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Norminha
Desde 18/08/2009
Nesta edição:
13 páginas
Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860-8 - Ano 11 - 16 de maio de 2019 - Nº 519
[email protected] - [email protected] – www.norminha.net.br
NORMINHAS
MINISTÉRIO TRABALHO
MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA
PORTAL NORMINHA
FACEBOOK NORMINHA
ARQUIVOS FUNDACENTRO
INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO
CBO NRs CA EPI GOOGLE
OBSERVATÓRIO SST OBSERVATÓRIO VIÁRIO
Revista Digital Semanal Toda quinta-feira grátis no seu e-mail
Em Araçatuba, Carla Lima irá proferir palestra e autografar livro
Limitados, convites (incluso: apresentação, coffee, certificado e
livro autografado) estão à venda, via Norminha
Revisão de normas trará mais emprego
Segundo Marinho, saúde dos trabalhadores será preservada
Vitória (ES) terá palestra sobre
Ferramentas de Gestão de Risco
à SST
Objetivo da palestra é abordar a
aplicação da Norma Cetesb nº
P4.261 e informar as principais
ferramentas de gerenciamento de
riscos
Por Fundacentro/ACS - Débora Maria Santos
Norminha
A Fundacentro (Centro Estadual do
Espírito Santo/CEES) promove nesta
sexta-feira, dia 17 de maio, das 14h às
17h, palestra sobre “Ferramentas de
Gestão de Risco à Segurança e Saúde
no Trabalho”, a ser realizado na sede
situada na Fundacentro, situado à rua
Cândido Ramos, nº 30 – Edifício Cha-
monix, Jardim da Penha, Vitória/ES.
O intuito da palestra é abordar a apli-
cação da Norma CETESB P4.261 e dis-
correr sobre as principais ferramentas
de gerenciamento de riscos de uma or-
ganização, com a finalidade de prevenir
a ocorrência de acidentes através da im-
plantação do Programa de Gerencia-
mento de Riscos e mitigar as conse-
quências de acidentes em caso de ocor-
rência de ocorre-las.
A coordenação do evento é do tecno-
logista da Fundacentro do Espírito San-
to, Antônio Carlos Garcia Junior. Antô-
nio Carlos é mestre em Saúde Coletiva.
O conteúdo será aplicado pela enge-
nheira civil e de segurança do trabalho,
Marisleide Garcia de Souza.
Informações: (27) 3315.0040, ramal
220 com Raquel.
N
Norminha
Carla Lima, colunista de Norminha
por vários anos, Psicóloga, escritora,
empreendedora, Autora do livro recém
lançado “Sobre viver – O Combo da Vi-
da”, estará em Araçatuba (SP) no próxi-
mo dia 13 de junho de 2019, a partir
das 20 horas para proferir a palestra
“Trabalho, empreendedorismo & Inteli-
gência emocional para alavancar a car-
reira”.
O evento, organizado por Normi-nha será realizado no auditório que fi-
ca na Rua Saldanha Marinho, 1590 -
Bairro Paraiso - Anexo a Faculdades
Claretiano.
O convite para participar custa R$
50,00 e pode ser pago em boleto ou pe-
lo cartão, via PagSeguro em até 10X.
No valor está incluso além da palestra,
certificado, coffee e 01 livro autografa-
do da palestrante.
Com vagas limitadas, o convite po-
de ser adquirido pelo:
Celular/Whats 18 99765-2705 ou
N
Norminha
A revisão de normas de saúde
e segurança do trabalhador levará em
conta a preservação das condições de
trabalho, disse o secretário especial de
Previdência e Trabalho, Rogério Mari-
nho. Ele postou um vídeo na conta da
secretaria do Twitter explicando os
planos de “desburocratizar” as normas.
Segundo o secretário, atualmente e-
xistem 37 NRs que reúnem 6,8 mil li-
nhas distintas de autuação. De acordo
com Marinho, a quantidade de regras,
passíveis de multas por parte dos fis-
cais do trabalho, aumentam os custos
de produção, afetando desde uma pa-
daria até um forno siderúrgico.
Marinho disse que a revisão das
normas será feita com precaução, com
o envolvimento de empresários e traba-
lhadores, além do próprio governo.
“Nós estamos fazendo com muito cui-
dado para evitar, inclusive, que isso im-
pacte de forma negativa a saúde e segu-
rança dos trabalhadores, de forma tri-
partite, com a colaboração dos repre-
sentantes dos diversos setores da eco-
nomia, trabalhadores, empregadores e
o próprio governo, com a assessoria da
nossa Fundacentro, que nos dá um em-
basamento técnico para que nós possa-
Norminha
Quem realiza tarefas em contato com a
eletricidade não deve subestimar o ris-
co de choque elétrico, ocorrência mais
comum nos ambientes de trabalho, a-
lém explosões e incêndios, menos fre-
quentes.
Os especialistas alertam que a ele-
tricidade é mais perigosa do que outros
agentes físicos, como o ruído, o calor e
o frio, já que ela não tem cheiro, cor e
tampouco é visível, sendo apenas per-
cebida pelo corpo quando já está sob o
seu efeito.
O perigo reside no contato direto do
trabalhador com alguma parte energiza-
da de uma instalação. Dependendo da
intensidade e duração da corrente, pode
resultar em queimaduras, alterações
cardíacas, paralisia muscular, parada
respiratória, entre outros agravos à saú-
de.
De acordo com a Associação Brasi-
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 01/13
leira de Conscientização para os Peri-
gos da Eletricidade (Abracopel), as o-
corrências com choque elétrico respon-
deram, em 2018, por 59% dos 1.424
acidentes registrados pela entidade em
todo o país.
Na edição desta semana do SST em
Áudio, da plataforma Sesi Viva Mais, o
engenheiro eletricista e especialista em
segurança do trabalho Cristiano Borges
aborda as medidas de proteção em ser-
viços com eletricidade, recomendadas
na Norma Regulamentadora N-10.
Ele detalha os principais procedi-
mentos de proteção coletiva e a impor-
tância do uso de EPIs, como capacete,
luvas, óculos de proteção, além de rou-
pas com tecidos isolantes para proteger
o trabalhador da exposição a altas tem-
peraturas.
Para ouvir a entrevista completa, a-
cesse SST em Áudio. N
Norminha
O Debate Nacional sobre a Nova Segu-
rança e Saúde do Trabalho será realiza-
do no dia 13 de Junho de 2019, das 13
às 18 horas no Auditório do Sindpd, A-
venida Angélica, 35 - Santa Cecília -
São Paulo, Capital.
O evento está sendo organizado por
várias associações e sindicatos ligados
ao setor do Brasil inteiro.
Os temas a serem abordados serão:
Fundamentos da proteção ao traba-
lho - Palestrante: José Roberto Sevieri
(Diretor da ABS - Agência Brasil de Se-
gurança e Diretor Operacional de Ge-
renciamento de Riscos da ABIMEX –
Associação Brasileira das Indústrias de
Materiais Explosivos e Agregados);
Com a desregulamentação e simpli-
ficação como ficarão as NR’s? – Pales-
trante: Bruno Silva Dalcomo (Secretário
do Trabalho do Ministério da Econo-
mia);
Como a fiscalização funcionará den-tro
das expectativas de mudanças das Nrs?
Palestrante: Celso Amorim de Araujo
(Secretário da Inspeção do Trabalho do
Ministério da Economia);
Qual será o papel da Fundacentro
nesta nova perspectiva para a seguran-
ça e saúde do trabalho? - Palestrante:
Marina Brito Battilani Bolzan (Presiden-
te da Fundacentro).
Como fica o eSocial frente as altera-
ções que serão aplicadas nas Normas
Regulamentadoras? - Palestrante: Mar-
cos Cintra Cavalcante de Albuquerque
(Secretário Especial da Receita Federal
do Brasil);
Como a Superintendência Regional
do trabalho do estado de São Paulo está
se organizando para estes novos tem-
pos? - Palestrante: Renata Matsmoto
(Chefe da SEGUR - Seção de Saúde e
Segurança da Superintendência Regio-
nal do Trabalho do Estado de São Pau-
lo).
Inscrições gratuitas:
(11) 3717-0742 com Marinalva. N
N
mos elaborar uma nova norma”, disse.
A revisão envolverá três eixos: cus-
tomização, desburocratização e simpli-
ficação das NRs.
O secretário informou que a primeira
norma a ser revisada será a NR-12, que
trata da instalação de máquinas. Mari-
nho informou que as discussões sobre
a NR-12 começarão na primeira quinze-
na de junho. Conforme ele, a complexi-
dade das regras duplicam os custos de
instalação de uma máquina no Brasil.
Em seguida serão revisadas as NRs
1, 2, 3, 9, 15, 17 e 24 a 28. Marinho
acrescentou que as normas convergirão
para as regras de outros lugares do
mundo, mantendo a preocupação com a
saúde do trabalhador.
“O que nós queremos, na verdade, é
permitir um ambiente saudável, compe-
titivo, confortável e seguro para quem
trabalha e para quem produz. Para que
a economia brasileira esteja à altura de
outras economias em outros lugares do
mundo, e que nós possamos gerar em-
prego, renda e oportunidade para os
conjuntos dos trabalhadores brasilei-
ros, como disse, com segurança e com
a preocupação com a saúde do traba-
lhador”, disse. N
Agência Brasil
São Paulo vai realizar debate nacional sobre a nova SST
Os riscos invisíveis nos serviços com eletricidade
28/05/19 - 8h às 11h Auditório Findes - Vitória/ES
Inscrições:
http://bit.ly/1ForumProvider
Informações: http://Provider-es.com.br
Curso de HO confirmado em
Vitória (ES)
29, 30 e 31 de maio
Pague em 12X Cartão
Todas informações
na Página 13
SORTEIO:
01 participante do 1º
Fórum Capixaba de
SST será sorteado
com 01 inscrição no
curso de HO
Portaria INMETRO 141 | Transporte Terrestre de Produtos Perigosos
Página 02/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 02/13
Condições de trabalho nas centrais de triagem de materiais recicláveis
são retratadas em livro
Norminha
A publicação da Portaria INMETRO 141,
de 26 de março de 2019 aprova os Re-
quisitos de Avaliação da Conformidade
(RAC) para Embalagens, Tanques Por-
táteis e Contentores Intermediários para
Granéis (IBC) utilizados no transporte
terrestre de produtos perigosos e o Re-
gulamento Técnico da Qualidade (RTQ)
para Embalagens Reutilizáveis utiliza-
das no mercado varejista de combus-
tíveis automotivos. Acompanhe as in-
formações:
Como serão aplicado os RACs, se-
gundo a Portaria INMETRO 141?
Os RACs serão aplicados para os se-
guintes produtos:
I - Embalagens utilizadas no trans-
porte terrestre de produtos perigosos
cuja massa líquida não exceda a 400
quilogramas (inclusive) ou cujo volume
não exceda a 450 litros (inclusive);
II - Embalagens grandes utilizadas
no transporte terrestre de produtos peri-
gosos cuja massa líquida exceda a 400
quilogramas (inclusive) ou cujo volume
exceda a 450 litros (inclusive) , mas não
exceda a 3.000 litros (inclusive); (sic)
III - Contentores intermediários para
granéis - IBC, utilizados no transporte
terrestre de produtos perigosos, cujo
volume exceda a 450 litros (inclusive) e
não exceda a 3.000 litros (inclusive)
IV - Embalagens refabricadas utiliza-
das no transporte terrestre de produtos
perigosos cuja massa líquida não ex-
ceda a 400 quilogramas (inclusive) ou
cujo volume não exceda a 450 litros (in-
clusive);
V - Embalagens recondicionadas u-
tilizadas no transporte terrestre de pro-
dutos perigosos cuja massa líquida não
exceda a 400 quilogramas (inclusive)
ou cujo volume não exceda a 450 litros
(inclusive);
VI - Tanques portáteis utilizados no
transporte terrestre de produtos perigo-
sos, cujo volume exceda a 450 litros
(inclusive);
VII - Embalagens reutilizáveis, utili-
zadas no mercado varejista de com-
bustíveis automotivos cujo volume não
exceda a 200 litros (inclusive).
Obs.: A Portaria INMETRO 141/19
revoga as portarias INMETRO 250/06,
326/06, 460/07, 71/08, 451/08, 452/
08, 453/08, 135/13 – que disciplina-
vam a certificação desses produtos an-
teriormente.
Na aplicação dos RACs, deve-se
considerar as exclusões previstas na
Resolução ANTT 5.232/16 para cada ti-
po de produto mencionado, excluindo-
se ainda os seguintes:
I - Contentores de Múltiplos Ele-
mentos para Gás (MEGC);
II - Contentores para Granéis;
III - Embalagens reutilizáveis não
utilizadas no mercado varejista de com-
bustíveis automotivos;
IV - IBC refabricados;
V - IBC recondicionados.
A norma determina que devem ser
certificadas com o selo do INMETRO,
as embalagens, os tanques portáteis e
IBCs fabricados, montados, refabrica-
dos, recondicionados, importados, dis-
tribuídos e comercializados a partir de
16 de dezembro de 2017, e utilizados
no transporte terrestre de produtos pe-
rigosos. Deve-se, portanto, proceder à
certificação retroativa desses produtos.
Esse prazo deve ser observado por
fabricantes, montadores, recondiciona-
dores e importadores que, em 28 de
março de 2019, data de publicação da
norma, possuíam certificação com base
nos Requisitos de Avaliação da Confor-
midade publicados pelas portarias IN
METRO 250/06, 326/06, 460/07, 451/
08, 452/08 e 453/08, independen-
temente da validade dos certificados
anteriormente concedidos.
Já o Regulamento Técnico da Quali-
dade (RTQ) aprovado deve ser observa-
do por fabricantes de embalagens reu-
tilizáveis utilizadas no mercado varejis-
ta de combustíveis automotivos, cujo
volume não exceda a 200 litros. N
Fonte: IUS Natura Blog
Uma ótima semana a todos e até a
próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
Cursos em Araçatuba, Presidente Prudente e
Vitória (ES) Pagamento em até 12X
no Cartão Ou com desconto no
pagamento antecipado!
CTPP aprova novo texto da
NR 12
Norma aborda Segurança no
Trabalho em Máquinas e
Equipamentos
Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg
Norminha
A Comissão Tripartite Paritária Perma-
nente - CTPP se reuniu em Brasília/DF,
em 7 de maio, para discutir a proposta
de reestruturação da Norma Regula-
mentadora n.º 12 (Segurança no Traba-
lho em Máquinas e Equipamentos). As
modificações foram discutidas ante-
riormente pela Comissão Nacional Tri-
partite Temática - CNTT NR12, em abril,
resultando no novo texto aprovado pela
CTPP.
A presidente da Fundacentro, Mari-
na Battilani, participou das discussões
nessa 5ª Reunião Extraordinária e es-
teve dia 6 na reunião da bancada de Go-
verno. “A modernização da NR 12 faz
parte de um dos pilares da Secretaria do
Trabalho, que é desburocratizar, sim-
plificar e modernizar, mantidos todos
os patamares da saúde e segurança do
trabalho”, afirma Battilani, citando uma
das frases que marcou a reunião.
As bancadas de Trabalhadores, Em-
pregadores e Governo buscaram um
consenso para o novo texto da NR 12,
que passará por uma última revisão re-
dacional e deverá ser publicado até o
mês de junho. Os anexos da NR 12 se-
rão adequados às modificações aprova-
das pela CTPP. N
Fundacentro publica os Anais do
Seminário Saúde, Segurança e
Geração de Renda nas Centrais de
Triagem de Materiais Recicláveis
Por Fundacentro/ACS - Débora Maria Santos
Norminha
A Fundacentro publica os Anais
do Seminário Saúde, Segurança e Gera-
ção de Renda nas Centrais de Triagem
de Materiais Recicláveis, o livro foi or-
ganizado pela servidora aposentada
Maria Gricia de Lourdes Grossi e pela
tecnologista Elizabeti Yuriko Muto.
Com 156 páginas, a obra contém te-
mas sobre Economia Solidária; Geração
de Renda e Inclusão Social; Saúde e Se-
gurança no Trabalho nas Centrais de
Triagem; Meio Ambiente, Coleta Seleti-
va e Logística Reversa; Aspectos Jurídi-
cos e Financeiros.
