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Revista da Cidade

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informação sobre Caraguatatuba acontecimentos, atualidades, politica, noticias e tudo mais sobre Caraguatatuba e litoral norte

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4 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

EXPEDIENTE Revista da Cidade - Caraguatatuba Ano V Número 29 - Outubro / Novembro 2012

Jornalista Responsável Roberto Espíndola - Mtb 6308ColaboradoresJordelino de PaulaBertô CurareZéka MarioShirley GabariteFotos J.C.CurtisLú PalmeiraSérgio InoueGianni D’AngeloBento CostaArte & Diagramação Fabíola EspindolaProdução R.Espíndola & AssociadosDepartamento Comercial Luiza Garcez

Publicação e Impressão Digital Graf Press Ltda., CNPJ 05.95.821/0001- 72, Rua Mario Valério Camargo 127Cep: 12230-089, São José dos Campos/SPEscritório em CaraguatatubaR. Ostiano Sandeville 180 Centro Cep: 11.660-040 Tel.: 12.3882-4596, E-mail: [email protected]

Edição On Line: www.issuu.com/revistadacidade/docsPara receber uma assinatura online da Revista da Cidade - Caraguatatuba mande uma mensagem para: [email protected]

índice

E mais ...06 Empresa nota 1031 Terapia do riso40 Vencedores do Caraguá a gosto41 Formação Profissional43 Encontre aqui Um roteiro de boas compras e serviços

Fui instrumento de um milagre

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A Força EvangélicaEm constante crescimento os evangélicos já represe-tam 30% da população de Caraguá

15Marcha para Jesus

Um dos maiores eventos religiosos da cidade

23 Um Prefeito Realizador

Antonio Carlos é reeleito para administrar a cidade até 2016

28

O Charme da Textura

Cores e desenhos para per-sonalizar os ambientes

32 Violência contra Idosos

Muito mais comum do que se imagina. Diga Não Denuncie !

34

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5REVISTA DA CIDADENovembro 2012

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6 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

Através de pesquisa da Associação Comer-cial e Empresarial de Caraguatatuba, a população apontou os empreendedores

que se destacaram em 2012 – As Empresas Nota 10, entre as quais estão a Lunamar Pizzaria, Fisk,

Caraguá Imóveis, J. Bike, Israel Veículos, Água do Mar, Esquina do Pão, Kashiura Papelaria, Ótica Diniz, Central Carnes, Auto Posto Asa Delta, Ta-pera Branca e Dom Quixote, que bem representam a força do empresariado da cidade.

Empresa nota 10Fo

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7REVISTA DA CIDADENovembro 2012

Roberto Espíndola

nossa palavra

Importante salientar o crescimento do núme-ro de evangélicos e suas Igrejas na cidade. A primeira a se instalar em Caraguatatuba

foi a Assembléia de Deus, nos idos de1923, com uns poucos fiéis onde se destacava o prefeito da época, Benedito Zacarias Arouca. Hoje os Evangélicos representam 30% da população, reunindo mais de 30 mil crentes; um contingente significativo que influencia cada vez mais nos destinos da cidade. Este é o tema de capa desta edição.

Assistimos aos cultos em Igrejas evangélicas de variadas denominações, procurando entender suas mensagens e a forma como são transmiti-das aos fiéis. Buscamos entender o diferencial destas pregações que vêm atraindo novos adep-tos numa evolução vertiginosa, ressaltada pela

Política... sempre a política

Para se falar de política é preciso, acima de tudo, ser político. A política dominou o cenário nos últimos 90 dias, mas procuramos manter distância do as-

sunto, pois, em Caraguá, infelizmente, “quem não está comigo não é meu adversário, mas meu inimigo”. Convivemos nesta cidade há mais de 30 anos, respeitando e mantendo relacionamento com praticamente todos, políticos e não políticos. Como não podemos atender ou agradar a todos, decidimos noticiar apenas o resultado das eleições, que reflete a vontade soberana do povo.

A filosofia editorial da Revista da Cidade não é política. Nosso foco é a Caraguatatuba Bonita, e o que ela tem de bom a oferecer. As pessoas se

mudam, se sucedem na administração, se alternam no poder. Queremos permanecer como um documento histórico, mostrando o que temos de bom no momento em que vivemos. Queremos continuar sendo uma publicação que as pessoas remetem para seus amigos e familiares para mostrar com orgulho este nosso “esplendor de beleza rara”. Temos a certeza de que essa é a vontade da maioria de nossos leitores.

A força evangélicapesquisa do IBGE. Prestamos especial atenção ao método de comunicação para transmissão de mensagem, utilizado por pastores e pregadores com o intuito de garantir a atenção da assem-bléia. Nossa equipe reuniu informações para traçar o perfil desta movimentação religiosa, que atrai, cada vez mais, novos adeptos em nossa região, exercendo importante papel no equilíbrio social.

É surpreendente o número de mudanças no padrão de comportamento daqueles que se converteram à doutrina evangélica. Longe de esgotar o assunto, já que esta é a primeira vez que se aborda o tema de modo mais enfático, esperamos poder contribuir para o esclareci-mento dos leitores para este aspecto do viver em Caraguá.

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Aconteceu

REVISTA DA CIDADEREVISTA DA CIDADE Agosto 2012

Nosso jovem atleta Léo Motta, de 17 anos, aluno da Escola Avelino Fer-

reira, no Porto Novo, que jogava no Brasília e integrou a Seleção de Caraguatatuba, transferiu-se para o futebol português para fazer parte da equipe do Clube Despor-tivo Trofense, da cidade de Trofa, naquele país.

É mais um jovem atleta brasileiro que desponta para o estrelato no futebol europeu, trazendo orgulho para nossa cidade.

DE CARAGUÁ PARA A EUROPA

De rara beleza, as orquídeas mais uma vez atraíram o público para a sua exposição anual, a 34ª realizada em Caraguá, que

aconteceu no espaço de exposições do Teatro Mário Covas.

Espécies de vários formatos e cores, cultivadas por orquidófilos de Belo Horizonte, Itapecerica da Serra, Jaguariúna, São José dos Campos, Pinda-monhangaba, Guarujá, Ilhabela, Mogi das Cruzes, Penedo e de Caraguá, puderam ser apreciadas e adquiridas pelos interessados. O evento foi uma realização da Associação Orquidófila do Litoral Norte.

