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SÃO PAULO, 03 DE MAIO DE 2016.

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Chácara do Jockey é aberta ao público como parque municipal

Com 143,5 mil m², novo parque reúne equipamentos de educação, cultura, esportes e

lazer. Além do maior skatepark de São Paulo, área conta com duas escolas, quadra

poliesportiva, campos de futebol, FAB LAB e espaços como lago e local para piquenique

“Esse era um espaço da elite do Jockey Club, e só quem entrava fora eles, eram os

meninos que jogavam futebol no Pequeninos do Jockey, mas depois dos treinos, eles

saíam. A comunidade ficava do lado de fora e o acesso não existia. Todos viam essa

área bonita e queriam estar aqui dentro, com um parque que nunca tivemos. Nós não

pulamos o muro e agora estamos entrando aqui de cabeça erguida. Agora, somos os

donos desse parque”, afirmou Vera Lúcia Baldino Machado, 67 anos, que mora há 40

anos na região do entorno da Chácara Jockey, no Butantã.

Vera e cerca de 10 mil pessoas aproveitaram a manhã deste sábado (30) o primeiro dia

do agora Parque Municipal Chácara do Jockey, que após 30 anos de luta, foi entregue

para a população paulistana. Com 143,5 mil m², o local, além das áreas verdes, mistura

espaços para educação, esportes, cultura e locais de contemplação.

Além do maior skatepark da cidade de São Paulo e um dos três maiores circuitos

públicos do Brasil, a área adquirida pela Prefeitura ganhou duas escolas de Educação

Infantil (EMEI e CEI), uma quadra poliesportiva e uma extensa pista de caminhada. Os

dois campos de futebol foram revitalizados e as construções originais da Chácara,

como coreto, redondel, prédio administrativo e salão de festas foram recuperadas. O

local ganhou mesas, bancos, pergolado, playground, praça para piqueniques e

banheiros com acessibilidade. Mais de 250 árvores foram plantadas no novo parque,

que foi iluminado com mais de 150 lâmpadas de LED.

“Isso aqui é de vocês (moradores), em caráter definitivo, ninguém toca e ninguém

mexe. Quem tinha medo que esse terreno viraria prédio, esqueça. Os prédios são

bem-vindos onde pode. Aqui não era lugar para isso. Tem pouca área verde na cidade

de São Paulo e estamos correndo atrás de outras”, disse o prefeito Fernando Haddad,

que visitou todo o parque neste sábado (30).

Para virar um parque, a Chácara do Jockey ainda teve seus muros demolidos e

substituídos por gradis, como forma de conectar o espaço à cidade. As calçadas do

entorno foram requalificadas, com a colocação de piso tátil. Também foram abertos

seis portões de acesso, tendo como prioridade pontos próximos a paradas de ônibus e

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à Ciclovia Pirajussara. Dentro do parque, foram feitos processos de terraplanagem,

abertura dos passeios com terra batida e solocimento. A Prefeitura também realizou

ainda o desassoreamento do lago para evitar alagamentos na área e melhorar a

drenagem em períodos de chuvas.

Somente na transformação da área de monta do Jockey Club para o Parque Municipal

Chácara do Jockey, foram investidos mais de R$ 20 milhões. “Quem vem pela primeira

vez, talvez, ache que já estava assim. Não. Não estava assim. Foi um ano e meio de

muito trabalho e recurso investido para que ficasse assim como um parque, mas ele

ainda precisa se desenvolver e amadurecer como parque. Nenhum parque fica pronto

do dia para noite. Um parque cresce e amadurece. Um dia o Chácara do Jockey será

como o Parque Ibirapuera, um parque pleno”, afirmou a vice-prefeita Nádia Campeão.

Além da abertura do espaço para a população, o primeiro fim de semana do Parque

Municipal Chácara do Jockey tem atividades culturais e recreativas previstas para o

sábado (30) e domingo (1º). “O parque que está entregue hoje é um parque completo.

Aqui tem cultura, lazer e contemplação, efetivamente um parque urbano integral, que

é de vocês da comunidade”, disse o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente,

Rodrigo Ravena.

“Andei muito pelo parque nos últimos dias e descobri que ele tem voz própria, tem

vida e tem alma, então, só nos resta parabenizar”, afirmou o subprefeito do Butantã,

Ives Campos Lazarini.

