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Revista Viver Curitiba #110

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Edição Especial Dia das M ães

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Carmen SteffensCURITIBA / PR

BEIRUTE BUENOS AIRES HOLLYWOOD JOHANNESBURGO MADRID MARBELLA PARIS PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO200 LOJAS - 16 PAÍSES

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Carmen SteffensCURITIBA / PR

BEIRUTE BUENOS AIRES HOLLYWOOD JOHANNESBURGO MADRID MARBELLA PARIS PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO200 LOJAS - 16 PAÍSES

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6 VIVER CURItIba

MAio

MixNovidades, presentes, decoração, cultura e muito mais

ViDA REALIrmã Anete fala sobre preconceito, vida religiosa e futebol

CAPAA medida certa de Renata Ceribelli

ESPECiAL MÃESA matéria Álbum de Família traz a vida em diferentes formas

CoMPoRTAMENToMárcia Toccafondo e a paixão feminina por sapatos

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ELLEN NoGUEiRA

GPS

NUTRiÇÃo

CoMPARTiLHAR

PET

SUPERFAMÍLiA

ETERNo APRENDiZ

MoDAAutumn Lives: a paleta nu vogue toma conta da estação

BEM-ESTARConheça o Ashtanga Vinyasa Yoga

GoURMETEspecialistas em bebidas – sim, mulheres especialistas!

CARTÃo PoSTALBariloche, aí vamos nós! (Com dicas, é claro!)

CASA E FAMÍLiANara Sartori abre as portas de seu “cantinho”

o CARAZé Rodrigo, da Soulution Orchestra, soltou o verbo

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COLUNAS

CAPARenata Ceribelli nos bastidoresFoto: Neto MheryTratamento de Imagem:

Cleverson Cassanelli

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carta a você

ALÉM DO HORIZONTE

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1. Com a Ir.Anete aprendi que trocar o discurso pela ação é o primeiro passo para um mundo

melhor

2. No haras Oppitz, de propriedade de Airton Oppitz,

onde fizemos nosso editorial de moda

3. Renata Ceribelli para as lentes do fotógrafo Neto Merhy

4. Márcia e Paola Toccafondo, loucas por sapatos

8 VIVER CURItIba

O maior desafio de se fazer uma revista que real-mente mereça sua aten-

ção é fugir de personagens óbvios. Nossa equipe sabe que você tem pouco tempo, muitas distrações, e que se a VIVER Curitiba não apresentar informações que acres-centem a sua vida, passará por sua mão apenas por trinta segundos, o tempo de olhar algumas fotos.

Queremos muito mais que isso. Nosso desejo é permanecer com você mesmo depois da sua leitu-ra e, para que isso aconteça, nada melhor que falar com gente que tem o que dizer. Que tal começar com a Irmã Anete Giordani? Sim, uma freira pode lhe ensinar muito sobre como vencer preconceitos,

arregaçar as mangas e ser mais feliz fazendo os outros felizes.

No mês das mães, a repór-ter Mariana Gatzk foi em bus-ca de famílias bem diferentes e mostra que, independentemen-te da sua organização, é o amor que fala mais alto. Optamos por não buscar respostas. A histó-ria de cada família, acompanha-da pelo comentário da cientis-ta social Sandra Maria Mattar, é apenas o ponto de partida para uma reflexão que deve ser sua.

Temos muito mais nesta edição especial, como a saborosa repor-tagem sobre a paixão das mulhe-res por sapatos e nosso editorial de moda, fotografado no haras Oppitz, em São José dos Pinhais.

Mas não posso deixar de con-vidar você a ler nossa matéria de capa. Conversei com a apre-sentadora Renata Ceribelli so-bre a sua participação no qua-dro Medida Certa, do Fantástico, e busquei principalmente algu-ma pista que pudesse apontar como perder peso e ganhar saú-de. A resposta está no equilíbrio, que acabou se tornando o per-sonagem principal da matéria.

Afinal, como você sabe, o me-lhor de fazer a VIVER Curitiba é descobrir novos caminhos e per-sonagens mais que especiais.

Boa leitura, Luís Fernando Carneiro

Editor

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diálogos

EXPEDIENTEDiretor Editorial Luís Fernando Carneiro ([email protected]) Diretora Executiva Ellen Nogueira ([email protected]) Projeto gráfico, direção de arte e diagramação Maria Andrade ([email protected]) Redação Mariana Gatzk ([email protected]) Produção Bruna Covacci ([email protected]) Editor de Ilustração Laqua Parla Colunistas Daura Carneiro (Eterno Aprendiz), Ellen Nogueira, Giliane Canova Nassif (Nutrição), Jaime Reiss (GPS), Marcos Meier (Superfamília), Mirella Prosdócimo (Compartilhar), Fabiana Ferreira (Pet) Logística Kawana Barbosa ([email protected]) Publicidade Ariane G. Rodrigues ([email protected]), Caroline Medeiros ([email protected]), Sandra Boeing ([email protected])

A revista VIVER Curitiba é uma publicação da Editora Ruah, com tiragem de 10.000 exemplares e circulação dirigida em Curitiba e Região. Rua Casimiro José Marques de Abreu, 706 – Ahú – Curitiba, Paraná / CEP 82200-130/ 41 3018 8805 / www.editoraruah.com.br

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e por escrito. Todas as informações técnicas bem como anúncios e conteúdos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.

Esta é a melhor revista de Curitiba. Conteúdo de verdade. Ético e sensível. Vai crescer muito, tenho certeza. Parabéns Luis Fernando Carneiro e equipe.Mauricio Ramos

a capa com a Galisteu ficou simplesmente demais! Recebo todas as edições em casa e gosto muito do conteúdo, variado e inteligente. Juliana Marcondes

a revista, como um todo, está cada vez mais linda, com conteúdo, bem editada, arejada. Parabéns!Talita Vanso

a cada edição vocês se superam. adorei a matéria com a Fernanda Richa, uma pessoa pública precisa ter muita coragem para se expor com tanta sinceridade.Vanessa C. Ramos

Parabéns pela edição em iPad. acredito que se esse não é o futuro das revistas, passa perto. Gostei do making of com a Galisteu.Jefferson de Lara

MANDE E-MAIL PARA [email protected], conte o que

mais gostou desta edição e concorra a um kit com delícias da

Rose Petenucci Chocolates Finos

fale com a gente | (41) 3018-8805 | [email protected]

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colaboradores

Neto Merhy retorna a Curitiba após doze anos em São Paulo. Colaborou com revistas femi-ninas como Cláudia e Criativa. Agora, em Curitiba, ele traz sua experiência para a VIVER.

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Maquiador e cabelereiro há dezoito anos, Mac Lopes minis-trou cursos para Givenchy, Dior e Lancôme. Atualmente tra-balha no Molina’s Hair. Na VIVER de maio, Mac cuidou da beleza de Renata Ceribelli.

Apaixonada por maquia-gem, Gláucia largou a área financeira para ser consul-tora de beleza. Depois de alguns cursos, foi incentivada para o caminho da maquia-gem profissional. Nessa edição, fez o make de Márcia Toccafondo e a filha Paola.

GLAUCIA SIMOINI

O processo de criação artís-tica desse maquiador passa pela busca de referências em tudo que o cerca, além de também se inspirar no tra-balho de Leigh Bowery. Rico maquiou a modelo Isabela Vitta para o editorial de moda.

RICO GOMES

NETO MERHY

O produtor do nosso editorial de moda começou a carreira por acaso e hoje é integrante do Novíssima Geração Brasil 2005. Além disso, desenvolve linhas de camisetas assinadas, comercia-lizadas no Brasil e na Argentina: a Fábio Bartz/Bartzland.

FÁBIO BARTZ

MAC LOPES

A fotógrafa de relação qua-se mística com a natureza é também designer e aspiran-te a paisagista. Sua inspiração vem da alquimia de cores e manipulação de imagens, emoldurando personagens em um universo nostálgico. É a ganhadora do prêmio NIL 2011 com o tema Sutileza.

JANETE ANDERMAN

Foto

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vulg

ação

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viver digital

REVISTAVIVER.COM.BRQuer mais conteúdo, novidades e o que há de melhor em Curitiba? É só dar uma passadinha no nosso site

EllEn noguEiraEla também está no nosso site! Agora, nossa colunista tem um blog super moderno, informativo e curioso com novidades do universo curitibano. É para ler e comentar!

ViDa rEalIrmã Anete Giordani bateu um bolão com nosso editor Luís Fernando Carneiro. Além da matéria na página 26, você também pode assistir ao making of da entrevista no nosso site e conferir as embaixadinhas da religiosa.

VIVER NO iPADO diretor da Luccaco, agência que desenvolveu nossa versão para o iPad, Alysson Lucca, afirma: “A VIVER já está no futuro. Fomos além do simples PDF. A revista foi repensada para explorar as opções de navegação dos tablets. Temos fotos maiores, vídeos, endereços de internet são ativos, o que torna a leitura da revista uma experiência por si só”. E aí, vai querer ficar no passado ou querer inventar a história com a gente? É só fazer o download (gratuito) e aproveitar o que a VIVER traz de exclusivo para você!

SIGA A VIVER CURITIBA NAS REDES SOCIAIS

@vivercuritiba

facebook.com/vivercuritibaVocê pode baixar o aplicativo para iPad e Android no nosso site: www.revistaviver.com.br

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mixpresentes, acessórios, design, etc

ACONCHEGO MODERNOÉ um convite para sentar-se, sentir-se à vontade e degustar cada página dessa edição que está em suas

mãos. Seja bem-vindo à VIVER Curitiba de maio, junto com a marca italiana Italsofa, que chega a Curitiba em grande estilo e com um design bem inovador (além de lindo!). As linhas retas dão um ar jovial a esses sofás que encantam pela qualidade de produção e se encaixam em vários estilos de decoração. Cada detalhe foi pensado para consumidores modernos. O sofá cinza, da esquerda, é o Tag; o laranja, da direita, é o Clubs; e o azul, embaixo, é o Host. Um mais lindo do que o outro! Só falta escolher qual combina mais com você. tonsurton.com.br

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organizandoÉ um calendário? É um

enfeite? É um potinho para clipes? Sim, é

tudo isso! Prático, né? O Vitório bem que

poderia contar esses segredos para nós!

osegredodovitorio.com

Esse banco assinado por Flávio Borsato e Maurício Lamosa,

da Adresse, não poderia ter outro nome: Diamante. Além

de lembrar as formas da pedra preciosa, a peça ainda tem uma

outra coisa bem legal: certificado FSC (Forest Stewardship Council),

que garante sustentabilidade no processo de produção.

simmetriaambienti.com.br

Chegar atrasado aos compromissos está tão fora de moda! Para você também não

ficar para trás, é bom ter um relógio lindão no pulso. Esses

da Bergerson prometem te fazer chegar a

tempo a qualquer lugar, além de te garantir um toque extra

de charme. bergerson.com

revistaviver.com.br 17

a Calvin Klein Jeans buscou

inspiração no Rough Luxury para sua coleção outono/

inverno 2012. É uma mistura de couro, tecido

natural, metal, bordados, brilhos, rendas... a bota

caramelo, uma das novidades, já está disponível

nas lojas Calvin Klein Jeans do Park Shopping

barigüi e Shopping Crystal – e a VIVER te dá

algumas dicas de como usá-la na página 60

Foto

s di

vulg

ação

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18 VIVER CURItIba

mix

Sapatinhos de cristal? Deixe para a Cinderela! As loucas por sapatos, antenadas na moda, sabem que os slippers

estão em alta, principalmente com essa estampa de oncinha. (Aliás, se você é uma dessas mulheres, corre lá

para a página 46!) facebook.com/myshoescuritiba

A Intense Palette de

Maquiagem Olhos e Boca é para a mulher moderna. Ela reúne duas cores vibrantes de batom e duas sombras em

tons acetinados – perfeito para quem sai do trabalho e já emenda no happy hour! oboticario.com.br

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Quer ficar por dentro do que tem

de mais legal em Curitiba? Esse

aplicativo disponível para

iPad e iPhone explora o mundo do turismo

e da gastronomia da cidade. O nome não

poderia ser outro: Turismo & Gourmet. Vai ficar

de fora? É grátis na app Store.

A marca francesa De Dietriech veio a Curitiba para inovar o ambiente das gourmeterias. Na Europa, ela já é destaque no segmento de alto luxo. E no Brasil aparece com exclusividade na EXS Eletrodomésticos. exs.com.br

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Meu primeiro presente

de Dia das Mães

chegou em janeiro.

Não é linda?

O que mais eu

posso querer?

Presentes Criat ivos

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20 VIVER CURItIba

Mãe é mãeE merecem presentes, mimos e

principalmente muitos momentos de carinho

mix cultura

ALL YOU NEED IS LOVEtudo o que pre-cisamos é de amor – de prefe-

rência, amor de mãe. alguém arris-ca contrariar um pensamento que ultrapassou décadas? Do álbum: the beatles One. Emi Music. R$ 29,90.

Para OUVIr

Clarice na cabeceira - crônicasNinguém foi capaz de de-cifrar tão bem o uni-

verso feminino como Clarice Lispector. É por isso que to-das nós, mulheres, somos e sempre seremos suas fãs! Editora Rocco. R$ 32,00.

LADY LAURAMais do que mãe de um rei, Lady Laura foi mãe de uma

nação que acompanhou sua vida de perto. Por isso ela é uma das grandes mães da história! Do ál-bum: Roberto Carlos – 30 Grandes Sucessos. Sony Music. R$ 42,90.

4 em 1Chico buarque tem tudo a ver com mãe! a voz inconfundível emprestou sua sen-sibilidade às mãos para dar vida a es-ses quatro romances apaixonantes: benjamim, Estorvo, Leite Derramado e budapeste. Cia das Letras. R$ 129,50.

Para LEr

Para SE aNTENar

YOGAFotos, instruções e frases de incentivo para sua mãe não de-

sanimar. Grátis.

MOLESKINEMoleskines em ver-são 2.0. Escreva, de-senhe e compartilhe

suas produções. Grátis.

MAKEUPDicas de maquiagem, penteados e trata-mentos de pele, além

de fotos da moda. Grátis.

FORReST GUmP“a vida é como uma cai-xa de bombons: você nunca sabe o que vai en-contrar”, repete incan-savelmente a senhora Gump. Para rir e chorar. Paramount. R$ 16,90.

TUDO SOBRe mINHA mÃePerder um filho deve ser a maior dor que uma mulher pode so-frer. Foi essa a dor que motivou Manuela a se-guir em frente e conhe-

cer um outro lado da vida. Fox Film. R$ 19,90.

Três aplicativos para mães modernas

GILmORe GIRLSOs dilemas e as delícias de Lorelai, uma mãe solteira que engravidou aos dezesseis anos e tem orgulho de criar sua filha Rory sozinha. Warner Video. R$ 299,90.

Para aSSISTIr

Ref

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Cur

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Leve sua mãe a um mundo de desCoBeRTas.neste mês das mães, dê o presente perfeito.

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você merece

EMOCIONAR-SEJosé antônio de Lima expõe “(Im)permancências” no piso tér-reo da Casa andrade Muricy. as obras, inicialmente construídas com materiais orgânicos, continuaram a crescer, transforman-do-se em moldes para uma fundição de peças em alumínio, que você pode conferir em Curitiba até o dia 3 de junho.