ORQUÍDEAS FORAM A ATRAÇÃO

No Khalifa, restaurante tipicamente árabe, vem acontecendo periodicamente exibições da Dança do Ventre, com bailarinas como Natalia, entusias-mando e despertando a atenção e interesse de seus freqüentadores para esta manifestação de arte da cultura árabe.

Maiores informações pelo telefone 3882-5353

A SEDUÇÃO DA DANÇA DO VENTRE

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10 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

Aconteceu

LITORAL ENCENA TOMOU CONTA DA CIDADE

FOI SÓ ALEGRIA

Comemorando seus 23 anos de fundação, a Dedetizadora PJ, uma das maiores do Li-toral Norte, reuniu amigos e clientes numa

festa com muita música, alegria e descontração, quando se apresentou o cantor Cristiano Fragoso.

Em sua 6ª edição, o Litoral Encena – Mos-tra Nacional de Teatro de Rua, Teatro de Bonecos e Circo de Caraguatatuba,

que este ano incluiu espetáculos de dança ven-cedores do projeto Mapa Cultural Paulista, que foram apresentados em praça pública, no Teatro

Mário Covas, no Auditório da Fundacc e no Polo Cultural, a exemplo de anos anteriores, atraíram e entusiasmaram o público da cidade. O Litoral Encena é uma realização do Governo do Estado e da Fundação Cultural e Educacional de Cara-guatatuba.

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11REVISTA DA CIDADENovembro 2012

Aconteceu

Sob a direção do secretá-rio Cristian Oliveira de Souza, a equipe da se-

cretaria de Turismo contribuiu decisivamente para o sucesso da Edição 2012 do Caraguá a Gosto, destacando o melhor da gastronomia caiçara e de outras culturas, em pratos preparados com criatividade por nossos mestres da arte culinária.

UMA EQUIPE DE TALENTO

COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO

Em clima de confraternização, foi comemorado o aniversário da VCN Contábil, onde os sócios Vera e Ademar e seus colaboradores, em recepção íntima e descontraída, agradeceram seus clientes, parceiros e amigos pelos 17 anos de fundação.

FESTA DAS CRIANÇASA Igreja Evangélica

Reviver em Cristo, do Massaguaçu, comemo-rou o Dia das Crian-ças com muita alegria, numa festa em que as crianças puderam gas-tar suas energias em uma cama elástica, muitos jogos e diver-sões.

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12 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

“FUI INSTRUMENTO DE UM MILAGRE”

REVISTA DA CIDADE12 REVISTA DA CIDADE Agosto 2012

Os adeptos das religiões evangélicas vêm crescen-do em ritmo acelerado. Em 30 anos o porcentual

de evangélicos passou de 6,6% para 22,2% da população, sendo o segmento religioso que

mais cresceu no Brasil, e projeções e es-tudos de especialistas garantem que, em pouco mais de 10 anos, eles representa-rão, tanto em Caraguatatuba quanto no resto do país, mais de 50% da popula-ção, a exemplo do que já acontece nos Estados Unidos.Tão dinâmico quanto o crescimento

porcentual de crentes é o número de pastores e denominações independentes

que surgem e se instalam em todas as cidades de norte a sul do país. Um movimento religioso de tal grandeza

não poderia deixar de despertar críticas e indagações, muitas das quais formuladas por

seus próprios seguidores.Nesta entrevista, o Pastor José Maurício, presidente

do Conselho de Pastores de Caraguatatuba, responde a perguntas que foram formuladas em pesquisa que realizamos.

Nascido em Caraguatatu-ba, o pastor José Mauri-cio é filho de tradicional

família Caiçara do bairro Can-tagalo. Por influência de sua esposa passou a freqüentar a Igreja do Evangelho Quadran-gular, iniciando sua vida como apóstolo de Cristo sob a inspi-ração do Pastor Oswaldo Silva.

Ativo, empreendedor, por inspiração de sua fé criou no bairro do Massaguaçu a Comunidade Evangélica Re-viver em Cristo, e unindo-se

a outros fiéis fundou a Igreja Evangélica Reviver em Cristo, que ampliou suas atividades, tanto no bairro do Massagua-çu quanto em sua nova sede na av. Campos Sales, na Ponte Seca.

Presidente pela terceira vez do Conselho de Pastores de Caraguatatuba, representan-do, coordenando e incentivan-do o movimento evangélico, vem desenvolvendo um traba-lho de união entre as igrejas evangélicas, ampliando seu

relacionamento com a socieda-de e os poderes constituídos.

Formado em Teologia, exer-cendo há 17 anos seu Minis-tério, atualmente é um dos principais organizadores em Caraguatatuba da Marcha de Jesus, que concentra milhares de cristãos com a finalidade louvar a Deus. Seu mais re-cente projeto é a criação de uma Faculdade de Teologia em Caraguatatuba, visando à formação de pastores para toda a região.

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13REVISTA DA CIDADENovembro 2012 13REVISTA DA CIDADEAgosto 2012

Revista da Cidade – A que pode ser atribuído o crescimento do movimento evangélico em Caraguatatuba?Pastor Mauricio – Creio que é a palavra de Deus se cumprindo no meio das famílias. A Bíblia diz que o véu que separava já não separa mais.

RC – O dinamismo e a retórica das pregações durante os cultos influenciam para a conversão dos fiéis?PM – Não, porque quem faz a obra é o Espírito Santo e não o homem. Basta crer e verás a glória de Deus se cumprindo.

RC – A que se deve a fama de que os evangélicos prosperam sempre em seus negócios?PM – A palavra de Deus diz que se você plantar, colhe. Então, quando você serve a Deus e segue obedecendo, Ele prepara meios para você prosperar.

RC – Como explicar que enquanto existem pastores famosos que se tornam milionários, muitas crianças evangélicas passam privações e necessidades?PM – A Bíblia diz que existe o joio e o trigo. Mais: que todos um dia darão conta do seu trabalho, seja ele bem feito ou mal feito, porque todo joelho se dobrará diante à face do Senhor.

RC – A doutrina evangélica foi transformada num comércio? Por que os pastores pedem tanto?PM - Creio que não. Ninguém é obrigado a dar. Nós pregamos a palavra e eles devolvem e ofertam de coração porque também praticamos e somos abençoados como testemunhos aos fiéis.

RC – As curas e “milagres” são reais ou farsas para impressionar os mais humildes e as pessoas que estão atravessando momentos difíceis ou de sofrimento?PM – São tão reais que fui instrumento de um milagre de cura física e espiritual.

