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Revista Comuna 22

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Revista Comuna, noticias, artigos, estudos, reportagens e anunciantes da Comunidade da Graca no Brasil e no mundo.

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dezembro 2011 | comuna | 1

Há um ditado popularíssimo que diz “tudo que é bom dura pouco”. Tem gente que pensa assim; tem gente que não.

A comemoração do Natal dura praticamente uma semana. E até o agitado mês de dezembro nos permitir perceber, lá se foi o Natal. Duvido que suportaríamos mais outro mês de agito comercial e de intermináveis festas de confraternização...

Entretanto, o Natal da manjedoura, da solidariedade, do amor ao próximo, da doação, da atitude fraterna etc., esse sim de-veria se estender por todo o ano. E somente uma mudança de mente e coração pode nos habilitar para este compromisso cada dia do ano.

A esperança não é a última que morre?

“Se alguém diz: ‘Eu amo a Deus’, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê.” 1 João 4.20

Wagner Fernandes

Comunidade da Graça SedeRua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800Para saber o endereço de outras igrejas acesse:www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

comunaProdução: Comunidade da Graça Sede

Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra

Pastor Responsável: Wagner Fernandes

Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739

Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori

Redação: Elisabete Mazi

Colaboração: César Stagno

Projeto Gráfico e Editoração: André Rinaldi

Direção de arte: Diego Boaventura

Assistente de arte: Flávia Lima Cunha

Contato Publicitário: Gabriela Rosaneli

Tiragem: 15.000 exemplares

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Interessados em anúnciar na próxima edição: [email protected] 11 3588 0575

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índice

06. VISÃOLADO A LADO

11. ELES ANDARAM COM JESUSTERESA DE CALCUTÁ

16. ESPECIALALBÂNIA – UM CHAMADO ESPECÍFICO

22. CAPANATAL TODO DIA

32. SAÚDEESTRESSE - O MAL DO SÉCULO

08. LIDERANÇAVISÃO

12. DEUS AGINDOMULHER, VOCÊ ESTÁ LIVRE!

18. IGREJA-FAMÍLIA MULTIPLICAÇÃO - UMA QUESTÃO DE AMOR

30. APOCALIPSEO GOVERNO MUNDIAL PARTE 1

10. CULINÁRIATORTA NATALINA DE AMÊNDOA

14. FUNDAÇÃO CGPROJETO PAPAI DO CÉU

20. PONTO DE VISTA DE OLHOS BEM ABERTOS

nossos horários - comunidade da graça

DOMINGO09h00 – Culto de Celebração19h00 – Culto de Celebração

Durante os cultos de Celebração temos interpre-tação em linguagem de sinais (LIBRAS) para surdos

1o. Domingo do mês: Ceia do Senhor2o. Domingo do mês: Projeto Neemias / Projeto Primícias

SEGUNDA-FEIRA20h00 – Culto da VitóriaPastor Wagner FernandesTema: Minha família vai ficar de péComo ter uma família forte.

QUARTA-FEIRA15h00 – Tardes de BênçãoPastor Valmir VenturaTema: Liberando o poder da Palavra de Deus

20h00 – Encontro de Adoração e IntercessãoPastor Ronaldo BezerraTema: Quartas Com Vida

2º E 4º SÁBADO09h00 – Encontro da Melhor IdadePastor Gilberto DalmasoComunhão, edificação e desafios.

20h00 – MAG / Marcando a GeraçãoPastor Wagner FernandesEncontro para Jovens e Adolescentes.

CÉLULASNossos células se reúnem nos lares. Temos gru-pos para adolescentes, jovens, mulheres e famí-lias, em várias regiões de São Paulo e em vários dias da semana.

Informe-se pelo telefone: (11) 2090-1817, durante o horário comercial, ou pelo email: [email protected]

Fundador e Presidente da Comunidade da Graça

CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

COMUNA E VOCÊ!

“Meus parabéns! O nível de excelência da revista COMU-NA, tanto em diagramação como em qualidade das repor-tagens e da escrita, está altíssimo. Ela tem atingido ótimos padrões como as boas revistas que há no mercado secular. A revista Comuna se tornou um padrão a ser imitado. Para-béns a todos os envolvidos na produção dela. A excelência e dedicação nela demonstram um louvor ao Senhor. Deus continue abençoando enormemente toda a equipe. Grande abraço.”

Gustavo Jitsuchaku, Comunidade da Graça em Curitiba/PR

Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário?

Tem sugestões? Escreva para nós. Queremos saber sua opinião!

[email protected]

Uma igreja família,vivendo o amor de Cristo,alcançando o próximoe formando discípulos

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LADO A LADOmados amigos, estamos oran-do e jejuando porque estamos em vias de inaugurarmos um novo ano e queremos que

em 2012 o Senhor aperfeiçoe Sua obra em nós. Estou muito satisfei-to com a maneira como nós esta-mos caminhando, como nossas células estão se multiplicando, como as pessoas estão entendendo

a responsabilidade de cuidar umas das outras, como aqueles que um dia estiveram desalinhados estão retomando com ânimo redobrado o trabalho. Eu tenho visto a beleza que é o sonho do coração de Deus se tornar realidade entre nós.

Sei que não está nada perfeito, não está nada concluído. É um

processo constante que exi-ge determinação, persistência e perseverança. Eu conto com cada vida que se dispõe a coo-perar neste projeto. É o Espírito Santo que motiva as pessoas a realizar as mesmas obras de Je-sus. Ele trabalha em nós e vai criando este ambiente de igreja sadia.

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CARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

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igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

Uma igreja sadia é uma igreja bem pastoreada, onde os membros do corpo, as pessoas, são saudáveis, são curadas no espírito, na alma e também no corpo. Não somente no corpo físico, mas curadas tam-bém nas emoções, nos seus senti-mentos, nas suas debilidades, nas suas lembranças do passado, nas suas taras, nas suas misérias.

ELES NÃO TRABALHAVAM ISOLADAMENTE, ANTES TRABALHAVAM DE DOIS EM DOIS. ERAM DOIS LÍDERES TRABALHANDO JUNTOS NA REEDIFICAÇÃO DAS MURALHAS. LADO A LADO!

Uma igreja sadia é aquela em que as pessoas reconhecem que são pedras vivas que estão sendo colo-cadas no lugar exato para suportar, firmar e reforçar a estrutura onde as outras “pedras” estão sendo colocadas. Jesus é a pedra funda-mental. Sem Ele a estrutura cai; ela não se sustenta. Quando uma pedra (que são as pessoas) não sabe o lugar que deve ocupar, será facilmente roubada e enganada. Por isso tem muita gente no meio do rebanho sendo enganada, por-que não sabe qual é seu lugar no corpo de Cristo.

Portanto, que o Senhor coloque no seu coração este amor, para que você venha pastorear o reba-nho junto comigo. Eu preciso de você para cuidar do rebanho, mas eu não posso exigir isto de você. Isso tem que ser convencimento interior promovido pelo Espírito Santo, pela vida de oração que

você leva, pela vida devocional que você desenvolve diariamente.Na Bíblia, o livro de Neemias, em seu capítulo 3, mostra que exis-tia um grupo de auxiliares junto com Neemias para trabalhar. Esse grupo tinha no coração a mesma paixão que Neemias tinha. Todos tinham a consciência da mesma responsabilidade que Neemias

tinha. Eles não trabalhavam iso-ladamente, antes trabalhavam de dois em dois. Eram dois líderes trabalhando juntos na reedificação das muralhas. Lado a lado!

E com Jesus não foi diferente, Ele usou a mesma estratégia. Enviava seus discípulos sempre de dois em dois. Por uma razão simples: quando estamos traba-lhando lado a lado com alguém, nos complementamos e aprende-mos a suprir as carências um do outro; fortalecendo um ao outro; animando um ao outro; levantan-do um ao outro; suportando um ao outro; consolando um ao ou-tro e ajudando um ao outro. Essa dinâmica de dois a dois acontece na vida conjugal e vale também para a vida ministerial.

Não existe ministério indepen-dente. Existe o ministério do corpo, do organismo vivo, das

pedras vivas que edificam e es-tabelecem uma igreja. Então, quem é você dentro deste contex-to? Você é mais um instrumento para participar da restauração das vidas daqueles que Deus tem enviado para serem pastoreados, cuidados com significado, amor, paixão e interesse.

O ministério de igreja em células é diferente de qualquer institui-ção que você conhece por aí. A igreja em células, é uma igreja apaixonada pelo ser humano e por restaurar vidas. Os que esti-verem comigo precisam ter esta mesma paixão.

Vocês não são apenas participan-tes ou expectadores na igreja de Cristo. Vocês são parte da equipe de produção. Vocês são produto-res de vidas. Vocês são fazedores de discípulos. Que isto seja fir-mado na mente e no coração de cada um de vocês.

