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Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas - SBH Instruções Normativas Para Faturamento e Cobranças de Serviços Hospitalares das entidades Filiadas ao SBH. Documento revisado e atualizado em Julho/2009 por: Calvino Soares de Oliveira – Administrador Drª. Dea de Bessa – Médica Gestora Maristela – Auditora em Saúde Selma Lira – Administradora Silvio Viegas – Administrador 2009 SBH - SINDICATO BRASILIENSE DE HOSPITAIS Sind Brasiliense de Hospitais 1/7/2009

SBH julho 2009

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Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas - SBH Instruções Normativas Para Faturamento e Cobranças de Serviços Hospitalares das entidades Filiadas ao SBH.

Documento revisado e atualizado em Julho/2009 por: Calvino Soares de Oliveira – Administrador Drª. Dea de Bessa – Médica Gestora Maristela – Auditora em Saúde Selma Lira – Administradora Silvio Viegas – Administrador

2009

SBH - SINDICATO BRASILIENSE DE HOSPITAIS Sind Brasiliense de Hospitais

1/7/2009

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Índice

Conteúdo Índice ________________________________________________________________________________ 1

Apresentação __________________________________________________________________________ 3

INSTRUÇÕES NORMATIVAS PARA FATURAMENTO/COBRANÇA DE SERVIÇOS HOSPITALARES DAS ENTIDADES FILIADAS AO SBH _______________________________________________________________________ 4

1. DOS OBJETIVOS _____________________________________________________________________ 4

2. DOS PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO E ADMISSÃO DO PACIENTE: _________________________ 4

3. DAS ACOMODAÇÕES ________________________________________________________________ 6

4. DO FATURAMENTO DAS DIÁRIAS _______________________________________________________ 9

4.1. Das Diárias ____________________________________________________________________ 9

5. DAS TAXAS E SERVIÇOS E SEU FATURAMENTO ___________________________________________ 11

5.1. SALA DE CIRURGIA _____________________________________________________________ 11

5.2. SALA DE OBSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO ____________________________________________ 14

5.3. SALA DE PROCEDIMENTO ________________________________________________________ 14

5.4. SALA DE EXAMES /TRATAMENTOS ESPECIALIZADOS ___________________________________ 15

5.5. SERVIÇOS ESPECIAIS ____________________________________________________________ 15

5.6. OUTROS SERVIÇOS _____________________________________________________________ 16

5.7. EQUIPAMENTOS/INSTRUMENTOS ESPECIAIS ________________________________________ 17

5.8. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS _____________________________________________________ 19

6. GASOTERAPIA _____________________________________________________________________ 20

7. DAS DISPOSICOES GERAIS ___________________________________________________________ 21

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Apresentação Este documento foi revisado e atualizado em JUL/2009 e substitui em sua integralidade as normas e instruções instituídas em 01/01/1995 pelo SBH.

Este documento visa regulamentar as diversas interfaces existentes na prestação de serviços médico-hospitalares e que se finalizam na interpretação de faturamento, assim facilitando sua operacionalização. Foi elaborado por equipe multidisciplinar, composta por representantes dos hospitais e convênios, profissionais administradores, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. É um manual prático que pretende evitar as interpretações individuais.

Esta revisão levou também em consideração aspectos essenciais como a atualização tecnológica de técnicas, equipamentos, instrumentais e infra-estrutura necessários à prestação de serviços médico-hospitalares, os quais sofreram importantes avanços, o que reflete diretamente em seus custos de aquisição, manutenção, reposição e disponibilização, bem como de treinamento das equipes para sua correta e adequada utilização.

Nas últimas duas décadas observou-se uma introdução massiva de novas tecnologias na área da saúde, as quais trouxeram consigo melhores resultados aos tratamentos médicos, procedimentos cirúrgicos cada vez menos invasivos (portanto tempo de internação menores) e resultados cada vez mais precisos, efetivos e duradouros, gerando a necessidade de atualização também do modelo de precificação, faturamento e cobrança destes serviços.

Do ponto de vista prático, procuramos estruturar este documento visando identificar os tópicos de forma simples e ágil considerando as instruções e preços, tornando-o de fácil entendimento e aplicação. Por isso a comissão que fez a revisão deste documentos esmerou-se em elaborá-la de modo que as instruções e normas se correlacionassem diretamente com os preços propostos, objetivando otimizar a acessibilidade, compreensão e aplicabilidade.

Esta Tabela, registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos (mencionar exatamente o nome/identificação do cartório), sob o número XXXXX, em dd/mmm/aaaa e é dirigida a convênios tomadores de serviços das instituições filiadas ao SBH, com a finalidade de normatizar o faturamento e cobrança de serviços hospitalares.

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INSTRUÇÕES NORMATIVAS PARA FATURAMENTO/COBRANÇA DE SERVIÇOS HOSPITALARES DAS ENTIDADES FILIADAS AO SBH

1. DOS OBJETIVOS

1.1. O presente instrumento é aplicável, exclusivamente, pela rede privada de Prestadores de Serviços de Saúde filiados ao S.B.H. não sendo permitida a sua aplicação parcial.

1.2. A Unidade de Referência convencionada para o cálculo dos preços é a US (UNIDADE DE SERVIÇO), cujo valor será atualizado anualmente, visando manter o equilíbrio econômico-financeiro dos seus valores, tendo como parâmetro mínimo de reajuste o INPC-IBGE ou outro índice que venha substituí-lo.

1.3. A US será quantificada para cada item deste instrumento e, em cada caso, a quantidade de US, multiplicada pelo seu respectivo valor vigente, determinará o preço final de cada item.

1.4. Novas tecnologias e/ou serviços que vierem a surgir durante a vigência deste instrumento serão precificadas por uma Comissão Técnica Multidisciplinar dos Hospitais, passando a fazer parte integrante da Tabela de Preços, bem como alterando, se necessário, estas instruções.

