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1 Curitiba Investe em programas que dão suporte ao crescimento empresarial Infra-Estrutura atrai novos investidores Curitiba - 314 anos de avanços e inovações CIC - Cidade Industrial de Curitiba

Revista Gestão em Foco - Edição Curitiba

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Edição Especial da Revista Gestão em Foco sobre a cidade de Curitiba - Paraná

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Curitiba Investe em programas que dãosuporte ao crescimento empresarial

Infra-Estrutura atrai novos investidores

Curitiba - 314 anos de avanços e inovações

CIC - Cidade Industrialde Curitiba

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EDITORIALA Revista Gestão em Foco convida você a conhecer uma das capitais do País que apresenta um dos maiores índices de crescimento e desenvolvimento econômico: CURITIBA.

Com 314 anos, Curitiba mantém as características de cidade de inovação e avanços constantes. Em todos os setores a cidade apresenta evolução permanente, pioneirismo, soluções criativas e planejadas para propiciar melhor qualidade de vida a sua população, assim Curitiba é apontada como a Capital mais moderna do País.

Conheça o histórico da CIC - Cidade Industrial de Curitiba, projeto pioneiro que transformou no maior e mais populoso bairro de Curitiba, maior até que muitos municípios brasileiros.

Conheça de perto os Programas desenvolvidos pela Prefeitura, através da Companhia Municipal de Desenvolvimento - Curitiba S.A. Programas como: Bom Negócio, Tecnoparque, ISS Tecnologico, Incubadoras Empresariais, facilitando o desenvolvimento de micros e pequenas empresas, impulsionando a instalação de grandes empresas.

Fatores como a localização, infra-estrutura, logística, qualidade de vida, proximidade e acesso ao Porto de Paranaguá, Rodovias, Aeroporto Internacional, atraem novas indústrias.

Destacamos casos de sucesso que demonstram como o desenvolvimento econômico pode estar aliado a políticas sociais e ambientais.

Boa leitura

Revista Gestão em Foco

Editora Responsável :Venizian Comunicação e Editora Ltda.

Diretor Responsável:Cláudio R. Venezian

Jornalismo:Eliana SaraivaAdriana Ribeiro

Projeto Gráfico:Rosângela Guedes

Diagramação e Editoração:Venizian Comunicação e Editora Ltda

Revisão:Gustavo ZerlinBeatriz D. Pavan

Fotos:Curitiba S. AAgência Municipal de Noticias

Colaboradores:Lisane LuizeNelise T. Raposo

Agradecimentos:

Companhia Municipal de Desenvolvimento – Curitiba S.A.Agência Municipal de Noticias

Nota da Redação:

Ninguém está autorizado, em nome da Revista Gestão em Foco a propor a realização de eventos, promoções e/ou utilização de anúncios criados pela mesma em outros veículos de comunicação, sem a prévia consulta. Recomendamos confirmar qualquer contato com esta Editora.

www.revistagestaoemfoco.com.br

[email protected]

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SUMÁRIO

CURITIBA INVESTE EM PROGRAMAS QUE DÃO SUPORTE AO CRESCIMENTO EMPRESARIAL, 8

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE CURITIBA, 10

PROGRAMA BOM NEGÓCIO CRIA 500 EMPREGOS EM CURITIBA , 14

PROGRAMA PARQUE DE INCUBADORAS OFERECE ESPAÇO E

CAPACITA EMPRESÁRIOS, 18

SUCESSO GARANTIDO PELO PROGRAMA PARQUE DE

INCUBADORAS EMPRESARIAIS, 22

PROGRAMA TECNOPARQUE, 24

CURITIBA TEM ÁREA ESPECIAL PARA O

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, 26

PROGRAMA ISS TECNOLÓGICO, 28

PARCERIAS GARANTEM IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS, 30

INFRA-ESTRUTURA DE CURITIBA ATRAI

NOVOS INVESTIMENTOS, 33

LOCALIZAÇÃO MANTÉM CURITIBA

PRÓXIMA DOS MAIORES CENTROS, 35

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CURITIBA, 314 ANOS DE AVANÇOS E INOVAÇÕES, 36

CURITIBA É CIDADE ECOLOGICAMENTE DESENVOLVIDA, 40

PREFEITO BETO RICHA LANÇA O BIOCIDADE, 42

AGRICULTURA URBANA DE CURITIBA

PODE VIRAR MODELO NACIONAL, 46

CIC – CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA, 48

POPULAÇÃO APROVA NOVOS CENTROS DE

URGENCIAS MÉDICAS, 54

FERNANDA RICHA RECEBE PRÊMIO CIDADE DE CURITIBA, 59

BINÁRIO MUDA A PAISAGEM NO CAPÃO RASO E NOVO MUNDO, 62

PREFEITURA IMPLANTA NOVO SISTEMA DE

UNIFICAÇÃO DE CADASTRO, 66

RICHA ENTREGA 216 APARTAMENTOS NO SITIO CERCADO, 68

COMERCIANTES DO MERCADO MUNICIPAL

RECEBEM CERTIFICADOS, 70

RICHA ASSINA DECRETO QUE REGULAMENTA

CONSELHO DE TURISMO, 73

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Prefeitura de Curitiba possui dez programas e projetos para atender os empreendedores da cidade ou

os empresários que desejam se instalar no município. São serviços oferecidos para todos os segmentos da economia, que atendem desde o empreendedor informal, que possui um pequeno negócio no fundo do quintal, até grandes empresários.

Os programas são destinados principalmente às microempresas, que representam 97% dos estabelecimentos existentes formalmente em Curitiba. Mesmo assim, as grandes empresas também estão no foco da administração Beto Richa, principalmente as de alta tecnologia, que não trazem danos ao meio ambiente.

Os programas coordenados pela Companhia de Desenvolvimento de Curitiba (Curitiba S.A.) oferecem desde a capacitação para a gestão de empreendimentos, formalização e legalização de empresa, incubação

e microcrédito, até design, capacitação para exportação e incentivo fiscal. São serviços que favorecem a promoção do desenvolvimento econômico e tecnológico da cidade, priorizando a geração de trabalho, emprego e renda.

O Bom Negócio, ao capacitar empreendedores para a gestão de negócios visa promover o desenvolvimento econômico local, é o programa âncora da Curitiba S.A. Tanto que outras cidades, até mesmo de outros países, como a Argentina, estudam implantá-lo. Desde que foi criado, em abril de 2005, 1.703 empreendedores já receberam certificados de conclusão do curso, depois de aprenderem sobre gestão de negócios, finanças pessoais e empresariais, marketing e vendas e qualidade empresarial.

A criatividade da Curitiba S.A. também chamou a atenção do prefeito da cidade de Ugu, na África do Sul, Sithembiso Cele, que esteve em Curitiba em setembro de 2006,

CURITIBA INVESTE EM PROGRAMAS QUE DÃO SUPORTE AO CRESCIMENTO

EMPRESARIAL

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acompanhado de mais três assessores, para conhecer as experiências da capital nas áreas de desenvolvimento econômico e planejamento urbano.

Programas para empreendedores

Curitiba Exporta - Dissemina a cultura exportadora entre micro e pequenos empreendedores e identifica, estimula, capacita e assessora potenciais exportadores.

Bom Negócio - Capacita micro e pequenos empreendedores para o gerenciamento de negócios. A meta é criar empregos, gerar renda e elevar o nível de qualidade empresarial nas comunidades onde estão instalados.

Revitalização e Reestruturação da CIC - Prevê a realização de obras urbanas que ofereçam melhores condições de moradia e mobilidade para os habitantes e trabalhadores e o fortalecimento da área industrial instalada na região.

Curitiba Tecnoparque - Instrumento de desenvolvimento socioeconômico regional definido como um espaço urbano delimitado, que concentra ativos tecnológicos do poder

público e da iniciativa privada.

Parque de Incubadoras Empresariais - Oferece suporte técnico, capacitação e estrutura para o desenvolvimento de negócios de micro e pequenas empresas.

Curitiba Tecnológica (ISS Tecnológico) - Permite que empresas prestadoras de serviço deduzam parte do Imposto Sobre Serviços (ISS) para aplicação em projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico.

Profissão Empresário - Apóia micro e pequenos empreendedores na abertura, formalização e legalização de empresas de maneira ágil e barata.

Microcrédito - Oferece crédito facilitado, sem burocracia e com taxas de juros baixas, para micro e pequenos empreendedores, formais ou informais.

Design - Desenvolve projetos de design para a Curitiba S.A. e para empresas assistidas pela Companhia, promovendo a ampliação da competitividade de cada uma delas.

Parque de Software - Oferece espaço físico para as empresas que com a finalidade de promover o desenvolvimento de programas de software.

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idéia de destinar uma área específica da cidade para a instalação de empresas e com isso promover o desenvolvimento industrial de Curitiba surgiu na década

de 60, quando foi implantado o Plano Diretor do município. Na época, a capital paranaense tinha pouco mais de 300 mil habitantes e sua economia era estagnada, girando em torno do comércio e dos serviços públicos.

Mas os capítulos mais importantes da história do desenvolvimento econômico de Curitiba só começaram a ser escritos em 1973, com a criação do parque industrial da cidade, a chamada Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Na época o projeto conseguiu atrair muitas empresas para o Paraná, entre elas a Siemens, Plastipar, New Holland, Volvo e Furukawa, as primeiras a se instalar na região.

Depois da criação da Cidade Industrial de

Curitiba, o segundo grande salto da economia de Curitiba aconteceu somente no final dos anos 90, com a vinda das montadoras de automóveis para os municípios vizinhos.

Do final da década de 90 até 2004, houve um vácuo no planejamento de novos negócios para a capital. “Foi então que decidimos investir num projeto de desenvolvimento econômico. Analisamos o que tínhamos e criamos uma estratégia que tem a área de tecnologia como foco principal”, explica Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba (Curitiba S.A.), empresa que tem a Prefeitura de Curitiba como principal acionista e que coordena a política de desenvolvimento econômico do município.

Desde o início da atual administração, funcionários da Curitiba S.A. trabalham para atrair investimentos e gerar empregos

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE CURITIBA

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na cidade. Juraci explica que a missão da Curitiba S.A é coordenar as políticas para o desenvolvimento econômico, empresarial e tecnológico de Curitiba, de maneira integrada com a Região Metropolitana. “Nossa prioridade são as iniciativas geradoras de emprego e renda voltadas ao fortalecimento dos setores industrial, comercial e de serviços, principalmente às micro e pequenas empresas”, diz.

A decisão do conglomerado financeiro HSBC, que tem sede em Londres, de instalar em Curitiba seu terceiro centro mundial de tecnologia, para desenvolver e exportar soluções para 77 países onde atua, foi uma das grandes conquistas da Curitiba S.A. Os outros dois centros do grupo ficam na China e na Índia.

