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REVISTA Nº 50 COM QUE ROUPA? Eletrônicos “vestíveis” transformam a maneira como as empresas se relacionam com clientes MEMÓRIA Conheça a história do cheque, desde sua chegada ao Brasil à compensação em apenas dois dias SAIBA COMO E POR QUE A BIOMETRIA ESTá OCUPANDO O LUGAR DE SENHAS, CARTõES E CHAVES EM BANCOS, REPARTIçõES PúBLICAS E ATé DANCETERIAS O CORPO É A PROVA

Revista Ciab 50 fev14

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REVISTA Nº 50

Com que roupa?

Eletrônicos “vestíveis” transformam a maneira como as empresas se relacionam com clientes

memória

Conheça a história do cheque, desde sua chegada ao Brasil à compensaçãoem apenas dois dias

Saiba como e por que a biometria eStá ocupaNdo o lugar de SeNhaS, cartõeS e chaveS em baNcoS, repartiçõeS públicaSe até daNceteriaS

o Corpoé a prova

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comiSSÃo orgaNiZadora: PRESIDENTE: Gustavo de Souza Fosse – Banco do Brasil. VICE-PRESIDENTE: Keiji Sakai – Banco BM&FBovespa. membroS: Adauto Del Fávero – HSBC, Armando Corrêa – Citibank, Eliane Grotti Borges – Caixa Econômica Federal, Jorge Fernando Krug Santos – Banrisul, Jorge Luiz Viegas Ramalho – Itaú Unibanco, Jorge Vacarini – Deutsche Bank, Paulo César Duarte Cherberle – Bradesco, Ricardo Shigueaki Nozuma – Santander Brasil, Ronei Maranssati – Banco do Brasil. diretoria de eveNtoS: Nair Macedo (diretora), Marcelo Assumpção (gerente de relacionamento), Hilda Nishijima Solera (assessora). diretoria de comuNicaçÃo: William Salasar (diretor), Cleide Sanchez Rodriguez (gerente), Danilo Gregório (assessor). diretoria de polÍticaS de NegÓcioS e operaçõeS: Leandro Vilain João (diretor), Nilton César Gratão (assessor), Vitor Lee Harris (assessor). marKetiNg: Silvia Fernanda Mazzola (assessora) revista ciab FebrabaN: EDIÇÃO: Danilo Gregório. PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Ideia Visual. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cleide Sanchez Rodriguez (MTb 15.318) Esta é uma publicação da Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN, Av. Brigadeiro Faria Lima, 1485 – 14º andar – Torre Norte – 01452-921 – São Paulo – SP

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fevereiro de 2014 revista ciab FebrabaN 3

4 Editorial

5 Artigo

7 Update

9 Social commerce

12 Reportagem de capa

19 Tecnologia pessoal

23 Memória

27 Patrocinadores e expositores

sumário

5 certificação digitalEm artigo, o professor de relações do trabalho da USP José Pastore defende tecnologia para registro de ponto

12 biometriaDos bancos às academias de ginásticas, sensores biométricos se espalham no dia a dia da população

19 com que roupa?Saiba como aparelhos “vestíveis” transformam a maneira como as empresas se relacionam com clientes

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a chave é você

Já parou para pensar quantas vezes você esqueceu a senha do cartão? Ou nos prejuízos provocados por roubos de informações pessoais, muitas vezes propiciados pelo descuido da vítima ao anotar o código num papel ou escolher combinações óbvias e facilmente decifráveis, como datas de nascimento e sequências numéricas do tipo “1, 2, 3”? Pois cidadãos, empresas

e o Estado são vítimas dessa cilada. É por isso que estão descobrindo as benesses da tecnologia biométrica, como mostra nossa reportagem de capa.

Os bancos brasileiros são, possivelmente, os mais avançados no mundo na adoção da biometria para o reconhecimento de clientes. As modalidades são variadas - impressões digitais, veias da palma da mão, veias do dedo, íris e voz, por exemplo -, mas o objetivo principal é o mesmo: combater fraudes realizadas com dados roubados. Além de proteção, os clientes ganham comodidade com essa tecnologia, fazendo transações bancárias em menos tempo, sem precisar inserir tantas senhas e códigos secretos, e podendo até sacar dinheiro sem usar cartão.

O entusiasmo dos bancos com a biometria nos fez acrescentar esse tema na Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária deste ano. Aproveito para frisar que contamos com o enga-jamento das equipes de tecnologia de todos os bancos associados para a produção de um levanta-mento que reflita fielmente os investimentos e a evolução do setor bancário nessa área. Atenção para o prazo de envio das respostas: termina no dia 7 de março!

Gastos com big data e pagamentos móveis também entraram na Pesquisa FEBRABAN, dois assuntos que comprovam a vocação dos bancos brasileiros para inovar. Outra evidência dessa característica está na matéria que trata da história do cheque no Brasil (pág. 23), desde seus primórdios até a compensação digital. O sistema atual permite que um cheque depositado em qualquer agência do País seja compensado em até dois dias.

Mas não vamos parar nesse ponto. O Ciab 2014 vem logo aí, em junho, trazendo novas luzes e desafios para a tecnologia bancária continuar caminhando para frente. Quer pistas do que vai chamar a atenção? A partir da página 27, veja uma relação de patrocinadores e expositores que vão rechear a próxima edição do evento. Eles representam o que há de mais atual e eficiente em tecnologia e automação para o setor financeiro. Ótima leitura. ■

gustavo FosseDiretor Setorial de Tecnologia e Automação Bancária da FEBRABAN

editorial

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No campo trabalhista, as inova-ções costumam enfrentar resistên-cia quando afetam o emprego e os ganhos dos trabalhadores. É

natural. As pessoas ficam apreensivas com a perspectiva de ficarem sem trabalho e sem ren-da devido à entrada de máquinas. No início da Revolução Industrial, os luddistas (em refe-rência a Ned Ludd) promoveram retumbantes protestos contra a entrada do tear a vapor nas fábricas britânicas por medo de uma destruição generalizada dos empregos da Inglaterra - o que nunca aconteceu. Outros movimentos surgi-ram pela mesma infundada razão ao longo da história.

Mas há resistências que nada têm a ver com ameaça ao emprego ou à renda. Esse é o caso da longa polêmica a respeito dos equipamentos para controle de jornada de trabalho no Brasil. O que se busca com esses equipamentos é ga-rantir o cumprimento de jornadas normais de trabalho, remunerando adequadamente quando os empregados fazem horas extras e evitando-se os abusos. Nada mais correto e oportuno.

Ocorre que o Ministério do Trabalho e Emprego optou por um sistema único de con-trole de jornada de trabalho representado pelo Registro Eletrônico do Ponto (REP). Em rela-ção aos sistemas antigos, foi um passo positivo. A marcação manual nos velhos livros de ponto estava sujeita a erros e fraudes. A marcação mecânica nos antigos relógios de ponto sofria do mesmo mal.

O REP veio com a promessa de superar esses problemas, assegurando a inviolabilidade

resistência às inovações

Por José Pastore*

Se a certificação digital tem tantas vantagens e obedece às exigências de governos e empresas, por que não serve para registrar a jornada de trabalho?

artigo

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artigo

da marcação do ponto e o fácil acesso aos regis-tros por parte da fiscalização. Sim, porque os trabalhadores marcam o ponto e recebem um recibo em papel das horas de entrada e saída no trabalho e os fiscais obtêm uma cópia de tudo pela simples inserção de um pen drive em cada REP da empresa.

Ao lado dessas vantagens, os usuários do sistema começaram detectar algumas desvan-tagens. Uma delas diz respeito à necessidade de se ter esse equipamento fixado na parede da empresa - o que dificulta a marcação de ponto para empregados que trabalham longe desse local ou que fazem atividades itinerantes nos vários sites da mesma empresa -, sem falar nos que trabalham na lavoura e nas obras de gran-de porte no interior do Brasil. O uso do REP no trabalho à distância igualmente mostrou-se difícil pelo fato de estar fixado a quilômetros do efetivo local de trabalho.

O caso do REP não foi diferente de ou-tras inovações. Assim que introduzidas, sur-giram as sugestões de aperfeiçoamento. Os técnicos da ciência da informação propuseram o registro de jornada com base na certifica-ção digital. Esse procedimento é conhecido e largamente utilizado pelas empresas e pelo governo no caso de emissão de notas fiscais, apresentação de declaração de impostos e contribuições, obtenção de certidões de qui-tação, etc. Não pairam dúvidas quanto à sua segurança e inviolabilidade. Apesar disso, a proposta vem sendo rejeitada por funcioná-rios do Ministério do Trabalho, que levaram as centrais sindicais a considerar a certificação digital como inadequada.

Em relação ao REP, a certificação digital traz inúmeras vantagens. A primeira é que a marcação do ponto pode ser feita in loco e à distância por meio de um computador

de mesa, um notebook e até de um telefone celular. A segunda é que a segurança é maior do que a do REP, pois os registros eletrôni-cos são armazenados em lugares diferentes de modo que a eventual perda de um regis-tro não prejudica em nada o trabalhador. A terceira vantagem é que o equipamento com certificação digital pode oferecer ao tra-balhador um registro eletrônico do ponto marcado - armazenado em seu computador, notebook ou celular, com acesso instantâneo e seguro. A quarta vantagem é que a fiscaliza-ção pode facilmente reunir em um só banco de dados as informações colhidas em vários locais onde foram registradas as jornadas de trabalho. Finalmente há que se destacar que o REP é um artefato de uso exclusivo, e os equipamentos de certificação digital são de usos múltiplos. As empresas utilizam os computadores em inúmeras atividades e praticamente já se tornaram equipamentos universais.

Ora, se a certificação digital tem todas essas vantagens e se obedece às exigências de governos e das empresas, por que não serve para marcar o ponto, que é uma tarefa bem mais simples?

A proposta apresentada pelos técnicos ao Ministério do Trabalho e Emprego não visa acabar com o REP e com as demais formas de marcação de ponto. Visa apenas aprovar uma alternativa que pode ser usada com mais facilidade por uma imensidão de empresas, garantindo-se sempre a segurança e a inviolabi-lidade, assim como o livre acesso à fiscalização de modo bem mais amplo do que é o oferecido pelo REP. ■

*José Pastore é professor de Relações do Trabalho da USP

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gustavo de Souza Fosse é o novo dire-tor setorial de tecnologia e automação

bancária da FEBRABAN. Em janeiro, Fosse assumiu a direção da Comissão de Tecnologia e Automação Bancária (CNAB) e, por tabela, a presidência da Comissão Organizadora do Ciab. Ele ocupa a vaga aberta por Marco Ta-vares, que deixou o posto em função de seu desligamento do HSBC Bank Brasil.

Tomar as rédeas de uma carruagem em ple-no movimento não será uma tarefa ingrata para Fosse, que já participava ativamente da com-petente gestão de Marco Tavares, como diretor setorial adjunto da CNAB. Em 2013, foi vice-pre-sidente do Ciab. Dos seus 27 anos de carreira no Banco do Brasil, 21 foram dedicados à tecnologia da companhia estatal. Hoje, é gerente geral da Unidade de Construção de Soluções de TI da Di-retoria de Tecnologia do Banco do Brasil.

Graduado em administração de sistemas de informação e pós-graduado nas áreas de go-vernança de TI e consultoria financeira e mer-

cado de capitais, o executivo do BB tem ago-ra a missão de tocar uma agenda com a qual está bem familiarizado: a busca incessante dos bancos por inovação, eficiência operacional, melhores controles, mais segurança nas tran-sações e maior conveniência para os clientes. E, é claro, não vai poupar esforços para levar o Ciab a mais uma edição de sucesso. ■

a s áreas de tecnologia dos bancos têm até 7 de março para responder à Pes-

quisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária, relativa ao ano de 2013, que retrata a evo-lução e as tendências do uso de recursos tecnológicos pela rede bancária no Bra-sil. Realizado há 22 anos, o levantamento consolidou-se como uma das principais re-ferências de investimentos em tecnologia para instituições financeiras, entidades de classe, órgãos do governo, meio acadêmi-co e imprensa.

