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Roteiros - Video Minuto - Turma VIII

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Page 1: Roteiros - Video Minuto - Turma VIII

Roteiros

Vejam os roteiros dos vídeos de um minuto. Exercício coletivo da turma VIII,

no qual, o tema da campanha é trabalhado.

1. Alienação – “Eu zumbi”

OBS: A trilha sonora aqui é decisiva para “criar o clima”

Plano geral de uma rua relativamente movimentada. Todas as pessoas fazem ações

extremamente rotineiras e entediantes, ideia que é reforçada quando a câmera se

aproxima e vemos que estas pessoas são, na verdade, zumbis. É interessante que

estes zumbis tenham ações mecânicas que lembrem às de cidadãos de uma cidade

como São Paulo, criando uma identificação. Podemos ter um zumbi executivo cujo

carro solta uma horrível fumaça preta. Ele também expele fumaça do cigarro e joga

a bituca acesa pela janela do carro; Uma mulher zumbi distraída que anda e fala em

dois celulares ao mesmo tempo, e para diante de uma vitrine que mostra outros

modelos de celulares. Encantada pela vitrine ela não vê e pisoteia um mendigo que

estava deitado na calçada; Um trabalhador zumbi opera uma britadeira (ou outro

equipamento pesado) e, sem perceber, esmaga ou destrói um canteiro de flores; um

carro está sendo lavado por um outro zumbi, que deixa a mangueira aberta

desperdiçando litros e litros de água na calçada. Um atleta zumbi pratica jogging.

Ele bebe um isotônico, e deixa a garrafa vazia pelo caminho. Neste momento, uma

mulher zumbi se destaca entre os demais. Ela presta atenção na garrafa de

isotônico deixada em um local inapropriado. Com alguma dificuldade, lutando contra

os próprios instintos de alienação, ela pega a garrafa e olha com curiosidade. A

partir daí, começa a perder, pouco a pouco, a aparência de zumbi. Caminha com

dificuldade, já com um olhar bem mais “humano”, e joga a garrafa em uma lixeira de

coleta seletiva, onde se lê, em uma placa manchada de sangue e sujeira, “Plástico”.

Quando vemos a mulher novamente, ela ganha caracterização humana, e se dá

conta que está cercada por zumbis. Um dos zumbis olha para a humana com

interesse e começa lentamente a seguir seu exemplo. Encontra uma embalagem de

salgadinho no chão, se abaixa e pega e olha indeciso, começando a adquirir um

olhar mais humano. O zumbi que lavava o carro lentamente fecha a torneira. Outro

zumbi vê a ação do anterior e resolve ajudar o mendigo pisoteado, que estava caído

no chão, a se levantar. No fim, vemos vários humanos se transformando entre os

zumbis. Entra letreiro que pode ser lido por locução cavernosa, tipo trailer de filme

de terror: Rebele-se contra o vírus da alienação!

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2. Fim do mundo

Duas pessoas conversam pela internet: Roberto, no seu computador, come uma

gordurosa fatia de pizza de uma caixa de papelão (tipo delivery) enquanto digita, e

Andréia ainda está de pijama (um relógio pendurado na parede mostra que são três

horas da tarde).

Vemos o texto sendo digitado, sem diálogos.

Roberto - Oi

Andréia - Oi

Roberto - td bem?

Andréia - td e vc?

Roberto – td bem, eu tava com saudade de vc, faz tempo que a gente não se vê,

quero dizer tc rsrsrs.

Andréia - eu tbm, a internet deu problema, entrei em desespero, cara imagina fiquei

um dia inteiro sem, morguei o dia todo, não tem nada pra fazer!!!!

Pela janela do quarto dela vemos que há um parque na frente da casa dela.

Roberto - Imagina se a internet no mundo acaba? Como vamos saber o que

acontece no mundo?

Podemos ver um jornal jogado num cesto de lixo, perto dele.

Andréia - Como vamos fazer compra, pagar as contas...

Roberto - E o pior como a gente vai conversar?????

Andréia – Nossa não quero nem imaginar, seria o FIM DO MUNDO!!!!

Câmera sai pela janela até enquadrar a fachada do prédio, com várias janelas – as

outras exibem silhuetas de habitantes através das cortinas- revelando que os dois

são vizinhos.

3. Flash Mob

Interferência (no estilo flash mob) em avenida ou região movimentada da cidade.

