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arte moda cultura estilo beleza design coragem Modelo A história de Anna Mark ano 9 nº 57 R$ 10,00 9 772237 558005 00056 ISSN 2237-5589 Luana Piovani, em momento relax, revela-se mãezona Luana Piovani, em momento relax, revela-se mãezona Vitória Moda mergulha em arte e diversidade Vitória Moda mergulha em arte e diversidade looks quentes Casa, comida e os do verão looks quentes Casa, comida e os do verão Vitória Moda mergulha em arte e diversidade Vitória Moda mergulha em arte e diversidade

Revista Hype 57

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Revista Hype número 57

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arte • moda • cultura • estilo • beleza • design

coragemModelo

A história de Anna Mark

ano 9 • nº 57R$ 10,00

9 7 7 2 2 3 7 5 5 8 0 0 5 0 0 0 5 6

I S S N 2 2 3 7 - 5 5 8 9

LuanaPiovani,em momento relax, revela-se mãezona

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Vitória Moda

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do verão

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Vitória Moda

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Editora Betty Feliz MTb 179

Colaboradores Alessandra Vargas Antônio Carlos Félix Ariani Caetano Bárbara Hilsenbeck Camila Lenk Diego Sierra Ester Jacopetti Luis Taylor Marcelo Netto

Redação Rua Prof. Sarmento, 41/Lj 01, Ed. Eller, Praia do Suá, Cep 29.052-370, Vitória, ES Telefax: 27 3225.6119 [email protected]

Marketing / Tiago Feliz Martins Comercial 27 3225.0184 / 8144.0141 [email protected]

27 9294.8922

Projeto gráfico Link Editoração e diagramação 27 3337.7249

Impressão Gráfica GSA 27 3232.1266

Site www.hypeonline.com.br

A Revista Hype é uma publicação bimestral da Preview Editora Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.

CAPAFotografada por João Araújo, a modelo Anna Mark (Andy Models) veste chemise Folic, combrinco Candelabro com diamantes e topázios Carla Buaiz Joias.Styling de Glauro Simões e beleza por Bru Simões.

Expediente

Fazendo por merecern Era para ser uma edição como tantas outras que vimos produzindo com carinho ao longo de uma década, mas eis que o fo-tógrafo João Araújo me apresenta a mo-delo capixaba Anna Mark, cuja dramática história acabou rendendo um perfil com toques de ensaio de moda. Anna desco-briu, aos 22 anos de idade, que era por-tadora de uma doença que assusta e pa-ralisa muita gente: leucemia.

Passado o choque inicial, esta jovem mãe de Sarah e Maria Clara apoiou-se na fé e na família e enfrentou o problema de frente. Valeu a pena: depois de um bem sucedido transplante de medula, a modelo está de volta ao trabalho e conta sua his-tória, dando um verdadeiro exemplo de coragem e superação, que Hype orgulha-se de revelar aqui, com exclusividade. Exem-plos como o de Anna, aliás, ajudam a superar o medo e o precon-ceito contra o câncer e nos fazem refletir sobre o quanto temos que aprender e melhorar como pessoas.

E foi exatamente a partir das experiências de pessoas que criam, sonham e realizam que montamos esta edição. Da arquite-ta Angela Gomes, que faz de suas viagens pelo Brasil e o mundo bons pretextos para crescer cultural e profissionalmente, à atriz Luana Piovani, que está aprendendo a ser mãe com o filho Dom, gente como a jornalista Veruska Seibel, nossa entrevistada na seção Zoom, também nos faz acreditar que o caminho para um mundo melhor começa dentro de casa. Mãe de Valentina e Ca-tarina, ela cria as filhas com limites, a forma de amor responsá-vel e consequente que muitos pais, infelizmente, não praticam.

Esta edição também inaugura a coluna Vinho, assinada pelo competente colunista André Andrès, traz um divertido e hipo-tético encontro com a cantora Rihanna e um bate-papo com o talentoso ator, roteirista, produtor e diretor capixaba Leandro Soares (sucesso na MTV com “Morando So-zinho”). Além disso, oferecemos um delicio-so resumo dos lançamentos do próximo ve-rão, flashes do lançamento do Vitória Moda e muitas outras novidades envolvendo gas-tronomia, consumo, arte e cultura para você degustar nas próximas páginas.

Boa diversão!

Betty Feliz

Editorial

BettyFeliz CONSULTORIA

EM COMUNICAÇÃO

hypeonline n �Acompanhe a

Hype também na internet.

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hypE online hypeonline.com.br 5

Confira no site

hypeonline.com.br

n “ Acabei de receber a minha Hype. As matérias ficaram muito legais. Aliás, a revista é simplesmente maravilhosa! Possui conteúdos muito bacanas. Adorei!”

Ester Jacopetti

n “Revistas como a Hype, que dão espaço para abordagens como esta, têm valor agregado espiritual e se destacam como variedade na quantidade.”

Sidemberg Rodrigues

n “Amei a edição de verão da revista! Chique, sem ser pretensiosa, leve, sem ser vazia de conteúdo, colorida na medida certa. Sou e serei eternamente fã”.

Maria Adélia Lopez

n “Dei boas risadas com a entrevista da Adele, em Papo Surreal. Vocês são criativos e é isso que faz de Hype uma revista inteligente. Afinal, bom humor é coisa de pessoas sensíveis e antenadas. Parabéns!”

Victor Petri

n Com beleza e produção assinadas pela expert Aline Bretas, a modelo da Ragazzo Carolina Freitas foi clica-da por Renata Henriques para o en-saio exclusivo que esbanja brejeiri-ce e latinidade.

A modelo, que usa looks de Maria Helena Pacheco, Paula Shalders e Fo-lic, com acessórios Arezzo e Doramila, revela a beleza do contraste em preto e branco, mesclados com cores vibrantes.Acesse w w w.hypeonline.com.br e confira!

Brejeira etropical

Na web

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ModAJá elegeu o guarda-roupa de inverno? Então é hora de começar a ligar-se nas tendências. Selecionamos looks dos últimos lançamentos para você repetir “eu quero!”.28

PERSoNAGEM O capixaba Leandro Soares, que é ator, roteirista,

produtor e diretor, sonha em trabalhar na TV aberta e diz que não se considera um humorista.20

ENTREVISTAA atriz Luana Piovani, que acaba de estrelar o remake global Guerra dos Sexos, admite: em sua casa, ninguém é tranquilo.

sumário hype6

PAPo SURREAL O namorado polêmico Chris Brown anunciou recentemente o fim da relação, mas em se tratando de Rihanna, tudo pode acontecer, até mesmo esta entrevista impossível.22

CLUBE HyPEO primeiro encontro de 2013 reuniu um grupo e antenado

no simpático Bendito Bistrô. Entre drinques e petiscos, a conversa fluiu solta, contemplando vários temas.46

40EVENToO Vitória Moda pede passagem. O maior

acontecimento de moda capixaba, já ganhou as ruas da cidade, prometendo agitar o alto verão de 2014.

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24ESPECIALLinda e jovem, a modelo Anna Mark foi surpreendida por uma

notícia que a fez rever seus conceitos. Curada de uma grave doença, ela conta sua história, com exclusividade, à Hype.

CASAQual é o estilo do seu lar-doce-lar? Tem ou não sua cara? Se não tem, trate de dar ao ambiente um toque personalizado. Afinal, o lugar da gente deve respirar harmonia.52

CoNSUMoQual é a mulher que resiste às tentações dos sapatos? Portanto, prepare-se: nossa seleção vai despertar gritinhos nervosos. 42

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Page 8: Revista Hype 57

invisívelUma mulher nada

ENtrEvista hype

ESTER JACoPETTI

Ela é várias Em uma. mãE, produtora, Esposa, modElo E atriz. a vânia, quE, na Extinta tElEnovEla "GuErra dos sExos", lEvava os homEns à loucura, diz quE, apEsar da fama dE fEmmE fatalE, prEza mEsmo é por sua libErdadE. mas admitE quE é vaidosa.

“não sou dE ficar horas Em frEntE ao EspElho. mas, quando posso, lEvo duas

horas.” conhEça um pouco mais dE luana nEsta EntrEvista na qual Ela fala dE sua rElação com o filho, dom, da sériE mulhEr invisívEl, da carrEira E dE truquEs dE bElEza

Você é adepta de guerra dos sexos na vida real? n�Sou muito fã do equilíbrio que se dá entre homem e mulher. Acho que é bom alguém que lide mais com a conta e outro que cuida mais da planta; alguém que cuide mais da alimentação da casa e outro do quanto está sendo gasto de gasolina no carro.

Como você reagiu quando foi convidada para participar da novela?n�Era impossível dizer não a esse con-vite. Guerra dos Sexos, escrita pelo Sil-vio de Abreu, tinha como personagem na primeira versão Maria Zilda. O remake foi mais divertido e com menos responsabi-lidade de Ibope.

Você assistiu à primeira versão?n�Quando eu tinha seis anos de idade, assisti à novela inteira, com a minha mãe.

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LUANA PIOVANI

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Eu me lembro dela do começo ao fim. Gos-to da Vânia, mas na primeira versão não era a minha personagem preferida. Era a Analu. Quem a interpretava era a atriz Ângela Figueiredo. Gata demais, cabelos curtos e olhos verdes! Uma menina nova que era lançamento na época. Uma deu-sa grega. Loira gata!

Não me recordo de você interpretando uma vilã...n�Na televisão não, mas no teatro eu fiz há muito tempo. Na verdade, gosto de bons personagens, seja vilã ou boazinha. Um bom personagem é o que todo ator deseja. Não existe, necessariamente, um tipo que eu gostaria de fazer.

Você ficou um tempo longe das novelas. Tinha algum propósito na época?n�Eu queria fazer outras coisas que não só televisão. Queria chegar numa média boa entre teatro e cinema. Pro-duzi todas minhas peças infantis, e isso leva tempo. O que sempre me fez feliz foi minha liberdade. Por isso, me agar-rei às minhas asas. Até surgiram con-vites, mas chegaram na hora errada. Além disso, os personagens não fize-ram meus olhos brilhar.

Sente muitas saudades da época em que era modelo?n�Não. Na verdade, sinto saudades da minha infância, da minha avó, de mi-lhões de coisas do meu passado. Mode-lar é algo que não me faz falta. Eu tive uma carreira e aproveitei muito bem. Comecei aos 14 anos de idade e aos 16 entrei para a televisão, que foi tam-bém quando comecei a fazer teatro. Se for analisar bem, tenho três momentos na minha carreira. Passei anos me de-dicando e estudando para ter a carrei-ra que tenho hoje.

O que você faria se fosse uma mulher invisível?n�Faria muitas coisas. Voltaria ao Car-naval de Salvador, nadaria nua no mar, entraria no Planalto para ver como an-dam as coisas... Daria uma olhada nos documentos... Adoraria ver a conta ban-cária do Palocci.

Fale um pouco de você...n�Eu nasci em São Paulo, morei dez anos no interior e aos 12 voltei. Morei dois anos em São Bernardo e depois fui viver no Jar-dins, em São Paulo. Minha vida sempre foi muito feliz e alegre. Sempre consegui fa-zer as coisas que tinha vontade. Tudo que resolvi fazer, graças a Deus, deu certo! Mas tenho uma saudade muito positiva e não chega a ser melancolia. Sempre que posso vou para Sampa. Meus pais moram na cidade e tenho milhões de amigos da minha adolescência. Mas sempre vou lá, até porque, como produtora, a captação de recursos é em Sampa.

Qual a sua melhor lembrança do tempo em que viveu em São Paulo? n�Tem milhões de lugares, mas tem o meu colégio, o Paulistano, onde a gente ia dançar na matinê...

Se pudesse mudar algo na cidade, o que seria?n�Se eu pudesse resolver um proble-ma de São Paulo, seria a educação. En-quanto não resolvermos esse problema, não tem jeito, a gente não vai conseguir escolher presidente direito. Nós não va-mos conseguir acabar com a corrupção, nem os políticos e nem a polícia. A gen-te precisa da educação para melhorar.

Qual o seu truque de beleza para o cabelo? Uma coisa simples, que você faz em casa...n�Nossa, são milhões de truques! Faço hidratação toda semana, em qualquer lu-

gar. Vou arrumar uma gaveta em casa ou fazer outras coisas, coloco creme nos ca-belos... O tempo todo estou com creme no cabelo. Eu cuido dele com bastante intensidade há muito tempo, desde que ele caiu, porque fiz um aplique para fazer o filme "Mulher Invisível". Ele caiu muito. Desde então, comecei a cuidar bastante. E ele tem evoluído muito bem.

Tem alguma loucura que você gostaria de fazer com eles?n�Não! O meu trabalho faz com que eu tenha que mudar de cabelo uma vez ou outra. Já fiquei morena, já cortei bem cur-tinho, como se fosse homem... Acho que, até hoje, só não raspei... Mas por um bom dinheiro, eu rasparia! Ou mesmo por um bom personagem.

Foi fácil voltar à forma física depois da gravidez?n�Não vou dizer que foi fácil, mas não chegou a ser difícil. Eu não sofri e não tive que passar fome. Foi natural, e sou super cuidadosa e rigorosa. Sou virginia-na e gosto de ser boa aluna. Boa aluna que eu não fui à época do colégio. Hoje eu quero ser. Então, por isso, cuido mui-to da minha alimentação.

Como é sua dieta?n�Sou totalmente ligada em tudo que como, mas não deixo de ter os meus pra-zeres. Se estou com vontade de comer um doce ou uma lasanha, eu como! Mas me exercito, tomo água, como legumes, fibras... Comecei a fazer musculação 40 dias após o nascimento do Dom e corro também. Estou louca pra voltar a fazer balé. Nunca deixei de comer doce, mas também não vou comer um bolo inteiro.

