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ENTREVISTApág. 08

Ministra Izabella Teixeira fala sobre a política nacional de resíduos sólidos

sumário

EditorialNos últimos meses nunca ouvimos tanto uma pergun-ta quanto: quais os impactos da embalagem de aço no Meio Ambiente? A curiosidade acontece porque o setor produtivo está se movimentando para a chega-da da legislação de resíduos sólidos.

De acordo com estas novas normas, o segmento de embalagens precisará desenvolver a responsabilida-de compartilhada, ou seja, importadores, fabricantes, comerciantes, distribuidores e os cidadãos serão corresponsáveis por implantar a logística reversa de produtos e resíduos sólidos, bem como incentivar sua reciclagem. O porcentual de resíduos reciclados é muito baixo: apenas 12%.

Mas quem explica melhor os impactos das embala-gens é a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, que concedeu entrevista exclusiva à Abeaço Notí-cias. Confira na página 08.

Ainda sobre esse tema, acompanhe como será o Centro de Logística Reversa de Embalagens de Aço, em São Paulo, e os resultados de um estudo realiza-do pelo CETEA sobre as embalagens mais adequa-das para massa corrida.

Também trazemos uma matéria sobre doces e co-berturas em lata, que, com certeza, deixará seu dia muito mais agradável. Por fim, descubra o mercado dinamarquês por meio das latas e como o restaurante Lá da Venda, em São Paulo, transformou embalagens antigas em verdadeiras obras de arte.

Boa leitura.

EXPEDIENTE

Informativo da Associação Brasileira da Embalagem de Aço - ABEAÇO

Alameda Vicente Pinzon, 144 - cj. 41Vila Olímpia - 04547-130 - São Paulo - SPFone: (11) 3842-9512 / Fax: (11) 3849-0392

Editora: Claudia Reis (MTB 15693)Colaboradores: Equipe Press à PorterArte e Diagramação: AbeaçoCoordenação: Thais Fagury (Gerente Executiva)Produção: Press à Porter Gestão de Imagem

Fotolitos e Impressão: Intergraf Tiragem: 5.500 mil exemplares

Impresso em Maio de 2011.

CAPA

Descarte correto para um futuro melhor

VOCÊ SABIA?

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pág. 04

VITRINE pág. 22

Foto

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MERCADO pág. 11

Thais Fagury, Gerente Executiva

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MUNDO pág. 16

Biscoitos, carne e arenque: você está na Dinamarca

Que a Ópera de Arame, famoso ponto turístico de Curitiba, no Paraná, foi construída com tubos de aço? Seu projeto foi concebido como um desenho em três dimensões, no qual os tubos materializam os traços. A Ópera existe desde 1992 e foi projetada pelo arquiteto Domingos Bongestabs. Antes de ser um ponto turístico, o local era uma pedreira que agora é formada por muita mata nativa, um lago repleto de carpas e uma cascata de 10 metros de altura. Na Ópera existe ainda um palco de 400 metros quadrados com capacidade para 2,4 mil espectadores. No total foram utilizados 240 toneladas de aço.

Que o mercado internacional de latas de aço já alcança números consideráveis? Só na Europa são cerca de 200 fábricas, 50 mil colaboradores e mais de 20 mil clientes. São produzidas, em sua totalidade, 70 bilhões de latas de aço anualmente no “Velho Continente”. Já nos Estados Unidos, existem mais de 22 mil colaboradores e são produzidas cerca de 133 bilhões de latas de aço por ano.

Que as latas de aço podem ser utilizadas nos segmentos mais variados, de alimentos prontos para consumo a cosméticos? Isto se deve às inúmeras propriedades do metal. O fato de o aço ser resistente à queda, ser seguro para o transporte e armazenamento, não ser um material inflamável e conseguir reunir características que o tornam 100% reciclável e degradável em curtos períodos - em média cinco anos -, faz com que seja o material mais adequado para a embalagem de diversos produtos.

Que a luz e o oxigênio prejudicam os alimentos? Isso ocorre devido a uma combinação destes dois elementos que acelera as reações químicas e alteram, por exemplo, a sua cor e consistência. Com o alimento acondicionado na lata de aço isto não acontece, porque o recipiente oferece uma resistência que não se compara a nenhuma outra embalagem, protegendo o alimento até o momento de sua abertura. A lata de aço pode ser mantida, quando fechada, sem refrigeração economizando energia e ajudando o meio ambiente.

Vai uma sobremesa aí?

