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Roteiro de Municipalização do Trânsito

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DEPARTAMENTONACIONAL

DE TRÂNSITO

OBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOOBJETIVOO presente trabalho se constituiu em roteiro indicativo para facilitar a compreensão dos municípios sobre suas novas obrigações, mostrando de forma prática os passos a serem dados para integração ao Sistema Nacional de Trânsito. Ele se destina principalmente àqueles de pequeno porte que ainda não se adequaram às novas exigências e, portanto, estão mais suscetíveis à responsabilização por tudo o que possa ocorrer no âmbito de sua competência.

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APOIOO DENATRAN apoia os municípios na tarefa de cumprir as determinações da lei e no relacionamento necessário entre o município e os outros órgãos do Sistema Nacional de Trânsito para a implantação da municipalização do trânsito.

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988)• A partir da competência constitucional privativa da União para

legislar em matéria de trânsito (Art. 22, XI), foi editada a Lei Nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB.

• O diploma legal estabeleceu novo status e trouxe novas competências aos Municípios. Eles passam a responder por todas as questões envolvendo parada, circulação e estacionamento de veículos, podendo aplicar as penalidades e medidas administrativas previstas no caso de Infrações.

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COMPETÊNCIA MUNICIPAL C/F, Art. 30, VIIICOMPETÊNCIA MUNICIPAL C/F, Art. 30, VIIICOMPETÊNCIA MUNICIPAL C/F, Art. 30, VIIICOMPETÊNCIA MUNICIPAL C/F, Art. 30, VIII• De acordo com a Constituição Federal, art. 30, VIII, compete

aos municípios promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso do parcelamento e da ocupação do solo.

• Dentro do pacto federativo instituído pela Constituição de 1988, uma nova ordem vem sendo implantada na gestão do trânsito, com a criação dos órgãos municipais, que passam a compor o Sistema Nacional de Trânsito.

• Todos os Municípios, como membros da Federação, assumiram novas responsabilidades e obrigações.

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COMPOSIÇÃO DO SNTConforme dispõe o art. 7º do Código de Trânsito Brasileiro (Lei n.º 9.503/97):

I- Conselho Nacional de Trânsito-CONTRAN;

II- Conselhos Estaduais de Trânsito-CETRAN e Conselho de Trânsito do Distrito Federal-CONTRANDIFE;

III- Órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

IV- Órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

V- Polícia Rodoviária Federal;

VI- Polícias militares dos Estados e do Distrito Federal;

VII- Juntas Administrativas de Recursos de Infrações-JARI.

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O QUE É TRÂNSITO O QUE É TRÂNSITO O QUE É TRÂNSITO O QUE É TRÂNSITO

• A lei diz que trânsito é o uso das vias pelas pessoas, veículose animais, circulando isolados, em grupos ou, ainda, sendotransportados. Essa simples ação de ir e vir é um assuntoque requer disciplina e trabalho quando se trata de um paíscom milhões de pessoas e milhões de veículos.

• Muitas ações para tornar o trânsito fácil e seguro dependemdas prefeituras. Os municípios têm seu papel bem definidono Código de Trânsito Brasileiro - CTB, aprovado emsetembro de 1997.

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PANORAMA DA MUNICIPALIZAÇÃOPANORAMA DA MUNICIPALIZAÇÃOPANORAMA DA MUNICIPALIZAÇÃOPANORAMA DA MUNICIPALIZAÇÃO• A Municipalização do Trânsito estabelecida pelo Código de Trânsito

Brasileiro - CTB sancionado em 22 de setembro de 1997, começou aocorrer de forma gradativa a partir da sua vigência em 22 de janeirode 1998, estando atualmente com cerca de 1295 municípiosintegrados ao Sistema Nacional de Trânsito – SNT, correspondendo àaproximadamente 79,12% da frota registrada do Brasil.

• Analisando-se a relação dos municípios, observa-se que existemmunicípios integrados dos mais variados portes, incluindo osdenominados de pequeno porte, que, entendendo a importância derealizar a Gestão completa da cidade com a Gestão do Trânsito,decidiram assumir as responsabilidades definidas principalmente noartigo 24, e que objetivam possibilitar a circulação segura de pessoas,veículos e animais.