RC – Por que existem tantas divergências quanto aos costumes e conduta que os crentes devem seguir, indo desde

proibições do modo de se vestir, das diversões e lazer até de comemorações, lembrando que o próprio Cristo participou das Bodas de Canaã? PM - Depende de cada Ministério. Cada um tem a sua visão e cada um vai ter que dar conta do seu trabalho na Seara do Senhor, porque estamos fazendo aquilo que não é nosso; é do Senhor nosso Deus e o povo pertence a Ele.

RC – Este modo conservador ligado a pregações doutrinárias de séculos passados não estaria em desacordo com a evolução social e com o próprio dinamismo do movimento evangélico?PM – Creio que não. Cada um faz como o Espírito Santo conduz.

RC – Por que existem tantas divergências quanto às interpretações dos textos bíblicos?PM - Na minha opinião é, e sempre será o Senhor que nos dirige para toda interpretação

da sua palavra. Então, se diverge alguma coisa, é por Ele e não pela vontade do homem.

RC – Como vivem os pastores? Eles têm salário, subsídios ou administram suas finanças de acordo com as contribuições que recebem dos fiéis?P M – O P a s t o r é u m t r a b a l h a d o r , aconselhador, e temos que sobreviver, pois temos famílias, como todo ser humano.

RC – Quanto à unidade dos pastores em termos de doutrina e trabalho, existe uma união, uma hierarquia ou um colegiado para estabelecer critérios? Ou é cada um por si e Deus por todos?

PM – Eu procuro da melhor forma possível me unir a todos, mas cada um tem o seu pensamento, como também as suas divergências e a sua maneira de ser usado por Deus.

“Se você planta,

colhe... Ele prepara meios

para você prosperar

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14 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

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15REVISTA DA CIDADENovembro 2012

Segundo o último Censo do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,

realizado em 2010 e recém-divul-gado, os Evangélicos no Brasil chegam a mais de 42 milhões, o que representa 22,2 % da popula-ção. Pelas projeções, este número já chegou a mais de 45 milhões em 2012, lembrando que em 2000 o número de evangélicos era de 26 milhões ou 15% da população. Em 1980 o porcentual de evangélicos era de apenas 6,6%; em 1991 cres-ceu para 9,9 %.

Este crescimento se torna visível no dia a dia. Basta andar pelas ruas no domingo à noite para encontrar centenas de crentes empunhando suas bíblias em direção aos cultos. Da mesma forma, os eventos pro-

movidos pelas Igrejas evangélicas reúnem cada vez maior número de pessoas, que podem ser contadas à milhares, mesmo em pequenas ci-dades. Com várias denominações, centenas de templos surgem por toda a cidade, do centro aos bair-ros mais distantes, em instalações confortáveis que se destacam pela aparência, até salões humildes que recebem pequenos grupos para o culto dominical. Isto revela que os crentes são praticantes e não ape-nas se denominam Evangélicos.

Há que se destacar que o Estado do Rio de Janeiro tem hoje menos da metade de sua população que se declara católica. Os pastores mais otimistas acreditam que num futuro bem próximo, a exemplo do que já ocorre nos Estados Unidos,

os evangélicos serão a maioria da população.

A que atribuir este rápido e considerável desenvolvimento? Será em razão da crença de que o evangélico prospera na vida? Ou a flexibilidade que permi-te a presença de pastores em muito maior número, em todos os bairros, para transmitir as palavras do Evangelho, levando orientação, conforto espiritual e alento em uma sociedade estres-sante e angustiante?

Para entender este crescimen-to é preciso conhecer o trabalho que busca diferenciar a fé Evan-gélica da fé de outros segmentos religiosos, desenvolvido por seus membros.

A FORÇA EVANGÉLICA

Com um crescimento significativo nos últimos anos, os Evangélicos já somam, no Brasil, 42 milhões de praticantes que poderão vir a representar, num futuro

próximo, mais de 50% da população. Em Caraguatatuba são mais de 30 mil.

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16 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

A FORÇA DA PALAVRA

Um diferencial Evangélico é a presença dos pastores próximos da população, a fim de incentivar a fé e a certeza de dias melhores

a uma sociedade desorientada, através de textos bí-blicos, interpretados de maneira prática e compreen-siva, de forma que os ensinamentos sejam inseridos no dia a dia. Diálogo este que transmite segurança, esperança e fé, incentivando as pessoas a uma apro-ximação com Deus. Nele, os fiéis depositam sua confiança, tornando-se disponíveis para aceitar o modo de viver cristão, com alegria, aprendendo a superar dificuldades.

“Se estou com problemas de relacionamento fami-liar, de saúde ou mesmo financeiro, procuro o meu

pastor, que através da Palavra de Deus me orienta e me dá a certeza de que com a proteção Divina vou encontrar o melhor caminho”, revela uma frequenta-dora da Igreja “Reviver em Cristo”. E acrescenta: “da mesma forma, durante os cultos, ouvindo as palavras do Evangelho, entendo e encontro soluções”

Outro fator importante é a convicção dos pastores em suas pregações. A oratória, a repetição de pala-vras, a interação com os presentes ao culto, os cantos e orações intercalados à manifestação dos crentes com palavras de louvor a Deus, quebram a monotonia do discurso, despertando a atenção. No culto evangélico os presentes não são apenas espectadores, mas parti-cipantes do ato de forma dinâmica.

Criou-se a fama de que o crente prospera na vida em razão dos inúmeros casos de sucesso profissional e empresarial, em pequenos e médios negócios, da-queles que aceitaram se converter ao protestantismo.

Nota-se nas pregações uma ideologia de respeito à ordem, de envolvimento com a justiça social e a certeza de que, seguindo a vontade do Senhor, o tra-balho dignifica e leva à prosperidade. Resumindo em uma frase popular: “Deus ajuda a quem trabalha”.

Este pensamento remonta às origens do Protestan-tismo, hoje denominado de Movimento Evangélico. Quando Calvino, um dos pensadores que ajudou a formular a doutrina, pregou o Evangelho em Gene-bra, na Suíça, em meados do século XVI, a cidade deixou de ser um lugar imundo, onde as pessoas jogavam fezes pelas janelas das casas, passando a ser

A FORÇA DO TRABALHOuma referência de civilidade, justiça social e respeito aos direitos dos outros, sem contar que o trabalho foi dignificado e reconhecido como ferramenta de Deus, para fazer prosperar.

