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Eduardo Kalil fala sobre a importância da ouvidoria ENTREVISTA Estudo da Bain & Company mostra os riscos da “bolha imobiliária” no Brasil MERCADO IMOBILIÁRIO Edição 19 Ano III Out/Nov 2013

Revista edição19

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A Revista de negócios da Bahia

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Page 1: Revista edição19

Eduardo Kalil fala sobre aimportância da ouvidoria

ENTREVISTAEstudo da Bain & Company mostra osriscos da “bolha imobiliária” no Brasil

MERCADO IMOBILIÁRIO

Edição 19Ano IIIOut/Nov 2013

Page 2: Revista edição19

Tel.: (71) 3288-0227 (71) 3121-7967 / (71) 3484-3565

Cada vez mais, o mercado exige uma

qualidade a preços competitivos. Por isso -

mente em máquinas e equipamentos de ponta,atualizado e sempre pronto para acom-panhar as novas tecnologias, além de

com vasta experiência nos segmentos

São 37 anos de experiência e tradição no

históricas no que diz respeito à impressão , dos tipos móveis à mais atual

tecnologia, tornando-se especializada na produção de revistas, folders, cartões, portfólios, pastas, agendas, cadernos e tantos outros impressos.

37 anos de boa impressão

Page 3: Revista edição19

Tel.: (71) 3288-0227 (71) 3121-7967 / (71) 3484-3565

Cada vez mais, o mercado exige uma

qualidade a preços competitivos. Por isso -

mente em máquinas e equipamentos de ponta,atualizado e sempre pronto para acom-panhar as novas tecnologias, além de

com vasta experiência nos segmentos

São 37 anos de experiência e tradição no

históricas no que diz respeito à impressão , dos tipos móveis à mais atual

tecnologia, tornando-se especializada na produção de revistas, folders, cartões, portfólios, pastas, agendas, cadernos e tantos outros impressos.

37 anos de boa impressão

Page 4: Revista edição19

4 Primeira Página

Caro Leitor,

A última edição de 2013 da Primeira Página está imperdível. Você sabia que uma nova legislação sobre o setor de mineração está sendo preparada em Brasília? Apesar de ter como objetivo modernizar o segmento, a nova lei está longe de ser unanimi-dade. Na matéria de capa desta edição, especialistas falam so-bre as mudanças propostas pelo governo e como elas afetarão as empresas e o meio ambiente.

Outra matéria que você não pode deixar de ler trata de uma suposta “bolha” imobiliária no Brasil. Será que o tom alarmista de alguns especialistas corresponde mesmo à verdade? Confira nas nossas páginas se seus investimentos correm algum risco e conheça o desempenho da indústria da construção neste ano.

Por falar em riscos, algumas empresas estão se tornando cam-peãs de críticas e reclamações nos órgãos de defesa do con-sumidor, e isto acontece, na maioria das vezes, simplesmente por elas ignorarem ou não conseguirem resolver problemas de comunicação com os clientes. Uma maneira de evitar esse pro-blema é a implantação de uma ouvidoria. Na entrevista desta edição, a Primeira Página ouviu o especialista Eduardo Kalil sobre a importância da ouvidoria, suas atribuições e como im-plementá-la numa empresa.

Esta edição traz também as notícias mais recentes sobre inves-timentos e inovações na Bahia, com destaque para o aniversá-rio do Parque Tecnológico, a chegada de um supercomputador ao Senai/Cimatec, a implantação de uma nova universidade federal no interior do estado, as novas linhas de crédito da De-senbahia, as obras de mobilidade urbana na capital e as mais recentes oportunidades de franquias.

Bem, como as férias de fim de ano estão batendo à porta e nin-guém é de ferro, apresentamos ótimas dicas para uma viagem de turismo. Desta vez, falamos sobre as atrações de Jacobina (BA) e do festival “Natal Luz”, em Gramado (RS).

Boa leitura!

EDITORIAL

Marivaldo Teixeira Diretor

Page 5: Revista edição19

5Primeira Página

18 24

08

Conflitos marcam as discussões sobre o novo Código de Mineração

Parque Tecnológico atrai 26 empresas em um ano de atividade

Eduardo Kalil falasobre como implantar uma ouvidoria e atuar nessa área

SUMÁRIO

Investimentosmelhoram trânsito da capital baiana

34

32 Setor de fertilizan-tes deve receberUS$ 13 bi eminvestimentos

12 Construção civil desacelera ecresce apenas 2,5% em 2013

Maior problema de Salvador é amobilidade, diz pesquisa

36 38 Jonny Motorcycles investe R$ 20 mi-lhões na Bahia

Fique calmo.Não existe "bolha imobiliária" no Brasil

14

Page 6: Revista edição19

6 Primeira Página

EXPEDIENTE

Revista bimestral, com distribuição dirigida ao meio empresarial e industrial

dos estados da Bahia e de Sergipe

Ano I I I, Nº 19 | outubro / novembro | 2013

DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO

Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL

Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING

Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA

Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)

REPÓRTERIgor Leonardo (DRT/BA 3449)

COLABORADORESDaniela Camardelli Villa Flor

Domingos LeonelliAntônio Rosevaldo Pereira

PROJETO GRÁFICOGanesh BrandingDIAGRAMAÇÃO

Renato SouzaREVISÃO DE TEXTOS

Rita CanárioREVISÃO GERAL

Solon Cruz (DRT/BA 393) FOTO

Rômulo PortelaDEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva

WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales

IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.

CNPJ: 34.248.187/0001-69

A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos

assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Próxima edição: fevereiro 2014Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie e-mail com o seu

endereço para [email protected]

Tel.: (71) 3288-0227 / (71) [email protected] | [email protected]

Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000

Page 7: Revista edição19

7Primeira Página

Os dados de desempenho das quatro companhias aéreas integrantes

da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) – AVIANCA,

AZUL, GOL e TAM –, registrados no mês de setembro, revelam a esta-

bilidade do ritmo de expansão que vem marcando o setor de aviação

ao longo de 2013. A oferta total de transporte aéreo no período somou

9,3 bilhões de ASKs (assentos-quilômetros oferecidos), uma retração

de 5% em relação aos 9,7 bilhões de agosto. A demanda, por sua vez,

foi de 7,1 bilhões de RPKs (passageiros-quilômetros pagos), 1% abaixo

dos 7,2 bilhões de agosto.

Grande Hotel de Itaparica é reinauguradoNos últimos sete anos, a

Bahia ganhou 27 grandes

empreendimentos hoteleiros,

o que representa um aporte

privado de mais de R$ 1 bilhão

e a geração de 4,5 mil empregos

em diversas regiões do Estado.

A última unidade hoteleira

inaugurada foi o Grande Hotel

Itaparica, que retomou as

atividades em outubro. Foram

investidos no hotel – que gerou

135 empregos diretos – cerca de

R$ 20 milhões.

Basf inovaA divisão de novos negócios da Basf fechou um acordo com a Fundação Holandesa de Tecnologia (STW), com a Delft University of Technology e com a Universidade de Amsterdam para licenças das patentes básicas de material magnetocalórico, da família do ferro manganês. Sistemas de refrigeração com base nesse novo grupo de material permitem o resfriamento mais eficiente em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado, e são destinados a substituir a tecnologia de compressão convencional. A Basf vai vender seu material magnetocalórico sob a marca “Quice”.

Décimo terceiro salário injeta R$ 143 bi na economiaAté dezembro de 2013 devem ser injetados na economia brasileira pouco mais de R$ 143 bilhões, em decorrência do pagamento do 13º salário. Este montante representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e será pago aos trabalhadores do mercado formal, aos beneficiários da Previdência Social, aos aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados. Cerca de 82,3 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional de R$ 1.663,87, em média, segundo estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Aviação estagnada

Venda de veículoscresce 6,6% em outubroA venda de veículos cresceu 6,6% em outubro, com comercialização de 330.203 unidades, segundo dados divulgados pela Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na comparação com outubro do ano passado, houve queda de 3,3%. No acumulado do ano foi registrada uma queda de 0,7%. De janeiro a outubro foram licencia-das 3.110.558 unidades, enquanto no mesmo período de 2012 o número de licenciamentos chegou a 3.130.944.

Notícias veiculadas no site www.revistaprimeirapagina.com.br

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Page 8: Revista edição19

8 Primeira Página

A ouvidoria como aliada na fidelização de clientes

ENTREVISTA

Mestre em Administração de Empresas com MBA em Finanças, Eduardo Kalil tem mais de 20 anos de experiência profissional. Já atuou em gestão de pessoas, ouvidoria, modelo de negó-cios, CRM, planejamento estratégico, gestão de riscos, tecnologia da informação e agências de varejo. Recentemente lançou o livro Como implantar ouvidoria e atuar nessa área, pela Trevi-san Editora. Nesta entrevista exclusiva à Primeira Página, ele fala da importância da ouvidoria em uma empresa.

Foto

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ivul

gaçã

oPrimeira Página – Qual o principal objetivo da ouvi-doria em uma empresa?Eduardo Kakil – Assegurar que

todo e qualquer atendimento ao

cliente, principalmente a comer-

cialização de produtos e serviços,

seja realizado de acordo com as

leis aplicáveis, a oferta realizada

pela empresa e as normas inter-

nas e políticas da organização, vi-

sando a satisfação e retenção do

cliente e contribuindo para o cres-

cimento sustentável da organi-

zação. Para tanto, ela deve atuar

reativamente, atendendo às recla-

mações dos clientes e, preventiva-

mente, sugerindo melhorias.

PP – Qualquer empresa pode ou deve montar uma ouvidoria?EK – Quando falamos em ouvido-

ria, estamos nos referindo a uma

segunda instância para tratamen-

to das reclamações, ou seja, pri-

meiramente o cliente reclama em

uma Central de Atendimento ou

Serviço de Atendimento ao Con-

sumidor, recebe uma resposta

Page 9: Revista edição19

9Primeira Página

PP – No Brasil, o senhor acha que as empresas têm as melhores práticas em ouvidoria?EK – Quanto mais a empresa

cumprir a oferta, o acordo cele-

brado, o contrato e a legislação,

garantindo a satisfação do cliente,

menor será a necessidade de se

ter ouvidoria nas empresas. O ide-

al é que nem houvesse ouvidoria.

Por isso, prefiro falar em melho-

res práticas na comercialização e

no atendimento aos clientes, cam-

po em que o Brasil tem evoluído,

mas tem muito ainda a evoluir.

PP – Já existe uma legisla-ção específica para a área de ouvidoria?EK – O que existem são resolu-

ções governamentais que deter-

minam a implantação de ouvi-

doria em alguns segmentos da

economia, tais como instituições

financeiras, sociedades segurado-

ras, entidades abertas de previ-

dência complementar, sociedades

de capitalização e operadoras de

planos privados de assistência à

saúde.

PP – Quais são as diretrizes que as empresas devem ter para decidir pela implanta-ção de uma ouvidoria?EK – De maneira geral, penso

que grandes empresas de varejo

prestadoras de serviços devem

implantar ouvidoria, atuando

em segunda instância. Em pri-

meira instância, as demais em-

presas precisam identificar quais

são as principais reclamações

dos clientes e usuários, com o

objetivo de melhorar a presta-

ção de seus serviços. Vale lem-

brar que é sempre importante ter

uma área dentro da empresa que

receba as reclamações dos clien-

tes, evitando que eles se dirijam

a órgãos externos, como Procon,

órgãos reguladores ou até mes-

mo à justiça. O próprio empre-

sário ou os principais dirigentes

podem decidir se devem ou não

implantar uma área de atendi-

mento a reclamações em uma ou

duas instâncias.

