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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - II TEORIA

RM-II- 5 - Critérios de Resistência

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Page 1: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - II

TEORIA

Page 2: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Falha

2

Os critérios de falha determinam a

segurança do componente, embora os

coeficientes de segurança “arbitrários” não

garantem um projeto seguro;

Compreensão clara do(s) mecanismo(s)

de falha (modos de falha);

Aspectos de confiabilidade;

Relação custo x benefício.

Page 3: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Falha

3

Os modos de falha podem se dar por:

deslocamentos excessivos;

escoamento;

fratura;

critérios operacionais;

Page 4: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Falha por Escoamento

4

o estado de tensões em um ponto pode ser

escrito em termos de suas tensões principais

(σ1, σ2, σ3);

o material não pode ultrapassar σesc ;

deve existir uma função que permita verificar

se o escoamento ocorreu;

válido para materiais dúcteis;

a tensão de cisalhamento desempenha o

papel mais importante para o início do

escoamento ocorrer.

Page 5: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Falha por Escoamento

5

Critérios mais comuns:

Teoria da máxima tensão cisalhante –

TMTC (TRESCA).

Teoria da máxima energia de distorção –

TMED (von Mises).

Page 6: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Tresca (τmax)

6

Quando a tensão de cisalhamento máxima no

ponto crítico do componente atingir o mesmo

valor da tensão de cisalhamento máxima do

corpo de prova no momento do seu

escoamento, num ensaio de tração, tem-se o

limite de referência do critério;

Ocorre deslizamento durante o escoamento ao

longo de planos criticamente orientados;

Teoria adequada para materiais dúcteis.

Page 7: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Tresca (τmax)

7

Quando uma chapa de um material dúctil,

como aço carbono, é ensaiada à tração,

observa-se que o mecanismo que é

realmente responsável pelo escoamento é o

deslizamento. Ou seja, cisalhamento ao

longo dos planos de tensão cisalhante

máxima, a 45º em relação ao eixo do

elemento.

Page 8: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Tresca (τmax)

8

O escoamento inicial está associado ao

aparecimento da primeira linha de

deslizamento na superfície do corpo de

prova e, conforme a deformação aumenta,

mais linhas de deslizamento aparecem até

que todo o corpo de prova tenha escoado.

Se este deslizamento for considerado o

mecanismo real de falha, então a tensão que

melhor caracteriza esta falha é a tensão

cisalhante nos planos de deslizamento.

Page 9: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Tresca (τmax)

9

Deste modo, se for postulado que em um

material dúctil sob qualquer estado de

tensão (uniaxial, biaxial ou triaxial) a falha

ocorre quando a tensão cisalhante em

qualquer plano atinge o valor de σy/2, então

o critério de falha para a teoria da tensão

cisalhante máxima pode ser enunciado

como:

Page 10: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Tresca (τmax)

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Page 11: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Tresca (τmax)

11

Portanto, a tensão de cisalhamento máxima

não deve ultrapassar a metade da tensão

limite de tração, obtida no ensaio de tração

simples:

Considerando a tensão admissível como a

tensão limite de tração, o elemento de

tensão é avaliado por intermédio da

condição da equação:

𝜏𝑚á𝑥 ≤𝜎𝑒

2

𝜏𝑚á𝑥 ≤ 𝜏 =𝜎

2

𝜎

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Critério de Tresca (τmax)

12

Em que a tensão de cisalhamento admissível

é constante e igual à metade da tensão

normal admissível:

𝜏

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Critério de Tresca (τmax)

13

Para o estado plano de tensão,

considerando-se a tensão principal σ3 nula,

as tensões principais σ1 e σ2 podem ser

determinadas com a equação:

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Portanto, para o caso de tensão plana, o

critério de falha da tensão cisalhante máxima

pode ser enunciado em termos das tensões

principais que atuam no plano σ1 e σ2 como

se segue:

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Critério de Tresca (τmax)

22

As equações acima podem ser

representadas graficamente:

Page 23: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Tresca (τmax)

23

Para um elemento sob tensão plana, o

estado de tensão em todos os pontos do

corpo pode ser representado por um ponto

de tensão (σ1, σ2) no plano σ1 - σ2, como

indicado na figura. Se o estado de tensão

para qualquer ponto no corpo corresponde a

um ponto de tensão que se situe fora do

hexágono da figura ou em sua fronteira, diz-

se que ocorreu a falha, de acordo com a

teoria da tensão cisalhante máxima.