A FEBRABAN conta com a colaboração de seus associados para a entrega de infor-mações consistentes dentro do prazo. A pes-quisa é respondida por meio de uma planilha Excel, sendo necessário o cadastramento de cada banco no endereço https://www.febraban.org.br/cadastropesquisa/?id_pes-quisa=34. As respostas devem ser enviadas para o e-mail [email protected]. Entre as novidades este ano estão a inclusão de inves-timentos em big data e mobile payment e de informações sobre biometria. ■

pesquisa FebrabaN recebe respostas até março

Fosse: executivo do bb está à frente do ciabD

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Sistema informatizado vai gerirseguro rural obrigatório

um novo sistema tecnológico, desen-volvido em conjunto pela Federação

Brasileira de Bancos – FEBRABAN e pelo Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio (IBDAgro), será responsável pela gestão compartilhada de contratos de seguro rural, a partir de julho deste ano. É quando entra em vigor, pela Re-solução nº 4.235, de 2013, do Banco Central, a obrigatoriedade de contratação de seguro rural para todas as operações de crédito ru-ral, com juros controlados pelo governo, li-mitadas ao valor de R$ 300 mil.

Hoje, a exigência de seguro rural vale apenas para créditos tomados pelo Progra-ma Nacional de Fortalecimento da Agri-cultura Familiar (Pronaf) e pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). A resolução incluiu o financia-mento da produção agropecuária de áreas do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). O seguro rural pode ser privado ou obtido pelo Programa de Garantia da Ativi-dade Agropecuária (Proagro), modalidade que é garantida pela União. Pelo sistema pú-blico, o mais utilizado, o governo federal co-bre até 100% das perdas causadas por pra-gas, doenças e fenômenos naturais, como secas, geadas e chuvas.

Com a ampliação da obrigatoriedade de seguro, espera-se um aumento na demanda por Proagro. A expectativa é que o sistema eletrônico administre cerca de 100 mil con-tratos de Proagro no primeiro ano de funcio-namento, com potencial para chegar a um milhão. A centralização da gestão em uma única câmara vai facilitar o processamento e a apuração de sinistros, diluindo custos ope-racionais para os bancos e acelerando as in-denizações para os produtores rurais.

O projeto prevê o monitoramento via satélite de áreas cobertas pelo seguro, com o objetivo de registrar imagens de lavouras dizimadas por fenômenos naturais. O pro-cesso também ganhará agilidade com a ges-tão eletrônica de documentos, como notas fiscais que comprovam o desembolso feito pelo tomador. “O maior beneficiado é o pro-dutor rural que, ao perder sua produção em uma seca, por exemplo, tem dificuldade de pagar a dívida e entra num círculo vicioso que é ruim para ele, para o banco e para o País”, diz Ademiro Vian, diretor adjunto de negócios da FEBRABAN. ■

update

projeto prevê monitoramento

via satélite de áreas seguradas

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Não basta estarno Facebook

Por Kátia Arima

social commerce

eu amo, eu indico e, se não gostar, cer-tamente eu reclamo de um serviço ou produto. No Facebook, Twitter, Ins-tagram e outras redes sociais, o con-

sumidor conhece o seu poder de influenciar, ao menos, seu círculo de amigos e familiares. Mas como e quando abordar esse consumidor e convencê-lo a efetuar uma compra? Até que ponto é possível fazer uma oferta sem soar intrusivo? Diante desses e outros questiona-mentos, as empresas se aventuram pelo social commerce (s-commerce), buscando oportu-nidades de vendas nas redes sociais. Um fértil terreno que deve movimentar US$ 30 bilhões no mundo até 2015, segundo a consultoria Booz&Co.

A construtora Tecnisa tem se surpreen-dido com os resultados das campanhas no Facebook. No ano passado, o foco da estra-tégia de lançamento de um empreendimento no bairro Jardim das Perdizes, em São Paulo, foi na rede social. O primeiro contato com o cliente era sempre feito pelo Facebook. Para atrair interessados foram publicados na pá-gina da rede social mais de 600 posts e 6 mil anúncios. “No Facebook podemos abordar públicos segmentados, como dos palmeiren-

ses, já que o estádio do clube deles fica na região do empreendimento, e dos frequenta-dores do Bourbon Shopping, que fica perto do imóvel”, explica Gustavo Reis, gerente de marketing digital e mídia online da Tecnisa. Segundo ele, os posts relativos ao empreendi-mento tiveram, em média, 285 comentários e 479 curtidas. E se converteram em vendas: R$ 20 milhões. “Esse resultado expressivo acon-teceu porque o direcionamento de conteúdo foi para o público correto.”

Para acertar o alvo, a Netshoes, loja on-line de artigos esportivos, usa redes sociais como bússola. “Analisamos as métricas para descobrir o interesse do público. Foi assim que percebemos que as pessoas queriam bo-nés da NBA e não só camisetas. Passamos a importar”, diz Renato Mendes, gerente de marca e assuntos corporativos da empresa. Na sua página do Facebook, a Netshoes tem uma aba para compra de vale-presente com uma foto personalizada. Porém, a estratégia é usar as redes sociais para construção de marca por meio do conteúdo (branding), atendi-mento (pré e pós-venda), além de conduzir os consumidores interessados para a loja virtual. “Acredito mais no modelo que gera tráfego para o site de e-commerce do que na compra direta pela rede social. O desafio é entender esse tráfego, tudo você tem de testar.”

ter ou não terNos últimos anos, marcas famosas como a GAP e Banana Republic e J.C. Penney abri-ram e fecharam suas lojas dentro do Face-

com diferentes estratégias, as empresas exploram o boca a boca virtual para conquistar consumidores

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com mais de 1 bilhão de usuários, o Facebook é um estrondo. Só no Brasil, tem 76 milhões de inscritos, dos quais 47 milhões dentram diariamente na página. Mas o Instagram, rede social

voltada para publicação de fotos por smartphone, vem ganhando espaço, já com 150 milhões de adeptos no mundo. É neste ambiente que aposta a empresa Arco, que oferece uma ferramenta de social commerce voltada para o Instagram. Atualmente, são 200 lojas e 4 mil consumidores cadastrados no sistema.

Mas o que leva uma pessoa a comprar assim? Para Luciana Obniski, uma das sócias da Arco, as pessoas gostam da praticidade da ferramenta, que permite comprar com facilidade. “O perfil do nosso consumidor é aquele que gosta de resolver a vida de forma prática, é fã de tecnologia e faz tudo pelo celular.” Por isso, a Arco buscou oferecer uma ferramenta que permita completar a venda com o me-nor número de passos possível. “Nosso lema é: ‘por uma internet com menos campos obrigatórios’; do contrário, o cliente desiste de comprar.” A compra pelas redes sociais é quase sempre por impulso, observa Luciana. “A pessoa bate o olho em um produto diferenciado e quer comprar na hora, é uma coisa de momento”, diz. “E se ele tem o aval dos amigos, melhor ainda. A opinião dos outros importa na hora de comprar, o brasileiro é assim, muito social.”

compras por impulso no instagram

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book, o que desestimulou outras empresas a arriscarem a mesma tática. “Há dois anos, acreditava-se que daria certo vender dentro do Facebook. Mas as pessoas não querem que o Facebook vire uma vitrine de produtos”, diz Felipe Wassermann, professor do curso Social Commerce da ESPM.

Especialistas como Wasserman e Eric Messa, coordenador geral do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), acredi-tam que a popularização dos smartphones e das redes de dados de celular impulsionará o social commerce. “Mas será preciso fazer uma abordagem diferente com o cliente, mais informal e menos agressiva”, diz Mes-sa. Em tempos de redes sociais, o que fará diferença na hora de vender será a reputação

de uma marca ou de uma pessoa. “A pessoa que vai convencê-lo a comprar não precisa ser famosa, mas uma referência no assunto. Se o produto for um sabão, por exemplo, vou seguir o conselho da minha mãe, que tem reputação para falar sobre isso”, explica. “Por isso, acredito que o próximo passo é a proliferação de lojas de pessoas.”

microempreendedoresEsse conceito, de transformar qualquer pessoa em um vendedor nas redes sociais, foi adotado pelo Magazine Luiza, no programa Magazine Luiza e Você. Qualquer usuário do Facebook pode abrir sua miniloja dentro da rede social e oferecer produtos do Magazine Luiza – se ven-der, leva uma comissão. Hoje 170 mil pessoas mantêm suas lojas com produtos do Magazine

social commerce

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Luiza no Facebook. Quando projeto foi lan-çado, em 2013, a expectativa era abrir 10 mil lojas no primeiro ano – marca que foi alcança-da já no primeiro mês, diz Frederico Trajano, diretor executivo de operações do Magazine Luiza. “Segundo o Ibope, antes de comprar, 90% dos consumidores ouvem sugestões de pessoas conhecidas. O brasileiro é social por natureza, está na nossa cultura, por isso é tão grande a adesão nas redes sociais.”

Mas não são apenas as grandes empresas que conseguem se beneficiar do social com-merce. Pelo contrário: os microempresários en-contram nas redes sociais uma forma de vender sem fazer grandes investimentos. A ferramenta Facíleme, que permite criar e manter lojas no Facebook, já tem 32 mil usuários. “A maioria dos nossos clientes são microempresários do setor de cosmético e vestuário, que gostam da facilidade do sistema”, diz Cynthia Akao, CEO da Facíleme, que viu o número de clientes cres-cer 1.000% no ano passado.

A marca de roupas Little White Tee criou sua loja no Facebook com o serviço da Facíli-me, em julho de 2013, antes mesmo de seu site de e-commerce. “Vender pelo Facebook deu um retorno espetacular, o volume de vendas foi bem acima do esperado”, diz Márcia Gar-cia Costa, diretora e estilista da empresa, que conta com 20 funcionários. “Na nossa página do Facebook, temos de produzir conteúdo rele-vante, fazer promoções exclusivas e investir em propaganda paga. Há vários ‘macetes’.”

custo da lealdadeSim, não basta abrir a loja no Facebook e espe-rar a clientela. Para vender nas redes sociais, as empresas devem ter uma postura bem diferente da adotada pelo varejo tradicional, diz Raphael Lassance, cofundador da E-Like, outra desen-volvedora de plataforma de social commerce.

“O consumidor que está na sua página do Fa-cebook é mais do que um simples visitante, ele é um fã. Está no grau máximo da escala de lealdade e, por isso, espera condições e ofertas diferenciadas.” A rapidez e a eficiência no aten-dimento são obrigatórias. “Como a compra é por impulso, o timing é outro.”

As marcas que adotaram a ferramenta da E-Like ficam reunidas no Meu Shopping, no Facebook. Lassance orienta seus clientes a não tentarem reproduzir o ambiente de seus sites na loja do Facebook. “A loja no Facebook não pode ser redundante, reproduzir o site igual-zinho, senão perde apelo.”

Atualmente, o Meu Shopping tem 27 lojas, de grifes como Forum, Colcci, Richards e Coca-Cola Clothing, que repassam para a E--Like uma parte de seus lucros com as vendas. A maioria das empresas é da área de vestuário. “No Facebook, fica mais fácil vender para gru-pos de afinidade como esportistas, fotógrafos, corredores, mães. São nichos que criam suas comunidades”, diz Lassance. Para ele, o social commerce não depende do sucesso de uma ou outra rede social. “Mesmo que o Facebook acabe, é um caminho sem volta.” ■

social commerce

Frederico trajano, do magazine luiza: 170 mil “minilojas” na rede de mark Zuckerberg

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12 revista ciab FebrabaN fevereiro de 2014

você acorda e, ao entrar na cozinha, sua cafeteira automaticamente prepara um café ao seu gosto. Ao sair de casa,

não precisa se preocupar em desligar as luzes e o ar condicionado ou trancar as portas. Na garagem, o carro detecta sua aproximação e abre as portas. Quando chegar ao local de trabalho, nada de crachá para entrar na empresa nem se-nhas para ativar computador, tablet e afins. Este cenário futurista não é tão fantasioso quanto parece. Com a tecnologia biométrica, que faz o reconhecimento das pessoas por meio de suas características físicas (anatômicas e fisiológicas) ou comportamentais, todas essas facilidades de autenticação e personalização no uso aparelhos eletrônicos farão parte do cotidiano.