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17REVISTA DA CIDADENovembro 2012

Todos são sempre bem-vindos. Ao participar de um culto evan-gélico, mesmo por simples

curiosidade, o visitante sente a diferen-ça. Existe alguém para recepcioná-lo, dando-lhe as boas vindas de forma calorosa, com palavras de saudação cristã. As pessoas se cumprimentam; a atenção é marcante.

O ambiente é bem iluminado, alegre, com cantos, danças, bandas e represen-tações no início do culto, sempre com temas cristãos, contando com a parti-cipação – em sua maioria – de crianças e adolescentes. Num clima de confra-ternização, o visitante acaba sendo envolvido pela comunidade presente.

Ao final, após a palavra, o Pastor saúda aqueles que comparecem pela primeira vez, abençoando-o, dando-lhe as boas vindas. Se alguém tem alguma dificuldade ou precisa de orientação, o Pastor fica à disposição. Existe o senti-do de Igreja na união dos crentes.

A FORÇA DA AFETIVIDADE

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18 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

Chama à atenção o fato de que as crianças estão sem-pre presentes aos cultos,

envolvendo-se de alguma forma com a dinâmica do ato religioso. As Igrejas dedicam especial aten-ção às crianças e adolescentes com atividades dedicadas à sua forma-ção e desenvolvimento intelectual, moral e religioso.

O Censo Demográfico revela que entre os evangélicos a proporção de crianças é de 25,8% para a faixa etária de 5 a 9 anos e de 25,4% para os adolescentes de 10 a 14 anos, que garantem o futuro do movi-mento em termos de praticantes. Outro dado estatístico importante é o de que o crescimento do nú-mero de evangélicos é muito su-perior à porcentagem do aumento populacional, apontando para sua expansão em todo o Brasil.

A FORÇA DA JUVENTUDE

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19REVISTA DA CIDADENovembro 2012

Os evangélicos valorizam a participação da mu-lher. Enquanto em outros segmentos religiosos é vedado à mulher exercer o sacerdócio, o número

de Pastoras, em várias denominações evangélicas, princi-palmente nas Pentecostais Renovadas, vem aumentando significativamente, com resultados animadores.

Outro ponto de destaque é que geralmente é a mu-lher quem primeiro se converte à doutrina evangélica, atraindo posteriormente seus maridos, companheiros ou namorados. Juntos, passam a compor um núcleo familiar de crentes, em que se incluem os filhos e não raro os familiares mais próximos.

Nesta mesma questão se incluem as uniões estáveis. Em outros segmentos religiosos o casamento é indisso-lúvel, haja o que houver. Outra união vai transformar seus protagonistas em cidadãos de segunda categoria, impedindo-os de participar plenamente do ato religioso, o que não acontece na Igreja Evangélica. Nesta, os Pas-tores podem celebrar uma segunda união, abençoando e dando maior seriedade ao compromisso assumido, agora perante Deus.

A FORÇA DA MULHER

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20 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

A FORÇA DA DOUTRINANa sociedade ocidental como um todo, onde

se inclui o Brasil, os valores morais vêm se deteriorando. A desagregação familiar é um

fato constatado, citado, discutido, mas longe de uma solução, o que vem agravar ainda mais o problema. A erotização dos costumes, a precocidade no relacio-namento sexual sem a devida maturidade, a ideologia de que os fins justificam os meios, em detrimento do direito alheio, a desonestidade usada para alcançar objetivos, são práticas que se consolidam, em parte, por causa de uma pregação doutrinária que não exige compromissos com base na afirmação de que a tudo Deus perdoa.

Além de um trabalho social de amparo aos menos favorecidos, proporcionando esperança na proteção divina aos que seguem as palavras do Senhor, os evan-gélicos dedicam-se a um trabalho de recuperação de usuários de drogas, alcoólicos e daqueles que estão à margem da sociedade em presídios e instituições penais, cujos resultados surpreendem. Além disso, a exigência de uma conduta digna, com valores morais preservados, faz com que alguns estudiosos afirmem que a expansão da comunidade evangélica tende a melhorar o convívio social com a valorização do homem e o respeito à sua dignidade.

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21REVISTA DA CIDADENovembro 2012

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22 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

As expectativas de cada um, a formação no que respeita ao significado da religiosidade na vida das pessoas. O emocional e a necessidade de

orientação e apoio num determinado momento. A influência de pessoas próximas. Tudo isso, juntamente com a identificação com ritos, normas e crenças é que

Nota da redação: Os textos desta reportagem foram elaborados a partir de obser-vações feitas por nossa equipe, em visita a cultos e eventos de diversas denominações evangélicas existentes em Caraguatatuba. Existem diferenças entre as Igrejas tradicionais, pentecostais e pentecostais renovadas com relação à dinâmica dos cultos nos quais se adaptam, atraindo praticantes de nível cultural e de personalidade diferenciados. Pode-se dizer que existem segmentos mais conservadores, moderados e de vanguarda. Independente da denominação, a mensagem bíblica e a fé em Cristo estão sempre presentes.

A FORÇA DA LIBERDADEvão determinar a aceitação deste ou daquele pensamento religioso.

Relatamos aqui o que pode ser constatado, mas existem inúmeras outras facetas, que não nos foram possíveis abordar. Há muito mais, que só a experiência individual poderá desco-brir. Longe vai o tempo do estereótipo de que o evangélico é uma pessoa pobre, dependente, fanática e ignorante.

Hoje, os evangélicos estão disseminados por todas as camadas sociais e com os mais diversos graus de formação intelectual. Use sua liberdade e faça sua escolha sem aceitar pressões ou con-dicionamentos.

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23REVISTA DA CIDADENovembro 2012

A Marcha para Jesus, um dos maiores eventos do Movimento Evangélico, realizada com a participação de diversas denominações

evangélicas, foi criada na cidade de Londres, Ingla-terra, em 1987, sob a denominação de “City March”, espalhando-se por milhares de cidades em todo o mundo, inclusive em Caraguatatuba, concentrando uma multidão de pessoas que desejam louvar Jesus.

MARCHA PARA JESUS

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24 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

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25REVISTA DA CIDADENovembro 2012

Em 1993 foi realizada a primeira edição brasileira da Marcha para Je-sus, que levou cerca de 350 mil pessoas às ruas da cidade de São Paulo, com destino ao Vale do Anhangabaú. Em Caraguatatuba, a Marcha para Jesus é coordenada pelo Conselho de Pastores e se realiza no último sábado do mês de abril, estando incluída no calendá-rio de eventos da cidade, sempre com elevada participação de Pastores de diversas denominações e também por populares.