2. DOS PROCEDIMENTOS DE ATENDIMENTO E ADMISSÃO DO PACIENTE:

2.1. A internação dos pacientes inicia-se com:

• Identif icação (pessoal e do convênio); • Preenchimento da documentação necessária; • Autorização expressa e formal do convênio; • Internações eletivas – autorização prévia (procedimentos, hotelar ia,

materiais e medicamentos); • Internações de emergência/urgência – no momento do atendimento,

conforme item 2.7; • Abertura ou desarquivamento do prontuário; • Reserva e preparo da acomodação (quarto, leito, prof iss ionais etc.)

para o paciente, de acordo com a cobertura do seu plano; • Disponibi l ização de toda a infra-estrutura hospitalar necessária.

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2.2. Na falta de acomodação do tipo previsto no contrato, o paciente será internado em aposento de tipo superior, sem ônus para o mesmo ou para o contratante, até o momento em que o hospital dispuser de leito no padrão autorizado pelo convênio.

2.3. Os pacientes não devem portar objetos de valor ao se internarem, pois o Contratado somente se responsabilizará por valores, quando forem formalmente entregues à tesouraria, contra recibo.

2.4. O atendimento é o ato de acolhimento do Paciente seguido de prestação de serviços médicos hospitalares, até a sua alta, e será iniciado mediante apresentação do respectivo documento de identificação emitido pelo Convênio, acompanhado de documento de identificação oficial.

2.4.1. Entende-se por alta hospitalar o momento exato em que a acomodação é efetivamente desocupada pelo paciente e seus acompanhantes.

2.4.2. No momento da alta hospitalar todas as autorizações dos procedimentos e serviços prestados ao paciente deverão obrigatoriamente estar concluídos pelo convênio e em poder do prestador, sob pena da diferença ser faturada ao paciente ou seu responsável como particular.

2.5. A não apresentação dos documentos previstos no item 2.1 implica em conversão automática e inconteste do atendimento em particular, ou seja, com responsabilidade de pagamento, pelo paciente, no ato da prestação do serviço.

2.6. Para todo atendimento que necessite de Autorização do Convênio, será exigida assinatura de Termo/Contrato de Responsabilidade, o qual deverá ser assinado antes do atendimento, pelo paciente ou seu responsável.

2.7. Os atendimentos emergenciais que necessitem de autorização do convênio serão prestados mediante identificação conforme item 2.1, devendo a autorização expressa e formal ser apresentada no momento do atendimento. A não apresentação da autorização retromencionada converterá automaticamente o atendimento em particular, cabendo ao paciente ou seu responsável o pagamento pelos serviços prestados.

2.8. Quando, durante a internação, houver intercorrências (eletivas ou emergenciais) que modifiquem o tratamento clínico ou cirúrgico autorizado, o médico assistente justif icará a alteração, através de relatório médico, que será encaminhado ao convênio solicitando a autorização complementar. Caso não ocorra a aprovação do

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procedimento complementar o paciente, ou seu responsável, passa a ser responsabilizado pelo custeio dos serviços prestados.

3. DAS ACOMODAÇÕES

3.1. As acomodações hospitalares para efeito da presente Tabela estão divididas em:

• Enfermaria • Apartamento tipo B • Apartamento tipo A • Apartamento Especial • Suíte • Berçário • Alojamento Conjunto • Unidade de Terapia Intensiva • Day Cl inic • Salas de Observação

3.2. Estas acomodações são compostas da seguinte forma:

3.2.1. ENFERMARIA - aposento com mais de um leito, banheiro coletivo e mobiliário necessário exclusivamente ao paciente.

3.2.2. APARTAMENTO TIPO B - aposento com 01 (um) leito e acomodação para 01 (um) acompanhante, banheiro privativo, mobiliário necessário ao paciente e telefone.

3.2.3. APARTAMENTO TIPO A - aposento com a mesma composição do tipo B acrescido de televisão e/ou frigobar.

3.2.4. APARTAMENTO ESPECIAL E SUITE - aposentos dotados de maior conforto e requinte, de composição variável.

3.2.5. BERÇÁRIO OU ALOJAMENTO CONJUNTO - aposento com um ou mais leitos, exclusivamente, para recém-nascidos, composto com berço e móveis especiais ao atendimento.

3.2.6. UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - aposento com um ou mais leitos, exclusivamente para pacientes, composto com camas e móveis e equipada com os aparelhos indispensáveis ao bom atendimento e segurança do paciente sob cuidados intensivos.

3.2.7. DAY CLINIC – mesmo padrão de leito de Apartamento Tipo B ou Enfermaria.

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3.2.8. SALA DE OBSERVAÇÃO EM PRONTO SOCORRO e AMBULATÓRIO - aposento composto por um ou mais leitos, exclusivamente para Pacientes, contendo camas ou macas. Situa-se em Ambulatório ou Pronto Socorro, sendo destinada a observação do paciente após atendimento ou exame, por um período estimado de até 6h (seis horas).

3.2.8.1. Não estão inclusos na taxa de Sala de Observação em Pronto Socorro e Ambulatório nenhum serviço médico e/ou de enfermagem, os quais deverão ser remunerados em separado, conforme o uso, de acordo com os respectivos valores previstos neste instrumento.

3.3. Inclui-se no valor das Diárias de Enfermaria e Apartamentos (A, B, Especial e Suíte):

3.3.1. Disponibilização do espaço físico devidamente equipado e adequado à assistência médico-hospitalar a ser prestada;

3.3.2. Utilização das camas com as roupas necessárias e dos móveis específicos de cada alojamento;

3.3.3. Limpeza, higienização e desinfecção do ambiente;

3.3.4. Alimentação completa para o paciente, prescrita pelo médico assistente EXCETO, alimentação enteral, parenteral e dietas industrializadas, bem como suplementos alimentares prescritos pelo nutrólogo e/ou nutricionista, mesmo que administradas via oral;

3.3.5. Atendimento de enfermagem incluindo tão somente os seguintes procedimentos (exclusivamente mão-de-obra), exceto os materiais, instrumentais e equipamentos utilizados em sua realização:

• Aspiração (exceto ar comprimido);

• Assistência a paciente em quadro Balcânico;

• Banho de leito; • Controle de diurese; • Controle de drenagem; • Glicemia capi lar; • Glicosúria; • Heparinização/sani l ização

de cateter; • Injeção;

• Instalação de soro com equipo;

• Irr igação contínua; • Lavagem e aspiração

traqueal (exceto ar comprimido);

• Lavagem gástr ica; • Lavagem intestinal/retal; • Preparo de corpo. • Preparo de nebul ização; • Real ização de curativo; • Retirada de pontos;

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• Sondagem gástr ica/nasoenteral;

• Sondagem retal; • Sondagem vesical de

al ívio

• Sondagem vesical de demora;

• Tricotomia; • Verif icação de sinais

vitais;

3.4. Inclui-se, exclusivamente, na Diária de Apartamento Tipo “A”, t ipo “B”, Especial e Suite, acomodação para 01 (um) acompanhante, entendendo-se como acomodação tão somente o espaço físico com mobiliário para repouso (cama ou sofá).