Os catadores de materiais recicla-
veis reconhecidos pela Classificação
Brasileira de Ocupações (CBO), desem-
penham papel fundamental na imple-
mentação da Política Nacional de Resí-
duos Sólidos (PNRS). Atuam nas ativi-
dades da coleta seletiva, os quais en-
globam a triagem, classificação, pro-
cessamento e comercialização dos resí-
duos reutilizáveis e recicláveis. Esses a-
gentes contribuem, como bem explica o
Ministério do Meio Ambiente, com o
aumento da vida útil dos aterros sanitá-
rios e para a diminuição da demanda
por recursos naturais.
A maioria desses trabalhadores para
que possam sustentar a si e a própria
família encontram na atividade de coleta
de materiais recicláveis um meio de tra-
balho para sobrevivência. Segundo o
Movimento Nacional dos Catadores de
Materiais Recicláveis (MNCR), no Bra-
sil, são 800 mil trabalhadores que exer-
cem a atividade de coleta, as mulheres
representam 70% da mão de obra.
Desde 2012, a Fundacentro em par-
ceria com a Coordenadoria de Vigilân-
cia em Saúde (Covisa) discutiam inicia-
tivas para tratar das condições de tra-
balho das centrais de triagem de mate-
riais recicláveis, para isso, foi necessá-
rio realizar visitas técnicas em 23 cen-
trais de triagem conveniadas com o mu-
nícipio de São Paulo.
As discussões desses tópicos possi-
bilitaram também a realização do relató-
rio o qual apresenta um diagnóstico ge-
ral das condições de saúde e segurança,
bem como o perfil dos trabalhadores
nas centrais de triagem de materiais re-
cicláveis conveniadas à prefeitura muni-
cipal de São Paulo. As informações do
número de trabalhadores por central/
cooperativa, dados como gênero, idade,
escolaridade, quantidade média mensal
de entrada de materiais recicláveis, ma-
terial triado e rejeitos gerados foram
informados pela Autoridade Municipal
de Limpeza Urbana (Amlurb).
Outra ação foi o evento que contou
com a participação de pesquisadores,
tecnologista e técnicos da Fundacentro,
de procuradores do Ministério Público
do Trabalho (MPT), secretários da Se-
cretaria Nacional de Economia Solidária
(Senaes) e da Secretaria de Saúde do
Município de São Paulo, coordenadores
da Coordenação de Vigilância em Saúde
(Covisa) e representante das Coopera-
tivas conveniadas à Prefeitura de São
Paulo.
De acordo com Maria Grossi e Eliza-
beti Muto, o seminário originou devido
a necessidade de encontrar soluções
para os diversos problemas observados
nesse ambiente de trabalho, sobretudo
o envolvimento do poder público e da
sociedade no que tange promover me-
lhorias das condições de trabalho dos
catadores.
O seminário que ocorreu em 2014,
contou com o apoio do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTe), do Sistema
ùnico de Saúde (SUS) e da Prefeitura de
São Paulo. N
Curso de Instrutor NR35 em Araçatuba e Presidente
Prudente em até 12X Cartão
Congresso Portuário e
Aquaviário divulga programação
Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg
Norminha
O V Congresso Nacional de Seguran-
ça e Saúde no Trabalho Portuário e A-
quaviário divulgou esta semana a pro-
gramação geral do evento, que ocorre
entre os dias 11 e 13 de junho, no Mar
Hotel Conventions, em Boa Viagem, no
Recife/PE. Para participar, faça a ins-
crição gratuita no site da Fundacentro.
As atividades realizadas durante o
Congresso pretendem avaliar e debater
a aplicabilidade das Normas Regula-
mentadoras de Segurança e Saúde no
Trabalho Portuário (NR 29) e Aquaviá-
rio (NR 30). Outro objetivo é promover
o intercâmbio de informações técnico-
científicas relativas à SST nesses seto-
res e as interfaces com as inovações
tecnológicas.
A submissão de trabalhos e as pa-
lestras já previstas são fundamentais
para esse processo. Assim será possí-
vel socializar as experiências exitosas
sobre prevenção de acidentes e doen-
ças nessas áreas. N
Alunos do Senac de Vitória (ES) realizaram ações pelo “Abril Verde”
Norminha
No dia 22 de março de 1992, a Organi-
zação das Nações Unidas (ONU) criou o
Dia Mundial da Água. A data é um es-
forço da comunidade internacional para
colocar em pauta questões essenciais
que envolvem os recursos hídricos. Na
mesma data, a ONU redigiu a "Declara-
ção Universal dos Direitos da Água",
com o objetivo de atingir todos os indi-
víduos, todos os povos e todas as na-
ções, visando o esforço conjunto, atra-
vés da educação e do ensino, em desen-
volver o respeito aos direitos e obriga-
ções anunciados e sugerem, com medi-
das progressivas de ordem nacional e
internacional, o seu reconhecimento e a
sua aplicação efetiva.
Atualmente, a escassez de água é
uma preocupação mundial. Está fican-
do cada vez mais difícil e caro encontrar
água de qualidade, devido à poluição de
rios, represas e do solo. A poluição da
água é a contaminação dos corpos
Pedidos de recurso e revisão do INSS passam a
ser feitos por internet
Norminha
Desde 13 de maio de 2019 os pedidos
de revisão de valor do benefício, de re-
cursos e de cópia de processos do Ins-
tituto Nacional do Seguro Social (INSS)
poderão ser feitos apenas pela internet,
no Meu INSS, ou pelo telefone 135.
A estimativa do INSS é que atual-
mente esses serviços levem mais de 70
mil pessoas por mês às agências. Com
as solicitações feitas pela internet ou te-
lefone, o órgão espera melhorar o aten-
dimento ao público e poupar trabalho e
gastos aos cidadãos que precisam se
descolar em busca de uma agência do
órgão.
Como acessar o Meu INSS
Para usar o serviço é preciso se ca-
dastrar e obter uma senha no próprio si-
te. Também é possível obter a senha no
internet banking de instituições da rede
credenciada que são Banco do Brasil,
Banrisul, Bradesco, Caixa, Itaú, Mer-
cantil do Brasil, Santander, Sicoob e Si-
credi. Em caso de dúvida, basta ligar
para o 135.
Para acessar os serviços de cópia de
processo, revisão e recurso basta ir em
Agendamentos/Requerimentos, esco-
lher o requerimento ou clicar em Novo
Requerimento, atualizar os dados caso
seja pedido e, em seguida, escolher a
opção Recurso e Revisão ou Processos
e Documentos. Este último é para aque-
les que buscam uma cópia de processo.
N Agência Brasil
Página 03/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha
Os alunos do curso Técnico em
Segurança do Trabalho do SENAC/ES,
de Vitória (ES), realizaram no mês de
abril ações para lembrar o dia Mundial
em Memória das vítimas de acidentes e
doenças do trabalho (28 de abril) e tam-
bém o dia Mundial da Saúde (07 de
abril).
Dentre as ações realizadas com ori-
entação da Instrutora de Educação Pro-
fissional Eliane Belizário de Souza Go-
mes e a supervisão da Analista Sté-
phanie P. Santanna, estão as mudanças
das luzes da fachada enaltecendo a cor
verde.
Também foi realizado um flash mob,
onde alguns alunos foram maquiados
pela Instrutora de educação profissio-
nal de maquiagem Andréia Polon com
ênfase na pintura artística evidenciando
marcas de acidentes do trabalho.
Aconteceu ainda uma exposição no
pátio da instituição com painéis expon-
do os índices de acidentes do trabalho
que ocorrem no estado do Espírito San-
to e no Brasil, os tipos mais comuns de
acidentes e doenças do trabalho nos di-
versos ramos de atividade econômica,
como: cabeleireiro, técnico em infor-
mática, costureiro, técnico em logística,
maquiador, cabeleireiro, manicure, téc-
nico em saúde bucal e técnico em ad-
ministração. Utilizando como referência
os cursos oferecidos pelo SENAC e as
pessoas que circulam na instituição.
Para finalizar os alunos da turma
169/18 explicaram o motivo das ações
e a importância de se trabalhar com a
prevenção. N
d'água por elementos físicos, químicos
e biológicos que podem ser nocivos ou
prejudiciais aos organismos, plantas e
à atividade humana. A água representa
cerca de 70% da massa do corpo hu-
mano e seu consumo é fundamental pa-
ra a nossa sobrevivência. Podemos so-
breviver se ficarmos períodos de até 50
dias sem nos alimentar, porém, não é
possível ficar mais de quatro dias sem
o consumo de água.
O Dia Mundial da Água nos lembra
que usar a água com responsabilidade
é a forma mais poderosa de conservar e
garantir a disponibilidade de um dos
recursos mais importantes para a vida
no Planeta. Por isso, elaboramos um
material especial em homenagem ao te-
ma para mostrar que economizar e usar
racionalmente são as palavras de or-
dem quando o assunto é água potável.
Com algumas ações simples é fácil fa-
zer isso. Leia a reportagem completa no
Canal Ecowords, fique por dentro e pra-
tique! https://ecowords.com.br/agua-
uso-racional-e-o-unico-caminho/ N
Norminha
Antes da concessão de qualquer
benefício por incapacidade é feito uma
perícia médica em uma das agências do
INSS, mas se o Segurado está impos-
sibilitado de se locomover o que deve
ser feito?
1. Benefício por incapacidade
Para requerer os benefícios por in-
capacidade, como o auxílio-doença, é
necessário agendar no site ou pelo te-
lefone. Sendo que normalmente, o se-
gurado que está empregado, o agenda-
mento é feito pela empresa.
Com a data marcada, no dia da perí-
cia o Segurado deve levar toda a docu-
mentação médica, como receituário,
laudo médico, atestados, e a carteira de
trabalho.
Importante: peça ao médico do trata-
mento de saúde para que forneça os
maiores detalhes possíveis no laudo
médico para que você tenha êxito no
seu pedido.
2. Perícia médica
Em regra, a perícia médica do INSS
tem como intuito verificar as condições
de capacidade laboral (aposentadoria
por invalidez e auxílio-doença) e se há
alguma redução da capacidade laborati-
va em decorrência de um acidente (au-
xílio-acidente).
O manual de perícias médicas do IN
SS discorre sobre a perícia:
“Não basta examinar bem e nem
chegar a uma conclusão correta. É pre-
ciso registrar, no Laudo Médico de Pe-
rícia Médica, com clareza e exatidão, to-
dos os dados fundamentais e os porme-
nores importantes, de forma a permitir
à autoridade competente que deva ma-
nuseá-lo, inteira-se dos dados do exa-
me e conferir a conclusão emitida.
3. Perícia no domicílio ou no hospi-
tal
Sempre que você estiver impossibi-
litado de se locomover até a agência do
INSS para realizar a perícia médica, é
possível solicitar que a perícia ocorra
no domicílio ou no hospital.
Isto é caso, na data agendada para a
perícia médica presencial, o segurado
não puder comparecer em razão de in-
ternação hospitalar ou restrição ao lei-
to, deverão ser adotados os seguintes
procedimentos, conforme o caso:
3.1 Perícia Hospitalar
O representante do segurado deverá
comparecer antecipadamente à Agência
do INSS onde foi marcada a perícia mé-
dica para solicitar o atendimento no hos
pital, casa de saúde ou clínica, apresen-
tando documento médico que compro-
ve a impossibilidade do mesmo de dei-
xar as dependências daquela institui-
ção.
Deverá apresentar ainda, o telefone
de contato da instituição, bem como o
endereço completo, setor, quarto, ala,
enfim, todas as informações para locali-
zação precisa do paciente dentro do
hospital, casa de saúde ou clínica.
3.2 Perícia Domiciliar
O representante do segurado deverá
comparecer antecipadamente à Agência
do INSS onde foi marcada a perícia mé-
dica para solicitar o atendimento na re-
sidência, apresentando atestado docu-
mento médico que comprove a impos-
sibilidade de locomoção do requerente.
Deverá apresentar ainda, o telefone
de contato bem como o endereço com-
pleto e, se possível, ponto de referência
e informações complementares que fa-
voreçam a localização correta do local
onde o segurado se encontra.
4. Conclusão
Apesar de estar previsto em normas
jurídicas e existir o procedimento, é
possível que a Agência do INSS se ne-
gue a realizar a perícia no domicilio ou
no hospital.
Com a negativa, o segurado pode re-
clamar na ouvidoria do INSS ou adotar
as medidas judiciais cabíveis.
N Ian Ganciar Varella
Advogado Previdenciário
A perícia do INSS pode ocorrer no hospital ou no domicílio
Água: uso racional é o único caminho para a sua conservação
Jornadas de prevenção de explosões ocorrem no Rio de Janeiro, Santos, Curitiba e Recife
Vitória (ES) Curso de Higiene
Ocupacional (Confirmado) em 12X no
Cartão. Inscreva-se
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Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 04/13
Norminha
Fundacentro e Associação Brasileira
para Prevenção de Explosões - Abpex
são organizadoras
Por Fundacentro/ACS - Cristiane Reimberg
A Fundacentro e a Associação Brasilei-
ra para Prevenção de Explosões - Ab
pex realizam Jornadas sobre áreas clas-
sificadas, prevenção de explosões de
gases, vapores, poeiras e nitrato de a-
mônio nas cidades de Rio de Janeiro/
RJ, Santos/SP, Curitiba/PR e Recife/
PE. Os eventos ocorrem em 28 de maio,
28 de junho, 25 de setembro e 23 de
outubro, respectivamente.
As atividades são coordenadas pelo
tecnologista da Fundacentro, Fernando
Sobrinho, que é engenheiro químico e
de segurança. “Explosões de gases, va-
pores e poeiras ocorrem quando há a
formação de uma atmosfera explosiva,
ou seja, a mistura geralmente com o ar
em proporções adequadas”, explica.
Os locais onde há possibilidade de
formação de tais atmosferas são cha-
mados de áreas classificadas. Para pre-
venir a ocorrência de explosões, é ne-
cessária a adoção de medidas preventi-
vas, inclusive em relação aos equipa-
mentos elétricos utilizados.
“Já o nitrato de amônio, por suas ca-
racterísticas, depende de condições es-
peciais que o tornam capaz de provocar
explosões com grande capacidade des-
trutiva se não forem seguidas regras de
segurança específicas”, aponta Sobri-
nho.
Todas essas questões serão aborda-
das nas atividades, voltadas a profissio-
nais envolvidos com as questões de
prevenção de acidentes com explosões
e suas consequências.
Rio de Janeiro
O Seminário sobre Prevenção de
Explosões e Áreas Classificadas ocorre
em 28 de maio no Clube de Engenharia,
das 9h às 17h. O auditório está locali-
zado na Avenida Rio Branco, 124, no
25º andar, Centro, Rio de Janeiro-RJ.
Para se inscrever, acesse a área de e-
ventos do portal da Fundacentro. Tam-
bém é possível consultar a programa-
ção completa.
O evento é coordenado pelo Centro
Estadual da Fundacentro no Rio de
Janeiro. Solicita-se a doação de 2 Kg de
alimentos não perecível.
Santos
O Seminário sobre Prevenção de Ex-
plosões e Áreas Classificadas ocorre
em 28 de junho do Sindicato dos Meta-
lúrgico de Santos, das 8h30 às 17h, lo-
calizado na Avenida Ana Costa, 55, na
Vila Mathias, em Santos/SP. Para se
inscrever, acesse a área de eventos do
portal da Fundacentro. Também é pos-
sível consultar a programação comple-
ta.
A coordenação do evento é feita pelo
técnico do Escritório de Representação
da Fundacentro na Baixada Santista,
Josué Amador da Silva, e por Fernando
Sobrinho. Solicita-se a doação de 1 pa-
cote de leite em pó.
Em breve, serão divulgadas as infor-
mações dos eventos em Curitiba/PR e
Recife/PE. N
Nota da Fundacentro sobre os impactos do amianto
Presidente Prudente e Araçatuba (SP)
Curso Instrutor NR35 Em 12X no Cartão
Inscreva-se
com a declaração de inconstitucionali-
dade do seu uso em novembro de 2017.