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26 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

Ação Evangelica

CENTRO DE RECUPERAÇÃO “RENASCER” VAI ATENDER

MULHERES DE TODO O BRASIL

Em espaço cedido pelo Governo Municipal, com a desapropria-ção da Colônia de Férias dos Delegados de Polícia, situada no Jardim dos Sindicatos, a Igreja Renascer em Cristo inaugurou

e mantém em funcionamento o Centro de Recuperação Renascer Feminino, destinado a mulheres vítimas do álcool e de outras drogas.

Este trabalho, desenvolvido pela Igreja Renascer, teve início no ano de 2000 com a inauguração de seu primeiro Centro de Recuperação na cidade de Santana do Parnaíba/SP, atendendo 120 pessoas que recebem gratuitamente tratamento dentro dos moldes internacionais, e já recuperou milhares de homens. A unidade de Caraguatatuba, ade-quada para atender de forma digna e estruturada o público feminino, irá receber mulheres de todas as partes do país.

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27REVISTA DA CIDADENovembro 2012

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28 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

UM PREFEITO REALIZADOR

Antonio Carlos é reeleito para administrar Caraguatatuba até 2016

Mesmo entre seus adversários existe um consenso – Antonio Carlos é um divisor de águas na política de Cara-guatatuba. Em seus três mandatos (12

anos), à frente do Governo Municipal, realizou mais obras e desenvolvimento social que todos os prefeitos juntos nos 155 anos de emancipação política do município.

A cidade tornou-se referência em vários aspectos da administração pública, uma vez que diversos municípios buscam regularmente soluções para seus problemas, seguindo o modelo adotado em nossa cidade. Exemplo emblemático é o estudo da FIRJAN – Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – que destacou Caraguatatuba em 6º

lugar entre os 10 municípios mais eficientes em administração fiscal, o 4º do Estado de São Paulo.

Reeleito com mais de 54% dos votos válidos para governar a cidade até 2016, Antonio Carlos pretende dar prosseguimento a um ambicioso plano administrativo que inclui a construção de 3 CIDEs – Centros Integrados de Desenvolvimento Educacional – complexos comunitários que in-cluem espaços para abrigar Escola Municipal de Educação Infantil, Centro de Educação Infantil, Escola Municipal de Ensino Fundamental, Giná-sio de Esportes, Unidade Básica de Saúde, além de berçário, auditório, campo de futebol, piscina semi-olímpica e ginásio de esportes, cujas obras impressionam por seu vulto.

Centro Madre Tereza de Calcutá

Política

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29REVISTA DA CIDADENovembro 2012

Em entrevista exclusiva à Revista da Cidade, Antonio Carlos falou sobre seus planos para este novo período administrativo. Ressaltou a

importância dos Centros Integrados de Desenvolvi-mento Educacional das zonas Sul, Central e Norte, já em adiantado estágio de construção, que serão inau-gurados durante este novo período de seu mandato. Irão oferecer ensino em tempo integral e serviços de qualidade nas áreas de saúde, esportes e cultura, beneficiando cerca de 45 mil moradores da cidade.

Antonio Carlos falou com entusiasmo sobre a qua-lidade do serviço no Centro de Atendimento de Espe-cialidades Médicas, Odontológicas e de Reabilitação Madre Tereza de Calcutá, inaugurado em fevereiro deste ano, que, em poucos meses, já atendeu mais de 120 mil pessoas de todas as regiões do município. O prefeito reafirmou seu compromisso com a inaugura-ção, em breve, da nova sede da Secretaria Municipal da Saúde e do Pronto Socorro que complementarão o complexo instalado no Jardim Primavera, destacando que o Governo Municipal investe na área da Saúde mais de 30% do orçamento.

“Estamos também negociando com o Governo do

A PALAVRA DO PREFEITO

Estado a implantação de um hospital regional, que será uma grande conquista para o Litoral Norte. Somando-se ao que já temos, inclusive por parte da iniciativa privada em matéria de Saúde. Cara-guá terá um dos melhores atendimentos de toda a região”, disse.

O prefeito falou ainda sobre o Programa de Me-lhorias Viárias, que já transformou completamente a parte urbanística da cidade com o asfaltamento e calçamento de ruas e avenidas, atraindo a aten-ção dos visitantes, turistas e veranistas, com obras como o Boulevard da Prainha, uma referência para a “Caraguatatuba bonita”, de que fala o hino da cidade, uma beleza não só rara, mas também bem cuidada.

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30 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

A começar pelo número de vereadores, que se elevou de 10 para 15 integrantes, houve mudanças significativas na composição da

Câmara Municipal.Elevado número de candidatos, cidadãos até então

desconhecidos, conseguiram se eleger, enquanto figuras políticas de um passado recente, com um desempenho eleitoral modesto, não conquistaram uma cadeira no Parlamento Municipal, incluindo--se aí ex-vereadores e até ex-presidentes da Câmara. Confira:

Vereadores eleitos:1 º Neto Bota – 1984 votos – reeleito2º Aurimar Manzano – 1904 votos – reeleito3º Baduca Filho – 1739 votos – reeleito4º Celso Pereira – 1478 votos – reeleito5º Tato Aguilar – 1246 votos – primeiro mandato.6º Júlio Alves – 1193 votos – primeiro mandato7º Loro Castilho – 1153 votos – primeiro mandato8º Pedro Ivo – 1115 votos – reeleito9º Vilma – 1.089 votos – reeleita10º Lobinho – 1071 votos – reeleito11º Nenzão – 876 votos – já foi vereador12º Carlinhos da Farmácia – 816 votos – já foi vereador13 º Lelau – 722 votos – primeiro mandato14º China – 689 votos – primeiro mandato15º Ceará da Adega – 423 votos – primeiro mandato

Na listagem da Justiça Eleitoral, os menos votados nesta eleição foram: com apenas 1 voto, Ivani – Dayane Oliveira – Lucy e Kelly Cristina. Aparecem ainda na relação sem nenhum voto os nomes de Mônica – Ivanilde Matos – Márcia Maranhão – Ju-arez Pardim (ex-vereador e presidente da Câmara), Nastácia, Val do Morro do Algodão – Ivan Leonel e Érica.

