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ANNO XÍV RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA. 18 DE JUNHO DE 1919 « 716 í jgà ^V^5 (^^)PuBLICASEa50UARTA5'fe,ras ' ¦—v> ->v....íS-~- -•"**>*¦'-~.^s*v-*£ NUMER0 avulso õOOR? iNj JK"'""--U _, -^^ -"_^a_^-n.'-C -^ ^ ^^^-^'^''^^jr'" '-•-X, NUMERO ATRAZADO. 500 fc* J \ redacçaoe administração IvRUApoQ1JU)DOR,164-. 3XarieE^£?t? X>A3^ .Marietta recebe muitos presentes de/^1/^ J^T^ üíÍ ^P^ Acontece, porém, algumas vezes a tia sua tia, que muito a estima ; todas as ve-(/} mJJ?^>^Íesquecer-se da retnbu.çao; Maríetta re- ' \, ¦ .,„„t_ iv- „__ „„,11(_nn,,„ iWH~*""*r^/^Jt/ A™*nJ> Viclama, bua mae m a reprehendeu p^r. zes que Marietta presta-lhe um pexmeno^vy ^^^^y**^*serviço a tia dá-lhe dois tostões.? i J /ijteíf ^-Sç_^/ FR í,S A^tMvAC^s LU f'ÍL Vil ^^HBBmBkI' íH i'( 1 1 \ l ifeso ° sempre lhe faz reeom1( ¦J&1f^" *^"^ ^^N"^^/ í v'l i 'f ]1|LHi(^^ iBSíwIlu»'!' ''^v.i / ?mejictaçao de nao pedir dinheiroI I f|fr_ ,,,,„* ,mn ) ^~~~~~"^~-. / \ l tk^^*íli*ai***^^RjrjH'-l \ ,!• tia. l*m dia sim mae mandou-a'\ I / jjflR.r^^u^^wl/ ^J l| I IIWJ0I* "\/l li'e™1" umíl carta â tia. Ksta agra-A \\ WMt f I 1/ \ V—'' fe? Áfdeceu o trabalho da sobrinhaT\ S^IMiHI I ,áJ W^w ís^ ái"^n,a« nada lhe deu. Marietta he-\\ .^MwfM ,i, ( jL íj^^ A^T^\^sita um pouco, depois, no mo-' InI^PiH ijlf I] LUí^---—^">^ \***-^S"v»wf I I li tostões- sim' A tis / '' ' I f 1]j>" * H -n-r,(íiro a am~" lim'" j i J"•/// // ^rf^^ít\ ^feT~\ hrinha » dinheiro V~TS~r^rr ', çWvJ^, .¦' Marietta, h senhni., /. _§L// ,\w, v^V \""ÍN \ <iue '-'1!a "áo "'"•*" +- V*NÍ'Í'-^ ' r I perdoou-lhe a taIta l X"-jf N^m \ U\\ pedido Marietta\ ?¦ \\ t¦(- abraçou-a pelo bem |

RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA. 18 DE JUNHO DE 1919 « 716 í …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00715.pdf · 2012. 8. 21. · riamonte me preoecupava. Foi finando li nos jornaes

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ANNO XÍV RIO DE JANEIRO. QUARTA-FEIRA. 18 DE JUNHO DE 1919 « 716

í jgà ^V^5 (^^)PuBLICASEa50UARTA5'fe,ras '

¦—v > ->v....íS-~- -•"**>*¦' -~.^s*v-* £ NUMER0 avulso õOOR? iNjJK"'""--U _, -^^ -"_^a_^-n.'-C -^ ^ ^^^-^'^''^^jr'"

'-•- X, NUMERO ATRAZADO. 500 fc* J\ redacçaoe administraçãoIvRUApoQ1JU)DOR,164-.

3XarieE^£?t? X>A3^

.Marietta recebe muitos presentes de /^1 /^ J^T^ üíÍ ^P^ Acontece, porém, algumas vezes a tia

sua tia, que muito a estima ; todas as ve- (/ } mJJ?^>^Í esquecer-se da retnbu.çao; Maríetta re-' \, ¦ ., „„t_ iv- „__ „„,11(_nn ,,„ iWH~*""*r^/^Jt/ A™*nJ> Vi clama, bua mae m a reprehendeu p^r.zes que Marietta presta-lhe um pexmeno ^vy ^^^^y**^* Jí

serviço a tia dá-lhe dois tostões. ? i J /ijteíf ^-Sç_^/ FR í,SA^tMvAC^s LU f'ÍL

Vil ^^HBBmBkI'

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/ mejictaçao de nao pedir dinheiro I I f|fr_ ,,,,„* ,mn ) ^~~~~~"^~-.

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fe? Áf deceu o trabalho da sobrinha T\ S^IMiH I I ,áJ W^w ís^

ái"^ n,a« nada lhe deu. Marietta he- \\ .^MwfM ,i, ( jL íj ^^^T^\^ sita um pouco, depois, no mo- ' InI^PiH ijlf I] LUí^--- —^">^

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A RESPOSTA DO HOTELEIRO0 TICO-TICO

»

Pela grande floresta da aldeia só se ouviam, naqttelledia, latidos de cães, toques de businas, gritos: era o archi-duque João que caçava.

Em dado momento, já fatigado e comfome, o arcliiduque abandonou a caçada e Iprocurou um hotel onde pudesse almoçar. C*

cDentro de pouco tempo encontrou um hotel de ínfima

ordem e dirigindo-se ao hoteleiro pediu dois ovos estreitados.O hoteleiro fez-lhe uma. .

...grande mesura e vol-totl). logo em s«guida'. tra-zendo os dois ovos estrella-dos.

_

_íbi\\

'- „, ' *'-¦' -'V~™ '.. U.* ,_*'--- ;

- -: * -ta- ~'..i____r¦^rt-7 - T_-g;;- MBg ^^^^^^_T '¦^rv _-x_ —*

-?.

Quanto lhe devo? — perguntou o archiduque aohoteleiro, após refazer-se.

Cincoenta mil réis, Sr. archiduque.¦ O archiduque pagou sem nada dizer.

Quando, já a ca\al!o, ia retirar-se, perguntou:Os ovos neste iogar são muito raros?O hoteleiro, numa Reverencia sorridente, respondeu de

prompto: '.Não são os ovos qu^ são raros aqui, Senhor, são os

archiduqties

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O 2ICO-2ICO

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K^^^^^^íÉmÉMÉb^Lí^L-^''^'1' ' Jr^í •CwBM HHb b^B

fornos estimados o admirados pelos nossos mostres,

Assim dizendo aos leitores d'0 TICO-TICO, lemos que declarai* ainda que tudo isso foi obtidocom o auxilio do DYNAMOGENOL, magnífico tônico phosphatado, cujo sabor é agradabilissimo cque alimenta o cérebro, dá força e saude, evita o artbritismo e é infallivel na cura da : Anemia —Fadiga Cerebral —- Insemnia — Broncbites Chronicas — Vertigens — Falta de Appetite — Magro-za — Tuberculose — Debilidade.

DYNAMOGENOLm

Tlão conterá strlehJSxtaa, arsênico ou. q-u.alq.-u.er outra drega venenosaA formulado DYNAMOGENOL acompanha o vidro

VENDE-SE EM TODO O IMUNDO I

Peposifo: RU* SETE PE SETEMBRO 186 - Rio de Janeiro

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g TICO-TICO

§

I

_/S$:" ' '' ¦$'¦¦ .-:-.¦¦¦-.-¦ ¦ ¦ N.

jÊÈi ' yÊm WÊ ' ' \

Externato BoaventuraEntre tantos collegios espalhados

polo Brazil e mesmo entre os innumé-ros que funccioriam nesta capital, des-taca-se sobretudo o ¦— EXTERXATOBOAVENTURA — ú rua da Assembléau. 22 — dirigido pelo competente odu-cador Dr. Oswaldo Boaventura que écntre.nós um dos que mais conhecemassumptòs pedagógicos.

Este estabelecimento de ensino serecommenda pela excéllencia do soucorpo docente e severa disciplina, mau-tida l'or meios smissorios.

O excellénte corpo docente é com-posto (los srs. :

Drs. Gastão Rucli, Mendes Aguiar,A. Espinheira, Paula Lopes, professo-res do Pedro II: Dr. Sodré da Gama, daE. Polytechnica; Dr. Major Tenorio deAlbuquerque, ex-professor da E. deGuerra; Prol'. Brant Horta, da K. Nor-mal; Mme. Rueli Pereira, Drs. FrauklioAraújo, Magno Carvalho; Oswaldo Boa-yentura, medico c conhecido educador.

As aulas são diurnas e noclunnis

O FIGADOO figado é um dos órgãos mais impor-

tantes da nossa economia.Um figado doente e desordenado causa

a perda de appetitc, prisão de ventre, doresde cabeça, irritação nervosa, enxaqueca, per-da de energia para o trabalho physico e men-tal, perda de memória, cansaço, anemia, pai-pitaçõ?! do coração, somno desassocegado,urina avermelhada, dores nas cadeiras, tris-teza. falta de ar e pallidez no rosto.

Todas estas moléstias curam-se, radical-mente, cm pouco tempo, com o

"Elixir de Ahcateiro composto"Usae este precioso medicamento para o

figado que vivereis tranquillcs e feliz, a vidavos será suave e cheia de attractivos, o vossorosto será corado e bello.

Nome privilegiado com a patente n. 3764.Approvado e licenciado pela Directoria Geralda Saúde Publica do Rio de Janeiro cm 25de Fevereiro de 1919 licença n. 819.

Ver.dc-se an todas as drogarias e boaspharmacias. — Preparado com o máximo ri-gor por CARLOS CÉSAR.

PHARMACIA SANTO ANTÔNIO-JAHÚE. DE SAO PAULO

Um gpande ppoteetop da infânciaDo Sr. Joaquim

Tinto Lopes, resi-dente íl Rua dasLaranjeiras, 53, re-cebemos a seguintecaria: — líio de Ja-neiro, '12 de Dezem-bro de 1918.Srs. Moraes & Miro,

Saudações:Tem eata o fim

u nico trazer a V.V.S.S, o meu profun-«.to reconhecimento]>elo resultado queobtive minha fillii-nba Albina PintoI.opea, de 5 annos«I.- edade, com o usodo seu excelléntedepurativo Tecomol.Raehitlca e semnenhum appetite, aponto de nem aomenos rniorer «esentar a meza dasrefeições. mi n li apobre filhinha diaa dia vinha-se-tor-nando acabrunhadae abatida, o que se-

riamonte me preoecupava. Foi finando li nos jornaes o seuannuncio e resolvi seguir os conselhos indicados. E o resul-tado extraordinário que o medicamento produziu não se te»esperar, acliando-se ella hoje bem disposta e mais alegre, o<ine V.V. K.IC. poderão verificar pela photographia que vaejunto a esla e da qual poderão fazer o uso que muito bemlhes convier. Pondo ã vossa disposição os meus fracos pres-timos, subscrevo-me multo agradecido, seu Cdo. Círto. e Obr.

Joaquim Pinto l.unei

Vende-se em Iodas n* pkarmaeias e drogarias e noDepositário Clranaúo .V Filho* — l(ii:i I rumiajana —líio de ,):iiieiro.

Albina Pinto Lorr.s

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O 2ICO-2ICO

Toda a creança no período do crescimento

/ precisa evitar a fraquezaMeus primeiros filhos durante o cresci-

mento deram muito trabalho, por serem mui-to fracos, pallidos e adoentados. Só com mui-tos cuidados conseguimos que se criassem,continuando porém sempre magros e fracos.Os dous últimos, desde 3 annos de edade, co-meçaram a tomar o

"IODOWflO OE ORH"forticaníe receitado pelo Dr. Álvaro da Sil-va e criaram-se sem o menor atrazo, fortes,corados. nunca tiveram fastio, bronchites eoutros achaques, e são muito mais fortes c sa-dios que os irmãos mais velhos. Pensandoser de grande utilidade aos pães de familia,faço esta declaração.

José Ramos Callado

S. Paulo. 3 de Março de 1911

Ém todas as Pliarmacias e DrogariasAgentes geraes: Silva Comes & C. — S. Pe-

dro 42 — Rio de Janeiro

Esgotamento nervosoMoléstia dos nervosAnemia CerebralConvalescenciaNeurastheniaTuberculoseInsomniasParalysiasAnemia

ADuraa-secom o

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ttamineralU* o* tecidot.Alimenta o mutcnlo « o» Berro»

Engorda e Fortifica.¦\'as pharmacias e drogaria»

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íMÜuffo- Pursrn-tívo de composiçãoexclusivamente ve-getal, que reúne asgrandes vantagensde ser positivamenteiiiinliivol e com-pletamente inof-feiiHivo. Póde-secom toda confiança,administral-o ás cre-ancas, sem receio deincidentes nocivos ásaúde. Sua efficaciae inoffensividade es-lão comprovadas por

milhares de attestados Je abalisados médicos chumanitários pharmaceuticos.—A' venda em to-das as pharmacias e drogarias.