PP – Quais são os desafios e as oportunidades que a área de ouvidoria encon-tra atualmente no Brasil? EK – Os desafios são vários, mas

posso citar dois: O primeiro é

encontrar profissionais que real-

mente saibam como conciliar os

interesses da empresa com os dos

clientes, havendo poucos cursos

para formação de ouvidores. O

segundo consiste no fato de que,

uma vez implantadas as ouvido-

rias nas empresas, deve-se fazer

com que as demais áreas deem a

devida importância à ouvidoria,

não tomando as reclamações dos

clientes como uma crítica pesso-

al ao trabalho desenvolvido, mas

sim como oportunidade para me-

lhorar cada vez mais a prestação

dos serviços, inclusive quando

recebem sugestões de melhorias

pela ouvidoria. As oportunida-

des são grandes, pois cada vez

mais os empresários veem a ne-

cessidade de atuar com foco no

cliente, para fidelizá-lo, e a ouvi-

doria pode ser uma importante

aliada.

e, se não ficar satisfeito, recorre

à ouvidoria. Assim, eu entendo

que ouvidoria atuando em segun-

da instância deve ser implanta-

da apenas em grandes empresas

prestadoras de serviços. Nada im-

pede, porém, que uma empresa

de pequeno ou médio porte im-

plante uma ouvidoria atuando em

primeira instância de reclamação.

PP – Qual seria o primeiro passo para um empresário que está pensando em im-plantar uma ouvidoria na sua empresa?EK – O primeiro passo é pensar

em uma equipe com profissionais

de perfil adequado para atender

o cliente, tratar suas reclamações

e garantir autonomia e indepen-

dência à ouvidoria, para que ela

possa atingir sua finalidade, seja

tratando da reclamação ou suge-

rindo melhorias nos processos da

empresa.

PP – Diferentes situações envolvem clientes e empre-sas todos os dias. Como a ouvidoria pode ajudar nes-se processo?EK – Identificando as principais

causas dessas reclamações e su-

gerindo melhorias nos produtos,

serviços e processos, para que a

empresa aprimore a qualidade

dos serviços prestados aos seus

clientes, elevando o nível de sa-

tisfação e alavancando os resul-

tados, a fim de garantir a susten-

tabilidade dos negócios. Assim, a

empresa poderá ser reconhecida

pelo respeito ao cliente e pela atu-

ação ética.

Page 10: Revista edição19

10 Primeira Página

RENOVAÇÃO

Odebrecht dá início às obras de requalificação da Barra

A construtora baiana Odebrecht

já iniciou a reforma da Barra, que

faz parte do projeto de requalifi-

cação da orla da capital baiana. A

empresa foi a vencedora de uma

licitação em que participaram

outros três grupos e a decisão da

Prefeitura de Salvador se baseou

em quesitos técnicos e financei-

ros. A obra está orçada em R$

57,7 milhões e a primeira etapa,

que vai do Porto ao Barra Center,

deve ficar pronta antes do carna-

val de 2014.

Metade dos recursos investidos

vem da própria Prefeitura de Sal-

vador. A outra parte vem do gover-

no federal, através do Ministério

do Turismo. A reforma completa

deve ficar pronta até a Copa do

Mundo. “Mais de 250 empregos

diretos estão sendo gerados so-

mente com a obra de requalifi-

cação da Barra”, afirma o enge-

nheiro responsável da Odebrecht,

Henrique Paixão, em entrevista à

Primeira Página.

A nova orla da Barra vai se trans-

formar em uma espécie de praça.

O acesso de carros no trecho da

obra ficará permanentemente res-

trito a moradores. O piso especial

que será implantado vai nivelar

rua e calçada, de forma que pe-

destres e veículos compartilhem o

mesmo espaço.

Próximas etapasA segunda etapa da obra atingirá a

Avenida Sete de Setembro – do Farol

da Barra ao Forte Santa Maria – e

a terceira parte, as ruas Barão de

Sergy e Barão de Itapuã, com início

previsto para novembro. O projeto

pretende ainda fazer a revisão e o

eventual redimensionamento de re-

des existentes, com aterramento das

linhas de energia elétrica e telefo-

nia, através do sistema subterrâneo.

Além disso, a região da Barra vai ga-

nhar novo paisagismo, iluminação

cênica, sinalização visual e turística.

Com o modelo, que já existe em ci-

dades dos Estados Unidos e da Eu-

ropa, a velocidade dos veículos será

de apenas 20 quilômetros por hora.

Maquete da orla da Barra. A obra começou no final do mês de setembro

Page 11: Revista edição19

11Primeira Página

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Page 12: Revista edição19

12 Primeira Página

CONSTRUÇÃO CIVIL

Setor decepciona e crescerá apenas 2,5% em 2013

A indústria brasileira de construção civil não conseguiu retomar o fôlego. Depois de um fra-co crescimento em 2012, com expansão de apenas 1,4%, a expectativa era de uma grande aceleração em 2013. No início do ano a Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção (Abramat) chegou a falar em um crescimento de 4,5%. A expectativa agora é bem mais modesta: 2,5%. Além disso, a intenção de investimentos da indústria caiu de 74% em agosto para 67% em setembro.

A queda nas intenções de investi-

mento ocorre em face da incerteza

sobre a continuidade da política

federal de desoneração do IPI para

o setor da construção. Também

há dúvidas sobre a velocidade de

recuperação das vendas para o

segmento da infraestrutura, que

estiveram bastante deprimidas em

2012 e neste ano.

Apesar dos números desanima-

dores em 2013, a Associação do

setor acredita que 2014 será um

ano muito melhor. “As vendas

aumentarão de 4% a 5% no pró-

ximo ano. A previsão considera

que a política atual de apoio à in-

dústria de material de construção,

que é um dos principais induto-

res do Produto Interno Bruto, terá

Page 13: Revista edição19

13Primeira Página

continuidade”, afirma à Primeira

Página o presidente da Abramat,

Walter Cover.

Em outubro, o gestor se reuniu

com o secretário de Política Eco-

nômica do Ministério da Fazenda,

Márcio Holland, a fim de discu-

tirem o impacto das medidas de

estímulo para o setor, beneficia-

do pelos programas habitacionais

do governo federal, pelo estímulo

ao crédito e por impostos reduzi-

dos. A entidade pede a inclusão

de pregos, grampos e produtos de

aço na relação de itens que pa-

gam IPI menor.

Para o presidente da Abramat, a

linha de crédito Construcard, da

Caixa Econômica Federal, tem

ajudado a impulsionar as ven-

das. “O programa deverá encerrar

o ano emprestando R$ 6 bilhões

para a compra de material de

construção. Além disso, o aumen-

to da renda e a manutenção do ní-

vel de emprego contribuem para o

otimismo do setor”, diz.

EmpregoEm setembro, o emprego na cons-

trução civil cresceu 1,03% em

todo o País, na comparação com

o mês anterior, com a abertura de

mais de 36 mil vagas. O desempe-

nho é 2,6 vezes superior ao que

foi apresentado em setembro de

2012, quando o setor registrou

13,7 mil contratações. Entre ja-

neiro e setembro deste ano, no

entanto, 174,1 mil trabalhadores

foram contratados, ante 247,9 mil

no mesmo período do ano passa-

do, o que representa uma retração

de 29,78%.

“Isso mostra que o setor está de-

sacelerando. Ainda é cedo para

falar, mas com os números de se-

tembro, pode ser que esteja ocor-

rendo a evolução desse ciclo e que

um novo ciclo de aceleração esteja

se reiniciando”, disse a coordena-

dora de projetos da Fundação Ge-

túlio Vargas (FGV), Ana Castelo, à

Agência Brasil. O levantamento,

feito em parceria com a FGV, foi

divulgado em outubro pelo Sindi-

cato da Indústria da Construção

Civil do Estado de São Paulo (Sin-

dusCon-SP).

Segundo Ana Castelo, o aumento

considerável em setembro, em re-

lação ao mesmo mês do ano an-

terior, se deve principalmente ao

fato de que a base de comparação

foi muito baixa. “O setor da cons-

trução cresceu muito, num ritmo

muito forte, até 2011, com auge em

2010. Em 2012, o ritmo de cresci-

mento do setor começou a desa-

celerar porque as obras orçadas

e vendidas até 2010 começaram a

ser entregues. Também em 2012,

principalmente no segundo se-

mestre, o ritmo de contratação das

empresas reduziu bastante. Então,

estamos comparando com uma

base mais baixa”, explicou.

Ao final de setembro, o setor em-

pregava 3,547 milhões de traba-

lhadores com carteira assinada em

todo o País. Este número supera o

recorde anterior, de setembro de

2012, que apontou 3,525 milhões

de trabalhadores com carteira as-

sinada.

Em setembro, o emprego na

construção civil cresceu 1,03% em

todo o País, na comparação com o mês anterior, com a abertura de mais de

36 mil vagas

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Walter Cover, presidente da Abramat

Márcio Holland, secretário do Ministério da Fazenda

Page 14: Revista edição19

14 Primeira Página

Existe “bolha imobiliária”no Brasil?Bastou visitar um feirão imobiliário para o empresário Livison Dantas, 33 anos, aproveitar as facilidades do financiamento e adquirir um imóvel próprio. Para ele, o preço reduzido e as facilidades de pagamento foram fundamentais na decisão pela compra. Dantas, na verdade, é um dos três milhões de brasileiros que compraram a casa própria nos últimos dois anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O imóvel estava numa campanha promocional com quase R$ 56 mil de desconto. E também pela localização, que está valorizando bastante, decidi comprá-lo”, explicou o empresário, que há cinco meses fazia pesquisa de preços.

Esta oscilação de preços apontada

por Livison é uma das principais ra-

zões para que alguns economistas

cogitem a existência de uma bolha

imobiliária no Brasil. Em algumas

capitais, o preço dos imóveis mais

do que dobrou nos últimos cinco

anos. Dados da Fundação Instituto

de Pesquisas Econômicas (FIPE)

apontam que, de 2008 a 2013, os

imóveis no Rio de Janeiro, por

exemplo, tiveram uma valorização

de 225%. Em São Paulo, de 185%

e no Distrito Federal, de 115%. Nú-

meros alarmantes em um mercado

cada vez mais crescente no Brasil,

mas que não acompanhou a renda

do brasileiro.

Um dos especialistas que apontam

a existência da bolha é o vencedor

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MERCADO IMOBILIÁRIO

Page 15: Revista edição19

15Primeira Página

o que ocupa a menor percentagem

no PIB com o crédito imobiliário

(6%) e também o que tem o me-

nor risco de uma crise imobiliária,

já que nos países afetados mais de

75% dos imóveis são financiados,

enquanto que por aqui este percen-

tual não chega a 65%, que seria o

limite seguro para o Brasil.

