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Edição n° 26 da Revista Link Acieg (outubro de 2015) traz matérias sobre como o lazer tem sofrido com a crise, a importância do atendimento nos negócios e as novidades da Acieg no mês de outubro
Citation preview
Revista Digital da Acieg
Palestra na Acieg mostrou como o atendimento é determinante na conquista dos
clientes e no sucesso do empreendimento
Atendimento é aalma do negócio!
Código do Contribuinte
Municipal é lançado
na Acieg
Lazer também tem
sofrido com a crise
Acieg apoia
campanha outubro
rosa
LinkAciegOutubro de 2015 - Edição 26 www.acieg.com.br
EXPEDIENTE
Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial,
Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)
MISSÃO DA ACIEG
Atuar na defesa incondicional do setor
produtivo, fomentando e
desenvolvendo ações que viabilizem a
sua integração com a sociedade.
Gestor
Leandro Resende (JP-1145)
Supervisão
Iara Nunes
Reportagem
Marina Romagnoli
Jéssica Adriani
Iara Nunes
Caio Henrique Salgado
Edição e diagramação
Marina Romagnoli
Estagiários (a)
Marina Romagnoli
Jéssica Adriani
REDAÇÃO
(62) 3237-2616 ou 3237-2642
COMERCIAL (ANÚNCIOS)
(62) 3237-2613
PresidenteHelenir Queiroz
CONTATOS GESTÃO
LINK Acieg
Sugestões de pauta podem ser enviadas para [email protected]
campanha
Acompanhe a Acieg
facebook.com/acieg twitter.com/acieg plus.google.com/acieg
Outubro rosa:
adere campanha contracâncer de mama
mudar
instagram.com/aciegonline
campanha
C om o intui to de conscient izar asociedade, principalmente as mu-lheres , sobre a importância da
prevenção e do diagnóst ico precoce docâncer de mama, a Acieg participa estemês, da campanha Outubro Rosa.
Durante todo o mês, as páginasdas redes socia is da ent idade (Face-book, Twitter , G+) trouxeram como fotode perf i l imagem com a tonal idade decampanha e o laço de f i ta na cor rosaque simboliza o movimento.
Câncer de mama no Brasil
Segundo t ipo mais f requente nomundo, o câncer de mama é o maiscomum entre as mulheres, respondendopor 22% dos casos novos a cada ano. Sediagnosticado e tratado oportunamente,o prognóstico é relativamente bom.
No Brasi l , as taxas de mortal idadepor câncer de mama cont inuam eleva-das , muito provavelmente porque a
doença a inda é diagnost icada em está-gios avançados. Na população mundial ,a sobrevida média após cinco anos é de61%.
Relat ivamente raro antes dos 35anos, acima desta faixa etária sua inci-dência cresce rápida e progress iva-mente. Estatíst icas indicam aumento desua incidência tanto nos países desen-volvidos quanto nos em desenvolvi -mento.
Segundo a Organização Mundialda Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70registrou-se um aumento de 10 vezesnas taxas de incidência a justadas poridade nos Registros de Câncer de BasePopulacional de diversos continentes.
Somente em 2011, foram registra-das 13.345 mortes pela doença no Brasil ,sendo 120 homens e 13 .225 mulheres .Em 2014, já são mais de 57 .120 novoscasos . ( Inst i tuto Nacional de CâncerJosé Alencar Gomes da Si lva – INCA).
Por Iara Nunes
campanha
Fórum Empresarial
discute Lei de
Responsabilidade
Fiscal do EstadoGrupo debateu mudanças com a secretária da Fazenda de Goiás
Por Marina Romagnoli
Outubro rosa
O mês de outubro é conhecidocomo Outubro Rosa e é marcado porações do Ministér io da Saúde e de di -versos órgãos e entidades que intensif i -cam os esforços pela detecção precocedo câncer de mama. São 31 dias dedica-dos a ref lexões e ações sobre o tema,mostra os avanços já conquistados etambém o desafio para vencer o câncerque atinge um grande número de brasi-leiras por ano.