DEPOSITÁRIOS: SILV» GOMES t C. - RU» S. PEDRO, 41

O CONTRATOSSEE' o remédio prodigioso e sensacional

CURA rapicla.de Dronchite, Coqueluche,a Tosse das creanças, Fraqueza pulmo-nar, etc. Tem milhares de attestados ver-dadeiros que "O TICO-TICO" está publi-cando.

Meias para senhorasV. Ex. já vi-sitou a nos-sa s e c ç ã ode meias pa-ra senhora?

No escolhido sor-timento de meiaspara creanças émuito fácil encon-trar todos os ty-pos procurados,quer em cores,quer em qualida-des, quer em ta-*manho e por pre-ços vantajosos.

CARNAVALDE VENISE

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Guiíry-Rio.

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RIO DE JANEIRO

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O TICO-TICO

A asneira domoleque Benjamin Ahi. moleque!,..

Aprende d ser''escovado*:..

1 1111 P^aBBPT íq2 m IP^i

Mamãe: — Moleque! Apanha para não seres avoado quando eu te mandar comprar pó de arroz e para não trazeresimitações, e sim, o legitimo Pó de Arroz Lady.

Benjamin: — Ahnl... Ahnl... A caxa e rotu tava paricido...Chiquinho: — Bem feito! Tava paricido porque tu não enxergas direito. O Pó de Arroz Lady é o melhor e não é mais

caro. Chucha, moleque!MEDIANTE UM SELLO DE 100 RÉIS, enviaremos um catalogo de conselhos de belleza e UMA AMOSTRA DO "I.A.

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Creanças curadas com o «ELIXIR DE NOGUEIRA'

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91 JÊb -sTMf fy

O menino Fernando, curado com oElixir de Nogueira

Rio de Janeiro, 20 de Outubro de 1017.— Illmos. Srs. Viuva Silveira & Filho —Rio de Janeiro — Respeitosas saudações.

Como prova de eterna gratidão, vos en-vio uma photographia de meu filho Fer-nando, que soffria de grandes espinhas,as quaes apresentavam feio aspecto,1 te-mciido conseqüências graves não sabendocu explicar a causa.

Usou vários medicamentos, sem, com-tudo, obter resultado. Aconselhado porpessoa amiga, o fiz usar o ELIXIR DENOGUEIRA, formula do PharmaceuticoChimico Sr. João da Silva Silveira, únicomedicamento com que tive a felicidade devjbl-o restabelecido.

Tomo a liberdade de vos enviar estemeu testemunho, que por ser verdade, fir-mo.

De VV. SS. Amo. e Crdo. Ob. — Ma-ttuel Lopes — Rua de Sant'Anna 61.aO ELIXIR D15 NOGUEIRA» vende-se em

Amélia de Carvalho Branco — 2 annosde edade — Bahia

Bahia, 29 de Agosto de 1017. — Illmos.Srs. Viuva Silveira & Filho. Rio de Ja-neiro. — Venho, por meio desta, agra-decer-vos a cura que o vosso efficaz Eli-xir de Nogueira, do Pharmaceeutico Chi-mico João da Silva Silveira, operou emum mez em minha filhinha Amélia, de 2annos de edade, a qual tinha um padeci-mento de coceiras e tumores por .todo ocorpinho. Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso Elixir de Nj-gucira tem feito, comprei um vidro e vilogo em poucos dias o resultado desejado,e hoje dou graças a Deus por ver minhafilhinha radicalmente curada desse mal.

Aconselho a toda mãi que tiver os seusfilhos no estado em que eu tive a minha deusar o Elixir de Nogueira, como um gran-de purificador do sangue para adultos ecreanças. Junto remetto a photographiada minha filhinha, Amélia de CarvalhoBranco, podendo publicai-a. De VV. SS.Alta. Cra. Obrda. — Judith de Carva-lho. Residência : Rua do Pilar 77—Bahia.

todo o Brasil e Republicas Sul Americanas

Menino José

Accioly — Espirito Santo, 14 de Maiode 1913. Illmos. Srs. Viuva Silveira cFilho. Pelotas. Respeitáveis Srs. E comviva satifcfação que venho, por meio destacommunicar-lhes a cura que o vosso effi-caríssimo Elixir de Nogueira do Pharma-ceutico e Chimico João da Silva Silveira,operou em poucos dias e com poucas dose:,em meu filhinho de nome José.que actual--mente conta 3 annos e mezes de edade.

Era esta creança martyrisada desde acdade de um anno.de penosas erupções depeile, acompanhadas de uma coceira perti-uaz e por isso dolorosamente chagada emquasi lodo o corpiniho.

Despertado pela constante leitura de at-testados substanciosos e insophismavela respeito do vosso poderoso Elixir 03quaes lia-os nos jornaes cá da terra e doKio de Janeiro, foi que por esse feliz es-timtilo comprei um vidro desse verdadei-ro remédio, e, como resultado de sua ap-plicação, como acima expuz, tive a curado meu querido filhinho, que, graças aDeus c ao effeito radical do vosso Elixiro vejo agora livre daquelle padecimentoatroz, pois está são, gordo, lépido e forte.

De VV. SS. Respeitador Att. e Obrg,r—Manoel Antônio do. Espirito Santo.

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od/L/í

SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade da "Soe. Anonyma O MALHO" >— Publica-se ás Quartas-Feiras

d.rector-gerente: A. Sérgio da Silva JúniorTELEPHONES

GERENCIA NORTE S402

redacçãc -"

Annuncioe -

SS?.

S3I3

assignaturasAnno 15 $0009 Mezes 12$0006 •' 8$0003 « 6$000

Numero avulso 300 rs." atrazado 600 rs».

IR RUA DO OUVIDOR - RiO DE USEIS!)

As assignaturas começam em qualquer época mas terminam sempre em Março, Junho, Setembro e Dezembro.

èVôvòMeus netinhos:

Como vae o au-tomovel ? E comose arranjaram vo-cês com aquelleassento de traz,que o nosso "enge-nheiro" nos deu er-rado, isto é, maisestreito do que a"carrosserie"? AU,meus netinhos!.. .Eu "ilamnei" com ahistoria... e vocêstambém, porque

tem sido um chover de reclamações que!n&o acaba mais ! Mas, garanto-lhes queo primeiro a zangar-se foi elle mesmo,o nosso "engenheiro", quando experi-montou a primeira prova sahida da ma-china. E' para vocês verem o perigo das"distrações".. . mormente nas constru-cçõés delicadas como estas d'"0 Tico-Tico*. Emíim, o banco ahi está repetido,na pagina, dupla de hoje. corrigido e

mentado, mathematicamente certo,para vocês completarem o automóvel.La está egualmente o pedaço preto, doonde se deve tirar os forros para ospontos brancos que apparecem porbaixo dos guarda-lamas. As duas mo-Ias que também se vêem, são o forrodas molas trazeiras do automóvel, asquáes, depois de forradas, unem-se ásoutras molas dos supportes dos guar-dn-lamas; e a tira estreita e longa epara forrar interiormente a beira dotecto, na frente.

Chamo a attenção para uma coisa im-portante: desprezem a explicação dadano numero passado sobre as peças PA.Estas peças devem descer inteiriças atése tocarem os estribos. Não levam, por-tanto, o talho para quebrar e podemficar fixas nos estribos, com a applica-ção do forro preto da pagina colorida.

Eis o automóvel prompto ! E agora,sim, podeis ver o que eu tenho armadoaqui ha redacção. E' uma belleza ! Ummimo ! Um portento de "engenharia"!

Oito isto — um ! dois ! três !São os três tempos que foram neces-

sarios para attender ás reclamaçõesvindas de todos os pontos do Brasil odo estrangeiro. Todas pediam: figuraspara os vehiculos d'"0 Tico-Tico"!

Pois. cá estão ellas. na pagina duplado hoje ! Figuras, figurinhas e figu-rões !

E cada qual, além de verso e rever-so, tem a sua historia, não ê verdade ?

Por isso, vou aqui descrevel-as, pelos

números que ellas têm: 1 e 2 — motornei-ro e conduetor, sendQ que o conduetordeve apoiar as mãos numa das janellasdo bonde. 3 — E' uma ama secca. decasa nobre, que conduz um robusto "pe-tiz". 4 — E' o passageiro que abre ojornal no bonde, absorvido pela leiturados acontecimentos. E' imperturbável,mesmo deante do aborrecimento dos vi-zinhos, ao sentirem pelo rosto as pon-tas abertas do jornal! 5 — Um respeita-vel funecionario do nosso alto commer-cio, solemne e tezo. 6 — lime. XXX...Vae a chamado da sua clientela. A nãoser a sua gordura que tanto desconcer-ta a commodidade dos passageiros vizi-nhos, Mme. é uma suceulenta massagis-ta e viaja a qualquer hora. 1 — Este éaquelle passageiro que entra esbafoú-

FIG.l

do, a procura de um logar que o accom-mode e á sua collecção de embrulhos.Como bom pae de família não esqueceunenhuma encommenda, nem mesmo OTico-Tico. 8 — Uma senhora que foicomprar uns aviamentos para uns ves-tidinhos dos filhinhos. 9 — Uma senhori-ta, em ligeira visita a uma amiguinha,no mesmo bairro. 10 — Um "gury" comforos de cidadão, faz o seu passeiozi-nho de bonde. 11 — Ah!... Este é umdos celebres "encantadores" das rodaselegantes, e que, na linguagem popular,se chamam "almofadinhas"... 12 — ..!Esta é também da família elegante, echama-se — a "melindrosa".

Como vocês vêem, está na sua posi-ção predilecta...

Temos a seguir os. passageiros domixto, inclusive o conduetor, de n. 13:que deve ficar no grande vão do bonde,destinado a bagagem,

'nes3a posição de

quem toma nota dos volumes que en-tram e determina a taxa do frete a pa-gar. 14 — E' a nossa muito conhecidalavadeira. 15 e 16 — Duas "importan-tes" e obrigatórias figuras dos vehi-culos de 2' classe. 17 — E' o clássico

moleque, pernóstico, seresteiro, legitimamarca "três com gomma", e viajante daplataforma. A posição d'esta figura écomo se vê na fig. 1 d'esta lição. 18 e19 — Duas "bagagens" característicasdos nossos carros de segunda classe ou— "caraduras".

E, . . está completo o bonde mixto.Voltemos ao automóvel : — O "chauf-

feur" é o de lettra A; B, o ajudante; Ce D o "graudo" casal que freqüenta oMunicipal e as grandes festas da altasociedade. O "chauffeur", como vedes naíig. 2, tem os braços feitos á parte e eol-laücs ao tronco, de sorte a poderem asmãos segurar c volante do "guidon", co-mo si estivessem a dar direcçâo ao carre.

Creio que vocês já comprehenderambem a "coisa" como ella e realmente. E,uma'vez preparados todos estes bonecosque, para ficarem mais sólidos, podemser feitos em cartolina dupla, é sõ cot-local-os e... gozar o effeito magnifico !

Os bonecos do automóvel, está Clavoque sõ podem ser collocados antes da ap-plicação do tecto.

Outra cousa interessante, meus neti-nhos : as portas do automóvel podem serfechadas sô com a pressão, e isto me fezde.ixar de appllcar o alfinete, como cnsi-nftUt o "engenheiro". Tive medo de que

abas mãos tremulas não puzessemcom geito o alfinete e... escangalhassemr.s portinholas.

Experimentem ! Talvez seja melhorvocês fazerem o que eu fiz.

E agora, tesoura e gomma em riste, e...mãos á obra !

Recortar as figuras da pagina dupla e''povoar" com ellas o bonde da Light, seurespectivo "caradura" e o automóvel !

Tudo isso, por entre "vivas"!—ao "Ti-co-Tico" e ao paciente e engenhoso Lou-reiro, por vos terem facultado a pessé

K^M

éig.2de vehiculos que,todos desejávamos ter— eu para me entreter na minha segundainfância, e vocês para... me fazerem fi-car mais velho, com as suas perguntas ecom as suas reclamações.... Vovó

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O TIC0-1IC0

DTiCo-^Tlco imindariècorrente a nossa intelligcnte e graciosaleitora Wanda Watson, filha primogênitado casal commandante Watson.

» * * » * « *NOSSAS LEITORAS

A.WTVERSARIOSPassou a 7 do corrente a data natali-

cia da nossa gentil leitora e collabora-dora Celeste Gomes Morin, residente nes-ta capital.