COZINHAR E SE DIVERTIRQue tal surpreender a família e os amigos? Para quem não sabe fritar um ovo, um jantar com entrada, prato principal e sobremesa pode parecer aterrorizante. Mas com algumas aulinhas você descobre que é capaz de muita coisa! Espaço Gourmet: 41 3019-0437

CHORAR DE RIRPerdeu o Festival de teatro de Curitiba? Pois a Cia. Senhas de teatro está aqui para te ajudar! a MostraSenhas fica-rá em exposição até 3 de junho com entradas que cus-tam até R$ 10,00. ciasenhas.art.br

PASSEAR E CUIDAR DA CASAÉ possível fazer as duas coisas ao mesmo tempo? Sim, é! Entre os dias 9 e 13 de maio acontece a 3ª edição da Feira DecoreCom em Curitiba. além das exposições, a feira oferece uma consulto-ria gratuita de arquitetos para que os visitantes possam comprar sem erro! decorecom.com.br

DESCOBRIR O PARANÁaté o dia 15 de junho, a história dos trabalhadores fer-roviários do nosso estado será contada na mostra “Os Ferroviários e a Justiça do trabalho no Paraná”. Serão ex-postas imagens, filmes, mobiliários e instrumentos utiliza-dos por esses trabalhadores no século passado. No Centro da Memória da Justiça do trabalho do Paraná.

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ulga

ção

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Sueli CapoaniSócia da Capoani

adoro Curitiba! O clima, a moda, o acesso à cultura, os verdes nas ruas e a diversidade gastronômica. Um lugar que concentra o avanço das cidades grandes sem perder o aconchego do interior, permitindo participar dos momentos em família mesmo com a correria do dia a dia.

anGela MuRaRoChef de cozinha e proprietária do La Rauxa Café i Bistrot

O que me faz feliz é ter tempo, e aqui na nossa cidade isso é possível! ter tempo para me cuidar,

passear e comer. aliás, podemos cada vez mais comer bem em Curitiba, as opções estão variando. Gosto de dar uma passada no velho bar do alemão, curtir um rock’n’roll no John bull Pub – os mais tradicionais da capital. Claro que não posso deixar de dizer, até porque os que me conhecem não me deixam mentir, que adoro um bom shopping!

BeaTRiCe TaKaSHinaProprietária do bar e restaurante Jacobina

Várias coisas me fazem feliz em Curitiba! Uma delas é ficar aqui nos feriados. Se você tem uma profissão que te permite viajar na contramão, é uma delícia

aproveitar a cidade vazia. andar de bicicleta pela Marechal, ir aos parques, conhecer o centro da cidade... aliás, o Café do Paço, na praça Generoso Marques, vale o passeio! Outra coisa são as feiras de comidas, frutas e verduras. São super organizados e com produtos sempre fresquinhos!

O QUE TE FAZ FELIZ EM CURITIBA?

anna paula aMaRalArquiteta e proprietária da Duo Light & Design Iluminação

andar de bicicleta perto do parque São Lourenço ouvindo música; tomar sorvete de pistache do Freddo da Carlos de Carvalho; almoçar no Yu, na praça Osório; andar nas redondezas da rua Prudente de Moraes e parar para um café com bolo de milho no Kauf; tomar um expresso com docinho no Café do Paço e dar uma esticadinha para garimpar móveis antigos na rua Riachuelo; comprar livros na nova Livraria Cultura; ver as novidades que chegaram na Farm do Park Shopping barigui; poder usar cachecol, lenços e echarpes o ano todo...

favoritos

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vida real

“Alguns se relacionam com o poder de

uma maneira muito saudável e outros

não conseguem se adequar nunca. É

como aquele ditado, você tira a pessoa

do gueto, mas não o gueto da pessoa”.

26 VIVER CURItIba

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A DONA DA BOLAPOR LUíS FERNANDO CARNEIRO | FOTOS BRUNNO COVELLO

Confesse, você começou a ler essa matéria só porque aí na pági-na ao lado tem uma freira fazendo malabarismo com uma bola na cabeça. Se fosse uma foto desta mesma mulher ao lado de

crianças num projeto social você passaria adiante, pois seria apenas mais uma irmãzinha fazendo o bem.

Destacar-se da paisagem talvez seja um dos grandes talentos da Irmã Anete Giordani. Em todos os projetos que coordena – e não são poucos – ela encontra formas diferentes de apresentar as necessidades de uma população sofrida que o poder público e a sociedade acostumaram-se a não enxergar.

Desde 1999, quando foi convidada a assumir a coordenação do Centro Social Divina Misericórdia, na Vila Sabará, Irmã Anete é uma especialis-ta em tirar sonhos do papel. Para isso, bate escanteio e cabeceia, mobiliza voluntários, faz amigos e arrecada doações.

Comanda a creche comunitária, olha pelos idosos e encontra tempo para auxiliar na elaboração de projetos para indígenas da região de Guarapuava. Mas a menina dos olhos é o centro educacional que atende crianças e jovens com o objetivo de fazer com que eles tenham uma perspectiva de futuro.

A ideia surgiu quando Irmã Anete, cansada das brigas de gan-gues que culminaram na morte de um jovem, decidiu que era hora de arregaçar as mangas. Conversou com os meninos, ofereceu-se para organizar a “pelada” e aos poucos foi ganhando a confiança deles. Aprendeu a criar projetos e conseguiu bolas e apitos da Secretaria de Esporte e Lazer. Tornou-se a treinadora da escolinha de futebol da

revistaviver.com.br 27

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28 VIVER CURItIba

vida real

praça perto de casa e uniu as gangues rivais em torno de uma mesma bola. O que come-çou de forma simples e despre-tensiosa, hoje conta com mais de 270 atletas e apoio do Clube Atlético Paranaense. Mas a Irmã quer mais e continua equilibrando o orçamento e driblando as dificuldades para manter o projeto com toda a qualidade que suas crianças

merecem. Não à toa, o bra-são do time tem um diaman-te. “Ele representa que todos precisam apenas de um pouco de carinho, de tempo, de serem lapidados, para enfim bri-lhar”. Com vocês, Irmã Anete Giordani: mãezona, líder, ami-ga e craque da solidariedade.

A senhora é “mãe” de muita gente no Sabará. Qual o principal papel de uma mãe nos dias de hoje?

Dar o exemplo. A Psicologia e a Pedagogia mostram que o tes-temunho dos pais é fundamen-tal para a educação das crianças. No nosso trabalho diário perce-bemos nitidamente que, quan-do a família tem uma estrutura mais harmoniosa, de diálogo, a criança é diferenciada. Da mes-ma forma, uma família que tem relações muito truncadas gera uma criança revoltada, insegura.

Qual a maior lição a ser dada às crianças?

Trabalhamos muito por aqui a mística (que é a frase de Lucas 2) de que “Jesus crescia em esta-tura, sabedoria e graça”. Crescer de forma equilibrada é valori-zar a dimensão física, atenden-do tudo o que o corpo pede, já que é a sede de todo o restante. Sabedoria é quando você se apro-pria do conhecimento para ter o discernimento. É saber viver bem, optar pelo que é bom para você. E graça é viver bem a sua espiri-tualidade. Você percebe nitida-mente que o jovem cuja família tem relação com alguma reli-gião tem uma forma diferen-te de se relacionar com o outro.

Qual a importância de Deus nesse caminho?

A fé nos dá a certeza de que não estamos sozinhos. O maior

“Nosso papel é criar poNtes.

pobres e ricos têm uma visão muito equivocada de quem está do outro lado da margem”irmã aNete

28 VIVER CURItIba

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presente que a espiritualida-de nos dá é a sensação de estar-mos protegidos, de sermos car-regados no colo pelo Pai. Sem isso, não temos uma base de suportação do dia a dia. E todos vamos viver dias ruins.

As qualidades a gente já percebeu, mas qual o seu maior defeito?

Eu sou muito brava. Com o passar dos anos fui mudan-do, mas o meu temperamento é assim. Claro que eu já traba-lhei um pouco isso com terapia, com muitos estudos e a oração. Inclusive, existem várias ima-gens de uma religiosa. Aquela tonga, bobinha, que não rea-ge. Mas existe outro extre-mo, que é aquela irmã brava, que dá medo em todo mundo, que judia das criancinhas. Eu

procuro ser o mais verdadeira possível, o que eu consegui polir um pouco foi o jeito de dizer.

Mas esse seu jeito parece ter dado certo por aqui…

É, acho que sim. A raiva que eu tenho ao ver algumas situa-ções, procuro canalizar para as ações que precisam ser feitas. Em alguns momentos, sobretudo nas negociações com a prefeitu-ra, eu vou muito bem preparada e não me calo. Nunca vou tomar só um cafezinho com o prefeito.

O que mais a incomoda nestas re-lações com o poder público?

A hipocrisia. Você ilude o povo com cara de benfeitor. Há aquele discurso de que Curitiba é mode-lo, que ama as crianças, e aí você vê que uma comunidade como a do Sabará, que há vinte anos não recebe uma creche, não tem esco-las de Ensino Médio. Aliás, não tem hipocrisia maior que audi-ência pública aqui em Curitiba.

Porque isso é para fazer com que o povo participe das decisões do orçamento. Só que o orçamento já está todo amarrado, todo fechado. Para que fazer audiência públi-ca, então? Eu conheço orçamen-to participativo de outros Estados, onde as pessoas da comunida-de decidem onde o dinheiro vai ser gasto. Aqui não é assim…

Caridade é uma palavra muito desgastada. Como a senhora lida com isso?

O objetivo dos trabalhos que eu desenvolvo é garantir o direi-to de que o outro possa ter uma qualidade de vida digna de um filho de Deus. Temos que aca-bar com o ranço histórico de que para pobre tudo serve. As pessoas entram em contato conosco para enviar roupas rasgadas, brinque-dos quebrados e se dão ao direi-to de definir o que é bom e o que não é para o outro. Precisamos parar de olhar para o pobre como se ele fosse menos pessoa.

Irmã Anete com as crianças do projeto

da Vila Sabará

Hoje já são mais de 270 crianças que fazem parte da escolinha de futebol. Irmã Anete é craque ou não é?

revistaviver.com.br 29

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Por outro lado, quem recebe deve saber valorizar….

Com certeza. Quando cheguei ao Sabará, todos os dias pessoas iam até o Centro de Ação Social e saíam com carrinhos de mão cheios de comida e roupas. Achei

que tudo era muito cômodo para ambas as partes e passei a trocar a comi-da pela presen-ça dos mora-dores em um círculo de con-versas. Quem faz a caridade pode se tornar um escravo do ‘eu’, se achando o melhor por-que ajuda mui-ta gente. Quem só recebe se torna escra-vo do próprio comodismo e isso tam-

bém não é bom negócio.

E qual a melhor maneira de ser solidário?

A visão que nós temos de ser humano é de uma pessoa que tem um potencial enorme, mas as oportunidades são diferen-tes. O pobre não tem culpa de ter nascido pobre, com esse pai e com essa mãe, mas daqui para frente tem o poder de decisão. Algumas questões são constru-ídas historicamente e a pobre-za é uma delas. Você se confor-ma que aquela é a sua condição porque seu avô era assim, seu pai

era assim, e a gente tenta romper com essas coisas. Convido nossos jovens a tentar não reproduzir os modelos que existem por aí.

É possível mudar a realidade?

Acredito que sim, mas antes é preciso mudar alguns combi-nados. Precisamos dar oportu-nidade para que principalmen-te as crianças de famílias mais abastadas possam ter relações com pessoas que não têm dinhei-ro. As crianças de classe média e alta, por exemplo, são coloca-das numa redoma e não têm a oportunidade de ver outras rea-lidades. Quando eu trabalhava no Colégio Sagrado, eu as levava para conhecer realidades como esta do Sabará e do presídio femi-nino. Com essa experiência, as alunas entendiam que os cami-nhos daquela outra pessoa foram outros, na maioria das vezes por falta de oportunidade. E começa-vam a ver o próximo sem rótulos.

Como assim?Qual é o rótulo que alguém

que é de uma família rica coloca no pobre? De que ele é perigoso, de que é ladrão. O simples fato de ter nascido pobre já estigma-tiza como um ser humano infe-rior. Nosso papel é criar pontes sobre esse rio. Quem está de um lado tem uma visão muito equi-vocada de quem está do outro.

“ coNvido os joveNs a peNsar

difereNte e Não reproduzi os modelos que existem por aí”irmã aNete

30 VIVER CURItIba

vida real

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capa

semprealerta

Renata Ceribelli conta à VIVER Curitiba como levar uma vida saudável é mais fácil do que você pensa. Mas é preciso não descuidar e fazer da alimentação equilibrada e da prática de atividade física um hábito

POR LUíS FERNANDO CARNEIRO | fOtOs NETO MERHYtRatamentO de imagem CLEvERSON CASSANELLI

O sucesso do quadro Medida Certa, no Fantástico, mostrou o quanto gosta-

mos de realidade. Ver os apresen-tadores Zeca Camargo e Renata Ceribelli ralando para mudar seus hábitos alimentares e de ativi-dades físicas foi inspirador para milhões de telespectadores.

Assistir à rotina deles e perce-ber suas dificuldades em resistir às tentações do dia a dia parecia dizer a cada pessoa: “Tudo bem, você é normal, todos têm dificul-dades. Agora, trate de fazer como o Zeca e a Renata e corra atrás de uma vida mais saudável”.

O resultado foi um movimen-to no Brasil inteiro de gente que embarcou com os dois nessa

aventura proposta pelo preparador físico Márcio Atalla, que sugeriu uma reprogramação do corpo em 90 dias, aumentando o condi-cionamento físico e melhorando a saúde. Para isso, o programa combinou a prática de atividades físicas seis vezes por semana a uma alimentação equilibrada. No Medida Certa, nenhum alimento foi proibido. Eles puderam comer de tudo, desde que com modera-ção. Justamente por isso, Renata não seguiu um cardápio fixo, ape-nas fez adaptações na alimentação.

Após um ano do início do programa e alguns quilos a menos, Renata Ceribelli con-versou com a VIVER Curitiba e avaliou as mudanças em sua

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Page 33: Revista Viver Curitiba #110

POR LUíS FERNANDO CARNEIRO | fOtOs NETO MERHYtRatamentO de imagem CLEvERSON CASSANELLI

“Gosto muito, mas muito mesmo,

quando as pessoas me reconhecem

como uma mulher ‘real’, no sentido de que não estou

buscando ficar dentro do padrão

de beleza em que as mulheres mudam a estrutura do corpo

com dietas malucas”.

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Page 34: Revista Viver Curitiba #110

34 VIVER CURItIba

capa

vida. Ela esteve por aqui para participar do Trajeto Lumen, promovido pela Lumen FM em parceria com as Livrarias Curitiba. Com a mesma simpatia que apresenta um dos pro-gramas de maior audiência do país, Renata nos recebeu no Hotel Deville Rayon.

Vale lembrar que a dificuldade em perder peso sempre fez parte da vida de Renata e, desde o nascimento dos gêmeos Rodrigo e Marcela, hoje com 21 anos, a situação só piorou. Uma vez aceito o desafio do Fantástico, ela passou a mos-trar que para viver mais e melhor é preciso aliar alimentação equilibrada à prática de exercícios. “O melhor de tudo foi mobili-zar as pessoas no caminho da atividade física. Muita gente se encorajou ao ver eu e o Zeca driblando uma rotina de horá-rio complicada e fazendo algu-mas mudanças ‘possíveis’ na nossa alimentação. Viram que não era mais uma ‘dieta’ mila-grosa e sim uma reprogramação do corpo com uma mudança no estilo de vida”, explica Renata.