Preciso de vocês neste projeto, que nada mais é do que o sonho do coração de Deus de ter uma grande família na terra, com muitos filhos, semelhantes ao Seu filho Jesus! Vamos juntos? De dois em dois. Vamos recons-truir as muralhas. Trabalhar com vidas. Ver as pessoas abençoa-das. O amor do coração de Deus derramado em vocês é que faz isto. Eu quero que vocês me aju-dem a cuidar de pessoas. Este é o meu projeto para o ano que vem. Para a vida toda.

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VISÃO “A CORAGEM DE UM GRANDE LÍDER PARA FAZER DE SUA VISÃO UMA REALIDADE VEM DA PAIXÃO, NÃO DA POSIÇÃO.” JOHN C. MAXWELL

JOHN C. MAXWELL

A 21A QUALIDADE DE UM LÍDER

alt Disney foi um dos maiores sonhadores do século XX. Criou o primeiro desenho ani-

mado sonoro, o primeiro de-senho colorido e o primeiro desenho animado em longa--metragem. Era uma pessoa de visão. Quando as duas fi-lhas de Disney eram crianças, ele as levava a um parque de diversões. Ele era fascinado pelo carrossel, embora fos-se uma peça do parque com

cavalos velhos pintados em tinta desbotada e lascada. A decepção do cartunista deu--lhe uma grande inspiração. Com os olhos da mente, ele podia ver um parque de di-versões onde a ilusão não se evaporava, onde as crianças e os adultos podiam sentir uma atmosfera alegre sem aquele aspecto descuidado de alguns circos e parques itinerantes. Seu sonho se transformou na Disneylândia.

W

CONSIDERE ISSO:

1. A visão começa no interior. Ela deve vir de dentro. Se você não tem visão, olhe para dentro de si mesmo. Recorra a seus dons naturais e a seus desejos. Olhe para seu chamado, se tiver algum. Caso contrário, busque--a em um líder cuja visão faz sentido para você. Torne-se seu parceiro.

2. A visão vem de sua própria histó-ria. A visão não é uma qualidade mís-tica que vem do nada. Ela se desen-volve com base no passado do líder e na história das pessoas que o cercam. Os acontecimentos-chave do passado servem como instrumento na criação da visão de um líder.

3. A visão atende às necessidades dos outros. A verdadeira visão é abran-gente. Vai além do que o indivíduo pode realizar. A visão agrega valor à vida de outras pessoas. Se você tiver uma visão que não serve a outros, provavelmente ela é pequena demais.

4. A visão ajuda você a reunir re-cursos. A visão age como um ímã – atraindo, desafiando e unindo as pessoas. Também angaria finanças e outros recursos. Quanto maior for a visão, maior será o número de vence-dores que ela atrairá.

Foto: ShutterStock

visão liderança especialfundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinária

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PARA ENCONTRAR A VISÃO INDISPENSÁVEL À LIDERANÇA, OUÇA:

PARA MELHORAR SUA VISÃO:

AÇÃO DIÁRIA:

Texto extraído do livro As 21 indispensáveis qualidades de um líder, de John Maxwell - Adaptado por Wagner FernandesÀ venda na livraria da Comunidade Sede - (11) 2090.1814

igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

A voz interior. Você conhece a missão de sua vida? O que instiga o seu coração? Com o que sonha? Se aquilo que você busca na vida não vier de um dese-jo interior – do fundo do seu ser e daquilo em que acredita –, não será capaz de realizá-lo.

A voz infeliz. A inspiração dos grandes líderes vem da observação do que funciona. O descontenta-mento com o status quo é um grande catalisador da visão. Nenhum grande líder da história lutou para evitar mudanças.

A voz bem-sucedida. Ninguém pode realizar gran-des coisas sozinho. Pôr em prática uma grande visão requer uma boa equipe. Também precisa de bons conselhos de alguém que esteja à frente como líder. Você tem algum mentor que possa ajudá-lo a aguçar sua visão?

A voz do alto. Uma visão realmente valiosa deve incluir Deus. Somente ele conhece suas capacida-des plenas. Você já olhou além de si próprio ao pro-curar sua visão? Se a resposta é não, é possível que você esteja perdendo seu verdadeiro potencial e o melhor da vida para você.

Faça uma auto-avaliação. Se você já pensou sobre a visão para a sua vida e a articulou, avalie como você a executa. Converse com pessoas importan-tes como seu cônjuge, amigos e peça-lhes que ex-pressem o que eles acham de sua visão. Se eles a expuserem com clareza, significa que você a está vivenciando.

Anote. Se você pensou sobre sua visão, mas nunca a colocou no papel, dedique algum tempo para fa-zê-lo hoje. Escrever esclarece seu pensamento. De-pois de escrever, avalie os pontos que merecem o melhor de sua vida e persiga-os com tudo que tiver.

Avalie suas emoções. Se você não tem trabalhado muito em sua visão, dedique as próximas semanas ou meses pensando sobre isso. Responda a pergun-tas básicas como: O que faz você chorar? O que faz você sonhar? O que lhe dá energia? O que gostaria de mudar no mundo ao seu redor? O que você vê que não é, mas poderia ser? Anote tudo isso e con-verse com um mentor.

De 1923 a 1955, Robert Woodruff ocupou a presi-dência da Coca-Cola. Durante esse período, deseja-va que a coca-cola estivesse ao alcance de todos os trabalhadores americanos em todo o mundo por 50 centavos de dólar, qualquer que fosse o custo para a companhia. Que meta ousada! Entretanto, não era nada se comparado ao quadro maior que ele via com os olhos da mente. Durante sua vida, ele queria que todas as pessoas no mundo experimentassem coca--cola. Quando você procura no fundo de seu coração e de sua alma por uma visão, o que você vê?

Você só toca aquilo que vê. A visão é tudo para um líder. A visão lidera o líder. Ela desenha o alvo. Acende e alimenta a chama interior e impele o líder para frente. Ela também acende aqueles que seguem o líder. Um líder sem visão vai andar em círculos.

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visão liderança fundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinária

Foto: Thaís Fernandes

especial

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TORTA NATALINA DE AMÊNDOAINGREDIENTES

MONTAGEM

Massa

500g de farinha de trigo

250g de açúcar

200g de manteiga

2 ovos

1 pitada de sal

1 colher de sobremesa de fermento em pó

Recheio

500g de amêndoa

500g de açúcar

2 colheres de sopa de manteiga

1 colher de sobremesa de essência de amêndoa

1 cálice de rum

1 cálice de licor Amaretto

3 ovos

1ª etapa - Preparo da amêndoaColocar uma panela com água para ferver. Quando es-tiver fervendo, colocar as amêndoas. Quando subirem, retire-as e descasque-as. Colocar em uma assadeira e le-var ao forno médio até que doure (cuidado para não quei-mar). Depois de assadas, passar pelo processador (não triturar muito). 2ª etapa - MassaEm uma vasilha, colocar a farinha, o açúcar, o fermento, a pitada de sal, os ovos e a manteiga. Amassar bem. Se precisar, coloque um pouco mais de farinha até ficar uma massa consistente. 3ª etapa - RecheioEm uma tigela, colocar as amêndoas, o açúcar, a essên-cia, o licor, as gemas, a manteiga e as claras em neve. Misturar bem.

Abrir a massa (deixar fina), colocar sobre a assadeira, deixando a borda alta. Colocar o recheio. Em cima do recheio, colocar pequenos pedaços de manteiga e levar ao forno 180ºC por mais ou menos 30 minutos até que doure a massa e o recheio.

igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

MODO DE FAZER

Receita da SilmaraEncomende esta torta pelo telefone 11 9745 0662

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adre Teresa nasceu Agnes Gonxha Bojaxhiu, na Ma-cedônia, a 26 de agosto de 1910. Sua família era de des-

cendência albanesa. Com apenas 12 anos Agnes sentiu um chama-do de Deus para espalhar o amor de Cristo por onde quer que fosse. Aos 18 anos ela se juntou a uma comunidade missionária irlandesa de freiras. Treinada em Dublin, ela foi enviada à Índia em 1931.

Chegando lá, Madre Teresa en-sinou no Colégio Santa Maria de Calcutá, porém o sofrimento e a pobreza, que observava fora das paredes do convento, causaram-lhe profunda impressão. Os proble-mas sociais da Índia se refletiam nas condições de vida das crian-ças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria. Em 1948 ela recebeu permissão para deixar a escola e devotar-se ao tra-balho pelos mais pobres entre os pobres nas “favelas” de Calcutá.

Nesse tempo, fez um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar--se fundamental no seu ministério.

liderança culinária

Embora não tivesse recursos fi-nanceiros, ela começou uma esco-la ao ar livre para crianças daque-les bairros pobres. Logo outros voluntários se uniram a ela, e o suporte financeiro também apare-ceu. Isto lhe trouxe a possibilidade de estender a sua obra.

Ainda em 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. Em 1950, Madre Teresa iniciou um novo projeto: As Missionárias da Cari-dade, cuja tarefa era amar e cuidar de pessoas que não tinham nin-guém por si, principalmente auxi-liar os doentes com lepra. Um dos requisitos para fazer parte dessa missão era o abandono e o desa-pego de todos os bens materiais.

