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Revista dos antigos alunos do Santo Inácio, edição de julho de 2013.
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Revista dos antigos alunos do Santo InácioN
° 8
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013
Da sala de aula ao altar
História de antigos alunos que se casaram e como o colégio foi importante em suas vidas
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Com apenas
projeto Imagem solidária
atendimento ambulatório
creche no Santa Marta
pré-escola
reforço escolar
confecção de enxovais
400 sócios:Junte-sea nós e ajude a construir muito maisNão é preciso ser antigo aluno do Santo Inácio para ajudar a manter esses projetos e melhorar o atendimento
+Associação dos Antigos Alunos dos Padres Jesuítas - RJRua São Clemente, 216 - BotafogoRio de Janeiro - RJTel: (21) [email protected] w w . a s i a r j . o r g . b r
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N°8 | junho | 2013
Saiba o que muda após as obras que estão sendo realizadas no prédio que sempre foi usado como moradia para os padres jesuítas. página 6
Conheça o antigo aluno que se tornou o professor mais jovem a ser contratado pelo colégio. Ele dá aulas de matemática para o 9º ano. página 8
A matéria de capa da revista mostra os casais formados por antigos alunos do colégio. Contamos a história de alguns. página 10
Em artigo, o músico e antigo aluno Celso Alvim (82) fala sobre a importância do colégio na definição de sua carreira. página 14
Apresentamos o projeto social Fé e Alegria, que tem mais de 30 anos de Brasil. Ligado à Companhia de Jesus, beneficia cerca de 30 mil pessoas por ano. página 18
Fale com professores e alunos do Colégio Santo Inácio, seus familiares e mais de 2 mil antigos alunos que
recebem a revista em casa, pelo correio
Anuncie na Sino | (21) 2421-0123
Revista dos antigos alunos do Santo Inácio
Índice
Conselho Editorial Pe. Luiz Antonio de Araújo Monnerat, SJ; Vera
Porto; Izabela Fischer; Olga de Moura Mello e Maria José Bezerra
Jornalista Responsável Pedro Motta Lima (JP21570RJ)
Projeto Gráfico Ana Mansur ([email protected])
Diagramação Daniel Tiriba ([email protected])
Revisão André Motta Lima
Contato Publicitário 21 2421 0123
Produção ML+ (Motta Lima Produções e Comunicação)
Tiragem 5 mil exemplares
Gráfica Walprint
Fale Conosco [email protected]
www.revistasino.com.br
* na capa, o casamento de Roberto Pichniski Araújo (94) e Paula Queiroz Gonçalves (98)”
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Todos aqueles que passaram pelo Colégio
Santo Inácio conhecem, ao menos, um
casal de antigos alunos formados nos
corredores da escola. E a nossa matéria de
capa é justamente sobre estes casais. O
convívio diário acaba em namoro, mas é,
segundo eles, a formação semelhante que
leva ao casamento, à formação de uma
nova família e ajuda na hora de educar
os filhos. Como o espaço é limitado,
mostramos apenas algumas das várias
histórias que começaram no velho prédio
do pátio do Sino.
Nesta edição também explicamos as
mudanças pelas quais o colégio está
passando com obras no prédio que sempre
foi usado como moradia para os padres
jesuítas. O espaço vai receber setores do
apoio pedagógico, salas de professores e
até mesmo a reitoria e suas assessorias.
As transformações, como sempre, têm
como objetivo final a adequação ao projeto
pedagógico da escola.
Temos também dois artigos de antigos
alunos. Um deles tem como foco na
cultura. O músico Celso Alvim (82),
maestro do Monobloco, que arrasta
uma multidão no carnaval carioca,
escreve sobre a importância do colégio
em sua escolha profissional. Fernando
Magalhães (54) nos envia suas lembranças
e esperamos que a leitura entusiasme
outros a fazer o mesmo.
E ainda abrimos um espaço para
apresentar os antigos alunos que são
funcionários da escola. Após o assunto
ter sido capa da nossa 6ª edição, fomos
procurados por funcionários que poderiam
estar na reportagem, mas que, por falta
de espaço, ficaram de fora. Resolvemos,
então, abrir esta seção.
Espero que gostem.
Pedro Motta Lima (94)[email protected]
Os casais inacianos Compartilhe
conosco suas memórias inacianas
Quais professores marcaram sua vida? Quais colegas de turma se tornaram grandes amigos?
Com quem você perdeu contato e gostaria de reencontrar?
Envie fotografias antigas e recentes, conte as histórias de época de colégio e diga como está sua vida agora.
Você também pode comentar as notícias da Revista Sino e sugerir pautas para as próximas edições, além de
enviar artigos sobre temas de seu interesse.
O material enviado poderá ser publicado nesta revista e em nossa página no Facebook.
Saudações inacianas!
facebook.com/RevistaSino
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Arsoi será em junho e terá mais pontos de trocas de fichas
Neste ano, o Arraial da Solidariedade Inaciana (Arsoi) será
realizado no mês de junho, no dia 29, das 11h às 20h.
O evento, que tradicionalmente acontece em julho, foi
antecipado por conta dos preparativos para a Jornada
Mundial da Juventude (JMJ) e para o Magis, o encontro
mundial dos jovens inacianos, que acontece antes da jornada
- o colégio vai abrigar peregrinos para os dois eventos.