Faz annos hoje o joven Tancredode Almeida, nosso leitor, residente emNictheroy.

Viu passar a 10 do corrente o seuanniversario natalicio a graciosa senho-rinha Ermelinda Cruz, nossa leitora.

Hermano Cruz, nosso leitor residen-te nesta capital, receberá hoje muitas fe-licitações pela passagem do seu anniver-sario natalicio.

O nosso leitor Moacyr Alves doValle, filho do Sr. capitão Antônio Al-ves do Vaile, residente nesta capital, re-cebeu no dia n do corrente muitos cum-primçntos de seus amiguinhos pela pas-sagem da sua data natalicia. .

Transcorreu a 12 do corrente a datanatalicia da nossa graciosa leitora Anto-nietta de Mello Moreira, filha do Sr.João Macieira e de D. Hebe Ferreira deMello Macieira, residentes nesta capital.

Grimaldina Dionysio, gentil senhori-nha residente nesta capital, fez annos a15 do mez corrente e por esse motivo foimuito felicitada ilelasj suas amiguinhas,que são innumeras.

—• Completou sete annos no dia 11 do—<^>

A graciosa menina Carmen Zabala, de 6annos de edade

# # ® » * * * S- -X- #— Passa amanhã o anniversario nata-

licio da nossa graciosa leitora OdettePinho de Almeida, residente em SãoPaulo.

NASCIMENTOSFernando é o nome do robusta menino

que veiu enriquecer o lar do Sr. EduardoFernandes Fam e de sua Exma. esposa.

Acha-se em festas o lar do Sr. An-tonio Rodrigo Machado c de sua esposaD. Carmen Almeida Machado por moti-vo do nascimento de seu filhinho Osmar.

Foi enriquecido com o nascimentodc um interessante menino, que receberá,na pia baptismal, o nome de Benjamin,o lar do Sr. Roberto Ramiz Wright e dcsua esposa D. Natalina Fontes Wright.

O lar do Sr. Jonen Reinyer, geren-te da Maison Bertine, c de D. ZulmiraVeira da Silva, acha-se enriquecido com onascimento de um menino, que foi re-gistrado com o nome de Délio.

O lar do Sr. José Milliet, capitalistae fazendeiro em Taubaté, e de D. An-tor.ietta Milliet, foi enriquecido com onascimento de uni interessante menino,que receberá na pia baptismal o nome deRenato.

BAPTISADOSFoi levado no dia 8 do corrente á pia

baptismal, r.a matriz (h> Engenho Velho,desta capital, o innocehtè Luiz, filhoSr. Luiz Petra de Barros e da Exma.Sra. D. Alei na Atbayde Petra de Bar-ro •.

Serviram de paranymphos o Sr. Car-los ('.. Peixoto e sua senhora, D. MariaAntonietta Petra Peixoto

PARTICIPAÇÕESAs nossas gentis leitoras Nava e Dulce

de Carvalho tiveram a gentileza de nosparticipar a sua nova residência á ruaVera Cruz 11. jSo. em Nictheroy.

FESTAS

UitímmmiEmayoBmmm 6 ''WÊ '":.'-,;

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Aiumnos da Escola Beneficente Italiana, desta capital, que tomaram parte na recepção dada no dia 1 do correnteno palacite d.iEmbaixada ltaliana,em commemoração da data do "Statuto",

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O 2ICÕ-2ICO—======X_) CONTO DO MAR (£r

O REI DAS ONDASls__^í ^s^

,—,. IERRTK recordava-se apenas de que sua mãe, mortaCvj quando elle tinha cinco annos, lhe deixara uma irmã-

linha recém-nascida. Depois, seu pae, ciue era mari-_/ . nheiro, vivendo em continuas viagens fôra do paiz.nunca mais apparecera depois que partira para uma pescaarrojada. E elle, Pierrik, fôra creado assim como as floresque crescem no campo... Sua avó, depauperada pelos infor-tunios e pelas doenças, nem slquer tinha tempo de o afagare dj presidir, corrigindo-os, todos os actos de sua vida. Acon-selhava-O, e muito, «pie evitasse as más companhias. Assimeducado, mal conciuira o programma da escola primaria quecursava, rierrlk foi vagar, correr sozinho pelas praias exten-sas Ahi. o menino pensava no... futuro e idéas e planos des-filavam pela sua intelligente cabecinha. Seria marinheiro, como

pae. e iria ver os bellos paizes do sol, onde talvez en-: i.ms,- a gloria para si e a abastança para íeanlne, sua

irmã. K Guando lhe vinha ã lembrança a sorte do nae traga-tlvez pelas ondas d- uma tormenta indomável, .Fierrik di-

:'i,i c-cinsigo que o mar nem sempre ''; terrível e mão para aquol-;'ic o adoram.Depois, se morresse, quem o poderia sentir, que lagrimas o-ariana ? Jeanirie era pequenina e sua avó dizia sempre que

não Unha mais lagrimas para derramar, embora ficasse com;h>s humidecidos quando o neto falava em embarcar comoetc.. ¦

Um dia Pierrik, r.uina canoa que um visinho lhe emprestara,pescar camarões mima enseada e, abandonando os remos,¦melava uns' recifes, pensando, ao mesmo tempo, na vidamarujos. que- elle tanto almejava.i-v repente, foi arrancado da suas meditações por uma

voz que sahia das ondas e que dizia :— Vem eommigo, Pierrik '.Ao mesmo tempo, emergia das águas um lindo joven, de-.; azues como o immenso cêo que se estendia ao alto.Uma faixa, tambem a/.ulada, apertava-lhe a cintura, e os

¦ -lios, soltos ao vento, estavam presos por uma travessa deouro que rematava num diadema de grandes pérolas de umbrpho incomparãvel, Um collar ainda mais precioso das mes-

pérolas ornava-lhe o pescoço; os braços, tinha-os cheios' pulseiras de coral rosado, e os pês mettidos era sandálias

¦ adi-epeiola que o sustinham sobre as ondas como peque-nos bn-quinhos brilhantes,

No resto, claro, dois olhos verdes-azulados, grandes, lu-

(.

.'/- ¦¦¦y'¦~"i-

minosos. e um olhar profundo como ê profunda e lnsondavoja vastidão do mar. Sua expressão, cm geral, era indefinida eevocava a idéa da immensiclade.

Sou yvelin, o rei das ondas — disse o adolescente.-Meu poder é grandioso. Ha muito tempo desejo um joven parameu Companheiro, mas nenhum me quiz seguir. Vem; per-correrâs os oceanos, verás maravilhas sem par e quando tedesgostares de andar eommigo, poderãs ir embora. Vem, nãolenhas medo !

-— Eu não lenho medo, disse corajosamente o menino, maso que poderia fazer eu acompanhando-te?

Teu único trabalho será responder. Eu não te obriga-rei a fazer cousa alguma. l-'ui encarregado de reinar cemannos sobre os mares; depois déSappareoerci para dar logara um outro gênio de forma e de nome differentes do meu.Os homens conheceram um de meus antecessores, um velhoque se chamava Neptuno. Seu reinado acabou ha muito tempo6 eu, joven ainda, apenas começo o meu império.

¦— Agora, pelo menos, eu não obterei permissão para 1eseguir. Mais tarde, talvez. . .

Itéflecte, meu menino, c so acceitares, vem aqui cha-mar-mc.

Yvelin desappareceu e Fierrik nada disse ã sua avó. Noemtanto, dia e noite sonhava com o bello joven Rei das ondas.

Dois mezes mais tarde a velha avó morreu; uma visi-nha caridosa tomara conta de .loanine e Fierrik ficava só nomundo. Chorando lagrimas sentidas pelo seu isolamento, Pier-rik tomou assento numa canoa, rumando para a enseada ondeVira o Rei das ondas :

Rei das ondas — exclamou elle — se me queres aindaeis-nie aqui !

Immediatamente Yvelin surgiu do seio das águas.•— Suei bom para ti. Consola-te, Pierrik.Desta vez a túnica e o cinto do adolescente eram de um

bello verde pallido que se harmonizava com o oceano, muitotransparente naquelle dia;Nnda mudança de cor na super-ficie das águas refleetia-se fielmente, em nuanees delicadas,nas vestes do adolescente. Yvelin tomando a mão de Pierrikquiz mergulhar com elle nas águas; o menino não poude¦reprimir um movimento de terror.

Não tenhas medo — dissso Yvelin toeando-lhe com amão no peito.

Neste instante. Pierrik esperimentou uma espécie de en-thusiasmo. mergulhou sem medo nas ondas puras, sentindoapenas ligeira sensação de frio delicioso. Bm-minuto depoisseus pés tocavam o fundo od mar; o Rei das ondas levou-o ra-pidamente para o largo e. á palíida luz do dia que se coavapelas águas, Pierrik viu,'situado num leito de areia fina, ummagnífico palácio de crystal, adornado de jancllns. de porti-eos e de columnas; no meio das águas calmas aquelle palácioparecia uma vaga apparição de sonho.

Eis minha morada —• disse Yvelin. Edifiquei.a pertodos paizes civilisados porque queria procurar um - compa-nheiro. Prefiro os mares dos trópicos com seus coraes e suasflorestas de algas. Vollaroinos a elles e meus criados cons-trilhão béllo palácio, (losto da luz, Fierrik. e se bem quenão possa me approximar muito dos gênios da terra, nuncadesejei que meu castello ficasse na grande profundidade dosmares.

Surgindo ã frente de sen soberano, jovens, vestidos debranco, prosternavam-Se diante delle. Uni gesto do liei dasondas fel-os lcvanlnr-s ¦ e Pierrik poude ver então (pie o seuolhar era absolutamente vago e sem expressão.

São meus lieis c obedientes subditos — disse o liei dasondas a Pierrik. Dotados, como eu, de força e agilidade,têm uma perfeita comprehensão de minhas ordens; nenhum,porém, pôde ser para mim o amigo intelligente que procuro.

Yvelin e Pierrik'penetravam, então, no castello. cuja en-trada era vedada ás águas, i >s aposentos eram separado?por paredes de crystal, salvo na câmara privada do rei, ondesi' viam cortinas de conchas, dispostas com arte em fôrma deflori s e arabéscos lindos. Um bello aposento, ornado a ca-pricho, foi ciado a Pierrik. Os moveis, artísticos, tinham ia-cíustaeõÈs d.- nacar e ouro.

Tudo isto é teu. disse o l;,i e meus criadost.-. oi', decerão.

Obrigado, senhor, obrigado exclamou o meninocantado. .Mas, ajuntou ainda. eonsiderar;

riça como eu não podo responder a todas as perguntasQue o senhor lhe faça .

E» soh Yvelin, o Rei das Ondas (Ci'•a no próximo numero)

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O 1IC0-1ICÕ

ÚLTIMOS MODELOS DE VESTIDOS

P í m I ÍÁ/«i Ê tf3 #9 ^á /< ^Apresentamos ás nossas gentis leitoras os últimos figurinos de vestidos, creações lindas e elegantes:i — Costume de sarja azul, com gola de brim, para meninas até 3 annos.

— Vestido de drap, cor segundo o gosto, bordado, com facha de leiludo, para meninas de 2 a 4 annos.— Costume de gabardine de lã, em cores, para mocinhas até 13 annos.— Vestido de brim listrado, cor 00 gosto, para meninas até 4 annos.— Vestido de sarja grenat, bordado dc seda, para meninas até 7 annos.

••"SS D SS*"»

Recordando as fábulas...

AS LEBRES E AS RÃS

Perseguidas pelos galgos, vivendo emcontinuo sobresalto, espantadas de tudo

que viam, as lebres reuniram-se e resol-veram pôr termo a tão constante penar,deitando-se todas juntas a afogar.

mÊÊÊBÊ^Sà^ PSHfes\wAA

— E' sempre melhor morrer assim deuma só vez do que andar morrendo, co-1110 nós, a todas as horas do dia. E, ac-

cordes, en filei raram-se todas e parti-ram, á desfilada, a se atirarem no rio.Chegam á margem do rio, onde um ban-do de rãs, espavoridas ante o tropel,mergulha, cclcre, n'agua. — Oh ! Oh !— disseram as lebres — já infundimos

medo a alguém, já somos gente !

Para que, então, nos havemos dc ma-tar ? Sof iramos resignadamente poisha quem soífra mais ainda do que nós.

A moralidade desta fábula aconselha-nos a nunca nos maldizermos da nossasorte, pois ha sempre alguém mais iníe-liz do que nós.

p-i . — > ^

CURIOSIDADESCanonisação — E' a declaração legitima

e solemne pela qual se inclua 110 catalogodos santos, unia pessoa que viveu santamen-te , e se autorisa o culto que lhe é devido.

