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expansão da Revolução Industria

Revolucao industrial 2013

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A expansão da Revolução Industrial

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PIONEIRISMO INGLÊS•Acúmulo de capitais,Acúmulo de capitais,

•CercamentosCercamentos (“enclosures”),,

•Disponibilidade de mão-de-obra,Disponibilidade de mão-de-obra,

•Jazidas de minérios,Jazidas de minérios,

•Supremacia navalSupremacia naval

•Desenvolvimento Desenvolvimento tecnológica,tecnológica,

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• Definição: conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais

caracterizadas pela substituição da energia física pela mecânica, da

ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica.

ARTESANATO

MANUFATURA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

TRABALHO INDIVIDUAL

DIVISÃO DO

TRABALHO

FERRA-MENTASMANUAIS

FERRAMENTASMECÂNICAS

Revolução Industrial

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• ARTESANAL quando o artesão tinha o domínio de toda a produção (matéria-prima até o produto final).

• MANUFATUREIRA os artesãos se reunião em oficinas, havia uma divisão de trabalho, porém os instrumentos de trabalho eram manuais e o ritmo de trabalho era imposta pela força humana.

• Mecanizada uso de máquinas a vapor, impondo o ritmo de trabalho ao operário, especialização da produção

Etapas da Industrialização

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1698 - Newcomen inventa uma máquina para drenar a água acumulada nas minas de carvão. Patenteada em 1705 por James Watt foi a

primeira máquina movida a vapor.

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espírito capitalista dos empresáriosaperfeiçoamento dos meios e processos de produçãomaior produçãomenor custo possívelmercados mais alargados

Desenvolvimento da Revolução Industrial

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1. Aliança entre a ciência e a técnica

novos inventos e aperfeiçoamentos técnicos

investimentos na investigação científica

desenvolvimento de novas tecnologias

PROGRESSOS CUMULATIVOS

Cada novo progresso servia de incentivo para atingir o seguinte

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2. Utilização de novas fontes de energia

- o vapor foi a principal fonte de energia usada durante a 1ª Revolução Industrial;

- durante a 2ª R. I. desenvolveram-se novas fontes de energia:

Petróleo e seus derivados

Eletricidade

permitiram o aparecimento do motor de explosão (combustão interna) – grande utilidade nos transportes

muito vantagosa no campo da iluminação, das comunicações e menos poluente que o vapor e o petróleo.

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3. Desenvolvimento de novos setores de produção- a indústria têxtil e a siderurgia (ferro) foram as impulsionadoras da 1ª Revolução Industrial. Entre 1870 e 1914, surgem novos sectores de ponta:

a indústria química

desenvolvimento da siderurgia (aço)

as indústrias alimentares

corantes, fibras sintéticas, explosivos, medicamentos, adubos, pesticidas, sabões, tintas

estimulou o desenvolvimento da industrialização; construção civil, pontes

latas de conserva esterelizadas; congelação, novas formas de conservação de alimentos a longo prazo

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4. Desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação- graças a novos inventos, os transportes e as comunicações sofreram uma autêntica revolução.

navegação a vapor e o comboiodiminuiu as distâncias; proporcionou deslocações mais rápidas, mais frequentes e mais seguras comunicações à distânciatelégrafo, telefone, rádio, serviços postais

introdução do motor de explosãoautomóvel e aviação

acelerou o progresso económico

possibilitou a mundialização da economia

facilitou o intercâmbio cultural

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5. Racionalização do trabalho- a complexidade das novas empresas e dos novos processos de produção obrigaram a novos sistemas de organização do trabalho

- regular a atividade laboral:

disciplina de horários (vários turnos)

manutenção de um ritmo de trabalho (capatazes)

- rentabilizar o trabalho dos operários:

divisão do trabalho

especialização de tarefas

aumento da produção e maiores lucros

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taylorismo

Frederick Taylor introduz a organização científica do processo produtivo

cadeia de montagem (fordismo)

Henry Ford aplica as ideias de Taylor.

* aposta na especialização com o objetivo de reduzir os custos de produção

Atinge a máxima especializaçãoa otimização do trabalho e dos rendimentos

baixando o custo final dos produtos

“levar o trabalho ao operário, em vez de levar o operário ao trabalho”. H. F.

- estas duas teorias foram muito criticadas porque criavam a automatização do operário.

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– Aprimoramento da produção em série: FORDISMO, TAYLORISMO.

– Expansão do Imperialismo: • Busca de matéria-prima e mercados consumidores fora da Europa,

desencadeando um processo de conquista e partilha de vastas áreas territoriais entre as potências européias industrializadas.

• Áreas mais atingidas: África e Ásia.

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- no entanto, permitiram aumentar a produção

- ajudaram a criar o consumo de massa

Taylorismo + Fordismo

Massificação da Produção ( produção em massa)

Consumo de massas

Desenvolvimento da industrialização e do capitalismo

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6. Concentração industrial e bancária- o modo de produção industrial (maquinofatura) originou uma nova unidade de produção – a fábrica

MANUFATURA(Produção Artesanal)

MAQUINOFATURA(Produção Capitalista)

Unidade de produção: oficina

Unidade de produção: fábricaProdução em pequena

escalaProdução em grande escala

Predominância do trabalho manual

Diversificação e especialização dos instrumentos de trabalho; introdução da máquina

Especialização e qualificação do trabalho

A máquina substitui a qualificação técnica do operário

O trabalhador detém controlo sobre os meios de produção

Divisão do trabalho; o patrão controla os meios de produção

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a constante necessidade de financiamento coloca as industrias na dependência do capitalismo financeiro.

