Revista Do Pastor - Campanha Missionária JMM 2015

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    Seja voz de Deus às nações.

    Conecte-se com Missões Mundiais.

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    MEU CHAMADO, 

    VOZ DE DEUS ÀS NAÇÕESH  Á UM CLAMOR  vindo de todas as nações. O mundo clama por paz,saúde, educação, justiça, amor. O mundo clama por Cristo. Somente noSenhor Jesus é possível encontrar as respostas aos questionamentos dahumanidade. Ele chama todos os alcançados pela sua boa nova a fazer comque a resposta chegue aos lugares mais remotos, atingindo corações endurecidospor falsas ideologias. Não importa qual é o seu papel dentro desta missão. Dealguma forma Deus o usará para levar a sua mensagem até os confins da Terra;no tempo e lugar escolhidos por Ele. Este é o foco da Campanha 2015 de Missões

    Mundiais – Meu Chamado, Voz de Deus às Nações: levantar vocacionadosa fazerem parte dos planos de Deus com tudo o que são, sabem e têm.Seus dons e talentos podem levar a voz de Deus até aonde? Talvez não seja

    possível mensurar o alcance da mensagem do Evangelho a partir do uso da suavocação. O importante é saber que a partir do momento em que você decidededicar a sua vida para o Reino, o Senhor a usará.

    Aquele momento em que você leu as notícias dos campos missionários eresolveu conversar com o Pai sobre as necessidades ali apresentadas, a vozde Deus foi além. A oferta entregue para o Dia Especial de Missões Mundiais,também foi voz de Deus. A viagem voluntária ao campo não foi turismo; foiemprego de dons, tempo e talentos na prática do amor do Pai. O momento emque compartilhou sobre missões com outra pessoa foi a forma encontrada porDeus para fazer ecoar a Sua poderosa voz.

    Sabemos que Deus chamou todos nós, mas a cada um Ele deu um projeto,um ministério. A partir desta descoberta da nossa vocação, alcançaremos oresultado que Deus espera de nós. Vocação não é coisa apenas de pastor.Vocação é de todo cristão. Todos somos vocacionados.

    Inúmeras vezes a Bíblia nos mostra que Deus nos vocacionou como um povopara louvá-lo, mas principalmente para levar a mensagem do Evangelho àsnações. Por isso escolhemos para esta campanha o texto do apóstolo Paulo quediz que Deus, pela graça, lhe deu o desafio do apostolado em relação aos gen-tios. Pegando o exemplo de Paulo, queremos apresentar esse desafio às pessoas.Foi a partir de Paulo que cresceu a visão de alcançar não somente judeus, mastambém os gentios. De certa forma nós estamos aqui porque o apóstolo Paulorespondeu a essa vocação, a esse chamado.

    Hoje ainda há mais de 4 bilhões de pessoas que não foram alcançadas, enós precisamos entender que todos temos responsabilidade com elas. Precisamos

    alcançar essas pessoas seja orando, contribuindo, indo, mobilizando. Deus noschama para isso. Há uma clara compreensão hoje entre os que estudam missões,que o Brasil é uma das forças principais nessa ação. Nós precisamos entenderque vivemos nesse tempo e precisamos responder às questões desse tempo.

    Você tem um chamado. Todos temos um chamado. Permita-se ser usado porDeus. Na sua cidade, no seu estado, no seu país ou do outro lado do mundo,não importa o local ou a circunstância. Deus quer falar através de você, ser res-posta àqueles que clamam. E a JMM está aqui para conectar a igreja de Cristoaos campos missionários.

    Não cale o seu chamado. Vem com a gente ser voz de Deus às nações.

    PR. JOÃO MARCOS BARRETO SOARES 

    DIRETOR EXECUTIVO DE MISSÕES MUNDIAIS

    POR CAUSA DAGRAÇA QUE DEUS

    ME DEU, DE SERUM MINISTRO DE

    CRISTO JESUS PARAOS GENTIOS, COM

    O DEVER SACERDOTALDE PROCLAMAR OEVANGELHO DE DEUS,

    PARA QUE OS GENTIOSSE TORNEM UMA

    OFERTA ACEITÁVEL ADEUS, SANTIFICADOSPELO ESPÍRITO SANTO.

    (RM 15.15b-16)

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    EXPEDIENTERevista do Pastor

    – Campanha 2015 –

    CENTRAL DE ATENDIMENTO

    2122-1901 / 2730-6800CIDADES COM DDD 21

    0800 709 1900DEMAIS [email protected]

    sta publicação é parte integrante do material promocionalpara a mobilização da Junta de Missões Mundiais daConvenção Batista Brasileira, em 2015. Reprodução

    permitida mediante citação da fonte.

    Diretor ExecutivoPr. João Marcos B. Soares

    Gerente de Comunicação e MarketingPr. Davidson Freitas

     Jornalista ResponsávelMarcia Pinheiro (22582/DRT/RJ)

    Redação e RevisãoMarcia Pinheiro (22582/DRT/RJ)

    Willy Rangel (31803/DRT/RJ)

    CriaçãoAnderson OliveiraAnna Letícia DuarteRanieri Figueiredo

    Planejamento de Marketing Juliana Gonçalves

    Planejamento de Comunicação Fabiano Bispo

    PROIBIDA A VENDA 

    Contato:Rua José Higino, 416 - Casa 21 - Tijuca

    Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20510-412Tel: 21 2122-1900Fax: 21 2122-1944

     www.missoesmundiais.com.br

    [email protected]@missoesmundiaisfacebook.com/missoesmundiais

    SUMÁRIOAPRESENTAÇÃOPR. JOÃO MARCOS BARRETO SOARES

    PASTOR, SEJA VOZ DE DEUSPR. JOSUÉ SALGADO

    PAM E DIA ESPECIAL:VIABILIZADORES DA VOZ DE DEUSPR. DAVIDSON FREITAS

    VOZ DA JUSTIÇAPAULA E DÉBORA DE OLIVEIRA 

    EDUCAÇÃO: RELEVÂNCIANO CAMPO MISSIONÁRIO

    IGREJA PERSEGUIDA: COMO ANUNCIARA VERDADE SEM PODER FALARABERTAMENTE SOBRE ELA?LIAN GODOI

    PASTORES CONECTADOS COM A MISSÃO

    VOZ PARA PREPARAR

    ENVIANDO A MENSAGEM DEESPERANÇA A TODOS OS POVOSPR. DAVIDSON FREITAS

    INTERCESSÃO PELA OBRA MISSIONÁRIADAISY SANTOS CORREIA DE OLIVEIRA 

    CONECTANDO A IGREJA AO CAMPOPR. EZEQUIAS AMANCIO MARINS

    CHAMADO PARA MOBILIZARLUIZ HENRIQUE CARVALHO

    DEVOCIONAIS– A IGREJA PERSEGUIDA NO NORTE DA ÁFRICA

    – OUVINDO A VOZ DO ESPÍRITO SANTO EM PORTUGAL

    – PEQUENOS GESTOS QUE ATRAEM

    – RECONHECENDO QUE A VITÓRIA VEM DE DEUS

    – PONTES ENTRE DEUS E AS PESSOAS

    – MEU CHAMADO

    – DONS, TALENTOS E VOCAÇÃO:

    UMA RECEITA QUE DÁ CERTO

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    PASTOR, SEJA VOZ DE DEUSPOR CAUSA DA GRAÇA QUE ME FOI DADA POR DEUS,

    DE SER ‘TRABALHADOR PÚBLICO’ DE CRISTO JESUS PARA OS

    QUE NÃO ADORAM O DEUS VERDADEIRO EXERCENDOO SACERDÓCIO DAS BOAS NOVAS DE DEUS.

    (ROMANOS 15.15b-16, TRADUÇÃO LIVRE)

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    O SACERDÓCIO de todos os cren-tes fundamentado biblicamente (Ex19.6; 1Pe 2.9; Ap 1.6, 5.10, 20.6)encontra no ministério pastoral não a sua nega-ção ou clericalização, mas realização ideal.O pastoreio ministerial é um sacerdócio perexcellentiam visto ser ele exercido por uma pes-soa escolhida, chamada e vocacionada porDeus como seu porta-voz e separado pela igre-ja, enquanto os demais ministérios eclesiásticossão exercidos por escolha e eleição comunitá-ria (At 6.1-7). Não que Deus não use os demaisministérios como seus porta-vozes, mas é quea essência do pastorado é contar ao povo oque se ouviu de Deus, principalmente atravésda Sua Palavra. Ser ouvido e voz de Deus é arazão de ser do pastorado.

    Então por que o imperativo afirmativo? Tal-vez porque sejamos tentados constantementea ouvir não só a voz de Deus, mas outras vo-zes que chegam até nós, reivindicando seusdesejos e interesses. Desse modo tendemos aser voz não só de Deus, mas também dessasoutras vozes.

    Há na Escritura Sagrada a história de um

    jovem levita sacerdote anônimo que não ou-viu somente a voz de Deus e que não falousomente sobre o que ouviu de Deus. O textoestá narrado nos capítulos 17 e 18 do livrode Juízes. Reproduzo aqui o momento chavequando ele foi desafiado a ser porta-voz deDeus (Jz 18.5-6): Então lhe disseram: Consultaa Deus, para que possamos saber se prospe- rará o caminho que seguimos. E disse-lhes osacerdote: Ide em paz; o caminho que seguisestá perante o Senhor.

    O jovem sacerdote é procurado pelos da-nitas para que ouça a Deus e seja seu porta--voz. Mas o sacerdote prefere falar em nomede Deus sem consultar a Deus. E fala o queos outros queriam ouvir ou simplesmente nãofala “coisa com coisa”. Ora, dizer que “o cami-nho que seguis está perante o Senhor” é falarobviedade sem qualquer injunção profética. Aconsequência é que, mais tarde, quando tentafalar a Palavra de Deus para os mesmos queo procuraram antes, ele ouve deles: “E eles

    lhe disseram: Cala-te, e põe a mão na boca”(Jz 18.19). Quando deixamos de ouvir a Deuspara ouvir outras vozes de comando (a nossaprópria ou a de outras pessoas), logo chegaráo dia em que os que buscam ouvir a Deus nãonos darão ouvidos.

    As falhas e motivações daquele sacerdo-te no exercício infiel do ministério sacerdotalcomo porta-voz de Deus são indicados noscapítulos mencionados de Juízes:• Ele fazia um ministério de conveniências

    pessoais (17.8-9);• Foi escolhido deturpadamente por um ho-

    mem, Mica, e não por Deus (17.10-11);• Interesse pecuniário e por status  (17.10-11;

    18.19-20);• Realizava um ministério de legitimação

    do pecado e não de porta-voz de Deus(17.5,12-13);

    • Ouvia a voz do sincrético Mica, a voz dasconveniências, a sua própria voz e a deseus “clientes” (17.8-9; 18.4-6);

    • Falava o que queria, o que Mica e seus“clientes” queriam ouvir, e não o que elesprecisavam ouvir (18.4-6).

    O jovem levita e sacerdote falhou no princi-pal de sua missão: ele não foi a voz de Deus!