Você é uma mulher muito vaidosa na hora de se arrumar?n�Bastante! Mas não sou de ficar horas em frente ao espelho. Nesse ponto de vista eu sou muito prática. Sou daquele

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tipo de mulher que em seis minutos está pronta. Mas quando eu posso, levo duas horas.

Foi muito difícil deixar seu filho em casa para gravar? n�Há que se ter uma excelente assessora pessoal na vida. E saber lidar com a agenda, só assim é possível fazer tudo. Eu levei o Dom para as gravações. Havia um esquema especial no camarim, com ber-ço, pois ainda não sabia quando iria colocá--lo na creche. Não tenho vocação para ser madame. Gosto e tenho que trabalhar. Pedi muitos toques para a Glória Pires, pois ela teve quatro filhos... Mas con-fesso que fiquei reticente por causa do Dom. Sinto que não quero abrir mão de nada.

Você pensa em aumentar a família?n�Pretendo! Gostei demais da maternidade e achei que a vida melhora muito! Pretendemos ter mais filhos sim, mas não na sequência...

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou ao cuidar do Dom?n�Acho que foram os primeiros banhos...

Com quem ele mais se parece?n�É cara do meu marido!

E a personalidade?n�Ainda não dá para saber, mas ele é muito riso-

nho... E nós dois somos risonhos. Ele também é muito tranquilo, e tranquilo nenhum de nós é... (risos) Ele tem a personalidade dele, mas ain-

da é muito pequenininho. Vamos ver. Quan-do começar a andar, engatinhar, a gente vai

saber se vai ser destruidor e vai desenhar nas paredes.

Como está sendo a Luana mãe?n�Essa pergunta é um tanto difícil de

responder... Na verdade, não me sur-preendi. Sempre achei que seria

uma boa mãe e realmente sou! Sou muito dedicada

ao que faço.

ENtrEvista hype10

n�Casada com o atleta Pedro Scooby, Luana diz que, em casa, nenhum dos dois é "tranquilo"

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do bemNo caminho

IMAGINE UM PROJETO QUE PODE MUDAR O FUTURO DE MUITAS CRIANçAS E ADOLESCENTES. NãO É UM SONHO? POIS ELE TORNOU-SE REALIDADE E VEM FAZENDO A DIFERENçA A CADA ANO QUE PASSA

CidadaNia hype12

n Incentivar crianças a praticar ativida-des esportivas e socioculturais sempre foi e continua sendo uma das melhores alternativas para tirá-las da margem de risco social. Foi a partir dessa visão que surgiu o Projeto Nossa Criança, que atua em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Es-pírito Santo. Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos que tem como objeti-vo desenvolver ações para que crianças e adolescentes identifiquem suas habi-lidades e aptidões para o futuro.

Um dos idealizadores do projeto, o médico Abel Sant’Anna conta que obser-vava que o bairro cachoeirense de Basi-léia era um local de muitas atividades ilí-citas. “Víamos o risco que as crianças do bairro corriam por causa da alta incidên-cia do uso de drogas. Então, convidamos aquelas crianças a participarem de ati-vidades de futsal, já que tínhamos uma quadra no bairro”, diz.

O projeto cresceu tanto que, atu-almente, além de atuar no bairro Ba-

siléia, desenvolve também suas ativi-dades na comunidade quilombola de Monte Alegre, onde, além das ativida-des de rotina, há também um grupo de folclore, que apresenta dança afro, ca-poeira, caxambu e teatro.

Os objetivos do projeto são claros e apontados: afastar menores da crimi-nalidade e do mundo das drogas, for-mar valores, competir em torneios, acompanhar o desempenho escolar e aproximar-se das famílias para orien-tá-las sobre a educação e o desenvol-vimento dos filhos.

Segundo Rosa Malena, responsável pela área de apoio a projetos na Foz Bra-sil, uma das empresas que mantêm o Nos-sa Criança, é muito importante que haja apoio a iniciativas que geram relevante valor para a comunidade. “O Projeto Nos-sa Criança atende cada vez mais crianças com atividades educacionais, esportivas e lúdicas, incluindo também suas famí-lias. Inclusive, o projeto cria oportunida-

des reais para os atendidos. Temos, por exemplo, crianças que se destacaram na área esportiva e se tornaram jogadores de futebol profissionais”, conta.

A partir das aulas de futsal, surgi-ram outras atividades e, depois de mui-to esforço e organização, o projeto se estendeu, tornando-se o que é hoje. Atualmente, são 320 crianças inscritas, e as atividades oferecidas são capoei-ra, dança, futebol, informática, refor-ço escolar, voleibol e artesanato para crianças entre cinco e 17 anos. Além disso, os menores são contemplados com palestras para orientá-los em di-versos assuntos.

Não deve ser nada fácil instruir mais de 300 crianças a seguir o cami-nho do bem, mas Sant’Anna garante que tem dado certo e que o resultado é gratificante. “Temos certeza que du-rante esses anos conseguimos mudar muitas condutas e comportamentos”, afirma, orgulhoso.

CAMILA LENk

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14 Camarim hype

UMA DAS COISAS QUE LOGO SE APRENDE QUANDO O ASSUNTO É MAQUIAGEM É QUE, POR MAIS QUE A GENTE ADORE, NEM SEMPRE É BOM ExAGERAR NA DOSE…

Olhobocatudo e

tambémPor isso, deve-se optar por olho tudo e boca nada ou então boca tudo e olho nada.

Mais do que uma regra, é questão de bom senso. Quando a gente se arrisca usar um olho tudo e boca também, pode fi-car um pouco duvidoso, ou... incrível! Se bater a vontade de ou-sar, o legal é misturar cores que combinam entre si (de prefe-rência neutras) e diminuir (bastante!) a quantidade do blush.

ALINE BRETAS E JULIANA FERNANdESwww.trendfashionlab.com.br

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dicas de produtos:01 Batom Make Up For Ever 02 BB Cream Maybelline

03 Gel de limpeza da Adcos04 Pó da Adcos com filtro solar

FICHA TéCNICA Foto: Renata Henriques

Modelo: Rafaela Rodrigues

(Ragazzo)

Produção: Aline Bretas

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01 O Filtro Solar Tonalizante FPS 50 Duo Cake, da Adcos, 3 em 1, garante proteção solar, cobertura natural à pele e ação anti-idade 02 A Dailus Color lançou uma série de produtos verde-esmeralda, como o Pigmento Dailus Pro 03 É da Eudora o Soul Bronze Up o pó facial com efeito bronzeado para qualquer tipo de pele 04 A Mary Kay reforça sua linha anti-idade com o Complexo Facial Noturno TimeWise, que ele restaura a pele, atuando no colágeno e na elastina 05 A primeira linha de batons com textura matte da Natura Faces vem com seis opções de cores, além de FPS 8 e alta cobertura 06 Boas vibrações são a inspiração das fragrâncias da Linha Acqua, de O Boticário: Good Vibes Feliz da Vida e Banho de Sorte 07 A Yes Cosmetics traduziu as curvas e cores da Cidade Maravilhosa nas colônias Summer Rio e Summer Rio Men 08 Criada por Lloyd Simmonds, o Vinyl Candy Palette, palette “colecionador" da YSL, contém duas cores de sombras peroladas e duas satinadas.

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NarCiso hype

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Principalmente na conquista de prêmiosPrincipalmente na conquista de prêmios

A GSA está sempre na vanguarda

Prêmio Padre José de Anchieta 2009 e 2012

4 vezes uma das 10 melhores grá� cas do Brasil na pesquisa Top 10, da Revista Publish

Troféu no 20º Prêmio de Excelência Grá� ca Nacional Fernando Pini 2010

A GSA conquistou três troféus no 22º Prêmio de Excelência Grá� ca Nacional Fernando Pini 2012.Promovida pela Abigraf – Associação Brasileira da Indústria Grá� ca, a entrega dos troféus da maior premiação da indústria grá� ca nacional ocorreu no dia 27 de novembro, em São Paulo.

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Page 18: Revista Hype 57

n O que seria da vida se não existisse o nó? Meu filho, que acaba de fazer cinco anos de idade, me pede para lhe ensinar a dar um nó em sua chuteira nova. Faço, então, todo o ritual: seguro separadamente os cadarços, cruzo-os e dou o primeiro nó; depois duplico com uma das mãos as cordas e, com um dos dedos, faço o seu contorno, obtendo, assim, o nó no laço. Olho para o meu filho que, encantado com o aparecimento do laço, pede para que ele mesmo faça o nó. Com seus dedos pequenos, ele tenta pegar o jeito. O jeito se pega ou é o jeito que pega a gente? Depois de vários ensaios, ele consegue o primeiro nó, do seu jeito. Mas o segundo nó, aquele que faz aparecer o laço... Ele se irrita comigo dizendo que não lhe ensinei direito, que seu irmão, que vai completar sete anos, já sabe fazer o nó, e reclama: “Eu quero aprender a amarrar! Mas como eu aprendo a fazer o último nó?!”.

O último nó... Tem gente que nos procura para também saber dar o último nó! O último nó dado à vida encontra--se às vezes muito frouxo, sem limite. Outras vezes, muito apertado, com limite demais. Como achar o bom nó?

Quando este nó, frouxo ou aper-tado, torna a vida desajeitada, vão se queixar ao analista para que ele

divã hype

Um nó com jeito

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ANTôNIo CARLoS FéLIx dAS NEVES PSICóLOGO, PSICANALISTA E PROFESSOR

[email protected]

ensine a refazer o nó dado. Como o ana-lista pode ajudar a refazer o nó com jeito, sabendo que cada um particula-riza seu nó?

Inicialmente escutamos, por um determinado tempo, como ele se ajei-tou na vida. Nas idas e vindas às ses-sões – onde acontecem sonhos, atos falhos, atos descuidados, esquecimen-tos etc –, interrompemos seus dizeres de acordo com o contexto falado, equivo-cando, assim, o sentido dado como certo e que determinava a qualidade do nó. Em cada corte, a cada sessão, modifica-se o nó, ressignificando o sentido amarrado nele. E, aos poucos, nas emendas tan-tas vezes refeitas, o paciente vai retra-çando o nó, ajustando o sentido frouxo ou flexibilizando o sentido apertado.

Não existe nó perfeito, nó ideal. O nó é uma maneira sintomática de abordar a vida com aquilo que herdamos dos nos-sos pais, que fizeram do jeito deles. Às vezes, ficamos reclamando que eles pre-cisam mudar o jeito, nos sentindo res-ponsáveis por seus nós. Mas, de uma geração a outra, o nó precisa ser cor-tado para que possamos enlaçar a pró-xima geração, senão corremos o risco de ficar na geração que não é a nossa.

É de manhã e ainda estou sobre os nós. Neste momento, meu filho acorda e me pergunta se estou estudando. Digo-lhe que estou escrevendo sobre o último nó, e ele me pergunta: “Está escrevendo de mim?!”. Leio a primeira parte para ele sem saber bem onde isso vai dar. Ele então conclui: “Ah, você está escrevendo para eu fazer o que está escrito!”.

Num certo sentido, a análise é isso: aprender, com suas próprias cordas, a reescrever o nó com jeito para poder gozar a vida de outro jeito.

À noite, quando fui colocar meu filho para dormir, voltamos ao assunto dos nós. Ele, que ensaia a escrita das primeiras letras do alfa-beto, depois de várias conversas, me pergunta: “Pai, é melhor aprender a escrever ou a fazer o nó?”.

O nó se escreve! Mas como será o último nó do meu filho? Bem, se o conheço um pouco, será com muito humor e certa alegria, mas ele terá que encontrar seu jeito no jeito que o encontrar.

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n Os alimentos consumidos regular-mente também representam um ponto importante no desenvolvimento e na prevenção do câncer. É interessante observar que uma população, ao migrar de um país de baixa para outro de alta incidência de câncer de cólon, com o tem-po passa a apresentar taxas da doença que se aproximam dos encontrados nos nativos do país.

Um importante impacto da dieta no risco de câncer relaciona-se ao peso do indivíduo. Sobrepeso, obesidade, seden-tarismo são fatores de risco não só para o câncer, como também para outras doenças. A obesidade aumenta o risco para câncer de mama, cólon e endométrio, e a atividade física atua como fator de proteção.

O consumo regular de carne vermelha está associado a um maior risco para câncer de cólon, e essa associação é ainda mais forte para a carne proces-sada. Aparentemente, não há relação

com o consumo de aves e peixes. Alguns alimentos possuem ainda níveis signi-ficativos de agentes cancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados na conservação de picles, salsichas, em-butidos e enlatados se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosami-nas têm ação cancerígena potente e são responsáveis por altos índices de câncer de estômago em populações que conso-mem esses alimentos com frequência.

O modo de preparo do alimento tam-bém parece influenciar no risco de câncer. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes a temperaturas muito elevadas podem ser criados compostos que elevam o risco de câncer de cólon e estômago. O consumo de álcool aumenta o risco para câncer de fígado, na cavidade oral, esôfago, mama, entre outros. Aparentemente, o tipo da bebida alcoólica não faz diferença. O uso combinado de álcool e tabaco aumenta ainda mais a possibilidade de desenvol-

vimento de neoplasias de esôfago, na cavidade oral, laringe e faringe.

Felizmente, os próprios alimentos nos oferecem fatores de proteção. O consu-mo de fibras ajuda a regularizar o funcio-namento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias cancerígenas com a parede do intestino grosso. Já a utilização frequente do tomate na dieta parece estar relacionada à diminuição do risco para câncer de próstata e estômago. Frutas, verduras e legumes possuem nutrientes que auxiliam o organismo na defesa contra agentes cancerígenos.

Portanto, uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais, com menor consumo de carne vermelha e gordura animal, associada à atividade física e ao controle do peso constitui boas medidas para a prevenção de câncer.