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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Critério de Tresca (τmax)

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32

Critério de Tresca (τmax)

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33

Critério de Tresca (τmax)

Page 34: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Von Mises

34

Embora a teoria da tensão cisalhante máxima

forneça uma hipótese razoável para o escoamento

em materiais dúcteis, a teoria da energia de

distorção máxima se correlaciona melhor com os

dados experimentais e, deste modo, é geralmente

preferida. Nesta teoria, considera-se que o

escoamento ocorre quando a energia associada à

mudança de forma de um corpo sob carregamento

multiaxial for igual à energia de distorção em um

corpo de prova de tração, quando o escoamento

ocorre na tensão de escoamento uniaxial, σy.

Page 35: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Von Mises

35

Quando a energia de distorção no ponto crítico

do componente atingir o mesmo valor da

energia de distorção do corpo de prova no

momento do seu escoamento, iniciará também o

escoamento do componente naquele ponto;

Baseado nos conceitos de energia, energia de

dilatação + energia de distorção;

Largamente aceito para tratar materiais dúcteis,

isotrópicos.

Teoria adequada para materiais dúcteis.

Page 36: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério de Von Mises

36

Os estados mais perigosos são os estados de

tensão que se afastam do estado hidrostático, ou

seja, são as diferenças entre as tensões e as

tensãos principais que causam a ruína do material.

Page 37: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

37

Critério de Von Mises

Representa-se o estado de tensão como sendo um

vetor:

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Critério de Von Mises

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Critério de Von Mises

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Critério de Von Mises

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41

Critério de Von Mises

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42

Critério de Von Mises

Page 43: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

43

Critério de Von Mises

Por se tratar de uma energia associada a

deformação, pode-se determinar de forma

experimental a deformação limite εlimite

Page 44: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

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Critério de Von Mises

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45

Critério de Von Mises

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Critério de Von Mises

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47

Critério de Von Mises

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48

Critério de Von Mises

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49

Critério de Von Mises

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50

Critério de Von Mises x Tresca

Page 51: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

51

Critério de Von Mises x Tresca

Page 52: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

52

A tensão normal desempenha o papel

mais importante para a ruptura ocorrer;

Válido para materiais frágeis, os quais

apresentam maior resistência à

compressão.

Critério de Falha por Fratura

Page 53: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

53

Critério mais comum é o da Teoria da

máxima tensão normal – TMTN

(RANKINE).

Critério de Coulomb.

Critério da envoltória de Mohr

Critério de Falha por Fratura

Page 54: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

54

Um material frágil, quando submetido a um

teste de tração, falha subitamente por

fratura, sem escoamento prévio.

Critério de Rankine

Page 55: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

55

Já a fratura de um corpo de prova dúctil (aço

laminado a quente), ocorre em um ângulo de

45º com o eixo da amostra (tipo copo –

cone) e é devida a componente de tensão

cisalhante atuante na superfície.

Critério de Rankine

Page 56: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

56

Por outro lado, quando um elemento

constituído por um material frágil é

submetido a um teste de torção, ocorre falha

por fratura mas em planos de máxima tensão

trativa. Desta forma, conclui-se que

elementos frágeis são menos resistentes em

tração do que em cisalhamento, enquanto

elementos dúcteis são menos resistentes em

cisalhamento.

Critério de Rankine

Page 57: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

57

Quando a tensão principal no ponto crítico

do componente atingir o mesmo valor da

tensão de ruptura do corpo de prova, a

ruptura do componente ocorrera;

não ocorrem grandes deformações, ou

deslizamentos devidos a cisalhamento.

teoria adequada para materiais frágeis.

Critério de Rankine

Page 58: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

58

Testes experimentais têm mostrado que o valor da

tensão normal no plano de fratura para um estado

biaxial de tensões não é significativamente

diferente da tensão da fratura σu em um teste de

tração uniaxial. Portanto, a hipótese da teoria da

tensão normal máxima considera que um elemento

constituído de material frágil falha quando a tensão

principal máxima no material atinge a tensão

normal máxima que o material pode suportar em

um teste de tração uniaxial. Esta teoria também

admite que falhas em compressão ocorrem na

mesma tensão máxima que as falhas em tração.