Depois de vários meses de negociação, o anúncio do investimento que deve gerar 2 mil empregos em quatro anos, foi feito em fevereiro de 2006. Vários países concorreram ao investimento. Quando o banco, que já tem sua sede nacional instalada em Curitiba, anunciou a escolha do Brasil, 48 cidades apresentaram projetos para abrigar o pólo de excelência.

Os novos investidores não são o único foco da administração municipal. A Curitiba S.A sabe que também é preciso cuidar das empresas já instaladas na cidade. Em Curitiba há 129,3 mil empresas f o r m a l m e n t e estabelecidas. Os micro e pequenos e m p r e s á r i o s

representam 99% deste universo, trabalhando principalmente nos setores de serviços (38,21%) e comércio (37,46%). A indústria representa 9,10% dos estabelecimentos econômicos de Curitiba.

Para atender essa demanda, a Curitiba S.A coordena projetos que apóiam e treinam microempresários. O presidente da Curitiba S.A diz que a ação nesse setor é contra a informalidade.

Ao mesmo tempo, a Curitiba S.A se prepara para ampliar sua área de atuação. Em breve, a Companhia que será transformada em uma Agência de Desenvolvimento Econômico, concentrará seus esforços em pontos estratégicos visando, principalmente o crescimento econômico da cidade estreitamente vinculado ao desenvolvimento tecnológico.

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uritiba registrou no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2006 a janeiro de 2007) um aumento de 5,67%

no nível de empregos formais. Neste período, foram criadas na capital 28.527 vagas de trabalho, o que representa 6.684 empregos a mais do que o registrado de fevereiro de 2005 a janeiro de 2006. O crescimento do número de vagas em Curitiba foi superior ao percentual alcançado pelo Paraná, que foi de 4,97%.

O número de empregos criados em Curitiba representa 32,27% do total das novas vagas de trabalho que surgiram em todo o Estado. “Isto significa que praticamente um terço dos novos empregos paranaenses concentraram-se em Curitiba”, diz Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba.

No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento do emprego ficou concentrado principalmente no setor de serviços, com 13.736 novas vagas. O comércio ficou em segundo lugar no ranking, com 7.227 novos empregos.

Juraci diz que os programas oferecidos

pela prefeitura de Curitiba para promover o desenvolvimento empresarial e econômico da cidade contribuem para o resultado positivo alcançado no município. Ele destaca o Curitiba Tecnológica, mais conhecido como ISS Tecnológico - programa que permite que empresas prestadoras de serviço deduzam parte do Imposto Sobre Serviços (ISS) para investir em projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico - e o Bom Negócio, que capacita empreendedores para a gestão de negócios.

Desde o início da gestão do prefeito Beto Richa, em janeiro de 2005, 153 empresas foram beneficiadas pelo ISS Tecnológico. Já o Bom Negócio formou no ano passado, 1.703 empreendedores que, mais capacitados, contrataram 500 trabalhadores.

A Grande Curitiba também se destaca positivamente com relação à taxa de desemprego. De acordo com o Ipardes, nos últimos oito meses de 2006 a Região Metropolitana de Curitiba obteve a menor taxa de desocupação, se comparada com as seis maiores regiões metropolitanas brasileiras, consideradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

EMPREGO FORMAL CRESCE 5,67% EM CURITIBA

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A Prefeitura de Curitiba fez duas pesquisas

entre fevereiro e março deste ano, por meio do serviço 156, para saber o que a população acha dos serviços oferecidos pela Companhia de Desenvolvimento de Curitiba (Curitiba S.A.). O levantamento ouviu 615 pessoas. Destas, 449 (73,01%) responderam a pesquisa, das quais 278 (61,92%) disseram conhecer a Curitiba S.A. Dos entrevistados que conhecem a Companhia, 250 (89,93%) consideram que a empresa presta serviços indispensáveis à cidade. Foram duas pesquisas: uma com a população em geral e outra apenas com os participantes do Bom Negócio, principal programa desenvolvido pela Curitiba S.A, que capacita pessoas para a gestão de negócios. Dos pesquisados, apenas 11 (3,96%) acreditam que a Companhia poderia melhorar os serviços que oferece, 12 (4,32%) se sentem

indiferentes à questão, quatro (1,44%) não têm informações suficientes para avaliar a empresa e um (0,36%) acha que a Curitiba S.A é dispensável para a cidade. Novecentas e sete pessoas (84,05%) entrevistadas que participaram do Bom Negócio também acreditam que os serviços oferecidos pela Companhia são indispensáveis à população. A pesquisa que envolveu os participantes do Bom Negócio ouviu 1.266 pessoas, sendo que 1.079 (85,23%) responderam às perguntas e 187 (14,77%) preferiram não falar.

Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Curitiba S.A, disse que os resultados dos levantamentos orientarão os próximos trabalhos da Companhia. “Com essas pesquisas podemos saber quais os projetos e programas que estão tendo resultados positivos e o que devemos melhorar”.

Pesquisas avaliam satisfação da população com a Curitiba S.A.

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programa capacita pessoas para a gestão de negócios e tem como objetivo principal a promoção do desenvolvimento econômico local,

gerando emprego e renda nos bairros, desde abril de 2005, quando foi implantado, até dezembro de 2006, o programa Bom Negócio capacitou 1.703 empreendedores e ajudou a criar 500 empregos em Curitiba. Coordenado pela Curitiba S.A.

Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Curitiba S.A., diz que mais importante do que ensinar os empreendedores a administrar, o Bom Negócio é um programa estratégico que apóia principalmente os micro-empreendedores, sejam eles formais ou não. “Trabalhamos para incentivar a organização

das pessoas, orientando para que elas troquem serviços e ajudem o bairro onde estão instaladas a crescer”, comenta.

As mulheres foram maioria entre os empreendedores capacitados pelo Bom Negócio. Das 1.703 pessoas que participaram do programa em 53 localidades da cidade, 54% eram mulheres. Entre elas está Cláudia Gonçalves Carneiro Alves, proprietária da Grano Rico, uma pequena fábrica de produtos integrais instalada em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

“O Bom Negócio abriu horizontes para nossa empresa. Ele nos trouxe perspectivas, ânimo e esperança por novos negócios”, conta Cláudia. Depois de participar do programa no Bairro Alto, a microempresária já sonha em

PROGRAMA BOM NEGÓCIO CRIA 500 EMPREGOS EM CURITIBA

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distribuir seus produtos em todo o Brasil e até no exterior.

Pesquisa da Curitiba S.A. mostra ainda que maioria dos participantes do programa tem entre 40 e 49 anos, mas a presença do público jovem também é grande. A faixa etária dos 16 aos 29 anos representa mais de 24% dos participantes.

Entre os participantes 46,8% têm ensino médio completo e 19% têm terceiro grau ou pós-graduação. Quarenta e dois por cento tem empresa formal e 14% são autônomos.

O Bom Negócio vem alcançando resultados positivos. Cinqüenta e quatro por cento dos empreendedores capacitados dizem que aumentaram o faturamento de seus negócios e 71% deles perceberam um aumento na renda familiar.

Sessenta por cento dos participantes qualificaram a gestão da empresa e 29% fizeram melhorias no ambiente de trabalho. Depois do programa os participantes sentiram necessidade de investir principalmente nas áreas de informática, conhecimento e marketing. Quase 60% também prevêem a ampliação dos negócios e 67,8% do desenvolvimento do comércio do bairro.

Depois de participarem do Bom Negócio, muitos empreendedores passaram a procurar a assessoria em Design da Curitiba S.A. Na busca da formalização, alguns empreendedores recorreram ao programa Profissão Empresário, que também é coordenado pela Curitiba S.A.

“Com isso, podemos dizer que o Bom Negócio é a porta de entrada dos empreendedores nos outros programas desenvolvidos pela Curitiba S.A.”, diz Juraci. É o caso do Microcrédito, que oferece financiamento

facilitado; o Profissão Empresário, que ajuda na abertura de empresas; o Parque de Incubadoras, que oferece espaço físico e suporte técnico para micro e pequenos empresários; e o Curitiba Tecnológica (mais conhecido como ISS Tecnológico) que permite a isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS) para investimento em projetos de tecnologia.

O Bom Negócio está entre os programas de destaque da Curitiba S.A. Tanto que outras cidades, até mesmo de outros países, como a Argentina, estudam implantá-lo.

O Bom Negócio é resultado de uma das estratégias da administração Beto Richa, que é de fazer parcerias, principalmente com academias e iniciativa privada para implantar programas. “Mais do que uma capacitação, o Bom Negócio é um programa que promove o desenvolvimento econômico local gerando emprego e renda nos bairros. Tenho certeza que através dele, Curitiba será uma cidade mais justa”, diz Juraci.

A metodologia e a capacitação dos professores do Bom Negócio são de responsabilidade do centro universitário UniFAE. Para a universidade, o programa oferece a oportunidade de colocar os alunos e professores em contato com os empreendedores vivenciando a realidade da cidade.

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Considerado um sucesso na capacitação e promoção do desenvolvimento econômico do município, o Bom Negócio teve início como projeto piloto no Jardim Gabineto, que fica na Regional de Santa Felicidade. Em um ano e oito meses, outras 52 localidades da cidade, localizadas nas nove regionais que dividem Curitiba, receberam o programa.

Até o final de 2006, 1.703 empreendedores foram capacitados pelo Bom Negócio. Neste ano o número será ainda maior já que o programa será levado para mais 80 localidades.

O Bom Negócio tem duração de três semanas, normalmente em uma escola da rede municipal de ensino. As aulas acontecem à noite, de segunda a sexta-feira. Para participar do Bom Negócio, os empreendedores são incentivados a doar

alimentos não-perecíveis no início de cada módulo. São os próprios participantes do programa é que decidem para quem serão feitas as doações.

De janeiro a novembro de 2006, a Curitiba S.A. arrecadou 11.565 quilos de alimentos não-perecíveis, durante a realização do Bom Negócio. Os alimentos foram doados ao longo do ano a 72 instituições assistenciais.

A arrecadação de alimentos e a doação dos mesmos produtos a instituições e famílias carentes fazem parte do trabalho de responsabilidade social da Companhia. “Temos a missão de promover o desenvolvimento econômico de Curitiba, mas não podemos esquecer que o desenvolvimento econômico depende não só da atração de empresas, mas também do desenvolvimento social da cidade”, diz Juraci.

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BOM NEGÓCIO REALIZANDO SONHOSQuando Maria de Fátima Nicolau decidiu participar do Bom Negócio, programa oferecido

gratuitamente pela Prefeitura de Curitiba para capacitar pessoas para a gestão de negócios, em setembro de 2006, ela não imaginou que a volta à sala de aula mudaria sua vida. De vendedora de pão de queijo no palito – uma de suas especialidades - em uma feira livre da cidade, Maria de Fátima tornou-se uma pequena empresária, proprietária da marca Hanny, criada pela equipe de Design da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba (Curitiba S.A.), e que já pensa em transformar seu negócio em uma franquia.