Nos primeiros tempos da Igreja depois tiaverificação dos actos do martyrio.pelo Bis-po c na presença do clero, erigia-se Brpaltar sobre o túmulo do novo santo e ceie-bravam-se nelle os sagrados mysterios.Hoje em dia, para canonisar alguém, ins!-taura-se um processo em Roma, no qual seexaminam minuciosamente os actos da vi-da do candidato a canonisação; no meia-seum advogado do diabo, para contestarenergicamente, e por todos os meios, os ti-tulos apresentados e ganha a demanda, éproclamada a canonisação pela Cor-rega-ção dos ritos. j"

Romanos sangrados em saúde : — Entreos romanos, (piando um soldado era acctisa~do de negligencia grave, sangravam-no co-mo se estivesse doente e disso precisa-se,porque devendo ser a força a primeira qua-lidade dum guerreiro romano.enfraquecel-O era niatal-o.

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O 2TCÕ-2ICÒw HISTORIA SAGRADA fjç~ TG"

O FILHO DO NO'2_Ç>

^

Deixando o paiz de Samaria, Jesus Cliristo voltou a

Cana, onde o povo o recebeu com grande júbilo e defc-

rencias. Um dia, caminhava Jesus cm companhia de seus

discípulos quando delle se approximou um rico e nobre

senhor, que vivia em Cafarnaum, cidade visinha de Cana,

c qtie tinha um filho gravemente enfermo.

Tendo ouvido falar dos milagres que Jesus praticava.

o nobre foi procurar Jesus e pediu-lhe que fosse a Ca-

farnaum curar seu filho, Jesus, recebendo o pedido, res-

pondeu simplesmente: — Volta á tua casa; teu filho está

são!

Sem um movimento dc duvida ou dc vacillação, o

O nobre pedindo a Jesus qnc cure seu amado filho

nobre, mais do que crente nas palavras dc Jesus, volveu

ao lar. Em caminho, porém, encontrou-se com os criados

que lhe davam a grata noticia dc que seu filho estava

curado e são como dantes era. O pae, num mixto de ale-

giia c surpreza, perguntou-lhes a que horas começara o

enfermo a experimentar melhoras e os creados responde-

íam-lhe dizendo a hora, que era-a mesma em que Jesus

dirijo o havia mandado regressar á casa. Este milagre

deu causa a que o nobre c todos os seus parentes e ser-

vos se convertessem cm fiéis crentes do Divino Salva-

dor.:

O SERMÃO DA MONTANHA — Passeava Jesus

um dia pela costa do mar, quando avistou á distancia

dois pescadores que lançavam redes ao mar paia a pes-

caria, dc que vívíajm. Apprpximando-se delles, Jesus pe-

diu-lhes que abandonassem o trabalho e o seguissem. Os

pescadores, recolhendo as redes, at tende ram ao appello

SS^_«^_

do Salvador e o seguiram. Pouco mais adeante encontra-

ram mais dois pescadores, aos quaes Jesus fez idêntico

pedido, sendo attendido. Esses quatro pescadores torna-

ram-se mais tarde discipulos fieis de Jesus Christo.

Em companhia desses quatro hon.ens, Jesus Christo

partiu para o centro da Caüléa, pregando .a Divina Pala-

vra, a doutrina da humildade c do nem, e curando toda aespécie de enfermidades' c de males do povo. Milagres

sobre milagres realisava Jesus c dentro de pouco tempomí;i faina corria cidades e milhares de pessoas acudiamde todos os logares para ouvir a sita palavra e pedir queas curasse de seus males. Um dia, cm que grande multi-dão se reunira para ouvil-o, Jesus Cbristo subiu a uma

montanha e pregou o mais formoso dos seus sermões, co-

nhecido pelo nome de Sermão da Montanha. Nesse ser-

mão, Jesus Christo bcmdissc c abençoou todos os humildes

e dc caracter dócil, todos os puros de coração, os mise-

ricordiosos c todos os que eram perseguidos pelo seu

amor á justiça c ao bem. A todos Jesus falou: — Rego-

sijae-vos e ficae satisfeitos com a perseguição de quesois victimas agora, porque grande será a vossa recora-

pensa no Céo! Depois aconselhou aos seus ouvintes queafastassem de si ps impulsos de cólera, os mãos pensa-mentos, as' más palavras, o espirito de vingança. Ordc-

noti a todos os homens que poupassem, que amassem mes-

mo aos seus inimigos, que trocassem pelo Bem todo mal

que recebessem, pois só assim poderiam tornar-se dignos

de sereim chamados filhos de seu Pae Celestial. Aconse-

lhou-os ainda que fossem caridosos e justos, leaes e ge-nerosos, em todos os pensamentos, cm todas as palavras,em todos os actos que praticassem. K essa grande predicaque foi o maior c o mais lindo de seus sermões, JesusChristo rematou-a ensinando a seus fieis uma das mais

bellas orações que conhecemos: "Padrc-tfosso que estacs

110 Céo, santificado seja o Vosso Xomc; venha a nós o

Vosso Reino, seja feita a Vossa Vontade, assim na terra

como no Céo; o pão nosso de cada dia nos Dae hoje, e

Pcrdoae as nossas dividas assim como nós perdoamos aos

nossos devedores'; não nos Deixeis, Scnhcr, cahir em ten-

tação, e livrac-nos de todo o mal. Amcn."

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O 2ICO-2ICO

<&aioía 'd'®

^ico-^ico1

Guaracy Pires (Lagoa Vermelha)—To-dos os romances publicados pelo O Tico-Tic" não se encontram á venda por teremsido traduzidos especialmente e nós mãocostumamos encadernar semelhantes livrospara venda.

Cle:a Martins Galvèais (Divisa) — Rece-' enios o seu relratiuho e brevemente vamosa l-o.

Ramiro Oliveira Soares (Piedade) —Não, caro aniigninho, as historias do Chi-quinho nunca tenniram. Não têm àppáfre-cido porque o traquinas andava muitoquieto c ordeiro, a armar os lindos brin-quedos que temos publicado,

Francisco Peixoto (Rio) — De facto, obanco principal do automóvel sahiu me-nor do que devia. Vamos reproduzi, o.

Gerson Ribeiro da Silva (Cruzeiro) —Recebemos o seu retrato. Será publicadobreve,

Celso B.. Bastos (S. Paulo) — Enviea importância da assignatura em vale pos-tal á Sociedade ArttKmyma O Malho, rua<ío Ouvidor n. 164, Rio dc Janeiro.

Orlando Brandão Fidalgo (Rio) — Leiacom bastante attenção ás Lições do Vovô,que ficara sabendo o que deseja.

Nelson Luiz Pereira da Cunha (Bahia)— Recebemos a solução do concurso. Vaeentrar cm sorteio.

Alexandre Aragão Santos (Rio) —Xadatinha o amiguinho de rios agradecer.

Marcos Pires Campos (S. Paulo)—-Nãcha mais os .números à'Ò Tico-Tico do,quaes nos fala. Os números atrazadoscustam 500 réis cada, incluindo o porte-.

Antônio Nilo (Rio) — Se não agradamao aaiigiiitlllô as historias (pie citou, publi-camos outras que coín certeza agradarão.Ha paladares paia todos as gostos...

Ivan Af íônassievitch (?) — Recebemos

íí « -£- *

AMIG. OS í(Ao meu afilhadinho Milton Be-

da. filho do dislmcto clinico Dr.Luiz Feda)

João e AntDiiio eram dois bons amigui-nhos, mas por uma cousa muito futilbrigaram um dia, ao sahirem da escola.

João emprestara um lápis ao compa-nheiro e este, ao entregal-o, não reparouque a ponta estava quebrada.

O outro, recebendo, não se lembrandoque era um amigo quem o restiluia, disse:

Ora, V. é uni relaxado, quebrou aponta do meu lápis.

João I isso não se diz, V. se esque-cc de que sou seu amigo.

Sqpararam-se e quem) sabe se 'parasempre ?

Ambos, bons e briosos, não mais se ap-proximaram nem trocarani palavra algtt-ma. Foi um verdadeiro soffrimento orompimento para aquellas duas creanças;cada uma que desejassse mais chegar-seá outra, mas a dignidade separava-os.Havia oceasiões em que o João tinir, im-petos de atirar-se nos braços do seu an-tiiro e saudoso amiguinho, porém repri-mia o desejo, mordia os lábios, ao pontode tirar sangue, e passava de lado. Ooutro conhecia estes Ímpetos e esperava-o

a sua carta. Gratos pela elucidação docaso.

Ruth Mendes (Rio) — Chegou depoisdo prazo a solução do concurso n. 1393.

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GALERIA INFANTIL

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Rubens Saldanha da Cama. alumno do Col-'legio Pedro II

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Fra Gil (Guaratinguetá) — F.stamos deaccordo cóm o amiguinho : num jornal in-fantil os concursos chamam muito a atten-ção. E quer mais concursos do que pu-blicamos ? Agora, um concurso dc contas,

ao qual não poderiam concorrer todos osapreciadores d'0 Tico-Tico, é idéa aprovei-tavel."

Ida Abrantes (Rio) — Não temos com-promisso de responder aos nossos leitoressobfe a qualidade dos trabalhos que nosenviam. Quando estão em condições, são-publicados em oceasião opportuna.

Helena Braga (Rio) — O nome do ro-mance é A cofiina rosa.

Zilda de Almeida (S. Paulo) — Vovôbrevemente vae tratar do assumpto.

Oswaldo Senra (Rio) — A Leitura paratodos deve sahir por todo o mez próximo:

Sandoval XX (Rio) — Peça o catalogodirectamente á Livraria Alves.

Gastão Worms (S. Paulo) — Os desc-nhos, para dar boa rc-producção, devem serleitos a nankim. A tinta vermelha dá tam-bem reproducção, mas nunca tão boa comoo preto.

RECEBEMOS E VÃO SER SUBMETVTIDOS A EXAME OS SEGUINTESTRABALHOS:

Composições, contos e descripções : —-" As flores ", de Etiniee Coutto ; " Uni pas-seio", de Vera Coutto; "A amizade", dcErmelinda Mendonça; "O mentiroso", deHerbert L. do Coutto; '¦ () trabalho é umthesouro", de Rubem L. do Coutto; "Omendigo", de Mozart Barreto, c "O estu-dante", de Carmen Dias.

Acrostico de : — Celeste Gomes Mo-rim.

Perguntas de : — Sylvio Pugct, Car-ios Monteiro de Almeida, Aliette de MouraKangtl, I.gnez Parga Rodrigues, TliiersFerraz Lopes, Maria de Seixas Rioda-<\c>, Begnina dos Anjos Garcia, MercedesBrigida Ferreira, Elsio Valle Condoso, (..,-doíredo Freire, Vera L. do Coutto, Ceies-te Gomes Morin, Manóelito Azevedo, Ma-ria da Penha de Jesus c Júlio B. Santo.-,.

Desenhos dc :—'Antônio Camarero, Gás-tão Worms'c Edgard Abreu.

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com o coração palpitante, tuas,'como nãovisse aquella bella acção feita, sentia ocoração apertar-se e duas lagrimas asso-mavam aos olhos. Cresceram; a separa-ção, em vez de fazer com que se esque-cessem, deu resultado contrario; uma af-feição mais entranhada entre elles aug-mentava de dia para dia.

Desde a escola até á Academia, nuncase perderam de vista. Era tuna satisfaçãoquando qualquer delles ouvia uma boa re-íereneia, um elogio que os lentes faziamao outro.

Sempre juntos no estudo, embora sepa-rados pessoalmente, caminhavam pari-passu; um estava bem a par do que sepassava com o outro. Ambos seguiram acarreira medica e ambos celebrisaram-sepela intelligencia c bondade de coração.Parecia que um se regulava pelo procederdo outro.