Como bom senso é fundamental para tudo na vida, aquele eventual churrasco de final de semana não está proibido.

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e câncerHábitos alimentares

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pErsoNagEm hype

LEANDRO SOARES

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ARIANI CAETANo

Um talentogenuínoATOR, ROTEIRISTA, PRODUTOR E DIRETOR, O CAPIxABA LEANDRO SOARES BRINCA BEM A SÉRIO QUANDO O ASSUNTO É SUA PROFISSãO. Fã DE JOãO EMANUEL CARNEIRO (“AVENIDA BRASIL ERA MUITO MELHOR DO QUE A SÉRIE QUE SERVIU DE INSPIRAçãO A ELA”), ELE SONHA EM TRABALHAR NA TV ABERTA EM PROJETOS COM OS QUAIS SE IDENTIFIQUE E ONDE POSSA FAZER O QUE MAIS GOSTA: “JOGAR” DE SER ATOR

n Ele não vive mais sozinho – seu irmão agora está com ele –, mas foi sua expe-riência de morar só uma década inteira que

deu ao ator capixaba Leandro Soares inspiração de sobra para seu mais

conhecido trabalho, a série mo-rando sozinho, do canal de TV a cabo Multishow. Formado em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro e estudante de Artes Cênicas – Teoria do Teatro, pela

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Leandro deixou

Vitória aos 18 anos para estudar na capital carioca e lá viveu suas me-lhores oportunidades profissionais.

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Assim que chegou a Rio de Janeiro, ele entrou para a escola de teatro O Ta-blado, onde atuou em algumas peças e começou a desenvolver seus trabalhos. Um dia, uma amiga, que era responsá-vel pelo conteúdo de uma produtora de São Paulo, entrou em contato com Lean-dro pedindo argumentos para um novo programa. Foi aí que ele apresentou a proposta do morando sozinho, que foi oferecida ao Multishow. Programa acei-to e piloto gravado, a série foi ao ar por duas temporadas.

“O Miguel [personagem principal] nas-ceu da minha experiência de morar sozi-nho. Em algum momento eu decidi que aquilo era um assunto sobre o qual eu sa-beria escrever e que podia ficar engraça-do. Reuni diversas situações reais que vivi e transformei em ficção. Morar sozinho é uma experiência, ao mesmo tempo, da delícia e do horror. Tem momentos óti-mos, tem momentos tensos. Mas é uma experiência fundamental para qualquer um, porque, em primeiro lugar, lida com a responsabilidade e o amadurecimento”, conta Leandro, que garante que Miguel é “apenas um bom alter ego”.

E não é porque o seriado foi basea-do nas próprias experiências de Lean-dro que todas as situações mostradas são reais. Muitos casos aconteceram, al-guns foram “exagerados” e outros cria-

dos. Afinal, brincar de contar histórias é o que move Leandro desde sua infância. “Português é uma língua muito ingrata para a nossa profissão, porque o verbo para o que o ator faz é ‘representar’ ou, na melhor das hipóteses ‘atuar’. Em in-glês, é ‘to play’, em francês é ‘jouer’ e em alemão é ‘spielen’. Todos esses verbos significam ‘brincar, jogar’. Era isso que eu fazia quando criança. Com o tempo, virou estudo e hoje em dia é profissão.”

De fato, Leandro parece brincar de trabalhar. Além de ator, ele também es-creve e dirige. Ele acaba de estrear uma peça que adaptou, the importance of be-ing Earnest, a mais famosa comédia de Oscar Wilde, além de estar escrevendo um novo projeto para o Multishow. Tam-bém há outra peça para o segundo se-mestre e muitas outras ideias na cabe-ça. “Gosto muito de participar da criação das coisas que faço. Mas adoro quando me chamam para projetos totalmente di-ferentes e que são estimulantes. É bom sair do conforto daquilo que a gente já tem o costume de fazer e explorar ou-tros territórios, ideias de outras pessoas, mas que sintonizem com a gente. Conci-liar tudo não é difícil, é só ter disciplina e pique para trabalhar muito.”

Uma “metamorfose ambulante”, como ele próprio se considera, Leandro ainda arranja tempo para começar o dia

na praia – vai cedo, antes das 8 horas, só para dar um mergulho (“meu dia fica outro, rende muito mais”) – e terminar na cachoeira perto da sua casa (“para dar aquela revigorada depois de um dia cansativo e dormir bem”). Mas o que este legítimo canceriano gosta mesmo é de ficar em casa, receber os amigos, bater papo e jogar videogame.

Sobre a carreira, Leandro faz ques-tão de frisar que, embora tenha sido co-nhecido nacionalmente fazendo comé-dia, não é um humorista. “A comédia é um dos gêneros que preciso trabalhar. Mas existem outros que me interessam, e que num futuro eu possa vir a explo-rar. Ao longo da minha carreira preten-do trabalhar sempre com aquilo que me desperte interesse genuíno, indepen-dente de formas ou gêneros”, explica o ator, que espera também trilhar o cami-nho natural das coisas e trabalhar na TV aberta, onde, segundo ele, é mais difícil fazer ousar, mas onde as possibilidades são muito maiores. “Torço muito para que quando eu for trabalhar na TV aberta, seja num projeto com o qual realmente me identifique. E, de fato, acho que isso é possível.” Hype torce para que seja.

n Quando criança ele adorava brincar de contar histórias. "Isso virou estudo e, hoje, profissão"

n Confira a entrevista completa com Leandro Soares no site de Hype: www.hypeonline.com.br

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ELA NASCEU EM 20 DE FEVEREIRO DE 1988, EM BARBADOS, FRUTO DE UMA CURIOSA MISTURA: É FILHA DE MóNICA FENTy, DE ASCENDêNCIA GUIANENSE, E DE RONALD FENTy, BARBADIANO E IRLANDêS.IRMã DE RORREy E RAJAD, ROByN RIHANNA FENTy CHEGOU A PENSAR EM CURSAR PSICOLOGIA, MAS SUA CARREIRA COMO CANTORA DESLANCHOU TãO CEDO E TãO RáPIDO QUE ELA ACABOU TROCANDO FREUD PELOS PALCOS.

n Para se ter uma ideia da precocidade da garota, Rihanna começou a cantar aos nove anos de idade, aos 14 formava seu primeiro grupo musical com mais duas colegas de classe e aos 16 assinava contrato com a Def Jam Records, companhia de Jay-Z.

Em 2011, foi considerada a artista que mais vendeu no mercado digital e é apontada como a cantora da dé-cada com mais músicas em primeiro lugar na Billboard, já tendo vendido mais de 30 milhões de álbuns.

No entanto, todo este mar de rosas esteve ame-açado em fevereiro de 2009, quando Rihanna não pôde comparecer à premiação do Grammy depois de ser agredida pelo então namorado, o também cantor Chris Brown.

A polícia foi chamada e encontrou Rihanna dentro do carro, em um estacionamento em Los Angeles, com “feridas visíveis na face, in-cluindo sangue no nariz e marcas de dentadas

nos braços”. Chris Brown, of course, já não esta-va mais no local.

Após o incidente, Brown recebeu uma pena de cin-co anos de prisão, em sistema de liberdade condicio-

nal, e seis meses de trabalho comunitário.Em um depoimento à TV, após ser agredida, Rihanna

declarou: “O que os homens não compreendem quando ba-tem em uma mulher é que o rosto, o braço quebrado, o olho

roxo vão se curar. Esse não é o problema. O problema é a ferida por

RIHANNA

Entre tapas e

beijos22 papo Surreal

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Ninguém entendeu seu reatamento com Chris Brown depois de ele tê-la espancado...n Você já ouviu aquele ditado “o coração tem razão que a própria razão desconhece”?

Sim. é do físico, filósofo e teólogo francês Blaise Pascal...n Ah,é? Sempre ouvi minha mãe repetin-do isso desde que era pequenininha, lá em Barbados... Pensei que ela tinha inventado.

Seus fãs não entenderam assim... Afinal, você é uma cantora admirada, rica e famosa e a violência contra mulheres é execrada em todo mundo. n Olha só, eu não quero mais falar so-bre isso. É um assunto privado, entende?

ok! Vamos falar, então, do seu estilo de vestir. Como você escolhe seus looks, por sinal muito sensuais... n Adoro mostrar o corpo. E, modéstia à parte, o meu é lindo! Então, elejo sempre

dentro. Você relembra o tempo todo. Isso volta para você, quer você queira ou não. E é doloroso. Acho que ele não entendeu isso”.

Seus fãs se compadeceram de suas dores e a apoiaram. Mas, de repente, a moça mudou o discurso. “Por mais irri-tada que eu estivesse – por mais irrita-da, ferida e traída –, eu sentia que ele co-meteu um erro porque precisava de aju-da (...) Todo mundo vai dizer que ele é um monstro, sem olhar a fonte. E eu fiquei mais preocupada com ele”, disse Rihanna em outra entrevista.

A verdade é que ela nunca escon-deu que ainda era apaixonada pelo na-morado abusador.

No final de 2012, quando começa-ram a surgir rumores de que Rihanna estaria novamente com Chris Brown, seus fãs voltaram a ficar indignados, só que, agora, o alvo era ela. Diante das críticas sobre o reatamento do namo-ro, Rihanna escreveu em seu twitter: “Eles podem falar qualquer coisa, eu farei o que quiser”.

Famosa por sempre ousar nos looks aonde quer que vá, a cantora cheia de tatuagens pelo corpo desperta a curio-sidade dos fãs e leitores. Para enten-der esta personalidade tão controver-sa, rica e famosa, Hype resolveu entre-vistá-la. Afinal, apesar de estar à fren-te da Fundação Believe Foundation – criada em 2006 para ajudar crianças desfavorecidas e portadora de doenças terminais de todo o mundo –, a moça reatou com o namorado que a espan-cou e humilhou.

Nossa conversa, no entanto (você sabe), é fruto de um jogo em que verda-de e ficção de misturam de forma leve e muito bem humorada.

transparências, recortes, decotes, uma coisa assim... bem matadora, entende?

o Chris gosta desse estilo?n Ele acha um pouco exagerado, sabe? Mas eu sou uma cantora, não uma dona de casa.

Ele é ciumento?n Demais! Uma coisa, você não imagina... Mas vamos deixar o Chris de lado, por favor?

Vocês pretendem se casar?n Olha, não sei sequer o que vou comer no café da manhã... imagine planejar um casamento...

Mas ele é o homem de sua vida, não?n Ok,você venceu. Eu amo aquele *$#&!

n Nota da redação: Notícias recentes dão conta que o casal rompeu. Mas isso é assunto para outro papo surreal...

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Uma história defé e superaçãoO QUE VOCê FARIA SE, AOS 22 ANOS, SE DESCOBRISSE PORTADORA DE UMA GRAVE DOENçA? ENTRARIA EM PâNICO, CHORARIA, PENSARIA EM MORTE? BEM, TODAS ESSAS HIPóTESES, ASSUSTADORAS, SãO POSSíVEIS DIANTE DE UMA SITUAçãO LIMITE, E COM A MODELO CAPIxABA ANNA MARk NãO FOI DIFERENTE

n Ao receber , no ano passado, o diag-nóstico de Leucemia Linfoide Crônica (LLC), ela também ficou chocada. Anna tinha perdido a mãe, havia cinco anos, vítima de câncer no colo do útero. Por isso, ao saber da doença, começou ime-diatamente a se tratar. “Ao perceber a gravidade da situação, fiquei desespe-rada. A primeira coisa que a gente pen-sa em momentos assim é que vai mor-rer e ponto final, porque o câncer é uma doença que tem matado muitas pesso-as no mundo todo”, diz Anna.

A modelo, de 23 anos, mãe de dois fi-lhos, há pouco mais de um ano no cast da agência Andy Models, lembra que, depois de uma grande fase de depressão, veio a fase do “não, eu não posso desistir!’.’

Ela também diz ter descoberto, ao vi-ver essa dura experiência, seus verdadei-ros amigos. “Não passei por isso sozinha, porque tenho uma família linda e amigos muito especiais que me ajudaram e me deram força para fazer todo o tratamen-to e superar a doença!”

Para uma jovem que sempre assumiu a vaidade, especialmente com a aparên-cia, e que vivia mudando a cor dos cabe-los, não foi fácil perdê-los para a quimio-terapia. “Ficar careca era uma possibili-dade assustadora. Chorei muito... Jamais imaginei que meu cabelo curto iria agra-dar tanto às pessoas, principalmente no meu trabalho como modelo”, lembra Anna, agora curada e aliviada, depois de um bem sucedido transplante de medula.

“Foi quase um ano de tratamento ri-goroso, que me exigiu muita fé. E foi essa fé que me tornou esta mulher forte e fe-liz na qual me tornei. Estou me recupe-rando e me fortalecendo cada dia mais. Acho que o que falta no mundo hoje em dia é fé, as pessoas às vezes não acredi-tam em nada... Seja em Deus, nos orixás, nos santos, seja qual for a crença, acho que temos que acreditar , porque a fé re-move montanhas e foi ela que me curou e tem me curado”, diz a modelo.

Seu projeto na Andy Models é cres-cer na profissão na qual apostou, ini-cialmente pensando apenas em culti-var um hobby. Ser modelo, no entanto, diz Anna, transformou-se em um caso de amor com o trabalho.

BETTy FELIz

EspECial hype

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Experiências profissionais n Anna já participou de vá-rias campanhas e editoriais de moda, já foi capa de revis-tas e suplementos e desfilou para a última edição do Vitória Moda, “o maior evento fashion do Espírito Santo”.

Prazeresn “Amo música, ela me acalma e me faz viajar. Também adoro ler, desde o romance mais me-lancólico até aquele livro bem pesado, de terror. Além disso, é claro, adoro curtir minha família.”