3.5. Refeições, kits de roupas de cama e banho, kits de higiene pessoal, ligações telefônicas (seja para fixo ou celular) deverão ser custeadas pelo convênio e/ou acompanhante.

3.6. Inclui-se na Diária de UTI:

3.6.1. Utilização dos seguintes Equipamentos/Instrumentos Especiais:

• Desfibr i lador/cardioversor; • Monitor cardíaco (somente com ECG e FC); • Aspirador; • Capacete de Hood; • Berço aquecido; • Incubadora.

3.6.2. Atendimento de enfermagem incluindo exclusivamente os seguintes procedimentos (somente mão-de-obra), excetuando-se os materiais, instrumentais e equipamentos utilizados em sua realização:

• Aspiração (exceto ar comprimido);

• Assistência a paciente em quadro Balcânico;

• Banho de leito; • Controle de diurese; • Controle de drenagem; • Glicemia capi lar; • Glicosúria; • Heparinização/sani l ização

de cateter; • Injeção; • Instalação de cateter

PICC; • Instalação de soro com

equipo; • Instalação de tenda;

• Irr igação contínua; • Lavagem e aspiração

traqueal (exceto ar comprimido);

• Lavagem gástr ica; • Lavagem intestinal/retal; • Preparo de corpo; • Preparo de nebul ização; • Real ização de curativo; • Sondagem

gástr ica/nasoenteral; • Sondagem retal; • Sondagem vesical de

al ívio; • Sondagem vesical de

demora;

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• Verif icação de sinais vitais;•

Tipos de Acomodacão FATOR US

DIÁRIA ALOJAMENTO CONJUNTO / BERÇÁRIO DIA 148

HORAS EXCEDENTES ALOJAMENTO CONJUNTO HORA 12

DIÁRIA APARTAMENTO ESPECIAL DIA 1.220

HORAS EXCEDENTES APARTAMENTO ESPECIAL HORA 102

DIÁRIA APARTAMENTO TIPO A DIA 947

HORAS EXCEDENTES APARTAMENTO TIPO A HORA 79

DIÁRIA APARTAMENTO TIPO B DIA 560

HORAS EXCEDENTES APARTAMENTO TIPO B HORA 47

DIÁRIA ENFERMARIA DIA 475

HORAS EXCEDENTES ENFERMARIA HORA 40

DIÁRIA SUÍTE DIA 1.860

HORAS EXCEDENTES SUÍTE HORA 155

DIÁRIA UTI DIA 2.220

HORAS EXCEDENTES UTI HORA 185

SALA DE OBSERVAÇÃO (PRONTO SOCORRO/ AMB.) (ATÉ 6 HORAS) USO 120

HORAS EXCEDENTES OBSERVAÇÃO EM PRONTO-SOCORRO HORA 20 DIÁRIA DAY CLINIC (Diária de até 12h - no período de 07:00h às 19:00h) (75% DA DIÁRIA) DIA 75%

4. DO FATURAMENTO DAS DIÁRIAS

4.1. Das Diárias

4.1.1. Entende-se por Diária Hospitalar a admissão do paciente e a ocupação de um leito de internação por qualquer período de tempo, até no máximo 24 (vinte e quatro horas).

4.1.2. A primeira Diária é indivisível e inicia-se no momento da internação do paciente.

4.1.3. As horas excedentes ao encerramento da última diária serão cobradas por hora, conforme a presente tabela e pelo valor correspondente à acomodação não podendo ultrapassar o valor de 01 (uma) diária.

4.1.4. A alimentação e o enxoval básicos do acompanhante, quando previsto legalmente e/ou autorizado pelo convênio, serão cobrados à razão de 20% (vinte por cento) do valor da diária do paciente, correspondente ao período utilizado.

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4.1.5. A alimentação do acompanhante, quando solicitada pelo mesmo, em situação não contemplada no item 4.1.4, será cobrada de acordo com esta Tabela do SBH.

4.1.6. As internações para tratamentos exclusivamente clínicos (adulto ou pediátrico) terão suas diárias acrescidas de 100% (cem por cento) do seu valor.

4.1.7. Diárias de Day Clínic compreendem ocupação de um leito por um tempo máximo de até 12h (doze horas), no período de 07:00h às 19:00h e exclusivamente para pacientes submetidos a procedimento cirúrgico eletivo e/ou tratamento quimioterápico, realizado em serviços especializados com funcionamento em horário comercial.

4.1.7.1. Procedimentos de Day Clinic também poderão ser realizados em hospital geral, com funcionamento 24 horas, desde que devidamente enquadrado na descrição dos itens 4.1.5 e 4.1.6.

4.1.8. A alta de pacientes de Day Clinic deverá ocorrer impreterivelmente até no máximo 19:00h. Ocorrendo após este horário, será considerada uma Diária Hospitalar integral conforme item 4.1.

4.1.9. No caso de transferência do paciente para UTI, os familiares NÃO poderão continuar ocupando o apartamento.

4.1.10. Na transferência do paciente entre acomodações de UTI para Enfermaria/Apartamento ou de Enfermaria/Apartamento para UTI, será cobrada uma diária correspondente à acomodação de maior valor, considerando que foram gerados custos de preparo e disponibilização de duas acomodações no intervalo.

4.1.11. Nas internações que necessitarem de isolamento e/ou precaução de contato do paciente, as diárias serão acrescidas de 30% (trinta por cento).