Em uma segunda etapa do projeto, o Parque Municipal Chácara do Jockey ganhará

ainda um polo cultural, que contará com oficinas, produção artística e exposições,

onde antigamente funcionavam as cocheiras da Chácara do Jockey. Enquanto o espaço

não é inaugurado, o visitante já poderá usufruir da Praça da Balança, onde há um

pequeno anfiteatro ao ar livre e mesa de trabalho, e do Fab Lab, o 12º laboratório de

produção digital público do município, equipado com impressoras 3D, plotter de

recorte, cortadora a laser e osciloscópio digital. Até o segundo semestre de 2016, a

Prefeitura também abrirá o Laboratório de Experimentação e Inovação Audiovisual

(LEIA).

“Ao longo dos anos, várias vezes tentamos abraçar o parque como símbolo. Nunca

conseguimos abraçar o parque. Agora é o parque que nos abraça”, afirmou o padre

Darci Bertolini, pároco da Igreja Nossa Senhora de Fátima, um dos líderes que lutou

pela implantação de um parque na área da Chácara do Jockey.

Histórico

Em dezembro de 2014, a Prefeitura publicou decreto criando o Parque Municipal

Chácara do Jockey. A área pertencia ao Jockey Club de São Paulo e foi declarada de

utilidade pública para desapropriação pela administração municipal, sem gasto de

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dinheiro público. O valor da indenização pela desapropriação foi compensado por uma

dívida de IPTU, de aproximadamente R$ 133 milhões, do Jockey com a administração

municipal.

Estavam presentes na inauguração do Parque Municipal Chácara do Jockey, os

secretários municipais Gabriel Chalita (Educação), José de Lorenzo Messi (Esportes,

Lazer e Recreação), Felipe De Paula (Direitos Humanos), João Sette Whitaker

(Habitação), Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida),

Roberto Garibe (Infraestrutura Urbana), Maria do Rosário Ramalho (Cultura), Alberto

Serra (Serviços), Denise Motta Dau (Políticas para Mulheres), Maurício Pestana

(Promoção da Igualdade Racial) e Nunzio Briguglio (Comunicação).

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Luiza Erundina visita a Rede Nossa São Paulo e conhece o Programa

Cidades Sustentáveis

Pré-candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL recebeu informações sobre a

plataforma, que está disponível a todos os pré-candidatos a prefeito

Na última sexta-feira (29/4), a deputada federal e pré-candidata do PSOL à Prefeitura

de São Paulo, Luiz Erundina, visitou a secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo.

Acompanhada pela assessora Mona Zeyn, a pré-candidata foi recebida pelo

coordenador geral da organização, Oded Grajew.

Durante a visita, Erundina recebeu informações sobre o Programa Cidades

Sustentáveis (PCS), uma plataforma que está disponível a todos os pré-candidatos às

prefeituras municipais nas eleições deste ano, que estejam dispostos a assumir o

compromisso com o desenvolvimento sustentável de suas cidades.

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Paulistanos vão criar food truck contra o desperdício de alimentos

O projeto 'Comida Invisível' busca viabilizar o food truck por meio de financiamento

coletivo

O desperdício de alimentos é um problema global: de acordo com dados da ONU, pelo

menos um terço de toda a comida produzida no mundo acaba no lixo. Ao mesmo

tempo, cerca de 800 milhões de pessoas passam fome diariamente, conforme

informou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Ao se dar conta da quantidade de alimentos jogados fora diariamente no Ceagesp, em

São Paulo, a advogada Daniela Alvares Leite se juntou com dois amigos e criou o site

Comida Invisível, que atua com campanhas de conscientização sobre o desperdício.

Agora, a grupo pretende criar um food truck com um cardápio repleto de receitas que

explorem o reaproveitamento total dos alimentos. Além dos pratos, a ideia é divulgar

dicas para as pessoas pararem de jogar comida no lixo.

França proíbe supermercados de jogarem comida no lixo

Para viabilizar a empreitada, o projeto lançou uma campanha de financiamento

coletivo no Catarse, que busca arrecadar fundos para a realização do food truck. Para

ajudar, clique aqui.

Assista ao vídeo e saiba mais:

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Coleta seletiva da Prefeitura apresenta falhas em ruas da região

A cidade de São Paulo conta com o Programa de Coleta Seletiva desde 2003, iniciado na gestão da prefeita Marta Suplicy. Além de gerar renda e emprego, a iniciativa dá destinação correta aos resíduos, preservando o meio ambiente. De acordo com a Prefeitura, atualmente, dos 96 distritos, 85 são contemplados pela Coleta de Materiais Recicláveis realizada pelas cooperativas conveniadas e pelas concessionárias. Entretanto, ao invés do serviço ser aperfeiçoado, a execução tem apresentado falha. Moradores da região que costumam separar o lixo reciclável do orgânico contam que há quase dois meses os caminhões da coleta seletiva pararam de passar em algumas ruas sem nenhum aviso prévio ou qualquer tipo de esclarecimento.

