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IZUNOME FUNDAÇÃO MOKITI OKADA REVMO. TETSUO WATANABE

Revista Izunome

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Edição 45 - Setembro 2011

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

REVMO. TETSUO WATANABE

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SETEMBRO / 2011 – 3

ÍNDICE

Ensinamento do mêsA missão da Arte

Presidência mundialAgarre a sorte pelos cabelos

Culto Mensal de AgradecimentoO importante é ser útil

Experiência na prática da féA arte de ser feliz com arte

Reminiscências sobre Meishu-SamaWarai kanku kai - reuniões de kanku humorístico

Fundação Mokiti Okada - Arte e CulturaCézanne: a expressão da essênciaSérie Gênios da Pintura - 2

Fundação Mokiti Okada - AlimentaçãoA fonte da vitalidade do homem é a energia vital

Faculdade MessiânicaÓtima avaliação pelo MEC

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Foto da capa: Peupliers (detalhe)

Paul Cézanne

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EDITORIAL

4 – SETEMBRO / 2011

www.korin.com.br

www.messianica.org.br www.fmo.org.br

Acesse nossos sites:

www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br

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SEKAI KYUSEI KYOIZUNOME

www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br

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Elaboração: Divisão de Comunicação da Igreja Mes siânica Mundial do BrasilDiretor da Divisão: Rev. Mitsuaki ManabeJornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898)E-mail: [email protected] Edição de Arte: Kioshi HashimotoRedação: Marcelo Falsarella e Lúcia Martuscelli Revisão: Ivna Fuchigami Fotografi a: Ricardo FuchigamiColaboradores: Rosana Cavalcanti, Kelly Mello, Fernanda Silvestre (redação); Tony Tajima, Hélcio Renato, Celina Watanabe e Michael Rossett (fotografi a)Produção: Fundação Mokiti Okada - M.O.A.Redação e Administração: Rua Morgado de Mateus, 77 – 1º andar – CEP 04015-050 – Vila Mariana – São Paulo – SP – Tel. 11 5087-5078

www.fmo.org.br

Tiragem: 79.000 exemplaresImpressão: Editora Abril

Rua Morgado de Matheus, 77 – 4º andarCEP 04015-050 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Tel. 11 5087-5030

Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do BrasilAno III - nº 45 - ISSN 2177-7462

Coordenação de produção e impressão:

Belo social Construindo desde já o

Estamos nos aproximando do Culto às Almas dos Antepassados. Na saudação que dirigiu aos participantes do Culto Mensal de Agradecimento, no dia 7 de agosto, no Solo Sagrado de Gua-rapiranga, o Revmo. Tetsuo Watanabe, destacou a importância de fi carmos atentos, caso encon-tremos alguém sofrendo. Segundo ele, esse sofrimento é a manifestação da vontade dos ante-passados dessa pessoa, querendo que estendamos a mão da salvação para que seu descendente

se torne útil a Deus. Alinhando-se às orientações de Kyoshu-Sama e do próprio Revmo. Watanabe, a maioria dos membros já

incorporou ao seu cotidiano ações como a prática do sonen de encaminhamento, o sentimento de gratidão, a ministração diária do Johrei e o exercício de pequenos atos de altruísmo, sempre tendo em mente que essa postura, transformada em luz, pode envolver todos os seus entes queridos já falecidos e contribuir para o aprimoramento e elevação deles, no mundo espiritual. Assim, os antepassados que já identifi camos e cultu-amos regularmente podem “puxar” outros espíritos de nossa linhagem que ainda não despertaram para a existência de Deus e para o servir à Sua Obra.

A ligação íntima que temos com os nossos antepassados é, entretanto, apenas um dos lados da moeda da salvação. E o que fazemos nesta encarnação? Porque, afi nal, inevitavelmente, um dia nós nos tornaremos an-tepassados e seremos cultuados por nossos descendentes. Até lá, que tipo de herança queremos deixar? Uma carga pesada de máculas, de “pecados” que eles, como herdeiros, terão a responsabilidade de resgatar? Ou podemos reduzir esse “peso” ao mínimo possível por meio de uma prática de fé que envolva desde já, com muita luz, aqueles de cujo convívio ainda podemos desfrutar?

Meishu-Sama defi niu a agricultura natural, a prática do Johrei e do Belo como as três colunas da salvação. De uma certa forma, podemos dizer que o Belo permeia as outras duas. Como? Vejamos:

Cultivar o solo com amor, sem poluí-lo com agentes químicos, protegendo-o e permitindo que ele gere e impregne tudo o que nele for cultivado com a energia vital mais pura não seria o Belo aplicado à agricultura? Ministrar Johrei não apenas com o pensamento focado na pessoa que está à nossa frente mas reconhecendo que, ligados a ela, estão milhares de antepassados de sua linhagem espiritual e, por extensão, os antepassados de toda a humanidade, não seria o exercício do Belo transformando máculas em virtudes e criando seres mais iluminados, bondosos, agradecidos, edifi cando assim, pouco a pouco, o Belo social?

Talvez sem essas atitudes seja mais difícil tentar colocar beleza em cada coisa que fazemos. Porque se não formos belos, saudáveis em espírito e corpo, como poderemos gerar harmonia, paz e alegria ao nosso redor?

Tornar-se uma pessoa assim equivale a, desde já, ir tornando nosso ambiente espiritual mais iluminado. Dessa forma aqueles que, no futuro, serão nossos “descendentes”, ao seguirem nosso exemplo, legarão a seus descendentes um mundo cada vez melhor.

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL

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ENSINAMENTO DO MÊS

A missão da Arte

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Cada coisa existente no Universo pos-sui uma utilidade específi ca para a sociedade humana, ou seja, uma missão atribuída pelos Céus. Natu-ralmente, a Arte não constitui exce-

ção. Portanto, uma vez que o artista é um membro da organização social, ele deve conscientizar-se de sua missão e exercê-la plenamente, pois essa é a Verda-deira Arte e também a responsabilidade que lhe cabe.

Entretanto, quando observo os artistas da atualida-de, não posso deixar de fi car decepcionado com as ati-tudes inconsequentes da maioria. É claro que existem artistas excelentes, mas a maior parte se esquece da sua responsabilidade, ou melhor, não tem nenhuma cons-ciência dela. Além do mais, eles constituem um proble-ma, pois, tendo-se como criaturas superiores, fazem o que bem entendem sem a menor vergonha. Acham que, agindo de acordo com sua própria vontade, estão mani-festando sua personalidade e seu caráter de gênio. A so-ciedade, por sua vez, os superestima, considerando-os pessoas especiais, e aprova quase tudo que eles fazem. Por isso, sua mania de grandeza torna-se ainda maior.

É preciso, todavia, que o caráter dos artistas seja muito mais elevado que o das pessoas comuns. Ex-plicarei isto com base na Religião.

Inegavelmente, nos primórdios da sua história, a humanidade possuía muitas características animais, mas não há dúvida de que, após a era selvagem, ela veio progredindo gradativamente, construindo-se, pouco a pouco, a civilização ideal. Neste sentido, o progresso da civilização consiste na eliminação do caráter animal do homem. Alcançar esse nível é

alcançar a Verdadeira Civilização. Ainda hoje, po-rém, a maioria das pessoas está sujeita ao terror da guerra, prova de que persiste no homem uma grande parcela de características animais. Assim, cabe ao ar-tista uma grande missão: ele é um dos encarregados da eliminação de tais características.