4.1.11.1. Pacientes de Enfermaria que necessitarem de isolamento serão acomodados em Apartamento Tipo B, ambiente este que possibilita o efetivo isolamento;

4.1.11.2. Nestes casos (pacientes de Enfermaria) o valor da diária faturada ao convênio será o correspondente ao da acomodação efetivamente utilizada, acrescida a condição do caput deste item.

4.1.12. Pacientes egressos de outras unidades hospitalares (pública ou privada), asilo, clínica de repouso ou de sua residência (em situação de home care), a serem internados em UTI,

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apartamento ou enfermaria, permanecerão em isolamento até a liberação do resultado de exame de cultura, aplicando-se o previsto no item 4.1.10 e seus subitens.

4.1.13. Nos casos de prescrição de dietas enterais, parenterais e/ou industrializadas, os valores serão cobrados de acordo com os preços vigentes à época do seu uso (Preço Máximo de Venda ao Consumidor).

4.1.14. Inclui-se no valor da hora de Acomodação de Observação em Pronto Socorro, a utilização do aposento e atendimento de enfermagem, EXCETO, os procedimentos incluídos nos Serviços Especiais previstos nesta Tabela SBH.

4.1.15. O valor da Acomodação de Observação em Pronto Socorro cobre uma permanência de até 06 (seis) horas. Havendo necessidade de prorrogação deste prazo, serão cobradas horas excedentes.

4.1.16. Inclui-se no valor da hora de Acomodação de Observação em Pronto Socorro e/ou Hemodinâmica, a utilização do aposento e atendimento de enfermagem, EXCETO, os procedimentos incluídos nos Serviços Especiais previstos nesta Tabela SBH

4.1.17. Nas Diárias, NÃO ESTÃO INCLUÍDAS as taxas de uso dos Equipamentos/Instrumentos Especiais, nem os serviços profissionais pela manipulação dos mesmos, EXCETO, quando expressamente previstos na presente Instrução.

5. DAS TAXAS E SERVIÇOS E SEU FATURAMENTO

Neste capítulo serão relacionados todos os serviços prestados pela equipe assistencial, suas definições e respectivos valores. Também serão relacionadas às taxas de utilização dos ambientes técnicos especializados e de apoio, bem como de equipamentos diversos.

Serão detalhadas as taxas de sala de cirurgia, de sala de observação e recuperação, salas de procedimentos, salas de exames e tratamentos especializados, serviços especiais, equipamentos e instrumentos especiais, serviços de apoio e serviços administrativos.

5.1. SALA DE CIRURGIA

Tipo de Sala Cirúrgicas FATOR US

CURETAGEM UTERINA USO 1.340,02

PEQUENO ATO MÉDICO FORA DO CC USO 517,52

PORTE 0 USO 517,52

PORTE 1 USO 893,34

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PORTE 2 USO 1.340,02

PORTE 3 USO 1.786,69

PORTE 4 USO 2.292,38

PORTE 5 USO 2.703,64

PORTE 6 USO 3.197,53

PORTE 7 USO 3.654,26

PORTE 8 USO 4.528,78

SALA INTELIGENTE USO 6.582,80

5.1.1. As Taxas de Sala visam cobrir, exclusivamente, o custo do espaço físico, móveis e equipamentos permanentes da sala, esterilização e uso do instrumental cirúrgico básico, excluído instrumental para cirurgia por vídeo, não cobrindo os Equipamentos/Instrumentos Especiais constantes desta Tabela.

5.1.2. Estão inclusos nas Taxas de Sala de Centro Cirúrgico exclusivamente os itens abaixo relacionados. As taxas de equipamentos, instrumentos e/ou serviços não expressamente relacionada neste item serão cobradas individualmente conforme preço previsto neste intrumento:

• Aparelho de Raio X • Ar Comprimido • Aspiração • Aspirador / Vácuo • Bandeja de Curativo • Bandeja de Infiltr / Punção Articular • Bandeja de Instrum. Monitoriz.

Pressão Invasiva • Bandeja de Pequena Cirurgia • Bandeja de Sondagem Vesical • Bandeja Dissecção / Puncão Lombar • Bandeja Punção Sub-Clávia • Berço Aquecido • Bisturi de Argônio • Bisturi Elétrico • Bisturi Elétrico Bipolar • Bomba de Circ. Extra Corpórea • Bomba de Infusão • Bomba de Seringa • Bomba P/ Bota Pneumática • Capinógrafo • Carrinho de Anestesia • Desfibrilador / Cardioversor • Enxoval cirúrgico não descartável • Equipamento de Vídeo P/ Cirurgia • Equipamento de Vídeo P/ Exame • Foco Cirúrgico • Garrote Pneumático

• Halo Craniano • Imobilização Provisória • Instalação de Soro • Ionizador • Irrigação Contínua • Laser Cirúrgico • Lavagem e Aspiração Traqueal • Lavagem Gástrica • Lavagem Intestinal / Retal • Limpeza e desinfecção ambiente • Lupa Cirúrgica • Manta Térmica (Aquecedor) • Mesa de Mayo • Mesas Cirúrgicas • Microscópio Cirúrgico • Monitor Multiparâmetro • Monitor Simples (Fc + Ecg) • Oxímetro • Radioscopia • Realização de Curativo • Respirador • Retirada de Gesso • Retirada de Imobiização Provisória ou

não Gessada • Serra Elétrica • Serviço de Enfermagem • Sondagem Gástrica / Nasoenteral • Sondagem Retal

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• Sondagem Vesical (Alívio / Demora) • Tracionador Esquelético • Trépano Eletrico

• Tricotomia no C.C.

5.1.3. Os portes cirúrgicos foram classificados tomando-se como base os portes anestésicos da CBHPM - Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, da AMB – Associação Médica Brasileira, vigente, EXCETO:

• Pequeno ato médico real izado fora do Centro Cirúrgico = PORTE 0; • Curetagem uterina = PORTE 2;

5.1.4. Nas CIRURGIAS POR VIDEO, quando o convênio não autorizar todos os materiais descartáveis, o prestador poderá disponibilizar os Materiais de Longa Duração - ditos “permanentes” – mediante o pagamento da taxa de uso destes, conforme previsto neste instrumento, no item 5.7 e seus subitens.

