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A consistência e o elevado potencial do cultivo de hortaliças, como o tomate (foto) e a batata, geram demanda para a criação de grupo de assistência técnica exclusivo e a abertura para um novo negócio sustentável ao cooperado ESPECIAL: EVENTO SER AGRÁRIA FOCO DE PESQUISA AGRÁRIA FOMENTA DESENVOLVIMENTO DE APRENDIZES Programa oferece oportunidades de inserção de jovens no mercado de trabalho e lapida talentos Temas estratégicos são debatidos em programação de 4 dias aos colaboradores Recomendações da FAPA para o plantio de milho em três matérias revista EDIÇÃO I 08.2015

revista EDIÇÃO I - Agrária · equipe de jornalistas da assessoria de comunicação e imprensa da Cooperativa. Jornalista responsável e editor-chefe: Klaus Pettinger ... de sobrevivência,

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A consistência e o elevado potencial do cultivo de hortaliças, como o tomate (foto) e a batata, geram demanda para a criação de grupo de assistência técnica exclusivo e a abertura para um novo negócio sustentável ao cooperado

ESPECIAL: EVENTOSER AGRÁRIA

FOCO DEPESQUISAAGRÁRIA FOMENTA DESENVOLVIMENTO

DE APRENDIZES Programa oferece oportunidades de inserção de jovens no mercado de trabalho e lapida talentos

Temas estratégicos são debatidos em programação de 4 dias aos colaboradores

Recomendações da FAPA para o plantio de milho em três matérias

revista EDIÇÃO I08.2015

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DIVERSIFICAÇÃO: A VEZ DAS HORTALIÇAS

ESPECIAL: Agrária fomenta desenvolvimento de aprendizes

Foco de Pesquisa

Programa oferece oportunidades de inserção de jovens no mercado de trabalho e lapida talentos

Recomendações da FAPA para o plantio de milho em três matérias

O potencial das hortaliças gerou demanda para a criação de grupo de assistência técnica exclusivo e a abertura de um negócio sustentável ao cooperado

1º HBiER FEST: Cultura cervejeira e solidariedade em Entre Rios

Evento SER Agrária : Temas estratégicos são debatidos em programação inédita aos colaboradores

Safra de inverno : Extremos climáticos atingem cevada e trigo

Foto Cooperativa: A arte de colaboradores e cooperados

ÍNDICE

Exp

ed

ien

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REVISTA AGRÁRIA

ANO I | Edição 2 | Agosto de 2015

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA AGRÁRIAA Revista Agrária tem por objetivo divulgar fatos relevantes pertinentes à Cooperativa Agrária Agroindustrial. É produzido e publicado mensalmente pela equipe de jornalistas da assessoria de comunicação e imprensa da Cooperativa.

Jornalista responsável e editor-chefe: Klaus PettingerMatérias e fotos: Klaus PettingerFoto de Capa: Bernhard Scherer

Diagramação e Direção de Arte: Roberto Niczay - Arkétipo Agrocomunicaçãowww.arketipo.com.brImpressão: Gráfica Positiva e EditoraCascavel - PR.Contato Publicitário: Guerreiro Agromarketing: (44) 3026-4457

Tiragem: 2.000 Exemplares.Distribuição gratuita.

Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária.

COOPERATIVA AGRÁRIA AGROINDUSTRIAL

Fundação: 5 de maio de 1951Endereço: Praça Nova PátriaColônia Vitória | Entre RiosGuarapuava (PR) | CEP 85.139-400 Contato: [email protected] (42) 3625-8008

Visite o nosso site: www.agraria.com.br

revista

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Ensina a antiga sabedoria popular que o primeiro passo é o mais difícil. Não à toa. Geralmente relacionada ao enfrentamento do desconhecido, a iniciativa de se en-gajar em algo novo sempre despertou admirações. Inúmeros desbravadores tor-naram-se ícones de sua época pelo “simples” fato de terem aberto o caminho, da mesma forma que todo profissional atual é elogiado pela sua “pró-atividade”.

Ocorre que tomar uma atitude é uma escolha. Ser corajoso, não. Os instintos de sobrevivência, ou mesmo de autodefesa, que englobam ações e sentimentos involuntários, repelem desejos e engavetam sonhos. Apesar de a curiosidade ser uma grande impulsionadora, cabe à ausência de temor o mérito de transformar hipóteses em projetos e estes em ações. Sem coragem, não se aprende a nadar, a se equilibrar em bicicleta sem rodinhas, nem a abrir um novo negócio.

Há diversos momentos na vida em que pressões externas impelem a maioria das pessoas a “sair da casca”. Fases de intensas transformações são caracterizadas por situações em que um piscar de olhos é tempo o suficiente para realizar algo anteriormente inimaginável, mes-mo “sem perceber”.

Tanto para enfrentar a primeira experiência profissional quanto para se aventurar em um novo empreendimento, a vontade de fazer a diferença e alcançar metas pessoais e profissionais é determinante. É quando muitas vezes se entrega a própria sorte em mãos pouco conhecidas.

Aprendizes que procuram o programa desenvolvido pela Agrária há 11 anos sabem que precisam desbravar o ainda obscuro mundo corporativo para conquistar conhecimento e reco-nhecimento. Um ano depois, muitos alcançam a tão almejada oportunidade de emprego fixo, que lhes possibilitará seguir estudando e construir o próprio futuro.

Cooperados que já acumulam décadas de experiências e reconhecimento por meio da pro-dução de grãos, agora enxergam possibilidades de novos frutos em um horizonte recoberto por hortaliças, como tomate, batata e cebola.

Seja no Programa de Jovem Aprendiz, seja na criação de um grupo de assistência técnica exclusivo para o cultivo de hortaliças, a Agrária é a mão que gera confiança aos desbravadores, para guiá-los por caminhos a serem descobertos e novidades a serem aprendidas. Sempre de forma cooperativa, como é mais fácil – e seguro.

Assessoria de Comunicação e ImprensaDepartamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

Saindoda casca

EDITORIAL

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4 Revista Agrária

nvestir em um novo negócio inva-riavelmente implica em correr ris-cos, sejam eles altos ou baixos. A produção de tomates rasteiros era a esperança do cooperado Gabriel Gerster para alavancar a rentabi-lidade por hectare. Passava-se a safra 2011/12 e os resultados do ano anterior motivaram igualmen-te muitos outros produtores. O ex-

cesso de oferta no mercado, porém, derrubou os preços e, ao invés do excelente retorno esperado, Gerster e os demais cooperados, que aderiram à experiência, colheram frustrações.

Perseverante, Gabriel obteve resultados, que

DIVERSIFICAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

considerou “excelentes”, nos dois anos seguin-tes, além de um “regular” na safra 2015. Hoje, com quatro anos de experiência, o cooperado se anima com uma novidade, que trará maior segurança e profissionalismo à produção. Base-ada no histórico de cooperados, que nos últimos anos diversificaram a produção com o cultivo, principalmente, de batata e tomate, a Agrária aprovou, em julho, a criação de um novo grupo de assistência técnica e o fornecimento de insu-mos para a produção de hortaliças.

“Contar com uma assistência técnica dedi-cada às hortaliças ajudará bastante, porque fi-camos à mercê de indicações do pessoal que se preocupa mais com a venda do produto do que

KLAUS PETTINGERDepartamento de assistência técnica da Agrária passará a assessorar cooperados no cultivo de hortaliças, como tomate e batata, por meio de agrônomo dedicado em tempo integral I

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5Revista Agrária

com a qualidade da produção”, observa Gerster, que plantará sete hectares em condomínio, ou seja, em conjunto com outro cooperado. “A Agrá-ria terá interesse em nosso resultado. Com isso, a expectativa é reduzir bastante o custo de pro-dução, já que nos vendiam muita ‘perfumaria’, muitos produtos desnecessários”.

Assim como ocorre com os grupos de assis-tência técnica para grãos, o agrônomo de horta-liças terá como objetivo fornecer um atendimen-to isento, sem vínculo comercial com produtos ou empresas. “A assistência será neutra e teremos um agrônomo e auxiliar em tempo integral para a área de hortaliças”, explica o coordenador da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren.

Hortaliças demandam atenção maior e investimentos mais altos, em relação aos grãos. A colheita de tomate, por exemplo, demanda mão de obra de até 20 pessoas por hectare. Por outro lado, é possível aliar o cultivo da hortaliça, em meio à tradicional safra de verão de milho e soja (foto)

Gabriel Gerster: “A Agrária terá interesse em nosso resultado e, com isso, a expectativa é reduzir bastante o custo de produção”

Atualmente, os cooperados da Agrária so-mam cerca de 50 hectares de tomate e 330 hectares de batata, sempre com o objetivo de intensificar seus rendimentos. Ao todo, 32 co-operados inscreveram-se no grupo para serem assistidos na produção de tomate. “A cada ano, as áreas estão mais caras, e as culturas mais intensivas têm maior potencial de geração de resultados por hectare”, ressalta o gerente agrí-cola, André Spitzner.

Em um primeiro momento, a adesão ao cultivo de tomate rasteiro parece inevitável. De acordo com os cálculos dos últimos quatro anos, a rentabilidade por hectare esteve, em média, “entre oito e dez vezes maior do que a de soja”,

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afirma Gabriel. Em um cálculo pessimista, os sete hectares a serem plantados na próxima safra re-presentariam 56 ha de soja.