Torna-se necessário, portanto, elevar o caráter do homem por meio da Arte. Naturalmente, esse objeti-vo será alcançado através da literatura, da pintura, da música, do teatro, do cinema e de outras artes. O es-pírito dos artistas, comunicando-se por esses veículos, infl uenciará o espírito do povo. Falando mais claro, as vibrações espirituais emitidas pela alma do artista toca-rão a sensibilidade das pessoas através das obras literá-rias, da pintura, dos instrumentos musicais, dos cantos, das danças, etc. Em outras palavras: haverá uma sólida ligação entre o espírito do artista e o espírito de quem apreciar suas obras. Se o caráter daquele for baixo, o das pessoas também se degradará; obviamente, se for um caráter elevado, terá o efeito contrário.

Eis a importância da Arte. O artista deve funcionar como orientador espiritual do povo. Neste sentido, não seria exagero afi rmar que uma parte da respon-sabilidade do aumento do mal social cabe aos artistas.

Vejamos: erotismo cada vez mais vulgar, litera-tura cada vez mais grotesca, quadros cada vez mais monstruosos; as opiniões dos artistas, assim como também a música, o teatro e o cinema, cada vez pio-res. Se analisarem minuciosamente tais fatos, certa-mente compreenderão que a minha tese não é errada.

Meishu-Sama em 15 de outubro de 1949Fonte: Alicerce do Paraíso – volume 5

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PRESIDÊNCIA MUNDIAL - A FORMAÇÃO DO PARAÍSO NO LAR - 8ª PARTE

6 – SETEMBRO / 2011

Meishu-Sama, fundador da IMM.

Texto publicado na Revista Izunome

(Japão) nº 87, ano 2010.

1. Extraído do Ensinamento “O Segredo da Boa Sorte”.2. NT: original, “Aferrare la fortuna per i capelli”.3. N.T.: Tradução livre de um trecho extraído da versão japonesa do livro “O diário de Leonardo da Vinci”, publicado pela editora Iwanami Bunko.

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A esperança foi a única coisa que sobrou na caixa de Pandora após todos os males terem escapado. Porém, atualmente, o número de pessoas que estão perdendo até mesmo a esperança aumenta a cada

dia. No começo do ano passado, 2010, a rede de teledi-fusão japonesa NHK apresentou um programa intitu-lado “Sociedade sem Vínculos – O Choque de 32 Mil Mortes Solitárias”. Como o próprio título anunciou, foi um programa chocante. A situação da sociedade japo-nesa é realmente entristecedora: além de uma grande quantidade de pessoas que morrem sem que ninguém saiba ou reclame o corpo, há um grande número de sui-cídios. Estes, como sempre, ultrapassam a casa dos 30 mil e fazem com que o Japão ocupe o quinto lugar entre os países com maior taxa de suicídios na lista publicada pela Organização Mundial da Saúde.

Os mais variados problemas que ocorrem com os indivíduos, nos lares e na sociedade são processos de purifi cação para que consigamos restabelecer a harmonia. Para que a purifi cação cumpra seu papel, cada um de nós deve enfrentar os problemas com coragem, sem fugir. Se nos empenharmos com sen-timento renovado, Deus certamente nos conduzirá ao caminho da felicidade e fará com que a esperança brote novamente em nossos corações.

Hoje, com o desejo de contribuir de alguma for-ma neste sentido, gostaria de refl etir sobre como con-quistar a boa sorte.

Meishu-Sama nos ensina:“Não existe nada mais irônico que a sorte: quan-

to mais tentamos agarrá-la, mais ela foge. No Oci-dente, existe um ditado que fala sobre ‘a oportuni-dade de obter a boa sorte só aparece uma vez na vida. Se a perdermos, não encontraremos outra’. É exatamente assim.”1

A propósito, parece que tal ditado surgiu na Itá-lia, tendo origem na expressão “agarrar a sorte pelos cabelos”2 (“não deixar a sorte escapar”) e sua origem remonta a Leonardo da Vinci (artista do Renasci-mento italiano), que parece ter registrado certa vez: “Ao vislumbrar a sorte, agarre-a pelos cabelos sem vacilar. E deve agarrá-la pela cabeleira que está toda voltada para a fronte.”3

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Agarre a so Encontros com o Revmo.

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Revmo. Tetsuo Watanabe, presidente mundial da Igreja.

Retornando ao Ensinamento de Meishu-Sama, acredito que ele está afi rmando que a sorte é fugaz e que, se estivermos desatentos, ela acabará passando; portanto, devemos estar sempre preparados.

A Vida Tem Seus Altos e Baixos

A cantora Chiyoko Shimakura gravou uma can-ção bastante popular no Japão cujo título é “Jinsei wa iro iro”, que pode ser traduzido por “A vida tem seus altos e baixos”. Esta canção começa com o seguinte verso: “Cheguei mesmo a pensar em morrer...” Na-turalmente, a vida tem seus reveses, passamos por muitos contratempos. Inúmeras vezes, experimentei, por alguns instantes, a alegria profunda que nos faz sentir como se estivéssemos no Paraíso; por outro lado, não foram poucas as vezes em que me senti nas profundezas do Inferno, passando por tristezas e sofrimentos que realmente me fi zeram querer estar morto. O destino é realmente irônico, tão volúvel e caprichoso como um amante infi el.

Entretanto, Meishu-Sama nos ensina: “Todos po-dem mudar (o destino) de acordo com sua própria vontade”, “cada um pode traçar o seu destino”.4 O fi lósofo francês Henri Bergson, bastante citado por Meishu-Sama em seus Ensinamentos, também se la-menta, afi rmando em sua obra “As Duas Fontes da Moral e da Religião”5 que é difícil para o ser humano dar-se conta de que é senhor de seu próprio destino, podendo fazer dele o que quiser.

Por outro lado, Meishu-Sama nos ensina que exis-te a predestinação, que se caracteriza por ser algo “a que estamos sujeitos antes mesmo do nascimento”.6 Ele continua: “O importante é conhecer seu limite, o que é difícil, ou seja, quase impossível.”7 Sendo as-sim, acabamos fi cando sem compreender até onde é predestinação e a partir de onde é destino.

É muito comum dizer que o local onde nascemos, a nossa família – pais, irmãos, parentes – e outras coi-sas que foram defi nidas antes de nosso nascimento fazem parte do que chamamos predestinação. Porém, de acordo com a literatura relacionada às terapias de regressão por meio da hipnoterapia, pode-se deduzir que a família onde se nasce é uma escolha feita livre-mente pela pessoa antes do nascimento, por seu livre-arbítrio, ainda no mundo espiritual. No budismo, ensina-se que os atos de vidas passadas e desta vida também dão origem a certas afi nidades [carmas] que se manifestarão por meio dos diversos acontecimentos

Os mais variados problemas que ocorrem com os indivíduos, nos lares e na sociedade, são processos de purificação para que consigamos restabelecer a harmonia. Para que

a purificação cumpra seu papel, cada um de nós deve enfrentar os problemas com coragem,

sem fugir. Se nos empenharmos com sentimento renovado, Deus

certamente nos conduzirá ao caminho da felicidade e fará com

que a esperança brote novamente em nossos corações.

4. Do Ensinamento “Nós É Que Traçamos o Destino”.5. NT- título original: “Les deux sources de la morale et de la religion”.6. Do Ensinamento “Nós É Que Traçamos o Nosso Destino”.7. Idem.

rte pelos cabelos

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da vida, também chamados de predestinação. Ou seja, como originariamente essas mesmas ações foram realizadas de acordo com a vontade da pessoa no passado, em última instância, pre-destinação e destino não são muito diferentes en-tre si.

Sendo assim, quando nos deparamos com algum problema que nos afl ige um pouco mais, não há necessidade de sofrer tentando determi-nar se isto é uma predestinação ou se faz parte de nosso destino. Não há porque pensar: “Como sou azarado! Estou predestinado! Nunca vou conseguir me recuperar... Mesmo que eu dê tudo de mim, não conseguirei sair desse aperto.” Não devemos nos desesperar nem nos colocar em uma posição em que a morte pareça ser a única solução.