Boa mesan “Sou boa de garfo e meu pra-to preferido sempre inclui mas-sas, com chocolate na sobreme-sa. Sei que sou modelo, mas vou confessar: não resisto a uma bar-ra de chocolate e a uma lasanha de camarão. Mas como saudavel-mente e jamais fiz dieta.”

Roupas preferidasn “Sou bem descolada e tenho momentos de moda. Mas, no ge-ral, uso o que acho legal. Ago-ra, por exemplo, estou curtindo muito essa moda rock’n’roll. Acho a minha cara. Mas não dispenso aquela regatinha branca básica e a calça jeans.”

A famílian “Tenho duas filhas lindas, que são a razão do meu viver: Sarah (seis anos) e Maria Clara (dois anos). E meu grande amor, Paulo Henrique Gomes, que, além de marido, é um amigo fiel e tem sido forte comigo nessa luta.”

Planos para o futuron “Costumo sempre dizer uma frase que ouço desde pequena: ‘O futuro a Deus pertence’. En-trego nas mãos Dele. Com cer-teza, Ele vai caprichar!”

fé e superação

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n Vestido Maria

Helena Pacheco,

bolsa e sandália

Arezzo, brinco e

anel Capadócia

Carla Buaiz Joias. FICHA TéCNICAn Fotos João Araujo

n Assistente

de fotografia

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n �Styling Glauro

Simões

n �Beleza Bru

Simões

n �Modelo Anna

Mark (Andy

Models)

n �Blazer Tweed Maria Helena Pacheco,

Chemise Folic, calça e cinto Folic, bota cano

curto Arezzo, bolsa Luz da Lua para Doramila,

brinco com safiras, diamantes e granadas e

anel com ônix e drusa Carla Buaiz Joias.

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“Aqui eu posso comprar tudo, eu sou Morar Mais. ”

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Page 28: Revista Hype 57

no verão mineiro

Cores, bordados e estampas

O DESFILE DE ABERTURA DA 12ª EDIçãO DO MINAS TREND PREVIEw, VERãO 2014, QUE,EM ABRIL, LOTOU O SALãO PRINCIPAL DA ExPOMINAS, EM BELO HORIZONTE, FOI UM AUTêNTICO FESTIVAL DE CORESn A apresentação contou com um look de cada marca par-ticipante e entre vermelhos, azuis, amarelos e verdes es-meralda se destacaram acessórios exuberantes, além de bordados e muito brilho nos cintilantes vestidos de festa. Uma inequívoca moswwtra do talento mineiro na arte de bordar e tecer, conhecidas especialidades da casa. No Parque das Mangabeiras, ao pé da Serra do Curral, com uma coleção inspirada na cantora Clara Nunes, o estilis-ta Victor Dzenk deu um show à parte. Seu desfile exibiu muitas referências do fundo do mar e de jardins tropi-calíssimos, nas peças super estampadas, com trans-parências e fluidez na medida certa.

O evento ainda reservou um passeio a Caeta-nópolis, cidadezinha bucólica, onde fomos recebi-dos, no Museu Cedro Cachoeira, por uma simpática banda de música e um autêntico café mineiro, que antecedeu nosso passeio pelo acervo da mais anti-ga fábrica têxtil do país.

De lá, fomos visitar o Memorial Clara Nunes, onde podem ser vistos roupas,fotos,capas de disco,adereços e acessórios de uma das cantoras mais talentosas do Brasil, que morreu, em 1983, vítima de complica-ção pós-cirúrgica.

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inspiradorUm clima

ADORAMOS MODA. MAS NãO CURTIMOS OS DELíRIOS QUE COSTUMAM TOMAR DE ASSALTO ALGUNS CRIADORES, FAZENDO DELES VíTIMAS E,AO MESMO TEMPO,ALGOZES DO ESTILO. POR ISSO, A CADA TEMPORADA DE LANçAMENTOS, DIANTE DA OVERDOSE DE IMAGENS E PROPOSTAS A QUE SOMOS SUBMETIDOS, ANALISAMOS COM CARINHO CADA LOOk PARA OFERECER AOS NOSSOS LEITORES UMA SELEçãO DE IDEIAS VIáVEIS E USáVEIS. QUE ELAS SIRVAM DE INSPIRAçãO PARA SEU GUARDA- ROUPA DA PRóxIMA ESTAçãO

n Prepare-se: o próximo verão promete esgotar todas as possibilidades dos listrados. Portanto,se você não curte a proposta,não invista nela porque as divertidas listras,usadas em excesso, costumam poluir e enfadar.

A dupla P&B ( preto e branco), destaque nes-ta temporada de inverno, acredite, vai invadir seu guarda-roupa nos dias quentes. Mas, embora clássi-co e atemporal, esta parceria costuma pesar no vi-sual se não for usada com habilidade e delicadeza. A tendência aparece em conjuntinhos, bijoux e tam-bém em acessórios.

Outra presença que apareceu com frequência na passarela dos lançamentos de verão paulis-ta e carioca, a transparência é aposta de leve-za, sofisticação e feminilidade no guarda-rou-pa de verão.Além disso, pequenos pedaços de pele – os croppeds – e barrigas saradas estão de volta e têm tudo para criar frisson nas ruas.

No mais, o verão é uma estação pra cima, alegre e iluminada. Portanto, nada como combinar a época mais quente do ano com tons de amarelo, azul, laranja e ver-melho.Mas a cor best-seller, pode apostar, será o bran-co, que apareceu em vários looks nesta última tempo-rada de lançamentos.

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n Empresa brasileira que é referência no segmen-to de dermocosméticos, a Adcos Cosmética de Tratamento traz de volta ao mercado as cápsulas do tempo. O Dense Filler 3D, sérum anti-idade de uso facial em cápsulas, vem com nova formulação ainda mais completa, em função do ácido hialurônico desidratado, das sílicas com efeito soft focus e dos extratos vegetais concentrados. A inovadora com-binação de princípios ativos deixou o produto ain-da mais completo para o tratamento de rejuvenes-cimento facial, e redução das imperfeições da pele.

Segundo Ada Mota, sócia-fundadora da Adcos, empresa que, em 2013, está comemorando 20 anos de existência, o Dense Filler 3D possui fórmula con-centrada de alta performance sensorial única, con-ferindo preenchimento imediato de rugas. Além dis-so, ele estimula o aumento de fibras de colágeno e elastina, deixando a pele naturalmen-te mais luminosa.

O uso contínuo do produto pro-move ação anti-idade duradoura, com pele mais lisa, macia e unifor-me. “A pedidos, trouxemos de vol-ta o Dense Filler, agora ainda mais com-pleto com efeito imediato, de médio e de longo pra-zo. O efeito 3D trata a pele na superfície e em sua profundidade também. A partir do momento que se

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AS CáPSULAS DE USO FACIAL COM EFEITO PREENCHEDOR E AçãO ANTI-IDADE PROLONGADA DA ADCOS GANHARAM UMA NOVA FORMULAçãO COM MAIS PRINCíPIOS ATIVOS . O DENSE FILLAR 3D PROMOVE HIDRATAçãO, GARANTINDO à PELE UMA TExTURA MAIS MACIA, COM PREENCHIMENTO IMEDIATO DE RUGAS E AçãO ANTI-IDADE DURADOURA

Aposte no novo

Dense Filler 3D

Page 37: Revista Hype 57

aplica uma cápsula na pele já se perce-be a redução nas rugas e os resultados são ainda melhores com a aplicação no dia a dia”, destaca Ada.

Dermatológica e clinicamente testa-do, o Dense Filler 3D atua por meio da sinergia das microesferas de ácido hia-lurônico desidratado, que preenchem as rugas porque absorvem água; das sílicas soft focus, partículas que ajudam a dis-persar a luz e reduzem à percepção das linhas finas, e os ativos de extratos ve-getais exóticos concentrados, que apre-sentam ação dermo-relax, recuperam a densidade e a firmeza, promovem a reor-ganização da arquitetura da pele e têm efeito botox-like.

Por ser em cápsulas, o produto ofe-rece praticidade, segurança, alta con-centração e dosagem perfeita – sem desperdício. Possui alta portabilidade para levar na bolsa ou em viagens. Ele pode ser associado a qualquer outro an-ti-idade da Adcos de uso diário e deve ser aplicado uma ou duas vezes ao dia (de manhã e/ou à noite), após a higie-nização da pele ou esfoliação e da to-nificação. Para potencializar os resulta-dos, é fundamental o uso de um prote-tor solar. As cápsulas são de uso tópico e não devem ser ingeridas.

Como usarSegundo a farmacêutica especia-lista em Cosmetologia da Adcos, karoline Pellacani, “o sérum deve ser levemente massageado no ros-to e pescoço e precisa ser o produto de primeiro contato com a pele, para que o ácido hialurônico desidrata-do possa agir e promover o efeito”.

soBrE a adCosn Fundada em 1993, a Adcos é uma mar-ca nacional com foco no desenvolvimen-to de cosméticos de tratamento, com ati-vos reconhecidos pela área médica e com eficiência comprovada. Em 2013, a em-presa comemora uma importante eta-pa de sua história de sucesso e prêmios: 20 anos de existência. Recentemente, a Adcos Cosmética de Tratamento recebeu o Prêmio Atualidade Cosmética 2012, na categoria “Empresa Revelação”, em função dos seus investimentos em pesquisa tec-nológica e pela expansão na rede de lojas e pontos de venda, entre outros fatores.

No desenvolvimento de seus pro-dutos, a empresa une o conhecimen-

to da pele brasileira com pesquisa e tecnologia para oferecer formula-ções inovadoras e eficazes, ou seja, a ciência e a inovação direcionadas para o tratamento de beleza. Sua fá-brica está localizada na cidade de Serra (ES) e tem capacidade produti-va para mais de dois milhões de uni-dades por ano. A fundadora da marca, Ada Mota, é farmacêutica especializa-da em Cosmetologia e Dermofarmácia pela Faculdade de Farmácia Paris V, na França, e acredita que um dos gran-des diferenciais da Adcos é a aborda-gem focada no tratamento com resul-tados comprovados.

raZão E sENsiBilidadE

“De uma pergunta de infância surgiu nossa missão: é possível desacele-rar o tempo?

Para isso, fui buscar em Paris o co-nhecimento e a tecnologia capazes de desenvolver fórmulas para a pele e a autoestima. Ao voltar para o Brasil, associei-me a pessoas que comparti-lhavam do mesmo ideal e da soma de nossos talentos nasceu a Adcos. Dessa forma, passamos a pesquisar em todo

o mundo novos ativos e a nos inspirar na beleza brasileira para desenvolver nossos dermocosméticos. Porque acreditamos que a união entre razão e sensibi-lidade é a fórmula para ofe-recer produtos capazes de promover a saúde da pele.”Ada Mota Fundadora e presidente da Adcos

Adcos SAC: 0800 722 1123 | www.adcos.com.br

Page 38: Revista Hype 57

n A cena sempre me intrigou. Em filmes “B” pas-sados na Roma Antiga, aparecia um nobre refes-telado numa chaise long (não devia ter chaise long na época, mas diretor de filme “B” gosta de sofisticação…), sendo atendido pelo seu servo com cachos de uvas e taças douradas cheias de… vinho. As dúvidas eram inevitáveis: como seria esse tinto, qual uva era usada, como seria seu gosto, seria parecido com os nossos vinhos?

Havia, óbvio, a desconfiança de algo bem dis-tante dos bem tratados caldos saídos hoje das milhares de vinícolas espalhadas pelo planeta. Talvez incomodado por essas mesmas dúvidas, o norte-americano Paul Lukacs, apaixonado por vinhos e professor de inglês, resolveu ir fundo no tema. Mergulhou na história da produção enoló-gica. Emergiu dela trazendo debaixo do braço seu novo livro, “Inventing wine: a new history of one of the world’s most ancient pleasures” (algo como “Inventando o vinho: uma nova história de um dos prazeres mais antigos do mundo”).

O texto é interessantíssimo. Longe de ser pro-vado por conta de sofisticação, o vinho começou a ser tomado por necessidade: água e leite eram muito perigosos, por conta de sua impureza; os vinhos também eram bem sujinhos, mas con-tinham álcool, um composto tratado como um desinfetante. E, convenhamos, se era para ficar doente, é menos tedioso ficar bêbado antes…

A bebida devia ser intragável para os padrões atuais. Qualquer pessoa com conhecimentos mínimos sobre tintos e brancos conhece seu maior inimigo: o oxigênio. Dá para imaginar – e o relato de Lukacs con-firma isso – como eles deviam ficar ao serem guardados em toneis de madeira abertos ou em jarros de barro… O vinho, no entanto, esconde certa magia, algo inex-plicável. Atravessou séculos, evo-luiu e, curiosamente, construiu sua tradição

viNho

Tradição mutável

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ANdRé ANdRèS [email protected]

AMAR

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em cima da mudança. O vinho é dono de tradi-ções mutáveis…

As coisas ganharam outra dimensão a partir do século xVIII, com a melhor organização da produ-ção e com a entrada em cena das vinícolas france-sas, das garrafas de vidro e, atenção, de um sis-tema de produção italiano revolucionário na época: as uvas eram ressecadas naturalmente antes de virarem mosto – algo muito próximo do processo usado hoje para se fazer o Amarone, por exemplo.

Segundo Lukacs, a partir desses fatos, os vinhos passaram a ganhar uma diferenciação efetiva: havia os poucos rótulos de qualidade e uma massa enorme de caldos horrorosos. Estes eram tomados pela plebe. Os outros, os raros, os bons, eram provados pela nobreza, refestelada numa chaise long. Afinal, como se sabe, algumas tradições até podem ser mutá-veis. Mas outras realidades continuam as mes-mas. Através dos séculos…

Page 39: Revista Hype 57

ENdErEço

SIMPáTICO E CHARMOSO. ASSIM É O CAFÉ DO FEIRANTE, UM LUGAR ONDE SE DESFRUTA DE CONFORTO E DE UM CARDáPIO COM OPçõES LEVES E SABOROSAS. O QUE VOCê ESTá ESPERANDO PARA CONHECER ESTA ACOLHEDORA CASA?