Como acontece anualmente, os ingressos serão distribuídos
para os alunos do colégio e suas famílias - 11 mil. Como haverá
uma cota por estudantes, os parentes que precisarem de mais
ingressos e os antigos alunos que desejarem participar podem
comprar suas entradas antecipadamente, a partir do dia 17/06,
na secretaria do ensino fundamental, cuja entrada fica pela Rua
Eduardo Guinle, ou na sede da Associação dos Antigos Alunos
(Asia), que fica na casa ao lado do prédio do colégio, na Rua
São Clemente. O valor continua o mesmo: R$ 5. O convite é
imprescindível para participar da festa e vale lembrar que a
partir das 19h não é permitida mais a entrada no colégio.
As principais mudanças prometem ser no sistema de fichas.
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, não haverá
distinção entre as usadas em barracas de brincadeiras e
aquelas destinadas à compra de alimentos. Por conta das
grandes filas formadas em 2012, a organização do evento
também optou pela instalação de dois pontos de compra
de fichas. Um deles ficará na área da cantina, onde ficou
o posto único de trocas na Arsoi de 2012. O outro será
montado do outro lado do campão, perto do parque
infantil. É importante ressaltar, no entanto, que as fichas
compradas não poderão ser destrocadas ao fim do evento.
Além dessas mudanças, sempre pensando em facilitar a
vida dos frequentadores, vai haver coleta seletiva de lixo
durante o evento. A organização, portanto, solicita que os
participantes fiquem atentos aos diferentes cestos de lixo
distribuídos pelo colégio.
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br
as
O Colégio Santo Inácio está
passando por um ciclo de
obras, sempre na busca pela
adequação do espaço ao
projeto pedagógico. Depois de interven-
ções marcantes como o novo Centro Es-
portivo e o aterramento da piscina antiga
seguido da construção de um espaço de
convivência no local, além de obras de
melhorias em banheiros e vestiários, es-
tão sendo realizadas obras no prédio que
sempre foi usado como moradia para
padres. Os jesuítas continuarão ali, mas
passarão a ocupar dois andares, ao invés
dos quatro até então reservados para
quartos, refeitório e áreas de convivência.
Obras farão com que o terceiro an-
dar receba setores de apoio pedagógico,
como o núcleo de mídia, a formação cris-
tã e salas de professores. Consequente-
mente, os acessos e os espaços para cir-
culação tiveram que ser ampliados, para
receber alunos e profissionais. A direção
e suas assessorias deixarão a sobreloja do
hall de entrada do colégio e ocuparão o
quarto andar do edifício, abrindo espaço
para que setores administrativos, como o
Recursos Humanos, que ficava na casa ao
lado do prédio principal, passe a funcio-
nar junto da secretaria. Além das mudan-
ças entre os setores, também haverá alte-
rações físicas no hall principal do colégio.
“Com as obras, será possível ampliar
a porta que liga a entrada do colégio ao
Evolução estruturalColégio passa por obras para se adequar a novas necessidades pedagógicas, ganhando mais espaço
Vista do prédio em obras
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pátio do Sino. Além disso, vamos substi-
tuir as atuais portas de madeira por vidro,
para que seja possível ver o pátio interno
desde o hall de entrada”, explica o dire-
tor administrativo-financeiro da escola,
Jorge Dáu. Ele explica que os espaços ob-
tidos com a transferência de alguns seto-
res que funcionam no prédio do pátio do
Sino serão redimensionados e redistribu-
ídos para que funcionem como salas de
aula. “A ideia não é aumentar a capaci-
dade de receber alunos, mas adequar a
escola às novas necessidades pedagógi-
cas”, explica Dáu.
As obras foram iniciadas em meados
de janeiro deste ano, e foram divididas
em duas fases. A primeira, que está em
andamento, abrange as intervenções re-
alizadas do terceiro ao sexto piso do pré-
dio e tem previsão de término para ju-
lho - as mudanças estão previstas para o
recesso de meio de ano. A segunda fase
tem como alvo o térreo e a sobreloja do
edifício. “Esta parte ficará para o segun-
do semestre”, explica o diretor.
Além das obras no prédio, que serão
responsáveis por algumas mudanças no
colégio, também está prevista a mudan-
ça do sistema de ar-refrigerado do prédio
que abriga o ensino médio (o do pátio do
Sino). “Acabou a vida útil do equipamen-
to e vamos aproveitar para restaurar o te-
lhado original”, conta Dáu. Segundo ele,
não há planejamento para novas obras,
mas a direção está sempre atenta às ne-
cessidades do colégio. “Só o tempo dirá
o que faremos com nosso espaço físico”,
avalia. Dáu, no entanto, admite que há
estudos para transformar o prédio histó-
rico que fica ao lado do colégio, e que foi
a primeira casa da Pontifícia Universidade
Católica (PUC-Rio), em um centro cul-
tural e de memória da escola. Histórias,
certamente, não vão faltar...
