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ANO 1 | Nº 1 OUTUBRO 2010 UM MOMENTO PARA VOLTAR À INFÂNCIA UM ESTILO ACIMA DAS TENDÊNCIAS: O SEU UM EXERCÍCIO DIÁRIO: BEM-ESTAR ONE. UM LANÇAMENTO FISA COM O CONCEITO DO EXPOSIÇÃO

Revista One

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ANO 1 | Nº 1OUTUBRO 2010

UM MOMENTO PARA VOLTAR À INFÂNCIA

UM ESTILO ACIMA DAS TENDÊNCIAS: O SEU

UM EXERCÍCIO DIÁRIO: BEM-ESTAR

ONE. UM LANÇAMENTO FISA COM O CONCEITO DO EXPOSIÇÃO

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UM BAIRRO ÚNICO EM CAXIAS DO SUL. ASSIM É O EXPOSIÇÃO

Everton De Boni Santos

Ao lado do Centro e com facilidade de acesso a todas as regiões da cidade, o Exposição empresta seu charme e es-tilo a todos que nele vivem, trabalham ou simplesmente passeiam ao lado da tranquilidade, sempre presente nas ruas largas e arborizadas e na sua topo-grafi a plana.

Como é bom estar aqui. Como é bom poder escolher onde reunir os amigos. Opções gastronômicas não faltam.

Aliás, posso afi rmar que não falta nada no Exposição. Na parte de serviços, estamos muito bem: bancos, escolas, supermercados, empresas da saúde e muitas outras áreas garantem total conveniência e comodidade a quem o escolher. O Exposição é um bairro acolhedor por natureza. E, natureza é o que não falta: o Parque dos Maca-quinhos está sempre convidando para uma tarde ensolarada.

Não por acaso, o Exposição é o bairro que escolhi para viver com minha fa-

mília e para construir a história da mi-nha segunda família, a FISA. É onde nos identifi camos com o espírito do bairro. Onde exercitamos, aprendemos e solidifi camos nossos princípios de qualidade e atenção aos detalhes, bus-cando surpreender sempre. O resulta-do pode ser medido através da satisfa-ção de nossos clientes, das certifi cações de qualidade, ou ainda pelo reconheci-mento na pesquisa Marcas de Quem Decide, onde a FISA aparece como a primeira construtora mais lembrada do interior do Estado e uma das 100 maio-res do Brasil, pelo ranking ITC Net.

Participar da construção do bairro e da sua história recente me enche de or-gulho. Maestro, Perfetto, Attuale, Júlio Eberle, Carlos Giesen, Lapacho, Santa Teresa, Della Luna, Olinto Biazus, Il Villagio e Agaves são empreendimentos com o padrão de qualidade da FISA e com a personalidade do Exposição.

Agora, estamos dando novos passos neste bairro que já pode ser conside-

rado completo. O primeiro deles está em suas mãos. Esta revista é resultado de um trabalho conjunto. Aqui você poderá conhecer algumas pessoas que fazem o Exposição ser o que é. São elas que nos ajudam a traduzir tudo o que o bairro representa e o que dele se espera. Além disso, nas próximas pági-nas você poderá conhecer melhor um pouco da história da FISA e, também, terá a oportunidade de ter o primeiro contato com o ONE, nosso mais novo lançamento, um residencial com apar-tamentos de 3 suítes, apenas um por andar, com áreas sociais amplas para momentos especiais com quem você mais gosta. O estilo do ONE, como não poderia deixar de ser, é marcado pelo requinte, pelo conforto e pela exclusi-vidade. Afi nal, mais do que uma marca registrada da FISA, esse é o conceito do Exposição.

Boa leitura.

Everton De Boni SantosDiretor Superintendente FISA

UM.meubairronº

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índice

One–UmlançamentocomoconceitodoExposição04 Umsabordeamizade17Ummomentoparavoltaràinfância22Umestiloacimadastendências:oseu26Umdetalheésempremaisqueumdetalhe31Umolharsobrearotina36Umexercíciodiário:bem-estar39ConstruindooExposição–Umpoucodehistória,umpoucodefuturo

•Pesquisadeconteúdo,fotoseentrevistas: AnahiFrosComunicaçãoIntegrada•Criação:DezComunicação 44EXPEDIENTE

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FACHADA

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O ONE é um empreendimento único, porque foi inspirado no bairro onde está localizado. O Exposição mescla o idílico da colonização italiana ao contemporâneo, preservando concei-tos únicos de estilo de vida, como o resgate de hábitos saudáveis dos an-tepassados à adoção de novas práticas de convivência, focadas no respeito à individualidade das pessoas. Ao longo dos anos, o bairro, que inte-gra a Região Administrativa Central,

passou por transformações, assumin-do o contorno de um dos mais sofi sti-cados da cidade. Um lugar incompa-rável.E o que signifi ca ser único? A respos-ta pode estar em um só local, que re-úne funcionalidade ao rigor estético. Um lugar para quem planeja investir, um espaço que tenha a sua marca e assinatura e a sua noção de conforto, e onde a participação da família na es-colha dos detalhes seja possível. Essas

são particularidades únicas do ONE, o mais novo empreendimento resi-dencial da FISA. O morador recebe as chaves, abre a porta e conclui: “É a minha cara”.A arquiteta e coordenadora do pro-jeto, Daiane Rizzi, resume o conceito ONE: “É um empreendimento dife-renciado, que alia elegância e sofi sti-cação ao conforto e funcionalidade, premissas para o desenvolvimento do projeto”.

ELEGÂNCIA E SOFISTICAÇÃO PARA PESSOAS ÚNICAS

05PÓRTICO DE ACESSO

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Um empreendimento que se chama ONE precisa oferecer ainda mais van-tagens exclusivas para os moradores. A arquiteta Cláudia Geremia, que trabalha no projeto, traduz a essência de ser ONE: “O projeto é bastante contemporâ-neo, tanto pelos materiais utilizados como pelo formalismo”.A exclusividade é palavra-chave no conceito. “O ONE tem um apar-tamento por andar”, revela. São 15 andares, com localização em sinto-nia perfeita com o posicionamento do produto, no qual a segurança e o conforto se somam para criar um jei-to de morar que por si só já é único.

ESPAÇOS ADEQUADOS DE ACORDO COM O PERFIL DO CLIENTE

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ESTAR DO FOGO

HALL

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LIVING ESTENDIDO

SALÃO DE FESTAS

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O ONE É ÚNICO, COMO O EXPOSIÇÃO

Os apartamentos, além de únicos, são bastante iluminados e ventilados, condição que se manterá graças à lo-calização privilegiada em um terreno de esquina. A FISA desenvolveu um produto dirigido a um público que procura construções com alto nível de sofisticação. Sofisticação, neste caso, significa integrar o subjetivo, traduzido em espaços que podem se

adequar ao perfil do cliente.A preocupação com o paisagismo é mais uma marca do projeto que, somada à infraestrutura do condo-mínio, faz da moradia uma experiên-cia muito mais agradável. São quase 800m² de terreno com área de lazer e fitness equipado. O hall e o salão de festas, mobiliados e decorados, proporcionam uma experiência de

requinte, ideal para quem gosta de receber de forma única.Por somar tantos atributos, como fácil acesso, localização e entorno privilegiados, ampla rede de serviços e espaços de interação como o Parque dos Macaquinhos, o ONE é um lugar que resume o conceito do bairro: um lugar único, onde você realmente vai se sentir especial.

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• Localização privilegiada em bairro nobre

• Terreno de 783m2

• Aptos. a partir de 204m2 privativos

• 15 andares

• Um apartamento por andar

• Orientação solar dormitórios – leste/oeste

• Orientação solar frente – leste

individualidadeEspaçoe

ESPAÇO FITNESS REEBOK

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• Salão de Festas decorado e mobiliado• Estar do Fogo• Espaço Kids• Espaço Fitness Reebok• Hall social decorado e mobiliado• Ambientes equipados, prontos para serem utilizados

• Três suítes, sendo uma master closet• Estar íntimo• Cozinha com espera para ilha integrada – Gourmeteria• Até quatro vagas na garagem• Living estendido (três ambientes), podendo ser transformado em 4º dormitório• Opção de dois banheiros na suíte do casal ou banheira de hidromassagem• Área de serviço com banho auxiliar• Elevador privativo com biometria e elevador auxiliar com acesso independente 11

umsólugarTudoem

epraticidadeConforto

ESPAÇO KIDS

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PAVIMENTOTIPO | Living Estendido

N

Circulação com rouparia

BANHO 024,16m2

SUÍTE 0212,12m2

SUÍTE 0112,12m2

CIRC.6,60m2

SUÍTE CASAL22,34m2

CLOSET

BANHO CASAL11,16m2

LAJE TÉCNICA

4,57m2

HALL SOCIAL5,58m2

LAVABO2,45m2

COZINHA14,93m2

LAV. SERV.2,19m2

LAVANDERIA9,79m2

HALL SERVIÇO

5,29m2

BANHO 014,16m2

ESTARÍNTIMO

ESTARSOCIAL

ÁREA SOCIAL49,98m2

JANTAR

SACADA10,45m2

Suíte com orientação solar leste

Suíte com orientação solar leste

Estar íntimo. Pode ser transformado em

home office ou 4º dormitório

Ampla área social com 3 ambientes e sacada

Cozinha com churrasqueira, bifeteira integrada e

gourmeteria

Lavanderia com banho auxiliar, ventilação e

iluminação natural

Hall de serviço com elevador auxiliar

Hall social com lavabo e elevador com acesso por biometria

Banho suíte com hidromassagem e possibilidade de compartimentar em masculino e feminino

Ampla suíte do casal com closet

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PAVIMENTOTIPO - OPÇÃO 4º Dormitório

N

BANHO 024,16m2

SUÍTE 0212,12m2

CLOSET

SUÍTE 0112,12m2

SUÍTE 0310,10m2

CIRC.6,60m2

SUÍTE CASAL22,34m2

BANHO CASALFEM.

