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APRESENTAÇÃO DO PROJETO:“CONTROLANDO A INFECÇÃO,
COMBATENDO A SEPSE”
DRA. RÔSANI ARANTES DE FARIAGERENTE ESPECIAL DE GESTÃO DE RISCOS
GERISCO/SUNAS/[email protected] 02/10/12
Campanha Mundial ���� GSA (Global Sepsis Alliance)
"Stop sepsis. Save lives".
www.diamundialdasepse.com.br
ENTENDA O QUE É A SEPSE…
� Antigamente, era conhecida como septicemia ou infecção
generalizada do organismo contra uma infecção que pode estar
localizada em qualquer órgão. Ela pode levar à parada de
funcionamento de um ou mais órgãos ou causar risco de morte,
quando não descoberta rapidamente.
� Atualmente a sepse é a principal causa de mortes nas UTI.
� A sepse mata mais do que o infarto e do que alguns tipos de
câncer.
� O nosso país tem uma das taxas mais altas de mortes do mundo.
� Esse quadro pode mudar e você pode ajudar.
� Entender o que é a sepse já é um importante passo nessa luta
que não é apenas dos profissionais de saúde, mas de todos nós.
The ACCP SCCM Consemsus Conference Chest 101:1644, 1992
SIRS SEPSE
SIRS/SEPSE GRAVE
CHOQUE SÉPTICO
SDMO: Síndrome da Disfunção de Múltiplus órgãos
SEPSE - CONCEITOS:
Critérios de SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica)� É uma resposta inflamatória a uma grande variedade de condições clínicas severas
Temperatura > 38ºC ou < 36ºCFrequência cardíaca > 90 bpm
Frequência respiratória > 20 ipm ou PaCO2 < 32 mmHg ou VMLeucócitos > 12.000 ou < 4.000 ou bastonetes >10%
The ACCP SCCM Consemsus Conference Chest 101:1644, 1992
Presença de 2 entre os 4 critérios
Alterações agudas na ausência de causas conhecidas
SEPSE - CONCEITOS:
SEPSE� É uma resposta inflamatória à infecção
The ACCP SCCM Consemsus Conference Chest 101:1644, 1992
Presença de 2 entre os 4 critérios
SIRS secundária a agente infeccioso
Temperatura > 38ºC ou < 36ºCFrequência cardíaca > 90 bpm
Frequência respiratória > 20 ipm ou PaCO2 < 32 mmHg ou VMLeucócitos > 12.000 ou < 4.000 ou bastonetes >10%
SEPSE - CONCEITOS:
SEPSE grave� Sepse associada com disfunção orgânica
1. Cardiovascular � Hipotensão (PAS ≤ 90 mmHg ou PAM <70 mmHg)2. Respiratória � hipoxemia e PaO2/FiO2 <3003. Renal � oligúria e/ou creatinina elevada4. Hepática � hiperbilirrubinemia direta5. Hematológica � plaquetopenia6. SNC � alteração do nível de consciência7. Metabólica � hiperlactemia
The ACCP SCCM Consemsus Conference Chest 101:1644, 1992
Presença de sinais de hipoperfusão ou disfunção orgânica
SEPSE - CONCEITOS:
Choque séptico� Sepse relacionada com hipotensão, apesar da adequada reposição volêmica com a presença de anormalidades da perfusão que podem
estar associadas à acidose metabólica, oligúria ou alteração aguda do estado mental.
Hipotensão refratária à reposição volêmica, necessitando de drogas vasopressoras para
estabilizar a PA
The ACCP SCCM Consemsus Conference Chest 101:1644, 1992
SEPSE - CONCEITOS:
Síndrome da Disfunção de Múltiplos Órgãos -SDMO
Alteração na função orgânica em um paciente agudamente enfermo, de modo que a
homeostasia não possa ser mantida sem suporte avançado de vida.
SEPSE NO BRASIL:
N = 12.881Centros = 276Países = 272002 – 2005
BrasilN = 969
Centros = 8
SEPSE NO BRASIL:
N = 10.262Março de 2012
TRATAMENTO ADEQUADO
RECONHECIMENTO PRECOCE
TRATAMENTO
Ressuscitação inicialDiagnósticoAntibióticosControle do focoReposição volêmicaInotrópicosEsteróides
Proteína C ativadaDerivados de sangueVentilação mecânicaSedação / AnalgesiaControle glicêmicoRim e BicarbonatoTrombose venosaÚlcera de stressLimites no tratamento
Pacote
6h
Pacote
24h
REVISÃO DOS PACOTES - 2012
3 – horas
Amostra de lactato
Hemoculturas
Antibióticos na 1ª hora
6 – horas
RESSUSCITAÇÃO DIRIGIDA POR METAS
PVC : reposição fluidos
PAM: vasopressores(1ª escolha: Noradrenalina / Exceção: Dopamina)
Diurese
Saturação (1ª escolha: Dobutamina)
Hemotransfusão
Clearence de Lactato
SEPSE GRAVE OU CHOQUE SÉPTICO
Coleta de culturas
Fatores de risco para germes multirresistentes
Limitar espectro antibiótico Antibiótico amplo espectro
Reavaliação em 48 ou 72 horas
Checar resultados de culturas
Reavaliar a evolução clínica e reversão das disfunções orgânicas
Evolução clínica favorável
Reavaliação em 48 ou 72 horas
Checar resultados de culturas
Reavaliar a evolução clínica e reversão das disfunções orgânicas
Culturas + Culturas - Culturas + Culturas -
Ajuste de antibioticoterapia.
Avaliar complicações,
investigar novos sítios de infecção, rever diagnóstico.