Este trabalho espalhou-se por outros países, incluindo a antiga União Soviética e os países do Leste Europeu, além da África e América Latina. Centros de apoio a leprosos, moradores de ruas, de-ficientes e doentes com HIV surgi-

TERESA DE CALCUTÁO MUNDO SE RENDEU AO SEU APELO DE AJUDAR OS MAIS POBRES ENTRE OS POBRES

PAULO ALEXANDRE SARTORI

M SE VOCÊ VIVE JULGANDO AS PESSOAS,

NÃO TEM TEMPO PARA AMÁ-LAS.

TERESA DE CALCUTÁ

Para saber mais!Há várias publicações sobre ela, além do filme “Madre Teresa: Em Nome dos Pobres de Deus” de 1997

ram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação para al-coólatras e presidiários.

Como na parábola do bom sama-ritano, o trabalho social desenvol-vido por ela na Índia transcende qualquer preconceito, pois teve como característica a linguagem do amor cristão. Em 1979 rece-beu o prêmio Nobel da Paz pelos serviços prestados à humanidade. Depois de dedicar toda uma vida aos pobres, Madre Teresa faleceu em Calcutá, em 1997, aos 87 anos.

visão especialfundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinárialiderança

Foto

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ulga

ção

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MULHER, VOCÊ ESTÁ LIVRE!

Foto: ShutterStock

visão liderança fundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinária

empre que chega o fim de ano, fazemos planos para o próximo. Mas, muitas vezes, tememos entrar no novo ano

sem saber como resolver os pro-blemas que nos fizeram sofrer du-rante todo o ano que termina. Para piorar, podemos até mesmo pen-sar que “Deus virou as costas para mim. Ele não ouve minha oração! Tenho clamado tanto por essa situ-ação, mas nada vai bem!”

O Salmo 18.6 diz que “Na minha angústia, invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ou-vidos.” Deus ouve sim! Muitas vezes achamos que não, mas creia que o Senhor está mais perto do que possamos imaginar!

Em Lucas 13.10 a 17, encontramos a história de uma mulher enferma que andava encurvada. Jesus estava ensinando na sinagoga, vendo cada um que entrava, mas se deteve espe-cificamente naquela mulher. E é isso que me encanta nesta passagem! Talvez ninguém tivesse notado ela se arrastando, toda encurvada. Nin-guém se aproximou para perguntar o seu nome, ou se precisava de algo. Mas Jesus conhecia a sua vida, as-sim como Ele conhece a história de cada uma de nós!

Tenho uma boa notícia: Jesus sabe tudo a seu respeito! Por isso, você não precisa se preocupar. Os caminhos que Ele usa podem parecer longos e desconhecidos, mas certamente nos levarão a um bom termo. Tudo o que Ele

faz tem um propósito, seja para aperfeiçoar-nos, seja para moldar o nosso coração segundo a Sua vontade. Ele não quer que você seja apenas um cristão de domin-go. Ele quer fazer de você uma pessoa cheia do Espírito Santo!

Essa mulher entrou encurvada na sinagoga, sem poder endireitar--se. Ela só via o chão, não tinha perspectivas nem sonhos. Era de-primida, uma mulher que só olha-va para a sua situação. Não con-seguia nem ver que Jesus estava naquela sinagoga. E quantas ve-zes não fazemos o mesmo? Não vemos que o Senhor está próximo de nós, enquanto só conseguimos focar o nosso problema. Como aquela mulher, ficamos sem es-peranças.

S

especial

SUELY BEZERRA, PRA

dezembro 2011 | comuna | 15

igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

Há 18 anos aquela mulher trava-va uma batalha. A Bíblia não é clara sobre sua condição, mas, se era casada, não podia ter uma boa vida conjugal; se era mãe, não podia nem sequer levantar o seu filho. Talvez até suas amizades fossem afetadas, porque quando alguém se encontra em uma situ-ação de dor, não quer estar com ninguém... só consigo mesma.

A Bíblia também comenta que ela estava possessa por um espírito de en-fermidade. Essa era a explicação para o seu problema. Não era físi-co nem emocional. Era espiritual. Pesquisando sobre sua doença, des-cobri que esta mulher tinha uma espondilite anquilosan-te - uma doença crônica que im-pede os movimentos da coluna e provoca uma dor terrível que vai travando a pessoa.

Mesmo com tantas dores, ela foi ao templo. Muitas vezes, quan-do sentimos as dores terríveis do sofrimento, pensamos em deixar tudo. Já não queremos conver-sar com ninguém. Não quere-mos mais receber o consolo dos irmãos, deixamos de ir à célula e às vezes nem mesmo queremos ir à igreja. Quando percebemos, estamos atrofiadas, amarradas, curvadas.

Jesus viu a mulher, ainda que ela não pudesse vê-lo. Seu coração foi ligado ao dela em compaixão. Ele sentiu suas dores. Naquele

momento, Ele pôde mostrar para ela que entendia o que eram 18 anos de sofrimento. Jesus tocou aquela mulher. Seu toque muda tudo! Cura a dor e as feridas do passado. Cura até mesmo o que o diabo fez na sua vida. O seu passado não determina o seu futuro. O passado é imutável, mas o seu presente é que determi-nará o seu futuro. Veja as coisas sob a perspectiva de Deus! Veja

as bênçãos que Ele tem reservado para você!

É verdade que a cami-nhada cristã não é fácil. E quando você pensa ter superado uma crise, vem outra em seguida. Mas não podemos de-

sistir. Porque sabemos em quem temos crido, e sabemos o que Ele pode fazer. O Senhor tocou na-quela mulher e mudou tudo. Da mesma forma, o Senhor quer en-xugar suas lágrimas e curar suas feridas. Até aquela que você não aguenta nem tocar. Dói só de pen-sar.

Pode ser que as coisas não andam bem na sua vida ou na sua casa. Parece que nada vai melhorar. Mas levante a sua cabeça e veja o que o Senhor quer fazer na sua vida! Existem dois olhos nos céus, que não dormem nem pis-cam, e nada passa despercebido a eles! O Senhor está presente sim, por mais que você não perceba. Dê oportunidade para que Ele to-que sua vida e você também será livre do seu grande sofrimento.

O SEU PASSADO NÃO DETERMINA O SEU FUTURO.

O PASSADO É IMUTÁVEL, MAS O SEU PRESENTE É

QUE DETERMINARÁ O SEU FUTURO.

16 | comuna | dezembro 2011

PROJETO PAPAI DO CÉU

Foto: Davi M

artins

visão liderança especialfundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinária

MUDANDO DESTINOS ATRAVÉS DA ORAÇÃO

dezembro 2011 | comuna | 17

Fundação Comunidade da Graça realiza no mês de Dezembro o projeto ‘Papai do Céu’, que envolve a co-

munidade em um movimento de oração, palavra profética e ações práticas em favor das crianças ca-rentes que estão em volta de nos-sas igrejas, visando alcançá-las e demonstrar quem é Deus com as atitudes. O projeto é simples e maravilhoso: As crianças são apadrinhadas e recebem mais que presentes do Natal, ganham uma ação de amor.

São promovidos encontros com as crianças, para que as pessoas que estão dispostas a ajudar possam conhecê-las e entregar um presen-te: roupas, calçado e um brinquedo.

“Não só neste projeto, mas em tudo que envolve a questão social, a igreja tem extrema relevância. É papel de cada cristão lutar pelos excluídos. Há inúmeras citações bíblicas que nos vinculam a essa responsabilidade”, disse Patrícia Bezerra, diretora da FCG.

O projeto atende crianças de 0 a 10 anos, sendo que todas elas partici-pam de programas executados pela Fundação Comunidade da Graça.

É distribuído um cartão com identificação pessoal e contexto familiar para os padrinhos. Há uma equipe de 20 mulheres na FCG para fazer o controle das cartas: envio, recebimento das respostas e distribuição das mes-mas aos padrinhos.

“O projeto ‘Papai do Céu’, con-ta com a participação da igreja no acolhimento e oração pelas crianças. Esse é o propósito ao ‘adotar’ a criança. O brinquedo e a roupa são apenas ferramentas para facilitar essa interação. No acolhimento, nos aproximamos da criança e de sua família, numa demonstração clara de que nos importamos com eles. Através da oração também nos compro-metemos em abençoar de uma maneira que exceda o cuidado e a preocupação com o material. Te-mos a oportunidade de zelar pela vida espiritual destas crianças e de suas famílias a fim de que to-das estas ações culminem numa experiência transformadora por meio de Jesus”, afirma Patrícia.

Na maioria dos casos, estes são os únicos presentes que a crian-ça recebe nesta data. Imaginem o impacto que isto produz gerando alegria, melhora na auto-estima, satisfação de um desejo e o sen-timento de que há um Deus que olha para elas e as enxerga atra-vés das ações dos outros.