“Não consigo entender o motivo para suspenderem este tipo de coleta. Agora que as pessoas estão com mais consciência ambiental, acontecem estas falhas, desestimulando a população a separar o lixo”, declara a moradora da rua Coronel Joviniano Brandão, na Mooca, Lygia Regina. “Temos um espaço próximo ao portão destinado apenas aos materiais recicláveis. Antes os funcionários da Prefeitura passavam às quintas-feiras e recolhiam, mas agora a lixeira está repleta. Quando não cabe mais nada acabamos descartando junto com o lixo comum, inutilizando o trabalho que temos de separar. Isso também acontece no condomínio de prédios aqui na rua”, completou a moradora.

A mesma situação tem ocorrido na rua Rio do Peixe, na Vila Bela. Segundo os moradores, a coleta seletiva acontecia às quintas-feiras no período da manhã, mas há cerca de dois meses o serviço foi interrompido. “Há bastante tempo criamos o hábito de separar o que pode ser reciclado do lixo comum. Toda semana acumulamos boa quantidade de materiais, mas essa prática tem sido inútil, pois a Prefeitura não tem feito a parte dela. Pararam de recolher os recicláveis e não fomos comunicados se o serviço irá retornar”, comentou o morador da via, Thiago Catalani.

A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), que é subordinada à Secretaria Municipal de Serviços, informou que as duas vias mencionadas passam por uma fase de reestruturação dos serviços. Especificamente sobre a rua Rio do Peixe, a Amlurb

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esclareceu que a coleta está sendo realizada pela concessionária Ecourbis às terças e quintas, no período noturno, em um trecho, e aos sábados, também no período noturno, sem qualquer tipo de falha. Foi ressaltado ainda que aconteceu panfletagem na via com materiais informativos sobre os dias e horários corretos. A Folha voltou a falar com o morador da Rio do Peixe, que desmentiu a resposta do órgão. Ele afirmou que a coleta não tem ocorrido nos períodos citados e também não aconteceu panfletagem.

Em relação à rua Coronel Joviniano Brandão, a Amlurb esclareceu que, dentro de um mês, o serviço, anteriormente realizado por uma cooperativa, será executado pela concessionária Loga. Foi ressaltado que as cooperativas foram remanejadas para outras regiões para ajudar no cumprimento da meta de universalização da coleta em todo o município até o final de 2016.

A Subprefeitura Mooca é atendida pela concessionária Loga e as ruas, horários e dias da coleta seletiva podem ser vistos no site www.loga.com.br. Já a Subprefeitura de Vila Prudente é atendida pela Ecourbis e o munícipe pode consultar os endereços e horários do serviço no site www.ecourbis.com.br.

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Se mantida a secura de abril, Cantareira fechará ano a 12%

A falta de chuvas superou a estiagem recorde de 2000 e derrubou pela metade a

entrada de água prevista no sistema neste mês

Após uma sequência de cinco meses chuvosos, os seis mananciais que abastecem a

Grande São Paulo devem encerrar neste sábado, 30, o abril mais seco da história. A

falta de chuvas superou a estiagem recorde de 2000, quando houve rodízio na capital

paulista, e derrubou pela metade a entrada de água prevista no Sistema Cantareira.

Projeções feitas pelos gestores dos reservatórios apontam que, se essa vazão repetir-

se nos próximos meses, o principal manancial chegará em dezembro com apenas 12%

da capacidade, sem incluir o volume morto, nível bem pior do que os 31% do início da

crise hídrica, em dezembro de 2013.

A baixa pluviometria acumulada nos mananciais neste mês, que até esta sexta-feira,

29, era 39% menor do que as piores da série histórica, em abril de 2000, foi provocada

por um bloqueio atmosférico que impediu a chegada de frentes úmidas a São Paulo

durante quase 30 dias, deixando o clima quente e seco. É um fenômeno semelhante ao

visto entre janeiro e fevereiro de 2014, quando a crise no Cantareira foi anunciada pela

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A diferença é que

aquele período foi precedido por meses de estiagem, enquanto que o último verão

registrou chuvas próximas ou acima da média, por causa do El Niño.