Reavaliar e considerar
suspensão dos antibióticos, se
houver alta probabilidade de
ausência de infecção.
Novas coletas de culturas, rever
Antibioticoterapia. Avaliar
complicações, investigar novos
sítios de infecção, rever diagnóstico
Realizar descalonamento dos
antibióticos, se possível.
� Reduzir os índices de mortalidade em consequência
da sepse grave no Brasil, com a implementação de
medidas de detecção precoce de sinais e sintomas e
tratamento nas primeiras 6 horas, dos casos
diagnosticados em hospitais participantes deste
projeto.
OBJETIVO:
� Coordenação Nacional:� MS (Anvisa – SAS – SGTES – UIPEA – GGTES);� OPAS/OMS;� HIAE – Hospital Israelita Albert Einstein� ILAS – Instituto Latino Americano para Estudo da Sepse� AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira� UNB – Universidade de Brasília
� 11 Centros de Multiplicação Regionais:� Participantes do Projeto + 1 gerenciador + 1 administrador + 1 instrutor
� 27 Centros de Multiplicação Estaduais� Coordenação Estadual de CIH ou indicação SES (Rôsani + Daniela + Ariadna)
� 174 Hospitais Certificados� UTI + Urgência + CCIH� Universitário ou de Ensino Certificado� Rede Sentinela Anvisa
PARTICIPANTES DO PROJETO:
� Seleção� Universitário ou de Ensino Certificado� Rede Sentinela Anvisa� CCIH (estruturada e cultura) + UTI (tamanho) + Urgência (volume)
� Recursos� Centro cirúrgico� Apoio diagnóstico e terapêutico� Laboratório – Bacteriologia� Farmácia – Banco de sangue
� Equipe� Diretoria (administrativa, médica e enfermagem)� CCIH - UTI e emergência� Setores envolvidos
HOSPITAIS PARTICIPANTES:
� Fase 1: Infraestrutura (3 meses)� Equipe� Avaliação da estrutura� Adequações
� Fase 2: Dados Basais (3 meses)� Coleta inicial: mortalidade e aderência espontânea
� Fase 3: Melhorias (18 meses)� Lançamento da campanha� Educação continuada� Coleta de dados e análise pós intervenção� Ações de melhorias
ROTEIRO DE IMPLEMENTAÇÃO:
� Criação do grupo de sepse da instituição;� Elaboração do protocolo de tratamento;� Definição da abrangência do projeto;� Elaboração do guia de antibioticoterapia empírica para a instituição;� Adequação da rotina de dispensação da primeira dose de antibiótico;� Adequação da rotina laboratorial para coleta e liberação de exames;� Adequação do setor de suprimentos para fornecimento do material
necessário ao protocolo de atendimento;� Adequação do banco de sangue para fornecimento adequado;� Rotina de priorização no atendimento em centro cirúrgico;� Produção do material gráfico e de suporte necessário para
divulgação e condução da campanha;� Definição e treinamento do profissional responsável pela coleta dos
dados.
FASE 1 - INFRAESTRUTURA:
� Definições e ajustes da coleta;
� Rotina da coleta;
� Formatação e envio dos dados;
� Análise e relatório dos dados basais;
� Posicionamento do hospital em comparação com
outros centros.
FASE 2 – DADOS BASAIS:
� Lançamento da campanha na instituição;
� Programa de educação continuada
� Adequação aos recursos locais
� Adequação a cultura local
� Coleta de dados com o protocolo;
� Análise e divulgação institucional dos resultados;
� Implantação de melhorias.
FASE 3 – MELHORIAS:
Campanha Mundial ���� GSA (Global Sepsis Alliance)
"Stop sepsis. Save lives".
� www.diamundialdasepse.com.br
Realização:Apoio:
VISÃO HOJE
� INCIDÊNCIA CRESCENTE: envelhecimento populacional,aumento das intervenções de alto risco, desenvolvimentode agentes infecciosos mais resistentes e mais virulentos
� ALTA MORTALIDADE: responsável por mais óbitos do quecâncer de intestino e de mama.
� Desconhecimento e tratamento de forma e em temposINADEQUADOS.
� A sepse não é vista como uma EMERGÊNCIA.
� Baixa percepção do RISCO entre profissionais de saúde epúblico leigo.
2012
VISÃO após 8 anos
� Estratégias de prevenção e tratamento adequados� disponíveis em todo mundo.
� Sepse tratada precocemente � sobrevida acima80%.
� A palavra sepse terá se tornado conhecida �
sinônimo da necessidade de intervençãoemergencial.
� As pessoas leigas � compreenderão muito melhorquais são os sinais precoces de alarme para a sepse� retardos no reconhecimento da sepse serãorotineiramente questionados.
2020
� Necessidade de capacitação em SEPSE dosprofissionais de saúde � inclusão como emergênciamédica em todos os currículos de graduação e pós-graduação pertinentes.
� Todos os países membros � terão estabelecidoregistros voluntários e obrigatórios de sepse deforma consistente e complementar � banco dedados internacional de sepse.
� O ônus mundial da sepse e o impacto deintervenções para seu controle � terão melhoradode forma significativa.
VISÃO após 8 anos 2020
SOBRECARGA
O DESAFIO:
ADAPTAÇÃO
HETEROGENEIDADE
� RECONHECIMENTO PRECOCE
� COLETA DE LACTATO
� COLETA DE CULTURAS
� ANTIBIÓTICO NA 1ª HORA
� RESSUCITAÇÃO DIRIGIDA POR METAS
OS MANDAMENTOS DA SEPSE
� COMPROMETIMENTO
� ENVOLVIMENTO
� SATISFAÇÃO
OS MANDAMENTOS DA SEPSE
OBRIGADA!!!