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Santana Geografia de Feira de Santana por AntonioAndrade » 01 Set 2010 17:26 O município de Feira de Santana está localizado na zona de planície entre o Recôncavo baiano e os tabuleiros semi-áridos do nordeste baiano. Faz divisa com 12 municípios: Anguera (norte); Antônio Cardoso (sul); Candeal (norte); Conceição do Jacuípe (leste); Coração de Maria (leste); Ipecaetá (oeste); Santa Bárbara (norte); Santanópolis (leste); Santo Amaro da Purificação (leste); São Gonçalo dos Campos (sul); Serra Preta (oeste); e Tanquinho (norte). Através do PAC 2, existe o plano político para a instauração do Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS). Liderado pelo deputado federal Colbert Martins (PMDB), o projeto já recebeu autorização do governador Jaques Wagner (PT). Os 15 municípios a formar a RMFS são: Riachão do Jacuípe, Candeal, Tanquinho, Santa Bárbara, Santanópolis, Ipirá, Feira de Santana, Serra Preta, Coração de Maria, Conceição do Jacuípe, Amélia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos, Antônio Cardoso, Ipecaetá e Anguera. Possui uma área de 1.363 km², sendo reconhecida como o portal do sertão por estar situada no ínicio do agreste baiano. A sede possui 111 km². Em relação à hidrografia, os principais elementos são: Rio Subaé, o menos caudaloso do município, porém permanente. O Pojuca, o Jacuípe, diversas lagoas, alguns riachos e várias fontes nativas. O solo contém: argila, caulim, areias, arenitos, granulitos e minerais. Destes elementos são explorados apenas: areia, argila e pedras para construção que também são, industrialmente transformadas em várias espécies de britas e tipos de pedra. Feira de Santana está a 324 metros acima do nível do mar tendo como referência a Igreja Senhor dos Passos. O relevo é um conjunto de tabuleiros, planaltos e esplanadas. Nota-se no município a presença de algumas serras: Serra da Agulha, Cágado, Serra Grande, São José, Branco, Santa Maria e Boqueirão. Nenhuma destas ultrapassa os 300m de altura. A vegetação está relacionada com as chuvas de outono e inverno. É constituída de matas que se transformam em cerrados, à medida que se aproxima do centro da cidade . A caatinga, de solo raso, predomina no norte e oeste. A vegetação é xenófila (de região seca) com arbustos espinhosos (mandacaru, xique-xique, palma e outros cactáceos) e de gramíneas ralas que acumulam água e têm raízes profundas. A vegetação predominante é a caatinga.

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Santana Geografia de Feira de Santana

por AntonioAndrade » 01 Set 2010 17:26 O município de Feira de Santana está localizado na zona de planície entre o Recôncavo baiano e os tabuleiros semi-áridos do nordeste baiano. Faz divisa com 12 municípios: Anguera (norte); Antônio Cardoso (sul); Candeal (norte); Conceição do Jacuípe (leste); Coração de Maria (leste); Ipecaetá (oeste); Santa Bárbara (norte); Santanópolis (leste); Santo Amaro da Purificação (leste); São Gonçalo dos Campos (sul); Serra Preta (oeste); e Tanquinho (norte).

Através do PAC 2, existe o plano político para a instauração do Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS). Liderado pelo deputado federal Colbert Martins (PMDB), o projeto já recebeu autorização do governador Jaques Wagner (PT).

Os 15 municípios a formar a RMFS são: Riachão do Jacuípe, Candeal, Tanquinho, Santa Bárbara, Santanópolis, Ipirá, Feira de Santana, Serra Preta, Coração de Maria, Conceição do Jacuípe, Amélia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos, Antônio Cardoso, Ipecaetá e Anguera.

Possui uma área de 1.363 km², sendo reconhecida como o portal do sertão por estar situada no ínicio do agreste baiano. A sede possui 111 km².

Em relação à hidrografia, os principais elementos são: Rio Subaé, o menos caudaloso do município, porém permanente. O Pojuca, o Jacuípe, diversas lagoas, alguns riachos e várias fontes nativas.

O solo contém: argila, caulim, areias, arenitos, granulitos e minerais. Destes elementos são explorados apenas: areia, argila e pedras para construção que também são, industrialmente transformadas em várias espécies de britas e tipos de pedra.