EM PARALELOpág. 20

Vaso de aço

SETOR pág. 18

Resistênciaa toda prova

A partir do terceiro trimestre, São Paulo terá o primeiro sistema formal de entrega

voluntária de latas de aço do Brasil. O centro-modelo faz parte do projeto da

Associação Brasileira de Embalagem de Aço – Abeaço, com apoio do Sindicato

Nacional da Indústria da Estamparia de Metais – SINIEM, e receberá latas e tampas

de aço da indústria, do varejo, de cooperativas, de catadores, do consumidor final

etc., facilitando o descarte. Como o metal é totalmente recuperado, a matéria-prima

será encaminhada para as indústrias siderúrgicas, que a reutilizarão para diferentes

fins. “Queremos estimular a reciclagem das embalagens de aço pós-consumo para

contribuir com o Meio Ambiente mais saudável e com a economia nacional através

da inclusão de catadores e capacitação de cooperativas”, diz a gerente executiva da

Abeaço, Thais Fagury.

Segundo a executiva, o projeto representa uma maneira de formalizar e incentivar

a reciclagem das latas de aço, além de educar e conscientizar a sociedade em

relação ao descarte espontâneo. “Hoje, são recicladas no Brasil aproximadamente

47% das embalagens de aço. A projeção é aumentar esse percentual para 70%

dentro de dez anos, com a construção de novos centros e estímulo a cooperativas”,

completa Thais.

Além de ser um facilitador, o novo centro de logística reversa deve estimular o

mercado siderúrgico, pois o reaproveitamento do aço é importante para a fabricação

Novo centro-modelo de recebimento de latas de aço é uma iniciativa inédita e contribuirá para a redução de resíduos nos aterros

de aço novo. O

projeto permitirá

o registro de dados

reais e auditados da

reciclagem das latas de aço.

As cooperativas interessadas

em participar receberão o selo do

projeto por realizarem a coleta das

latas de aço.

“A embalagem metálica não gera

resíduo, e, sim, insumos. Os metais,

sejam aço ou alumínio, são 100%

recicláveis e retornam à condição

de matéria-prima com alto valor

comercial. O setor de metal já possui

no Brasil a experiência bem-sucedida

de coleta espontânea: em bebidas,

as latas de alumínio registram 98%

de índice de reciclagem, enquanto as

latas de aço para bebidas registram

Descarte corretopara um futuro melhor

4 5

capa

Hoje, são recicladas no Brasil aproximadamente 82% das embalagens de aço do setor de bebidas.

6 7

capa

o índice de reciclagem de 82%, também um recorde. Com

o novo sistema, haverá aumento na reciclagem das demais

latas de aço utilizadas para derivados de tomate, conservas

alimentícias, tintas e produtos químicos”, afirma o presidente

do SINIEM, Antonio Carlos Teixeira Álvares.

O centro será construído na capital paulista. “O início do

projeto ocorre na cidade de São Paulo por concentrar o maior

mercado consumidor do Brasil”, conta Thais. O investimento

inicial do projeto está estimado em R$ 2 milhões. O custo

será dividido entre fabricantes de embalagens de aço,

siderúrgicas e envasadores interessados em participar

da iniciativa. A proposta é replicar o centro para todas as

regiões da capital paulista até o fim de 2011.

Como fazer o descarte dos metais no centro modelo:

• Qualquer cidadão, cooperativa, indústria, varejo e catador poderá fazer o

descarte das embalagens metálicas;

• O centro distribuirá à população sacos específicos para o recolhimento

dos metais gratuitamente;

• Entregar os materiais limpos, sem resíduos de alimentos ou tintas,

por exemplo;

• Retirar as tampas de plástico ou outros materiais das embalagens

metálicas;

• O centro não receberá: embalagens de qualquer outro material (plástico,

alumínio, vidro e embalagens compostas)

Centro Modelo

O que: Centro de Logística Reversa de Metais

Data da inauguração: 3º trimestre de 2011

Local: São Paulo - SP

A proposta é replicar o centro para todas as regiões da capital paulista até o fim de 2011.

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ção

Logística reversachega às latas de aço

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ção

Ministra Izabella Teixeira: “O País gasta desnecessariamente R$ 8 bilhões por ano por não reciclar o potencial existente”.

tensão do impacto à saúde pública e

ao meio ambiente.

Portanto o setor de embalagens será

objeto de implantação de logística

reversa de forma prioritária, seja pela

previsão legal, seja pelo fato de que se

trata de um dos maiores geradores, em

volume, de resíduos que são dispostos

de forma inadequada no país.

O percentual de resíduos que são

reciclados no Brasil é muito baixo

frente ao potencial que existe para

ser alcançado. Estima-se que sejam

reciclados no país apenas 12% dos

resíduos sólidos gerados sendo que

existe a possibilidade de reciclar ou

reutilizar em torno de 30%.

O Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada (IPEA) elaborou, a pedido do

Ministério do Meio Ambiente (MMA),

estudo demonstrando que o país gas-

ta desnecessariamente R$ 8 bilhões

por ano por não reciclar o potencial

que existe para ser reciclado e reutili-

zado das cadeias do plástico, metais,

vidro e celulose.