Corredor passará a receber alunos
No sentido horário: corredor com circulação limitada será aberto; mudança nos aparelhos de ar condicionado vão acabar com espécie de “casa de máquinas” montada no telhado; canteiro de obras visto de cima do prédio; adaptação interna para receber sala dos professores
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O antigo aluno e atual pro-
fessor de Matemática do
colégio, Felipe Ferreira, for-
mado em 2000, frequenta
o colégio, constantemente, desde 1987,
quando entrou para a pré-escola do CSI.
E mais: casou com uma colega de turma
e escolheu a carreira após dar aulas de
monitoria na escola. É justo, portanto,
que ele seja o primeiro a ocupar este es-
paço dedicado aos antigos alunos que
trabalham no Santo Inácio. “Este colégio
é muito importante na minha vida”, pon-
tua. Não temos dúvidas.
Felipe sempre foi representante de
turma, além de bom aluno de Matemá-
tica. “Quando estava no terceiro ano, o
coordenador Gabriel Ribeiro me chamou
para conversar, pois a turma tinha ido mal
na matéria, e pediu que eu conversasse
com o pessoal. Como eu gostava de ma-
temática, propus as aulas de monitoria
durante a tarde. Chamamos os melho-
res alunos de cada matéria e montamos,
com a ajuda do colégio, a monitoria. A
coisa deu certo, outras turmas quiseram
participar e chegamos a ter 60 alunos em
sala. Comecei a gostar”, contou.
O futuro professor, no entanto, já ti-
nha feito sua inscrição para o vestibular
de engenharia civil. “Passei para a UFRJ,
mas logo no início da faculdade já pedi
a transferência interna, que demorou
bastante”, lembra. Enquanto isso, para
matar a vontade de estar na sala de au-
las, passou a ser voluntário do curso de
pré-vestibular social criado por antigos
alunos do colégio, o Invest (http://cur-
soinvest.wordpress.com/), e foi contrata-
do como monitor no colégio PH. Ou seja,
continuou frequentando a escola. “Mas
depois de três anos na UFRJ comecei a
ficar desistimulado, pois o curso estava
fraco, era desorganizado, não conseguia
pegar matérias na área pedagógica... Foi
quando fui conversar com o Thales, que
foi meu professor aqui no colégio. Ele
me disse para largar a UFRJ e ir para a
PUC, onde ele trabalhava. Além disso, o
estágio supervisionado era aqui no Santo
Inácio”, contou. E assim foi feito.
“Estagiei na 9ª série com a Ofélia, que
foi minha professora. Atualmente traba-
lho com ela, que foi também minha ma-
drinha de casamento”, diz. Felipe tam-
bém estagiou com Miguel Jorge, outro
dos seus professores. “Durante a monito-
ria, no 3º ano, fiz uma boa amizade com
os professores. Na missa de formatura,
após serem anunciados e chamados ao
altar, os professores me convocaram para
que me juntasse a eles. Foi muito emo-
cionante. Confesso que pesou na minha
escolha pela matemática”, lembra-se.
A formatura na faculdade aconteceu
em 2005 e no mesmo ano já foi contra-
tado pela escola. “Logo que me formei
mandei um currículo. Uma semana depois
fui chamado pelo RH para participar de
um processo de seleção. A entrevista era
às 8h. Eu chequei às 6h20”, diverte-se.
Felipe achou que não seria selecionado
quando viu entre os concorrente Eduar-
do Wagner. “Se trata do autor de livros
usados por mim na faculdade. Não teria
como competir”. No fim das contas os
dois foram contratados: Eduardo para a
informática, Felipe para dar aulas para o
9º ano do ensino fundamental. “No dia 1º
de agosto de 2005 comecei a trabalhar.
Disseram-me que fui o professor mais
novo a entrar no colégio. Ou seja, estava
realizando meu sonho aos 22 anos”.
A sensação de estar em casa, en-
tretanto, não diminui suas responsabili-
dades e cobranças. “Ser aluno era bem
mais fácil. Como professor temos que
lidar com a diversidade e manter jovens
entre 14 e 15 anos estimulados a apren-
der matemática. Os desafios são diários”,
garante. Estar entre os mais jovens pode
ajudar. “Se bem que outro dia estava co-
mentando que sou jovem e ouvi de uma
aluna: ‘nem tanto, professor, nem tan-
to’”, diverte-se. Mas me identifico com
eles, pois fui aluno do colégio, e sempre
que tenho chance explico a importância
do Santo Inácio em minha vida e como
pode ser relevante na vida deles”.
pe
rf
il
Vocação para a sala de aulaAntigo aluno resolve ser professor depois de criar monitoria para seus colegas de turma
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Reúna suas amigas para uma festa inesquecível, com direito a unha, maquiagem, cabelo, desfile e a decoração no seu tema preferido
CSI e Liessin reuniram três toneladas de recicláveis
Alunos, professores e colaboradores do CSI e do Colégio
Liessin arrecadaram três vezes mais do que o estipulado
na campanha “Conquiste a Meta Solidária”, do projeto
Light Recicla. As duas escolas reuniram três toneladas de
material reciclável em um período de três semanas, em
abril. A meta era arrecadar uma tonelada.