- necessidade de crescimento

- a livre concorrência

- frequentes crises econômicas

capitalismo financeiro: tipo de economia capitalista em que o grande comércio e a grande indústria são comandados pelo poder dos bancos e de outras sociedades financeiras.- o desenvolvimento industrial vai potenciar o crescimento dos meios financeiros

criação de novos bancos

aumento da atividade bolsista

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o desenvolvimento industrial processou-se de três formas:

- internacionalização da empresa – formação das primeiras multinacionais (finais do século XIX)

HOLDING TRUSTE CARTEL

Empresas financeiras que controlam complexos industriais a partir da posse de suas ações.

Empresas que absorvem seus concorrentes, controlando a produção, preços e dominando o mercado.

Empresas de um mesmo ramo que se associam para evitar concorrência, dividindo os mercados.

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7. Formação de um mercado à escala mundial a mundialização da economia surge da necessidade:

de obtenção de matérias-primas;

procura de novos mercados para escoar os excedentes de produção

na segunda metade do séc. XIX as principais potências industriais “redescobrem” o continente africano e asiático

inicia-se um novo processo de colonização destes territórios

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• A exploração de proletários e as

lutas operárias:– Proletários destituídos da posse de meios

de produção e instrumentos de trabalho.

– Sujeitos a jornadas diárias de mais de 14

horas.

– Sem nenhum direito trabalhista.

– Exploração do trabalho feminino e

infantil.

– Baixos salários.

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Desemprego (“exército industrial de reserva”)

Ludismo (1811 – 1818) – movimento de trabalhadores que destruíam máquinas.

Cartismo (1832 – 1848) – movimento de trabalhadores que redigiam reivindicações trabalhistas ao parlamento britânico. Obteve alguns benefícios como a redução da jornada de trabalho para 10 horas e regulamentação do trabalho infantil e feminino.

- Trade Unions – associações de trabalhadores que deram origem aos sindicatos.

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• Conseqüências da Revolução Industrial:– Consolidação do capitalismo e do poder da burguesia.

– Desenvolvimento tecnológico.

– Desenvolvimento dos transportes (barco a vapor,

locomotiva) e das comunicações (telégrafo e posteriormente

o telefone).

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– Aumento da produtividade (redução de preços).

– Esgotamento de recursos naturais.

– Urbanização intensa.

– Formação do proletariado urbano (operários).

– Surgimento do CAPITALISMO FINANCEIRO – grandes

bancos controlando indústrias por meio de compra de ações

ou dependência financeira (empréstimos).

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Liberalismo Econômico

Adam Smith:

A Riqueza dasNações

Thomas Malthus:

Ensaio sobre osPrincípios da

população

David Ricardo:

Princípios daEconomia Política

Uma das teorias que, de modo geral Uma das teorias que, de modo geral justificava a sociedade capitalistajustificava a sociedade capitalista

David Ricardo tem temas presentes em suas obras que incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da distribuição.  Segundo David Ricardo, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes.

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Correntes políticas que criticavam a exploração dos trabalhadores e as injustiças sociais

SocialismoUtópico

Saint-Simon Owen Fourrier

Fourier - sugere a criação de unidades de produção e consumo - as falanges ou falanstérios - baseadas em uma forma de cooperativismo integral e auto-suficiente.Robert Owen - Filho de uma família de modestos artesãos, tornou-se, por volta dos 30 anos. Ali reduziu a jornada de trabalho para 10,5 horas diárias (uma avanço para a época), fez erguer casas para os operários, o primeiro jardim-de-infância e a primeira cooperativa.

Saint –Simon - Previu a industrialização da Europa e sugere uma união entre as nações para acabar com as guerras. Sugere uma nova sociedade. Imaginou uma imensa fábrica, na qual substituiria a exploração do homem pelo homem para uma administração coletiva. Assim, a propriedade privada não caberia mais nesse novo sistema industrial.

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Socialismo Científico

Karl Marx e Friedrich Karl Marx e Friedrich EngelsEngels

1.1.DialéticaDialética:: a natureza e a a natureza e a sociedade passam por sociedade passam por processo permanente de processo permanente de transformação.transformação.

2.2.Modo de ProduçãoModo de Produção: toda : toda sociedade possui uma base sociedade possui uma base material representada pelas material representada pelas forças econômicas e pelas forças econômicas e pelas relações sociais de produção.relações sociais de produção.

3.3.Lutas de classeLutas de classe:: em termos em termos sociais “o motor da história”sociais “o motor da história”

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• Anarquismo é a ausência de governo, de autoridade. Representante: Proudhon, Kropotkin e Bakunin

• Social-Cristão A Encíclica Rerum Novarum : sobre a condição dos operários (em latim Rerum Novarum significa "Das Coisas Novas") é uma encíclica escrita pelo Papa Leão XIII a 15 de Maio de 1891. Era uma carta aberta a todos os bispos, debatendo as condições das classes trabalhadoras. criticava a exploração capitalista, mais não aceitava as idéias socialistas. Leão XIII, apoiava o direito dos trabalhadores formarem sindicatos, mas rejeitava o socialismo e defendia os direitos à propriedade privada. Discutia as relações entre o governo, os negócios, o trabalho e a Igreja.