O Crescimento Pessoal Muda o Destino para Melhor

O destino “pode ser mudado de acordo com nossa vontade”. Ter sorte ou não também depende da pró-pria pessoa, de seu livre-arbítrio. Porém, como o ser humano, senhor de tal liberdade, conseguirá conquis-tar um destino feliz? Meishu-Sama sempre dizia o se-guinte a seus familiares: “Quando se sobe ao alto de uma montanha, a existência humana torna-se peque-na”. Ou então: “Os bem-sucedidos se esforçam duas, três vezes mais que os outros”. Muitos astronautas re-latam que, ao verem a Terra lá de cima, do meio do es-paço, se emocionaram profundamente ao perceberem que, diante de tamanha imensidão, as diferenças entre países, etnias, credos e outros tipos de problemas são questões realmente insignifi cantes.

Não é somente uma questão de estar fi sicamente em um lugar mais alto. Acredito que o crescimento espiritual também leva ao mesmo estado de esclare-cimento. Se nos elevarmos, nós nos daremos conta de que nosso sofrimento é menor do que imagináva-

mos e acabamos conseguindo nos libertar. Ou seja, não posso deixar de acreditar que o aperfeiçoamento pessoal é muito importante para que possamos con-trolar nosso destino e conquistar a boa sorte.

As palavras de Samuel Smiles, escritor inglês, en-cerram uma grande verdade: “O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos”. As palavras do fi lósofo Sê-neca, um dos mais célebres intelectuais do Império Romano, registradas na obra “A Vida Feliz”, também são uma grande verdade: “O destino guia os fortes e arrasta os fracos”. É por permanecer parado no mes-mo lugar que a pessoa não consegue sair de uma cir-cunstância de infortúnios.

“Não tenho sorte, sou um infeliz”, “a culpa é daque-la pessoa, a culpa é da sociedade” – enquanto culpar-mos outras pessoas ou situações como sendo a razão de nossa falta de sorte, não conseguiremos nos livrar dela. Meishu-Sama não apreciava de modo nenhum o ato de “culpar outras pessoas”. A razão de tudo está em nós

mesmos, no nosso “eu”, que se encontra no mundo espiritual – isso se refl ete no mundo material e se manifesta por meio dos diversos fatos que acontecem em nossa vida.

A Base da Base – Johrei e Ensinamentos

Aqui não podemos deixar de mencionar o Johrei, que purifi ca diretamente o espírito. Ao recebê-lo, temos a permissão de dimi-nuir as nuvens espirituais, que são as causas dos infortúnios. Por conseguinte, conforme a situação for melhorando, devemos passar à próxima etapa. Porém, se fi carmos nos apoiando somente no Johrei e nada fi zer-mos, seremos purifi cados só até certo ponto, e problemas que deveriam ser solucionados, acabam fi cando sem solução – isso eu apren-di com as experiências vividas na difusão.

Então, qual será a próxima etapa? Leitu-Johrei - uma das práticas básicas da fé.

A prática diária e constante é muito importante.

Os amigos de fé, livres de fronteiras geográfi cas e etnias, são tesouros a serem guardados por toda a vida.

(Congresso de Jovens Japão - Sri Lanka)

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ra e prática dos Ensinamentos. Nidai-Sama nos ensina: “A condição fundamental para o ser hu-mano se tornar perfeito, tanto espiritual quanto materialmente, é oferecer à alma, que teve suas máculas purifi cadas pelo Johrei, o alimento es-piritual chamado Ensinamento, para que se co-nheça a verdade sobre o Mundo Espiritual e o real objetivo da vida.”8

Nidai-Sama também nos ensina como ler os Ensinamentos, dando o seguinte exemplo:

“Trata-se de uma velha história, que, se não me engano, aconteceu numa vila chamada Hij iyama. Lá, havia uma pessoa muito religiosa chamada Osaku. Ela lia os sutras budistas dia e noite.

Um dia, seu pai a viu realizando seus afazeres sentada sobre os sutras de Kannon. Assustado, o pai lhe perguntou: ‘Osaku, até ontem você estudava os sutras fervorosamente, agora, está sentada sobre eles. Qual o motivo dessa brusca mudança de atitude? Você não acha um desrespeito?’ Osaku lhe respondeu serenamente: ‘Não. Tanto os sutras de Kannon como os demais sutras já estão dentro de mim. Estes escritos fi -caram vazios, por isso, não há problema.’

Os boatos sobre Osaku correram e foram parar nos ouvidos do grande bonzo zen-budista Hakuin, que or-denou: ‘Se existe uma moça assim tão especial, tragam-na até mim.’ Desta forma, Osaku foi conduzida à sua presença. Após conversarem sobre vários assuntos, o religioso constatou que a jovem era dona de conside-rável sabedoria, respondia a todas as perguntas sem nenhum embaraço. Então, o bonzo reuniu seus melhores discípulos e promoveu uma seção de perguntas e respostas, mas ninguém conseguiu superá-la.9”

Nidai-Sama, então, nos orienta sobre a importância de, por meio da leitura contínua e repetida, captar e assimilar completamente a essência do Ensinamento.

Conseguir Expressar a Vontade de Meishu-Sama em Nossos Pensamentos, Palavras e Ações

Nidai-Sama enfatiza uma leitura mais profunda:

“Não devemos ser dependentes da leitura dos Ensi-namentos, mas sim, compreendê-los e assimilá-los corretamente. A partir de então é que poderemos atuar livremente.”10

“Ser dependentes”, aqui, signifi ca contentar-se em apenas ler os Ensinamentos repetidamente.

Já que a missão que nos foi legada por Meishu-Sama resume-se à palavra “salvação”, não devemos nos limitar à leitura de Ensinamentos para elevar nossa fé, mas para encaminhar aqueles que estão so-frendo. Devemos buscar a vontade de Meishu-Sama no fundo de cada Ensinamento, em suas entrelinhas. Devemos pensar e, por intermédio de nossos pensa-mentos, palavras e ações, difundi-los a todo o mun-do, gravá-los no fundo de nossas almas, assimilá-los corretamente, absorvê-los. Somente assim, consegui-remos “atuar livremente”.

Não é necessário dizer que, para aumentarmos nossa capacidade de assimilação e absorção dos En-sinamentos, devemos adquirir cultura, acumular ex-

periências e aperfeiçoar nosso discernimen-to. Tal ponto é muito importante também para que possamos estudar profundamente as palavras de nossos líderes espirituais.

Meishu-Sama nos ensina: “É necessário que os membros estejam a par não somente do que é relacionado à fé, mas também do que se passa na sociedade e no mundo. Se conseguir-mos fazer isso quando conversarmos com al-guém sobre qualquer assunto, conseguiremos corresponder, o que é muito positivo, inclusi-ve, ao que se refere à fé.”11

Entrar em contato com os Ensinamentos desde a infância e tomar consciência do sagrado desejo de Meishu-Sama.

Ao entrarmos em contato com a Arte, nossa alma se eleva sem que o percebamos.

8. Do Ensinamento de Nidai-Sama: “Os Ensinamentos São o Alimento da Nossa Alma”.9. Do Ensinamento de Nidai-Sama: “Ler os Ensinamentos com o coração limpo como uma folha de papel em branco”.10. Do Ensinamento de Nidai-Sama: “Os Ensinamentos Devem Ser Compreendidos e Assimilados Corretamente”11. Coletânea de Ensinamentos”, 15 de maio de 1953.