5,98m2

BANHO CASALMASC.4,11m2LAJE

TÉCNICA4,57m2

HALL SOCIAL5,58m2

LAVABO2,45m2

COZINHA14,93m2

LAV. SERV.2,19m2

LAVANDERIA9,79m2

HALL SERVIÇO

5,29m2

BANHO 014,16m2

ÁREA SOCIAL33,25m2

ESTARSOCIAL

JANTAR

SAC

AD

A10,45

Circulação com rouparia

Suíte com orientação solar leste

Suíte americana com orientação solar leste

Suíte americana, pode ser integrada ao living ou

transformada em estar íntimo ou home office

Ampla área social com 2 ambientes e sacada

Cozinha com churrasqueira, bifeteira integrada e

gourmeteria

Lavanderia com banho auxiliar, ventilação e

iluminação natural

Hall de serviço com elevador auxiliar

Hall social com lavabo e elevador com acesso por biometria

Banho suíte compartimentado em masculino e feminino, opção de hidromassagem

Ampla suíte do casal com closet

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PAVIMENTOTÉRREO

1. Acesso de pedestres2. Guarita para controle de acesso3. Espelho d’água4. Living externo5. Estar do Fogo6. Espaço Relax7. Jardim dos Temperos

8. Hall Social9. Salão de Festas10. Kids Place11. Fitness Reebok12. Vestiário13. Acesso de serviço14. Acesso de veículos

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SUBSOLO 1

SUBSOLO 2

N

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L A N Ç A M E N T O N O E X P O S I Ç Ã O

Localização, lazer e preço:perfeito para suas

melhores expectativas.

Apartamentos a partir de

R$300 mil*.

3 dorms. com suíte: 97m2

3 suítes: 117m2

2 vagas porapartamento

Infraestruturade lazer

Os 18 do Forte, 1192, esquina com Andrade Neves. Telefone: 3290 1111Plantão de Vendas:

Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. O Memorial de Incorporação encontra-se protocolado perante o CRI da 2ª zona desta cidade pelo número R7/7.919. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: IDEIA1 ARQUITETURA, CREA 141506. * Preço sugerido.

EspaçoGourmet

QuiosqueQuadraPoliesportiva

70%

Incorporação:

twitter.com/fisa_incorp

Telefone: 3289 2300

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Em todos os fi nais de tarde, um cli-ma de preparativos toma conta da Trattoria Pastine, na Rua Sinimbu, 1.151, bairro Exposição. Como peças de uma engrenagem, cada funcio-nário do restaurante, reconhecido por suas massas italianas, se movimenta certeiro, sabendo o que deve fazer para deixar a casa em ordem e rece-ber os clientes. Ou “as visitas”, como defi ne o chef Evandro Comiotto.A luz do ambiente é quente e baixa, e sobre cada mesa é depositado um delicado vaso com fl ores do campo. As canções italianas são sintoniza-das de uma estação via satélite. Tudo é muito similar ao que acontece em nossa casa, quando nos preparamos para receber convidados. “Queremos que as pessoas se sintam bem aqui”, justifi ca Comiotto, que nos recebe para falar sobre a arte de

recepcionar. Por muito tempo, ele esteve absorto dentro da cozinha, criando, comandando, aprimoran-do. Mais especifi camente, seis anos, tempo sufi ciente para ele passar por pessoas na rua e nem imaginar que eram seus assíduos clientes. O alerta vinha da esposa, Renata, que sempre fez as vezes de hostess nos 12 anos de trajetória do chef na alta gastrono-mia. Formado pelo Istituto di Cucina, Cultura ed Enologia delle Regioni d’Italia di Costigliole d’Asti, além de passagens pelo México, Estados Unidos e França, há dois anos quis espiar, saber mais sobre quem vinha conhecer sua famosa culinária. E foi ao salão. E de lá não saiu mais, sem-pre com os olhos e o coração na co-zinha, onde ganhou o apoio do chef Jorge Silva, para quem repassou a téc-nica e os conceitos.

Ele confessa que gostou, e muito, de estar perto de seu público. Diz ter sentido completude na sensação de acolher. E conta que sua vida é o restaurante. Brinca, dizendo que não tem tempo para os amigos, mas que todos os amigos vão ao restaurante. Sem esquecer que muitas novas amizades surgiram no espaço, resul-tando até mesmo em recente viagem a Buenos Aires, com um casal que é assíduo frequentador da casa.Nossa conversa fl ui, agradável, quan-do o relógio aponta 19h43min e duas amigas entram para jantar. E o que vimos no rosto de Comiotto, de Re-nata e dos garçons foi um largo sorri-so de acolhida. O chef, agora também host, nos olha com alegria e diz: “As visitas chegaram”.

PREPARANDO-SE PARA ACOLHER

GASTRONOMIA

AMIZADE.umsaborde

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ONE – O que as pessoas buscam quando chegam à Trattoria Pastine?Comiotto – Cada um que entra aqui está me entregando um pedaço da responsabilidade de sua felicidade naquela noite. Eles chegam com essa expectativa. E quanto mais conhecido me torno, maior a responsabilidade. As pessoas querem ser bem recebi-das, acolhidas, como se estivessem em casa. Fugimos do estereótipo entra, senta, come, paga e vai embora. ONE – E qual o ponto de partida para atingir esse objetivo?Comiotto – A função do antepasto servido logo que as pessoas sentam à mesa é um exemplo. Ele proporciona o tempo necessário para as pessoas se acomodarem, se ambientarem. A par-tir daí, o comer se torna secundário e as sensações começam a ser absorvi-das.

ONE – Nossa conversa flui em meio à movimentação da equipe, que não difere muito do clima que toma conta de nossas casas quando estamos pres-tes a receber visitas...Comiotto – Sim. Precisamos saber se o chão está limpo, se a luz do pórtico está acesa, se o couver foi montado, se temos todos os ingredientes do cardá-pio, se as bebidas estão geladas, se os banheiros estão limpos, se as mesas estão todas montadas, se toda a equipe veio e se o chef está feliz. Afinal, ele é a parte invisível do restaurante. Faze-mos tudo de forma emotiva.

ONE – Felicidade e emoção, então, são ingredientes para receber?Comiotto – Com certeza! É preciso primeiro mostrar que você está feliz em receber as pessoas. O que move o mundo é a nossa interação com os outros. Pode fazer a melhor comida do mundo, se estiver carrancudo, não terá o mesmo sabor. Da mesma forma, o prato mais simples ganha se existir o tempero da simpatia. Tudo fica me-lhor. É muito importante a troca. Vale lembrar que, quando cozinhamos, passamos a energia para a receita, e essa energia chegará a quem a degus-tar. Estamos abrindo nosso campo

magnético quando recebemos.

ONE – Significa dizer que a energia também dará sabor ao prato?Comiotto – Correto. O convidado estará colocando para dentro do or-ganismo toda a energia produzida en-quanto a comida foi elaborada.

ONE – Todo esse preparo demonstra o quê para os convidados?Comiotto – De maneira silenciosa, di-zemos: “Viram? Nos preparamos para receber vocês”. Não precisa dizer, mas está dito.

ONE – Quais seriam as principais di-cas que você daria a quem quer pre-parar um happy hour ou jantar para os amigos?Comiotto – Primeiro, fugir da forma-lidade, partindo do convite, que pode ser feito via ligação telefônica. A partir daí, começar a imprimir personalida-de ao encontro. Você pode, por exem-plo, receber os convidados com um coquetel Bellini, composto de vinho branco frisante (geralmente de pro-secco) e polpa de suco de pêssego ba-tida, um dos mais famosos na Itália, e contar que ele foi criado na década de 40 por Giuseppe Cipriani, bartender chefe do Harry’s Bar. Por causa da cor rosada, que lembrou a Cipriani a bata de uma Nossa Senhora em um quadro do pintor Giovanni Bellini, ele assim nominou o drinque. Também pode dizer que essa era a bebida favorita do escritor Ernest Hemingway. Dessa forma, você passa a dar sentido ao que está oferecendo.

ONE – E como fazer as escolhas dentro dessa concepção de sentido?Comiotto – As escolhas devem sem-pre fazer parte da identidade de quem convida. Você tem de alimentar o es-pírito de quem vai receber, fazer com que experimentem seu mundo. Se as pessoas vão ou não gostar é subjetivo, mas as chances são grandes de acertar quando se coloca sentido nas coisas.

ONE – Algum ingrediente indispen-sável para a hora do aperto, como, por exemplo, descobrir que alguém não

come determinado prato?Comiotto – Massa! Ela é um trans-porte do sabor do molho para a boca. Pode fazer um molho rápido com be-rinjela e abobrinha em cubos, esta úl-tima retirando o miolo, tomate, azeite de oliva e manjericão. Fica excelente com spaghetti.

ONE – E a mesa, como deve ser apre-sentada?Comiotto – É preciso mostrar uma harmonia, o que se dá através dos ta-lheres e louças. É fundamental estar preparado para receber bem. Não há necessidade que tudo seja em prata, mas as peças devem ser todas iguais.

ONE – Qual a importância dos ingre-dientes na hora de elaborar as recei-tas?Comiotto – Quanto mais ingredien-tes frescos, melhor. Isso também de-monstra que você se preparou para receber, que atentou para a questão da saúde. Não arrisque se não tiver cer-teza do gosto dos convidados. Escolha pratos mais básicos e de qualidade, sempre casando com algo inusitado, uma receita surpresa. Pode ser um vi-nho licoroso que você nunca provou e comprou para provar junto com seus convidados. Receber é isso, dar seu tom pessoal ao encontro. Outra dica é se abstrair do gosto pessoal. Você pode adorar lasanha de brócolis, mas nem todos podem gostar. Por que um restaurante tem um cardápio com tantas opções? Porque não sabe qual público vai receber. Lógico que nunca vamos agradar a todos, mas tentare-mos sempre atingir o objetivo com o maior número possível de pessoas.