Não foi fácil controlar a ansie-dade, mas ao final dos três meses propostos no início do programa Renata mostrou que com uma boa dose de força de vontade é possível remodelar o corpo e fazer as pazes com a balança. A apresentadora não nega: o desafio público, o incentivo e a marcação cerrada dos telespectadores foram excelentes combustíveis para atingir os objetivos. “Tive que aprender a lidar com essa nova exposição. Mas, no geral, o sorrisinho que encontro nas ruas é sempre muito carinhoso, quase de cumplicidade”, des-taca. Para ela, nada melhor que essa aproxima-ção com o público e esse talvez tenha sido um dos maiores prêmios de toda esta exposição.

PARCEIROSUm dos grandes segredos para quem tem dificul-dades em mudar o estilo de vida é se comprometer e divulgar a meta a amigos e familiares. Vale até fazer um bolão. “Algumas empresas têm criado o programa Medida Certa entre os funcionários e isso tem funcionado bastante. Acho que o mais importante é primeiro assumir para nós mesmos que estamos nos alimentando errado. Muitas vezes sabemos, mas preferimos esquecer, não dar impor-tância e ficar nos perguntando: ‘Por que não consi-go perder peso?’”, conta Renata, que também teve o apoio do marido na empreitada. Ele aderiu para

valer aos conselhos do Medida Certa e, além de pedalar com a esposa, perdeu alguns quilinhos também. O exemplo serve para mostrar que o papel dos compa-nheiros é muito importante num processo como este. Afinal, ao invés de apenas criticar, que tal arregaçar as mangas, colocar uma bermuda e partir com sua cara metade rumo a uma vida mais saudável? Renata garante que o Medida Certa deu um upgrade no casamento: “Melhorou no sentido de termos um objetivo, um novo projeto de vida juntos. Acho muito importante o parceiro ou parcei-

ra também se comprometer quando um dos dois decide adotar um estilo de vida mais saudável”.

RECAÍDA?!Nesse momento, Renata está feliz com o novo estilo de vida, com uma alimentação mais sau-dável e com regularidade nos exercícios físicos, mas sabe que precisa ficar atenta já que o emagre-cimento ainda é recente e o corpo tem memória. Por outro lado, ela conta que as lições vividas no Medida Certa ficarão para sempre. “Hoje até meu

“ACho MuIto IMpoRtAntE

o pARCEIRo ou pARCEIRA tAMbéM sE CoMpRoMEtER quAndo uM dos doIs dECIdE AdotAR uM EstIlo dE VIdA MAIs sAudáVEl”REnAtA CERIbEllI

Page 35: Revista Viver Curitiba #110

revistaviver.com.br 35

Confira algumas dicas seguidas por Renata para reprogramar seu corpo

Procure praticar ao menos 30 minutos de exercícios

aeróbicos diariamente. assim, você mantém o meta-

bolismo acelerado e aumenta a quantidade de calo-

rias gastas ao longo do dia.

Varie o tipo de atividade física, pois, ao realizar

sempre os mesmos exercícios, o corpo se acostuma

com o estímulo, fazendo com que, depois de um

tempo, a malhação deixe de fazer efeito.

Diminua a ingestão de gordura saturada (presente,

por exemplo, na carne vermelha, em biscoitos re-

cheados e alimentos industrializados).

Reduza o consumo de sal e açúcar.

beba dois litros de água por dia e coma de três

em três horas.

aumente o consumo de fibras.

Faça uma refeição em, no mínimo, vinte minutos e

mastigue bem.

Se for para exagerar, que seja nas verduras e legu-

mes crus ou cozidos

tome uma xícara de chá, caldinho de feijão quente ou

sopa imediatamente antes das principais refeições (o

calor dilata o estômago, garantindo sensação de sa-

ciedade, e faz com que você fique com menos fome).

Modere na ingestão de frituras e troque o carboi-

drato refinado pelo integral (pão, arroz, massa).

Opte por proteínas magras.

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FAÇA A COISA CERTApaladar mudou. Já não sou uma enlou-quecida por doces, qualquer coisa muito gordurosa me enjoa. Enfim, realmente a minha alimentação mudou”, comemora.

Sabemos que uma das maiores difi-culdades para manter um modo de vida saudável atualmente é a correria diária nas grandes cidades. Mas, afinal, como driblar as dificuldades com a agenda? Renata dá a receita: “Procuro priorizar a atividade física na minha rotina diária e facilitando minha vida pra isso. Por exemplo, estou sempre com uma bolsa de ginástica pronta no carro. Sobrou um tempinho, eu vou fazer minha meia hora diária de exercício aeróbio”, conta.

SERVIÇO

No livro “Medida Certa – como chegamos lá”, Renata Ceribelli e Zeca Camargo - em parceria com o prepa-rador físico Márcio Atalla - revelam como enfrentaram o desafio de reprogramar o corpo em doze semanas. O livro traz ainda as orientações que Márcio Atalla passou para Renata e Zeca durante o programa.

Você também pode baixar o aplicativo Medida Certa para Android, iPhone e iPad

Page 36: Revista Viver Curitiba #110

Elaine Cristina fala sobre a Vida Leve, que aposta em acompanhamento nutricional e refeições prontas sob medida para cada pessoa

Você já ouviu aquele ditado que é preciso fazer do limão uma limonada? Há oito anos, Elaine fez mais do que isso. Transformou uma grande difi-

culdade em uma solução alimentar que hoje beneficia cen-tenas de clientes na sua empresa Vida Leve.

Durante a gestação da sua primeira filha, Letícia, Elaine Cristina desenvolveu hipertensão gestacional. Com seis meses, a situação se agravou e não estava mais sendo possível contro-lar com medicamento. A gestação teria de ser interrompida. Uma última tentativa passada pelo cardiologista e o obste-tra foi uma rigorosa dieta alimentar. “Essa recomendação era muito rígida e não sobrava nada para comer, muito menos do que tinha pronto no mercado ou em res-taurantes. Não havia uma alimentação com baixa quantidade de sal ou de conservantes”, lembra Elaine. Nesse momento, ela começou a fazer sua própria alimentação, que resultou com um final de gestação tranquilo, com a Letícia supersaudável em seus braços.

De volta ao trabalho, como repre-sentante de laboratório farmacêutico, nas longas horas que ficava esperando para ser atendida, Elaine refletiu que as pessoas passavam muito mais tempo

À moda da casasua

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bem-estar

Page 37: Revista Viver Curitiba #110

Por que o mercado de refeições prontas

tem crescido?

acredito que por conta do acesso a

informação que temos atualmente.

todos sabem da necessidade de ali-

mentação saudável. Por outro lado, te-

mos menos tempo para correr atrás de

tudo o que envolve essa alimentação.

O dia a dia agitado das pesso-

as é um fator importante?

Para se ter uma ideia, 50% dos clien-

tes – a maioria mulheres - consomem

nossos produtos pela praticidade. Elas

vêm e fazem a compra semanal pre-

vendo alimentação para todos. Como

o cardápio é bem variado, elas conse-

guem oferecer uma boa variedade para

toda semana e de forma rápida, já que

o prato fica pronto em seis minutos.

temos quatro linhas: Light, Família,

Infantil e Dietas Personalizadas.

As dietas fazem sucesso, não?

Sim, elas funcionam muito bem para

quem tem alguma restrição alimen-

tar ou quem está com sobrepeso. a

nutricionista faz uma avaliação com

bioimpedância, onde o cliente é pe-

sado e são levantados todos os ín-

dices do seu corpo. após definida a

quantidade ideal de calorias, conhe-

cemos as suas preferências alimen-

tares. a base da dieta da Vida Leve

é que você coma o que você gosta.

O congelado nem sempre é uma

refeição gostosa. Como vocês re-

solveram essa questão?

trabalhamos com a tecnologia de ul-

tracongelamento, que é um túnel de

congelamento que pega o alimen-

to a 90º, coloca a -18 º em 15 mi-

nutos e isso preserva os nutrientes.

Outro segredo está no preparo. Os

pratos são produzidos em forno com-

binado, que prepara carnes e legu-

mes sem conservantes e sem adição

de gordura. ao final, a gente tem um

alimento saudável balanceado, com

baixa caloria e que o cliente conso-

me como se tivesse acabado de fazer.

E o retorno dos clientes?

É maravilhoso! Esses dias uma cliente

que perdeu 25 quilos em um ano me

falou: “Você mudou a minha vida. Eu

consegui ir à formatura do meu filho

com um vestido que eu não usava há

mais de vinte anos. Isso foi uma con-

quista para mim. Se eu perdi 25 qui-

los e estou melhor, eu sei que eu pos-

so tudo na minha vida”. Não tem nada

melhor que isso no meu trabalho. Saber

que por meio de uma alimentação sau-

dável e gostosa podemos contribuir

para elevar a autoestima das pessoas.

tratando o problema e não se preocupavam com a causa. “Todos iam em busca do medi-camento, quando seria muito melhor dedicar um pouco mais de tempo à saúde e a uma ali-mentação correta”, conta.

Surgia aí a ideia de uma empresa que orientasse as pes-soas a como se alimentar cor-retamente, com refeições pron-tas. “Todo mundo come muito, ninguém mais consegue cozi-nhar ou preparar sua comida

em casa e muitas vezes nem sabem mais como faz”, destaca.

A Vida Leve é hoje uma solu-ção curitibana que atende clien-tes com alimentação de qualida-de preparada com alta tecnologia e sem deixar de lado o sabor. Conversamos com Elaine, que destacou que o grande segredo da Vida Leve é ouvir o cliente. “Não existe nenhuma ideia maravilho-sa, o que existe é uma necessida-de. Nós estamos sempre prontos para ouvir o cliente e atendê-lo”.

Vida LeveLoja Água Verde: Av. Água Verde, 198, 41 3013-4323Loja Alto Da Glória: Rua Augusto Severo, 381, 41 3022-4313vidaleve.net

COMO FUNCIONA:

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Page 38: Revista Viver Curitiba #110

para mães e filhos

aproveitarem juntinhos na maior festa!

Pijamas que brilham no escuro,

PUC Batel Soho | Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1341 | Curitiba - PR | 41 3224.8778 | [email protected]

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para mães e filhos

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para mães e filhos

aproveitarem juntinhos na maior festa!

Pijamas que brilham no escuro,

PUC Batel Soho | Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 1341 | Curitiba - PR | 41 3224.8778 | [email protected]

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para mães e filhos

aproveitarem juntinhos na maior festa!

Pijamas que brilham no escuro,

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A estrutura mudou, mas a base é a mesma: quatro famílias completamente diferentes mostram que de perto todo mundo é pelo menos parecido

Três meninos e duas meninas, sendo uma ainda de colo. A cozinheira preta, a copeira mula-ta, o papagaio, o gato, o cachorro, as gali-

nhas gordas no palmo de horta e a mulher que tra-ta de tudo” (trecho do poema “Família”, de Carlos Drummond de Andrade). O poeta estava certo ao escrever essas linhas, embora devemos ressaltar sua desatualização. Qual família tem cinco filhos a essa altura do campeonato? A cozinheira preta tornou--se empresária de sucesso. No quintal não sobrou nem o cachorro, que agora mora dentro de casa. “Vivemos em um mundo em constante mudança. A mudança na estrutura familiar é reflexo de uma mudança maior”, afirma a coordenadora do cur-so de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Sandra Maria Mattar. Mas não dá para negar que o último verso do trecho escolhi-do mantém-se firme: a entrada da mulher no mer-cado de trabalho, a revolução sexual e o feminismo são algumas das situações que modificaram as rela-ções sociais e, consequentemente, as familiares – mes-mo quando falamos de uma família tradicional.

POR MARIANA GATZK | FOTOS jANeTe ANdeRMAN | ILUSTRAÇÕES LAQUA PARLA

Álbum famíliade

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especial

Page 41: Revista Viver Curitiba #110

Álbum família

Clevan e Regina aprenderam que o casal deve estar sempre bem. “Ouvimos dizer que as crianças precisam do amor dos pais. Entendíamos que o que elas precisam é do amor por elas. Isso é fundamental, mas é essencial que as crianças percebam o amor dos pais entre si. É imprescindível que o casal cultive o amor, a

paixão, por toda a vida”

grande famíliaClevan Ricardo da Costa é

o típico paizão. Casado com Regina Eliane Pick há cator-ze anos, são pais de Heloísa Cristina (12), Felipe Alexandre (10), Guilherme Henrique (7) e Alice Maria, que nascerá em agosto. O empresário conhe-ceu a esposa no dia em que ela se formou em Psicologia. O casa-mento aconteceu anos depois, quando ela se formava, então, em Pedagogia. “Meu sogro con-tou que ficou indignado por eu não ter pedido a mão de sua filha em casamento”, revela Clevan, que sonhava em ter uma família grande. “Primeiro pelo exemplo

que tive em casa com meus pais, irmãos, tios, avós e primos. A alegria que se tinha nas reuni-ões era contagiosa! Segundo, há alguns pontos de educação que são melhores transmitidos em famílias numerosas. Há um consenso de que a melhor edu-cação não é pelo discurso, mas pelo exemplo e pelo afeto”.

Sandra Mattar destaca que mesmo nas famílias tradicio-nais existem novas configura-ções nos papéis do homem e da mulher: hoje, os dois são respon-sáveis pela economia e ativida-de do lar, além da educação dos

filhos. A antiga família patriarcal tende a diminuir cada vez mais, aponta a psicóloga e professo-ra da PUCPR e da Unibrasil Ana Beatriz Pedriali Guimarães. “Isso não é ruim. É apenas um proces-so natural de mudança. As novas constituições familiares não são disfuncionais, são apenas diferen-tes”. Ana Beatriz também ressal-ta que uma família é saudável pela relação entre seus mem-bros, as regras e os limites impos-tos, assim como as trocas de afe-to e a comunicação entre todos.

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Page 42: Revista Viver Curitiba #110

mães de raphaelA vida de Raphael Augusto

Brunetto (7) está só começan-do e, no que depender de suas mães, seu futuro será brilhante! Filho da professora da rede esta-dual Dayana Brunetto, Raphael ganhou a segunda mãe quan-do Dayana conheceu a gerente de seguros Léo Ribas. Depois de muitos e-mails e horas de telefo-ne, começaram o namoro e, após quatro meses, foram morar jun-tas. Assim estão há seis anos.

Léo admite que pensou em se render ao padrão social e abrir mão de sua felicidade, “mas não dava para se deixar levar pela falta de amor dos outros”. “Talvez nos-so filho não sofra com a violência

de se descobrir gay, mas sofra por ser filho de duas lésbicas. O importante é que temos certeza da educação que damos a ele”, afirma Léo. E completa: “Temos nossas limitações como todas as mães, mas não desanimamos nunca, afi-nal, somos mulheres, feministas, lésbicas, guerreiras e brasileiras!”