Recorrer a traços biológicos para identi-ficar pessoas é uma prática conhecida desde as primeiras civilizações: os babilônios deixaram evidências, 500 anos a.C., de que aplicavam impressões digitais em tabuletas de argila para transações comerciais. Essa técnica rudimentar foi substancialmente aprimorada com a evolu-ção da ciência, a partir de modelos estatísticos e computadores cada vez mais potentes. É verdade que ainda precisamos nos esforçar para memo-rizar senhas, portar vários cartões e carregar um molho de chaves, mas o avanço segue a passos largos. A tecnologia baseada em biometria já está presente em várias atividades corriqueiras, na vida pessoal e profissional e nos serviços pres-tados por empresas e pelo Estado.

Segundo estudo da consultoria Frost & Sullivan, a biometria movimentou US$ 1,48 bilhão em 2012, receita que poderá chegar a

biometria para todosPor Kátia Arima

Nos bancos, academias de ginástica, aeroportos, caixas eletrônicos, danceterias, ônibus e no governo, nossas características físicas são usadas para garantir uma identificação rápida e certeira. definitivamente, a biometria entrou no dia a dia da população

capa

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US$ 6,15 bilhões em 2019. Outras pesquisas preveem um número ainda maior: o Biometric Research Group estima que o mercado alcance a cifra de US$ 16,7 bilhões em cinco anos.

Os bancos, sobretudo os brasileiros, reco-nhecidos por sua grande capacidade de inves-timento em tecnologia e necessidade de levar segurança e comodidade aos seus clientes, são um dos propulsores da biometria (leia mais na página 16). Mas a população também está cada vez mais aderente a esse mecanismo. Fa-tigada pelo excesso de senhas necessárias hoje em dia para usufruir serviços básicos, passa a ver a biometria como um facilitador. Em uma pesquisa recente da empresa Unisys, 75% dos entrevistados disseram confiar na biometria para usar serviços financeiros. “Os sistemas biométricos estão cada vez mais populares, com tendência à massificação. Não há resis-tência das pessoas, nem limitações tecnoló-gicas. O maior obstáculo é a coleta e registro dos dados biométricos”, diz Marcelo Neves, especialista em segurança e diretor da unida-de de Tecnologia, Consultoria e Soluções de Integração (TCIS) da Unisys Brasil.

o dedo é a provaCadastrar até 2018 as impressões digitais de todo o eleitorado bra-sileiro, cerca de 140 milhões de pessoas, é a meta desafiadora do Tribunal Superior Eleitoral do Bra-sil (TSE). Até o fim de 213, ha-viam sido coletadas as impressões digitais de 22 milhões de pessoas, o que representa 16% do total de eleitores, de 790 municípios. “Essa mobilização para construir a base biométrica é muito complexa”, diz Giuseppe Janino, secretário de tec-nologia da informação do

TSE. Janino afirma que sistema biométrico adotado pelo TSE segue os padrões defini-dos pelo projeto Registro de Identidade Civil (RIC), do governo federal, que define uma cédula de identificação do cidadão com chip, unificando diversos documentos como CPF e título de eleitor. O projeto RIC, no entanto, está temporariamente suspenso.

No processo eleitoral, o benefício da biometria é cristalino. Segundo Janino, o

capa

Faça as contas: quantas senhas você precisa memorizar? É uma senha para cada uma das suas várias contas de e-mail,

algumas para as contas bancárias e cartões, outras para desblo-quear dispositivos como tablets, notebooks e celulares. E ainda têm aquelas para os sites e serviços na internet – segundo a em-presa McAfee, 60% das pessoas visitam de 5 a 20 sites que exi-gem login e senha. Diante dessa infinidade de números (e letras e símbolos, para ter maior segurança), o que a maioria das pessoas faz? Anota a senha em algum lugar ou adota a mesma para várias

funções. Segundo a empresa de segurança Norton, 40% das pessoas não usa senhas complexas ou faz mudanças regulares de senha, como é recomendado pelos especialistas, enquanto estudo da McAffee re-vela que 63% usam senhas fáceis de lembrar ou repe-tidas para diferentes serviços.

O resultado disso é um cenário favorável a fraudes. “Por isso o foco dos criminosos é sempre o usuário”, diz Marcelo Neves, especialista em segurança da Unisys.

De acordo com a pesquisa da empresa, 75% dos entrevistados aceitam usar a biometria para usar seus serviços fi-nanceiros. “A resistência já foi superada, pois as pessoas já perceberam que a tec-nologia não é invasiva”, diz.

Fadiga de senhas

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objetivo é reduzir a intervenção humana e, assim, aumentar a transparência e segurança. “No processo convencional, o mesário checa os documentos de identidade do eleitor, o que abre espaço para que uma pessoa vote no lugar de outra. Com a biometria, isso não será possível.”

A premissa vale até para o poder público. Para reduzir os casos de falsidade ideológi-ca, câmaras municipais de cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Ouro Preto (MG) e Uberlândia (MG) estão adotando sistemas biométricos. Na Câmara Municipal de Belo Horizonte, por exemplo, os 41 vereadores usam o scanner de impressão digital para registrar a presença e nas votações, desde junho de 2013. “Isso é importante para a credibilidade da Câmara, para que uma pes-

soa não vote ou registre presença pela outra”, diz o vereador Léo Burguês, presidente da Câmara, que teve a iniciativa de instalar o sistema. O controle biométrico foi adotado após denúncias de registro de presença de vereadores por outras pessoas. Por mês, a aluguel dos 48 scanners usados no local custa R$ 4.650 .

licença para dirigirRegistrar as digitais também é uma exigência para entrar no processo de obtenção da Car-teira Nacional de Habilitação (CNH). No De-partamento de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran-SP), por exemplo, desde 2011, todos os candidatos passam pelo sistema biométrico. As digitais do candidato são conferidas no exa-me médico, na avaliação psicológica, nas aulas

teóricas e nas aulas práticas de direção veicular. Médicos e psicólogos que ava-liam os candidatos também coletam e apresentam suas digitais. “A biometria é uma forma de assegurar que um pro-fissional X examinou o candidato Y, em determinado dia e horário. Antes, com formulários de papel, havia maior mar-gem para fraudes”, diz Daniel Annen-berg, diretor-presidente do Detran-SP.

Apesar da tecnologia, há casos de autoescolas que conseguiram burlar o sistema. No início de 2013, proprietários de duas au-toescolas foram presos porque usavam dedos de silicone com as digitais dos alunos que não queriam assistir às aulas - e cobravam R$ 3 mil por isso. “O Detran-SP fiscaliza as auto-escolas e os profissionais credenciados perio-dicamente, em parceria com a Corregedoria Geral da Administração e a Polícia Civil. Isso resultou no descredenciamento de 40 centros de formação de condutores em 2012”, afirma Annenberg.

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as batidas do seu coração podem ser parâmetro para os sistemas biométricos. A empresa canadense Bionym desenvolveu a Nymi, uma pulseira que faz a autenticação de uma pes-

soa a partir de seu eletrocardiograma (ECG). “A frequência cardíaca se altera com exercícios, por exemplo, mas isso não muda os fatores de identificação que encontramos nas ondas do ECG”, diz Kurt Barlett, gerente de marketing da Bionym. A pulseira, que já está em pré-venda na inter-net por US$ 79, deve ser lançada no primeiro semestre de 2014 e tem potencial de ser mais do que um dispositivo de identificação. Combinada com outras tecnologias como sensor de presen-ça, leitor de movimentos, a biometria pode permitir criar ambientes e dispositivos inteligentes.

Imagine, por exemplo, que ao chegar à sua estação de trabalho, o seu computador automa-ticamente entre no seu perfil de usuário, que estará configurado com seus aplicativos de prefe-rência. A agenda já aponta seus compromissos do dia e os novos e-mails. Nada de digitar todas aquelas senhas complicadas. “Será possível comunicar aos equipamentos suas preferências pes-soais”, comenta. Mas, para que o sistema de iluminação da sua casa detecte sua presença e ligue as luzes automaticamente, por exemplo, não basta ter a pulseira - será necessário o enga-jamento dos desenvolvedores nesse tipo de projeto. “Com o lançamento do nosso programa, recebemos várias ideias futuristas que podem virar realidade rapidamente”, diz Barlett.

Na Universidade da Califórnia – Berkeley, os pesquisadores se empenham em estudar o uso de ondas cerebrais como forma de autenticação. Nos testes, o sistema funcionou com 99% de acer-to. Nada mau trocar a chave por um simples pensamento.

a pulseira que ouve o coração

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mais conveniênciaNas catracas das academias de ginástica, das mais modestas às mais sofisticadas, já é comum o aluno ter de escanear a digital para entrar no estabelecimento. “Os alunos não querem memorizar números ou carregar carteirinhas, pois sempre esquecem ambos”, diz José Cosme Nascimento, da PlannerTI, que implementou o sistema na Fit2U, academia em São Paulo que tem como proprietária a apresentadora de TV Sabrina Sato. Segundo ele, os sistemas biométri-cos mais simples, para acesso a estabelecimentos, já estão bem popularizados: o software custa de R$ 4.000 a R$ 5.000 e o scanner digital tem preço entre R$ 300 e R$ 1.000.

A biometria também auxilia o controle financeiro de pequenas e médias empresas. Na danceteria Sky Room, em Ribeirão Preto, no

interior de São Paulo, o cliente registra sua digital na entrada e precisa tocar no scanner na hora de pegar um drink no bar. “Isso evita discussões na hora de pagar a conta, pois não tem como o funcionário marcar errado e o cliente confirma seu próprio consumo”, diz Francisco de Assis Barbosa Júnior, proprietário da Skyroom. Outras vantagens são a diminui-ção das filas e o fim do extravio de comandas. A danceteria, que recebe por volta de 7 mil pessoas por semana, tem 26 scanners, espa-lhados pela área de entrada, nos bares e nos caixas. Barbosa conta que o sistema já falhou duas vezes desde que foi implementado na danceteria. Apesar disso, ele afirma que está satisfeito. “Não é uma solução barata, mas vale a pena. Na próxima danceteria que inaugu-rar, pretendo adotar a biometria também.” Ao

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acessório da bionym reconhece eletrocardioagrama

Divulgação

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todo, foram gastos R$ 130 mil com o sistema biométrico, além do custo mensal de R$ 1.500 para manutenção.

checagem no ônibusOutra área impactada pelo progresso da biometria é a do transporte público. Em Salvador, na Bahia, a tecnologia está sendo testada nos ônibus urbanos para averiguar se os cartões com desconto na passagem estão sendo utilizados pelos próprios donos. “Atu-almente a fraude fica em torno de 30% das

utilizações, nossa expectativa é reduzir esse percentual significativamente”, diz Cláudio Malamut, coordenador do projeto de identifi-cação biométrica do Salvador Card, o sistema de bilhetagem eletrônica da capital baiana. O teste está sendo feito com 600 pessoas, que devem usar a digital para passar na catraca de 70 ônibus. A impressão digital é previa-mente coletada nos postos de atendimento. A expectativa é que o sistema passe a valer já no primeiro trimestre de 2014, quando outros ônibus vão receber os leitores biométricos e

Nos próximos anos, a biometria terá se consolidado no acesso a serviços ban-

cários em todo o País. A previsão é de Gilson Girardi, membro efetivo da Comissão de Tec-nologia e Automação Bancária da FEBRABAN (CNAB). Hoje, para uma boa parte dos clien-tes, já é comum usar o dedo ou a palma da mão para liberar etapas de transações em caixas eletrônicos, em vez de digitar códigos e letras de acesso. A tendência é que a bio-metria elimine, um dia, até a necessidade de memorizar senhas.

A segurança com que ocorrem as tran-sações financeiras é uma questão prioritária para os bancos e não para de evoluir. A bio-metria derruba as chances de um fraudador utilizar as credenciais de um cliente para realizar operações financeiras no sistema bancário. Afinal, é muito mais fácil roubar informações pessoais e senhas do que simu-lar características biológicas de alguém. As vantagens da biometria, entretanto, não se limitam ao combate a fraudes. A tecnologia

também aumenta a conveniência para os clientes, que conseguem realizar transações mais rapidamente e não precisam se preocu-par em lembrar de mais um código para libe-rar serviços bancários.