ONE – O que sugeriria de entrada?Comiotto – Com certeza, bruschettas. Elas agradam a todos e podem vir acompanhadas de um bom vinho.

ONE – Qual o conselho para quem não sabe cozinhar, mas quer receber?Comiotto – Vale até um bom prato congelado. O diferencial pode estar no vinho que vai abrir e que escolheu pensando na ocasião. Não precisa sa-ber cozinhar para receber bem.

AS ESCOLHAS DEVEM SEMPRE FAZER PARTE DA IDENTIDADE DE QUEM CONVIDA

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• Fuja da formalidade, partindo do convite, que pode ser feito via ligação telefônica;• Imprima personalidade ao encontro. Receba os convidados com drinques diferenciados ou bebidas compradas especialmente para aquela ocasião;• Dê sentido ao que está oferecendo, conte o porquê das escolhas;• Faça com que os convidados expe-rimentem o seu mundo. A sobreme-sa, por exemplo, pode ser uma receita de infância;• Coloque os CDs à disposição dos seus convidados, para que eles façam

a seleção musical da ocasião;• Atenção à louça. As peças não preci-sam ser luxuosas, mas, todas iguais;• Mesmo colocando sua identidade na recepção, se abstraia do gosto pessoal e escolha um cardápio que possa agra-dar a todos os convidados;• Não precisa saber cozinhar para re-ceber bem. Um bom congelado acom-panhado de um vinho especial dá con-ta do recado;• Pense nas entradas. Elas evitam a an-siedade da espera pelo momento de ir à mesa, fazendo com que todos se am-bientem e possam conversar;

• O que vale é dividir experiências e apresentar o seu mundo a quem está na sua casa;• Tenha sempre em casa massas e le-gumes. Esses ingredientes podem ren-der deliciosas receitas. Um exemplo é cortar berinjelas em cubos, abrir abo-brinhas ao meio, retirar o miolo e tam-bém cortar em cubos, picar tomates e cozinhar com azeite de oliva, juntar ao molho folhas de manjericão e servir com spaghetti. Fica delicioso e é muito simples.

ABRINDO AS PORTAS DO SEU MUNDO

QUANDO COZINHAMOS, PASSAMOS A ENERGIA PARA A RECEITA, E ESSA ENERGIA CHEGARÁ A QUEM A DEGUSTAR

Evandro Comiotto

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P R É - L A N Ç A M E N T O N O E X P O S I Ç Ã O

O LUGAR PERFEITO PARA DEIXAR SEUS CONVIDADOS SATISFEITOS.

por andar1suítes3 vagas4

Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações do projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. O empreendimento só será comercializado após o registro do Memorial de Incorporações no Ofício de Registro de Imóveis nos termos da lei nº 4.591/64. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: GD Arquitetura. Arquiteta Claudia Geremia CREA 71.634 e Arquiteta Monica de Bortoli CREA 109.056

Page 21: Revista One

P R É - L A N Ç A M E N T O N O E X P O S I Ç Ã O

O LUGAR PERFEITO PARA DEIXAR SEUS CONVIDADOS SATISFEITOS.

Salão de Festas

• 2 0 4 m2 p r i v a t i v o s . • 3 s u í t e s , s e n d o 1 m a s t e r c o m c l o s e t . • L i v i n g e s t e n d i d o o u 4 º d o r m i t ó r i o .

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Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações do projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. O empreendimento só será comercializado após o registro do Memorial de Incorporações no Ofício de Registro de Imóveis nos termos da lei nº 4.591/64. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: GD Arquitetura. Arquiteta Claudia Geremia CREA 71.634 e Arquiteta Monica de Bortoli CREA 109.056

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Ela tem cerca de quatro anos, usa roupas e botinha em tom lilás e en-feite da mesma cor no cabelo casta- nho levemente encaracolado. Está sen-tada junto ao pai na sala de espera de um amplo consultório localizado em frente ao Parque dos Macaquinhos, no bairro Exposição. Abre imediatamente o sorriso ao ver a psicomotricista Elisabete Coelho Lamachia. A profis-sional retribui o sorriso, abaixa-se na altura da menina, elogia sua rou-pa e pega a paciente pela mão sem qualquer resistência. As duas entram no espaço cheio de brinquedos e recan-tos a explorar para dar início à primeira sessão daquele dia.Ali, Elisabete já chegou a receber, no decorrer de 18 anos clinicando, crianças tachadas como desastra-

das, torpes, por pais e professores. “Nas sessões, descobri aos poucos que elas não tinham qualquer problema corporal, apenas não sabiam brincar, nem conheciam seus limites e possi-bilidades. Hoje, entram aqui subindo com facilidade o espaldar”, revela.Formada em Educação Física pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) em 1986, é pós-graduada pela Univer-sidade La Salle em Psicomotricidade – ciência que tem como foco o trata-mento de indivíduos com problemas de desenvolvimento psicomotor, de comportamento de âmbito psicoafe-tivo. Por dez anos, foi professora da Associação Educacional Helen Keller, focada na reabilitação de pessoas com dificuldades de fala, linguagem e surdez. Na década de 90, por meio de

um projeto da Secretaria Municipal da Educação (Smed), levou a psicomotri-cidade para cinco escolas da periferia de Caxias do Sul.Em 1996, reavaliou conceitos e apri-morou técnicas ao se matricular no curso Diagnóstico e Terapêutica dos Problemas de Desenvolvimento na Infância e Adolescência, em Porto Alegre, no Centro Lydia Coriat. Atu-almente, é membro da Escola de Es-tudos Psicanalíticos. E, como ela se define, uma brincadora. Mãe de três filhos, Elisabete defende a formação de crianças saudáveis e adolescentes equilibrados por meio da brincadeira e, principalmente, da participação da família. Confira a entrevista.

É BRINCANDO QUE SE CONSTRÓI UM ADULTO SAUDÁVEL

LAZER

INFÂNCIA.ummomento

paravoltarà

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ONE – Você trabalhou por muitos anos com crianças e adolescentes com defi ci-ência auditiva e de fala. Como era essa relação no início da sua carreira?Elisabete – Quando comecei a atuar com psicomotricidade reeducativa, em 1989, o profi ssional era o modelo para a criança (ela fi ca em pé para exempli-fi car, fazendo o movimento). Levantava uma perna e dizia para o paciente, que lhe olhava atônito: “Faz como eu estou fazendo”. A criança não era escutada no seu saber; era sublinhado o defeito do corpo. Então, trabalhávamos na tenta-tiva de treinar para sanar, como se isso fosse possível. Não era considerado o que a criança demandava ao terapeuta.

ONE – Mas, isso certamente mudou...Elisabete – Claro. Não desprezo nada do aprendizado antigo. Mas, quando comecei, a psicomotricidade tomava como base só o que a medicina fala-va. Até que entra a psicanálise e gera uma nova visão. Considera-se o que a medicina aponta sobre o dano real, a demanda dos pais, da escola, mas, e principalmente, a demanda da crian-ça. Em março de 1996, tive meu in-sight ao fazer um curso no Centro Lydia Coriat. Mas, até então, eu tinha uma visão formal, onde não circula-va o desejo da criança, mas sempre o do outro. A partir daí, percebi que o que deve nortear o momento da sessão é sempre o desejo do sujeito. O psicomotricista tem que ser uma mesa limpa, onde a criança vai de-positar seus anseios, medos, desejos. Assim sendo, o psicomotricista vai brincar o brinquedo da criança, e não o seu. Continuo meus estudos psica-nalíticos até hoje, em grupos de estudo e formação. ONE – O desejo da criança é o cen-tro, a base para as ações, isso?Elisabete – Exato. A grande sacada é que não existe nada fora do desejo do sujeito. Antigamente fazíamos testa-gens nas crianças, apresentando gráfi -cos aos pais. Hoje em dia, continuamos tendo esse saber internamente, mas é feita uma observação diagnóstica, onde a criança vai se mostrando, sem pressão, e o terapeuta observa, cons-truindo hipóteses.

ONE – Essa descoberta deve ter au-mentado sua paixão pela profi ssão.Elisabete – Sim. Eu amo o que faço. Sou uma brincadora. Aqui (aponta para a sala ampla) eles brincam, ex-ploram, experimentam, ousam, falam, tudo isso dentro da transferência que se instala. Eles descobrem que o corpo tem muitas possibilidades. ONE – As crianças estão brincando menos?Elisabete – Hoje existe uma babá chamada desenho animado. Algumas crianças nunca viram ou andaram de patinete (apontando para um apoiado em uma das paredes do consultório)! São crianças fi lhas da televisão, onde o “brinquedo” é olhar. Pode perceber. Elas não dizem “estou vendo”, mas “estou assistindo”. Eles são a plateia, ou seja, não precisam participar nem entrar com nada. Não há implicação corporal quando a pessoa “assiste”. O advento dos jogos de computador e toda a gama de plays, fez com que mui-tos desenvolvessem excelente habili-dade motora fi na. Mas as habilidades corporais amplas fi caram muito preju-dicadas. ONE – Qual a tua opinião sobre instalar uma televisão no quarto da criança?Elisabete – Respondo com outra per-gunta. Para que televisão no quarto? Ela faz com que a família fi que sepa-rada. Os valores que irão nortear toda a vida dessa pessoa são passados nas conversas, nos encontros dentro de casa, até nos momentos em que o pai, a mãe ou ambos estão assistindo a um programa juntos, pois estando juntos é possível ponderar a cerca das “ver-dades” que a TV diz, questionar com a criança. É preciso sabedoria, equilíbrio e bom-senso dos pais para tal. ONE – Qual é a importância das brin-cadeiras no desenvolvimento e na for-mação do caráter das crianças? Como os pais devem agir?Elisabete – Os pais têm de brincar, têm de olhar para os fi lhos. Despen-der tempo com e para eles. A criança brinca daquilo que ela vive. Levo meus pacientes ao Parque dos Macaquinhos.