Ana Beatriz concorda: “Acho que o principal desafio dessa criança [Raphael] é lidar com o preconceito da sociedade, das outras crianças e dos pais das outras crianças”. A psicóloga afirma que a escolha de Dayana não inf luencia o filho psicolo-gicamente. “Ele pode ter um

modelo diferente em casa, mas certamente vivenciará outros modelos na escola”. Os proje-tos para regularizar as relações homoafetivas são uma forma de conseguir mudanças de men-talidade da população, “prin-cipalmente quando tais ques-tões têm tratamento legal. Ao legitimar tais situações com a garantia de proteção judi-cial e social, as pessoas pas-sam a aceitar melhor as novas condições e ver como natural os diversos arranjos familia-res”, afirma Sandra Mattar.

Léo e Dayana não têm medo do futuro, mas o imaginam com preocu-pação. “Numa socieda-de na qual as violências foram naturalizadas e as pessoas não hesitam em agredir e violentar outras, é de se preo-cupar com os filhos em todos os sentidos”, desabafa a gerente

42 VIVER CURItIba

especial

Page 43: Revista Viver Curitiba #110

sozinha, nãoQuando decidiu sair da casa

dos pais, Gilmara Lomba era uma jovem com uma criança no colo. Mãe solteira, trabalha-va como atendente infantil na prefeitura de Curitiba e levava a pequena Juliana junto à creche, o que lhe possibilitou acompa-nhar seu desenvolvimento inte-gralmente. “A visão sobre meu futuro não foi alterada devido a eu ser mãe solteira. Eu sonhava em ser psicóloga, independente, morar sozinha e alcançar meus objetivos”, elenca Gilmara.

Para conseguir isso, foi preciso andar passo a passo. Primeiro, a volta aos estudos. Juliana estava com três anos nessa

época e Gilmara teve a ajuda de algumas pessoas que cuidaram da pequena durante a noite.

“A Juliana sempre foi uma criança muito tranqüila e feliz, não demonstrando sinais da falta do pai. Até porque espo-radicamente ele a visitava”, diz a mãe. E a filha concorda: “Eu e minha mãe sempre tivemos uma relação muito próxima, então não sentia necessidade de uma figura masculina. Eu convivi bastante com meu pai até meus doze anos, viajava com ele para a casa da minha avó”.

Diferente da relação entre Gilmara e Juliana, algumas mulheres que optam pela produção independente sufocam o filho, como se fosse sua propriedade. Consequentemente, ele encontra dificuldades para sair de casa. Ana Beatriz alerta: “Mãe e filho acabam se fechando nesse ciclo de dependência um do outro. A mãe precisa lembrar que o filho pertence ao mundo”.

Mesmo com uma filha pe-quena, Gilmara seguiu em frente e realizou o sonho

de ser psicóloga. Hoje, a filha Juliana está com 23 anos e é formada em Administração, embora

também siga os passos da mãe e curse Psicologia

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Page 44: Revista Viver Curitiba #110

enfim, sósQuando adolescente, a pro-

fessora de teatro Isabelle Veras sonhava com um príncipe encantado. Foi quando estuda-va Artes Cênicas que sua his-tória de amor ao lado do mari-do Orly Veras começou. Há mais de dezoito anos juntos, entre namoro e casamento, o casal não tem filhos e nem pen-sa sobre o assunto. “Gostamos da nossa vida como está, somos muito parceiros, temos interes-ses em comum e filhos alteram muito. No momento, não esta-mos dispostos a mudar”, reve-la a professora, embora já tenha enfrentado uma grande pres-são dos amigos e familiares, que se cansaram de esperar.

A psicóloga Ana Beatriz con-ta que na Europa é comum a mulher optar pela carreira ou por ter filhos, diferente do que acontece com a brasileira, que se cobra de dar conta de casa, do trabalho e dos filhos. “Quem dis-se que toda mulher tem que ter filho? E, pior, que se uma mulher não tiver filho, ela não será rea-lizada por completo? A felicida-de não pode estar fora de nós, seja em um filho, no dinhei-ro, na profissão. Tudo são esco-lhas e um casal sem filhos opta por uma vida diferente”.

Orly pediu Isabelle em namoro no corredor da faculdade. Com viagem marcada para trabalhar com teatro no Rio de Ja-neiro, Isabelle enfrentou quinze horas de ônibus todos os meses durante um ano para passar os finais de semana com seu príncipe encantado. Depois desse período, decidiram se casar

44 VIVER CURItIba

especial

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comportamento

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A vitrine é convidati-va: Hello Kitty, Barbie, Princesas... a dúvida

nasce junto com o desejo quan-do ainda somos meninas indefe-sas diante da atração. Queremos tudo, mas uma voz ordena: “esco-lha um”. Como é difícil! O tem-po passa e as marcas são outras, famosas nos tapetes vermelhos e revistas de moda, e a voz da nossa consciência repete: “esco-lha um”. Continua sendo difícil.

Mas de onde vem essa vonta-de que domina a alma feminina de comprar mais e mais sapa-tos? Há quem culpe a publici-dade e a moda; quem considere

tudo isso loucura de mulher, digna até de tratamento psi-quiátrico. E há a versão histó-rica - quem discordará dela?

Passo a PassoTudo indica que os calçados foram inventados no período Paleolítico para que homens alcançassem regiões de difícil acesso. As sandá-lias iam penduradas nos ombros e só tocavam os pés quando neces-sário. Tempos depois, em Roma, o calçado virou diferencial de clas-ses: os cônsules usavam sapatos brancos, os senadores, marrons, e as legiões, botas de cano curto com os dedos à mostra. Enquanto isso, o teatro grego lançava moda: quanto maior o salto usado por um ator, maior seu padrão social. Como a arte imita a vida e vice--versa, não demorou à tendência descer dos palcos, ganhar cor, tex-tura e novo significado: o sapato

dava poder a quem o calçava.Foi na Inglaterra do rei

Eduardo I que a numeração dos calçados se padronizou. Vinte anos depois, seu neto Eduardo III limitou o uso da peça mais uma vez: só poderiam ser usados sapatos com pontas de até cin-co centímetros de comprimento. O decreto não pegou. Com bicos de até meio metro, a ponta do calçado precisava ser presa com um cordão à cintura da pessoa.

Então foi a vez da França entrar para a história com o nas-cimento do salto Luís XV, que ganhou esse nome em homena-gem ao rei que estava no poder naquele período. Já Luís XVI não fez nada grandioso em relação à peça, mas sua esposa Maria Antonieta deve ser lem-brada com respeito pelos 500 pares que mantinha em seu cas-telo - catalogados por data, cor

Márcia e Paola compartilham sapatos e o amor que sentem por eles. Será que esse sentimento passa de mãe para filha ou será que toda mulher, ao nascer, já se autodeclara uma apaixonada?

A blogueira Márcia Toccafondo, com o apoio de alguns séculos de história mundial, mostra que não existe exagero algum na paixão feminina por sapatos

POR MARIANA GATZK | FOtOS DANIEL KATZ

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Page 48: Revista Viver Curitiba #110

e modelo. Nessa época ainda não existia diferença entre as formas dos pés direito e esquerdo. Foi apenas em 1822 que alguns sapa-teiros norte-americanos tiveram a ideia de dividir a produção.

Vamos admitir: cada centí-metro de conforto que seus pés sentem nesse momento é graças a esses companheiros de jorna-da. São mais de doze mil anos de caminhada e eles continuam fir-mes na função de nos proteger, embora hoje sejam mais elegan-tes e modernos (o que é justo, já que o ser humano caminha cer-ca de três mil quilômetros por ano). Daí a entender por que o público feminino os deseja tan-to é fácil: nós apenas respeita-mos toda essa trajetória históri-ca, cultural e artística, por isso queremos mais sapatos e tam-bém mais espaço para guardá--los. É loucura? Não, não é. (É?)

acervo familiarDe toda essa história conta-da, Márcia Camargo Toccafondo conhece pessoalmente apenas os últimos 50 anos. Formada em Direito, o gosto pela moda falou mais alto e ela foi ser gerente da loja Lafort, no bairro Rebouças. Também é blogueira e colunis-ta social. Em seu armário estão 150 pares de sapatos (dia desses ela doou 32). E se você, homem que nos lê, quer saber o que Márcia faz com 300 pés de calçados, a respos-ta é simples: usa! Em casa, prefe-re as rasteiras e sapatilhas; no tra-balho, salto de cinco centímetros, “que não é tão alto e deixa elegante qualquer traje. Pode ser usado com calça alfaiataria, saias e vestidos e até mesmo com uma calça jeans”. Para sair à noite, ela acrescenta oito ou até dez centímetros a seus 1,77 metro de altura. “A roupa fica mais elegante e minha postura idem”.

Paola não nega que repara nos looks masculinos: “Sou daquelas que repara no visual da roupa e do sapato. Eles têm que acompanhar a personalidade e o estilo de cada homem”.

48 VIVER CURItIba

comportamento

Page 49: Revista Viver Curitiba #110

A filha Paola Camargo Toccafondo tem quinze anos e é mais uma apaixonada por esse amante sedutor. Quando pequena, a estudante calçava os sapatos de Márcia “e saía facei-ra andando pela casa”. Segundo seus cálculos, seu armário deve guardar 41 pares entre sal-tos altos, sapatilhas, rastei-ras e tênis – só neste ano, ela comprou “uns sete pares”. Isso sem contar o armário da mãe: “Amo os sapatos da minha mãe e sempre peço emprestado. Sou sócia dela!” As duas cal-çam sapatos números 38/39.

Márcia explica que “os [cal-çados] importados seguem outra numeração: tem o 0.5 a mais que o nosso. Você com-pra 38.5, 39.5, faz a diferença”. Sendo assim, ela aproveita as viagens ao exterior para aumen-tar a coleção, que inclui marcas

como Louboutin, Salvatore Ferragamo e Jimmy Choo. “Adoro tê-los! Tenho um mui-to confortável e um outro de verniz chiquérrimo, mas que aperta, pois o modelo é fei-to para mulheres de pezinhos delicados e finos”, fala sobre os Louboutin. E elogia: “Os Salvatore Ferragamo são clássi-cos, atemporais e muito confor-táveis”. Com exceção do ver-niz chiquérrimo (totalmente compreensível), Márcia diz não comprar um sapato se não for confortável. “Já comprei pen-sando: ‘Ah, vai lacear, vai alar-gar’. Mas que nada! Geralmente, continua apertando! Ninguém merece estar numa festa com os pés esmagados. É pra mor-rer!” – e morrer, meninas, nós já sabemos: só se for de amor, em Paris, com um bom sal-to fino nos pés. (Justo, né?)

Márcia sintetiza um pouco da vida de mulher: “Se compro um sapato lindo e poderoso, quero usá-lo. Aí vou atrás de compor o look certo para ele”.

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Page 50: Revista Viver Curitiba #110

50 VIVER CURItIba

comportamento

saPatos barcelosVamos falar mais sobre sapatos? Agora, com Rosa Barcelos, diretora da famosa (e amada) marca Luiza Barcelos

A nova coleção Luiza Barcelos desembarcou em Curitiba, na loja

Nuoro, com direito a evento de lançamento e tudo! Como falar sobre sapatos nunca é demais, a VIVER Curitiba aproveitou a oportunidade para entrevis-tar uma das diretoras da mar-ca e saber um pouco mais sobre o trabalho, a família e, claro, os calçados que compõem o guar-da-roupa de Rosa Barcelos.

A paixão feminina por sapatos foi um incentivo ao início da marca ou a ideia surgiu como oportuni-dade do mercado?

Fazemos parte de uma mar-ca que se orgulha de sua ori-gem familiar e do início a par-tir da atitude empreendedora de nossa mãe, Maria Auxiliadora

Barcelos. Ela tinha 56 anos, qua-tro filhos criados e arrematou sem consultar ninguém as insta-lações de uma fábrica de calçados em Belo Horizonte. Ficamos de olhos arregalados, pois não tínha-mos experiência no ramo. Por isso, digo que o começo da Luiza Barcelos foi baseado na ousa-dia, no trabalho e na coragem.

Qual a inspiração para criar novas coleções em um período tão curto?

Acredito que manter os olhos abertos, sempre. Buscamos ins-piração diariamente e não pas-samos um dia sem pesquisar.

E como é feita a pesquisa para uma nova coleção?

Muitos dos produtos são desenvolvidos a partir de pesqui-sas em nosso acervo, nos mode-los que tiveram destaque nesses mais de vinte anos de história. Por outro lado, a equipe de estilo considera muito o que as mulhe-res usam na rua, aqui e fora do Brasil. Sob o comando de minha irmã Luiza, diretora de Estilo e Marketing, esse time também segue uma rotina minuciosa

acompanhando blogs de moda e muitos endereços relaciona-dos à moda de rua e compras.

É difícil alinhar conforto e beleza?Posso dizer que esta é uma pre-

ocupação constante, uma forte diretriz para uma marca como a Luiza Barcelos. E posso afirmar que já conseguimos esse mérito.

Quantos pares de calçados você tem? Tem um modelo preferido?

Tenho muitos, mas não parei para contar. Como para mim é importante experimentar todos os modelos (gosto de ver e sen-tir como ficam nos meus pés), provo e acabo pedindo alguns para aumentar minha cole-ção. Não tenho um preferi-do. Para mim, cada um con-ta uma história e tem um valor especial em cada momento.

Qual a dica sobre como armazenar os sapatos para que durem mais que uma estação?

O mais importante é dei-xar os sapatos respirarem, lon-ge da umidade. Passar um pano seco antes de guardar também é uma boa forma de manutenção.

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Page 51: Revista Viver Curitiba #110

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Page 52: Revista Viver Curitiba #110

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Page 53: Revista Viver Curitiba #110

Com a temática Nu Vouge, cheia de toques artísticos, as nuances variam em tons que saem do oliva para o bronze com toques avermelhados e metalizados,

presentes em visuais mais sóbrios, naturais e essencialmente elegantes para a mulher moderna

Direção: Maria Andrade | Foto: Neto Merhy | Assistente foto: Yala KerolinProdução de moda e styling: Fábio Bartz | Assistente de produção: Clarissa Koppe Michels

Make e hair: Rico Gomes | Produção: Bruna Covacci | Modelo: Isabela Vitta | Locação: Haras Oppitz

Page 54: Revista Viver Curitiba #110

Casaco LafortColete Ateen

Vestido Shop 126Bota Tacon

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Colete Jujucosta para ConbaseCinto Schutz

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Page 56: Revista Viver Curitiba #110

Calça BobstoreBlusa LafortBolsa Laci BaruffiBota Tacon

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Saia AteenBlusa BobstoreCinto GantAnel e brinco Fabrizio GiannoneSapato My Shoes

Page 59: Revista Viver Curitiba #110

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Page 60: Revista Viver Curitiba #110

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60 VIVER CURItIba

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As cores neutras como o caramelo, que domina a paleta de cores em 2012, são o segredo da harmonia do nosso armário. Com elas, um deta-lhe metalizado e a pegada étnica ganham naturalidade e o ecletismo não sai de moda.

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Page 62: Revista Viver Curitiba #110

62 VIVER CURItIba

streetfashion

Foto: Neto MerhyEla veste: Chris

Cunha MelloÓculos de sol:

Ray banEle veste: Anatê

ESTILO DE MÃE

O colete de pele nas mãos não esconde: mãe

também tem estilo! Na tendência do

outono, a pele compõe um visual étnico

coordenado com a estampa do vestido

Carina Zaneier, convidada para emprestar sua imagem ao Street Fashion, gosta de ser mãe. Durante todo o dia, acerta seu horário com o do filho mais novo, Pedro, para não perder nem uma refeição ao lado dele.

