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NOÇÕES GERAIS
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA E
ROTA DE FUGA
Prof. Me. Marco Antonio Ferreira Finocchio
Normas abordadas:
NR 17: Ergonomia;
NR 18: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção;
NR 23: Proteção contra incêndios;
NR 26: Sinalização de segurança.
NBR 7195: Cores para segurança.
NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios.
NBR 10898: Sistema de iluminação de emergência.
NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de incêndio.
NBR 13434-1: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico, Parte
1: Princípios de projeto.
NBR 13434-2: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico, Parte
2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores.
NBR 14100: Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projeto.
NBR 6493: Emprego de cores para identificação de tubulações.
NBR 5413: Iluminância de interiores.
A Indústria da Construção é um dos importantes setores da economia Brasileira principalmente em função de empregar um grande contingente de mão-de-obra, tanto direta como indireta.
Pretende-se com isso incluir aspectos de acessibilidade e o cumprimento de leis que garantam o emprego de pessoas com deficiências dentro da indústria da construção civil.
COMUNICAÇÃO VISUAL ACESSÍVEL
COMUNICAÇÃO VISUAL ACESSÍVEL
Recomendam-se (LOCH, 2000): • Tipologia de fácil leitura, compreensão, com grafismo, cor e
tamanho adequado; • Colocação de painéis informativos em todos os locais de risco,
de circulação e de informação, existentes nos andares da edificação, com visualidade e localização de fácil acesso;
• Cores, letra/fundo, possibilitando contraste adequado
beneficiando os trabalhadores com dificuldade de compreensão e evitando perturbações ou desconforto no usuário geral.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E A EMPRESA
A sinalização nos ambientes de trabalho alerta trabalhadores e visitantes sobre os riscos existentes e a necessidade de utilização dos equipamentos de proteção. Esta sinalização tem por objetivo chamar a atenção, de forma rápida e inteligível, para objetos ou situações que comportem riscos ou possam estar na origem de perigos.
Estes sinais podem ser classificados como
• Sinais de Obrigação: indicam comportamentos ou ações específicas e a obrigação de utilizar equipamento de proteção individual (EPI).
• Sinais de Perigo: indicam situações de atenção, precaução,
verificação ou atividades perigosas. • Sinais de Aviso: indicam atitudes proibidas ou perigosas para o
local. • Sinais de Emergência: indicam direções de fuga, saídas de
emergência ou localização de equipamento de segurança.
Existem várias formas de se realizar uma sinalização de segurança:
Sinais coloridos: (pictogramas ou luminosos) para assinalar riscos ou dar indicações;
Sinais acústicos: habitualmente para assinalar situações de alarme e de evacuação;
Comunicação verbal;
Sinais gestuais: para que, quando a comunicação de viva voz não seja possível, se possam dar as indicações necessárias.
• Proibições
• Avisos
• Obrigações
• Meios de salvamento ou de socorro
• Equipamento de combate a incêndios
• Assinalar recipientes e tubulações
• Riscos de choque ou queda
• Vias de circulação; etc.
Utiliza-se normalmente sinalização permanente para:
Normalmente esta sinalização obedece a Pictogramas
Internacionais como apresenta a Tabela 1:
Tabela 1 Características dos Pictogramas para Sinalização de Segurança.
SINAIS
DE
OBRIGAÇÃO
Forma circular, fundo azul e pictograma branco.
SINAIS
DE
PERIGO
Forma triangular, contorno e pictograma preto em fundo amarelo.
SINAIS
DE
AVISO
Forma circular, contorno vermelho, pictograma preto e fundo branco
SINAIS
DE
EMERGÊNCIA
Forma retangular, fundo verde e pictograma branco.
Sinalização de Proibição
Sinalização de Aviso (Alerta)
Sinalização de obrigação
Tipos de sinalização:
A sinalização de emergência divide-se em sinalização básica e sinalização
complementar, conforme segue:
Sinalização básica
A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve
apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com sua função:
Proibição
Visa a proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu
agravamento.
Alerta
Visa a alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio,
explosão, choques elétricos e contaminação por produtos perigosos.
Orientação e salvamento
Visa a indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu
acesso e uso.
Equipamentos
Visa a indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
incêndios e alarme disponíveis no local.