Segundo Juliana Lima, assessora de reponsabilidade social
do CSI, a participação de alunos, educadores, famílias
e colaboradores foi fundamental para o sucesso da
campanha. “Principalmente no Ensino Fundamental I, o
envolvimento foi grande. Os funcionários que fazem a
limpeza do Colégio também ajudaram muito, separando
os materiais que poderiam ser reciclados”, conta Juliana.
A cada semana, os colégios recolheram um tipo de
material reciclável. De 8 a 13 de abril, foi a semana do
plástico. A meta de 100 quilos foi ultrapassada em mais
que o dobro: foram reunidos 225,8 quilos. Entre 15 e 19
de abril, mais uma superação. A meta era juntar 100 quilos
de metal, mas foram arrecadados 1.456,3 quilos. A doação
do papel, coletado na semana de 22 a 26 de abril, também
foi bem mais alta do que o esperado. O objetivo era reunir
800 quilos, mas foram contabilizados 1.322,6.
Toda a arrecadação será convertida em créditos para as
contas de energia elétrica da creche e da Unidade de Apoio
à Pré-Escola (Unape), que o CSI mantém no Morro Santa
Marta. As instituições atendem crianças de 0 a 12 anos.
Apesar do término da campanha “Conquiste a Meta
Solidária”, o CSI continua participando do projeto Light
Recicla, reunindo materiais recicláveis em dois locais: ao
lado da quadra São Francisco Xavier e na saída das vans
do Ensino Fundamental I.
(fonte: Colégio Santo Inácio)
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Os alunos do Santo Inácio
se orgulham de saírem do
colégio preparados para a
vida, após receberem uma
formação integral. Muitos ainda têm
a sorte de sair da escola com um(a)
companheiro(a) para encarar o mun-
do e os desafios que estão por vir -
faculdade, mercado de trabalho, res-
ponsabilidades... Estas pessoas fazem
parte do (relevante) grupo de antigos
alunos que se casaram. Alguns come-
çaram a namorar ainda na escola, ou-
tros já formados, mas em encontros
promovidos pelo colégio, e há tam-
bém aqueles que se encontram pela
vida e que tiveram na mesma forma-
ção um bom empurrão.
Nesta última categoria está o casal
de médicos Roberto Pichniski Araújo
(94) e Paula Queiroz Gonçalves (98).
Os quatro anos de diferença entre eles
fizeram com que o casal, pais dos gê-
meos Pedro e Lucas, não se conheces-
sem no colégio. Os dois começaram a
namorar quando ela começou a fazer
residência na Marinha. “Eu já traba-
lhava lá. Nas primeiras conversas des-
cobrimos que tínhamos o Santo Inácio
como algo em comum, além da gine-
cologia e obstetrícia, que é a nossa
área”, contou Roberto. Mas as coinci-
dências não ficaram apenas aí. “Eu fui
Unidos pelo colégioCasais formados com “ajuda” da escola contam um pouco de suas histórias
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de penetra na festa de 15 anos dela.
A irmã da melhor amiga da Paula era
da minha turma”, diverte-se ele, que
ainda descobriu que seu pai, também
obstetra, foi da equipe que fez o parto
de Paula. Os vários pontos em comum
ajudaram no início do namoro. “Além
da profissão, tínhamos alguns amigos
e histórias em comum, sem falar na
formação”, diz Roberto.
Também médicos, o casal Rodrigo
Frota (94) e Luisa Aguiar (97) recebeu
um empurrãozinho do colégio para
começar seu namoro. Eles se conhe-
ceram durante uma Semana Santa Jo-
vem, em 1996. “Eu estava no segundo
ano do ensino médio e o Rodrigo já
tinha se formado. Ele estava lá como
monitor”, lembra Luisa, uma das úni-
cas a chamá-lo pelo nome e não pelo
apelido de Bigu. Ele, no entanto, jura
que já a conhecia, desde sua época
de Santo Inácio. “A irmã dela era da
turma do meu irmão. E eles, quando
bem pequenos, eram meio namoradi-
nhos, aquela coisa de criança. Meus
pais chegaram a conhecer os pais dela
nesta época”, recorda-se Bigu.
O namoro começou um mês depois
do encontro promovido pelo colégio.
“Não éramos um casal que tinha mui-
tos amigos em comum, mas construí-
mos muitas amizades a partir do início
O casal Pedro e Tertesa em dois momentos: na beira de um lago, bem no início do namoro, e em foto atual. Sempre com o mesmo sorriso
Letícia e Guilherme em fases bem diferentes: ainda no colégio, quando eram colegas de turma e iniciavam o namoro, e com seus filhos durante festa infantil
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do namoro. Inclusive, neste grupo, há
alguns casais formados por antigos alu-
nos, como nós. A começar por minha
irmã do meio (Luisa é a mais velha de
três meninas), que acabou se casando
com um amigo meu”, conta Luisa, que
é oftalmologista. Rodrigo destaca as
facilidades trazidas por uma formação
semelhante. “Nós temos a mesma reli-
gião e valores e isto reflete diretamente
na forma que desejamos criar nossos
filhos. Há entendimento”, afirma o pai
de Lucas e Maria.