    Estou convencido que as perguntas que osdanitas fizeram ao jovem levita definem de for-ma clara e inequívoca a essência do genuínoporta-voz de Deus. “Quem te trouxe aqui, quefazes aqui e que é o que tens aqui?” (Jz 18.3).Para sermos legítima e genuinamente vozes deDeus para a nossa geração, precisamos ter asrespostas certas para essas três perguntas:• “Quem te trouxe aqui”? Deus mesmo;• “Que fazes aqui”? Sou voz de Deus para a

    minha geração;• “O que tens aqui”? Tudo o que tenho ou

    possuo pertence a Deus.Seja voz de Deus para sua geração

    (At 13.36), a fim de que esta geração viva umavida que seja voz de Deus às ações.

    PR. JOSUÉ SALGADOIGREJA MEMORIAL BATISTA DE BRASÍLIA/DF

    OBSERVAÇÕES EXEGÉTICASDE ROMANOS 15.15b-16a1) Trabalhador público [gr. leitourgos :

    composição de laos   (povo) + er-gon (trabalhar, aquilo com o quealguém está ocupado)]: leitourgos  é um ministério público, é um em-pregado do estado, alguém quetrabalha para o povo.

    2) Gentios [gr.ethnos ]: multidão, famí-lia humana, nações estrangeiras quenão adoravam o Deus verdadeiro.

    3) Dever sacerdotal de proclamar:dever sacerdotal de anunciar [gr.hierourgeo : composição de ieron  (lugar sagrado, templo) + ergon  (trabalhar, aquilo com o que al-

    guém está ocupado). Hierourgeo  éprestar serviço sagrado, agir comoum sacerdote].

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    L OUVAMOS A DEUS  pelaparticipação ativa dos batis-tas brasileiros no sustento fi-nanceiro do avanço missionário noBrasil e no mundo.

    Atualmente, Missões Mundiaisestá presente em mais de 80 paísessendo voz de Deus às nações. Seusmissionários trabalham intensamenteno alcance de vidas levando a mensa-gem de esperança em Cristo Jesus acrianças, adolescentes, jovens, adul-tos e pessoas da melhor idade. Issoacontece através de uma grande va-riedade de projetos, tais como planta-ção de igrejas; trabalhos em escolase hospitais; erradicação da fome, es-pecialmente de crianças; acompanha-mento de gestantes; acolhimento decrianças que eram exploradas pelafortíssima rede de prostituição infantil,que sequestra o direito que as crian-ças têm a uma infância saudável. Tra-balhamos para resgatar a dignidadehumana, demonstrando o amor deDeus através da nossa compaixãoe ação na defesa de seus direitos.Cada ação tem a finalidade de mos-trar que há um Deus que se importacom as dores e angústias e, por isso,nos enviou a todas as nações comoSua voz que comunica amor, esperan-ça, compaixão, perdão e justiça.

    Contudo, o desenvolvimento de to-das estas ações só é possível porque o

    povo batista brasileiro contribui finan-ceiramente de maneira fiel para que aobra missionária continue avançando.Nesta direção, a receita financeiraque viabiliza nossas ações está con-centrada em duas principais fontes: aOferta do Dia Especial e o PAM, querepresentam 39% e 55%, respectiva-mente, de toda a receita. Atualmen-te contamos com a participação de5.103 igrejas e congregações que en-viaram suas ofertas do Dia Especial,representando 41,6% das igrejas e

    congregações que constam em nossobanco de dados. Com relação à PAMtemos 1.703 igrejas e congregaçõesparticipando assim com 63.817 man-tenedores ativos que enviam mensal-mente suas ofertas para os projetos desua preferência. São estes os valentesda JMM que participam ativamentedo avanço missionário no mundo.

    Existem ainda cerca de 3.800 po-vos não alcançados, nações que aindavivem sem o amor e a graça de Deusque transforma, liberta e restaura. Te-mos que chegar a estes povos, masisso somente acontecerá através dopovo de Deus que se compromete emparticipar deste avanço missionário.

    Atuamos com toda a transparêncianecessária ao fortalecimento da credi-bilidade de nossa organização. Comisso, cada membro de uma igreja ba-tista filiada à Convenção Batista Brasi-leira pode ter acesso a todos os relató-rios necessários para a compreensãoda forma como investimos os recursosfinanceiros que nos são enviados paraviabilizar o avanço missionário nomundo. Temos alegria em prestar con-tas do que fazemos e como fazemos.Entendemos que o acesso às nossasinformações é, em primeira instância,um direito de cada batista brasilei-ro, mas é também além de um devernosso, uma segurança para todos osque servem a nossa denominação

    em Missões Mundiais. Isso porque,quando prestamos contas de maneiratransparente, temos a oportunidadede mostrar a todos os interessadosque desempenhamos nossas ativida-des com profundo compromisso com onosso bondoso Deus e com nossa de-nominação. Por isso, buscamos fazertudo com a maior excelência possível,com lisura e honestidade a fim de quecada centavo enviado seja utilizadoda maneira mais apropriada para queo avanço do Reino de Deus aconteça

    o mais rápido possível. Queremos quea transparência de nossos processosdê a você a segurança de que os re-cursos enviados são efetivamente apli-cados no avanço da obra missionáriano mundo.

    Sabemos que o papel do pastor éintensamente importante para que asigrejas se envolvam e se comprometamcom o avanço missionário. Se o pastor

    não tiver esta visão, dificilmente a suaigreja a terá. Por isso, contamos comseu comprometimento com o avançomissionário levando sua igreja a par-ticipar da campanha de 2015 atravésda oferta do Dia Especial de MissõesMundiais, assim como através da Par-ceria na Ação Missionária (PAM).

    Desafie sua igreja, mobilize e leve-aa crescer espiritualmente ao com-preender claramente seu papel rele-vante em uma sociedade que careceda esperança em Cristo Jesus.

    Ore e aceite o chamado de ser vozde Deus às nações. Se a sua igrejaainda não é parceira de Missões Mun-diais, este é o momento de mudar e desomar esforços para que o Senhor Je-sus seja reconhecido por outros povoscomo o Único e Suficiente Salvador.

    PR. DAVIDSON FREITAS GERENTE DE COMUNICAÇÃO

    E MARKETING DA JMM

    PAM E DIA ESPECIAL: 

    VIABILIZADORES DA VOZ DE DEUSA RECEITA FINANCEIRA

    QUE VIABILIZA NOSSAS AÇÕESESTÁ CONCENTRADA EM DUAS

    PRINCIPAIS FONTES: A OFERTADO DIA ESPECIAL E O PAM,

    QUE REPRESENTAM 39% E 55%,RESPECTIVAMENTE, DE TODA

    A RECEITA.

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    VOZ DA JUSTIÇACONHEÇA O QUE DUAS MISSIONÁRIASSÃO CAPAZES DE FAZER PARA LEVARDIGNIDADE A MULHERES E CRIANÇAS DE

    UM PAÍS MAJORITARIAMENTE MUÇULMANO.

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    CHEGAMOS  a este país no Norte daÁfrica antes da revolução de 2011, anoaté quando um sistema ditatorial imperavae não havia qualquer problema social

    detectável a olho nu. Somente sob a direção de Deus eatravés de muita oração foi que descobrimos um país total-mente diferente de tudo que podíamos imaginar.

    Além da grande disparidade entre ricos e pobres, umapesquisa de 2013 revelou que 93,2% das crianças com

    idade entre 2 e 14 anos sofrem vários tipos de violência,inclusive física, e que a mortalidade infantil é duas vezesmaior nas áreas rurais do que nas zonas urbanas. Aqui tam-bém acontecem 1.600 nascimentos de crianças fora docasamento a cada ano.

    No entanto, desde os primeiros protestos, no fim de2010, temos experimentado até hoje uma realidade total-mente diferente. As manifestações estão em todo o país,mas isso não significa que muitas coisas mudaram. A lutapela sobrevivência continua a mesma, assim como a buscapor trabalho e segurança.

    Apesar do cunho social da revolução, a instabilidadepolítica, econômica e social não trouxe verdadeira mudançapara as classes trabalhadoras. A mudança de poder polí-tico e o domínio de um partido religioso por quase trêsanos causam mais medo e incertezas do que benefíciospara a população. Muito pouco foi feito para resolveros problemas.

    Estamos inseridas em um contexto muito adverso, onde99% da população é islâmica, com percentual de evangé-licos de apenas 0,02% e onde a pregação (proselitismo)é proibida. Após anos de luta, a nova Constituição man-

    teve a liberdade de escolha, e uma pessoa pode perten-cer a outra religião que não a majoritária, porém sempreexiste a possibilidade de discriminação e, em alguns casos,até perseguição.

    Para que possamos testemunhar, começamos com ami-zades, até que possamos nos sentir seguras para falar aber-tamente ou mesmo dar uma Bíblia de presente a alguém.Mas isso é um trabalho árduo e demanda muito tempo.Nosso primeiro fruto veio depois de quatro anos!

    Quando chegamos aqui, nos deparamos com a reali-dade das mães solteiras e seus bebês, e sempre tivemos em

    nosso coração ajudá-las, pois a situação delas era semprealgo que nos incomodava e entristecia. Por isso, trabalha-mos em associações locais, mesmo com toda a limitaçãoque isso acarretava, pois sabíamos que era a porta queo Senhor tinha aberto naquele momento, mas em nossocoração sempre tivemos o desejo de termos nossa própriaassociação para desenvolver o projeto Rahma, que signi-fica “misericórdia”, mas naquele contexto era impossível.

    Com todas as mudanças no país e depois de muitaoração, finalmente abrimos em 2012 a Associação NovaVida, que tem como objetivo atender mães solteiras, mulhe-res em situação precária ou desfavorecidas para que elaspossam ter condições de se sustentar e melhorar sua con-dição de vida. Através do ensino de artesanato, culinária,informática, corte e costura, entre outras atividades, busca-mos dar a elas uma oportunidade de desenvolver algumahabilidade e, assim, gerar um meio de sobrevivência paraa família. Também ajudamos creches e jardins de infânciae damos assistência prisional, ministrando cursos de arte-sanato para as presas, para que tenham oportunidade demudança de vida e inserção social.

    Quando Jesus aplicou a si mesmo o texto de Isaías 61.1-2,revelando que ele era o Messias prometido e que se Elefazia, nós deveríamos fazer o mesmo, aceitamos o desa-fio de pregar as boas novas, restaurar os contritos, procla-mar liberdade aos cativos e abertura de prisão àqueles queestão longe do Mestre, e principalmente anunciar que esteé o ano aceitável do Senhor.

    PAULA E DÉBORA DE OLIVEIRAMISSIONÁRIAS DA JMM NO NORTE DA ÁFRICA

    ACEITAMOS O DESAFIODE PREGAR AS BOAS NOVAS,

    RESTAURAR OS CONTRITOS,PROCLAMAR LIBERDADE AOS CATIVOS

    E ABERTURA DE PRISÃO ÀQUELESQUE ESTÃO LONGE DO MESTRE.

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    EDUCAÇÃO:RELEVÂNCIA

    NO CAMPOMISSIONÁRIO

    POR  WILLY RANGEL

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     S ER VOZ DE DEUS significa também dar aten-ção ao contexto em que o Evangelho será anun-ciado. Seja em campo aberto ou fechado àPalavra de Deus, o missionário precisa se permitir ser usado

    pelo Senhor para ser agente de transformação de vidas,espiritual e socialmente. A relevância do trabalho missioná-rio também precisa entrar na esfera social, e a educaçãotem sido uma das ferramentas mais aplicadas por MissõesMundiais nesse sentido, sem perder de vista a imprescindi-bilidade da missão de Deus.