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Nidai-Sama também nos ensina: “Primeiro, de-vemos aprender sobre diversos assuntos, cri ar uma base que nos permita dizer o que pensamos sem nenhum temor. Se, mesmo tendo Ensinamentos tão elevados e uma ideologia maravilhosa, não con-seguirmos apresentá-los de ma neira adequada, seremos prejudicados. (...) ao termos um vasto co-nhecimento geral e o utili-zarmos tendo Deus como eixo principal, obteremos grandes resultados no tra-balho de difusão.”12

Nosso quarto lí der nos orientou: “Por isso, meu desejo é amadurecer o su-fi ciente para que, ao ler os Ensinamentos ou ao tomar conhecimento ou viven-ciar os diversos aconteci-mentos que me rodeiam, possa me libertar das con-cepções que tinha até ago-ra e aceitá-los de maneira mais evoluída” (Culto de Início da Primavera, 2009). Ele está continuamente se empenhando para corres-ponder ao sagrado desejo de Deus, que, junto com o passar do tempo, está criando e educando o ser hu-mano para que evolua sempre. Gostaria que, a partir de agora, procurássemos aprender com a postura do quarto líder, polindo nossa inteligência e sensibilidade para “podermos aceitar (os Ensinamentos) de maneira mais evoluída” e corresponder, à altura, à criação que estamos recebendo.

Signifi cado da Leitura de Ensinamentos

Kyoshu-Sama nos orientou o seguinte por oca-

sião do Culto de Outono de 2005: “Para nos tornarmos ‘representantes de Deus’, devemos libertar-nos dos confl itos opostos que existem na natu-reza humana, isto é, as idas e vindas dos dois sentimentos antagônicos do bem e do mal.” Além disso, ele buscou em Meishu-Sama a res posta para a per-gunta: “O que fazer para que o Supre-mo Deus receba nossa imperfeita natu-reza humana?” e assim nos orientou: “(Meishu-Sama) orientou os membros sobre a importância de ler exaustiva-mente seus artigos, chamados por ele de Goshinsho (Escrituras Divinas) ou Kami-no-Fumi (Escritos de Deus)” “E, mais do que qualquer coisa, Meishu-Sama procurou praticar pessoalmente os Ensinamentos concedidos pelo Su-premo Deus.” “(...) Creio que Meishu-Sama cumpriu o objetivo do Supremo

Deus de gerar o próprio fi lho, seguindo e pratican-do os Seus Ensinamentos. Por isso, acredito que para que a nossa natureza humana seja purifi cada, evoluída, aperfeiçoada e aceita pelo Supremo Deus, e para que sejamos ligados ao modelo denomina-do Meishu-Sama, que nasceu de novo neste mundo consumando o Propósito Divino, precisamos en-

tregar a Meishu-Sama a nossa natureza humana, que se constitui a partir da nossa autoconsciên-cia. Aprendendo com o modelo deixado por Meishu-Sama na consu-mação do Propósito de Deus, precisamos, uma vez mais, objetivar nascer novamente no Paraíso.”

Para nos tornarmos representantes de Deus e, como seus represen-tantes, sermos encarrega-dos da salvação no plano terrestre, não basta fazer a prática do sonen enca-minhando e entregando nossa natureza humana

imperfeita. É também essencial que, como Meishu-Sama, coloquemos em prática os Ensinamentos con-cedidos pelo Supremo Deus.

Nem é necessário dizer que esta prática não deve se limitar a mais uma prática. Com base nas palavras de Meishu-Sama: “Desde jovem gosto de dar alegria ao próximo, a ponto de isso se tornar quase um ‘ho-bby’ para mim. Sempre estou pensando no que devo fazer para que todos fi quem felizes.”13, creio que de-vemos praticar de forma que a vontade dele se torne a nossa vontade, visando à realização da alegria e da felicidade do próximo. A alegria que brota no cora-

Unindo as forças na construção da cerca de bambus. Membros que se empenham na dedicação de construção do Solo Sagrado de Kyoto, Heyan-Kyo.

“Já que a missão que nos foi legada por Meishu-Sama resume-se à palavra “salvação”,

não devemos nos limitar à leitura de Ensinamentos para elevar nossa fé, mas para encaminhar aqueles

que estão sofrendo. Devemos buscar a vontade de Meishu-Sama

no fundo de cada Ensinamento, em suas entrelinhas. “

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ção de nosso semelhante é prova da alegria de Deus e se liga dire-tamente à nossa própria alegria e esperança.

Meishu-Sama nos ensina: “Fi-car ocioso, sem fazer, nada, só por-que é membro, é perigoso. Mesmo não sendo membro, a pessoa que pratica boas ações e que possui pensamento correto, será salva. A diferença é que aos membros são ensinados os meios de se salva-rem; salvando as pessoas por este Caminho, as máculas são diminu-ídas.”14

No Final das Contas, Tudo pelo Bem do Próximo

E, no fi nal das contas, o segredo da felicidade está em amar o pró-ximo, em pensar e agir pelo seu bem--estar, enfi m, em praticar o amor altruísta, que o alegra. Não podemos nos esquecer que a prática do sonen e a prática do sonen de gratidão se completam com a “prática do amor altruísta.

Quem se entrega à grandiosa Obra Divina de Salvação,

precisa ter um coração muito amplo. Meishu-Sama

É dever de todo ser humano trabalhar pela felicidade e pela paz deste mundo.

Nidai-Sama

Alegrar o próximo não é assim tão fácil. Aqueles que desejam amar o maior número possível de pes-soas e procuram praticar, sabem muito bem quão di-fícil é consegui-lo. E isso acontece porque eles veem exposta a própria impotência, quando pensam, por exemplo: “Quero muito fazer algo por essa pessoa, mas não tenho condições nesse momento”. Justa-mente porque sabemos que nossa força não corres-ponde à ideia que temos dela, é que conseguimos nos agarrar ao Johrei, buscamos os Ensinamentos, aprofundamos nosso conhecimento e nos esforçamos para obter a força que conseguirá concretizar o amor que sentimos.

Por exemplo, se alguém desejar “preparar refei-ções ainda mais saborosas para a família”, natural-mente pensará “quero aprender a cozinhar melhor, a preparar pratos saborosos”, e começará a colocar isto em prática. Se quiserem que os fi lhos vivam uma vida mais feliz, mais plena, os pais, com o objetivo

Estreitar o laço entre pais e fi lhos por meio do contato com a natureza. Este é o primeiro passo rumo ao lar paradisíaco.

de ensinar aos fi lhos, se empenharão em aprender, em saber como viver uma vida plena, feliz – e este empenho é a manifestação de seu amor. Se os jovens desejarem ajudar os povos que estão em difi culda-des, refugiados, desabrigados, devem estudar sua língua, religião e cultura para melhor compreendê-los. Além disso, devem começar a querer adquirir algum tipo de conhecimento ligado ao desenvolvi-mento da sua capacidade de salvar, seja na área da saúde, da educação etc. Este empenho faz com que o amor pelo próximo aumente, e assim vamos tendo a permissão de alcançar a verdadeira elevação dentro de nós mesmos.

Acredito que Deus manifesta Sua força de manei-ra ainda mais grandiosa não só quando estamos pu-rifi cando, mas também quando nós, seres humanos, agradecemos e valorizamos todos os seres a quem Ele criou e legou a vida, e especialmente quando amamos uns aos outros. Quando amamos nosso se-melhante, recebemos sinais de Deus, O qual sempre retribui ao esforço daqueles que se empenham para corresponderem à Sua Vontade. Assim, Ele vai nos criando, promovendo nosso crescimento e nos con-duzindo à felicidade.

Se você é uma pessoa incapaz de amar a si mes-ma, tente fazer algo que alegre o próximo: pode ser qualquer coisa, não importa. Dentro de cada um de nós está viva a partícula do espírito de Deus, que atua como consciência, como bons sentimentos. Sen-do assim, se nos esforçarmos em amar o próximo, Deus nos conduzirá, sem falta, ao caminho que fará com que consigamos amar a nós mesmos.

Amem o próximo. Amem a si próprios e elevem-se para conseguir amar o próximo ainda mais e mu-dem seu destino.