Foram apurados 58.720 votos, sendo: válidos 54.159; brancos 2.396; nulos 2.165 e 14.481 absten-ções.

Eis também o resultado das urnas na apuração de votos para prefeito:

Antonio Carlos da Silva – (PSDB) 29.048 votosJosé Pereira de Aguilar – (PDT) 15.960 votosRodolfo Fernandes (PT) – 4.591 votosOmar Kazon (PR) – 4.048 votos.

A CÂMARA TAMBÉM MUDOU

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31REVISTA DA CIDADENovembro 2012

A TERAPIA DO RISO

São 12 clowns que, por amor à arte e ao próxi-mo, se apresentam gratuitamente em visitas à Casa de Saúde Stella Maris, levando alegria

aos enfermos, distanciando-os de seu estado de tensão no momento crítico que vivem.

Este é o projeto Riso Solidário, criado em 2011

e mantido pela Associação Popatapataio de Arte e Cultura, que reúne um grupo de artistas com-prometidos com levar alegria às crianças, idosos e enfermos.

Excepcionalmente, quando contratados, os artistas se apresentam em eventos específicos. Informações 9749-5978.

Saúde

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32 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

Casa & Decoração

REVISTA DA CIDADE32 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

Usada na Europa há muito tempo como forma de proteção contra a umidade, a textura chegou ao Brasil na década de

90. Contudo, seu uso era restrito em função do alto custo da aplicação, que exigia mão de obra especializada, até então inexistente.

Hoje, com disponibilidade de materiais de boa qualidade e maior número de profissionais, a texturização transformou-se numa opção barata para modificar a aparência das paredes, corrigindo imperfeições e embelezando o ambiente. E mais: dão mais vida às cores, que podem contrastar entre fortes e suaves, criando desenhos e efeitos especiais para destacar os ambientes. Com criatividade, estes ambientes tornam-se diferenciados, ou seja, “per-sonalizados”, refletindo o perfil de cada pessoa.

O CHARME DA TEXTURAEscolha as cores, desenhos, efeitos e personalize seus ambientes

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33REVISTA DA CIDADENovembro 2012 33REVISTA DA CIDADENovembro 2012

O CHARME DA TEXTURAEscolha as cores, desenhos, efeitos e personalize seus ambientes

Em termos de aplicação, finalidade e utilização não há diferenças entre as duas técnicas. A designação é utilizada apenas para diferenciar

a superfície mais rústica ou delicada. Na prática, entre os aplicadores e pintores as técnicas ficaram conhecidas apenas como “textura de parede”.

Caso não seja possível contratar um pintor ou apli-cador, com as informações disponíveis e um pouco de habilidade, você mesmo pode fazer o serviço, uti-lizando rolo de enfeites, desempenadeira, espátula, pincel e até mesmo um pente grosso e resistente, ou qualquer outro utensílio que lhe permita obter o efeito desejado. Tudo vai depender da forma de aplicação.

Textura ou grafiato ?

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34 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

Melhor Idade

Os idosos, por uma questão de respeito e direito, vêm receben-do especial atenção de vários setores da

sociedade. Entretanto, ainda há muito por fazer, e por incrível que possa parecer, a violência contra a pessoa idosa é muito mais comum do que se revela, não apenas entre os mais pobres e humildes, como também nas famílias de classe média e até abastadas.

Neste texto, distribuído pela Se-cretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, com certeza você irá identificar situações de violência contra o idoso que ocorrem em seu círculo de amizades, vizinhos e até mesmo entre familiares.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a violência aos idosos pode ser definida como “ações ou omissões cometidas uma vez ou muitas vezes, prejudicando a integridade física e emocional da pessoa idosa, impedindo o desem-penho de seu papel social, cometida

VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA

por pessoa em relação à qual existe uma expectativa de confiança”.

Os abusos físicos – Constituem a maior parte das queixas das pessoas idosas e costumam acontecer no seio da família, na rua, nas instituições de prestação de serviços, dentre outros espaços. Às vezes o abuso fí-sico resulta em lesões e traumas que levam à internação hospitalar ou produzem como resultado a morte da pessoa. Outras vezes ele é quase invisível. As estatísticas mostram que, por ano, 10% das pessoas idosas morrem por homicídio.

Os abusos psicológicos – Correspon-dem a todas as formas de menos-prezo, de desprezo e descriminação que provocam sofrimento mental. Por exemplo, ele ocorre quando dizemos à pessoa idosa expressões como essas: “Êêêêê velho”, “Você já não serve para nada”, “Você já de-veria ter morrido mesmo”, “Você é bananeira que já deu cacho” e coisas semelhantes. Esses tipos de maus--tratos podem provocar depressão e até levar ao suicídio.

É importante ressaltar, em relação

aos abusos psicológicos, que os mui-to pobres e dependentes financeira, emocional e fisicamente são os que mais sofrem este tipo de violência. Isso ocorre no caso de doentes, porque eles não podem dominar seu corpo ou sua mente, e no caso dos muito pobres, porque não têm dinheiro para se sustentar, sendo considerado um peso para muitas famílias.

O abandono – É uma das maneiras mais perversas de violência contra a pessoa idosa e apresenta várias facetas. As mais comuns: colocá-la num quartinho nos fundos da casa retirando-a do convívio e relações familiares; conduzi-la a um abrigo ou a qualquer outra instituição de longa permanência contra a sua vontade; ausência de cuidados, de medicamentos ou de alimentação aos que têm alguma forma de de-pendência física, econômica ou mental, antecipando sua imobilida-de, aniquilando sua personalidade ou mesmo promovendo o seu lento adoecimento e morte.

Negligência – É o caso das longas esperas nas filas de atendimento, a falta do atendimento prioritário e preferencial e a impessoalidade no trato.

Abusos financeiros – Referem-se às disputas familiares pela posse dos bens ou ações criminosas cometidas por órgãos públicos e privados em relação a pensões, aposentadorias e outros bens da pessoa idosa. Geral-mente as queiras de abuso econô-mico e financeiro se associam com várias formas de maus tratos físicos e psicológicos que produzem lesões, traumas e até a morte.

Autonegligência – Trata-se do idoso que se maltrata, ocorrendo quando a pessoa idosa está desgostosa da vida, que para de comer direito, para de tomar remédios, para de cuidar de sua aparência física, para de se comunicar, manifestando a vontade de morrer.

Diga não. Denuncie!