Page 63: Revista Viver Curitiba #110

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Page 64: Revista Viver Curitiba #110

Por conta da sua versatilidade, o blazer aparece como o grande coringa no vestuário masculino. Coordenado com as mais diversas peças e com comprimento pouco menor que o tradicional, vai dos looks mais sofisticados com sapatos a produções informais e confortáveis com tênis.

ESSENCIAL

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Page 66: Revista Viver Curitiba #110

Há muito tempo estampas de zebra, onça e golas que imitam peles de bicho são conhecidas por mulheres de todo o mundo. Agora é a vez dos bichos invadirem o guarda-roupa dos pequenos.

Welcome to the jungle

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kids

Page 67: Revista Viver Curitiba #110
Page 68: Revista Viver Curitiba #110

Contém 1g 3323-7619 | L’Occitane 3225-3393 | Mac 3304-3425 | O Boticário 3223-3812 | Petit Parfum – 3024-7437

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68 VIVER CURItIba

beauty

Audrey Hepburn, Brigitte Bardot, Sophia Loren... São vários os nomes de divas do cinema capazes de inspirar o make “olhos de gata”. Para esta produção, o essencial são os delineadores - pretos ou coloridos, combinados com um bom rímel para deixar os olhos bem marcados.

OLHOSDE GATA

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(preto) Contém 1g R$42

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beauty

Cada estação traz sentimentos inerentes a sua época e temperatura. O clima mais ameno altera nossa rotina: casacos e meias saem do armário, sapatos e botas ganham destaque, e os cheiros também são outros. Deixamos de lado perfumes fresquinhos de verão para apostar nos florais marcantes.

A vez dos

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Não basta querer! Para passar por uma cirurgia plástica você precisa mostrar que está com a saúde em dia

C urvas e medidas perfei-tas são o sonho de muitas pessoas, que acabam ade-

rindo a procedimentos cirúrgi-cos para dar um upgrade estético. Mas não basta querer - é preciso estar com a saúde em dia para se submeter a uma cirurgia plástica.

Segundo Dr. Marlon Chiaratti, da Clínica Delineare, o planeja-mento para cada paciente come-ça com a investigação da saúde. “Tomando os cuidados neces-sários, identificamos os chama-dos pacientes de risco e diminu-ímos os índices de complicações no operatório e pós-operatório. Todos devem passar por uma

avaliação física rigorosa para estarmos atentos a qualquer inter-corrência”, alerta o cirurgião.

Algumas doenças, como car-diopatias (doenças do coração), pulmonares, hipertensão e dia-betes, caracterizam um paciente de risco. Outros hábitos também podem definir sua candidatura, como tabagismo, consumo fre-quente de álcool e uso de drogas.

O especialista em cirurgia plás-tica explica que alguns procedi-mentos exigem mais cautela aos fumantes. “Em cirurgias mais delicadas como a abdominoplas-tia e a da face recomenda-se que o paciente pare de fumar. Nas demais, é indispensável dimi-nuir a quantidade”. O cuida-do é necessário, pois o fumo age na microcirculação diminuin-do o fluxo sanguíneo e aumen-tando a chance de necrose nos tecidos envolvidos durante o procedimento. “A mesma situa-ção ocorre com o diabético, que retarda a cicatrização, estando

mais propenso às infecções no operatório”, diz Dr. Chiaratti. Outra preocupação do especia-lista é com o tromboembolismo pulmonar (confira a explicação completa na página 74, com Dr. Cristiano Schmittt) causado pelo tempo prolongado de repouso.

Já casos de hipertensão e car-diopatias devem ser observados de perto. “A doença deve estar con-trolada e é realizada uma ava-liação cardiológica. O pacien-te só será um candidato apto se o cardiologista aprovar. Se o paciente está usando medica-ções, deve continuar tomando, assim como as demais medica-ções de uso controlado”, afirma.

Pacientes pós-bariátricos (cirur-gia de redução do estômago) tam-bém são vistos com cautela. É necessário que as proteínas do candidato estejam no nível nor-mal. “Em casos em que o emagre-cimento é rápido demais, deve--se tomar o cuidado de verificar se a pessoa não está desnutrida”.

POR CAROLINE DOBIGNIES

Beleza sem risCos

“ ProcedimeNtos que eNvolvem

fumaNtes exigem aiNda mais cautela”

70 VIVER CURItIba

bem-estar

Page 71: Revista Viver Curitiba #110

ANESTESIA“Todos os pacientes geral-mente ficam ansio-sos com relação à anes-tesia. Mas todos passam por uma avaliação pré-via com o anestesista para evitar possíveis riscos”, lembra Dr. Chiaratti.

IDADE“O limite de idade para procedimentos estéticos? Não tem. Basta o candida-to ter uma boa saúde, que não o coloque em riscos. Já operei uma paciente de 83 anos e ocorreu tudo muito bem”, comenta o cirurgião.

Dr. Marlon Chiaratti Cirurgião Plástico - Clínica Delineare Rua Padre Anchieta, 77141 3322-5360

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Page 72: Revista Viver Curitiba #110

Com nomes difíceis, o Yoga surgiu para facilitar nossa vida dando um adeus ao estresse e um olá ao autoconhecimento

Adho Mukha Svanasana: remove a fadiga e traz de

volta a energia perdida. Reforça

os tornozelos, flexibiliza e fortalece

os ombros. Alonga a musculatura

posterior das pernas e também a coluna.

POR MARIANA GATZK | FOTOS JANETE ANDERMAN

Ashtanga vinyasa?

72 VIVER CURItIba

bem-estar

Page 73: Revista Viver Curitiba #110

0,7CM

Ashtanga Vinyasa... é de comer? Não é. Trata-se de um sistema de yoga

desenvolvido por Sri K. Pattabhi Jois a pessoas que buscam o bem--estar físico e mental. A série é atlética, com saltos e elevação do corpo, criando posições exigentes que devem ser realizadas em cinco respirações em sequência ininterrupta. O termo ashtanga significa “oito partes” e refere-se aos passos para alcançar união entre corpo, mente e espírito. Vinyasa é quando respiração e movimento, sincronizados, criam calor, tornando os fluidos corporais menos viscosos, melhorando a circulação sanguínea e eliminando substâncias nocivas à saúde.

O foco do Ashtanga Vinyasa é a respiração ujjayi pranayama sincronizada com posturas ásanas, ampliando a capacidade respirató-ria: em movimentos ascendentes o praticante inspira o ar e em movimentos descentes, expira, contínua e profundamente para

facilitar a realização das posturas. Parece complicado – e ainda

estamos na teoria! Mas é como andar de bicicleta: depois que aprende, não esquece mais.

“Yoga é um estilo de vida”, diz Simoni Felipetto, que dá aulas da prática, “é um encontro consigo mesmo no qual você acaba se conhecendo melhor”. Formada em Odontologia pela faculdade Unoeste em 1999, Simoni desistiu da profissão após enfrentar vários tratamentos para se livrar de uma bursite no ombro causada pelas horas excessivas de trabalho e pela postura inadequada. Em 2003, fez sua primeira formação em yoga. O dinamismo do Ashtanga Vinyasa falou mais alto em seu coração.

O mesmo ano decisivo para

Simoni decidiu também a vida do engenheiro eletrônico Rafael Góes: ele sofreu um acidente grave quan-do saltava de parapente e quebrou a coluna e o ombro. A prática surgiu como terapia ao corpo e à mente. “Apesar dos remendos [pinos na coluna e no ombro], posso dizer que estou melhor do que antes do acidente – não só no corpo”.

Mesmo praticando yoga há oito anos, Rafael está na primeira série do Ashtanga Vinyasa. “No ritmo atual, acho que ainda ficarei por muito tempo [na série]”, brinca o engenheiro. Ao todo, o sistema tem seis séries, embora no Brasil ensine-se, geralmente, a primeira e a segunda, pois o avanço das etapas se dá conforme a evolução das ásanas. Se houver disciplina, entre um ano e meio e três é possível completar a primeira série - depende dos limites de cada um. “Professor e aluno devem buscar o bom senso para que a prática obtenha os resultados esperados de forma segura”, alerta Simoni.

“ YOGA É UM ESTILO DE VIDA”

SIMONI FELIPETTO

revistaviver.com.br 73

Page 74: Revista Viver Curitiba #110

SaudaçõeSNa prática do Ashtanga Vinyasa, a postura anterior prepara o praticante à seguinte, evitando lesões ou dores. A série começa com a saudação ao sol (surya namaskar A e B), seguida por ásanas fundamentais, pela série primária (que limpa órgãos e tecidos do corpo por meio da transpiração) e pela série intermediária (nadi sodhana, que purifica o sistema nervoso abrindo e desobstruindo os canais de energia). As séries avançadas A, B, C e D (sthira bhaga samapta) integram força e graça, exigindo níveis mais elevados de flexibilidade. E, para fechar, o praticante realiza as posturas finais e entoa o mantra de des-pedida, traduzido assim para o português: “Possa a

prosperidade ser glorificada; possam os administradores governarem o mundo com lei e justiça; possam as divinda-des e erudições serem prote-gidas; possam todos os seres serem felizes e prósperos”.

Simoni Felipetto explica que não é preciso praticar a série completa diariamente, “mas é importante ter um momento durante o dia para ficar consigo mesmo, perce-ber a respiração, o corpo e as emoções”. Afinal, em meio à correria em que vivemos, parece ser uma boa ideia dar um tempo no mundo, olhar para si mesmo e seguir na contramão do caos moderno.

SAIBA MAIS:Simoni F. Felipettosimoniyoga.blogspot.com.br

Ásanas: são as posturas

executadas durante a prática. É

preciso estar muito consciente

do corpo, da respiração e do

momento presente, pois um

ásanas acontece quando não há

necessidade de forçar o corpo.

Ujjayi pranayama: a técnica

consiste em contrair a glote

fazendo com que o ar flua com

uma suave pressão, o que produz

um som profundo e contínuo

semelhante às ondas do mar.

Esse som é usado como ponto

de concentração para a mente.

Bandha: significa bloqueio.

Refere-se à ativação de deter-

minados grupos musculares

isolados que agem para proteger

o corpo e controlar o fluxo de

energia vital durante a prática.

Drishti: ponto de foco usado

para aumentar a concentração. O

drishti varia de postura a postura,

apresentado-se ao praticante

conforme ele caminha na série.

Vinyasa: é a respiração

sincronizada com o movimen-

to, o que proporciona mais

profundidade na prática.

1. Urdhva Mukha Svanasana; Virabhadrasana2. Janu Sirsasana3. Ustrasana; Laghuvajrasana

1.

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74 VIVER CURItIba

bem-estar

Page 75: Revista Viver Curitiba #110
Page 76: Revista Viver Curitiba #110

Saiba como fica sua saúde durante viagens longas e como evitar sérios problemas

Há tanta coisa para se pre-ocupar no período que antecede uma viagem,

especialmente para lugares mais distantes, que muitos se esque-cem do principal: a saúde. Você sabia que viajantes correm risco de desenvolver uma doença bem específica entre seus destinos?

Essa doença consiste na for-mação de um coágulo no inte-rior das veias dos membros inferiores e é chamada de trom-bose venosa profunda (TVP),

mais conhecida como trombo-se do viajante, por estar asso-ciada a viagens. “Poucas pesso-as sabem que a causa está aliada a longas estadias nos aeroportos, como nos voos ou viagens de lon-ga duração”, explica o especialis-ta do Centro de Cirurgia Vascular de Curitiba (Angiocentro), Dr. Cristiano Schmitt.

O coágulo pode causar uma obstrução do vaso afetado, sendo seguido de uma forte dor, edema e endurecimento das panturrilhas. O especialista ainda lembra que o caso pode ser mais grave, pois, “também pode ocorrer uma obs-trução parcial, que passará des-percebida pelo viajante até que sejam dados alguns passos, quan-do este trombo pode se desprender e migrar para os pulmões, acar-retando a embolia pulmonar”.

A embolia pulmonar carac-teriza-se pelo bloqueio da arté-ria pulmonar, causando falta de ar aguda, e é considerado o qua-dro mais preocupante, colocan-do a vida dos passageiros em risco. Cronicamente, a trombo-se também pode acarretar vari-zes e insuficiência venosa super-ficial e profunda, denominada síndrome pós-trombótica.

Os fatores que causam a trom-bose do viajante são os mesmos das demais tromboses. Porém, duran-tes voos longos, por exemplo, as condições da cabine e do viajante, que fica com os membros inferiores dobrados por várias horas, causa maior pré-disposição. “Outros fato-res como a trombofilia, o uso de anticoncepcional ou reposição hor-monal, doenças infecciosas, pós--operatórios recentes, tabagismo,

POR CAROLINE DOBIGNIES | ilustRações LAquA pARLA

Atenção, senhores passageiros!

“a tromboSe do viajante é

cauSada peloS meSmoS SintomaS daS demaiS tromboSeS”

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bem-estar

Page 77: Revista Viver Curitiba #110

Atenção, senhores passageiros!

obesidade, presença de varizes e gestantes, podem ser fatores de maior risco”, afirma Dr. Schmitt.

Ficar atento aos sintomas evita complicações mais gra-ves. Caso haja edema agudo e súbito dos membros inferio-res, dor aguda nas panturrilhas de intensidade forte, aumen-to da temperatura em uma ou ambas as pernas e coloração mais escura ou avermelhada dos tornozelos e pé, tome mui-to cuidado e acione a equipe de comissários de bordo para instruções, em caso de voos.

O que fAzer?Já diz o ditado: “é melhor preve-nir do que remediar”. É possí-vel diminuir os riscos durantes as viagens. Em primeiro lugar, realizar uma consulta com um

Cirurgião Vascular ajuda a iden-tificar os riscos potenciais. “O especialista indicará uma meia elástica com compressão ade-quada para o evento. Na minha opinião, esta meia deveria ser usada como regra nestes tipos de viagens”. Já em pacientes com pré-disposição, aconselha-se o uso de anticoagulantes pro-filáticos, uma vez que propor-ciona alto índice de prevenção, lembrando que medicações só devem ser utilizadas mediante recomendação do especialista.

Ao embarcar para o destino, o viajante deve também caminhar na cabine a cada duas horas, se as condições forem favoráveis, e realizar periodicamente fle-xões plantares e dorsais – esti-cando e contraindo a pantur-rilha e os pés – durante todo

o percurso, ajudando a ejetar o sangue acumulado no local. Algumas companhias aéreas já adotam um programa de pre-venção durante a viagem, mos-trando aos passageiros exercí-cios com as pernas, que podem ser realizados mesmo sentados.

O tratamento da trombose exige muito cuidado e tempo. Por isso, toda atenção deve ser dada para que a viagem se torne mais segura. “Consulte sempre um especialista e utilize-se das medidas preventivas, aprovei-tando o evento com muito mais saúde”, finaliza Dr. Schmitt.