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Continuação............• Observa-se, por outro lado, que as cidades que já

municipalizaram seu trânsito há mais tempo, estão podendomensurar resultados importantes na redução das mortesdecorrentes de acidentes de trânsito.

• É importante salientar, que independente do tamanho dacidade, municipalizar o trânsito não é uma opção, mas sim,uma obrigação, conforme o CÓDIGO DE TRÂNSITO.

• Dentro do panorama da municipalização no Brasil, podemosafirmar, que o processo de municipalização vem ocorrendode forma gradual, mas de maneira irreversível, com menoserros e mais acertos, sendo marcada por exemplos bemsucedidos de soluções de engenharia, educação efiscalização.

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INTEGRAÇÃO AO SNTINTEGRAÇÃO AO SNTINTEGRAÇÃO AO SNTINTEGRAÇÃO AO SNT• O Município faz parte do Sistema Nacional de Trânsito,

conforme preceitua o Art. 7º, do CTB. Para estarformalmente integrado, entretanto, precisa preencher umasérie de requisitos, entre eles a organização de órgãoexecutivo de trânsito (Art. 8º) encarregado de executar umasérie de tarefas (Art. 24). Ao órgão de trânsito, estarávinculada a Junta Administrativa de Recursos de Infraçãode Trânsito – JARI.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MUNICIPALIZAÇÃOMUNICIPALIZAÇÃOMUNICIPALIZAÇÃOMUNICIPALIZAÇÃO

• 1998: 30 municípios integrados• 1999: 211 municípios integrados• 2000: 78 municípios integrados• 2001: 58 municípios integrados• 2002: 119 municípios integrados• 2003: 80 municípios integrados• 2004: 53 municípios integrados• 2005: 79 municípios integrados• 2006: 87 municípios integrados• 2007: 67 municípios integrados• 2008: 51 municípios integrados• 2009: 19 municípios integrados• 2010: 84 municípios integrados• 2011: 100 municípios integrados• 2012: 170 municípios integrados

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ESTADO MUNICÍPIOS INTEGRADOS

ACRE 22 1

ALAGOAS 102 12

AMAPÁ 16 3

AMAZONAS 62 9

BAHIA 417 40

CEARÁ 184 53

ESPÍRITO SANTO 78 6

GOIÁS 246 34

MARANHÃO 217 51

MATO GROSSO 141 23

MATO GROSSO DO SUL 78 45

MINAS GERAIS 853 50

PARÁ 143 45

PARAÍBA 223 22

PARANÁ 399 36

PERNAMBUCO 185 28

PIAUÍ 224 9

RIO DE JANEIRO 92 61

RIO GRANDE DO NORTE 167 15

RIO GRANDE DO SUL 496 381

RONDÔNIA 52 6

RORAIMA 15 1

SANTA CATARINA 293 76

SÃO PAULO 645 269

SERGIPE 75 14

TOCANTINS 139 5

Brasil 5564 1295

Dados da integração por estado

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RESOLUÇÃO DO CONTRAN 296/2008

A necessidade de integração do Município para exercer suas competências está prevista no § 2º do Art. 24 do CTB. A Resolução Nº 296/2008 do Contran, por sua vez, estabelece que "integram o SNT os órgãos ou entidades municipais executivos de trânsito e rodoviário que disponham de estrutura organizacional e capacidade instalada para o exercício das atividades e competências legais que lhe são próprias, sendo estas no mínimo as de: engenharia de tráfego, fiscalização de trânsito, educação de trânsito e controle e análise de estatística, bem como de Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI.

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PROCEDIMENTOS DA RESOLUÇÃO DO CONTRAN 296/2008

Art. 4°O CETRAN, com suporte dos órgãos do SNT do respectivo E stado, aoreceber a documentação referida nesta Resolução, promoverá inspeçãotécnica ao órgão municipal, objetivando verificar a sua conformidade quanto aodisposto no artigo 1° desta Resolução, de tudo certificando ao DENATRAN:

I - havendo perfeita conformidade, certificará a existência das condições mínimas para o pleno exercício de suas competências legais ao Município e ao DENATRAN;

II - verificando desconformidade certificará a necessidade de cumprimento de exigência que definir.