Com o ‘Papai do Céu’, os aten-dimentos no ano subsequente au-mentam, pois os usuários são tão beneficiados - não só pelos pre-sentes, mas principalmente pelo amor de Deus através das pesso-as - que apresentam um interesse maior em participar dos outros programas da Fundação.

“Nós costumamos dizer que a Fundação Comunidade da Graça

é uma Entidade Social a serviço do Reino de Deus. Somos: ‘agen-tes do Reino’ que usam o disfarce de ‘atores sociais’, como somos denominados. Nosso desejo é ver sinais do Reino de Deus sendo evidenciados a partir do serviço em amor a estas pessoas pelas quais poucos - pouquíssimos! - se importam. Esta será a 5a edição do ‘Papai do Céu’ e, muito além da doação no dia do evento, exis-tem meses de preparação, oração e intercessão. Por trás de cada pacote recheado de surpresas (e porque não dizer: de pacotes re-cheados de amor e compaixão), existem pessoas irmanadas no mesmo desejo de fazer com que naquele dia expressemos nosso amor por estas crianças e suas famílias. Acreditamos que todos os envolvidos neste projeto (co-laboradores, voluntários, padri-nhos, líderes, pastores, crianças e famílias) são tocados, todos são transformados. Eu não tenho dú-vidas: o amor transforma! Venha ser transformado, participe!” fi-naliza Patrícia Bezerra.

Aapocalipse saúde aconteceuponto de vista capaigreja família

18 | comuna | dezembro 2011

ALBÂNIA – UM CHAMADO ESPECÍFICOuando lemos as instruções de nosso Senhor sobre a mis-são que temos como cristãos (Mateus 28:18-20), não de-

vemos interpretar como “um con-junto de tarefas” atribuídas pelo Líder aos seus servos. O comis-sionamento que recebemos deve ser entendido como uma “grande expressão de amor” de um Deus que se importa com cada vida, em todos os lugares e nações da terra. Este amor derramado em nossos corações é o que verdadeiramente nos impulsiona a cumprir o propó-sito de “ir e fazer discípulos de Je-sus”. Assim, todos nós temos um “chamado genérico”, tendo como campo missionário nossa família, nosso trabalho, escola, bairro etc.

Além disto, o Pai, em sua infinita sabedoria, muitas vezes nos faz um “chamado específico”. Em Atos 16:6-9 vemos que Paulo e seus companheiros estavam se di-rigindo para algumas missões (em

acordo com o chamado genérico), mas o próprio Senhor não permi-tiu que fossem. Isto porque Cristo tinha para eles uma missão especí-fica, em seguida revelada a Paulo por sonho, entendida e assumida por todo o grupo.

No meio do ano passado tive um sonho que mostrava eu e minha família indo a um lugar que não conhecíamos para algo muito importante. Enquanto chegáva-mos, uma voz repetidamente di-zia: “– Fliste, fliste” (uma palavra desconhecida). Despertado com esta palavra, e sentindo que Deus queria falar ao meu espírito, orei e fui procurar entender. Acessando o Google, tudo que passei a ver e ler era sobre a Albânia. Comecei a conhecer a nação, sua história, seu povo, sua realidade. Deus foi me levando a amar e ter compai-xão por este povo; com o desejo de fazer algo!

Em seguida, encontrei a primeira tradução da palavra no contexto de um site: “Ela chama!” (do ver-bo falar e que isoladamente pode significar “fala!”). Além de tantas outras confirmações, quero desta-car que após esta experiência tive as seguintes atitudes, por ordem: um tempo de aproximadamente um mês de oração, o compartilhar com minha esposa, depois com nossos filhos, com o pastor Osmar meu discipulador, e finalmente com o pastor Carlos Alberto.

Ao terminar nosso relato em reu-nião com o pastor Carlos Alberto, perguntei: “– Pastor, nós precisa-mos ter as respostas para qualquer inquietação ou dúvida com rela-ção ao nosso chamado e planos. O que o senhor tem a dizer?”. “– Fi-lho, isto é resposta de Deus! Eu e Suely temos orado sobre missões! Você já falou o que eu precisava ouvir! Vocês são missionários da Comunidade da Graça!” Chora-

Q

visão liderança especialfundação CG

Foto: ShutterStock

Deus agindoeles andaram com Jesusculinária

O CHAMADO PARA A ALBÂNIA

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mos juntos de alegria, gratos ao Pai por este “chamado específico”.

Embora tenha lido muito sobre a Albânia, eu quero me limitar nes-te momento a falar que se trata do país mais pobre da Europa; tendo sido um dos países mais ateus e mais fechados por um longo tem-po de forte ditadura comunista. O povo, em grande demanda e sofri-mento, riscos e mortes, tem mi-grado para países mais próximos como Itália e Grécia.

Eu gostaria de em breve relatar muito mais sobre esta nação e povo, mas “de com eles andar”. Desejo também falar como a Pala-vra de Deus e o Seu amor tem al-cançado este povo através da vida de irmãos brasileiros que já estão lá há mais de 10 anos.

Estamos embarcando com destino a Tirana (capital) no dia 7 de de-zembro, com previsão de estada por 6 meses. Estaremos no primei-ro momento em uma região peri-férica da cidade, ao lado de uma

família missionária da Missão Antioquia, com recomendação e acompanhamento do pastor Car-los Alberto. Nosso foco neste mo-mento se resume em dois verbos: Aprender (cultura, língua, forma de evangelismo etc.) e Amar (prin-cipalmente servindo e cuidando).

Nós, Comunidade da Graça (parte do Corpo de Cristo na terra), te-mos esta missão como família.

Como declarado em nossa visão: “alcançando o próximo”, e alicer-çados no amor de Cristo, temos aprendido com nossos pastores a ir em direção aos necessitados. O fato é que nem sempre o próximo está tão próximo assim. Só o amor de Cristo nos aproxima daqueles aparentemente distantes. E não po-demos fazer nada sozinhos! Isto é um trabalho de todos nós! Cremos que nós Comunidade da Graça es-tamos respondendo a este “chama-do específico” dizendo: “Eis-nos aqui Senhor, para a Albânia”.

Amamos vocês!Família Miziara

igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

A ALBÂNIA

OS PLANOS

NOSSA MISSÃO

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MULTIPLICAÇÃOUMA QUESTÃO DE AMORWAGNER FERNANDES, PR.

visão liderança fundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinária Deus agindo

Foto: Ricardo

eus tem movido corações! Existe um fenômeno espiritual nos nossos dias. E ele não está restrito ao nosso país e nem se

trata de coisa nova.

Jesus nos deixou um modelo de vida cristã inspiradora. Mais do que os milagres e ensinamentos, o que nos chama muito a atenção foi o es-tilo de vida simples que Ele teve na companhia de seus doze discípulos. Isso fez de Jesus a maior referên-cia de como cumprir a missão de abençoar outras pessoas e levá-las ao crescimento espiritual através da frutificação.

O cuidado de Jesus com sua célula (seu grupo de discípulos) permeia

os quatro evangelhos. O fenômeno espiritual que tem ocorrido nos nos-sos dias é que muitos cristãos estão sendo despertados pelo Espírito Santo e por planos de igrejas sérias, que desejam ver seus membros re-produzindo o mesmo estilo de vida do Mestre, a ter um grupo de dis-cípulos num projeto intencional de resgatar outras pessoas do maligno e levá-las à maturidade cristã.

O apóstolo do amor, João, fez um registro que merece atenção: “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, ten-do amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” João 13:1. A frase amou-os até ao fim

sugere uma atitude firme de Jesus no cuidado pessoal dos discípulos. Era uma meta. Não se tratava de uma coisa ocasional. Veja o regis-tro bíblico subseqüente ao batismo de Jesus: “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e pas-sou a noite orando a Deus. E, quan-do amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos.” Lucas 6:12 e 13

A missão de irmos, fazermos dis-cípulos, ensinando-os a guardar to-das as coisas que Jesus nos ensinou (Mateus 28:19-20), deve acontecer no contexto da célula; no encontro de um grupo menor. E não se tra-ta de uma estrutura fria ou rígida,

D

especial

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igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

mas de amor. Dispor-se a cuidar de outras pessoas é um ato de amor. Requer perseverança, paciência e foco. Jesus teve muitos problemas com a imaturidade dos discípulos. Mas amando-os até ao fim, con-seguiu imprimir neles o senso de missão e de compromisso. Depois de Sua partida, os discípulos fruti-ficaram dando continuidade ao Seu ministério.

Quem dirige uma célula deve ter a multiplicação como uma de suas metas principais. Uma célula saudá-vel tende a se multiplicar através do trabalho de todos. Donde se conclui que a multiplicação é uma questão de amor.