    A educação serve para entender melhor o mundo epara que um indivíduo possa crescer como cidadão, exer-cendo plenamente direitos e deveres. Vários são os rela-tos de nossos missionários contando sobre a mudança dohorizonte de vida de alguém, permitindo que essa pessoa

    tivesse uma chance para crescer e também ser agente detransformação na vida de outras pessoas.

    Em contextos hostis ao Evangelho, a educação podeaproximar comunidade e missionário, visando um bem maior.

    Tem sido assim nos mais de 20 países na América Latinae na África onde Missões Mundiais promove o PEPE. O pro-grama socioeducativo, cuja primeira unidade foi criada emMoçambique no ano de 2001, leva esperança a criançasde 4 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social. Atual-mente, cerca de 8 mil crianças estão matriculadas no PEPE.

    “O PEPE é desenvolvido em parceria com as igrejaslocais e também permite que os alunos sejam preparadospara integração em uma escola regular ao concluírem seutempo no programa socioeducativo”, explica a missionária

    Terezinha Candieiro, coordenadora do PEPE Internacional.Em cada unidade, as crianças aprendem a ler e a escre-

    ver, são alimentadas e orientadas a orar. O trabalho desen-volvido pelos missionários-educadores, que atuam direta-mente com as crianças, geralmente é feito em parceria comalgum missionário efetivo, dando suporte e relevância socialao ministério deste, pois os pais, principais interessados naeducação dos filhos, estão em contato direto com o profes-sor. E se a criança vai participar de alguma apresentação,os pais vão assistir e ouvem a Palavra de Deus.

    ESPORTE TAMBÉM EDUCA

    E DUCAR não é simplesmente se ater à educação

    formal. Educação é um processo que abrangevários aspectos da vida, entre eles a convivência

    e tolerância. E o esporte possui uma linguagem universal erelevante em diferentes culturas, entre elas a árabe, o queo torna um excelente veículo para transmitir a mensagemde salvação.

    Utilizando essa estratégia, os missionários Caleb eRebeca Mubarak, em campo no Norte da África, desenvol-vem o projeto Oásis de Esperança. Das várias atividades,uma delas é o futebol.

    Certa vez, Caleb treinava um grupo de meninos para

    um campeonato local. No time, havia um garoto que eramuito bom jogador, mas não sabia atuar em equipe. Estafoi a oportunidade que os missionários tiveram de ensinarao grupo sobre respeito, solidariedade e amor ao próximo.

    A equipe estava avançando no torneio, e o garotoainda não tinha entendido que deveria passar a bola paraos companheiros. Foi quando os missionários decidiramque, apesar de habilidoso, o menino não jogaria as finais,surpreendendo a todos. Após a mãe do garoto se compro-meter em conversar com o filho sobre suas atitudes egoístas,os missionários decidiram dar-lhe mais uma chance.

    No dia seguinte, a postura do menino era outra. Nãomarcou e tampouco se preocupou em se destacar, masjogou para que toda a equipe brilhasse. E o time conquis-tou o título.

    Educação produz pessoas com novos horizontes,novas perspectivas. Pastor, continue investindo em MissõesMundiais. Envolva sua igreja e mostre-lhe a importân-cia dos projetos desenvolvidos no campo. Através dessasações, missionários são voz de Deus para educar e levaro Evangelho a milhares de pessoas nas Américas, Europa,África e Ásia.

    EDUCAÇÃO PRODUZ PESSOASCOM NOVOS HORIZONTES,NOVAS PERSPECTIVAS. PASTOR,CONTINUE INVESTINDOEM MISSÕES MUNDIAIS.

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    IGREJAPERSEGUIDA:

    COMO ANUNCIAR AVERDADE SEM PODER FALARABERTAMENTE SOBRE ELA?

       F   O   T   O  :   S   H   U   T   T   E   R   S   T   O   C   K .   C

       O   M

    BEM-AVENTURADOS OS QUE SOFREMPERSEGUIÇÃO POR CAUSA DA JUSTIÇA,

    PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS.

    MATEUS 5.10

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    P OR CIMA DAS monta-nhas tibetanas o sol en-cerrava o dia espalhandoseus raios com toda liberdade, pene-trando todos os lugares, fossem eles

    dos nômades ou das cidades. Lem-brei-me que somos a luz do mundo eque temos liberdade para brilhar ondequisermos, basta termos coragem e sa-bedoria para saber como.

    O QUE NÃO SE DIZÉ SEMPRE MAISIMPORTANTE DO QUEO QUE SE DIZ

    Estávamos já há alguns dias via-jando pelas montanhas da regiãoespecial tibetana. Já havíamos nosencontrado com alguns irmãos que têmcorajosamente trabalhado numa dasáreas mais sensíveis e hostis ao Evan-gelho neste país do Sudeste da Ásia,ao qual não podemos citar nomespor questões de segurança. Naqueledia estávamos investindo tempo com

    um casal de missionários muito queri-dos, Graça e Oliveira1, que estão naregião há anos realizando projetos dedesenvolvimento comunitário.

    Desde o começo da conversa per-cebemos que eles estavam tensos ecom muita coisa engasgada, pron-tos para desabafar. Não era tantopelas dificuldades ou dureza do tra-balho, mas muito mais pelas expec-tativas e cobranças de outros que

    estavam de fora e que queriam queeles fizessem deste ou daquele jeito.Mas uma coisa era certa, a presençado Pai era notória naquele momento.Passar pelo vale nervoso das difi-culdades dos outros com a certezada presença de Deus nos renovaa esperança da cura e restauraçãoque está sempre a nossa disposição.“Onde estão os líderes treinados porvocês?”, “Cadê a igreja plantada?”,

    “Como vocês têm liderado os locais?”.Perguntas desse tipo eram feitas cons-tantemente por pessoas que passavampor ali, produzindo neles uma necessi-dade constante de explicar novamente

    o contexto de falta de liberdade emque viviam.

    Nestes contextos o que não sediz é sempre mais importante do queo que se diz, especialmente quandofalamos de construir relacionamentos.E o tempo é sempre longo e, portanto,a paciência não é somente uma vir-tude, mas uma necessidade essencial.

     

     A PACIÊNCIACONQUISTA

    O casal disse que ao mudar paraaquele lugar, a Graça começou a daraulas de inglês na escola local. Du-rante oito anos ela fez isso sem nuncafalar uma palavra do Evangelho noambiente escolar, com exceção dasemana de Natal quando a escolapedia que ela explicasse aquela tradi-

    ção ocidental. Anos depois a oportu-nidade para estrangeiros trabalharemcomo professores foi fechada. Umresultado importantíssimo veio dessetempo. Vários de seus alunos agoraassumiam posições estratégicas nogoverno da cidade e região, e todossabiam que, embora ela fosse cristã,e testemunhasse disso claramente, nãousava a profissão como desculpa paraganhar outros para sua “religião”, mas

    realizava tudo o que estava em suamãos com muita seriedade e profissio-nalismo. Assim eles deram ao casaltodas as autorizações tão difíceis dese conseguir para início dos trabalhoscomunitários na região e o visto paraficar no lugar por um longo tempo.

    A pressa os teria feito fracassar eserem expulsos, mas a paciência osfez conquistar todos, e alguns tantosvieram para o Mestre.

     A COZINHA SETRANSFORMOUEM TEMPLO

    Depois de quase duas horas noscontando as maravilhas que o Pai temfeito no meio deles, ela olhou paratrás e esticou a mão pegando umafoto que mostrava eles juntos com umgrupo de nacionais. A foto era muitoreveladora. Todos estavam rindo eabraçados, como uma grande família.Mas então ela me disse que deveriaolhar atrás da foto. Havia uma dedi-catória escrita pelos locais, parte eumemorizei. Ela dizia mais ou menosassim: “Quando eu estava com fome,vocês me deram de comer; quandoestava com sede, vocês me deram debeber; quando eu estava sem roupa,vocês me deram o que vestir; quandoeu estava doente, vocês me tratarame me curaram; quando eu estava per-dido, vocês me mostraram o Cami-nho... Quando eu estava sozinho eprecisando de um amigo, vocês abri-ram a porta da sua cozinha e nunca

    mais a fecharam para nós. Vocêssão nossa família e nossos amigos.”Estávamos conversando na cozinhaque se transformou em templo, onde apresença de Deus invadia os coraçõese mentes daquelas pessoas e os abra-çava em suas necessidades.

     VOCÊ É SOMENTEUMA GOTA NESTE

    LAGO CRISTALINODO MEU REINO

    Com um copo de café cheirosoem minhas mãos, perguntei comoeles trabalharam todas aquelas ex-pectativas. Estava mais interessadoem saber quais expectativas eles ali-mentaram em seus corações e comolidaram com a demora em ver as coi-sas acontecerem.

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    Graça então nos contou que Deus haviatrabalhado essas expectativas e ansiedadesantes de eles chegarem ao país. Quandoainda estavam em sua terra natal, eles visita-ram uma gruta muita linda com um lago ilumi-

    nado em parte pela luz que vinha de fora eao mesmo tempo cheio de sombras e coresque vinham de dentro da gruta. Graça paroudiante desse pequeno lago e viu bem no meiodele uma gota que vagarosamente caía deuma daquelas pedras pontiagudas pendura-das no teto, uma estalactite, e uma a uma asgostas iam provendo a água que embelezavao ambiente. Deus lhe disse: você é somenteuma gota neste lago cristalino do meu Reino.

    Ela concluiu: “Quando me sinto pequena,

    me lembro que sou parte desta bela obra dearte. Quando me sinto grande demais me lem-bro que sou somente uma pequena parte destaconstrução do Reino”.

    O RESULTADO QUETODOS ESPERAMOS:FESTA NO CÉU

    Enquanto estava escrevendo este texto no

    sofá da minha sala, recebi uma ligação. Eraminha esposa, a Ana, contando que a profes-sora dela, que é de um país fechado ao Evan-gelho, havia feito a oração de entrega ao Pai.O nome dela é Aurora2.

    Há meses os amigos dela têm dito queAurora está diferente, e a diferença é paramelhor, mas ela não sabia exatamente omotivo. Ela realmente se sentia melhor e muitomais feliz e produtiva, pois agora não estavamais gastando tempo tentando melhorar das

    crises de tristeza e frustração por causa dasdificuldades. Durante um fim de semana, elade repente acordou e conseguiu escrever qua-tro dos nove trabalhos que desde o começo dosemestre estava tentando escrever para a suapós-graduação.

    Na última aula, após contar várias mudan-ças que têm acontecido em sua vida e depoisde a Ana testemunhar a diferença que o Pai fazem nossa família, ela pediu a minha esposaque explicasse com detalhes quem é esse

    A PRESSAOS TERIA FEITO

    FRACASSARE SEREM

    EXPULSOS,MAS A

    PACIÊNCIAOS FEZ

    CONQUISTARTODOS,

    E ALGUNSTANTOS VIERAMPARA O MESTRE.

    1 e 2 Nomes fictícios.