Não à toa, a Caixa Econômica Federal prio-rizou os programas sociais no cadastramento de seu sistema biométrico, iniciando esse processo com beneficiários do Bolsa Família e do INSS. A biometria é um instrumento faci-litador para um idoso, por exemplo, que corre o risco de deixar de receber um benefício mo-mentaneamente só por ter esquecido a senha do cartão. Atualmente, a Caixa tem 4 milhões de clientes cadastrados no seu projeto de bio-metria, 13 mil terminais de autoatendimento equipados com essa tecnologia e mais 6 mil previstos até o fim de 2014. Para este ano, é aguardada também a chegada do mecanismo aos canais lotéricos. Até o fim 2016, todo o parque de ATMs da Caixa deverá contar com sensores biométricos.

No Itaú Unibanco, o plano é levar a bio-

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Sinônimo de segurança e conveniência

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todos os beneficiários do sistema terão de ca-dastrar suas digitais.

Em Fortaleza, Belo Horizonte e mais 33 municípios, o sistema de transporte público adotou a biometria facial da Empresa1. A tec-nologia é usada para evita fraudes, fazendo a comparação da foto do usuário titular de benefício (Bilhete Único, meia passagem ou isenção) com imagens capturadas dentro do ônibus no momento da utilização do desconto. “A biometria facial não depende do contato físico do usuário e tem impacto no tempo de

metria a todos os canais eletrônicos até o fim deste de fevereiro deste ano. De acordo com a instituição, “a maioria” da clientela já registrou suas impressões digitais no sistema, e a meta é transformar isso em totalidade ainda em 2014. Uma novidade bem recebida pelos usu-ários foi a possibilidade de realizar saques sem cartão para quem está cadastrado no progra-ma de biometria: a cada segundo ocorre uma operação do tipo no Itaú, segundo o banco.

As impressões digitais não são a única for-ma de autenticar clientes no setor bancário. O Bradesco utiliza as veias da mão e dotou 100% de seus ATMs com essa funcionalidade. O banco informa que, em dezembro de 2013, máquinas de autoatendimento da Rede 24 horas também contavam com esse tipo de sensor, e o número de contas ativas inseridas no sistema de biometria era de 9.831. Entre os projetos em estudo, está o aumento das opções de operações sem cartão - hoje restri-tas aos saques -, como extratos, pagamentos e transferências.

A diversidade de modelos de biometria tam-bém aparece no Banco do Brasil. Ao longo deste ano, serão instalados em espaços conceito do BB terminais de autoatendimento “futuristas”, que capturam a íris e a voz, além da impressão digital. Hoje, predomina no banco a coleta de impressões digitais. Mais de 60 mil clientes já se registraram no sistema, e 800 ATMs de seu par-que são dotados de dispositivos biométricos. A meta é, em até sete anos, elevar esses dois nú-meros a 100% de suas bases.

O Santander informa que concluiu a fase piloto de seu projeto de identificação bio-métrica e iniciou a implantação do sistema na rede de atendimento, com a previsão de contar com a tecnologia em todas as agên-cias até o fim de 2014. A instituição acres-centa que a modalidade adotada é a leitura de impressões digitais, a mesma utilizada por órgãos do governo federal. Os clientes serão convidados a se cadastrarem no sistema à medida que as agências estiveram prontas para operar a tecnologia. (Danilo Gregório)

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Sensores de impressão digital são uma das formas mais conhecidas de biometria

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embarque”, diz Christine Rosenburg, gerente de marketing da Empresa1.

A biometria facial está ficando mais co-mum porque as câmeras estão ficando mais baratas e presentes. “Há câmeras nos celulares e as pessoas estão cada vez mais confortáveis ao serem fotografadas”, diz Anne Robins, diretora de pesquisas da consultoria Gartner. Segundo ela, as tecnologias biométricas baseadas na face, impressões digitais, íris e voz já estão em um estágio maduro. A biometria pela impressão digital é a mais comum e bastante usada pelo governo; a biometria por voz ganhou espaço na autenticação de usuários em call centers.

impulso do varejoUm passo importante será dado quando disposi-tivos de reconhecimento biométrico se tornarem acessórios comuns dos usuários finais. O scanner de digitais do iPhone 5s, o ID-Touch, integrante da geração mais recente de smartphones da Ap-ple, é um sinal de que o mercado evoluiu para o lado do consumidor. “A adoção da biometria nos smartphones mostra que caminho em dire-ção a este tipo de tecnologia é irreversível”, diz Marcelo Neves, da Unisys. Para Anne Robins, diretora de pesquisas do Gartner, isso permitirá que milhões de pessoas se familiarizem com o uso de scanner de impressão digital, o que na-turalmente facilitará a adoção da biometria em outras aplicações. A Apple, porém, restringiu o uso do scanner de digitais a poucas funções como o desbloqueio do aparelho e a compra no iTunes. “Isso limita a utilidade do scanner, já que ninguém pode usá-lo para suas próprias aplicações. Esperamos que os outros fabricantes de celulares tenham uma estratégia diferente no uso do leitor biométrico”, diz Anne.

De fato, para que a biometria possa fa-cilitar o processo de autenticação dos smar-tphones, uso de aplicativos e e-commerce, a

indústria já está unindo forças. Empresas como PayPal, Google, Mastercard e Lenovo forma-ram a Fido Alliance, em busca de um padrão técnico para os sensores biométricos. O gru-po está definindo regras para diversos tipos de equipamentos biométricos como de impressão digital, íris, voz, reconhecimento facial, com o objetivo de massificar o uso da biometria para mobile banking, e-commerce e outros serviços online pelo celular.

Em meio a tanta coleta de dados biomé-tricos, discussões éticas são inevitáveis. A em-presa Amscreen desenvolveu uma tecnologia que usa a biometria facial para identificar o gênero e a idade aproximada de uma pessoa. Este sistema está sendo usado em postos de gasolina da empresa britânica Tesco para exi-bir publicidade direcionada de acordo com o perfil da pessoa que está na frente da câmera. Nos planos da empresa, a publicidade direcio-nada, com ajuda da biometria, será adotada na sua rede de supermercados. As entidades que defendem a privacidade do consumidor já começaram a exigir que as pessoas sejam informadas do uso da tecnologia no local, para que seus hábitos não sejam monitorados sem seu consentimento.

Por parte do usuário, o interesse existe, comprovou o estudo da Ericsson, realizado com 100 mil pessoas, em 40 países: 52% dos entrevistados disseram que desejam usar a bio-metria por impressão digital para desbloquear o celular (no Brasil, esse percentual sobe para 79%) e 48% afirmaram interesse no reconhe-cimento pela íris. “As pessoas ainda se preocu-pam com a segurança e privacidade quando o assunto é biometria. A verdade é que, com o uso dos sistemas biométricos para conferir sua identidade corretamente, você de fato pode proteger sua segurança e privacidade”, diz a Anne Robins, do Gartner. n

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ao entrar em um shopping center, os óculos conectados identificam as ofertas ao seu redor. Um olhar mais atento ao pôster de um filme

em cartaz fará o dispositivo oferecer a opção de comprar, por meio de um comando de voz, ingressos para a próxima sessão. Em uma loja de eletrônicos, os óculos lembrarão o usuário que ele precisa de pilhas novas para o controle remoto da TV de casa e vão alertá-lo para a taxa de juros cobrada pelo varejo para aquele ar condicionado. Situações como essas são ima-ginadas por quem aposta no potencial de in-teratividade dos chamados “wearable devices” (em português, dispositivos “vestíveis”). O sur-gimento de artigos de moda computadorizados e ligados à internet abriu um novo nicho para

desenvolvedores e empresas interessadas em inovar no relacionamento com consumidores.

“Mais do que dizer seu saldo ou lembrar o limite de compras disponível no cartão de crédi-to, aplicativos para dispositivos vestíveis, como o Google Glass, deverão favorecer uma relação mais contextual entre o cliente e sua instituição financeira”, afirma Leonardo Copello, cofun-dador da uTouchLabs, startup especializada no desenvolvimento de aplicativos móveis. Por “contextual”, Copello define as operações digi-tais em que o software analisa o comportamento do usuário ao longo de milhares de operações, seu estilo de consumo e o local onde está.

Um exemplo de computação contextual é o recurso Google Now, já oferecido em smar-tphones. O app identifica, pelo horário e loca-

Seu corpo será um dispositivo conectado

Por Felipe Falleti

tecnologia pessoal

por que o fenômeno dos “wearable devices” pode mudar o modo como as empresas - e os bancos - se relacionam com seus consumidores

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lização geográfica do usuário, que aquele deve ser o momento em que ele volta para casa do trabalho e, aí, mostra as condições do trânsito. Ou ainda, armazena a compra de uma passagem para um destino litorâneo e, na véspera da via-gem, oferece informações como a previsão do tempo na praia de destino.

acessório informanteNa avaliação de Copello, esse tipo de recurso será recorrente com a popularização de roupas e acessórios, como o Google Glass ou relógios e pulseiras inteligentes. No caso dos bancos, a mudança será disruptiva: a instituição finan-ceira oferecerá aconselhamento em tempo real ao seu cliente, ora lembrando que ele já gastou demais naquele mês, ora revelando que há dis-ponível uma linha de crédito mais econômi-ca, por exemplo, do que o financiamento de um aparelho de ar condicionado em dez vezes diretamente na loja de varejo. “Atualmente,

os bancos não têm dados para oferecer esse tipo de informação ao usuário. No entanto, se o app do banco estiver instalado em uma pulseira ou óculos conectados e for possível juntar informações como movimentação finan-ceira, crédito disponível, localização geográfica e comportamento de compras, uma revolução no relacionamento banco-cliente deverá ocor-rer”, afirma Copello.

Atualmente, os apps bancários disponíveis para esse tipo de aparelho ainda são bastante singelos. O Bradesco, por exemplo, foi o pri-meiro banco nacional a anunciar a criação de um app para o Google Glass. Por meio da apli-cação, os óculos identificam a posição geográ-fica do usuário e são capazes de informar onde estão as agências mais próximas ou os caixas automáticos em funcionamento. “Nosso app também permite identificar, por meio de geo-localização, o hospital ou clínica médica mais próximos do cliente do Bradesco Saúde”, afirma

Dispositivos vestíveis vão movimentar, em 2014, uS$ 1.5 bilhãono mundo. A maior parte deste faturamento virá de equipamentos esportivos comsensores, pulseiras que monitoram o sono e relógios com acesso à internet.

Os principais mercados são os Estados Unidos e a Europa. Em 2018, a projeção

é de uS$ 19 bilhões de faturamento.

Neste ano, serão vendidos 100 milhões de dispositivos vestíveis no mundo. Este volume deve triplicar até 2016

Até 2018, 60% dos dispositivos vendidos estarão concentrados na área médica (dispositivos para monitorar o sono, a alimentação, índices de glicose, queima calórica, etc.). Outro segmento com grande impacto é o de fitness e esportes: calçados e pulseiras que medem esforço, deslocamento, batimento cardíaco, por exemplo, e mandam as informações para a nuvem.

em franca expansão

Fonte: IDC e Juniper Research

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Luca Cavalcanti, diretor de canais digitais do Bradesco. Um software similar foi desenvolvido pelo banco espanhol Sabadell e possibilita aos seus correntistas checar, num mapa projetado no visor do Glass, caixas de autoatendimento e agências mais próximas.

De acordo com Breno Masi, cofundador da desenvolvedora de apps ONoffRE, é natural que as primeiras aplicações para dispositivos vestíveis sejam simples. Mesmo o Glass ainda está em fase de testes e não chegou às lojas – algo esperado para este ano. Oficialmente, o protótipo pode ser adquirido somente por “convidados”: aque-les que se registrarem num site do Google espe-cífico para isso, forem selecionados para usar a versão experimental do produto e pagarem US$ 1.500 (mais impostos). Para Masi, a computação vestível vive sua infância. “Dispositivos como o Glass e os relógios conectados, como o possível iWatch, que a Apple planeja lançar, ainda são um primeiro passo no desenvolvimento de har-dware e aplicações mais poderosas. Apesar disso, devemos lembrar que a indústria de tecnologia tem se movido de forma progressivamente veloz, de forma que eu espero que esses aparelhos já estejam maduros num período de até 24 meses”, afirma o desenvolvedor.