“Antes de participar do Bom Negócio eu não tinha noção que minha pequena barraca era, na verdade, um grande negócio”, conta. Feliz com os resultados que vêm alcançando, Maria de Fátima diz que recomenda o Bom Negócio para todas as pessoas. Além do pão de queijo, que despertou o interesse de várias pessoas que também querem vender o produto em outros pontos da cidade, a microempresária produz geléias e bolos.

Assim como o que aconteceu com Maria de Fátima, a Curitiba S.A. quer despertar os empreendedores de Curitiba, para que se desenvolvam e ajudem a promover o desenvolvimento econômico do município. “Queremos capacitar as pessoas para que elas possam administrar com sucesso seus negócios, gerando emprego e renda na cidade”, diz Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Curitiba S.A.

Kiatiro Ida, empresário, fará o curso pela terceira vez.

O empresário Kiatiro Ida, 71 anos, faz parte do grupo de participantes do Bom Negócio que melhoraram a qualidade da gestão da empresa depois de participar do programa. Ele gostou tanto dos resultados que já participou do curso por duas vezes em 2006 e agora espera que o programa seja oferecido novamente na região onde está instalado, na Vila Fanny, para voltar à sala de aula.

“A matéria é a mesma, mas a maneira como ela é colocada é diferente. Isso também acontece no comércio. Existem formas diferentes de vender um mesmo produto”, explica. Dono, há 40 anos, de um posto de combustível, Ida diz que quer aprender maneiras novas de se trabalhar. “O mercado é muito dinâmico e não espera. Por isso não podemos parar”.

O empresário participou do Bom Negócio em fevereiro e em outubro, quando o programa foi levado à Vila Fanny. Desde então, muita coisa mudou em seu posto. Ida chegou a contratar um “jovem administrador”, como ele prefere destacar, para melhorar a gestão de seu investimento.

Mas o que mais deixa Ida feliz é que ele se sente modificado. “Antes eu tinha dúvidas e muito receio de tomar decisões. Depois do Bom Negócio conclui que não temos que ter medo, mas sim executar”, diz. O segredo, segundo ele, está na criação de projetos antes de colocar em prática qualquer ação.

Kiatiro Ida levou sua mulher, Sue, e a filha, Edinéia, para a sala de aula do Bom Negócio. Para ele, o programa é gratuito e, por isso, deve ser aproveitado por todos. Edinéia, que é bioquímica, também mudou sua vida depois do Bom Negócio. Mesmo trabalhando em um hospital da Região Metropolitana de Curitiba, iniciou uma pós-graduação na área de administração de empresas. “Esse curso poderá abrir novos caminhos em sua vida profissional”, explica Kiatiro Ida.

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PROGRAMA PARQUE DE INCUBADORAS OFERECE ESPAÇO E CAPACITA

EMPRESÁRIOS

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Parque de Incubadoras Empresariais é destinado às empresas da área da indústria de transformação e

segmentos de serviços para indústria. A Curitiba S.A. possui dez incubadoras, que são divididas em módulos de 63, 96 e 368 metros quadrados. Nesses espaços, os empresários recebem assessoramento e consultoria para garantir a expansão dos negócios, orientação sobre como conseguir financiamento e como exportar e, ainda, participam de palestras e cursos.

Em dezembro de 2006, a Prefeitura de Curitiba implantou um novo sistema para selecionar as empresas que pretendem participar do Parque de Incubadoras Empresariais. A seleção passou a ser feita por uma banca examinadora permanente formada por técnicos da Curitiba S.A. e professores dos cursos de administração e economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fundação de Estudos Sócias do Paraná (Fesp) e dos centros universitários OPET e UniFAE.

Ademir Moraes, gerente de Fomento da Curitiba S.A., explica que anteriormente a seleção dos empresários era feita apenas uma vez por ano, por técnicos da Companhia e entidades parceiras, mas que agora este processo vem sendo feito a cada quinze dias. “Esse comprometimento e agilidade é um trabalho inovador e profissionaliza o processo seletivo”, diz.

Além disso, Moraes destaca que todos os representantes das academias que integram a banca examinadora são doutores ou coordenadores de curso. “Essa aproximação mostra a preocupação do prefeito Beto Richa em modernizar e profissionalizar a seleção

dos empresários incubados”, diz.

No caso da Fesp e OPET a participação no programa vai além da banca examinadora. Professores e alunos destas duas instituições também ajudam a Curitiba S.A. na capacitação e suporte técnico para os incubados. Eles analisam projetos, dão aulas sobre processos

que envolvem as atividades econômicas, como finanças empresariais, custos e produção, além de acompanhar a atividade dos empresários durante a incubação.

Para Moraes essa parceria também traz benefícios para as instituições de ensino, que têm um espaço para que seus alunos possam colocar em prática o que aprendem na sala de

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aula. “Essa troca fortalece o incubado, dando a certeza do sucesso de seu negócio”, diz.

Com a nova forma de trabalho da banca examinadora, o processo seletivo da Curitiba S.A. para participação no programa também é permanente, o que garante maior agilidade. Em apenas dois meses, 14 empresários foram incubados, o dobro do número alcançado de

janeiro a novembro de 2006.

Para participar do programa os interessados devem apresentar um plano de viabilidade do empreendimento, que deve ter as expectativas mercadológicas, financeiras e de recursos humanos e ainda atender algumas exigências previstas em edital.

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articipar do programa Parque de Incubadoras Empresariais, oferecido pela Prefeitura de Curitiba, é a

garantia de sucesso para muitas micro e pequenas empresas. As capacitações, cursos, assessoramento e espaço físico com preços baixos estão entre os benefícios que ajudam no fortalecimento dos empresários, antes que enfrentem sozinhos a competitividade do mercado. Empresas como a Adetec Tecnologia Ambiental, que trabalha com produtos e tratamento de água e efluentes e opera estações de tratamento; a Ventura Indústria e Comércio de Artefatos de Plástico e Ferramentas, que faz manutenção de moldes usados por indústrias que fabricam produtos de plástico; a Sorvenutre e a O Mundo dos Estofados, fabricantes de sorvetes e sofás, são exemplos desse sucesso.

A participação no programa Parque de Incubadoras Empresariais garantiu o crescimento dos negócios e, hoje, as três empresas se mantêm fortes no mercado. A Adetec e a Ventura conseguiram até mesmo comprar imóveis próprios para se instalar e, em breve, devem deixar as incubadoras da Fazendinha e do Pólo das Indústrias da Cidade Industrial de Curitiba.

Com a ajuda da Curitiba S.A., coordenadora do programa Parque de Incubadoras Empresariais, o empresário José Pereira Ventura localizou e comprou duas áreas na Cidade Industrial de Curitiba, que juntas somam 926 metros quadrados. No local ele está construindo um barracão de 400 metros quadrados, onde poderá ampliar os serviços

oferecidos por sua empresa. Além de fazer manutenção de moldes usados por indústrias que fabricam produtos de plástico, o empresário pretende criar e produzir moldes. “É uma forma de agregar valor aos nossos serviços”, diz.

A Adetec também está adequando um barracão comprado com recursos próprios para se instalar. “É uma satisfação ir para uma sede própria. Estamos vendo os frutos de um trabalho sério que temos a competência de desenvolver. Mas temos muito a agradecer à Prefeitura de Curitiba que, através da Curitiba

SUCESSO GARANTIDO PELO PROGRAMA

PARQUE DE INCUBADORAS EMPRESARIAIS

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S.A., oferece toda assistência para quem está começando”, diz Alfredo Gottardi, gerente-administrativo da Adetec.

Gottardi conta que a Adetec ingressou no programa, na Incubadora do Tatuquara, com apenas quatro funcionários. Hoje a empresa emprega 35 pessoas e se orgulha de ter certificações como a ISO 9001 e a 14.001, destinada a empresas ligadas ao meio ambiente.

Maria Elenice de Oliveira, proprietária da fábrica O Mundo dos Estofados, também está de saída da Incubadora do Cajuru para se instalar

em novo endereço. “Crescemos bastante no período de incubação. Conseguimos comprar equipamentos de produção e veículos novos, tudo com o dinheiro próprio”, conta. Além de participarem de feiras, Elenice e o marido, Antônio, também passaram a vender os estofados que produzem em um showroom instalado na Rua Augusto Stresser, ponto onde estão localizadas grandes lojas que atuam no segmento de móveis em Curitiba.

O dono da Sorvenutre, João Campos Alves de Paula, também comemora os resultados da incubação. De Paula deixou a Incubadora do Cajuru, em 2006, para se instalar em um imóvel alugado, mas já sonho em ter um estabelecimento próprio. O sonho não parece longe, já que a participação no programa Parque de Incubadoras garantiu o sucesso dos negócios. A prova está no patrimônio adquirido pelo empresário no período em que esteve incubado. De Paula começou a produzir sorvetes na garagem de casa usando apenas uma máquina e contando com a ajuda da mulher. Hoje ele tem cinco funcionários e cinco equipamentos avaliados em R$ 100 mil. “Tudo foi comprado com o dinheiro da venda dos sorvetes”, conta.

A clientela que antes estava restrita ao Cajuru, bairro onde mora, também aumentou. Atualmente, De Paula tem 40 clientes fixos em Curitiba, região metropolitana e no interior do Paraná.

O empresário conta que durante o período que esteve incubado recebeu acompanhamento e orientação, principalmente por meio de cursos na área de administração de empresas e até engenharia de alimentos. “Foram informações que nos permitiram levantar vôo”, diz.

SUCESSO GARANTIDO PELO PROGRAMA

PARQUE DE INCUBADORAS EMPRESARIAIS

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PROGRAMA TECNOPARQUE

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PROGRAMA TECNOPARQUE

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onsiderada modelo nas áreas de transporte e meio ambiente, Curitiba quer agora conquistar um novo

posto: ser uma “tecnópolis”, reunindo na cidade empresas inovadoras em tecnologia e conhecimento. A infra-estrutura existente na cidade já atraiu muitas empresas de alta-tecnologia, mas o que deve mesmo alavancar o projeto é o Tecnoparque, nome do mais novo e mais ousado programa da administração municipal criado para promover o desenvolvimento econômico no município.

O Tecnoparque é uma espécie de pólo

catalisador de empresas de alta-tecnologia e não-poluentes. Localizado na região leste da cidade, num espaço de 10,3 quilômetros quadrados, o Tecnoparque concentra ativos tecnológicos do poder público e da iniciativa privada como o Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Centro Integrado de Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Estado do Paraná (CIETEP), Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) e o Tecnocentro.