    Deus. Depois de contar quem Ele é e como nosrelacionamos com Ele, Ana também lhe deu ummaterial sobre as quatro leis espirituais e disseque na próxima aula seria o material que elasestudariam. Não deu para estudar este mate-

    rial, pois Aurora chegou eufórica na aula per-guntando, sem sequer esperar a resposta daAna, e dizendo que toda aquela mudança emsua vida estava descrita no livrinho que Anahavia lhe dado. O coração dela nunca estevetão satisfeito e feliz. Ela mesma perguntou sepoderia fazer a oração de entrega. Depois deorarem, as duas se abraçaram e o sorriso nãodeixou mais seus lábios o dia inteiro.

    COMO ANUNCIAR A VERDADE SEM PODERFALAR ABERTAMENTE?

    Somos a luz do mundo e temos liberdadepara brilhar onde quisermos, mas nossa cora-gem precisa ser revestida de sabedoria. Oque fazemos será visto por todos e explicaráquem somos, mesmo antes de abrirmos nossaboca. A paciência que constrói o duradouro

    não somente nos fará esperar os melhores resul-tados, mas conquistará a todos. Destes, muitosvirão para o Pai e precisarão que nossa casa,nossa cozinha, nossa vida familiar se torne olugar onde Deus é mais presente e nos encon-tra em nossas necessidades. Em todo este pro-cesso somos somente uma pequena parte, umapequena gota, mas que faz parte de uma obrade arte do Pai. O foco precisa sempre estar láonde existe a expectativa de festa no céu.

    LIAN GODOIMISSIONÁRIO NO SUDESTE DA ÁSIA

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    P  ASTORES de todo o Brasil reconhecem a im-

    portância de sua igreja dentro desta “máquina”chamada missões, cujo combustível é o amor.

    Amor ao Senhor, pela Sua obra e pelos povos que Eledeseja alcançar. São homens e mulheres que se juntam à JMM para chegar até aqueles que ainda precisam ouvir avoz de Deus.

    Pastores como Vagner Vaelatti, há 20 anos à frente daIgreja Batista Boas Novas, em Parque Vila Prudente/SP, umapaixonado por missões e que tem investido na mobilizaçãode sua igreja, abrindo suas portas para a JMM. Ele sabeque uma igreja missionária é uma igreja vencedora.

    “Logo depois que a nossa igreja perdeu o Pr. Walde-miro Tymchak, deixou de amar a obra de Missões Mundiaise Nacionais. Foi um tempo difícil. A igreja foi decaindo,decaindo até chegar ao número de 40 membros. Ao assu-mir, montei um projeto de seguir 10 anos nutrindo a sementeda obra transcultural, principalmente entre os indígenas.Depois desse momento, quando a igreja já estava soer-guida, forte, decidimos que teríamos um ano de MissõesMundiais, um ano dedicado a Missões Nacionais e umano para Missões Estaduais. Abraçamos toda esta obra”,declara o pastor.

    POR MARCIA PINHEIRO

    MISSÕES SE FAZ COM

    A PARTICIPAÇÃO DE TODOS

    OS QUE AMAM CUMPRIR

    O CHAMADO DE DEUS E

    ENTENDEM QUE JUNTOS

    FORMAMOS UMA VOZ MAIS

    FORTE, UNÍSSONA,

    QUE CHEGARÁ ATÉ OS

    LUGARES MAIS REMOTOS DO

    PLANETA COM A MENSAGEM

    DA SALVAÇÃO EM CRISTO.

    PASTORESCONECTADOSCOM A MISSÃO

       F   O   T   O  :   I   N   T   E   R   N   A   T   I   O   N   A   L   M   I   S   S   I   O   N

       B   O   A   R   D

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    Segundo Vagner, a Boas Novas é sustentada por estetripé: comunicação do Evangelho através da mídia, a obramissionária que precisa ser feita em todos os níveis e aobra social.

    “Nossa igreja sempre esteve pronta a apoiar a obra mis-

    sionária em qualquer necessidade. Mas agora nós vamoster definitivamente um orçamento missionário, uma contribui-ção mensal para Missões Mundiais”, alegra-se.

    Para ele, uma grande alegria é poder ver o contato daigreja com missionários. O pastor traduz isso como algo ina-creditável, realmente forte e que mexe com a igreja, colo-cando na mente e coração dos seus membros as necessi-dades daquela nação representada pelo missionário. Seique trazer um missionário de bem longe não é fácil, poistem o seu custo, mas acho que é necessário para as cam-panhas missionárias.

    “Peço a todos os pastores que, ao receberem o enve-lope da oferta do Dia Especial, o coloquem em cima desua mesa imediatamente e leve ao seu povo esta necessi-dade, mobilizando corações a estabelecerem um alvo paramissões. Essa obra não é dos batistas brasileiros, essa obraé da igreja local. Missões Mundiais deve ser prioridadepara a igreja”, diz.

    Pastores de todo o Brasil têm enviado à JMM seuapoio, mobilizando suas igrejas. Confira o pensamento dealguns deles:

    “Graças a Deus aqui em Pernambuco podemosdesfrutar de um bom relacionamento com asinstituições missionárias de nossa convenção.Trabalhamos em parceria com a JMM atravésdo Pr. Adriano Borges. Pernambuco é um estadomissionário, e esse amor por missões é perceptívelem nossas igrejas por meio da mobilização, daoração e das ofertas. Pernambuco é um celeirode vocacionados. Temos pessoas atuando emvárias regiões do estado, no Brasil e no mundo.Pernambuco se importa com a evangelização dos

    povos não alcançados. Eu também me importo.”PR. NEILTON RAMOSCoordenador da AME – Área de Missões Estaduaisda Convenção Batista de Pernambuco

    “No Amazonas trabalhamos juntos pelo Reino deDeus, fazendo missões em todo o tempo. A ênfasepor Missões Mundiais é sempre muito forte noprimeiro trimestre do ano. Temos um relacionamentobastante próximo com o missionário mobilizadorlocal e apoiamos os missionários e as ações em

    nosso estado. Frequentemente incentivo nossasigrejas e organizações missionárias a orar, contribuir,

    fazer uma Parceria na Ação Missionária (PAM) eparticipar do Dia Especial. Mas principalmente asincentivo a seguirem ao campo fazendo missões.” 

    PR. TEODORIO SOARES DE SOUZADiretor Executivo JME/CBA

    “Participar da obra missionária mundial é umprivilégio que temos como crentes em Cristo ediscípulos dispostos a obedecer o ide do Mestre,seguindo até aos confins da Terra. As igrejas da

    Convenção Pioneira historicamente contribuemcom a obra de Missões Mundiais através deuma participação efetiva nas campanhas anuais,levantando expressivas ofertas e utilizando o materialpromocional com muito zelo. Campanhas de oraçãoem favor de missões transculturais têm sido feitas porsegmentos das igrejas como MCA e EBD. Tambémtemos participado de projetos e viagens missionárias.Destaco ainda a presença de promotores de missõesnos acampamentos anuais e também dos pastoresnos congressos missionários promovidos pela JMM,

    além de expressiva participação de nossas igrejasno Conexão Missionária. Temos também um grandenúmero de irmãos que fizeram uma Parceria na AçãoMissionária (PAM).”

    PR. SAMUEL ESPERANDIODiretor Executivo da CB Pioneira

    Missões Mundiais é grata pelo envolvimento de tantasoutras amadas igrejas e organizações na obra de evange-lização. Sabemos, no entanto, que essa representatividade

    ainda é tímida diante de um Brasil que se mostra cada vezmais evangélico. Segundo o mais recente Censo do IBGE,divulgado em 2010, o país tem 42,3 milhões de evangéli-cos. O comprometimento verdadeiro destas pessoas com aPalavra de Deus, honrando o que um dia disseram ao rece-berem o Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador,de fato aceleraria a volta de Cristo, uma vez que rapida-mente a sua mensagem alcançaria o mundo todo. Pastor,desperte sua igreja para este compromisso missionário, quenão é dever de Missões Mundiais, mas de todos aquelesque se dizem cristãos.

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     VOZ PARAPREPARAR POR MARCIA PINHEIRO

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    APROFESSORA Ábia SaldanhaFigueiredo há sete anos é diretoraexecutiva do SEC (Seminário de Edu-cação Cristã), uma escola de educação teoló-gica no Recife/PE por onde já passaram váriosmissionários da Junta de Missões Mundiais.Um lugar de preparação de vocacionados.Para Ábia, fazer missões através da educaçãoé um envolvimento contínuo. Antes de assumir adireção executiva, ela já lecionava no seminá-rio. São 20 anos preparando vocacionados nolugar onde no ano de 1963 ela se formou.

    “Nós temos aqui no SEC uma grande quan-tidade de ex-alunos que atuam em MissõesMundiais. Oferecemos curso superior em edu-cação religiosa com habilitação em missiolo-gia. Temos também a especialização em mis-siologia e o mestrado. O maior número de alu-nos atualmente está no curso de missiologia. Aalbanesa Fllanxa Vladi, indicada por MissõesMundiais, mora e estuda aqui. A Karina Dias,que hoje é missionária no Peru, fez mestradoaqui no SEC”, comenta a educadora.

    O envolvimento de Ábia com missões come-çou bem cedo, quando ela ainda era umaMensageira do Rei, aos 10 anos de idade.Foi nesta instituição batista que ela aprendeumuito sobre missões e teve a oportunidade deconhecer experiências missionárias incríveisque a fizeram se apaixonar por viver a missão.

    Hoje, aos 73 anos de idade, ela está certa deter feito a melhor escolha: investir em missões,na salvação de pessoas para Cristo. De todoo seu tempo de vida, 52 anos são dedicadosem fazer missões.

    “Missões Mundiais faz parte da minhavida. O Pr. Adriano Borges, missionário mobili-zador da JMM aqui no Nordeste, está sempreaqui no SEC. Também tenho minhas responsa-bilidades financeiras com os campos transcultu-rais”, conta Ábia.

    Ela lembra que a Igreja Batista da Concór-dia, da qual é membro, também respira missões,incentivada principalmente pelo Pr. Miquéias daPaz Barreto, um homem que, segundo a profes-sora, leva a igreja a amar missões.

    O seminário está sempre envolvido com ascampanhas de Missões Mundiais, preparandovocacionados e recebendo missionários empromoção no Brasil. Cumprindo a missão.

    A professora Ábia sempre encontrou a suasatisfação pessoal trabalhando com voca-cionados. Sempre renovando seu ânimo.Ela fez um propósito com Deus, de que emseu gabinete não passaria um vocacionadodizendo: “Não tenho dinheiro”. “Não possoestudar”. Ela estava pronta a dizer: “Você nãotem dinheiro, mas Deus tem. Se Ele está cha-mando, Ele se responsabilizará por sua edu-cação religiosa”. Assim, Ábia acredita que

    tem alimentado a vocação de muitos e des-pertado muitos outros.

    “Tem gente que acha uma grande dificul-dade ser missionário no exterior, enquanto exis-tem tantos profissionais que usam sua vocaçãosó para ganhar dinheiro e não veem problemaalgum em seguir para o exterior. É preciso sesentir honrado ao receber um chamado parafazer missões transculturais. É Deus que sus-tenta, dizendo: ‘Eu te chamei pelo nome, Eute amo e te sustento. Ide por todas as nações.’O que você ainda quer? Você vai com o donodo mundo, sob a responsabilidade Dele. Isso émaravilhoso”, comenta Ábia.