Um dia, casaram-se. Um anno depois,quando mais felizes se encontravam, oJoão perdeu, de repente, a mulher. Cor-rcu célere a noticia pela cidade. O moçosentia-se desolado, sem animo de reagircontra tamanho golpe. Desejava agarrar-se ao querido cadáver da sua Elvira e

itn ella,"sentindo o prazer de morrerpelo seu amor, de gritar-lhe até exhalaro ultimo suspiro que não iria sosinha, que

elle a acompanharia na morte, como aacompanhara em vida. Então, sim, n.un-ca mais se separariam; entrariam juntospara a sublime Eternidade, c como com-peusação do amor reciproco que tiveram.Deus, que foi o martyr do amor, dar-lhes-ia um logar ao pé do seu beatíssimo Filho.Os parentes viam que elle não podiamanecer daquella maneira, naqucllc esta-do de desolação, e com grande esforço ti-raram-no do quarto cento antes .á ha-viam feito. Quando pela segunda vezpoderam arrancar o pobre viuvo do apo-sento em que estava a morta e que elle- pe-tietrava na sala, com o lenço sobre os olhose tremulo pelos soluços, sente um abraçoque se prolongou por muito tempo até quemelhorando daquella dolorosa crise c le-vantando a cabeça, não consolado, masarnenisado pelas suaves phrases que ott-via, dá de rosto com o Dr. Antônio deSá; era nos braços do seu antigo amigo,collcga-e companheiro que tinha encontra-do, até aquelle instante, palavras, asmais delicadas, as mais sinceras, que con-seguiram suavisar-lhe um pouco a innnen-sa dor. Foi como um balsamo que liou-vesse cahido, gota a gota. no seu ulce-rado e dolorido coração. Dahi por dean-te tornaram-se inseparáveis.

t' Jn.IKTA rí HOLLAXDA

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ÁLBUM DA INFÂNCIA

o iico-2i.cn

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Gil Teixeira, Lála, <-am- // f^-ü Hàl -*¦ ^

= ípeão infantil do V. I. F. // \(r^\V-)i \W¦

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/' I tw J >PJ , • i Lw-7 . >lKilr «H fi

°°-^uLs^—°-—^—] ^r^r^s^^^^T^JhÉyJS -^ - .JJ IA gentil leitora Apparecida (SI) C£2\ W*ZjLídm mU^jM Wfô^Ba%^<.^mmW A

da Gloria Costa, ^f\ T^Yy; ÍZM W "^'-KW-Yf-^mm^W'@*^^^^£n]

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PARA OS BONDES E O AUTOMOvl

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O II CO-2 ICOA TERRA E A SUA HISTORIA

JLS KKJLTLJL-VTLslZJLS JDO SOL--^^làv

Todos nós sabemos que a Terra éirnmensa, mormente se a comparar-mos com o tamanho do nosso corpo.Uma linha recta que a atravessasse delado a, lado, passando pelo centro, teriao comprimento de 12.880 kilometros.Ksla linha é o que se chama diâmetroterrestre. Ora, o diâmetro do Sol émuito maior que o da Terra pois tem ocomprimento de 1."594.00o kilometros. ,, ,-. Estas três gravuras mostram como as manchas se deslocam na superfície do 5ot. NaO Sol é de fôrma espherica e, quando figura da esquerda vê-se apparecer uma manchas no bordo oriental do disco.Uma .<;¦-SC conhece o diâmetro de uma esnhera m;'"a de/ois a ma"c',a

f "fesjnta como no desenho do centro e, seis depois, a mau-cha esta muito perto do bordo occidcntal do disco. Foi observando estas manchas

pode-se calcular a sua circumfercncia que Galileu, com a luneta astronômica, provou o movimento de rotação do Sol "

multiplicando a diâmetro pelo numero3,1416. Os nossos leitores podem se di-verlir facilmente, determinando assima circumícrcncia do Sol.

Os 40.000 kilometros da circumfc-rencia da Terra nada representam porassim dizer, perto da circumferenciasolar. Já. se calculou que para fazer avolta do Sol seria preciso que um trem,com a velocidade de 100 kflométrospor hora, caminhasse cinco annòscon-secutivos.

O Sol é constituído por uma massade gazes incandescentes e c- muito me-nos denso do que a-Terra. Sua ténipe-ratura é tão elevada que se a da Terrafosse gradualmente levada ao .mesmogrão, chegaria o momento cm que to-dos os «eus compostos chimicos seriamdesassociados, porque, como é sabido.as combinações chimicas não pod..:nexistir em temperaturas como a do Sol.Toda a água que a Terra contem, de-pois de ser transformada em gaz pelainfluencia do calor, seria desassociadáde seus elementos constitutivos: o oxy-genio e o hydrogcuio.

A terra e os rochedos, que são com-postos de silex, isto é de silictum oXv-dado, seriam decompostos em seus ele-mentos, o siicium c o oxygenio; c.-tcselementos e todos os outros (pie estãocomprehendidos nos metacs, não maisexistiriam senão' em estado de vaporde um calor ardente c de um brilho lu-mlinoso intenso.

Já foi calculado approximadamenteque a temperatura do Sol cm sua su-

fura 'dá uma idéa das dimensões c do esplendor da aureola incandescente que perficie deve variar de 4 a 5.000

ao seu interior deve ser

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1 sol. .Vii escala desta granira, a Terra seria representada por um disco que ti-r diâmetro dois mülinictros c meio. Transportada á superfície do Sol, a Terra " _

b *u. . .•areceria nó meio de cha umlcscas que a volatilisanam de prompto. muito mais quente-eiik a

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O 1IC0-1ICOSUBSTITUIÇÃO

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S_i?.— Vocês fiquem socegados durante a minha ausência e não permitiam que

ninguém furte a gallinha.

FOSSEIS

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PÁSSAROS 6I6ANTESFoi nas cavernas da Nova Zelândia,

celebres pelas variadas espécies de ani-mães fosseis q\ie tem fornecido ás in-vestigações dos paleontologistas que seencontrou, tanto quanto possivelmenteperfeito, o esqueleto do pássaro cuja

gravura illustra esta nota. PertenceI elle ao Dinornis, gênero de pássaros

corredores, de bico pontudo e curto ede pés munidos, de três dedos. Os di-nornis de que se conhecem hoje, apóstrabalhosas escavações, dezoito espe-

Uma raposa esfomeada, attrahida pelo cheiro, appareceu logo depois.' Sultão,O cão maior, deu um salto...

—¦¦ !¦ ¦

.Tas, eom o .movimento que fez. derrubou Ator, que dormia, atirar.do-o noprato em que, pouco antes, estava a gallinha.

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— Oh ! Açor comeu a minha gallinha ! 1 !

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cies, tinham de altura de i a 3 metros emeio. Juntamente com seus ossos, queforam encontrados em profundidadenotável, acharam-se pennas e ovos con-tendo embryôes. As tradições da NovaZelândia designavam este pássaro comosendo o "Gigante Moa", lendário habi-tante da ilha.

Scieníificamente, porém, está prova-do que OS dinornis foram contempora-neos do homem e talvez até numa épo-ca histórica.

> >- _•-' _u _u _u ___ *-v 31 í! i__L *". Aí,

CONCERTO URGENTE

O guarda-livros Contanti-meros, na occasião do jantar,percebe que o lustre estámriito baixo e a luz fere avista dos convivas. Tenta

::del-o, mas não conse-gue. — Joanna, diz elle á....

...mulher, vae buscar umaescada; vou fazer 11111 ligeiroconcerto. ]¦', munido de ummarlello, uma torquez, etc.»sobe os degraus da escada.Mas... falseia o pé, perde oequilíbrio, vacilla, oscillla e,.«

...juntamente com o lustre, pro-jectii-sc sobre a mesa, porcima da sopa, do- assado, doarroz. D. Joanna grita, assus-tada, não sabendo o que maislastimar, se o tombo do mari-do ou o lustre partido. E o.,.;

...Sr. Contamimeros. passadaa emoção, tem razões paraconcordar que com o excessode luz elle sempre veria ascousas mais claras do que comunia simples vela ardendonum castiçal.

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O 11C0-1ICO

Grande Concurso de Natal Dará 1919!!!W\Ê ia i^^íf^tiÉr^ífâ*á^k/^^A^k em -"«cos e valiosos prêmios aos

%^%9Wvl9fi^p%^%!dv%m& nossos queridos leitores ! i !

400 PRÊMIOS!!!O maior concurso publicado pelo O TICO-TICO ! !

O MAIOR ACONTECIMENTO INFANTIL DO ANNO, DE 1919!!!!A administração d'0 TICO-TICO, seguindo o progranima que traçou, de cada vez mais introduzir

neste jornal melhoramentos que agradem os seus muitos leitores, resolveu, desde já, dar publicidadea um GRANDE CONCURSO DE NATAL, com 400 ricos e valiosos prêmios.

O GRANDE CONCURSO DE NATAL DE 1919será, como a maior parte dos concursos d'0 TICO-TICO, de armar. Brevemente/ daremos inicio ápublicação do concurso, que será dado em partes e terminará em fins do mez de Outubro. Uma vezorganizado e resolvido o concurso e recebidas nesta redacção as soluções, far-se-á a apuração e, por;sorte, nas vésperas do Natal, serão distribuídos pelos solucionistas

400 RICOS PRÊMIOS!!!que constituirão o maior aeonteeimento infantil do anno de 1919 e euja re-

laeão já demos -!

Uil.lio.hec» il'<0 Tico-Tico» OS HEUDEIROS DE KO»I.1SO\ — Romance-Folhetim N. 16

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O 2TC0-1IC0

Galeria, de personagens celebresCOPERNICO

Nicoláo Copernico, ou Coppernictt?,Segundo a orthographía por elle mesmoadoptada, foi um celebre astrônomo,nascido cm Thorn, Polônia, no anno dc1491. Fra fiho de um padeiro c com

grande difficul-dade conseguiumatricular-se naUniversidade deCracovia, dedi-cando-sc es]icci-almente ao esta-do da astronomia.Mais tarde, ma-triculou-se comoalumnò da Uni-versidade dc Bo-lognc, sendo uni<los mais devota-dos auxiliares dc

Fcrrare cm suas observações astrono-tnicas.

Partindo para a Itália cm 1500 Coper-nico leccionou majhematicas e estudoumedicina. Deixando á Itália, Copernicoí:ii para Fraticnburg, onde fundou umobservatório astronômico — Cúria Co-peruica - - dc onde fez conhecida a suaconcepção nova do universo, o Systemade Copernico. Este systema resumia-se

duplo movimento, que executam sobresi mesmo e que realisam á volta do Sol,centro do systema planetário".

Ou porque os sábios da epoca tives-sem repugnância de ver a terra relega-

da á condição de planeta ordinário, ouainda porque a theoria cop.ernica eracontraria ás escripturas, o facto é que

w*Copernico.

ser attribuido á terra, mcomparavel-mente menor do que o sol.

Breve as descobertas c'e Gallüeu cou-firmaram o systema de Copernico e osmaiores astrônomos, desde Newton, nãodeixaram de desenvolver e estudar ashypothcscs primordiac? formuladas porNicoláo Copernico. Morreu em 1545

em Frauenburg.

Systlictna de Copernico

o systema dc Copernico só depois queGallüeu inventou a luneta astronômica

foi victoriosamente acceito. Com o au-xiüo da luneta Copernico descobriu asmanchas moveis do sol — as quaes pro-vavani ter elle um movimento de rota-ção, movimento esse que podia tambem

COflREIO DOS PHIIíATEIíISTASSizinio Bastos Figueiredo — Rua An-

drade Neves tu. 803, Pelotas, Estado doRio Grande do Sul, vende sellos das Ame-ricas, Europa, Ásia e de cincoenta posses-soes de paizes europeus.

SPORTSIIELIOS FOOTBALL CLUB

Acaba de ser fundado nesta capitalmais um club infantil de football :— ollelios Football Club. E' seu capitanio nosso leitor José de Brito.

Santa Luzia F. C. — Acaba de ser fun-dado nesta capital mais uni club infantilde football. O seu priemiro team é o se-guinte : José Luiz — Oscar e Totonio •—Israel. João e Miguel—Jucá, Thomaz, Car-linbos, Álvaro e Costa.

Parabéns aos futuros campeõef.

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Correspondência Jo Dr. SafadoFrancclino Ribas Filho (Campinas) — Meus sinceros pa-

rabens por ter ficado "uma belleza" o bonde que armou. E omixto? E o... (Cala-te, bocca!)

Segundo muitos naturalistas, existe a geração <;tanea, por falta de germen anterior. Segundo outros, não. Sãophenomenos decorrentes da fermentação onde ha um germencommum a todas essas gerações. Estes são os sectários d<jinfinitamente pequeno e parecem ter razão. Mas o melhor êficar no meio termo, que é onde está a virtude.

Rosa com Espinhos (Bahia) — O seu retrato e bem o soupseudonymo. Pertencem á rosa a bondade d'alma e a ternurado coração... para quem lh'as merece. Pertencem aos espi-nhos. a vaidade, a audácia, a causticidade do seu espirito, sem-pre disposto á satyra. Mais ainda: Pertencem á roseira a for-ça vital de-certos instinetos materialistas e a firmeza no Que-rer, mesmo atravéz dè meios tortuosos e por cima de todos osobstáculos.

O járdineiro tem de se ver atrapalhado...Horóscopo: A mulher será muito inclinada ao casamento,

mas terá alguns desgostos e padecerá algumas enfermidades.Será alia e robusta. Terá gênio altivo e caprichoso. Sua exis-tencia, depois dc muito agitada, entrará em grande calma enão será muito longa.