Critério de Rankine

Page 59: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

59

Para o caso de tensão plana, o critério da tensão

normal máxima é dado pelas equações:

Critério de Rankine

Page 60: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

60

Critério de Rankine

Page 61: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

61

Critério de Rankine

σ2

σ1

+σrup

+σrup

-σrup

-σrup

Seguro

Page 62: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

62

Critério de Coulomb

Page 63: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

63

Critério de Coulomb

Page 64: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

64

Este critério, estabelecido por Mohr, é aplicável a

materiais frágeis quando os resultados de diversos

tipos de ensaios estão disponíveis. Não

constituindo propriamente um critério, mas sim

uma metodologia de análise, permite uma

avaliação de resistência suficientemente precisa

em qualquer ponto de um dado corpo, quando são

conhecidos os resultados dos seguintes ensaios:

Critério de Mohr

Page 65: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

65

Critério de Mohr

Page 66: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

66

Este critério é particularmente interessante para

materiais que apresentam resistências diferentes

quando solicitados à tração e à compressão. Este

tipo de comportamento, em geral, é apresentado

pelos materiais frágeis.

A proposição deste critério e que os estados são

igualmente perigosos quando forem tangentes à

reta apresentada na figura.

Critério de Mohr

Page 67: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

67

Com os resultados destes ensaios, traçam-se os

círculos de Mohr correspondentes a cada um dos

três estados de tensão. Desenha-se uma curva

envolvente aos 3 círculos (o processo é geralmente

feito graficamente). Nestas circunstâncias, um

dado estado de tensão é um estado de tensão

situado abaixo do limite de resistência se o maior

dos 3 círculos de Mohr que se podem desenhar a

partir das 3 tensões principais, σ1, σ2 e σ3, se

encontra totalmente contido na área limitada pela

envolvente anteriormente traçada.

Critério de Mohr

Page 68: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

68

A tensão equivalente para este critério é:

Critério de Mohr

Page 69: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

69

Obtém-se experimentalmente uma envoltória-limite

que, em geral, é uma parábola.

Para avaliar a resistência do material é analisado o

discriminante Δ da equação do segundo grau,

resultante da equação da reta-limite (Coulomb) ou

da envoltória-limite (Mohr) e a equação do círculo

de Mohr, que indica se o círculo intercepta a

envoltória, sendo possíveis três situações:

Critério de Mohr

Page 70: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

70

1. Δ > O, existem duas raÍzes reais para σθ. Significa que o

círculo intercepta a reta-limite (Coulomb) ou a envoltória-

limite (Mohr) em dois pontos, indicando que o elemento de

tensão excede os limites. 2. Δ = O, existe uma raiz real dupla para σθ e o círculo

tangencia a reta-limite (Coulomb) ou a envoltória-limite

(Mohr). O elemento de tensão está na iminência de exceder

os limites.

3. Δ < O, não existem raÍzes reais. O elemento de tensão

não excede os limites, pois o círculo não intercepta a reta-

limite (Coulomb) ou a envoltória-limite (Mohr).

Critério de Mohr

Page 71: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

71

Critério de Mohr

Page 72: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Baseia-se na idéia do atrito interno entre as

partículas do material que compõem o corpo.

É apropriado para os materiais frágeis, em

que:

A tensão de cisalhamento máxima não deve

ser maior do que uma tensão de

cisalhamento limite:

em que a tensão varia linearmente.

72

Critério de Coulomb

Page 73: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

73

Exercício

Page 74: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

O primeiro passo é calcular as tensões

principais:

74

Solução

Page 75: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

75

Solução

Page 76: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

76

Solução

Page 77: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

77

Solução

Page 78: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Verificar se o elemento de tensão excede os limites

admissíveis pelos seguintes critérios:

a) von Mises

b) Tresca Dado: tensão normal admissível σadm= 130 MPa ou 13kN/cm2.

c) Rankine Dados: tensão normal de tração admissível σt = 150 MPa; tensão normal de

compressão admissível I σc l = 600 MPa.