Por outro lado, a cultura inspira não apenas cuidados redobrados e constantes, como tam-bém um volume impensável de mão de obra para quem está acostumado com grãos. “A dife-rença principal é a necessidade de 10 a 20 pes-soas por hectare durante a colheita. Além disso, o plantio também é todo manual”, observa. Da mesma forma, a atenção com o surgimento de doenças, como as fúngicas, inicia-se no plantio e finaliza-se apenas no último dia de colheita. “Em três ou quatro dias pode surgir um fungo e aca-bar com toda a cultura. Para isso, o agrônomo precisa estar sempre de olho e, nisso, a assistên-cia técnica da Agrária será muito útil”.

O novo grupo será formado nas próximas se-manas e, de pronto, iniciará os trabalhos para as próximas safras. O plantio de batata, por exem-plo, é escalonado entre os meses de agosto a janeiro, enquanto que o de tomate ocorre em dezembro e o de cebola, que também já desper-ta interesse, em maio e junho.

Caberá aos novos profissionais não só con-centrar toda a demanda por assistência de hor-taliças, como também levantar novas culturas em potencial. “Existe o interesse de plantar cebo-la e vamos planejar o assessoramento para esta produção também. O novo agrônomo será um líder no projeto: se surgir uma demanda, deverá estudá-la para verificar a tecnologia disponível e se irá se adaptar à nossa região”, explica Spitzner. Em contrapartida, os cooperados farão 100% da compra dos insumos pela Agrária, cujo departa-mento buscará o melhor preço de mercado.

André Spitzner: “Quem sabe as futuras gerações podem considerar as hortaliças como um grande pilar de sustentabilidade ao cooperado”

INTERAÇÃO COM GRÃOS

A implantação de tomate, batata e outras hortaliças possui, além da rentabilidade, a possi-bilidade de fornecer rendimentos ao cooperado ao longo do ano, e não somente ao final das sa-fras de verão e inverno, observa Bren. “O produtor poderá rotacionar as diferentes hortaliças entre si e ter produtos a serem entregues no decorrer de diversos meses”, frisa.

Da mesma forma, as novas culturas podem integrar a programação de rotação de culturas com a produção de grãos. Esse fator demandará sinergia entre o novo agrônomo e os especiali-zados em grãos. “Será necessária uma interação muito forte, porque será preciso discutir rotações, residuais de produto, ou seja, todo o planeja-mento técnico e econômico terá de ser feito a várias mãos”, lembra Spitzner.

PRÉ-DISPOSIÇÃO

Diferentemente de outros projetos de di-versificação que se distanciam da produção de grãos, o cultivo de hortaliças se mantém na esfera agrícola. “Trata-se de diversificação na agricultura, dentro daquilo que o cooperado já sabe fazer”, observa Bren.

Além do novo grupo destina-do exclusivamente às hortaliças, a assistência técnica da Agrária con-tará com outros dois novos agrôno-mos para aprimorar o atendimen-to aos cooperados na produção de grãos. Com isso, o departamento, que já tinha passado de 11 para 12 grupos no segundo semestre de 2014, salta agora de 12 para 15 grupos. “É uma demonstração clara que a Agrária valoriza e en-tende que uma assistência técnica de qualidade é fundamental para o sucesso da atividade do coopera-do”, observa André Spitzner.

A Revista Agrária acompa-nhará a estruturação do setor e trará, nas próximas edições, ma-térias sobre os impactos do novo formato.

ASSISTÊNCIA TÉCNICAJÁ SOMA15 GRUPOS

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7Revista Agrária

Leandro Bren: “A assistência técnica será neutra e teremos um agrônomo e auxiliar em tempo integral para a área de hortaliças”

Cooperado Jonathan Hering finaliza preparação do solo para a sua quinta safra de batata (arquivo pessoal)

Mesmo assim, a pré-disposição e a afinida-de com a área são fundamentais. Gerster con-ta que a família chega a fazer rodízio para que sempre haja alguém na propriedade em todo o período. Além disso, fatores climáticos têm interferência ainda mais incisiva do que nos grãos. “O tomate é bem sensível. Neste ano fo-mos atingidos por granizo, que afetou bastante a produtividade. Por isso é bom fazer seguro especificamente para granizo, pois é possível perder tudo em alguns minutos”, orienta. Outra sugestão do cooperado é reunir-se em condo-mínios, o que dilui o risco e os custos fixos, além de possibilitar o plantio de áreas maiores.

O investimento e aprimoramento constante na produção de grãos, décadas após décadas, tornou os cooperados da Agrária referência em qualidade e produtividade de soja, milho, ceva-da e trigo. A nova conjuntura impôs, no entanto, a necessidade de intensificar os resultados por hectare por meio de outros negócios.

As hortaliças, que não são novidade para muitos produtores, aparecem como uma nova forma de diversificação e otimização da pro-dução, sem necessidade de aquisição de novas áreas. “Com base em dados de cooperados que tinham histórico nas culturas do tomate e de batata, verificou-se que o processo é rentável, desde que se tenha capricho e assistência técni-ca adequada. Portanto, a Agrária decidiu aderir, fornecendo o agrônomo e o apoio necessário”, destaca Bren. “Quem sabe as futuras gerações podem considerar essas culturas não como uma alternativa, mas como um grande pilar de sus-tentabilidade ao cooperado”, conclui Spitzner.

Assim como no tomate, o plantio de batata surge como alternativa rentável e sustentável aos cooperados da Agrária. Entretanto, a hortaliça também demanda atenção constante e gerenciamento de investimentos e da mão de obra. O cooperado Jonathan Hering, que em meados de agosto finalizava a fase de preparação do solo, já chega à quinta safra de batata. “Eu via a neces-sidade de aumentar a rentabilidade por hectare da mi-nha área. Como tenho experiências na família e sempre gostei da cultura, resolvi apostar”, descreve.

Neste ano, o cooperado pretende cultivar 50 hecta-res, sua maior área até hoje e dez vezes superior à do pri-meiro plantio. Apesar do investimento consideravelmen-te maior em recursos e tempo, se comparado com grãos, o retorno vale a pena, acredita Hering. “É uma cultura completamente diferente: desde o preparo de solo, nú-mero de aplicações e muita mão de obra tanto no plan-tio quanto na colheita. Mas a rentabilidade, apesar de os preços oscilarem bastante, é aproximadamente cinco vezes maior que a de soja”, avalia.

A otimização dos custos de insumos deverá ser um dos diferenciais percebidos pela existência de assistência técnica dedicada às hortaliças. “No início, sentíamos mui-ta dificuldade em saber se os produtos que nos ofereciam eram realmente necessários. Hoje já temos experiência, mesmo assim a assistência será muito válida”, observa Hering, que acredita na necessidade eminente de diversi-ficação aos produtores de grãos, mas alerta para os desa-fios cotidianos da cultura da batata: “É preciso ter perfil, disposição para lidar com muita gente e com o mercado, que é complicado. É um trabalho diário, de muita dedica-ção, que nada tem a ver com o cultivo de cereais”.

BATATA: CULTURA SE PROFISSIONALIZA E ESPALHA RENTABILIDADES PELO CHÃO

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o longo de uma semana, de 25 a 28 de agosto, todos os colaboradores da Cooperati-va participarão do Evento SER Agrária. Sob o mote “Juntos fazemos a diferença”, o en-contro pretende relembrar as principais metas do propósito

estratégico, especialmente no que se refere ao “S”, de sustentabilidade, além de debater questões relativas à gestão da qualidade, meio ambiente e saúde e segurança ocupacional. As tradicionais competições de teatro, paródia e cartazes entre os grupos do PAIS (Programa Agrária de Integração Solidária) estarão igual-mente contempladas.

Aprovado e implementado recentemente, o Planejamento de Endomarketing, destinado aos colaboradores da Agrária, é outro destaque e será oficialmente apresentado e explicado du-rante o evento, por meio de vídeo e banners. “A união de tantos assuntos estratégicos em um mesmo evento tem por objetivo mostrar que

EVENTOSER AGRÁRIASob o mote “Juntos fazemos a diferença”, o encontro reforça as principais metas do propósito estratégico, apresenta Planejamento de Endomarkeging e discute questões relativas à gestão da qualidade, meio ambiente e saúde e segurança ocupacional

AMauro Vanz: “A união de tantos assuntos estratégicos em um mesmo evento tem como objetivo mostrar que tudo na Cooperativa está interligado”

tudo na Cooperativa está interligado”, observa o gerente de gente e gestão, Mauro Vanz.

A abertura está prevista para as 8h do dia 25, no Centro Cultural Mathias Leh. Até as 10h30

KLAUS PETTINGER

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Rodrigo Roman: “A Agrária sempre teve endomarketing, mas agora as ações poderão ser sistematizadas e mais bem avaliadas”

serão realizadas as apresentações e premiações de grupos de CCQ e Projetos Seis Sigma. Nos dias 26 e 27 estão programados os teatros, com duas encenações por manhã, sempre a partir das 8h – a Unidade Guarapuava recebe as apresentações nas tardes dos dias 25 e 26, a partir das 14h. Os teatros abordaram temas relacionados à queda de altura, uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e desperdício de água e alimentos.

A semana será encerrada na tarde de sexta--feira, 28, com a palestra do velejador e meda-lhista olímpico, Lars Grael, as apresentações das paródias musicais e as premiações das gincanas do PAIS. Ao longo da semana, ocorrerão ainda ações de medicina ocupacional, com exames de glicemia, aferição de pressão, entre outros (veja a programação completa abaixo).