    O trabalho do SEC, que tanto contribuipara o avanço missionário, é apenas uma dasforças que movem a missão. Nela estão envol-vidos processos como educação, parcerias,oração, mobilização e, claro, pessoas decidi-das a ouvirem o chamado de Deus para seremSua voz às nações.

    O SEMINÁRIOESTÁ SEMPRE

    ENVOLVIDO COMAS CAMPANHAS

    DE MISSÕESMUNDIAIS,

    PREPARANDO

    VOCACIONADOSE RECEBENDOMISSIONÁRIOS

    EM PROMOÇÃONO BRASIL.

    CUMPRINDOA MISSÃO.

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    E NTENDEMOS  que existem quatroformas de participar do avanço mis-sionário no Brasil e no mundo: inter-cedendo – quando investimos tempo clamandoa Deus por cada missionário no campo paraque tenha sabedoria, perseverança, discerni-mento e estratégias para levar a mensagem deesperança a cada ser humano nos mais de 80

    países onde estamos atuando; mobilizando –quando compartilhamos com irmãos e amigosnosso amor pela obra missionária e nossa ale-gria em participar ativamente de tudo o que oSenhor está fazendo no mundo; indo – quandodedicamos nossa vida à obra missionária, sejaatravés de uma viagem e ação por algum curtoperíodo de tempo, seja participando de açõeshumanitárias em momentos de calamidades,seja dedicando alguns anos de nossas vidasem um projeto especial ou mesmo quando nos

    apresentamos para uma carreira missionária delongo termo. A quarta forma de participar, quetem grande importância é ofertar.

    É um grande privilégio participar do avançomissionário no mundo sustentando financeira-mente os projetos desenvolvidos por MissõesMundiais para que todas as nações sejamalcançadas pela mensagem de esperança emCristo Jesus.

    ENVIANDO A

    MENSAGEM DEESPERANÇA A TODOS OS POVOS

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    Quando a igreja local compreende

    esse privilégio e participa ativamentedo sustento financeiro, ela começa ase comprometer também com os obje-tivos missionários locais, pois o com-prometimento não é somente com umaparte do avanço missionário, mas aspessoas passam a compreender clara-mente que o povo de Deus deve atuarna sociedade de maneira efetiva, afim de que a mensagem de esperançaem Cristo Jesus seja compartilhada

    com todos.Assim, ofertar para que o avanço

    missionário seja uma realidade éparticipar ativamente do envio demissionários que seguem às naçõespara ser a voz de Deus transmitindoesperança, perdão, redenção, restau-ração, paz e justiça. Encontramos naBíblia, Deus enviando muitas pessoaspara cumprirem a Sua missão. Encon-tramos no livro de Atos a igreja primi-

    tiva enviando Paulo e Barnabé parasua primeira viagem missionária. Elesforam enviados para fazer discípulos,batizar e ensinar tudo o que o Senhor Jesus os havia ensinado. A igreja foifeita para cumprir a missão de Deusneste mundo que carece de salvação.Nossos irmãos da igreja primitivacompreenderam claramente seu papelcomo cooperadores de Deus como oapóstolo Paulo fala em 1Coríntios 3.9.

    Esta verdade perdura durante séculos eagora é o tempo de sermos estes coo-peradores para que a mensagem deesperança seja espalhada por todo omundo alcançando os cerca de 3.800povos aos quais esta mensagem aindanão chegou. Salvar pecadores foi amissão de Jesus e o significado dacruz. Hoje, nossa missão é viabilizaro avanço da obra missionária com anossa mordomia e aqui, falo sobre a

    mordomia de nossos recursos financei-ros, sabendo que a mordomia cristãvai muito além disso. Paulo foi reco-

    nhecido como o apóstolo das naçõese afirmou que seu chamado foi feitopor meio de Jesus e por causa destenome recebeu graça para chamartodas as nações a uma vida de obe-diência pela fé, conforme em Romanos1.4 e 5. Não temos dúvidas de que oplano de Deus é que todas as naçõessejam alcançadas pela mensagem deesperança e desafiadas a uma vidade obediência e fé. Então, eu e você

    temos que fazer parte disso investindonossos recursos financeiros, entreoutros, para que o avanço missioná-rio seja uma realidade e cumpramos amissão de Deus em nosso tempo.

    Temos o desafio de enviar 100novos obreiros ao campo missionárioneste ano. Para que isso ocorra, necessi-tamos dos recursos financeiros suficientesnão somente para envia-los, mas paramantê-los viabilizando ainda a implan-

    tação e manutenção de seus projetos.Ofertar é uma bênção e um privi-légio especial para um povo que foialcançado pelas Boas Novas de JesusCristo e sente-se motivado a comparti-lhar este milagre com todo semelhanteque carece de salvação.

    Para dar a você, pastor, uma segu-rança em investir financeiramente emnossos projetos missionários, atuamoscom grande transparência e sentimos

    alegria em poder prestar contas detudo o que fazemos, como investimosos recursos enviados no avanço missio-

    nário. Hoje, ajudamos a mais de 13mil crianças agindo para erradicar afome, o analfabetismo e combatendoo tráfico de pessoas, especialmentede crianças exploradas pela gigan-tesca rede de prostituição infantil quesequestra a inocência de crianças quedescobrem muito cedo o quão duroe cruel é o mundo composto por pes-soas que não têm o temor de Deus.

    Ore, busque sabedoria e direção

    do Senhor para liderar sua igreja nummovimento de transformação do mundode hoje sendo voz de Deus às nações,levando liberdade aos cativos e luzàqueles que vivem nas profundas tre-vas do pecado. Leve esperança eternaàqueles que sentem-se esquecidos, dis-criminados e abandonados por umasociedade movida pela avareza, pelaindiferença e pela sede de poder eriqueza que tornam o ser humano seme-

    lhante a coisas que não têm valor.Como pastor, você pode participarativamente de tudo o que Deus estáfazendo no mundo, levando sua igrejaa contribuir financeiramente para queo avanço missionário seja cada vezmais rápido e efetivo.

    PR. DAVIDSON FREITASGERENTE DE COMUNICAÇÃO

    E MARKETING DE MISSÕES MUNDIAIS

    OFERTAR É UMA BÊNÇÃO E UM PRIVILÉGIOESPECIAL PARA UM POVO QUE FOI ALCANÇADO PELASBOAS NOVAS DE JESUS CRISTO E SENTE-SE MOTIVADO

    A COMPARTILHAR ESTE MILAGRE COM TODOSEMELHANTE QUE CARECE DE SALVAÇÃO.

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    INTERCESSÃOPELA OBRAMISSIONÁRIA

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    AORAÇÃO NA MINHA vida cristã foi trans-mitida por meus pais durante a minha infância.Eu e meus seis irmãos fomos ensinados não só aorar, apresentando ao Senhor nossos pedidos e agradeci-mentos, mas papai e mamãe nos mostravam com palavrase ações que o próximo deveria ser o principal alvo de nos-sas preocupações, tanto os que estavam perto, quanto osde longe. Assim passei a entender a obra missionária comoalvo de nossa intercessão.

    Recordo-me que aprendemos desde criança a apresen-tar ao Senhor os nomes dos missionários e seus campos ea acompanhar o que estava acontecendo, através de revis-tas missionárias. Deus colocou no meu coração uma com-preensão mais ampla sobre o amor pela obra missionária e

    o desejo de interceder diariamente pelos missionários, suasfamílias e sua missão.

    Comecei a entender que as cordas precisavam ser sus-tentadas pelos intercessores e que Deus concederia as bên-çãos de acordo com a Sua vontade.

    Interceder é fazer apelo a alguém em favor de “outrem”,assim define o dicionário. A intercessão é um trabalho difí-cil. Ela envolve comunhão com Deus e compaixão pelasmultidões. É ter a compreensão da paixão de Cristo pelaspessoas; é esperar que Deus capacite com o poder do alto,a fim de que possamos levar essas vidas a Deus.

    Precisamos ter tempo e poder para interceder. A inter-cessão é o momento em que o coração do homem, emcomunhão com o Pai, apresenta o próximo, sendo preciosaao coração de Deus, mudando o rumo da história.

    Cristo intercede por nós. Paulo elogiou Epafras aos colos-senses... o qual se esforça por vós em orações... (Cl 4.12).Epafras tinha um coração de intercessor. Paulo desejavasempre interceder pela igreja.

    A Bíblia Sagrada nos ensina a orar pelas nações, pelasautoridades governamentais e pelo mundo. No decorrer dahistória, homens e mulheres têm se tornado grandes inter-

    cessores. Jesus era tanto o grande intercessor, quanto ogrande evangelista.

    Precisamos de um exército de homens e mulheres quepreencham o quadro de intercessores. Grandes evangelistastêm muitos intercessores como D. L. Moody e Billy Graham.Intercessores veem as multidões como Jesus as via e têma paixão de Cristo. Não é um ministério que seja visto econhecido em geral pelos homens. O intercessor está portrás dos cenários. A oração sacerdotal de Jesus é um lindoexemplo de intercessão que está em João 17, e no livro deAtos, vemos um exemplo de igreja orando.

    Em Gênesis 18, Deus avisa a Abraão que vai destruiras cidades de Sodoma e Gomorra. Abraão então passa

    a interceder em favor dessas cidades. Depois Deus livrasomente a Ló e sua família, por causa da intercessão.Na jornada dos israelitas pelo deserto, Moisés interce-

    deu várias vezes pelo povo. O seu coração ardia de com-paixão por eles e sua intercessão era de uma profundidadesem limites. Tão intensa a ponto de aceitar ter o seu próprionome riscado do livro de Deus. Mas a resposta de Deusnão condiciona o desejo que Moisés coloca. Nós devemosinterceder sem impor condições.

    Deus quer que olhemos além dos nossos próprios inte-resses, do nosso círculo familiar e de amigos. Intercederpelo próximo, mesmo que esteja distante, mesmo que nãoo conheçamos. Interceder pelos missionários, mesmo semconhecer as suas necessidades. Por meio da intercessãopersistente e fervorosa podemos liberar o Espírito de Deusde tal forma sobre uma vida que ela encontrará a razãode viver.

    Na obra missionária que hoje os batistas brasileirosdesenvolvem através de Missões Mundiais, precisamos deum grande exército de intercessores para que as barreirassejam quebradas, as nações alcançadas e o Reino de Deusseja expandido. Que o agir de Deus seja sentido na vidados chamados para proclamar as boas novas, não impor-tando as circunstâncias, língua ou condições política, eco-nômica ou social. O Senhor agirá através da nossa interces-são. Interceda pelo mundo, pelos povos, pelos missionários.Tenha momentos para falar com Deus e ouvir a Sua voz.Sinta o prazer de uma comunhão com o Pai. Sinta compai-xão pelos perdidos e alegria de ver vidas abençoadas peloseu clamor.

    DAISY SANTOS CORREIA DE OLIVEIRADIRETORA EXECUTIVA DA UFMPE

    A INTERCESSÃO É O MOMENTOEM QUE O CORAÇÃO DO HOMEM, EMCOMUNHÃO COM O PAI, APRESENTA

    O PRÓXIMO, SENDO PRECIOSA AOCORAÇÃO DE DEUS, MUDANDO O

    RUMO DA HISTÓRIA.