Coesão na liderança. O líder da célula e seus auxiliares devem estar unidos num plano de tempo de qua-lidade para oração na busca do poder do Espírito Santo e troca de idéias sobre a saúde e o que pode melhorar no grupo. Ninguém, em sã consciên-cia, quer liderar uma célula doente. A boa saúde da célula vai culminar com uma multiplicação; ou seja, com o surgimento de uma nova cé-lula sadia. A figura dos auxiliares na célula representa a visão mais nítida da tendência de multiplicação. Bons auxiliares serão bons dirigentes. O líder deve estar atento a isso.

Clareza na comunicação. O líder da célula e seus auxiliares devem deixar bem claro para o grupo, de

forma entusiástica e estimulante, que dali mais ou menos nove me-ses outro grupo pode ser gerado. As pessoas precisam entender a beleza do processo de multiplicação que se assemelha muito com a alegria de um casal que gera filhos. Os líderes precisam conscientizar as pessoas do grupo que a reunião só faz senti-do à medida que atinge a vida de ou-tros que precisam da graça de Deus.

Injeção de ânimo e fé. Bons lí-deres criam estímulo o tempo todo. As pessoas do grupo precisam ser estimuladas ao compromisso. Pes-soas inconstantes contagiam nega-tivamente os outros membros da célula. O contrário também é ver-dade. Quando uma célula tem pes-soas que são firmes, perseverantes e comprometidas com o grupo, elas passam essa energia positiva para os outros. Então cabe ao líder e seus auxiliares, em cada encon-tro, a repetição das recompensas de Deus para aqueles que levam a célula a sério. As pessoas cons-tantes e que contribuem para o de-senvolvimento do grupo precisam ser elogiadas publicamente. As pessoas inconstantes precisam ser estimuladas e chamadas com amor ao compromisso com o grupo (faça isso sempre em particular; jamais na frente dos outros).

Uma saída com o grupo. A que-bra da rotina melhora os ânimos das pessoas. Uma saída para um parque no sábado de manhã, por exemplo, para um lanche juntos, é sempre interessante para o grupo. Um ambiente novo pode trazer no-

vas descobertas sobre as pessoas. Por conseqüência, novas maneiras de lidar com elas e ajudá-las no progresso da fé.

Um encontro evangelístico por mês. As pessoas do mundo estão cada vez mais solitárias. Quando elas chegam às nossas células e nos vêem unidos e alegres num propó-sito, isso tende a contagiá-las. O ser humano tem necessidades de relacionamento. Os membros do grupo precisam ser estimulados a trazer visitantes. Muitas vezes não o fazem porque não há razões claras para isso. O líder e seus au-xiliares devem planejar estes en-contros evangelísticos de modo a permitir que seja um tempo muito proveitoso e alegre.

Fundamentar a fé dos membros da célula através do Formando Discípulos. As pessoas não ten-dem a ficar numa célula porque gostam do líder, dos auxiliares ou do ambiente. Aquelas que per-manecem, o fazem por um funda-mento bíblico implantado em seus corações. O líder e seus auxiliares precisam se organizar de modo a aplicar o livro Formando Discípu-los. É simples: uma ou duas lições por semana. O discipulador tam-bém se compromete em ler e indi-ca as lições da semana. No encon-tro, informal e particular, trocarão idéias e poderão orar juntos.

Na culinária, como em tudo na vida, o ingrediente essencial é o amor. A multiplicação é uma ques-tão de amor.

SEGREDOS PARA A MULTIPLICAÇÃO DA CÉLULA:

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visão liderança fundação CGDeus agindoeles andaram com Jesus especial

NÃO ENXERGAR O OUTRO NÃO É UMA AÇÃO PASSIVA, É UMA ESCOLHA

DE OLHOS BEM ABERTOS

enho uma queda pelo Natal, confesso. Todas as festas cris-tãs são especiais, mas essa é a que mais me emociona. Não

sei quanto a você, mas eu gosto demais das músicas antigas, dos presépios e das poesias. Para mim, além da adoração que o ato de amor do Pai ao enviar Seu Filho nos des-perta, tem algo de único na essência dessa celebração – e que penso estar na raiz do próprio cristianismo: é impossível experimentá-la sozinho. Natal tem a ver com comunhão, não é mesmo? Comunhão com Aquele que veio ao mundo por nós, perdi-dos, e com o nosso próximo. Diz respeito ao milagre de partilhar a vida com o outro. Por isso, há algo

de errado com aqueles que fazem dos dias que o antecedem um frene-si de consumo egoísta, esquecendo--se dos necessitados à sua volta. Se desejamos viver o Natal de verdade, é preciso que, ao nos lembrarmos da simplicidade do Salvador, que veio ao mundo indefeso como um bebê, sejamos levados a enxergar os mais frágeis, aqueles que são ‘invisíveis’ no meio de uma sociedade indife-rente como a nossa.

Nas filas de hospitais públicos e seus doentes abandonados para morrerem, nos olhares das crianças abusadas e o vazio que transmitem e no rosto de tantos excluídos encon-tramos as vítimas dessa violência diária. Uma cegueira coletiva que,

ao nos tolir a visão, impede-nos também de perceber as angústias de nossos semelhantes, de estender os braços para acolhê-los e para lutar contra aquilo que os oprime. Este ano, enquanto dedicava-me à defesa dos direitos humanos, desco-bri centenas de imigrantes andinos e de brasileiros sendo explorados como escravos bem no Centro da nossa cidade, camuflados nas linhas de produção de empresas multina-cionais. Fiz questão de abrir espaço e trazer vários deles para que fossem vistos e dessem seus depoimentos na Assembleia Legislativa. Em lágri-mas, contaram sobre tamanha humi-lhação que, em certos momentos, foi difícil prosseguir com a sessão.

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culinária

Graffiti no Centro de São Paulo. Marca dos “invisíveis” nos muros da cidade

Foto: Divulgação

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igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

A época bíblica também tinha seus excluídos. Porém, o Mes-tre nunca os perdia de vista. Em meio às multidões que o acom-panhavam, Ele os enxergava e desviava Seu próprio caminho para encontrá-los. Foi assim com a mulher com fluxo de sangue e seus apelos já quase sem forças, foi assim com o cego marginali-zado, esquecido à beira da estra-da. Ambos foram vistos por Ele. E ao serem notados, receberam o milagre da transformação.

Se a realidade de degradação à nossa volta não nos incomoda, é porque estão faltando olhos sensíveis. Não enxergar o outro não é uma ação passiva, é uma escolha. E qual o peso de ser "invisível" numa sociedade fun-damentada nas imagens como a nossa? Não ser visto é quase não existir... Diante disso, como co-memorar o Natal em abundância quase ofensiva? Uma homenagem tem de estar em harmonia com a pessoa ho-menageada, só assim é possível torná-la presente entre aqueles que a comemoram, escreveu Rubem Alves. Se isso é verdade, estamos celebrando a festa errada! Se quere-mos expressar a Cristo nesse Natal, devemos nos questionar: o que tem a ver o espe-táculo do comércio capitalista com a chegada do Salvador numa estre-baria? Onde estão os necessitados e os pobres na fartura de nossas

mesas? Qual o sentido de nos en-cerrarmos dentro de templos con-fortáveis quando o Menino que nos trouxe a vida eterna foi acomodado no cocho onde se põe comida aos animais, a manjedoura?

Ora, o verdadeiro Natal está nas ruas da cidade! E, se não encon-trarmos os ‘invisíveis’ que nela habitam, como fazia o Mestre, de nada adiantará desejar-nos os melhores votos diante da mesa farta da ceia. O “feliz Natal!” não cai do céu como um pre-sente que, num solavanco, esca-pou do trenó do bom velhinho. É preciso que nos livremos de nossas diferenças para fazê-lo, construí-lo, todo dia.

É de olhos bem abertos que deve-mos festejar o Natal. Sua alegria não está na individualidade, mas na partilha que une: a partilha da vida que recebemos de Jesus. Que, através de nós, cristãos, os ‘invisíveis’ que hoje estão na mais densa escuridão vejam a luz da esperança, da solidariedade, da justiça e do amor. Que, neste

Natal, perceba-mos que a verda-deira espirituali-dade é aquela que nos humaniza, sensibiliza e nos faz enxergar nos-so próximo. Que seja essa a nossa

verdadeira festa nesse ano: en-xergar os excluídos e com eles di-vidir o nosso pão, contando-lhes que o Natal é feliz, sim, porque o Menino na manjedoura continua a olhar para cada um deles.

CARLOS BEZERRA JR., 43, é pastor da Comunidade da Graça, médico e depu-tado estadual. É casado com a psicóloga Patrícia Bezerra e pai da Giovanna e da Giulianna. Neste Natal, pediu às “mulhe-res da sua vida” presentes que o dinheiro não compra. Ainda não faz ideia do que vai ganhar...

ps.: A Patrícia, minha esposa, está coordenando uma ação super criativa: ela reuniu quase 40 fotógrafos para ‘clicar’ moradores da periferia da zona Leste que nunca tiveram seus retratos registrados por lentes profissionais. Será no próximo dia 10, na creche da Fundação Comunidade da Graça, em Itaquera. Se quiser participar, é só ligar para (11) 2672-3232. É uma ótima oportunidade para começar a sensibilizar seu olhar aos ‘invisíveis’!