A exposição ao amianto ocorre nos
ambientes de trabalho, no domicílio de
trabalhadores que trazem suas roupas
de trabalho contaminadas, nas vizi-
nhanças de empresas que o utilizam no
seu processo de produção e nos sítios
contaminados (antigas áreas fabris).
Atualmente, calcula-se que, no mundo,
mais de 120 milhões de pessoas estão
expostas tanto no ambiente de trabalho
como de forma inadvertida. Entre os
principais produtores, estão países co-
mo a Rússia, o Casaquistão e a China.
Em 2015 o Brasil produzia 15% de toda
produção mundial. Mais de 80% da po-
pulação mundial vive em países onde se
utiliza asbesto.
A população indiretamente exposta é
muito superior aos ocupacionalmente
expostos. Os países desenvolvidos não
utilizam mais a fibra devido ao seu po-
tencial cancerígeno, com exceção dos
Estados Unidos que usa menos de 5%
do volume de amianto atualmente con-
sumido no Brasil. Estimativas atuais
calculam em mais de 200.000 mortes
por ano em consequência de exposi-
ções ocupacionais e ambientais ao a-
mianto no mundo.
Calcula-se que haja mais de 7 mi-
lhões de toneladas de amianto na socie-
dade brasileira, sob forma de fibras não
trabalhadas, produtos transformados
contendo amianto, amianto instalado e
produtos contendo amianto descarta-
Norminha Por Fundacentro em 13/05/2019
Em atenção à proposta de instalação da
Comissão Temporária Externa para co-
nhecer a realidade de Minaçu – CTE
Minaçu no Senado, a Fundacentro, ins-
tituição de pesquisa técnico-científica
do governo federal sobre saúde e segu-
rança no trabalho, destaca que desde a
década de 1990, conduz trabalhos so-
bre as consequências da exposição ao
amianto no Brasil, fornecendo atendi-
mento médico a expostos e ex-expos-
tos ao mineral.
Instituição realiza estudos sobre a
fibra desde a década de 1990
Em um levantamento de trabalhado-
res atendidos na instituição e apresen-
tado ao Supremo Tribunal Federal - STF
em 2012, de 1333 trabalhadores expos-
tos, 356 tiveram diagnosticadas doen-
ças associadas ao amianto, o que cor-
responde a 26,7% do total. Na ocasião
foram computados 139 casos de asbes-
tose, oito de câncer de pulmão, sete de
mesotelioma e dois de câncer de larin-
ge.
Em trabalho publicado no ano de
2015, demonstrou-se que há um aumen
to expressivo de casos de mesotelioma
no estado de São Paulo no período de
2000 a 2012. Houve um nítido excesso
de casos de mesotelioma em municí-
pios paulistas que fizeram uso de cri-
sotila por diversas décadas, como na
cidade de Leme, chegando a 11 vezes
ao observado no Brasil.
A instituição também tem capacita-
do médicos na identificação de casos
de doenças relacionadas ao amianto, a-
presentado e publicado dados epidemi-
ológicos, clínicos e de políticas públi-
cas e participado de audiências públi-
cas que debateram o tema. Os trabalhos
dela compuseram, juntamente com ou-
tros milhares de documentos, um dos-
siê de informações que municiaram os
ministros do STF nos debates sobre o
uso do amianto no Brasil, culminando
dos.
Por fim, destaca-se que o amianto é
indestrutível, permanecendo de forma
permanente no meio ambiente. Todos
os tipos dessa fibra são classificados
como cancerígenos do Grupo 1, pela A-
gência Internacional para Pesquisa so-
bre o Câncer- IARC, órgão da Organi-
zação Mundial da Saúde (OMS), asso-
ciados a risco aumentado dos cânceres
de pulmão, laringe e ovário, e causa do
mesotelioma, câncer que atinge a pleura
e o peritônio, de alta letalidade. Mesmo
com o banimento no Brasil, teremos que
enfrentar as consequências à saúde do
seu uso e do passivo ambiental ainda
por muitas décadas.
N
Em Campo Grande, Fundacentro e parceiros realizam o I Seminário do Serviço Social
Curso de Instrutor NR35 em Araçatuba (SP) e
Presidente Prudente (SP) em até 12X no Cartão,
via PagSeguro FAÇA SUA INSCRIÇÃO AGORA!
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Serviço social e a saúde do
trabalhador serão temas
tratados no evento
Norminha Por Fundacentro/ACS - Débora Maria
Santos
Em sua primeira edição, a Fundacentro
(Escritório de Representação do Mato
Grosso do Sul) promove o I Seminário
do Serviço Social, em parceria com o
Colegiado do Serviço Social da Secre-
taria Municipal de Saúde (SUAS) e a
Secretaria Municipal de Assistente So-
cial (SAS), nos dias 21 e 22 de maio,
das 7h30 e 12h.
O local do seminário será na Escola
Técnica do Serviço Único de Saúde
(SUS/Etsus), situada à avenida Senador
Felinto Muler, nº 1.480 – Jardim Parati
- Campo Grande - Mato Grosso do Sul.
O evento oferecido aos assistentes
sociais que atuam no Sistema único de
Saúde e Assistência Social, tem como
propósito compartilhar saberes de for-
ma intersetorial no sentido de estimular
a integração e, consequentemente, pos-
sibilitar a construção de uma agenda
unificada entre a Saúde e Assistência
Social.
O trabalho do assistente social é rea-
lizado em diferentes instituições o qual
contribui de forma direta de serviços e
execução de programas na atenção bá-
sica, hospitais públicos ou privados,
Centros Regionais de Referência em
Saúde do Trabalhador, previdenciária
social como espaço específico para o
serviço social e reabilitação profissio-
nal, serviços de medicina e segurança
no trabalho, gestão de recursos huma-
nos e outros.
Os temas das palestras serão sobre
“Desafios e possibilidades para traba-
lhadores da Secretaria Municipal de
Saúde em contexto de restrição fiscal”;
“O papel de assistente social no SUS”;
“Atuação do assistente social no Minis-
tério Público Estadual do Mato Grosso
do Sul”; “Técnica de Socionomia-As-
sistente Social” e “Integralização do
Território”. Durante o seminário tam-
bém será composta mesa redonda para
debate dos temas e apresentação das
propostas de trabalho das agendas inte-
gradas.
A Fundacentro ressalta que é uma o-
portunidade participar de um evento
que discutirá a importância do profis-
sional do Serviço Social na área da saú-
de do trabalhador. “Contribuir com a
integralidade de diversos setores na a-
presentação de propostas e análise
desta categoria que possa fomentar as
questão de saúde no trabalho vai ao
encontro dos eventos do Escritório de
Representação do Mato Grosso do
Sul”, salienta o chefe da ERMS, Hemer-
son Ortiz da Mota.
De forma geral, os organizadores do
evento consideram o seminário um
campo fértil que facilitará o diálogo, a
parceria, o envolvimento e a conexão
para propiciar um olhar ampliado obje-
tivando dar respostas às expressões o-
riundas da questão social apresentadas
nos territórios.
Solicita-se 01 (um) quilo de alimen-
to não perecível que será doado para
entidades filantrópicas. Informações
podem ser obtidas com o ERMS, pelo
e-mail: [email protected].
Inscrição e Folder. N
O que você precisa saber sobre acúmulo de função e desvio de função
Norminha
Quando você foi contratado para o seu
serviço atual, você assinou um contrato
de trabalho ou, pelo menos, ajustou
verbalmente quais seriam suas atribui-
ções e responsabilidades, certo?
Provavelmente você deve ter lido e
sabe que nele foram definidos todos os
detalhes do seu cargo, como as suas
funções, horário de trabalho, salário,
além de regras mais específicas como,
por exemplo, confidencialidade ou par-
ticipação nos lucros da empresa, entre
outras coisas.
Acontece que muitos trabalhadores
se veem realizando atividades além das
suas ou duvidando que sejam realmen-
te de sua responsabilidade.
Isso é o que chamamos de acúmulo
de função ou desvio de função.
Sempre deve existir um mútuo acor-
do para qualquer mudança das suas
funções de trabalho, por isso leia esse
texto até o final e tire todas as suas dú-
vidas. Talvez as situações abaixo este-
jam acontecendo com você.
O QUE É ACÚMULO DE FUNÇÃO E
DESVIO DE FUNÇÃO?
O acúmulo de função, como o pró-
prio nome já diz, ocorre quando você
exerce, além da sua própria função, as
atividades de um outro cargo.
Já o desvio de função acontece
quando, sem ser avisado, sua função de
trabalho é alterada pelo empregador,
muitas vezes para um nível de maior
complexidade em relação ao que você
foi contratado, sem sua concordância
ou alteração do contrato de trabalho.
São situações relativamente comuns
e, na maioria das vezes, têm como ob-
jetivo diminuir custos pela empresa, já
que contratam funcionários para cargos
com salários inferiores, para realizarem
funções de cargos superiores.
Isso não quer dizer que você está
impedido de mudar de função dentro da
empresa ou de exercer mais de uma
função ao mesmo tempo.
Porém, deverá ser remunerado e ter
seus benefícios garantidos de acordo
com o trabalho que, de fato, você está
realizando.
O que pode ser considerado acúmu-
lo de função ou desvio de função?
Para você entender melhor como
isso funciona na prática, vamos citar a-
qui alguns exemplos de casos:
“Fui contratado por uma empresa
como operador de caixa, mas, além dis-
so, tenho que ajudar na cozinha e na fa-
xina, pois os funcionários desse setor
foram demitidos. Não recebo nada a
mais por isso.”
Nesse caso, o trabalhador foi contra-
tado para operar o caixa, mas, além das
suas funções, ele tem que deixar seu
posto e realizar tarefas de outros car-
gos, em contextos totalmente diferen-
tes, caracterizando o acúmulo de fun-
ção.
“Fui contratada como vendedora,
mas nunca vendi nada. Somente dou
suporte técnico aos vendedores, como
rastreamento de mercadorias, entregas
e colocação de pedidos no sistema.”
Já aqui, houve um desvio de função.
A funcionária foi contratada para ser
A funcionária foi contratada para ser
vendedora, mas realiza atividades dife-
rentes.
No caso dela, ainda, exercer uma
função diferente da sua a impediu de
receber comissões de vendas.
O que não é considerado acúmulo
de função ou desvio de função?
Às vezes as coisas ficam apertadas
na empresa e você acaba tendo que a-
judar em algum setor diferente do seu,
ou cobrir a ausência de alguém para
não deixar a engrenagem parar.
Isso é normal e faz parte do espírito
colaborativo entre os funcionários.
Portanto, se a função diversa da
contratada ocorrer de forma eventual,
excepcional ou mesmo se for compatí-
vel com a natureza da atividade, ainda
que não descrita no contrato de traba-
lho, não ocorre acúmulo ou desvio de
função.
Veja mais um exemplo:
“Sou técnico em enfermagem, tam-
bém tenho que procurar prontuários,
digitar laudos, atender telefonemas, or-
ganizar o consultório do médico quan-
do ele está em cirurgia, entre outras ati-
vidades.”
Nesse caso, as tarefas são compatí-
veis ao cargo e exercidas dentro de um
mesmo contexto. Em outras palavras,
seu trabalho tem envolvimento com as
tarefas acumuladas.
O que fazer caso eu esteja em uma
situação de acúmulo de função ou des-
vio de função?
Primeiramente, não leve as coisas
ao extremo. Essa situação é excepcio-
nal? Prejudica a sua produtividade?
Depois, tente uma conversa com o
seu superior para esclarecer suas fun-
ções no cargo. Caso essa conversa não
seja amigável ou você perceba que as
exigências continuam, tente registrar o
Palestra sobre eSocial é realizada pela segunda vez na Fundacentro
da Bahia Norminha Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi
O eSocial, tema de grande relevância
social será apresentado pela segunda
vez na Fundacentro da Bahia (Centro
Regional da Bahia). Trata-se do Siste-
ma de Escrituração Digital da Adminis-
tração Pública das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias, Trabalhistas e de even-
tos relacionados à Saúde e Segurança
no Trabalho, que permite a melhoria da
comunicação entre empregadores e go-
verno nas informações relativas aos tra-
balhadores.
O Ciclo de Palestras Fundacentro
Impactos do eSocial na Segurança e
Saúde Ocupacional - 2° Edição será re-
alizado no dia 31 de maio de 2019, das
9h às 12h. A primeira edição aconteceu
em setembro e outubro de 2018, com
duas palestras sobre “Saúde e segu-
rança do trabalho no eSocial”.
Na edição de 2019, o objetivo do e-
vento é apresentar os impactos do eSo-
cial, aliando as áreas de Segurança e
Saúde Ocupacional (SSO) e Segurança
e Saúde no Trabalho (SST). Fazem par-
te da programação, temas como “Quais
informações serão enviadas ao e-So-
cial?; Cenário atual e novo cenário; E-
ventos do e-Social; A repercussão do e-
Social e o que muda na área de SST; O-
brigações e responsabilidades da em-
presa; Insalubridade, periculosidade e
aposentadoria especial; LTCAT e PP
(P), EPCs e EPIs, CAT, RAT e FAP; De-
safios e oportunidades para os profis-
sionais de SST; Impactos nas empre-
sas, ministérios e trabalhadores e 10
pontos estratégicos para preparar a área
de SST para o e-Social”.
Para falar sobre o eSocial foi convi-
dado o palestrante, Rafael Alves Pinhei-
ro, Engenheiro de Segurança do Traba-
lho e Perito Judicial. A coordenação
técnica do evento é de Daniel da Silva
Martins Junior, da Fundacentro. N
que puder da sua situação e procure um
advogado.
É importante receber a opinião de
um profissional especializado, pois se
recusar a fazer algumas determinações
do empregador de forma injustificada
pode configurar justa causa por insu-
bordinação, desídia ou mal procedi-
mento.
Agora, se realmente o empregador
estiver abusando do seu poder diretivo,
dando ordens e determinações desarra-
zoadas, essa situação poderá se enqua-
drar em uma das hipóteses de rescisão
indireta previstas no artigo 483, a da
CLT:
Art. 483 - O empregado poderá con-
siderar rescindido o contrato e pleitear
a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superio-
res às suas forças, defesos por lei, con-
trários aos bons costumes, ou alheios
ao contrato.
Quais são meus direitos no caso de
acúmulo ou desvio de função?
Em termos legais, não é possível que
cada função acumule um salário, tendo
em vista que nenhuma foi exercida ex-
clusivamente durante toda a jornada de
trabalho. Também não é possível o en-
quadramento na nova função, mesmo
que o desvio tenha ocorrido por tempo
considerável. N
Edgar Yuji Ieiri
Advogado pós-graduado em Direito do
Trabalho e Processo do Trabalho
Dúvidas: WhatsApp 11 96053-9022 /
Ignorância Pluralística no mergulho Não há menor dúvida de que os mergulhadores certificados devem mergulhar com
todas as condições plenas de segurança verificadas. Isto é fato. Teoricamente é bo-
nito ver esta condição divulgada nos quatro cantos do universo do mergulho, mas
observamos em situação de mergulho um risco desprezado desnecessariamente
por estarmos envolvidos emocionalmente em proporção maior que racionalmente.
Por que mergulhar além dos limites do treinamento? Ou mergulhar apesar de estar
sentindo apreensão ou desconforto? Por que tomar decisões erradas antes de um
mergulho, se foram antecipadamente repassadas todas as técnicas para se evitar a
imperícia, a imprudência e a negligência?
Um mergulhador, em diversas situações inseguras de mergulho foi vítima por
frustração: -“uma vez um operador de mergulho me encorajou a fazer um mergulho
mais profundo do que era treinado para fazer”. “Outra vez um operador montou o
meu equipamento para uso, quando verifiquei para confirmar ele me disse para não
me preocupar, pois fazia anos que fazia aquela montagem”.