Anna Freitas (S. Felix) — A mulher que nascer debaixosigno será altiva, de gênio indomável, caprichosa o

multo volúvel. Terá, imaginação fantástica e cheia de supersti-ções. Um tanto descuidada, quanto á hygiene, soffrerá másconseqüências desses descuidos, mas viverá muito, casará etei .'t poucos filhos.

Saryla (S. Paulo) — Começo pelo fim, indicando-lhe comsegurança o Anlipyo, para clarear os dentes. Não só 6 inof-fensfvo, como até muito hygienico. Não sei se haverá ahi essoproducto.' Aqui, vende-se na casa Inglish Opticians, largo daCarioca n. 11, Custa cada tubo 25000.

Si ii caracter é um tanto complicado. Descubro nellemulto idealismo frágil, provavelmente eivado de mysticismo.Vejo uma grande Inconstância de espirito, freqüentemente con-trario á eomprehcnsão commum da vida. Enxergo algumastendências artísticas, pelo menos em matéria de "coquettis-mo"..'. Orgulho e vaidade tambem lhe não faltam, mas sembase real. Um traço geral completa a definição: o da hesita-ção em tudo, menos na pratica da bondade.

Horóscopo: A mulher será bella e amante da natureza.Muito agradavi 1 na convivência, só encontrará felicidade no ca-samento se o fizer com um homem de edade, caracter e gostoseguaes aos seus. Excellente esposa, porém, um pouco descuida-da <la ordem e arranjos domésticos.

Pedra tallsman : Esmeralda.Casta.Leães (Torto Alegre) — O mais efficaz é isolar os

pés do guarda.comida por meio de pequenas tampas de latas,em que se põe um pouco de kerozeno ou se enchem de enxo-ire em pó.

Por falia dc espaço vae apenas a sina das nascidas cmJulho, assim mesmo de um modo geral, visto como não desi-gnou o dia do mez. Eil-a, pois: Intelhgencia superior e accen-tuada habilidade. Pe sentimentos generosos e honrados, devemprecaver-se contra a inveja das inimigas e os ciúmes das ami-gas. Terão grande propensão para o lar doméstico, mas nãodevem casar muito jovens.

Irácen a do S. II. (Santos) — Natureza franca e um tantoarrebatada nos sentimentos do coração. Apezar disso, não sedesvia dos seus interesses, graças a muita ponderação de cs-pirlto e ü feição positiva da sua alma, que, a cada passo

trat, iddamentos affectivos. D'ahi uma appa-reneia dissímulativa, que filduz os estranhos a mais julgamen-toa. Entretanto, verterá tudo, graças á consciência dá sua for-Cá e a uma boa dose de audácia.

Diz a sina que as mulheres nascidas nesse dia têm umtemperamento emocional, cheio de intuição, e magnéticoAmam muito a família e a pátria c não dão ouvidos a mur-murações. Têm tendências para guardar antipathias a uniapessoa, mas sem causa, apparen temente. São de bom Jtnzo •¦

,!.: api ciaçtto. Gostam da pedir livros. O matrimôniolhes será conveniente com pessoas nascidas cm Outubro ou De-zembro.

Qporgette ç Dagmar «c Sonsa (Rio) —; Nada lho possoinformar sobre O ladrão caridoso; mas vou submetter a suaconsulta a quem de direito.

Horóscopo de 13 de Marco: A mulher será bonita (a quenão fôr feia...), e caridosa. Não gostará nem do que é gros-Beiro nem do que é commum. Será susceptível de melancolia

ntos, mas, quasi sempre, por motivo de males imagina-rios. Não será muito inclinada ao matrimônio, mas, casando,será excellente esposa.

Horóscopo de 26 de Julho: As mulheres, serão amantesdas flores, do colorido e de tudo quanto é bello e artistien.Alfictuosas e generosas, conquistarão muitas sympathias.casar-sè-ão cedo e, se ficarem viuvas, contrahirão novo ma-trimonio.

Cascata-itiha (?) — Isso é de mais. Todavia, uma ten-taliva: E' quasi senhorita, tem escripto, mora perto de mon-tanha ou no meio dellas, foi muito travessa em criança,.

O 1ICO-1ICOmas não soffreu castigos por isso ; deu muitas quCdas, assis-tiu a dois casamentos, teve três affeições infantis, ete., etc.etc.

DR. SABETUDO•?« D fcSf" —

CLI A DOJCA.MEAIÇ

FAVUSO "favus" que vulgarmente recebe a denominação de

"tinha", e uma affecção muito incommoda para as creanças,pela insupportavel comichão que provoca na cabeça.

O "favus é produzido por um cogumelo parasita e secaracterisa por uma infinidade de pequeno botões do tama-nho da cabeça do um alfinete, cheios do um liquido puru-lento que se desecca e forma crostas amarellas, clrcularesadherentes, deprimidas no centro e levantadas nas margens,determinando rapidamente a queda do cabello.

Sendo affecção extremamente contagiosa, reclama isantes cuidados hygienicos.

O tratamento do "favus" deve obedecer ás Seguinormas: 1*—Destruir o germen vegetativo que o produzmodificar o estado da pelle, para que o germen não tenhacondições favoráveis á existência; 3a combater as erupçõesque elle determinou; 4a — Modificar, pelos meios therapeu-ticos e hygienicos, tanto quanto possível, a constituição dodoente.

Os parasitas do "favus" podem existir sobre o cabello.na superfície da pelle, entre as camadas .epidérmicas c nosfolliculos pilosos.

Para atacal-os, quer superficial quer profundamente, naepiderme, bastam linimentos e pomadas anliscpticos. Entre-tanto, para attingil-os na raiz do cabello 6 necessário em-pregar outros recursos. Lava-se a cabeça com um sabão an-tiseptieo, enxuga-se e applica-se óleo de code que destroparasitas adherentes ás superfícies da cabeça. No mesmodia pratica-se a epilação, arrancando os cabellos um a umpor meio de pinça.

Durante a epilação e nos três dias subsequentes, fa-zem-se, de manhã e â noite, loções com esta mistura : bi-ehlorureto de mercurio 1 gr., bi-iodureto de mercúrio 15centigr. ; aleoul 35 gr., água 250 gr., c em seguida, empnse em vez das loções a pomada de turbitho mineral at<o completo desapparecimento da enfermidade, convindo no-tar que, em muitos casos uma só epilação não basta paraa cur :eciso pralical-a duas ou três vezes.

Em l concurrencia com as precauções hygienicas e amedicação tópica, deve o clinico soerguer as forças e modi-ficar favoravelmente o estado geral do enfermo, prescreveu-do arsênico, proto-iodureto de ferro, óleo de figado dccalháu, etc.

CONSULTAS DA SEMANAT. Torres tH-to) — Como purificador do sang

usar confiãdarnênte o "T.-eomol".V. M, (Rio) — O estrabismo não ó nada mais do que

uma desigualdade, na acção dos músculos moior-occulai-quando a visão é mais ou menos perfeita, não lia necessi-dade de operação. Procura-se corrigir o desvio oceularmeio de lühétas apropriadas que os estabelecimentos espe-cialistas expõem á venda.

C. Machado (Rio) — Use internamente "staph.iodurada Doyen" (3 colheres por dia). Externamente, em-

ne, em massagens, este creme • banha benjoinada 3 5gr., glycerina borica 15 gr., oxydò de zinco 3 ^-r., precipita-do branco 1 gr.

Af. C. M, S. (Rio) — O mesmo conselho dado, nas linhasprecedentes, ao Sr. C. Machado.

Paulista (S. Paulo) — Não é Caso para uma consulta dejornal. E' necessário um exame cuidadoso. Procure um cs-pecialisía de doenças dos olhos.

W. li. (S. Sebastião do Páraizo) — Para facilitar ocrescimento, pôde recorrer aos exercidos de gymnasticasueca e usar os "Comprimidos thjTecidianos "Zevor". Cuideum pouco das funeções digestivas, usando : salol 6 gr., sub-nitrato de blsmtttho 4 gr., carvão naphtolado 5 gr., jnagne-sia calcinada 3 gr., — para 18 hóstias, bastando tomar umapela manhfl e outra á noite. para os cuidados hygienicosda bocca, pós de quina, canella e carvão vegeta) (empartes iguaes) e Água dentrificia. de llotot.

ti. 13. M. (llio) — Sem um exame não (3 possível emit-tir opinião. Queira ter a bondado de vir ao nosso escripto-rio — Rua Sete de Setembro n. 135, 1" andar, ás 5 horas.

DR. DURVAL DE BRITO'

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O TICO-UCO

"11h V

M% umavnzatofLABORATÓRIO : DAUDT & OLIVEIRA — RIO DE JANEIRO

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O 1IC0-1IC0

U (Ti 1)1} MlíiSl?T? l/vJJU |7lMfOs fi°ss°S -J°iicifls0$

Resuitado do Concurso N. 1393Solucionistas: I.ttcy Fernandes Guinia-

rães, Theocrito Guerra, Jorge M. Porto,acyr M. Porto, Irayeles Rodrigues

Ayão, Carlos Augusto Alves de Oliveira,Isoüna Rodrigues, Ayão, -Thomaz PiresRcbello, Lauranezc Lesa de Vasconcellos,Arlindo Cunha, Olga .de Andrade. HelcioDias, Júlio Bittencourt, Alto do AmaralFontoura. Yolanda Aires Costa, Bernar-de Aimeida, Nelson Ballariny, Bernar-do -Monteiro de Almeida, Maria Auxilia-dora Corrêa de Paula. Lívia Tos. Baptis-ta Ramo;, Lakne 1'. Vello, Sady Meyer,Jorge Azevedo Gloria, Elias Zelalcts Ju-nior, Jonathas Monteiro da França, NairBarretto Dias, Helena Cavalcante de Bar-ros, Damasco Paiva Magalhães, Dora Al-ves Ferreira e Mello, Waldemar Fonseca,Maria de Freitas Braga. Tancredo Gomesde Freitas Filho, Olympio F. de Maga-Ihães, João M. Lisboa. Maria de I.-Vieira Lima, Pedro Paulo. Odette P.Martins, Flora Silva, Joanna Pedroso.Julieta Rocha, Cely Rodrigues Alves,Der-cy Ramos Azevedo, Gaspar Roussoulié-res. Ari;:a R. Carvalho. Gabriel V. Ca-valcanti de Albuquerque, Lydia Frontinoda Costa, Carlos dos Santos, Zilda Mal-danado, Carlos de Oliveira, Maria deLourdes Cavalcante, Maria Amalia Fi-gueiredo Rocha, Jandyra da M. Louren-ço. Roque Mendes de Marcos, Lucas Sil-seira, Aida Neves, Sylvia C. Ribeiro, Es-ther Maigre, Opbeüa Menozzi, CarlindaSantos Freitas, Francisco Marques dosSantos, Nelson José Moreira, Iza Morey-ra, Tclunacovaaa Langendonch, João JoséArant. Severino Meiuio da Silva, Orlan-do Brandão Fidalgo. José Fagundes No-bre, Rubem Souza da Rocha, Adayr Ei-ras de Araujo, Nelson Valença de Carva-lho, Sebastião Henrique Souza, DjalmaFerreira, João Luiz da Silva Martins, Jo-sé Honorato Freire. Horacio Cardoso,Aracy .Muniz Tassp Azambuja, ArnulphoGoulart, Eunice • Cotrim Maia, I.eonoraC, Romano, Elias Simào, Maria ReginaSchinidt, Zeze Guimarães, Arthur Alvirade Lima. Jule Barbosa Ferrar, YolandaGadré, Eripedes C. de Menezes, JuracyTeixeira Serra, Maria Ferreira, NelsonTeixeira Sena, Edla Duarte Nunes, Clay-Ia de Oliveira Penna. Helena Sumas,Achilles Greco, Júlio Drtunmond Amo-rim. Flora D. de B. Oswaldo Fernandes,Pelenzio de Araujo Júnior, João SchmidtNunes Pereira, Delcio Ribeiro Gomes,Rego Barros, José de Araujo, Amélia deFreitas Pires, Maria Moema da FonsecaWalker, Sylvio Magossi, Aristides BrittoChagas, Cicero Neves, Lourdes Mattos,

Lucilia Waelbort Barretto, Eduardo Si-vero, Olga da Motta e Silva, Lais Pra-do de Figueiredo, Sylvio Guimarães, Iri-,néa Marcondes Vicente, Martha Heuse-ler, Henrique Ernesto Greve, Dolores eleSouza Pimentel, José de Faria Lima,Octaviano Ignacio de Souza, ZelinbaFranco, Frederico Kock, Arquelan Car-doso Mesquita, José Gomes, ítalo Petrel-Ia, Antônio Constando Telles, LuciaDelduque, Antônio A. F. Sobrinho, Au-rora B. Villanova, Alberto de AraujoAlmeida, Norival Telles Ferreira, SylviaMetello, Belarmino Paura, João Loretyde Carvalho, Clotilde Villar Pinto daLuz, Ferreira Metello, Nelson AraujoCarvalho, Waldemar Gonçalves, Roge-rio dos Santos, Margarida Amélia Cor-réa, Gtiilhermina Walker de Souza,Pedro Peters, Moacyr Peixoto, NelsonGomes Ferreira, Cecilia Lima Bello, Ara-cy Azambuja. Lucia Bottocher, JanBastos dc Pinho e Silva, João Alves

