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Rodapé é o jornal da Mostra Aldeia SESC Guerreiro das Alagoas
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UMA REALIZAÇÃO:Rodape__________)´ ___
A Aldeia Sesc chega a sua VI edição. E como não poderia fal-tar, a programação esta rechea-da de ações de caráter formati-vo. Serão diversos workshops, oficinas e debates com os mais diferentes assuntos, para os mais diferentes públicos.
As inscrições são gratui-tas e foram abertas no início deste mês, e apesar da gran-de procura algumas ativida-des ainda tem vagas. Ontem, dia 20, aconteceu o primeiro Workshop desta edição, Intro-dução às Narrativas: Clássicas e Populares foi organizado pelo CDRL (Centro de difusão
e realizações literárias).Como já dito, a Aldeia é para
todos os públicos. A dança, por exemplo, tem seu lugar nos dias 22 e 23. No primeiro temos a Oficina Dança Con-temporânea com Elementos da Técnica Clássica, mais direcio-nada aos bailarinos. No outro dia é a vez do Workshop minis-trado por Marcelo Sena: Dança enquanto processo criativo, re-lacionando técnicas contempo-râneas de dança com estímulo do próprio corpo como parte do processo.
Seguindo a programação, as Artes Visuais também têm seu
espaço; o Ateliê Sesc Aberto à Comunidade acontece na gale-ria do Sesc Centro, de 24 a 26, sempre de 8h às 17h.
O audiovisual aparece na se-gunda-feira (22) com a Oficina de Vídeo-Arte: Experiências com o real, um exercício para o olhar ao cotidiano. As artes cênicas estão presentes no dia 25 (quinta-feira), no workshop O Ator, a Ação Cênica e o esta-do de representação. O treina-mento é focado na ação física, com jogos cênicos e uma boa dose de bom humor.
Outro momento importante das ações formativas é o debate
que acontece ao fim de cada espetáculo selecionado para a Aldeia.
O destaque fica para o Pensamento Giratório, mesa redonda que vai acon-tecer na terça-feira (23) com Charlene Sadd e Cia Dita (CE), com tema A nudez como proposição estética e política. O assunto prome-te render uma boa discus-são, e afinal, este é o intuito desta e de todas as ações da Aldeia, formar através da cultura.
Domingo 21/08/11 Ano 4 - Nº 3
AÇÕES FORMATIVAS: FOMENTAR E INFORMAR – DEBATER PARA CRESCER
Arthur Moura
Companhia cearense Cia Dita no palco do teatro De-odoro.
Projeto que destaca o folclore alagoano é reto-mado.
Bailarino alagoano apre-senta força e sutileza em “Urucungo”.
{ }
{SEUJOFREFALOU}{TECENDOLINHAS} {ENGENHODEFOLGUEDOS}
{Workshop de literatura deu início as ações formativas da Aldeia}
por S
arah
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des
______Domingo 21/08/11 Ano 4 - Nº 3
Rodape ´Coloca o engenho para funcionar!
Preservar e propagar a cultu-ra em Alagoas é uma luta contí-nua e por vezes bastante árdua. Por isso devemos aplaudir de pé projetos como o Engenho de Folguedos, idealizado pelo folclorista Ranilson França. O projeto estava desativado há dois anos, sem um calendário fixo de apresentações, e voltou à ativa no ano passado.
O Engenho de Folguedos é uma parceria do Museu Théo Brandão, Associação de Fol-guedos Populares (Asfopal) e Secretaria Estadual de Cultura (Secult). O projeto tem como objetivo abrir espaço para os
grupos de folguedos, contem-plando a pluralidade de ma-nifestações da cultura popular alagoana. A retomada do proje-to promete apresentações uma vez ao mês no museu Théo Brandão em Jaraguá.
O Engenho de Folguedos volta à ativa durante a Semana das Culturas Populares, den-tro das comemorações do mês do folclore promovida pelo museu, de 23 a 26 de agosto. A participação do Engenho de Folguedos será na quinta--feira (25). O projeto levará ao museu Théo Brandão o Sam-ba de Matuto da Massagueira,
{Fandango do Pontal, uma das atrações do Engenho}
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Urucungo, um dos espetácu-los selecionados da Aldeia Sesc 2011. Foi um dos destaques da programação de ontem (20). A apresentação foi no palco do teatro Sesc Jofre Soares, onde perguntamos o que o público achou do espetáculo e...
Arthur Moura
{ARRETADA}
OFICINA DE VIDEO-ARTE
O que é? Oficina de vídeo-arte que
visa o aprendizado sobre o universo contemporâneo do vídeo, a partir do diálogo en-tre cinema e artes visuais.
Por que participar? Na oficina será proposta
uma imersão teórica e prática dentro do universo do vídeo, incentivando o aluno a explo-rar sua subjetividade perante o real a partir da ressignifica-ção do cotidiano.
O facilitador: Artista visual e cineasta, Ar-
thur Tuoto desenvolve uma obra diversificada que mescla arte eletrônica, cinema, foto-grafia e novas mídias.
Quando e onde?De segunda (22) a sexta-
-feira (26) no auditório da Se-cretaria de estado da cultura – Secult – Praça Marechal Flo-riano Peixoto, s/n, Centro.