Feira de Santana está a 324 metros acima do nível do mar tendo como referência a Igreja Senhor dos Passos. O relevo é um conjunto de tabuleiros, planaltos e esplanadas. Nota-se no município a presença de algumas serras: Serra da Agulha, Cágado, Serra Grande, São José, Branco, Santa Maria e Boqueirão. Nenhuma destas ultrapassa os 300m de altura.

A vegetação está relacionada com as chuvas de outono e inverno. É constituída de matas que se transformam em cerrados, à medida que se aproxima do centro da cidade. A caatinga, de solo raso, predomina no norte e oeste.A vegetação é xenófila (de região seca) com arbustos espinhosos (mandacaru, xique-xique, palma e outros cactáceos) e de gramíneas ralas que acumulam água e têm raízes profundas. A vegetação predominante é a caatinga.

O clima é considerado tropical, úmido e semi-árido, sendo que a sua estação chuvosa vai de março a setembro, com um índice pluviométrico variando de 900 a 1.200 mm anuais. Sua temperatura média é de 26,5 Feira de Santana é um município brasileiro do Estado da Bahia situado a 108 quilômetros de sua capital, Salvador, a qual se liga através da BR-324. Feira, como comumente é apelidada, é a segunda cidade mais populosa do estado e maior cidade do interior nordestino em população, ou seja, é a maior cidade do interior das regiões Norte/Nordeste/Centro Oeste e Sul do Brasil, e é também a sexta maior cidade do interior do país, e com uma população maior que oito capitais estaduais.[9] Na Hierarquia urbana do Brasil, Feira de Santana é uma Capital regional e sede da maior região metropolitana do interior nordestino, a Região Metropolitana de Feira de Santana, que concentra cerca de 914 650 habitantes. Feira de Santana é uma cidade consolidada no vale do Rio Jacuípe, na borda ocidental do Recôncavo, a oeste dos planaltos semi-áridos. O distrito do centro de Feira de Santana está localizado imediatamente a leste da confluência dos planaltos acidentados com o Rio Jacuípe e as planícies que se limitam com a

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zona da mata a leste, a cerca de 45km de distancia do Oceano Atlântico. O meridiano 39° oeste de Greenwich passa através da região central da cidade.[10] [11]Feira de Santana é o principal centro urbano, político, educacional, tecnológico, econômico, imobiliário, industrial, financeiro, administrativo, cultural e comercial do interior da Bahia e um dos principais do Nordeste, exercendo influência sobre centenas de municípios do estado. Além de maior, é também a principal e mais influente cidade do interior da região Nordeste. Feira de Santana foi a primeira cidade da América Latina a ter um plano diretor para planejar seu desenvolvimento e Infraestrutura, foi eleita pela revista Gazeta Mercantil a cidade mais dinâmica do país acima de 550 mil habitantes, e foi destacada no jornal Folha de Londrina como uma das cidades que mais crescem no país atualmente.[12] [13]Localiza-se a 12º16'00" de latitude sul e 38º58'00" de longitude oeste, a uma altitude de 234 metros. Sua população recenseada pela estimativa do IBGE em 2014 é de 612 000 habitantes, sendo a única Cidade grande do interior do Norte, Nordeste e Centro Oeste do país, assim definida pelo IBGE na rede urbana do Brasil.[5] [14] [15] [16]Feira de Santana tendo o 76º maior produto interno bruto (PIB) municipal da nação, o terceiro maior na Bahia e o maior do interior do Nordeste, com 8,63 bilhões de reais, é um importante centro industrial e comercial do Brasil, com um grande poder de compra e um forte comércio. Feira de Santana exerce um alto nível de influência econômica, comercial e política na Bahia e na região Nordeste brasileira. É sede de grandes empresas como a Le Biscuit, Paradise Indústria Aeronáutica, R.Carvalho, L.Marquezzo, Brasfrut, entre outras. A cidade é conhecida mundialmente por sediar o maior carnaval fora de época do país, a Micareta de Feira. Destaca-se também festejos como o São João de São José, São Pedro de Humildes, festa de Nossa Senhora de Sant'Ana, a ExpoFeira (uma das maiores feira de exposição agropecuária do Nordeste), além de ter importantes monumentos, como o monumento do caminhoneiro que representa a importância rodoviária do município, a estátua do tropeiro (um dos símbolos da cidade fundada por tropeiros comerciantes no século XIX), Monumento à Maçonaria, o Relógio Rotary, a Igreja Senhor dos Passos em estilo gótico, o museu parque do saber que possui um planetário de última geração, com apenas outro existente na América Latina localizado em Buenos Aires (Argentina), o Observatório Astronômico Antares e o Feiraguai, um dos três maiores centros de comércio de produtos piratas e importados do país, em sua maioria chineses, perdendo apenas para a 25 de março em São Paulo e a feira do Paraguai em Brasília.[17] [18] [19]