HOJE EXISTE UMA BABÁ CHAMADA DESENHO ANIMADO

Elisabete Coelho Lamachia

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Lá olhamos passarinhos, observamos as plantas, juntamos coisinhas do chão, brincamos nos brinquedos, subimos escadas, elas experimentam. Para alguns é tudo novo. Parece-me que alguns pais não têm entusiasmo pelas coisas, por isso não mostram o mundo aos filhos. É preciso brin-car junto, como, por exemplo, montar quebra-cabeças, construir coisas com argila (apesar da sujeira, é muito diver-tido) e participar em jogos que possam integrar mais de uma pessoa, contar histórias... ONE – É preciso, então, agir não somente como provedor, mas também como um amigo dos filhos?Elisabete – Sim. Mas, como vai querer que o filho seja seu amigo se demons-tra que a coisa mais importante é o seu trabalho, o seu dinheiro? Se não está dando a devida atenção quando ele lhe mostra algo, respondendo com monos-sílabos? É preciso perguntar aos filhos como foi o dia na escola e contar sobre

o seu próprio dia, mostrar interesse, escutar, responder, enfim, construir a relação, ou os prejuízos mais adiante podem ser sérios.

ONE – O que acha da frase “Educa-ção vem de casa”?Elisabete – Ela é perfeita. Até porque a escola está há algum tempo sendo obrigada a assumir uma responsabi-lidade que é dos pais. O respeito vem de casa, os valores vêm de casa, a edu-cação vem de casa. O que está aconte-cendo é muito sério. Muitos pais estão delegando suas responsabilidades para cuidadores, terapeutas. Muitos pensam que por estarem “levando seus filhos para lá e para cá”, cumprindo muitas vezes uma agenda bem grande, estão educando-os. De nada adianta colocar as crianças em inúmeras atividades se elas não tiverem a atenção da família. Não é preciso ter filhos brilhantes, mas é fundamental ter filhos felizes. Assim, teremos adultos saudáveis.

NÃO É PRECISO TER FILHOS BRILHANTES, MAS É FUNDAMENTAL TER FILHOS FELIZES

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• Escute seu filho. Escutar é diferen-te de ouvir, valorizando suas histórias, descobertas e dificuldades;• Encontre um tempo para brincar, mesmo que seja pouco, mas esteja presente na brincadeira. Deixe que ele defina o papel que vai ter. A gente se surpreende;• Mergulhe no imaginário dele e, se ne-cessário, empreste seu imaginário e vá construindo a história com ele;• Conte histórias, as suas, de quando era pequeno. As crianças adoram saber sobre a gente;• Conte as histórias que você ouvia (Pa-

tinho Feio, Três Porquinhos, Chapeu-zinho Vermelho) sem pular as partes ruins, para que ele possa ir aprenden-do que a vida também tem uma parte ruim, e que não podemos pular essa parte, e sim aprender a enfrentá-la;• Passeie com a criança pelas ruas. Mostre as coisas, comente sobre o céu, o nome das plantas e dos passarinhos. Admire-se com a beleza das coisas. Fale o “óbvio”, pois a criança está desco-brindo o mundo, e o que é óbvio para nós pode não ser para ela;• Propicie brincadeiras que impliquem o corpo no espaço, como pular corda,

andar de bicicleta, brincar de pega- pega, esconde-esconde, etc.;• Limite o tempo de televisão e jogos de computador, para dar tempo para ler, desenhar, recortar e criar. Tempo para outras coisas;• Elogie e valorize seus feitos, dê limi-tes sempre que necessário. Dizer não também é educar e amar. Lembre-se: todo rio precisa de margens para poder chegar ao mar;• Fale do amor que sente por ela, do quanto ela é importante na sua vida; • Abrace, beije e faça carinho.

UM OLHAR PARA AS CRIANÇAS

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Assim que a estilista Luciana Frezza abre a porta de seu apartamento, loca-lizado no bairro Exposição, basta um olhar atento para perceber traços de sua personalidade. Da mesma forma que dispensa a maquiagem e veste co-res neutras e sapato baixo, brinca com a cor das unhas, que combinam com o verde claro do aro dos óculos. Ela também imprime seu gosto pessoal em cada canto da casa. O clean pre-domina em meio a um móvel vintage, quebrando as linhas retas e tons neu-tros da sala de jantar.“Tudo o que está aqui eu escolhi, com peças trazidas de várias cidades por onde passei. Tinha tudo em mente e fui combinando para chegar o mais próximo de como imaginava que de-veria ser o meu lar”, explica.Mas não era de moda que iríamos fa-lar? Pois é exatamente do que trata a

entrevista. O detalhismo dos sinais do primeiro contato com Luciana resu-me o que é preciso para estar de acor-do com os padrões: ter seu próprio estilo e buscar fazer a diferença entre tantos iguais.Luciana tem apenas 27 anos, mas um currículo de dar inveja a muita gente. Ela já conta com oito anos de experi-ência como estilista, além de ter abo-canhado três prêmios de moda (UCS/ Sultêxtil, Festimalha e Amni Creatif Lab). Aos 19, ainda acadêmica de Tecnolo-gia em Moda e Estilo pela Universi-dade de Caxias do Sul (UCS), já de-senhava coleções para uma malharia da Serra gaúcha. A guria, que tem sede de conhecimento, soma uma es-pecialização em Produção de Moda pelo Centro de Tecnologia da Indús-tria Química e Têxtil (CETIQT), no

Rio de Janeiro, e MBA em Negócios de Moda no IBModa São Paulo. Tam-bém integra o Núcleo de Moda, grupo de estudos das tendências de moda e mercado do Sindicato das Indústrias do Vestuário e do Calçado do Nordes-te Gaúcho (Sindivest).Não terminou. A profissional já viajou a trabalho para a França, Itália, China e Alemanha. E, nesse ritmo, não deve parar por aí. Atuando como estilista de uma reconhecida confecção de peças masculinas, Luciana dá as dicas de como combinar peças de acordo com diferentes ocasiões e momentos do dia, sempre mesclando as novi-dades da moda com o estilo de cada um. Ela também fala de conceitos, a importância do design e a incrível tecnologia em tecidos.

ACIMA DA INFLUÊNCIA, O GOSTO PESSOAL

MODA

O SEU.umestiloacimadastendências:

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umestiloacimadastendências:

O ESTILO DE CADA UM VEM SEMPRE ANTES DA MODA OU TENDÊNCIA

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Luciana Frezza

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SE AS PESSOAS SE EXPRESSAM ATRAVÉS DA ROUPA E DA MODA, O DESIGN É PAPEL FUNDAMENTAL DESSA LINGUAGEM

ONE – O conceito de moda mudou?Luciana – Acredito que o conceito de moda está mudando. Com a populari-dade do tema, acabamos tendo acesso fácil à informação em revistas, sites ou blogs especializados no assunto. Des-sa forma, a moda acaba ficando cada vez mais presente na vida das pessoas. Hoje, mesmo quem acredita não se im-portar com moda faz escolhas na hora de vestir. Isso expressa suas prioridades, satisfaz necessidades emocionais, reve-la suas características, sua identidade. Outro fator importante na mudança do conceito de moda é a tecnologia. Pouco a pouco, os consumidores estão poden-do contar com ela no vestuário.

ONE – De que forma?Luciana – Um bom exemplo são os tecidos inteligentes, como os termodi-nâmicos e termocromáticos, com apli-cação e liberação de cápsulas contendo perfumes, hidratantes e até remédios. Isso contribuirá significativamente no futuro conceito de moda que tende a aproximar cada vez mais estética e de-sempenho.

ONE – Muito se fala no termo, mas o que significa ter estilo?Luciana – O estilo de cada um vem sempre antes da moda ou tendência. É muito difícil não se influenciar pela

moda, pois geralmente é com base nela que encontramos o que queremos ou quando precisamos de algo. Mas, aci-ma de tudo, está o nosso gosto, a nossa vontade, o nosso tipo físico, e é isso que temos que respeitar. Ter estilo abrange o modo como nos vestimos, nosso com-portamento e hábitos. E nossas roupas precisam acompanhar isso. ONE – Então o comportamento in-fluencia nas escolhas?Luciana – Sem dúvida, o comporta-mento influencia, muito! Nossas ne-cessidades e até nossos desejos variam conforme nosso estilo de vida, perso-nalidade, percepção, cultura, e isso tudo influencia diretamente nas nossas esco-lhas. Não existem alguns produtos ou mesmo serviços que parecem ter sido feitos para você? Isso porque eles se en-caixam nas suas necessidades, desejos e, consequentemente, combinam com seu estilo de vida.

ONE – Conforto também é indispen-sável, certo? Ele aparece?Luciana – Sim! É muito feio ver uma pessoa toda produzida, mas claramente desconfortável. Estar confortável tam-bém é ter estilo.

ONE – A pressão dentro de uma loja pode ser grande, com o cliente cor-

rendo o risco de levar uma peça que não gosta por escutar a frase: “Isso está super na moda”. Como fugir dessa ar-madilha?Luciana – O principal na hora de es-colher um produto é levar em conta, novamente, o seu estilo. Quanto mais nos conhecermos, mais saberemos o que combina exatamente conosco. As-sim, dificilmente correremos o risco de levar um produto apenas pela pressão da vendedora. Hoje em dia, o consu-midor está cada vez mais exigente e in-formado; não é difícil saber o que está na moda. Então, o papel da vendedora deve ser mais direcionado a auxiliar o consumidor, a satisfazer seus desejos e necessidades, do que apenas informá-lo sobre moda e tendências. ONE – A pesquisa em design é im-prescindível para as indústrias têxtil e de confecções. Fale um pouco da im-portância desses estudos e como isso reflete para o consumidor.Luciana – Hoje em dia, o design é algo que está muito presente em nossas vidas, desde a água mineral que bebe-mos até o carro que escolhemos. Na indústria têxtil, é impossível mencio-nar produto sem falar em design. Se as pessoas se expressam através da roupa e da moda, o design é papel fundamen-tal dessa linguagem. Uma completa

pesquisa em design inclui estética, ten-dências, mas, também, funcionalidade e até sustentabilidade. E isso é refletido para o consumidor. É muito importan-te que o profissional da área de design conheça seu consumidor para atender suas necessidades e desejos, por isso a importância das pesquisas. Quando se fala em design, não se trata apenas de produtos tangíveis, mas também da ex-periência que eles proporcionam. ONE – Até que ponto as tendências devem ser levadas em consideração na hora de escolher o guarda-roupa?Luciana – Até o ponto em que isso não atrapalhe o seu bem-estar e seu estilo. Acima de tudo, a roupa deve cair bem em você.