Pedro Tostes e Teresa Nessimian
têm uma história semelhante, mas vi-
vida na década de 80. “Sou da turma
de 79 e ela de 81. Eu já tinha saído do
colégio, mas continuava participando
dos encontros de jovens. Quando a co-
nheci ela ainda era aluna e participava
de um grupo que fazia um jornal mu-
ral após as missas de sábado. Fomos
apresentados por um casal amigo, ele
da minha turma e ela da turma da Te-
resa. Eles acharam que nós tínhamos
a ver e armaram uma reunião em uma
quinta-feira de junho, mas avisaram
para que todos faltassem. Fomos os
únicos a comparecer. No caminho de
volta para casa fomos conversando e
acabou rolando”, conta Pedro, que
atualmente trabalha no colégio, como
Orientador Educacional.
Segundo ele, a passagem de ambos
de Santo Inácio fez com que a relação
fosse construída em uma base muito
sólida. “Partimos de um patamar dife-
renciado, pois tínhamos princípios, ob-
jetivos e metas muito semelhantes. Era
uma visão de mundo convergente”,
afirma Pedro, que tem uma filha forma-
da no colégio e um menino no primeiro
ano do Ensino Médio. “Nossa relação
com o colégio é muito intensa. Eu sem-
pre estive vinculado de alguma forma.
Antes de trabalhar aqui foram os grupos
de oração, encontros de casais. Na famí-
lia da Teresa, então, nem se fala. O pai
e os irmãos são antigos alunos. E meu
sogro tinha uma relação muito próxima
com os padres jesuítas. Era dentista de
alguns deles e ainda participava do co-
ral, além de estar na Congregação Ma-
riana”, conta.
No caso do professor de matemática
do colégio, Felipe Ferreira, o cupido fez
seu trabalho em sala de aula mesmo.
“Nós éramos amigos, da mesma turma.
No último ano de colégio acabamos
nos apaixonando. Namoramos por sete
anos e nos casamos na igreja da esco-
la”, conta, lembrando-se no início de
namoro com Mariana Arruda Câmara
Ferreira da Silva. Depois de formados,
os dois ainda continuaram frequentan-
do a escola, como voluntários do curso
de pré-vestibular social Invest. “Eu dava
aula de matemática, ela de biologia e
ainda tinha a minha mãe, que dava au-
Rodrigo e Luisa posam após o batizado de Maria, que, assim como o de Lucas, foi celebrado na capela da escola. No detalhe, um registro da Semana Santa Jovem em que se conheceram, em 1996
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las de história. Estamos muito ligados
ao colégio”, conta o professor.
Levando em consideração a quan-
tidade de casais formados, podemos
concluir que namorar nas dependên-
cias não era um problema. “Era muito
tranquilo, respeitávamos as regras bá-
sicas e os inspetores sempre apoiaram
nosso namoro”, conta Letícia Zuardi,
casada com Guilherme de Oliveira,
ambos formados em 1997. O relacio-
namento, que está completando 20
anos, começou em 1993, um ano de-
pois de passarem a ser colegas de tur-
ma. “Fazíamos todos os trabalhos no
mesmo grupo e até hoje estudamos
juntos”, contam os pais de Miguel e
João. “Realmente ter tido a mesma
educação ajuda muito, não só no ca-
samento como na educação das crian-
ças”, garante Letícia, que espera que
os filhos também estudem no colégio.
“Nos casamos na igreja do Santo Iná-
cio, as crianças foram batizadas aqui
e neste ano fizemos o EPC (Encontros
de Pais com Cristo), que recomendo
para todos os casais”.
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há 25 anos trabalhando para você descansar
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Junte sua turma. A viagem, a gente organiza!
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Os casais Felipe e Mariana (acima) e Roberto e Paula (ao lado) fizeram como muitos outros casais de antigos alunos e optaram por celebrar seus casamentos na igreja do colégio
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Se você fizer uma pesquisa de
opinião para saber qual são os
colégio no Rio de Janeiro que
fomentam a educação para as
Artes, certamente o CSI não ocupará os
primeiros lugares. Resolvi aceitar o convi-
te para escrever para a SINO e aproveito a
oportunidade para derrubar este precon-
ceito, contando um pouco da minha tra-
jetória profissional e como o Santo Inácio
foi fundamental nela.
Pra mim, o interesse por música co-
meça nas festas da primeira fase da ado-
lescência, por volta dos 12 anos, quando
comecei a ouvir os Beatles. Mais tarde, no
ginásio, descobri que outros amigos com-
partilhavam esse fascínio pelos Beatles e,
por causa disso, resolvemos montar uma
banda. Eu não tocava nada, então fui es-
calado para a bateria, que foi improvisa-
da com um atabaque e uma bandeja de
cozinha nos primeiros ensaios.
Esse contato com a música me fez
descobrir a minha vocação e o ambiente
do colégio foi muito importante. Fomos
descobrindo outros amigos, de várias tur-
mas e anos diferentes, que também toca-
vam. Aí passamos a frequentar os saraus
do colégio, produzimos um show no au-
ditório e concorremos em vários festivais
de outros colégios na época (São Vicente,
Teresiano, São Marcelo, Bahiense, entre
outros).