O Outubro Rosa foi criado no iní-c io da década de 90 , mesma época emque o s ímbolo da prevenção ao câncerde mama, o laço cor-de-rosa, foi lançadopela Fundação Susan G. Komen for theCure e distribuído aos participantes daprimeira Corr ida pela Cura, real izadaem Nova York (EUA) e , desde então,
promovido anualmente em diversos paí-ses.
No Brasil , a primeira iniciativa emrelação ao Outubro Rosa ocorreu em 02de outubro de 2002, com uma inusitadaintervenção art ís t ica . O Obel isco doIbirapuera , local conhecido em SãoPaulo e originalmente chamado de mo-numento mausoléu do Soldado Const i -tucional is ta , recebeu no dia umailuminação cor-de-rosa.
A iniciativa de i luminar o obeliscoem homenagem ao Outubro Rosa foi deum grupo de mulheres s impat izantescom a causa do câncer de mama com oapoio de uma empresa europeia de cos-mét icos . E o g o v e r n o b r a s i l e i r o ( G o -v e r n o F e d e r a l ) , a t r a v é s d o I N C A ,p a s s o u a i n t e g r a r a m o b i l i z a ç ã o d oo u t u b r o r o s a a p a r t i r d e o u t u b r o d oa n o d e 2 0 1 0 .
N o dia 6 de outubro, o presidenteinter ino da Acieg, Eucl idesBarbo Siqueira , part ic ipou de
reunião do Fórum Empresarial , na sededa Adial , para discut ir sobre a Lei deResponsabil idade Fiscal Estadual . O en-
contro contou com part ic ipação da se-cretária da Fazenda, Ana Carla Abrão.
A Acieg está atenta às mudançasna legislação, já que as mesmas podemcriar mais obrigações para o consumi-dor f inal .
mercado
São mais de quatro mil atendimentos só no último mês
Por Jéssica Adriani
O número de atendi-mentos realizadosno Vapt Vupt Em-
presarial da Acieg em setem-bro cresceu 6,8% em relaçãoao mês de agosto, chegandoao total de 4.998.
Os atendimentos pres-tados pela Prefeitura deGoiânia, Juceg, Corpo deBombeiros e Corte de Conci-liação e Arbitragem, foramos mais procurados pelos
goianos. Só de novas empre-sas foram 201 atendimentose 88 microempreendedorescriaram seu CNPJ.
De janeiro até setem-bro deste ano, já foram41.705 atendimentos e desdesua abertura, em junho de2012, foram mais de 137 mil.
A unidade Central doEmpresário foi uma inicia-tiva pioneira no País paraatender as demandas dos
empreendedores tanto paraabertura de negócios, quantopara resolução de entravesentre empresas e órgãosgovernamentais, buscandoa d e s b u r o c r a t i z a ç ã o e aredução de tempo e decustos.
O Vapt Vupt estáaberto de segunda a sexta-feira das 7h às 19h e aos sá-bados das 7h às 12h, na Rua14, n° 50 no Setor Oeste.
Atendimento do Vapt-vupt Empresarialcresce em setembro
direitos
Oprefeito em exercí-
cio de Goiânia, An-
selmo Pereira,
lançou na manhã do dia 2 de
outubro, em coletiva de im-
prensa, o Código do Contri-
buinte Municipal. O evento
contou com a presença da
presidente da Acieg, Hele-
nir Queiroz, do vereador Fe-
lisberto Tavares, o presi-
dente do Sindilojas, José
Carlos de Palma, o presi-
dente do Conselho Regional
de Contabilidade, Elione
Cripriano, o representante
da OAB-GO, Thiago Mi-
randa, e representantes do
setor empresarial.
Anselmo Pereira res-
saltou a importância da cria-
ção do Código que defende,
principalmente, os pequenos
e médios empresários que
muitas vezes não conhecem
seus direitos. “São os que
mais empregam no País, ge-
Código de Defesa do Contribuinte Municipal é
lançado na Acieg
Projeto está na Câmara dos Vereadores e pode entrar em vigor ainda neste ano
Por Jéssica Adriani
direitos
rando até 60% das vagas de
trabalho”. Pediu atenção da
Câmara dos Vereadores para
pautar o código em suas reu-
niões.