Podemos acreditar que alguns desses operadores de mergulho tem uma cultura
de mergulho insegura, bastando apenas observar como essas culturas surgem e,
muitos fatores contribuem para isso. Um deles é a ignorância pluralística, que é
quando as pessoas agem como se nada estivesse errado, porque ninguém mais es-
tá agindo como se alguma coisa estivesse errada. Outro fator é conhecido como a
difusão de responsabilidade. Isto ocorre quando o senso de responsabilidade de
uma pessoa diminui na presença de outras pessoas. No mergulho, podemos ver
que é inadequado alguma situação, mas deixamos para outras pessoas assumirem
a responsabilidade. Mergulhadores amadores caem facilmente nesta armadilha,
uma vez que desejamos assumir maior capacidade. A apatia é outro fator que pode
levar o mergulhador a riscos. Este fenômeno é muitas vezes conhecido como “estar
perdido no meio da multidão”, mas não necessariamente requer um grande grupo.
Algumas pessoas sentem-se reprimidas quando pessoas estão ao seu redor, como
pode ocorrer em um barco de mergulho lotado. Nesta condição de apatia, perdidos
no meio da multidão, tendemos a agir de forma mais impulsiva por necessidade do
momento e podemos estar mais propensos aos erros.
Grupos de amigos muito próximos, podem ser particularmente propensos a ter
um pensamento de grupo, que é quando todos em grupo concordam uns com os
outros sem realmente refletir sobre as coisas. Alguém do grupo pode sugerir um
mergulho inseguro, e todo mundo concordar sem pensar muito. Existe um outro
comportamento, de que quando estamos em grupos de desconhecimento pessoal,
tendemos a querer ser aceitos pelos outros, de modo que às vezes fazemos coisas
que normalmente não faríamos com objetivo de enturmarmo-nos ou para que os
outros nos achem simpáticos. A influência social normativa, ela pode nos levar a
fazer um mergulho inseguro em uma tentativa de sermos amados. A influência so-
cial informativa é diferente. Ocorre quando nós fazemos o que os outros fazem por-
que acreditamos que eles sabem o que é melhor. Nós aprendemos com eles e se-
guimos o seu exemplo. Infelizmente, os acidentes ocorrem com os iniciantes muitas
vezes por espelharem em qualquer pessoa que tenha mais experiência, mas nem
todos os mergulhadores são um modelo de que vale a pena ser seguido. A boa notí-
cia é que podemos combater essas influências indesejáveis de diversas maneiras,
incluindo a leitura de artigos como este. O simples ato de aprender sobre essas in-
fluências pode ser o suficiente para enfraquece-las.
Cada um dos envolvidos em trabalho de mergulho deve:
a) Assumir o controle: não presuma jamais que alguém vá dizer que algo está
errado, pois isso não vai por diversos fatores. Reveja o seu treinamento e siga-o.
se alguém sugere fazer algo fora do seu treinamento, diga que você não se sente
confortável fazendo isso. Provavelmente existem pessoas no grupo que também es-
tão preocupadas, mas são muito tímidas ou não estão à vontade para se manifestar;
b) Desacelere: nós temos a tendência de agir impulsivamente perto de outras
pessoas, portanto desacelere e pense. Raramente temos que tomar decisões em fra-
ções de segundos antes de mergulhar. Pensar sobre as coisas por um minuto, ou
mesmo apenas alguns segundos, pode evitar erros cometidos devido a “impulsi-
vidade”;
c) Seja advogado do diabo: é natural seguir cegamente a multidão, às vezes. Pa-
ra evitar essa situação, pense sobre o que poderia dar errado. Nós nem sempre
identificamos preocupações plausíveis quando somos advogados do diabo, mas às
vezes podemos identificar problemas potenciais;
d) Confie em seu treinamento: mergulhar com segurança requer saber reconhe-
cer um mergulho inseguro. Se você não tiver certeza, consulte o manual ou um
mergulhador com conhecimento, experiência e comprometido com a segurança do
mergulho. Muitas vezes você pode reconhecer essas pessoas. Elas tendem a falar
sobre segurança, ter uma formação avançada e ajudar os novatos antes dos mergu-
lhos;
e) Seja um modelo de bom comportamento: se você é um mergulhador expe-
riente, exerça liderança através do exemplo, não tenha medo de sair de seu caminho
para deixar claro que você é um mergulhador seguro. Por exemplo, você pode con-
vidar iniciantes para planejar seus mergulhos com você. Isso ajuda a criar um clima
que beneficia a todos;
f) Encenação: pratique com um amigo o que você faria se alguém pressionasse
você a fazer um mergulho inseguro. Muitas vezes tomamos decisões ruins, porque
somos colocados em uma situação difícil e não temos tempo para pensar sobre as
coisas corretamente. Praticar o que você diria, e para quem você diria, pode tornar
consideravelmente mais fácil tomar uma decisão segura.
Jorge Gomes - Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
Comissões tripartites vão acabar? Página 06/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha Por José Augusto Silva Filho
A ex-Comissão Tripartite Paritária
Permanente (CTPP) (hoje Comissão
Nacional Tripartite) não faz parte da es-
trutura federal. Ela foi instituída pela
Portaria nº 393, de 09 de abril de 1996,
sendo administrada por seu Regimento
Interno. Fui representante da CTPP em
sua primeira gestão em 1996, e por lá
permaneci por vários anos, participan-
do de inúmeros Grupos de Trabalhos
Tripartites (GTTs) também, revisando
inúmeras normas regulamentadoras e
criando outras.
A comissão é fonte de consulta do
Departamento de Segurança e Saúde do
Trabalho (DSST) para a elaboração de
política e diretrizes da área e seus re-
presentantes não são remunerados.
O Ministério do Trabalho passou a
adotar os princípios preconizados pela
Organização Internacional do Trabalho
(OIT), que enfatiza o uso do Sistema
Tripartite Paritário, ou seja, a atuação
do governo, do trabalhador e do empre-
gador para a construção de regulamen-
tações na área de segurança e saúde no
trabalho. Assim, diante do Ministério
da Economia, estou tranquilo, pois
seus representantes não recebem altos
salários, ou melhor, salário algum, já
que é voluntária a participação, e não
geram gastos astronômicos. O Decreto
visa cortar essa grana toda dos conse-
lheiros com altas remunerações, que
não é esse o caso das Comissões Tri-
partites.
Esta democratização da estruturação
das ações de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho au-
menta o compromisso dos demais se-
tores (empregadores e trabalhadores,
especialmente) na adoção de medidas
efetivas para a necessária melhoria das
condições e dos ambientes de trabalho
e a consequente diminuição dos índices
destes acidentes. O Decreto cita tam-
bém as Fundacionais, ou seja, no caso
da FUNDACENTRO, passará por uma
nova estrutura administrativa.
Como você está acompanhando,
mudanças estão ocorrendo e outras o-
correrão com este novo modelo de go-
verno, tais como, extinção do Minis-
tério do Trabalho e de inúmeros cole-
giados. Portanto, não incluo aí os gru-
pos e comissões de trabalho que estu-
davam, revisam e alteravam as NRs, ou
propostas de terceirização do SESMT,
novo regimento interno para as novas
funções das Superintendências Regio-
nais do Trabalho (antigas DRTs, e a au-
to regulação para os Certificados de A-
provação (CAs)), que são normas den-
tro de um governo neoliberal e, entre
outros assuntos, que naturalmente está
acompanhando.
Precisamos ter calma, não se alar-
mar, não entrar nesse pânico que al-
guns pregam, mas usar inteligência, sa-
bedoria e saber negociar sem radicalis-
mos, como sempre fiz e como sempre a
categoria agiu também no passado, ou
seja, desde a década de 70, 80 e 90
(participei e vivi todos esses momentos
de vitórias e conquistas, para a área de
SST e para a nossa categoria). Existia
no passado, uma Associação Nacional
dos Técnicos de Segurança do Traba-
lho, que à época o Regime Militar não
permitia e tampouco autorizava a cria-
ção de sindicatos e federação para a
nossa categoria. Então, operávamos pe-
la Associação e com bastante desen-
voltura e sucesso com aquelas lide-
ranças.
Apesar de ter mudado o modelo de
governo e de ter ocorrido mudanças, e
outras que vem por aí, temos que nos
conscientizar e entender que temos as
garantias e a lei do nosso lado, pois re-
dução dos riscos no trabalho por meio
de normas de saúde, higiene e segu-
rança trata-se de direito fundamental
dos trabalhadores. É, assim, cláusula
pétrea constitucional, que jamais pode-
rá ser suprimida e tem aplicação ime-
diata em todas as esferas, por força do
que dispõe o art. 5º, parágrafo primeiro,
da Lei Maior.
Não fosse o bastante o intocável sta-
tus constitucional, a Consolidação das
Leis do Trabalho ( CLT) dedica um Ca-
pítulo inteiro à questão, determinando,
expressamente, que os empregadores
devem cumprir as normas celetistas e
também outras disposições que, com
relação à matéria, sejam incluídas em
códigos de obras ou regulamentos sa-
nitários dos Estados ou Municípios em
que se situem os respectivos estabele-
cimentos, bem como daquelas oriundas
de convenções coletivas de trabalho.
Os empregadores devem cumprir as
regras constitucionais e celetistas rela-
tivas à segurança e à saúde do trabalho,
as normas regulamentadoras oriundas
do Ministério do Trabalho, as leis esta-
duais e municipais, e, até mesmo, as
convenções e nos acordos coletivos de
trabalho. O rol é extenso, complexo,
minimamente detalhista e, ultimamen-
te, vem sendo objeto de feroz fiscali-
zação pelos órgãos públicos, como, por
exemplo, o Ministério Público do Tra-
balho (expedindo TACs), com a impo-
sição de pesadas e reiteradas multas, e
tipificando como crime, principalmente
para aqueles empregadores flagrados
em desacordo com a lei.
A legislação brasileira estabelece
também, no artigo 186 do Código Civil,
que comete ato ilícito apenas aquele
que viola direito e causa dano a outra
pessoa em ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência. Tal dispo-
sitivo da lei civil é a base de todos os
pedidos de indenização em solo nacio-
nal, pois prevê a responsabilidade ex-
tracontratual em nosso ordenamento.
Também por expressa previsão legal
(art. 927 do Código Civil), somente a-
quele que causar dano a outra pessoa
por ato ilícito pode ser obrigado a repa-
rá-lo, sempre de acordo com a extensão
do prejuízo moral e/ou material supor-
tado.
Atenção: Não haverá ilicitude se a
empresa comprovar que obedeceu a
todas as obrigações atinentes à saúde e
à segurança do trabalho em seu esta-
belecimento. Portanto, as empresas de-
vem perceber que o atendimento às e-
xigências legais significa, na verdade,
uma rede de proteção reconhecida pela
própria lei.
A saída, é promover o debate e dis-
cussões, com as categorias isoladas ou
em conjunto com as demais, promo-
vendo simpósios, seminários, congres-
sos (regionais e alguns nacionais) e
audiências públicas (Câmara e Sena-
do).
Estabelecer o diálogo com o atual
governo e com suas respectivas Secre-
tarias e Departamentos do Ministério da
Economia. Tomarmos iniciativa, sem
medo ou receio algum. Somos capazes
de melhorar e temos condições para tal.
Otimistas, devemos ser, pois já passa-
mos por momentos muito piores que
estes que estamos passando. Vamos,
portanto, trabalhar, agir e acreditar!
Principalmente com a ajuda de Deus!
A matéria foi divulgada originalmente
no Blog da Emily Sobral e reproduzida
aqui com autorização do autor José Au-
gusto (Foto: Reprodução do Facebook)
N
Segurança do Trabalho na TV
Leandro e Nivaldo para o próximo
SST na TV, ao vivo, em João Pessoa
Norminha
O entrevistado do programa Segurança
do Trabalho na TV será o Eng.
Mecânico e de Segurança do Trabalho
José Leandro
Leandor irá falar sobre alguns
Instrumentos de Medição Ocupacional.
O programa vai ao ar neste próximo
sábado 11 de maio de 2019 as 10h30
no canal 39.1 e 23 na NET, em outros
estados através do canal do YouTube.
siga nosso Instagran @sstntv
N
http://bit.ly/Inscriçõesesocial
Instituto Federal do Sul de Minas recebe palestra de tecnologista da Fundacentro
Quase um quarto das usinas de cana não produz nesta safra
Página 07/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 519 - 16/05/2019 - Fim da Página 07/13
Palestra realizada de 22 a 26 de abril
de 2019 fez parte da 6ª. Semana de
Segurança do Trabalho
Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi
Norminha
A 6ª. Semana de Segurança do
Trabalho - Formação Profissional e Hu-
mana em Favor da Vida do Instituto Fe-
deral de Educação, Ciência e Tecnolo-
gia do Sul de Minas (IFSULDEMINAS),
Campus Muzambinho, recebeu em a-
bril, a palestra do tecnologista e chefe
de Agentes Físicos da Coordenação de
Higiene do Trabalho da Fundacentro,
Irlon de Angelo da Cunha.
A palestra “Estratégia para avaliação
de riscos físicos no ambiente de traba-
lho” abordou aspectos da área da Higi-
ene Ocupacional, controle de riscos,
tecnologia na área de agentes físicos,
classificação dos agentes físicos, estru-
tura e processo de tomada de decisão
da área.
De acordo com Irlon, que visitou pe-
la primeira vez o Campus em Minas
Gerais, o tema abordado possibilitou de
bater sobre máquinas e instrumentos de
ponta utilizados no segmento do café,
produto altamente explorado no sul do
estado de Minas. O convite ao tecnolo-
gista para falar sobre avaliação de ris-
cos físicos no ambiente de trabalho,
partiu do coordenador e professor do
curso de Técnico de Segurança do Tra-
balho do IFSULDEMINAS, Geraldo Go-
mes de Oliveira Júnior, que atualmente
faz doutorado com enfoque na vibração
de mãos e braços em equipamentos
mecânicos portáteis usados para a co-
lheita do café, tendo como co-orien-
tador, o tecnologista da Fundacentro.
Organizado pelos estudantes e pro-
fessores do curso Técnico em Seguran-
ça do Trabalho, o evento teve como ob-
jetivos, reforçar, complementar e atuali-
zar os conhecimentos técnicos em saú-
de e segurança aplicados aos diversos
ambientes de trabalho e segmentos e-
conômicos. “A Semana da Segurança
do Trabalho é um evento inserido como
atividade dentro do processo de forma-
ção dos futuros técnicos, como espaço
de debates, reflexões e atualização pro-
fissional”, diz o coordenador, Geraldo
Junior.
O professor destaca ainda a impor-
tância do evento na formação ampla
dos Técnicos em Segurança do Traba-
lho e também reforça que o IFSULDE-
MINAS está situado em uma região de
grande produção de café, e tem a SST
como uma das linhas de pesquisa e ex-
tensão nas atividades agrícolas.
De acordo com o coordenador, hou-
ve avanço tecnológico na cultura do ca-
fé. O que antes era realizado manual-
mente, agora é substituído por equipa-
mentos mecânicos, os quais suprem
demandas de mão-de-obra e aumentam
a eficiência na realização das ativida-
des. Entretanto, Geraldo observa que
novos riscos passaram a ficar mais evi-
dentes como o ruído e vibração, mere-
cendo atenção em relação à segurança
e saúde dos trabalhadores. Além disso,
o professor destaca a carência de es-
tudos científicos nestas atividades.
Participaram da 6ª. Semana, estu-
dantes do curso Técnico em Segurança,
alunos dos cursos de Técnico em En-
fermagem, Edificações, Tecnologia em
Cafeicultura, Engenharia Agronômica
além de ex-alunos, profissionais de
SST da região e demais visitantes. N
Norminha
Mais usinas sem moer cana-de-açúcar,
preferência na fabricação de etanol e
uma produção estagnada. Esse é o ce-
nário previsto para a safra 2019/20, que
iniciou em abril com uma em cada cin-
co usinas com as atividades paralisa-
das no país.
De acordo com a Unica (União da
Indústria da Cana-de-Açúcar), a previ-
são é que a safra deste ano repita a de
2018/19, com produção de cerca de
573 milhões de toneladas de cana. O
previsto para a safra passada era 596
milhões, não alcançadas devido a fato-
res climáticos.
Entre os problemas para impedir o
avanço dos canaviais neste ano estão
áreas abandonadas, substituição de ca-
na por outras culturas e áreas que foram
preparadas para plantio entre dezembro
e abril maior do que no ano anterior -o
que significa que a cana não estará
pronta para ser colhida neste ano.