§ 1°O CETRAN encaminhará a certificação de conformid ade ao Município, ao Órgão certificado ao DENATRAN.

§ 2°O Município ao receber a certificação do CENTRAN com exigência a cumprirá no prazo estabelecido, reapresentando a documentação na forma

desta Resolução.

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MITO DOS CUSTOSMITO DOS CUSTOSMITO DOS CUSTOSMITO DOS CUSTOS• É preciso derrubar o mito dos custos. As providências dos

municípios não significam que devam ser criadas novas e onerosas estruturas. Será possível o cumprimento de todas as exigências com o mínimo ou até sem nenhuma despesa adicional.

• Não há necessidade, de criação de secretaria municipal específica para cuidar dos assuntos de trânsito, principalmente nos Municípios de menor porte. Eles devem aproveitar as atuais estruturas, criando apenas um setor encarregado de assumir as funções determinadas pela Resolução Contran n.º 296/2008.

• Assim, basta que exista, por exemplo, uma divisão de trânsito ou um departamento, criada por lei, dentro da estrutura de uma secretaria já existente.

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NENHUM MUNICÍPIO É PEQUENODEMAIS PARA DEIXARDE TRATAR DO TRÂNSITO

• Não importa o tamanho da cidade, todas têm pedestresatravessando a rua, crianças saindo da escola e umaglomerado de lojinhas na rua principal.

• Muitas vezes, nos pequenos municípios só há uma ruacomercial. Mas lá estão os veículos procurando estacionar,caminhões, carros e motos passando. O movimento deveículos e de pessoas nas cidades cresceu em todo oBrasil e tudo indica que vai crescer muito mais.

• Medidas que podem parecer banais, como uma faixa depedestre bem visível em ponto de travessia de pessoas, asinalização do local de um retorno para que todos osmotoristas se sintam orientados e a demarcação doestacionamento na rua comercial são cuidados quemostram o respeito que os municípios têm pela qualidadede vida dos moradores.

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TRANSFORMAÇÃO DO USO DO SOLO

• Será que o trânsito nesta rua não vai piorar? E as vias e cruzamentos próximos, sofrerão alguma alteração?

• E para os pedestres, haverá alguma consequência perigosa?

• É, portanto, grande a responsabilidade da prefeitura municipal no acompanhamento e autorização das novas construções e das mudanças de uso das edificações, que criam a necessidade dos movimentos das pessoas e dos veículos.

• É a prefeitura, também, que abre e pavimenta as vias dentro de seu município.

• As ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e rodovias, as praias abertas à circulação pública e as ruas internas dos condomínios são as vias terrestres onde o trânsito acontece. Seu uso deve ser regulamentado pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre elas, de acordo com as características locais. Nessa lista, como se vê, só as rodovias Estaduais e Federais estão fora da alçada das prefeituras.

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCALLEI DE RESPONSABILIDADE FISCALLEI DE RESPONSABILIDADE FISCALLEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL• Atenção: em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei

Complementar N.º 101/2000) e do que dispõem seus artigos 19,20, 22 e 23, os Municípios passam a ter limitações para acriação de novos cargos e funções bem como sobre alteraçãona estrutura dos órgãos públicos. Isso ocorre em função doperíodo eleitoral e quando o Município estiver no limite de suasdespesas com pessoal.

• Nesses casos não devem ser criadas novas estruturas quecriem cargos e gerem novas despesas. A alternativa será deincluir entre as atribuições de Secretaria já existente as novasfunções de trânsito, tocando ao titular da Pasta o acréscimo defunção, sendo ele a autoridade de trânsito.

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PLANO DIRETOR

• As questões envolvendo o trânsito estão inseridas no contexto do planejamento urbano como um todo. Por isso o Município deve preocupar-se com um plano diretor capaz de contemplar a circulação viária em todos os seus aspectos, incluindo transporte coletivo, de carga e o uso do solo.

• A Constituição Federal determina que "o plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para as cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana" (Art. 182. § 1º).

• É importante planejar o futuro, por isso, mesmo os Municípios que não estão obrigados a criar seus planos diretores devem utilizar-se desse importante instrumento para o crescimento ordenado, desde seus primeiros passos.