A redução do volume de chuvas já era esperada para abril, início do período seco, mas

o índice recorde e a queda abrupta na vazão dos rios que alimentam as represas do

Cantareira acenderam o sinal de alerta dos gestores. “Abril demonstra que a situação

climática está absolutamente indefinida e a crise está longe de acabar. É o pior começo

do período seco da história, excluindo os dois anos de crise. É muito cedo para acabar

com a política de estimulo à economia de água”, afirma Vicente Andreu, presidente da

Agência Nacional de Águas (ANA) e um dos gestores do Cantareira.

Fim do bônus

Em março, em meio a uma sequência de meses de altas no nível das represas, o

governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou o fim da crise hídrica e a Sabesp decidiu

encerrar, a partir de amanhã, o programa de descontos e multas para estimular a

economia de água, que vigoravam desde 2014 e 2015, respectivamente. As medidas

foram criticadas por entidades e especialistas em recursos hídricos, que as

classificaram como prematuras.

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O manancial recebeu neste mês metade (62,8 bilhões de litros a menos) do que a

média de abril. Foi o pior resultado desde setembro de 2015, quando acabou o último

período seco, mas ainda assim melhor do que abril de 2014 e 2015. A queda na vazão

deste mês, que foi 65% menor do que a de março, fez com que o nível do Cantareira

voltasse a cair no dia 17, após quase seis meses de altas ou estabilidade.

Nesta sexta, o nível era de 36,3%. “Essa queda de vazão foi muito abrupta e reforça a

ideia de que o sistema não está recuperado. Meu receio é que se repita o que

aconteceu em 2013 porque a previsão é de chuva abaixo da média com o fim do El

Niño”, afirma o geólogo e especialista em recursos hídricos Pedro Côrtes.

As projeções mostram que, se o Cantareira continuar recebendo nos próximos meses

50% do volume esperado e a retirada for mantida nos atuais 23 mil litros por segundo

liberados para maio, o manancial chegará em dezembro abaixo do nível mínimo de

segurança, de 20%. Segundo Antonio Carlos Zuffo, do Departamento de Hidrologia da

Unicamp, a tendência é que o esvaziamento do manancial se acentue durante o

inverno, com o aumento da vazão de água para a região de Campinas e a redução das

chuvas. “Sempre depois do El Niño vem o La Niña, que tem correlação direta com a

redução de precipitação no Sudeste”, afirma.

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Sabesp projeta abastecimento normal neste ano

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou em

nota que “mesmo com o fim da crise hídrica, a contribuição da população vai continuar

por causa da incorporação dos novos hábitos”. Dados da estatal mostram que hoje a

produção de água na Grande São Paulo ainda é cerca de 13% menor do que antes da

crise.

A Sabesp afirma que “projeta abastecimento dentro da normalidade para este ano, já

que os mananciais têm hoje mais água em estoque” e “é pequena também a

probabilidade de repetição de um período tão seco quanto o que ocorreu durante a

crise”.

A companhia destaca ainda que, “graças às obras realizadas durante a crise”, hoje é

possível atender a muitas residências com água proveniente de mais de um sistema

produtor e também captar, se preciso for, o volume morto do Cantareira.

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Nível do Cantareira cai nesta terça-feira

Chuva registrada em maio é de apenas 0,1 mm. Demais sistemas também tiveram queda.

O nível do Sistema Cantareira caiu 0,1 ponto percentual nesta terça-feira (3), e os mananciais operam agora com 65,4% do total de sua capacidade, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

A chuva registrada em maio até o momento é de apenas 0,1 mm. O volume esperado para

este mês são 78,2 mm.

O nível dos demais sistemas que abastecem a Grande São Paulo também caiu.

Confira os índices atualizados:

- Cantareira: 65,4% da capacidade

- Alto Tietê: 39,8% da capacidade

- Guarapiranga: 78% da capacidade

- Alto Cotia: 96,9% da capacidade

- Rio Grande: 83,3% da capacidade

- Rio Claro: 98% da capacidade

Índices

Após uma ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros

dois índices do Cantareira. Nesta terça, o segundo índice estava em 50,6% e considera o

volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto. O terceiro

índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total

dos reservatórios e estava em 36,2% nesta manhã.

O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na Região Metropolitana de São

Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões após a crise hídrica que atingiu o estado em

2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes, para

aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.