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35REVISTA DA CIDADENovembro 2012

CARAGUATATUBA (12) 3882-1944 - R. Paul Harris, 187 centro

CARAGUÁ OUTLET (12) 3882-5859 - Av. Acre, 243 Indaiá - Em frente ao AME

PINDAMONHANGABA (12) 3522-2657 - R. dos Expedicionários, 18 Centro

SÃO SEBASTIÃO (12) 3893-1248 - R. Mal. Deodoro da Fonseca, 22 lj 06 Centro

UBATUBA (12) 3833-6834 - Pr Nóbrega, 84 Centro

ÓTICAS DINIZ - LITORAL NORTE / SP

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36 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

HISTÓRIASDAVIDAREALHistórias da vida real vividas por personagens que moram em Caraguatatuba. Os nomes são fictícios

Trair o meu maridoMeu maior prazer

REVISTA DA CIDADE36 REVISTA DA CIDADE Novembro 2012

Sentia nojo de mim mesma

A história de minha vida:

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Não cheguei a me prostituir, mas

fazia programas que me trouxessem

vantagens

37REVISTA DA CIDADENovembro 2012

Minha história de vida pode ser igual a de mui-tas pessoas. Minha origem é humilde. Meus pais, vindos do interior, com pouca educa-

ção, sempre lutaram com muita dificuldade. E por vezes passei privações. Meus pais eram, de certa forma, rudes. Cresci sem muito carinho, sem muita atenção. Sentia inveja das outras meninas que estudavam comi-go no grupo escolar. Sentia revolta e não dava muita importância aos estudos. Todos achavam que eu era bonitinha, engraçadinha, mas poucos me davam atenção, pois estava sempre mal-arrumada e, às vezes, até sem tomar banho. Quando via algum programa de televisão, aumentava a inveja, pois, a meu ver, artistas tinham tudo o que eu desejava. Pensei então que quando crescesse iria mudar minha vida, custasse o que custasse.

Com pouco mais de 13 anos, já com meu corpo em formação, conheci um “tiozinho” que pas-sou a conversar comigo, contan-do histórias, me dando atenção. Quando o encontrava, ganhava chocolate, bombons e muitos carinhos. Não entendia bem o que estava acontecendo, mas eu gos-tava e sentia prazer. Achava que estava conhecendo o lado bom da vida. Quase sem perceber, os carinhos do “tiozinho” foram se tornando mais íntimos e isso me assustava, mas como recebia cada vez mais pre-sentes e sentia cada vez mais prazer, não dava muita importância ao que poderia acontecer.

Fui ficando desinibida. Sem vergonha. Passei a cui-dar de mim, e a querer coisas a que nunca havia dado importância antes. Fui me enturmando com algumas colegas. Falávamos bobagens que despertavam minha curiosidade. Coisas que algumas delas já haviam visto em filmes. Passei a namorar alguns meninos, sem dei-xar de encontrar com o “tiozinho’. Pela primeira vez tivemos uma relação, o que aconteceu também com outros namorados que tive. E o tempo foi passando. Um dia uma vizinha contou para minha mãe uma série de coisas sobre mim, que ficou sabendo. Quando che-guei em casa, minha mãe me deu uma surra e me disse coisas horríveis. Chorei muito, fiquei muito infeliz.

Nesta época, eu estava namorando um rapaz de 25 anos, que não era de minha cidade. Quando ele foi

embora, fugi com ele para não mais voltar. Ficamos juntos por pouco tempo. Arranjei um emprego. Co-nheci outros rapazes e mantinha relações com todos que me agradavam. Cheguei a manter relações com vários homens em um só dia e a ir para a cama com dois homens ao mesmo tempo. Por vezes dividia um quarto com alguma amiga. Outras vezes ficava moran-do no apartamento de algum rapaz por uns tempos, mas nada sério. Não cheguei a me prostituir, mas fazia

programas que me trouxessem vantagens. Complementava meu salário com os presentes que rece-bia. Divertia-me muito, frequenta-va festas, bares e restaurantes, mas nunca fiquei embriagada.

Se eu era feliz? Em alguns mo-mentos sim. Em outros, sentia nojo de mim mesma. Mas sempre me senti muito solitária. Descobri que por um problema que tenho no útero não conseguia engravi-dar, e, se naquele momento isso me parecia bom, pois evitava problemas, hoje me entristece

muito. Foi quando conheci Jorge Luiz e minha vida se transformou. No princípio não queria nada com ele, era apenas uma diversão. Um dia, passando por um salão bem iluminado, cheio de gente cantando, que parecia muito feliz, por curiosidade, resolvemos entrar. Estranhamos o fato de, embora estranhos, sermos muito bem recebidos. Algumas pessoas nos cumpri-mentavam. Não tínhamos nada a perder. Sentamo-nos e entramos na onda. Foi quando, pela primeira vez, conhecemos as palavras do evangelho.

Não sei explicar o que houve. Fiquei atordoada. Aquilo era muito diferente de tudo; as pessoas pa-reciam mais amigas e felizes, embora as palavras do homem, que falava lá na frente, fossem um puxão de orelha no meu modo de viver. Eu e Jorge Luiz resolve-mos voltar uma vez. Outra mais. E mais outra. A pa-lavra de Deus nos mostrou outro caminho, uma nova maneira de encarar a vida, com felicidade, buscando nEle a força para aceitar e superar as adversidades. Hoje, somos evangélicos. Voltei a procurar meus pais. Casei com Jorge Luiz e vivemos felizes, construindo uma vida de amor e paz com as Bênçãos do Senhor.

Sentia nojo de mim mesma

Sandra Maria – 32 anos.

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A culinária japonesa, por seu sabor in-confundível, leve, natural, quase sem

temperos e especiarias e de alto valor nutritivo, vem con-quistando novos apreciadores, aumentando o número de casas especializadas em seus pratos, que já são oferecidos em su-permercados e disponíveis para festas e reuniões.

Ao contrário do que muitos pensam, não é composta apenas de peixes crus. Bem variada e aparência sofisticada, agrada aos olhos e ao paladar. Nela se incluem arroz, algas, legumes, verduras e diversos frutos do mar, com predominância para os peixes nobres como o salmão, robalo, atum, linguado, como também espécies de água doce.

Os pratos mais comuns da culinária japonesa, alguns de origem chinesa, são:

Refeição Com Um Toque Oriental

Gastronomia

Missô shiru – Sopa de soja pre-parada com missô, uma massa feita com grãos de soja e água fervente, adicionando-se também algas, legumes, tofu etc.