Quanto tempo o segmento de

embalagens de aço terá para

apresentar novas soluções de

logística reversa?

O Comitê Orientador, criado pelo De-

creto nº 7.404, de 2010 que regula-

mentou a PNRS, é o responsável pela

coordenação da Logística Reversa no

País. É composto pelos ministros do

Meio Ambiente, da Saúde, do Desen-

volvimento Indústria e Comércio, da

Fazenda e da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento. O Comitê Orientador

foi instalado no dia 17 de fevereiro

deste ano e o Grupo Técnico Asses-

sor – GTA, que irá implantar as suas

deliberações, – já se reuniu três vezes

após o dia 17 de fevereiro. O GTA criou

cinco Grupos de Trabalho Temáticos

- GTTs, que irão discutir a Logística

Reversa de cinco cadeias prioritárias.

Dentre essas estão as embalagens.

A expectativa é que sejam lançados

editais para a chamada pública dos

acordos setoriais de embalagens

para o segundo semestre de 2011. O

Comitê Orientador irá deliberar sobre

o calendário para publicação dos edi-

tais de chamada pública dos acordos

setoriais prioritários na sua próxima

reunião ordinária, prevista para o dia

16 de junho.

De acordo com o Decreto nº 7.404,

de 2010, os acordos setoriais são

contratos entre particulares e poder

público e serão utilizados para definir

a Logística Reversa no Brasil.

O setor de embalagens de aço faz

parte do setor considerado priori-

tário para instituição da Logística

Reversa em conjunto com as outras

embalagens. Pelos prazos defini-

dos, é possível que a sua Logística

Reversa seja iniciada em 2012, a de-

pender das discussões dos Grupos

de Trabalho e definições do Comitê

Orientador.

A política impacta a coleta seletiva?

A coleta seletiva, em conjunto com a

Logística Reversa, é um instrumento

fundamental para viabilizar a PNRS.

Deverão ser considerados arranjos

integrados entre a Logística Reversa

e a coleta seletiva em função do tipo

de cadeia.

Especificamente no setor de emba-

lagens, a Logística Reversa que for de-

finida obrigatoriamente deverá consi-

derar a coleta seletiva no município,

pois haverá sempre complementa-

ridade entre os dois instrumentos e

pode até acontecer que a sua Logís-

tica Reversa se dê por meio da coleta

seletiva. No entanto, essa avaliação

estará a cargo das discussões que se

darão no Grupo de Trabalho Temático,

que dentre muitas atribuições está a

definição da modelagem para a Logís-

tica Reversa que será analisada e de-

liberada pelo Comitê Orientador. Os

grupos de Trabalho Temáticos foram

instalados no dia 5 de maio.

Como a nova política estimulará a

reciclagem das embalagens?

A reciclagem das embalagens será

estimulada por diversos instrumen-

tos da PNRS. Entretanto, alguns me-

recem destaque.

A Lei nº 12.305, de 2010, define que

a disposição final ambientalmente

adequada dos rejeitos deverá ser im-

plantada até 4 anos após a data de

publicação da Lei. Isso significa que

Sancionada em 2010, a lei que instituiu a Política

Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) promete mudar

radicalmente a forma com que o setor produtivo conce-

be, comercializa e descarta seus produtos. De maneira

simplista, a ideia é obrigar as empresas a criar ou for-

malizar ciclos para cada produto que permitam que os

resíduos sejam utilizados novamente no mesmo pro-

duto ou em outra cadeia.

O setor de embalagens, incluindo o aço, é um dos

primeiros a se adequar a esta nova lógica de produ-

ção. Embora a nova política tenha sido debatida inten-

samente ao longo de quase duas décadas, ainda há

imensas dúvidas sobre como será a implantação. Para

esclarecer essas dúvidas, Abeaço Notícias entrevistou

a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Qual o impacto da PNRS para o setor de embalagens?

A PNRS definiu um conjunto de instrumentos que im-

pactarão direta e indiretamente o setor de embalagens.

Os que irão impactar mais o setor de embalagens são

a responsabilidade compartilhada, a logística reversa

e a coleta seletiva.

O primeiro diz respeito à responsabilidade com-

partilhada dos geradores de resíduos, dentre eles os

importadores, fabricantes, comerciantes, distribuido-

res, os cidadãos e os titulares dos serviços públicos

de manejo dos resíduos sólidos urbanos. A Lei nº

12.305, de 2.010, define que esses estão responsá-

veis por implantar a logística reversa de produtos e

resíduos sólidos no país. A Lei definiu seis cadeias

e produtos que estão obrigados a implantar a logísti-

ca reversa, mediante retorno após o uso pelo consu-

midor, e diz que a logística reversa será estendida a

produtos comercializados em embalagens plásticas,

metálicas ou de vidro e outros produtos e embala-

gens, considerando, prioritariamente, o grau e a ex-

8 9

entrevista

outra destinação deverá ser dada aos

resíduos sólidos até agosto de 2014.