ONE – Como combinar peças de acordo com diferentes ocasiões e mo-mentos do dia?Luciana – Uma roupa de trabalho pode ficar muito bem à noite, em um jantar informal, por exemplo, trocando apenas os acessórios. A moda está cada vez mais democrática, o que significa que temos mais liberdade na hora de compor nos-so look. Isso vai ao encontro do perfil da mulher e do homem da atualidade, e a moda tem a função de nos auxiliar no meio da correria do dia a dia.

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CARTAS NA MANGA PARA UM VISUAL ELEGANTE

• O principal na hora de escolher um produto é levar em conta o seu estilo;• Saiba o que fica bem em você e res-peite esse estilo. De nada vai adiantar um roupa linda se ela não cair bem no seu corpo ou não combinar com você;• Organize seu guarda-roupa. Tendo uma visão mais ampla de tudo o que você tem, fica muito mais fácil fazer combinações e evitar o desperdício, como comprar coisas que não precisa;• Tenha peças versáteis. Isso fará com que você esteja bem vestido, indepen-dentemente da ocasião;• Um exemplo de peças versáteis para os homens são as camisas de modela-gem slim. Para as mulheres, a coringa peça trench coat, que cabe bem em inúmeras ocasiões;• Tenha sempre acessórios variados, como echarpes e carteiras. Eles farão toda a diferença nas composições, e você poderá transformar um look clássico em moderno com um simples toque;• A qualidade das peças é muito im-portante para um visual elegante. Va-lorize roupas bem acabadas, de tecidos naturais, como algodão, lã fria e linho. A composição dos produtos está sem-pre em uma etiqueta no interior da

peça e vale dar uma conferida;• Procure harmonizar as cores ao es-colher as peças que formarão seu look. Isso não significa utilizar o mesmo tom, mas sim ter uma harmonia na composição como um todo; • Na dúvida, misture alguma cor que cai bem em você com cores neutras, como o cinza, o nude ou cáqui. O pre-to nem sempre fica tão bem nas har-monias quanto estas cores;• A bolsa é um acessório muito impor-tante. Ela não deve disputar atenção com o resto do look, e sim fazer parte da composição. Por isso, as bolsas mais coloridas vão bem com looks neutros, e vice-versa. Dessa forma fica mais di-fícil de errar; • Não é preciso estar vestido como se fosse a uma festa ao chegar no trabalho. Não se pode transformar a produção em rotina, pois as pes- soas nem perceberão, por exemplo, que você está diferente em uma festa. É preciso guardar sempre uma carta na manga.

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Formada em Arquitetura e Urbanismo há 30 anos e especializada em planejar ambientes por meio da Arquitetura de Interiores, há cinco anos foi a vez de Magda Torresini escolher como seria o lugar onde iria morar. Foi quando ela se mudou com o marido, Beto, 58, e os fi lhos, Marco, 23, e Isabella, 19, para o coração do bairro Exposição.A profi ssional, que se diz uma cliente difícil de contentar, pesquisou muito até decidir cada detalhe que comporia seu lar, fazendo dele o espaço que ela considera o ideal para morar. E valeu a pena. Em seu bonito e agradável apartamento, todas as peças têm uma função. Nada ali é ocioso, algo que ela defende e costuma sugerir aos clientes que atende. Para Magda, todos os am-bientes devem ter uma ocupação, sem chance para locais ociosos. Funciona-lidade é a palavra-chave. Até mesmo a colocação da almofada de descanso da

simpática cachorrinha cor de carame-lo da raça dachshund, a Toffee, colo-cada em um canto da sala de estar, foi escolhida dentro desse conceito.Outra defesa da arquiteta está na inte-gração de espaços como a sala e a cozi-nha; para ela, além de uma tendência, é a oportunidade de aproximação entre a família e os convidados.Uma ouvinte nata, que está sempre pronta a escutar e interpretar o que o cliente busca, Magda mudou de lado, passando de questionadora a questio-nada. Tudo para nos contar um pouco sobre decoração e o que o mercado vem oferecendo para que o lugar onde menos ficamos durante o dia, por conta do corre-corre diário, possa ser transformado na base e o porto seguro onde possamos recarregar energias ao fi nal de cada jornada.Um dos preferidos de Magda é a área da sacada de seu apartamento, embe-

lezada por fl ores de espécies variadas e onde o sol e a claridade tornam-se fonte de energia da profi ssional a cada manhã.

CUSTOMIZAÇÃO, O CAMINHO PARA SE SENTIR EM CASA

DECORAÇÃO

DETALHE.umdetalheésempremaisqueum

HOJE OSAPARTAMENTOS PERDERAM A HEGEMONIA, NÃO SÃO MAIS TODOS IGUAIS

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ONE – Cada cabeça é uma sentença. Como essa máxima pode ser traduzi-da na decoração de um apartamento?Magda – Hoje os apartamentos perde-ram a hegemonia, não são mais todos iguais. Cada vez mais se pensa em um espaço que atenda as necessidades es-pecíficas de seus usuários. E o merca-do imobiliário entende que esta é uma tendência cada vez mais necessária. Você consegue deixar o espaço com a sua cara, seu perfil, sentindo-se em um lugar só seu.

ONE – Essa customização inclui somente ambientes internos?Magda – Não necessariamente, mas áreas de uso comum devem ser pro-jetadas por bons profissionais e que, além de atender ao uso destinado, respeitem tecnicamente as especifica-ções regidas pela legislação. Por trás de toda essa individualização, tem de estar a estrutura da construtora. As coisas são resolvidas ainda no pro-jeto. O arquiteto irá encontrar junto com o cliente uma relação do espaço

com as necessidades dos moradores.

ONE – Quando as pessoas procuram você, elas já têm ideia do que querem?Magda – Basicamente, sim. As pes-soas estão cada vez mais informadas sobre as tendências do mercado, sobre materiais de acabamentos, mobiliário, entre outros. Porém, querem do pro-fissional a certeza do que melhor cor-responde tecnicamente ao seu modo de viver, qual é a melhor escolha entre as tantas opções encontradas no mer-cado. Muitas vezes, sabem mais o que não querem. O profissional tem essa vi-são especial para encontrar as respostas.

ONE – Quais os erros mais comuns na escolha dos itens de decoração da casa?Magda – Acredito que a maior dificul-dade que as pessoas têm está na visão do todo e de como compor as peças de modo funcional e harmônico, pois são inúmeras as ideias que pipocam à sua frente. E este é o trabalho do profissio-nal: atingir as expectativas do cliente

tanto no aspecto das necessidades do uso quanto ao estético, sem esquecer da individualização. O cliente sabe o tipo de ambiente que quer, mas muitas vezes não sabe como compor, não por incapacidade, mas por não compreen-der como tal elemento irá funcionar em determinado ambiente.

ONE – E como acabar com todas es-sas dúvidas?Magda – Com o profissional conhe-cendo os hábitos de vida da pessoa ou família, seus gostos, hobbies, enfim, quais itens que influenciam na pro-posta de ambientação do apartamen-to. O arquiteto de interiores faz essa tradução e transforma o ambiente em um lar.

ONE – O profissional então precisa estar atento a muito mais que um de-sejo...Magda – Com certeza, pois cada pes-soa tem a sua história, os seus desejos. É importante entender que a compra do imóvel é a realização de um sonho.

Há muita expectativa, muito “namo-ro” com cada decisão a ser tomada. O profissional entra nesse contexto para dar forma e resolver tecnicamente os anseios dos moradores.

ONE – O que pesa em uma decora-ção que atenda ao que o futuro mo-rador busca?Magda – Acredito que é preciso bus-car atingir o conceito de morar bem, sentir-se em casa, ter vontade de vol-tar ao lar. Não é só resolver funcional e esteticamente o espaço. Tem que levar em conta o modo de viver de cada um, o apego aos objetos de família, a praticidade dos materiais de acabamento, a iluminação, entre outros. O cliente irá repassar uma série de informações e cabe ao profis-sional racionalizar isso.

ONE – E como fica o gosto das crian-ças e adolescentes nessa construção dos ambientes que irão fazer uso?Magda – Elas são muito ouvidas, ar-gumentam muito bem em seus ter-

• Morar em uma casa é como vestir uma roupa: não pode ser nem muito grande, tampouco muito apertada;• Os ambientes têm de servir totalmente aos moradores;• Não faça uma decoração que restrinja sua ocupação por sujar ou estragar;• Os ambientes abertos facilitam a integração da família e dos amigos;• A vida moderna exige menos forma-lidade e maior interação. Por exemplo, não existem mais visitas que não possam entrar na cozinha;• Pense em paredes com painéis, papel de parede, azulejos com relevos, pasti-lhas, pedras, madeiras;• Perceba a iluminação como um item importante na decoração. Efeitos de luz

podem valorizar objetos ou ambientes;• Os móveis cumprem a importante fun-ção de organizar e guardar objetos de acordo com a necessidade de cada am-biente. Não mande fazer ou adquira um móvel somente por comprar. Ele pode se transformar num indesejado “elefante branco”, ocupando um espaço já restrito dentro da sua casa;• Fique atento às possibilidades tecno-lógicas. A automação permite confortos como agendar um banho de banheira, abrir ou fechar persianas a distância, ajustar a iluminação e o ar-condicionado e muito mais, tudo sob o comando de um celular ou de painéis de controle espalhados pela casa.