Me formei em 1982 e fui para o fa-
culdade de Odontologia, sem largar a
música. Consegui conciliar por quase três
anos os dois estudos e atividades, mas
em 1985 decidi seguir a carreira musical.
A partir daí, o grupo original do CSI
sofreu baixas, mas eu segui estudando e
tocando como baterista em diversos gru-
pos como João Penca e Seus Miquinhos
Amestrados, Titãs e outros. A partir de
1990 comecei a tocar e estudar percussão,
encontrando um novo campo de interesse
que desembocou na formação dos grupos
Pedro Luís e a Parede e no Monobloco,
trabalho no qual sou o maestro.
Da minha geração, lembro de ou-
tros ex alunos que seguiram no campo
da música, como Eduardo Lopes (da tur-
ma de 78), músico e maestro que hoje
mora na França, Rodrigo Ticelli (de 83),
compositor de música contemporânea e
Eduardo Lyra (de 83), percussionista que
tocou com os Paralamas e Cidade Negra.
Vale registrar também os vários amigos
que tocavam, mas não se profissionaliza-
ram como: Marcelo Cavalheiro, Daniel de
Souza, Cezinha e Sérgio Castro.
Outro dia, recebi uma ligação do Eu-
gênio Costa, parceiro junto com Daniel
Telles, dos primeiros passos musicais. Eles
queriam “levar um som” pra celebrar os
mais de 30 anos do começo de toda essa
caminhada. A partir daí começamos a
ensaiar, aproveitando para recordar um
monte de histórias da nossa época de
colégio.
Temos o projeto inclusive de fa-
zer um show da nossa primeira banda,
quando convocaremos outros amigos
que tocaram conosco e os colegas que
nos prestigiaram naquela época. Vamos
aguardar...
Dos saraus ao monobloco
Compartilhe conosco suas históriasEnvie para [email protected] e facebook.com/revistaSino
an
tig
os
al
un
os
celso alvim (82)[email protected]
Jorg
e Bi
spo/
divu
lgaç
ão
Divulgação Rio Lapa Londres
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Estive no Colégio Santo Inácio no fim
da segunda metade dos anos 40 e
na primeira dos anos 50. Terminei o
científico em 1954. Neste período,
os costumes e as pessoas mudaram muito.
O uniforme cáqui começou a ser substi-
tuído por outro, de um cinza horrível. No
colégio não havia ainda meninas. Nós
ficávamos de olho nas do Jacobina e da
Santa Úrsula, que muitas vezes nos convi-
davam para as comportadas festinhas de
sábado - ótimas.
Na hora da saída o Pe. Barreto (pre-
feito geral) ia fazendo a chamada já com
as turmas formadas no corredor - a pri-
meira a sair era a de autos particulares,
depois Bambina, Flamengo, Jardim Botâ-
nico, Copacabana, Leblon. Na porta do
colégio ficava uma fila de bondes vazios
para pegar os alunos. Não havia engar-
rafamento, só uma pequena retenção e
a Rua São Clemente era de mão dupla.
O recreio era esperado por todos
com ansiedade. O futebol era muito
disputado, piscina só em sonho. Uma
vez, eu e o nosso amigo Marcio Mur-
ta, pulamos o muro na hora do recreio
grande e fomos tomar banho de piscina
na casa de um amigo e vizinho. Quando
olhamos para o ultimo andar do colégio
vimos o Pe.Barreto e o Pe.Gialuizi nos
vendo dentro da água, na volta fomos
chamados ao gabinete do Pe.Barreto e
negociamos a suspensão de dois dias
por cinco dias em pé no corredor na
hora do recreio - nunca mais fizemos
esta gracinha, como ele dizia.
Gostávamos de ir para a casa da
Gávea-Pequena, em retiro; eram três
dias de descanso, camaradagem e
meditação. Os Jesuítas daquela época
usavam batina. Sempre teremos por
eles carinho e eterno agradecimento
por terem ajudado nossos pais a for-
mar os homens que somos. Pe. Coelho,
Pe. Barreto, Pe.Gialuisi, Pe. Leme Lopes
(que oficiou o casamento de muitos
inacianos). E não podemos esquecer, o
Sr.Elpidio, da Secretaria, e os abnega-
dos irmãos - Ir.Luiz (um santo), Ir. Hugo
e o Ir. Alochio que o nosso amigo Ricar-
do descobriu em São Paulo com quase
90 anos, forte, ajudando os velhos Je-
suítas impossibilitados de se alimentar
sozinhos. Nossa turma o trouxe ao Rio
para um almoço festivo, organizado
pelo França, na Sociedade Germania.
Foi sua despedida deste mundo.
Para a maioria, a inauguração da Se-
ars, na praia de Botafogo, foi um acon-
tecimento. Já estávamos no cientifico e
íamos lá ver a escada que subia sozinha.
Era um tal de subir e descer... E no últi-
mo andar tinha um cachorro quente fan-
tástico e um molho caseiro com tomate,
cebola e pimentão. Mas no colégio tam-
bém tinha. Nós é que já estávamos come-
çando a bater as asas - que pressa boba.
Vou terminar com uma frase do colega
Francisco Borja, no discurso de formatura
de 1954: VÓS NOS ENSINASTES UM CA-
MINHO DE LUZ E DE PAZ - OBRIGADO
SANTO INÁCIO.