A reciclagem deverá ser a destina-

ção prioritária.

O Decreto nº 7.404, de 2010, de-

fine que deverão ser incentivadas

pesquisas e o desenvolvimento das

atividades de reciclagem, reapro-

veitamento e tratamento de resí-

duos. Define também que deverão

ser promovidos estudos propondo

medidas visando a desoneração

tributária de produtos recicláveis

e reutilizáveis. Para isso, o Comitê

Interministerial, que tem a função

de apoiar a estruturação e implan-

tação da PNRS, instituiu Grupo Téc-

nico para definir os instrumentos

anteriormente identificados até o

segundo semestre de 2011.

Não somente esses, mas diversos

outros instrumentos da PNRS contri-

buirão para estimular a reciclagem de

embalagens no País.

Como serão mensurados os índices

de reciclagem de embalagens?

Existirá algum órgão fiscalizador?

Os índices de reciclagem serão es-

pecíficos para cada cadeia e ainda

não foram definidos. O edital que

será publicado para chamamento do

acordo setorial definirá metas e índi-

ces para mensuração e verificação do

seu atendimento.

A governança para a Logística Re-

versa de embalagens também será

objeto de discussão do Grupo de Tra-

balho Temático de Embalagens e de-

liberação do Comitê Orientador, que

deixará claros os instrumentos para

o acompanhamento da fiscalização e

do seu cumprimento.

Qual a diferença entre coleta seletiva,

reciclagem e logística reversa?

A coleta seletiva é uma atribuição

do titular dos serviços de manejo dos

resíduos sólidos urbanos, no caso o

município, que deve definir o plano

municipal para orientar os cidadãos

quanto a sua operacionalização.

Consiste fundamentalmente no in-

centivo a que o morador segregue os

seus resíduos individualmente, para

posterior coleta (diferenciada da co-

leta convencional).

A logística reversa é um instrumen-

to de desenvolvimento econômico e

social, caracterizado por um conjun-

to de ações, procedimentos e meios

destinados a viabilizar a coleta e a

restituição dos resíduos sólidos ao

setor empresarial, para reaprovei-

tamento, em seu ciclo ou em outros

ciclos produtivos. Ou seja: é o cami-

nho de volta que os importadores,

os fabricantes, os distribuidores, os

comerciantes, os cidadãos e o poder

público se obrigam a fazer, de forma

individual e encadeada, para que os

produtos pós-consumo e os resíduos

sejam utilizados no seu ciclo de vida

ou no de outros produtos.

A reciclagem é um processo de

transformação dos resíduos sólidos

que envolve a alteração de suas pro-

priedades físicas, físico-químicas ou

biológicas, com vistas à transforma-

ção em insumos ou novos produtos.

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ção

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O setor de embalagens de aço

faz parte do segmento considerado prioritário

para instituição da Logística Reversa

em conjunto com as outras embalagens.

entrevista mercado

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sobremesa aí?Vai uma

Frutas, compotas, doce de leite. O que você quer de sobremesa hoje? Pode

apostar que facilmente haverá uma delícia enlatada para satisfazer seu pala-

dar. Pode apostar também que dificilmente algum doce, bolo ou torta feitos

em casa ou nas mais sofisticadas confeitarias não leve pelo menos um ingre-

diente em lata na receita. Dos tradicionais goiabada e pêssego em calda aos

doces típicos brasileiros prontos, como brigadeiro e beijinho, a lata é quem

faz a festa na mesa.

Há vários motivos para os fabricantes desses produtos darem preferência

ao aço. Segurança, sabor e sustentabilidade são alguns deles. Mas um estu-

do realizado pelo Departamento de Ciência Alimentar e Nutrição Humana da

Universidade de Illinois (EUA) comprova que o consumidor também tem outro

bom motivo: saúde. De acordo com a pesquisa, as frutas embaladas em lata

garantem as provisões diárias de fibras e vitaminas em quantidades cor-

respondentes às existentes em frutas frescas sendo que, em alguns

casos, até ganham.

Isto porque as frutas frescas começam a perder suas vitaminas

assim que são partidas. Sem contar que há perda de nutrientes

entre o campo, a feira, a geladeira e o estômago do consumidor,

pois muitas vezes esses alimentos permanecem em freezers após

a safra, antes de serem colocados no mercado. “Com as comidas

enlatadas, é curto o espaço entre a colheita e o processamento, em

alguns casos de apenas poucas horas, o que preserva as vitaminas”, in-

forma a pesquisa. Ou seja: pode comer seu pêssego em calda sem culpa.

O processo de produção garante a preservação da saúde e do sabor. Segundo

12

mercado

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Thais Fagury, engenheira de alimentos

e gerente executiva da Associação Bra-

sileira de Embalagens de Aço, os do-

ces podem ser preparados dentro da

própria lata ou envasados a quente.