É DE OLHOS BEM ABERTOS QUE DEVEMOS FESTEJAR O NATAL.

SUA ALEGRIA NÃO ESTÁ NA INDIVIDUALIDADE, MAS NA PARTILHA

QUE UNE: A PARTILHA DA VIDA QUE RECEBEMOS DE JESUS.

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Foto: Criativo C

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NESTA EDIÇÃO ESPECIAL, A REVISTA COMUNA ENTREVISTA O PASTOR CARLOS ALBERTO, FUNDADOR E LÍDER INTERNACIONAL DA COMUNIDADE DA GRAÇA. O TEMA É IMPORTANTE: NATAL. APROVEITE A ENTREVISTA

COMUNA: O Natal é a principal festa cristã?

CAQB: O Natal é um momento fundamental na história da hu-manidade, é o surgimento de uma esperança, é o cumprimento da promessa de Deus de perdoar e reconciliar consigo mesmo o ho-mem perdido, através do Seu pró-prio filho Jesus. O nascimento de Cristo, fruto do coração amoroso desse Pai que doa tudo a todos que nada merecem, significa a real possibilidade de transformação e salvação do ser humano. Portanto, ninguém conseguirá ser melhor e agradar a Deus enquanto não ex-perimentar o verdadeiro Natal, que é “Cristo em vós, a esperança da glória.” C: O senhor gosta do Natal? Por quê?

CAQB: Eu tenho lembranças lin-das do Natal. Para mim, é uma festa muito significativa. Mesmo antes de me tornar um cristão evangélico, eu gostava dessas reuniões natalinas, por causa do valor que meus pais davam a isso.

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Foto: Criativo C

omuna

Na minha infância, o Natal ficou marcado como sinônimo de ceia em família, visitas de parentes e amigos em casa, e presentes. Mas depois da minha experiência de novo nascimento em Cristo, o Na-tal passou a ser uma celebração de todo dia. Eu costumo cantar uma canção que diz “sempre é Natal pra mim.” Pois hoje, Cristo con-tinua vivendo Sua vida através de cada um de nós que cremos nEle. Esta é a grande experiência da mi-nha vida.

C: Quando criança, o senhor ga-nhou algum brinquedo que ficou marcado na lembrança?

CAQB: Eu sempre gostei de carri-nhos e até fazia alguns de madei-ra. Lembro que um tio, militar da

aeronáutica que viajava bastante, me presenteou no Natal com um protótipo de um Ford modelo 48 muito bonito. Ao acompanhar meu pai à oficina, onde ele fazia a manutenção do nosso carro, eu vi como o funileiro trabalhava desamassando e concertando os carros. Em casa, fui logo pegando um martelo e amassando o meu Ford 48. Depois tentei arrumá-lo, mas para minha tristeza eu havia estragado irremediavelmente o brinquedo. Coisas de criança.

C: Confundir árvore de Natal com paganismo é um legalismo peri-goso?

CAQB: Todo legalismo é perigoso. A árvore de Natal é apenas um en-tre outros símbolos desta festa. É

verdade que para alguns é só co-mércio, mas não estou preocupa-do com isso. O importante é que nessa época Jesus seja lembrado. Por que não aproveitarmos esse símbolo reconhecido no mundo inteiro para divulgar o cristianis-mo? É uma maneira de mostrar aos povos não cristãos como nós valorizamos e celebramos a vinda de Jesus até nós. É uma ocasião para falarmos de Cristo, que veio ao mundo buscar e salvar todo aquele que nEle crer.

C: Que grande reflexão o Natal deve produzir em todos nós?

CAQB: Devemos compreender que há dois natais. O Natal da manje-doura e o Natal do Calvário. No primeiro, Cristo veio a este mundo

ESPERANÇA É O MAIOR PRESENTE QUE EU PODERIA OFERECER AO BRASIL. ESPERANÇA QUE TEM RUÍDO NO CORAÇÃO DO HOMEM SOFRIDO, INJUSTIÇADO E QUE PASSA DIFICULDADES. ESPERANÇA DE UMA VIDA VIVIDA NA PLENITUDE DO AMOR DE DEUS, E QUE SÓ JESUS PODE PRODUZIR.

Foto: Criativo C

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ASSISTA O VÍDEO DESTA ENTREVISTA NA ÍNTEGRA NO SITE:

WWW.COMUNA.COM.BR

para expressar Seu imenso amor por nós. No segundo, Ele entregou sua vida na cruz, nos incluindo em sua morte e ressurreição, a fim de fazer-nos novas criaturas. Através do sacrifício de Cristo nós expe-rimentamos a libertação de toda a nossa miséria. E pelo Seu renasci-mento, ganhamos a possibilidade de viver uma nova vida.

C: Quais práticas as famílias preci-sam preservar no Natal?

CAQB: Acima de tudo, como fa-mílias cristãs, devemos lembrar que este é um tempo de solidarie-dade, de unidade, de comunhão; um tempo de declararmos nosso compromisso de serviço recípro-co; um tempo de paz, harmonia e de felicidade interior. Esses são os

valores que devemos celebrar. O Natal também fala da renovação de aliança de Deus com o homem, através de Cristo, e do homem para com o seu semelhante. Natal é aliança.

C: Por que grande parte das pesso-as só se confraterniza e se solida-riza no Natal?

CAQB: O problema está na con-cepção errada que elas têm a res-peito do Natal. Sem compreender o real significado do nascimento de Cristo, as pessoas apenas aten-dem aos apelos festivos e comer-ciais desta época do ano. Para muitos, o Natal é só um dia para comer e beber bastante. Esse não é o sentido cristão do Natal, que deve ser gratidão a Deus pela tão grande salvação em Cristo Jesus. E isso deve acontecer o ano todo, todos os dias.

C: Que cuidados precisamos tomar com o Natal vendido pela mídia?

CAQB: É natural que a mídia apro-veite a oportunidade dessa festa para comercializar seus produtos. O grande perigo é entrarmos nesse consumo louco e doentio, e nes-sa febre de compras. Nesses dias somos induzidos a gastar o que temos e o que não temos. O re-sultado é fatal. Dívidas são feitas e causam tantos danos familiares.

C: Se o senhor pudesse, que pre-sente daria ao Brasil?

CAQB: O maior presente que eu po-deria oferecer ao Brasil nesses dias é esperança. Esperança que tem ru-ído no coração do homem sofrido,

injustiçado e que passa dificulda-des. Esperança de uma vida vivida na plenitude do amor de Deus, e que só Jesus pode produzir.

C: Qual a sua mensagem final?

CAQB: Que nesse Natal você apro-veite para, ao lado de seus mais queridos amigos, familiares e ir-mãos, expressar gratidão e louvor ao amoroso Pai que resolveu fazer do seu coração a manjedoura onde seu filho Jesus haveria de nascer a cada dia. Faça deste seu coração a eterna morada do Cristo de Deus que ressuscitou e vive Sua nova vida em mim e em você, para fa-zer de nós instrumentos nas mãos Dele, a fim de abençoar todas as famílias da Terra. Isto é Natal!

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ocê já se perguntou o por-quê de, em pleno calor de dezembro, nossas casas serem tomadas de uma

infinidade de enfeites de Natal decorados com neve artificial? Ou, o que leva aquele senhor já idoso a, no auge de nosso verão tropical, manter a barba naquele comprimento e ainda usar ca-saco de lã, calças grossas, botas de couro... ah, sim, e gorro ver-melho? Já ficou em dúvida sobre que tipo de associação maluca fez um pinheiro enfeitado simbolizar mais a data que marca a chega-da de Jesus ao mundo do que um presépio que retrata a cena de Seu nascimento?

Não, não sou contra símbolos de Natal. Não tenho problemas pesso-ais com papai Noel, árvore de Na-tal ou peru na ceia (há quem prefira chester, como eu...). Apenas penso que, em torno dessa festa tão deli-cada e repleta de significado, de-senvolveu-se uma pesada indústria que, se não estivermos atentos, fará com que passemos todo o mês de dezembro numa correria descon-trolada. Uma insanidade consumis-ta que, de uma só vez, faz com que alguém gaste mais dinheiro do que gostaria, degrade o meio ambiente, não pare um minuto sequer para refletir, tenha menos tempo para aqueles a quem ama e nenhum para quem poderia aprender a amar.

Já perdi Natais nessa rotina. Mas, há algum tempo, aprendi que o va-lor dessa data está na doação. Está em fazer com “que o tempo gasto em fazer laços seja muito inferior ao dedicado a dar abraços”, como escreveu Frei Betto. Por isso, se-parei algumas dicas. Nada de dei-xar o seu filho sem presente ou abrir mão de preparar uma festa gostosa. Na verdade, são suges-tões simples. Práticas que ajudam a gastar recursos e energia com aquilo que de verdade importa no Natal, e que, aliás, também moti-vou a vinda do Salvador ao mun-do: pessoas. Vamos lá?