Para piorar o cenário, levantamento
da RPA Consultoria mostra que 101 das
444 usinas do país, ou 22,7%, não de-
vem moer cana nesta safra, o que re-
presenta 4 usinas a mais que as 97 ex-
cluídas da safra anterior.
Embora pequena, a variação mostra
que o setor não se recuperou da crise
que o atingiu a partir do fim da década
passada.
"São coisas que vieram de política
errada no passado, decorrentes da crise
que o setor enfrentou entre 2008 e
2014. Há empresas evoluindo muito, se
dedicando mais ao plantio e usando
tecnologia", disse o diretor técnico da
Unica, Antonio de Pádua Rodrigues.
Essas usinas não estão necessaria-
mente falidas ou em recuperação judi-
cial, podem ter deixado de moer por es-
tratégia de grupos sucroenergéticos ou
para poupar custos -dividindo a cana
entre as usinas que estão operando na
atual safra.
É o caso da Raízen, gigante do setor,
que não vai operar suas usinas em Ara-
raquara e Dois Córregos, ambas no in-
terior paulista, o que já ocorre desde
2017. O motivo é a falta de cana para
moer.
A Clealco, que teve plano de recupe-
ração judicial aprovado por credores na
última semana, está com duas de suas
três usinas sem moer.
Há 80 usinas já em recuperação ju-
dicial ou com pedidos feitos -ante as 68
da safra anterior. É o caso da Itajobi A-
çúcar e Álcool, também de São Paulo,
que protocolou em abril pedido de re-
cuperação.
Na última safra, São Paulo perdeu
cerca de 140 mil hectares de cana, o
equivalente a 196.078 campos de fute-
bol padrão Fifa, para outras atividades,
como a soja, na região de Piracicaba.
Cada vez mais etanol
Como nos últimos anos, 2019 deve
ser marcado por uma prioridade à pro-
dução de etanol, mais rentável às usi-
nas que o açúcar.
Em 2017, o açúcar representou 46,
46% da cana moída nas usinas, per-
centual que recuou para 35,20% na sa-
fra passada e que, na primeira quinzena
da atual temporada, ficou em 23,55%.
N
Marcelo Toledo
Fonte: Folha de S. Paulo
Riscos ambientais podem ser
causados por agentes físicos,
químicos ou biológicos
Por Fundacentro/ACS - Alexandra Rinaldi
Norminha
O Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais-PPRA será tema de curso
que acontece na Fundacentro (Centro
Regional do Distrito Federal), de 28 a
30 de maio de 2019.
Coordenado por Luiz Augusto Da-
masceno Brasil, servidor e tecnologista
da Fundacentro (Centro Regional do
Distrito Federal), o curso “Como elabo-
rar e gerenciar PPRA” irá discutir o con-
teúdo da NR-9 e de outros itens dispo-
níveis para a elaboração, acompanha-
mento da implantação e avaliação do
desempenho dos programas.
O PPRA dentro de uma empresa de-
ve antecipar e controlar os riscos am-
bientais, com o objetivo de preservar a
saúde e a integridade dos trabalhado-
res. Os riscos ambientais são aqueles
existentes nos ambientes de trabalho,
causados por agentes físicos, químicos
mento dos técnicos, instrumentos que
são utilizados na identificação e avalia-
ção de riscos no ambiente de trabalho.
O curso terá como conteúdo progra-
mático, As diferenças entre projeto e
programa; Conceitos de saúde, traba-
lho e higiene; A relação entre saúde-tra-
balho-doença; A NR-9 e seu conteúdo;
Como elaborar um PPRA; Metodologia
e avaliação qualitativa no reconheci-
mento do risco de priorização de ações;
Como ajustar o PPRA com a capaci-
dade de investimento da empresa; A-
companhamento do cronograma físico
e Avaliação anual.
Inscrições para o curso sobre PPRA.
Informações gerais
O curso “Como elaborar e gerenciar
PPRA”, acontece de 28 a 30 de maio de
2019, das 13h às 17h, no auditório da
Fundacentro (Centro Regional do Dis-
trito Federal), situado no endereço:
SDS, Bloco A, Edificio Boulevard Cen-
ter, 5º. andar, Brasilia-DF.
Para participar, a coordenação soli-
cita uma taxa social de uma lata de leite
em pó para doação.
Informações pelo telefone:
(61) 3537.7300. N
Curso de Higiene Ocupacional em Vitória (ES) em 12X no Cartão,
via PagSeguro
Curso traz nova visão para elaboração do PPRA ou biológicos.
De acordo com Antonio Carlos, tec-
nologista da Fundacentro (Centro Esta-
dual do Espirito Santo) e palestrante do
curso, o PPRA garante aos trabalhado-
res e às empresas, um ambiente seguro
e saudável, além de melhorar a produ-
ção, reduzir o absenteísmo, melhorar a
disposição do trabalhador e reduzir os
passivos trabalhistas por adicional de
insalubridade, bem como indenizações
por doenças. “O PPRA tem que ser en-
carado pela empresa como algo para
melhorar o setor produtivo, e o curso
traz uma nova visão para o programa”,
diz.
No Brasil, o desconhecimento e a a-
valiação dos riscos ainda são preocu-
pantes para os que militam na área de
segurança e saúde do trabalhador. An-
tonio Carlos reforça observando que a
realização do curso deve auxiliar gesto-
res em uma melhor escrita do docu-
mento básico do PPRA e no auxílio de
planejamento de melhoria continua no
controle de fontes de riscos. “A dificul-
dade dos gestores para montar um PP
RA ainda é cultural e muitas vezes pre-
ferem pagar adicional de insalubridade,
criando-se um ambiente de trabalho
doente”, destaca o tecnologista.
O palestrante relembra a realização
de cursos dados sobre PPRA no estado
do Espírito Santo que levam ao conheci
Trabalhador: saiba como calcular sua hora extra e tenha mais controle
sobre a sua remuneração
Descobri a gravidez depois da demissão. Eu tenho algum direito?
Página 08/13 - Norminha - Nº 519 - 16/05/2019 – ANO 11 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha
A mulher tem estabilidade no emprego
desde a confirmação da gravidez até 5
(cinco) meses após o parto. Este direito
deve ser respeitado mesmo que ela
descubra a gravidez depois da demis-
são, se já estivesse grávida na vigência
do contrato de trabalho.
Neste artigo, veremos:
1. Qual o período da estabilidade da
gestante?
2. O que é considerado “confirma-
ção da gravidez”?
3. E se a gravidez tiver início durante
o aviso prévio?
4. E se a mulher descobrir a gravidez
após a dispensa?
5. Quais os direitos no caso de des-
coberta da gravidez após a dispensa?
6. O que fazer no caso de descoberta
da gravidez após a dispensa?
7. Conclusão
1. Qual o período da estabilidade da
gestante?
A mulher tem garantia de emprego,
popularmente chamada de estabilidade,
desde a confirmação da gravidez até 5
(cinco) meses após o parto. Isso está
previsto no artigo 10, inciso II, letra b
do Ato das Disposições Constitucio-
nais Transitórias. (1)
As convenções coletivas e acordos
coletivos, que são normas negociadas
com a participação dos sindicatos, po-
dem estabelecer garantia de emprego
por período maior. Ela também poderá
ser superior no caso das empresas par-
ticipantes do “Programa Empresa Cida-
dã”, previsto na Lei nº 11.770/2008 e
que prorrogam o período de licença-
maternidade.
A mulher não pode ser demitida
dentro do período de garantia de em-
prego, exceto por justa causa.
2. O que é considerado “confirma-
ção da gravidez”?
A estabilidade começa com a “con-
firmação da gravidez”. Mas o que é
considerado como data da confirmação
da gravidez? A data da concepção bio-
lógica, a data em que a trabalhadora to-
ma conhecimento da gravidez ou a data
em que a empregadora é informada da
gravidez??
Após muitos embates, a Justiça do
Trabalho consagrou a primeira inter-
pretação. Assim, considera-se como
data da confirmação da gravidez a data
da concepção biológica, estimada em
documentos médicos. Isso foi recente-
mente corroborado pelo STF, em deci-
são tomada em outubro de 2018 e pu-
blicada dia 27.02.2019, no julgamento
do RE 629.053 (2).
Dessa forma, se a concepção bioló-
gica tiver ocorrido durante a vigência
do contrato de trabalho, a mulher terá
direito à estabilidade. (3)
4. E se a mulher descobrir a gravidez
após a dispensa?
A Justiça reconhece a garantia de
emprego mesmo que a mulher descu-
bra a gravidez após a demissão. (6)
A interpretação conferida pela Justi-
ça leva em conta que a garantia de em-
prego decorrente da gravidez tem o ob-
jetivo de proteger a mulher trabalhadora
e também a criança. Esta proteção não
se dá apenas contra a discriminação, ou
seja, contra a dispensa motivada pela
gravidez. Também procura assegurar
formas de sustento da mulher e da cri-
ança neste período crucial.
Não bastasse isso, por razões bioló-
gicas e sociais, entre outras, não é raro
ou incomum que a mulher de fato só
descubra a gravidez após a dispensa.
Assim, a estabilidade é assegurada
desde a concepção biológica, conside-
rando inclusive o período de aviso pré-
vio, ainda que a empresa e mesmo a
mulher não tenham conhecimento da
gravidez.
O entendimento de que a mulher tem
direito a estabilidade mesmo que a em-
presa não tivesse conhecimento da gra-
videz foi confirmado pelo STF, em de-
cisão publicada dia 27.02.2019, no jul-
gamento do RE 629.053 (2)
5. Quais os direitos no caso de des-
coberta da gravidez após a dispensa?
Se a mulher descobrir depois da dis-
pensa sem justa causa que estava grá-
vida durante a vigência do contrato de
trabalho considerando inclusive o perí-
odo do aviso prévio, ela terá os seguin-
tes direitos:
- poderá pedir o cancelamento da
demissão e o retorno ao serviço, obser-
vado o período de estabilidade;
- também fará jus aos salários e de-
mais verbas trabalhistas (férias propor-
cionais, 13º salário proporcional, FGTS
etc) devidos desde a data de saída até o
seu retorno ao serviço;
- caso o período de garantia de em-
prego já tenha sido encerrado sem o re-
torno ao serviço, a mulher ainda terá di-
reito ao menos a indenização corres-
pondente a todas as verbas trabalhistas
devidas entre a dispensa e o final da es-
tabilidade (férias proporcionais, 13º sa-
lário proporcional, FGTS etc).
O Tribunal Superior do Trabalho
(TST) editou uma Súmula, de número
244, que soluciona diversas dúvidas a
respeito da estabilidade da gestante. (7)
Os incisos I e II da Súmula nº 244 indi-
cam o entendimento de que há direito à
estabilidade e consequentemente à re-
integração ou ao menos indenização no
caso de ciência da gravidez após a de-
missão.
Formalmente, a Súmula não tem for-
ça de lei, mas sinaliza o entendimento
do Tribunal Superior do Trabalho sobre
o assunto. Por isso, costuma ser res-
peitada pelas decisões das Varas do
Trabalho e Tribunais Regionais.
Além disso, como mencionado, o
entendimento de que a mulher tem di-
reito a estabilidade mesmo que a em-
presa não tivesse conhecimento da gra-
videz foi confirmado pelo STF, em de-
cisão publicada dia 27.02.2019, no jul-
gamento do RE 629.053 (2)
6. O que fazer no caso de descoberta
da gravidez após a dispensa?
Se depois da dispensa a mulher
descobrir que já estava grávida na vi-
gência do contrato de trabalho, ela po-
derá pedir os direitos referidos acima
diretamente junto ao empregador. Re-
comenda-se, porém, que antes disso
tenha as orientações de um advogado
ou sindicato de classe. Isso porque, do
ponto de vista prático, diversos ele-
mentos devem ser considerados a fim
de que seja adotado o procedimento a-
dequado ao caso, considerando toda a
documentação necessária à confirma-
ção da data da gravidez, tempo trans-
corrido desde a dispensa, interesse da
mulher em retornar ou apenas receber a
indenização etc.
Caso a situação não seja soluciona-
da por acordo ou se nem houver in-
teresse das partes nisso, é necessário o
ajuizamento de um processo judicial.
Também e especialmente nesta hipóte-
se recomenda-se que a mulher procure
as orientações e conte com a atuação de
um advogado de sua confiança.
7. Conclusão
A estabilidade da gestante é um dos
temas mais importantes do direito do
trabalho, pois objetiva proteger a mu-
lher e também a criança. Em nossa atu-
ação profissional, notamos que ainda é
comum que as mães desconheçam os
direitos assegurados à maternidade,
especialmente a garantia de emprego
no caso de descoberta da gravidez após
a demissão. Esperamos, com esse tra-
balho, contribuir para que esse cenário
mude! N
Marcelo Trigueiros
Advogado Trabalhista
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Curso de formação de Instrutor NR35 em
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Ocupacional em Vitória (ES) em até 12X pelo PagSeguro
Norminha
Você sabia que mais de 60% dos
trabalhadores brasileiros fazem hora
extra? Curioso esse número, não? Al-
guns têm que encarar longas jornadas
devido ao volume de trabalho. Já outros
ficam até mais tarde apenas para im-
pressionar o chefe mesmo. Há ainda a-
queles que dizem que amam tanto o que
fazem que não ligam de investir mais
tempo nisso. Independente do motivo,
a verdade é que muitas pessoas não
têm qualquer controle sobre as horas
extras que passam no trabalho, muito
menos sabem calcular quanto recebe-
riam a mais por isso no final do mês a
título de remuneração.
Pensando em ajudar você a calcular
suas horas extras e ter mais controle
sobre o que deverá receber, fizemos es-
se guia com explicações simples e prá-
ticas.
Vamos lá?
O que é hora extra?
Hora extra nada mais é do que a hora
que excede a sua jornada comum de
trabalho. Como você deve saber, a jor-
nada comum é de no máximo 8 horas
diárias e 44 horas semanais. O que pas-
sar disso é considerado hora extra.
Mas não pense que hora extra é ape-
nas aquela trabalhada após às 18h. Se
você trabalha em seu horário de almo-
ço, por exemplo, tem direito a uma hora
extra.
Como calcular o valor das horas ex-
tras
Agora que você sabe o que é hora
extra, veja como calcular em alguns
passos.
Passo 1: Saiba o valor da sua hora
de trabalho.
Antes de qualquer coisa, você pre-
cisa saber quanto vale a sua hora de
trabalho. Para isso, basta dividir o seu
salário pelo número de horas que você
trabalha no mês – sem horas extras.
Vamos supor que você ganhe R$2.200,
00 e trabalhe 44 horas por semana, to-
talizando 220 horas no mês. Sua hora
de trabalho, então, vale R$10,00.
Obs: Se a sua jornada contratual for
de 40 horas semanais, utilize o divisor
200. Se a jornada for de 36 horas se-
manais, utilize o divisor 180, assim por
diante. Para saber mais sobre o divisor
a ser utilizado, clique AQUI.
Passo 2: Saiba que a hora extra vale
mais que a hora normal
Depois de saber quanto vale a sua
hora normal de trabalho, você precisa
saber que a hora extra vale mais. A re-
muneração da hora extra será, pelo me-
nos, 50% superior à da hora normal, se
trabalhada de segunda a sábado, e 100
% superior, ou seja, o dobro, se traba-
lhada no domingo ou em algum feriado.
Portanto, para saber quanto vale sua
hora extra, você deverá multiplicar sua
hora normal de trabalho por 1,5, se tra-
balhada de segunda a sábado, ou por
2,0, se trabalhada em algum domingo
ou feriado. Correto?