Nos dois casos, não é necessário adi-

cionar qualquer conservante químico,

pois há alta concentração de açúcar e

a lata é fechada hermeticamente.

Para quem gosta de fazer doces,

as latas mostram outras vantagens.

A dona de casa Vivian Ferreira não

dispensa o creme de leite em lata

em suas receitas. “Percebo que o

de caixinha fica muito líquido, sem

cremosidade, pois é impossível se-

Da latinha ao brigadeirão

Hoje não faltam opções no mercado para quem busca

delícias em lata para consumo doméstico ou food service.

A Mococa, empresa que é referência em oferecer produtos

lácteos de alta qualidade, lançou em 2009 a linha festa.

Inicialmente foram lançadas as versões doce de leite, bei-

jinho, cajuzinho e brigadeiro em latinhas de 385 gramas,

para uso doméstico. Já no fim do ano passado a empresa

colocou no mercado as latas de 2,2 quilos dos mesmos do-

ces, voltadas para food service.

“Entendemos que a embalagem de aço alinha-se ao per-

fil de qualidade que vendemos, pois nossos produtos têm

qualidade superior em comparação aos nossos competi-

dores. Nosso posicionamento de marca também exige que

a apresentação seja a melhor possível. A lata nos oferece

esta resposta”, explica Denis Brover, gerente de Marketing

da empresa.

Desde 2002 a Ricaeli, empresa especia-

lizada em processamento de polpa de

frutas, oferece uma linha de recheios

para bolos em latas de aço, nos sabo-

res abacaxi, ameixa, amora, morango,

maracujá e pêssego, todos com pedaços

de frutas. Há opções de latas com 900

gramas ou 4,5 quilos.

Gilmar Miranda, gerente de Vendas e Co-

mércio Exterior da Ricaeli, conta que esta

linha é de uso profissional direcionada para

recheios de bolos, sorvetes, sucos, iogurtes,

tortas e milkshakes. A empresa oferece os

produtos em outros tipos de embalagens mas,

segundo Miranda, a validade dos recheios acon-

dicionados em aço é bem maior – de 18 meses na lata e

apenas seis no balde plástico. “Porém, existem produtos

que, devido à necessidade de grande esterilização, não

podem ser feitos em baldes, somente em latas”, destaca.

A Nestlé, além do quase centenário Leite Moça e do

doce de leite, também oferece a linha Fiesta, de doces

brasileiros em lata prontinhos para o consumo. Na versão

doméstica, há as opções beijinho, brigadeiro e chocolate

para recheio e cobertura. Mas a marca percebeu que mui-

ta gente compra para comer mesmo de colher e inovou,

criando uma tampinha plástica para fechar a lata depois

de aberta. Há ainda as opções de beijinho e brigadeiro

para food service, em latas de 2,4 quilos.

parar o soro do creme. Na lata, fica

fácil. A gente abre um pouquinho,

escorre o soro e utiliza um creme

bem consistente”.

Thais explica que a cremosidade

dos doces também está muito atrela-

da ao processo de envase. “No caso

das latas de aço é possível envasar

produtos de melhor consistência,

mais cremosos, sem a perda de velo-

cidade das linhas de envase. No caso

de outras embalagens há perda signi-

ficativa, pois, quanto mais cremoso

ou pastoso, menor a velocidade da li-

nha, o que causa perdas operacionais

para o fabricante”, destaca Thais.

Na lata de aço é possível envasar produtos de melhor consistência, mais cremosos, sem a perda de velocidade das linhas de envase.

Ricaeli oferece uma linha de recheios com frutas de vários sabores.

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mercado

Doceiras e cakedesigners aprovam

Quem utiliza os produtos em lata profissionalmente,

como doceiras, chefs de cozinha, patissiers e cake desig-

ners, aprova a qualidade e a praticidade. Uma das cake

designers mais famosas de São Paulo, Fabiola Toschi,

não abre mão do creme de leite e do leite condensado

em lata. “Uso alguns ingredientes em lata porque as me-

lhores marcas acondicionam seus produtos neste tipo de

embalagem”, explica. Em seu ateliê de delícias, na Vila

Madalena, são utilizadas mensalmente cerca de 500 la-

tas de leite condensado e 700 de creme de leite.

Fabiola destaca também a qualidade das pastas da

Fabbri, originalmente criadas para a produção de sor-

vetes e que hoje são utilizadas em confeitaria em geral.

“São diversos sabores com pedaços e frutas e 100%

naturais. Tanto que têm o selo Kosher – certificação da

comunidade judaica para alimentos que atendem a rígi-

dos critérios –, o que é muito importante para quem tem

clientes na comunidade judaica, como eu”, destaca.