RECEITA PARA UM NATAL DIFERENTE

VPATRÍCIA BEZERRA

Foto: ShutterStock

dezembro 2011 | comuna | 29

• Reúnasuafamíliaecelebrecomelaache-gadadAquelequetrouxeaomundoavidaeterna.Leiaocapítulo2dolivrodeLucaserelembre,comosqueama,ahistóriadonascimentodeJesus;

• Reservetempoparadistinguiroqueéim-portantedoqueésupérfluo.Pergunte-se:édesejoounecessidade?Gastehorascontan-dohistóriasaosseusfilhoseouvindocomelescançõesdeNatal;

• Nomomento da ceia, reserve tempo paraoraraDeuscomsuafamíliaeagradecê-lopeloamorqueOlevouaentregarSeuFilhopormimeporvocê;

• SevocêgostadeárvoresdeNatal,dêpre-ferência a uma natural, com raiz para re-plantar (você poderá utilizá-la novamentenopróximoano).Outraopçãoéfazerasuaprópriaárvore,utilizandogarrafas,embala-gens,tampinhas,latasdealumínioetc.;

• ReaproveiteosenfeitesepresépiosdeNa-tal antigos e, na compradenovos, prefiraosartesanaisoufeitosdemateriaisreciclá-veis.Chame seus filhos para ajudar nessatarefa-conformeelescrescerem,cadaen-feite trará lembranças das comemoraçõesquepassaramjuntos;

• Asfamíliasbrasileirasdesperdiçam,emmé-dia,de20%a30%dosalimentosquecom-pram.Paraevitardesperdícios,planejeantese compre apenas o que for usar. Coloquefrutastropicaisesecas,castanhas-do-paráede caju empotes de vidro transparentes, edecoreasuamesaeasaladejantar.São“en-feites”, mas podem ser consumidos comosobremesanofimdaceia;

• Junte todo o óleo de cozinha que usar napreparação dos alimentos.Depois de frio,coloque-oemumagarrafapete leveparareciclagem.Jogá-lonoralo,contribuiparaapoluiçãodosrios;

• Reflita bem antes de comprar a prazo, ouvocêachaqueocomércioédadoacarida-desnessaépoca?De jeitonenhum.Os ju-rosestãolá,embutidos,epodemcriarumaboladeneveemsuascontas.Ah,façaumareservano seuorçamentoparagastosquepossamocorrernoiníciodeano;

• Escolhaprodutosdeempresassocialeam-bientalmente responsáveis, de comérciojusto e sem trabalho escravo. Procure naInternetsitescomodaArteSol(ArtesanatoSolidário). Você vai se impressionar comaqualidadeebelezadoartesanatoe,alémdisso, poderá comprar online e ajudar umtantodegente,nãoéfantástico?

• Para presentear crianças e adultos, use aimaginação e dê presentes alternativos.Façavocêmesmoalgunsdeseuspresentesou compre produtos artesanais, feitos porcomunidades,cooperativasouentidadesdoterceirosetor.

Colaboração crescer.globo.com

Patrícia Bezerra, psicóloga e diretora geral da Fundação Comunidade da Graça

30 | comuna | dezembro 2011

iquei órfão de pai aos 12 anos e tive que começar a trabalhar. Eu morava em São Paulo com minha mãe e mais 3 irmãos.

Aos 22 anos viajei ao Rio de Ja-neiro para estudar Teologia. Flo-ra, que seria minha esposa mais tarde, tinha 14 anos quando Deus deu uma certeza ao seu coração – ela iria cuidar de muitas crianças. Ela também foi estudar no Rio de Janeiro; e o Senhor, que conhecia o seu desafio, nos aproximou.

Na época, eu dirigia uma igreja no subúrbio carioca de Cosmos, cujo trabalho começou nas fave-las. Ficamos noivos em 1952, e nos casamos no ano seguinte. Ela sabia do meu chamado e eu do dela. Então tomamos o propósito de um apoiar o outro. Em 1954 nasceu nosso primeiro filho, e nos anos seguintes tivemos mais quatro filhas.

Quando Flora ficou doente, foi necessário irmos a Curitiba. Jun-to, foi outra senhora com quatro crianças. Era uma família que precisava de muita ajuda. Não

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A MARCA DA SOLIDARIEDADE

imaginávamos que Deus levan-taria uma daquelas crianças para ser uma missionária. Trata-se atualmente da tia Noemi, respon-sável pela Igreja Sem Teto, que funciona na Praça da Sé em São Paulo.

Flora ficou em tratamento mé-dico e eu retornei para o Rio de Janeiro. Em alguns meses, deixei a igreja organizada, e retornei a Curitiba. Ali, no bairro do Ahú, começamos a fazer reuniões nas casas. Logo nos tornamos uma

congregação da igreja Batista. A obra crescia. Compramos dois lotes e começamos a construir o prédio da igreja, que permanece até hoje.

Mantínhamos então uma clínica espiritual e um programa de rá-dio. Trabalhávamos muito. Mas o Senhor era conosco, e várias igrejas estavam nascendo desse nosso projeto. Flora cumprira sua promessa de ajudar-me no minis-tério. E eu, agora, faltava ajudá-la a cuidar de crianças.

UM CASAL QUE TRANSFORMOU O IDEAL DO NATAL EM SEU ESTILO DE VIDA

ESTEVÃO CHRISTMANN E FLORA

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dezembro 2011 | comuna | 31

Um fato nos impulsionou a tomar uma iniciativa. Certo dia, atendi um homem em minha casa. Ele havia sido abandonado quan-do criança e, mesmo buscando ajuda em algumas igrejas, nada recebeu. Começou a roubar e tornou-se um bandido. Foi preso e sofreu maus tratos. Fora da pri-são, converteu-se a Cristo, mas ninguém o recebia. Fomos os pri-meiros a fazer isso.

MUITOS NOS CHAMARAM DE LOUCOS. “COMO É QUE ESSA GENTE TÃO POBRE, INTENTA REALIZAR UMA OBRA DE ASSISTÊNCIA A CRIANÇAS CARENTES?” ELES TINHAM RAZÃO. SIM E NÃO. DE FATO NÃO TÍNHAMOS DINHEIRO. MAS, TÍNHAMOS AMOR E FÉ.

Ficamos pensando nas muitas crianças que, assim como esse homem, eram vítimas de uma situação de desprezo dos pró-prios pais. Nosso coração ardeu. Assim, trouxemos as primeiras cinco crianças sofridas para o nosso próprio lar. Muitos nos chamaram de loucos. “Como é que essa gente tão pobre, intenta realizar uma obra de assistência a crianças carentes?”, diziam. Eles tinham razão. Sim e não. De fato não tínhamos dinheiro. Mas, tí-nhamos amor e fé.

Ao pedir a nossa ajuda, os respon-sáveis pelas crianças choravam, e nós também. Eles contavam os “seus casos”. Eram crianças que as mães não sabiam onde deixá--las. E ficavam em nossa casa.

Nossos filhos aprenderam a divi-dir o pãozinho pela metade.

Ao lado da igreja que pastoreá-vamos havia um casarão à venda. Sentimos da parte de Deus que seria ali o início do nosso orfa-nato. Muitos foram contra, pois diziam que era tarefa do gover-no se preocupar com as crianças abandonadas. Deus nos imbuiu de uma coragem fenomenal e en-

caramos o desafio. Conseguimos levantar um empréstimo e com-pramos aquela propriedade. To-dos os meses era uma luta pagar aquela prestação, mas Deus nos abençoou e quitamos a dívida.

Assim nasceu o Lar Bom Pastor. Uma enfermeira voluntária ofere-ceu-se para ajudar. Os moradores próximos doaram camas, fogão, mesa, cadeiras, tudo. E manda-vam alimento. Quando aumen-tavam as crianças, aumentava também o número de pessoas que trabalhavam sem serem assalaria-das. As crianças foram evangeli-zadas e muitas mães foram salvas ali. Essa é a verdadeira religião que Jesus nos manda realizar – amparar os órfãos e as viúvas – Tiago 1:27.

Foi a força do ideal, nascido de uma chamada divina, que nos impulsionou para salvar muitas crianças. Em poucos meses havia 30 menores. Depois 50. Quanto trabalho! Conseguimos 300 con-tribuintes mensalistas. Contudo, ainda não era suficiente e pensá-vamos em desistir. A oração foi nossa solução diária, e se consti-tuiu num poderoso recurso e refú-gio seguro.

Veio a resposta. A prefeitura doou um terreno de 3.600m2. Em outu-bro de 1986 inauguramos a nossa sede. Desde então já foram aten-didas e salvas da marginalidade mais de 5.000 crianças. Muitas se tornaram professores, advoga-dos, psicólogos, empresários e, principalmente, pais de família. Vale à pena obedecer ao chama-do de Deus. Flora tinha 14 anos de idade quando ouviu a voz de Deus. Hoje ela tem 80 e diz que foi real. Eu tinha 15 anos de idade quando Deus me disse que casa-ria com uma professora. Hoje te-nho 86 e tudo se cumpriu.