5.1.5. Nas cirurgias infectadas, por acarretarem isolamento da sala, despesas adicionais de reesterilização, risco de perda ou postergação de cirurgias subseqüentes, as taxas de sala terão acréscimo de 100% (cem por cento) do seu valor.

5.1.6. Em se tratando de pequenas cirurgias e/ou procedimentos médicos contaminados realizadas fora do centro cirúrgico também será aplicado este acréscimo.

5.1.7. Quando ocorrerem duas ou mais cirurgias pela mesma via de acesso a taxa de sala a ser cobrada será correspondente a 100% (cem por cento) da taxa de maior porte, acrescida de 50% (cinqüenta por cento) do valor da taxa da segunda cirurgia e 25% (vinte e cinco por cento) das taxas das demais cirurgias, sem prejuízo do previsto nos itens 5.1.3 e 5.1.4.

5.1.8. Quando ocorrerem duas ou mais cirurgia por vias de acesso diferentes, a taxa de sala a ser cobrada será correspondente a 100% (cem por cento), da Taxa de maior porte, acrescido de 70% (setenta por cento), do valor da taxa da segunda cirurgia e 25% (vinte e cinco por cento), das taxas das demais cirurgias, sem prejuízo do previsto nos itens 5.1.3 e 5.1.4.

5.1.9. Quando ocorrerem duas ou mais cirurgias, por duas ou mais equipes distintas, por vias de acesso iguais ou diferentes, a taxa de sala a ser cobrada será correspondente a 100% (cem por cento), da taxa de maior porte, acrescido de 100% (cem por cento), do valor da taxa da segunda cirurgia e 50% (cinquanta por cento), das taxas das demais cirurgias, sem prejuízo do previsto nos itens 5.1.3 e 5.1.4.

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5.1.10. Havendo mais de um procedimento por cada uma das equipes, aplica-se também o previsto nos itens 5.1.5 e 5.1.6.

5.1.11. Quando forem realizadas cirurgias de Porte 0 (zero) no Centro Cirúrgico, a Taxa de Sala a ser cobrada será equivalente ao Porte 1 (um), devidamente justif icada pelo médico assistente, sem prejuízo do previsto nos itens 5.1.3 e 5.1.4.

5.2. SALA DE OBSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO

Tipos de Salas de Observação / Recuperação FATOR US

OBSERVAÇÃO EM HEMODINÂMICA USO 150

RPA - BLOQUEIO DE PLEXO / LOCAL / SEDAÇÃO USO 60

RPA - GERAL USO 100

RPA - PERIDURAL E/OU RAQUIDIANA USO 80

5.2.1. Inclui -se no valor da ut i l ização da sala de recuperação/observação, a utilização do aposento e o atendimento de enfermagem, EXCETO os procedimentos previstos nos Serviços Especiais nesta Tabela SBH. Estas acomodações apresentam as configurações abaixo descritas:

5.2.1.1. SALA DE RECUPERAÇÃO POS ANESTÉSICA - situa-se no Centro Cirúrgico ou Obstétrico, aposento composto por um ou mais leitos, exclusivamente para Pacientes em observação após o ato cirúrgico, até sua transferência para a acomodação reservada ou alta hospitalar. O tempo de permanência varia de acordo com o tipo de anestesia utilizada. Excluem-se desta taxa os equipamentos que, se utilizados, serão cobrados separadamente conforme Tabela.

5.2.1.2. OBSERVAÇÃO EM HEMODINÂMICA – ambiente composto por um ou mais leitos, destinado exclusivamente para Pacientes em observação, antes ou após a realização de procedimento de hemodinâmica, até sua alta ou transferência para acomodação compatível com o procedimento realizado e a indicação médica.

5.3. SALA DE PROCEDIMENTO

Tipos de Salas de Procedimentos FATOR US

SALA DE REANIMAÇÃO USO 1.110

SALA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO USO 30

5.3.1. A Taxa de Sala de Reanimação contempla o espaço físico, mobiliário e atendimento de enfermagem, EXCETO os Serviços Especiais previstos nesta Tabela SBH e equipamentos utilizados

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(respirador, cardioversor, monitores multiparâmetros, não limitado a estes).

5.3.2. A Taxa de Sala de Administração de Medicamentos/Curativos contempla o espaço físico utilizado para aplicação de medicação injetável ou para realização de curativo, mesmo que seriado, não estando inclusos os procedimentos de enfermagem que serão cobrados em separado.

5.4. SALA DE EXAMES /TRATAMENTOS ESPECIALIZADOS

Tipos de Salas de Exames e Tratamentos Especializados FATOR US

ENDOSCOPIA EXAME 650

GESSO SESSÃO 110

HEMODINÂMICA SESSÃO 3.531

QUIMIOTERAPIA / HEMODIÁLISE SESSÃO 80

RADIOTERAPIA SESSÃO 1.500

5.4.1. A Taxa de Sala de Exames e/ou Tratamentos Especializados visa cobrir, exclusivamente, o custo do espaço físico, móveis e equipamentos permanentes da sala, esterilização e uso do instrumental básico permanente.

5.4.2. A Taxa de Sala de Quimioterapia / Hemodiálise visa cobrir o custo do preparo e manipulação de produtos quimioterápicos/dialít icos que requeiram ambiente e técnicas especiais.