A gaúcha Maria Laura Soares Estima, dona da Doces de

Laura, também na Vila Madalena, em São Paulo, utiliza

além dos clássicos leite condensado e creme de leite em

lata, abacaxi em calda. É com o abacaxi de latinha que

ela prepara duas delícias famosas da casa: bolo com re-

cheio de abacaxi e pudim de pão com abacaxi.

“Prefiro a lata porque não quebra e é fácil de empilhar.

Além disso, o abacaxi em lata é mais prático que o na-

tural. Tenho sempre em estoque, pois nunca sei quando

vou usar, assim sempre fica a mão. Com o natural, há

risco de azedar ou então tenho que sair correndo para

comprar”, explica.

E quem não gosta de ganhar um

doce de presente? Os em lata são,

certamente, mais valorizados. A Villa-

ge, uma das maiores fabricantes na-

cionais de bolos e bombons, lançou

recentemente os produtos Pão de

Mel, Krespito e Bombom de Cereja em

charmosas latas de aço de 180 gra-

mas. A empresa já tinha em sua linha

os biscoitos amanteigados em latas

de aço, seguindo o padrão de quali-

dade de biscoitos dinamarqueses, e

optou pelas novas embalagens para

mostrar a sofisticação dos produtos.

“A Village decidiu renovar todo o

seu portfólio. Dentro desse processo,

optamos por modernizar nossas em-

balagens, tornando-as mais moder-

nas e coloridas. Já sentíamos a neces-

sidade de oferecer embalagens mais

sofisticadas, principalmente para

atender ao consumidor interessado

em dar nossos produtos como pre-

sente”, explica Reinado Bertagnon,

diretor comercial da marca. A empresa

investiu tanto que, na linha de bom-

bons, conta com mais de 40 opções

de latas com imagens diferentes.

Ingredientes em lata podem facilitar na hora da produção

de deliciosos bolos e doces, como o

ao lado, produzido pela cake designer

Fabiola Toschi.

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Fabiola Toschi: “ Uso ingredientes em lata porque as melhores marcasacondicionam seus produtos neste tipo de embalagem”.

Maria Laura Soares Estima: “Prefiro a lata porque não quebra e é fácil de empilhar”.

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mundo

Biscoitos, carne e arenque: você

está na Dinamarca

Com pouco mais de 5,5 milhões de habitantes, este país

nórdico gelado esconde alguns belos segredos culinários

dentro de vistosas latas de aço. É impossível falar na Dina-

marca sem lembrar imediatamente daqueles biscoitos de-

liciosos e crocantes, acondicionados, dentro de forminhas

de papel, em latas belíssimas. Entre os fabricantes mais

famosos estão Kjeldsens Danish Butter, Jacobsen’s Danish

Butter e Royal Dansk, que oferecem e exportam o produ-

to invariavelmente em latas de aço para que eles possam

chegar fresquinhos e inteirinhos ao destino, após milhas e

milhas de viagem.

A Jacobsen´s, por exemplo, é uma verdadeira potên-

cia do sabor. Produz cerca de 6,9 milhões de biscoitos a

cada 24 horas e utiliza cerca de 600 mil latas de aço por

semana. As latas são tão bonitas e diferenciadas que o

consumidor chega a ficar confuso se o principal negócio

da marca é produzir biscoitos ou embalagens. Elas são

temáticas, composês, inspiradas em filmes infantis da

Disney ou com visual retrô. Em alguns casos, se trans-

formam em lancheira infantil, cofrinho, bolsinhas para

as meninas. Segundo a empresa, a estratégia é fazer

com que o consumidor dê mais valor ao produto utilizan-

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do-o dentro de casa de várias formas, após o consumo

dos quitutes.

Os dinamarqueses também adoram – e consomem regu-

larmente – carne enlatada. As marcas mais famosas são a

Tulip, que oferece carne bovina em conserva, e a Plumrose,

que tem grande variedade de presuntos e carne de porco

em latas com shapes diferenciados, além de delícias pron-

tas para virar uma refeição, como galinha Tikka Masalla (à

moda Hindu). As conservas de carne são tão importantes

para a economia local que chegam a representar cerca de

3% das exportações.

Num país circundado pelo Mar Báltico, à direita, e pelo

Mar do Norte, à esquerda, é impossível esquecer os famo-

sos peixes e mariscos em conserva. A estrela aí é o arenque,

geralmente consumido com pão preto e batatas – além de

uma cerveja dinamarquesa, é claro.

Descendentes de vikings e hoje comandados pela Rainha

Margarida II, os dinamarqueses também são “verdes” por

essência, absolutamente preocupados com saúde e susten-

tabilidade. Boa prova disso é que, segundo dados da Apeal

(Association of European Producers of Steel for Packagin),

73% de todas as latas consumidas no país são recicladas.

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Latas de biscoitos com temas florais e até com personagens da Disney são presença marcante na terra da Rainha Margarida II.