A idéia é que o Tecnoparque promova

CURITIBA TEM ÁREA ESPECIAL PARA O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

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a sinergia entre as instituições de ensino, pesquisa e a prestação de serviços tecnológicos. Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Curitiba S.A. e responsável pela governança do programa, diz que o objetivo do Tecnoparque é fomentar e integrar a pesquisa básica e aplicada gerada na academia, na indústria e nos serviços urbanos complementares, promovendo e apoiando-se na dinamização ou instalação de incubadoras tecnológicas, no empreendedorismo e em tecnologias de informação e comunicação, numa área propícia para a criação do maior parque tecnológico do país.

Curitiba possui uma área privilegiada para implantação de ambientes de inovação, com universidades e instituições do setor tecnológico. “Excelentes projetos de pesquisa produzidos em nossas universidades, por exemplo, poderão ser aproveitados em prol do desenvolvimento da cidade”, diz Juraci.

A área do Tecnoparque inclui os entroncamentos da ligação com São Paulo, com Porto de Paranaguá e com os estados do Sul do Brasil, com fácil e rápido acesso à Cidade Industrial de Curitiba (CIC), ao Distrito Industrial de São José dos Pinhais, ao Aeroporto Internacional Afonso Pena e à Estação Rodoferroviária de Curitiba.

Centro de excelência - Centro de uma região metropolitana com mais de 3 milhões de habitantes e reconhecida por sua gestão urbana, Curitiba é o segundo pólo tecnológico do país, obtendo destaque principalmente no

setor na área de TI.

Outros setores, como geração e distribuição de energia e ciências da saúde, são também ativos tecnológicos reconhecidos. Além dessas áreas onde já existe excelência comprovada, outras duas têm potencial de crescimento e inovação a partir dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos nos últimos dez anos: química fina e biotecnologias, com aplicação na saúde humana e animal.

Atração - Além dos ativos tecnológicos, o Tecnoparque oferece às empresas de alta tecnologia, um regime fiscal próprio, plano urbanístico, incentivos construtivos para instalações de alta qualidade, conectividade wireless em todo o espaço do parque, custos de implantação acessíveis e serviços de apoio às atividades produtivas.

Tantos benefícios estão atraindo cada vez mais o interesse de empresários, inclusive estrangeiros. A primeira empresa a anunciar sua instalação do Tecnoparque foi o grupo HSBC, que implantou em agosto de 2006, em Curitiba, seu terceiro Centro de Tecnologia Global (GLT). A unidade é responsável pela produção de softwares e prestação de serviços de tecnologia da informação (TI) para unidades existentes no Canadá, Estados Unidos e Europa onde o grupo está instalado. Atualmente, o HSBC possui outros dois GLTs, um na Índia e outro na China.

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PROGRAMA ISS TECNOLÓGICO

INCENTIVA EMPRESAS A INVESTIR EM PROJETOS E PESQUISAS

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s empresas prestadoras de serviços têm em Curitiba um incentivo para que invistam em projetos de pesquisa

e desenvolvimento científico e tecnológico. É o Curitiba Tecnológica, mais conhecido como ISS Tecnológico, programa que permite a dedução do pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS) por parte das empresas instaladas no município.

Desde janeiro de 2005, 153 empresas foram beneficiadas pelo ISS Tecnológico. Juntas, essas empresas vêm utilizando R$ 15 milhões, sendo R$ 5,5 investidos pelas próprias empresas que tiveram projetos aprovados. Desses R$ 15 milhões, R$ 9,5 milhões foram oferecidos pela Prefeitura de Curitiba como incentivo aos empresários da cidade.

O ISS Tecnológico é considerado uma ferramenta de desenvolvimento econômico que fortalece a base empresarial da cidade, permitindo que as empresas busquem o

aprimoramento.

“Mais modernas, as empresas crescem e aumentam o faturamento, o que ajuda na geração de empregos e renda. Sem contar que essa ferramenta envolve ainda a prestação de serviços de terceiros, compra de equipamentos e o aumento da arrecadação do município”, diz Manoel Barcelos, coordenador do ISS Tecnológico, da Curitiba S.A.

As 153 empresas beneficiadas pelo ISS Tecnológico geraram 375 novos postos de trabalho, mas a expectativa é que este número aumente ainda mais. É que apenas o HSBC, uma das empresas que tiveram projetos aprovados em 2006, tem o projeto de contratar 2 mil trabalhadores em quatro anos de atividade no Brasil.

O ISS Tecnológico é um programa que atende pequenas e grandes empresas, que podem apresentar projetos com valores que dependem de seu faturamento.

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estabelecimento de parcerias faz parte da estratégia da administração do prefeito Beto Richa para implantação

de projetos e programas que garantam o desenvolvimento de Curitiba e o bem-estar da população.

Seguindo essa determinação, a Curitiba S.A. tem a missão de fazer parcerias com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, para cooperação nas áreas científica, tecnológica e de captação/atração de investimentos para a cidade.

Entre eles estão a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep-PR), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas E m p r e s a s ( S e b r a e ) , Federação do Comércio (Fecomércio) e a Associação Comercial do Paraná (ACP).

As faculdades e universidades também são importantes parceiros da Curitiba S.A. em ações que buscam o desenvolvimento econômico e empresarial da cidade. Atualmente, a Companhia conta com o apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), centros universitários OPET e UniFAE e Fundação de Estudos Sociais do Paraná (Fesp).

Alunos e professores trabalham em conjunto com a administração na realização de pesquisas, desenvolvimento de

metodologias de programas, avaliação de projetos, assessoramento e consultorias para empresas.

A participação de professores certifica as ações. Para os alunos é a chance de garantir o primeiro emprego. Luis Roberto Antonik, pró-reitor acadêmico da UniFAE, diz que a parceria com a Curitiba S.A. é uma oportunidade de colocar os alunos e professores em contato com os empresários, vivenciando a realidade

do município. A UniFAE é responsável pela metodologia e capacitação dos professores do Bom Negócio, p r i n c i p a l programa da Curitiba S.A. e que tem o objetivo de promover o desenvolvimento local da cidade.

A Prefeitura de Curitiba também tem o apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A mais antiga universidade do Brasil e principal instituição de ensino do Paraná integra a comissão de avaliação de projetos do programa Parque de Incubadoras Empresariais, que oferece suporte técnico e espaço físico para micro e pequenos empresários do setor industrial.

Para Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Curitiba S.A., fazer parcerias com as academias credencia ainda mais o trabalho que a Prefeitura vem desenvolvendo para fortificar as empresas já existentes, atrair novos investimentos e gerar mais emprego e renda na cidade.

PARCERIAS GARANTEM IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS

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idade possui toda a estrutura usada por empresas de alta tecnologia, além de oferecer facilidades logísticas,

como rodovias, aeroportos e a proximidade com portos

Depois de ter se transformado em modelo para o mundo nas áreas de planejamento urbano, meio ambiente e transporte, Curitiba conquista cada vez mais a fama de ser uma das melhores cidades brasileiras para se investir e fazer negócios. A localização estratégica, a infra-estrutura logística e a qualidade de vida oferecida pela cidade estão entre os principais fatores que colocaram a capital paranaense como destino de investimentos, muitos deles estrangeiros.

A infra-estrutura disponível atualmente, em Curitiba, é um atrativo principalmente para as empresas que atuam nas áreas de tecnologia da informação (TI) e telecomunicações. Curitiba possui grandes e especializadas empresas, que oferecem serviços de alta tecnologia, em armazenamento, transmissão e recepção de dados, que permitem a conexão mundial das empresas e da comunidade.

Entre as facilidades oferecidas por Curitiba estão supervias digitais (backbones), satélites, rádiobases, WIFI (internet sem-fio) e ADSL (internet com sistema de banda larga), além de toda a infra-estrutura logística, como rodovias, aeroportos e a proximidade com os portos de Paranaguá e Antonina. A localização estratégica e a mão-de-obra qualificada também tornam a cidade atrativa para novos investimentos.

Revista Exame - Levantamento da consultoria paulista Simonsen Associados e a Exame, publicado em novembro de 2006, no Anuário de Infra-Estrutura da Revista Exame, comprova a qualidade da infra-

estrutura existente em Curitiba. Com o título “As campeãs em infra-estrutura”, o estudo mostra que a capital paranaense é uma das cidades com a melhor infra-estrutura do país. Curitiba está à frente de importantes capitais como Brasília, Campinas, Porto Alegre e Belo Horizonte, ocupando a terceira colocação no ranking.

Entre os itens levados em conta pelo levantamento estão a localização, a infra-estrutura de transporte, saneamento, frota de veículos, consumo de energia e o papel que exercem na economia do país. À frente da capital paranaense está apenas São Paulo, primeiro lugar no ranking, e Rio de Janeiro.

Curitiba possui uma infra-estrutura que a habilita a receber empresas de qualquer porte, principalmente as que utilizam alta tecnologia. Prova disso, é que a cidade possui empresas como a Kraft Foods e a Siemens que instalaram na cidade centros próprios de pesquisa de novas tecnologias.

Curitiba também tem o título de ser o mais novo e melhor local para se fazer negócios no Brasil. Já nas Américas, segundo a revista América Economia, a cidade ocupa, nos últimos dois anos, a quinta colocação entre as melhores cidades para se fazer negócios.

INFRA-ESTRUTURA DE CURITIBA ATRAINOVOS INVESTIMENTOS

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uritiba está localizada numa região estratégica. Num raio de 1.500 quilômetros estão os maiores centros

econômicos do Brasil, que representam aproximadamente 80% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Ainda neste raio encontram-se algumas das maiores cidades dos principais mercados do Mercosul, uma região que concentra em torno de 200 milhões de consumidores em potencial.

A capital paranaense também está na rota dos mais importantes centros produtores e consumidores do país e da América Latina. Sua proximidade com o Aeroporto Internacional Afonso Pena, que fica em São José dos Pinhais, e dos portos de Antonina e Paranaguá também a tornam atraente principalmente às empresas que importam ou exportam produtos.

Com mais de 2,2 mil quilômetros de extensão, a malha ferroviária operada pela América Latina Logística (ALL) também interliga Curitiba com os principais pólos regionais e conecta a cidade com cinco portos. A ALL possui 70 unidades espalhadas no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, localizadas em pontos estratégicos de carga e descarga, oferecendo uma maior cobertura, agilidade e garantia às operações logísticas, combinando as vantagens econômicas de ferrovia com a flexibilidade do transporte rodoviário e armazenamento de mercadorias.

Curitiba também possui uma situação energética privilegiada. Além de ter a disponibilidade de energia em qualquer tensão em toda a Grande Curitiba, a região possui uma capacidade de energia 50% superior à demanda, o que também acontece em todo o Estado. Indústrias que usam gás natural na fabricação de seus produtos ainda podem se beneficiar de 250 quilômetros de rede.