“O evento reforça ao colaborador as princi-pais metas da Agrária. Com a abordagem ‘Jun-tos fazemos a diferença’, buscamos a sinergia e a união que representa a filosofia de marketing, para que todos estejam direcionados aos objeti-vos comuns”, explica o analista de marketing da Agrária, Rodrigo Roman.

ENDOMARKETINGNo Evento SER Agrária

também terá lugar a apre-sentação oficial do Planeja-mento de Endomarketing aos colaboradores. A ação con-junta entre o departamento de Marketing e a Gerência de Gente e Gestão possibilitou o agrupamento de todas as

ações e programas, realizados em prol do colaborador, em um mesmo planejamen-to.

Para tanto, o marketing produziu um vídeo autoexplicativo e exposição de ban-ners sequenciais com o objetivo de detalhar as diferentes facetas do Planejamento de Endomarketing – as ações estratégicas são resumidas em sete programas. “A Agrária sempre teve endomarketing, mas agora elas poderão ser sistematizados e mais bem avaliados”, sintetiza Roman.

Segundo o analista, a comunicação efi-ciente com os colaboradores é fundamen-tal para que metas possam ser cumpridas conforme o previsto. “Quem desenvolve e executa as tarefas são pessoas, e para que estas possam dar os resultados esperados, alguns detalhes são fundamentais, tais como: informação e comunicação, integra-ção, engajamento e motivação”, reforça.

Uma das principais motivações para a estruturação do planejamento residia no fato de a Agrária realizar uma quan-tidade considerável de ações em prol do colaborador, mas que, por falta de uma abordagem direcionada e eficiente, não são percebidas. “A Agrária tem diversas ações bastante avançadas e estruturadas, mas nem sempre mostramos isso ao nosso público interno, para que todos conheçam, reconheçam e auxiliem a aperfeiçoar”, destaca Vanz.

Conheça os sete programas do Plane-jamento de Endomarketing, que será apre-sentado durante o Evento SER Agrária:

Endomarketing pode ser definido como um conjunto de estratégias e ações de marketing institucional voltadas para o público interno

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10 Revista Agrária

ESPECIAL

ODesenvolvido desde 2004 na Agrária, o programa atende a requisitos legais, mas, acima de tudo, oferece oportunidades de inserção de jovens entre 14 e 24 anos no mercado de trabalho, além de lapidar talentos para a Cooperativa e toda a comunidade

OS ENSINAMENTOSDO PROGRAMA

JOVEM APRENDIZs primeiros passos no mercado de trabalho simbolizam um dos maio-res desafios de qualquer profissional disposto a desenvolver os seus poten-ciais e construir um futuro de acordo com as próprias aspirações. Obrigató-ria para toda empresa com mais de sete funcionários, a contratação de aprendizes já ocorre na Agrária há 11 anos. Com mais de 40 integran-

tes em 2015, o Programa Jovem Aprendiz da Cooperativa abarca dois objetivos simultâneos: possibilitar o acúmulo de experiência e qualificação profissional aos jovens e lapidar talentos para serem futuramente efetivados.

KLAUS PETTINGER

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11Revista Agrária

ESPECIAL

OS ENSINAMENTOSDO PROGRAMA

JOVEM APRENDIZ

“Eles passam todas as manhãs na Coopera-tiva e três tardes por semana em curso teórico”, explica a supervisora do programa de apren-dizagem do Colégio Imperatriz, Deise Maria Feltrin. “Desta maneira, a Agrária atende a le-gislação federal e fomenta o programa e seu sucesso”, acrescenta.

A Cooperativa adotou a proporção de 5% do seu efetivo em jovens aprendizes, perfazen-do atuais 41 integrantes. “Diversas unidades organizacionais da Agrária, a FAPA, o Hospital Semmelweis e a Fundação Cultural contam com jovens aprendizes. O Colégio é isento por ser uma entidade qualificada para fornecer programas de aprendizagem e a ARCA soma apenas seis colaboradores”, detalha a analista de RH da Agrária, Adeline Milla. “A professora Deise fez todo um trabalho de credenciamento do Colégio no Ministério do Trabalho e hoje ele é credenciado para ofertar cursos de aprendiza-gem para qualquer empregador que queira se adequar à legislação”, acrescenta.

EFETIVAÇÃOCada aprendiz passa um ano na Agrária e,

após a finalização do curso, poderá ser contrata-do, desde que haja vaga disponível e o candida-to seja aprovado no processo seletivo. De acordo com o controle desenvolvido pela gerência de gente e gestão, o percentual de efetivação dos egressos do Programa de Aprendizagem é de

Jovens aprendizes e a Agrária: cada ciclo possui duração de um ano, no qual trabalham na Cooperativa no período matutino e frequentam um curso em três tardes por semana. Diversos exemplos apontam que a experiência e conhecimento adquiridos possibilitam o ingresso em cargos efetivos.

Em atendimento à legislação, a Agrária conta atualmente com mais de 40 aprendizes em diversas áreas. “Temos como principal objetivo retirar jovens de situações de vulnerabilidade social e inseri-los em um emprego”, observa a supervisora do programa de aprendizagem, Deise Feltrin (à frente, à direita).

16,3%. Isso significa que, de cada 40 aprendizes, sete chegam a ser efetivados. “A taxa de efetiva-ção só não é maior, pois temos um fator limitan-te: a idade. Os jovens participam do programa a partir dos 14 anos, e quando encerram o ciclo de um ano, estarão com 15. Existem restrições para a contratação de menores de 18 anos, como em casos de atividades que podem oferecer algum tipo de risco”, explica Adeline.

A mais nova assistente de controle de qua-lidade da Agrária Farinhas, Taiane de Lima Ribeiro, 18, é um dos exemplos bem-sucedi-dos. Ela assumiu a função no último dia 14 de agosto, depois de dois anos de experiência dentro da Agrária, ainda no modelo antigo do projeto. Aos 16 anos ela ingressou no curso técnico em agropecuária – o mesmo ofertado aos sábados pelo Colégio Imperatriz, mas rea-lizado pelos aprendizes durante as cinco tardes da semana. “Eu trabalhava de manhã, fazia o curso técnico à tarde e, à noite, depois de con-cluir o Ensino Médio, comecei a faculdade de Educação Física”, explica. Com a alteração do modelo, ela continuou o curso aos sábados, com apoio da Agrária, e passou a realizar o cur-so de assistente administrativo em três tardes por semana.

Em seu período como aprendiz, Taiane conheceu a Agrária Malte e o departamento de marketing, com a vantagem de observar cotidianamente tanto o processo industrial quanto o administrativo. “Tive uma base que

O programa atende ao público de 14 a 24 anos, pela necessidade natural em se en-gajar no mercado de trabalho. Além de possi-bilitar a experiência de cumprir carga horária de trabalho pela manhã na Agrária, os jovens têm formação teórica à tarde, em dois cursos desenvolvidos especialmente para atender a realidade da região, ofertados pelo Colégio Imperatriz Dona Leopoldina (leia mais no box da p. 12), em parceria com sua principal mantenedora. Os aprendizes estão alocados em diversos setores da Agrária, atendendo aos requisitos legais de contratação de aprendizes por estabelecimento.

Foto

s: KP

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12 Revista Agrária

ESPECIAL

dificilmente teria se não fosse pelo projeto”, constata. Além disso, os cursos possibilita-ram-lhe aplicar na prática profissional todo o conhecimento adquirido em sala de aula. “Aprendi coisas básicas, mas que normalmente só se descobre no dia a dia, como noções sobre cooperativismo, formas de abordar os colegas de trabalho, os cooperados”, exemplifica.

Naturalmente disposta aos estudos, Taiane acredita que o projeto a motivou a buscar cada vez mais conhecimento. Além da faculdade de educação física, ela já projeta dois novos cursos superiores: jornalismo e agronomia. “Tempo eu terei, só não sei qual farei primeiro”, garante. “Sempre gostei de estudar, mas o fato de poder aplicar na prática o que se aprende em um curso é uma motivação para continuar a se aprofun-dar naquilo”, observa.

Segundo Adeline, esse tipo de engajamen-to traz importantes resultados à Cooperativa e ao distrito de Entre Rios. “A Agrária não está formando os jovens apenas para si, mas para a comunidade, para um cooperado que preci-sar de um colaborador qualificado ou ainda um empresário local. A Cooperativa está investindo para formar um cidadão e um futuro profissio-nal”, observa.

COMPROMETIMENTO SOCIAL

O público-alvo do Programa Jovem Apren-diz da Agrária, além da faixa etária de 14 a 24 anos, engloba famílias de baixa renda, filhos de colaboradores de áreas operacionais, inte-grantes do Projeção (Projeto Jovens em Ação)

FORMAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA

Ao mesmo tempo em que atende a demanda da Coopera-tiva, o Programa Jovem Aprendiz oferece uma qualificação profis-sional por meio de dois cursos: assistente administrativo e tra-balhador agrícola no cultivo de gramíneas, cujas disciplinas são construídas visando às necessida-des da própria região e da Agrá-ria. “Como estão trabalhando em uma cooperativa, é importante que tenham noções, por exemplo, sobre gestão cooperativista, em-pregabilidade e empreendedoris-mo”, observa Deise.