Com Arthur Tuoto
60% do público achou a programação
Mateu (ou Mateus) é o cara pintada que anuncia as boas novas no Guerreiro
que nas palavras de Ranilson França é “a mistura harmo-niosa e inovadora do pasto-ril e das baianas”. No mesmo dia se apresenta, também pelo projeto, o Fandango do Pon-tal. Criado em 1930, hoje o fandango tem integrantes de 5 a 85 anos. O grupo Malacada encerrará a noite com muito samba.
27% achou Bom que só!13% achou É, massinha
______Domingo 21/08/11 Ano 4 - Nº 3
Rodape ´A força e sutileza de Urucungo
Ao prestigiar o solo de dan-ça Urucungo, o público aceita o convite para imergir em um ritual, que tem início desde a entrada no ambiente do espetá-culo. A concepção deste espetá-culo, do bailarino alagoano De-nis Costa, transcorreu a partir da pesquisa do corpo e da cul-tura negra, ritmo e de elementos simbólicos da capoeira.
O público acompanhou o iní-
cio do ritual ainda no saguão de entrada do Teatro Sesc Jofre Soares. Ao fim desta cena, os es-pectadores foram conduzidos a entrar e subir no palco para sen-tarem formando um semicírcu-lo ao redor do bailarino.
Urucungo na etnia banto sig-nifica berimbau, Denis encantou o público ao montar seu berim-bau durante o solo. A presença deste instrumento da capoeira
Larissa Lisboa
De-vir (CE) no Palco GiratórioBarbara Esteves
A companhia cearense Dita participa da VI edição da Aldeia Sesc, com o espetáculo De-vir, dentro do Palco Giratório. A peça mostra quatro performers em cena pontuando as interfe-rências do corpo com seu am-biente.
Os performers se despem do figurino para revelar em seus corpos a liberdade em dançar, em provocar e em produzir um projeto estéti-co repleto de significados. “Quando eu assistia aos es-petáculos com nu, sempre percebia que a maioria das
vezes essa nudez não era hones-ta. Sempre tinha uma luz tênue, um ‘mostra, mas não mostra’ e isso me inquietava muito. Foi então que resolvi criar algo que fugisse disso”, explicou Fauller diretor e coreógrafo de De-vir. O espetáculo que possui 9 anos de concepção, aconteceu ontem, 20, no Teatro Deodoro, voltando
a se apresentar hoje, 21, às 19h, com entrada franca.
Palco Giratório O festival itinerante percorreu
capitais e cidades do interior, passando por teatros, centros culturais e praças públicas. Nes-ta edição do projeto participam 16 grupos, de diversos estados,
num total de 37 espe-táculos. Até dezem-bro serão percorridas 114 cidades, totali-zando 728 apresenta-ções, em todas as re-giões do Brasil.
{SEUJOFREFALOU}
{TECENDOLINHAS}
{O espetáculo e o debate}
acentuou o desejo de parte do público em ver a utilização de passos e movimentos desta ex-pressão cultural brasileira.
O bailarino despertou muitos comentários sobre a precisão e força dos olhares que trocou com os espectadores; sobre o estímulo das sensações provo-cadas através de sua condução deste ritual.
“Ficou muito forte a capoei-ra no corpo de Denis, como ela
vai tomando corpo em sua pele, no olhar, em como ele utiliza a voz, como vai manipulando os instru-mentos”, o comentário de Marcelo Sena, músico e dançarino, destaca os pon-tos mais elogiados pelo público em Urucungo.
Por Sarah Mendes
por Sarah Mendes
______Domingo 21/08/11 Ano 4 - Nº 3
Rodape ´{MOSAICO} {CRUZADINHA}
1- “Expondo Ideias” na escadaria do Sesc.
2- Atividade do workshop Introdução às narrativas: clás-sicas e populares.
3 e 4 - Apresentação “Urucungo” e a interação com o público.
5- Debate após o espetáculo “Urucungo”.
6- Cena do polêmico “De-vir”
1- A ___________ é um tipo de poema popular, original-mente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel.2- O livro O orvalho e os dias do escritor alagoano ______________ foi premiado no Alagoas em Cena de 2006.3- O poeta alagoano Jorge Cooper teve suas obras reunidas em uma publicação que recebeu o nome ______________ completa.4- Além de poeta, contista, ensaísta, tradutor e cronista o ala-goano Ledo Ivo também era ____________.5- O acendedor de lampiões é um livro do renomado escritor alagoano __________.6- Nise da ________ é o nome da médica alagoana que além de escrever inúmeros livros e textos científicos, lutou pela re-forma na psiquiatria.
Informativo produzido pelo SESC para o projeto Aldeia SESC 2011. Textos de responsabilidade de seus autores.
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resposta da ed. passada:
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O G B A R A T I N H O
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O C A
S A D
S L O
O S
{ }Coordenador Artístico-Cultural:Thiago Sampaio
Técnico de Artes Cênicas: Fabrício Barros
Estagiária de Artes Cênicas: Jocianny Carvalho
Planejamento Gráfico e Diagramação:Arthur Moura
Fotografia: Sarah Mendes
Vicente MoliternoEdição
Morena MeloTextos:
Arthur Moura | Barbara Esteves Larissa Lisboa | Morena Melo
expediente
Foto
s: Sa
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Men
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