Vamos supor que você trabalhou 2
horas extras na sexta-feira e 2 em algum
feriado. Veja quanto valerá sua hora ex-
tra de trabalho e quanto você receberá
no final do mês por essas quatro horas
trabalhadas:
2 horas extras na sexta
R$10,00 x 1,5 (percentual dia da
semana) = R$15,00 (valor da hora extra)
R$15,00 x 2 (duas horas extras) =
R$30,00
2 horas extras em algum feriado
R$10,00 x 2,0 (percentual feriado ou
domingo) = R$20,00 (valor da hora
extra de trabalho)
R$20,00 x 2 (duas horas extras) =
R$40,00
Total: R$2.200,00 + R$70,00 (R$30,
00 + R$40,00) = R$2.270,00 (salário +
horas extras)
Passo 3: Saiba do acréscimo do tra-
balho noturno
O trabalho noturno tem remuneração
superior a do diurno: um acréscimo de
20%, e isso altera também o cálculo da
hora extra. Assim, se você realizar a
hora extra a partir das 22h (trabalhador
urbano), deve primeiro calcular o valor
do adicional noturno para depois inte-
grar a base de cálculo das horas extras.
Vamos considerar aquele salário do
início do texto, de R$2.200,00, mas, a-
gora, trabalhando à noite. Veja como fi-
caria 2 horas extras realizadas numa
sexta-feira:
R$10,00 x 0,2 = R$2,00 (adicional
noturno)
R$10,00 + R$2,00 = R$12,00 (valor
da hora com o adicional noturno)
R$12,00 x 1,5 = R$18,00 (valor da
hora extra noturna)
R$18,00 x 2 (duas horas extras
noturnas) = R$36,00
Obs: lembre-se que a hora noturna é
reduzida, ou seja, cada 52 minutos e 30
segundos trabalhados durante a noite
equivalem a 60 minutos trabalhados
durante o dia. Saiba mais sobre a hora
noturna clicando AQUI. N Edgar Yuji Ieiri
Advogado em Dir do Trab e Processo do Trabalho
MEI pode participar de licitação? 2º É dispensado das exigências des-
te artigo o pequeno empresário a que se
refere o art. 970.
Diante disso, não seria possível exi-
gir que o MEI produza balanço patri-
monial, pois a legislação o dispensou
de tal obrigação.
Vamos lembrar que o art. 37, XXI, da
Constituição da República determina
que as exigências de qualificação técni-
ca e econômica serão as indispensáveis
á garantia do cumprimento das obri-
gações.
O MEI é em última análise uma pes-
soa física, à qual só é obrigada a fazer
ou deixar de fazer qualquer coisa em ra-
zão de lei (art. 5º, II, CR).
Dessa maneira, entendemos que se
a lei não obriga os microempreende-
dores individuais de realizar a contabi-
lidade formal (como por exemplo, pro-
duzir balanço patrimonial) não poderá a
Administração impor esta obrigação
para fins de participação em licitação,
com fundamento na norma contida no
art. 31, I, Lei nº 8.666/93.
Então, o MEI pode participar de lici-
tação federal, estadual e municipal, sem
que apresente o balanço patrimonial.
MEI pode participar de licitação aci-
ma de R$ 60 mil, R$ 81 mil?
Pode o MEI, participar de uma licita-
ção com valor estimado maior que o
estabelecido de faturamento anual?
Sim, mas você deve fazer algumas
considerações antes de participar de
uma licitação com valor estimado e/ou
contratado bem acima do valor anual
indicado para o MEI…
Em primeiro lugar, considere qual é
o teto de faturamento do MEI. Por e-
xemplo, neste momento vamos nos ba-
sear em R$ 81 mil.
Ao estourar o limite de R$ 81.000,
00, o MEI mudará de opção, vejamos
como em duas situações:
1º) Se o faturamento foi maior que
R$ 81.000,00, porém não ultrapassou
R$ 97.200,00 (menor que 20% de R$
97.200,00), o MEI deverá recolher os
DAS na condição de MEI até o mês de
dezembro e recolher um DAS comple-
mentar, pelo excesso de faturamento,
no vencimento estipulado para o paga-
mento dos tributos abrangidos no Sim-
ples Nacional relativo ao mês de janeiro
do ano subsequente (em regra geral no
dia 20 de fevereiro).
Este DAS será gerado quando da
transmissão da Declaração Anual do
MEI (DASN-SIMEI).
A partir do mês de janeiro, passa a
recolher o imposto SIMPLES NACIO-
NAL como MICROEMPRESA, com per-
centuais iniciais de 4%, 4,5% ou 6%
sobre o faturamento do mês, conforme
as atividades econômicas exercidas –
Comércio, Indústria e/ou Serviços –
(item, 1, alínea a, do Inciso II, do §º 2º,
do artigo 115 da Resolução CGSN nº
140, de 2018).
2ª) Se o faturamento foi superior a
R$ 97.200,00 (maior que 20% de R$97.
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200,00), e inferior ao limite de opção/
permanência no Simples Nacional (R$
4.800.000,00), o MEI passa à condição
de MICROEMPRESA (se o faturamento
foi de até R$ 360.000,00) ou de EM-
PRESA DE PEQUENO PORTE (caso o
faturamento seja entre R$ 360.000,00 a
R$ 4.800.000,00), retroativo ao mês
janeiro ou ao mês da inscrição (forma-
lização).
Caso o excesso da receita bruta te-
nha ocorrido durante o próprio ano-ca-
lendário da formalização, passa a reco-
lher os tributos devidos na forma do
SIMPLES NACIONAL com percentuais
iniciais de 4%, 4,5% ou 6% sobre o fa-
turamento, conforme as atividades eco-
nômicas exercidas – Comércio, Indús-
tria e/ou Serviços.
Esta informação foi extraída do por-
tal do empreendedor que você pode ve-
rificar no portal do empreendedor.
Como fazer a análise do Edital
O edital é o documento mais impor-
tante do processo licitatório.
É por ele que você vai conhecer to-
das as fases da licitação de forma deta-
lhada.
Leia e releia este documento, pois
entender claramente as informações
contidas no edital evitam problemas fu-
turos como fornecer um serviço dife-
rente do que foi contratado por ignorar
regras descritas do edital.
Observe algumas das principais in-
formações contidas no edital:
Dia e horário da licitação;
Endereço e meio pelo qual será rea-
lizada a licitação;
Prazos contratuais;
Penalidade por atraso da obra ou
prêmio por antecipação;
Critérios de medição, pagamento e
reajustamento;
Regime de preços;
Limitação de horários de trabalho;
Critérios de participação na licita-
ção;
Habilitação técnica requerida;
Documentação requerida;
Seguros necessários.
Como é fazer uma análise de risco
antes de participar de uma licitação?
E se você já está com um edital na
mão, então não deixe de analisar sua
capacidade para a entrega do objeto da
licitação.
Você precisa avaliar custos, o prazo
de entrega, a logística da entrega, a es-
pecificação do objeto licitado, fornece-
dores, se o órgão da administração pú-
blica paga em dia, etc.
Eu acredito que este conteúdo certa-
mente vai te ajudar a chegar mais perto
do que você deseja para você e seu ne-
gócio.
Fonte:
https://www.weblicitacoes.com.br/mei-
pode-participar-de-licitacao/
Valeria Costa
Licitação de um jeito que você entende
N
Norminha
Um guia prático!
Aprender como um MEI pode parti-
cipar de licitação pode fazer a diferença
para você hoje e no futuro.
Você e eu sabemos que o empreen-
dedorismo evoluiu.
Tempos atrás, você podia abrir um
pequeno negócio e gerar um bom lucro
com trabalho duro e umas poucas habi-
lidades de gestão financeira.
Hoje, sangue, suor e lágrimas pare-
cem não ser suficientes para manter o
mesmo negócio no mercado.
Você precisa se familiarizar com
mudanças frequentes se quiser sobre-
viver.
E claro, ter mais clientes comprando
de você é um desejo diário.
Imagina um cliente como o governo,
que compra em média o equivalente en-
tre 8 e 13% do PIB (Produto Interno
Bruto). Isso pode variar entre R$ 200 a
600 bilhões por ano.
O mercado de compras governa-
mentais é responsável por uma percen-
tagem significativa do produto interno
bruto (PIB) dos países, tendo, portanto,
um impacto direto sobre a economia.
Definitivamente você precisa saber
como o MEI pode participar de licitação
e onde estão estas oportunidades de
negócio.
E isso você vai aprender aqui logo
abaixo.
Onde encontrar os editais de licita-
ção?
Como o MEI pode participar de lici-
tação? Você pode procurar pessoal-
mente órgãos públicos municipais, es-
taduais e federais da sua cidade e per-
guntar sobre os editais de licitação e
contratações diretas que estão aconte-
cendo.
Em muitos casos, a busca é mais
rápida através da internet nos sites de
órgãos da própria Administração Públi-
ca.
Pesquise as licitações e escolha
quais irá participar e faça uma análise
de risco (te explico sobre isso logo a-
baixo).
Geralmente os órgãos públicos de-
vem publicar seus editais de licitação
pela internet, em jornais de grande cir-
culação ou no diário oficial, com as re-
gras da licitação para que todas as em-
presas aptas a concorrer fiquem saben-
Microempreendedor Individual, pode
ser obtido através do Portal do Empre-
endedor;
Emissão do CNPJ: Obtido no site da
Receita Federal;
Certidão de Débitos Relativos a Cré-
ditos Tributários Federais e à Dívida A-
tiva da União: Obtida no site da Receita
Federal;
Certificado de Regularidade junto ao
FGTS: obtida no site da Caixa Econômi-
ca Federal;
Certidão Negativa de Débitos Traba-
lhistas - CNDT: Obtida no site da Justi-
ça do Trabalho;
Certidão do Governo do Estado: Ob-
tida junto à Secretaria de Fazenda do
Governo do Estado, sede da empresa;
Certidão Municipal: obtida junto à
Prefeitura da cidade onde a empresa es-
tá instalada;
Certidão de Falência e Concordata:
Obtida junto aos cartórios da comarca;
Inscrição no Cadastro Municipal: Obti-
da junto à Prefeitura da cidade onde a
empresa está instalada;
Inscrição no Cadastro Estadual: Ob-
tida junto à Secretaria de Fazenda do
Governo do Estado;
Alvará de Funcionamento: Obtida
junto à Prefeitura da cidade onde a em-
presa está instalada;
Carteira de Identidade e CPF;
Declaração de Menores: preencher
conforme modelo disponibilizado nos
Anexos do Edital;
Atestado de Capacidade Técnica.
O atestado de capacidade técnica é
um documento expedido por pessoa fí-
sica ou jurídica, pública ou privada, que
ateste que determinada empresa licitan-
te já realizou serviço ou forneceu pro-
dutos iguais ou similares aos solicita-
dos no edital.
Em geral, esse documento pode ser
fornecido por clientes, já atendidos pela
empresa, mas você pode ler um artigo
detalhado sobre o assunto aqui → A-
testado de capacidade técnica – Guia
Definitivo.
E quanto ao balanço patrimonial?
Outro aspecto importante diz respei-
to à qualificação econômico-financeira
previstas no inciso I do art. 31 da lei das
licitações – Lei nº 8.666/93.
Com base no Código Civil, Lei 10.
406/2002, o MEI está desobrigado de
produzir balanço patrimonial:
Art. 970. A lei assegurará tratamento
favorecido, diferenciado e simplificado
ao empresário rural e ao pequeno em-
presário, quanto à inscrição e aos efei-
tos daí decorrentes.
Art. 1.179. O empresário e a socie-
dade empresária são obrigados a seguir
um sistema de contabilidade, mecani-
zado ou não, com base na escrituração
uniforme de seus livros, em correspon-
dência com a documentação respectiva,
e a levantar anualmente o balanço pa-
trimonial e o de resultado econômico.
do.
Licitações eletrônicas e presenciais
Sem sair do seu local de trabalho
você poderá acessar as licitações reali-
zadas por meio da internet, como é o
caso da modalidade pregão: uma forma
de leilão, ganha quem der o menor lan-
ce.
As licitações presenciais também
são uma boa opção. Elas possuem em
seu edital o local, dia e horário pre-
vistos para a entrega dos envelopes
contendo sua habilitação (documentos
obrigatórios previstos no edital) e sua
proposta de preço.
Licitações presenciais exigem um
esforço a mais por conta do desloca-
mento até o local da licitação.
Este esforço será maior se você pre-
tende participar de mais de um proces-
so presencial em dias e horários próxi-
mos.
Fique atento a isso!
Documentação exigida no edital pa-
ra o MEI
Depois de saber onde encontrar os
editais de licitação, você deve realizar
um cadastro de fornecedor na Adminis-
tração Pública.
Por exemplo, se você se interessou
por um edital de licitação de um órgão
público da administração federal, então
você deve realizar o cadastro no SICAF
– Sistema de Cadastramento Unificado
de Fornecedores de todos os órgãos da
Administração Federal.
Este cadastro é gratuito, se algum si-
te te cobrar, saiba que isso é ilegal e vo-
cê pode denunciar a AGU ou ao TCU.
Outro exemplo, se o edital for do go-
verno do seu estado ou do seu municí-
pio, realize o cadastro no órgão com-
petente ligado a esta administração.
Isso será fácil de saber através do
site dessa administração.
E quais documentos você deverá a-
presentar para realizar este cadastro?
A Lei nº 8.666/93 de Licitações esta-
belece quais documentos devem ser a-
presentados aos setores de cadastro.
Esses documentos comprovam a sua:
Habilitação jurídica;
Qualificação técnica;
Qualificação econômico-financeira:
Regularidade fiscal.
Em geral, os documentos solicita-
dos ao MEI são:
CCMEI: Certificado da Condição de
Há uma tragédia silenciosa em nossas casas Há estabilidade de empregada em caso de aborto espontâneo?
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Norminha
A Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) garante a estabilidade da empre-
gada gestante, obrigando o empregador
a manter no emprego a funcionária,
desde a confirmação da gravidez, até
cinco meses após o nascimento, admi-
tindo-se a demissão somente por justa
causa.
Neste azo, antes de adentrarmos ao
tema sobre a estabilidade da emprega-
da gestante, disponibilizamos um arti-
go conexo, que trata acerca da reinte-
gração da gestante: você sabe como fa-
zer? Esperamos que gostem do artigo!
Assim, o empregador que demite
uma empregada gestante está sujeito a
sofrer uma ação judicial, em que será
pleiteada a reintegração do emprego,
ou, se não houver possibilidade de re-
torno, será requerida uma indenização
(salários e demais direitos correspon-
dentes ao período de estabilidade).
Por sua vez, a legislação trabalhista
nada fala acerca de estabilidade em ca-
so de aborto espontâneo. Entretanto,
esse fato já foi analisado pelo Colendo
Tribunal Superior do Trabalho (TST), a-
través de um Recurso de Revista, que
trazia em seu bojo o caso de uma em-
pregada que foi dispensada grávida, e
que logo após a demissão perdeu o fi-
lho.
Cumpre esclarecer que na ação em
comento a Reclamante pediu o paga-
mento dos salários devidos, entre a dis-
pensa até duas semanas após o aborto
espontâneo, sob a justificativa de que
possuía estabilidade.
Desta forma, o Tribunal Regional do
Trabalho da 4ª Região não reconheceu
a estabilidade, sob a fundamentação de
que a CLT garante a estabilidade apenas
das gestantes, não resguardando a mu-
lher no caso de aborto.
Contudo, a Reclamante impetrou
Recurso de Revista (R.R-1236-86.
2011.5.04.0382), sendo apreciado pela
Quinta Turma do Tribunal Superior do
Trabalho (TST), a qual entendeu que
existe estabilidade no caso de aborto
não criminoso pelo período de duas se-
manas.
Nesse Acórdão o Ministro João Ba-
tista Brito Pereira explicitou que [1]:
Segundo o artigo 395 da CLT, “em
caso de aborto não criminoso, compro-
vado por atestado médico oficial, a mu-
lher terá um repouso remunerado de
duas semanas”. E destacou que o TST,
ao interpretar os dispositivos do ADCT
e da CLT, uniformizou o entendimento
no sentido da garantia da estabilidade
pelo mesmo período após o aborto es-
pontâneo.