Feira de Santana é um grande polo educacional, possui um bom ensino de base e fundamental, e algumas das melhores escolas particulares do país, como o Colégio Helyos e Acesso, é sede da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e possui mais de 30 Faculdades particulares, e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Ainda no ensino superior, a cidade conta também com instituições de educação tecnológica como o Instituto Federal da Bahia (IFBA) e o Centro de Educação Tecnológica do Estado da Bahia (CETEB). Feira de Santana possui mais escolas que várias capitais do país como Natal, Aracaju, Florianópolis, Maceió, Cuiabá, João Pessoa, entre outras.[20]Feira de Santana apresenta um grande crescimento em seus índices sociais, seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pelas Nações Unidas é de 0,712 (alto), possuindo uma qualidade de vida superior a 72,24% dos municípios brasileiros.Localizada em uma zona de transição entre o agreste e o Sertão baiano, a cidade ganhou de Ruy Barbosa, o Águia de Haia, a alcunha de "Princesa do Sertão".[21] Há também outros cognomes: "Porta Áurea da Bahia" (Pedro Calmon), "Cidade Patriótica" (Heroína Maria Quitéria), "Cidade Escola" (Padre Ovídio de São Boaventura), "Cidade Formosa e Bendita" (Poetisa Georgina Erismann), "Nova York Nordestina" (secretário de cultura e lazer Jailton Batista), "Cidade Progresso" (Jânio Quadros), e possui alguns dos melhores índices baianos: o segundo maior acesso à rede de esgoto do estado; o maior centro de abastecimento do Norte-Nordeste; além de internet gratuita à população, fornecida em diversas partes do centro da

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cidade, no conjunto Feira V (ao lado da Capela São Francisco de Assis), no rodoviária municipal, no aeroporto, na biblioteca municipal, e em várias praças e bairros da cidade, servindo a dezenas de milhares usuários diários no município. A cidade é um grande centro de referência regional na área da saúde, conta com vários Hospitais públicos e particulares, alem de dezenas de postos de saúde, UPAs e centros médicos espalhados por toda cidade, Feira de Santana possui mais estabelecimentos de saúde que algumas capitais como Aracaju, Maceió e Cuiabá, a saúde e a educação municipal de Feira de Santana possui parceria tecnológica com a Microsoft.[22] [23] [24] [25] [26] [27] [28]

Seu aeroporto é o Aeroporto Governador João Durval Carneiro. A cidade encontra-se no principal entroncamento rodoviário do Norte-Nordeste brasileiro, e o segundo do Brasil, atrás apenas de São Paulo, é onde ocorre o encontro das BRs 101, 116 e 324, além de seis rodovias estaduais, funcionando como ponto de passagem para o tráfego que vem do Sul, Sudeste e do Centro-Oeste, que se dirige para Salvador e outras capitais e importantes cidades nordestinas. Graças a esta posição privilegiada, possui um importante e diversificado setor de comércio e serviços, além de indústrias de transformação, alimentícias, química, materiais elétricos, materiais de transporte, na produção de biodiesel, mecânica, e aeronáutico. A partir da década de 1970, o perfil econômico feirense cresceu progressivamente, tendo evoluído para um importante e diversificado centro industrial, logístico e econômico regional, até se tornar uma das principais cidades do interior do Brasil.[29] [30]A cidade sofreu grande urbanização a partir da década de 1960, na foto, modernos edifícios no bairro Santa Mônica Mapa de Feira de Santana mostrando o traçado das avenidas e da divisão dos bairros, mostrando um perfil planejado, mesmo sendo uma cidade espontâneaPouco se sabe da Pré-história na região de Feira de Santana, durante o período Pré-Cabralino era habitada por índios paiaiás, a região era praticamente desabitada por europeus até o século XVII, onde há uma ruína de um engenho no distrito de Humildes, o único distrito da cidade ligado a Zona da Mata e a antiga ocupação do território brasileiro, havia também algumas estradas de terra ligando o litoral ao Sertão nos primórdios da colonização portuguesa. No século XVII, por volta de 1645, o sesmeiro João Peixoto Viegas (cristão-novo) funda a Vila de São José das Itapororocas. Deste modo o povoamento da urbe original foi no Morgado dos Peixoto Viegas, na sede da paróquia de São José das Itapororocas. Ainda no século XVII são fundadas a vila de São Vicente, atual sede do distrito de Tiquaruçu, e a sede do distrito de Humildes. Por volta da década de 1820, um casal de portugueses, Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa funda uma fazenda que mais tarde deu origem a cidade.