5.4.3. No caso específico de procedimentos endoscópicos

5.5. SERVIÇOS ESPECIAIS

Tipos de Serviços Especiais FATOR US

ASPIRAÇÃO SESSÃO 6

ASSISTÊNCIA A PACIENTE EM QUADRO BALCÂNICO SESSÃO 30

ESVAZIAMENTO MANUAL MEGACOLO SESSÃO 239

IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA SESSÃO 89

INJEÇÃO - AMBULATÓRIO /PRONTO SOCORRO APLIC 10

INSTALAÇÃO DE CATÉTER PICC PROCED 180

INSTALAÇÃO DE SORO COM EQUIP. AMB. / PS SESSÃO 32

INSTALAÇÃO DE TENDA SESSÃO 48

INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA SESSÃO A CALCULAR

IRRIGAÇÃO CONTÍNUA DIA 30

LAVAGEM E ASPIRAÇÃO TRAQUEAL SESSÃO 8

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LAVAGEM GÁSTRICA SESSÃO 77

LAVAGEM INTESTINAL / RETAL SESSÃO 77

PREPARO DE ALIMENTAÇÃO ENTERAL DIA 100

PREPARO DE ALIMENTAÇÃO PARENTERAL DIA 376

REALIZAÇÃO DE CURATIVO SESSÃO 120

RETIRADA DE GESSO SESSÃO 20

RETIRADA DE IMOBIIZAÇÃO PROVISÓRIA OU NÃO GESSADA SESSÃO 10

RETIRADA DE PONTOS NO P.S SESSÃO 45

SONDAGEM GÁSTRICA / NASOENTERAL SESSÃO 40

SONDAGEM RETAL SESSÃO 40

SONDAGEM VESICAL (ALÍVIO / DEMORA) SESSÃO 77

TRICOTOMIA NO C.C. SESSÃO 20

5.5.1. A Taxa de Serviços Especiais visa cobrir os custos de manipulação profissional onde são empregadas técnicas especiais.

5.5.2. A Taxa de Instrumentação Cirúrgica será cobrada na proporção de 10% (dez por cento) do valor de cada ato cirúrgico, previsto para o cirurgião na CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos da AMB – Associação Médica Brasileira, vigente, acompanhando o tipo de acomodação utilizada pelo paciente, bem como o horário de realização do procedimento, desde que a ocorrência do instrumentador esteja registrada no respectivo Boletim Anestésico.

5.6. OUTROS SERVIÇOS

Relação de Outros Serviços FATOR US

NECROTÉRIO USO 60

PREPARO DE CORPO SESSÃO 35

PROCESSAMENT O DE LEITE HUMANO DOSE 40

QUILÔMETRO RODADO KM A CALCULAR

REFEIÇÃO PARA ACOMPANHANTE (ALMOÇO OU JANTAR) UNID 30

REFEIÇÃO PARA ACOMPANHANTE (DESJEJUM) UNID 15

REMOÇÃO EM AMBULÂNCIA SIMPLES TRECHO 650

REMOÇÃO EM UTI MÓVEL TRECHO 1.500

SALA DE NECRÓPSIA / EMBALSAMAMENTO USO 200

TROCA DE ALOJ. POR SOLICIT DO PACIENTE SESSÃO 70

5.6.1. A Taxa de Necrotério visa cobrir os custos de limpeza, conservação e utilização do espaço físico destinado a abrigar o corpo até a sua transferência para outro local.

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5.6.2. A Taxa de Processamento de Leite Humano visa cobrir os custos de manipulação, manutenção do ambiente esterilizado, coleta, análise laboratorial microbiológica da amostra do leite, pasteurização, envase, acondicionamento sob refrigeração, distribuição e demais cuidados cabíveis à alimentação dos recém natos.

5.6.3. A Taxa para Remoção em UTI Móvel/Ambulância Simples visa cobrir o custo de um deslocamento com assistência e equipamentos compatíveis à complexidade exigida para o transporte e cobre trechos indivisíveis de 50 km.

5.6.4. A Taxa de Sala de Necropsia/Embalsamamento visa cobrir, exclusivamente, móveis e equipamentos permanente da sala, esterilização e utilização do instrumental próprio, limpeza e conservação do local.

5.6.5. A Taxa de Troca de Alojamento por Solicitação do Paciente visa cobrir os custos com limpeza, higienização, desinfecção da acomodação bem como substituição da roupa de cama.

5.7. EQUIPAMENTOS/INSTRUMENTOS ESPECIAIS

Relação de Equipamentos e Instrumentos Especiais FATOR US

APARELHO DE RAIO X NO LEITO (CC / UTI / ENFERMARIA / APTO) USO 100

ASPIRADOR ULTRASSÔNICO USO ???

ASPIRADOR / VÁCUO / AR COMPRIMIDO SESSÃO 55

BANDEJA DE CURATIVO USO 44

BANDEJA DE INFILTR / PUNÇÃO ARTICULAR USO 89

BANDEJA DE INSTRUM. MONITORIZ. PRESSÃO INVASIVA USO 68

BANDEJA DE PEQUENA CIRURGIA USO 68

BANDEJA DE SONDAGEM VESICAL USO 32

BANDEJA DISSECÇÃO / PUNCÃO LOMBAR USO 68

BANDEJA PUNÇÃO SUB-CLÁVIA / CATÉTER PICC USO 32

BERÇO AQUECIDO HORA 9

BISTURI DE ARGÔNIO USO 180

BISTURI ELÉTRICO USO 73

BISTURI ELÉTRICO BIPOLAR USO 100

BOMBA DE CIRC. EXTRA CORPÓREA SESSÃO 400

BOMBA DE INFUSÃO UNID/DIA 100

BOMBA DE SERINGA USO 60

BOMBA P/ BOTA PNEUMÁTICA DIA 100

CAPACETE DE HOOD DIA 10

CAPINÓGRAFO USO 65

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CARDIOTACÓGRAFO HORA 176

CARRINHO DE ANESTESIA C/ MONITORIZAÇÃO MULTIPARÂMETRO HORA 240

CICLOERGOMÉT RICO USO 50

CISTOSCÓPIO USO 150

COLCHÃO D’AGUA OU AR (PNEUMÁTICO) DIA 21

CRIOCAUTÉRIO BIPOLAR USO 65

DERMÁTOMO A GÁS USO 160

DERMÁTOMO ELÉTRICO USO 80

DESFIBRILADOR / CARDIOVERSOR SESSÃO 50

ECOCARDIÓGRAFO (UNI OU BIDIMENSIONAL C/ DOPPLER) EXAME 125

ELETROCARDIÓGRAFO EXAME 26

ELETROENCEFALÓGRAFO EXAME 40

FOTOTERAPIA HORA 17

GAMA CÂMARA USO 761

GAMA PROBE USO 490

GARROTE PNEUMÁTICO USO 45

GERADOR DE FLUXO HORA 20

HALO CRANIANO DIA 40

INCUBADORA HORA 17

IONIZADOR HORA 8

LASER CIRÚRGICO USO 200

LUPA CIRÚRGICA USO 100

MANTA TÉRMICA (AQUECEDOR) USO 120

MARCAPASSO EXTERNO/TEMPORÁRIO/RADIOFREQUÊNCIA DIA 355

MATERIAL VÍDEO LONGA DURAÇÃO ("PERMANENT E") USO 5.400

MICROSCÓPIO CIRÚRGICO USO 640

MONITOR DE EPILEPSIA HORA ???