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PARCEIROS

• Considerando a complexidade do Sistema Nacional de Trânsitoé imperioso que o Município esteja integrado às ações de seus"parceiros", tanto os órgãos executivos e rodoviários (Denatran,Detran e polícias rodoviárias) como os órgãos normativos(Contran e Cetran).

• Essa é a única forma de atendimento integrado e abrangentedas demandas do setor em níveis local, intermunicipal einterestadual.

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O PASSO A PASSO DA MUNICIPALIZAÇÃO

1. Escolher a estrutura em que funcionará o órgão executivode trânsito;

2. Criar o órgão executivo de trânsito por meio de Leimunicipal de acordo com os arts. 21 e 24 do CTB e Res.do CONTRAN 296/2008;

3. Criar Junta Administrativa de Recursos de Infrações-JARI, de acordo com o arts.16 e 17 do CTB;

4. Nomear autoridade máxima de trânsito municipal;5. Nomear membros da JARI, de acordo com a Resolução

do CONTRAN nº. 357/2010;6. Criar Regimento Interno da JARI, de acordo com a

Resolução do CONTRAN nº. 357/2010;7. Firmar convênio(s), com a Polícia Militar/Detran, empresa

de processamento de multa e etc.

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JARIA Junta Administrativa de Recursos de Infrações de Trânsito -Jari é peça indispensável no sistema de trânsito.

"Art. 17. Compete à Jari:

• I - julgar os recursos interpostos pelos infratores;• II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e

executivos rodoviários informações complementares relativasaos recursos, objetivando uma melhor análise da situaçãoocorrida;

• III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsitoinformações sobre problemas observados nas autuações eapontamentos em recursos, e que se repitamsistematicamente".

• A JARI é vinculada ao órgão de trânsito e é tão indispensávelquanto ele. Assim como a inexistência do órgão implica naimpossibilidade absoluta do controle de infrações, sem a Jariserão inválidas todas as autuações das quais decorreremrecursos administrativos. Claro, se não houver instância parajulgá-los, impossível sua subsistência, independentemente do méritodo recurso.

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COMPOSIÇÃO DA JARI O município deve seguir as diretrizes estabelecidas pela Resolução do CONTRAN 357/2010.

•Art. 3º A JARI será composta por três membros titulares e respectivos suplentes, sendo;

•I –1 (um) representante do órgão que impôs a penalidade;

•II – 1 (um) representante indicado pela entidade representativa da sociedade ligada à área de trânsito;

•III - 1 (um) representante com conhecimento na área de trânsito com no mínimo nível médio.

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REGIMENTO INTERNO DA JARI Deve ser observado a Resolução do CONTRAN Nº. 357/552010

A JARI, embora vinculada ao órgão de trânsito municipal, é soberana em suas decisões sobre os recursos de infração interpostos. Da inconformidade com o resultado de seu julgamento resulta a possibilidade de novo recurso ao CETRAN. “O recurso será interposto, da decisão do não provimento, pelo responsável pela infração, e da decisão de provimento, pela autoridade de trânsito” (CTB, Art. 288, § 1º).

É de vital importância que a JARI atue em estreita relação com o Conselho Estadual de Trânsito - CETRAN, cujas resoluções constituem em importante subsídios para atuação de seus membros. O órgão normativo de trânsito em nível estadual pode dirigir dúvidas, conflitos de competência, além de manter a JARI atualizada sobre a legislação, jurisprudência e uniformização de procedimentos.

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EDUCAÇÃO DE TRÂNSITO

Art. 74, § 1°: È obrigatória a existência de Coorden ação Educacional em cada órgão ou entidade componente do SNT.

Art. 76, § único, inciso IV: elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vista à integração universidades-sociedade na área de trânsito;

• Campanhas educativas em caráter permanente;

• Encontro com professores;

• Sessões de vídeos;

• Oficina de alunos;

• Encontro com os pais, alunos e comunidade em geral;

• Concursos literários.

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DADOS ESTATÍSTICOS

Atividade obrigatória dos órgãos e entidades executivos de trânsito.

Art. 24, do CTB – Competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito municipal.

Inciso IV – coletar dados estatísticos e elaborar es tudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas .

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FISCALIZAÇÃO

� A atividade de fiscalização do trânsito, só pode ser realizadapor agente efetivamente vinculado à administração municipal.O cargo deve ser criado através de lei de iniciativa do PoderExecutivo com provimento mediante concurso público, deacordo com o art. 280, § 4º do CTB que diz “O agente daautoridade de trânsito competente para lavrar o auto deinfração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou,ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito comjurisdição sobre a via no âmbito de sua competência”.

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ENGENHARIA • Além das atividades de fiscalização e processamento de informações

delegadas em convênio resta ao Município cuidar das questõesviárias, através de competente serviço de engenharia de tráfego.

• Ele deve valer-se de profissionais existentes na administração oucontratar terceiros especializados para serviço específico, quando for ocaso. Também pode solicitar apoio do Detran nas questões maiscomplexas. O contato com Municípios já estruturados é uma boaalternativa.

• O CTB trata dessa questão do Art. 91 ao Art. 95. Os padrões deengenharia a serem praticados por todos os órgãos e entidades doSistema Nacional de Trânsito serão estabelecidos pelo Contran (Art.91). É função do Município, no tocante às vias sob sua jurisdição,controlar qualquer projeto de construção que possa influir no sistemaviário, tendo que haver sua aprovação prévia (Art. 95).

• Nesse aspecto, qualquer irregularidade pode ser punida com multa, semprejuízo das cominações cíveis e penais com relação aos responsáveis.

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Continuação...

• Na tarefa de planejamento do trânsito local importa aoMunicípio observar o disposto no CTB em seus artigos de 80 a90, e no anexo II, que tratam da sinalização. Da mesmaforma deve valer-se dos parâmetros estabelecidos emresoluções já existentes do Contran que tratam de áreas deestacionamento, ondulações transversais, sinais deadvertência, entre outras providências (Resoluções N.º 561/80,592/82, 635/84, 36/98, 38/98, 39/98 e 79/98).

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CONVÊNIO

• O convênio mais comum é o de delegação pura e simples, celebrado com os Municípios que não têm perspectiva de contratarem agentes de trânsito a curto prazo. Nesse caso a Polícia Militar se encarrega das atividades de fiscalização e autuação das infrações. Ao Detran cabe o processamento das autuações, notificação dos infratores e controle do sistema informatizado de processos.

• No caso de o Município possuir agentes de fiscalização então poderá celebrar convênio de reciprocidade. Assim, tanto os agentes do Município como os do Estado (Polícia Militar) poderão efetuar as autuações de um e de outro, reciprocamente. As competências, codificadas, do Estado e dos Municípios, constam da Resolução Contran N.º 66, de 23 de setembro de 1998.

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FUNSET

• Importa observar que a receita do Município deve ser aplicadaexclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, decampo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito(CTB, Art. 320). Já os valores do Fundo Nacional deSegurança e Educação de Trânsito – FUNSET devem serremetidos mensalmente à conta de âmbito nacional destinadoà segurança e educação de trânsito (CTB, Art. 320, parágrafoúnico).

• A Cartilha sobre à aplicação dos recursos do FUNSET estádisciplinada pela Portaria nº. 407 de 04 de abril de 2011.

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AUTORIDADE DE TRÂNSITOAUTORIDADE DE TRÂNSITOAUTORIDADE DE TRÂNSITOAUTORIDADE DE TRÂNSITO• A lei que criar o órgão municipal de trânsito deverá prever

ainda o cargo de Autoridade Municipal de Trânsito, de acordo com o art. 281 do CTB, que será aquele que julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade cabível.

• A escolha do titular pode recair sob servidor já integrado à Administração como forma de evitar nova despesa. Outra alternativa racional seria a transformação da secretaria de obras em secretaria de obras e trânsito, por exemplo. Em seu âmbito seria criada diretoria, departamento ou divisão de trânsito. A transformação também teria que se dar através de lei.

• Qualquer que seja a alternativa o setor de trânsito precisa estar aparelhado para desenvolver as atividades de engenharia de tráfego, fiscalização de trânsito, educação de trânsito e controle e análise de estatística. E deve contar, também, com pelo menos uma JARI, encarregada do julgamento dos recursos decorrentes das infrações de trânsito.

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COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTONORMATIVO E ESTRATÉGICO- CGPNE

www.denatran.gov.br

61 2108 1860