Em 1846 a sede da urbe é transferida para A Fazenda que recebia o nome de Santana dos Olhos D'Água que por e ali passava a estrada das boiadas, onde passava-se com o gado que deveria ser vendido em Salvador, Cachoeira e Santo Amaro. Os donos daquela fazenda eram católicos fervorosos e construíram uma capela em louvor a Nossa Senhora Santana e São Domingos. Com o movimento de vaqueiros e viajantes, formou-se uma feirinha. Quando da sua fundação no século XVIII os poucos moradores existentes saciavam sua sede com a água existente nos "Olhos D'Água", fonte localizada na fazenda dos colonizadores Portugueses e fundadores da cidade: Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa, e ainda nos diversos minadouros e tanques da cidade. Afirma-se que o grande propulsor do desenvolvimento feirense foi a atividade pecuária.As primeiras medidas para transformar no que é hoje Feira de Santana começaram com a criação da vila em 13 de novembro de 1832. O Município e a Vila foram criados no dia 9 de maio de 1833,[31] quando o governo elevou o então povoado a Vila, com a denominação de Villa do Arraial de Feira de Sant’Anna, com o território desmembrado de Cachoeira, constituídas pelas freguesias de São José das Itapororocas (sede), Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Santana do Camisão, atual município de Ipirá.

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A Lei provincial nº 1.320, de 16 de junho de 1873 elevou a vila à categoria de cidade, como o nome de Comercial Cidade de Feira de Sant'Anna. Há controvérsias quanto à data de emancipação do município. Segundo o IBGE, sua criação se deu por decreto de 13/11/1832. Para a assembleia legislativa do estado ocorreu em 13/01/1833. Já a prefeitura oficializou a data de 09/05/1833. É preciso que a câmara proceda uma pesquisa definitiva para esclarecer essa dúvida.[32]A arborização do município deu-se em 1888. Consta, ainda, que as praças e ruas existentes foram alargadas e iluminadas com 120 lâmpadas. A iluminação era feita por um motor dinamarquês. O crescente ritmo de desenvolvimento do povoado exigiu a construção de ruas largas, onde começaram a ser instaladas casas comerciais em grande quantidade, para atender à população que crescia somada a chegada de brasileiros e estrangeiros que adotaram Feira de Santana como moradia.[33]Feira de Santana, "a Princesa do Sertão", como foi apelidada por Ruy Barbosa, em 1919, traz, então, desde suas raízes, características que ainda hoje fazem parte de seu cotidiano: a religiosidade de seu povo, a situação de entroncamento de estradas, e as intensas atividades econômicas. Durante as décadas de 1931 e 1940, Feira de Santana passou por uma série de transformações que atuaram sobre o Município, permitindo uma modernização de caráter, a princípio, econômico, a qual repercutiu sobre as feições agrárias que possuía até então. Em abril de 1937, a cidade realizou uma das primeiras festas de Micareta do país. No ano de 1957, quando Feira de Santana já havia sido batizada definitivamente com este nome que prevalece até os dias atuais, encanou-se a água que era captada da Lagoa Grande, localizada perto do hoje conhecido bairro Santo Antônio