O prefeito em exercí-
cio também comunicou que
a Acieg terá cadeira fixa no
Conselho Tributário Fiscal,
que está em processo de
criação e segue para a Câ-
mara. A proposta é que o
Conselho substitua a Junta
de Recursos Fiscais, promo-
vendo rapidez e democra-
t ização dos assuntos fiscais
e tributários que permeiam o
município.
Em sua fala, o verea-
dor Felisberto Tavares se
comprometeu a ajudar, art i -
culando na Câmara para
que o código seja votado o
mais rápido possível e mos-
trou interesse em ser o rela-
tor do projeto. Se não houver
questões de ordem tributá-
ria, o Código do Contri-
buinte pode entrar em vigor
ainda neste ano.
O representante da
OAB-GO, e escritor da mi-
nuta inicial do código,
Thiago Miranda, contou do
desafio que foi elaborar a
proposta e como ela traz
avanços importantes. “O Có-
digo Municipal está melhor
do que o Estadual”, afirmou.
Código do Contribuinte
Municipal
O Código do Contri-
buinte é uma ferramenta que
disciplina e normatiza as
operações fiscais, dando
transparência aos fiscais e
aos empresários das suas ga-
rantias e das suas obriga-
ções.
Assim como o Código
de Defesa do Consumidor
garantiu direitos e deveres
ao consumidor, equilibrando
a relação empresário e con-
sumidores, o Código do
Contribuinte delimita a em-
presários e fiscais as suas
obrigações e direitos.
O objet ivo da me-
dida é proteger o contr i -
buinte de ações abusivas e
dar apoio aos f iscais , am-
pl iando o nível de infor-
mação do empresário, que
compreenderá aspectos
legais do exercício da f is-
cal ização.
“O fisco determina e
você obedece, até por isso ele é
representado por um leão.
Com o código, o empresário,
principalmente o pequeno que
não tem acesso à tributaristas e
à leis, são defendidos”, salien-
tou a presidente da Acieg,
Helenir Queiroz.
negócios
Palestra na Acieg teve como tema o desafio da excelência no atendimento ao cliente
Obrasileiro vem tendo di-versos desafios nesteano. A crise vem modi-
ficando comportamentos tantoem casa, como no trabalho. Equando se trata de negócios,todos precisam de clientes, etodo cliente quer ser bem aten-dido. Focando na necessidadede conquistar novos consumi-
dores, mas principalmente emmanter aqueles já conquistados,foi realizada, no auditório daAcieg, a palestra Atendimento:o desafio da excelência!
O evento foi promovidopela Academia de Vendas daAcieg em parceria com a SoulCoaching.
A palestra foi ministrada
por Denis Gomes Matias, teó-logo e coach, e tratou da grandecompetitividade existente hojeno mercado, e também sobre asexigências do cliente e comoatendê-las. O treinador obser-vou que atualmente os clientesnão estão apenas conscientesdos seus direitos, eles tambémquerem ser bem tratados.
Como o atendimentopode influenciar
no sucesso do seu negócio?
Por Marina Romagnoli
Durante a palestra foimostrado que 97% das empresasnão conseguem satisfazer maisque 60% dos seus clientes e que68% das pessoas não voltam acomprar um produto por teremsido mal atendidas. Ou seja, oatendimento é um fator decisivopara o sucesso de qualquer negó-cio.
Denis ressaltou que osclientes esperam comprometi-mento por parte dos atendentes,todos desejam um atendimentopersonalizado, no qual o traba-lhador entende o que ele precisae o ajuda a encontrar o que me-lhor pode satisfazê-lo.
Além do momento davenda de um serviço ou produto,o empreendedor tem que pensarno pós venda. O comprometi-mento tem de ser mantido. E osclientes querem ter garantia deacesso e de atendimento sempreque precisarem.