Este é meu maior desejo.Desejo ainda que todos os senhores consigam

“agarrar a sorte pelos cabelos”!

12. Nidai- Sama em 16 de agosto de 1960.13. Do Ensinamento de Meishu-Sama “Minha Natureza”.14. Gokowa-roku, 13 de maio de 1949.

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

12 – SETEMBRO / 2011

Bom-dia a todos!

É com muita alegria que agrade-ço a todos os senhores o empenho incansável na expansão da Obra Di-vina em todo Brasil.

Bem, acabamos de ouvir o maravilhoso relato da senhora Débora Tavares sobre sua experiência vivida com a Arte, depois de se encontrar com os Ensina-mentos de Meishu-Sama.

Essa experiência se encaixa perfeitamente com o culto de hoje, que também é dedicado à coluna de salvação do Belo. Ou seja, é a parte da Obra Divina

que promove a salvação por meio de atividades artísticas e culturais e também da aplicação

dos conceitos de Belo em nosso cotidiano, utilizando belas palavras, cultivando

belos pensamentos e praticando belas ações.

Em relação às atividades artísti-cas, a Fundação Mokiti Okada cum-pre bem esse papel, promovendo a Arte por meio da Ikebana Sangue-tsu, do Instituto de Cerâmica, dos

setores Musical e Cultural e outras iniciativas ligadas aos Ensinamentos

sobre o Belo.Inclusive, hoje, a Fundação Mokiti Oka-

da está apresentando uma exposição especial de Ikebana Sanguetsu no Centro Cultural, para todos os senhores visitarem.

O Belo, em si, promove naturalmente o estado de satisfação interior, a alegria e a descontração. Contu-do, o Belo ensinado por Meishu-Sama é o praticado pelo artista com a intenção de promover a felicidade de outras pessoas, superando o sentimento de querer

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Saudação do Rev. Hidenari Hayashi, presidente da IMMB

Solo Sagrado de Guarapiranga

4 de setembro de 2011

Rev. Hidenari Hayashi, presidente da Igreja Messiânica Mundial do Brasil.

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

SETEMBRO / 2011 – 13

CORREÇÃONa edição de agosto de IZUNOME (nº 44), na página 16,

onde se lê “Escola Municipal de Ensino Fundamental Vanderli Claudina de Souza, Marina Melander Coutinho (...), leia-se: (...)

foi o que disse a professora da sala de leitura, Vanderli Claudina de Souza, da Escola Municipal de Ensino Fundamental –

EMEF Professora Marina Melander Coutinho (...).

apenas expressar aquilo que está sentindo. A Débora percebeu isso quando disse

que, ao ler os Ensinamentos de Meishu-Sa-ma, compreendeu que a responsabilidade do artista é muito grande, pois suas obras infl uenciam as pessoas que as apreciam.

Assim, ela passou a dirigir seu sonen para fazer outras pessoas felizes, começan-do no seu lar, até às pessoas que estavam à sua volta. Ela ministrou bastante Johrei e, todos os meses, fez pelo menos um en-caminhamento, procurando ser útil a seus semelhantes.

Com esta mudança de postura, seu estado de es-pírito na hora de compor suas poesias também se modifi cou, e o sonho de publicar seu livro, fi nalmen-te, depois de anos de espera, foi concretizado.

Essa experiência nos mostrou o exemplo de um messiânico que aplica os Ensinamentos de Meishu-Sama sobre o Belo ao seu cotidiano.

O verdadeiro messiânico procura tornar-se um instrumento útil à obra de Meishu-Sama onde quer que esteja: pode ser pelo Johrei ou pelas atividades que está desenvolvendo, sejam elas artísticas, educa-cionais ou sociais.

O mais importante é estar sempre atento ao seu redor, pois pode encontrar uma pessoa a quem você possa oferecer seu amor, estender a mão do Johrei e encaminhá-la a se tornar útil a Deus.

Essa foi a tarefa que o nosso presidente mundial, reverendíssimo Watanabe, nos deixou no culto do mês passado e que é a melhor maneira de nos prepa-rar para o Culto aos Antepassados, para deixar todos eles muito felizes.

Muito obrigado e boa missão a todos!

nte é ser útil

Exposição de Ikebana Sanguetsu no Centro Cultural. Johrei: o Belo em forma de Luz.

Coral Mokiti Okada: música para alegrar o espírito.

Cerimônia do Chá: sentimento expresso em belos movimentos.

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

14 – SETEMBRO / 2011

Meu nome é Débora Fernandes Tavares e sou messiânica há quatro anos. Dedico no Johrei Center Vila São Francisco, li-gado à Área Pinheiros, região

Grande São Paulo.Em janeiro do ano de 2007, devido a uma purifi -

cação de saúde, fui levada por minha mãe pela pri-meira vez ao Johrei Center, onde participei do culto vesperal. Durante a leitura do Ensinamento, fui ime-diatamente atraída pelas palavras “belo” e “arte”.

Sempre tive uma relação muito forte com a Arte e, por isso, a identifi cação foi instantânea. Ao apreciar a imagem da Luz Divina e a ikebana no Altar, fi quei admirada e refl eti sobre o quanto a Igreja Messiânica Mundial era diferente. Eu pensei: “Que outra religião teria o Belo como uma de suas colunas de salvação?”

A partir de então, comecei a receber Johrei e me senti motivada a aprofundar o tema do Belo segun-do a fi losofi a de Meishu-Sama. Passei a estudar os Ensinamentos, fi z as aulas de princípios messiânicos, vivenciei muitas graças com o Johrei e ingressei na fé em setembro de 2007.

Em 2008, o ministro, percebendo minha afi nida-

de com a arte, me sugeriu participar das reuniões semanais do Setor de Pesquisa e Produção Cultural da Fundação Mokiti Okada. Nesses encontros, estu-dávamos os ensinamentos relacionados ao Belo e fui descobrindo a maravilhosa visão de Meishu-Sama em relação ao assunto. Passei a compreender mais profundamente a missão do artista e sua grande res-ponsabilidade ao produzir suas obras, visto que elas refl etem seu espírito e infl uenciam as pessoas que as apreciam. Aprendi, ainda, que quando o artista está em sintonia com sua missão, naturalmente passa a ser utilizado como instrumento de Deus e, assim, tudo fl ui harmoniosamente.

Isto me fez refl etir sobre algo que me incomodava há muito tempo. Eu escrevo poesias e sempre tive o sonho de publicar um livro. Entretanto, durante mais de cinco anos, minhas tentativas foram infrutíferas. Mesmo atuando ativamente na comunidade literá-ria, frequentando e promovendo eventos e cursos culturais ou fazendo contatos, eu nada conseguia. Cheguei a enviar os originais a editoras, sem receber qualquer retorno a respeito.

Depois que conheci os Ensinamentos de Meishu-Sama, vi que precisava fazer algo para me tornar

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A arte de ser feliz

Débora Fernandes Tavares.

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

SETEMBRO / 2011 – 15

uma artista melhor e confesso que deixei de lado esse sonho. Comecei a ministrar mais Johrei aos meus fi -lhos e a fazer a prática do sonen de encaminhamento, tão logo apareciam as difi culdades, procurando me controlar e ser mais tolerante. Nunca mais faltaram fl ores em minha casa. Minha família se transformou e tivemos até a permissão de mudar para uma casa mais bonita e mais confortável do que a que moráva-mos antes. No Johrei Center, comecei a me empenhar nas dedicações, procurando tornar-me útil às outras pessoas. Ganhei a missão de acompanhar frequenta-dores e tive a permissão de encaminhar, todo mês, pelo menos um novo messiânico à Igreja. Por outro lado, continuei participando dos estudo sobre arte na Fundação Mokiti Okada.