Sendo assim, observa-se que o TST
uniformizou o entendimento ao inter-
pretar o artigo 395 da CLT (estabilidade
gestante), no sentido de garantir a esta-
bilidade pelo período de duas semanas
após o aborto espontâneo. N
Escrito por Mariana Melo
Instagram - @adv.marimelo
Blog: https://lucenatorresadv.wordpress.com
Norminha Por: Luis Rojas Marcos Médico Psiquiatra
Há uma tragédia silenciosa que está se
desenvolvendo hoje em nossas casas e
diz respeito às nossas joias mais pre-
ciosas: nossos filhos. Nossos filhos es-
tão em um estado emocional devasta-
dor! Nos últimos 15 anos, os pesqui-
sadores nos deram estatísticas cada vez
mais alarmantes sobre um aumento a-
gudo e constante da doença mental da
infância que agora está atingindo pro-
porções epidêmicas:
As estatísticas:
• 1 em cada 5 crianças tem proble-
mas de saúde mental;
• um aumento de 43% no TDAH foi
observado;
• um aumento de 37% na depres-
são adolescente foi observado;
• um aumento de 200% na taxa de
suicídio foi observado em crianças de
10 a 14 anos.
O que está acontecendo e o que
estamos fazendo de errado?
As crianças de hoje estão sendo
estimuladas e superdimensionadas
com objetos materiais, mas são priva-
das dos conceitos básicos de uma in-
fância saudável, tais como:
• pais emocionalmente disponíveis;
• limites claramente definidos;
• responsabilidades;
• nutrição equilibrada e sono ade-
quado;
• movimento em geral, mas espe-
cialmente ao ar livre;
• jogo criativo, interação social, o-
portunidades de jogo não estruturadas
e espaços para o tédio. Em contraste,
nos últimos anos as crianças foram
pre-enchidas com:
• pais digitalmente distraídos;
• pais indulgentes e permissivos
que deixam as crianças “governarem o
mundo” e sem quem estabeleça as re-
gras;
• um sentido de direito, de obter
tudo sem merecê-lo ou ser responsável
por obtê-lo;
• sono inadequado e nutrição dese-
quilibrada;
• um estilo de vida sedentário;
• estimulação sem fim, armas tec-
nológicas, gratificação instantânea e
ausência de momentos chatos.
O que fazer?
Se queremos que nossos filhos se-
jam indivíduos felizes e saudáveis, te-
mos que acordar e voltar ao básico.
Ainda é possível!
Muitas famílias veem melhorias i-
mediatas após semanas de implemen-
tar as seguintes recomendações:
• Defina limites e lembre-se de que
você é o capitão do navio. Seus filhos
se sentirão mais seguros sabendo que
você está no controle do leme.
• Oferecer às crianças um estilo de
vida equilibrado, cheio do que elas
PRECISAM, não apenas o que QUE-
REM. Não tenha medo de dizer “não”
aos seus filhos se o que eles querem
não é o que eles precisam.
• Fornecer alimentos nutritivos e li-
mitar a comida lixo.
• Passe pelo menos uma hora por
dia ao ar livre fazendo atividades como:
ciclismo, caminhadas, pesca, observa-
ção de aves/insetos.
• Desfrute de um jantar familiar diá-
rio sem smartphones ou tecnologia pa-
ra distraí-lo.
• Jogue jogos de tabuleiro como
uma família ou, se as crianças são mui-
to jovens para os jogos de tabuleiro,
deixe-se guiar pelos seus interesses e
permita que sejam eles que mandem no
jogo.
• Envolva seus filhos em trabalhos
de casa ou tarefas de acordo com sua
idade (dobrar a roupa, arrumar brinque-
dos, dependurar roupas, colocar a me-
sa, alimentação do cachorro etc.)
• Implementar uma rotina de sono
consistente para garantir que seu filho
durma o suficiente. Os horários serão
ainda mais importantes para crianças
em idade escolar.
• Ensinar responsabilidade e inde-
pendência. Não os proteja excessiva-
mente contra qualquer frustração ou
erro. Errar os ajudará a desenvolver a
resiliência e a aprender a superar os de-
safios da vida.
• Não carregue a mochila dos seus
filhos, não lhes leve a tarefa que esque-
ceram, não descasque as bananas ou
descasque as laranjas se puderem fazê-
lo por conta própria (4-5 anos). Em vez
de dar-lhes o peixe, ensine-os a pescar.
• Ensine-os a esperar e atrasar a
gratificação.
• Fornecer oportunidades para o
“tédio”, uma vez que o tédio é o mo-
mento em que a criatividade desperta.
Não se sinta responsável por sempre
manter as crianças entretidas.
• Não use a tecnologia como uma
cura para o tédio ou ofereça-a no pri-
meiro segundo de inatividade.
• Evite usar tecnologia durante as
refeições, em carros, restaurantes,
shopping centers. Use esses momentos
como oportunidades para socializar e
treinar cérebros para saber como fun-
cionar quando no modo “tédio”.
• Ajude-os a criar uma “garrafa de
tédio” com ideias de atividade para
quando estão entediadas.
• Estar emocionalmente disponível
para se conectar com as crianças e en-
sinar-lhes autorregulação e habilidades
sociais.
• Desligue os telefones à noite
quando as crianças têm que ir para a
cama para evitar a distração digital. •
Torne-se um regulador ou treinador e-
mocional de seus filhos. Ensine-os a
reconhecer e gerenciar suas próprias
frustrações e raiva.
• Ensine-os a dizer “olá”, a se reve-
zar, a compartilhar sem se esgotar de
nada, a agradecer e agradecer, reconhe-
cer o erro e pedir desculpas (não for-
çar), ser um modelo de todos esses va-
lores.
• Conecte-se emocionalmente –
sorria, abrace, beije, faça cócegas, leia,
dance, pule, brinque ou rasteje com
elas.
E compartilhe se você percebeu a
importância desse texto!
Fonte: CENTRO DE EDUCAÇÃO IN-
TEGRADA LTDA.
Membro das Escolas Associadas da
Unesco - Organização das Nações Uni-
das para a Educação, a Ciência e a Cul-
tura. N
Afinal, quem tem direito a isenção de impostos na compra de carro 0km?
rá feito por clínica credenciada ao De-
tran, em um processo de renovação da
Carteira de Habilitação; já nos casos em
que a pessoa possui uma limitação que
não lhe permite dirigir e esta não possui
habilitação, deverá procurar o SUS.
4. DO CARRO
Para ter direito a todas as isenções
aqui trazidas, o carro desejado possui
algumas especificações que devem ser
respeitas. A principal delas é o valor,
que não poderá ultrapassar o valor de
venda de R$ 70.000,00 (setenta mil re-
ais), bem como o veículo não pode ter
potencia superior a 145cv.
No entanto, quem pretender com-
prar carro de valor superior, ainda po-
derá ser beneficiado pela isenção do IPI
e IPVA.
5. TEMPO PARA TROCA DE VEÍCU-
LO
Inicialmente tempo para troca de
veículo com isenção sem necessidade
de recolhimento de impostos era de 2
anos, para todos os impostos, no en-
tanto, nos últimos 3 anos, houve um
aumento gigantesco no número de pe-
didos e isso ocasionou mudanças le-
gislativas.
Atualmente, se manteve o período de
2 anos para troca de veículo, sem ne-
cessidade de recolhimento de IPI e IOF;
já o pedido de isenção de ICMS só po-
derá ser realizado novamente após de-
corrido 4 anos da compra do veículo
com isenção, antes disso, o benefi-
ciário pode vender o veículo, porém terá
que realizar recolhimento do imposto.
Isso ocorreu devido ao aumento de
pedidos. No ano de 2018 o número de
carros retirados com isenções para
PCD bateu recorde no Brasil e, até a-
gosto, 180 mil veículos foram compra-
dos com isenção de impostos. O dado,
levantado pela Associação Brasileira da
Indústria, Comércio e Serviços de Tec-
nologia Assistiva (Abridef), correspon-
de ao total de carros com isenções para
PCD vendidos em 2017, ano que a-
presentou alta de 35% em relação a
2016.
A entidade calcula que quase meta-
de da população brasileira têm direito
às deduções determinadas na Lei nº
8.989, de 24 de fevereiro de 1995, no
entanto, boa parte ainda desconhece
este direito. N
Lisiane Guerin
Advogada militante na área Cível, Previdenciária e
correspondente jurídico
Maternidade garante direitos
específicos às trabalhadoras
Em 2018, 53,5 mil mulheres estiveram
asseguradas pela licença-maternidade
Norminha
Manter o equilíbrio entre a maternidade
e a carreira profissional é um desafio
para milhões de brasileiras. A legisla-
ção reconhece esse esforço e prevê uma
série de direitos. Em comemoração ao
Dia das Mães, neste 12 de maio, a Se-
cretaria Especial de Previdência e Tra-
balho do Ministério da Economia divul-
ga os principais benefícios das traba-
lhadoras, como a licença-maternidade
que, somente em 2018, atendeu mais de
53 mil mulheres no Brasil.
A legislação brasileira garante que a
trabalhadora grávida não pode ser de-
mitida, sem justa causa, entre a data da
confirmação de sua gravidez e cinco
meses após o parto. Além disso, duran-
te a gestação, a trabalhadora pode re-
querer transferência de função, caso se-
ja necessário para assegurar a sua saú-
de, retornando à função original logo
que recuperar sua plena condição de
trabalho.
A licença-maternidade, com estabili-
dade no emprego, é um direito previsto
na Constituição Federal, válido para as
trabalhadoras formalmente empregadas
em todo o território nacional. A licença
é concedida por 120 dias, e, durante es-
se período, a remuneração é recebida
em forma de salário-maternidade, bene-
fício pago pela Previdência Social. Esse
período pode ser estendido para até 180
dias para servidoras públicas federais e
funcionárias de empresas que fazem
parte do Programa Empresa Cidadã.
Mudança de rotina - Após a materni-
dade, muitas mulheres optam por mu-
dar a rotina de trabalho para enfrentar os
desafios na educação de seus filhos. A
Modernização Trabalhista [Lei 13.467]
prevê formas de trabalho que podem
beneficiar o convívio entre as mães e os
filhos, como o trabalho intermitente, a
redução da jornada de trabalho e o tele-
trabalho.
A analista da Agência Nacional de E-
nergia Elétrica (Aneel) Patrícia Fraga de
Sousa Ferreira reduziu sua jornada de
trabalho. “Há três anos consegui passar
a trabalhar seis horas por dia, duas a
menos que o previsto em contrato. Tra-
balho de manhã, no período em que os
meus filhos estão na escola. À tarde
posso acompanhar de perto o desenvol-
vimento dos dois, participo das ativida-
des escolares e posso estar totalmente
presente na rotina deles”, explica Patrí-
cia. Ela assinala que, mesmo tendo uma
redução de 25% no salário, contou com
o marido para manter as finanças da fa-
mília equilibradas. N Ministério da Econômia
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cia física, visual, mental severa ou pro-
funda, ou autistas, diretamente ou por
intermédio de seu representante legal;
Assim passamos a verificar como
identificar cada uma delas.
Deficiência mental: deve ser diag-
nosticada como Deficiência mental se-
vera/grave (CID 10 F72) ou Deficiência
mental profunda (CID 10 F73), logo, to-
dos os portadores de deficiência mental
nestes níveis deverão ser isentados dos
impostos descritos acima na compra de
carro oKM, com exceção ao IOF que é
concedido apenas para pessoas com
deficiência física. Nos casos de defi-
ciência mental, se o requerente for
maior de 18 anos, deverá ser represen-
tado por curador, nomeado através de
processo judicial de interdição.
Deficiência visual: está elencada no
§ 2 segundo do mesmo artigo, ex vi:
§ 2o Para a concessão do benefício
previsto no art. 1o é considerada pes-
soa portadora de deficiência visual a-
quela que apresenta acuidade visual
igual ou menor que 20/200 (tabela de
Snellen) no melhor olho, após a melhor
correção, ou campo visual inferior a
20º, ou ocorrência simultânea de ambas
as situações. (Incluído pela Lei nº 10.
690, de 16.6.2003)
Assim, quem possui acuidade visual
primeiramente deve procurar seu médi-
co oftalmologista e questioná-lo sobre
o nível, devendo esta ser considerada
baixa visão severa.
Deficiência física: é a que gera mais
dúvidas por parte dos interessados. Pa-
ra melhor compreensão, analisaremos
primeiramente o artigo 1º, § 1º, do mes-
mo dispositivo legal:
§ 1º Para a concessão do benefício
previsto no art. 1º é considerada tam-
bém pessoa portadora de deficiência fí-
sica aquela que apresenta alteração
completa ou parcial de um ou mais seg-
mentos do corpo humano, acarretando
o comprometimento da função física, a-
presentando-se sob a forma de para-
plegia, paraparesia, monoplegia, mo-
noparesia, tetraplegia, tetraparesia, tri-
plegia, triparesia, hemiplegia, hemipa-
resia, amputação ou ausência de mem-
bro, paralisia cerebral, membros com
deformidade congênita ou adquirida,
exceto as deformidades estéticas e as
que não produzam dificuldades para o
Norminha
Quem são os beneficiários das
isenções de impostos para pessoas
com deficiência - PCD? Na prática é
muito mais difícil identificar qual a do-
ença, enfermidade ou limitação que po-
de gerar este direito. Inúmeras são as
dúvidas que surgem para quem deseja
requerer este benefício ao comprar um
carro.
Desta forma, o intuito deste artigo é
descrever de forma clara quais são os
impostos passíveis de isenção; quem
são os possuidores deste direito; quais
são os requisitos para realizar requeri-
mento perante os órgãos competentes;
e também as definições dos veículos
que podem ser comprados com a isen-
ção de todos os impostos.
1. IMPOSTOS
Primeiramente insta listar os impos-
tos passíveis de isenção para compra
de veículo 0km, são eles: IPI (imposto
sobre produtos industrializados), IOF
(imposto sobre operações financeiras),
ICMS (imposto sobre circulação de
mercadorias e prestação de serviços) e
IPVA (imposto sobre propriedade de
veículos automotores). No que tange
aos requerimentos destes impostos, o
IPI e o IOF devem ser requeridos peran-
te a Receita Federal do Brasil e, quanto
aos demais, o pedido deverá ser rea-
lizado na Receita Estadual, do Estado de
residência do requerente.
2. QUEM POSSUI DIREITO A ISEN-
ÇÃO DE IMPOSTOS?
É bastante divulgada pelos meios de
comunicação uma lista de doenças que
geram direito a isenção de impostos, no
entanto, esta lista pode acabar confun-
dindo o leitor que, ao ler, poderá pensar
que simplesmente por possuir a doença
ou deficiência elencada nela automati-
camente é detentor do direito de isen-
ção, todavia, isso não é a realidade pre-
vista em lei.
A Lei nº 8.989/95 descreve em seu
artigo 1º, inciso IV, quais são as defi-
ciências que podem gerar isenção de
IPI e IOF, vejamos:
IV – pessoas portadoras de deficiên-
desempenho de funções. (Incluído pela
Lei nº 10.690, de 16.6.2003)
Como podemos ver, a legislação
não traz um rol de doenças capazes de
gerar isenção, mas deixa claro que pes-
soas com uma limitação física, obvia-
mente gerada por alguma doença, terão
o direito ao benefício Fiscal.
Assim, a melhor forma de resolver
este enigma é questionarmos o seguin-
te: A doença/deficiência gera uma limi-
tação física (perda de força ou limitação
de mobilidade) que impossibilite ou
prejudique a saúde do interessado ao
dirigir um veículo convencional?
Se a resposta para este questio-
namento for sim, então possivelmente
você é um beneficiário destas isenções.
No entanto, o que é um carro conven-
cional? A expressão "carro convencio-
nal" é muito utilizada pelo Detran ao
realizar exame para verificação deste
estado e significa dizer que o carro não
possui qualquer adaptação, como câm-
bio automático ou direção hidráulica.
Desta forma, se sua enfermidade lhe li-
mita a direção destes veículos você ne-
cessitará um carro "adaptado" e por is-
so será isento dos impostos (IPI, IOF,
ICMS e IPVA).
É mister destacar que estas isenções
não estão totalmente ligadas com a en-
fermidade que a pessoa possui e sim
com a sequela que a doença gera em
seus membros. Como exemplo, uma
pessoa que teve câncer e está curada,
sem qualquer sequela física, não terá
direito a isenção; porém se resultaram
sequelas físicas que limitam seus mo-
vimentos, terá. Além disso, utilizando-
se do mesmo exemplo, é importante
grifar que a mulher submetida a mas-
tectomia também é detentora deste di-
reito, pois a retirada total da mama dei-
xa sequelas nos membros superiores,
além do que, a mastectomia é um dos
poucos casos que diversas leis esta-
duais, como no estado do Paraná, a tra-
zem expressamente no texto.