LOCALIZAÇÃO MANTÉM CURITIBAPRÓXIMA DOS MAIORES CENTROS

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uritiba completou 314 anos no dia 29 de março e mantém as características de cidade de inovação e avanços

constantes. Em todos os setores a cidade apresenta evolução permanente e é apontada como a mais moderna do País. “A população de Curitiba é a principal responsável pela modernidade e pelos avanços da cidade”, afirma o prefeito Beto Richa. “O curitibano é um cidadão consciente e exigente, que valoriza as conquistas da cidade e é sempre receptivo, tornando-se um grande parceiro em projetos inovadores e ousados.”

Considerada a capital ecológica do Brasil, Curitiba iniciou há mais de 30 anos a luta pela preservação do meio ambiente. Esta mentalidade está presente e é ainda mais intensa nos dias atuais. No ano passado, a Prefeitura lançou uma campanha para estimular a população a aumentar a separação do lixo reciclável. Antes, eram coletadas 25 toneladas por dia. Com a campanha, a separação aumentou em 39%, com coleta de 35 toneladas de lixo reciclável por dia.

Na área de transporte público, Curitiba é referência não apenas para o Brasil mas

CURITIBA, 314 ANOSDE AVANÇOS E INOVAÇÕES

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também para o mundo, com sua Rede Integrada de Transporte, que oferece à população da cidade um sistema avançado e eficaz de transporte coletivo. No governo Beto Richa, esta conquista é ainda maior, com a manutenção de uma das tarifas mais baratas do País. No início de sua gestão, Richa diminuiu a tarifa de R$ 1,90 para R$1,80, preço que tem sido mantido há dois anos. Richa também criou a tarifa domingueira, reduzindo o preço da passagem para R$ 1,00 aos domingos, aumentando em 100 mil o número de passageiros transportados neste dia.

E as inovações continuam. Em janeiro deste ano, a Prefeitura iniciou as obras da Linha Verde, uma extensa e moderna avenida que está sendo implantada no trecho urbano da antiga BR-116 e é a maior intervenção urbana dos últimos 30 anos em Curitiba.

A Linha Verde, que será o sexto eixo de transporte da cidade, é uma das principais obras do Programa de Transporte Urbano,

que prevê investimento de R$ 121 milhões da Prefeitura de Curitiba e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em obras viárias e de transporte na cidade. Só na Linha Verde serão pavimentados 56 km de ruas. A avenida formará um complexo com 12 pistas, incluindo canaletas exclusivas para ônibus, quase seis quilômetros de ciclovias e oito estações para embarque e desembarque de passageiros. A previsão é de que as obras estejam prontas até o segundo semestre do ano que vem.

Na área de saúde os avanços também

são constantes. A cidade ganhou quatro novos Centros de Urgências Médicas, todos com Pronto Atendimento Infantil e leitos de internamento. Mais 4 Centros de Urgências estão sendo feitos.

O índice de mortalidade infantil em Curitiba tem caído a cada ano e hoje está em 10,7 óbitos por mil nascidos (Em 1995, o índice era de 20,35). A redução é, em grande parte,

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fruto do programa Mãe Curitibana, programa de atenção à gestante e ao bebê.

Os avanços da cidade vão continuar também graças a um extenso programa de obras da Prefeitura. No governo Beto Richa, é entregue mais de uma obra por dia. Do começo da gestão até agora, a prefeitura fez 1.100 obras. Além disso, mais 411 obras estão em execução na cidade. São unidades de saúde, creches, escolas, espaços de segurança, armazéns da família, centros esportivos e de lazer, ruas pavimentadas, calçadas, rede de captação de água e iluminação.

O investimento da Prefeitura de Curitiba para obras em 2007 será 52% maior do que no ano passado e quase quatro vezes maior do que foi em 2005, primeiro ano da gestão Beto Richa. O valor total aplicado em obras físicas - como a construção de escolas, unidades de saúde, infra-estrutura de trânsito, pavimentação e saneamento - chegará a R$ 366 milhões até dezembro. No ano passado, foram R$ 240 milhões. Em R$ 2005, R$ 95 milhões. “São obras que garantem infra-

estrutura, conforto e melhoria da qualidade de vida da população.Tudo está sendo feito de forma planejada, buscando atender às necessidades dos curitibanos em todas as regiões da cidade”, diz o prefeito Beto Richa.

Aos 314 anos, Curitiba é uma nova cidade. Conhecida mundo afora por seus parques, bosques, sistema de transporte e planejamento urbano, ela é também a cidade da participação popular, da cidadania, da transparência administrativa e da abertura de novos caminhos para o futuro.

“A beleza de Curitiba não está só nos parques, nas ruas, nos monumentos que tentamos preservar e conservar. A beleza incomparável de nossa cidade está no seu povo, uma gente de muitas pátrias, capaz de construir uma cidade maravilhosa como esta e que participa, exige, colabora, aponta problemas e ajuda a buscar soluções”, diz Beto Richa. “As portas da Prefeitura estão abertas à população, que tem sido nossa grande parceira na construção deste tempo novo para nossa cidade.”

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egundo uma Comissão Inglesa, que visitou a cidade recentemente, Curitiba é exemplo de cidade ecologicamente desenvolvida. A professora Janet Sprent, da Universidade de Dundee, na Escócia, citou Curitiba como modelo de cidade que se desenvolveu, mas

soube preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida da população. A afirmação está no relatório “The Environment”, feito pelo Royal Commission on Environmental Pollution, comitê independente que presta consultoria ao governo britânico.

Janet esteve em Curitiba há dois anos, a fim de coletar dados para um relatório que aborda como o aumento do número de carros pode ser uma das causas de ocorrências de enchentes.

O aumento de veículos, concluí o estudo, levaria à maior demanda por estradas e estacionamentos, que exigem aumento de superfícies impermeabilizadas que, por sua vez, impedem que a água da chuva seja absorvida pelo solo. Ao escorrer pelas ruas, a água poluída com óleo dos carros e pedaços de pneus propiciaria enchentes.

Sobre Curitiba, Janet afirmou que “o transporte é bom, eles fizeram um bom uso do fornecimento de água, com uma rede de esgoto apropriada, enfim, muitas das coisas que recomendamos, mas, como em qualquer outro lugar, há problemas - em parte em função do próprio sucesso da cidade, já que muitas pessoas querem morar lá e acabam trazendo mais carros”, escreveu Janet no relatório.

No relatório, o comitê recomenda ao governo britânico que elabore uma estratégia ampla para combater todos os fatores que têm impacto negativo no meio ambiente urbano, usando para isso, soluções que já foram usadas por outros países, como o Brasil, exemplificando com as medidas adotadas em Curitiba.

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CURITIBA É CIDADE ECOLOGICAMENTE DESENVOLVIDA

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PREFEITO BETO RICHA LANÇA O BIOCIDADE, PROGRAMA DE BIODIVERSIDADE URBANA

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oi lançado pelo prefeito Beto Richa o programa municipal de biodiversidade urbana – Biocidade. O programa

integra esforços das diferentes áreas da gestão municipal para compatibilizar o desenvolvimento da cidade com a conservação ambiental e reduzir as perdas da flora e fauna no meio ambiente urbano. O secretário executivo da Convenção sobre Biodiversidade Biológica, Ahmed Djoghlaf, e os prefeitos de Montreal, Geral Tremblay e de Belo Horizonte, Reinaldo Vasconcelos, e a presidente da Fundação de Ação Social, Fernanda Richa, participaram do evento.

“O Biocidade é baseado num conceito simples, mas com ações concretas e com a participação da sociedade. O Biocidade é tarefa para toda uma geração e também para as futuras administrações”, disse Richa. “Curitiba mais uma vez mostra que é uma cidade com uma preocupação muito grande com a preservação do meio ambiente.”

O lançamento do Biocidade foi no Jardim Botânico, núcleo científico do programa, onde Richa inaugurou a Estufa de Pesquisa de Plantas Nativas e o Jardim de Plantas Ornamentais Nativas, dois instrumentos que fazem parte do Biocidade. O secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto, disse que a nova estufa permitirá melhores condições de trabalho aos pesquisadores do Museu Botânico Municipal. “Com a estufa será possível aplicar na prática os estudos feitos ao longo dos anos pelo Museu”.

Programa integra esforços das diferentes áreas da gestão municipal para reduzir as perdas da flora e fauna no meio ambiente urbano. Prefeito também inaugurou a Estufa de Pesquisa de Plantas Nativas e o Jardim de Plantas Ornamentais Nativas.

Os objetivos principais do Biocidade são resgatar, manter e valorizar a flora nativa e pesquisar novas espécies de plantas regionais com potencial ornamental, possibilitando a produção e a reintrodução dessas plantas nas áreas de preservação, arborização de ruas, parques e praças, jardins e quintais.

A reintrodução das plantas nativas e a manutenção das áreas ainda preservadas ajudarão a trazer de volta a diversidade biológica dos ecossistemas de Curitiba. Além disso, a dispersão natural contribuirá para disseminar plantas nativas em toda região.

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O Biocidade será aplicado em todas as áreas da gestão municipal, fortalecendo de forma prática e conceitual o viés ambiental dos projetos municipais, refletindo na qualidade de vida da população.

O prefeito também assinou parceria entre o município e as organizações não-governamentais Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e Mater Natura para o Biocidade, e o decreto de criação da primeira Reserva Particular do Patrimônio Municipal Natural (RPPNM).

Prefeito Beto Richa no lançamento do programa

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AGRICULTURA URBANA DE CURITIBA PODE VIRAR MODELO NACIONAL

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s experiências de Curitiba na área de agricultura urbana serão usadas como modelo para o Ministério do Desenvolvimento Social. Nesta terça-feira (27), técnicos municipais, do ministério, lideranças sociais e representantes do Conselho Municipal de Segurança

Alimentar participaram em Curitiba de um seminário sobre agricultura urbana. O resultado dos debates será levado a Brasília para ser incluído na política nacional do setor.

“O modelo de Curitiba despertou a atenção do governo federal”, diz o secretário municipal do Abastecimento, Norberto Ortigara. “A política social nos projetos de assistência agrícola vai além de plantar e colher. No trabalho estão envolvidos conceitos de educação alimentar, terapia ocupacional e valorização do campo na cidade.”

Os programas Nosso Quintal, de cultivo de hortas comunitárias e caseiras, e Lavoura, que atende pequenos agricultores que vivem na área urbana, foram apresentados no seminário. Estes programas, mantidos pela Prefeitura de Curitiba, foram responsáveis pela produção de 2.800 toneladas de alimentos em 2006.