Num certo momento, nasceu o desejo dentro do grupo de realizar uma exposição de haicai, gênero de poesia japonesa muito admirada por Meishu-Sa-ma. Assim, foram convidadas duas poetisas bastante conceituadas para compartilhar informações sobre esse projeto. Como resultado, em fevereiro de 2011, a exposição de haicai foi realizada aqui no Solo Sa-grado de Guarapiranga e recebeu a visita de muitas pessoas. Entretanto, o interessante nesse contexto foi o encontro que tive com as poetisas, pois acabei ten-do mais afi nidade com uma delas e pude falar so-bre o meu objetivo pessoal de, um dia, publicar um livro de poesias. Assim, tomei coragem e mostrei a ela meu projeto. Para minha alegria, ela gostou e me incentivou a encaminhá-lo a um editor.

Motivada por aquelas palavras, o sonho de pu-blicar o livro ganhou uma nova vida! Logo comecei a revisar todos os poemas , agora com uma visão diferente da que tinha antes de conhecer os Ensina-mentos de Meishu-Sama. Preparei um novo livro: retirei poemas antigos que não combinavam mais comigo e criei outros, com sonen renovado. Com o projeto fi nalizado, encaminhei-o a um editor. Para minha surpresa, diferentemente do que costumava acontecer, no prazo de uma semana ele já me respon-deu: elogiou meu trabalho e pediu para acertamos os detalhes da publicação. Era um sonho de anos que estava para se concretizar!

Assim, no dia 14 de maio de 2011, tive a grande felicidade de ver meu primeiro livro lançado! Foi um dia inesquecível! Eu me sentia radiante de felicidade ao ver amigos, parentes, messiânicos, pessoas que me

acompanharam, que me apoiaram tanto... e que eu sei que queriam a minha felicidade! E eu estava ali, concretizando esse sonho junto com todos eles!

No dia do lançamento, fo-ram vendidos 93 exemplares, o que deixou até a livraria sur-presa, pois eu era apenas uma estreante no mundo literário!

Esta experiência me fez

O Rev. Hidenari Hayashi foi presenteado por Débora com um exemplar do livro que marcou a concretização de um sonho.

criar ainda mais convicção na importância da colu-na do Belo. Não somente o Belo das manifestações artísticas, mas aquele que se faz presente no nosso cotidiano, em especial nas relações e sentimentos que nutrimos pelo próximo.

Tenho certeza de que o lançamento do meu livro só aconteceu porque tive o encontro com Meishu-Sa-ma e seus Ensinamentos ligados à coluna de salvação pelo Belo. Conheci o Johrei e aprendi que precisava ser útil à Obra Divina e, assim, percebi a importância da atuação das três colunas – o Johrei, a Agricultura Natural e o Belo – em nossa missão.

Hoje, minha vida tem muito mais alegria e arte. Continuo criando poemas e mantenho contato com outros artistas. Além das dedicações no Johrei Cen-ter, tenho a permissão de coordenar um grupo de estudo e prática da Arte Segundo a Visão de Meishu-Sama, pelo Setor de Pesquisa e Produção Cultural, no Centro de Aprimoramento Pinheiros. E se me for permitido, meu sonho é poder servir à Obra Divina junto à Faculdade Messiânica.

Neste sagrado altar do Solo Sagrado de Guara-piranga, quero expressar toda a minha gratidão e reafi rmar meu compromisso com Meishu-Sama de servir como seu instrumento para levar a arte a todos os lugares por intermédio dessa importante coluna de salvação.

Feliz Dia do Belo a todos! Muito obrigada!

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Nanquim: sonho feito de poesia. Débora autografa exemplares de Nanquim, no lançamento em SP.

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL

16 – SETEMBRO / 2011

Reuniões de kanku

humorístico

Meishu-Sama estava sempre planejando algo novo, e seu entusiasmo e empenho para a realização desses planos eram surpreendentes.

Por exemplo, quando começava a compor tanka (*), fi cava completamente absorto, che-gando a fi car acordado até as duas ou três ho-ras da madrugada, com o cachimbo na boca e compondo.

Meishu-Sama estimulava os membros a com-por poemas curtos (kanku), que eram mais fáceis de serem elaborados. Posterior mente, a temática desses versos passou a ser o humor. Com isso, foi acrescentada a palavra warai. Daí a denomi-nação warai kanku (poemas humorísticos).

(...) Havia composições extremamente engra-çadas e, como o orador as lia de maneira impe-

cável, tais reuniões eram bem mais divertidas que qualquer comédia. Todos riam muito e eu mesma cheguei a fi car com dores nos mús-culos da barriga du-rante quase um dia todo. Obviamente, Meishu-Sama ria tanto que chegava a derramar lágrimas, limpando o rosto com frequência. Esta cena era, por si só, mais uma fonte de di-vertimento.

Warai Kanku Kai

(*) Tanka: estilo de poesia japonesa, composta de cinco versos, sendo que o primeiro e o terceiro possuem cinco sílabas e os demais, sete.

Meishu-Sama, fundador da Igreja Messiânica Mundial.

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Concluindo, Mei shu- Sama criava uma at-mosfera em que to dos conseguiam esquecer as adversidades do dia a dia e viam nascer a espe-rança no amanhã, quando mais uma vez se em-penhariam com o espírito renovado. Creio que vivíamos dias de profunda alegria.

Yoshi Okada (Nidai-Sama)Segunda Líder Espiritual da IMM

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

SETEMBRO / 2011 – 17

O Festival da Can-ção Arte da Na-tureza, ini-ciativa da Fundação

Mokiti Okada, confi rmou as atrações musicais que se apresentarão na fi nal do evento, no dia 30 de outubro, no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo: Jair Rodrigues, Lu-ciana Mello e Jair Oliveira. Vin-te canções estarão concorrendo aos prêmios de R$20 mil (1ª co-locada), R$15 mil (2ª colocada) e R$5 mil reais (3ª colocada). As 10 primeiras músicas classifi cadas participarão da gravação de um CD comemorativo do Festival.

De acordo com o presidente da Fundação Mokiti Okada, Rev. Rogério Hetmanek, a escolha dos artistas se deu por eles correspon-derem à expectativa do público de várias faixas etárias com quali-dade musical que agrada à maio-ria. E, particularmente, pelo fato do Jair Rodrigues trazer em si o espírito dos grandes festivais.

O presidente também ressaltou que o Festival da Canção Arte da Natureza, além de ser uma come-moração aos 40 anos da Fundação Mokiti Okada, pretende contribuir para a arte musical, descobrir no-vos talentos, promover lazer sadio ao público e estimular a consciência do ser humano para a necessidade de se respeitar a Natureza. “Sobre-tudo, agradecer por sua responsa-bilidade direta pela manutenção da vida em todas suas formas de

Atrações musicaisjá foram definidas

manifestação”, acrescentou ele.O cantor Jair Rodrigues de-

monstrou estar muito feliz pela sua participação. “Os festivais de música brasileira precisam de maior estimulo no País, e a inicia-tiva da FMO é muito importante”, afi rmou o artista.

“Atividades como esta ajudam muito a quem trabalha com meio ambiente no Brasil. A arte fala com o coração, o que há de mais pro-fundo nas pessoas, e é disso que precisamos – modifi cações pro-fundas na maneira de viver”, foi o que disse o secretário da Secreta-ria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge Martins

Alves Sobrinho, sobre o festival. Os ingressos para o Festival da

Canção - Arte da Natureza podem ser adquiridos nos Johrei Centers e na sede da Fundação Mokiti Oka-da, localizada à Rua Morgado de Mateus, 77- Vila Mariana, em São Paulo. Informações pelo telefone (11) 5087-5138 / 5087-5135. Acesse o hotsite do evento e acompanhe as últimas notícias: www.fmo.org.br/festivaldacancao. Participe também do facebook htt p://www.facebook.com/festivalcancao.arte-danatureza ou do twitt er htt p://twitt er.com/#!/FestivalFMO

Jair Oliveira.