APROVEITANDO OS ESPAÇOS

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ritórios, os dormitórios e as salas de televisão, onde os aparatos tecnológi-cos estão em evidência. No quarto do adolescente, primeiro vou saber dele o que gostaria, sempre com o acompa-nhamento dos pais.

ONE – E qual a fórmula para esse diálogo ter sucesso?Magda – Basicamente, ao ouvir o cliente, o mais importante é que o profi ssional sinta as expectativas dos moradores, orientando-os para as melhores escolhas. É preciso mostrar que a gerência da decoração é do cliente, e que somos um suporte.

ONE – Como os objetos familiares podem integrar a decoração da casa sem destoar do restante?Magda – Este é o trabalho do profi s-sional. É ele que vai integrar os di-versos itens da decoração dosando elementos, de modo que cada objeto possa estar no contexto. Existirão ob-jetos que estarão em primeiro plano por serem valorizados pelo morador,

e outros que ocuparão um plano de fundo, cumprindo com sua função. Respeito muito os objetos, pois fazem parte da história da pessoa. E essa história merece ser preservada.

ONE – Seu apartamento é belíssimo e, pelo que sabemos, foi decorado por você. Como é como cliente?Magda – Sou muito difícil (risos). Obrigada, fi co feliz que gostou. Aqui você pode ver o que falei até agora. Não fi z a decoração com a intenção de torná-lo somente bonito. Planejei os detalhes para atender as minhas ne-cessidades e da minha família. Ele tem a nossa cara. O conceito que norteou o trabalho foi o da praticidade. Conside-ro-me uma pessoa muito prática. Tudo aqui tem sua função. Usufruímos de todos os ambientes. Além disso, a ma-nutenção tem de ser fácil, o que não impediu que atingíssemos um bom resultado estético.

É PRECISO BUSCAR ATINGIR O CONCEITO DE MORAR BEM, SENTIR-SE EM CASA, TER VONTADE DE VOLTAR AO LAR

Magda Torresini

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Na hora de pensar em uma entrevista, buscamos um assunto, idealizamos a pauta, sempre pensando no que o leitor apreciaria, e saímos em busca da fonte. Mas, no decorrer das per-guntas e respostas, tudo pode dar uma reviravolta.E assim foi quando conhecemos o consultor em Gestão, Planeja-mento e Orçamento Roberto Vitório Boniatti, 59 anos. Acreditávamos

que o tema economia e otimização de tempo e recursos tenderia para um tom pragmático, caracterizado por di-cas objetivas e específi cas.Ledo engano. Boniatti, apesar de viver rodeado de números e desafi os diários, como sanar a situação fi nan-ceira de grandes empresas, é, antes de tudo, um humanista. Ele jamais dissocia cálculos e planilhas das rela-ções pessoais. A busca pela felicidade e o amor estarão sempre um ponto acima de qualquer outra necessida-de na escala de importância das suas buscas pessoais. Encontrando-as, as questões econômicas serão solucio-nadas com maior facilidade, ensina.Graduado como Analista de Siste-mas em 1972, faculdade cursada em São Paulo, professor universitário há 38 anos e consultor há 12, Boniatti é pós-graduado em Gestão Universitá-ria pela Universidade de São Marcos, em São Paulo. Na metade dos anos 70, decidiu ampliar seu conhecimento, fugindo das ciências exatas, passando

a cursar Filosofi a, graduando-se com habilitação em Sociologia.“Estava fi cando muito pedra, precisava saber mais sobre o ser humano”, jus-tifi ca. Para o consultor, “não entender de gente é um pecado”. E é com essa crença que ele vem auxiliando de for-ma efi caz as corporações a manterem sua longevidade no mercado.Saímos da sala de reuniões sabendo bem mais do que planejar, amplian-do nosso olhar. E tentando traduzir esse bate-papo na entrevista que você acompanha a seguir.

A FELICIDADE, UM PONTO ACIMA DE QUALQUER NECESSIDADE

COMODIDADE

ROTINA.umolharsobrea

NÃO É FEIO NEM PECADO TER. MAS SABER TER É MARAVILHOSO

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ONE – Você lida diariamente com empresas, suas decisões e comple-xos orçamentos. Mas, em determi- nado momento, buscou na Filosofia algumas respostas que, ao que pare-ce, norteiam grande parte das suas decisões e conselhos...Roberto Vitório Boniatti – Sim. Cur-sar Filosofia foi uma decisão muito importante para a minha vida. Ganhei uma visão global sobre as coisas. Se não entendermos o homem de for-ma holística, em sua plenitude, fica

faltando alguma coisa. Tive a certeza de que educação é tudo, que é preciso saber respeitar, elogiar, estabelecer limites e respeitar as individualidades para alcançar o sucesso em todos os seus níveis.

ONE – Como esses valores irão in-fluenciar na gestão econômica, pro-fissional e pessoal?Boniatti – É preciso estar alicerçado em valores e princípios. Como você vai liderar se não sabe trabalhar com princípios e, em especial, respeitando as individualidades? É preciso com-preender isso para atingir resultados. Tudo exige relacionamento.

ONE – Vivemos em um mundo onde o que se busca são resultados. De que forma o entendimento do ser auxilia a atingir essa necessidade do mundo contemporâneo?Boniatti – Sócrates (filósofo ate-niense, um dos fundadores da atu-al Filosofia Ocidental) já dizia em 400 a.C.: “Conhece-te a ti mesmo”. Atingindo isso, poderá olhar o outro, compreendê-lo e incentivá-lo. E, as-sim, obter resultados. É preciso ter uma visão global, estar atento ao que se ganha em termos de valores, aos desperdícios, criar um plano mer-cadológico, coisas que, sozinho, sem

orientação, não são fáceis de serem feitas.

ONE – Então o indivíduo deve ado-tar ferramentas de controle pessoal semelhantes a uma empresa?Boniatti – Com toda a certeza. Somos uma microempresa. É preciso funda-mentalmente ter planejamento, saber o que se quer daqui a três, dez, vinte anos. Planejamento é algo maravi-lhoso. É possível. Uma metáfora que costumo usar é a Arca de Noé. Para sua construção, e evitando que os animais fossem dizimados durante o dilúvio, houve fundamentalmente planejamento na construção anteci-pada do navio.

ONE – Neste mundo de resultados, onde fica o prazer?Boniatti – As pessoas estão mais exi-gentes quanto a isso. Elas querem viver mais, ir em busca da qualidade de vida, do lazer. Estão buscando o caminho da felicidade e da qualidade. Mas, para isso, é preciso estar prepara-do para enfrentar muitos obstáculos e saber o que se quer.

ONE – A palavra de ordem então é resiliência?Boniatti – Sim. Resiliência, persistên-cia, para saber o que se quer e chegar

onde se planejou.

ONE – Ser é mais importante que ter?Boniatti – Não é feio nem pecado ter. Mas saber ter é maravilhoso.

ONE – Quais as dicas para economi-zar tempo e recursos?Boniatti – Todo mundo sabe a teoria do que fazer: não se pode gastar mais do que se recebe. Essa dica está dispo-nível em livros, revistas, na Internet. O grande problema, a grande dificulda-de, é como fazer isso. Cada caso é es-pecífico e tem suas peculiaridades. E isso não está escrito em lugar algum. As prioridades são diferentes, é preci-so elencar quais são elas. E lembran-do que sozinho não se faz nada.

ONE – Então a família é fundamen-tal nessa busca de resultados?Boniatti – A família é a fonte de re-alização de uma pessoa. O lar é seu aconchego, o incentivo. A harmonia é importante entre as pessoas que convivem em uma casa. Quando a família está em paz, a necessidade de consumo diminui. Quando está des-confortável, o ter nunca preenche e sempre fica um vazio. Portanto, buscar a harmonia é um dos ingredientes da satisfação pessoal e econômica.

• Falar em economia sem analisar os cenários atuais e os fatores não é fácil, porém é preciso ter em mente que, para cada condição que a pessoa e/ou orga-nização se encontram, exige um plano de ação específico;• Se a pessoa possui alguma sobra, deve acumular para possibilitar fazer algum tipo de investimento e diversificá-lo;• Analisar os cenários é fundamen-tal para qualquer plano que se queira fazer. Por exemplo: a cada ano, 90 a 95 milhões de pessoas somam-se à popu-lação mundial. Já sabemos que é pre-

ciso investir em infraestrutura e mora-dia, sem falar da reciclagem de lixo que cada pessoa produz diariamente;• O melhor fator de sucesso é sem dú-vida buscar a melhor formação profis-sional possível;• É necessário sempre fazer um plane-jamento financeiro, estabelecendo metas para acumular bens e valores que irão formar o patrimônio da pessoa e de sua família;• Planejar não é tarefa fácil, pois muitos são os imprevistos e incertezas da vida, porém, os que conseguem são os que

terão mais tranquilidade financeira;• Se em primeiro lugar está o aspecto financeiro, o planejamento doméstico é fundamental nesse contexto. É preciso saber para onde está indo o dinheiro, anotar todos os gastos realizados e cor-tar supérfluos, até chegar ao ponto de começar a pensar em investimentos;• Quanto mais cedo começar a econo-mizar, melhor. Hoje em dia, ninguém tem certeza de que manterá seu empre-go ou negócio;• Poupe sistematicamente e com regu-laridade. Isso tornará um hábito muito

sadio. Com o tempo, você o fará sem pensar;• Tenha em mente a preocupação com o futuro do planeta e a adoção de um consumo consciente, levando em conta a necessidade de alimentos, energia e água em um mundo onde as reservas de água irão diminuir e que já sofre com os danos oriundos da extração e processamento contínuos;• A harmonia familiar permite melho-res condições para planejar e encontrar a tranquilidade econômica financeira e também ser feliz.

ORGANIZANDO A ROTINA DOMÉSTICA DE OLHO NO FUTURO

É PRECISO FUNDAMENTAL-MENTE TER PLANEJAMENTO, SABER O QUE SE QUER DAQUI A TRÊS, DEZ, VINTE ANOS

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PRIMEIRO, VOCÊ REÚNE TODOS NA SALA DE REUNIÕES. DEPOIS, NO SALÃO DE FESTAS.