Delícias, em ambiente acolhedor

n�Especializada em lanches, cappucci-nos, chocolates, chás, sucos e cafés quen-tes e gelados, o Café do Feirante, que fun-ciona em um simpático e acolhedor espa-ço localizado no número 1.540 da Aveni-da Rio Branco, na Praia do Canto, surgiu há pouco mais de dez anos, quando o pro-dutor de café arábica Sebastião Siqueira, conhecedor da cultura do café, começou a comercializar sua produção em feiras li-vres de Marília, em São Paulo. A atividade reunia toda a família e, assim, com a ex-pansão do negócio, surgia, em 2000, a primeira loja do Café do Feirante.

No cardápio, estão delícias como o Feirantino, um frozen de café que é car-

ro-chefe da casa. Refrescante e leve, a bebida tem baixa quantidade de calo-rias e 0% de gordura trans. E para quem não abre mão de acompanhamentos mais substanciosos, a casa também oferece os sanduíches no pão caseiro ou bague-te, nas versões tradicional ou integral.

Os recheios são de frango, mortade-la, roast beef, queijo, peito de peru, car-ne seca, linguiça e pernil, entre outros. O cliente que desejar pode pedir o lanche em um combo, com o sanduíche acom-panhado de suco, achocolatado, mate ou café, de acordo com o cardápio.

Entre as bebidas, destaque para o tra-dicional cafezinho, espresso, cappucci-

no, chocolate quente, pingado, achoco-latado, mate, sucos e refrigerantes. Para o lanche da tarde, há ainda as tortinhas salgadas e doces e diferentes opções de bolos e pães com manteiga.

Vale a pena conhecer o endereço e conferir o atendimento simpático e efi-ciente oferecido pela casa.

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Café do FeiranteAv. Rio Branco, 1.540,Praia do Canto, Vitória/ESFuncionamento: terça a domingo, das 7 às 21 horas

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40 EvENto hype

SIMPáTICO E CHARMOSO. ASSIM É O CAFÉ DO FEIRANTE, UM LUGAR ONDE SE DESFRUTA DE CONFORTO E DE UM CARDáPIO COM OPçõES LEVES E SABOROSAS. O QUE VOCê ESTá ESPERANDO PARA CONHECER ESTA ACOLHEDORA CASA?

Vitória Moda reúne antenados

Preview do

n Promovido pelo Sistema Findes, na Ofi-cina de Ideias Ana Paula Castro, o pré-lan-çamento da 6ª edição do Vitória Moda agi-tou os bastidores dacena fashion capixaba.

O evento, super concorrido, foi aberto pelo presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, com mensagens otimistas endos-sadas nos breves discursos do diretor téc-nico do Sebrae, Benildo Denadai, do presi-dente da Câmara do Vestuário, Paulo Viei-ra , e de seu vice, José Carlos Bergamin.

O clima, de expectativa e alto astral, contagiou os convidados da festa e o ce-nário cult do espaço coordenado pela de-signer Ana Paula Castro contribuiu para for-talecer a ideia de que a próxima edição do Vitória Moda- que será realizada entre 23 e 25 de julho e terá como tema "Diversida-de, Arte e Cultura" - irá dialogar com diver-sas tribos e tendências.

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n Josué Vasconcelos e Viviane Pimentel

n Daniel D´Avilla, Marcella Moyses, Juliana Mansur e Rafael Miranda

n Renata Rasseli

n Eduardo Simões, Benildo Denadai e Rafael Nader

n Stella Miranda e Marcellus Ferreira Pinto

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n Ian Andrade, Mauro Amorim, Marcus Vinicius Lunardi e Vinícius Jaske

n Jacqueline Chiabay n Geandra Guerra e Aline Bretas

n Sueli Elpídio e Dora Bazzarella

n Marcos Guerra, Ana Paula Castro, Rebeca Duarte e Cintia Diasn �José Carlos Bergamin, Paulo Vieira e Marcos Guerra

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novos

CoNsumo hype42

OBJETOS DE DESEJO, PAIxãO, ITENS DE COLEçãO, ELES SãO CAPAZES DE FAZER QUALQUER MULHER SE SENTIR FANTáSTICA. ACESSóRIOS INDISPENSáVEIS EM QUALQUER GUARDA-ROUPA, NãO Há QUEM RESISTA A UM PAR NOVINHO. COM ELES, OS PÉS FICAM LINDOS, O LOOk MAIS SOFISTICADO E A AUTOESTIMA VAI àS ALTURAS. SIM... UM úNICO PAR DE SAPATOS É CAPAZ DISSO TUDO! HOMENS NãO CONSEGUEM COMPREENDER ESSA PAIxãO, MAS UMA COISA É CERTA: ELES TAMBÉM AMAM PÉS BONITOS EM SAPATOS NOVOS.Calcei

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n01 Da Lilly’s Closet, esta sandália foi inspirada no mundo urbano e tecnológico e tem a cidade de Nova York como inspiração n02 Para quem tem estilo e personalidade, a marca Louloux traz modelos como o sapato Pineapple Juice n03 Unindo conforto e beleza, a Bebecê lançou esta sandália de salto alto. Colorida, calça bem com diversos looksn04 Para as mais jovens, a zaxy aposta na coleção “zaxy Like a Diva”, em cores vibrantes e na tendência bicolor n05 Da Vizzano, para mulheres clássicas e que gostam de peças elegantes, esta ankle boot promete ser objeto de desejo n06 Com meia pata dupla, a sandália Jorge Bischoff traz sofisticação ao dia a dia da mulher moderna n07 Cores fortes e elementos vintage marcam a nova coleção da marca Loucos & Santos n08 Delicada e feminina, a sandália Capodarte traz materiais como o bordado e lembra looks das décadas passadasn09 A Cravo e Canela mistura diferentes tecidos em sua nova coleçãon10 Da Mariotta, esta sandália exibe detalhes requintados, com pedrarias e bordados.

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tudo hype44

Café com estilon Hype a-do-ra as cafeteiras. As estilo-sas, então, têm espaço cativo nesta se-ção. Esta novidade da De’Longhi, a Co-ffee Maker CM028 (da linha kMix), além de preparar aquele cafezinho delicioso, também está disponível nas cores azul, magenta, preta e amarela. Com aqueci-mento termogênico, que permite manter a temperatura do café, tem sistema anti--drip, para uma melhor aderência do pro-duto, e é feita em aço inoxidável e alumí-nio. A maquininha faz até seis xícaras de café e tem aquecedor de xícara integra-do e jarra de vidro.

várias em uman Ela é batedeira, multiprocessador, liquidi-ficador e até fogão. Parece mentira, mas a planetária Cooking Chef, da kenwood, pos-sui 65 funções e é capaz de substituir vá-rios eletrodomésticos. Com sistema de indu-ção de calor de 1.100 watts, esta batedeira vai de 20ºC a 140ºC, o que possibilita o co-zimento de pratos mais simples, como bo-los, molhos e sopas, até os mais elaborados, como risotos, tortas e carnes. Os gourmets de plantão já aprovaram. Afinal, ela mesma processa e cozinha.

ouro puron Já pensou em presentear sua família e amigos, naquelas datas super especiais, com barras de ouro? O Grupo Tática lan-çou a Tática Ouro, uma linha de barras de ouro que pode ser encontrada em opções de 10, 20 e 50 gramas. Além de ser um presente pra lá de requintado, o produ-to também é uma forma de diversificação de investimento, reserva de valor ou mes-mo um porto seguro em tempos de crise. Afinal, todas as barras têm garantia de re-compra. Para ter uma delas, você precisa desembolsar a partir de R$ 1.250, depen-dendo do peso da barra.

som sem fion Este objeto estranho e não muito comum é a solução de som que muita gente pe-diu a Deus. Funcional e decorativo, o BeoPlay A9, da Bang & Olufsen, é um sistema de

som sem fio que reproduz suas músicas preferidas que estão no iPhone, iPad ou apa-relhos Android. Tudo graças a sua conectividade wireless. O som é dinâmico o suficiente

para preencher até o lugar mais espaçoso e tão exuberante que rivaliza com sistemas mui-to mais complexos (e cheios de fios). Na parede ou no chão, o BeoPlay A9 se transforma em elemento de decoração, como uma peça de mobiliário. Além disso, o controle das músicas é feito de forma bem simples: basta deslizar a mão pelo sensor de toque. Também é possível

selecionar faixas e ajustar o volume pelo smartphone ou tablet. Um luxo tecnológico, não?

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n Depois de um período de total correria, participação em eventos e divulgação da marca Florrih e de seu trabalho, a designer Juliana Caliman Dadalto planejou e está co-locando em prática os desejos para 2013. “Eles misturam projetos pessoais e profis-sionais. Eu desejava minha segunda gravi-dez, e isso não combinava com a correria do ano passado. Por isso, o momento é de reflexão sobre os ganhos de 2012 e tam-bém de estreitamento dos relacionamen-tos com clientes, jornalistas e fotógrafos,

que tanto prestígio e carinho me deram, me ajudando a crescer”, afirma.

Dedicada à Florrih, Juliana voltou-se para a criação da nova identidade visu-al da marca, produção de novo material gráfico e desenvolvimento minucioso de cada ideia. “Neste ano, a Florrih não esta-rá em muitos eventos, mas apresentará uma coleção de joias na qual cada ideia foi destrinchada, exaurida, elevada a to-das as suas possibilidades formais e es-téticas”, promete a designer.

Com a missão de tornar a Florrih mais autoral e menos comercial, Juliana quer se preparar para apresentar suas coleções de forma mais proeminente em 2014, especial-mente nos mercado do Rio de Janeiro e São Paulo, onde, inclusive, suas peças já chega-ram, graças a demandas geradas por sua ex-posição na mídia e em eventos. Assim, a de-signer busca um ano de muita criação, para abrir 2014 com projetos mais ousados e tam-bém com a apresentação da nova identida-de visual da marca. É só esperar para ver.

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DESDE QUE FOI CRIADO, Há TRêS ANOS, O CLUBE HyPE VEM CONSTITUINDO UM ESPAçO INSTIGANTE E REVELADOR PARA QUEM, COMO NóS, DESEJA CONHECER DE PERTO SEUS LEITORES. AFINAL, UMA PUBLICAçãO QUE RESPEITA E CULTIVA A INTELIGêNCIA E SE PROPõE A SER PORTA-VOZ DE INFORMAçõES ANTENADAS COM SEU TEMPO PRECISA NãO APENAS OUVIR, MAS INTERAGIR COM SEU PúBLICO

n É isso que vimos fazendo ao longo desta trajetória de encontros em en-dereços diferentes, sempre envolvendo grupos heterogêneos (sim, porque ama-mos a diversidade de gêneros, ideias e atitudes), evoluindo e desfrutando das ricas contribuições que nossos convida-dos/leitores nos ofertam.

Este primeiro encontro de 2013, no charmoso Bistrô, onde fomos recebi-dos com carinho pela chef Mônica Pi-mentel e sua simpática equipe, reve-lou um grupo animado e interessado

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crescendocom nossos leitores

nos vários temas que colocamos na mesa. Um deles, a cultura em terras capixabas, rendeu ótimos depoimen-tos. Este rico material (segredinho da redação) nos servirá de bússola e guia,

inspirando novas pautas e propostas.Conheça esta simpática turma que

nos prestigiou com sua presença. Quem sabe, no próximo encontro, você esteja entre nossos convidados?

GETúLIo AzEVEdon Quem é e o que faz: Carioca, mora há 33 anos em Vitória, é casado e pai de duas filhas. Também há 33 anos está à frente da rede óticas Paris.n Leitura preferida: Revistas, jornais, livros de História e biografias.n Hobby: Viajar, pescar e dirigir.

RAFAEL VIEIRAn Quem é e o que faz: Diretor comercial e de Marketing da Pw Brasil (Missbella e Vide Bula).n Leitura preferida: “Leio notícias na internet e priorizo os temas relacionados à área profissional.”n Hobby: Futebol e futevôlei, comer e viajar.

JULIANA CHIEPPEn Quem é e o que faz: Formada em Marketing, trabalha há dez anos com a mãe, Márcia, comandando as franquia s Mr. Cat.n Leitura preferida: “Jornais e sites.”n Hobby: Viajar, receber as pessoas, ir ao cinema e ficar em casa.

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MARIA HELENA PACHECon Quem é e o que faz: Comerciante há 48 anos, há 43 comanda uma multimarcar que leva seu nome. n Leitura preferida: “Gosto dos autores latinos e de biografias.”n Hobby: Viagens, leitura e cinema.

crescendocom nossos leitores

MARIA EMíLIA TANNUREn Quem é e o que faz: É engenheira civil, casada e tem dois filhos. Começou a criar bijuterias em casa e há 27 anos comanda a Emília Acessórios.n Leitura preferida: Livros de Histórian Hobby: Ler, cozinhar e viajar. “Gosto de uma cozinha inventiva e contemporânea e amo viajar com meu marido para todos os lugares do mundo.”

HELLEN dALLA n Quem é e o que faz: É proprietária da Ecohar – Ecologia e Harmonia, que comercializa peças de artistas produzidas com mão de obra do terceiro setor.n Leitura preferida: Livros de Psicologia e História. “Prefiro literatura"n Hobby: Remar e ir ao cinema

FLáVIA RodRIGUEzn Quem é e o que faz: Publicitária, diretora-geral da Criativa, agência que está no mercado há 30 anos. n Leitura preferida: “Gosto do Facebook, de revistas e de livros. n Hobby: Viajar, assistir a filmes em casa, tomar vinho e comer bem.