Dr. Cristiano Schmitt Rua Padre Anchieta, 2310 Conj. 31, Champagnat 41 3092-9699angiocentrocuritiba.com.br

revistaviver.com.br 77

Page 78: Revista Viver Curitiba #110

Nossas atitudes corriqueiras estão muito mais ligadas a nosso estado de espírito do que podemos imaginar. Não se preocupe: tem “cura”

Não existe essa tal pílula da felicidade que dizem por aí. O que existem são momen-

tos, objetos, sensações, lembran-ças e pessoas que podem colaborar para que o seu dia seja mais repleto de momentos alegres do que tristes – e é isso o que faz uma pessoa feliz. Você entendeu certo, sim: a triste-za também é um dos componen-tes responsáveis pela sua felicidade! Por isso, você precisa aprender qual é a melhor maneira de lidar com ela. Algumas pessoas preferem enfrentá--la e expressá-la por meio de pala-vras, lágrimas ou atitudes; outras, vencem-na como se ela fosse uma mosquinha sem grandes pretensões. Cada um tem o seu estilo de dialogar

com a tristeza. Se não tem, deveria ter, pois uma tristeza reprimida pode causar estresse, atrapalhar o desen-volvimento da sua rotina diária e levar os problemas psíquicos a uma escala ainda maior: ao seu corpo.

A tristeza trata-se de um senti-mento natural decorrente da per-da de algo que tenha valor para nós. Para elaborar a perda, e supe-rá-la, é fundamental que esse sen-timento seja vivido. Trata-se de um ato de respeito próprio, evi-tando que ele cause dores físicas.

Amor X FelicidAdeO amor está muito ligado à felicida-de (consequentemente, também está conectado à tristeza). O sonho de grande parte das pessoas é encon-trar alguém especial para amar e ser amado. Algumas vezes, essa vonta-de fica acima da própria felicidade. Ou seja, para ter uma companhia, a pessoa em busca abre mão de si, de seu respeito próprio, de sua integri-dade, acreditando que basta estar ao lado de alguém. Entretanto, uma relação só é efetiva quando recíproca,

quando há amor entre ambas as partes. É importante ter a consciên-cia tranquila de que você fez o seu melhor para o relacionamento fun-cionar, mas é essencial saber a hora de sair dele. Por mais difícil que seja de admitir que o namoro ou o casa-mento chegou ao fim, adiar o térmi-no é ainda pior, pois aumenta o perí-odo de tristeza dita anteriormente.

o equilíbrioCuidar apenas do corpo não é o sufi-ciente para garantir a felicidade ple-na. É preciso aliar e equilibrar corpo, mente e espírito em nome de uma melhoria geral nos valores de vida. O cirurgião-dentista e acupunturis-ta Antonio Cezar Mendes dos Santos aponta a acupuntura como esse pon-to de equilíbrio por ter “uma abor-dagem menos agressiva, sem medi-camentos, utilizando basicamente o que nosso organismo já possui”. A tristeza, antes vista como inimi-ga, dá lugar a uma mente serena, a um corpo mais funcional e esteti-camente melhor e a um sentimen-to sem apegos materiais. Por isso,

“ A AcupuNturA estimulA o combAte

À ANsiedAde, AuxiliA NA elimiNAção de sobrepeso e estAbilizA o humor”dr. ANtoNio cezAr

FELICIDADE EM PÍLULAS?

78 VIVER CURItIba

bem-estar

Page 79: Revista Viver Curitiba #110

doutor Antonio Cezar afirma que a acupuntura trata todas as enfermida-des: “Comprovadamente, a acupun-tura e a medicina tradicional chine-sa têm auxiliado a população durante milênios. Estimulamos a autoestima por meio do bem-estar físico, men-tal e sentimental. O grande aliado da mulher é ela sentir-se bonita, ple-na. A acupuntura estimula o comba-te à ansiedade, auxilia na eliminação de sobrepeso e deixa a mulher em um quadro mais estável de bom humor”.

Daí a encontrar a felicidade não é um caminho longo. Com o cor-po repleto de energias positivas e de paz, sensação proporcionada após as sessões de acupuntura (o que auxilia na busca pelo bem-estar), é mais fácil para cada pessoa sentir-se realizada em todos os níveis. Talvez a felicidade não venha em pílula, mas sim na pon-ta de agulhas terapêuticas, além de em uma boa dose de atitude e autoestima.

Dr. Antonio Cezar Mendes dos SantosRua Comendador Araújo, 510, sala 150141 3223-8927consultorioac.com.br

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Page 80: Revista Viver Curitiba #110

O espaço de traba-lho, antes considerado masculino, agora conta com a beleza de Fabíula e Camila. Não dá para reclamar, né, homens?!

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gourmet

Page 81: Revista Viver Curitiba #110

Sem preconceito, as curitibanas Fabíula Stella e Camila Podolak são especialistas em um terreno tradicionalmente masculino: o mundo das bebidas

A mulher deixou de ser o sexo frágil há anos, mas ainda luta contra preconceitos e limitações. Com a independência feminina é cada vez mais

comum vermos suas representantes apitando jogos de futebol, liderando empresas e comandando países. Por isso, não estranhem o que virá nas linhas a seguir.

Dizer que Fabíula Stella é mestre em cachaça é pouco. Quando pequena, deliciava-se com vinho misturado à água e açúcar e com a espuma de cerveja oferecida pelo pai. Foi na faculdade de Engenharia Agronômica que a cacha-ça conquistou seu coração. Hoje, a bebida é o objeto de pesquisa de seu doutorado no Laboratório de Tecnologia de Produtos Agrícolas da UFPR. Com Camila Podolak o caminho foi outro: a família já trabalhava com vinho, porém primeiro Camila se formou em Administração para então partir ao curso de sommelier.

Sim, elas dominam o assunto e não precisaram sofrer com comentários preconceituosos (estamos no século 21, realmente!). “Hoje é muito comum mulher gostar de profissões que antes eram exclusivamente masculinas. Com isso, algumas portas vão se abrindo e podemos nos destacar”, contextualiza Camila. Fabíula completa: “É lógico que num primeiro momento surgem algumas risadas, mas é incrível dizer que nunca ouvi comentá-rios preconceituosos”.

Tim Tim!POR MARIANA GATZK | FOtOS FER CESAR

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Page 82: Revista Viver Curitiba #110

ProduçãoProduzida em alambique artesa-nal ou em grandes destilarias, a cachaça é uma bebida 100% bra-sileira. Fabíula explica que o pro-cesso se divide basicamente em fermentação (o açúcar se trans-forma em álcool) e em destilação (os vapores liberados na primei-ra etapa são condensados), resul-tando em um líquido com 38 a 48% de teor alcoólico: a cachaça.

Já o cuidado com os vinhos começa na escolha das uvas: tinto e rosé usam uvas tintas, o branco pede as claras. O grande diferen-cial, segundo Camila, é o conta-to do sumo com a casca da fruta: o tinto, por exemplo, é o que exige maior contato.

Consumo O consumo de bebidas com álco-ol tem aumentado no Brasil. No Sul e Sudeste, o vinho é mais degustado a cada dia. E a venda da cachaça artesanal tem cres-cido bem em relação à indus-trial, “mostrando que o con-sumidor está mais exigente e disposto a pagar por um produ-to de melhor qualidade”, analisa

Fabíula, e afirma que “a melhor cachaça é que te agrada mais, cuja qualidade corresponde ao pre-ço pago e à expectativa do consu-mo”. Camila também não elege o melhor vinho. Seu interesse, aliás, é outro. “O que mais me fascina são os diferentes métodos de ela-boração para os grandes vinhos de

qualidade, como o vinho do Porto, Madeira, Jerez, Champagne, etc”.

Independentemente da bebi-da escolhida, não devemos esque-cer o famoso conselho: “Beba com moderação”. E também tem aquele: “um copo de vinho [e por que não de cachaça?] por dia, nem sabe o bem que lhe fazia!”. Saúde!

Fabíula gostaria de presentear Johnnie

Walker com uma garrafa de cachaça.

Para avaliar a bebida, olhe, cheire

e beba. Virar o copo em um único gole

não é a forma ideal de degustá-la. Na

hora de ir às compras, procure lojas

especializadas, leia os rótulos e busque

cachaças diferentes umas das outras.

No dicionário, há mais de 400 termos

para designar cachaça, de abre-bondade

a zuninga, mas pinga ou caninha não

são termos oficiais à bebida. além disso,

não existe cachaça com sabores. Por lei,

ela é feita apenas de cana-de-açúcar.

CACHAçACamila gosta de presentear os amigos

com um bom vinho tinto.

Para degustar a bebida, é importante

que ela esteja na temperatura correta e

seja servida em uma taça que lhe permi-

ta respirar. Conservacão: a garrafa deve

ficar deitada em local reservado com

temperatura média de 16°C.

Em algumas regiões, como bourdeaux

(França), utilizando a mesma uva e com

o mesmo processo de elaboração, porém

com uma distância de 500 metros de um

vinhedo ao outro, é possível obter vinhos

completamente diferentes.

VInHo

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gourmet

“A melhor CAChAçA é A que te AgrAdA mAiS”FABÍulA StellA

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gourmet

delícia na abaréa pizza de carne seca foi a maneira que a abaré Pizzaria encontrou para unir o melhor da culinária nor-destina a um toque da cozinha italiana. a massa espe-cial é coberta por molho de tomate, mussarela, carne seca, ovos e cebola – tudo supervisionado de perto pe-los olhos de uma nutricionista!

CERVEJA NO FRIO?Sabe aquela cervejinha no fim do dia? Ela não precisa sair do seu cardápio nos dias frios. a bier Hoff Nigra, do estilo Munich Dunkel, por exemplo, pode ser consumida em uma temperatu-ra que fica entre 3°C e 7°C. De quebra, a Nigra ainda é ótima para acompanhar um fondue.

GUFFO É A DICA Pensou em uma batata suíça? Experimente a do Guffo bar e supere suas expectativas! Não à toa, o prato é a especialidade da casa. além dos sanduíches, saladas, aperitivos, sobremesas...

PIADINA NO AURORAComida italiana não é só macarrona-da! a especialidade do aurora bar e Piadineria é a piadina, um prato típico do país da bota. Feita com pão italia-no, pode ser doce ou salgada, quente ou fria e com sabores diversos. Mas, se você tem outras preferências, no aurora também tem risotos, petiscos, bebidas internacionais...

JaPOnÊSUm rodízio com mais de 60 itens da culinária japone-sa? Huuuum! Dá até água na boca, não é? E a melhor parte é que é super light (só não vale exagerar!). O Sansai Sushi bar fica aberto de se-gunda a domingo tanto para almoço quanto para jantar. tem como ficar melhor?

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Uma fênix. Assim pode ser definida San Carlos de Bariloche que, depois

de passar por adversidades natu-rais, renovou-se por inteiro para o início da temporada de inverno 2012. Mais de US$55 milhões foram investidos em infraestrutura e em melhorias no turismo, também em empreendimentos imobiliários, limpeza e jardinagem, adequação, reforma e renovação dos equipa-mentos de esqui em Cerro Catedral e, o mais importante, a reestrutu-ração do Aeroporto Internacional Teniente Luis Candelaria, que recebeu cerca de US$20 milhões em equipamentos de última gera-ção, tornando-se o mais moder-no e equipado da América Latina.

Outra boa notícia é que a erup-ção do vulcão Puyehue, que tan-to atrapalhou o tráfego aéreo da região no ano passado, tem perdi-do força. Dessa forma, Bariloche espera receber mais de dezoito

mil brasileiros entre os meses de junho e agosto, quando o inver-no “aquece“ o turismo na região.

Turismo Com suas belezas naturais e pai-sagens deslumbrantes, Bariloche é uma cidade emocionante, hos-pitaleira e romântica. Além das montanhas, onde se prati-cam esqui e snowboard (Cerros Catedral e Tronador), destacam--se o Parque Nacional Nahuel Huapi, a travessia dos lagos andi-nos até o Chile, Isla Victoria (no lago) e os percursos turísticos cha-mados Circuito Chico e Circuito Grande. Há aulas de esqui para pessoas de todas as idades.

O Circuito Chico é o primeiro para quem desembarca na região. Do centro da cidade, percorre-se 65 quilômetros até a Villa Llao Llao. No caminho há uma parada no Cerro Campanário, onde está uma das sete melhores vistas do mundo, de

A cidade investe cada vez mais em infraestrutura e se reconstrói com diversidadePOR LUCIANO PALUMBO

Barilocherenascida

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acordo com a revista National Geographic. Normalmente, o Circuito Chico é combinado com uma visita ao Cerro Catedral, atividade que acontece após o almoço. O tempo é curto e não é possível esquiar, mas dá para apre-ciar os mirantes da montanha.

Outro passeio imperdível para ver a cidade do alto é ir ao Cerro Otto. Em seu cume há uma con-feitaria giratória, um mirante lindo e um breguíssimo museu de cópias de obras-primas da arte ocidental, como o Davi, de Michelangelo. Todos esses picos parecem aperitivos quando com-parados ao mais alto deles: o Cerro Tronador, 3.554 metros aci-ma do nível do mar e a 90 quilô-metros de Bariloche, na frontei-ra com o Chile. Para conhecê-lo é preciso um dia inteiro, pois boa parte do trajeto é em estrada pre-cária. No caminho, há dois belos lagos, o Mascardi e o Gutierrez, além do Cerro dos Emparedados. Outra forma de chegar ao Cerro Tronador é navegando pelos lagos da região, sempre partin-do do pequeno porto próximo ao Hotel Llao Llao. O roteiro clássico vai até a Isla Victoria e o Bosque Arrayanes com duração de meio dia ou um dia inteiro. No cami-nho, a atração são as gaivotas, que comem biscoitos nas mãos dos turistas e acompanham o barco.

HospedagemBariloche tem muitas opções de hospedagem, desde hotéis boutique/design até opções super econômicas aos mochi-leiros. Existem resorts luxu-osos que proporcionam o melhor do lazer e do bem estar com spas sofisticados e restau-rantes que oferecem os sabo-res da excelente gastronomia da Patagônia, incorporando também as influências ger-mânicas e suíças da região.

Para quem procura algo sim-ples, a maioria dos hotéis turís-ticos do centro passou por reformas e trocou o carpete por piso de madeira, TVs anti-gas por LCD e dispõe de cone-xão wi-fi aos clientes. Se qui-ser ir a restaurantes, lojas e baladas a pé, escolha um hotel entre as calles Mitre e Moreno (que se transforma na Avenida San Martin depois do Centro Cívico) e a Avenida 12 de Outubro. Se preferir algo mais reservado e não se importar em gastar dinheiro com táxi, escolha os resorts da Avenida

Bustillo e da Villa Llao Llao (na região do hotel de mes-mo nome), ou o Alma del Lago. Independentemente de onde estiver hospedado, separe pelo menos um dia para compras nas lojinhas da Calle Mitre, a prin-cipal rua comercial da cidade.

gasTronomiaBariloche seduz também pela gastronomia. A influência dos imigrantes é notável e sabo-rosa. Há a famosa fondue dos suíços, o delicioso strudel dos alemães (obrigatório no restau-rante Família Weiss), as massas caseiras dos italianos e, claro, a carne argentina e o cordeiro patagônico. Para os notívagos, a boa notícia é que agora exis-tem mais lanchonetes e restau-rantes que ficam abertos até de madrugada, como o Frawen’s, inaugurado no ano passado, que serve de pratos tradicio-nais, como truta, até sanduí-ches. E o aconchegante Friends, que tem churros, tortas, pizzas e cerveja artesanal. A cida-de, destino escolhido por mui-tos brasileiros durante o inver-no por conta da neve, também produz chocolates irresistí-veis e da mais alta qualidade.