A solução exacta- do concurso n. 1393

Pittas, Thiers Ferraz Lopes, Hugo Car-valho, Leon Monteiro WiLverth, A. Dias,Anna Coutinho, Maria Leonor Gomes,José Areco, João Paulo Miranda deCarvalho Júnior, Luiz Ayres da Silva,Nehy Fróes de Oliveira, Cyro Perdigãode Souza Silveira, Maria Angela Scalda-íerri, Traquilina de Almeida e Albuquer-que, Ernani Brasil, João Siqueira Seixas,Waldemiro de Castro, Pedro Tardelli.Walkmar Mendes Leal Ferreira, DulceS. de Bustatnante, Pierino Dammi, 01a-vo Fontoura, Annita de Oliveira Faria,Antônio José Ferraiol, Dante Nasci-mento Costa, Nelson Silva, Philemon Lo-pes Amador, Adalberto Rodrigues Mar-tins, José Ramos, Aerbert A. Mercer,Armando João Migloli, Augusta daCunha Costa, Oswaldino Cabral Ribeiro,Josias Silveira, Nelson Cruz, Maria JoséSoares de Moraes, America Alves Cha-regas, David G. Jardim Júnior, Almerin-do Martins de Castro Filho, Pedro Ra-malho Magalhães, Aida de Souza Muniz,Nathaniel C. Filho, Julieta dc Souza Sa-lalina, Frederico Luiz Gomes, Jeror.ymoS. Boavista, Alberto Gomes de Pinho,Nair Savalla, Odilio Braga Furtado,

Wanda Almeida, Rubens do Amaral,Maria Carolina, Engracia Franco de SáMachado, Achilles Monteiro Netto, ClaraCunha, A. Marinho Soares, Violeta Ma-ranhão, Mabel Monteiro de Carvalho,Cruz de Carvalho Pinheiro, Arthur Coe-lho Júnior, João Baptista de AndradeSouza, Manuel Ferreira Gonçalves, Ova-na de Macedo, Vicente Paulino da SilvaBorges, José Ricardo Pires, Ernani Ma-ria Dremer, Renato Dias da Silva, An-tonietta Delduque, Isaura Rollemberg,Candinha de Oliveira, lida dos ReisLeal, Alfredo Rosseul, Dalva do AmaralCosta, Ernestina de Macedo, Victor daCunha Mora, Fernando Espinheira de Sá,Carolina Greco, Carlitos Klippel, AnnitaDiniz Campolina, Arthur Ribeiro Guima-rães, Maria Apparecida Camargo, JúlioClement, Washington Alonso, Maria Li-ma Campos, Miguel Pinella, Anna Nery,Maria Luiza Sierra, Cleopatra Dias,Odaléa Travassos, Zuleika de BarrosPinto de Oliveira, Ednéa Mormano,Ottilia Quaglia, Luizette Corrêa, AntônioJosé G. de Gomcnsoro, Juracy Guibon,Jandyra Soares Firmes, Alpheu GuedesNogueira, Pedro Pinto, Emmanucl Lcs-sa, Amory Jeolás, Luiz Barbosa de Oli-veira, Margarida Vieira, Zenaide Mar-quês, Stella Bisvvas, Adelia Perrini, JoséMaria Martins, Hoonholtz Martins Ri-beiro, Jalitha Caldeira, Jecy Lopes Coe-lho, Maria Isabel Ferreira, Yara Klaes,

Ary Klaes, Maria Judith, Bernardno de.Campos. Luiz Emmanuel Bianchi, Edu-ardo Loureiro, Cyro Portas, N. Ballariny,Celso Machado de Araujo, Oswaldo Mar-quês de Oliveira, Paulo Camargo. Joa-quim Pereira de Azevedo. Alvim Sarquis,Aristides Marianno de Oliveira, ZtilmarDavid Ferreira, Ismaelina Dias Braga,W;alter Reis Carvalhido, Aurora Di Pom-po, Plitiio Barroso, Maria Eugenia de Mel-Io, Jayme da Costa, Wilson Loyola, PauloBarbosa da Fonseca, Dulce Nogueira, Joa-quim da Silva Rosa, Fernatida Amélia Rei,Aida de Sequeira, Claudionor Coelho, Eli-za Victoria Martins, Laurita da Rocha Lo-pes, Pliilipp A. Duncan, Isacc RibeiroMontenegro, Olga Martins, Rosinha da Sil-veira Rosemburg, Lydia Sampaio Amaral,Odette Jordão, Nathalia Menezes Ferreira,Wanda Amaral Souza, Amalia Rezende deAlmeida, Aguinaldo Coutinho, ClaudinaFerreira-de Lemos, Carlos de Barros Jor-ge, Beatriz Rocha Barbosa, Mario de Avel-lar Drummond, Germano de Castro Costa,Yolanda Pereira de Almeida, Isalina Eu-rydes Martins. Roberto Ferreira do Ama-ral, Rubens de Amorim, Luiz Nicotellis,João Costa, Maria do Carmo Dias Leal,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal, Ru-bens Dias Leal, Norma Dias Leal, Manada Gloria de Oliveira. Ottilia Martins, Ma-ria Nunes, Raymundo da Gloria Caldeira,Ary Ramos Barbosa da Silva, Stella 1'nasde Paula, Cassio Lopes, Moacyr RamosBarbosa da Silva, Gerardo Climaco, Os-waldo Orvil, Pedro Ursini, Palmyra Mo-

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O 1IC0-1IC0reira da Cru*, Regina Rosa Risto, CarlosVeríssimo Infante Vieira, Daniel WaltherBarretOi Julia Costa, Antônio Corrêa deAraujo, Geraldo Pimentel Machado, Es-merino José da Silva, Oswaldo Freitas Ju-Hão, Luiz Guimarães, Constança Souza,Lygia Ramos Ribeira, Sylvia Lucas deiVasconcellos, Alberto F. Brandão, Clari-bolto Luiz Caldas, Antônio Carrapatoso,Hermegildo de Souza, Hasdrubal LinsCaldas, Ernesto Luiz Greve, Eithel P. deOliveira Lima, Carlos Raynsford, ZitaAbreu,Luizcta e Zuil Gonçalves da Silva,Constantino José da Silveira, Luiza AlvesLeite Castos, Edgard Graner, AlphonsineMaigre, Maurício Ronema, Neutel Bastos,Mem dos Santos Braga, Maria Clara lio-drigues, Maria do Carmo da Silva Maia,Jayme Ramos da Fonseca Lessa, Alice Fra-zão, Hugo A. Jardim, Alinda da C. Si-queira, Herminia Bittencourt, Laura Va;-.Saleiro, Alcino Teixeira Leite, Maria deLourdes Corrêa, Jorge Frias de Paula, Ja-cyra Emerson, Maria Apparecida da Con-ceição, Deolinda de Gouvêa, AstrolabioBastos, Armando Freitas de Oliveira, Ue-lorme Bittencort, Luiz d'Ângelo, Paschoa]Lemme, Sebatião Climaco, José Rubens,Zilka Henriques.M. Amalia Azevedo.Ovi-dio Romeiro Filho, Marques do Hcrval,Walter Feldeman, Cecilia de Assis No-gueira, Edmaro Machado Vieira Cavalcan-ti, Salvino de Almeida, Attila Travassos,Orlandina Carvalho, Aarão Soares da Ro-cha, Edgard dc Oliveira C. Santos, Dahnode Godoy Araujo, Clementina Cataldi,I.au-delina Bernardo, Laurinda Ferreira, Isade Souza Fontes, Antônio Bernabé Marti-nez, Heitor De Luccio, Silesio Ribeiro dcMattos, Lia dos Santos, Silvina de Souza,Sebatião Rosa, Zelia Costa, Laurcntino deCastro Netto, Eurydes Angelina Luiz, ElzaPires, Esechias Fernandes Carvalheira,Dulce Luiz, Alberto de Laet, Althemio Al-bemaz, Norah Costa Pereira, Antônio Gui-Iherme Boteis, Alberico Garcia de Amorim,José Ricardo Gomes de Carvalho, RuthBrunottc, Rubens Lohes da Cunha, ElisaM. Cruz, Maria de Lourdes Veiga, JosGuimarães, Washington Tarquinio Pereira,Antônio Pereira, Antônio Gonçalves Del-gado, Seth da Süva Sodré, Hamilton deCastro, Zelia de Moraes Moreira, SylvioPuget, Luiz de Medeiros, Darcy SouzaBarros, Sebastião George VVerren, Sylviode Figueiredo, Ignez Parga RodriguesJFcr-mino Teixeira, Savio de Almeida, NairGusmão Lima, Rosa Santos Valentim, A.A. Nicoli Súnnor, Aline Airam Cleve, Do-mingos José dc Oliveira Castro, ZuleikaVieira de Castro e Silva, Joaquim Fernan-

MARIA APPARECIDA DA CON-CEIÇÃO

dc 10 annos de edade e r.»radora á ruaAugusta n. 226, em São Paulo.

Resultado do Concurso n. 1402RESPOSTAS CERTAS

1* — Japão.2a — Peru.3" — Pariz — Nariz.4" — Nankim.5* — Cobre — Pobre

Solucionistas :— Milton Baptista Manno, Maria de Souza Novaes, Jorge M

vo, Antunes, Honcrina Senes, de Olivci-ra, Welf Santos Duque Estrada Bastos,Nair Scaffa de Magalhães Castro, Her-uani Vieira Lima, Julia Costa, GiocondaMartins Cruz, Aurélio Baptista Ribeiro,Maria de Lourdes Oliveira, Djalma R.Jordão de Magalhães, Edgard Graner,Serena Carpentieri, Oswaldo Cândido deSouza, José Ignacio do Carmo Vieira,Zilda Polleri Pires,?daria Nunes, RositaVelasco Pinheiro, Philemon Lopes Ama-dor, Heitor Lopes Amador, José Silveira,

Rosicler de Azevedo Marques, Hilda Fe-liz, Jair Pinheiro, José Albino de SouzaNeves, Maria de Souza Neves, José Rodri-gues Duarte, Djanira de Oliveira Catalão,

Porto, Moacyr M. Porto, Iraydes Ro- Fernanda Amélia Rei, Alcyr d'Avila Mel-drigues Ayrão, Isolina Rodrigues Ayrão, 'o, Wahcr Vasconcellos, Alice Fernandes,Carlos Augusto Alves de Oliveira, Moa- Maria José dos Santos Tavares, Lydiacyr Ramos Barbosa da Silva, Ary Ramos Cândida Cosia Rubens, Raymundo da Sil-Barbosa da Silva, Ignez Parga Rodri- va, Rogério rios Santos, Olga P. de Al-gues, Francisco da Costa Guimarães, Hil- meida, Henriqueta Rosa Fernandes, Rubemda de Abreu, Maria José Faria de Ma- E. do Couto, José Ovidio Romeiro Filho,cedo, Octacilio de Avellar Drummond, Maria de Lourdes da Silva, Divas Vcras[Lygia de Magalhães, João Anacleto da Mario Raymundo, José de Souza c Silva,Silva Júnior, Edgard de Abreu, Álvaro America Alves Charégas, Laura dc IlhôaGonçalves, Leonor Ferreira da Rocha, Beis, Maria de Lourdes Veiga, José Ru-Fausto Paulo Werner, Cleto Santos Fi- bens do Carmo e Süva, Lygia Stuart Mei-lhos, Luiz Carlos Luz, Herminia Bitten- ra, Nelson de .Carvalho e Silva, Lygia Vi-court, Tercio Costa Netto, Adalberto ctor Meirelles, Arthur Reis, Alvina Mirar.-Guimarães Jatahy, Luiz Felix Mandroni, da, Affonso Mayon, Albino dc AlimBenedicto Alves dc Assis, Paulo Focca- Cardoso, Vidinha Lemos, J. Lemos, /cia, Maria Preto Gomes, Maria Auxilia- Travassos, Ernesto Silva, Horacio Caidora Corrêa, Affonso Gomes Maggioli,Mario Ferreira da Conceição, GracicmaRodrigues, Eliza Laura Raffard, ZildaRamos Maia, Ondina Bueno de Jorge,Ubirajara Costa, Paulo Brito, Flora Silva, Luiz Bornaet Lopes Costa,Rocha, Secio G. Neves, Olavo

so, Mase Ressoid, Gloria Gil Castanheiras,Bcncdicto de Brittó, Geraldo da Cunha Si-queira, Moacyr Peixoto, Maria Luiza Ro-drigues, José Cândido Sampaio, YolandaMazzunhclli, José V. Pacheco, Eugênio