De modo a vincular as aprendizagens com as ativida-des realizadas pelas manhãs na Agrária, as aulas tendem a ter caráter bastante dinâmico, com o que estimulam e motivam os jovens. Simulações de elabora-ção de missões, visões e valores para uma cooperativa, o desen-volvimento de lideranças, além de incrementos no conhecimen-to da língua portuguesa e em in-formática são alguns dos temas abordados em sala de aula.

Após a conclusão do curso e a realização das atividades práticas, crescem as chances de inserção em um cargo efetivo. “A grande vantagem da contrata-ção de um jovem aprendiz é co-nhecer o potencial dele ao longo do ano, com o que se consegue detectar características para de-terminado setor e potencializar suas qualidades”, frisa Deise. Trata-se de um diferencial em relação às contratações normais, quando o recém-ingresso pode eventualmente não atender às expectativas observadas na en-trevista de emprego.

e, mais recentemente, a Associação Canaã. “Temos como principal objetivo retirar jovens de situações de vulnerabilidade social e inseri--los em um emprego. Muitos jovens estão em uma comunidade com poucas perspectivas de melhorar sua condição de vida. Fazemos ques-tão de ressaltar que todos têm potencial e po-dem chegar longe”, enfatiza Deise.

Atuando há pouco mais de cinco meses na Agrária, a jovem aprendiz Ana Paula Tole-do Dias,17, emprega o conhecimento teórico do curso de assistente de administração em seu trabalho na ARCA (Associação Recreativa e Cultural Agrária). Ela acredita estar desen-volvendo diversas habilidades que serão de grande valia em um futuro próximo. “É uma oportunidade muito legal para os jovens, pois aprendi várias coisas que nunca vi no colégio. Por exemplo, como se comportar na empresa, as formas de comunicação, a trabalhar com internet”, explica Ana Paula.

O curso será completado no final de feverei-ro de 2016. Após se formar também no Ensino Médio (atualmente cursa o 3º ano), a aprendiz pretende permanecer empregada para poder pagar a faculdade de engenharia civil ou ar-quitetura – ela ainda está decidindo. “Pretendo continuar na Agrária e, quem sabe um dia, abrir meu próprio negócio”, projeta.

É uma oportunidade muito legal para os jovens, pois aprendi várias coisas que nunca tinha visto em sala de aula”Ana Paula

Sempre gostei de estudar, mas o fato de poder aplicar na prática o que se aprende em um curso é uma motivação para continuar a se aprofundar naquilo”Taiane

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13Revista Agrária

ESPECIAL

Adeline Milla: “A Agrária não está formando-os apenas para si, mas para a comunidade. A Cooperativa está investindo para formar um cidadão e um futuro profissional”

Mauro Vanz: “Estamos preparados para receber os aprendizes e estamos preparando uma mão de obra qualificada”

Toda empresa com mais de sete funcionários deve fazer a contratação de aprendizes. Diferentemente de um estágio, a aprendizagem é um projeto regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Pelas atividades matutinas, o jovem tem o direito à remuneração, além de outros benefícios, como alimentação, transporte, assistência médica e odontológica.Da mesma forma, o aprendiz é protegido de funções que poderiam expô-los a riscos, como trabalho em altura ou em espaço confinado. Um exemplo dessa diferenciação é observado no processo da Unidades Cereais Vitória, na qual os jovens realizam um rodízio pelas áreas. “Eles permanecem um tempo auxiliando nas atividades do setor administrativo e operacional, na classificação de grãos, no controle de qualidade e quando chegam ao operacional só acompanham o operador na execução das atividades”, explica Adeline.

DIFERENCIAIS E CARACTERÍSTICAS LEGAIS

SER UM JOVEM APRENDIZPara concorrer a uma vaga destinada ao programa, o candidato deve realizar uma prova básica de português e matemática, que servirá como base para a avaliação do nível de aprendizagem, e preencher cadastro de situação socioeconômica. A destinação dos selecionados para as vagas ocorre de acordo com o perfil de cada jovem. “Somos pioneiros por termos um Colégio que criou cursos específicos e aprovados para o projeto. Ou seja, estamos preparados para receber os aprendizes e estamos preparando uma mão de obra qualificada para ser aproveitada internamente e até pelos cooperados”, observou o gerente de gente e gestão, Mauro Vanz. “Há um aspecto social muito importante, pois talvez os jovens não tivessem a oportunidade de se inserir nesse mercado se não fosse desta forma. E os melhores, os que se engajam, são aproveitados”, finaliza.

A oportunidade traz maior segurança aos jovens para enfrentar a difícil concorrência no mercado de trabalho, especialmente nesta idade. “Geralmente se entra na empresa com medo, sem saber bem como agir. O projeto an-tecipa a realidade que iremos encontrar lá na frente”, analisa.

A ideia é semelhante à do aprendiz Viní-cius Hilário de Oliveira, 17, que atua no con-trole de qualidade da Agrária Nutrição Animal. Enquanto auxilia nas análises de ração, ele aprende os meandros de um setor fabril, mes-mo quando sua atuação está restrita a proces-sos mais simples (veja onde os aprendizes não podem atuar, no box ao lado).

Enquanto Ana Paula realiza o curso de assistente administrativo, Vinícius está sendo qualificado em técnico em gramíneas. “Tanto o trabalho quanto o curso são muito interes-santes. Aprendi várias coisas novas, inclusive na prática, pois durante o curso vamos muito a campo plantar, adubar, colocar a mão na massa”, relata. Atualmente no terceiro ano do Ensino Médio, ele pretende iniciar uma facul-dade logo na sequência, mas em outra área. “Gosto muito de publicidade e propaganda e pretendo continuar trabalhando para manter a faculdade”, projeta.

Vinícius cita a experiência adquirida como o maior ganho no período como aprendiz e recomendaria o mesmo caminho a todos os jovens de sua idade. “É uma vantagem gran-de, por isso recomendo muito a quem tiver interesse e estiver decidindo o que pretende para a vida”, frisa.

É uma vantagem grande, por isso recomendo muito a quem tiver interesse e estiver decidindo o que pretende para a vida”.Vinícius

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14 Revista Agrária

ESPECIAL

Agatha dos Santos: “Desde que entrei como aprendiz tinha como objetivo vir para a FAPA. Hoje faço o que mais gosto”

DE JOVEM APRENDIZ A FUTURA PESQUISADORA DA FAPA?

Diversas áreas da Agrária demandam mão de obra altamente qualificada. Contudo, a pesquisa certamente se encontra entre as mais específicas e que exigem maior acúmulo de conhecimento técnico e experiência. Nada que assuste a primeira mulher a preencher o cargo de técnica agrícola da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária.

Com apenas 21 anos, Agatha dos Santos ingressou na Cooperativa como aprendiz aos 17, quando já frequentava o curso técnico em agropecuária do Imperatriz. Enquanto se formava no Ensino Médio à noite, trabalhava pela manhã no Laboratório Central e estudava à tarde, de segunda a sexta-feira. Logo em se-guida, iniciou a faculdade de engenharia agro-nômica. Após ser efetivada no Laboratório, concorreu e conquistou o por ela tão almejado cargo na FAPA.

Ainda (ou apenas) faltam dois anos para se formar, mas a técnica agrícola já tem uma nova

meta: fazer mestrado em herbologia e, se tudo der certo, tornar-se pesquisadora da Fundação. “Desde que entrei como aprendiz tinha como objetivo vir para a FAPA. Neste ano abriu a vaga e acabou dando certo. Hoje estou fazendo o que mais gosto e trabalhando na parte de her-bologia que me interessa muito”, observa Aga-tha, que ressalta o fato de ser a primeira mulher a ocupar o cargo de técnica agrícola. “Ainda temos o problema de acharem que mulher no campo não vai aguentar, porque realmente é puxado, mas estou fazendo meu máximo para conquistar meu espaço e, quem sabe, me torne uma nova Sandra, uma nova pesquisadora da FAPA?”, vislumbra, em referência à pesquisa-dora de manejo e fertilidade de solos da FAPA, Sandra Mara Fontoura.

A função de técnica agrícola da área de soja e herbologia engloba grande responsabi-lidade, uma vez que o pesquisador Vitor Spa-der lhe repassa os protocolos, enquanto que a

implantação, o acompanhamento dos resulta-dos dos ensaios em campo e a documentação cabem à jovem profissional. “É um trabalho no qual não pode haver erros, caso contrário po-demos perder um ou dois anos de pesquisa”.

Segundo Agatha, o fato de ter entrado na Agrária como aprendiz foi determinante para alcançar os projetos que almejava. “Fico pen-sando: se não fosse o Programa Jovem Apren-diz, será que estaria onde eu queria estar?”.

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SAFRA DE INVERNO

safra de inverno tem sido atingida por ex-tremos climáticos en-tre as fases de plantio e perfilhamento. Após permanecerem impos-sibilitados de plantar por duas semanas em função do excesso de chuvas em julho, os co-

operados da Agrária aguardam ansiosos para que as primeiras gotas de agosto finalmente caiam do céu. Mesmo assim, a expectativa de uma safra de inverno próxima dos 4.000 kg/ha ainda se mantém.

A cevada foi praticamente toda plantada no período ideal, dentro do mês de junho, que, pela primeira vez em quatro anos, registrou chuvas abaixo da média. Contudo, a partir de 7 de julho, as precipitações não deram trégua, com nada menos do que 263mm acumulados em 17 dias, dos quais apenas três permanece-ram secos. Os plantios só puderam ser retoma-dos a partir do dia 25.