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    CONECTANDO

     A IGREJA AO CAMPO

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    H  Á UM EQUIVOCO na basede um pensamento correnteem nosso meio de que mis-sões é uma responsabilidade denomi-nacional pura e simplesmente. Envia-serecursos financeiros e pronto, termina acompetência da igreja e começa a deuma junta mantida por uma estruturaque reúne condições de coordenar

    as atividades do campo missionário.Grande engano! A igreja é a forçamotriz no movimento missionário. Foia igreja que em Atos 13 enviou Bar-nabé e Saulo para a primeira viagemmissionária. O verso 2 diz claramente:“Enquanto eles ministravam peranteo Senhor e jejuavam, disse o Espí-rito Santo: Separai-me a Barnabé ea Saulo para a obra a que os tenhochamado.” A igreja precisou ter a sen-

    sibilidade de separar aqueles que oSenhor havia chamado.

    É a mesma ideia que Jesus nosapresenta em Mateus 9.38: “Rogai,pois ao Senhor da seara que mandetrabalhadores para a sua seara”. Otexto não nos incita a apelarmos portrabalhadores e sim para rogar aoSenhor que mande trabalhadores. Aigreja apenas reconhece os que sãoenviados pelo Senhor. Por conta disso

    creio que o maior problema da obrasão os obreiros, conforme sugeriu D. L.Moody. Mas a essência do problemanão é a ausência de obreiros, mas sima insensibilidade de algumas igrejasem enviar esses ao campo. Nossasigrejas estão com verdadeiros exérci-tos adormecidos em seus bancos, quese reúnem semanalmente para “bebe-

    ricar” verdades espirituais, partici-pando de cultos como quem vai a umrestaurante self-service, mas que jamaisdesenvolveram seus dons e talentospor falta de uma visão que poderiachamar de “enviadora” da igreja.

    Uma igreja com visão “enviadora”procura identificar em seu rol de mem-bros vocacionados que possam dedi-car um tempo de suas férias no campomissionário, servindo com seus dons

    de pedreiro, pintor, eletricista, carpin-teiro, professor... Enfim, vivendo a mis-são e não sendo apenas um mantene-dor financeiro.

    Em minhas viagens missionárias,procuro me inteirar na dinâmica dotrabalho missionário, seu peso emocio-nal, suas lutas espirituais, seus dramasfamiliares, suas decepções por poucosresultados, o lado gente da missão. Aigreja que comissiona seus pastores e

    líderes para observar o campo missio-nário (no Brasil, mas principalmentefora do país) poderá ter como retornoum líder engajado em missões não noque ele ouviu, mas do que ele viu eparticipou. Isso sim é entrega total.

    Proponho uma participação intensado pastor na visão missionária daigreja porque a obra do Senhor tempressa. Estamos com o relógio escato-lógico seguindo seu ritmo divinamentecronometrado. Vou me ater ao quedisse Ronaldo Lidório em um de seusartigos: “Jesus deseja ser conhecido e,apesar de sermos mais de 20 milhõesde evangélicos neste grande país,termos riquezas, sabedoria, força elouvor, Ele continua desconhecido emdiversos lugares”.

    Devemos entregar nossa vida parao cumprimento dessa missão: tornarCristo conhecido entre as nações.Viver desse modo é o que nos importacomo pastores batistas brasileiros.

    EZEQUIAS AMANCIO MARINS

    PASTOR TITULAR DA IGREJABATISTA CENTRAL EM JAPUIBA,

    ANGRA DOS REIS/RJ

     JESUS DESEJA SER CONHECIDO E, APESAR DESERMOS MAIS DE 20 MILHÕES DE EVANGÉLICOS

    NESTE GRANDE PAÍS, TERMOS RIQUEZAS,SABEDORIA, FORÇA E LOUVOR, ELE CONTINUA

    DESCONHECIDO EM DIVERSOS LUGARES.

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    CHAMADO PARAMOBILIZAR O DESAFIO DE PASTORES E LÍDERES NA IGREJA DE CRISTO

    SEMPRE SERÁ A URGÊNCIA DA MOBILIZAÇÃO PELAEDIFICAÇÃO DE UMA CONSCIÊNCIA NO MEIO DO POVO

    DE DEUS PARA ASSUMIR PLENAMENTE E SEM DEMORAA RESPONSABILIDADE DA EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL.

    FOTO: SHUTTERSTOCK.COM

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    M UITOS SÃO os desafios do ministério pas-toral. Mobilizar uma igreja para a missão deDeus em toda a Terra é um deles. A tradiçãodo pensamento sobre engajamento das igrejas no sustentodos campos sempre teve forte ênfase na oração, oferta eida aos campos. Porém a mobilização sempre foi caracte-rística fundamental presente no comportamento de igrejasque são verticalmente usadas pelo nosso Deus.

    Biblicamente percebemos que por inúmeras vezes onosso Deus mobilizou Seu povo como instrumento de Suasrealizações. No Antigo Testamento, dentre tantos exemplos,a vida de Neemias foi fundamentalmente usada como lide-rança para o engajamento de Israel na reconstrução dosmuros de Jerusalém. A mobilização significou naquele mo-mento a construção de uma mentalidade em Israel de queDeus usaria seu povo para restabelecer o avanço de Suavontade. “O Deus dos céus fará que sejamos bem-sucedi-dos. Nós, os seus servos, começaremos a reconstrução…”(Ne 2.20a).

    Assim como naquele tempo, a história da igreja tem sidoa história dos movimentos de Deus através de uma igrejamobilizada por Ele.

    O desafio de pastores e líderes na igreja de Cristo sem-pre será a urgência da mobilização pela edificação deuma consciência no meio do povo de Deus para assumirplenamente e sem demora a responsabilidade da evange-lização mundial.

    Deve prevalecer a existência da igreja fiel ao sustentodos campos do Senhor. É pela fidelidade aos desígnios

    de Deus que a igreja marchará mobilizada e sustentará oavanço e a prosperidade dos desejos do nosso Deus parao mundo.

    Portanto, a práxis da mobilização na igreja perpassa pelodesenvolvimento de caminhos através dos quais cada crentesinta que não pode ficar de fora dos planos de Deus paratoda a Terra. A consciência desta visão de mobilização éagente catalisador a ser ensinado a cada membro da igreja.

    Urge que possamos desenvolver e consolidar a visão demobilização em nossas igrejas. Não pela tradição comocosmovisão, mas como uma característica tão essencialcomo a oração, a oferta e o ide.

    A consciência global da missão deve ser algo irresistívelpara cada um de nós, pois é assim que nos comprome-temos com a evangelização do mundo. Isto se deve aofato de não mais sermos alienados, mas redimidos pelagraça de Cristo, e nos é revelado pelas Santas Escrituras,que diz que somos convocados a responder como servosà ordenança bíblica de pregar o Evangelho até os confinsda Terra (At 1.8).

    Nisto cremos, e por esta causa nos dedicamos a depen-der do Espírito Santo para nos conduzir em um estilo de vidamissional, no qual nossa causa é que cada cristão seja umdiscípulo de Cristo a viver e professar: “Meu chamado, vozde Deus às nações”.

    LUIZ HENRIQUE CARVALHOMISSIONÁRIO MOBILIZADORDA JMM NA REGIÃO NORTE

    A CONSCIÊNCIA GLOBAL DA MISSÃO DEVE SERALGO IRRESISTÍVEL PARA CADA UM DE NÓS, POISÉ ASSIM QUE NOS COMPROMETEMOS COM A

    EVANGELIZAÇÃO DO MUNDO.

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    Vivendo fora do contexto da América Latinahá anos, temos experimentado como famíliaum diferente tipo de igreja. Aqui no Norte daÁfrica, num país que sequer podemos citar o

    nome por questões de segurança, encontramos umaigreja que sobrevive sob uma severa perseguição e emum ambiente de extremo medo.

    É verdade que nos últimos anos alguns países doNorte da África têm experimentado um avivamentosignificativo, como é o caso da Argélia, onde hoje hácasos de 200 irmãos reunidos às escondidas em suascasas. Mas em outros, o cenário é totalmente distinto: noSudão, muitos missionários foram expulsos simplesmentesem direito a indagar o porquê de tal ato, que vai contraos direitos humanos, e a igreja nativa que ali existe vivehoje talvez o seu pior momento.

    Na Tunísia, onde todos pensavam que a situação mu-daria depois da queda do antigo regime, o que se vê hojeé um retrocesso em relação à tradição religiosa. É comumobservar nas ruas mais pessoas vestidas tradicionalmentede acordo com o islamismo do que se via há cinco anos.

    No Marrocos, desde 2008 a situação dos missioná-rios que ali puderam ficar, é cada vez mais complica-da. As autoridades seguem apresentando todo tipo deimpedimento para que estrangeiros possam viver ali. Aoque parece, a Primavera Árabe em quase nada ajudouos crentes que vivem e perseveram em seguir ao Senhorno Norte da África.

    UM TESTEMUNHO VIVODA IGREJA SOFRIDA

    Cada vez que estamos com os irmãos dessa igrejasomos tremendamente abençoados! Na última vez emque estivemos com eles, ouvimos de um líder sobre asmaravilhas que vivem, apesar das adversidades. O go-verno, a polícia secreta, os religiosos fundamentalistassempre estão buscando uma maneira de expor esses ir-mãos de uma maneira negativa nos meios de comunica-ção e também na comunidade onde vivem. Mas aindaassim, esses valentes irmãos têm vivido um momento decrescimento espiritual e de comunhão entre eles, o queos fazem estar cada vez mais unidos e perseverantes.

    Suas reuniões são feitas em locais pré-determinadospelos líderes. Nem sempre elas podem ser realizadasnum mesmo lugar devido à vigilância, experiência vivi-da por quase todos eles. Vigilância que pode vir dasautoridades, mas também de suas próprias famílias. Hácasos de irmãos que estão sofrendo extrema persegui-ção de seus familiares, e em algumas situações, são osmaridos que não admitem que suas esposas e filhostenham ou professem outra crença.

    Durante as reuniões, todos os crentes são animadosa seguir com fé, entendendo que Deus está cuidando de

    cada um deles e lhes dará a força, e dessa forma todoseles têm vivido.Algo que toca o nosso coração é quando ouvimos

    seus pedidos de oração. Ao final dos encontros pedi-mos que nos digam seus motivos de oração, e eles sem-pre fazem muitos: para que a igreja siga crescendo, quealcancem maturidade espiritual, por seus filhos… Masum pedido é sempre muito especial: eles pedem quenão oremos para que a perseguição termine!

    Mas como assim? E eles explicam: “A perseguiçãonos faz crescer! Sem ela, talvez estaríamos acomoda-dos com a vida cristã religiosa, mas com a perseguição,

    somos forçados a sempre depender do Senhor e seguirsobrevivendo em meio às tribulações”.Que forte! Que fé a desses irmãos! Uma fé que não

    vivemos na igreja ocidental! E como é de costume, saí-mos daqueles encontros chorando por sermos testemu-nhas de tão extraordinária expressão de fé e dependên-cia do Senhor. Não deixe você de orar por essa igrejaque vive às escondidas.

    CALEB MUBARAK MISSIONÁRIO NO NORTE DA ÁFRICA

     A IGREJA PERSEGUIDA 

    NO NORTE DA ÁFRICA

    DEVOCIONAL

    A PERSEGUIÇÃO NOS FAZ CRESCER!SEM ELA, TALVEZ ESTARÍAMOS ACOMODADOSCOM A VIDA CRISTÃ RELIGIOSA, MAS COM A

    PERSEGUIÇÃO, SOMOS FORÇADOS A SEMPREDEPENDER DO SENHOR E SEGUIR SOBREVIVENDO

    EM MEIO ÀS TRIBULAÇÕES.