FRANCINE LoBon Quem é e o que faz: Carioca, é consultora de franquia da marca Mr. Cat.n Leitura preferida: Prefiro literatura da América Latina e espanhola e também os livros de Design e Antropologia Social.”n Hobby: Viajar.

CELSo SIQUEIRAn Quem é e o que faz: Membro do Conselho de Administração da Lorenge, é casado há 37 anos com Maria Ciléia Lorenzon. n Leitura preferida: Sites e jornais.n Hobby: Subir a montanha, viajar e ouvir música. “Faço aula de teclado há 20 anos. Recentemente, comecei a aprender piano.”

JACQUELINE CHIABAn Quem é e o que faz: Estilista, artesã e consultora em artesanato. Há 30 anos trabalhar com o resíduos de couro no vestuário. n Leitura preferida: Livros técnicos.nHobby: “Ficar em casa e cozinhar.”

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turismo hype48

Viajando.com

angela Gomesn Pode-se dizer que Angela viaja mui-to, apesar de querer voar mais. Sozinha, quando se trata de trabalho, ou em fa-mília, quando todos estão de férias, as viagens não costumam ser longas, em-bora intensas e produtivas. O que mais a atrai a um destino são a arquitetura, a cultura e as características locais. “Digo que passei por algumas cidades. Conhe-cer significa algo mais amplo, que inclui morar no lugar”.

Entre os lugares pelas quais a arquiteta já passou estão Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, São Luís, Salvador, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Teresina e tam-bém destinos fora do Brasil, como Nova Ior-que, Orlando, Miami, Paris, Madri, Barcelona e Milão, entre outros. “Tenho orgulho de ter viajado a trabalho para algumas cidades do interior do Piauí, Maranhão e Pará. Passei a ter uma visão mais ampla do país e de suas diferenças. Também gosto das praias do litoral sul da Bahia e de Búzios e Parati, no Rio de Janeiro. Nas viagens em família para o exterior, geralmente escolhemos destinos urbanos tradicionais”, diz ela. Tradicionais ou não, os destinos de Angela reservam boas surpresas.

A primeira viagem a gente nunca esquece... n Na dimensão da infância, viajar de carro entre Rio de Janeiro e Petrópolis, com meus pais e irmãos, foi o máximo. O Museu Im-perial era imenso. Mas a primeira viagem para um lugar mais distante foi do Rio para o Vitória, antes de meus pais decidirem se transferir para cá.

Um souvenir que guarda com carinhon Um modelo de madeira da livraria Bar-nes & Noble, de Nova Iorque.

Voltaria mil vezes a...n ...Nova Iorque, por ser um centro cultural dinâmico e cosmopolita.

Jamais retornaria a...n ...qualquer cidade com excesso de turis-tas e temperaturas muito baixas ou muito altas. Tudo fica meio caótico e você não percebe o ritmo natural da cidade.

A mala perfeita...n ...deve proporcionar autonomia durante a viagem, ou seja, não deve se transformar no adjetivo “mala”. Você vai carregá-la so-

CARIOCA DE NASCIMENTO, CAPIxABA POR OPçãO, A ARQUITETA E URBANISTA ANGELA GOMES DE SOUZA É A RESPONSáVEL POR GRANDES PROJETOS NO ESTADO, COMO A PRAçA DO PAPA E O PARQUE BOTâNICO DA VALE. AOS 49 ANOS, CASADA COM FLáVIO E MãE DE ALICE E DE AMANDA, TEM NA MODA E NA COSTURA SEU REFúGIO PARA AS HORINHAS DE LAZER. MAS ISSO Só QUANDO NãO ESTá VIAJANDO...

n Com as filhas Alice e Amanda, em Fernando de Noronha

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zinha em algum momento. Por isso, deve ser leve. É importante

ser objetivo, pesquisar antes sobre o clima local, levar roupas básicas e calça-

dos confortáveis, além de acessórios que possibilitem mudanças rápidas de visual.

Experiência traumátican Nunca passei por nada traumático, apenas por situações atípicas, como, por exemplo: desembarcar em Miami após a passagem da tempestade Isaac, ver pes-soas com máscaras antigripe no aeroporto de Milão, ser atendida de forma ríspida na imigração em Frankfurt e conhecer as mabuias de Fernando de Noronha. Es-ses lagartos pequenos, característicos da ilha, sempre famintos e folgados, não se assustam com nada, vasculham sua bolsa, sobem nas mesas dos restauran-tes e também entram nos quartos das pousadas. Não curti.

País preferidon Brasil, apesar da violência urbana. Aqui não sou estrangeira.

Arquitetura inesquecíveln No exterior, Sagrada Família, Barce-lona, do Antoni Gaudi. Os detalhes são virtuosos e impressionantes. No Brasil, a cidade de Brasília e os monumentos de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.

Restaurante que recomendaNo Brasil, Peppo, em Porto Alegre, uma cozinha com inspiração italiana e carnes. Gosto também dos restaurantes do Grupo Rio Scenarium, na Lapa, centro do Rio de Janeiro, que unem gastronomia, música e antiquário. No exterior, a rede Zuma, de

culinária japonesa, com decoração desco-lada e contemporânea. Conheci o de Miami.

Prato que experimentou e adorouCordeiro, no Meson de Candido, em Segovia.

Prato que experimentou e detestouEu não costumo detestar comidas, exceto quando são mal preparadas ou quando possuem algum ingrediente muito ati-vo durante a fase de cozimento, como é o caso do pirarucu, famoso peixe da Amazônia.

Lugar bom para compras Madri, na época das rebajas, liquidações de janeiro. O comércio fica em ruas boni-tas e abertas, bem longe do modelo de malls americanos.

Cidade onde viveria, se tivesse que mudar-se de Vitória Rio de janeiro. Tem praias, montanhas, cul-tura urbana despojada, simpatia e também uma boa dose de caos instalado. Também moraria em qualquer cidade do litoral bra-sileiro, desde que tivesse acesso à internet e não fosse refém do lugar.

Para onde viajaria no inverno?Paris, que mantém uma programação cul-tural intensa. Mas prefiro mesmo viajar na primavera e no outono.

E no verão?Para o litoral sul da Bahia, como Boipeba, Curuípe, Praia do Espelho...

Europa ou América?A Europa, pela presença de muitas cama-das de história.

n Com o marido, Flávio, no Museu do Louvre

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n O gougère é originário da Borgonha, uma das mais importantes regiões pro-dutoras de vinhos do mundo, sendo que, nas vinícolas da região, as degustações são acompanhadas por pequenos gou-gères. Os pãezinhos de queijo franceses também são muito consumidos quenti-nhos, como aperitivo antes das refeições, acompanhados de vinhos e champagne, ou como entrada, com uma salada. Nós podemos consumi-los como os france-ses, acompanhando bons vinhos ou es-pumantes, ou a qualquer hora, descom-promissadamente, como fazemos com o nosso pão de queijo.

O gougère é simples de fazer, vem a ser uma variação salgada da massa choux, a massa de profiteroles, acrescida de quei-

jo, o que resulta em um pãozinho cremo-so, oco por dentro e muito leve, uma delí-cia que não dá vontade de parar de comer.

O queijo tradicionalmente utilizado é o gruyere mas, na realidade, são infinitas as possibilidades.O importante é utilizar queijos que tenham sabor para obter o resultado desejado em relação ao pala-dar do gougère.

Uma variação interessante é com o gor-gonzola. Outro que traz ótimos resultados é o prima donna. Além disso, a eles podem ser acrescentados temperos e condimen-tos diversos, como páprica, ervas diversas, cebola, alho, bacon...

Depois que pegar o jeito, basta colocar a imaginação para funcionar e mãos à obra.

Bon apetit!

ALESSANdRA VARGASCHEFwww.batendopanela.com.br

O PãO DE QUEIJO NASCEU EM MINAS GERAIS , CONQUISTOU TODO O BRASIL E TORNOU-SE UMA INSTITUIçãO NACIONAL, MAS ESSA IGUARIA TIPICAMENTE BRASILEIRA, FEITA COM O AMIDO DA MANDIOCA, O POLVILHO, TEM UM PRIMO FRANCêS, O TAMBÉM DELICIOSO GOUGèRE, FEITO à BASE DE FARINHA DE TRIGO

ComEr BEm hype

Gougère

Ingredientesn �150 g de farinha de

trigo com fermenton 140 g de manteigan 5 ovosn 1 colher ( chá) de saln 200 g de queijo gruyèren 250 ml água

Modo de preparoAquecer a água junto com a manteiga. Ao abrir fervura, adicione o trigo. Mexer bastante até obter uma massa homogênea e consistente.Em um bowl adicione os ovos um a um. Por último, complete com o queijo ralado e o sal. Faça as bolinhas com duas colheres de chá e deixe assar por 30 minutos, a 200 graus. Se quiser, pode reservar um pouco do queijo ralado para polvilhar sobre os gougères antes de assar.

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pão de queijôMonsieur

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EM FUNCIONAMENTO DESDE O DIA 20 DE FEVEREIRO, O BENDITO BISTRô Já VIROU REFERêNCIA NA CENA GASTRONôMICA E SOCIAL DA GRANDE VITóRIA. LOCALIZADO NA CASA ROSA, UMA DAS POUCAS CONSTRUçõES DE ÉPOCA QUE SOBREVIVEU NA PRAIA DO CANTO, O BISTRô COMBINA GASTRONOMIA E UM ESTILO ARQUITETôNICO QUE REMETE A UM PASSADO ROMâNTICO E CHEIO DE ESTILO

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e estilona Praia do Canto

Gastronomia

n O local também marca o retorno à cena capixaba da chef Mô-nica Pimentel, que durante quase uma década comandou o sau-doso e lendário restaurante Mão na Massa, que fez história na década de 1990, quando funcionava na Rua Afonso Cláudio, também na Praia do Canto. Mônica se destaca pelo método ar-tesanal e sabor inconfundível de sua comida.O cardápio é variado e inclui entradas diferenciadas, como pas-ta de pimentão vermelho e tostado de risoto, massas (incluindo o clássico rondelli), pratos de carne e peixe, além de sobreme-sas como crumble de maçã com sorvete de creme. Desde sua abertura, o Bendito vem funcionando de segunda a sábado entre 18h30 e meia-noite (até 1 hora nas sextas e sábados), e a partir de 29 de abril também abrirá para almoço.

Bendito BistrôRua Moacyr Avidos, 47 | Casa Rosa | Praia do Canto, Vitória/ES | 27 3024.0022www.benditobistro.com | [email protected]/benditobistro

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Casacara

A CASA DE UMA PESSOA É O REFLExO DE SUA

PERSONALIDADE. POR ISSO, A DECORAçãO, OS MóVEIS, TUDO PRECISA ESTAR DE ACORDO COM

SEU GOSTO E ESTILO. MAS, ALÉM DA HARMONIA VISUAL,

CONFORTO E PRATICIDADE TAMBÉM SãO ESSENCIAIS

PARA TRANSFORMAR QUALQUER AMBIENTE

EM VERDADEIRO LAR

Sua

sua

Casa hype

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27 3225.5133 | [email protected]

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01 Os abajures Íon, da Bertolucci, são parte da coleção inspirada

no processo criativo e lembranças do fundador

da marca 02 Feita de cordas

coloridas e criada pelos irmãos Campana,

Cadeira Vermelha une simplicidade e bom gosto

03 Para deixar seu ambiente mais

sofisticado, a La Lampe lançou a luminária

Matilde 04 Projetada pelo designer alemão

Martin Ballendat, a cadeira Perillo tem

design diferenciado e futurista 05 As mesas

lateral e de centro fazem parte da Linha Eco,

assinada pela designer Flávia Pagotti 06 Uma

verdadeira obra de arte, a cadeira criada pelo

alemão Thomas Hoffman é feita de ferro e pintada

à mão 07 Dos designers Charles e Ray Eames,

a cadeira escultural La Chaise, em fibra de vidro, dá um toque de requinte

para sua sala 08 Colorido e

estampado, o pufe da Tecelagem Lorena é

ideal para quem quer deixar o ambiente mais descontraído

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A MOçA DE SORRISO LARGO, COMUNICATIVA E GENEROSA QUE SE TRANSFORMOU NA MãE DE VALENTINA E CATARINA, DEPOIS DE CASAR-SE COM O JORNALISTA RICARDO BOECHAT, NãO PERDEU A ESPONTANEIDADE QUE SEMPRE A CARACTERIZOU. LONGE DAS REDAçõES, MAS PRONTA PARA VOLTAR à ATIVA, ELA NãO ABRE MãO DO PRAZER E CONFESSA QUE ExERCE A MATERNIDADE ALTERNANDO MOMENTOS DE LEOA E GENERAL

n Veruska ri ao lembrar-se que, quando se casou e anunciou ao marido, o jorna-lista e apresentador do Jornal da Band, Ricardo Boechat, a decisão de manter o sobrenome de solteira e ainda agregar o dele, este brincou, provocando-a: “Todas as vezes que você tiver que fazer um cre-diário nas Casas Bahia, vai pagar todos os seus pecados”.

O nome ficou tão grande (Veruska Cruz Seibel Boechat) quanto a alegria e o prazer com que ela assumiu a nova vida ao lado do marido.

Nascida em Vitória, Veruska, que atu-almente mora em São Paulo, cursou a fa-culdade de Jornalismo na PUC carioca dos 16 aos 20 anos de idade. Depois de forma-da, trabalhou dois anos na comunicação in-terna das Casas Pernambucanas, no Rio. Na

sua volta à terra natal, entre 1996 a 2002, trabalhou como repórter e depois colunis-ta no jornal A Tribuna.