MONITOR DE SWAN-GWAZ HORA 150

MONITOR MULTIPARÂMETRO HORA 120

MONITOR SIMPLES (FC + ECG) HORA 17

NEBULIZADOR SESSÃO 21

NEUROESTIMULADOR USO ???

NEURONAVEGADOR USO 3.200

ORTOTRIPSIA USO 730

OXÍMETRO HORA 10

QUADRO BALCÂNICO DIA 21

RADIOSCOPIA (100% DA 1ª IMAGEM E 20% DAS DEMAIS) EXPOSIÇÃO 100

RESPIRADOR HORA 26

ROBÔ (UTILIZADO EM CIRURGIAS DE ALTA COMPLEXIDADE) USO 134.429

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SERRA ELÉTRICA USO 60

TRÉPANO ELETRICO USO 60

VÍDEO P/ CIRURGIA CIRURGIA 2.011

VÍDEO P/ EXAME EXAME 529

5.7.1. As Taxas para Utilização de Equipamentos, Instrumentos Especiais, Materiais de Longa Duração (material “permanente” p/ cirurgias por vídeo) visam cobrir exclusivamente, os custos de instalação, limpeza e esterilização, quando necessária, o desgaste e a reposição, o deslocamento entre unidades, o consumo de energia elétrica, como também a manutenção sistemática dos mesmos.

5.7.1.1. Nas cirurgias realizadas por vídeo, não havendo autorização, pelo convênio, para utilização de materiais descartáveis necessários e existindo Materiais de Longa Duração (ditos “permantentes”) substitutivos, o hospital poderá disponibilizá-los, sendo, nestes casos, efetuada a cobrança da TAXA UTILIZAÇÃO MATERIAL VÍDEO LONGA DURAÇÃO ("PERMANENTE"), para cobertura exclusivamente de custos com aquisição, manutenção, reposição, acondicionamento, limpeza, esterilização e depreciação.

5.7.1.2. A cobrança do item acima não dispensa o uso e cobrança do material descartável necessário a este tipo de procedimento, desde que não exista substituto permanente e/ou o uso do permanente não seja compatível com a técnica/protocolo cirúrgico recomendada.

5.7.1.3. Bombas de Infusão, quando utilizadas em conjunto serão cobradas por unidade utilizada, a cada dia, ou seja, por droga e/ou alimentação infundida, independentemente da quantidade de vias de acesso.

5.8. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Relação dos Serviços Administrativos FATOR US

ADMINISTRATIVA OPERACIONAL EVENTO 15

ADMISSÃO E REGISTRO SESSÃO 260 CÓPIAS E EMISSÃO DE DOCUMENTOS IMPRESSOS PÁGINA 0,60

REGISTRO E EXPEDIENTE EM AMBULATÓRIO SESSÃO 50

REGISTRO E EXPEDIENTE EM PRONTO SOCORRO SESSÃO 50

5.8.1. A Taxa Administrativa Operacional será cobrada a cada ocorrência de procedimentos que necessitem de autorização prévia do convênio (inclusive para uso de materiais e

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medicamentos), bem como para prorrogações de internações, em qualquer unidade de atendimento do hospital, conforme valor estipulado neste instrumento, visando cobrir custos de ligação telefônica, transmissão/recepção de fax e/ou e-mail, impressão de formulários e custo de pessoal.

5.8.1.1. Para as autorizações de procedimentos que necessitem de formalização, caso não ocorra resposta a partir das primeiras 48h (quarenta e oito) horas, caberá ao prestador a cobrança desta taxa a cada dia decorrido a partir da data da primeira solicitação, mesmo nos casos em que sejam solicitadas informações e/ou relatórios complementares.

5.8.2. A Taxa de Admissão e Registro será cobrada a cada internação e visa cobrir as despesas de recepção, abertura ou desarquivamento e guarda legal do Prontuário (físico e/ou eletrônico), registros e anotações de toda a documentação exigida, reserva e preparo do respectivo alojamento.

5.8.2.1. Nos casos de utilização do Centro Cirúrgico por pacientes externos, será igualmente cobrada a Taxa de Admissão e Registro.

5.8.3. A Taxa de Expediente em Ambulatório visa cobrir os custos de recepção, encaminhamento do paciente, abertura de prontuário ou ficha de atendimento, registros e anotações diversas, assim como todo o material de expediente utilizado.

5.8.4. A Taxa de Registro e Expediente em Pronto Socorro, visa cobrir os custos de recepção, encaminhamento do paciente, abertura e guarda de prontuário ou ficha de atendimento, registros e anotações diversas, assim como todo o material de expediente utilizado, sendo cobrada em todos os atendimentos de Pronto Socorro, INCLUSIVE quando para consulta médica, procedimentos seriados, retorno de consulta médica, retirada de ponto e retirada de gesso.

5.8.5. A Taxa de Cópias e Emissão de Documentos Impressos, visa cobrir custos de impressão de originais e/ou cópias de faturas, guias, protocolos de remessas e quaisquer outros documentos já enviados eletronicamente pelos prestadores, conforme previsto na TISS.