Heloísa Domingos dos Santos, Jacintbo MarquesVillaça, Leite, Laurcntino de Castro Netto, Moacyr

Zuleika Vieira dc Castro Silva, Bernar- A. Junqueira, Orlando Agapito dos Reis,«lino Augusto Pereira, Cleo dc Miranda, Nair Ribeiro, Antônio José Rodrigues,Augusto Pereira, Cicero Fagundes, Ro- Adolpho Sobral Bazin, João Moreira Cin-dyr Manoela Barbosa, Deolinda Pereira tra, Placidia da Silveira Martins, Ri;Azevedo, Mozart Barreto, Carolina Gre- Cizzi Leal, Antonietta Delduquè, Lucilioco, Celina Bastos, Mauro Porto, ítalo Ci- Briggs Britto, João Baptista de Andraderillo, Esmerino José, Irinéa Marcondes Souza,Nery Caliano, Oswaldo Guimarães,Vicente, Catharina Santoro, Leonor Co- Beatriz Horta Andrés, Maria da Gloriatia, Julia dc Maracajá, Save M. Miller, Silva, Rosinha Jensem, Jahyra Aguiar,Maria do Carmo Dias Leal, Home- Jayme Pereira Ramos, Carlos Cavalcantero Dias Leal, Marilia Dias Leal, Nor- de Albuquerque, Crysantha Rolando, An-ma Dias Leal, Lydia Frontino da Cos- tonio Corrêa de Araujo, Orbebo de Mou-ta, Julc Barbosa Ferraz, Nereia Martins ra Rangel, Hilda Barroso, Victorino Al-Pimentel, Paulo de Marcai Moreira, Iza ves Fonseca, Lourdes Pereira, Maria Isa-Moreyra, Luiz Bianchi, Waldemar Gon-.bel Soares Mello, Claudina Ferreira deçalves, Djanira Campos, íris Tavares, Lemos, Carlindo dos Santos Braga, Hen-Armando Woelbert Barreto,Antonio Ber- rique Ernesto, Maris dc Barros, Maria donabé Martincz, Clara Cunha, Justina de Carmo da Silva Maia. Ismatlina Dias Bra-Oliveira, José Ferreira, Isahyra Rodri- ga, José Teixeira de Mattos, Eduardo Ra-gues, Hilda Teixeira Barroso, Francisco mos Couto Fernandes, Hilda Ramos Cou-de Almeida, Maria M. Bursc, Emílio to Fernandes, Wanda Amaral de_Sonza,

des Maia, Hortinha Horta, Lydia Morma- Dias Pavão Júnior, Mario Delmilhae.A::- Alexandre Couto, Mana de Jesus Bandci-no, Dulce de Oliveira, llzio Vital de Quei- tonio José Romano, Pedro Peters, Olin- ra de Mello, Regina Briggs Britto, Ignezroz, Enrico Teixeira, Alatrry da Cruz, Aí- da Fernandes Maia, Armando Marin, Er- de Castro, Maria Regina de Oliveira Silva,fonso Carrilho, Francisco Nogueira doCouto, Clolita Zaria Leal, Mase Repsold,Celina Braga Guimarães, Edgard Grober,João Anacleto da Silva Júnior, José Sduza,

EIS O RESULTADOCONCURSO:

FINAL DO

i° prêmio — Um rico exemplar do li-vro "Memórias

de um burro" ao con-currente

HUGO A. JARDIMdc 12 annos de edade e residente á ruaJosé Bonifácio n. 35, em Nicthcroy, Es-tado do Rio de Janeiro.

2" prêmio — Um exemplar, luxuososa-mente encadernado, do livro " Para ascreanças", á solucionista

nesto Guimarães, Regina Gomes da Cruz,Antônio Zambrito, José Vieira Godinho,Athayde G. Lopes, Maria de F. Braga.Helena Gomes de Oliveira, José Luiz C.N. Junqueira, Maria Ferreira da Rocha,Julieta Clara da Silva, Brasil Ferreira,Ruth Pacheco, Mario Muniz Machado,Victor dos Santos Varella, Moacyr dosSantos Varella, Pedro Clement, LucindaDuarte Nunes, Philemon Lopes Ama-dor, Orlando Brandão Fidalgo, ZenithAzantbuja, Ottilia Martins, Carlos W.Figeiredo, Dulce Telles Ferreira, Fa::-ny Lucchesi, Hoonholtz Martins Ribci-ro, Helena P. de Almeida, AldemarGarcia Rosa, Álvaro Mendes, Fernandode Paiva Guimarães, Carmen Pastorino,João José Arnaut, Amélia de Freitas Pi-res, Bernardo de Almeida, Arlindo Alvtsde Oliveira, Eduardo Loureiro, OrlandoPerdigão, Ormczir.da B. Figueira, Gusta-

Vara dc Lemos Miranda, Caio de FreitasSampaio, Luiz de M. Portílbo, AntônioGonçalves Delgado, Maria Isabel Fonseca,Margarida Vieira, José Carvalho, Themi-za Appel Marques, Carlos Difini Filho,Adayr Firas- de Araujo, Eithel Pinheirode Oliveira Lima, Lúcia Salgado, RubemSouza da Rocha, Paula Silva, ClaudiaMartins de Castro, Maria Moema da Fon-seca Walker. Cely Rodrigues Alves, EryxMaria de (.'astro, Virgílio Vianna Filho,La ly Houkis, George Moniz Aragão Oli-ver, Romualdo Cavalcante, Jorge LuizMarques Dias, Isaura Rollemberg, Levyde Souza. Odette P. Martins, Cyro JcolásS>lvia Metcllo, Raymundo da Gloria Cal-deira, José L. Carvalho, Beatriz BarbosaJulieta Rocha, José Wilfredo Roussoaüé-res, Godofredo Freire, Dolores de SouzaPimentel, Etelviua Araujo Lopes, Joaquimda Silva Rosa, Athayde Tourinho, Almir

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O 1ICQ»1IC0de Barros Gomes, Nelson Valença de Car-valho, Jacy Virgilio Soares, Huguinlio deAndrade Braga, Nelson Gomes Lourenço.Flavio Albuquerque Costa, Irmã da SilvaAraújo,Carmen Aguiar, Mario Conceição,Dalva Pinto Martins, Camillo Lellis Fer-reira, Alpheu Guedes Nogueira, JuracyI.cme Rodrigues, Beatriz Meirelles, Zeuai-de Marques, Adliemar José da Costa.AldaFerreira Firas, Edisotl Monteiro da Rocha.Elza Braga, Semiramis Miranda de Car-valho,Alberto de Araújo Almeida. Armando Clemente, Arthur Pinheiro Grana,01jjaCossernelli, Gladys Leão, Victor Fortuna,Bernardette Brandão, Santinha Costa,Ninette Rego, Olga Camacho, GeorginaLopes,, Augusto José de Medeiros e Car-men P. da Silva.

Foi premiado por sorte, com isni ricoexemplar do livro "Memórias de um bur-ro", o concurrente

ADALBERTO GUIMARÃES JATAIIY

de li annos de edade c residente á rualy de Fevereiro n. no, nesta capital.

CONCURSO N. 1.410

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAI. E DOS

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntasia — Qual o rio da Russia que. troca-

tíà uma letra, nâo é cousa velha ?| _¦ .syllabas).

José Paulino da Silva Junior.2" —¦ Sou ave, mas se a inicial me

trocarem não falo verdade. Que sou?( _' syllabas).

Maria da Gloria Pires Rebello.

3" — Qual a côr composta de um ver-bo e um pronome ?

| 4 syllabas)._ Philenion Lopes Amador.

4' — Sou instrumento de suppliciomas se me tirarem uma letra transfor-1110 -me numa parte do corpo humano.

ou ?(3 syllabas).

Maiin Mendanha.

5* — A' direitas sou um nomeQue brevemente aebarás,A's avessas sou da noiteMas nem sempre me verás.

(2 syllabas).Heitor Lopes Amador.

Lis formado o novo concurso de per-guntas. As soluções elevem ser enviadasa e<ta redacção acompanhadas da dc-claração de edade e residência, assí-gnatura do próprio punho e do valeque vae abaixo publicado sob o nume-ro 1.410.

Para este 'concurso,- que será encerra-do no dia 5 dc Julho próximo, daremoscomo premio, em sorteio, um riqiiissi-mo volume, de leitura apropriada á ii:-fancia.

~ PAR/l|

.#.-_r<?o

CONCURSO N. 1411

. OS LEITORES DESTA CAPITAI. I, 003 ESTADOS

Offerecemos hoje á paciência e te- tribuirémos por sorte os seguintes pre-'nacidade dos nossos leitores mais um

fácil concurso de armar. Trata-se de

formar com os pedaços acima o retrato

do nosso muito conhecido Manduca, emvestes de footballer, prompto a shootãr

duas... latas velhas.

As soluções devem ser enviadas a es-ta redacção acompanhadas da tcclarsi-ção cie edade c residência, assignaturado próprio punho e do vale que vae pu-blicado abaixo sob o numero 1.411.

Tara este concurso que será encer-rado no dia 2 dc Agosto vindouro, dis-

prêmios:

1" premio — Um riquíssimo volume,encadernação de luxo, do livro "Histo-

rias de Fadas'*.

2o premio — L"m exemplar ricamente

encadernado, do livro "Os animaes".

_W^\f\ILr

&& PARA-o \;o/nçui?5o

/wntRc

A maior descoberta do século !Não ha ichivida. Estou de accordo

com o articulista. O Eliixr de Inha-me, realmente Deipura-Fortalece-Eo-gorda !

SANAGRYPPEciira constipagões II ROS ALI NA cura cjq^luche_Rio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP.—Rua Marechal Floriano Peixoto, 11

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O 1ICQ-UC0

IMEffi^CTJMPÍÊTOPÃRTÍ--urimeas, debilitados; convalescentes.etc.¦¦¦¦ Ij I. I —l—_— -II .,.- ——¦ I- .1. II ^^—— II. —

Pílulas ^j^^^- rfc« rCtCri-rc •,- -i* ->¦'.- • .- •¦¦ -.¦ -,- •,- -,- ¦;¦ fç & Sfre -L-fi-

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GRÁTIS, a quem o pedir, roriando-se clareza nos endereços : nome, estado, logar — para evitarextravios. Pedidos a GRAEFF & SOUZA _, 120, Avenida Passos, 120 — Rio de Janeiro.

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Ltuea& é um pândego-—~—-,..j:()-=: -----'uk a w ' —"^í^rr—th—~^~—"

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Lucas encontrou uni recruta lendo attentamenteum annuncio na porta de ura theatro: — Vem cá, ca-marada, foste alguma vez ao theatro?

— Xão! — respondeu o recruta. — F.ntão vou eu-sinar-te como deves fazer quando lá fores. Assim queentrares, senta-te. Quando a funeção...

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...começar e todos os espectadores «tiverem at-tentos para o palco, tu te leva-ntarás e dirás — Sen-tido! Todos de pé! Atten.çãel O recruta...

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...ouviu o conselho do Lucas e, comprando obilhete, entrou, solemne, no, theatro. A platéa estavacheia i o «.«pectaculo. ..

...ia começar. Q recruta executou, então, comgrande escândalo, ps conselhos do Lucas. Resultado:foi posto para a. rua aos empurrões e pontapés...

...émquanto o Lucas ria a bandeiras desprega-das, não obstante as ameaças, bem justas, do recrutaindignado.

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Construcção — Collem primeiramente es-ta pagina em papelão e recortem os oito pe-quenos rectangulos coloridos — semelhantesás casas — que se encontram em baixo á <Ji-reita e á esquerda do jogo.

Regras do jogo — Os jogadores serão emnumero de dois ou quatro e escolherão — se-gundo o caso — uma ou duas séries de dez ca-sas. A sorte designará qual o parceiro que devecomeçar. Os oitos rectangulos, recortados, se-rão então collocados dentro de um saquinho deonde cada jogador mettendo a mão tirará umrectangulo. Se este fôr egual á série ou sériesde casas que escolheu marcará com uni botãoou um grão de milho. O jogo continuará e ovencedor será aquelle que conseguir completarprimeiro com botões ou milhos as dez ou vintecasas.

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N. / de casas que escolheu marcará com um botão \. X \.\. / \. ou um grão de milho. O jogo continuará c o \. / \.

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