Sinalização complementar
A sinalização complementar é o conjunto de sinalização composto por
faixas de cor ou mensagens complementares à sinalização básica,
porém, das quais esta última não é dependente.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Sinalização de Segurança – EPI Sinalização de Segurança – advertência de uso de
EPI para visitantes
Sinalização de Segurança para surdos advertência de uso do EPI (proposta 1)
APLICAÇÃO PRÁTICA
Sinalização de Segurança Risco Elétrico Sinalização de Segurança Risco Elétrico (proposta 2)
OUTROS EXEMPLOS
• Identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras
• Indicar as saídas por meio de dizeres ou setas
• Manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares
• Advertir sobre perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas ou equipamentos
• Advertir quanto ao risco de queda;
OUTROS EXEMPLOS
• Alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho
• Alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e
circulação de materiais por grua, guincho e guindaste • Identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na
obra
• Advertir contra o risco de passagem de trabalhadores onde o pé direito for inferior a 1,80 m
• Identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis,
explosivas e radioativas
Estabelecidos os princípios e objetivos da sinalização gráfica a ser
instalada, há a necessidade de resolver questões de ordem prática, que
implicam determinadas características físicas:
• Contraste
• Distância de leitura
• Perceptibilidade
• Legibilidade
• Campo de visão
• Cor
• Dimensão
• Linhas e pormenores
• Proporção
• Resistência
• Flexibilidade
CORPO DE BOMBEIROS INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 20/01
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (FOTOLUMINESCENTE)
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ROTA DE FUGA
Sinalização de Alerta
Indicação Continuada de Rotas de Fuga
Indicação de Obstáculos
Sinalização de Equipamentos de Combate a Incêndio e Alarme
Sinalização Complementar
Símbolos de Sinalização Básica
Sinalização de Orientação de Salvamento
Sinalização de Orientação de Salvamento
Estudo de Caso e Adequação do Shopping Royal Londrina
Figura 1: Porta de acesso à escada enclausurada
A figura 1 apresenta-se de maneira errada sua sinalização
A forma correta é observada na figura 2. Na figura 1 não observa-se que
há a indicação do andar, e as sinalizações não estão de acordo com as
normas estudadas. A cor deveria ser verde com escritas em branco e no
formato retangular e colocada em altura padrão.
Nota-se que não existe sinalização complementar, que auxiliaria em muito
a localização da porta, e facilitaria o fluxo de pessoas para uma saída
rápida e segura.
Não atendendo os itens:
5.1.3 da norma NBR 13434-1.
5.2.4 da norma NBR 13434-1.
26.1.5.2 da norma NR 26. (portas devem ser de cor vermelha).
26.1.5.4 da norma NR 26.
3.1.1 da norma NBR 7195.
6.3.2 da norma NBR 13434-2.
23.2.5 da norma NR 23.
Figura 2: Sinalização de porta corta-fogo (vista do hall).
Figura 3: Sinalização complementar composta por mensagem escrita.
Figura 4: Elevador com vista panorâmica
Na figura 4 podemos ver que não houve
preocupação em sinalizar o elevador, e
podemos observar uma forma correta de
sinalização na figura 5.
O elevador é usado como saída de
emergência para cadeirantes, mas não
possui sinalização.
Não atende também os itens:
5.1.3 da norma NBR 13434-1.
5.2.2 da norma NBR 13434-1.
26.1.5.3 da norma NR 26.
3.1.3 da norma NBR 7195.
4.4.3 da norma NBR 13434-2.
Figura 5: Sinalização de elevadores
Na figura 6 não existe sinalização da indicação do andar, sinalização
complementar com setas indicando o sentido da saída.
A figura 7 é um exemplo de correta sinalização.
Os corrimões não estão pintados da cor correta de acordo com a
NBR7195 é amarela.
Os degraus deveriam ser pintados de amarelo de acordo com a mesma
norma. Não atende também os itens:
4.13.3.1 e 4.13.3. 3 da norma NBR 9077.
5.1.2.1 da norma NBR 10898.
4.7.1.4 da norma NBR 10898.
5.1.3 da norma NBR 13434-1.
5.2.2 da norma NBR 13434-1.
26.1.5.3 norma NR 26.
4.4.3 da norma NBR 13434-2.
Figura 6: Escada de emergência
Figura 7: Sinalização Complementar – Exemplo de roda pé
Na figura 8 pode-se observar que a luminária indicativa de saída de
emergência está a uma altura fora do padrão, que deve ser 1,80 m do piso
acabado, conforme item 5.1.3 da NBR 13434-1.
Podemos observar na figura 9 uma maneira correta de sinalização, além
disso, fica claro que a sinalização comercial esta disputando atenção com
a sinalização de emergência, o que deve ser evitado.
Não atende também os itens:
5.2.2 da norma NBR 13434-1.
26.1.5.4 da norma NR 26.
4.4.3 da norma NBR 13434-2.
23.2.5 da norma NR 23.
3.1.7 da norma NBR 7195.
Figura 8: Piso térreo saída para Rua Maranhão
Figura 9: Sinalização de saída perpendicular ao sentido da fuga, em dupla face
Novamente fica claro na figura 10 que a sinalização comercial esta
disputando atenção com a sinalização de emergência, o que deve ser
evitado.
Podemos observar na figura 11 um exemplo de correta sinalização.
Não existe sinalização complementar, o que dificulta ainda mais o acesso
à saída de emergência. Também não existe sinalização dos obstáculos.
Não atende também os itens:
4.5.1.1 da norma NBR 9077.
3.1.1.1 da norma NBR 7195.
3.1.7 da norma NBR 7195.
5.2.2 da norma NBR 13434-1.
5.1.3 da norma NBR 13434-1.
26.1.5.3 da norma NR 26.
26.1.5.4 da norma NR 26.
4.4.3 da norma NBR 13434-2.
23.2.5 da norma NR 23.
Figura 10: Acesso a saída de emergência e elevadores
Figura 11: Sinalização de saída sobre porta corta-fogo, sinalização
complementar de saídas e obstáculos
Figura 12: Exemplo de sinalização de segurança