SAIBA MAIS:www.barilochepatagonia.info

“BAriloche seduz

tAmBém pelA gAstronomiA”

1. A neve é a grande atração local, que garante um visual deslumbrante.

2. O centro da cidade tem aspecto antigo, mas o interior dos hotéis foi todo reformado.

3. A vista de um dos vários lagos que rodeiam a cidade.

4. Os esportes de inverno também atraem muitos turistas.

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Com que roupa eu vou?gostou das dicas do luciano palumbo e quer ir a Bariloche? então, confira mais dicas para não embarcar numa fria

Não basta escolher o desti-no, hotel, passeios e restauran-tes: uma viagem completa tam-

bém exige que você escolha a roupa ideal. “Podemos por tudo a perder se não estiver-mos vestidos apropriadamente”, comen-ta Erivelton Padilha, gerente comercial das lojas Território Montain Shop e Território Online, especializadas em viagem, inverno e aventura. Ele ressalta que é muito impor-tante não comprar equipamentos para frio sem consultoria, “pois você pode acabar gastando muito mais do que o necessário” e ainda sofrer assim com as baixas tempe-raturas. Para que isso não aconteça, preste atenção no que o especialista tem a dizer.

Qual a preocupação que se deve ter quanto ao que vestir em locais frios como Bariloche?A regra básica é não usar roupas de algo-dão em contato com a pele, pois elas retêm suor e gelam o corpo. Para termos um vestuário eficiente, precisamos nos vestir por camadas: primeiro a segun-da pele, feita com tecido de alta tecnolo-gia e muito leve. A camada intermediária é quase sempre composta por fleece, um tecido com toque agradável, leve e quen-te (pode-se usar calça e blusa desse mate-rial). A camada externa é composta por jaqueta e calça impermeável, que protege o corpo do vento, da chuva e da neve. Em algumas situações, é preciso usar jaqueta

de pluma de ganso (o melhor isolante tér-mico do mundo). Dependendo da quanti-dade e do tipo de pluma usada, o corpo é capaz de aguentar até -80°C. As extremi-dades são muito importantes: temos que usar meias de lã, luvas e botas com fibra de isolamento térmico e gorro fleece.

Há um kit básico?Para clima muito frio, tudo é indispensá-vel. Para climas mais amenos, não pode faltar segunda pele, luvas, meias, gorro e uma boa jaqueta.

Esses produtos geralmente são mais caros, mas existe uma excelente relação custo-benefício.São produtos muito confortáveis, com tecnologia e que duram muito tempo. São lindos e com detalhes incomparáveis no acabamento, produzidos por algumas das melhores marcas do mundo, além de ser tendência em todos os países de clima frio. Onde você estiver, estará bem vesti-do e protegido. Vale lembrar que às vezes o mais caro não é o melhor para você e, de outro lado, ao tentar economizar aqui não compensa, porque terá que comprar tudo novamente lá fora. Uma boa consul-toria é sempre a melhor opção.

Depois dessa rápida aula com Erivelton, agora sim: boa viagem! (E boas compras!)territorioonline.com.br

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Page 92: Revista Viver Curitiba #110

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casa

casade família

A empresária Nara Sartori transformou sua casa e deixou tudo do jeitinho de todo mundo por bruna covaccI | fotos neto merhy

Quem vê Nara chegar em casa, largar a bolsa na primeira mesa e sentar

no sofá para ler seus e-mails não imagina a vida agitada que leva com a família. Casada com Flávio Sartori há 22 anos, mora há oito no que chama de “meu cantinho”: uma casa em que cada piso, vaso ou parede foi escolhido por ela.

Gaúcha de Erechim, mui-to despachada e alegre, ela veio de uma família grande de polí-ticos. Sua personalidade, a do marido e a dos filhos Matheus (15) e Kamila (12) resultou em cada espaço da casa. “Meu pai recebia muitos amigos em casa, coisa de político. Por isso acos-tumei com tudo arrumado”.

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casa

O spa disputa o posto de cômodo preferido com o espaço gourmet. “Nunca pensei em fazer um spa, mas o clima de Curitiba não é dos melhores para fazer uma piscina”, diz Nara. Ela ainda conta que a hidromassagem que existia na suíte antes da reforma não era utilizada. “Quando a arquiteta nos propôs o spa achamos o máximo!”. Hoje, ele é usado pelo menos três vezes por semana

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casa

Há dois anos e meio, os dois andares da casa de 400m² estão em reforma: o quebra-quebra, orien-tado pela arquiteta Márcia Helena Guimarães, começou pelo espaço gourmet. O casal adora receber os amigos, tanto que organiza peque-nos e grandes eventos mensalmen-te. O mais recente foi há um mês para inaugurar o quarto do casal.

No meio da entrevista, o telefo-ne de Nara tocou. Era Rosângela, a vizinha. Além de confirmar um compromisso para o mesmo dia, a

amiga queria marcar algo para sába-do e confessar que se sentia traída, achando que alguma festa ou reu-nião estava acontecendo na casa dos Sartori, por conta da movimenta-ção estranha, portas abertas e car-ros parados em frente. Que nada, era apenas a nossa equipe regis-trando o dia a dia dessa casa.

Quem acha que o marido não se mete nas reformas, está engana-do: Flávio exigia uma boa churras-queira. Num primeiro momento, não queria que ela fosse reformada.

“ Meu pAi recebiA MuitoS

AMigoS eM cASA. AcoStuMei coM tudo ArruMAdo”NArA SArtori

a sala é o primeiro ambiente

da casa. Com um sofá grande, ela

pode acomodar toda a família e

os amigos ou se tornar mais um

elemento de descanso e lazer

entre eles

Na hora do estudo, o ambiente

é compartilhado. Kamila, a filha

caçula, diz que um espaço para ela e

Matheus é bom, já que eles brigam,

mas não ficam longe um do outro

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as exigências do quarto de

Nara não poderiam ser diferentes:

uma cama grande para caber

toda família, um local zen e

aconchegante para livrar todo

o estresse do dia, além de uma

grande penteadeira para ela

a suíte do casal dá continuidade

para o clima: a pedra Marrom

Emperador foi exigência e todo

ambiente foi desenvolvido baseado

nessa escolha. No chuveiro,

luzes de cromoterapia (uso das

cores para estabelecer equilíbrio

e harmonia do corpo e das

emoções). “Esse relaxamento é

essencial, nosso trabalho é muito

corrido”, disse Nara

Mais tarde, na base do carinho da família, fez a arquiteta garan-tir que tudo daria certo (depois da primeira intervenção, a chur-rasqueira foi quebrada mais cinco vezes, pois precisava alcançar um fundo ideal para assar as carnes).

A maior característica da casa é a harmonia: dos ambien-tes, da família e até com a arquiteta. Para Márcia, a arqui-teta, “o destaque da casa é jus-tamente a integração de todos os ambientes, já que criou um clima muito receptivo”. Mas Nara avisa: “Gosto de mudanças! Sou muito versá-til e não me apego às coisas”. Acostumado a isso, Matheus revela até a intenção de se tor-nar arquiteto ou engenheiro.

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casa

A moldura reflete a personalidade de quem decora a casa. Muitas delas são presentes de pessoas especiais ou acumuladas ao longo dos anos, cheias de valor sentimental. Vazias, compostas com reproduções gráficas, serigrafias, montagens ou fotografias – das abstratas até às de família. Elas podem ser um presente especial para eternizar momentos.

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Ele não foge dos problemas e transforma as fraquezas profissionais em sua maior qualidade – é assim que a VIVER Curitiba define O Cara dessa edição

Por estratégia de merca-do, ele não revela o nome verdadeiro nem a idade.

Zé Rodrigo é assim: um caso pensado, talvez projetado pelos anos de terapia que o ajuda-ram a descobrir quem ele real-mente é. Determinado, talento-so, perfeccionista... Qualidades ou defeitos? Pode parecer pre-tensioso, e talvez seja, mas O Cara tem coragem para dizer que a experiência nos progra-mas da Globo “foi muito legal, mas não resolve a vida de nin-guém”. Tal como seu ídolo Frank Sinatra, Zé Rodrigo não tem medo de parecer polêmico – ou será que, na verdade, pole-mizar é seu grande objetivo?

Chega uma hora na vida do cantor de banda que dá vontade de fazer trabalho solo?São vários os motivos que levam alguém a isso. No meu caso, não envolveu ego, ficou no cam-po do business, mesmo. A for-mação da Soulution [Soulution Orchestra, banda na qual Zé Rodrigo é idealizador e vocalis-ta] é muito grande e eu não con-seguia chegar a alguns lugares

por conta disso. O trabalho solo me deu um grupo menor com a mesma qualidade e repertório.

Qual o pior defeito de um músico?Não entender que além de talento, estudo e paixão exis-te o comercial que rege o suces-so de um artista. Conheço pes-soas que têm horror a tratar de negócios e administrar a car-reira, por isso acabam rápi-do. O business é minha pai-xão e estou nele há vinte anos.

E o seu defeito como músico?Nossa, todos (risos)! Minha afi-nação não é boa, não sei voca-lizar, não canto de tudo, não consigo soar bem cantan-do em português, e por isso não o faço, tenho um proces-so de aprendizado lento... Mas esses defeitos me deram carac-terística no que faço. Vejo que minhas limitações acabaram sendo minha maior qualidade.

Você tem preconceito musical?Opa, e como! Não é pré-con-ceito: é conceito, mesmo. Para mim, música serve para formar;

no Brasil, serve para tirar dinheiro de trouxas. A músi-ca nos ajuda a entender a his-tória do seu povo, a conhecer sua cultura e amar a arte. No Brasil de hoje, a música é uma vergonha à cultura, não agrega valores e não cria pessoas inte-ligentes. Pena das nossas crian-ças e saudades de Tom Jobim!

Por que você decidiu cursar Psicologia?Boa parte das pessoas cursa Psicologia para resolver os pró-prios problemas sem consciên-cia disso. Depois de um tempo de análise percebi o que queria da vida. A Psicologia foi extre-mamente útil, me ensinou quais caminhos tomar. Todo mun-do deveria ter contato com algum tipo de terapia na vida.

Você já descobriu qual a sua função no mundo?Passar a música para frente. Não sei escrevê-la, mas sem-pre amei interpretá-la. Frank Sinatra dizia: “A história está escrita ali no papel. Vai lá: conte-a!” Acho que essa é a minha função no mundo.

CEM DEFEITOSPOR MARIANA GATZK | FOTO BRUNNO COVELLO

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o cara

Page 101: Revista Viver Curitiba #110

“Não sou do tipo pelo qual as

mulheres morrem. Não sou mulherengo

e prefiro namorar. Essa fantasia que

minha posição cria desenvolve

relacionamentos superficiais que

não preciso. Aliás, ninguém precisa!”

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Page 102: Revista Viver Curitiba #110

ellen nogueira

EM FOCOA empresária e lighting designer Adriana

Sypniewski recebeu arquitetos, designers e

clientes para um brunch em comemoração aos

24 anos da Grey House Iluminação. Na foto,

Adriana (ao centro) com a arquiteta Flávia Meyer

(esquerda) e a designer Priscilla Gabrielly.

SÓ FERASSensacional o trabalho de Cristiane Lange Saboia

no Criadouro Conservacionista Onça Pintada

(criadourooncapintada.org.br). O projeto contou com

o apoio da Rede Mabu Hotéis & Resorts e do estilista

Jefferson Kulig, que promoveram um desfile no Mabu

Capivari Eco Resort. As camisetas desenvolvidas para

a ocasião têm 10% do valor revertido ao criadouro.

BY SHERATONSob os olhares do Chef Moises Theodoro, a

premiada feijoada do restaurante Catanzaro, no

Hotel Four Points by Sheraton, é uma excelente

opção para os sábados. Além da boa música,

tudo surpreende, dos caldinhos à sobremesa.

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ANATÊO casal Ana Tereza bergmann e Amauri Torres

receberam amigos e clientes para o lançamento da

nova coleção da Anatê, um espaço especial de moda

e mimos para os pequenos. A grife carioca Fábula

chegou para deixar a vitrine ainda mais encantadora.

A equipe da EXS Eletrodomésticos caprichou

no coquetel para apresentar a nova linha de

produtos De Dietrich, marca francesa conhecida

mundialmente por aliar design e alta tecnologia.

Na foto, os sócios Arnaldo Rubinstein e Fernando

Andrade com Daniel Casagrande e Luiz Maganhoto,

sinônimo de bom gosto e qualidade.

GUIOLLAAdorei a novidade! Michelle Camargo Gulin,

Guilherme Requião e Paola Camargo lançaram a

Guiolla Hamburgueria Gourmet. O hambúrguer

de cordeiro é a especialidade da casa, que

conta com outros sabores deliciosos.

NOVIDADE NUORONesta edição temos uma entrevista especial

sobre a nova coleção Luiza barcelos, que chegou

na Nuoro. Adriane e Everton, proprietários da

loja, receberam Jeremias Lima e José Amin,

ambos representantes da Luiza barcelos.

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Page 104: Revista Viver Curitiba #110

O casal Neuza e Carlos Madalosso (ao centro) com as só-

cias da Nexxos Realty, Anamaría Velásquez (de laranja)

e Carolina Cerquera, no jantar promovido no Restaurante

Manu. As executivas apresentaram o portfólio de residên-

cias de luxo em Miami para vips de Curitiba, que ficaram

impressionados com a conveniência em serviços e os valo-

res abaixo dos praticados no Brasil.

Na presença de importantes atores, diretores e grandes no-

mes do cinema brasileiro, Selton Mello recebeu os prêmios

de Melhor Diretor e Melhor Filme com o longa O Palhaço,

durante o V Festival da Lapa.

gps

MiaMi, aqui vou eu FeSTivaL Da LaPa

104 VIVER CURItIBA

Jaime Reiss é Membro do Centro de Letras do Paraná

por Jaime Reiss

Uma moderna estrutura comercial da thá Incorporadora

– com todo o portfólio de empreendimentos – passa a

atender ainda melhor seus clientes. Na foto, Arsenio

de Almeida Neto, superintendente do Grupo thá, as

arquitetas da Perffectta, Caroline Andrusko e Eliza

Schuchovski, que assinaram o Espaço thá Batel, e

Cristiane Kilter, gerente de marketing da thá.

eSPaço Thá BaTeL

Música e velocidade marcaram o coquetel de lançamento da

nova geração do BMW Série 1, uma das novidades automoti-

vas mais aguardadas do ano. Promovido pela concessionária

Euro Import BMW, o evento reuniu clientes da marca de luxo

no arrojado Hangar Arrowjet. Destaque para o gerente da

Euro Import BMW, Oliveira Junior, com o comandante Marco

Poliselli, a esposa Cristina Poliselli e Indyara de Carvalho

Luxo e veLociDaDe

Mau

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te

Page 105: Revista Viver Curitiba #110

CLÍNICA DE SAÚDECLÍNICA DE SAÚDECLÍNICA DE SAÚDECLÍNICA DE SAÚDE

BIOLIFTING É A MAIS NOVA APOSTA PARA REVERTER AS MARCAS DO TEMPO

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uem não gostaria de recuperar a aparência jovem da face ou mantê-la por muitos anos? Se puder fazer isso sem recorrer à cirurgia plástica melhor ainda! A

evolução da tecnologia e dos procedimentos estéticos tem propiciado uma verdadeira revolução quando o assunto é beleza.