Consumidor X CriseOutro ponto estudado pela Bain &

Company foi o comportamento do

tomador de crédito imobiliário em

tempos de crise. Em situações nor-

mais, o financiamento de imóveis

é o produto de crédito que apre-

senta a menor taxa de inadimplên-

cia. Dados da Caixa Econômica

Federal, banco que concentra mais

de 70% dos créditos imobiliários

no Brasil, mostram que a taxa de

inadimplência é de apenas 1,5%.

E assim acontece também com os

outros bancos.

A pesquisa mostra que os baixos

índices de inadimplência apre-

sentados no Brasil pelos produ-

tos de crédito imobiliário são

consequência das mudanças es-

truturais pelas quais o setor tem

passado na última década. Em

primeiro lugar, a criação, em 2001,

da Empresa Gestora de Ativos

(Emgea). Depois, a instituição da

Lei da Alienação Fiduciária de

2004, que vincula o imóvel ao con-

trato de empréstimo e, por isso, dá

maior capacidade de credores re-

cuperarem bens inadimplentes, o

que até então era impossível.

“A explicação para a baixa inadim-

plência são regras rigorosas prati-

cadas na originação do crédito,

sustentada em um sistema de aná-

lise de risco bastante sofisticado,

associado ao rigor na análise da

documentação comprobatória de

renda, de endividamento fami-

liar, cadastral e da avaliação do

imóvel”, diz o diretor de Habita-

ção da Caixa Econômica Federal,

Teotônio Rezende, em entrevista à

Primeira Página.

Sobre uma possível estagnação do

do Prêmio Nobel de Economia de

2013, Robert Shiller. Mas, contradi-

zendo as conclusões de Shiller, uma

pesquisa da Bain & Company Con-

sultoria mostra que, além da osci-

lação de preços, outros fatores são

fundamentais para se analisar a real

existência deste fenômeno no País.

No estudo “Risco de bolha ou mo-

tor de crescimento?”, divulgada

em outubro deste ano, o alto com-

prometimento da renda e a recente

elevação acelerada dos valores dos

imóveis em relação à receita das

famílias no Brasil sugere atenção

à evolução dos indicadores. Desde

2005, o endividamento total das

famílias brasileiras mais do que

duplicou e o comprometimento da

renda familiar superou a faixa dos

20% em 2011, apesar das quedas

nas taxas de juros, da ampliação

dos prazos e do crescimento da

receita.

Mas, mesmo com a grande deman-

da e liberação de crédito, o País

ainda não está em estado de alerta

para os riscos de uma “bolha imo-

biliária”. O estudo fez um compara-

tivo com diversos países, a exemplo

de Alemanha, Canadá, Espanha,

Estados Unidos, Irlanda, Portugal

e Reino Unido. Desses, o Brasil é

O Brasil ainda não está em estado de alerta para

os riscos de uma 'bolha imobiliária'

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O percentual de imóveis financiados no Brasil não chega a 65%

Page 16: Revista edição19

16 Primeira Página

setor, Teotônio afirma que o défi-

cit habitacional no Brasil é grande

e que o número de famílias tem

aumentado. “O Brasil possui um

déficit habitacional em torno de

sete milhões de unidades, enquan-

to que o número de novas famílias

tem crescido num percentual bas-

tante superior ao do crescimento

populacional”, completa.

Em um cenário de crise, entretanto,

o desempenho do crédito imobiliá-

rio pode apresentar comportamen-

to diferente. Nos Estados Unidos,

por exemplo, o crédito imobiliário

também apresentava índices bai-

xos de inadimplência (em compa-

ração com o de crédito para veícu-

los). Porém, durante a crise, essa

taxa sofreu grande crescimento e o

setor passou a apresentar as maio-

res taxas de inadimplência dentre

todos os produtos de crédito, che-

gando a 15% no total.

A pesquisa também aponta que

no Brasil os contratos de crédito

imobiliário são tipicamente sem

recurso, quando o cliente devol-

ve as chaves e não é obrigado a

reparar qualquer eventual perda

incorrida pelo financiador, o que

poderia levar a uma maior ten-

dência à inadimplência estratégi-

ca. Por outro lado, hoje se estima

que 90% dos imóveis financiados

sejam para a casa própria destina-

da à moradia, o que indica que o

tomador teria uma inadimplência

menor que no caso de um segun-

do imóvel ou investimento.

E a “bolha”, existe no Brasil?As métricas analisadas pela Bain

& Company não indicam formação

de “bolha imobiliária” no Brasil. Os

principais pontos de atenção são o

nível atual de comprometimento

de renda, que vem se aproximando

de uma zona mais crítica, e a valo-

rização dos imóveis, cujos preços

cresceram com o dobro da veloci-

dade do crescimento da renda fa-

miliar. Mesmo assim, a dimensão

da “bolha” que poderia se formar

ainda seria pequena, dado o peso

relativamente baixo do preço dos

imóveis, quando comparado com

a renda anual familiar e a baixa

penetração de crédito imobiliário

como percentual do PIB.

Dentre todos os países estudados

pela consultoria, uma caracterís-

tica comum aos que mais sofre-

ram com a crise imobiliária ficou

perceptível: a expectativa irreal de

valorização contínua dos imóveis.

Esta crença leva as pessoas a in-

vestirem cegamente no mercado

imobiliário, forçando um aumento

ainda mais especulativo dos pre-

ços e a criação de uma perigosa

“bolha imobiliária”, pois desco-

la os preços dos fundamentos da

oferta e da demanda. Para o Brasil,

a principal conclusão da pesquisa

é que não há e nem está se for-

mando uma “bolha imobiliária”.

Por outro lado, existem indicado-

res críticos no País que merecem

ser avaliados e acompanhados,

a fim de que se possa identificar

prematuramente uma formação de

“bolha”, como o percentual médio

do valor do imóvel financiado an-

tes da crise, as condições e a pene-

tração de crédito imobiliário como

percentual do PIB e o comprometi-

mento de renda familiar, já que, se

a inadimplência começa a subir, a

“bolha” terá estourado e será tar-

de demais. Fo

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Teotônio Rezende, diretor de Habitação da Caixa

Page 17: Revista edição19

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Page 18: Revista edição19

18 Primeira Página

Parque Tecnológico completa um ano atraindo cada vez mais empresas

INOVAÇÃO I

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O Parque Tecnológico da Bahia completou em setembro um ano de vida. O espaço já conta com 26 empresas e instituições no Tecno-centro (primeiro prédio construí-do), empregando 450 pessoas. Até o mês de dezembro, mais 13 em-presas devem se instalar no local. O interesse das companhias não é por acaso. O Parque baiano é con-siderado pelos especialistas um dos 13 melhores do Brasil.

“Este é o primeiro parque total-mente estruturado no Norte e Nor-deste, seja do ponto de vista cien-tífico ou pela estruturação física. Com apenas um ano de implan-tação, já contamos com empresas como IBM, Imbra e Portugal Tele-com, que são multinacionais, e ou-

tras empresas incubadas. Isso nos dá uma variação grande, além de incorporar conhecimento científi-co produzido aqui na Bahia”, afir-ma à Primeira Página o secretário de Ciência, Tecnologia e Informa-ção da Bahia, Paulo Câmera.

O coordenador de serviços da Softwell Solutions (uma das empresas instaladas no local), Adriano Barbosa, concorda. “Per-cebemos um fortalecimento do mercado de tecnologia na Bahia e conseguimos unir empresas baia-nas com empresas internacionais. Isso nos confere um conhecimen-to maior e uma visibilidade muito grande”, diz.

Segundo o secretário Paulo Câmera,

a próxima etapa do Parque con-templa a implantação do com-plexo de equipamentos dina-mizadores, com laboratórios compartilhados voltados princi-palmente para as áreas de biotec-nologia e saúde. Ele enfatiza que o grande foco é a biotecnologia na área de saúde.

“Nós já temos a Bahiafarma, fa-zendo uma grande fábrica de medicamentos voltados para con-sumo da comunidade carente, e agora estamos trazendo uma em-presa cubana e um centro de bio-tecnologia. Tudo isso gera um pro-cesso de transformação que pode nos colocar nos próximos dez anos na ponta de algumas pesqui-sas nacionais”, empolga-se.

Page 19: Revista edição19

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Page 20: Revista edição19

20 Primeira Página

Bahia ganha computador mais potente da América do Sul

INOVAÇÃO II

A Bahia ganhará em janeiro dois supercomputadores. Um deles, com capacidade para realizar de 300 a 400 trilhões de operações por segundo (TFlops), é considera-do o computador mais potente da América do Sul. Os equipamentos integrarão o Centro de Supercom-putação para Inovação Industrial do Senai.

“Os supercomputadores intro-duzirão a Bahia no universo das chamadas pesquisas em compu-tação de alto desempenho (HPC), permitindo o desenvolvimento de competências nas mais modernas técnicas de modelagem compu-tacional, transformadoras da pro-dutividade industrial”, explicou o presidente da Federação das In-

dústrias do Estado da Bahia, José Mascarenhas, durante o anúncio das aquisições.

Segundo Mascarenhas, o super-computador será utilizado ainda nas áreas de eletrônica computa-cional; na indústria automobilísti-ca, com a otimização de projetos mecânicos e térmicos, além da si-mulação de impactos de acidentes; e na indústria farmacêutica, onde pesquisará formulações químicas de novos produtos.

O principal computador – consi-derado o mais potente da Améri-ca do Sul – está sendo implanta-do pelo Senai em parceria com a companhia de óleo e gás BG Bra-sil. O equipamento, que demanda

investimentos superiores a R$ 70 milhões, foi submetido à aprova-ção da Agência Nacional do Petró-leo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “O supercomputador resul-tará em um centro de excelência em imageamento sísmico e mode-lagem de nível internacional, con-tribuindo significativamente para o desenvolvimento de estudos em campos complexos de óleo e gás, como os do pré-sal”, afirma o pre-sidente da BG Brasil, Nelson Silva.

O projeto vai priorizar o estudo e aprimoramento da tecnologia Full Waveform Inversion (FWI), para o processamento de dados sísmicos 3D e 4D de dimensões industriais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

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Page 21: Revista edição19

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Page 22: Revista edição19

22 Primeira Página

QUALIFICAÇÃO

Bahia ganha nova Universidade Federal

Serão 12 cursos de Bacharelados

Interdisciplinares em quatro gran-

des áreas de conhecimento: Artes,

Humanidades, Saúde e Ciência

& Tecnologia, além de cinco Li-

Mais de dez mil vagas serão oferecidas na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), ins-tituição que foi aprovada pela presidente Dilma Rousseff em junho deste ano e terá sede no município de Itabuna. O planejado é que a UFSB inicie as atividades no segundo semestre de 2104, atingindo 18 mil vagas até 2020.

cenciaturas Interdisciplinares em

Ciências da Natureza, Ciências

Humanas e Sociais, Matemática,

Computação e Tecnologias, Lin-

guagens e Códigos. A nova univer-

sidade contará ainda com 15 cur-

sos superiores tecnológicos, 30 de

graduação profissionalizante, 10

residências, 19 mestrados e nove

doutorados.