3. PERÍCIA MÉDICA
Outro grande questionamento corri-
queiro é: como é realizada a perícia de
verificação da deficiência/limitação físi-
ca do requerente?
Existem duas formas: por uma perí-
cia realizada em clínica conveniada ao
DETRAN, no estado de residência da
pessoa que deseja requerer o benefício,
ou por preenchimento de formulários
específicos da Receita Federal e Esta-
dual, onde estes devem ser feitos por
médicos do SUS. Lembrando que exis-
te a hipótese de ser feito por médico
particular, contanto, que este seja inte-
grando do Sistema Único de Saúde.
Mas afinal, de que forma devo reali-
zar perícia? É simples: para as pessoas
que possuem carteira de habilitação e
atualmente são condutoras, o exame se
RS empossa membros da
Cissspen
No dia 13 de maio de 2019 ocorreu
a posse dos membros da Comissão In-
terna de Segurança e Saúde do Servidor
Penitenciário (Cissspen) da 1ª Região
da Superintendência de Serviços Peni-
tenciários (Susepe/RS), no auditório do
Centro Administrativo do Estado do Rio
Grande do Sul. N
Reforma da Previdência 2019: Como fica a Aposentadoria por Tempo de Contribuição
Aumento do uso de aplicativos reduz mortes no trânsito, diz pesquisa
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Norminha
O principal medo, quando se fala na
Reforma da Previdência 2019 (PEC 06/
2019) é em relação às mudanças que
irão ocorrer nas Aposentadorias. E não
é para menos, pois, as alterações mais
impactantes da proposta envolvem esse
grupo de benefícios.
E, a principal delas é a mais temida:
a Aposentadoria por Tempo de Contri-
buição não irá mais existir!
Isso mesmo, você não leu errado!
Porém, ela não vai deixar de existir
de uma hora para a outra. Em regra, so-
mente aqueles que se filiarem (neste
caso, filiar-se significa começar a con-
tribuir) ao INSS depois da reforma é
que não terão mais direito à Aposen-
tadoria por Tempo de Contribuição.
Os demais segurados, que tiverem
contribuído pelo menos uma vez antes
da data de publicação da Reforma, po-
derão ser enquadrados nas chamadas
“regras de transição”.
Hoje, para que um segurado possa
solicitar sua Aposentadoria por Tempo
de Contribuição basta que tenha 35
(homem) ou 30 (mulher) anos de con-
tribuição, não sendo exigida idade mí-
nima.
Pelo texto da atual proposta de Re-
forma da Previdência, todas as Aposen-
tadorias terão uma idade mínima como
requisito. Não existirá mais uma espé-
cie de Aposentadoria que exija APENAS
o tempo de contribuição.
Veja abaixo quais serão os requisi-
tos exigidos e quais as principais alte-
rações que irão ocorrer em cada tipo de
Aposentadoria, caso a Reforma da Pre-
vidência seja aprovada.
Aposentadoria por Tempo de Con-
tribuição
Conforme falamos acima, se a re-
forma for aprovada, a Aposentadoria
por Tempo de Contribuição será extin-
ta. Porém, essa extinção irá acontecer
de forma gradual e é por isso que foram
criadas as chamadas Regras de Transi-
ção.
Assim, essas regras de transição
são criadas para aqueles que já estão
contribuindo para o INSS. Especial-
mente aqueles que já estão mais pró-
ximos de se aposentar, para que não
sejam tão prejudicados pelas mudan-
ças na legislação.
Na proposta atual da Reforma da
Previdência 2019, estão previstas 3 re-
gras de transição para a Aposentadoria
por Tempo de Contribuição:
- Regra de Transição por Pontos
- Regra de Transição por Idade Míni-
ma
- Regra de Transição do Pedágio
Vamos entender melhor cada uma
delas.
1ª - Regra de Transição por pontos
Nessa regra, que aqui chamamos de
“regra de transição por pontos”, está
previsto que terão direito à Aposenta-
doria por Tempo de Contribuição os se-
gurados que, somando o tempo de con-
tribuição e a idade, atinjam uma deter-
minada pontuação.
Vamos exemplificar.
No caso da mulher, é necessário que
ela tenha 30 anos de contribuição. Ela
precisará somar esse valor com a sua
idade e a soma deve atingir 86 pontos.
Já no caso dos homens, eles devem
completar 35 anos de contribuição.
Após, somar esse período com idade e
a soma final deverá atingir 96 pontos.
A partir de 2020 essa pontuação vai
aumentar 1 ponto por ano. Até atingir o
limite de 100 pontos, para as mulheres
e 105 pontos, para os homens.
Ou seja, em 2020 já serão exigidos
87 pontos para as mulheres e 97 para
os homens. Em 2021 serão 88 e 98 e
assim por diante.
OBS: Para os professores a pontua-
ção é 5 pontos a menos (começa em 81
e 91).
Um ponto importante aqui é o valor
do benefício. Ele será de 60% da média
de todas as contribuições, com acrés-
cimo de 2% para cada ano que exceder
o tempo de vinte anos de contribuição
(até o limite de 100%). Por exemplo, se
o homem tiver 35 anos de contribuição
o valor do benefício corresponderá a
90% do salário de benefício.
2ª - Regra de Transição por Idade
Mínima
A regra de transição pela “Idade Mí-
nima” é muito parecida com a por pon-
tos. Aqui, para ter direito à Aposenta-
doria por Tempo de Contribuição será
necessário ter uma idade mínima.
Dessa maneira, segundo seus ter-
mos, as mulheres terão que completar
30 anos de contribuição e 56 anos de
idade. Já no caso dos homens serão 35
anos de contribuição e 61 anos de ida-
de.
MAS ATENÇÃO: Essa idade mínima
será sempre a mesma? Não.
Essa idade mínima exigida será a-
crescida de 6 meses a cada ano, a partir
de 2020, até atingir 62 anos de idade,
para as mulheres e 65 anos para os ho-
mens.
Dessa forma, em 2031 estarão sen-
do exigidos, para as mulheres, 30 anos
de tempo de contribuição e 62 anos de
idade.
Para os homens, já no ano de 2027
será necessário cumprir os 65 anos de
idade e 35 anos de tempo de contribui-
ção.
OBS: Para os professores o tempo
de contribuição e a idade são reduzidos
em 5 anos.
3ª – Regra de Transição do pedágio
Por fim, temos a “regra de transição
do pedágio”. Para fazer parte desta re-
gra o segurado precisará ter, até a data
em que a Reforma começar a valer, no
mínimo 28 anos de tempo de contri-
buição (mulher) e 33 anos de contribui-
ção (homem).
Além de ter esse tempo mínimo, e-
xistem outros requisitos a serem cum-
pridos.
No caso da MULHER, ela precisa
atingir os 30 anos de contribuição que
é o requisito da Aposentadoria por
Tempo de Contribuição pela regra a-
tual. Além dela atingir esse tempo, ela
vai precisar ainda cumprir um “pedá-
gio”. Esse pedágio será de 50% do
tempo que faltava para ela se aposentar
na data de publicação da Reforma.
Ficou confuso? Acompanhe o exem-
plo:
Ivone já tem, na data de entrada em
vigor da Reforma da Previdência, 28 a-
nos de tempo de contribuição. Falta-
vam, portanto, apenas 2 anos para que
Ivone pudesse encaminhar sua tão so-
nhada aposentadoria pela regra atual.
Assim, para que ela possa se aposentar
depois da publicação da Reforma da
Previdência, ela terá que completar 31
anos de tempo de contribuição. Pois,
50% dos 2 anos que faltavam para
Ivone se aposentar dá 1 ano. Assim, 30
anos + 1 ano (50% do pedágio) = 31
anos.
Já para o HOMEM, é necessário a-
tingir 35 anos de contribuição + o pe-
dágio de 50% do tempo que faltaria pa-
ra atingir esse valor na data em que a
Reforma entrar em vigor. Vamos para
mais um exemplo:
João, na data da publicação da Re-
forma da Previdência, tem 34 anos de
tempo de contribuição. Faltava, então,
apenas 1 ano para que João pudesse se
aposentar pela regra atual. Dessa for-
ma, de acordo com a regra de transição
do pedágio, João poderá solicitar sua
Aposentadoria quando completar 35
anos e 6 meses de tempo de contri-
buição (35 anos + 50% de 1 ano que é
o tempo que faltava para completar os
35 na data em que a Reforma entrou em
vigor).
Para todos os que se aposentarem
pela regra de transição do pedágio, o
valor do benefício será a média de todas
as contribuições, multiplicada pelo fa-
tor previdenciário (média das contribui-
ções x fator previdenciário).
N
Conteúdo Original via Carbonera &
Tomazini Advogados - Especialistas em
Direito Previdenciário e Securitário
Norminha
Pesquisa feita pelo Datafolha para o
Observatório Nacional de Segurança
Viária (ONSV) revela que, na região me-
tropolitana de São Paulo, chega a 81%
o total de pessoas que preferem utilizar
o serviço de motoristas de aplicativos
em vez de dirigir após beber, superando
a média nacional de 68,5% e também a
região metropolitana do Rio de Janeiro
(77%).
A pesquisa também mostra que a
chegada ao Brasil dos aplicativos de
transportes contribuiu para reduzir o
número de mortes no trânsito. O levan-
tamento indica que 83% dos brasileiros
concordam que os aplicativos de mobi-
lidade contribuíram para a redução de
mortes no trânsito. Foram entrevistadas
3.531 pessoas entre os dias 2 e 10 de
abril deste ano, de todas as regiões do
país, incluindo capitais, regiões metro-
politanas e cidades do interior. A pes-
quisa se insere no Maio Amarelo, cam-
panha mundial que objetiva sensibilizar
a população em relação à segurança no
trânsito e diminuição de acidentes.
A mudança de comportamento em
relação à bebida e direção pode ser ob-
servada, principalmente, entre os mais
jovens (até 24 anos): 75% dos entrevis-
tados afirmaram que trocam a direção
pelo aplicativo quando vão consumir
bebida alcoólica. Entre a população de
60 anos ou mais, os aplicativos são
preferidos por 59%.
A pesquisa mostra que quem bebe
mais é o homem e também quem causa
mais acidentes, com índices entre 75%
e 80%, respectivamente. A faixa etária
que mais bebe foi identificada entre 25
anos e 34 anos (56%). É ainda nessa
faixa de idade que é registrado o maior
número de mortes, em especial entre
motociclistas.
Conscientização
O resultado da sondagem levou o
ONSV a concluir que o brasileiro tem se
conscientizado cada vez mais em usar
outros meios de deslocamento, que não
o veículo próprio, quando vai a uma fes-
ta, balada ou pretende beber, disse o
presidente da instituição, José Rama-
lho. "Seja essa preocupação com a
questão dos acidentes que ele pode
causar, por uma maior consciência, ou
até mesmo em função das blitzes da Lei
Seca, que hoje já estão consolidadas
em vários locais do país".
De acordo com números mais re-
centes do Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde (Datasus),
do Ministério da Saúde, divulgados no
ano passado, o número de mortes em a-
cidentes de trânsito caiu 17%, passan-
do de 44,8 mil óbitos, em 2012, para
37,3 mil em 2016. Em 2019, deverá ser
efetuado levantamento referente a 2017.
Álcool e direção
Pela Lei 13.546, que modificou o
Código de Trânsito Brasileiro, dirigir
embriagado é considerado infração
gravíssima, com multa no valor de R$
2.934,70 e suspensão do direito de di-
rigir por 12 meses. Além disso, se o
motorista alcoolizado se envolver em
acidente de trânsito grave e causar a
morte de alguém, poderá ficar preso de
cinco a oito anos. "Há uma preocupa-
ção maior do usuário e essa deve ser
uma tendência de aumento ainda maior
nos próximos meses", disse Ramalho.
Segundo o presidente do ONSV, o
uso de aplicativos de transportes influ-
enciou na mudança do hábito no trân-
sito dos brasileiros, além da elevação
do valor das multas. Ramalho disse que
o Maio Amarelo contribuiu também pa-
ra que a sociedade faça uma reflexão
sobre a redução de acidentes.
Preferência
O levantamento revela que a utiliza-
ção dos aplicativos de mobilidade é
preferida por 49% dos residentes em
regiões metropolitanas do país para ir a
festas e restaurantes, contra 33% que
preferem o carro próprio; 24%, o trans-
porte público; 6% o táxi e 4%, outros.
O principal motivo para essa alter-
nativa, apontado por 50% dos consul-
tados, é a questão da segurança, devido
ao medo de assaltos e acidentes envol-
vendo bebida e direção. Em seguida,
vêm praticidade e conveniência, em
função da falta de local para estaciona-
mento, com 30%; menor tempo de via-
gem (21%); relação custo/benefício (16
%): horário noturno (14%); dificuldade
de transporte público (9%) e outros (7
%).
O ONSV, com objetivo de desenvol-
ver ações que contribuam para a dimi-
nuição dos índices de acidentes no
trânsito do Brasil. N Agência Brasil
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“Simplificação” das NRs é um atentado contra a vida dos trabalhadores brasileiros
O Sindicato Nacional dos Auditores
Fiscais do Trabalho – SINAIT manifesta
sua indignação com as declarações de
autoridades do governo federal acerca
da “simplificação” das Normas Regula-
mentadoras. Essas normas são o orde-
namento jurídico mais completo em
termos de segurança e saúde, que tem
foco na proteção da integridade física,
da saúde e da vida dos trabalhadores
brasileiros.
A série de 37 NRs vigente teve início
na década de 1970, em plena ditadura
militar, quando o Brasil, lamentável-
mente, era o campeão mundial de aci-
dentes de trabalho. De lá para cá, o ce-
nário melhorou muito, em grande parte,
graças ao esforço de construção das
NRs e da Fiscalização do Trabalho.
Mas ainda há um longo caminho a
percorrer para alcançar uma situação
que seja, no mínimo, aceitável. O Brasil
ainda ocupa o quarto lugar no ranking
mundial de acidentes de trabalho. Se-
gundo as estatísticas oficiais da Previ-
dência Social, por ano, quase três mil
pessoas perdem a vida em consequên-
cia de acidentes de trabalho. Mais de 14
mil são afastados por lesões incapaci-
tantes. E mais de 700 mil pessoas com-
põem a estatística oficial de acidentes e
GUIA INICIANDO DO
ZERO
Este sistema é inovador na entrega e
armazenamento digital de documentos
em nuvem.
Atende a portaria 211 e a Nova NR1
e está pronto para utilização plena. É
importante que você efetue testes, cri-
ando clientes e carregando documentos
para melhor compreender o funciona-
mento.
Efetue login como cliente e veja o
benefício entregue a ele. Fique a vonta-
de para enviar quaisquer dúvidas, su-
gestões e reclamações para que possa-
mos ajustar o mais breve possível.
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adoecimentos laborais.
As autoridades focam prioritária-
mente os empresários que, segundo e-
les, encontram um ambiente hostil ao
investimento. Afirmam, também, que a
legislação não é moderna. O SINAIT
salienta que esse é um ponto de vista
questionável, pois as NRs são cons-
truídas em comissões tripartites – com
representantes do governo, de empre-
gados e empregadores – e que há um
processo contínuo de discussão das
normas. A grande maioria das 37 NRs
passou e passa por atualização cons-
tante para adequá-las à legislação e à
realidade do mundo do trabalho. São,
portanto, normas dinâmicas, e, sim,
modernas. Não há valor maior, na visão
do SINAIT, do que a proteção da vida.
Esse é, no caso, o objetivo das Normas
Regulamentadoras, desde a sua conce-
pção.
O SINAIT fez e continuará fazendo a
luta em defesa das NRs como um im-
portante instrumento de proteção à vida
e saúde dos trabalhadores. Se para o
empreendedor é desejável encontrar
um ambiente acolhedor para seus ne-
gócios, para os trabalhadores é um di-
reito constitucional encontrar um ambi-
ente de trabalho livre de riscos. SINAIT
http://bit.ly/Inscriçõesesocial