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A Revolução Francesa 1789 A Tomada da Bastilha A Tomada da Bastilha 14 de Julho de 1789 14 de Julho de 1789

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A Revolução Francesa1789

A Tomada da BastilhaA Tomada da Bastilha14 de Julho de 178914 de Julho de 1789

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Enquanto na América se afirmavam os novos valores da Liberdade , no Velho Continente, e particularmente em França, o Antigo Regime resistia aos ventos da mudança.

Joseph Siffred DuplessisRetrato de Luís XVI com os trajes da coroaçãoMuseu do Palácio de Versalhes1777

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O rei detinha o poder absoluto. A sociedade dividia-se em ordens, subsistindo uma desigualdade natural entre os grupos privilegiados e o Terceiro Estado.

Os camponeses viviam em condições miseráveis, submetidos ainda ao poder dos senhores na França rural.

Nas cidades, o desemprego e os baixos salários afectavam a maior parte da população urbana.

A burguesia, embora poderosa e culta, desejava mais protagonismo político e social.

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No último quartel do séc. XVIII, viveram-se tempos difíceis em França. Aumentavam os preços dos géneros alimentares, pairava a insegurança do desemprego, as manufacturas pagavam salários baixos pois não suportavam a concorrência dos têxteis ingleses, os trabalhadores revoltavam-se. Verificaram-se vários tumultos populares. A violência saiu à rua.

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Os pesados impostos lançados para cobrir os deficits do Estado, em grande parte resultantes dos custos das várias guerras em que a França se envolveu, não eram suportados de igual modo por todos os grupos sociais.

François BoucherRetrato de Mme Pompadour1756Alte Pinakothek, Munique

A corte vivia num ambiente de luxo e esbanjamento, completamente

alheada da realidade social.

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O descontentamento popular era grande. A violência dominava as ruas. O rei tentou amenizar a situação mandando que as classes privilegiadas contribuíssem para as contas do estado. Em face do insucesso, Luís XVI convocou os Estados Gerais, o que já não sucedia desde 1614.

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Jacques-Louis DavidO Juramento da sala do jogo da pelaMusée National du Château, Versailles

O clero e a nobreza pretendiam o sistema de 1614 (voto por ordem), o terceiro estado, que representava c. 98% da população, exigia o voto por cabeça. Estava-se num impasse. Por isso, os representantes do Terceiro Estado, aos quais se juntaram alguns membros do baixo clero, formaram uma Assembleia Nacional, declarando nulas todas as votações do clero e da nobreza. Quando verificaram que a sala estava cerrada, juntaram-se num pavilhão de Versalhes onde se jogava a pela, jurando não se separar até que fosse redigida uma constituição sobre bases sólidas.

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Luís XVI cede às exigências do Terceiro Estado, depois de alguns membros do clero e nobreza se terem juntado à Assembleia. Em 9 de Julho de 1789, a Assembleia Nacional declara-se Constituinte, isto é, com o objectivo de redigir uma Constituição que, naturalmente, determinaria o fim do Antigo Regime e dos privilégios do clero e da nobreza.

O despertar do terceiro estado

Sans-cullotes

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Entretanto, em Paris, aumentava a agitação nas ruas. A 14 de Julho

de 1789, atacam a Bastilha, prisão que simbolizava o poder do rei. O

povo em fúria atacou o forte, libertou os prisioneiros, matou o

governador da fortaleza e passeou a sua cabeça espetada num pau

pelas ruas de Paris.

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A violência alastra, cometem-se barbaridades nunca vistas. Os palácios da nobreza e os conventos e igrejas são assaltados, incendiados e destruídos, obrigando muitos nobres à fuga e à conspiração. São assaltados os túmulos reais da abadia de S. Dinis, destruída a abadia de Cluny, símbolos máximos do Antigo Regime e do poder da Igreja.

Léon-Maxime Faivre (1856-1941)Morte de Mme LamballeMusée national du Château de Versailles