Luciana Mello.

Jair Rodrigues.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

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Paul Cézanne: a

Paul Cézanne nasceu em 19 de janei-ro de 1839, na França, em Aix-em-Provence, província carregada de tradições. Seus pais, Louis-Auguste e Anne-Élisabeth-Honorine Aubert

casaram-se somente em 1844, após o seu nascimento, contrariando as convenções.

Élisabeth era uma mulher tímida e reservada, mas jovial, alegre, compreensiva e dócil. Louis-Au-guste era um comerciante de pouca instrução que enriqueceu pela habilidade com os negócios. Con-siderado vulgar e de modos rudes, sempre foi mar-ginalizado por suas origens modestas, ainda que invejado por sua riqueza. Amava o fi lho à sua ma-neira rude e opressiva e sonhava com uma posição elevada para ele.

Cézanne, uma criança afável e reservada, educa-da segundo as convenções burguesas e uma religiosi-dade impecável, percebia a rejeição. O pai exigiu que entrasse para a Faculdade de Direito, cuja carreira honrosa lhe abriria as fechadíssimas portas das casas burguesas das quais ele sempre fora excluído. Porém, Cézanne descobriu uma paixão: desenhar, pintar. Era invadido por sensações extraordinárias, visões que suas mãos eram impotentes em reproduzir. Passava da opressão ao frenesi e durante seus ataques de rai-va, rabiscava, rasgava, destruía, recomeçava. Quan-do pensava em desistir, começava a pintar uma tela. Não podia viver com a pintura, nem sem ela.

Desistiu de estudar Direito e pintou sem parar, obstinadamente, em todos os lugares, mesmo do lado de fora durante o inverno em que a terra con-gelava. Apesar de ser fi lho de um banqueiro, foi sus-tentado com uma mesada sufi ciente para não morrer de fome.

Sua natureza melancólica era mais forte do que tudo. Na tentativa de escapar deste sentimento, bus-cava moradia em diferentes cidades, com idas e vin-das que permeariam toda a sua vida:. “Eu achava que ao deixar Aix, deixaria o tédio que me perseguia para trás, bem longe. Apenas troquei de lugar: o té-dio me acompanhou.”

Em 1869, Cézanne conheceu Hortense Fiquet, modesta tecelã que, em 1872, deu à luz um menino. Casaram-se em 1886.

Aos poucos Cézanne foi ganhando reconhecimen-to. Afi rmou Georges Rivière em 1877: “(...) Senhor Cézanne é um pintor, e dos grandes. Aqueles que nunca seguraram um pincel ou um lápis na mão dis-seram que ele não sabia desenhar e recriminaram-no por imperfeições que não passam de um refi namento obtido por um conhecimento enorme... (...).Em to-dos os seus quadros, o artista comove porque, diante

Setor de Pesquisa e Produção Cultural FMO

Auto-retrato com chapéu preto. Óleo sobre tela (1882).

Rochas junto às grutas perto de Château Noir - 1904

Paul Cézanne era um espírito inquieto. Sua natureza irascível só era aplacada

pela paixão que o fazia buscar, por meio de sua arte, não apenas captar a verdade das

coisas que a visão pode perceber, mas a verdade essencial e invisível do mundo.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

SETEMBRO / 2011 – 19

expressão da essência

da natureza, ele próprio sente uma emoção violenta que o co-nhecimento transmite à tela”.

Esta afi rmação evidencia sua relação próxima com a na-tureza, uma das características comuns a esses artistas con-siderados por Meishu-Sama como gênios da pintura.

Cézanne buscava uma sín-tese entre o espírito e o instinto, entre a natureza e sua recom-posição necessária. Almejou expressar a essência de tudo e, nesse sentido, não lhe inte-ressava tanto captar a verdade naquilo que os olhos mostram, mas a verdade essencial e invi-sível do mundo.

Os sinais de reconhecimento público das obras de Cézanne coincidem com a exacerbação de sua personalidade retraída e problemas crônicos de diabetes. As difi culdades de seu temperamento se projetavam na esfera pública, mas não minavam a repercussão crescente de sua obra.

A partir de 1895, Cézanne levou a limites extre-mos sua solidão, sua concentração na criação e na arte como única fonte de regeneração vital: “A natu-reza não está na superfície, mas na profundidade. As cores são a expressão dessa profundidade na super-fície. Surgem das raízes do mundo”.

Fontes:Cézanne, Bernard Fauconnier; tradução Renée Eve Levié, Porto Alegre, RS: L&PM, 2009.Paul Cézanne, Coleção Folha Grandes Mestres da Pintura; tradução Martin Ernesto Russo, Barueri, SP: Editorial Sol 90, 2007.O grande livro da arte, Tesouros artísticos do mundo, tradução M.Oliveira (Século XIX), Editorial Verbo, Lisboa/São Paulo, 1982

O amor em gesso (1884 - 1885)

Ainda sobre sua talentosa habilidade em retratar o invi-sível, o escritor e pintor Paul Signac publicou: “Na frente do tronco de uma árvore, Cézan-ne descobre elementos de be-leza que escapam a muitos outros. Todas essas linhas se entrelaçam, se acariciam, se en-volvem, todos esses elementos coloridos que se recuperam, degradam, ou se opõem, ele se apodera deles e os dispõe”.

Cézanne morreu em 1906, quinze dias após ser encontra-do inconsciente em decorrên-cia de ter sido surpreendido por uma tempestade enquanto trabalhava ao ar livre. Faleceu em companhia de seus qua-dros, concentrado nos desafi os de sua pintura, mas solitário, tal como fora durante sua vida.

Cézanne conseguiu criar uma obra absolutamen-te pessoal, que não pode ser circunscrita dentro de nenhuma corrente artística. Artista muito à frente de seu tempo, seu legado gerou efeitos em toda a pintu-ra do século XX.

A busca de uma linguagem expressiva própria absorveu-o completamente. Paul Cézanne dedicou sua vida à pintura, arte movida por paixão e fé: “Não seja um crítico de arte, pinte. É onde está a salvação”.

The Arc Valley - 1887

L´Éstaque (1878-1880)

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20 – SETEMBRO / 2011

Grupo de Alimentação Natural – FMO

energia vital

VISÃO DE MOKITI OKADA

Calorias(kcal)

37,0

Glicídios(g)

5,50

Proteínas(g)

3,30

Lipídios(g)

0,20

Cálcio(mg)

400

Fósforo(mg)

70

Ferro(mg)

15,00

Em 100 gramas de brócolis, fl ores cruas:

Fonte: Tabela de Composição Química dos Alimentos,Guilherme Franco.

A fonte da vitalidade do homem é a

Primavera

(23 de setembro a 20 de dezembro)

Sazonalidade dos produtos: maior oferta em outubroFRUTAS: Abacaxi Pérola, acerola, banana, ba-

nana-nanica, banana-prata, caju, coco verde, jabu-ticaba, laranja, laranja-pera, lima-da-pérsia, maçã nacional Fuji, mamão Havaí, manga, nêspera, tan-gerina murcote.

LEGUMES: Abóbora, abóbora japonesa, abo-brinha italiana, alcachofra, batata-doce rosada, berinjela comum, beterraba, cenoura, cogumelo, ervilha-torta, fava, inhame, pepino japonês, pi-mentão amarelo, tomate, tomate-caqui.

VERDURAS: Alho-poró, almeirão, aspargos, beterraba com folhas, brócolis, catalonha, ceboli-nha, chicória, coentro, couve-de-bruxelas, couve-fl or, erva-doce, espinafre, folha de uva, hortelã, mostarda, orégano, rabanete.

(FONTE: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. www.ceagesp.gov.br)

“A saúde baseia-se na ingestão de alimentos que contenham grande quantidade de energia vital;

dessa forma, há um aumento da vitalidade do espírito, o que promove o fortalecimento do corpo.”