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setor

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Resistênciaa toda prova

A lata de aço tem a força. Pelo menos é o que mostrou recente

estudo realizado pelo Centro de Tecnologia de Embalagem (CE-

TEA), patrocinado pela Abeaço, para levantar dados de resistência

mecânica de várias embalagens de massa corrida.

De acordo com o estudo, a lata de aço de 18 litros é mais resis-

tente que outros materiais em relação a seu desempenho físico-

-mecânico frente aos ensaios de compressão dinâmica e queda

livre. Durante a medição, as quatro embalagens avaliadas – bal-

de plástico, barrica, caixa de papelão ondulado e lata de aço

– apresentaram bom desempenho, mas a lata se destacou pela

maior resistência.

Para a pesquisadora científica do CETEA/ITAL, Fiorella Dantas,

a lata de aço não apresentou vazamento pelo sistema de fecha-

mento ou qualquer tipo de rompimento no corpo da embalagem

durante os testes mencionados. “Isso constata que a lata com um

sistema de fechamento eficiente resiste aos impactos mesmo em

alturas mais elevadas”, comenta.

Raio-X do Teste – O teste de resistência aplicado pelo CETEA/

ITAL leva em consideração uma simulação de peso máximo de

empilhamento ao qual uma embalagem é submetida por meio

de aplicação de carga com incremento constante até que seja

constatada deformação. Ou seja, mede-se a resistência a uma

aplicação de força axial.

Latas de aço mostram força em estudo do CETEA/ITAL e provam que, em matéria de massa corrida, é considerada uma das melhores embalagens do mercado

Os testes de compressão dinâmica realizados com embalagens

de massa corrida de 18 litros foram avaliados com base em dez re-

petições. A lata de aço apresentou 756,4 kgf de resistência média,

com resultados variando de 681,2 kgf a 862,0 kgf.

Para saber qual a resistência ao impacto por queda livre, as em-

balagens foram largadas a uma altura de até 1,20m por três vezes

e analisadas três posições de impacto: topo, lateral e fundo.

A lata de aço não apresentou vazamento do produto em

nenhuma das posições. A caixa de papelão ondulado sofreu

rompimento do saco plástico utilizado internamente quando a

embalagem caiu com o fundo para baixo. A barrica apresentou

falha em todas as posições, porém nem todas com vazamento

do produto: quando largada lateralmente, não houve vazamen-

to, mas o fundo se abriu; quando largada com a tampa para

baixo ocorreu vazamento do produto e, quando largada com o

fundo para baixo, ocorreu vazamento em um dos testes. Já com

o balde de plástico, no teste com a posição lateral, a tampa foi

aberta nas três quedas.

Conforme a gerente executiva da Abeaço, Thais Fagury, os tes-

tes científicos só vêm comprovar o que as companhias pertencen-

tes à indústria do aço fazem questão de ressaltar: que além de

resistente, a lata é confiável para acondicionar massa corrida.

Embalagens com rompimento e vazamento

do produto

Sem vazamento e sem rompimento da lata

Fiorella Dantas: “A lata de aço não apresentou vazamento pelo sistema de fechamento ou qualquer tipo de rompimento”.

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Vaso de aço

As embalagens de aço têm muitas utilidades, entre elas, uma se des-

taca por deixar ainda mais belo ambientes residenciais e comerciais,

dando – inclusive – um toque decorativo ao local. Não é de hoje que

vemos vasinhos e outra infinidade de artigos para decoração feitos de

lata. Uma boa explicação é o fato de o recipiente poder ser moldado de

acordo com a criatividade de seu criador.

No armazém Lá da Venda, localizado na Vila Madalena, em São Paulo,

encontramos a perfeita combinação de latas e jardinagem. Isso porque

a proprietária do estabelecimento, Heloisa Bacellar, criou um jardim

vertical com dezenas de embalagens novas e antigas. Para aliar o clima

rústico do interior com a praticidade da capital, Heloisa aproveitou o

espaço do ambiente e pendurou latas de aço nas paredes utilizando-as

como vasos. O resultado: um jardim original que reutiliza todo tipo de

lata pós-consumo como de óleo, azeite, manteiga, doces etc.

“É muito comum ver latas de aço sendo usadas como vasos no in-

terior. As pessoas pegam as latinhas e de uma forma criativa as trans-

formam nesses recipientes, pois muitas vezes não têm condições de

comprar um vaso de verdade”, conta Heloisa que sempre pede para a

equipe da cozinha latas novas para substituir as velhas. “Usar latas co-

loridas e de formas e tamanhos diferentes dá ainda mais charme ao

ambiente”, completa a paulista que cresceu passeando por fazendas e

sítios de Araçatuba e São Luis do Paraitinga.

O armazém Lá da Venda foi inaugurado em novembro de 2009 e o jar-

dim de inverno, desde então, é uma das atrações da loja. “Muita gente

vem aqui e diz: Nossa que parede mais legal!”, finaliza Heloisa.