O cofundador da ONoffRE diz ainda que os bancos estão pesquisando com muita atenção o fenômeno dos dispositivos vestíveis e devem estrear, em pouco tempo, aplicações capazes não só de dar informações sobre a localização de agências, mas também permitir que transações

financeiras sejam efetuadas por comandos de voz. “Um grande banco internacional nos procurou há alguns meses pedindo um estudo de aplicativo transacional”, afirma Masi, sem revelar o nome da instituição que encomendou a análise.

Para transações financeiras por meio de pulseiras ou óculos conectados se tornarem re-alidade, pesquisas sobre a segurança dos dados dos correntistas precisarão ser feitas, no entanto. Porém, é improvável que surjam grandes dificul-dades. “Os gadgets vestíveis usam praticamente os mesmos protocolos já explorados nos aplica-tivos móveis, de forma que são bem conhecidos dos sistemas de segurança bancários”, diz Masi.

estágio inicial O interesse das instituições financeiras, bem como de marcas de serviços e consumo, se concentra, ainda, em compreender como esse fenômeno afetará seu modelo de negócios e relacionamento com os consumidores. Mais do que desenvolver um produto final, o mo-mento é de pesquisa para a maior parte dos desbravadores. O diretor de TI do Itaú Uni-banco, Ricardo Guerra, afirma que a institui-ção pesquisa o uso das tecnologias vestíveis, mas ainda aguarda sua maturidade. “Nós já criamos alguns protótipos de app, mas nada que possa, neste momento, ser utilizado pelo usuário final. Queremos entender como as pessoas farão uso dessas novas tecnologias e em que medida os serviços da nossa institui-ção poderão ajudá-las”, diz Guerra. O Banco

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Nosso app também permite identificar, por meio de geolocalização, o hospital ou clínica médica mais próximos do cliente do Bradesco Saúde

luca cavalcanti, diretor de canais digitais do bradesco

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do Brasil é outro que testa soluções para pla-taformas dessa natureza.

Para a pesquisadora americana Lisa Oshi-ma, diretora da startup digital Socialize Mobi-lize, o fenômeno dos gadgets vestíveis é irrever-sível, mas ainda deve levar tempo até que esses dispositivos se tornem tão populares como são os smartphones hoje. “Avalio que ainda levare-mos quatro ou cinco anos para ver as pessoas nas ruas com suas pulseiras e relógios conectados.”

A pesquisadora vê três principais obstá-culos para a massificação dos acessórios inte-ligentes. O primeiro deles é simplesmente o fato de, como existem atualmente, não fazerem muito sentido. “Os dispositivos disponíveis são engraçadinhos, mas capazes de realizar poucas funções realmente úteis para os usuários. Os computadores vestíveis terão de tirar vantagem de estarem colados em seu corpo para resolver algum problema de forma mais conveniente do que fazem os smartphones”, afirma.

design contaLisa também se queixa da duração da bateria destes equipamentos. Como precisam ser leves e pequenos, têm pouca autonomia de carga, o que diminui sua utilidade. Por fim, eles precisam ser bonitos. “Para ser algo vestível, o gadget precisa ter algum apelo fashion. Você pode criar algo realmente fantástico do ponto de vista técnico, mas se ele pesar demais na armação dos óculos ou for um relógio feio, as pessoas vão preferir continuar usando seus smartphones”, diz Lisa.

Cecilia Abadie, cofundadora da startup norte-americana LynxFit, apresenta ainda um quarto entrave: as resistências culturais. “Uma pessoa com uma câmera no rosto, como é o caso do Glass, ainda gera algum espanto e, sem dúvidas, isso ainda é um problema. No entanto, devemos lembrar que o surgimento de novas tecnologias sempre causa resistências. Há quinze anos, por exemplo, era muito es-quisito alguém sair de casa com um telefone preso à cintura. Hoje, porém, é a coisa mais normal do mundo viver colada ao seu smar-tphone”, afirma Cecilia. Para ela, vivemos o início de uma revolução da microinformática que, por ser incipiente, ainda deixa muitas dúvidas em aberto. Conteúdo, a expectativa é de crescimento exponencial, semelhante ao sucesso de tablets e smartphones, plataformas para as quais praticamente todas as empresas oferecem apps.

“Nos anos 1970, foi uma revolução criar computadores pessoais, como o Apple I e II, mas ninguém imaginava que todos fôssemos ter um deles em nossas mesas de trabalho, como previa Bill Gates, ao criar o Windows. Depois, o desktop virou um notebook que podíamos levar de casa para o trabalho e, por fim, o acesso à web migrou para tablets e smartphones que cabem no bolso. Agora, está chegando a hora de vestir nossos dis-positivos”, afirma Cecilia. Não é absurdo prever que, o próximo passo da indústria será criar enge-nhocas tão pequenas que possamos implantá-los sob nossa pele ou retina. n

Queremos entender como as pessoas farão uso dessas novas tecnologias

ricardo guerra, diretor de ti do itaú unibanco

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dos malotes para a rede

Por Tatiany Banagouro

ele nasceu de uma folha de papel em branco e transformou-se em um dos meios de pagamento mais tradicio-nais no mundo: o cheque. Registros

históricos apontam que o cheque vem sendo utilizado desde o século 18. Primeiramente, na Inglaterra, e com o tempo, alastrando-se por outros países até se tornar, mais de 200 anos depois, uma das mais conhecidas e utilizadas modalidades de pagamento.

No Brasil, o cheque desembarcou em 1906. Houve muitas alterações de procedimen-tos e sistemas até se chegar ao modelo atual, que possibilita ao cliente bancário receber em sua conta, em qualquer ponto do País e em apenas dois dias, um pagamento feito em che-que em seu favor. Uma mudança decorrente dos pesados investimentos em tecnologia, que gerou economias ao setor na ordem de R$ 136 milhões, segundo dados da FEBRABAN, foi a

implementação da compensação por imagem. Mas quem mais ganhou com isso foi o clien-te bancário, que pode emitir um cheque em qualquer lugar do Brasil e saber que ele vai ser compensado, com segurança e em poucos dias.

história da compePara fazer com que a folha de papel vire dinhei-ro em apenas dois dias, como ocorre hoje, é necessário que haja uma câmara, onde é feita a compensação multilateral das obrigações entre os participantes, e que esteja tecnologicamente aparelhada para realizar a liquidação das ordens eletrônicas em operações de débito e crédito, entre outras operações.

A Centralizadora de Compensação de Cheques (Compe) é o sistema responsável pela compensação interbancária e liquidação de cheques. O sistema Compe é composto de uma câmara nacional e 15 câmaras regionais. O

como o Sistema de pagamentos brasileiro transformou um dos meios de pagamento mais tradicionais: o cheque

memória

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Banco do Brasil, operador da Compe, fornece o espaço físico e o apoio logístico necessário para seu funcionamento, seja para a troca físi-ca de documentos, nas situações em que isso acontece, seja para a compensação eletrônica de todas as obrigações.

Mas nem sempre foi assim. A compensa-ção passou por diversas mudanças até chegar ao modelo atual. Surgiu em 1921 como um serviço espalhado em algumas capitais do Brasil e sem regulamentação. A compensação era manual e física. Primeiro, o banco emissor recebia o malote com os cheques do banco receptor; na sequência, iniciava-se a checagem manual das folhas, uma a uma, para a verificação dos dados. Eram conferidos a numeração, a assinatura do cliente, a veracidade do documento e o saldo disponível para compensação.

O volume elevado de cheques, principal-mente nos grandes centros, levou os bancos a utilizar os meios eletrônicos para seu tratamen-to. Foi então que os bancos perceberam que era preciso ampliar esse processo e desenvolver mecanismos para facilitar a compensação e a comunicação entre as instituições financeiras. Em 1985 surgiu o projeto de compensação ele-trônica. A proposta era criar um sistema que seria adotado por todos os bancos participantes, gerando uma base de dados uniforme a ser uti-lizada pela instituição remetente, a executante e a destinatária. “A Compe Nacional fez com que os cheques, de qualquer banco existente no País, fossem aceitos como meio de pagamento em todo território brasileiro”, escreveu Zuleide Martinello, em seu livro sobre A História da Compensação de Cheques.

compe NacionalDesse projeto nasceu, no ano de 1988, o Siste-ma de Compensação Eletrônica, inicialmente testado na cidade de São Paulo, com 12 par-

ticipantes. O primeiro processo eletrônico para a compensação começou com o uso de uma maquineta que contava a numeração do cheque – posteriormente substituída pelo código de barras -, também conhecida como CMC7. Esse processo facilitou a contagem dos cheques para os bancos, pois a maquineta conseguia ler centenas deles em questão de minutos. Com o novo processo de automa-ção, o banco não precisava mais fazer o pro-cessamento das informações internamente. A instituição já recebia o código CMC7 do banco receptor. “Mas mesmo com essa evo-lução, ainda era necessário conferir os dados recebidos eletronicamente com o documento em papel e, para isso ocorrer, precisávamos transportar os cheques de um banco para outro”, conta Walter Tadeu de Faria, diretor adjunto de operações da FEBRABAN.

Em 1990, um estudo comprovou que o método utilizado proporcionava ganho para o setor bancário com a compensação eletrônica. O método tradicional levava 403,990 minu-tos para compensar 1 milheiro de documen-tos; enquanto com a Compe Eletrônica eram gastos 228,221 minutos, uma redução de 44% do tempo. Em 1941 foram compensados 1,6 milhão de cheques; em 1964 aproximadamen-te 120 milhões; mas foi em 1993 que a com-pensação chegou ao seu auge, ultrapassando a casa do bilhão, com a compensação de 4,4 bilhões de cheques.

Em 1988 existiam 388 praças em que a compensação de cheques ocorria em 20 dias. Com a Compe Nacional, os prazos para com-pensação começaram a cair. Em 1993 eram necessários de 5 a 11 dias úteis para ocorrer a compensação de cheques emitidos numa mesma praça. Depois esse número diminuiu de 3 a 6 dias úteis até chegar a dois dias úteis em todo o Brasil, em 2011. Tal nível de rapidez e segurança

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só foi possível graças a investimentos robustos do setor bancário em tecnologia e no processo de digitalização dos cheques.

compe digitalAntes de 2011, a compensação bancária fun-cionava da seguinte forma: o banco A enviava os cheques (físico) recebidos durante o dia para a Compe. O Banco do Brasil, que é o executante da compensação conforme nor-mativo do Banco Central, fazia o encaminha-mento das folhas às instituições financeiras de origem para averiguação de saldo em conta corrente e conferência dos aspectos formais. Após todo esse procedimento, ocorria a com-pensação do cheque.

A partir de 2011, a compensação mudou radicalmente com o processo de digitalização. A Compensação Digital por Imagem permitiu

eliminar a necessidade de conferir os dados rece-bidos eletronicamente com o cheque em papel. A partir da Compe Digital, os cheques começa-ram a ser conferidos por meio de imagem, graças a um scanner de alta velocidade. “Os cheques são digitalizados e encaminhados para o execu-tante da compensação, que é o Banco do Brasil, seguindo a norma do Banco Central. O BB, por sua vez, separa os cheques por banco emissor e faz o encaminhamento das informações lógicas e da imagem do cheque para conferência”, des-creve o executivo da FEBRABAN.