Três atores, caracterizados como “bituca de cigarro”, “homem latinha” e “mulher

sacolinha plástica”, fazem diversas intervenções engraçadas, enquanto câmeras

registram as reações das pessoas. Podem, por exemplo, seguir as pessoas que

jogam objetos no chão, carregando as coisas que elas jogaram fora e ameaçando

jogá-las de volta na direção delas (com cuidado para não ser um gesto muito

agressivo e despertar reações violentas). Imitar gestos das pessoas que fazem

coisas erradas. Aplaudir e chamar os outros para aplaudir as pessoas que agem

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certo. Seguir para ver onde as pessoas vão jogar a embalagem do que estão

consumindo, e assim por diante.

Para garantir cenas divertidas, já que o que vai ocorrer será imprevisível, podemos

ter também um ou dois atores fazendo o papel de transeuntes comuns e cometendo

diversos erros. Com eles a censura dos personagens “bituca”, “latinha” e “sacolinha”

pode ser mais drástica e convincente. E filmaríamos as reações do público para ver

quem apóia os personagens e quem defende o transeunte.

No final os personagens podem deitar no chão e fingir que estão dormindo, bem no

meio da faixa de pedestres ou em outro local de passagem impedindo o trânsito das

pessoas, como se fossem o lixo jogado por elas.

4. Óleo = sabão ou poluição?

Aqui a ideia é mostrar a tela dividida horizontalmente e ações

paralelas/sincronizadas entre as duas metades. Na metade superior uma mulher

frita algo, enquanto na metade inferior vemos a saída de esgoto de um rio. Quando

a mulher acaba de fritar, joga o óleo na pia – no mesmo momento vemos na metade

inferior da tela o óleo saindo pela saída de esgoto no rio. A imagem se transforma

por meio de efeito e vemos a mesma mulher, desta vez colocando o óleo usado

numa garrafa pet para reciclar. Enquanto ela faz isso vemos na metade inferior da

tela o óleo caindo num tacho ou tanque onde está sendo feita uma mistura para virar

sabão. Vemos a mulher entregando a garrafa de óleo num posto de reciclagem e na

metade inferior da tela o sabão feito com óleo reciclado ficando pronto. No final entra

lettering instigador: Óleo = sabão ou poluição?

5. Prazo de validade

Criança olhando seu reflexo nas águas. Nesses reflexos surgem imagens da mesma

criança ficando gradativamente mais velha até a fase adulta: estudando, se

formando, trabalhando, se apaixonando, tendo filho. Enquanto isso acontece a água

vai ficando gradativamente poluída, cheia de resíduos e lixo, e no fim não dá para

ver mais nada. No fim voltamos a ver imagem da criança com a frase: Ainda dá

tempo!

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Opção de fechamento: no meio do lixo vem uma garrafa Pet com uma mensagem

dentro. Criança abre e lê. Podemos sintetizar o texto abaixo (de autoria dos alunos

na ideia 2 da sinopse Um pedido de socorro) ou produzir outro:

Acorda!

Faça parte dos que marcam a historia,

Não feche os olhos pra o mundo, você precisa dele

E ele precisa de você!

Olhe para dentro de si mesmo e si pergunte:

“o que eu faço pra melhorar o mundo?”

E mude de verdade

O mundo esta simplesmente em nossas mãos

Vamos abraçá-lo e cuidar dele,

Cuidar das pessoas que vivem aqui na Terra.

Vamos dar as mãos e nos unir pelo bem de todos!

6. Só mais uns minutinhos... ou A paciência do paciente

O vídeo começa com imagens da fila de um posto de saúde, onde vemos o

personagem principal. Um calendário com cronômetro dispara no canto da tela:

vemos que ele leva 20 minutos para marcar os exames. O cronometro acelera

marcando os dias, enquanto vemos cenas em câmera lenta do personagem com 2

ou 3 figurinos diferentes, aguardando sempre em filas, com expressão cada vez

mais doente e desanimada. Vemos, sempre com a ajuda do calendário/cronômetro,

que ele levou 2 meses para fazer os exames exigidos + 20 minutos para marcar

uma nova consulta (para dali a três meses) + 30 minutos na sala de espera para ser

chamado pelo médico, e finalmente ser recebido para a consulta. A música triunfal

ironiza a “conquista” enquanto letreiro resgata os números: 5 meses, 1 hora e 10

minutos para ser recebido em consulta pelo médico. Vemos imagens aceleradas da

tão esperada consulta, que dura apenas 15 minutos ( marcados pelo cronômetro). O

paciente sai com um pedido de novos exames, voltando para a fila.