Sala de Reuniões Salão de Festas

Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com Memorial Descritivo do empreendimento. O empreendimento só será comercializado após o registro do Memorial de Incorporação no Ofício do Registro de Imóveis, nos termos da lei nº 4.591/64. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: IDEIA1 ARQUITETURA, CREA 141506.

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• Estacionamento privativo para proprietários.• Estacionamento rotativo para visitantes.• Amplo hall com recepção central.• Controle de acesso por catraca eletrônica.• Salas de reuniões conjugáveis.• Sala de conferência para 50 pessoas.• Salão de festas com terraço.• Áreas comuns mobiliadas e equipadas.

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Há 30 anos na área da saúde, pionei-ro em serviços de personal trainer em Caxias do Sul, segmento com o qual atua há 15 anos, Diógenes Fogaça, o Didi, é enfático ao afi rmar: “Quem diz que não tem tempo para nada é porque há algo de errado na sua vida”. A frase dá o tom do bate-papo sobre saúde e bem-estar.Ao justifi carmos que a rotina é cada vez mais corrida, ele reforça o recado e ain-da complementa: “De nada adianta ter coisas materiais se não tem saúde. Elas existem para dar prazer, e você tem de estar bem para poder usufruí-las”.A convicção de Didi ganha respaldo em seu currículo. Ele soma especia-lização em Treinamento Desportivo pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Personal Training pela Univer-sidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fisiologia do Exercício

e Reabilitação Cardíaca (UCS), além de várias participações em congressos voltados à saúde.Comumente indicado por médicos cardiologistas, ortopedistas e neurolo-gistas como profi ssional de apoio na recuperação de pacientes com varia-das doenças, Didi coloca em segundo plano a estética, o que para ele é con-sequência da principal preocupação: gerar saúde às pessoas por meio da prática de exercícios físicos.Por sua academia, passam em média 16 alunos por dia, cada um atendido dentro de sua individualidade e neces-sidades.Apesar do alerta inicial, em tom mais duro, Didi é só sorrisos durante a entrevista, uma característica já co-nhecida por quem convive com ele. “É a maneira que tenho de levar a vida. Eu deixo ela me levar”, ensina.

MOVIMENTO EM BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA

SAÚDE

BEM-ESTAR.umexercíciodiário:

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ONE – Qual a maior difi culdade de as pessoas fazerem exercícios físicos?Didi – A compreensão da importância do exercício físico. O maior problema não é a pessoa aderir a um programa de treinamento. A difi culdade está na con-tinuidade. Vale lembrar que exercício fí-sico é diferente de atividade física. Todo movimento é uma atividade física. Já o exercício exige disciplina, assiduidade e continuidade. Tudo por uma simples razão: o que fazemos de exercício não é cumulativo. Se parar, o ganho não se mantém. É uma questão de compreen-são.

ONE – E a alimentação? Pode ser dissociada do treinamento?Didi – Não. É preciso que as pessoas aprendam a consumir alimentos sau-dáveis. Além disso, é importante comer pouco em cada refeição, somando cer-ca de seis refeições diárias. Procurar um profi ssional da área de nutrição fa-cilitará a escolha do cardápio para cada perfi l.

ONE – Qual a idade ideal para iniciar e para encerrar os exercícios físicos?Didi – Não existe limite de idade. Tenho entre meus alunos um senhor de 80 anos. Meu cliente desde 2002, ele reli-giosamente vem à academia duas vezes por semana. A prática de exercícios físicos orientados e bem elaborados é importante para todas as pessoas, inde-pendentemente de idade, pois propor-ciona bem-estar, saúde e socialização, gerando uma melhor e maior qualida-de de vida.

ONE – Sempre há tempo para come-çar?Didi – Sempre há tempo, mas é preci-so estar ciente de que o tempo passa. Como já dizia Cazuza, o tempo não para.

ONE – O que é preciso para come-çar a se exercitar, para sair do seden-tarismo?Didi – Primeiro, saber que é preciso perseverar. É fundamental que se faça uma avaliação de pré-participação com profi ssionais da cardiologia e especia-listas na Medicina do Esporte. Depois,

buscar quais são seus objetivos. Uma má escolha pode causar danos ao indivíduo.

ONE – Quais os tipos de exercício existentes?Didi – Os dois tipos básicos são aeróbi-cos e de resistência muscular localiza-da. O primeiro está relacionado com a melhora do sistema cardiorrespiratório. São exercícios de longa duração, como natação, ciclismo e esteira. O segundo toma como base a musculação, traba-lhada de forma localizada, fortalecendo o tônus muscular, atingindo ligamen-tos, tendões e ossos. Juntando os dois, temos como resultado a saúde. Por isso, divido a uma hora e meia de aula com as duas modalidades.

ONE – Quais razões você citaria para a prática de exercícios?Didi – A oxigenação tecidual é eleva-da, ou seja, o exercício físico melhora o fl uxo sanguíneo, levando mais oxigênio e nutrientes para todas as regiões do corpo. Hipertensos, com o auxílio do exercício físico, conseguem aumentar a rede de capilares em seus músculos. Assim, o sangue consegue difundir-se com maior facilidade, reduzindo a pres-são como um todo. Também fortalecem os músculos e aumentam o metabo-lismo do cálcio, fortalecendo os ossos. O desejo sexual aumenta. Quando nos exercitamos regularmente, nossos músculos usam proporcionalmente mais gordura que glicose, mantendo os níveis de glicose sanguínea (glicemia) mais estáveis, diminuindo a fome.

ONE – É fato que há melhora no sono?Didi – Sim. O sono melhora porque a prática do exercício físico auxilia na ma-nutenção do peso corporal, contribuin-do para que a pessoa durma melhor e tenha maior disposição vital. As pessoas muito acima do peso sofrem com a fal-ta de disposição por não conseguirem uma posição ideal e relaxante na hora de dormir.

ONE – Qual a ligação de corpo e mente durante as práticas?Didi – Durante o exercício, é possível

sintonizar harmonicamente sua mente e seu corpo, respeitando e conhecendo ainda mais seus limites. Emocio-nalmente, ocorre uma melhora, pois, ao se exercitar, a autoestima do indiví-duo progride, diminuindo lentamen-te emoções negativas que possa estar sentindo, e melhorando sua qualidade de vida.

ONE – Algumas doenças podem im-pedir a prática de treinamento?Didi – Ao contrário. Pessoas portadoras de alguma doença, como os cardiopa-tas, hipertensos, diabéticos, osteoporó-ticos, entre outros, acabam minimizan-do e muitas vezes solucionando, dentro de suas condições físicas especiais, seus problemas vitais. Obviamente, é neces-sária uma avaliação médica criteriosa para saber que tipo de indicação será adotada.

ONE – Em nenhum momento da en-trevista você citou a estética. Onde ela entra no contexto abordado?Didi – A estética é segundo plano. O primeiro objetivo dos exercícios é a saúde. Estética é consequência. Os exercícios irão melhorar os órgãos internos, até mesmo o funcionamento mental e o humor, pois ocorre a pro-dução de endorfi na e serotonina (am-bas neurotransmissores, sendo que a primeira tem ação analgésica, pos-suindo estrutura similar à da morfi na, gerando prazer, relaxamento e bem-estar ao ser liberada, enquanto a segun-da é produzida e liberada em resposta aos estímulos ligados às diferenças de humor, aos transtornos afetivos e faz parte do controle do humor e compor-tamentos emocionais e ciclo do sono). O importante é se movimentar. E com orientação.

ONE – Então, o exercício físico pode dar um novo sentido à vida?Didi – Ela não tem muito sentido se a pessoa não estiver bem. Basta sentir al-guma dor para fi car diferente. Na mes-ma proporção que somos fortes, somos extremamente frágeis. O ser humano consegue enfrentar um ritmo intenso de trabalho, mas só suportará esse rit-mo se tiver saúde.

QUANDO O PSICOLÓGICO E O ESPIRITUAL ESTÃO BEM, É BEM PROVÁVEL QUE O FÍSICO ACOMPANHE O RESTANTE

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Diógenes Fogaça

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• As pessoas podem fazer exercícios sozinhas, mas devem sempre passar pela avaliação de um especialista com a orientação de um profissional da área;• Em qualquer exercício, use roupas leves e um bom tênis. Evite roupas coladas ao corpo;• Antes de iniciar qualquer ativi-dade, é imprescindível fazer alon-gamento de forma relaxada e con-fortável, respeitando seu grau de flexibilidade e não ultrapassando seus limites;• A caminhada é um excelente exer-cício para quem quer se movimen-tar sem sair muito da rotina. É um movimento natural sem riscos de traumas e que pode ser feito em qualquer lugar e horário. O Parque dos Macaquinhos é um ótimo espa-ço para praticar a atividade;• Respire fundo, calma e ritmada-mente durante todo o tempo da ca-minhada;• Nas duas primeiras semanas, ca-minhe com passadas normais, pelo menos 30 minutos e em dias alter-nados, para que o corpo se adapte.

Aumente a intensidade do exercício, ou a distância, ou a velocidade das passadas. Aumente semanalmente os minutos até atingir 60 minutos em três semanas;• Hidrate-se antes, durante e depois dos exercícios. Tenha sempre junto uma garrafa com água;• As grandes refeições têm de ser feitas duas horas antes e uma hora depois do esforço realizado;• Quando sentir dor durante o exer-cício físico, é razão suficiente para interromper. Procure um médico;• Durante o exercício físico, usar sempre um monitor cardíaco, certifi-cando-se que a frequência está entre 60% e 80% da máxima prevista. A fórmula é a frequência cardíaca máxima = 220 – idade x percentual. • Por exemplo, uma mulher de 40 anos fará o seguinte cálculo: 220 – 40 = 180 x 80% = 144. Esse resultado será o seu limite ideal de frequência durante o exercício;• Não seja um atleta de fim de se-mana nem interrompa as atividades por mais de cinco dias; caso contrá-rio, os ganhos serão cancelados.