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    APalavra de Deus nos adver-te solenemente: “Quem temouvidos para ouvir, ouça”(Mt 11.15).

    Pensando um pouco sobre esteassunto, quero compartilhar comvocê uma história muito interessante:

    Um amigo levou um índio parapassear no centro de São Paulo.Seus olhos não conseguiam acredi-tar na altura dos edifícios e ele malconseguia acompanhar o ritmo fre-nético das pessoas indo e vindo. Es-pantava-se com o barulho ensurde-cedor das sirenes, dos automóveis,as pessoas falando em voz alta. Derepente o índio falou: “Ouço um gri-lo...” O amigo espantado retrucou:“Impossível ouvir um inseto tão pe-queno nessa confusão! O índio insis-

    tiu que ouvia o grilo. Tomando o seucicerone pela mão, levou-o até umcanteiro de plantas, e afastando asfolhas, apontou para o pequeno in-seto: “Como?”, perguntou o amigo,ainda sem crer. O índio pediu-lhe al-gumas moedas, e então jogou-as nacalçada. Quando elas caíram e seouviu o tilintar do metal, muita gentese voltou. “Escutei o grilo porque omeu ouvido está acostumado comeste tipo de barulho. As pessoasaqui ouvem o dinheiro caindo nochão porque foram condicionadosa reagirem a esse tipo de estímulo.”Depois arrematou: “A gente ouve oque está acostumado ou treinado aouvir”. (*)

    No ano de 2010, minha espo-sa, Suely, e eu estávamos preparan-do-nos para tomar a decisão sobreo nosso novo campo missionário.

    Nossa trajetória na JMM nos havialevado até a Venezuela (17 anos),

    Califórnia, EUA (2 anos), Costa Ri-ca (5 anos e meio) e Nova Jersey,EUA (8 anos). A JMM nos solicitouque orássemos por algumas possibi-lidades. Devido à longa experiênciana Venezuela, estávamos inclinadosa decidir-nos pela Colômbia. Porém,quando faltavam poucos dias paratomarmos a decisão final, o Pr. Lau-ro Mandira, então gerente de Mis-sões da JMM, nos convidou para ir-

    mos até o seu escritório na sede, noRio de Janeiro. Foi então que toma-mos conhecimento de um pedido daConvenção Batista Portuguesa paraque a JMM enviasse a Portugal umcasal de missionários para trabalharna revitalização de uma pequenaigreja na região de Trás-os-Montesque tinha apenas quatro membros.Aquele pedido chegou ao nosso co-ração. Suely e eu sentimos o toquedo Espírito Santo à semelhança dosapóstolos em Atos 16.1-10: “Passema Portugal e ajudem-nos!”

     Já completamos cinco anos emPortugal. Como resultado do traba-lho de revitalização da pequenaIgreja Batista de Vila Real, podería-mos compartilhar alguns testemunhosmaravilhosos da ação do EspíritoSanto na obra do Senhor. Entre elespoderíamos ressaltar os batismos

    que foram realizados, o crescimentoda igreja, as portas que foram aber-tas à evangelização, entre outros.

    Contudo, quero referir-me a umtestemunho muito específico: o pro-grama dos missionários da terra. Emjaneiro de 2013, convidei um jovembatista português para ser o nossoobreiro da terra. O irmão Fernando Jorge Silva e sua esposa, Christiane,se mudaram para Vila Real com seustrês filhos em agosto daquele ano.Desde então, o apoio deles na obratem sido uma experiência fantástica.Como louvamos a Deus pela dire-ção que o Espírito Santo nos deupara convidarmos Fernando paratrabalhar ao nosso lado. Ele e suafamília têm sido para mim como umverdadeiro “Timóteo”. A experiência

    de ser o seu mentor espiritual e aalegria de ter um obreiro trabalhan-do ombro a ombro conosco tem en-chido os nossos corações de gozo egratidão a Deus.

    O que aconteceu conosco emVila Real tem servido para que plan-temos no coração dos pastores emissionários batistas em Portugaluma semente que certamente darámuitos resultados no futuro: “Sucessosem sucessor é igual a fracasso”.

    Louvado seja Deus pela maravi-lhosa experiência de ouvir a voz doEspírito Santo!

    (*) http://www.umceb.com.br/site/mensagens/238-quem-tem-ouvidos-para--ouvir-ouca.html

     JOSÉ CALIXTO PATRÍCIOMISSIONÁRIO EM PORTUGAL

    OUVINDO A VOZ DO

    ESPÍRITO SANTO EM PORTUGALSUCESSO SEM

    SUCESSOR É IGUALA FRACASSO.

    DEVOCIONAL

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    PEQUENOS GESTOS 

    QUE ATRAEM

    DEVOCIONAL

    Atualmente, ajudo uma pequena igreja numacidade vizinha à capital paraguaia Assunção,chamada Fernando de la Mora. É uma igrejaformada por 29 irmãos. Sonho em vê-los reto-

    mar a visão e o crescimento como agência do Reinode Deus.

     Dia 15 de maio é Dia das Mães aqui no Paraguai. Em2014, nesta data, Deus falou ao nosso coração de lançarum desafio de maneira informal com a intenção de ver areação dos irmãos: “Seriam eles capazes de fazer algomais para impactar a vida das mães da comunidade?”.

    Bom seria se pudéssemos presentear as mães danossa comunidade neste dia tão importante. Lamentavel-mente, somos uma igreja muito pequena e com poucosrecursos. Pensei em como seria importante se naqueladata, a igreja batista do bairro batesse à porta de cada

    casa e procurasse a mãe, guerreira, valente, esforçada epreocupada sempre com seus filhos, e lhe desse um bom-bom. Uma caixinha bem apresentada e, sem outra inten-ção, lhe desse um abraço acompanhado de um sorriso eum agradecimento por ser a mãe valente que é.

    Levei esse meu desejo àqueles irmãos durante umculto. Ao final, vários jovens me procuram se oferecendopara fazer e entregar esses presentes. O tesoureiro daigreja disse que estaria disposto a cobrir os gastos.Outra irmã se apresentou com uma lista de mães que a

    igreja sabia que há algum tempo não congregavam. Emmenos de quatro dias estavam prontas 120 caixinhascom detalhes de carinho.

    Marcamos para sair às 16h do dia 15 de maio.Apesar da forte chuva que caiu naquele dia, sete jovensapareceram dispostos a distribuir os presentes.

    Não sobrou nenhuma caixinha. Todas foram entre-gues! Vimos algumas senhoras com lágrimas nos olhos,sensibilizadas por esse gesto de carinho. Outras que jánão congregavam há algum tempo perguntaram: “Masvocês ainda se lembram de mim?”. Foram as principaisoportunidades para dizer-lhes: “Deus não se esquecede você. Nós só estamos aqui para dizer feliz Diadas Mães!”.

    No culto daquele domingo, a vitória foi tremenda!

    A pequena igreja contou com a presença de 25 mães.Entre elas, uma senhora de 96 anos que quis cantar oseu louvor preferido. Ao todo, 100 pessoas estiverampresentes ao culto e 13 visitantes deixaram seus endere-ços para receberem uma visita nossa.

    Ouvimos Deus e Ele fez maravilhas!

    ELBIO MARQUEZORIENTADOR ESTRATÉGICO

    PARA A AMÉRICA LATINA

    VIMOS ALGUMAS SENHORASCOM LÁGRIMAS NOS OLHOS,

    SENSIBILIZADAS POR ESSE GESTODE CARINHO.

       F   O   T   O  :   S   H   U   T   T   E   R   S   T   O   C   K .   C

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    RECONHECENDO QUE AVITÓRIA VEM DE DEUS

    Há alguns anos eu, juntamente com outros homensenvolvidos com o ministério esportivo na Tailân-dia, fomos responsáveis por um time da ter-ceira divisão local, o Christian Thai, formado

    por profissionais autônomos ou homens com horas detrabalho flexíveis, como motoboys, motoristas de táxi,vendedores de rua, etc. Esse time pertencia à Associa-ção Cristã de Esportes da Tailândia.

    Não conseguíamos treinar, apenas nos encontrávamosantes dos jogos. Nunca era o mesmo grupo, pois se algumjogador estivesse ocupado no dia do jogo, ele mandavaalgum amigo para substituí-lo. Sendo assim, cada partidatinha um time diferente. Os jogadores chegavam ao lugaronde seria o jogo, minutos antes do início da partida.

    Cada jogador recebia o equivalente a R$ 35,00 aofinal de cada partida. Eles jogavam mais por diversão eamor ao futebol do que por qualquer outra razão. Elesnão eram cristãos.

    Em um dos jogos mais importantes, quando podería-

    mos subir para a terceira divisão, eu reuni o grupo antes dapartida e apresentei uma tática de jogo. Disse que se elesseguissem aquela orientação sairíamos vitoriosos, mesmoestando com o time desfalcado. Estávamos sem goleiro.

    O jogo começou e surpreendentemente o nossoChristian Thai estava ganhando: 3 x 0.

    Infelizmente, todo homem natural tem as suas fraque-zas. Eu comecei a deixar que o orgulho tomasse contade mim. Eu me achei um grande dirigente e que a causadaquele sucesso era porque eu, Gladimir, sabia comolevar aquele time à vitória

    O intervalo chegou e os jogadores foram para o

    segundo tempo. Agora as coisas estavam mudando eo time adversário foi fazendo um gol após o outro e oresultado final foi 4 x 3 para o time adversário.

    Cheguei em casa arrasado. A primeira coisa que fizfoi ir para o quarto, me ajoelhar ao lado da cama e cho-rar muito. Eu fiquei muito triste por ter me deixado engran-decer daquela forma e deixar de dar a glória para oúnico que merece a glória.

    Foi uma dura lição, mas aprendi que só somos o quesomos pela infinita graça do Pai e que Ele, e somenteEle, é o merecedor de toda a glória.

    GLADIMIR FERNANDES MISSIONÁRIO NA TAILÂNDIA

    DEVOCIONAL

       F   O   T   O  :   S   H   U   T   T   E   R   S   T   O   C   K .   C

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    PONTES ENTRE 

    DEUS E AS PESSOAS

    Alguns anos atrás, Daniele Maria Loreto se conhe-ceram. Eles moravam emlocais muito distantes um

    do outro: ele em Calama, e ela emArica, cidades no norte do Chile.Tempos depois, se casaram.

    Mary, apelido de Maria, é filha

    de batistas, e Daniel era católico“só de nome”, como ele mesmodizia. Foram muito felizes nos primei-ros anos, os dois trabalhando, estu-dando, mas faltava o neném paracompletar a família. Mary final-mente ficou grávida, e o sentimentode satisfação com a vida era cadavez mais forte.

    Quando Mary foi levada ao hos-pital para ter o bebê, eles já sabiam

    que era menino: Benjamin. O partofoi por cesariana, tudo dentro danormalidade, muitas fotos com afamília e muita alegria. Mas quandocoube a Benjamin fazer a sua parte,ele não conseguiu. Não tinha forçaspara tomar o leite da mãe.