Convidada pelo jornal A Gazeta, pas-sou a assinar a coluna Zig-Zag,o que fez até abril de 2005, quando se casou e mu-dou para o Rio. “Eu pretendia continuar a minha carreira. Só que fiquei grávida um mês depois de casada e, aos oito meses de gravidez, tornei a me mudar, desta vez para São Paulo, para que meu marido as-sumisse o posto de apresentador do Jornal da Band”, lembra-se Veruska.

“Amo Vitória, mas amo muito mais meu marido e, como na vida faço sempre a op-ção de ser feliz, me adaptei bem a São Paulo, onde somos felizes com o que a ci-dade tem de bom: ótimos serviços, prin-cipalmente restaurantes de primeira qua-

lidade que não deixam em nada a dever a grandes centros como Nova Iorque e Londres, por exemplo”, diz ela.

Dois anos depois do nascimento da primeira filha, Valentina, Veruska teve a segunda, Catarina. Optou por não reto-mar a carreira até que as meninas cres-cessem um pouco mais. Hoje elas têm 6 e 4 anos, respectivamente, e Veruska começa a pensar no retorno ao trabalho.

“A jornalista que, por opção, se colocou na geladeira, hoje se vira com o que tem: mete o bedelho em tudo o que o marido faz na profissão – com o consentimento dele, é claro – sugere pauta, critica, per-gunta, reclama, tieta, elogia, tem acesso a todos os e-mails de trabalho dele e, de vez em quando, ainda redige”, confessa.

Diz que, com as filhas, é metade leoa e

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VERUSkA SEIBEL BOECHAT

felicidadeopção pela

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metade general. “Dedico-me a elas de corpo e alma. Mimo mesmo. Levo e busco. Quando elas não estão na escola, estão comigo, crio como princesas, mas exijo que se tratem e tratem todos com respeito e educação e que saibam que são privilegiadas por terem uma casa onde podem correr, uma família que as ama, comida na mesa, cama quen-tinha e uma escola que adoram. Brinco que o dicionário do meu marido veio sem a pa-lavra ‘não’, porque ele as deixa fazer o que quiserem e eu sou a chata que coloca hora para comer, dormir e desligo a televisão.”

Crianças pedem muito amor, mas tam-bém limites, acredita Veruska. Por isso, hoje, a frase preferida de Valentina e Catarina, quando ela diz “não”, é: “Ah, in-justo! Eu quero meu pai!”.

Veruska tem saudades de morar per-tinho dos seus pais e irmãos e da praia. Adora ouvir música e viajar com a famí-lia e levar as filhas para assistir a musicais como “Mamma Mia!” e “A Família Addams”. Amou “Chaplin”, que viu junto com o mari-do, na Broadway, e o musical “Vale Tudo”.

Atualmente, tem lido em francês, língua que estuda e pratica por meio da literatura.

Brinco, perguntando: “Se sua casa es-tivesse pegando fogo, qual seria a primei-ra coisa que salvaria?” Ela não tem dúvi-da: “As obras de arte que eu conseguisse carregar e que têm valor afetivo para mim, porque ganhei do meu marido”.

Apesar do jeito descontraído e do sor-riso cativante, Veruska às vezes também fica indignada como qualquer cidadão que não tolera abusos. “Tem gente que acha chique viajar para o exterior e ver como são civilizadas as pessoas no primeiro mundo, mas que quando está no Brasil estacio-na em vaga reservada a deficientes, grá-vidas e idosos, principalmente em shop-pings e outros estabelecimentos comer-ciais, onde isso não gera multa.”

Seu prazer é “fazer programinhas a dois” com o marido. “E ótimo não ter nin-guém por perto repetindo 684 vezes no meu ouvido: ‘Mãe, mãe, mãe, mãe!’”.

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Raio-x

n �livro “La Repudiée”, de Eliette Abécassis

n �CaNtora Marisa Monte

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ECOS DO EVENTO IV ART WEAR, REALIZADO PELA GALERIA ANA TERRA, AINDA REPERCUTEM NA CIDADE, QUE TAMBÉM ACOLHEU, NO RESTAURANTE SOETA, UM ESPECIAL ENCONTRO DE BELEZA. ESSE TEMA, ASSIM COMO FOTOGRAFIA, MODA, ESCULTURA, PINTURA E DESIGN, SãO DESTAQUES DA COLUNA

Tempo de arte,cultura e beleza n �A gráfica GSA reuniu, em animado café,

os participantes de seu projeto cultu-ral 2014. A apresentação do novo tema – O Coração do Planeta, inspirado nos quatro elementos – foi feita pelo dire-tor da empresa, Jamal Jamil El kadril.

n �Participam da edição Sérgio Cuzzuol, Simone Monteiro, Mônica Zorzanelli, weverson Rocio, Luisah Dantas, Josué Vasconcelos, Rudy Calheiros, Rubens Szpilman, Hellen Dalla, Dapaz Romano, Vilar e Emar Batalha.

n �Depois do bem-sucedido Art wear, Ana Coeli Piovesan já está mergulha-da em um novo projeto para a Ana Terra. Chama-se “Música na Galeria”.

n �Durante recente encontro com a im-prensa, a convite da Adcos, a derma-tologista Angela Mameri surpreen-deu a plateia desmistificando várias crenças em torno da fotoproteção. E defendeu a eficácia do método de “pintar parede”, que consiste na apli-cação de várias camadas de filtro so-lar sobre a pele.

n �A próxima edição do Prêmio Hype, uma iniciativa da revista que premia os me-lhores da moda, além de personalida-des e projetos sustentáveis, terá o nú-mero de categorias ampliado nesta edi-ção de 2013. Os troféus são assinados pela Oficina de Ideias Ana Paula Castro. Atualize-se acessando o site de Hype (www.hypeonline.com.br).

hypidinhas

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fEliZ BEtty hype

n �Angela Lopes e Ivana Machado

n �Os 10 mais do Art wear na galeria Ana Terra

n �Ada Mota e Angela Mameri

n �Taynã Feitosa e Renata Rasseli n �Sérgio,Simone,Mônica,Rubens,Hellen,Da Paz, Rudy, weverson, Josué e Luisah na GSA

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fenim em númerosn Vem aí a Fenim São Paulo, que acontecerá entre 16 e 18 de junho, no Expo Center Norte. Grandes expositores, detentores de mais de 1.300 marcas, já garantiram os seus espaços. A mostra paulista do verão 2014 será voltada para lojistas em geral, principalmente das regiões central, sudoeste e sul. E por falar na Fenim, a edição de outono/inverno realizada de 22 a 25 de janeiro, em Gramado, re-cebeu um público de 25 mil visitantes, gerando um volume de ne-gócios da ordem de 600 milhões de reais e um crescimento médio de 10% em relação a 2012, para alegria de seu diretor, Julio Viana.

lino e dzenk no vitória moda?n Em sua sexta edição, o Vitória Moda promete uma agenda para fashionista nenhum botar defeito. Prevista para a abertura do evento, a palestra do estilista Lino Villaventura poderá atrair muita gente. Afinal, sua trajetória profissional dispensa comen-tários: desfiles que fizeram história por conta da carga de drama-ticidade teatral que ele sempre gostou de imprimir na passarela. Além de Lino, está prevista na programação de palestras a par-ticipação do estilista mineiro Victor Dzenk, que brilhou na última edição do Minas Trend Preview e cujas fotos de sua última cole-ção você confere na seção de Moda de Hype.

57hypeonline.com.br

llas venceconcurso mineiron Quando bati o olho nas roupas expostas nas araras do es-tande da marca, no Minas Trend Preview, logo percebi que ali estava, finalmente, um trabalho original e criativo. E não deu outra: a mineira Llas, das irmãs Lorena e Laura Andrade, obteve o primeiro lugar no concurso Ready to Go, promovido pelo Workshop Moda & Indústria Têxtil/Sindivest-MG, com o objetivo de premiar e disseminar em âmbito regional e na-cional os novos talentos da moda de Minas.

taylor ama kedsn Famosa marca li-

gado ao estilo de vida americano, a keds firmou

uma parceria de vários anos com a cantora e com-

positora Taylor Swift. Seis vezes vencedora do Grammy,

ganhadora de múltiplos discos de platina e ícone de estilo, Swift

garante que é fã de keds há anos, porque os tênis embutem dois de seus elementos favo-

ritos: o clássico e o simples.

n�Modelo de Karl Lagerfeld para Melissa: parceria afinada

n�Leitura de fim de semana: esta versão do best-

seller 50 Tons de Cinza é garantia de boas risadas

n�Simoninha cheio de pose no desfile da Cavalera

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A Prefeitura de Vila Velha realizou seu primeiro seminário de Planejamento Estratégico, que definiu ações para nortear a cidade no quadriênio 2013-2016. A nova administração priorizou o compromisso de melhorar a qualidade dos serviços prestados e cuidar bem das pessoas. O objetivo é fazer uma cidade moderna, segura, justa, com qualidade de vida e feliz. E o trabalho já começou. Junto com a população, a Prefeitura vai construir uma nova Vila Velha.

www.vilavelha.es.gov.br |0800 283 9059

Vila Velha: um jeito novo de governar.

NO MUNDO VIRTUAL, EM MEIO A NOVAS E AGRADáVEIS DESCOBERTAS, ALGUNS TUMBLRS SE DESTACAM PELA ORIGINALIDADE E FORMA COM QUE TOCAM AS PESSOAS. CONHEçA OS TUMBLRS QUE ANDAM FAZENDO MUITO SUCESSO E INSPIRANDO CADA VEZ MAIS GENTE A PARTICIPAR DA BRINCADEIRA

tumblrstECNologia hype58 CAMILA LENk

fotografia globaln Todo mundo procura um amor que aten-da a suas expectativas. De uma forma bem humorada, a designer carioca Thaís Aragão, 24, criou um tumblr sobre as preferências de cada pessoa. De “Procura-se um amor que goste de tomar cerveja” até “Procura--se um amor que goste de cachorros”. Tem para todos os gostos: http://procuraseuma-morquegostede.tumblr.com/archive

fotografia globaln Se você vive com o celular na mão, acessando os tlumbrs e outras redes sociais, quer deixá-lo protegido de eventuais quedas. As capi-nhas para iPhone e Galaxy da loja Fricote são os mimos da vez. E tem para todos os gostos, feitas especialmente para agradar mulheres fe-lizes e de bem com a vida. Custam de R$ 79 a R$ 89.

inventando pessoasn O tumblr “Inventário de Tipos Humanos” é feito pela mineira Verônica Vilela, de 17 anos. Ela cria perfis imaginários bem coti-dianos, mas com um diferencial: de forma bem poética. O dom para a ilustração é per-ceptível, e as frases, de sua autoria, são so-bre banalidades facilmente encontradas no nosso dia a dia: http://inventariodetiposhu-manos.tumblr.com/

grifos eternizadosnO tumblr “Grifei num Livro” surgiu da ideia do jornalista kleyson Barbosa. É um projeto colaborativo que reúne trechos grifados de livros diversos. A brincadeira também acon-tece no Instagram. Para participar é só man-dar grifos e sugestões para [email protected]. Vale a pena ver: http://grifeinu-mlivro.tumblr.com/

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A Prefeitura de Vila Velha realizou seu primeiro seminário de Planejamento Estratégico, que definiu ações para nortear a cidade no quadriênio 2013-2016. A nova administração priorizou o compromisso de melhorar a qualidade dos serviços prestados e cuidar bem das pessoas. O objetivo é fazer uma cidade moderna, segura, justa, com qualidade de vida e feliz. E o trabalho já começou. Junto com a população, a Prefeitura vai construir uma nova Vila Velha.

www.vilavelha.es.gov.br |0800 283 9059

Vila Velha: um jeito novo de governar.

VOCê NãO PRECISA VIAJAR PARA SE DIVERTIR E APRECIAR ARTE E CULTURA. ESSES INGREDIENTES ESTãO NOS SHOWS QUE VãO ROLAR EM VITóRIA

Com Nando reisn O Dia Mundial do Rock, em 13 de julho, merece ser comemorado em grande estilo. Não por acaso, Nando Reis e Os Infernais vão desembarcar em terras capixabas para uma apresentação que promete. Nando mostrará o repertório de seu último tra-balho, “Sei”, que marca sua trajetória de 30 anos de carreira. O show acontece às 21 horas, na Arena Vitória.

talento polivalenten�Ela cursou Relações Públicas, atuou em comercial, já foi modelo, dona de um café brechó, mas foi na música que se encontrou. Em 2009 lançou seu pri-meiro álbum, inteiramente autoral, intitulado “Sweet Jardim”, muito elogiado pela crítica. A estreia rendeu a Tiê uma indicação na categoria Revelação do Prêmio Multishow 2010, além de shows por todo Brasil e Nova York e uma turnê pela Europa. A cantora e compositora, que já está no seu segundo disco, “A Coruja e o Coração”, se apresentará em Vitória, no Espaço Cultural Sesi, dia 4 de setembro, às 21 horas.

rotEiro hype hypeonline.com.br 59

Imperdíveis

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som hype60 LUIS TAyLoR [email protected]

strange talkCast awayn� Há alguma coisa de dife-rente na água australiana. Faz algum tempo que bandas bebendo na fonte da nostal-gia aparecem por lá, com um nível de qualidade bem alta. O Strange Talk é mais uma delas e, apesar de um EP de estreia

animador, seu primeiro disco não cumpriu as expectativas. Claro, está tudo lá: sintetiza-dores, a animação infantil, batidas dançantes... Mas não dá liga. E ainda tiveram o disparate de deixar as melhores do EP – "we Can Pretend" e "Eskimo Boy" – de fora.

sem energiaBom, mas

n É difícil começar a falar de uma banda da qual se gosta. O Foals vem me acompa-nhando (e eu a eles) desde 2007. Dos pri-meiros singles aos lados Bs mais obscu-ros, aprecio basicamente tudo feito pelo grupo. Há que se entender, no entanto, que eles não são um ato de encher está-dios, mas que, ainda assim, chamam atenção com sua manufatura de boas canções cheias de nuances e pequenos detalhes, que criam um estranhamento típico do rock matemático, o math rock.