Hoje, todas as agências bancárias possuem a tecnologia para escanear os cheques, por meio do código de barras CMC7. Isso só foi possível graças ao processo de certificação digital: um mecanismo de segurança para transações, capaz de garantir a autenticidade, confidencialidade e integridade das informações eletrônicas. Uma

memória

linha do tempo: história do cheque

1700Surgimento do

cheque na Inglaterra

1988Nasceu o Sistema

Nacional de compensação

1921Criada a primeira

câmara de compensação

2000Início do projeto de reestruturação do

Sistema de Pagamentos Brasileiro

1906Cheque chega

ao Brasil

1985 Elaboração do

projeto de compensação

eletrônica

1968Bacen padroniza o

formulário do cheque

2011Digitalização do cheque permite

compensação em 2 dias

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das características principais do novo sistema Compe por Imagem é a digitalização da imagem do cheque e a assinatura dessa imagem com um certificado digital ICP-Brasil. A imagem certifi-cada tem validade jurídica e isso facilita a troca do documento físico (cheque) para sua com-pensação por meio da imagem (digitalização autenticada do documento). Outra vantagem importante da Compensação Digital por Ima-gem, de acordo com o executivo, é a segurança: “Com a eliminação do trajeto físico do cheque, reduz-se a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo”, frisa Faria, da FEBRABAN.

O sistema Compe por imagem funciona basicamente da seguinte forma: o banco que recebe o cheque efetua a captura das informa-ções através do código de barras e o digitaliza. A imagem digitalizada gera um arquivo ele-trônico que será assinado com um certificado digital do banco e em seguida transmitido para o sistema da Câmara de Compensação, operada pelo Banco do Brasil. O BB processa esse arquivo e o encaminha ao banco de ori-gem do cheque. O banco de origem valida os dados enviados (como imagem, certificado e data, por exemplo) e os confirma para o sistema da Câmara de Compensação. Após esse procedimento, ocorre a compensação sem a necessidade do envio físico do cheque. O

cheque físico fica no banco A e é eliminado após sua compensação.

Futuro do chequeCom a constante inovação tecnológica do setor bancário, novos meios de pagamento surgiram e caíram no gosto da população, de cartões de débito e crédito a aplicativos de mobile banking, passando pela transferência eletrônica disponível (TED). É uma evolução natural do sistema. Para se ter uma ideia dessa transfor-mação, hoje são compensados anualmente 1 bilhão de cheques, segundo a FEBRABAN, quando dez anos atrás, a compensação era de 1,6 bilhão. Para os bancos, os cartões de paga-mento, por exemplo, são uma alternativa mais eficiente para o processamento de transações (quando comparado ao numerário ou cheque). Para os clientes, representam maior comodida-de e segurança – se o dinheiro cai do bolso ou da bolsa, adeus! Se o cartão cair, basta cancelar.

Com o avanço da tecnologia móvel, os ter-minais POS sem fio têm permitido o aumen-to da capilaridade desse canal, inclusive, para profissionais como taxistas e entregadores de pizza. Tanto que as operações com cartões não param de crescer. Em 2008 foram realizadas mais de 5 bilhões de transações com os plásti-cos, em 2012 o número atingiu 9,72 bilhões, praticamente o dobro. A base dos cartões de pagamento – que inclui crédito, débito e de lojas – era de 514 milhões em 2008 e em 2012 chegou a 750 milhões.

De acordo com o órgão de autorregula-ção da indústria de pagamentos na Austrália, a APCA, em 2018, o cheque deixará de ser utili-zado e talvez isso, de fato, ocorra. Mas, antes do fim inevitável do cheque decretado por alguns, o cheque ainda será um meio de pagamento seguro e eficiente, graças aos avanços da tecno-logia bancária. n

memória

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n acesso digitalA Acesso Digital é uma empresa de tecnologia que atende o segmento financeiro na digitalização e formalização de documentos. Além da agilidade na captura, o processo de crédito se torna mais seguro, devido à visualização em um portal na internet e a auditoria sobre as imagens analisadas. Muito eficiente no combate a fraudes, a solução da Acesso Digital está presente em diversas frentes de crédito (cartões, veículos, imobiliário e outros).www.acessodigital.com.br

n allcheckO Grupo AllCheck, consolidado no mercado desde 1993, atua no ramo da tecnologia cadastral, auxiliando o comércio varejista, atacadista, distribuidoras, bancos, financeiras, correspondentes bancários e cobradoras na aprovação e recuperação do crédito em âmbito nacional. É desenvolvedora de eficientes e completas ferramentas como Localizador e Totallonline, que automatizam os processos de análise, deliberação e recuperação de crédito, apresentando dados palpáveis ao cliente que terá uma rápida e correta avaliação, reduzindo custos e otimizando o tempo de análise. www.allcheck.info

n awareA Aware é uma empresa inovadora fundada em 1986 e baseada em Bedford, Massachusetts, tornando-se desde então uma das líderes e com grande tradição no segmento de tecnologias avançadas em processamento de sinais aplicados a biometria. A Aware fornece produtos e serviços de software biométrico para diferentes modalidades para captura, análise e identificação por digitais, face e íris, sendo aplicados em diferentes setores em crescimento, como identificação e autenticação de credenciais para aplicações civis e financeiras, aplicação da lei, gestão de fronteiras e defesa nacional. www.aware.com

n brqFundada em 1993, a BRQ é uma das principais empresas de serviços de TI do País. Em 2013 teve uma receita de R$ 480 milhões, contando com mais de 4.000 profissionais distribuídos nas filiais de São Paulo, Alphaville, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Recife, Aracaju, Salvador, Brasília e Nova Iorque. As ofertas vão de Outsourcing de Aplicações e Service Desk, Desenvolvimento de Aplicações Sob Medida, Soluções de Mobilidade, Cloud Computing, Consultoria em TI e Processos Financeiros, até a Terceirização de Processos de Negócio (BPO). www.brq.com

n brScanA BrScan é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas focadas na gestão de riscos, informações e imagens. No Ciab 2014, a BrScan apresentará soluções que identificam riscos de fraude sobre documentos e, por consequência, reduzem expressivamente as perdas financeiras dos seus clientes. Também será apresentada solução de assinatura e emissão eletrônica de contratos via aplicativos móveis, permitindo ganhos consideráveis em agilidade e eficiência nas vendas. Dentre as tecnologias utilizadas pela empresa em suas soluções, destaca-se a biometria com reconhecimento facial.www.brscan.com.br

n br tokenA BRToken desenvolve e fabrica soluções em autenticação forte com assinatura eletrônica de transações no ambiente web para o mercado global, comprovando que é Simples Ser Seguro. Única empresa brasileira na fabricação de tokens, desenvolve seus produtos a partir de modernos processos, com alta tecnologia e seguindo rígidos padrões mundiais de segurança (como FCC,CE, RoHS e ISO9001:2008), adaptáveis às necessidades e exigências dos seus clientes.

2014

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patrocinadores e expositores

O Ciab FEBRABAN 2014 vai reunir produtos e serviços desenvolvidos para o mercado financeiro. A seguir, saiba mais sobre patrocinadores e expositores confirmados, assim como as soluções tecnológicas que serão apresentadas durante o evento.

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Sua unidade fabril e de desenvolvimento de software localiza-se no Vale da Eletrônica em Minas Gerais, e as áreas técnica e comercial em Cotia-SP. www.brtoken.com.br

n bullNosso conhecimento e experiência são transformados em valor para nossos clientes. Melhoria no índice de eficiência operacional e gestão integrada de risco são alguns dos principais objetivos dos bancos e seguradoras. A Bull, por meio de suas soluções e expertise em projetos para o mercado financeiro, proporciona a seus clientes o diferencial competitivo que é demandado para o desenvolvimento de seus negócios. Bull, o coração da tecnologia do futuro e de projetos inovadores. www.bull.com

n burroughsA Burroughs, Inc., líder na indústria de tecnologia para processamento de pagamentos, oferece também suporte às necessidades desta indústria. A Burroughs é responsável pelos scanners SmartSource® (líderes neste mercado). Servidores corporativos, software de monitoração do desempenho dos dispositivos e uma vasta gama de impressoras e suprimentos financeiros, combinados com a implementação e manutenção, completam o portfólio da Burroughs. A nossa organização de vendas funciona através de revendedores autorizados, distribuidores e diretamente com clientes em mais de 55 países em todo o mundo. www.burroughs.com

n capgeminiCom mais de 130 mil profissionais em 44 países, a Capgemini é um dos principais provedores globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização. Em 2010, o Grupo Capgemini adquiriu a CPM Braxis, que vem operando com sucesso no Brasil por mais de 30 anos; e, no final de 2012, teve sua marca local mudada para Capgemini. No País, emprega 7,8 mil pessoas e atende mais de 200 clientes, oferecendo quatro principais linhas de serviços: Applications Services, Infrastructure Services and Products, e Business Process Outsourcing (BPO). www.br.capgemini.com

n cassiopaeO grupo Cassiopae possui mais de 300 clientes e atua em 36 países. Líder no mercado de leasing brasileiro, através da sua filial Cassiopae Brasil, conta com uma equipe com mais de 30 anos de expertise no mercado de financiamento nacional, processando e gerenciando cerca de 11 bilhões de reais em operações. Através de uma plataforma completa para

leasing, empréstimos e imobiliário,a Cassiopae oferece aos seus clientes uma solução flexível,totalmente parametrizável, multilínguas, multimoeda,full WEB orientada a Workflow, com tecnologia JAVA e Oracle.www.cassiopae.com

n c&m SoftwareA C&M Software é especializada no desenvolvimento de softwares de alto desempenho e fornecendo produtos e serviços de alta tecnologia para o mercado financeiro e empresas que fazem cessão de crédito com fundo próprio. Com produtos como o Rocket, uma plataforma completa de transações comerciais, atua na gestão de processos para crédito, cobrança, vendas, risco e fraude. O SPB X DDa ready, que possibilita visibilidade das transações nos bancos comerciais para empresas que estão integradas no sistema da C&M Software, o novo PowerDeck, que é única solução completa para contas de pagamento.www.cmsoftware.com.br

n ceserA Central de Serviços e Proteção ao Seguro – Ceser, um dos braços operacionais da CNseg, é responsável por desenvolver projetos que aumentam a eficácia do mercado segurador e a qualidade dos serviços. Os projetos contemplam bancos de dados, sistemas e serviços operacionalizados por meio de convênios e contratos com entidades públicas e privadas e com o mercado. A Ceser também presta serviço a instituições financeiras que realizam operações de compra/venda de veículos a prazo, agilizando, por meio de envio de informações aos Detrans, as funções de gravame e de registro de contratos. www.ceser.org.br

n cetipA Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto que oferece serviços de registro, central depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos. Por meio de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e transparência para as operações financeiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do mercado e da sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do País.www.cetip.com.br

n ciSHá 30 anos no mercado, a CIS atua decisivamente no segmento de automação bancária, fornecendo produtos de alta qualidade. Além dos tradicionais produtos de captura de