78

Exercício

Page 79: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

79

Exercício

Page 80: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Cálculo das tensões principais: Considera-se σ3 = 0 no estado plano de tensão,

sendo que as tensões principais σ1 e σ2 são

determinadas com a Equação:

Substituindo os valores dados no problema:

Temos:

80

Solução

Page 81: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério da energia de distorção máxima (von Mises):

Para não exceder os limites admissíveis, a seguinte

condição deve ser respeitada:

No estado plano de tensão σ3 =0 e a tensão ideal é

calculada através da seguinte equação:

A máxima tensão admissível deve ser:

(Materiais dúcteis)

81

Solução

Page 82: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Substituindo os valores dados no problema:

Portanto, pelo critério de von Mises, o elemento de tensão

não excede os limites admissíveis.

82

Solução

Page 83: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério da tensão de cisalhamento máxima (Tresca):

A máxima tensão admissível deve ser:

(Materiais dúcteis)

Para o sistema:

três possibilidades devem ser analisadas:

83

Solução

Page 84: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

84

Solução

Do cálculo das tensões principais:

Page 85: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

85

Solução

Esta situação se enquadra na 1ª possibilidade, na

qual deve ser respeitada a condição:

Page 86: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

86

Solução

Ou utilizando-se a condição da Equação

Com

Temos:

𝜎𝑖 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝜎

𝜎𝑚á𝑥 = 𝜎1

𝜎𝑚𝑖𝑛 = 𝜎3 = 0

Page 87: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

87

Solução

Page 88: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

88

Solução

Page 89: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

89

Solução

Portanto, pelo critério de Tresca, o elemento de

tensão excede os limites admissíveis.

Page 90: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

90

Solução

Critério das tensões normais máximas (Rankine)

o elemento de tensão corresponde a um estado plano de tensão (σ3 = O) e pode ser analisado no

sistema σ1 x σ2. As tensões principais σ1 =

14kN/cm2 > 0 e σ2 =4kN/cm2 >0 definem um ponto

no 1º quadrante no qual devem ser respeitadas as

seguintes condições:

Page 91: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

91

Solução

Portanto, pelo critério de Rankine, o elemento de

tensão não excede os limites admissÍveis.

Page 92: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

92

Exercício

Verificar se o elemento de tensão excede os limites

admissíveis pelos seguintes critérios:

a) von Mises b) Tresca

Dado: tensão normal admissível sadm = 180 MPa.

c) Rankine d) Coulomb

Dados: tensão normal de tração admissível sadmt =

80 MPa; tensão normal de compressão admissível

sadmc = 400 MPa.

Page 93: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

93

Exercício

Page 94: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Cálculo das tensões principais: Considera-se σ3 = 0 no estado plano de tensão,

sendo que as tensões principais σ1 e σ2 são

determinadas com a Equação:

Substituindo os valores dados no problema:

Temos:

94

Solução

Page 95: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério da energia de distorção máxima (von Mises):

Para não exceder os limites admissíveis, a seguinte

condição deve ser respeitada:

No estado plano de tensão σ3 =0 e a tensão ideal é

calculada através da seguinte equação:

A máxima tensão admissível deve ser:

(Materiais dúcteis)

95

Solução

Page 96: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Substituindo os valores dados no problema:

Portanto, pelo critério de von Mises, o elemento de tensão

não excede os limites admissíveis.

96

Solução

Page 97: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério da tensão de cisalhamento máxima (Tresca):

A máxima tensão admissível deve ser:

(Materiais dúcteis)

Para o sistema:

três possibilidades devem ser analisadas:

97

Solução

Page 98: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

98

Solução

Do cálculo das tensões principais:

Page 99: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

99

Solução

Esta situação se enquadra na 3ª possibilidade, na

qual deve ser respeitada a condição:

Page 100: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

100

Solução

Ou utilizando-se a condição da Equação

Com

Temos:

𝜎𝑖 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝜎

Page 101: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

101

Solução

Page 102: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

102

Solução

Portanto, pelo critério de Tresca, o elemento de

tensão excede os limites admissíveis.