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A UFSB iniciará as atividades no segundo semestre de 2014

Page 23: Revista edição19

23Primeira Página

Em cerimônia realizada no dia

20 de setembro, o governador Ja-

ques Wagner empossou o Conse-

lho Universitário Matriz, que tem

como reitor Naomar de Almeida

Filho, para a implantação da Ins-

tituição. “A UFSB foi concedida a

partir de uma análise muito cui-

dadosa do contexto econômico e

cultural da região. Nós avaliamos

a situação do ensino básico e

encontramos uma grande carên-

cia de educação superior públi-

ca em todos os territórios do Sul

da Bahia. Em seguida, visitamos

quase todos os municípios e ter-

minamos construindo um projeto

capaz de priorizar a juventude da

região”, afirma Naomar à Primei-

ra Página.

A implantação da nova univer-

sidade vai gerar 1200 empregos

diretos, sendo 617 docentes de

carreira de magistério superior,

242 servidores de nível superior e

381 funcionários federais técnico-

-administrativos em Educação.

A massa salarial total vinculada

ao orçamento da União será de

aproximadamente R$ 90 milhões

por ano. Somente para o custeio

da instalação, R$ 30 milhões se-

rão investidos. O impacto eco-

nômico pode ser ainda acrescido

dos investimentos previstos em

construção civil, equipamentos e

instalações, estimados em R$ 200

milhões, ao longo de cinco anos.

Diferenciais O Plano Orientador da UFSB foi

elaborado a partir de audiências

públicas, seminários acadêmicos e

oficinas de trabalho, além de visi-

tas técnicas a todos os municípios

da região. De acordo com o Plano,

a UFSB terá como eixos institucio-

nais: excelência acadêmica; plura-

lidade pedagógica e flexibilidade,

com diversidade metodológica e

de áreas de formação; interface

sistêmica com a Educação Básica;

articulação interinstitucional na

oferta de educação superior públi-

ca na região; ampliação do aces-

so com inclusão social; eficiência

com uso otimizado de recursos

públicos; sustentabilidade e im-

pacto no desenvolvimento econô-

mico, social e humano da região.

“O desenho curricular adotado

reproduz os modelos mais avan-

çados de ensino universitário,

tomando como base o conceito

de Colégios Universitários. Este é

um sistema adotado pelo Canadá,

Estados Unidos, Alemanha e até

mesmo Cuba”, completa Naomar.

Entre as novidades está o regime

letivo quadrimestral, com a otimi-

zação de equipamentos, instala-

ções, recursos financeiros e gestão

de pessoas e carreiras, além da

arquitetura curricular organizada

em Ciclos de Formação, com mo-

dularidade progressiva, mas que

oferece certificações independen-

tes a cada ciclo.

O ingresso se dará através dos Ba-

charelados Interdisciplinares (BI),

diretamente por meio de seleção

geral via ENEM/SiSU ou através

da Rede de Colégios Universitá-

rios (CUNI) instalados em esco-

las públicas dos 36 municípios de

maior porte da Região Sul.

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Page 24: Revista edição19

24 Primeira Página

MINERAÇÃO

Considerado pelo governo federal como um novo marco da mineração brasileira, a proposta do novo Código de Mineração tem gerado discussões entre parlamentares, ambientalistas, representantes das mineradoras e Ministério Público Federal.

Conflitos marcam as discussões sobre o novo Código de Mineração

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Unidade de mineração industrial do níquel em Itagibá (BA) – Mineração Mirabela do Brasil, inaugurada em 2009

Page 25: Revista edição19

25Primeira Página

por ser um projeto de lei que vai

ao Congresso Nacional, que é a

casa das discussões dos temas

nacionais. Isso é de grande im-

portância. Em segundo lugar, é

importante frisar que temas que o

Ibram debateu durante todo esse

tempo com o governo estão con-

templados, como a segurança ju-

rídica, atratividade e respeito aos

contratos”, disse Coura.

Retrocesso ambientalDe acordo com o procurador da

República Darlan Dias, coordena-

dor do grupo de trabalho da mine-

ração no Ministério Público Fede-

ral (MPF), há questões positivas e

negativas no projeto e o governo

precisa estar atento ao papel fisca-

lizador do Departamento Nacional

de Produção Mineral (DNPM).

“Na nossa visão, o projeto de lei

faz com que o DNPM cumpra me-

lhor a sua missão de fomento e re-

gulamentação da atividade. Além

disso, a substituição de prioridade

para o processo de licitação é mui-

to mais compatível com a Consti-

tuição, já que o minério é um bem

público”, disse à Primeira Página.

Ele também informa que atual-

mente, no regime de prioridade, a

O projeto prevê, dentre outras

questões, a licitação de blocos de

minas e jazidas ao setor privado,

como ocorre atualmente no setor

de petróleo e gás natural, e que

a Contribuição Financeira sobre

Exploração Mineral (CFEM), o

"royalty da mineração", deixe de

incidir sobre o faturamento líqui-

do e passe a ser cobrada sobre a

renda bruta das empresas. Além

disso, o plano se concentrou em

questões econômicas da explora-

ção mineral, deixando de lado o

aspecto ambiental.

Em entrevista à Primeira Página, o

presidente do Instituto Brasileiro de

Mineração (Ibram), José Fernando

Coura, afirmou que tanto o mi-

nistro de Minas e Energia, Edison

Lobão, quanto a presidente Dilma

Rousseff asseguraram em seus dis-

cursos que o novo Código respeita-

rá contratos, direitos adquiridos e

que serão adotadas medidas para

tornar os investimentos em mine-

ração efetivamente atrativos.

“Recebemos a proposta com mui-

ta tranquilidade. Primeiramente,

Para a WWF Brasil e o Ministério Público Federal, os pontos

negativos do projeto são as questões

ambientais

primeira empresa que se interessar

por determinada mina tem o direi-

to de explorar o mineral. Algumas

delas, entretanto, só especulam e

não investem em pesquisa.

O procurador explicou ainda que os

pontos negativos do projeto são as

questões ambientais, já que o go-

verno prevê uma “neutralidade” ao

Código, quando determina que não

cabe ao texto tratar do meio am-

biente. “Essa visão representa um

retrocesso. O governo precisa estar

atento aos danos ambientais causa-

dos pela exploração do minério. O

Brasil tem uma legislação ambien-

tal muito rigorosa, mas a fiscaliza-

ção ainda é falha”, completou.

A opinião é compartilhada pela

WWF Brasil, entidade que está

trabalhando junto ao governo a

possibilidade de uma exploração

mineral sustentável e o zonea-

mento socioambiental do País, a

fim de preservar os recursos hídri-

cos, as unidades de conservação e

os territórios de comunidades tra-

dicionais.

“No Brasil, temos uma série de in-

formações públicas do território,

Aldem Bourscheit, do WWF Brasil

José Fernando Coura, diretorpresidente do Ibram

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Page 26: Revista edição19

26 Primeira Página

mas essas informações não são

cruzadas. As questões socioam-

bientais são observadas apenas na

hora de requerer o licenciamento.

Então, se esses estudos fossem

feitos anteriormente ao pedido

de alvará, teríamos menos entra-

ves socioambientais na instalação

das mineradoras”, defende o es-

pecialista em Políticas Públicas do

WWF Brasil, Aldem Bourscheit.

A Associação Brasileira das Empre-

sas de Pesquisa Mineral (ABPM)

também critica o projeto. “O texto

precisa de algumas modificações.

O projeto é desnecessário, por-

que o atual poderia ser alterado.

O intervencionismo do Estado na

exploração não deve ser a melhor

maneira de resolver as questões do

setor mineral”, afirma o presidente

da ABPM, Elmer Prata Salomão.

Problemas na fiscalizaçãoEm audiência realizada no mês

de setembro, na Câmara Federal,

o ouvidor do Departamento Na-

cional de Produção Mineral, Paulo

Ribeiro de Santana, defendeu o ór-

gão e reclamou da falta de recur-

sos para combater as irregularida-

des. Ele lembrou que, em 2012, a

parte da Contribuição Financeira

sobre Exploração Mineral que ca-

beria ao órgão era de R$ 197 mi-

lhões, mas que só foram liberados

R$ 6,6 milhões pelo governo.

“Eu recebo denúncias de lavras ir-

regulares a toda hora, porém, por

falta de recursos, não tenho como

fiscalizar”, declarou, polemizan-

do o assunto quando disse ainda

que não cabe ao órgão a tarefa de

fiscalizar, mas sim a de recolher e

distribuir a Contribuição entre os

estados e municípios.

Perspectivas negativasEntrevistado pela Primeira Página,

o economista Gilberto Calaes, es-

pecialista em Economia Mineral,

afirmou que se o novo Código for

aprovado do jeito que se encontra,

trará sérias repercussões econô-

micas à indústria mineral. “Esse

novo marco irá desestimular inves-

timentos. Empresas tenderão a re-

duzir investimentos por causa dos

riscos. Além disso, poderá ocorrer

uma queda na descoberta de novos

depósitos de geração de riqueza,

implicando a economia”, avalia.

Calaes afirmou ainda que a queda

de novas descobertas no setor mi-

neral poderá provocar o aumento

da dependência de importações,

e defendeu o aperfeiçoamento do

marco atual. “Ainda que a legis-

lação mineral tenha mais de 40

anos, ela é eficiente. Grandes ja-

zidas estão em produção até hoje.

Na década passada, por exemplo,

houve um grande ciclo de produ-

ção resultante do marco de 1967.

O marco atual permanece bom,

mas carece de aperfeiçoamentos.

A ideia predominante do novo Có-

digo deveria pedir apenas altera-

ções no que já existe”, completou.

Mercado de US$ 55 bilhõesDados oficiais apontam que o se-

tor representa cerca de 5% do PIB

Elmer Prata Salomão,presidente da ABPM

A Bahia é o terceiro estado que mais investe na produção mineral, atrás apenas de Minas Gerais e Pará

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Page 27: Revista edição19

27Primeira Página

OuroDados do Departamento Nacio-nal de Produção Mineral apon-tam que a produção do ouro, um dos principais metais explo-rados no Brasil, vive a melhor fase dos últimos 17 anos. Como exemplo, o órgão divulgou que em 2007 havia concedido 745 alvarás para a exploração do metal, contra os 2.421 expedi-dos em 2011. Atualmente, 922 licenças de pesquisa estão em vigor e outros 466 requerimen-tos aguardam liberação.O Canadá é o país que lidera o ranking da exploração do ouro brasileiro, através de empresas como Aura Gold, Jaguar Mi-ning, Kinross e Yamana, segui-do da sul-africana AngloGold

Ashanti.

brasileiro e quase 30% da balança

comercial do País. De acordo com

informações do Instituto Brasileiro

de Mineração, entre 2002 e 2012,

a produção mineral no Brasil cres-

ceu 550%, saltando de US$ 5,5 bi-

lhões para US$ 55 bilhões. Dentre

os metais mais explorados estão o

ferro, ouro, nióbio, cobre concen-

trado e bauxita.

Embora o marco atual seja defen-

dido pelo economista, dados do

DNPM e do Ibram apontam uma

queda significativa na exportação

de minério no primeiro semestre

de 2011 e de 2012. O ferro, por

exemplo, que em 2011 exportou

US$ 18,38 bilhões, conseguiu al-

cançar apenas US$ 14,8 bilhões

em 2012. Já o ouro conseguiu um

pequeno aumento da exportação:

US$ 1,3 bilhão em 2012, contra

U$$ 1,02 do ano anterior.