AS CRIANÇAS FORAM EVANGELIZADAS

E MUITAS MÃES FORAM SALVAS ALI.

ESSA É A VERDADEIRA RELIGIÃO QUE JESUS NOS MANDA REALIZAR

AMPARAR OS ÓRFÃOS E AS VIÚVAS TIAGO 1:27.

32 | comuna | dezembro 2011

O GOVERNO MUNDIAL PARTE 1

liderança fundação CG

estes dias agitados em que vivemos, três ameaças mui-to graves têm assombrado as nações: a crise ambien-

tal, o terrorismo internacional e a crise econômica-financeira dos países mais desenvolvidos. Os desdobramentos de tudo isto tem afetado o mundo inteiro, fazendo surgir na mente de muitos líderes a inquietante idéia da necessida-de de se estabelecer um governo mundial, que exerça um controle completo sobre as receitas e os gastos dos governos nacionais, instituições financeiras e até das famílias, para evitar as crises

que afetam a todos. Este governo mundial teria também ingerência no campo político e militar das nações, para implantar paz e es-tabilidade no mundo.

Tudo isto está perfeitamente de acordo com a Bíblia que nos fala do surgimento de um governo mundial monstruoso, durante a grande tribulação e antes da volta de Cristo, que exercerá controle total sobre nações e indivíduos, e que perseguirá a Igreja de Cristo, porque ela não se submeterá a este governo que será liderado pelo anti-Cristo.

“E vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. E vi uma das suas cabe-ças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhan-te à besta? Quem poderá batalhar

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CARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

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contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois me-ses. E abriu a sua boca em blasfê-mias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e na-ção. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apo-calipse 13:1-8

Quando a Bíblia fala de um gover-no mundial da besta, ela está com-parando este governo a um animal muito feroz, monstruoso, agressivo e violento; será então uma besta--fera, que reunirá neste governo, a agilidade e a velocidade de um leo-pardo, a força de um urso e a violên-cia e ferocidade de um leão.

Deus já havia revelado também a Daniel que, até o final, a história da humanidade seria marcada pela pre-sença de grandes impérios mundiais, também comparados a animais sel-vagens (Daniel 7:1-8), usando exa-tamente a figura do leão (Babilônia), do urso (império medo-persa) e do leopardo (império da Grécia). Mas depois Daniel vê o surgimento de um quarto animal, “terrível, espantoso e muito forte” que possui todas as ca-racterísticas do governo mundial do anti-Cristo durante a grande tribula-ção, que já foi pré-figurado na histó-ria pelo Império Romano.

Em vários lugares no livro do Apocalipse, como também numa referência em Daniel, fica bem claro que a existência deste go-verno mundial monstruoso será por um tempo muito curto, 3 anos e meio, debaixo do controle sobe-rano de Deus para cumprir o Seu propósito.

“E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blas-fêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.” Apocalipse 13:5

“E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cida-de santa por quarenta e dois me-ses.” Apocalipse 11:2

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entre-gues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” Daniel 7:25

A Bíblia também nos mostra que, apesar do martírio a que muitos cristãos serão submetidos por este governo mundial do anti-Cristo, por causa de sua fidelidade a Jesus, Ele vai cuidar, proteger, alimentar e esconder a sua Igreja como um todo, e ela exercerá forte oposição a este governo maligno.

“E a mulher fugiu para o deser-to, onde já tinha lugar prepara-do por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos

e sessenta dias. (...) E foram da-das à mulher duas asas de gran-de águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tem-pos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.” Apocalipse 12:6 e 14

“E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, ves-tidas de saco. (...) E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes qui-ser fazer mal, importa que assim seja morto. Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para con-vertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem. E, quando acabarem o seu testemu-nho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. (...) E depois daque-les três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou ne-les; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram. E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram gló-ria ao Deus do céu.” Apocalipse 11:3, 5-7 e 11-13

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DENISE QUIRINO, PSICÓLOGA

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O M A L D O S É C U L OESTRESSE

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O QUE É ESTRESSE?

SINTOMAS DO ESTRESSE

CAUSAS DO ESTRESSE

COMO COMBATER O ESTRESSE

O estresse é a conseqüência da adaptação do nosso corpo e nossa mente às mudanças.

Em termos mais científicos, o es-tresse é a resposta fisiológica e de comportamento de um indivíduo que se esforça para adaptar-se e ajustar-se a pressões internas e externas. Como a estrutura emocional ne-cessária para esta adaptação é limitada, o organismo entra final-mente na fase de esgotamento.

Cada pessoa reage de forma dife-rente a um mesmo estímulo.

O SALMO 91 REVELA O PODER DA ORAÇÃO PARA COMBATER O ESTRESSE, TRAZENDO PROFUNDO SENSO DE SEGURANÇA. A PESSOA QUE PROCURA SEGURANÇA NO DEUS ALTÍSSIMO E SE ABRIGA NA SOMBRA PROTETORA DO TODO-PODEROSO PODE DIZER A ELE: “Ó SENHOR DEUS, TU ÉS O MEU DEFENSOR E O MEU PROTETOR. TU ÉS O MEU DEUS; EU CONFIO EM TI”. VS.1-2, NTLH

• Insônia;

• Cansaço físico e mental;

• Ansiedade;

• Agressividade;

• Transtornos psíquicos

• e outros.

Entre as principais causas podemos mencionar:

• Sobrecarga. A falta de tempo para realizar os compromissos do dia-a-dia, o excesso de atividades e de responsabilidades, a falta de apoio, expectativas exageradas, exigências excessivas – maiores do que pode assumir –, tudo isso causa uma sensa-ção de peso difícil de suportar. A falta de adaptação, aceitação e flexibilidade para lidar com mudanças também contribuem para isso. Quando ocorre aceitação às mudanças é possível entender que existe outras maneiras para resolver situações, expandir horizontes e obter capacidade de compreensão para sobrevivermos e progredirmos nas próximas décadas.

• Medo. O medo faz com que as pessoas se preocupem sem necessidade, tenham pensamentos e atitudes pessimistas em relação à vida ou se lembrem de experiências desagradáveis que geram insegurança.

• Trânsito. Os congestionamentos, os semáforos e a direção agressiva também contribuem para as situações estressantes nos dias atuais onde a violência aumentou significativamente, levando insegurança à população.

É importante compreender suas causas. Partindo deste ponto, é fundamental mudar para uma atitude saudável e dinâmica frente à vida. Além disso, é preciso planejar melhor seu tempo, aumentar a capacidade de adaptação e avaliação das situações e considerá--las em suas devidas proporções.

• Encare a vida de forma mais tranqüila;

• Melhore a qualidade de sua vida;

• Diminua o ritmo e o número de bagagens (alivie o peso). “Não dá para abraçar o mundo com as mãos”.

Mais informações:[email protected]

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BATISMONo dia 02 de novembro, os pas-tores Gilberto Dalmaso, Antonio Luis, Osmar Misael e Valmir Ventura realizaram o primeiro batismo no Vale da Graça, em Porto Feliz/SP. Foram oito pesso-as batizadas em um dia de muita alegria e celebração. Cerca de 80 pessoas, entre familiares e ami-gos, participaram de um grande piquenique na hora do almoço,

com direito a muita comunhão e descontração.

E no dia 13 de novembro, aqui mesmo na Comunidade da Graça Sede, foram batizados mais 117 novos convertidos. Toda a famí-lia Comunidade da Graça estava presente nesse dia, numa grande festa por todos aqueles que o Se-nhor tem acrescentado entre nós.

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DIA DO PASTORO domingo dia 30 de outubro, na Comunidade da Graça Sede, foi comemorado o dia do pastor, que acontece no dia 31 do mesmo mês. Todos os pastores foram presenteados com uma Bíblia, além de uma homenagem especial aos nossos principais pastores Carlos Alberto e Suely Bezerra.

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FORMATURA DO CTLO Centro de Treinamento de Lí-deres da Comunidade da Graça Sede formou, no dia 20 de no-vembro, 140 novos líderes. Foi uma manhã de domingo de muita

gratidão, que contou com a par-ticipação de todos os professores e familiares dos alunos. João Pedro Micena foi o aluno que mais se destacou. Com apenas

16 anos, ele foi exemplar na en-trega de todos os trabalhos e nas notas que sempre foram boas. Parabéns a todos os alunos.

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ACAMPAMENTO DE ADOLESCENTESDe 11 a 15 de novembro, no Vale da Graça, aconteceu o Acampa-mento de Adolescentes (15 até 17 anos). Cerca de 200 adolescentes participaram do evento que teve como tema: Salve uma Vida. Ofi-cinas relacionadas com trabalho, família, namoro, ação social e de-cisões foram ministradas aos ado-lescentes.

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