“Precisamos vender valor e nãopreço”
Atender com excelência éum desafio e por isso Denis ob-servou que não basta venderpreço, mas sim valor. As vendashoje têm de ser pautadas na ex-periência e um dos métodos maisconhecidos atualmente para atin-gir esse objetivo é o método Dis-ney. A técnica é baseada notrabalho executado nos parquesda famosa multinacional onde aprincipal intenção é encantar ocliente. O método inclui mostrarsatisfação em atender, dar su-porte, ter uma linguagem corpo-ral adequada e agradecer.
O palestrante considerouque um ponto importante é en-tender como concorrente o negó-cio com o qual o cliente comparao seu empreendimento, ou seja,não é toda empresa que atua nomesmo ramo que pode ser consi-dera como sua concorrente, mas
sim aquelas que oferecem amesma qualidade que o seu ne-gócio.
Denis também alertou atodos a estarem atentos aos deta-lhes, a mostrar entusiasmo, aouvir o cliente, a comemorar e aperceber a importância de cadaum que faz parte do seu em-preendimento, seja colaborador,seja cliente.
Curso
Nos dias 10, 11 e 12 de novembroa Academia de Vendas da Aciege a Soul Coaching vão oferecerum curso com a mesma temáticada palestra. O treinamento“Atendimento: o desafio da exce-lência!” será ministrado peloscoaches Ariany Silva, DenisGomes, George Noronha e Ro-berto Alves.Para mais informações sobre ocurso ligue 3237-2640.
negócios
tributos
No início do mês, diretores da Acieg se
reuniram na sede da entidade para
discutir não apenas a atual situação
econômica e tributária do Brasil, mas também al-
ternativas para enfrentar as dificuldades.
A presidente da Acieg, Helenir Queiroz,
iniciou sua fala motivando os diretores a unirem-
se para agir, porque mesmo após diversos au-
mentos dos impostos a sociedade e as instâncias
públicas estão esperando pela melhora. “Não
Encontro realizado na Acieg teve por objetivo definir
futuras ações da associação
Por Marina Romagnoli
Diretoriadiscute
formas decombaterimpostos
tributos
Lideranças se encontram na Reunião da Diretoria do mês de outubro, na sede da Acieg.
somos conscientes, se fôssemos nós agiríamos
mais”, criticou Helenir.
Mostrando três diferentes posturas frente
ao aumento de impostos, sendo estas a adapta-
ção, a reclamação sem atitude e a verdadeira
ação, a presidente convidou os presentes a darem
sugestões quanto a o que a Acieg pode fazer en-
quanto entidade para lutar por melhora no cená-
rio econômico.
Após a fala de Helenir, diversos partici-
pantes expuseram suas sugestões. Entre elas
estão campanhas que mostrem o impacto dos im-
postos pagos no orçamento da população, bem
como em que estes tributos são revertidos, e se
de fato trazem benefícios. Um dos diretores res-
saltou a importância dos empresários se unirem
e terem um instinto de sobrevivência para com-
bater ações que os prejudique.
Diferente de momentoshistóricos em que ape-nas a alta burguesia
tinha momentos de descontra-ção e prazer, a ideia do lazertem que se intensificado no co-tidiano das pessoas como umdireito.
E está mais do que com-provado que é verdade. Estudosmostram que os momentos delazer podem trazer melhorias àssaúdes física e mental do ser hu-mano, combatendo estresses fí-sico e psicológico.
A palavra lazer vem dolatim “licere” e significa ser lí-cito ou ser permitido. São ativi-dades praticadas nos momentoslivres, podendo ser familiar,cultural, religioso ou social em
que a pessoa pode se entregar àlivre vontade com o objetivo dedescontração, prazer, criativi-dade ou aumento de conheci-mento.
O brasileiro tem conseguidomanter esses hábitos saudá-veis?
Com a crise instaurada,estatísticas descontroladascomo a da inflação e do desem-prego e criação de novos impos-tos assombram os sonhos dos
brasileiros fazendo com queapertem o cinto e gastemmenos.