Os projetos da Prefeitura fornecem assistência para implantação de hortas e pequenos plantios isolados ou em comunidades. Insumos, técnicas de preparo de solo e de plantio, avaliação prévia e acompanhamento da produção do local são as ferramentas oferecidas no começo do programa.

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CIC - CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA

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CIC - CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA

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Pesquisa mostra que CIC tem 487 indústrias

Uma pesquisa feita pela Prefeitura identificou na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) a existência de 487 indústrias, que empregam diretamente 32.893 trabalhadores. A Companhia de Desenvolvimento de Curitiba, responsável pela pesquisa, acredita que o número de empregos diretos existentes na região é ainda maior, já que apenas 404 indústrias informaram o número de pessoas empregadas. Além disso, 38 empresas ainda não entregaram os formulários da pesquisa. O levantamento foi feito de maio a novembro de 2006.

Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba, explica que a pesquisa foi feita para atualizar as informações sobre as indústrias da região. “Com esse levantamento poderemos ter dados concretos sobre essas empresas, número de empregos, tipos de produção, empresas exportadoras, produtos exportados, entre outros”, diz.

Juraci destaca que as informações darão subsídios à Prefeitura para melhor planejar e ajudar no desenvolvimento da região. A pesquisa mostra ainda que a maioria das indústrias instaladas na CIC trabalha na área de metalurgia. A região possui atualmente 79 barracões disponíveis para locação e venda.

Os dados obtidos através da pesquisa serão tabulados em um software que está sendo desenvolvido pelo Instituto Curitiba de Informática (ICI) e que disponibilizará informações específicas da região. O programa possibilitará que empresários já instalados ou que desejam se estabeleçam na região, se cadastrem e atualizem suas informações, on-line, através da home-page da Companhia.

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uritiba sempre se preocupou em direcionar suas ações no sentido de proporcionar transições benéficas

e tranqüilas a todos seus cidadãos. Com o objetivo de empreender a industrialização e impulsionar a transformação econômica que vinha ocorrendo, em 19 de janeiro de 1973 lançou-se o projeto da CIC – Cidade Industrial de Curitiba. A cidade optou por não adotar um modelo que segregasse o núcleo industrial na periferia. Preferiu implantar um eixo de vida e trabalho que integrou a industrialização à

malha urbana e à preservação da natureza.

A CIC foi instalada na região oeste de Curitiba, a 10 km do centro. Seus 43.700.000 m2 correspondem a 10% da extensão territorial total da cidade. Antes da implantação, a região era chamada de Prado de São Sebastião, um bairro dominado por terrenos baldios e sem qualquer infra-estrutura urbana. No I Seminário de Desenvolvimento Industrial de Curitiba, em 1966, o local foi fixado como ideal para abrigar o núcleo industrial. Em janeiro de 1967, o Prado de São Sebastião já tinha sido decretado improdutivo e inexplorado, porém, sem infra-estrutura e trabalho de marketing o projeto foi logo esquecido.

Somente em 1971 o projeto foi relembrado,

quando o então prefeito Jaime Lerner determinou que os estudos da Cidade Industrial fossem retomados pelo IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba). Em 29 de janeiro de 1973, o decreto número 30 detalhava os limites da área para fins de desapropriação, declarando toda sua extensão como utilidade pública. No total, cerca de 27,6 milhões de metros quadrados foram desapropriados, aproximadamente 63% da área total da CIC.

As primeiras empresas que acreditaram e se instalaram na CIC foram a New Holland, a curitibana Plastipar e a Siemens/Equitel. O período mais intenso de industrialização foi na década de 90, quando cerca de 60% das empresas iniciaram suas atividades. A cidade ofereceu incentivos fiscais padrão de ISS e IPTU, demarcação de áreas e serviços de terraplanagem. O extinto BADEP (Banco de Desenvolvimento Econômico do Paraná), o IPPUC e a URBS (Urbanização de Curitiba S/A) também ajudaram a ressaltar a imagem da CIC. Até 2001, 86% das empresas abertas na CIC eram de pequeno e médio porte. O projeto da CIC atendeu ao planejamento global da cidade, às aspirações do Estado em relação ao processo de industrialização e às diretrizes do país sobre a descentralização das atividades industriais.

HISTÓRICO DA CIC

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implantação da CIC alterou para sempre a configuração de Curitiba. Foi com ela que o município lançou bases

para sua transformação econômica e seu desenvolvimento auto-sustentado. Passados 31 anos é que se podem dimensionar os progressos conseguidos com o advento de um dos mais modernos e diversificados centros de produção do país.

Hoje, a CIC é o maior e mais populoso bairro de Curitiba, maior até de que muitos municípios brasileiros. Praticamente toda a infra-estrutura urbana foi adaptada para proporcionar condições adequadas à nova organização espacial. A estação de trem do Barigüi, que antes auxiliava no transporte de poucas pessoas, cedeu espaço para largas e pavimentadas ruas, com inúmeras linhas de ônibus e milhares de automóveis. Para suprir o abastecimento de água, foi construído o reservatório Pinheirinho, com potencial para produzir 134 milhões de litros de água por dia. A demanda de Energia Elétrica foi atendida com a construção do anel elétrico ao longo da periferia de Curitiba, além de mais uma subestação de grande porte que permitiu o recebimento de energia de 3 usinas. Em relação ao sistema de telecomunicações, a CIC utiliza a maior rede estadual de microondas em funcionamento no país, a rede do Estado do Paraná.

A CIC abriga 2 hospitais, 14 unidades de saúde, mais de 40 creches e escolas (com 18.500 alunos matriculados só na rede municipal), 7 Faróis do Saber, 1 Centro de Integração e mais uma infinidade de instituições sociais que atendem cerca de 4 mil pessoas. Para proporcionar lazer e recreação à população existem 2 bosques, 3

parques e 56 praças públicas. A taxa de áreas verdes por habitante é de 36,66 m².

Está instalado na CIC o terminal de transporte de cargas pesadas, uma área de um milhão de metros quadrados que aglutina as empresas desse ramo. É lá também que

está situado o Parque de Software, projeto que pretende ser o centro de desenvolvimento de idéias e inteligência através do software e novas tecnologias. Cerca de 10 instituições de referência nacional e até internacional da área tecnológica estão na CIC.

CIDADE INDUSTRIAL HOJE

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A CIC é a maior concentração de tecnologia, de produtos estratégicos e de empregos de alta qualificação do estado. Atualmente, estão instaladas na região cerca de 5.201 empresas sendo: 923 indústrias, 2.021 comércios e 1.491 de serviços. O conjunto de empresas, muitas delas pertencentes a grupos multinacionais, geram cerca de 50 mil empregos diretos e 150 mil indiretos. Desde que a CIC foi implantada, Curitiba transformou-se em um dos mais importantes pólos industriais do Brasil, promovendo desenvolvimento urbano, geração de emprego e renda e preservação do ambiente natural.

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Novas unidades estão atendendo, em média, 500 pessoas por dia em consultas e atendimentos de urgências

s quatro Centros Municipais de Urgências Médicas

inaugurados nesta semana pelo prefeito Beto Richa já estão prestando atendimento os moradores dos bairros na área de abrangência das Administrações Regionais CIC, Portão, Bairro Novo e Cajuru. Os Centros de Urgências têm atendido, em média, 500 pessoas por dia.

No Centro de Urgências Cajuru, entregue no dia 29 de março, o movimento foi intenso no dia seguinte. O pintor Ozei Kmetiuk levou seu filho Leandro ao centro de saúde para tratamento de urgência em um dedo trincado. Em 30 minutos o garoto foi atendido e saiu com o dedo enfaixado. “Moro no bairro desde 1970. Esperei mais de 30 anos para que um prefeito pensasse na gente e abrisse um Centro de Urgências com qualidade de primeiro mundo”, disse o pintor.

O mecânico Jair Ferreira Padilha, morador do CIC, procurou nesta sexta-feira o Centro

POPULAÇÃO APROVA NOVOS CENTROS DE URGÊNCIAS MÉDICAS

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POPULAÇÃO APROVA NOVOS CENTROS DE URGÊNCIAS MÉDICAS

de Urgências do bairro, que foi inaugurado no dia 26 de março. Seu filho Gabriel, de 2 anos, estava com problemas respiratórios e foi atendimento no Pronto Atendimento Infantil da unidade. “A Prefeitura acertou em cheio quando construiu um posto de saúde com atendimento especial para crianças”, disse Jair Padilha. “Para um pai, saber que pode contar com um médico 24h é certeza de sono tranqüilo.”

A tranqüilidade oferecida pelos novos Centros de Urgências CIC, Fazendinha, Cajuru e Sítio Cercado não é apenas para os pais. José Luiz operador de máquinas de uma empresa de alimentos, sentiu dores no joelho durante o trabalho. Ele foi levado ao Centro de Urgências Fazendinha. “O atendimento foi ótimo. O médico analisou minha perna, fez os exames necessários e me indicou um tratamento especializado. Parece até hospital particular”, disse o trabalhador.

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Raimundo Setembrino dos Santos, 81 anos, também elogiou a qualidade do serviço de saúde do Centro de Urgências Sítio Cercado. O aposentado levou a sua mulher Marina Luciana, 80 anos, para se consultar por causa de dores de reumatismo e osteoporose. “O prefeito Beto Richa fez bem com a reforma deste posto. Minha mulher precisa de acompanhamento constante. Também tenho 20 netos, que às vezes precisam de médicos”, disse.

Centros de Urgências – Para implantar os Centros Municipais Urgências Médicas da CIC, Cajuru, Fazendinha e Sítio Cercado, a Prefeitura de Curitiba investiu R$ 11,2 milhões. São os primeiros equipamentos de saúde da Prefeitura a oferecer, em tempo integral, Pronto Atendimento Infantil e leitos para internamento.

Com os quatro Centros Municipais de Urgências Médicas, a Prefeitura completa a primeira fase da modernização da rede de atendimento a urgências médicas, que terá

um total de 8 centros. Serão feitos ainda os centros de urgências Campo Comprido, Boqueirão, Boa Vista e Pinheirinho.

Os Centros de Urgências têm Pronto Atendimento para adultos e, como novidade, um Pronto Atendimento Infantil. Outro diferencial dos Centros de Urgências é que eles oferecem estrutura de internamento. Pacientes portadores de patologias como asma, cálculo renal e pneumonia, entre muitas

outras, poderão ficar internados e até receber visitas.

Os Centros de Urgências contam com suporte avançado - o atendimento inicial prestado aos pacientes em estado grave -, além de acolhimento (pré-consulta), inalação, vacinas, farmácia, fraldário e salas de espera amplas e arejadas. A expectativa inicial é de 500 atendimentos por dia, mas a capacidade instalada é para até 1.000, 24 horas por dia, sete dias por semana.