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dados, a CIS apresentará soluções de biometria, mobilidade e segurança como: sensor digital integrado com “finger-vein”; PinPad, com biometria (S300) e com interface Bluetooth (D200 e D180); tablet com biometria; scanner de documentos com criptografia e certificado digital; leitores NFC; pendrive de altíssima segurança - Ironkey; e impressora térmica/autenticadora com ink-jet.www.cis.com.br

n ciscoA Cisco é líder mundial em redes de comunicação e oferece soluções específicas para o mercado financeiro. Os destaques da Cisco no evento incluem: Caixa do Futuro, nova forma de atendimento para otimizar recursos e eficiência e evitar fila nas agências; Gestão de eficiência no atendimento da agência, para mensurar a produtividade no atendimento via telefone; Mobile Concierge, para abordagem mais eficaz e proativa, a partir da identificação do cliente na agência, Mobile Advisor, consultoria financeira por vídeo em dispositivos móveis; e soluções de segurança Cyber Security. www.cisco.com

n comprova.comCom mais de 10 anos no mercado, a Comprova.com é a primeira e maior plataforma brasileira de formalização digital. O Email Comprova e o Carteira de Contratos possibilitam o envio de notificações eletrônicas com valor jurídico e a assinatura digital de contratos, duplicatas e outros documentos com gerenciamento automatizado de firmas e poderes. Milhares de empresas, incluindo cerca de 50 bancos e seguradoras, utilizam as soluções da Comprova.com, nos modelos SaaS ou “on-premises”, e alcançam expressiva redução de custos, eficiência operacional e segurança para suas operações. www.comprova.com.br

n consist Há mais de 40 anos no Brasil e presente em cinco países da América Latina, a Consist cria informações de valor para que pessoas tomem melhores decisões e empresas agilizem processos e atinjam seus objetivos de negócios. São soluções para análise, planejamento e gestão estratégica; gestão administrativo-econômico-financeira integrada; gestão de suprimentos, recursos humanos e folha de pagamentos; empréstimos consignados; modernização de sistemas; automação de processos; auditoria e prevenção de fraudes; gestão de documentos eletrônicos e conferência corporativa web. www.consist.com.br

n copp clarkA Copp Clark é a fonte oficial de informações sobre feriados para o mercado financeiro global. No ritmo acelerado de hoje, dados confiáveis e precisos sobre feriados são componentes essenciais de qualquer sistema financeiro. Nossos produtos e serviços elevam a integridade das transações, garantindo exatidão em datas e horários comerciais. Nossos calendários de feriados e relatórios de horários de negociação são fidedignos e reconhecidos como o padrão do mercado. É por isso que as organizações financeiras em todo o mundo procuram a Copp Clark para soluções confiáveis e de baixo custo. www.coppclark.com

n cpqdHá 37 anos atuando em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o CPqD destaca-se como fornecedor e desenvolvedor de sistemas de missão crítica para suporte a operações e negócios, tecnologias de produtos e consultorias. Com cerca de 1.300 profissionais altamente capacitados, suas soluções são utilizadas por empresas e instituições no Brasil e no mercado internacional. Comprometido com a inovação em TIC, o CPqD oferece ao mercado financeiro soluções para redução de perdas, aumento de receita, gestão de fraudes e fidelização de clientes. Banco do Futuro, um dos pilares de inovação do CPqD! www.cpqd.com.br

n crivo transunionA Crivo TransUnion é responsável pelo desenvolvimento de uma das ferramentas mais completas do mercado na área de automação de análise de crédito, risco e fraude, que permite às empresas aumentar a qualidade da tomada de decisão e atingir seus objetivos por meio de tecnologia exclusiva e soluções integradas e inovadoras. Seus produtos proporcionam vantagens competitivas, gerando economia de tempo, redução de custos, decisões flexíveis e assertivas. A empresa também é provedora de serviços de informação e analytics e, para isso, desenvolve soluções personalizadas. www.crivotransunion.com.br

n digital check Fabricante de scanners de cheques, com mais de 420.000 scanners instalados em mais de 100 países, a Digital Check é reconhecida como a solução mais segura na captura de cheques do mercado, pioneira em RDC- Remote Deposit Capture (Captura Remota de Depósitos). Já deu início também no Brasil aos primeiros projetos de RDC trazendo importante aumento na eficiência operacional para os bancos e de múltiplas vantagens para os bancos e seus clientes. www.digitalcheck.com

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patrocinadores e expositores

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n easySolutionsA EasySolutions é a única empresa focada na detecção e prevenção de fraudes eletrônicas em todos os dispositivos, canais e nuvens. Protegemos 40 milhões de usuários de mais de 150 empresas da América Latina e EUA. Oferecemos várias soluções, como monitoramento em tempo real para identificar e derrubar ataques de phishing (DMS); proteção ao usuário final contra pharming, phishing e malware (DSB); autenticação multifatorial e multicanal (DetectID); análise e qualificação do risco transacional em tempo real (DetectTA); e autenticação para aplicações web (DetectIDCloud). www.easysol.net

n easy-Way do brasilFundada em 1991, a Easy-Way do Brasil firmou-se no mercado como empresa líder em sistemas para as áreas contábil, fiscal e tributária. Atende mais de 15.000 organizações de grande porte, de diversos segmentos, destacando-se pela excelência de seus produtos e do seu atendimento pré e pós-venda. O compromisso e a competência de profissionais de alto nível fazem com que a Easy-Way desenvolva soluções completas que atendem às constantes alterações na legislação: Easy-IRPJ, Easy-Tributos, Easy-Transfer Pricing, Easy-Judicial, Easy-Sped Contábil, Easy-Sped Fiscal, Easy-ePis/Cofins e Easy-eSocial.www.ewb.com.br

n embratelA Embratel é uma das maiores operadoras de telecomunicações do País e faz parte do grupo América Móvil, líder no segmento na América Latina. Por ter uma estrutura tão completa e diferenciada, oferece serviços de voz (telefonia local, nacional e internacional), dados, internet, TV por assinatura, videoconferência, telepresença, soluções via satélite, além de soluções de data center e TI. Pense Grande. Pense Embratel.www.embratel.com.br

n e-val tecnologiaA E-VAL Tecnologia completa 10 anos de sua fundação em 2014, provendo soluções inovadoras e de alta qualidade em assinatura digital e segurança. Com a oferta das soluções CryptoSFN, para SPB, DDA e MES; CryptoCOMPE, para compensação de cheques por imagem; e Plataforma de Certificação Digital, para câmbio e transações, a E-VAL se consolidou no mercado financeiro. Recentemente, lançou o IdentityServer, para autenticação com múltiplos fatores. Este ano, a E-VAL passa a oferecer suas soluções para o segmento de seguros. A empresa marca presença no CIAB pela 8º vez. www.evaltec.com.br

n FujitsuA Fujitsu é a empresa japonesa líder em Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), oferecendo uma gama completa de produtos tecnológicos, soluções e serviços. Aproximadamente 170 mil colaboradores prestam suporte a clientes em mais de 100 países. Utilizamos a nossa experiência e o poder das TICs para construir o futuro da sociedade com os nossos clientes. A Fujitsu Limited (TSE:6702) divulgou receita consolidada de 4,4 trilhões de ienes (US$ 47 bilhões) no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2013. www.fujitsu.com/br

n Função informáticaA Função Informática, fornecedora de software para o mercado financeiro, possui uma linha completa de aplicativos e serviços para controle de operações de crédito. Nossa carteira de 55 clientes, entre instituições nacionais e estrangeiras, conta com produtos da mais alta qualidade nas áreas de varejo (crédito consignado e financiamento a lojista e de veículos); atacado (capital de giro, desconto, repasses BNDES e ME, crédito rural, microcrédito, fiança, hot money, recebíveis, vendor/compror, Funcafé, entre outros); arrendamento mercantil; e cessão e aquisição de crédito. www.funcao.com.br

n grupo New SpaceHá 29 anos no mercado, o GRUPO NEW SPACE é composto pela NS BPO SERVICES e NS TECNOLOGIA. Oferece os serviços de fábrica de software em alta e baixa plataformas, soluções e serviços de prevenção a fraudes, BPO em gestão de documentos e conteúdo, custódia de mídias e guarda de documentos. Para a prestação dos serviços, o GRUPO NEW SPACE dispõe de sites interligados com fibra óptica, data centers redundantes, grupos geradores independentes para prédios e data centers e completa infraestrutura predial, permitindo total contingência assegurando a plena continuidade do processamento dos serviços. www.newspace.com.br

n gloryFundado em 1918 em Himeji, Japão, o grupo conta com 9.000 colaboradores em mais de 80 países. É pioneiro no desenvolvimento e manufatura de equipamentos e sistemas de manuseio de numerário como tesoureiro eletrônico, vending machines, selecionadoras de cédulas para as mais diversas indústrias (financeiro varejo e jogos). Os produtos Glory contribuem para que os nossos usuários possam alcançar alta eficiência nos processos, com um menor consumo de energia.

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Em 2012, a Glory Ltd. adquiriu o controle do Grupo Talaris, fortalecendo a sua presença global. www.gloryglobalsolutions.com

n heSS latamFundada em 1885 na Alemanha, a HESS integra o Grupo Gauselmann desde 2008. Especialista em soluções de autoatendimento com processamento de cédulas e moedas, a filial HESS Latam já produz o hardware e o software no Brasil. Nossas soluções inovadoras estão presentes em mais de 50 países, unindo hardware, software e serviços em soluções completas, com implantação simples e rápida. Após intenso investimento em pesquisa e desenvolvimento, HESS demonstrará no Ciab 2014 a solução completa para câmbio de moeda estrangeira em autoatendimento - a HESS ForEx 714, além das soluções para moedas metálicas. www.hesslatam.com

n hpA HP (NYSE: HPQ) cria novas possibilidades para que a tecnologia tenha um impacto significativo nas pessoas, nas empresas, nos governos e na sociedade. Como uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a HP reúne um portfólio inovador de produtos que abrange impressão, computação pessoal, software, serviços e infraestrutura de TI para adicionar valor aos negócios dos clientes. www.hp.com

n ibmA IBM, uma das maiores empresas de tecnologia da informação, é líder em soluções completas de TI, que envolvem serviços, consultoria, hardware, software, financiamento e pesquisa. A companhia, que celebrou seu centenário em 2011, mantém operações em mais de 170 países. A IBM Brasil, inaugurada em 1917, foi a primeira filial da companhia fora dos Estados Unidos. O portfólio de produtos e serviços da IBM ajuda as instituições financeiras a tornarem-se mais centradas no cliente, equilibrarem custos com agilidade e melhorarem a gestão de risco integrado, permitindo sua diferenciação na indústria. www.ibm.com

n intervalorO Grupo Intervalor apresentará sua nova unidade, voltada ao desenvolvimento de soluções tecnológicas: Novigo. As soluções Novigo acompanham o histórico de atuação da Intervalor, que há mais de 14 anos atua na prestação de serviços relacionados ao ciclo de crédito e cobrança. A partir da plataforma BizFlow, a Novigo oferece soluções e serviços

voltados para a automação e a integração de cada etapa do seu processo de negócio: desde a captura de propostas, aprovação de crédito, validação de documentos e relacionamento com clientes até a recuperação de crédito. www.intervalor.com.br / www.novigo.com.br

n lumidigmA Lumidigm implantou autenticação biométrica em mais de 50 mil caixas eletrônicos na América Latina. Nossas soluções de autenticação biométrica proporcionam segurança e comodidade. A Lumidigm sempre é escolhida pelo desempenho superior de nossa tecnologia. Nossas soluções de autenticação aumentam a conveniência para o cliente, eliminando os desafios relacionados ao roubo de identidade, operações fraudulentas, renovações de PIN e problemas relacionados a desempenho. www.lumidigm.com

n matera SystemsCom 27 anos de história, possui a solução mais completa do mercado, totalmente integrada, full web e disponível na nuvem no modelo SaaS. Sua rápida implantação e baixo custo facilitam a abertura de novos bancos: nos últimos três anos, 10 bancos iniciaram suas operações no Brasil com o MATERA Banco. Destaques: SPB, internet banking, garantias, arrecadação/convênios, liquidação financeira, conta corrente, pagamentos, portal de cobrança, empréstimos, contratos, aplicação automática, DDA, renda fixa, gestão contábil, impostos, informes legais, captura de informações, Finame e fluxo de caixa. www.matera.com

n micro FocusLíder mundial na oferta de soluções para modernização, testes e gerenciamento de aplicações críticas aos negócios, a Micro Focus conta com mais de 18 mil clientes ao redor do mundo e dois milhões de usuários licenciados. No Brasil, a empresa tem reforçado sua presença no mercado com a oferta de um portfólio completo e a criação de uma estrutura de parcerias e alianças estratégicas. Além disso, a empresa investe em uma série de cursos de capacitação gratuitos para desenvolvedores. Outra iniciativa são os acordos com universidades e centros de formação no Brasil para o ensino do Cobol. www.microfocus.com.br

n NcrA NCR, líder global em tecnologia de transações de consumo, está investindo em desenvolvimento e inovação e, também, aposta no conceito de Branch Transformation, com a oferta