É o que comprova o le-vantamento realizado pelaagência Hello Research queconversou com mais de duasmil pessoas em 70 cidades detodo o País. Segundo a pes-quisa, 84% dos entrevistados ti-veram que cortar custos nosúltimos 12 meses.
O lazer vem como a se-gunda categoria mais escolhidapara a diminuição com 69%,atrás das compras de roupas,com 71%. Logo atrás vem tam-bém alimentação fora do lar eviagens, itens que também po-deriam estar no quesito lazer.
Outro levantamento é do
Momentos delazer: bom para
todo mundo
diversão
Mercado que abrange as atividades de lazer tem sofrido com a queda
do poder aquisitivo dos brasileiros
Por Jéssica Adriani
diversão
Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE), que mostraque em agosto o setor de servi-ços prestados às famílias, sofreuqueda de 8,2% referente ao anopassado, a maior queda desde2012. O motivo principal, se-gundo o instituto, é a queda dopoder aquisitivo, fazendo comque haja corte nos gastos consi-derados não primordiais comosão os de alimentação, aluguel,contas de luz e água, entre ou-tros.
Os serviços prestados àsfamílias incluem atividades ar-tísticas, esportivas e de recrea-ção. Serviços como lavanderias,cabelereiros, clínicas de estéti-cas, pet shops, cursos de idio-mas entre tantos outros.
Simone Vieira está nestasestatísticas. Ela é professora, ca-sada e tem dois filhos pequenos.Há seis meses se viu obrigada arepensar e ajustar o orçamentoda família.
“Mesmo achando impor-tante o gasto com lazer e entre-tenimento, a crise nos obrigou acortar atividades como passeiosao shopping, compras de brin-quedos ou comer fora de casa.Temos economizado o máximopossível, até porque não sabe-mos quando vai melhorar”,conta.
Segundo especialistas, amelhor forma para continuartendo bons momentos de des-contração e honrar as contas écom planejamento. Normal-mente os gastos com lazer nãoentram na planilha de orça-mento e isso é um erro. Umaopção é fazer uma média dequanto se gastou nos últimostrês meses e separar esse valornos gastos mensais.
Há também a opção deprocurar formas mais baratasde diversão e nesta hora valeusar a criatividade para nãoficar apenas preso ao trabalhoou às contas. “O que temos feitoé ao invés de comer fora, prepa-ramos um lanche especial emcasa, trocamos o cinema peloscanais da televisão, vamos aosparques, passeamos em cháca-ras e fazendas de amigos, ondeo gasto é menor”, explica Si-mone.
O corte dos gastos comlazer é algo esperado, já que éconsiderado supérfluo. Mascomo as empresas do segmentopodem se manter neste pe-ríodo?
Segundo o vice-presi-dente da Acieg, Euclides BarboSiqueira, é por meio da uniãodas associações e entidades re-presentativas. “Por meiodelas, podemos demonstrar
força, estudar os grupos eco-nômicos que estão passandopor dificuldades e apontar saí-das. Uma delas é a criação defestivais musicais, culturais egastronômicos que atraiam osclientes”.
Euclides relata tambémque ao contrário do esperado,muitas áreas ao invés de pro-mover promoções, estão au-mentando os preços. Umexemplo dado são as compa-nhias aéreas locais, em que mui-tas vezes é mais fácil ir aoexterior do que viajar pelo País.
Para as empresas tam-bém vale a dica de planeja-mento, para se conseguirmanter a competitividade, pormeio de promoções e facilida-des, além de mostrar a impor-tância que as atividades de lazertêm para o bem-estar pessoal efamiliar, atraindo assim ocliente.
Simone Vieira e a família tiveram de readaptar o orçamento familiar
Entidades acreditam que medida pretende apenas acomodar interesses
oposição
O Fórum Empresa-r ia l do Estado deGoiás se posiciona
contra a cr iação de maistrês vagas de vogais naJunta Comercia l do Es-tado de Goiás ( Juceg) . Adiscussão que foi levada aplenário este mês prevê ainclusão de mais um re-presentante para as coo-
perat ivas e outras duaspara o governo estadual .