Fernando Magalhães (54)[email protected]
Boas lembranças do colégio
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Curso de Liderança na ColômbiaEntre 6 a 24 de junho, 56 alunos, professores e colaboradores de dez escolas
de 5 países da América Latina estarão na Colômbia para o mini curso Taller
Arrupe 2, promovido pela Federação Latinoamericana de Colégios Jesuítas e
Inacianos (Flacsi - www.flacsi.net)i. O CSI participará com 9 alunos do 1º e 2º
anos do Ensino Médio. A escolha levou em conta, além do senso de liderança, a
performance acadêmica dos estudantes. “Nosso foco são os jovens que manifestam
protagonismo nas atividades da série e do Colégio”, explica Juliana Lima, Assessora
de Responsabilidade Social do CSI.
Em 2012, outro grupo de alunos esteve na Colômbia, como foi mostrado na
terceira edição da revista SINO. Este ano, eles farão o curso durante oito dias na
Finca San José. Depois, passam quatro dias nos povoados de San Pablo e Canaletal,
retornando à fazenda para mais três dias de reflexão sobre as vivências do grupo.
“Os alunos regressam ao Brasil modificados, mais preocupados com o outro, atentos
à realidade que nos cerca, dispostos a ajudar no que for possível e com um senso
crítico mais aflorado. Voltam mais inacianos”, revela Juliana.
(fonte: Colégio Santo Inácio)
InaciANO 2012ONU Colegial, Arsoi, passeios,
Lucernário, Show de Talentos,
voluntariado, Diálogo Inter-religioso,
debate político, viagem à Colômbia,
Natal Mais Feliz e outros eventos que
marcaram a vida dos alunos, professores
e colaboradores do Colégio Santo Inácio
estão no InaciANO 2012 - o anuário
que o CSI começa a distribuir este ano.
“Revisitamos 2012 e inauguramos um
novo tempo de documentação sobre
o trabalho que realizamos”, explica o
Reitor do Colégio, padre Luiz Antonio
Monnerat, que acredita que o anuário
sintetiza atividades que permitem
visibilizar o empenho de cumprir a
missão da Companhia de Jesus: formar
jovens competentes, conscientes,
compassivos e comprometidos.
(fonte: Colégio Santo Inácio)
Achados e Perdidos Mais de 700 itens esquecidos pelos alunos no CSI, somente no primeiro semestre de 2012, foram doados ao Instituto Roda
D’Água, em janeiro. Livros (134), estojos (112) e casacos (117) estão entre os campeões da lista, seguidos de perto por
uniformes (75), potes (70), agendas (45) e pastas (37). A lista incluiu ainda garrafas plásticas (38), bermudas (24) e jalecos (22).
Paulo Cordeiro, responsável pela Segurança, informa que, apesar do grande volume doado, cerca de 500 itens ainda estão
no Achados e Perdidos. “Todos encontrados a partir do segundo semestre de 2012 nas dependências da escola”.
(fonte: Colégio Santo Inácio)
Foto de atividades realizadas em 2012, quando alunos do CSI participaram do curso
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17
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ço 2
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Compra e venda de livros e CDs usados
Sou cidadão consciente! Essa foi
uma das mensagens distribuídas por
mais de 100 alunos da Unape, ação
mantida pela Associação dos Antigos
Alunos do CSI, na Comunidade
Santa Marta, durante todo o dia 12
de abril. Os pequenos, com idades
entre 6 e 12 anos, entregaram mil
panfletos aos moradores e falaram
sobre a importância de jogar o lixo no
local correto. Segundo Márcia Barros,
Coordenadora Geral da Unape, o
envolvimento de todos é fundamental
para a mudança de postura. “Queremos
estimular a adoção de atitudes que
façam a diferença na comunidade”.
Segundo o professor Nandson Ribeiro, a
atividade foi muito enriquecedora para
todos. “Embora a maioria seja moradora
da comunidade, foi como se estivessem
visitando o Santa Marta pela primeira vez,
agora com curiosidade e olhar clínico em
busca de lixo não descartado de forma
apropriada”. Nandson conta que as
crianças também atentaram para possíveis
focos do mosquito transmissor da dengue
e se mostraram muito empenhadas
durante todo o trajeto, que começou
na entrada e se estendeu ao topo da
Comunidade. “Foi gratificante. Toda hora
um aluno alertava para um local ainda
não vistoriado”, conta o professor. Talhes
Augusto Montes, de 12 anos, foi um
deles. “A gente ainda não foi naquele
beco ali, tio”, avisou o menino.
A incursão também funcionou como
um alerta para a população, que
aprovou a campanha. “Vocês podiam
fazer isso mais vezes. Ainda tem muito
lixo por aí e muito morador que joga
lixo na vala”, denuncia uma residente
da parte alta da Comunidade.
campanha é parte de proposta ampla de estudoLixo é o tema do bimestre na Unape,
que durante o ano trabalha a
Sustentabilidade. Antes de conversar com
os moradores e entregar panfletos sobre
o descarte correto de resíduos, as crianças
viram o assunto em sala de aula e fizeram
uma primeira incursão na Comunidade
para estudar as causas do problema.