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de soluções de hardware e software, que visam aumentar a produtividade dos bancos, por meio da satisfação dos clientes. Esse conceito prevê a realização de cada vez mais negócios na agência e não somente o atendimento às necessidades imediatas do cliente. A NCR possui ofertas abrangentes através de uma abordagem integrada de software, hardware e serviços em diversos setores. www.ncr.com

n NeurotechA Neurotech é uma empresa pioneira no Brasil no desenvolvimento de soluções avançadas para automação de todo o ciclo de decisão em operações de crédito, risco e fraude, caracterizadas pela inovação e elevada competência técnica. Sua ampla experiência está baseada no desenvolvimento de mais de 500 soluções, na maior parte para o mercado de crédito, sempre empregando as melhores práticas, processos e ferramentas tecnológicas avançadas. Com sede em Recife e escritório em São Paulo, a empresa dispõe de 140 funcionários e mais de 100 clientes em todo o País. www.neurotech.com.br

n oKi brasilA OKI Brasil provê soluções tecnológicas em automações bancária e comercial e serviços tecnológicos. Resultado da parceria entre OKI Electric e Itautec, com cerca de 4000 funcionários e extensa rede de serviços, cobrindo 3700 municípios no País. Considerando as bases originárias de Itautec e OKI Electric, o grupo OKI possui a 4ª maior base instalada de ATMs no mundo. A OKI Electric também é líder em ATMs recicladores na Ásia, com destacada presença no Japão e China. Nossas soluções oferecem produtividade, agilidade e segurança e contribuem para o crescimento dos negócios de nossos clientes. www.okibrasil.com

n oracleFundada em 1977, a Oracle é fornecedora dos sistemas de software e hardware mais completos, abertos e integrados do mundo. Sua liderança no mercado de Tecnologia da Informação (TI) é resultado de um histórico constante de inovações tecnológicas. A companhia oferece soluções completas e integradas de TI, incluindo banco de dados, servidores de aplicação, aplicativos empresariais, soluções de colaboração, ferramentas para desenvolvimento de aplicações, bem como serviços de consultoria, treinamento e suporte em mais de 145 países. www.oracle.com

n paniniA Panini é líder mundial em soluções para captura de imagem e processamento de documentos com alta tecnologia. A sua linha de soluções de captura de cheques e documentos abrange aplicações como a captura no varejo (RDC), em correspondentes, nos caixas, processos de retaguarda e captura de documentos diversos. Fornece serviços especiais de atendimento, gerenciamento e manutenção de soluções, peças e produtos, com soluções de captura e gerenciamento remoto, fornecendo ao mercado uma linha de soluções que garantem o retorno financeiro aos seus clientes. www.panini.com

n pertoA Perto atua há 25 anos no mercado de soluções de hardware, software e serviços para os segmentos de automação bancária e comercial. A empresa é reconhecida nos seus segmentos de atuação por oferecer soluções inovadoras e que incorporaram o conceito de tecnologia para bancos e varejo no Brasil e no mundo. Possui uma fábrica com 43 mil metros quadrados em Gravataí (RS) que se destaca pela capacidade de inovar e oferecer produtos e serviços que gerem diferenciais competitivos aos seus clientes, com garantia de segurança e eficiência operacional. www.perto.com.br

n prime it ServicesA Prime IT Services atua há mais de 18 anos no desenvolvimento e sustentação de soluções específicas, integrando a tecnologia da informação aos processos de negócios dos clientes, envolvendo implementações complexas e de missão crítica, destacando-se o compromisso com a inovação, atualização tecnológica e metodológica. No Ciab 2014, a Prime apresentará soluções de mobilidade integrada a orquestração de processos de negócios, e o tratamento inteligente de documentos em um mundo digital cada vez mais hiperconectado. www.primeinformatica.com.br

n promonlogicalisA PromonLogicalis, joint-venture entre o grupo brasileiro Promon e a inglesa Logicalis, é provedora de serviços e soluções de tecnologia da informação e comunicação na América Latina, com operações na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai. Com destacada capacidade consultiva e uma rede de parceiros de primeira linha, a empresa possui uma oferta dinâmica e bem estruturada para atender a todas as necessidades de infraestrutura tecnológica de seus 800 clientes, que incluem operadoras de telecomunicações, grandes corporações e setor público. www.br.promonlogicalis.com

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n recognitionCom mais de 20 anos de experiência no mercado brasileiro e líder em tecnologia de imagem para o setor financeiro, a Recognition oferece uma suíte corporativa para documentos (financeiros e não financeiros) por imagem. Seguindo a mesma tendência dos EUA, as Soluções de Captura Remota de Depósitos e Pagamentos (RDC e RTC) são o grande destaque para os bancos brasileiros, representando uma nova forma de proverem serviços diferenciados aos seus clientes. Também será apresentada a suíte de prevenção a fraudes, através de parceiro internacional que possui como clientes os 10 maiores bancos mundiais. www.recognition.com.br

n resource it SolutionsA Resource é uma das maiores integradoras nacionais de serviços de TI. Fundada em 1991, possui 18 escritórios, com matriz em São Paulo e filiais em Alphaville, Americana, Campinas, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Itajaí e Porto Alegre. Além de subsidiárias na Argentina, Chile, Colômbia e Estados Unidos. Com mais de 2,8 mil colaboradores e mais de 300 clientes, é pioneira na certificação CMMI - Nível 3 em Fábrica de Código e Fábrica de Projeto e certificada Run SAP Implementation. www.resource.com.br

n rtmA RTM atua no segmento de serviços de tecnologia para o mercado financeiro. Possui uma extranet privada que reúne mais de 500 instituições e cerca de 30 provedores de informações/serviços em um único ambiente operacional. Com atendimento diferenciado, realizado exclusivamente por técnicos especializados, gerencia serviços de voz, dados e imagem, oferecendo segurança e alta taxa de disponibilidade. Através de sua abrangência e produtos de valor agregado, cria soluções específicas como serviços de data center e aplicativos em modelo SaaS ofertados em parceria. www.rtm.net.br

n Samsung techwinA Samsung Techwin é uma das maiores fornecedoras de soluções avançadas de vigilância eletrônica para sistemas IP, analógicos e híbridos. Baseada na história de inovação da empresa, a Samsung Security Systems é o braço da empresa dedicado a fornecer soluções de sistema com os mais altos níveis de desempenho, confiabilidade e custo-benefício. Como subsidiária de uma empresa importante de um mercado internacional, é compromisso da Samsung

continuar desenvolvendo sistemas inovadores para aplicações de segurança profissionais. www.samsungseguranca.com

n Saque e pagueA Saque e Pague oferece um conjunto de soluções inovadoras em autoatendimento que proporciona conveniência e convergência de canais aproximando o banco do varejo. Seus equipamentos de alta modularidade permitem a oferta de diversos produtos e serviços em um único terminal. Com a utilização de recicladores de cédulas é possível a reutilização do dinheiro depositado e a compensação do valor em tempo real na conta do cliente. Além disso, com a expertise em gestão operacional disponibiliza serviços que englobam monitoramento, gestão de numerário, manutenção, call center e back office. saqueepague.com.br

n SaSFundado nos EUA em 1976, o SAS é o líder de mercado em soluções e serviços de Business Analytics e o maior fornecedor independente no mercado de Business Intelligence. Com aplicações de negócios inovadoras, ajudamos empresas a melhorar o desempenho, oferecendo valor por meio de tomada de decisões mais precisas e rápidas. A companhia possui uma sólida base de clientes com atuação em: finanças; manufatura; varejo; energia; telecomunicações e governo. No Brasil desde 1996, a empresa conta com 200 clientes e 170 colaboradores divididos nos escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. www.sas.com/br

n Scopus tecnologiaA Scopus Tecnologia é uma das maiores fornecedoras de serviços e soluções de TI do mercado brasileiro. Fundada há 38 anos, atua nas áreas de desenvolvimento, segurança, soluções em mobilidade, consultoria em inovação, portais transacionais e automação bancária. Destaca-se pelo desenvolvimento de soluções inovadoras, orientadas às necessidades do cliente, e com processos alinhados ao nível 3 do CMMI. Na área de serviços de TI, está entre as dez maiores empresas do mercado brasileiro, com uma estrutura operacional que abrange todo o país. www.scopus.com.br

n Seac bancheA Seac Banche é líder na fabricação de equipamentos e software para digitalização de documentos financeiros. Com larga experiência em sistemas de processamento de cheques, é pioneira na nova geração de máquinas de grande rapidez e

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eficiência para leitura, digitalização e classificação, inclusive para sistemas de autoatendimento. Com mais de 20 anos de experiência no setor bancário e com parque instalado de mais de 450 mil leitores e scanners pelo mundo todo, fornece soluções abrangentes não somente a organizações financeiras, mas também ao setor governamental, educacional, varejo e loterias. www.seacbanche.com

n SiSSIS - Solução Integrada de Sistemas é uma empresa moderna, que atua na área de tecnologia da informação de acordo com os mais rigorosos padrões metodológicos. Desde sua fundação, a trajetória de SIS se estrutura sobre valores como ética, honestidade, transparência, maturidade e comprometimento; assim, por meio do desempenho de profissionais altamente capacitados, experientes e motivados, desenvolve as mais adequadas soluções para o setor financeiro e atende plenamente às necessidades de seus clientes - sempre com o objetivo de estabelecer patamares ainda mais elevados de excelência. www.sisconsultoria.com.br

n Sistemas críticosAtravés de sua plataforma de payment solutions, TenS, oferece soluções completas e modulares para ambientes de meios de pagamento em geral, resolvendo todos os tipos de transações, origens, redes de captura, emissores e bandeiras. TenS tem alta performance com 6.850 TPS como Switch, convive com soluções existentes e atende com agilidade os constantes desafios e as novas necessidades exigidos pela dinâmica do mercado. Com 20 anos em ambientes HW/SW de missão crítica e disponibilidade contínua, Sistemas Criticos atua na América Latina com sedes em São Paulo, Montevidéu, Lima e Buenos Aires. www.sistemascriticos.com

n StefaniniA Stefanini é uma multinacional brasileira com 27 anos de atuação no setor de serviços em TI. Totalmente verticalizada por segmento de indústrias, possui grande expertise no mercado financeiro (atende as dez maiores instituições financeiras do País), telecomunicações, seguradoras e setor público. Presente em 30 países, sua oferta de serviços abrange consultoria, integração, desenvolvimento de soluções e outsourcing para aplicativos e infraestrutura; e ainda BPO para processos de negócios. Reconhecida mundialmente, a Stefanini está entre as 100 maiores empresas de TI do mundo (BBC News). www.stefanini.com

n Symantec A Symantec protege informações de todo o mundo e é líder global em soluções de segurança, backup e disponibilidade. Nossos produtos e serviços inovadores protegem pessoas e informações em qualquer ambiente – desde o menor dispositivo móvel até data centers empresariais e sistemas baseados na nuvem. Nossa experiência de liderança no mercado de proteção de dados, identidades e interações proporciona aos nossos clientes a confiança no mundo conectado. www.symantec.com

n totvSLíder absoluta no Brasil, com 55,4% de market share, de acordo com o Gartner, e também na América Latina, com 35%, a TOTVS é uma empresa de software, serviços e tecnologia. É a 6ª maior desenvolvedora de sistemas de gestão integrada (ERP) do mundo e a 1ª em países emergentes, liderando também o mercado de PMEs. A TOTVS foi a primeira empresa do setor de TI da América Latina a abrir capital e está listada no Novo Mercado da Bovespa. Suas operações em ERP são complementadas por um amplo portfólio de soluções verticais e por serviços como consultoria e cloud computing. www.totvs.com

n view Financial SystemsHá quase 20 anos atuando no setor financeiro, a View Financial Systems traz ao mercado um sistema completo de crédito altamente sofisticado e totalmente parametrizável (produtos, relatórios, críticas, campos, etc.). Desenvolvido em J2EE multiplataforma, conta com: workflow interno, integração com certidões, camadas de WebService para interação e troca de informações com outros sistemas. Módulos: Simulação, Crédito, Formalização, Carteira, Cobrança e Jurídico, Produtos de Repasse (BNDES), Financiamentos, Empréstimos, Fiança, Arrendamento, Imobiliário e Floorplan. www.viewinformatica.com.br

n Wba informáticaA WBA é uma empresa nacional especializada no desenvolvimento de software corporativo para o segmento de recebíveis. A WBA possui uma divisão de produtos na área digital, atuando de acordo com os padrões da ICP-Brasil, são eles: iDuplicata – Duplicata Digital, iChecagem – Checagem de Documentos Fiscais, iCarta – E-mail Rastreável, iContrato – Assinatura Digital de Contratos e iSelo – Carimbo do Tempo. A WBA é Autoridade de Carimbo do Tempo e está autorizada a emitir carimbo do tempo certificado pelo Observatório Nacional. www.wba.com.br

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