As ent idades dosetor produtivo acreditamque o atual modelo é ade-quado e já havia re jeitadoproposta semelhante ante-riormente. O tema agora éretomado com a f inal i -dade de acomodar inte-resses.
O Fórum acreditaque esta mudança irá ape-nas cr iar cargos pol í t icosnum órgão técnico que éde vital importância parao empresariado goiano. Aquestão já fo i levada aovice-governador e Secre-tár io Estadual de Desen-volvimento, José Eli ton.
Os empresários tam-
Por Caio Henrique Salgado
Fórum Empresarial do Estado de Goiás é contra
novas vagas na Juceg
oposição
bém defendem que o cargo de vice-pre-sidente da Juceg seja recriado. O pedidose deve aos seguintes motivos:
1. O Registro Público de Empresas Mer-cant is recebe prel iminarmente trata-mento normativo na Const i tuiçãoFederal , que em seu art . 22, inciso XXV,atribuiu competência privativa à Uniãopara legislar sobre Registro Público.
2. Assim, a União, no uso da sua compe-tência privat iva para legis lar sobre Re-gis tro Mercant i l edi tou a Lei n . º8 .934/94 , estabelecendo regramentospara o Registro Públ ico , ass im comodispôs sobre estrutura e competênciasbásicas para todas as Juntas Comerciais.
3 . A Lei n . º 8 .934/94 , reza , em seu art .24 , que ao vice-presidente incumbesubstituir o presidente em suas faltas ouimpedimentos e efetuar a correição per-manente dos serviços, na forma do regu-lamento desta lei .
4 . Por sua vez, o Decreto n . º 1 .800/96 ,em seu art . 26, estabelece as atribuiçõesbásica do Vice-Presidente da Junta Co-mercial , disponde que:Art . 26. Ao Vice-Presidente incumbe:I – auxil iar e substituir o Presidente emsuas faltas ou impedimentos;I I – efetuar correição permanente dosserviços da Junta Comercial ;I I I – exercer as demais atr ibuições queforem fixadas pelo Regimento Interno
5. Desse modo, anal isando as atr ibui-ções conferidas pelo art . 26, do Decreton. º 1 .800/96 , é forçoso concluir que ocargo de Vice-Presidente faz parte daestrutura básica das Juntas Comerciais ,pois auxi l iar e subst i tuir o Pres identeem suas fa l tas e impedimentos , ass imcomo efetuar correição permanente dos
serviços mercantis são funções de natu-reza perene t ípicas de cargo integranteda estrutura de entidade pública.6. Imperioso ressaltar que as Juntas Co-mercia is tem número de Vogais pré- f i -xado por le i , senão ve jamosrespectivamente a Lei n.º 8 .934/94 e De-creto n.º 1 .800/96:
Art. 10. O Plenário, composto de Vogaise respectivos suplentes, será constituídopelo mínimo de onze e no máximo devinte e três Vogais.
Art . 9o O Plenário poderá ser const i -tuído por onze, quatorze , dezessete ,vinte ou vinte e três Vogais e igual nú-mero de suplentes, conforme determinara legislação da unidade federativa a quepertencer a Junta Comercial .
7 . Logo, a supressão do cargo de vice-presidente trouxe formação de Turma deVogal em desconformidade com a legis-lação mercant i l , já que atualmentetemos uma Turma de Vogal com 04(quatro) componentes.
8 . Pois , o nosso da JUCEG o Plenário éformado por 11 (onze) vogais , sendoque a formação de turmas acontece nonúmero de 03, visto que o presidente eo vice-presidente são excluídos, nos ter-mos Art . 18 do Decreto Federal n . º1.800/96, onde diz:Art. 18. Na sessão inaugural do plenáriodas juntas comerciais , que iniciará cadaperíodo de mandato, serão distribuídosos vogais por turmas de três membroscada uma, com exclusão do presidente edo vice-presidente.
9. Por tudo que foi exposto, verif ica-seque a ext inção do cargo de Vice-Presi -dente constitui f lagrante desrespeito aoordenamento jurídico.