    Os médicos começaram a exa-miná-lo, ele não respirava bem, eos batimentos não estavam normais.Foi diagnosticada uma doença

    pouco conhecida que apenas cincocrianças em todo o Chile tinham.Para os médicos, restavam poucosdias de vida para Benjamin. Daniele Mary receberam a notícia e fica-ram sem chão, e toda a felicidadeacabou. Mas eles tiraram forças nomeio da fraqueza.

    Perguntaram ao médico o quepoderiam fazer, pois era filho deles,

    e não uma estatística de doença rara,e nem mais uma criança que morriadepois de nascer. Era Benjamin.

    O médico falou: “Seu filho vaimorrer, não há mais o que fazer.Deixe-o ir”. Os pais não podiamacreditar no que o médico falou ecomo falou.

    Naquele hospital, os médicosdesistiram de lutar por Benjamin, masnão seus pais. De Calama, foi levadopara Antofagasta em uma ambulân-cia porque não conseguia respirarsozinho e precisava de oxigênio.Depois, foi conduzido em um avião--ambulância para Santiago, ondehavia especialistas na doença deBenjamin. Nessa viagem, a criançateve duas paradas respiratórias.

    A situação era crítica. Mary lem-brou que existe um Deus que olhavaaquela situação. Os pais de Maryoravam em silêncio, tanto por elaquanto por Daniel e Benjamin. Emum instante de muita desesperançae durante uma parada respiratória,os dois estavam sozinhos orando nohospital, abraçados e com muitaslágrimas nos olhos. O Senhor sabe oque faz e como faz, e deu vida ao

    pequeno Benjamin naquele momento.Sempre penso na ressurreição

    de Lázaro, quando lembro o queo Senhor fez naquele dia. Jesusdisse: “Essa doença não acabaráem morte, é para a glória de Deus,para que o Filho de Deus seja glo-rificado por meio dela”. E assim foique esse pequeno menino começoua evangelizar seu pai. Daniel sabia

    que foi Deus quem fez o milagrenaquele momento.A luta não terminava ali. Depois

    de estabilizado e saber quais os pro-cedimentos posteriores à alta hos-pitalar, faltava conseguir os meiospara dar atendimento básico emcasa. E Deus tem sido tão bom, poispara testemunho de Daniel e suafamília, nada faltou para os cuida-dos médicos de Benjamin até hoje.

    Em dezembro de 2011, Danielaceitou a Jesus em seu coração, efoi uma mudança muito forte paraele. Começamos o discipulado comDaniel e Mary no dia do meu ani-versário, e os dois se batizaram.Poucos dias depois, Daniel come-çou o grupo de escoteiros, no qualtemos evangelizado 50 crianças eadolescentes.

    Deus gosta de nos usar para ser-

    mos voz. Benjamin foi a voz, e elefoi o melhor pregador, porque pre-gou para seu pai desde seus primei-ros dias de vida. Em 2014, nasceuo segundo filho, Mateo, e Deus cum-priu seu propósito com Benjamin, queagora é uma criança saudável.

    ELIANA LA BANCAMISSIONÁRIA NO CHILE

    DEVOCIONAL

    BENJAMIN FOI A VOZ,E ELE FOI O MELHORPREGADOR, PORQUE

    PREGOU PARA SEU PAIDESDE SEUS PRIMEIROS

    DIAS DE VIDA.

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    MEU CHAMADO

    DEVOCIONAL

    Foi em um culto missionário, quando eu tinha 16anos, que disse “sim” ao Senhor. Minha entregafoi tão verdadeira que estava disposta a ir aolugar mais difícil se essa fosse a ordem de Deus.

    Os anos se passaram e me casei com o JoelMartiniano, que já era pastor e trabalhava no interiorde Goiás. Na época, a Primeira Igreja Batista de Cal-das Novas/GO era uma igreja pequena e me vi desen-volvendo um ministério naquele contexto de igreja emcidade turística.

    Sempre que Joel falava comigo de seu chamadotranscultural, acabávamos discutindo, pois eu estavasatisfeita no ministério em Caldas Novas e não aceitavaa ideia de deixar o Brasil para fazer outro tipo de traba-lho. Tinha me esquecido que um dia eu disse ao Senhorque Ele poderia me enviar para onde Ele quisesse. Pen-sava que era eu quem decidia onde e como servir.

    Em 1998, como quase sempre, eu estava organi-zando a Campanha de Missões Mundiais na igreja. Foium mês muito empolgante, e toda a igreja estava envol-vida. Quando estávamos indo para o culto, eu disse

    ao meu esposo: “Depois da mensagem, enfatize o cha-mado para missões. Os jovens estão envolvidos”.

    Na hora do apelo comecei a orar para que osjovens atendessem ao chamado, e senti Deus falandocomigo. Cada palavra que meu esposo dizia entravaqueimando no meu coração. Eu dizia ao Senhor queaquilo não era para mim, que talvez estivesse emocio-nada, e pedia a Deus que ajudasse a me concentrar eorar pelos jovens, mas ele continuou insistindo comigo.

    Naquele instante meu esposo disse: “Graças a Deus”,entendi então que alguém tinha aceitado o convite e pen-

    sei: “Realmente estava emocionada, e não era comigoque Deus estava falando”. Quando abri meus olhos paraver qual dos jovens atendera ao chamado, para minhasurpresa vi nosso filho de 6 anos. Só ele foi à frente.

    Naquele momento ouvi Deus falar comigo: “Vocêainda tem dúvidas de que estou falando com você?”.Fui à frente. Meu esposo disse à igreja: “Irmãos, nestahora Deus está confirmando o que Ele colocou no meucoração, pois saí de casa decidido a dizer à igrejaque me apresentaria para missões. Não falei nada com

    minha esposa porque sabia que ela era resistente, masDeus está confirmando o chamado para nossa família”.Confesso que atendi ao chamado porque Deus nãodeixou dúvida, mas continuava não gostando da ideia.

    Completamos 10 anos de ministério, e fomos presen-teados com uma viagem missionária à Bolívia. Disse aoSenhor que eu precisava que Ele falasse comigo duranteaquela viagem. Apesar de irmos com uma equipe, fica-mos sozinhos para atender uma igreja. Ali saímos comos jovens da igreja para fazer visitas, e no final do diarealizávamos um culto em alguma casa.

    Um dia, fomos visitar uma irmã que estava afastada.De dentro do ônibus, vimos uma pequena igreja, e a

    jovem nos disse: “O pastor foi embora, os membrosdesanimaram e deixaram de vir. A igreja está fechada”.Chegamos à casa da irmã, e enquanto meu esposo

    pregava, abaixei a cabeça para orar. Quando abri osolhos, vi que várias pessoas chegaram para ouvi-lo.Naquele momento, o Senhor trouxe ao meu coração apassagem de Mateus 9.36-38. Meu coração se encheude compaixão por aquelas pessoas e entendi o cha-mado do Senhor. Não poderia mais me acomodar aomeu conforto, minha igreja, minhas posses porque nãofoi para isso que nasci, não foi para isso que fui salva.

    Eu disse a Deus e ao meu esposo que se o Senhor man-dasse, nós nem voltaríamos ao Brasil.Voltamos ao Brasil e dois anos depois fomos para o

    campo. Não trocaria nada do que vivi nestes anos nocampo pelo conforto ou comodidade que eu poderiater tido no meu país. Importa servir a Cristo e cumprir omeu chamado sendo voz de Deus às nações.

    LÚCIA MARTINIANOMISSIONÁRIA NA ÁFRICA DO SUL

    NÃO PODERIA MAIS ME ACOMODARAO MEU CONFORTO, MINHA IGREJA,

    MINHAS POSSES PORQUE NÃO FOI PARAISSO QUE NASCI, NÃO FOI PARA

    ISSO QUE FUI SALVA.

    MISSÕES MUNDIAIS/2015 | 31

  • 8/21/2019 Revista Do Pastor - Campanha Missionária JMM 2015

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       F   O   T   O  :   I   N   T   E   R   N   A   T   I   O   N   A   L   M   I   S   S   I   O   N

       B   O   A   R   D

    DONS, TALENTOS E VOCAÇÃO:

    UMA RECEITA QUE DÁ CERTO

    DEVOCIONAL

    Quando eu tinha apenas 6 anos,tomei a decisão de seguir a Jesus.Naquela mesma época Deuscomeçou a dizer que me levaria

    para longe, pois Ele tinha uma missão paramim. Sempre que faziam desafios missioná-rios, lá estava eu, me colocando diante do

    Senhor para o servir.Aos nove anos me tornei Mensageira do

    Rei, comecei a orar por uma missionária queestava na África e me envolvi ainda maiscom missões. Naquele tempo fiquei doente,com febre reumática, mas, aos 11 anos, fuicurada por completo durante uma vigília deoração, em que meus pais me consagraramtotalmente ao Senhor Deus. Participei devários projetos missionários com a juventudeda Igreja Batista Central de Campinas e de

    vários congressos missionários.Quando estava no segundo ano da

    Faculdade de Nutrição, participei de umretiro vocacional em Atibaia/SP. Naque-les dias, Deus me falou tão claramente, quemeu desejo era abandonar o curso ime-diatamente e ir para um seminário. Porém,meus pais, pastores e a missionária Anal-zira Nascimento foram usados por Deuspara me aconselhar a terminar o curso, pois

    esta profissão seria útil no ministério que oSenhor tinha para mim. Então, depois deme formar em Nutrição, fui cursar a Facul-dade Teológica.

    Após alguns anos de profissão, partici-pei do projeto “Pescador Jovem Moçambi-que” (promovido pela JUBAM). Foi minhaprimeira experiência transcultural como nutri-

    cionista. Nunca mais fui a mesma! Conhecimeu marido naquele projeto e nos casamosno ano seguinte, visando voltar à África.Mas Deus tem o seu tempo, e Ele nos levouprimeiramente aos campos dos batistasmineiros, onde nos preparou melhor (agoratambém sou assistente social) para voltar-mos, desta vez, a Guiné-Bissau (África) comnossos três filhos, que estão juntos conosconesta missão.

    Desde que me tornei nutricionista, Deus

    tem me usado muito nesta profissão para oengrandecimento do seu Reino. Atualmenteestamos trabalhando em Guiné-Bissau como projeto Semeando Vida, no subprojetoSementinha de Vida, que é o atendimentonutricional às gestantes e crianças em seusprimeiros anos de vida, e o Plantinha deVida, que é o acompanhamento nutricionalfeito às crianças das unidades do PEPE emGuiné-Bissau.

    Tenho tido a oportunidade de ver muitas

    pessoas serem salvas por Jesus através dasminhas profissões. Agradeço a Deus pelaspessoas que Ele usou para que eu me tor-nasse um instrumento Dele. Ele me escolheu,ungiu e capacitou com estas estratégias paraser Sua voz para as nações!

    SÔNIA SANTOSNUTRICIONISTA, ASSISTENTE SOCIAL

    E MISSIONÁRIA EM GUINÉ-BISSAU

    DESDE QUE

    ME TORNEINUTRICIONISTA,DEUS TEM

    ME USADOMUITO NESTA

    PROFISSÃO PARAO ENGRANDE-CIMENTO DO

    SEU REINO.

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    ORE

    MOBILIZE CONTRIBUA

    Mil motivos, muitas razões

    e diversas formas

    de você se conectar à JMM.

    2122-1901CIDADES COM DDD 21

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    efetivo  

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