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CICInauguração: 26 de marçoInvestimento: R$ 3,4 milhõesÁrea: 1.814 metros quadradosLeitos: 18Rua Senador Accioly Filho, s/nº Telefone: 3314.5109

FazendinhaInauguração: 27 de marçoInvestimento: R$ 2,4 milhãoÁrea: 1.700 metros quadradosLeitos: 17Rua Carlos Klemtz, s/nº Telefone: 3314.5110

Sítio CercadoInauguração: 28 de marçoInvestimento: R$ 2,2 milhãoLeitos: 18 leitosÁrea: 1.700 metros quadradosRua Levy Buquera, 158Telefone: 3379.2051

CajuruInauguração: 29 de marçoInvestimento: R$ 3,2 milhõesÁrea: 1.900 metros quadradosLeitos: 18Rua Engenheiro Benedito Mário da Silva, s/nº Telefone: 3226.4069

Novos Centros Municipais de Urgências Médicas:

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Convenio do Sistema Fecomércio Sesc Senac com a Prefeitura vai possibilitar desenvolvimento de ações no entorno do Paço Municipal

Muito mais do que recuperar o prédio do Paço Municipal – antiga sede da Prefeitura de Curitiba e Museu, localizado na Praça Generoso Marques – o convênio do Sistema Fecomércio Sesc Senac assinado pelo presidente Darci Piana com o prefeito Beto Richa, vai levar ao centro da capital atividades culturais, de lazer e de formação profissional.

Além disso começa a ganhar corpo um projeto de revitalização do entorno do Paço Municipal. O objetivo é fazer com que toda a região seja beneficiada fazendo com que os empresários ali estabelecidos também participem do processo. “Sabemos que são cerca de 900 empresas das áreas de comércio de bens, serviços e turismo, que podem ser beneficiadas pelas ações do Senac, levando cursos de aperfeiçoamento profissional tanto para comerciários como para empreendedores do comércio, em uma parceria com o Sebrae”, explica Dieter Lengning, Diretor de Planejamento e Gestão da Fecomércio PR.

As ações vão partir da praça e se ramificar por várias quadras do chamado “entorno do Paço Municipal”. O estudo está sendo feito e as necessidades levantadas. “Já dispomos – no Senac

- de vários cursos para atender o comerciário, mas vamos nos aprofundar no conhecimento do que é preciso, para que possamos direcionar as ações para aquilo que for realmente necessário”, explica Dieter.

Para desenvolver o projeto, a Fecomércio e a Prefeitura de Curitiba vão buscar apoio na iniciativa privada, nas entidades sindicais representativas das classes comerciais e entidades financeiras – como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. “O plano para a região é abrangente, vai envolver desde o empresário estabelecido até o ambulante. Queremos realmente revitalizar o entorno do Paço Municipal, aproveitando o fato de que o Sesc – encarregado pela recuperação do prédio – vai desenvolver ações culturais no local, atraindo público, transformando o prédio histórico em um local vivo e uma atração turística”, diz ele.

ATENÇÃO ESPECIAL AO COMÉRCIO DA PRAÇA GENEROSO MARQUES

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FERNANDA RICHA RECEBE PRÊMIO CIDADE DE CURITIBA

A homenagem foi feita pela Câmara Municipal pelo trabalho de Fernanda Richa no gerenciamento das ações sociais da cidade

presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Fernanda Richa, recebeu na noite de quinta-feira 29 de março o prêmio Cidade de Curitiba, da Câmara Municipal. A homenagem foi uma proposição do presidente da Câmara, vereador João Cláudio Derosso, pelo trabalho

de Fernanda Richa no gerenciamento das ações sociais da cidade.

Os prêmios Cidade de Curitiba e Cultura e Divulgação são entregues anualmente no dia no aniversário da cidade. O secretário de governo, Maurício Ferrante, representou Beto Richa no evento no plenário da Câmara, pois no mesmo momento o prefeito estava inaugurando o Centro de Urgências Médicas Cajuru.

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Fernanda Richa, que discursou em nome dos homenageados com o prêmio Cidade de Curitiba, exaltou a capacidade que os curitibanos têm de transformar a realidade e a vida em sociedade. “Viver nessa cidade é um privilégio, pois temos uma população participativa, que contribui muito nas ações de assistência e desenvolvimento social do município”, disse Fernanda.

A presidente da FAS também afirmou que a cidade tem um desafio constante de consolidar uma rede de proteção social que garanta a oferta de um serviço de qualidade e proporcione aos grupos sociais vulneráveis a inserção como cidadãos efetivos, com direitos e responsabilidades. “Este desafio está sendo superado porque existe uma consciência social na cidade e temos recebido apoio total da Prefeitura, da Câmara

Municipal e da comunidade”, disse Fernanda. “Mas o desafio se renova a cada dia. Por isso, são importantes uma mobilização social permanente e a contribuição de muitas pessoas, como os homenageados com os prêmios da Câmara, que são cidadãos que fazem um trabalho pelo desenvolvimento de Curitiba e por isso estão recebendo o reconhecimento dos vereadores.”

O prêmio Cidade de Curitiba é oferecido a pessoas que prestam serviços relevantes para a comunidade. O prêmio Cultura e Divulgação é dado a profissionais que se destacam no setor cultural e na área de comunicação. Todos os anos, cada vereador pode indicar um candidato para cada prêmio. As indicações têm de ser votadas e aprovadas pelos demais vereadores.

Fernanda Richa discursa na Câmara Municipal

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Ruas José Gomes de Abreu e Maria Trevisan Tortato agora têm mão única, asfalto novo, meio fio e calçadas

implantação do Binário Brasília nos

bairros Capão Raso e Novo Mundo

ainda está em andamento, mas

os resultados já são visíveis. Ruas que

funcionavam apenas como ligação local

no bairro, como a José Gomes de Abreu

(Capão Raso) e a Maria Trevisan Tortato

(Novo Mundo) viraram avenidas de mão

única com asfalto novo, sinalização, pintura,

meio-fio e calçadas novas, mudando de

forma definitiva a paisagem da região.

As duas ruas vão integrar o binário

como uma extensão da avenida Brasília, o

que acontecerá também com outras ruas já revitalizadas, como a Bortolo Gusso, Infante Dom

Henrique e Das Andorinhas. No total, o binário representará a revitalização de 4,5 quilômetros

de ruas e garantirá melhor fluxo de trânsito. A região do entorno do binário tem cerca de 50 mil

habitantes.

“Mudou muito, chega até a assustar”, afirma o comerciante Renato Gainski, da Mercearia

Gabriel, localizada na rua José Gomes de Abreu. “O número de carros que passam por aqui

agora é muito grande, mas isso vai dar mais visibilidade também à mercearia”, afirma. “Ainda falta

BINÁRIO MUDA A PAISAGEM NO CAPÃO RASO E NOVO MUNDO

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sinalização mas quando terminarem vai

ficar muito bom”, acredita. Renato já está

providenciando inclusive estacionamento

para fornecedores e clientes. “Ainda bem

que eu tinha este terreno aqui em frente”,

diz ele.

A engenheira cartógrafa Meire

Schmidt, que mora na rua Helen Keller,

próximo à mercearia, afirma que o binário

vai mudar de forma definitiva toda a região.

“O comércio, o setor imobiliário, os próprios

moradores, todos saem ganhando”, diz

ela. “Isto teria que acontecer um dia,

porque a Brasília, que fica logo acima daqui, já não suportava o trânsito. A gente ainda está se

acostumando com o movimento aqui na tríplice fronteira, mas sem dúvida vai melhorar” diz. O

nome, tríplice fronteira, conta, é só uma brincadeira de moradores. “É que estamos exatamente

na divisa do Capão Raso, Novo Mundo e Xaxim”, explica.

Paralela à José Gomes de Abreu, a avenida Brasília já está funcionando em sentido único

– neste trecho,na direção centro/bairro. “Acho que vai melhorar muito. O trânsito às vezes ficava

horas parado, não tinha jeito, é muito carro,muito ônibus. Agora já dá para respirar um pouco,

BINÁRIO MUDA A PAISAGEM NO CAPÃO RASO E NOVO MUNDO

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pelo menos atravessar a rua”, afirma Sandro

Roberto Castelo, funcionário da Distribuidora

de Tintas Darka. “Agora já está bom até para

a clientela, porque quem vinha do centro não

tinha como virar à esquerda para estacionar

deste lado. Era muito complicado e aqui na

frente tinha acidente todo dia”, afirma.

Daniel Rodrigues Lobato, dono da

Monte Estoril Comércio de Veículos Ltda, acha

um pouco cedo para avaliar o comportamento

da clientela.”Ainda não dá para saber se o

volume de negócios vai aumentar ou diminuir.

Mas para o trânsito vai ficar 100%”, acredita.

Morador no Xaxim há seis anos ele acha que

quando a obra ficar pronta poderá chegar

com mais facilidade ao trabalho.

Ainda em obras, a avenida Brasília está

funcionando, em alguns trechos, em meia

pista e com novo sentido de trânsito, o que

exige atenção redobrada dos motoristas.

Obras – O Brasília, um investimento

de R$ 5,1 milhões, é um dos quatro grandes

binários (sistema formado por ruas paralelas

de mão única e em sentido contrário) em

implantação pela prefeitura. Ao todo, a

prefeitura está investindo R$ 30,7 milhões

na implantação, além do binário Brasília,

também o Santa Bernadethe, Mário Tourinho

e Capão da Imbuia/Hauer. Juntas, as obras

dos binários incluem revitalização de 22,39

quilômetros de ruas.

Engenheira Meire Schmidt

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Ao garantir melhor fluxo de tráfego, os novos binários vão contribuir para o conforto

e a segurança de motoristas e pedestres e também para as pessoas que usam ônibus. Os

binários Brasília e Hauer/Capão Raso vão contribuir para a ampliação da capacidade da Rede

Integrada de Transporte e melhorar, de forma decisiva, o sistema viário da região que será

contemplada, também, com a Linha Verde, a moderna avenida que vai substituir a BR, já em

fase de implantação.

Binário BrasíliaQuando estiver pronto, o binário terá mão única no sentido centro bairro na avenida Brasília a

partir do entroncamento da Travessa Augusto Marach com rua das Irmãs Paulinas até a Infante

Dom Henrique, passando pela José Gomes de Abreu. O sentido bairro centro será pela avenida

Brasília, rua Das Andorinhas e Maria Trevisan Tortato até a rua Lisímaco Serapião.

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PREFEITURA IMPLANTA NOVO SISTEMA DE UNIFICAÇÃO DE CADASTRO

Prefeitura de Curitiba está implantando um novo sistema de unificação de cadastro que dará maior agilidade à gestão municipal.

O projeto piloto integra os cadastros técnicos da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba (Curitiba S.A.) e a Secretaria Municipal de Urbanismo, racionalizando as atividades entre os dois órgãos, integrando e ajustando o cadastro imobiliário da Companhia ao cadastro técnico municipal.