“A grande dificuldade encontrada
pelos alunos foi a falta de orientação e
conhecimento dos moradores da região”,
conta Márcia. Diante do diagnóstico,
as próprias crianças começaram a
conversar com amigos e familiares e logo
perceberam que era preciso ampliar o
alcance da informação, o que deu origem
à campanha.
Além da panfletagem, os alunos
desenvolvem o tema em atividades de
Informática e Música, pesquisas com
a empresa responsável pela coleta do
lixo e entrevistas com representantes
da Associação de Moradores e do Polo
Social Padre Veloso. Um convênio com
a Petrobras possibilita que as atividades
extras e de reforço escolar oferecidas na
Unape sejam bastante abrangentes e
proporcionem o desenvolvimento pleno
dos alunos. Nos próximos bimestres, as
crianças estudarão a terra, a água e o ar.
(fonte: Colégio Santo Inácio)
Alunos da Unape fizeram campanha na Comunidade Santa
Divulgação: Governo do Estado
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é e
al
eg
ri
a
Formação de Educadores Populares
Programas de formação de educadores populares. Essa formação continuada e perma-
nente auxilia na construção gradativa da identidade profissional, constituindo um educador
íntegro, entusiasta, dinâmico, sensível, alinhado e comprometido com a grande finalidade do
modelo educativo de Fé e Alegria.
Ação Pública
Desenvolvimento de campanhas em favor da educação de qualidade para todos e participa-
ção nos movimentos em defesa dos direitos humanos, especialmente de crianças e adolescentes.
Anos de solidariedadeHistória
O Fé e Alegria foi fundado
na Venezuela, em 1955 por ini-
ciativa do jesuíta José Maria Vé-
laz. O movimento deu os primei-
ros passos de uma jornada de
sucesso, que começou em Ca-
racas e se estendeu para diver-
sos países da América Latina. O
movimento chegou ao Brasil em
1981, num contexto de eferves-
cência política nacional, quando
a sociedade organizada exigia a
abertura democrática do País.
No campo educativo, recebeu
influência determinante da Pe-
dagogia da Educação Popular
de Paulo Freire juntamente com
a Educação Inaciana (Jesuíta).
No Brasil, o Fé e Alegria atua
nas cinco regiões do país, em 15
estados. Na região Norte, nos
estados do Amazonas e do To-
cantins; na região Nordeste, nos
estados do Ceará, Rio Grande
do Norte, Pernambuco, Paraíba,
Piauí e Bahia; no Centro-Oeste,
no estado de Mato Grosso; na
região Sul, nos estados do Rio
Grande do Sul e de Santa Ca-
tarina e em todos os estados da
região Sudeste: São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Espirito
Santo.
No Rio de Janeiro desde
1983, Fé e Alegria atualmente
atua através do Centro Social
de Educação e Cultura de Ma-
rambaia, desenvolvendo diversas
atividades no âmbito infantil,
apoiando as crianças e os jovens
através de atividades extracurri-
culares e promovendo aulas de
alfabetização para adultos. O
total de beneficiados equivale a
600 pessoas. Saiba mais pelo site
http://www.fealegria.org.br/.
O Movimento de Educação Popular Integral e Promoção Social, Fé e Alegria comple-
tou em maio 32 anos de atuação no Brasil. Atualmente, o movimento, organiza-
do pela Companhia de Jesus, está em 15 estados brasileiros, beneficiando cerca
de 30 mil pessoas por ano.
O projeto nasceu na Venezuela, no ano de 1955, como uma entidade não governamental
de solidariedade social e, desde então, soma esforços com a sociedade e o Estado na criação e
manutenção de serviços educativos e sociais nas periferias das grandes cidades e na realidade
rural. Na busca por respostas às urgências de alunos, famílias, comunidades e outros parceiros, a
proposta educativa de Fé e Alegria se concretiza de diversas formas nos países onde está presente:
(fonte http://www.jesuitasbrasil.com)
Educação Formal
Rede de escolas de educação
básica (educação infantil, ensino
fundamental, médio), ensino téc-
nico e programas de educação
superior.
Educação Não Formal
Programas de complementação
à educação formal, educação bilín-
gue, capacitação de jovens pelo/para
o trabalho e formação de valores.
Desenvolvimento Comunitário
Programas de atenção às necessidades básicas
na área de saúde e nutrição; proteção e cuidados
emergenciais; organização comunitária e centros
comunitários de geração de renda, acesso à cultura
e à informação.
Comunicação
Utilização das ferramentas de comunicação,
visando ao fortalecimento da relação de compar-
tilhamento entre as pessoas e à possibilidade de
ampliar espaços educativos de Fé e Alegria.
Evento do projeto Fé e Alegria tem participação de jovens
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E se tudopudesse ser mais?
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abri
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Seja sócio Não é preciso ser ex-aluno
do Santo Inácio para ajudar a manter projetos como o
Imagem Solidária
Associação dos Antigos Alunos dos Padres Jesuítas - RJRua São Clemente, 216 - BotafogoRio de Janeiro - RJTel: (21) [email protected] w w . a s i a r j . o r g . b r