Então é chegado o momento e o Fogo Sagrado, terceiro CD/LP/álbum da banda, é lançado. Holy Fire não é um discão. O trabalho artesanal que era empregado em cada nota, no pri-meiro disco principalmente, dá lugar a certo enfado. Ainda assim, "Inhaler" e "My Number" abrem com frescor os trabalhos. O vigor que elas apresentam só volta a aparecer em "Out of the woo-ds" e "Providence". Pouco, para quem se acostumou a uma banda nervosa e cheia

de energia, que apresentava um desa-fio diferente a cada canção.

Mas não me entenda mal. É mais do que compreensível apresentar altos e baixos em uma carreira. Nas nossas mesmo, um dia estamos bem, em ou-tros, nem tanto. O importante é não se deixar abater e seguir em frente. Adian-te há sempre muito o que conquistar. É por isso que já estamos aguardan-do o próximo (e quem sabe, o melhor) disco do Foals.

local Natives hummingbirdn Os californianos do Local Natives lançam seu segundo álbum seguindo o mesmo estilo do primeiro: músicas quebradas e com boas construções melódi-cas. Isso faz com que, ao mesmo tempo em que soam fáceis, se tornam mais difíceis de serem assimilados. Um Coldplay que escreve por linhas tortas. Em certos momentos, bei-ram o rock coxinha, mas mantêm-se valorosamente ao longo dessa perigosa fronteira, longe das fórmulas. Entre as melhores do disco estão "Black Ballons" e "Breakers".

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CiNEma hype dIEGo SIERRA n [email protected]

n�Os nove minutos da já lendária música Faroeste Caboclo, do Legião Urbana, ganham as telas do cinema no final de maio. O filme, homônimo, promete ser uma das grandes estreias nacionais de 2013 e conta a história de João de Santo Cristo. Pobre e negro, ele aban-dona o sertão nordestino e vai tentar

a vida em Brasília. Mas, como dizia a canção, “quando criança só pensava em ser bandido” e acaba seguindo o cami-nho do tráfico de drogas. Entre muitas fugas da polícia, João conhece Maria Lúcia, interpretada por ísis Valverde, com quem vive uma grande história de amor. Seu pai, que não concorda muito

com o relacionamento, é interpretado pelo falecido ator Marcos Paulo, em sua última atuação no cinema. O fato é que o longa promete agradar a fãs e não fãs de Renato Russo, com uma combinação de ação, drama e romance inspirados em uma das letras mais celebradas do rock brasileiro.

62

durezanTiros, muitos tiros! Sem contar as perseguições em alta velocidade, socos e pontapés. Desde 1988, essa é a fórmula da franquia “Duro de Matar”. Em Um Bom dia Para Morrer, quinto filme da série, Bruce Willis con-tinua como o implacável detetive John McClane, mas sem a jovialidade – e os cabelos, vale ressaltar – de outrora. Desta vez, toda a ação se desenvolve na Rússia, onde o protagonista pre-cisa resgatar seu filho, com quem não mantém uma boa relação. Ao chegar ao país, descobre que o jovem é agente da CIA e está em uma briga feia com terroristas locais para evitar o roubo de armas nucleares.

paixõesn Uma boa comédia romântica argen-tina, Amorosa Soledad traz a atriz Victoria Galardi, vivendo uma moça de família que acaba de ser abandonada pelo noivo aos pés do altar. Depois da decepção, ela promete que ficará pelo menos três anos curtindo a solidão, mas acaba conhecendo outro rapaz que lhe parece interessante, ao mesmo tempo em que ainda é cortejada por seu ex. Em meio a esse grande dilema, Soledad ainda precisa cuidar dos problemas de sua família. Seu pai, aliás, é interpretado por Ricardo Darín, o ator argentino pre-ferido do público brasileiro.

vida bandida

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Cidade em guerran O primeiro livro adulto de J. k. Rowling conta a história da paca-ta cidade de Pagford e seus habi-tantes, que, depois da morte ines-perada de um membro da Câmara do vilarejo, ficam em estado de choque. Entretanto, o que está por trás des-sa bonita fachada é uma cidade em guerra de classes, credos, gerações e interesses. Em Morte Súbita (Nova Fronteira), a autora da saga Harry Pot-ter coloca ricos em guerra contra os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com seus maridos e professores em guerra com os alunos. Dividindo a opinião dos crí-ticos, Rowling deseja que, com o livro, os leitores entendam por que as pes-soas tomam as atitudes que tomam.

vitórias de gianen Aos 38 anos, ele se descobriu com um câncer agressivo e raro e, durante o tra-tamento, sofreu complicações ainda me-nos frequentes que a própria doença, e duas delas quase o derrotaram. Reynal-do Gianecchini é sim um sobrevivente e conta a história de sua luta no livro Gia-ne: vida, arte e luta (Primeira Pessoa), com a ajuda do jornalista Guilherme Fiu-za. E se a vida da gente daria uma nove-

la, a de Giane não seria diferente. Protagonista deste romance-ver-dade, o ator pode ser considerado

um sobrevivente, ou predestina-do a continuar sua missão na ter-ra. Depois de ter vencido em sua

arte – provando que não era apenas uma beleza ambulante –, Gianecchi-

ni venceu também a morte e conta a sua história de superação.

lembranças de uma viajanten Em uma obra em que não há nada in-ventado – tudo aconteceu de verdade –, Martha Medeiros abre espaço para seu eu viajante. Em Um lugar na ja-nela (L&PM Editores), ela escreve so-bre as melhores lembranças, as gran-des furadas, as paisagens de tirar o fôlego, sempre compartilhando com o leitor as mais afetuosas memórias das viagens feitas em diferentes épo-cas da vida. Com o mesmo estilo pes-soal das crônicas de Feliz por nada,

Martha transmite aquilo que de melhor se leva de uma viagem:

as recordações, principalmente depois de deixar-se perder num

lugar novo e reencontrar-se con-sigo mesma, seja lá onde for. Reu-

nindo duas paixões da autora, es-crever e viajar, o livro não é um guia

de viagens, mas um convite a embar-car junto com ela em viagens cheias de imprevistos, improvisos e emoção.

danuza sem juízon Alegria, melancolia, tristeza, di-versão, bom-humor. Esses são os ingredientes das crônicas reuni-das em danuza e sua visão de mundo sem juízo (Agir). Jornalis-ta e escritora, Danuza é atualmen-te colunista do jornal Folha de São Paulo e já publicou diversas outras obras, como "Na sala com Danuza", "As aparências enganam" e "Quase tudo", sua autobiografia. Neste livro, Danuza reúne textos escritos a partir de sua vivência que são uma seleção do que ela produziu ao longo da carrei-ra. Em torno de temas que regem a sua escrita, Danuza cria um carrossel emo-cionante de histórias e memórias e faz das variadas formas de relacionamen-to sua principal ferramenta de sedução dos leitores. Com muito senso de hu-mor, as crônicas não podem ser leva-das ao pé da letra, sob pena de o leitor perder o ritmo de leitura leve e fácil.

63livros hype hypeonline.com.br

Page 64: Revista Hype 57

n Uma vez, eu ouvi que o segredo da persuasão é dizer aquilo que se quer, mas do jeito que o outro deseja ouvir. Em todas as minhas colunas nestes últimos dois anos eu me esforcei para expressar aquilo que penso e em que acredito da forma mais sutil e poé-tica possível a fim de evitar conflitos. Porém, como estamos em 2013 (ano em que, segundo uma grande amiga, devemos ser o mais explícito possí-vel para que o universo responda aos nossos pedidos), resolvi escrever uma coluna sem freios, sem filtros e sem medo de ser mal entendida. Aqui vai:

Primeiro, se você está lendo este texto, é porque precisa do que eu tenho a dizer. Não é coincidência. Então, pare de fingir que não per-cebe os sinais que a vida deixa pelo seu caminho.

Segundo, você tem mais poder do que imagina. Então, pare de se esconder atrás de limitações que não existem. Você sabe o que é e que pode muito mais. E pare de se cobrar pelo que não foi feito antes. Se não foi, é porque não era para ser. Simples assim.

Terceiro, a vida não é injusta. Só colhemos aquilo que plantamos. Isso não é uma questão agrícola, mas física: toda ação gera uma reação contrária e de mesma intensidade.

BARBARA HILSENBECkPALESTRANTE E ESCRITORA

www.avidaebarbara.com.br

A vida explícitaE, por último, pare de achar que as

outras pessoas sabem mais do que você. Nem eu com minha simples coluna, nem ninguém sabemos o que é melhor para você. Somente você, e apenas você, carrega dentro de si as resposta de que necessita. Tenha a coragem de fazer as perguntas certas.

Importante. Antes de você, alguém leu esta coluna conforme ela foi sendo escrita: eu! Todas as palavras aqui expres-sas, sem exceção, servem primeiramente para mim. Cabe a nós, eu e você, a esco-lha de aceitá-las ou não.

Sendo bem explícita, eu espero sin-ceramente que possamos nos reen-contrar na próxima edição. Sem melin-dres ou pudores de assumirmos nosso lugar neste imenso universo: somos feitos à imagem e semelhança de Deus, criaturas e criadores.

Parafraseando Nelson Mandela, nosso maior medo não é da escuri-dão, mas da imensa luz que carrega-mos dentro de nós. Somos poderosos além da medida. Eu te convido até a próxima edição a manifestar toda a sua luz e poder interno. Topa?

vida hype64

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poNto final

Cabo Jaime

MARCELo doS SANToS NETToJORNALISTA E ESCRITOR

n Não se lembra de mim, cabo Jaime?, o sargentinho sorriu, e o cabo não pôde mais se esconder ao fundo do bar. Levantou, bateu a continência e confessou a surpresa: eu nem sabia que você, digo, o senhor é militar! E eu aqui, há tantos anos como um mero e simples cabo!

O sargentinho riu. Jaime estava acostumado a ser a própria ditadura no bairro. Vigiava e perseguia rapa-zes como o sargentinho, que vadia-vam pela madrugada, jogavam bola na rua e fugiam para o alto do pé de oiti quando avistavam a autoridade. Quantos tem aí em cima?, perguntava Jaime aos jovens. Sete, respondiam. Desça a metade agora!, ordenava Jaime, mal sabendo que número ímpar não

tem metade. Dois entregavam-se, indo passar a noite na delegacia.

E, agora, Jaime estava ali, passado para trás, batendo continência para o rapazinho fardado e sargento. Ele ficaria ainda mais surpreso se soubesse que o sargentinho era militar havia dois anos, embora não falasse disso porque não queria ser respeitado demais na vizi-nhança. Pois naquela tarde, para azar do cabo, o sargentinho não resistiu em revelar a verdade, divertindo-se de pen-sar no que os colegas achariam.

E os colegas acharam ótimo. As par-tidas de bola não foram mais importu-nadas. Batendo uma bolinha aí, senhor?, sorria cabo Jaime de longe; só toma cui-dado para não quebrar algum vidro, tá certo? Mas a alegria não durou muito.

Um dia, cabo Jaime não mais cha-mou o sargentinho de senhor. Era apenas você para lá, você para cá. O que aconteceu? É que Jaime havia se tornado sargento também.

Então é assim?, pensou o sar-gentinho; pois agora eu vou ser tenente, e Jaime vai ter de me cha-mar de senhor outra vez! Decidiu estudar muito para a prova do curso de tenente. Foi duas vezes apro-vado e então recusado, sem rece-ber nenhuma explicação. Não havia como discutir. A ditadura era muito mais complicada do que um cabo que prendia rapazes vadios.

O sargentinho tentou mais uma vez, e conseguiu. Saiu do curso e ganhou a estrela de aspirante. Recebeu aplausos dos parentes, dos colegas, dos amigos. Mas a melhor recompensa ainda seria ouvir cabo Jaime chamá-lo de novo de “senhor”. Radiante, o agora tenentinho bus-cou Jaime na delegacia, no bar, na partida de futebol. Mal podia espe-rar para mostrar a novidade. Onde estava o subalterno Jaime?

Jaime estava agora aposentado. Que decepção. As partidas de fute-bol não teriam a mesma graça – nem as partidas, nem a estrela de aspi-rante. Tudo bem. Os problemas não tinham acabado mesmo. A ditadura continuaria presente, com suas ordens, suas marchas, suas forças. E não adiantaria correr para um pé de oiti: mandava quem podia, obe-decia quem tivesse juízo.

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hypE end66

n Rendas, tules, brocados e bor-dados. O estilo vintage volta a ser tendência na moda para noivas. Vestidos cheios de graça e ar retrô foram apresentados na passa-rela do Casar Fashion Show, a pro-gramação de desfiles do Evento Casar no Espírito Santo, realizado em maio deste ano. Modelos sixties foram revisitados e exibidos com per-fume contemporâneo, como este da estilista Terezinha Pedruzzi. Fotografado por Cloves Louzada, ele mostra ousado decote nas cos-tas, todo trabalhado em belos cordões de pérolas.

Page 67: Revista Hype 57

Revistas, catálogos, livros e periódicos.

Qualidade em conteúdoe design

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27 3225.0184

Page 68: Revista Hype 57

NEW YORKINVERNO 2013

SKY FERREIRA

SHOPPING VITÓRA TEL 27 3335 1246 SHOPPING PRAIA DA COSTA TEL 27 3349 9124