Quer saber como fazer um gracioso jardim utilizando embalagens de

latas de aço? Siga o passo a passo ao lado.

20 21

SERVIÇO:

Lá da Venda

www.ladavenda.com.br

Rua Harmonia, 161 – Vila Madalena

São Paulo/SP

Contato: (11) 3037-7702 ou

[email protected]

Material necessário:- Latas;

- Abridor;

- Terra;

- Muda de planta - samambaia,

violeta, orquídea, azaléia etc;

- Prego e martelo.

Montagem:

1º Passo- Abra a lata com o abridor (você

pode manter a tampa ou não).

Caso a lata possua a tampa

abre-fácil, é só retirá-la;

2º Passo- Limpe bem a embalagem

antes de reutilizá-la.

- Escolha o local e fixe o

prego na parede.

3º Passo- Faça um furo na parte lateral

da lata para prendê-la na parede;

- Faça de dois a três furos na

parte inferior da lata para que a

água seja evacuada quando

regar a planta;

4º Passo- Coloque a terra e a muda da

planta dentro da lata;

5º Passo- Encaixe a lata no

prego da parede.

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Latas diferenciadas viraram vasos no restaurante Lá da Venda.

A parede virou um grande jardim vertical com latas de aço.

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Aquarium can machineA Gomes da Costa instalou uma vending machine (máquina de vendas)

de saladas de atum enlatadas em uma academia da cidade de São Paulo.

A iniciativa já seria inovadora se não tivesse um bônus: a máquina foi

incorporada a um aquário com peixes e corais de água salgada. A novi-

dade vende por R$ 4,00 qualquer um dos três sabores da salada de atum

da marca. A previsão é que a ação comece em academias e transite por

outros pontos alinhados com a proposta do produto, que é unir saudabili-

dade e praticidade.

www.gomesdacosta.com.br

Produtos do marA Jealsa, fabricante de peixes enlatados, relançou sua embalagem

de atum com película protetora PeelSeam. A nova lata possibilita

maior comodidade ao abrir e oferece mais facilidades aos consumi-

dores. A lata é decorada com quatro temas, de acordo com o produ-

to, e conta com tampa plástica. No Brasil, a empresa é representada

pela Crusoe Foods Importação e Exportação.

www.crusoefoods.com.br

Fugini abre-fácilA Fugini colocou no mercado uma nova embalagem, com tampa

abre-fácil, para comercializar sua linha de milho e ervilha no

vapor. Produzida pela Rojek, a lata tem capacidade para 160

gramas e faz com que os produtos possam ser consumidos a

qualquer hora sem precisar de um abridor de latas. A empresa

apostou no conceito gourmet. As embalagens levam as cores

e os temas dos produtos envasados, destacando na parte

superior o logotipo da empresa.

www.fugini.com.br / www.rojek.com.br

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Flores francesasO Boticário lançou uma série de embalagens

especiais para o Dia das Mães. Uma delas, produzida

pela Aro, faz parte da Garden Collection, que embala

sabonetes e produtos para cuidado com a pele com

fragrâncias francesas inspiradas em flores e frutas.

“Trouxemos produtos diferenciados para homenagear

as mães, que são exemplos de amor incondicional.

Pelo processo de hibridização, foram originadas

rosas únicas que traduzem a importância da data

para a marca”, explica a gerente da categoria de

Datas Comemorativas do Boticário, Mirele Martinez.

A lata é verde com imagens de margaridas, laranjas,

morangos entre outras flores e frutos.

www.oboticario.com.br / www.aro.com.br

Chocolate retrôEm comemoração aos 90 anos da Nestlé no Brasil,

Nescau apresenta uma edição limitada de latas retrô

colecionáveis. A série traz os grafismos mais marcantes

da história do produto, desde seu lançamento em 1932,

em quatro embalagens de diferentes épocas. Fabricadas

pela própria marca, a série é aberta com uma lata de 1932

mostrando que o nome do achocolatado surgiu da junção

de Nestlé com cacau. Após esta embalagem, há uma

reedição das latas dos anos de 1960, 1986, 1998, sendo

possível visualizar a evolução e inovações realizadas ao

longo de seus 79 anos.

www.nestle.com.br

PrêmiosO Galão Fácil 3,6 litros Colatex para produtos acrílicos da CMP

foi o vencedor do prêmio Latin Can Awards 2011 e Embanews.

O produto possui design diferenciado e faz com que o

usuário tenha mais facilidade e praticidade durante o uso,

principalmente pelo fato de evitar desperdício e não acumular

resíduos. Outra vantagem é o fato de o produto possuir

sistema de auto-empilhamento. A CMP também foi a primeira

colocada no Prêmio PPG, na categoria melhor fornecedor.

www.cmp.ind.br

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