Estes são os pratos mais procu-rados, mais existe uma variedade muito maior para os apreciadores

Yakissoba - É, no momento, o prato mais popular da cozinha oriental. É composto por legumes e verduras que podem ou não ser fritos juntamente com o macarrão do tipo lámen (miojo), ao qual se adiciona algum tipo de carne – ave, suína, bovina ou frutos do mar, temperados com molho à base de soja (shoyu).

Befun - É um macarrão feito de arroz, muito fino, servido geral-mente com molho de frutos do mar.

Gyoza - Pastelzinho de carne de porco, servido de várias ma-neiras: frito, cozido no vapor ou na chapa.

Harumaki - É o conhecido roli-nho primavera, massa fina e cro-cante, recheada normalmente com legumes e frito. Existem variações com recheios doces.

Sushi - Combinação de arroz avinagrado, coberto ou mistu-rado com ingredientes frescos, geralmente peixes ou outros frutos do mar.

Sashimi – Fatias de peixe cru, normalmente mergu-lhado em molho shoyu com wasabi no momento do con-sumo.

Tempurá – Verduras, legu-mes e frutos do mar envol-vidos com massa e fritos. Leve e crocante, é muito apreciado.

desta culinária, atraente, saboro-sa e sofisticada.

Temperos e molhosWasabi - à base de raiz forte –

Missô tare, molho de pasta de soja.

Shoyu - o mais conhecido, utilizado amplamente não só na culinária japonesa, feito à base de soja.

Quanto aos Hashis, aqueles “pauzinhos”, talheres da cozi-nha oriental, que são o charme da refeição, normalmente feitos de madeira ou bambu, mas que podem ser de marfim ou metal, possuem regras para serem uti-lizados. Não devem ficar balan-çando no ar, nem passados para o alimento de outras pessoas. Tampouco devem ser utilizados para perfurar os alimentos.

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Sucesso de público, com 8.500 cédulas preen-chidas por clientes de mais de 60 cidades, 13 estados e seis países, em sua festa de

encerramento o evento Caraguá a Gosto sorteou os prêmios destinados aos clientes e anunciou os vencedores de sua 7ª. edição: Restaurante Ostra & Ouriço, Gergelim Pizzaria, Bar do Japonês e Kiskonofre. Neste ano, 34 estabelecimentos parti-ciparam do evento.

Vencedores Do Caraguá a Gosto

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A reclamação é geral. Existe carência de bons profissionais em todos os ramos de atividade, embora os cursos profissionalizantes venham

se multiplicando nas escolas públicas e particulares.Vale lembrar que o profissional habilitado é valo-

rizado, recebe melhores salários e encontra emprego com maior facilidade.

Talento não falta ao brasileiro, razão pela qual de “músico, poeta e quebra-galho”, todos nós temos um pouco.

Para ser balconista, atendente, garçom, vendedor de qualquer coisa, basta ter vontade de encarar o emprego.

Isso, sem falar nos recentes “profissionais de infor-

Profissional ou “quebra-galho”? Educação

A ESCOLHA É SUA

mática”, nas diaristas para serviços domésticos (um horror!), e nos mecânicos, pedreiros, encanadores, eletricistas e pintores “meia boca” que infestam o mercado de trabalho. Todos se acham altamente competentes.

Não é bem assim. Se até os profissionais liberais, médicos, dentistas, advogados, engenheiros, têm necessidade de se reciclar, o que dizer então dos “competentes práticos” das outras profissões?

É preciso exigir, incentivar e investir na formação profissional, trabalho a ser compartilhado com os empregadores e associações de classe. Enquanto isso, em Caraguá, os usuários continuarão sendo mal atendidos e insatisfeitos.

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O Bacharel Jordelino Olímpio de Paula é Tabelião de Notas e Anexos de [email protected] - www.cartoriocaragua.com.br

av.: prisciliana de Castilho, 105, Centro - Fone 12.3886.4381

CASAMENTO RELIGIOSO

Antes da existência do casamento civil, as pessoas casavam em ritual religioso que obedecia a legislação

canônica, pois, como naquela época a re-ligião oficial do Império era a católica, para cuja doutrina no casamento há uma estreita implicação entre as leis naturais, divinas e humanas, o próprio Imperador, por decreto, ordenava fosse observado nos matrimônios as disposições do Concílio de Trento e das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia.

Em 1890 o casamento civil foi estabelecido

no Brasil como o único válido nos termos da lei, sendo, inclusive, proibida a celebração religiosa antes da civil, cuja desobediência era punida com prisão e multa.

Tendo o casamento religioso deixado de ter valor jurídico, quem casava somente no religioso passava, na realidade, a viver em concubinato.

Diante disto, como o brasileiro é um povo por natureza religioso, com enraizada tradição Cristã, os casais passaram a realizar duas cerimônias, uma no civil – “casamento no cartório ou civil”, e outra perante sua religião – “casamento religioso”.

Enquanto o casamento civil submete o indivíduo às regras legais, o religioso repre-senta uma aliança, um pacto de amor, um momento de celebração quando a satisfação social é substituída pela assunção de votos diante de Deus.

Bel. Jordelino Olímpio de Paula

O casamento é denominado religioso porque a cerimônia é presidida por um ministro eclesiástico, sendo que a lei, presti-giando o princípio da liberdade religiosa, fala em celebrante do casamento, sem vínculo a qualquer religião, cabendo aos indivíduos a escolha da autoridade a partir de sua crença, visto que a Constituição assegura o livre ex-ercício dos cultos religiosos e garante a pro-teção aos locais de cultos e a suas liturgias, sem distinção entre todos os credos válidos e moralmente aceitos, que não contrariem a ordem pública.

A maioria das pessoas que se casam realizando duas cerimônias, o fazem por acreditar no casamento como ato religioso, entretanto, o que muitos desconhecem é que existe norma Constitucional e disposi-tivos do Código Civil, pelos quais é possível atribuir-se ao casamento religioso efeitos civis, cogentes e de ordem pública.

Para beneficiar-se desse ordenamento le-gal, basta que o casal, após a celebração do casamento religioso, requeira seu registro junto ao Cartório de Registro Civil compe-tente.

Para tal registro é necessário, além da apre-sentação do termo de celebração, que sejam cumpridas as exigências e condições legais previstas para o casamento civil.

Com o registro os efeitos civis do casa-mento religioso retroagirão à data de sua celebração

ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS CIVIS

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