Dentre os principais países com-

pradores do minério brasileiro,

destacam-se China, Japão, Coreia,

Alemanha, Estados Unidos, Cana-

dá e França. A Bahia é o terceiro

estado que mais investe na produ-

ção mineral, atrás apenas de Mi-

nas Gerais e Pará.

Entre 2002 e 2012, a produção mineral no Brasil cresceu 550%, saltando

de US$ 5,5 bilhões para US$ 55 bilhões

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Page 28: Revista edição19

28 Primeira Página

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Petrobras integra Índice Dow Jones de Sustentabilidade pelo oitavo ano

Pelo oitavo ano consecutivo, a

Petrobras foi selecionada para in-

tegrar o Dow Jones Sustainability

Index World (DJSI World), ob-

tendo nota máxima nos critérios

Transparência, pela sétima vez, e

Liberações ao Meio Ambiente. A

companhia também se destacou

nos critérios Impacto Social nas

Comunidades, Políticas e Sistemas

de Gestão Ambiental e Gerencia-

mento de Risco e Crise.

Nesta edição, 333 empresas de 25

países participam do DJSI World

em 59 setores da indústria, sendo

27 empresas no setor de petróleo e

gás. A companhia também renovou

a participação no Dow Jones Sustai-

nability Emerging Markets, índice

regional que engloba 81 empresas

de 20 países em desenvolvimento.

O DJSI World é o mais importante

índice mundial de sustentabilida-

de, que avalia as melhores práti-

cas de gestão social, ambiental e

econômica no mundo. A presença

da Petrobras nestes índices é fruto

do seu empenho em alinhar cresci-

mento e desenvolvimento susten-

tável, minimizando o impacto de

suas atividades no meio ambiente

e reforçando o compromisso com

a sociedade e seus acionistas.

“A renovação da participação da

Petrobras demonstra não apenas o

foco no crescimento e na rentabili-

dade, mas também a preocupação

com aspectos sociais e ambientais,

que são determinantes para o futu-

ro da companhia e cada vez mais

relevantes para o mercado finan-

ceiro", afirma à Primeira Página o

diretor corporativo e de serviços

da Petrobras, José Eduardo Dutra.

Em 2012, os investimentos e gas-

tos operacionais da Petrobras em

proteção ambiental totalizaram R$

2,9 bilhões, o que representa um

aumento de 7% em relação ao ano

anterior. O valor inclui projetos de

gestão ambiental e patrocínio a

projetos externos. Entre os resulta-

dos dos projetos de gestão ambien-

tal, destaca-se a economia de qua-

tro mil barris de óleo equivalente

por dia (boed) ou 8,6 milhões de

gigajoules (GJ) de energia.

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Page 29: Revista edição19

29Primeira Página

FINANCIAMENTO

Desenbahia anuncia novas linhas de crédito para inovaçãoO novo presidente da Agência de

Fomento do Estado da Bahia (De-

senbahia), Vitor Lopes, anunciou

na cerimônia de posse, realizada

no dia 12 de setembro, as novas

linhas de crédito e financiamen-

to para empresas baianas. Dois

novos produtos permitirão ele-

var a capacidade de investimen-

to do empresariado no estado: o

INOVACRED-Desenbahia, para fi-

nanciar a inovação empresarial, e

uma linha de crédito de capital de

giro destinada às micro e peque-

nas empresas baianas, totalmente

automatizada e cujo processo de

solicitação de crédito é feito intei-

ramente pela internet.

A Desenbahia já está credenciada

junto ao Programa INOVACRED,

da Financiadora de Estudos e Pro-

jetos (Finep), do Ministério da Ci-

ência e Tecnologia. A taxa de juros

da linha é de 3,5% ao ano e o pra-

zo de pagamento pode chegar a 96

meses, incluindo até 24 meses de

carência.

Os setores de biotecnologia, agro-

negócio, fármacos, tecnologia da

informação, games (jogos eletrôni-

cos) e atividades audiovisuais es-

tão entres os prioritários da nova

linha, assim como os de biocom-

bustíveis, energias alternativas,

transportes e acessibilidade. Em

entrevista à Primeira Página, o pre-

sidente da Desenbahia afirma que

o foco das operações desta linha

na Bahia deverá ser a inovação em

produtos e serviços competitivos.

“A competitividade é muito focada

na inovação, e a empresa inovado-

ra tem mais chances no mercado.

Então, esta linha de crédito tem

como objetivo estimular empresas

com produtos e serviços inova-

dores, fazendo com que a Bahia

tenha um potencial competitivo

ainda maior”, disse.

Os empresários interessados po-

dem entrar em contato com a Ge-

rência Comercial da Desenbahia

pelo telefone 71 3103-1066 ou atra-

vés da Central de Atendimento, li-

gando para 0800 285 1626. Outras

informações estão disponíveis no

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Page 30: Revista edição19

30 Primeira Página

A DESENBAHIA TEM PROFISSIONAIS

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EDMAR LISBOASÓCIO DA OLIVA & CIA/QUEIJOS FRANBA

PARA A

A DESENBAHIA DÁ

credito

INDUSTRIA

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Page 31: Revista edição19

31Primeira Página

A DESENBAHIA TEM PROFISSIONAIS

QUALIFICADOS PARA INDICAR AS

SOLUÇÕES DE CRÉDITO MAIS

ADEQUADAS AO SEU PLANO DE

NEGÓCIOS. TAMBÉM TEM ATENDIMENTO

PERSONALIZADO, TAXAS COMPETITIVAS

E CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO QUE

SÓ UMA EMPRESA QUE PENSA NO

FUTURO DA BAHIA PODE OFERECER.

PARA CRESCER, CONTE COM O APOIO DA DESENBAHIA.

Ouvid

oria:

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EDMAR LISBOASÓCIO DA OLIVA & CIA/QUEIJOS FRANBA

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A DESENBAHIA DÁ

credito

INDUSTRIA

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Page 32: Revista edição19

32 Primeira Página

MERCADO DE CAPITAIS

Investimento no setor de fertilizantes deve ser deUS$ 13 bi até 2018O setor de fertilizantes deve receber cerca de US$ 13 bilhões em investimentos até 2018. Ape-sar da vultosa soma, isso representa uma redução nas expectativas do setor, uma vez que a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) havia estimado aportes de quase US$ 19 bilhões no mesmo período. O valor foi ajustado depois que o projeto da Vale Fertilizantes na Argentina, avaliado em cerca de US$ 6 bilhões, foi suspenso.

Em entrevista à Primeira Página, o

diretor executivo da ANDA, David

Roquetti Filho, traçou um panora-

ma do mercado de fertilizantes no

Brasil e afirmou estar trabalhando

junto ao governo por melhorias

no setor. “É um mercado extre-

mamente importante e estratégico

na produtividade. Nós temos feito

um trabalho muito próximo ao Mi-

nistério da Agricultura, de quase

três anos, com a modernização do

marco regulamentário para o seg-

mento”, afirma.

Dados da ANDA mostram que

somente nos últimos três anos a

produção de fertilizantes no Brasil

teve uma queda de 2,1%. O fatu-

ramento aproximado do setor em

2012 foi de R$ 33 bilhões. Quanto

à entrega do fertilizante ao con-

sumidor final, houve aumento de

5,4%. Já a importação, no mesmo

período, aumentou 9,8%, enquan-

to a exportação subiu 39% entre

2012 e 2013.

Novas unidades de produção de acrílicos e fertilizantes UNIGEL em Candeias

Foto

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Page 33: Revista edição19

33Primeira Página

atendidas internamente, para não

ficarem expostos às incertezas do

suprimento externo.

Estimativas agrícolasMesmo com tantos problemas en-

frentados pelo setor de fertilizan-

tes e a dependência dos importa-

dos, o Brasil deverá colher uma

safra recorde de grãos e oleagino-

sas na temporada 2013/14 - cerca

de 190 milhões de toneladas, de

acordo com uma avaliação preli-

minar de diretores do Ministério

da Agricultura. Em 2012/13, a pro-

dução de soja e milho respondeu

por 87% da safra total de grãos e

oleaginosas do Brasil, com a co-

lheita de soja estimada em 81,45

milhões de toneladas e a de milho

em 81,34 milhões de toneladas.

A estimativa é de que os investi-

mentos no setor gerem 6.500 em-

pregos diretos, além de quatro mil

indiretos. A Associação estima

também a redução da atual depen-

dência de fertilizantes importados.

Hoje, cerca de 70% dos fertilizantes

usados no País vêm de fora, valor

que deve cair para 50% até 2017.

Incentivo à importaçãoO Brasil é o único dos cinco gran-

des produtores agrícolas que ao

longo dos últimos anos vem incen-

tivando as importações e punindo

a produção nacional, cobrando

ICMS de até 8,4% em operações

interestaduais e zerando as tarifas

do produto importado.

“Fertilizante importado não paga

ICMS aqui no Brasil, mas o pro-

duto nacional tem que pagar.

Então, isso é falta de isonomia.

Há também os gargalos de infra-

estrutura logística e a questão do

tempo para obtenção de licença

ambiental, que pode demorar de

oito a dez anos. Estes são apenas

alguns dos principais problemas

enfrentados pelo setor”, completa

o representante da ANDA.

Ainda de acordo com ele, todos os

outros países – como China, Esta-

dos Unidos, Índia e Zona do Euro

– aplicam impostos de importação

ou taxas antidumping na entra-

da dos fertilizantes importados e

garantem isonomia de impostos

locais entre o produto nacional

e o importado. Além disso, to-

dos incentivam a produção local

e se preocupam em ter, pelo me-

nos, metade de suas necessidades

Agricultores já contrata-ram R$ 38,6 bilhões da

safra 2013/2014

Produtores rurais de todo o

País contrataram R$ 38,6 bi-

lhões em financiamentos no

período de julho a setembro

deste ano, primeiro trimestre

do ano agrícola 2013/2014, o

que equivale a 28,38% dos R$

136 bilhões disponibilizados

no Plano Agrícola e Pecuário

2013/2014, informou o secre-

tário de Política Agrícola do

Ministério da Agricultura, Pe-

cuária e Abastecimento, Neri

Geller. O dinheiro contratado

representa aumento de 43,9%

em relação aos R$ 26,8 bilhões

tomados em igual período do

ano passado.

Page 34: Revista edição19

34 Primeira Página

MOBILIDADE

Via Expressa e Complexo Imbuí-Narandiba melhoram trânsito da capital

Quem passa pela Avenida Paralela já percebeu o grande movimento de caminhões, tratores e trabalhadores da construção civil envolvidos com as obras do Complexo Viário Imbuí--Narandiba, que estão em ritmo acelerado. O projeto abarca três viadutos que interligam os bairros do Imbuí, Narandiba, Tancredo Neves, Boca do Rio, Costa Azul e Stiep. Também serão implantadas vias marginais destinadas a ligar o Centro Administrativo da Bahia (CAB) à Avenida Luís Eduardo Magalhães.

De acordo com o diretor de Obras

Estruturantes da Companhia de

Desenvolvimento Urbano da

Bahia (Conder), Sérgio Silva, 70%

das fundações do complexo viário

estão concluídas. “As obras das

vias marginais também continuam

em um ritmo muito bom. Estamos

trabalhando todos os dias, e de

forma acelerada, para concluir as

obras entre abril e maio do próxi-

mo ano”, disse à Primeira Página.