Segundo a �sioterapeuta Caren Pilatti, da Clínica de Estética Bioclin, com o passar dos anos, a musculatura do rosto, assim como a do corpo, vai perdendo a sua sustentação. Existe uma queda na produção de �bras elásticas de colágeno e elastina e com isso o rosto perde a sua forma, aparecendo as marcas do tempo e também uma aparência de cansaço. A bochecha �ca diminuída e cai, forma-se o temido “bigode chinês”, a “papada” e as dobras do pescoço.

Para solucionar esses problemas, Dra. Caren Pilatti desenvolveu o Biolifting, um programa completo de remodelação da face. “O tratamento é feito através de uma corrente elétrica, aplicada por um aparelho italiano em cada músculo da face. Com tecnologia e muita experiência pro�ssional conseguimos recuperar a aparência de um rosto mais jovem”’ destaca.

Segundo a especialista, o programa de tratamento Biolifting, exclusivo da clínica Bioclin, “realiza o reposicionamento de todos os músculos e o elevamento da pálpebra e das maçãs do rosto. Os excelentes resultados são consequência da estimulação muscular e da produção de colágeno e da elastina”.

Após o término do programa, Dra. Caren recomenda uma mensal para que os resultados sejam mantidos por muito tempo, “protelando a cirurgia plástica ou até mesmo, para aquelas que já passaram por uma cirurgia, conseguirem manter o seu efeito por mais tempo”.

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Page 106: Revista Viver Curitiba #110

A chegada de um bebê traz muitas mudanças: tan-to o homem quanto a

mulher entram em processo ges-tacional, pois há uma reelabo-ração de suas histórias de vida e uma expectativa de como desem-penharão o papel. Surgem senti-mentos ambivalentes, tornando comuns inseguranças, alegrias e trazendo mais responsabilidades.

Antigamente, acreditava-se que a gestante deveria comer por dois. Pesquisas recentes mostram que o aumento correto é de 300 Kcal a partir do segundo semestre. É pre-ciso, também, aumentar a entra-da de proteínas, vitaminas e mine-rais, principalmente ácido fólico, ferro e cálcio. O aumento de peso depende de alguns fatores, como o estado nutricional anterior à gesta-ção. Durante, o ganho semanal deve variar entre 200 e 500 gramas (o que gera um ganho de aproximadamen-te doze quilos no fim da gravidez).

O aleitamento materno, exclu-sivo até os seis meses de vida do bebê, e a introdução correta dos alimentos na dieta do mesmo, pre-vine a obesidade infantil (além dis-so, o aleitamento fortalece o víncu-lo entre mãe e filho, auxilia à mãe na perda de peso pós-gestação e melhora a imunidade do recém--nascido protegendo-o de alergias).

Pense no futuroNo último trimestre da gravi-dez, os hábitos alimentares mater-nos podem modificar a com-posição corporal do feto em desenvolvimento, o primeiro ano de vida do bebê e seu crescimen-to na adolescência. É uma fase em que há multiplicação de célu-las de gordura, o que dificulta a perda de peso posteriormente.

Cuidado Com os sentimentosAproveite a fase de introdu-

ção dos alimentos para incentivar

seu consumo saudável e retardar os farináceos, doces e industria-lizados. É nessa fase que os bebês conhecem os sabores e sentimen-tos, então não use a comida como compensador emocional. Afinal, sabemos que a alimentação envol-ve fatores psicológicos e biológi-cos, causando o ganho de peso.

faça a sua ParteOs pais têm um importan-te papel na educação alimen-tar, que deve ocorrer já na ges-tação e, principalmente, quando a criança conhece os alimen-tos, pois os exemplos dos pais ref letirão na saúde do filho. A criança é ref lexo da família!

Por que comer por dois?Uma gestação saudável requer muita atenção com a alimentação

por Giliane Canova Nassif

Giliane Canova Nassif é nutricionista [email protected]

106 VIVER CURItIba

vida saudável

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Acredito que ser mãe é par-tilhar um amor incondi-cional. E, para esse tipo

de amor, ter alguma limitação físi-ca ou sensorial não é impediti-vo. Conheço mulheres com vários tipos de deficiências que fizeram a escolha de ser mãe, independen-te da possibilidade de poder enxer-gar, ouvir ou andar. Tais limitações não fizeram delas mães melho-res ou piores: são mulheres como todas as outras, com qualidades e defeitos, mas dispostas a darem o melhor de si na criação de seus filhos. A deficiência é apenas mais uma característica dentre tantas outras que as tornam únicas como mães, mulheres e seres humanos.

Em pleno século XXI temos a obrigação de olhar com naturali-dade para essa diversidade que nos cerca. Afinal, não enxergar, não escutar ou não andar não dimi-nui em nada a nossa capacidade de amar e demonstrar este amor. Uma mãe que seja cega terá redu-zida a sua possibilidade de criar e educar um filho apenas por não

enxergá-lo? Não escutar o cho-ro do seu bebê à noite exclui a sua possibilidade de ter um filho? E se você não puder chutar a bola com o seu filho, isso fará de você uma mãe menos presente?

Escrevo este texto sem a expe-riência de ser mãe, mas com a experiência de viver uma enor-me limitação física que não dimi-nuiu minha capacidade de amar e sonhar e, principalmente, de rein-ventar outras maneiras de intera-gir com as pessoas e com o mun-do. Entretanto, antes de aceitar a minha atual condição física, enfren-tei meu próprio preconceito de ima-ginar que nunca seria amada por uma criança por não ter a possi-bilidade de tocá-la, segurá-la no meu colo ou mesmo poder sen-tar no chão e brincar como as pes-soas normalmente fazem. Mas a vida me mostrou que estava erra-da quando tive minha primeira sobrinha. Se não podia segurá-la no meu colo, então outras pesso-as precisavam me ajudar e segurá--la para mim; se não podia sentar

no chão e brincar, as brincadeiras tiveram que ser na minha cadei-ra de rodas ou na minha cama, e juntas fomos descobrindo novas possibilidades de interação.

Esse aprendizado trouxe um amadurecimento muito maior para enfrentar minha aceitação, pois percebi que a falta de movi-mentos não restringe a capacida-de de amar e ser amada, pois com boa vontade e uma alta dose de criatividade conseguimos ir mui-to além do que pensávamos.

O amor incondicional ultra-passa qualquer barreira. E existe exemplo maior de amor incondi-cional do que o amor de uma mãe por um filho? Portanto, para você que se supera diariamente, vencen-do suas próprias barreiras e dificul-dades diárias: feliz dia das mães!

Mirella Prosdócimo é proprietária da Adaptare Consultoria. [email protected]

Amor incondicionalLimitações e deficiências não impedem ninguém de ser mãe

por Mirella Prosdócimo

108 VIVER CURItIba

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Page 109: Revista Viver Curitiba #110

A Invel® conta com uma tecnologia que oferece resultados comprovados utilizando os conceitos de sua tecnologia exclusiva do Infravermelho Longo. Depois de receber milhares de depoimentos dos usuários sobre a melhora da dor, da qualidade do sono, e do tratamento da celulite, a Invel® conquistou cientifi camente todos os resultados dentro de renomadas universidades no Brasil e no mundo.Além de possuir forte presença no Japão, a marca conquistou o Brasil, vendendo produtos confi áveis e líderes absolutos, como a Bermuda Invel® Anticelulite, a única a possuir o registro da ANVISA (Ministério da Saúde).Produtos Invel® oferecem um tratamento prático, econômico e com os melhores resultados, com uma linha completa de tratamento para o corpo inteiro: bermudas, leggins, camisetas, regatas, cintas, luvas, ataduras, faixas, máscaras de dormir, pentes, palmilhas... QUEM USA, APROVA

Ninguém percebe, e até você esquece que está usando os produtos Invel®, mas eles trabalham de forma contínua, por isso são tão práticos e podem ser usados a qualquer hora. Fátima Idanir Lopes (Massoterapeuta), começou a usar a bermuda devido a um problema de má circulação. “Uso em média seis horas por dia, e obtive ótimos resultados. Minha circulação melhorou muito, sem contar que me ajuda bastante na drenagem linfática, e o inchaço nas pernas diminuiu. Agora sinto que caminho com mais leveza.”

A médica ginecologista Dra. Virgínia Merlin conta que “tinha muitas dores articulares nos membros inferiores (joelhos e pés). Passei a usar as meias Invel® e senti melhora considerável. Recomendo!”.

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Page 110: Revista Viver Curitiba #110

por Fabiana Ferreira

Filho(te)sdo coraçãoEles são superfofos, mas precisam de cuidados especiais. Vai encarar?

É quase impossível resistir ao encanto de cães filhotes. Mas antes de optar por ter um deles em casa reflita muito sobre a decisão. Se existe espaço adequado, quem vai cuidar no

dia a dia e nas viagens, a rotina dos passeios diários, gastos com alimentação, vacinas e consultas veterinárias. Os filhotes crescem rápido e farão parte da família por muito tempo. A expectativa de vida destes bichinhos é grande: quanto menores, mais vivem. Eles têm ultrapassado os dez anos. Alguém na casa terá que assumir o papel de “mãe” deste “filho adotivo”. Lembre: muitos cães espe-ram por adoção. Considere esta possibilidade antes da compra.

Cães de pequeno porte são considerados filhotes até doze meses, já os de grande porte até dezoito meses. “Os filhotes necessitam de atenção especial, pois têm a imunidade baixa até o quarto mês. Por isso devem ser cuidados como um bebezinho”, explica a médica veterinária Renata Jorge, da Clínica Pet Store, em Curitiba. Inclusive, precisam de ração especial para filhotes até completarem doze meses devido à necessidade de cálcio.

Vacinas são essenciais para a imunidade e proteção. As prin-cipais são a déctupla, três doses iniciais, Gripe e Anti-Rábica. O ciclo se inicia com 45 dias de vida, com reforço a cada 21 dias. O filhotinho só poderá sair de casa e ter contato com outros ani-mais após ter tomado todas as doses. “Lembrando que o vírus está no ar, portanto, todo cuidado é pouco”, alerta Renata.

dentes de leiteEles caem até o oitavo mês. Segundo a ve-terinária Renata Jorge, nesta fase o filhote pode ficar com a gengiva inflamada e sentir--se incomodado. Geralmente, engole o dente e o proprietário não vê. “Pode acontecer de al-guns dentinhos não caírem, principalmente os caninos, facilitando assim o acúmulo de tárta-ros (placas bacterianas). Neste caso, o melhor é extrair os dentes cirurgicamente”, orienta Renata. Sim, os dentes dos cães precisam de escovação diária com pastas especiais. Isto evita doenças no futuro e a extração cirúrgica de tártaro com anestesia.

castração Hoje em dia machos e fêmeas desenvolvem cân-cer com frequência devido à ação hormonal, ex-plica Renata Jorge. Segundo ela, o melhor méto-do de prevenção é a castração.

Nas fêmeas castradas antes do primeiro cio, por volta dos seis meses, as chances de desenvolverem câncer, principalmente o de mama, diminuem até 70%. Castrando após adultas, diminuem até 50%. Machos antes da puberdade, até seis meses.

Fabiana Ferreira é jornalista e autora do blog Papo Petbemparana.com.br/papopet

110 VIVER CURItIba

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Page 111: Revista Viver Curitiba #110

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Page 112: Revista Viver Curitiba #110

Uma jornalista americana lançou um livro defenden-do a ideia de que as mães

francesas são muito mais desenca-nadas que as americanas ou ingle-sas. Em seu livro French Children Don’t Throw Food (Crianças Francesas Não Jogam Comida), a autora conta que estava se sen-tindo maluca correndo atrás de seus filhos num restaurante na França, enquanto as outras mães presentes comiam sossegadas ao lado de crianças comportadas.

O que fazer para ser mais tran-quila e poder curtir em paz momen-tos aprazíveis ao lado de seus filhos? Inicialmente, precisamos levar em consideração a cultura de cada país. Quando as crianças sabem que os pais têm autoridade e elas precisam obedecer, a tendência é um com-portamento mais adequado. Se, por outro lado, os filhos são esti-mulados desde cedo a se consi-derarem mais espertos, capazes e importantes que os próprios pais, então logo agirão como ditadores.

Analisando as duas tendên-cias, a autora sugere que na França os pais seguem a primeira postu-ra enquanto nos Estados Unidos, a segunda. E no Brasil, como andam as coisas, afinal? Creio que temos de tudo um pouco, mas a impressão é a de que somos mais americaniza-dos: falta-nos seguir alguns princí-pios básicos da educação eficiente.

Primeiro: ajude seu filho a adiar a satisfação do prazer. Ou seja, não dê tudo o que ele pede na hora. Sobremesa? Só depois do almo-ço. Jogar videogame? Só depois de lavar a louça. Desta forma seu filho aprende a suportar a espe-ra e não se torna um “chatão”, perturbando a cada minuto.

Segundo princípio: ajude seu filho a resistir às frustrações da vida. Diga não sem peso na consciência. A vida é permeada por uma série de nãos que vamos colecionando com o pas-sar do tempo e isso jamais pode ser motivo para desespero. “Mãe, pos-so sair com o fulano?”. “Não, minha filha, não quero que você vá.” Ir a

uma festa de adultos? Não, não vai. E outros tantos nãos. Obviamente seu filho também tem regalias e privilé-gios. Então qual o medo de colocar limites em uma série de outras ques-tões? Aprender a resistir faz com que seu filho se torne uma pessoa madu-ra, emocionalmente segura e otimis-ta, pois sabe que o fracasso de agora será logo substituído por vitórias.

Terceiro: tenha momentos de intimidade, interação e verbali-ze o quanto ele é amado indepen-dentemente dos erros ou acertos, pois você o ama pelo que ele é, incondicionalmente. Essa cer-teza faz com que seu filho não necessite buscar a todo instan-te demonstrações de seu amor por ele, sem precisar chamar sua atenção: sem birras, charmi-nhos ou chantagens emocionais.

Mãe, fique tranquila!Que tal dar uma olhadinha em alguns princípios básicos da educação eficiente?

por Marcos Meier

Marcos Meier é escritor, palestrante, professor e psicólogo. marcosmeier.com.br

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superfamília

Page 113: Revista Viver Curitiba #110

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Page 114: Revista Viver Curitiba #110

por Daura Carneiro

PRESENTE DE DEUSNeste pequeno poema de autor desconhecido é possível refletir um pouco sobre a importância de ser mãe

Daura Carneiro é fundadora da VIVER Curitiba e uma apaixonada por mensagens que possam fazer as pessoas pensarem um pouquinho na vida.

Para completar o homem, Deus a fez mulher...

Mas para participar no milagre da vida, Deus a fez mãe.

Para liderar uma casa, Deus a fez mulher...Mas para edificar um lar, Deus a fez mãe.

Para estudar, trabalhar e competir, Deus a fez mulher...

Mas para guiar a criança insegura, Deus a fez mãe.

Para os desafios da sociedade, Deus a fez mulher...

Mas para embalar o berço e construir um caráter, Deus a fez mãe.

Para ser princesa, Deus a fez mulher...Mas para ser rainha, Deus a fez mãe.

114 VIVER CURItIba

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Page 115: Revista Viver Curitiba #110

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