O novo sistema, desenvolvido pelo Instituto Curitiba de Informática (ICI), vai usar o Sistema Municipal GTM (Gestão Tributária Municipal) que já existe na Prefeitura desde 2001, mas traz inovações. Entre os avanços técnicos estão as integrações com o chamado GED (Gestão Eletrônica Documental), software que possibilita a visualização de documentos e projetos; e com o Geoprocessamento, programa que permite a localização de lotes. Além disso, o módulo usa um software que possibilita a elaboração de relatórios dinâmicos e a geração de mapas, seguindo as necessidades do usuário.

Juraci Barbosa Sobrinho, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba, diz que o novo módulo é um instrumento importante para o município. “Ele fará uma radiografia completa da Cidade Industrial de Curitiba, permitindo a atualização do patrimônio imobiliário da Companhia existente na região”, diz. “O sistema permitirá a agilização de processos, melhorando este serviço para os empresários da região.”

O diretor de Desenvolvimento Empresarial da Curitiba S.A., Fernão Accioly Rodrigues da Costa, explica que o novo módulo torna mais rápido o acesso a informações e oferece os indicadores

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necessários para a finalização do trabalho de regularização fundiária na CIC que vem sendo feito desde o início da gestão Beto Richa.

No cadastro é possível encontrar, por exemplo, informações sobre os imóveis da região, com indicação fiscal e demarcação topográfica; sobre as aquisições e transferências, locações e sublocações de áreas.

Para Leonardo Brusamolin Júnior, diretor técnico do Cadastro da Secretaria Municipal de Urbanismo, o novo módulo tem potencial para servir de referência para outros projetos da Prefeitura e até de outras cidades.

Além da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba, estão integradas ao cadastro técnico do município as secretarias de Urbanismo, Finanças, Meio Ambiente e Administração.

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prefeito Beto Richa entregou no dia 26 de março, 216 apartamentos do Programa de Arrendamento Residencial

(PAR), no bairro do Sítio Cercado, para famílias que estavam inscritas no cadastro da Cohab. As unidades estão distribuídas em quatro empreendimentos – os Residenciais Toronto, Madri, Cairo e Bogotá – construídos em função de uma parceria entre a Cohab e a Caixa Econômica Federal.

A entrega ocorreu na área de estacionamento do Residencial Toronto e foi acompanhada pelo presidente da Cohab, Mounir Chaowiche, e pelo superintendente da Caixa em Curitiba, Jorge Kalache. As famílias que receberam as

chaves têm renda entre 3,5 e cinco salários mínimos. Elas serão arrendatárias dos imóveis e pagarão uma taxa mensal em torno de R$ 200. Depois de 15 anos, terão direito à escritura dos apartamentos.

“O programa habitacional do município ganha um novo impulso com estas novas unidades. Estamos atendendo quem mais precisa de moradia, com programas que, de um lado, permitem a construção de novas unidades e, de outro, garantem melhores condições de vida para quem vive em áreas de sub-habitação”, explica o prefeito Beto Richa.

Os quatro empreendimentos entregues

RICHA ENTREGA 216 APARTAMENTOS NO SÍTIO CERCADO

As unidades são do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e beneficiam famílias que estavam inscritas no cadastro da Cohab.

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estão localizados em pontos estratégicos do Sítio Cercado, junto ao loteamento Bairro Novo. Os condomínios de apartamentos estão próximos a equipamentos como escola, creche, unidade de saúde, ginásio de esportes, Rua da Cidadania, além de contar com serviços como transporte coletivo e comércio diversificado.

De acordo com o presidente da Cohab, a construção dos dois empreendimentos significou um investimento de R$ 6,2 milhões. Cada unidade tem um custo fixado em R$ 31,6 mil. O contrato de arrendamento assinado com as famílias é uma espécie de leasing habitacional, com o pagamento de uma taxa mensal pela utilização do imóvel e direito à propriedade definitiva ao final do prazo de 15 anos.

O Programa de Arrendamento Residencial é uma nova opção de acesso à moradia criada pelo governo federal e é financiada com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A sua principal vantagem é o preço acessível, pois o valor da taxa mensal é inferior ao custo de um aluguel ou de uma prestação de financiamento convencional. Também não há necessidade de pagar entrada como acontece na aquisição de uma unidade pelo sistema tradicional nem a incidência dos juros que oneram um financiamento.

Os apartamentos têm dois quartos e estão distribuídos em prédios de quatro pavimentos, em condomínios que contam com estacionamento, parque infantil, salão de festas e churrasqueira.

Com a nova entrega, a gestão do prefeito Beto Richa obtém o melhor resultado na contratação do PAR. De acordo com a Caixa Econômica Federal, Curitiba foi a capital que mais contratou unidades do Programa no ano passado. Com as unidades já entregues e aquelas que estão em obras e em contratação, a atual administração terá, ao final deste ano, contabilizado 4.387 unidades.

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COMERCIANTES DO MERCADO MUNICIPAL

RECEBEM CERTIFICADOS

Entrega dos certificados pelo Programa Alimentos Seguros a 27 empresários dos ramos de mercearia, peixaria e hortifrutigranjeiros no dia 02 de abril.

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lientes do Mercado Municipal de Curitiba estarão mais seguros em relação à qualidade dos produtos na hora de

fazer compras. Na Praça de Alimentação do Mercado Municipal, 27 estabelecimentos receberam o certificado de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos.

Os comerciantes serão certificados pelo Programa Alimentos Seguros (PAS). O PAS foi desenvolvido pelo Serviço Nacional do Comércio (SENAC) em parceria com a Secretaria Municipal do Abastecimento.

“A certificação soma-se ao trabalho de educação sanitária que está sendo feita pela Prefeitura no Mercado Municipal e nas feiras

da cidade”, diz o secretário municipal do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Nesta etapa, o PAS foi implantado nas mercearias, peixarias, hortifrutigranjeiros, casas de massas e açougue. Em 2006, os restaurantes do Mercado receberam a certificação. Além dos estabelecimentos certificados, outros comerciantes do Mercado Municipal estão em processo de certificação.

O PAS treinou durante três meses os comerciantes, que aprenderam a identificar e controlar os perigos de natureza biológica, física e química no preparo de alimentos. As consultorias dos técnicos do SENAC são específicas para cada tipo de atividade.

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RICHA ASSINA DECRETO QUEREGULAMENTA CONSELHODE TURISMO

Conselho possibilitará discussões conjuntasa fim de definir ações para o desenvolvimentodo setor de turismo em Curitiba.

prefeito Beto Richa assinou o decreto que regulamenta a lei 11.835, que criou o Conselho Municipal de Turismo (Comtur). O Conselho conta com integrantes do poder público, do setor privado e com representantes do setor turístico da cidade.

O Conselho Municipal de Turismo foi criado pelo prefeito Beto Richa para fortalecer a indústria do turismo em Curitiba. O Conselho terá atuações deliberativa, consultiva e de assessoramento vinculado ao executivo.

“A criação deste Conselho é uma forma democrática de colocar à mesa questões que promovam o desenvolvimento do setor turístico, para criação de mais empregos e movimentação da economia em nossa cidade”, diz Richa.

Para o presidente do Instituto Municipal de Turismo, Luiz de Carvalho, o Conselho permitirá, de forma legítima, atrair recursos da União que estão disponíveis para projetos apresentados pelos municípios. As verbas existentes junto ao governo Federal seriam de aproximadamente R$ 11 milhões.

“O Comtur facilitará a busca por recursos para implementar ações que mantenham Curitiba como referência no cenário nacional na área de turismo e destino garantido aos visitantes”, afirma o secretário.

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O presidente das Associações Brasileiras das Agências de Viagens do Paraná (Abav-PR), Antonio Azevedo, afirma que o Conselho deverá abordar questões para definir iniciativas para incrementar o roteiro cultural em Curitiba. “Temos que garantir uma maior permanência do turista na cidade, oferecendo a eles boas opções para lazer e entretenimento em nossa cidade”, afirma.

Adonai Aires de Arruda, presidente do Curitiba Convention & Visitors Bureaux (CC&VB), explica que o Conselho terá também como missão a criação de ícones capazes de definir a cidade como opção turística no Brasil e no mundo. “A diversidade étnica existente em Curitiba permite, por exemplo, amarrar outras iniciativas que remontem cenários turísticos de atração para o turista que visita a cidade”, sugere Arruda.

Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), José Henrique Carlan, o Conselho deverá promover a unificação de idéias propostas pelos representantes do trade turístico de Curitiba. “Será possível padronizar a linguagem dentro do setor e canalizar as forças para uma mesma direção de interesses comuns”, destaca.

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Durante a assinatura do decreto que regulamenta a lei foram empossados os conselheiros:

• Luiz de Carvalho e Vera Andrade, do Instituto Municipal de Turismo;

• Deise Maria Fernandes Bezerra e Eliane Karam de Chueiri Sanches, da Secretaria de Estado do Turismo do Paraná;

• vereadores Jair Cezar e Julieta Reis;

• Antonio João Monteiro de Azevedo e Celso José Tesser, da Associação Brasileira das Agências de Viagens do Paraná (ABAV-PR);

• Nonel Chede Filho e Maria Cristina Faraco Bezerra de Azevedo, da Associação Comercial do Paraná (ACP);

• Darci Piana e Leonir José Vicenzi, da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio);

• Rubens Dobranski e Márcia Schier, da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC-PR);

• Cláudio José Antunes e Henrique Lenz César Filho, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-PR).

• Sérgio de Almeida e Luiz Júlio Zaruch, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (ABRAJET-PR);

• Adonai Aires de Arruda e Cristiane Santos, do Curitiba Convention & Visitors Bureau (CC&VB);

• Marco Antônio de Oliveira Fatuch, do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Curitiba (SINDOTEL);

• Francielle Zuffo e Karla Lemos, da Associação de Hostels do Estado do Paraná (AHPR);

• José Manoel Gândara e Dario Luiz Dias Paixão, do Fórum de Coordenadores dos Cursos Superiores de Turismo e Hotelaria do Paraná;

• José Henrique Carlan e Luciano Ferreira Bartolomeu, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL);

• Margareth Pizzato e Milena Hoette Palumbo, da Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras (ABRACCEF);

• Aroldo Eitel Schultz e Marcos de Souza, do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado do Paraná (SINDETUR);

• Lílian Kolm Mota e Reny Munaretto, do Sindicato Estadual dos Guias de Turismo do Paraná (SINDEGTUR);

• Ivete Fagundes e Luci Jacomel Kowalczuk, da Associação Brasileira dos Guias de Turismo (ABGTUR) e Adriane Vortolin e Aurora Girardi, do Fórum Metropolitano de Turismo.

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