Pinto de AguiarAlém do Imbuí, também estão

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Page 35: Revista edição19

35Primeira Página

sendo realizadas obras estruturan-

tes na Avenida Pinto de Aguiar,

que será duplicada. A via passará

a ter seis pistas de tráfego, ciclovia

e passeios. A obra vai ligar a Pin-

to de Aguiar à Paralela, formando

uma via alimentadora que poderá

fazer parte de um verdadeiro cor-

redor de transporte de alta capaci-

dade até a Estação Pirajá, passan-

do pela Avenida Gal Costa.

Alças de ligação com extensão de

dois quilômetros entre a avenida e

a BR-324 (sentidos Centro e Retiro)

facilitarão o acesso à rodovia, inte-

grando-se a todas as outras inter-

venções viárias previstas para me-

lhorar o fluxo de tráfego na cidade.

O conjunto de intervenções viárias

já iniciadas representa um inves-

timento da ordem de R$ 164 mi-

lhões e terá também como um dos

reflexos positivos a diminuição

dos crônicos congestionamentos

em áreas como Iguatemi e aveni-

das Paralela e Tancredo Neves.

Via Expressa é inauguradaMaior intervenção viária em Sal-

vador nos últimos 30 anos, a Via

Expressa Baía de Todos-os-Santos

foi inaugurada oficialmente no dia

1º de novembro pelo governador

Jaques Wagner, pela presiden-

te Dilma Rousseff e pelo prefeito

ACM Neto. No total, foram inves-

tidos na obra – considerada uma

das principais intervenções do

Programa de Aceleração do Cres-

cimento (PAC) – R$ 480 milhões,

oriundos de uma parceria entre os

governos federal e estadual.

O sistema viário, construído pela

Conder, vai contribuir significati-

vamente para desafogar o tráfego

em áreas de grande congestiona-

mento, como Rótula do Abacaxi,

Ladeira do Cabula, Avenida Bono-

cô e San Martin. O trajeto entre a

BR-324 e o Porto de Salvador será

reduzido em 3,2 quilômetros.

A Via Expressa atende a uma

importante demanda da popula-

ção baiana por um novo acesso

ao Porto de Salvador, o primeiro

do Norte/Nordeste em movimen-

tação de contêineres e um dos

maiores em exportação de frutas.

Além de impulsionar o desenvol-

vimento, dinamizando as relações

comerciais, a nova via torna-se in-

dutora da revitalização dessa área.

Trajeto reduzido Caminhões e carretas serão co-

nectados diretamente à BR-324 e

ao porto, sem precisar trafegar no

centro da cidade. A previsão é de

que na via trafeguem pelo menos

3.500 veículos de cargas e 59,5

mil veículos leves e ônibus, o que

deve gerar uma média de 63 mil

veículos/dia.

Ao circular pela Via Expressa, o

motorista terá uma redução de 3,2

quilômetros no trajeto da BR-324

ao Porto de Salvador. Anterior-

mente, o trajeto era de sete quilô-

metros rodados. Agora são apenas

quatro quilômetros. O sistema viá-

rio perpassa Água de Meninos, La-

deira do Canto da Cruz, Estrada da

Rainha, Largo Dois Leões, Aveni-

da Heitor Dias, Rótula do Abacaxi,

Ladeira do Cabula e Acesso Norte.

A VE possui dez faixas de tráfego

(seis para tráfego urbano e quatro

exclusivamente para veículos de

carga), três túneis, 14 elevados,

duas passarelas, além de ciclovia,

pista de rolamento e passeios.

O conjunto de intervenções

viárias já iniciadas representa um

investimento de R$ 164 milhões

Foto

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Nun

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BA

A obra irá diminuir os congestionamentos no Iguatemi, Paralela e Av. Tancredo Neves

Page 36: Revista edição19

36 Primeira Página

INFRAESTRUTURA

Trânsito e transporte público são os maiores problemas de Salvador

Os maiores problemas de infraes-

trutura de Salvador são o trânsito

e o transporte público. A opinião

– identificada por uma pesquisa

realizada pelo Sindicato Nacional

de Arquitetura e Engenharia (Si-

naenco) – é da própria população

soteropolitana. Segundo 85% dos

entrevistados, os problemas re-

lacionados à mobilidade urbana

são os que causam maior impac-

to na vida da população. Não é

para menos: na última década, o

número de automóveis em Salva-

dor apresentou um crescimento

acumulado de 74,37%. Na Re-

gião Metropolitana, o número de

automóveis aumentou 230,32%.

Para o vice-presidente do Sina-

enco Bahia, Claudemiro Santos

Júnior, os resultados da pesquisa

não chegam a surpreender. Ele

credita os problemas de conges-

tionamento à falta de um plane-

jamento sério e consistente. “Os

investimentos em infraestrutura

e mobilidade urbana não acom-

panharam o ritmo da expansão

vigorosa da indústria automo-

bilística. Com o aumento real

da renda do trabalhador, os in-

centivos fiscais oferecidos pelo

governo federal e a ascensão de

uma parcela considerável da po-

pulação à classe média, muitas

pessoas puderam comprar o seu

carro próprio”, afirma à Primeira

Página.

Outro ponto nevrálgico citado no

levantamento é a moradia. Para

6% dos entrevistados, habitação

é a área mais problemática. De

acordo com o Sinaenco, Salvador

tem hoje um déficit de 275 mil

moradias. Mais de 30% da popu-

lação mora em condições insalu-

bres ou de risco.

A área de saneamento, incluindo

a coleta e o tratamento de esgotos

sanitários, a deficiência da coleta

do lixo, a ausência de ações de

macrodrenagem e de imperme-

abilização do solo, entre outras

questões essenciais à qualidade

de vida, foi lembrada por 4% dos

entrevistados.

O levantamento ouviu 1.500 pes-

soas na Grande Salvador, entre os

dias 1º e 15 de outubro.

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Page 37: Revista edição19

37Primeira Página

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Page 38: Revista edição19

38 Primeira Página

Jonny Motorcycles inaugura fábrica em Camaçari

Com um investimento de R$ 20 milhões, a Jonny Motorcycles, empresa com quase sete anos no mercado de duas rodas, vai inaugurar uma fábrica no Polo Industrial de Camaçari. A inau-guração está prevista para este mês de novembro.

A unidade é o primeiro empreen-

dimento de motos a operar fora da

Zona Franca de Manaus (AM) e

vai ser inaugurada mesmo depois

de o governo federal ter anuncia-

do aumento do Imposto sobre Pro-

dutos Industrializados (IPI) para

veículos do gênero fabricados fora

da área. Isto porque 80% das 30

mil unidades vendidas anualmen-

te pela Jonny estão no Nordeste e

são direcionadas para as classes C

e D. Nela, será feita a montagem

de motocicletas com peças impor-

tadas da China.

A capacidade de produção inicial

da nova fábrica será de 85 mil uni-

dades por ano. Em 2012, a mon-

tadora vendeu 70 mil unidades à

sua rede de concessionárias. Os

principais produtos da Jonny são

ciclomotores, modelos com até 50

centímetros cúbicos (cc) e muito

acessíveis, a partir de R$ 3,5 mil.

O início da montagem local será

com dois destes modelos, o Hype

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

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Page 39: Revista edição19

39Primeira Página

50 e o New Hype 50. As motos são

feitas por mais de um fornecedor

chinês e virão parcialmente des-

montadas. O motor será trazido

inteiro. Além disso, a montadora

irá injetar plásticos no veículo.

O atual centro de distribuição de

peças da Jonny Motos em Simões

Filho será transferido para Cama-

çari, onde a fábrica está sendo ins-

talada em um terreno de 150 mil

metros quadrados e deve gerar 98

empregos diretos.

O mercado no BrasilDe acordo com a Associação Bra-

sileira dos Fabricantes de Motoci-

cletas, Ciclomotores, Motonetas,

Bicicletas e Similares (Abraciclo),

a principal engrenagem do seg-

mento de motocicletas é a venda

parcelada. No Brasil, 80% dos ne-

gócios são feitos por meio de fi-

nanciamento ou consórcio. Os ou-

tros 20% são consolidados à vista

ou em parcelas negociadas direta-

mente com as concessionárias. No

total, 48% dos compradores per-

tencem às classes D e E.

Aumento da inadimplênciaJuntamente com o aumento do

crédito veio o da inadimplência.

Dados do Banco Central do Brasil

apontam que 2,5% dos clientes de

financiamentos de veículos esta-

vam com pagamentos atrasados

em 2010. Em 2011, esse índice su-

biu para 4,9%, chegando a 6,1%

em maio de 2012. Um pequeno

recuo foi registrado (5,6%) em no-

vembro do mesmo ano. No perí-

odo, os bancos se tornaram mais

seletivos e o número de propostas

aprovadas caiu, fazendo com que

o setor sofresse uma forte retração.

Com a restrição do crédito frean-

do o desejo de compra dos consu-

midores, a produção ficou abaixo

de 1,7 milhão de motocicletas em

2012, representando uma redução

de mais de 20% em relação ao ano

anterior e que implicou também

a redução de 11% dos postos de

trabalho. “Neste semestre, pros-

seguiremos com os contatos jun-

to às áreas governamentais, em

busca de soluções para as atuais

dificuldades mercadológicas en-

frentadas pelo setor”, afirma o di-

retor executivo da Abraciclo, José

Eduardo Gonçalves, em entrevista

à Primeira Página.

A Associação estima que o cres-

cimento em 2013 seja de 3,7%

na produção, chegando a 1,750

milhão de unidades, com um au-

mento de 2,4% nas vendas por

atacado. A esperança de desenvol-

vimento do setor se deve ao traba-

lho que a Abraciclo vem fazendo

junto aos bancos públicos e priva-

dos, para que novas linhas de cré-

dito sejam oferecidas aos clientes,

a exemplo de um plano intitulado

“Melhor de Moto Nova”, apresen-

tado à Caixa Econômica e ao ban-

co PanAmericano.

Constante evoluçãoDe veículo destinado ao lazer na

década de 1970, a motocicleta

passou a desempenhar um papel

importante na economia brasileira

e até no padrão de vida dos usu-

ários. Depois de um começo tími-

do, quando ainda era vista como

“coisa de aventureiro”, o mercado

A Associação estima que o crescimento em 2013 seja de

3,7% na produção, chegando a 1,750

milhão de unidades

A restrição de crédito freou o desejo de compra dos consumidores em 2012

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Page 40: Revista edição19

40 Primeira Página

amadureceu nos meados dos anos

80. Nesse período, as vendas ul-

trapassaram a barreira das 10 mil

unidades/mês.

Mas a instabilidade econômica no

início da década de 1990 represen-

tou um duro golpe para o setor de

duas rodas. Em 1992, apenas duas

marcas atuavam e com uma mo-

desta cifra de 53.450 motos vendi-

das. A esperança chegou em 1994,

quando o Brasil conheceu a mo-

eda estável e o mercado deu um

salto, atingindo a marca de 1 mi-

lhão de motocicletas produzidas já

em 2005.