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Relevo e hidrografia[editar | editar código-fonte]Em relação à hidrografia, os principais elementos são: Rio Subaé, o menos caudaloso do município, porém permanente. O Rio Pojuca, o Jacuípe, diversas lagoas, alguns riachos e várias fontes nativas. O solo contém: argila, caulim, areias, arenito e granulito. Destes elementos são explorados apenas: areia, argila e pedras para construção que também são, industrialmente transformadas em várias espécies de britas e tipos de pedra. Feira de Santana está a 234 metros acima do nível do mar tendo como referência a Igreja Senhor dos Passos, embora o ponto mais alto da cidade seja o alto do Cruzeiro no bairro Jardim Cruzeiro. O relevo é um conjunto de tabuleiros, planaltos e esplanadas. Nota-se no município a presença de algumas serras: Serra da Agulha, Cágado, Serra Grande, Branco, Santa Maria e Serra do Boqueirão. Nenhuma destas ultrapassa os 300 metros de altura. O ponto culminante da cidade é o Morro de São José, no distrito de Maria Quitéria, possui mais de 600 metros e é utilizado para o lazer, como voos livres de asa delta e trilhas. A cidade possui 133.799 hectares e 1 362,880 quilômetros quadrados (516,60 sq mi).O clima da cidade é o semiárido quente, apenas a parte sudeste e sul do município tem um clima tropical semiúmido. A cidade é influenciada por massas de ar quentes provenientes do Atlântico e massas de ar frias vindas do Sul do Brasil. No verão é quente e seco, com máximas entre 33°C e 37°C, e com mínimas entre 20°C e 23°C. No inverno é frio e chuvoso, com máximas entre 21°C e 26°C, e mínimas entre 12°C e 18°C. O Índice de aridez é de 32,0%, hídrico: -19,0 mm e umidade 46% (média anual). A precipitação média anual é de apenas 848 mm. A cidade enfrenta periodicamente longos períodos de seca.

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Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período entre 1961 e 2013, a menor temperatura já registrada em Feira de Santana foi de 11,6 ºC em 18 de janeiro de 2001,[42] e a maior atingiu 39,4 ºC em 12 de fevereiro de 1961, e 38°C em dezembro de 2010.[43] Os maiores acumulados de chuva registrados em 24 horas foram de 100,3 milímetros em 25 de novembro de 2005 e 100 milímetros em 17 de março de 2011,[44] e o maior volume registrado em um mês foi de 349,6 milímetros em março de 1963.[45]

Em Feira de Santana o Sol nasce as 05:30 da manhã e se põe as 18:15 da tarde. Sua Latitude é 12° 16’ S e a Longitude é 38° 58’ W. Está Localizada no fuso horário de Brasília, a diferença da Hora Normal comparada à UTC/GMT é de -3 horas e o horário de verão não é utilizado.Vegetação[editar | editar código-fonte] A Estepe (Caatinga no Brasil) de clima Tropical semiárido, é a vegetação predominante no município de Feira de SantanaA Vegetação está relacionada com as chuvas de outono e inverno. É constituída de matas tropicais no lado sudeste e sul do município, quase totalmente devastadas pela ocupação humana, restando poucos trechos no distrito de Humildes, essas florestas se transformam em cerrados, à medida que se aproxima do centro, zona leste e nordeste da cidade. A caatinga, de solo raso, predomina no norte e oeste. A vegetação é xerófila (de região seca) do tipo Estepe, com arbustos espinhosos (mandacaru, xique-xique, palma e outros cactáceos) e de gramíneas ralas que acumulam água e têm raízes profundas. A vegetação predominante é a caatinga (Estepe) semi árida.Localização[editar | editar código-fonte]O município de Feira de Santana está localizado na zona de planície entre o Recôncavo baiano e os tabuleiros semiáridos do nordeste baiano. Faz divisa com doze municípios: Anguera (oeste); Antônio Cardoso (sul); Candeal (norte); Conceição do Jacuípe (leste); Coração de Maria (leste); Ipecaetá (oeste); Santa Bárbara (norte); Santanópolis (leste); Santo Amaro da Purificação (leste); São Gonçalo dos Campos (sul); Serra Preta (oeste); e Tanquinho (norte).Paisagem típica dos arredores da cidade, uma zona de transição do agreste (ao leste da cidade) para o sertão (ao oeste da cidade).Feira de Santana está localizada geograficamente no Agreste, e culturalmente e historicamente no Sertão, na zona econômica do Paraguassu, e na Mesorregião do Centro-Norte Baiano[46] [47] , mais antes da sua fundação a região onde hoje se localiza a cidade era de forte ligação cultural e econômica com o Recôncavo Baiano, quando a cidade foi fundada em 1832 houve um desmembramento do território até então pertencente ao município de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira atual cidade de Cachoeira, ao longo do tempo as influencia culturais do Sertão se tornaram mais influentes na cidade assim como as próprias características da sua população[48] , enquanto o Recôncavo Baiano é formado por cidades históricas com população de maioria Negra e cultura de raiz predominantemente Africana, Feira de Santana foi povoada por migrantes vindos do interior da Bahia e de todo o Brasil que a partir de então se misturaram etnicamente e culturalmente[49] , a tradição dos tropeiros e do sertanejo se enraizou na cidade de maneira que Feira se tornou uma das maiores e principais representantes da cultura sertaneja em todo o Nordeste, conhecida como o Portal do Sertão, Feira de Santana é o ponto de divisão sócio-cultural entre o recôncavo e o interior do estado[50] , esse ponto onde Feira se localiza é o encontro de grandes regiões Culturais e Históricas do estado: Recôncavo (Leste e Sul), Região do médio Paraguassu (Oeste e Sudoeste), região do Nordeste Baiano (Leste e Nordeste) e Região Sisaleira (Norte e Noroeste), a sua região metropolitana possui cidades integrantes de todas estas regiões citadas, fazendo de Feira de Santana um importante pólo de encontro cultural e histórico da Bahia alem de exercer forte influencia econômica sobre essas regiões.[51] [52] [53]Região metropolitana[editar | editar código-fonte] Os municípios atualmente incorporados à Região Metropolitana de Feira de Santana estão representados em cor vermelha, e os municípios a serem anexados na próxima rodada de expansão estão em cor laranja.Por meio do protocolamento de um projeto pelo deputado