As tensões principais s1 = 6 kN/cm2 > 0 e s2 = -14

kN/cm2 < 0 definem um ponto no 4º quadrante

Page 103: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

103

Solução

Critério das tensões normais máximas (Rankine)

o elemento de tensão corresponde a um estado plano de tensão (σ3 = O) e pode ser analisado no

sistema σ1 x σ2. As tensões principais σ1 = 6kN/cm2

> 0 e σ2 = -14kN/cm2 <0 definem um ponto no 4º

quadrante no qual devem ser respeitadas as

seguintes condições:

Page 104: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

104

Solução

Portanto, pelo critério de Rankine, o elemento de

tensão não excede os limites admissÍveis.

Page 105: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

105

Exercício

Respeitando-se os sentidos das tensões,

determinar o valor admissível da tensão p. O

material segue o critério das tensões de

cisalhamento máximas (Tresca).

Dado: tensão normal admissível sadm = 100 MPa

Page 106: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Cálculo das tensões principais: Considera-se σ3 = 0 no estado plano de tensão,

sendo que as tensões principais σ1 e σ2 são

determinadas com a Equação:

Substituindo os valores dados no problema:

106

Solução

Page 107: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério da tensão de cisalhamento máxima (Tresca):

A máxima tensão admissível deve ser:

(Materiais dúcteis)

Para o sistema:

três possibilidades devem ser analisadas:

107

Solução

Page 108: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

108

Solução

Do cálculo das tensões principais:

Page 109: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

109

Solução

Esta situação se enquadra na 3ª possibilidade, na

qual deve ser respeitada a condição:

Page 110: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

110

Solução

Ou utilizando-se a condição da Equação

Com

Temos:

𝜎𝑖 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛 ≤ 𝜎

Page 111: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

111

Solução

Page 112: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

112

Exercício

Respeitando-se os sentidos das tensões,

determinar o valor admissível da tensão p. O

material segue o critério das tensões de

cisalhamento máximas (von Mises).

Dado: tensão normal admissível sadm = 120 MPa

Page 113: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Cálculo das tensões principais: Considera-se σ3 = 0 no estado plano de tensão,

sendo que as tensões principais σ1 e σ2 são

determinadas com a Equação:

Substituindo os valores dados no problema:

113

Solução

Page 114: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério da energia de distorção máxima (von Mises):

Para não exceder os limites admissíveis, a seguinte

condição deve ser respeitada:

No estado plano de tensão σ3 =0 e a tensão ideal é

calculada através da seguinte equação:

A máxima tensão admissível deve ser:

(Materiais dúcteis)

114

Solução

Page 115: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Substituindo os valores dados no problema:

Portanto, pelo critério de von Mises, o elemento de tensão

não excede os limites admissíveis.

115

Solução

Page 116: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

116

Exercício

Portanto:

Para considerar os sentidos das tensões indicados e

respeitar a condição de resistência do material, os valores

da tensão p podem variar no intervalo de 0 < p < 49,0 MPa.

Portanto, o valor admissível vale p = 49,0 MPa.

Page 117: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Verificar se o elemento de tensão excede os

limites admissíveis pelos seguintes critérios:

a) von Mises

b) Tresca Dado: tensão normal admissível σadm= 130 MPa ou 13kN/cm2.

117

Exercício

Page 118: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Cálculo das tensões principais: Considera-se σ3 = 0 no estado plano de tensão,

sendo que as tensões principais σ1 e σ2 são

determinadas com a Equação:

Substituindo os valores dados no problema:

Temos:

118

Solução

Page 119: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério da energia de distorção máxima (von Mises):

Para não exceder os limites admissíveis, a seguinte

condição deve ser respeitada:

No estado plano de tensão σ3 =0 e a tensão ideal é

calculada através da seguinte equação:

A máxima tensão admissível deve ser:

(Materiais dúcteis)

119

Solução

Page 120: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Substituindo os valores dados no problema:

Portanto, pelo critério de von Mises, o elemento de tensão

não excede os limites admissíveis.

120

Solução

Page 121: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

Critério da tensão de cisalhamento máxima (Tresca):

A máxima tensão admissível deve ser:

(Materiais dúcteis)

Para o sistema:

três possibilidades devem ser analisadas:

121

Solução

Page 122: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

122

Solução

Page 123: RM-II- 5 - Critérios de Resistência

123

Solução

Para este caso a possibilidade é a seguinte:

Substituindo os valores do problema:

s1=14kN/cm2 ≥ 13kN/cm2

Portanto, pelo critério de Tresca o elemento de tensão

excede os limites admissíveis.