Com a mudança do papel das

motos e o surgimento de novos

ofícios atrelados ao veículo – oca-

sionando uma opção de sustento

para muitas famílias –, a loco-

moção em duas rodas represen-

tou também um jeito de driblar o

trânsito nas grandes cidades. Mas

toda a praticidade das motocicle-

tas teve um preço. O salto no nú-

mero de vítimas fatais em aciden-

tes com motos é bem maior que

o aumento do número de mortos

por acidentes de trânsito em ge-

ral, que envolve carros, motos, ca-

minhões, ônibus e pedestres.

“A Abraciclo constituiu um gru-

po de trabalho composto por re-

presentantes de suas associadas,

que prepara um plano setorial

de ações para conscientizar os

motociclistas sobre a necessida-

de de pilotar seus veículos com

segurança, prudência e respeito

às normas e regras de trânsito”,

completa Gonçalves.

Vítimas da violênciaEm dez anos, o número de

motociclistas mortos em aci-

dentes de trânsito aumentou

754%. De acordo com o Ins-

tituto Sangari, em 1998 foram

1.047 mortes de motociclistas

no Brasil. Em 2008, esse nú-

mero subiu para 8.939 mortes.

A instabilidade econômica no início da década de 1990

representou um duro golpe para o setor de

duas rodas

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Page 41: Revista edição19

41Primeira Página

FRANQUIASKing Games inicia expansão por meio de franquiasA rede King Games, especializada em jogos eletrônicos e acessórios, iniciou sua expansão por meio de franquias. Fundada em 1995, a marca tem oito unidades próprias no estado de São Paulo e quer se expandir pelo País. O modelo de franquia da companhia é indicado para centros comercias e o fatura-mento estimado é de R$ 70 mil. A taxa de franquia custa R$ 30 mil e a de royalties é de 3% sobre o faturamento. Com investimento inicial a partir de R$ 180 mil, já inclusos o capital de giro e a taxa de franquia, o prazo para retorno do investimento é de 24 meses.

“Entendemos a velocidade do se-tor e oferecemos soluções com-pletas aos nossos consumidores.

Assim, quando o gamer entra em uma de nossas unidades, ele logo percebe que está em um local di-ferenciado, haja vista a disponi-bilidade de consoles, jogos, atu-alizações, acessórios e bonecos”, afirma o gerente administrativo da rede e também responsável por sua expansão, Márcio Almeida.

De acordo com pesquisa realiza-da pela GFK Consultoria, o mo-mento é positivo para o mercado de games, pois os números re-gistrados em 2012 apresentaram alta tanto em venda de consoles no Brasil (crescimento de 43%, alcançando a marca de R$ 1 bi-lhão) quanto em venda de jogos (alta de 72%, chegando aos R$ 629 milhões).

Dentre os requisitos para ser um franqueado King Games, o empre-sário deverá dispor de uma área de 25 a 60 metros quadrados, em um centro comercial, e de pelo menos quatro funcionários para atuar na loja. Além disso, a vigên-cia do contrato é de cinco anos.

Segundo a Associação Brasilei-ra de Franchising (ABRF), o se-tor de microfranquias (nacional) cresceu 22% em 2012, em rela-ção ao ano anterior, passando de R$ 3,7 bilhões para R$ 4,5 bilhões. O número de redes cresceu 10%, enquanto o total de unidades evo-luiu de 12.561 para 13.352, com expansão de 6%. São resultados que precisam ser considerados, sem dúvida.

O setor de microfranquias nacional cresceu 22% em 2012

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Page 42: Revista edição19

42 Primeira Página

TURISMO I

Jacobina atrai turistas pela beleza natural e rico patrimônio histórico

Antigo atrativo para aventureiros

em busca de ouro, Jacobina, situa-

da na Chapada Diamantina, tem se

tornado um dos principais destinos

para os apreciadores do turismo

ecológico, já que é rodeada por ser-

ras, lagos, rios e cachoeiras. Além

das belezas naturais e das minas,

a cidade também possui um rico

patrimônio histórico-cultural. Mas

como a infraestrutura oferecida aos

visitantes ainda deixa a desejar, a

prefeitura anunciou um investi-

mento de R$ 1,5 milhão em dois

projetos voltados para o turismo.

“Vamos investir em sinalização tu-

rística, em parceria com o Minis-

tério do Turismo, e preparação do

sítio arqueológico para visitação”,

afirma à Primeira Página o diretor

de Turismo do município, Adroaldo

Ribeiro. De acordo com ele, um ter-

ceiro projeto para a construção do

Museu Histórico da Cidade, orçado

em R$ 2 milhões, está sendo ana-

lisado pelo Ministério do Turismo.

Como chegarLocalizada a 330 quilômetros de

Salvador, a cidade de Jacobina

pode ser acessada pelas rodovias

BA-131, BA-368, BA-373 e BR-324.

Se o acesso se der por via aérea, o

município conta com um aeropor-

to para aeronaves de pequeno e

médio portes. A economia local é

movimentada pelo comércio e por

serviços, daí haver mais de 800

leitos disponíveis na rede hotelei-

ra, com diárias que variam de R$

40 a R$ 150.

Dentre os festejos municipais, a

“Marujada” tem grande destaque.

Trata-se de uma tradição jacobi-

nense que se repete anualmente,

há vários séculos, no dia consa-

grado a Santo Antônio (13 de ju-

nho). Há também a “Caminhada

da Luz”, realizada durante a Sema-

na Santa, com romarias de fiéis ao

Morro do Cruzeiro. Do lado mais

profano, por assim dizer, o registro

fica com o grupo “Capetinhas”, que

geralmente se apresenta na micare-

ta local, uma das mais antigas do

Brasil. Outro ponto a ser destacado

– e visitado – em Jacobina é o seu

Patrimônio Histórico, formado por

construções seculares de grande

importância para a região, a exem-

plo da Casa Paroquial e da Matriz

de Santo Antônio de Jacobina.

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Page 43: Revista edição19

43Primeira Página

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Page 44: Revista edição19

44 Primeira Página

TURISMO II

Natal Luz atrai milhares de visitantes à Serra GaúchaÀs vésperas do verão, milhares de

brasileiros já estão se preparando

para curtir a alta estação em algu-

ma praia paradisíaca do Nordeste.

Mas o forte sol nordestino não é a

única atração nesta época do ano.

A cerca de três mil quilômetros

de Salvador, uma pequena cidade

do Rio Grande do Sul, com 35 mil

moradores, atrai cada vez mais vi-

sitantes nos meses de novembro,

dezembro e janeiro. Trata-se de

Gramado, cidade da serra gaúcha

que todos os anos realiza o “Na-

tal Luz”. O evento, que demanda

investimentos de R$ 4 milhões, é

considerado o maior espetáculo

natalino do Brasil.

“Estão trabalhando no evento

cerca de duas mil pessoas, o que

mostra a grandiosidade do show.

São 360 mil ingressos à venda, e

já temos uma procura 38% maior

que no ano passado”, comemora o

presidente da Gramadotur (autar-

quia da prefeitura da cidade res-

ponsável por promover o turismo

da região), Rogério Poloni. Este

ano, a festa – que atrai cerca de

1,5 milhão de visitantes à cidade –

acontece entre 1º de novembro de

2013 e 12 de janeiro de 2014.

A novidade desta edição é o es-

petáculo "Natalis". O show usará

uma tecnologia inédita no Brasil,

com projeções em telas gigantes

(waterscreen), a mesma emprega-

da em espetáculos da Disney, Uni-

versal Studios e no Sea World, nos

Estados Unidos. “O “Natalis” irá

reunir efeitos sonoros e luminosos

com águas dançantes e fogos sin-

cronizados, será um show 100%

tecnológico”, explica à Primeira

Página o diretor do espetáculo,

Sérgio Korsakoff. Imperdível.

InfraestruturaGramado está bem preparada

para receber a grande quanti-

dade de visitantes que estarão

na cidade durante o Natal Luz.

O município conta com 137

hotéis, pousadas, albergues,

campings e motéis; são mais

de 10.500 leitos e cerca de 140

bares e restaurantes capazes

de atender mais de 10 mil pes-

soas simultaneamente.

Foto

: Cri

stia

no C

asad

o

Gramado atrai cada vez mais visitantes nos meses de novembro, dezembro e janeiro

Page 45: Revista edição19

45Primeira Página

Religião pode ajudar a construir um ambiente de trabalho positivoConsiderada um dos pilares da cul-

tura humana, a religião pode ser um

fator positivo no ambiente de traba-

lho. O argumento é da especialista

em Recursos Humanos e Psicologia

Organizacional, Renata Villela.

“Todas as religiões têm como má-

xima a experiência do amor, que

mais do que um sentimento, deve

ser uma atitude diária de respeito

ao próximo e promoção do bem e

da justiça. E é nessa medida que a

religião se torna importante tam-

bém no ambiente de trabalho. A

priori, as pessoas realmente en-

volvidas com sua fé têm o com-

promisso de seguir alguns ensi-

namentos que promovem a paz,

o respeito mútuo, a preservação

do meio ambiente e a ética nas

relações”, afirma a especialista à

Primeira Página.

Para ela, a experiência da fé pode

ajudar ainda o profissional na sua

valorização perante o mercado,

já que as relações pessoais, mui-

tas vezes, têm sido sobrepostas às

competências técnicas. “Hoje, o

perfil comportamental do profis-

sional tem um peso muito grande,

muitas vezes maior do que sua

especialização técnica. Técnica

se aprende, conhecimento se ad-

quire. Já o jeito de ser e de viver

das pessoas demanda um tempo

muito maior para uma ‘transfor-

mação’", ressalta Villela.

Por outro lado, a especialista aler-

ta: “Se a gente chega à empresa

e diz ‘eu sou católico’ ou ‘eu sou

evangélico’ e se amarra a isso

como um rótulo, o risco de pre-

judicar o ambiente de trabalho é

grande. As pessoas podem saber

qual é a minha religião do mesmo

modo que sabem se eu sou casa-

da, ou seja, de uma forma natural,

sem holofotes”, completa.

CuriosidadePor falar em religião, você sabia

que uma das mais importantes

edificações históricas e religiosas

de Salvador, o conjunto da Igreja

e do Convento de São Francisco,

foi erguido entre os séculos XVII

e XVIII e é considerado uma das

ricas expressões do barroco bra-

sileiro? Vale a pena visitar, antes

ou depois do expediente.

Foto

: Ju

an H

ered

ia

Page 46: Revista edição19

46 Primeira Página

ARTIGO | PALAVRA DO LÍDER

A centralidade perdida

Confesso que me incomoda um pouco ouvir fa-

lar em revitalização do Centro Histórico. Como

revitalizar? Voltar à efervescência elegante que

pulsava na Rua Chile, no Comércio e na própria

Avenida Sete até os anos 60? Improvável. É pre-

ciso retornar algumas décadas na história para

entender os problemas do Centro, hoje. Talvez

algumas soluções venham dessa compreensão.

A implantação do Centro Administrativo e dos

shopping centers esvaziaram o Centro de Salva-

dor, retirando dele funcionários públicos e usu-

ários dos serviços, no caso do CAB. Foram ar-

rancados do Centro dois elementos básicos, dois

pilares sobre os quais se estruturam as cidades

historicamente: o poder e o comércio. Outras ci-

dades foram crescendo, mas sempre mantiveram

os seus centros vivos, pela preservação essencial

do poder político-administrativo e do alto comér-

cio.