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federal Colbert Martins[54] iniciou-se o movimento para criação da região metropolitana centrada em Feira. Em 18 de junho de 2011 a Assembleia Legislativa da Bahia aprovou a criação da região, a primeira região metropolitana do estado fora da capital,[55] [56] e em 6 de julho do mesmo ano o governador Jaques Wagner sancionou o projeto, criando-a oficialmente. A Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS) entrou em vigor já no dia 7 de julho de 2011 pela Lei Complementar nº 35[57] [58] [59] .

Com uma população total de 732 754 habitantes, a Região Metropolitana de Feira de Santana engloba por enquanto seis municípios: Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Tanquinho, São Gonçalo dos Campos e Feira de Santana. Durante a segunda fase de incorporação da RMFS, será incluída as cidades de Anguera, Antônio Cardoso, Candeal, Coração de Maria, Ipecaetá, Irará, Santa Bárbara, Santanópolis, Serra Preta e Riachão do Jacuípe. Após a segunda fase, a região metropolitana contará com uma população de cerca de 914 650 habitantes.Principal da RMFS, a conurbação de Feira com o povoado de Tapera (do município de São Gonçalo dos Campos) é muito evidente, e pode também ser visto por mapas de satélite, uma vez que várias residências de classe média ocupam toda extensão da avenida Subaé, avenida que liga o bairro Tomba (em Feira) ao povoado de Tapera, em São Gonçalo dos Campos. Possui uma área de 1 363 km², sendo reconhecida como o portal do sertão por estar situada no início do agreste baiano. A sede possui 111 km². A região leste e sudeste de Feira de Santana está avançando cada vez mais em direção aos municípios vizinhos de Coração de Maria e Conceição do Jacuípe com a construção de grandes condomínios, em sua maioria de luxo, na região leste da cidade.[60]Extremamente estratégica a Região Metropolitana de Feira de Santana é composta por municípios de diversas sub regiões da Bahia: Amelia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos, Conceição da Feira e Conceição do Jacuípe, pertencentes ao Recôncavo Baiano; Antonio Cardoso, Anguera, Serra Preta e Ipecaetá, pertencentes ao baixo e médio Paraguassu; Coração de Maria, Irará, Santanópolis e Santa Barbara, pertencentes ao Nordeste Baiano; Candeal e Riachão do Jacuípe, pertencentes a Região Sisaleira; e Feira de Santana se localiza no centro, sendo um ponto de encontro entre estas importantes sub regiões econômicas da Bahia.Salvador e Feira de Santana estão separadas por cerca de 109 km.

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Páscoa ou Domingo da Ressurreição é um festival e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento . É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs, exceto as relacionadas ao Advento . O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido pela Quaresma, um período de quarenta dias de jejum, orações e penitências.

A última semana da Quaresma é chamada de Semana Santa, que contém o chamado Tríduo Pascal, incluindo a Quinta-Feira Santa, que comemora a Última Ceia e a cerimônia do Lava pés que a precedeu e também a Sexta-Feira Santa, que relembra a crucificação e morte de Jesus 9 . A Páscoa é seguida por um período de cinquenta dias chamado Época da Páscoa que se estende até o Domingo de Pentecostes.

A Páscoa é uma festa móvel, o que significa que sua data não é fixa em relação ao calendário civil. A Páscoa cristã está ligada à Páscoa judaica pela data e também por muitos dos seus simbolismos centrais.

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