Como resultado, houve atraso na conclu-são da cevada e do trigo, além da incidência de doenças, devido à alta umidade. “Porém, toda a safra de inverno foi concluída em julho, o que mantém o nosso potencial produtivo”, avalia Leandro Bren, coordenador da assistên-cia técnica e da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária).

Em contrapartida, como se fosse a realida-de fantástica do livro vencedor do Prêmio No-bel de Literatura, “Cem Anos de Solidão”, em cuja aldeia, Macondo, choveu por “quatro anos, onze meses e dois dias” para depois “não chover

Safra de inverno sofre com excesso de chuvas em julho, seguido por estiagem de 23 dias

CHUVA E ESTIAGEM: MESES DE INVERNO DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS APRESENTARAM RECORDES HISTÓRICOS

AKLAUS PETTINGER

mais por dez anos”, Entre Rios e região sofrem com uma estiagem iniciada justamente em 24 de julho e que não findara até o fechamento desta matéria, em 17 de agosto. A primeira pre-cipitação, mesmo que fraca, era esperada para o dia 18, o que redundaria em pluviômetros secos e empoeirados durante 23 dias seguidos.

Segundo previsões dos institutos de mete-orologia Climatempo e INPE, o volume de chu-vas deverá permanecer baixo, pelo menos até o dia 25 de agosto.

EL NIÑOCaracterizado pela elevação da média de

temperaturas na superfície do Oceano Pací-fico, o próximo fenômeno El Niño está sendo

(1) Agosto de 2012 foi o mês mais seco da série histórica (iniciada em 1976), juntamente com abril de 1978

(2) Junho de 2014 foi o segundo mais chuvoso da série histórica, atrás apenas de julho de 1983 (655mm)

(3) 2015 registrou o terceiro mês de julho mais chuvoso (atrás justamente de 1983 e 2010 – 320,6mm)

(4) Até 17 de agostoFonte: FAPA/Simepar

Ano/Mês JUNHO JULHO AGOSTO

2012 376,6 mm 176,0 mm 0,2 mm(1)

2013 498,2 mm 133,2 mm 62,2 mm

2014 579,4 mm(2) 71,8 mm 95,2 mm

2015 102,8 mm 316,0 mm(3) 0,0 mm(4)

classificado como moderado e forte. A previ-são para a região Sul do país é de chuvas mais intensas a partir da próxima primavera e tam-bém no verão. “Sabemos que este é um ano mais chuvoso devido ao El Niño, quando doen-ças e pragas estão mais presentes nas lavouras e quando o cooperado e o seu agrônomo de-vem ter bastante atenção”, observa Bren.

O fato de serem amparados por uma fun-dação de pesquisa e sistemas de monitora-mento, deve manter a ocorrência de doenças sob controle, afirma o coordenador. “A FAPA está atenda a quaisquer mudanças, além de contar com a área de entomologia e o sistema Radar para monitorar doenças, com o que será sempre possível preveni-las antes que causem prejuízos”, observa.

EXTREMOS CLIMÁTICOS

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16 Revista Agrária

Gráfico referente à 3ª época: 12 a 15 de outubro

Gráfico referente à 2ª época: 28 a 30 de setembro

Gráfico referente à 1ª época: 12 a 15 de setembro

M

Pesquisa aponta melhores épocas de plantio e indica estabilidade de produção

HÍBRIDOS DE MILHO

esmo em uma re-gião relativamente uniforme em rela-ção à altitude, ao cli-ma e à temperatura, os híbridos de milho podem sofrer altera-ções em produtivi-dade e estabilidade, em função da época

de plantio. Estudo desenvolvido pela FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecu-ária), com base nos resultados dos últimos três anos, aponta os três períodos ideais de semeadura para cada híbrido.

“Trouxemos três gráficos para com-parar. Observando-se um ao lado do outro, é possível observar que alguns híbridos mudam de quadrante e outros não, de acordo com o período”, frisou o pesquisador de milho da FAPA, Celso Wobeto. Conforme apontam os gráficos desta página, a primeira época está com-preendida entre 12 e 15 de setembro, a segunda entre 28 e 30 de setembro e a terceira, de 12 a 15 de outubro.

As figuras apresentadas contem-plam os resultados para a maioria dos híbridos que serão plantados na próxima safra pelos cooperados da Agrária. Para cada época de plantio, foram estabe-lecidos quatro quadrantes, cruzando os resultados de produtividade (kg/ha) e a variação desta dentro de cada híbrido, medida pelo coeficiente de variação (%). Assim, quanto maior a produtividade, melhor é o potencial produtivo do híbrido e, quanto menor o coeficiente de varia-ção, maior é a sua estabilidade.

Vale observar que a estabilidade de produção é a capacidade do híbrido em mostrar comportamento altamen-

KLAUS PETTINGER

te previsível em função do estímulo do ambiente. “Utilizamos os resultados de três anos e elaboramos uma lista com todos os valores de produtividade para observar o quanto os mesmos variam entre si. Quanto mais para a esquerda, menor o coeficiente de variação e me-nor o risco de altos e baixos na produ-ção”, observa Wobeto.

A ideia é possibilitar aos cooperados determinar, levando-se em conta a produ-tividade e estabilidade, com qual híbrido pretende iniciar o plantio, o que virá na sequência e com qual concluirá a fase de semeadura. “O cooperado pode ter ou-tras prioridades, mas se pretende atingir produtividade e estabilidade, o plantio na época ideal é uma alternativa para poten-cializar os resultados”, frisa.

ESCALONAMENTO

Como a pesquisa indica três épo-cas de plantio por híbrido, o cooperado também poderá atentar para o escalo-namento, que é a distribuição da seme-adura ao longo da janela. O principal objetivo é reduzir riscos no momento da colheita. “Não há a necessidade de se plantar tudo na primeira semana. O es-calonamento de plantio é muito impor-tante, pois dá segurança ao produtor”, enfatiza Wobeto. “A mudança de uma semana de plantio pode dar uma mé-dia melhor. Se o produtor arrisca plantar tudo de uma vez, pode dar certo ou não”.

O pesquisador ressalta que o esca-lonamento é um dos poucos fatores de produção que não demanda custo ao produtor e pode fazer diferença no resul-tado final.

PESQUISAS E TECNOLOGIAS

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17Revista Agrária

EDetalhes no ajuste das semeadoras fazem a diferença no resultado final de uma cultura com menor margem de lucro

REGULAGENS QUE AUMENTAM A EFICIÊNCIA NO PLANTIO DO MILHO

m setembro tem início a épo-ca ideal de plantio de milho e os cooperados da Agrária têm pouco mais de um mês para semear toda a cultura, de modo a não perder em produtividade. Contudo, tão

importante quanto finalizar o processo é reali-zá-lo com qualidade. Seleção correta do disco dosador de sementes, velocidade da semea-dora e profundidade de deposição são fatores

SELEÇÃO DO DISCO DOSADOR

O primeiro e mais importante fator quando se fala em regulagem de semeadora está na esco-lha correta do disco dosador, considerando-se o tamanho ideal de alvéolo para cada tipo de semente. “Caso contrário, ou a semente não irá cair, por ser muito grande, ou corre-se o risco de caírem duas e termos plantas duplas, que tam-bém é algo prejudicial”, detalhou. “Acertando-se o disco, 60% dos problemas estarão resolvidos”.

VELOCIDADE DE PLANTIO

A velocidade de plantio recomendada para mi-lho é de 4,2 km/h. A cada quilômetro por hora a mais, perde-se 240 kg/ha em produtividade, conforme comprovado em experimento da FAPA. “Por questões climáticas ou outros fato-res, muitas vezes o produtor acelera o plantio. Mas é preferível fazer menos e bem feito a plantar sem qualidade”, orienta.

PROFUNDIDADE DE SEMEADURA

A profundidade de semeadura varia de acor-do com cada variedade. Em geral, o reco-mendado é de 5 cm para milho e de 3 a 4 cm para soja.

COMPACTAÇÃOApós a abertura dos sulcos na profundidade correta, a ejeção da semente sem falha e no local apropriado, chega a vez de “fechar” o sul-co de semeadura por meio da roda e/ou meca-nismo compactador “roda em V”. A quantida-de de terra sobre a semente é importante para a correta germinação. “Quanto mais se abre o

VISÃO GERALPlantio ótimo: 90 e 100% de distribuição de plantas em espaçamentos aceitáveis;Média na Cooperativa: 82% de distribuição. Atualmente, observa-se falhas em 14% das áreas plantadas de milho.

Apenas a título de ilustração, o pesquisador utilizou sementes não tratadas para exemplificar um disco escolhido corretamente (à esquerda, embaixo) e outro com alvéolos muito pequenos para este tipo de sementes

Foto

s: KP

KLAUS PETTINGER

PESQUISAS E TECNOLOGIAS

determinantes apontadas por pesquisas de-senvolvidas pela área de mecanização agrícola e inovações tecnológicas da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária).