Ensinamento de Mokiti Okada - 1935

O homem é formado de espírito e cor-po. Por esta razão, ele necessita nu-trir-se em ambos aspectos: espiritual e material. Como todos os alimentos são constituídos dessas duas partes,

os produtos frescos, como verduras e peixes, contêm uma maior energia vital. Quando o espírito os aban-dona, os alimentos se deterioram. O tempo de perma-nência da energia vital varia: é mais longo nos cereais, seguidos pelas verduras, sendo que nos peixes é curto. Isso é fácil de sentir observando-se o tempo de conser-vação natural desses produtos. Portanto, quanto mais fresco o alimento, mais energia vital ele contém. (...)

O que sustenta o espírito do homem é a energia vital dos alimentos; analogamente, a parte material destes é o que lhe sustenta o corpo. Portanto, a fonte da vitalidade humana está no provimento da ener-gia vital; consequentemente, a força ou fraqueza do corpo estão relacionadas ao maior ou menor arma-zenamento dessa energia. A saúde tem como base o consumo de alimentos que contenham uma grande concentração de energia vital. Dessa forma, aumenta a vitalidade do espírito, promovendo assim, o forta-lecimento do corpo. Produtos como os fortifi cantes, que passam por uma cuidadosa elaboração, estão com a sua energia vital muito escassa e, por conse-guinte, quase não têm mais força para sustentar o espírito. Por isso, mesmo que a pessoa consuma uma grande quantidade deles, sua força vital não aumen-tará. Seria muito mais inteligente ela ingerir alimen-tos como as verduras frescas.

“Alimentação com Energia Vital – visão de Mokiti Okada” páginas 62 e 63.

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SETEMBRO / 2011 – 21

SUGESTÕES SAUDÁVEIS

Pesto de brócolis

Brócolis

Pão de brócolisRendimento total: 1.250 g

O brócolis é de origem europeia e pertence à família Brassicaceae, a mesma da cou-ve, da couve-fl or, da couve-de-bruxelas

e do repolho. Excelente fonte de vitamina C, de betacaroteno

e de ácido fólico, é rico em glucosinolatos e outras substâncias anticancerígenas naturais e efi cazes.

Ele pode ser consumido cru, embora a maioria das pessoas o prefi ra cozido. Para não perder seu valor nutricional, a melhor forma de preparação é cozinhar no vapor.

Ao comprar, preste atenção se as fl ores estão amareladas, sinal que já passaram do ponto e são menos nutritivas.

Rendimento total: 365 g

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Brócolis 1 unidade pequena 260 gManjericão ½ maçoAzeite de oliva 1 xícara de cháAlho descascado 1 dente 8 gSuco de limão 2 colheres de sopaAzeitona verde picada sem caroço 10 unidades 40 gSal marinho 1 colher de café

Lavar o brócolis, separar os buquês e levar ao fogo para cozinhar no vapor, até fi carem macios. Retirar do fogo e colocá-los no liquidifi cador. Acrescentar o manjericão, o azeite de oliva, o alho, o suco de limão, as azeitonas e o sal. Bater até obter uma pasta ho-mogênea. Servir com panquecas ou como recheio de wrap*.

*O wrap é uma espécie de sanduíche no qual os ingredientes são postos em uma fatia de pão-folha e enrolados da mesma forma que um rocambole.

Pão integral caseiro 1 receitaRecheioCebola picada 1 unidade média 100gAlho picado 2 dentes 10 gAzeite de oliva 2 colheres de sopaBrócolis cozido no vapor 300 gRicota 2 xícaras de chá 340 gTomate seco picado 100 gSal marinho 2 colheres de chá

Refogar a cebola e o alho no azeite. Acrescentar o bró-colis por alguns minutos. Retirar do fogo e esperar es-friar. Numa vasilha, amassar a ricota com um garfo, mis-turar o tomate seco picado, o brócolis e o sal. Reservar.

Preparar uma massa de pão caseiro integral.Abrir a massa, rechear e enrolar como rocambole.

Aguardar até que aumente de volume. Levar para as-sar em forno pré-aquecido.

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22 – SETEMBRO / 2011

Especialistas do Minis-tério da Educação e Cultura visitaram a Fa-culdade Messiânica em abril, para fi ns de reco-

nhecimento e avaliação das condições de oferta do curso de graduação em Teologia da instituição. A avaliação creditou ao curso os conceitos 4, 5 e 4 (na escala de 0 a 5), correspondentes às três dimensões do Sistema de Avalia-ção Nacional da Educação Superior do MEC: orga-nização didático-pedagógica, corpo docente e infra-estrutura. Esse resultado representa mais de 80% de satisfação, de acordo com as exigências do MEC.

Autorizado pelo Ministério da Educação e Cultu-ra (MEC) em 2008, o curso de graduação em Teologia tem como objetivos gerais oferecer um desenvolvi-mento pragmático da triologia Verdade, Bem e Belo; ampliar a investigação exegético-científi ca dos Ensi-namentos de Meishu-Sama, com ênfase no idioma ja-ponês; propiciar o estudo da Teologia e das Ciências da Religião, por meio de um diálogo inter-religioso e capacitar teólogos para o exercício comunitário.

“O curso de Teologia é o primeiro no país, entre as novas igrejas orientais. Isso dá à Igreja Messiânica e à Fundação Mokiti Okada uma visibilidade mui-to grande no cenário brasileiro para a formação de pessoas”, explicou o professor da Faculdade e doutor em Ciências da Religião, Elton de Oliveira Nunes.

“Imagine, amanhã, termos toda uma geração de advogados, engenheiros, professores, profi ssionais liberais, empresários, formados com uma fi losofi a espiritualis-ta superior, que não se prende à matéria, mas tem o foco em fa-zer o outro feliz; que forme cidadãos que façam da Verdade a sua razão de viver, comprometidos com a construção de uma civilização espiritual e materialmente evo-luída. Isso é a cons-trução de um mundo

paradisíaco”, acrescentou o professor.

“O reconhecimento do MEC ao curso de Teolo-gia é um marco do início da caminhada da Igreja Messiânica e da Fundação

Mokiti Okada no amplo espaço do conhecimento, da pesquisa e da produção científi ca no seio da socie-dade paulistana e, por extensão, do povo brasileiro alimentado pelo ideal de concretizar o Paraíso na Terra”, disse o coordenador do curso, professor Jor-ge Schütz Dias.

O resultado da avaliação do MEC vem consolidar o esforço desenvolvido pelas coordenações acadêmica e administrativa, pela coordenação de curso, e pelo cor-po técnico-administrativo e pelos docentes e discen-tes da Faculdade, que trabalham sob a orientação do diretor-geral da instituição, Rev. Rogério Hetmanek.

A Faculdade Messiânica é credenciada pela Por-taria Ministerial nº 935 de 4 de agosto de 2008, pu-blicada no Diário Ofi cial da União (D.O.U) de 5 de agosto de 2008. A partir de 2011, a instituição passou a integrar o PROUNI – Programa Universidade para Todos, cuja fi nalidade é a concessão de bolsas de es-tudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específi ca, em instituições privadas de educação superior.

Além do PROU-NI, a Faculdade Mes-siânica estabeleceu sua própria política de bolsas de estudos.

Para mais infor-mações sobre o curso de Teologia, as ativi-dades da Faculdade e sobre o programa de bolsa de estudos, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefo-ne (11)5081-5888.

CURSO DE GRADUAÇ‹O

Łtima avaliação pelo

MEC

Professor Jorge Schütz Dias.

Professor Elton de Oliveira Nunes: curso de graduação em Teologia dá grande visibilidade

à IMMB e à FMO.

Curso de graduação em Teologia: trabalho feito com amor.

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