Aqui em Salvador, de uma só penada, retiramos

do Centro a sede do Governo do Estado, a As-

sembleia Legislativa, os Tribunais, quase todas as

Secretarias de Estado, repartições e empresas pú-

blicas. Só ficou no Centro de Salvador o elo mais

frágil da Federação, que é a Prefeitura Municipal.

A implantação do Centro Administrativo da

Bahia, acompanhada dos shoppings, esvaziou o

Centro da cidade, como área polarizadora dos

negócios, da administração e do poder, enfim.

O Centro se transformaria nessa coisa ambígua

chamada Centro Histórico ou Centro Antigo.

Foi um erro histórico, estratégico. Não me

recordo de nenhuma oposição de peso à im-

plantação do Centro Administrativo da Bahia.

Eu, inclusive, quando era publicitário e traba-

lhava na Propeg, escrevi para um anúncio do

governo: "Construir o futuro para preservar o

passado". E acreditava sinceramente naquilo.

Assim, a classe média deslocou seu domicílio

laboral para o CAB e seu poder de compra para

os shoppings.

Não fosse tudo isso, não teríamos substituído

o Centro da nossa cidade por um "Centro His-

tórico", ou "Centro Antigo". Pois o que pre-

cisamos é de um Centro da cidade vivo, não

apenas revitalizado.

Domingos Leonelli Secretário

Secretário do Turismo do Estado da Bahia

Page 47: Revista edição19

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48 Primeira Página

ARTIGO | MARKETING

Gerente de Marketing do Labchecap

PublicitáriaDaniela Camardelli Villa Flor

Marketing em Saúde: Fundamentale Necessário

O aumento da expectativa de vida do brasilei-

ro, o crescimento econômico da classe média

que investe em saúde privada devido à defi-

ciência do sistema público e a aceleração nos

investimentos em serviços médicos (o Brasil

já é o sexto maior mercado do mundo) são al-

guns dos fatores que nos fazem lançar olhares

otimistas para o mercado da saúde.

Diante deste cenário, onde a concorrência é

cada vez mais acirrada, é preciso se destacar,

como em qualquer outro segmento do mer-

cado. E para fazer face a esta necessidade, o

Marketing se torna fundamental para que as

empresas da área de saúde possam se comu-

nicar com seus públicos, mostrar seus diferen-

ciais ou difundir suas marcas.

Esta tendência contraria um pouco a cultura

enraizada de que a opção pela área de saú-

de é filantropia. Associar a saúde humana

ao marketing soa, ainda, para alguns, como

algo controverso e aproveitador, como se fos-

se possível para qualquer empresa investir em

equipamentos e capacitação técnica sem obter

retorno financeiro. Apesar disso, alguns pro-

fissionais de saúde ainda enxergam com maus

olhos a capitalização e as práticas de marke-

ting no segmento.

Ainda que tenham suas especificidades, clíni-

cas e hospitais devem ser vistos como orga-

nizações que precisam se destacar no merca-

do, e para isso não há outra fórmula senão

aplicar os conceitos de marketing e utilizar

suas ferramentas. A elaboração de estratégias

competitivas e o posicionamento da marca fa-

zem parte de um planejamento que busca a

sustentabilidade da empresa e que regem to-

das as ações de marketing para prospectar e

fidelizar clientes.

O marketing em saúde deve ser sutil, levar

em consideração as regras determinadas pelo

Conselho de Medicina, ser institucional e com

aspectos de utilidade pública. É imprescin-

dível focar no marketing de relacionamento

com seus públicos (médicos, laboratórios, ou-

tras clínicas e consumidor) e no marketing di-

reto, pois com essas ferramentas consegue-se

otimizar a verba e obter um bom retorno.

Page 49: Revista edição19

49Primeira Página

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Page 50: Revista edição19

50 Primeira Página

A Ford e a Anira Caminhões escolheram a badalada

churrascaria Boi Preto, em Salvador (BA), para lan-

çar a nova linha de extrapesados da montadora. O

diretor comercial da Anira Caminhões, Ismael Ribei-

ro Filho, recebeu durante o evento o gerente regional

da Ford para o Nordeste, Flávio Dias, e o consultor

regional de vendas da montadora, Dárcio Rocha. O

jantar foi um sucesso, com vários negócios fecha-

dos, incluindo oito cotas de consórcios. Não é para

menos, a nova linha de caminhões está incrível.

Os saveiros Sombra da Lua e Mensageiro do Desti-

no fizeram uma rápida parada em suas navegações

pelos mares da Bahia para prestigiarem o lança-

mento do livro Viva Saveiro, realizado em outubro

durante a concorrida Flica – Festa Literária Inter-

nacional de Cachoeira. Com 138 páginas, a obra

traz textos de Carlos Ribeiro e Pedro Bocca, acom-

panhados das belas imagens do fotógrafo Nilton

Souza. A publicação já está à venda nas principais

livrarias da cidade.

Ford lança linha decaminhões em churrascaria

Flica recebe lançamento do Viva Saveiro

Senac inaugura mais uma unidade na BahiaEm todo o mundo, as grandes cidades estão investin-do na recuperação dos seus centros históricos, e em Salvador não é diferente. Desta vez quem contribuiu foi o Senac, que inaugurou uma unidade na Rua Chi-le. O espaço atenderá três mil alunos por ano, aju-dando a movimentar ainda mais esta via que já foi considerada uma das mais chiques da cidade. O diretor nacional do Senac, Sidney Cunha, veio a Salvador especialmente para o evento, atendendo ao convite do presidente do Sistema Fecomércio-BA, Carlos Amaral, e da diretora do Senac Bahia, Marina Almeida.

NOTAS SOCIAIS

Page 51: Revista edição19

51Primeira Página

CULTURA

Grandes empresas apostam em eventos corporativos para unir a equipeNão importa a área em que se tra-balha nem a cidade. Na maioria das grandes empresas, o fim do ano é marcado pelos chamados eventos corporativos. “Esse tipo de encontro pode acontecer em qualquer época, mas há um ‘pico’ no fim do ano. Eles têm várias fi-nalidades, como promover um momento de celebração e confra-ternização, fortalecer os valores da empresa junto a colaboradores e clientes e melhorar os relaciona-mentos”, explica a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos – BA, Ana Athayde.

Há uma variedade de formatos para a realização de eventos dessa natureza, a exemplo de palestras, competições e shows, e cada for-mato atende a um perfil diferente

de público-alvo. “Eventos compe-titivos, como jogos e campeonatos, são bons instrumentos para reunir grupos, desde que não haja ape-nas a disputa, mas também a in-teração. Já no caso de atividades culturais, deve-se tomar cuidado para que o foco seja a confrater-nização; a apresentação do artista é uma motivação para isso”, conta Athayde.

Em Salvador, uma das bandas mais requisitadas para shows em even-tos corporativos é a Trama 3, com 13 anos de experiência. O produtor do grupo, Milton Moreno, explica que a personalização da apresen-tação e do repertório são pontos fundamentais para o sucesso da festa. “Sempre fazemos uma entre-vista com o contratante, no intuito

de identificarmos o perfil do públi-co, a faixa etária, se é um evento interno ou para clientes etc. Pode-mos tocar qualquer ritmo e estilo, desde que combine com a empresa contratante”, conta.

O cuidado de se adaptar ao “clima” do evento tem chamado a atenção para o trabalho da banda e gerado ótimos resultados. “A preparação prévia ajuda bastante, especial-mente naquelas festas em que há convidados estrangeiros. Como te-mos experiência internacional – já fizemos temporadas de shows no Bahrain e em Londres, por exem-plo – e falamos inglês fluentemen-te, isso gera boa impressão e inte-resse por nosso trabalho. A Trama 3 faz 16 shows por mês”, diz seu produtor, cheio de orgulho.

Apresentação da Banda Trama 3 no evento da HBO

Page 52: Revista edição19

52 Primeira Página

Guilherme Sawaya, gerente-geral de e-Business da

Cyrela, não dorme no ponto. O executivo está tra-

balhando duro para aumentar as vendas online da

companhia. A Cyrela investiu R$ 1 milhão em sua

nova estratégia digital, com a reestruturação do site

institucional, lançado no mês de novembro. O novo

portal incorpora ferramentas de busca inteligente e

interface mais sofisticada, entre outros recursos. A

aposta é alta, mas deve gerar um ótimo retorno à

companhia.

A empresa Camargo Schubert, presidida por Odilon

Camargo, acaba de prestar um grande serviço à Bahia

com a produção do Atlas Eólico da Bahia, lançado

em novembro. A publicação reúne 62 mapas que

ilustram os diferentes parâmetros da distribuição dos

ventos e de outras variáveis climáticas sobre o ter-

ritório baiano, bem como aspectos gerais acerca da

infraestrutura e da legislação ambiental. O atlas já se

tornou uma importante ferramenta para empresários

do setor eólico e deve servir de referência para o pla-

nejamento energético nacional.

Novo site

Lançamento do Atlas Eólico

Leonelli recebe título decidadão cairuenseO secretário do Turismo da Bahia, Domingos Leo-

nelli, recebeu em novembro o título de Cidadão da

Cidade de Cairu, tradicional destino nacional e in-

ternacional do estado, por conta das ilhas que com-

põem o seu arquipélago: Tinharé, Cairu e Boipeba. A

proposta foi do vereador Claudio Brito, que ressaltou

o trabalho de Leonelli para o desenvolvimento da

atividade na região.

Page 53: Revista edição19

53Primeira Página

Page 54: Revista edição19

54 Primeira Página

Expoman 2013 foi sucessoJoão Ricardo Lafraia, gerente-geral de Eficiência

Operacional da Petrobras e presidente da Abraman

(Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de

Ativos), comemorou bastante o sucesso da Expoman

(Exposição de Produtos, Serviços e Equipamentos

para Manutenção e Gestão de Ativos) 2013, maior

feira de manutenção e gestão de ativos da América

do Sul, realizada no mês de setembro em Salvador.

O evento ocorreu paralelamente ao 28º Congresso

Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos e ao

5º Congresso Mundial de Manutenção e Gestão de

Ativos.

Outro evento que movimentou o Nordeste em setem-

bro foi o Salão Internacional da Construção – Feicon

Nordeste, realizado em Recife. Por sinal, a Feicon con-

tou com um ponto de distribuição da revista Primeira

Página. Não foi por acaso. A última edição da revista

teve como tema de capa exatamente a construção ci-

vil no Brasil. Viviane Teixeira, gerente comercial da

Primeira Página, aproveitou o evento para fazer mui-

tos contatos e fechar negócios. Dizem por aí que a exe-

cutiva voltou para Salvador cheia de novos projetos.

Primeira Página na Feicon Nordeste

Intel Brasil assina protocolo de intenções com oSenai/CimatecQuem ainda duvidava do forte crescimento da área de

TI na Bahia viu suas interrogações desaparecerem em

novembro. A Fieb recebeu em suas dependências o

presidente da Intel Brasil, Fernando Martins, que veio

a Salvador assinar um Protocolo de Intenções com o

Senai/Cimatec. A Intel montou um laboratório dentro

do Senai para realização de cursos de especialização

na área de desenvolvimento de softwares.

Page 55: Revista edição19

55Primeira Página

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Page 56: Revista edição19

56 Primeira Página

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