6. GASOTERAPIA

Relação de Gases Med icinais FATOR US

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AR COMPRIMIDO CENTRO CIRÚRGICO HORA 18

AR COMPRIMIDO SOB CATETER HORA 2

AR COMPRIMIDO UTI HORA 20

GÁS ARGÔNIO HORA 290

GÁS CARBÔNICO HORA 20

NITROGÊNIO HORA 28

OXIDO NÍTRICO HORA 160

OXIGÊNIO NA UTI - ADULTO HORA 115

OXIGÊNIO NA UTI - NEONATAL HORA 115

OXIGÊNIO NA UTI - PEDIÁTRICA HORA 115

OXIGÊNIO NO CENTRO CIRÚRGICO HORA 100

OXIGÊNIO SOB CATETER / MASCARA DE VENTURI HORA 12

OXIGÊNIO SOB CATETER P/NEBULIZAÇÃO SESSÃO 3

PROTÓXIDO DE AZOTO HORA 60

6.1. Os gases medicinais serão cobrados por hora indivisível, EXCETO no caso previsto no item 6.2.

6.2. Excepcionalmente, o oxigênio sob cateter utilizado para nebulização, será cobrado na proporção de 15 (quinze) minutos, para cada sessão.

7. DAS DISPOSICOES GERAIS

7.1. Os materiais descartáveis serão cobrados pelo preço estabelecido na Revista SIMPRO, acrescido de taxa de comercialização conforme negociação contratual entre as partes, visando cobertura dos custos operacionais envolvidos.

7.2. Exceto o expressamente previsto no presente instrumento, nenhum tipo de Material Descartável, Gases Medicinais, Medicamentos e/ou Serviços está incluído nos valores aqui estabelecidos.

7.3. Os materiais que porventura não estiverem incluídos na Revista acima citada serão cobrados pelo valor da nota fiscal de aquisição, acrescidos da Taxa de Comercialização, conforme item 7.1.

7.4. Sobre o valor dos materiais especiais (OPME), quando adquiridos através de negociação direta entre o convênio e o fornecedor, haverá incidência de Taxa de Circulação de Materiais Especiais, negociada entre convênio e prestador previamente e cobrada na conta hospitalar.

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7.4.1. A Taxa de Circulação de Materiais Especiais visa cobrir despesas e custos com o processo de recepção, controle de registro na ANVISA, guarda, esterilização, acondicionamento e preparo para utilização, bem como a sua rastreabilidade.

7.5. Os medicamentos serão cobrados com base na Revista Brasíndice, coluna Preço Máximo de Venda ao Consumidor.

7.5.1. O preço dos produtos constantes da Revista Brasíndice identificados apenas com o “Preço de Fábrica” deverão ser calculados usando-se o fator de precificação constante da própria Revista.

7.5.2. Os medicamentos estarão disponíveis na Farmácia do hospital, de acordo com sua própria padronização, sendo que os itens adquiridos no comércio varejista serão cobrados pelo valor da nota fiscal de aquisição, acrescidos de Taxa de Comercialização negociada entre as partes.

7.6. As Órteses, Próteses e Materiais Especiais não constantes da Revista SIMPRO serão cobrados pelo valor da nota fiscal do fornecedor, acrescido de Taxa de Comercialização acordada entre as partes, a título de despesas operacionais.

7.7. Serão considerados especiais os atendimentos de emergência/urgência iniciados após as 19:00 horas até as 7:00 horas do dia seguinte nos dias úteis e em qualquer horário nos sábados, domingos e feriados.

7.7.1. Em face do elevado custo operacional gerado pelo aumento dos encargos trabalhistas e tarifas públicas, nestes horários todas as taxas previstas na presente Tabela terão acréscimo de 20% (vinte por cento), inclusive a Taxa de Registro e Expediente em Pronto Socorro.

7.7.2. A taxa de Admissão e Registro também será acrescida de 20% (vinte por cento), quando a internação for realizada em horário especial, conforme previsto no item 7.7. acima, bem como a Taxa Administrativa Operacional.

7.8. As Contas Nosocomiais das entidades conveniadas serão confeccionadas tomando-se como parâmetros os preços vigentes na data do respectivo faturamento e constantes dos instrumentos abaixo:

7.8.1. Revista Brasíndice;

7.8.2. Tabela de Preços de Serviços Hospitalares - SBH;

7.8.3. Tabela de Honorários Médicos (vigente) - AMB/CBHPM;

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7.8.4. Revista SIMPRO;

7.8.5. Tabela de Preços de Gases Medicinais - SBH;

7.8.6. Notas Fiscais de produtos e/ou serviços não previstos nos instrumentos acima.

7.9. Aos convênios é permitida a validação das cobranças dos serviços, apresentadas em forma de faturas (impressas ou eletrônicas), podendo esta análise ocorrer in locu ou a posteriori, sendo que o pagamento integral correspondente deverá ser efetivado pelo valor apresentado e consensado.

7.9.1. As divergências encontradas nas contas deverão ser apresentadas de modo formal, detalhado, técnica e administrativamente justif icadas, com base no instrumento contratual vigente entre as partes e assinadas pelo representante do convênio.

7.9.2. Nos casos em que o consenso não ocorrer até a data do vencimento da fatura, esta deverá ser quitada pelo valor apresentado, integralmente, sendo que eventuais divergências apuradas a posteriori serão descontadas do próximo faturamento.

7.9.3. Para que não possa sobrevir duvida alguma em relação à conduta médica, quantidade de materiais e/ou medicamentos utilizados e/ou aplicados e outros procedimentos técnicos e/ou administrativo, deverão ser adotado os critérios na ordem que se seguem:

7.9.3.1. Análise da conta nosocomial efetuada, obrigatoriamente, por médico/enfermeiro auditor à luz do prontuário do paciente e dentro das instalações do Hospital;

7.9.3.2. Análise técnico-administrativa realizado de acordo com as orientações e determinações da presente Instrução Normativa.

7.10. Estas normas regulamentam a prestação de serviços, e seus correspondentes preços, efetuados aos usuários de convênios/operadoras de saúde, conveniadas aos hospitais, casas de saúde e clínicas vinculados ao Sindicato Brasiliense de Hospitais e deverão integrar, obrigatoriamente, os contratos que a ela se referirem.

7.11. O presente instrumento foi elaborado dentro de parâmetros técnicos aplicáveis a uma economia estável, estando sujeita a revisões e alterações necessárias sempre que os fatores inflacionários, a

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evolução tecnológica e os mecanismos mercadológicos o exigirem, bem como à medida que a evolução e inovação tecnológica incorporar novas técnicas e/ou equipamentos à prestação de serviços médico-hospitalares.