Ocorre que muitas vezes a pressa acarreta em perdas logo na etapa de implantação da cultura. “Um plantio ótimo teria de estar entre 90 e 100% de distribuição de plantas com espaçamentos entre plantas aceitáveis. Atualmente, temos na cooperativa uma média de 82% no milho”, obser-vou o pesquisador de mecanização agrícola, Étore

Reynaldo. “Em 30.000 hectares temos 14% de falhas, o que corresponde a 4.200 hectares prati-camente não plantados: um índice elevado para o nível de tecnificação dos nossos cooperados”.

A correção de tais falhas demanda atenção aos ajustes. “Não é difícil, mas muitas vezes se despreza esses fatores. Principalmente no milho a regulagem é fundamental, pela margem de lucro menor”, frisa.

Veja abaixo os processos cruciais, segundo o pesquisador Étore Reynaldo:

“V” para dentro, mais terra está se jogando so-bre o sulco e maior será a compactação. Isso é interessante para dias mais secos, para manter a umidade do grão”, exemplificou Étore.

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18 Revista Agrária

M

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA PRÉ-SEMEADURA DE MILHO

elhor prevenir a remediar” é o provérbio que resume à perfeição o período de pré-semeadura de milho. Uma dessecação bem realizada, considerando-se o intervalo mínimo de 25 dias sugeridos pela área de herbologia da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), bem como a utilização dos herbicidas corretos, gera maior tranquilidade, além de evitar custos adicio-nais ao cooperado.

“A dessecação bem feita é um grande passo para o manejo de plantas da-ninhas ao longo de toda a cultura”, observou o pesquisador de herbologia, Vi-tor Spader. “Qualquer planta que escape neste momento será bem mais difícil

de ser controlada. Aplicações posteriores significam maior custo e menor eficiência”, acrescenta.Portanto, Spader elenca alguns cuidados primordiais:

Utilizar herbicidas adequados para o espectro de plantas daninhas existentes na área, pois muitas vezes será necessário aplicar mais de um tipo.

Atentar para o período mínimo de 25 dias (e não maior do que 40) antes do plantio de milho. O fator é especialmente determinante no caso do azevém, que demora pelo menos 20 dias para morrer, além de possuir três características que podem in-terferir no cultivo do milho:

• A gramínea é hospedeira de uma praga chamada broca de azevém. Se a desse-cação ocorrer tardiamente e o plantio do milho vier logo na sequência, a broca irá migrar para a cultura recém-plantada. Com um intervalo maior, a tendência é que a praga morra por falta de alimento disponível;

• Nesta época de dessecação, grande parte do azevém encontra-se em fase de flo-rescimento ou formação de sementes, com o que a palhada imobilizará bastante nitrogênio. Dessecar com intervalo menor do que 25 dias poderá interferir na imo-bilização de nitrogênio durante a degradação da palhada, o que afetará o desen-volvimento do milho;

• Se não bastasse, o azevém ainda produz um composto bioquímico liberado pela raiz e que causa um efeito fitotóxico, denominado efeito alelopático, em várias es-pécies de plantas, inclusive o milho. Geralmente, quando liberados no solo, esses compostos são rapidamente degradados, mas se o período não for respeitado e houver uma planta se desenvolvendo no local, esta poderá ser prejudicada.

Outro ponto observado por Spader se refere às áreas com cobertura de inverno. “Se não houve manejo de plantas daninhas no inverno, teremos a incidência de várias espécies, inclusive a bulva, que é resistente ao glifosato”, alerta. Portanto, é fundamental verificar as espécies existentes na área e utilizar os herbicidas e doses indicados.

KLAUS PETTINGER

PESQUISAS E TECNOLOGIAS

Vitor Spader: “A dessecação bem feita é um grande passo para o manejo de plantas daninhas ao longo de toda a cultura”

Foto

s: KP

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19Revista Agrária

COMUNIDADE

Membros da HBiER realizam brassagem coletiva: grupo reúne-se regularmente para troca de informações e experiências

I nfluência de cultura ger-mânica, sede da maior maltaria comercial do país e a principal região produtora de cevada do Brasil. Argumentos não faltam para que a cul-tura cervejeira se instale definitivamente no dis-trito de Entre Rios, em

Guarapuava (PR), que conta com es-timados 20 cervejeiros caseiros, além de dezenas de entusiastas pelo assun-to. Com o intuito de reunir-se periodi-camente para discutir ideias, realizar cursos e, evidentemente, fazer cervejas, surgiu recentemente a HBiER (Hausbrauerverein in Entre Rios – Associação de Cervejeiros Caseiros em Entre Rios).

Atualmente são 12 sócios, mas o número tende a crescer rapidamente. Além das ações rotineiras, o grupo promoverá eventos, em uma mistura de difusão da cultura cervejeira e ação solidária. A primeira será a “HBiER Fest”, que está prevista para o próximo dia 22 de agosto, a partir das 10h, na Avenida Michael Moor, em frente ao Restaurante Mama’s Küche.

A entrada é franca, mas para apreciar a Irish Red Ale, uma cerveja especial feita em brassagem coletiva, o visitante deverá trocar uma dose de 400ml por um quilo de alimen-to, que será destinado à Fundação Semmelweis. “Formamos o grupo com o intuito de divulgação de toda a cadeia produtiva existente em Entre Rios, não apenas da cerveja caseira, mas o malte da Agrária, o malte especial, os lúpulos, os fermentos”, observa o diretor presidente da HBiER, Manfred Becker.

No evento haverá a exposição de todos os insumos necessários para a produção de cerveja, alguns deles uma novidade para a maior parte do público. “Como cooperados, produzimos a cevada para o malte, mas queremos mostrar como é um malte pilsen ‘ao vivo’, os especiais e também os demais insumos – tudo será exposto”, frisa Becker.

DEGUSTAÇÕESAlém de diversos tipos de cervejas, será servido

hambúrguer típico croata (Civapcici) e sanduíche com salsicha tipo “knacker”. Ambos serão servidos em pães de malte. “Teremos ainda uma brassagem aberta ao público, que poderá acompanhar todo o processo”, acrescenta o diretor de comunicação e marketing da HBiER, Douglas Kreuscher.

EVENTOS FUTUROSDurante o WinterShow, que será realizado neste

ano entre 20 e 22 de outubro, a HBiER terá um estan-de para divulgar informações sobre produção de cer-vejas, detalhes técnicos e curiosidades. Em novembro será promovido um novo concurso de Cervejas Casei-ras, que avaliará um estilo fixo, Amber Ale, e um estilo livre por participante. Na ocasião, as entradas tam-bém serão revertidas em prol do Hospital Semmelweis. “Sempre teremos alguma motivação social em nossos eventos”, frisa Becker.

A HBiERQuem tiver interesse em participar da HBiER não

precisa necessariamente saber fazer cerveja, explica Douglas. “Basta ter interesse pelo assunto, pois conta-mos tanto com pessoas que são especialistas no assun-to quanto com amantes da bebida”. Futuramente, o objetivo é incrementar a difusão de conhecimento por meio de cursos, palestras e concursos. “Quem sabe con-sigamos tornar Entre Rios reconhecida também pela cerveja que produz, assim como já o é pela cevada e pelos produtos da Agrária Malte”, analisa Becker.

CULTURA CERVEJEIRA E SOLIDARIEDADE

KLAUS PETTINGER

Grupo realiza o 1º HBiER Fest para difusão de conhecimento e ação em prol da Fundação Semmelweis

Douglas e Manfred: primeiro evento será no dia 22 de agosto e a arrecadação de alimentos será revertida em prol do Hospital Semmelweis

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20 Revista Agrária

NOVIDADESEm função da necessidade constante em trazer forma-tos e assuntos cada vez mais dinâmicos e atrativos ao jornalismo impresso, a Revista Agrária já prepara ou-tras novidades para as próximas edições. Aguardem!

DISTRIBUIÇÃO INTERNALogo de início, a Revista saltou para 2.000 exemplares impressos, con-tra os 800 do Informativo. Além de atender a demanda de maior expo-sição aos anunciantes, o incremento também visou uma antiga expecta-tiva: atingir a totalidade de colabo-radores da Agrária. Para tanto, con-centrou-se a distribuição aos cerca de 40 agentes de comunicação da cooperativa, que se responsabilizam por entregar ou disponibilizar as publicações aos colaboradores da respectiva área. O processo obteve êxito já na primeira edição. Contu-do, eventuais correções podem ser solicitadas diretamente à Assessoria de Comunicação e Imprensa, pelo ramal (42) 3625-8008 ou e-mail: [email protected].

DISTRIBUIÇÃO EXTERNAA exemplo do que ocorria anteriormente, os cooperados recebem as Revistas, divididas por colônias. Aos que residem fora de Entre Rios, os exemplares seguem por correio, as-sim como ocorre com os endereços cadas-trados de parceiros, clientes, fornecedores e prestadores de serviços.

Em caso de sugestões de melhoria ou so-licitação de inclusão/correção de endereço, tanto para cooperados quanto para os de-mais públicos, nosso telefone e e-mail estão à disposição para dirimir quaisquer falhas.

NOVAS EDITORIASNo jornalismo impresso, as editorias representam espaços fixos sobre diferentes assuntos. Seja para atender a deman-das da última pesquisa de satisfação, seja para melhorar a interatividade, a Revista Agrária conta com novas editorias, tais como Agronegócio (que aborda também notícias sem relação direta com a Agrária, mas de interesse dos públicos--alvo), Pesquisas e Tecnologias (com informações importan-tes e matérias sobre a FAPA) e Receita Especialíssima (cujo intuito é trazer opções de preparo com os produtos de varejo da Agrária Farinhas).

Editorias como Foto Cooperativa, Projeto Excelência, De Olho e Fatos e Notas, que já compunham o leque de diversificação de assuntos do Informa-tivo, foram mantidas na nova publicação.

Entenda todas as mudanças da

REVISTA AGRÁRIA

NOVIDADES

A Revista Agrária chega à sua segunda edição neste mês de agosto e consolida algumas novidades em relação ao seu antecessor de sucesso: o Informativo. Além da abordagem mais ampla dos assuntos, o formato gráfico, a inclusão de anúncios, a distribuição interna a todos os colaboradores e a inclusão de novas editorias são algumas das melhorias que já puderam ser observadas.

FORMA E TAMANHOEnquanto o Informativo tinha o tamanho padrão, conheci-do com A4 (21 X 29,7 cm), a Revista Agrária é um pouco me-nor em altura: 21 x 27 cm. A diferença possibilita uma dia-gramação menos verticalizada, mais harmônica e, portanto, mais agradável para a leitura e absorção de informações.

QUALIDADE DEPAPEL E IMPRESSÃO

A Revista também está com capa e contracapa mais “brilhantes”, devi-do ao acabamento envernizado. Além disso, o papel cou-ché fosco de 115 g/m2 é mais maleável e agradável ao tato do que os 150 g/m2 do Informativo.

ANÚNCIOSA inclusão de anúncios atende a uma demanda antiga, que satisfaz tanto a Agrária, por meio da arrecadação de recursos a serem empregados na otimi-zação da comunicação com seus públi-cos-alvo, quanto dos parceiros comerciais da Cooperativa, os quais há tempos ansia-vam por espaço para apresentar suas marcas e produtos. Os tamanhos de anúncios são geralmente de página inteira e de meia página, mas também existe a possibilidade por um terço de página na horizontal e na vertical.Todavia, estabeleceu-se regras, como a limitação no número de anúncios por edição, a fim de evitar a chamada “poluição visual”, que descaracterizaria e limitaria o layout leve e atrativo da Revista. Motivo pelo qual a matéria principal não terá anúncios.

Anúncio de

meia página

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21Revista Agrária

FOTO COOPERATIVA

A ARTE FOTOGRÁFICA DE COLABORADORES E COOPERADOS

As dez contribuições recebidas e publicadas nestas duas páginas falam por si, em relação à qualidade e plasticidade. Ao todo já são 46 imagens expostas apenas em 2015. Lembre-se: no final do ano haverá concurso de fotografias. Envie suas fotos e concorra!

A Foto Cooperativa é destinada a colaboradores e cooperados, com o intuito de estimular o senso de pertencimento em relação à Agrária e seu cotidiano. Envie-nos seus registros pelo e-mail da asses-soria de comunicação e imprensa da Agrária: [email protected]. Lembre-se de nos enviar o nome do autor da imagem e uma breve descrição, incluindo o local e a data (mês e ano) em que foi registrada.

O cooperado Marcos Seitz é um entusiasta por fotografia e reiteradamente brinda os leitores da Revista Agrária com suas capturas. Publicamos duas pelo simples fato de não termos tido espaço para incluí-las em edições anteriores.

Assim como Marcos, o agrônomo Tiago Bombardelli (assistência técnica) envia mais fotos do que (infelizmente) conseguimos publicar – as duas imagens representam o esforço da Revista em fazer jus ao engajamento do colaborador.

O vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski, registrou a beleza do florescimento da canola na terra das Araucárias.

KLAUS PETTINGER

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22 Revista Agrária

FOTO COOPERATIVA

Uma imagem para “refletir”: a colaboradora Moema Ritter (Gestão da Qualidade) flagrou o exato momento de colocação de uma peça (aparentemente o funil de maceração) da Maltaria III.

O nabo forrageiro tem a função

de cobertura de solo durante o

inverno, mas nem por isso deixou

de desabrochar sua beleza no

enquadramento preciso da

colaboradora Agatha dos

Santos (FAPA).

Sem tomar conhecimento da proximidade com a janela do segundo andar do prédio administrativo, um casal de curucacas bastante “família” construiu seu ninho no mesmo local pelo terceiro ano consecutivo, conforme constatado e registrado pela colaboradora Marina Stoetzer Echeverria (Secretaria Excecutiva). Por sinal, a colaboradora Manuela Korpasch, colega de Marina, fotografou o ninho com a matriarca, em maio de 2014 (veja ao lado). A Revista Agrária, por meio da editoria de “Foto Cooperativa”, coloca-se à disposição de algum biólogo ou ornitólogo, disposto a esclarecer o fenômeno.

Se o anoitecer dos campos de Entre Rios é belíssimo, o que dizer do amanhecer visto a partir da Maltaria II, em foto do colaborador Juan Cassio Canedo (Agrária Malte), registrada ainda com a presença do luar.

O entardecer da Indústria de Óleo e Farelo, vista a partir da Unidade de Cereais Guarapuava, foi registrado pelo colaborador Elcio Jean Wolf (Unidade de Cereais Guarapuava).

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23Revista Agrária

O

“DE OLHO”TREINA EQUIPE DE SEGURANÇA E FORMA PRIMEIRA TURMA INTERNA

Programa “De Olho” ampliou sua atuação na melhoria da gestão de segurança na Agrária, por meio de dois no-vos passos: o treinamento de capacitação da equipe de segurança do trabalho com a empresa DuPont, em junho; e a formação da primeira turma

interna na ferramenta, com 15 novos integrantes no time de observadores, em julho.

Por meio da capacitação, a equipe de segurança poderá ministrar internamente os treinamentos na aplicação da ferramenta STOP, base do programa “De Olho”. “Além de tratar de conteúdos específicos e da didática necessária para repasse do conhecimento, a equipe participou de atividades práticas para de-senvolver a habilidade de multiplicadores”, explicou o coordenador de saúde, segurança e meio ambiente, Cauê Mohler.

Já a formação da primeira equipe interna elevou o contingente de observadores que implementam a ferramenta, em prol da gestão de segurança na Cooperativa. Recém-treinada, a supervisora da assis-tência técnica, Neuza Ramos Pereira, ressalta a apli-cabilidade do conhecimento no cotidiano, dentro e fora da Cooperativa.

“Fiz o curso no dia 10 de julho, com o técnico de segurança Nereu Vitali, que também nos assessora nas necessidades de segurança do trabalho na gerên-cia Agrícola”, observa. “Além de ser uma ferramenta importante e aplicável não só na Agrária como em nosso dia a dia, foi importante conhecer algumas realidades de outras áreas da Agrária e saber que podemos contribuir em qualquer área, fazendo as ob-servações e orientando os colegas sobre as melhores práticas para alcançarmos a meta de zero acidentes. Ter um ambiente seguro de trabalho é bom para to-dos”, finaliza Neuza.

SEGURANÇA OCUPACIONAL

Cauê Mohler: A equipe participou de atividades práticas para desenvolver a habilidade de multiplicadores

Neuza Pereira: Trata-se de uma ferramenta importante e aplicável não só na Agrária como em nosso dia a dia

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FATOS E NOTAS

LANÇAMENTO DA CAMPANHADE ALIMENTOS A Campanha Anual de Alimentos do PAIS (Progra-ma Agrária de Integração Solidária) foi lançada no último dia 3 e se estende até 18 de setembro. Os mantimentos serão entregues às entidades assisti-das pelo programa, que em 2015 são: Associação Canaã, de Entre Rios, APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), de Pinhão, Centro Edu-cacional João Paulo II e ACOPECC (Associação do Centro-Oeste do Paraná de Estudo e Combate ao Câncer) de Guarapuava. Em 2014, a campanha ar-recadou 8.520 kg de alimentos.

VIAGEM TÉCNICA AO RS Entre os dias 13 e 14 de agosto, cooperados, colabo-radores da gerência agrícola e marketing, além da Diretoria, participaram de uma viagem técnica ao Rio Grande do Sul. O tema da viagem era “A Conser-vação do Solo e da Água”. No primeiro dia, o grupo visitou a Embrapa Trigo, em Passo Fundo, e observou novidades sobre a importância da rotação de culturas, utilização de facão na semeadura direta como ferra-menta de descompactação do solo, e semeadura em nível. No dia 14, foi a vez de visitar a nova sede da empresa obtentora de genética, Biotrigo. “Tanto na Embrapa quanto na Biotrigo recebemos uma gama de informações importantes, mas de maneira didáti-ca, facilitando o aprendizado”, elogia o coordenador de assistência técnica da Agrária, Leandro Bren. “Foi fantástico receber um grupo de pessoas focadas e com grande interesse, como da Agrária, que sabe da importância da genética no sistema produtivo. Nosso pensamento é de fortalecer cada vez mais essa troca de experiências”, ressaltou o supervisor comercial da Biotrigo, Tiago de Pauli.

SHOW BENEFICENTE COM SIDNEY MAGAL Um público de aproximadamente 550 presentes acompanhou e se divertiram no show beneficente com Sidney Magal, realizado no dia 7 de agosto, em prol da Fundação Semmelweis. Toda a renda do evento será destinada para a realização de melhorias e adequações no único hospital de Entre Rios. O cantor, que não cobrou cachê, empolgou o público com o carisma característico e seus grandes sucessos. Desde a abertura, com “Meu sangue ferve por você”, até o fechamento com “Sandra Rosa Madalena, a cigana”, um Sidney Magal bem-humorado entreteve o público com histórias, tiradas cômicas e rosas, muitas rosas lançadas às fãs em frente ao palco. A programação também contou com a apresentação voluntária da banda C-Dur-Trio na abertura. “Que-remos agradecer imensamente a todas as empresas que apoia-ram o show e, especialmente, ao Sidney, ao público e, pela ex-celente iniciativa, à Dra. Sabine Holdorf. Angariamos um fundo importante para o Hospital Semmelweis, mas, mais importante do que isso, percebemos que podemos nos unir e fazer a diferen-ça em prol de uma causa nobre”, frisou a analista de marketing da Agrária, Vanessa Nuspl.

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FATOS E NOTAS

TREINAMENTO DE REGULAGEMEM SEMEADORAS A FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) promoveu, no último dia 7, um Treinamento de Regulagem em Semeadoras de Verão (soja e milho), destinado especialmente aos operadores dos equipamentos. Cerca de 20 profissionais, divididos em dois grupos, participaram do curso. A abordagem concentrou-se tanto na teoria quanto na aplicação do conhecimento na prática. “Im-plementamos uma metodologia mais dinâmica, incluindo todos os parâmetros para regulagem de semeadoras, desde adubo e se-mentes, profundidade e fechamento de sulco, corte de palhada, compactação, entre outros pontos”, destacou o pesquisador de mecanização agrícola da FAPA, Étore Reynaldo. TREINAMENTO EM CORREÇÃO

DE FARINHAS A Agrária Farinhas participou, entre os dias 11 e 13 de agosto, de treinamento em Correção de Farinhas e Pani-ficação, com o instrutor José Ricardo Ganancio. Partici-param do treinamento os consultores de venda do repre-sentante Agrohaus, colaboradores do cliente El-Shadai/Doce d’ocê, e do cliente Indústria de pães da Barra de Irati, bem como colaboradores do comercial de farinha e do moinho de trigo. O treinamento tinha por objetivo capacitar e atualizar o conhecimento dos participantes, desenvolvendo um perfil técnico de toda a equipe que irá favorecer o atendimento e resolução de problemas nos clientes de panificação, bem como aprofundar o co-nhecimento sobre farinhas e sua composição bem como meios para a correção de farinhas com a utilização de enzimas e aditivos. Após o treinamento, os consultores e clientes visitaram o moinho para conhecer o processo de produção das farinhas comercializadas e utilizadas em suas indústrias diariamente.

Oktoberfest Jugendcenter A venda de ingressos para a quarta edi-ção da Oktoberfest, promovida pelo Ju-gendcenter, teve início no último dia 13, tanto em Entre Rios, no Centro Cultural Mathias Leh, no Bazar de Artesanatos e na Choperia Donau Bier, quanto em Guarapuava, na Eclética. O primeiro lote tem preços de R$ 30 para participar na sexta-feira e R$ 40 para sábado. O even-to será realizado nos dias 18 e 19 de setembro na sede do centro de jovens, na Colônia Vitória. Os ingressos são li-mitados e serão comercializados sepa-radamente para cada dia de festa. A programação da Oktoberfest 2015 con-ta com os shows dos grupos C-Dur-Trio, Original Donauschwaben Musikanten e banda Fritz 4, do Rio Grande do Sul. A tenda principal também será palco de apresentações de grupos folclóricos.

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AGRONEGÓCIO

Fenômeno El Niñode 2015 deve ser um dos mais fortes da história

Obstáculos nas exportações de carne brasileira aos EUA

Lançamento:Prêmio Ocepar de Jornalismo

Especialistas alertam que o fenômeno climático El Niño atualmente em curso pode ser um dos mais fortes da história. Segundo climatologistas, este já é o segundo mais potente registrado para esta época do ano. Caracterizado por um aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na região tropical, o El Niño pode afetar o clima regional e global.Os principais efeitos são mudanças dos padrões de vento, com reflexos sobretudo, sobre os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias. Devido à sua provável potência, o El Niño atual foi informalmente batizado de Bruce Lee, célebre ator de filmes de artes mar-ciais, pelo blog da Noaa (agência de atmosférica e de oceanos do governo dos EUA).Segundo a agência, as temperaturas médias da superfície do mar em uma zona chave do Pacífico equatorial “poderiam alcançar ou superar os 2 graus Celsius acima do normal, o que só foi registrado três vezes nos últimos 65 anos”. (Fonte: Folha de S. Paulo)

O início das exportações de carne bovina in natura do Brasil aos EUA enfrenta obs-táculos no Congresso americano, depois de ter sido liberada no fim de junho pelo governo do presidente Barack Obama. Iniciativas no Senado e na Câmara dos De-putados, exigindo avaliações adicionais dos riscos da compra de carne do Brasil e da Argentina, podem adiar “potencialmente por anos” a entrada do produto brasileiro no mercado dos EUA, segundo avaliação do Escritório da Administração e Orçamen-to (OMB) da Casa Branca. (Fonte: Beef Point)

Profissionais de imprensa já podem se inscrever na 11ª edição do Prêmio Ocepar de Jornalismo de 2014. Segun-do o coordenador de comunicação do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho, a principal novidade da premiação é o aumento do valor dos prêmios. Os primeiros lugares receberão a quan-tia de R$ 10 mil, segundo, R$ 4 mil e terceiro, R$ 3 mil. “Acreditamos ser um atrativo a mais para que os colegas participem nesta edição referente ao ano de 2014”, lembra Samuel. O Prêmio Ocepar de Jornalismo é promovido pelo Sis-tema Ocepar, com apoio financeiro do Sicredi Paraná e Federação Unimed e apoio institucional da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), do Sindicato dos Jorna-listas Profissionais do Paraná (Sindijor/PR) e do Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná. O tema escolhido para esta edição é “cooperativismo, desenvolvimento econômico e social”. Os interessados em participar têm até o dia 16 de outubro de 2015 para inscrever os trabalhos. Podem concorrer matérias veiculadas entre 1º de julho de 2014 e 16 de outubro de 2015. (Fonte: Paraná Cooperativo)

O Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária de 2015, baseado nos dados da safra do mês de julho, é o maior de série iniciada em 1989, alcançando R$ 469,7 bilhões. Em relação ao ano passado, de R$ 466,7 bilhões, o valor teve aumente de 0,63%. Com 21 culturas principais, as lavouras represen-tam um valor de R$ 300,9 bilhões, e a pecuária, R$ 168,8 bilhões. (Fonte: Mapa)

Depois de boutiques de carnes e casas que fazem churrasco na hora, a nova aposta dos açougueiros é o comércio virtual de cortes para churrasco. Por esta modalidade, os clientes selecionarão pelo site os cortes desejados. Carnes especiais, como angus e wagyu, serão a oferta principal, em cortes como picanha, maminha, T-bone, bife ancho ou prime rib. (Fonte: Beef Point)

Foi redefinido o cronograma de distribuição dos re-cursos orçamentários do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural para este ano. O novo calendário para a contratação do seguro agríco-la prevê para a soja, neste mês de agosto, R$ 30 milhões e R$ 50 milhões para setembro. Ainda em setembro, para outras culturas, como arroz, feijão e café, estão destinados R$ 36,7 milhões. A decisão foi acordada na no último dia 12. (Fonte: Mapa)

Eventos técnico-científicos externos13 a

17/09 ConBEA 2015, em São Pedro (SP).

14 a 17/09

Congresso Brasileiro de Sementes, em Foz do Iguaçu (PR).

20 a 25/09

International Wheat Conference, em Sydney (Austrália).

Evento técnico-científico interno

26/08 Apresentação estratégica para controle de micotoxinas

VBP recorde

Cortes para churrasco pela net

Prêmio do Seguro Rural

FAPA informa próximos eventos Técnico-Científicos Externos e Internos

Fonte: FAPA (Datas e locais dos eventos podem sofrer alterações ao longo do período)

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INGREDIENTES:

PREPARO:

Molho branco:

Massa:

Massa:

Molho:

Rendimento:

Tempo de preparo:

6 xícaras de farinha de trigo Especialíssima 1 colher (chá) de sal 1 colher (sopa) de óleo de soja 5 ovos

Em um recipiente, misture a farinha de trigo Especialíssima, o sal, o óleo de soja e os ovos. Misture a massa até ficar enxuta. Em seguida, cilindre bem a massa e deixe na espessura de-sejada. Corte a massa conforme desejar. Cozi-nhe o macarrão ao ponto e reserve.

Em uma panela, leve ao fogo o óleo de soja com o sal, a manteiga e a farinha de trigo Especialíssima, deixe dourar por alguns segundos. Em seguida, adicione o leite, misturando bem para dissolver, e deixe cozinhar até o creme ficar consistente - sempre mexendo. Quando o creme estiver consistente, tire a panela do fogo, adicione o creme de leite e misture bem. Acrescente a salsinha, o manjericão, a páprica e o orégano. Disponha este molho sobre o macarrão e o prato está pronto para servir.

5 porções

40 minutos

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1 colher (chá) de óleo de soja2 colheres (chá) de manteiga2 colheres (chá) de farinha de trigo Especialíssima1/2 colher (chá) de sal2 xícaras de leite1 caixa de creme de leite1 colher (chá) de salsinha picada1 colher (chá) de manjericão picadoUma pitada de páprica1 colher (chá) de orégano

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