CAMINHADAS SÃO ALTERNATIVA

SEMPRE HÁ TEMPO PARA COMEÇAR, MAS É PRECISO ESTAR CIENTE DE QUE O TEMPO PASSA

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Percorrer o bairro Exposição e conver-sar com seus moradores é um convite a revisitar a história de Caxias do Sul. Próximo ao centro da cidade e com completa infraestrutura, é possível descobrir por meio de relatos que a sofi sticada região já abrigou extensos parreirais da Cantina Antunes. O pri-meiro habitante do local ali chegou em maio de 1927, quando tudo era um grande potreiro até Santa Corona, que seguia em direção a Galópolis.Este é o cenário no qual estão imer-sas as lembranças da historiadora Heloisa Eberle Bergamaschi, 65 anos. Foi no bairro Exposição que ela nas-ceu e cresceu. Neta de Abramo Eber-le, empresário ítalo-brasileiro, um dos pioneiros da industrialização do esta-do do Rio Grande do Sul e fundador da Metalúrgica Eberle, Heloisa morou na área hoje conhecida como Cháca-ra Eberle. Ali ainda pode ser vista a

Mansão Rosa, construção em estilo português do fi nal dos anos 50, no coração do bairro, e que simboliza esta Caxias de outrora.Pouco mais de meio século a separa da imagem das videiras, de um espa-ço mais rural que urbano, com a do atual cenário marcado por elegantes construções e espaços privilegiados de passeio e interação. Um bairro que viu crescer e aprendeu a admirar. “Tudo era diferente, mais tranquilo”, afi rma. A central telefônica da cidade tinha a capacidade de apenas 900 telefones.Ela conta que seus pais, Júlio João Eberle e Alda Muratore Eberle, nos primeiros anos de casados, morando na chácara, calçavam botas ao sair de casa para ir ao centro da cidade, pois havia muita lama no caminho. E que a urbanização do bairro só teve início a partir da década de 50, com a cons-trução do Pavilhão de Exposições

que abrigou a Festa da Uva e a Feira Agroindustrial, hoje sede da prefeitura municipal. Heloisa analisa o contraste entre a Zona Rossi de ontem e o Exposição dos dias atuais: “Como historiadora, acredito que tudo muda. E o futuro ainda reserva novas possibilidades ao bairro”.

CONSTRUINDO O EXPOSIÇÃO

DE EXTENSOS PARREIRAIS AO BAIRRO MAIS SOFISTICADO DE CAXIAS

FUTURO.umpoucodehistória,umpoucode

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Heloisa Eberle Bergamaschi

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A coordenadora do Banco de Memó-ria do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, Sônia Storchi Fries, 60, nem precisa recorrer aos li-vros para contar que, inicialmente, o Exposição, do qual já foi moradora, era uma colônia pertencente à zona rural de Caxias do Sul. Mesmo muito próximo ao Centro, o mato que havia no local causava a sensação de se es-tar longe de tudo. Foi entre as déca-das de 30 e 60 que o bairro passou a ser mais povoado, principalmente por operários que desejavam se instalar nas proximidades das empresas, loca-lizadas no Centro e regiões adjacentes.“Se observar, verá que o bairro ainda

guarda essas casas típicas do início do século 20, com pátios grandes, horta e pomar. Em meio a todas as trans-formações por que passou, o bairro conserva a tranquilidade e as marcas dessa história”, comenta.Irmã de Sônia, coordenadora do setor de fotografi a do Arquivo e morado-ra do Exposição, Susana Storchi, 54, busca nas imagens e registros as lem-branças do bairro.“A região onde está localizado o Ex-posição se desenvolveu ao longo das décadas. Próximo ao Centro, ele é im-portante sob vários aspectos históri-cos. Ali, surgiu a primeira fonte repre-sada de Caxias do Sul, que levava água

encanada até a Intendência Munici-pal, onde hoje fi ca a Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima”, revela Susana.Ela conta que o bairro também abri-gou importantes empresas que nele se instalaram a partir de 1910. “A então chamada Zona Rossi foi crescendo e sendo povoada, especialmente a partir da construção do primeiro pavilhão da Festa da Uva, em 1954”, relata. “Hoje, o Exposição é um dos bairros mais va-lorizados de Caxias do Sul, mas ainda apresenta características de um região residencial”, pontua.

O comerciante Roberto Nicola, 56, escolheu o Exposição para morar e trabalhar. A menos de uma quadra de casa, instalou há 18 anos a sede da Nicola Interiores, loja homônima de decoração de alto padrão. Dois anos antes, ele e a esposa, Cristina, pas-saram a morar no prédio da família, inspirado na arquitetura inglesa do sé-culo 19, com laterais cegas e poços de iluminação interna, algo que por si só ainda chama a atenção de quem passa pela região. Para ele, o Exposição tem o que con-sidera uma grande vantagem: “Esta-mos muito próximos da área central, podendo fazer esse trajeto a pé, mas a movimentação e as características são de um bairro predominantemente residencial”. E encerra: “Minha vida é aqui. O Exposição é o melhor bairro de Caxias do Sul”.

NAS RUAS E CENÁRIOS, AS MARCAS DA HISTÓRIA

MINHA VIDAÉ AQUI

Roberto Nicola

Sônia e Susana Storchi

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Há 16 anos, a FISA Incorporadora começou a construir sua história no mercado da construção civil. No fi nal de 2003, com seis funcioná-rios e um escritório no bairro São Pelegrino que já não comportava as necessidades do crescente apelo do mercado à seriedade do trabalho da empresa, surge uma nova oportuni-dade de negócios.A necessidade de acompanhar de perto uma obra residencial de alto padrão foi motivo sufi ciente para que Everton De Boni Santos e Lorien Pasqual Santos, sócios-pro-prietários da empresa, decidissem que era hora de mudar de endereço.E foi assim que a sede da FISA

passou a atender na área conhecida como Chácara Eberle, local onde ainda edifi cou o Residencial Júlio João Eberle e o comercial Carlos Giesen. A ampla casa transformada em local de trabalho passou de pro-visória para permanente.“A ideia era fi carmos por no máximo três anos aqui. Mas a amplitude do espaço, que permitiu a adequação dos novos departamentos e con-sequente aumento da equipe, hoje com 100 colaboradores, a facilida-de de estacionamento, a arboriza-ção, além da beleza e tranquilidade do local, mudaram nossos planos”, conta Lorien, que hoje nem pensa em mudar a FISA de local.

Ela justifi ca: “Apesar de estarmos praticamente no centro da cidade, trabalhamos em meio ao verde e ao silêncio, um privilégio”.Desde que passou a atender no Ex-posição, a incorporadora já entregou ou mantém em fase de construção 11 edifi cações no bairro e arredores. “Enxergar as luzes acesas ao pas-sar na frente de cada uma dessas construções e ver que realizamos sonhos é recompensador. A gente se sente parte da história de cada mo-rador ou profi ssional que está nos prédios que construímos”, revela a empresária.Esse carinho depositado nas cons-truções pode ser conferido em um

passeio pelo bairro, com o jeito FISA de trabalhar materializado em empreendimentos que orgulham Everton e Lorien, bem como toda a equipe.Em outubro, a incorporadora lança seu mais novo empreendimento no bairro que vem ajudando a desen-volver, o ONE, residencial que vai ao encontro do pensamento que é a es-sência da FISA: entregar ao cliente espaços que sejam mais do que uma casa. “Esperamos que esses aparta-mentos se transformem em um lar”, resume Lorien.

Um dos passeios preferidos do ca-sal de comerciantes Ruy Alberto e Solange Rech Cassina, 62 e 58 anos, e da fi lha, a nutricionista Márcia, 29, é levar a poodle Luna para passear pelas ruas do Exposição. Bastam me-nos de cinco minutos de caminhada para saírem do portão de casa, na Rua do Guia Lopes, e chegar ao Par-que dos Macaquinhos. Caminhadas pelo local aos domingos pela manhã já são uma tradição da família.Aliás, caminhar não é apenas hobby para Ruy. Ele revela nunca ter tido

carro. “E nem quero ter, não preciso”, afi rma. O trajeto até a loja do setor de caça e pesca esportiva, aventura e camping da qual é sócio-proprietário no Centro, é feito a pé há 46 anos. “O fato de morar perto de tudo, inclusive do meu trabalho, acaba gerando qualidade de vida”, com-plementa.“Apesar de nossa rua ser muito tran-quila, estamos colados ao Cen-tro, tendo a multiplicidade de esco-lhas ao nosso alcance. É ótimo morar aqui”, fi naliza Solange.

TRAJETO A PÉ E QUALIDADE DE VIDA

DESENVOLVENDO O BAIRRO EXPOSIÇÃO E CRESCENDO COM ELE

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1. Residencial Della Luna – entregue em 20032. Residencial Il Villagio – entregue em 2004 3. Residencial Júlio João Eberle – entregue em dezembro/20084. Comercial Carlos Giesen – entregue em abril/2009 5. Residencial Jardín Lapacho – entregue em julho/2009 6. Residencial Agaves – entregue em março/2010 7. Maestro Residence – entrega em março/20138. Attuale Trade Offi ces – entrega em outubro/20139. Olinto Biazus Residence – entrega em fevereiro/201210. Perfetto Residence – entrega em abril/201311. ONE Exposição Concept – entrega em fevereiro/2014

A MARCA FISA PRESENTE NAS RUAS DO EXPOSIÇÃO

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Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de

acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. O empreendimento só será comercializado após o registro do

Memorial de Incorporações no Ofício de Registro de Imóveis nos termos da lei nº 4.591/64. Projeto Arquitetônico, Paisagístico

e de Interiores: GD Arquitetura. Arquiteta Claudia Geremia CREA 71.634 e Arquiteta Monica De Bortoli CREA 109.056.

Fone: (54) 3289 2300 www.fisaincorporadora.com.br

Incorporação: