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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL JARDIM INTERLAGOSENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CASCAVEL2007
1
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................
25
2. IDENTIFICAÇÃO........................................................................................................................................
25
2.1 CARACTERIZAÇÃO...................................................................................................................................
25
2.1.1 Modalidades da Educação Básica...............................................................................................................
25
2.1.2 Turno de Funcionamento............................................................................................................................
25
2.1.3 Regime de Funcionamento do Curso..........................................................................................................
25
2.1.4 Carga Horária Total....................................................................................................................................
25
2.1.5 Duração.......................................................................................................................................................
25
2.1.6 Módulo........................................................................................................................................................
25
2.1.7 Número de turmas de cada modalidade......................................................................................................
25
2.2 Quadro de profissionais ................................................................................................................................
25
2.2.1 Direção escolar ..........................................................................................................................................
25
2.2.2 Equipe pedagógica .....................................................................................................................................
25
2.2.3 Professores do Quadro Próprio do Magistério – QPM ..............................................................................
25
2.2.4 Professores PSS..........................................................................................................................................
25
2.2.4 Funcionários do administrativo e serviços gerais ......................................................................................
25
3. OBJETIVOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ........................................................
25
3.1 Ensino Fundamental .....................................................................................................................................
25
3.2 Ensino Médio ................................................................................................................................................
25
3.3 EJA ..............................................................................................................................................................
25
3.4 Programa de capacitação continuada ............................................................................................................
25
3.5Instâncias colegiadas ....................................................................................................................................
25
3.5.1 APMF ........................................................................................................................................................
25
2
3.5.2 Conselho Escolar .......................................................................................................................................
25
3.5.3 Grêmio Estudantil ......................................................................................................................................
25
4. TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ...............................................
25
4.1 Caracterização Sócio-Econômica-Cultural Da Comunidade Escolar (Marco Situacional) .........................
25
4.2 Organização dos tempos escolares ...............................................................................................................
25
4.2.1 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental ........................................................................................................
25
4.2.2 De 1ª a 3º ano do Ensino Médio ................................................................................................................
25
4.2.3 Da EJA – Educação de Jovens e Adultos ..................................................................................................
25
4.2.4 Da EJA – Educação de Jovens e Adultos ..................................................................................................
25
5. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO .....................................
25
5.1 Princípios Epistemológicos ..........................................................................................................................
25
5.2 Princípios didáticos metodológicos .............................................................................................................
25
5.3 Planejamento .................................................................................................................................................
25
5.4 Metodologia ..................................................................................................................................................
25
5.5 Educação Inclusiva .......................................................................................................................................
25
5.6 Sala de recurso ..............................................................................................................................................
25
5.6 Sala de apoio .................................................................................................................................................
25
6. PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO PARA O ANO .....................................
25
6.2. Sistema de Avaliação ...................................................................................................................................
25
6.3. Recuperação paralela ...................................................................................................................................
25
6.4. Da avaliação da aprendizagem ....................................................................................................................
25
6.5. Conselho de classe .......................................................................................................................................
25
7. INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA DO ESTADO DO PARANÁ NOS CURRÍCULOS ESCOLARES ........................................................................................................................
25
8. INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES.........................................................................................................................
25
9. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DE DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.......
25
10. REGIMENTO ESCOLAR .........................................................................................................................
25
11. CALENDÁRIO DE DISCUSSÃO DO PPP .............................................................................................
25
3
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Jardim
Interlagos busca explicitar os fundamentos filosóficos, epistemológicos e
políticos que fundamentam as ações de todos aqueles que trabalham ou
colaboram para o bom andamento das ações que se realizam nesta
unidade escolar. Neste sentido, procura garantir a unidade e a coerência
nas posturas metodológicas, nos objetivos, no tipo de organização, nas
formas de implementação e avaliação da instituição, tendo por base as
reais condições da equipe escolar e da comunidade, bem como, os
recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis para a efetivação
do processo educacional.
Entendemos que o desafio da gestão democrática da unidade
escolar encontra-se diretamente articulado com o desafio posto à
sociedade de democratizar as relações sociais mais amplas, quer seja na
esfera política, econômica e/ou cultural. Extrapola, portanto, os muros
das escolas. Ao mesmo tempo, recoloca no interior desta instituição o
debate e o desafio da qualidade do ensino voltado à necessidade da
compreensão crítica das relações sociais; de si mesmo como ser histórico,
determinado pelo ambiente natural, como fruto do trabalho humano
tendo em vista o atendimento de suas necessidades materiais,
econômicas e políticas.
O domínio da leitura, da escrita e do cálculo é fundamental
para o desenvolvimento pleno do indivíduo como pessoa humana. Nesta
perspectiva, a forma possível de conduzir o trabalho escolar é a forma
coletiva e participativa, em que o todo da organização esteja voltado para
a efetivação do processo educativo.
É necessário, portanto, explicitar a natureza política da ação
de todos os envolvidos para que, conscientes da não-neutralidade de suas
ações, possam assumir postura comprometida com as causas populares e
com o todo da organização do trabalho escolar. Esses objetivos implica,
necessariamente, a superaração da divisão interna das funções
educativas que visem a construção de um caminho educacional
transdisciplinar que resgate a prática participativa, responsável pelo
desenvolvimento de sentimentos de pertença e de integração a um
4
projeto social maior, garantindo as tomada de decisões, além de prever
espaço para a discussão e para o aperfeiçoamento docente em calendário
escolar e garantir recursos humanos, materiais e financeiros, que são
algumas das condições indispensáveis para o exercício de
intencionalidades políticas e pedagógicas. Para isso, faz-se necessário
que haja a concretização da dimensão educativa, que é responsável pelo
equilíbrio entre as esferas administrativas, pedagógicas e financeiras do
estabelecimento, tarefa essa que compete ao órgão máximo de direção,
ou seja, ao Conselho escolar.
É na esfera Administrativa que se articulam as ações que
visam organizar o tempo e o espaço escolar de modo a garantir a
efetivação do processo pedagógico. Abrange, portanto:
• A organização do espaço físico; a distribuição do tempo de
estudos no calendário escolar da instituição;
• A organização e distribuição do trabalho dos assistentes
administrativos e auxiliares de serviços gerais;
• O serviço de compra e distribuição de material, a busca de
parcerias em projetos pedagógicos, a articulação do
Conselho Escolar, do Grêmio Estudantil e da APMFs;
• A organização da documentação escolar; o gerenciamento
do patrimônio escolar; a coordenação de projetos de
integração da escola com a comunidade, com empresas e
Instituições de Ensino Superior;
• A elaboração e viabilização de projetos que contemplem a
formação em exercício.
Na esfera financeira, encontram-se as ações que visam
estabelecer prioridades tendo por base o projeto pedagógico, o qual
engloba a administração dos recursos advindos da contribuição
voluntária, das promoções e de verbas estaduais e federais, além da
prestação de contas. Nela encontram-se as ações relacionadas
diretamente aos processos de ensino aprendizagem determinantes da
qualidade de ensino: a elaboração dos planos curriculares por modalidade
de ensino, contemplando os fundamentos filosóficos e epistemológicos, os
conteúdos, a metodologia de ensino e a avaliação, a determinação de
5
critérios para a organização das turmas, por período de funcionamento; a
coordenação de projetos educacionais, o intercâmbio com as Instituições
de Ensino Superior e outras entidades de cunho educativo, a coordenação
de projetos de formação para a família, a elaboração e efetivação de
propostas de formação para o quadro docente, a dinamização das
práticas educativas realizadas nos laboratórios. Neste sentido, somente o
trabalho articulado e indissociável dará conta da totalidade que se quer
imprimir no fazer da instituição escolar.
São elementos indispensáveis para a efetivação deste projeto
e para a equipe escolar a comunidade, representada no Conselho Escolar
e na APMFs, além do Grêmio Estudantil. Cada órgão promovendo a
integração com os demais, supera a divisão de tarefas e a fragmentação
inerente à sociedade capitalista.
Ao projetar os rumos que se quer seguir, se evidenciam os
sujeitos envolvidos nas ações, onde eles querem e podem chegar. Assim,
devem ser estabelecidas metas em cada uma das esferas e elaboração de
projetos necessários para o alcance dos objetivos propostos. Quando
esses fatos se concretizam e são sistematizados, já não são mais os
mesmos, no entanto: o caráter provisório que os circundam não significa
espontaneísmo, e reflete a necessidade de revisão permanente e a
convicção de que somos sujeitos históricos, frutos das nossas ações e
relações, sujeitos determinados e determinantes, portanto, construídos e
reconstruídos a cada instante.
6
2. IDENTIFICAÇÃO
DENOMINAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL JARDIM INTERLAGOS - EFM
ENDEREÇO: RUA LUIZ DE CAMÕES, Nº 04
CEP: 85.814-276 FONE: 3323–2489
MUNICÍPIO: CASCAVEL
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
2.1 CARACTERIZAÇÃO
2.1.1 Modalidades da Educação Básica
( ) Educação Infantil
(X) Ensino Fundamental ( X ) Regular ( X )
Supletivo E.J.A
(X) Ensino Médio ( X ) Regular ( X ) Supletivo
E.J.A
2.1.2 Turno de Funcionamento:
( X) Matutino ( X ) Noturno
( X) Vespertino ( ) Integral
2.1.3 Regime de Funcionamento do Curso
Ensino Fundamental - Implantação Simultânea em 1992
Sistema: seriado anual.
Ensino Fundamental EJA – Implantação Gradativo em 1997
Sistema: seriado semestral
Ensino Médio – Implantação Gradativa em 1998
Sistema: seriado anual e “seriado semestral” – EJA
Ensino Médio EJA – Implantação Gradativo em 1999.
7
2.1.4 Carga Horária Total:
Ensino Fundamental Regular: 3840 H/A
Ensino Médio Regular: Diurno 2280 H/A Noturno: 3000 H/A
Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental: 1440 H/A
Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio: 1440 H/A
2.1.5 Duração
Ensino Fundamental: 04 anos
Ensino Médio: 03 anos
Ensino Fundamental EJA: 02 anos
Ensino Médio EJA: 02 anos
2.1.6 Módulo
Ensino Regular: 40 semanas
Ensino Educação Jovens e Adultos: 20 Semanas
2.1.7 Número de turmas de cada modalidade
2.2 Quadro de profissionais
2.2.1 Direção escolar
RELAÇÃO DA DIREÇÃO ESCOLARNome Função HorasJanete Pipino Gonçalves Diretora 40Adenilson Moreira de Souza Diretor-auxiliar 40
2.2.2 Equipe pedagógica
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RELAÇÃO DE PROFESSORES PEDAGOGOSNome Função HorasAna Paola Santos da Rosa Slomp Professora Pedagoga 20Cíntia Kamila Ribeiro Cândido Pedro
Professora Pedagoga 20
Daniele Professora Pedagoga 20Silmara Eliane Professora Pedagoga 20
2.2.3 Professores do Quadro Próprio do Magistério - QPM
Geografia 4586812-5 01 Ademir Jose Da Silva QPM 14 05/02/07
Geografia 4586812-5 01 Ademir Jose Da Silva QPM 02 05/02/07
Geografia 4586812-5 01 Ademir Jose Da Silva SC02 04 05/02/07
ED. Física 6244867-9 01 Ângela Glória Piano QPM 12 05/02/07
ED. Física 6244867-9 01 Ângela Glória Piano QPM 04 05/02/07
ED. Física 6244867-9 01 Ângela Glória Piano SC02 04 05/02/07
ED. Física 6244867-9 01 Ângela Glória Piano SC02 17 05/02/07
Cièncias 2152382-8 01 Antonieta M. P. Faveri QPM 09 05/02/07
Português 6889706-8 01 Berenice Conterno QPM 16 05/02/07
Arte 6889706-8 01 Berenice Conterno SC02 04 05/02/07
ED. Física 4159746-1
01 Celia Silvana QPM 16 05/02/07
ED. Física 4159746-1
01 Celia Silvana SC02 04 05/02/07
Português 8133301-7 01 Danielle Bin Dos Reis QPM 16 05/02/07
Português 5761801-9 01 Edna Mazzo Queiroga Gonçalves QPM 12 05/02/07
Português 5761801-9 01 Edna Mazzo Queiroga Gonçalves QPM 04 05/02/07
Português 5761801-9 01 Edna Mazzo Queiroga Gonçalves SC02 14 05/02/07
Artes 5761801-9 01 Edna Mazzo Queiroga Gonçalves SC02 02 05/02/07
Matemática 2258835-4 01 Eraci Maria Heidrich QPM 16 05/02/07
Matemática 2258835-4 01 Eraci Maria Heidrich SC02 04 05/02/07
ED. Física 6861130-0
01 Fábio Junior Sauim QPM 09 05/02/07
História 6436558-4
01 Gustavo Tasoniero QPM 08 05/02/07
História 6436558-4
01 Gustavo Tasoniero QPM 02 05/02/07
História 6436558-4
01 Gustavo Tasoniero QPM 06 05/02/07
9
História 6436558-4
01 Gustavo Tasoniero SC02 16 05/02/07
Ingles 9110412-1
01 Jorge Alberto de Paula Bittencourt QPM 12 05/02/07
Ingles 9110412-1
01 Jorge Alberto de Paula Bittencourt QPM 04 05/02/07
Matemática 6894564-0 01 Jorge Luiz Toigo Junior QPM 16 05/02/07
Matemática 6894564-0 01 Jorge Luiz Toigo Junior QPM 16 05/02/07
Português 3451539-5 01 Luci Aparecida Borges QPM 16 05/02/07
Português 3451539-5 01 Luci Aparecida Borges SC02 04 05/02/07
Português 3451539-5 01 Luci Aparecida Borges SC02 04 05/02/07
Artes 3451539-5 01 Luci Aparecida Borges SC02 08 05/02/07
Ingles 0483933-9
01 Maria Ana Bach de Souza QPM 08 05/02/07
Ingles 0483933-9
01 Maria Ana Bach de Souza QPM 08 05/02/07
Ingles 0483933-9
01 Maria Ana Bach de Souza SC02 04 05/02/07
História 21036099 01 Marinalva De Souza Pereira QPM 18 05/02/07
História 21036099 01 Marinalva De Souza Pereira QPM 16 05/02/07
2.2.4 Professores PSS
Município Estabelecimento0480 Cascavel 0287 Col. Est. Jd. Interlagos - EFM
1
0Ens Disciplina/Função TUR RG LF NOME víncul
oCódig
onome
41 0705 Artes N 9110412-1 01
Jorge Alberto de Paula Bittencurt Sco0
41 0101 POrtugues N 9110412-1 01
Jorge Alberto de Paula Bittencurt Sc02
41 1001 Biologia M 8.530.036-9
01
Adriana Tomazzoni Possebom PSS
32 0201 Ciëncias M 5.665.845-9
01
Ana Maria de Lima PSS
32 0601 Educação Física
M 3.947.005-5
01
Eduardo H. Mezzon PSS
41 2201 Filosofia M 3.671.037-3
01
Lazaro Batista da Silva PSS
32 Religiáo T 3.671.037-3
01
Lazaro Batista da Silva PSS
32 0705 Artes T 3.671.037-3
01
Lazaro Batista da Silva PSS
41 2303 Sociologia M 3.671.037-3
01
Lazaro Batista da Silva PSS
32 0401 Geografia M 7.717.767-1
01
Maria das Graças de Lima Rosa PSS
32 0401 Geografia T 7.717.767-1
01
Maria das Graças de Lima Rosa PSS
32 0401 Geografia M 4.587.435-4
01
Maria Helena Quecone PSS
32 0401 Geografia T 4.587.435-4
01
Maria Helena Quecone PSS
41 0401 Geografia M 4.587.435-4
01
Maria Helena Quecone PSS
1
2.2.4 Funcionários do administrativo e serviços gerais
RELAÇÃO DE FUNCIONARIOS ADMINISTRATIVO E SERVIÇOS GERAISNOME FUNÇÃO HORASADEMAR KUIAVINSKI ADMINISTRATIVO 40ADENILSON M. SOUZA DIRETOR AUXILIAR 40BRUNO CHRISTOFOLETI VENTURA ADMINISTRATIVO 40EDUARDO NATANIEL SOARES ADMINISTRATIVO 40 MAYARA ADAMOVICZ ADMINISTRATIVO 40NARLI ISABEL DA ROSA GUILAND ADMINISTRATIVO 40SANDRA REGINA LISSA ADMINISTRATIVO 40VANESA B. B. JESUS SECRETÁRIA 40AURENI LAUBACK SIMÃO AUX. SERVIÇOS GERAIS 40CLARICE MARLY MASCENO AUX. SERVIÇOS GERAIS 40CLECI APARECIDA DA SILVA AUX. SERVIÇOS GERAIS 40IRENE ANTONIA VELOSO SIMÃO AUX. SERVIÇOS GERAIS 40LAUDINA MARIA RODRIGUES AUX. SERVIÇOS GERAIS 40LOURDES MACHADO VENANCIO AUX. SERVIÇOS GERAIS 40MARIA ERONDINA PEREIRA AUX. SERVIÇOS GERAIS 40MARIA GARDASZ AUX. SERVIÇOS GERAIS 40MARIA JOSE DA SILVA FARIAS AUX. SERVIÇOS GERAIS 40MARTA MARIA DE JESUS AUX. SERVIÇOS GERAIS 40REGINA NETA GOMES REBOLÇA AUX. SERVIÇOS GERAIS 40SONIA APARECIDA DA SILVA AUX. SERVIÇOS GERAIS 40
3. OBJETIVOS GERAIS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Este estabelecimento de Ensino acredita na valorização da
pluralidade sócio-cultural dos educandos, posicionando-se contra
qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social,
de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais. Prepara o indivíduo para que, através do conhecimento científico,
se organize coletivamente para o exercício do sujeito histórico, capaz de
propor novos caminhos e soluções para os conflitos do mundo do
trabalho, das relações interpessoais, das relações com o seu meio
ambiente e os novos paradigmas sociais que se apresentam ao homem.
Não se pode permitir que as intenções permaneçam somente
na utopia. Assim, esta instituição de ensino adota como lema o acreditar
no ser humano. Nesse aspecto, a proposta pedagógica volta-se para a
principal função que deve nortear a educação: a formação e consolidação
da cidadania.
Tendo como principal objetivo a compreensão e a prática da
cidadania como participação social e política, a instituição privilegia a
gestão democrática. A equipe de funcionários, no exercício de seus
direitos e deveres políticos, civis e sociais, devem adotar atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito, posicionando-se de maneira crítica e
responsável nas diferentes situações sociais e utilizando o diálogo como
forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
3.1 Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental se caracteriza por desenvolver os
conteúdos das diversas áreas do conhecimento a partir da
contextualização e interdisciplinaridade, enfatizando o aperfeiçoamento
das competências em leitura, comunicação, produção escrita, cálculo e
compreensão do mundo físico e social. Esses conceitos são essenciais
para a aquisição do conhecimento historicamente adquirido.
3.2 Ensino Médio
O Ensino Médio tem por fundamento o desenvolvimento de
conteúdos numa perspectiva investigativa, aprimorando a competência
para a pesquisa, para a busca informações, análise e seleção para criar,
aprender, formular e utilizar as diferentes tecnologias relativas ao mundo
do trabalho, além de possibilitar a apropriação sistemática e organizada
dos conhecimentos necessários para a compreensão do funcionamento e
da organização da vida econômica, política e cultural dos homens e
inserção e permanência crítica na totalidade das suas relações.
Desenvolve o conhecimento ajustado do sujeito a si mesmo e o
sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva,
ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para que o
mesmo possa agir com perseverança na busca de conhecimento e no
exercício da cidadania, buscando a utilização das diferentes fontes de
informação e recursos tecnológicos para aquisição e construção de
conhecimentos. Questiona a realidade, formula-se problemas e os resolve,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando
sua adequação.
O Ensino Médio, neste estabelecimento de Ensino, tem
também por objetivo desenvolver sua proposta pedagógica, cuja
finalidade consiste em garantir a aquisição de conhecimentos básicos, a
preparação científica e a capacidade para utilizar as diferentes
tecnologias relativas às áreas de atuação, além da compreensão dos
fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina,
aprimorando o educando, incluindo a formação ética e o desenvolvimento
da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Objetiva ainda
estimular o trabalho em equipe, dispondo-se a aceitar críticas, a emitir
opiniões e sugerir, incentivando a pesquisa e a busca de informações,
permitindo a análise e seleção para a efetivação do aprendizado, o criar
e formular novas hipóteses, ao invés do simples exercício de memorização
que seleciona, classifica e exclui.
Tem ainda como preocupação o resgate da essencialidade da
escola, enquanto local de apropriação, re-elaboração e construção dos
saberes elaborados. Preocupa-se com a compreensão do conhecimento
científico enquanto processo, devendo este ser contextualizado e
interdisciplinar.
A pedagogia Histórico - Crítica visa a discussão do Currículo,
a articulação das disciplinas a partir do trabalho enquanto uma das
principais atividades humanas produtoras de riquezas, formas de
interação do ser humano com a natureza e com o mundo social e da
história social-econômico e cultural, o que implica na apreensão do
movimento histórico no processo de produção do conhecimento e a
compreensão do enquanto transitório, respeitando a diversidade.
3.3 EJA
Os objetivos que norteiam esta modalidade de Ensino visam o
possibilitar a apropriação sistemática e organizada dos conhecimentos
necessários para a compreensão do funcionamento e da organização da
vida econômica, política e cultural dos homens, a inserção e permanência
crítica nas relações uns com os outros, a valorização do conhecimento
social e cultural que permeiam as relações individuais. As disciplinas que
são ministradas no EJA – Educação de Jovens e Adultos, são as mesmas
do Ensino Regular, portanto, os objetivos são os mesmos, no entanto
ocorrem diferenciações na metodologia das disciplinas, devido ao tempo,
espaço e cultura.
3.4 Programa de capacitação continuada
3.5 Instâncias colegiadas
3.5.1 APMF
3.5.2 Conselho Escolar
3.5.3 Grêmio Estudantil
4. TRAJETÓRIA HISTÓRICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O colégio Estadual Jardim Interlagos – Ensino fundamental e
médio, situado na rua Luiz de Camões nº 04, Bairro Jardim Interlagos, na
cidade de Cascavel, Estado do Paraná, é um estabelecimento de ensino da
rede pública estadual, mantida pelo Governo do Estado do Paraná, com
autorização de funcionamento conforme resolução nº 4063/91 de 06 de
dezembro de 1991, para o curso de ensino fundamental de 5º a 8º série
de forma simultânea.
O estabelecimento iniciou suas atividades em fevereiro de
1992, no período noturno e a partir de 1996 no período vespertino e
noturno, e, em 1997, matutino, vespertino e noturno.
O ensino noturno de jovens e adultos do Ensino Fundamental
(EJA), foi autorizado e implantado de forma gradativa através da
resolução 2708/97 de 08 de agosto de 1997. O Ensino Médio de jovens e
adultos (EJA) noturno foi autorizado pela resolução 855/99 de 19 de
fevereiro de 1999 de forma gradativa.
O Ensino Médio regular noturno foi autorizado de forma
gradativa através da autorização nº 441/98 de 05 de fevereiro de 1998.
Os referidos cursos funcionaram até 24 de agosto de 2001 no prédio do
município situado na Av. Interlagos, nº 541 no Bairro Jardim Interlagos,
que tem por nome Escola Municipal Francisco Vaz de Lima.
A partir de 24 de agosto de 2001, o Colégio passou a
funcionar em prédio próprio. As novas instalações seguem o novo porte
de construção determinado pela Secretaria de Educação do Paraná, isto
é, com salas, laboratórios, biblioteca, sala de multiuso, refeitório, cozinha,
quadra e demais dependência, inclusive com dependências próprias para
educação especial. Em 1992 não havia diretor designado, em fevereiro de
1993 assumiu a professora Dulce Rodrigues Teixeira, permanecendo até
31 de dezembro de 2001.
No ano de 2002, tomou posse a atual direção do Colégio,
através da resolução nº 3069/01, a Senhora Claudia de Morais para um
mandato previsto para dois anos.
No ano de 2004, tomou posse a atual direção do Colégio,
através da resolução nº 4254/2003, o Senhor Paulo Meinerz para
mandato previsto para dois anos.
No ano de 2006, tomou posse como Diretora a Sra. Janete
Pipino Gonçalves, através da Resolução nº 058/2006, de 16 de Janeiro de
2006, para mandato previsto para doía anos, isto é, até Dezembro de
2007.
4.1 Caracterização Sócio-Econômica-Cultural Da Comunidade
Escolar (Marco Situacional)
Para traçar um perfil sócio cultural da comunidade escolar,
faz-se necessário o conhecimento do contexto social da comunidade a
qual a escola está inserida, pois esse é um fator fundamental quando se
pretende traçar metas que se efetivem realmente, não se transformando
apenas em um aspecto utópico, neutralizando as reais possibilidades de
ações efetivas.
A comunidade que compõe o bairro Jardim Interlagos é
composta basicamente por pessoas de baixa renda. Não se pode deixar de
salientar que faz parte do contexto um grande número de famílias onde
os pais já romperam o primeiro casamento e constituíram novas uniões,
sendo que os filhos dessas diferentes uniões convivem juntos. Observa-se
que nesses casos, os entes mais presentes na vida afetiva das crianças
são os avós.
Os pais vivem na sua maioria de subempregos. A comunidade
é formada basicamente por catadores de papéis, diaristas, empregadas
domésticas, sendo que os empregos estáveis são privilégio de poucos.
Assim, é notório o fato dos pais passarem muito tempo fora de casa.
Atividades culturais como ir ao cinema, teatro, prática de
esportes, leitura, viagens, passeios aos pontos turísticos e de lazer
ofertados pela Prefeitura Municipal e demais atividades sócio - culturais,
tão necessárias ao ser humano, principalmente, para aliviar o estresse do
dia a dia e assim gozar de uma vida com mais qualidade, não fazem parte
do cotidiano da comunidade, pois o bairro não possui nenhuma área de
lazer.
A Associação de Bairro não é muito atuante, não envolvendo
a comunidade, ficando desta forma, os moradores, sem opção de lazer. A
religião predominante é a católica, mas nota-se a expansão de igrejas
evangélicas.
A violência é fator preponderante, visto que o bairro é
composto por pequenas vilas, todas superpovoadas e com o mesmo perfil
social. Tal situação deixou o Bairro Jardim Interlagos com um contingente
de populacional maior do que o previsto, abarrotando as escolas locais e
propiciando os conflitos que cotidianamente acontecem.
Ressalta-se que no ano de 2001 foi construído o Módulo
Integrado Policial do Jardim Interlagos com o objetivo de inibir os focos
de violência. Contudo, poucos resultados foram obtidos, o que indica a
necessidade de um trabalho preventivo, tais como rondas, patrulhas. No
entanto, percebe-se que a comunidade esforça-se por mudar a imagem
negativa que caracteriza o bairro. Percebeu-se que uma boa parcela de
adultos com baixo nível de aprendizado voltaram a freqüentar a escola.
Faz-se importante comentar o fato de que esses alunos,
embora inicialmente se portem tímidamente, quando adquirem confiança
no contexto escolar detectam os problemas e discutem possíveis soluções
para os mesmos, mesmo que nas maiorias das vezes, o receio de se
comprometer, andar pelas ruas do bairro ainda permaneçam muito forte.
Os pais mais comprometidos buscam seus filhos no final da
aula do período noturno, dentro da escola o índice de violência diminuiu,
no entanto o bairro continua sendo de alto risco e caminhar sozinho
durante à noite torna-se inviável.
Para compreender a realidade das famílias do bairro, foi
elaborado um questionário em outubro de 2005. O documento, com base
sócio-econômico,foi organizado em gráficos, sendo que nele se pode
vislumbrar e comprovar os resultados:
Tipo de Moradia
83%
14%3%
própria
alugada
cedida
Gráfico 01
Gráfico 02
Condições de Moradia
50%46%
4%
alvenaria
madeira
outros
Gráfico 03
Gráfico 04
Número de Moradores da residência
16%
49%
35%
0%
de 1 a 3 pessoas
de 3 a 5 pessoas
de 5 a 7 pessoas
mais de 8 pessoas
Pessoa Responsável pela Família
42%
43%
6%
0%
7%
2%
pai
mãe
avós paternos
parentes
avós maternos
outros
Gráfico 05
Gráfico 06
Renda Familiar
46%
38%
5%
11% 0%
até um slário mínimo até dois salários mínimos
até três salários mínimos até quatro salários mínimos
cinco salários mínimos ou mais
Pessoa Responsável pelo Aluno na Escola
31%
55%
4%
0%
6%
4%
pai
mãe
avós paternos
parentes
avós maternos
outros
4.2 Organização dos tempos escolares:
4.2.1 5ª à 8ª séries do Ensino Fundamental
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª
SÉRIE NRE: CASCAVEL MUNICÍPIO: CASCAVEL
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40
SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieCiências 3 3 3 4Educação Artística
2 2 2 2
Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso*
1 1 0 0
Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa
4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4SUB -TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFICA
DA
Língua Estrangeira**
(Inglês)
2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
4.2.2 De 1ª a 3º ano do Ensino Médio
ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOMATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: 06 - CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480 -
CASCAVELESTABELECIMENTO: 02870 – JARDIM INTERLAGOS, C E – E FUND
MEDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: matutino/noturno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40
SEMANAS
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
Área Disciplinas 1º 2º 3º
Linguagem, códigos e
suas tecnologias
Língua portuguesa
4 3 4
Artes 2 2
Educação Física 2 2 2
Ciências da natureza,
matemática e suas
tecnologias
Matemática 3 4 4
Física 2 2 2
Química 2 2 2
Biologia 2 2 3
Ciências humanas e
suas tecnologias
História 2 2 2
Geografia 2 2 2
SUB-TOTAL 21 21 21
PARTE
DIVERSIFICA
DA
L.E.M – Inglês 2 2 2
Filosofia 2 2
Sociologia 2
SUB-TOTAL 4 4 4
TOTAL GERAL 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
4.2.3 Da EJA – Educação de Jovens e Adultos
ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOMATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: 06 - CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480 -
CASCAVELESTABELECIMENTO: 02870 – JARDIM INTERLAGOS, C E – E FUND
MEDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 5075 - Fundamental TURNO: Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2004 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 20
SEMANAS
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
Área Disciplinas 1ª 2ª 3ª 4ª
Linguagem, códigos e
suas tecnologias
Língua portuguesa
4 4 4 4
Educação Artística
2
Educação Física 1 1 1 1
Inglês 4
Ciências da natureza,
matemática e suas
tecnologias
Matemática 4 4 4 2
Ciências Naturais
6 6
Ciências humanas e
suas tecnologias
História 6 6
Geografia 6 6
SUB-TOTAL
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL 21 21 17 17NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
4.2.4 Da EJA – Educação de Jovens e Adultos
ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOMATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR NRE: 06 - CASCAVEL MUNICÍPIO: 0480 -
CASCAVELESTABELECIMENTO: 02870 – JARDIM INTERLAGOS, C E – E FUND
MEDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 5076 – Ensino Médio TURNO: Noite
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2004 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 20
SEMANAS
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
Área Disciplinas 1ª 2ª 3ª 4ª
Linguagem, códigos e
suas tecnologias
Língua portuguesa
4 4 4 4
Artes 2
Educação Física 1 1 1 1
Inglês 4
Ciências da natureza,
matemática e suas
tecnologias
Matemática 4 4 2 2
Física 4 2
Química 4 2
Biologia 6
Ciências humanas e
suas tecnologias
História 4 6
Geografia 4 6
SUB-TOTAL
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL 21 21 17 17NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
5. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O fazer escolar, no Colégio Estadual Jardim Interlagos, é
pautado nos princípios de acolhimento e socialização do educando, na
interação com a comunidade, na valorização do patrimônio universal, nas
relações entre aprendizagem escolar e trabalho, na formação para a vida
política e o exercício do saber.
A postura de acolhimento envolve a valorização dos
conhecimentos e a forma de expressão, assim como o processo de
socialização. Valorizar o conhecimento do aluno, considerando suas
dúvidas e inquietações, implica a promoção de situações de
aprendizagens que façam sentido para ele, além de exercer o convívio
social no âmbito escolar e favorecer a construção de uma identidade
pessoal, já que a socialização se caracteriza pela diferenciação individual
e pela construção de padrões de identidade coletiva.
O princípio da interação escola comunidade também está
presente no fazer escolar deste estabelecimento de ensino, uma vez que,
a ampla gama de conhecimentos construídos no ambiente escolar só
ganham sentido quando há interação contínua entre o saber escolar e
outros saberes. O relacionamento contínuo com a comunidade favorece a
compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos que se
expressam no ambiente escolar.
A postura de apropriação dos conteúdos sociais e culturais de
maneira crítica, construtiva, contextualizada e interdisciplinar é
construída a partir dos conteúdos que estejam em consonância com as
questões sociais que marcam cada período histórico. A escola favorece a
produção e a utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos
conhecimentos históricos, sociais, científicos e tecnológicos, sem perder
de vista a autonomia intelectual e moral do aluno, como finalidade básica
da educação.
Entendemos que o processo do conhecimento envolve a
interação específica entre o sujeito que conhece e o objeto a ser
conhecido, resultando em processos mentais cada vez mais elaborados e
complexos. Através dele, o sujeito aprendiz, desenvolve as funções que o
diferencia, entre elas, a memória, a atenção voluntária, a capacidade de
abstrair, de solucionar problemas, de raciocinar, falar, formular conceitos,
controlar a vontade, planejar a ação, etc.
A relação entre aprendizagem escolar e trabalho se dá à
medida que o processo educativo contribui para formação dos educandos,
capazes de buscar respostas para situações de incertezas, através da
argumentação, criatividade, de compreensão, dos limites necessários e da
atenção às explicações propostas.
A vida humana, de caráter social e histórico é construída na
relação com o outro na luta pela sobrevivência, no trabalho, na cultura,
no lazer, na realização pessoal, entre outros. Fatores que complementam
o ser humano e a vida em sociedade. Compete à escola, portanto,
exercitar e/ou promover práticas participativas de modo a formar
posturas pessoais comprometidas com o coletivo e com as questões de
caráter público.
A escola compromete-se com a formação política do cidadão
à medida que promove a organização dos diversos segmentos internos e
que estes estejam articulados entre si, com os problemas da sociedade, e
que os espaços de participação se efetivem, que as pessoas envolvidas no
processo tornem-se sujeitos das ações, que realizem seus direitos e
deveres, que exercitem sua liberdade individual e no coletivo, sendo
capazes de formular opções que levem em consideração seus próprios
desejos e necessidades, bem como, os dos que estão à sua volta.
Outro desafio a ser enfrentado é o da implementação da
qualidade de vida em nossa sociedade. A escola deve interferir neste
contexto à medida que desencadear ações que valorizem e estimulem as
relações de amizade, o companheirismo e solidariedade, por sua vez,
assumir o compromisso com as práticas sociais que estimulem a vivência
em grupo, o exercício do saber, a afetividade e a sensibilidade, como
formas possíveis de realização humana. Sentimentos de intolerância,
desrespeito, solidão, espalhar atitudes que degradam o ser humano entre
outros, não devem tomar conta de nossos alunos. Devemos, sim, capacitá-
los a elaborar pensamentos críticos, autônomos, para a formulação de
juízo de valor, para cultivar a liberdade de pensamento, o discernimento,
a cooperação, a responsabilidade e a formação ética, elementos
indispensáveis para a vivência em comunidade.
5.1 Princípios Epistemológicos
A educação tem por fim levar o indivíduo a agir na
realidade para enfrentar situações inéditas, atuando de maneira
consciente, eficiente e responsável, ele tem de aprender a agir, e a se
exercitar na suas formas de atuação na realidade, a fim de desenvolver a
sua disposição e possibilidades de ação.
A disposição e as possibilidades de ação precisam ser
exercitadas através de uma aprendizagem ativa, na qual o educando seja
convocado a elaborar o seu próprio conhecimento e a estruturar o seu
próprio comportamento, não recebendo passivamente dados, informes,
técnicas e valores, totalmente estruturados e com obrigação de decorá-
los e de repeti-los quando solicitados.
O ensino ativo deve ter em mente orientar a experiência
do educando, a fim de levá-lo a aprender por si, o que possibilitará o
desenvolvimento de todas as possibilidades, promovendo as realizações
plenas de sua personalidade, explicitando-lhes todas as suas
virtualidades. O educando, através do ensino ativo ganha confiança em si
e aproveita mais eficientemente a sua capacidade de aprendizagem.
O ponto de vista mais importante do ensino talvez esteja em
habituar o educando ao esforço da busca, da pesquisa, da elaboração e da
reflexão. Enfim, em habituar o educando ao esforço consciente para
aprender, e o esforço para aprender por si, através da pesquisa e da
reflexão, é bem mais proveitoso do que decorar. Propiciar atividades que
levem a discussões, com ênfase na cooperação intelectual dos educando
entre si e destes com o professor. Estimular, sempre que oportuno, o
diálogo entre educandos, ou entre professor e educando. Não esquecer,
no entanto, que o diálogo realmente educativo é aquele em que as partes
se dispõem a iniciar uma caminhada intelectual, em busca da verdade,
sem sutilezas de segundas intenções, imposições ou mistificações. Levar
à apreensão, em todas as circunstâncias cabíveis, da responsabilidade do
educando com relação aos seus semelhantes, em sentido de respeito
crescente por eles e cooperação com os mesmos.
Os objetivos norteadores das ações pedagógicas do professor
devem fazer levar o educando a participar ativamente nos trabalhos
escolares, através da orientação no que diz respeito aos estudos, de
maneira que o educando pesquise e elabore os conhecimentos e assim
dar um sentido de motivação à apresentação da matéria, propiciar
trabalhos em grupo, não esquecer de promover discussões quer os
estudos se processem individualmente ou em grupo, uma vez que estes
são excelentes processos que levam à interação da classe e levam o aluno
a elaborar o conhecimento.
5.2Princípios didáticos metodológicos
O Colégio Estadual Jardim Interlagos em função da sua linha
Pedagógica Histórico-Crítica, acredita que os alunos adquirirem na
escolaridade e no convívio social um conjunto de informações e reflexões
de caráter histórico. Assim, no processo de ensino e aprendizagem, os
professores devem considerar a importância de investigar o que é
domínio dos alunos e quais são as suas hipóteses explicativas para os
temas estudados.
Ao pretender-se que a proposta pedagógica norteie a ação
educativa escolar, é preciso ter claro os fundamentos teóricos-
metodológicos, seus objetivos, o estilo de organização e os modos de
implementação e avaliação da escola. As modificações devem ser um
processo permanente de discussão e de ajustes com todos os professores
da escola, sujeitos que se reúnem numa prática intencionada, na qual tem
a oportunidade de combinar o fazer pedagógico, com a reflexão, onde a
ação reflexiva resulta em propostas, planos de ensinos e atividades dos
trabalhos pedagógicos, dão a referência geral e expressa o desejo e o
compromisso do grupo, dando uma nova identidade à escola, para isso
deve-se estar atento para a qualidade de ensino nas suas dimensões
técnica e política, para favorecer o educando e a comunidade escolar.
A ação educativa é importante para que os professores
possam realizar diagnósticos sobre como os alunos estão compreendendo
os temas de estudo e identificar quais os procedimentos e atitudes que
favorecem a compreensão dos temas em dimensões históricas. Nas
situações de intervenção pedagógica, pode propor questionamentos,
orientar pesquisas, confrontar, desenvolver trabalhos em grupos, realizar
visitas, promover momentos de socialização e debates, selecionar
materiais com explicações, opiniões e argumentos diferenciados e propor
resumos coletivos.
É fundamental que ao longo de sua escolaridade os
estudantes transformem suas reflexões sobre as vivências sociais no
tempo considerando a diversidade de modos de vida em uma mesma
época e em épocas diferentes, É igualmente importante que aprendam
procedimentos para realizar pesquisas históricas, para discernir e
refletir criticamente sobre os indícios das manifestações culturais, dos
interesses econômicos e políticos e dos valores presentes na sua
realidade social
Cabe ao professor, em diferentes momentos de estudo,
incentivar as construções que possam caracterizar contextos históricos,
de modo geral, pois os conhecimentos históricos tornam se significativos
para os estudantes e contribuem para que eles reflitam sobre suas
vivências e suas inserções históricas. É fundamental que os mesmos
aprendam a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e
hábitos cotidianos e nas organizações da sociedade, a identificarem os
comportamentos, as visões de mundo, as formas de trabalho, as formas
de comunicação, as técnicas e as tecnologias em épocas datadas; e a
reconhecerem que os sentidos e significados para os acontecimentos
históricos e cotidianos.
Cabe ainda ao professor criar situações de ensino para os
alunos estabelecerem relações entre o presente e o passado, o
particular e o geral, as ações individuais e coletivas, os interesses
específicos de grupos e as articulações sociais, privilegiadas situações
didáticas que colabore com a aprendizagem do aluno, como: questionar
os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões, dúvidas e/ou
hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos, propor
novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca
de informações, promover trabalhos interdisciplinares, desenvolver
atividades com diferentes fontes de informação (livros, jornais, revistas,
filmes, fotografias, objetos etc.) e confrontar dados e abordagens,
ensinar procedimentos de pesquisa, consulta em fontes bibliográficas,
organização das informações coletadas, como obter informações de
documentos, como proceder em visitas e estudos do meio e como
organizar resumos, promover estudo e reflexões sobre a diversidade de
modos de vida de costumes que convivem na mesma localidade, propor
aos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de
intervenção na realidade (organização de regras de convívio, atitudes e
comportamentos diante de questões sociais, atitudes políticas
individuais e coletivas etc.). É importante que o professor sempre
explicite sua proposta de trabalho para os estudantes e retome, algumas
vezes, a proposta inicial a fim de que eles possam decidir sobre novos
procedimentos no decorrer das atividades.
Deve-se sempre oportunizar aos educandos o
desenvolvimento de valores e tomada de atitudes como condição
imprescindível para o exercício da cidadania, que sejam capazes de
construir conhecimentos, não simplesmente como informação, mas
também como uma necessidade para o prosseguimento de seus estudos.
5.3 Planejamento
Para um desempenho adequado da tarefa docente, necessita-
se de uma previsão, ainda que de maneira ampla, das atividades que
serão desenvolvidas. A proposta do planejamento dentro da linha
pedagógica adotada deve ser iniciada e realizada com base em problemas
sociais existentes na comunidade.
Para tanto, recomenda-se um período de aula de
aproximadamente um mês e só depois iniciar o planejamento, para que os
professores possam conhecer o perfil de sua turma e planejar de forma
coerente a atender as necessidades dos educandos. Nesse processo de
planejamento, lista-se os conteúdos irrelevantes das unidades a serem
trabalhadas, define-se os objetivos que se pretende alcançar.
Em seguida, cumprem-se as demais fases do planejamento.
Cada unidade é um mini-projeto de trabalho que, junto aos de outras
unidades, formam o plano integrado da disciplina.
Com base no conteúdo escolar, será possível identificar sua forma concreta de existir na vivência cotidiana dos educandos e da sociedade; interroga -lo;definir as dimensões sob as quais será tratado; buscar formas adequadas de trabalhá-lo, prevendo-se a síntese possível que o aluno fará ao término do processo e como aplicará o novo conhecimento em sua vida (GASPARIN, 2003:154).
Ao apropriar-se dos conhecimentos, do compreender e
conceber-se como ser social, o educando torna-se participativo e
comprometido com o resultado de suas decisões e ações. O compromisso
com a democratização efetiva da escola, traz ao professor o desafio de
realizar seu trabalho pautado em conteúdos significativos e metodologia
participativa. Para tanto é necessário, planejar, executar e avaliar de
forma contínua e cotidiana, estar atento que se o que planejou atingiu a
aprendizagem do educando, caso contrário, retome, re-planeja, e re-
avalia, mude sua metodologia, para assegurar o ensino aprendizagem
com qualidade.
5.4 Metodologia
De acordo com a teoria histórico-crítica, embasa a
metodologia através da realidade social. Faz-se a leitura crítica dessa
realidade que indica o novo pensar e agir pedagógicos. Educa-se da
mesma forma como se concebe a aquisição do conhecimento.
Segundo Saviani, 1999, a nova metodologia de ensino-
aprendizagem expressa a totalidade do processo pedagógico, dando-lhe
centro e direção na construção e reconstrução do conhecimento.
Se a teoria dialética do conhecimento afirma que:1º) o processo do conhecimento tem como ponto de partida a prática social; 2º) a teoria está em função do conhecimento científico da prática social e serve como guia para ações transformadoras e 3º): a prática social é o critério de verdade e o fim último de todo o processo cognitivo, a concpeção metodológica dialética adota o mesmo paradigma, qual seja -1º) partir da prática; 2º) teorizar sobre ela e 3º: voltar a prática para transformá-la (CORAZZA, 1991:86)
O educando deve ser desafiado, sensibilizado, para que possa
perceber as relações entre os conteúdos e a vida cotidiana. Criando um
clima favorável à aprendizagem, desenvolvendo interesses a
aprendizagem significativa. Assim, a problematização é fundamental para
o encaminhamento de todo o processo do trabalho. É o elemento-chave
na transição entre a teoria e a prática, ou seja, entre o fazer cotidiano e o
saber previamente adquirido, já que é esse o momento em que se inicia o
trabalho com o conteúdo sistematizado. São necessários Educadores e
educandos para a construção do conhecimento científico, devem agir em
efetiva colaboração, o professor apresentar a sistemática do conteúdo e
os alunos por meio de ação intencional se apropriam deste conteúdo.
O aprendizado, se colocado como um desafio, faz com que o
aluno, através de sua ação, busque na pesquisa o conhecimento. Nesse
buscar através da investigação e da pesquisa, enquanto sujeitos,
encontram argumentos para solucionar as questões ora em estudos, ora
em questionamentos, propicia a troca de experiência entre os colegas e o
professor, são levantadas situações-problema que estimulam o raciocínio
e acontece a aprendizagem significativa. Esse exercício representa o
momento do processo em que a prática social é posta em questão,
analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo trabalhado
e as exigências sociais de aplicação deste conhecimento, resultando na
apropriação do conhecimento. Esta caminhada não é linear, visto que o
conhecimento é construído através do já adquirido que se junta com o
novo, e, a cada abordagem, são apropriadas novas dimensões do
conteúdo. Apresentado pelo professor, possibilita que eles incorporem
esses conhecimentos. O professor auxilia o aluno a elaborar sua
representação mental do objeto do conhecimento. Desta forma os
educandos apropriam-se do conhecimento socialmente produzido e
sistematizado para enfrentarem e responderem aos problemas
levantados.
5.5 Educação Inclusiva
O Colégio Estadual Jardim Interlagos, representado pela
Direção, Corpo Docente, Equipe Pedagógica e funcionários, entende a
necessidade da inclusão na sua prática Pedagógica, considerando-a como
um dos maiores desafios, agravado pela falta de capacitação dos
professores e funcionários para trabalhar com alunos com algum tipo de
necessidades especial.
Considera-se de grande importância sensibilizar não somente
os professores, mas todos os funcionários, os alunos, pais, sobretudo os
educandos que não possuem necessidades especiais, educacionais ou
físicas, já que todos devem desempenhar um papel ativo no processo de
inclusão.
Segundo um relatório da ONU, tanto os estudantes com
necessidades especiais como os demais se beneficiam da educação
inclusiva. Portanto, uma educação inclusiva permite ao estudante com
necessidades especiais ou não, preparar-se melhor para a vida, em uma
sociedade diversificada, adquirindo experiência direta com a variedade
das capacidades humanas.
Quando se trata de oportunidades iguais e justas para todos,
as escolas ainda têm muito que fazerem, sejam quais forem suas
capacidades ou realizações. O preconceito ainda é constante quando o
aluno tem dificuldade para aprender ou por estar deficiente naquele
momento, seja por motivo intelectual, social, emocional, físico cultural e
outros. Existem também preconceitos de raça, de religiões e de maiorias,
com filhos de famílias desestruturadas, mães solteiras, pais omissos,
drogados, marginais e outros. O Colégio Estadual Jardim Interlagos tem
como desígnio incluir todos os alunos, garantindo um ensino de
qualidade para todos.
A construção da cidadania envolve um processo ideológico de
formação de consciência pessoal, social e de reconhecimento. A escola é
o espaço institucional do projeto educacional, deve mediar e articular a
sociedade e os sujeitos envolvidos na educação.
Segundo Veiga:
A escola é o lugar de concepção, realização de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nessa perspectivas, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem
esperar que as esferas, administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem as condições necessárias para levá-la adiante. Para tanto, é importante que se fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino (1995:11-12).
Para que isso de fato aconteça, a escola deve estar aberta a
mudanças e adotar posturas que impliquem na necessidade de rever
constantemente sua prática, para que possa refletir sobre o individual e
pensar na qualidade da educação nos aspectos políticos, culturais e
pedagógicos. Concebe-se como escola democrática e cidadã, aquela que
luta pela qualidade da educação para todos, reocupando-se com a ação
educacional, a formação social e a de construção de conhecimentos
socialmente significativos, relevante para a cidadania e apropriar o
conhecimento científico.
5.6Sala de recurso
No colégio Estadual Jardim Interlagos foi implantado em 2005
a sala de recurso no período de manhã e tarde, no entanto por falta de
profissional, o período da tarde ficou sem atendimento. No ano de 2006,
contudo, normalizou-se a situação, sendo que os alunos começaram a
usufruir regularmente desse direito.
Nossa sala de recursos tem como objetivo atender de forma
mais individual os alunos com dificuldades de aprendizagem específicas,
trabalhando de forma mais prazerosa, utilizando materiais concretos e
atividades diversificadas que contemplem os conteúdos que os alunos
apresentam dificuldades para aprender. Além do acompanhamento e
apoio constante do professor.
Temos a intenção de equipar com material adequado e
atrativo uma sala específica do colégio, de modo que os alunos sintam
prazer em freqüentar o ambiente e não se sintam envergonhados das
suas dificuldades. Estamos conquistando aos poucos os materiais e a
decoração da sala, mas já contamos com bons professores e com um
planejamento bem elaborado para atender nossos alunos da sala de
recursos.
5.7Sala de apoio
A Sala de Apoio do Colégio Estadual Jardim Interlagos está
embasada na Resolução Nº 208/04, que regulamenta como serão
ofertados os estudos no contra turno para alunos de 5ª série. A Sala de
Apoio tem como principal objetivo superar as defasagens de conteúdo e
aprendizagem referente à leitura, escrita e cálculo. A sala possibilita que
20 alunos façam parte deste benefício, o colégio possui duas Salas de
Apoio funcionando uma no período Matutino e a outra no Vespertino.
Aos alunos que participam destas aulas no contra turno são
preparadas atividades diferenciadas, atrativas, utilizando dinâmicas
lúdicas, material concreto e metodologias que possibilitem a superação
da defasagem e melhora na auto-estima da criança. Os alunos devem
freqüentar regularmente as aulas que estão organizadas em quatro
horas-aula semanais, divididas em dois dias por semana, duas aulas
geminadas da disciplina de Português e duas aulas geminadas da
disciplina de Matemática.
Os professores de Sala de Apoio apresentam um perfil
diferenciado, acolhedor que incentiva o aluno a retornar sempre para as
aulas, sempre é lembrado ao aluno que o mesmo não participa do
“reforço” que foi um termo estigmatizado e rotulado ao longo da história,
mas que o mesmo particIpa de “Aula Particular”, um benefício concedido
a ele para melhorar seu desempenho enquanto aluno. O planejamento das
aulas será realizado de acordo com as dificuldades dos alunos e será
realizado juntamente com o professor da classe regular, a avaliação dos
alunos será feita de forma diagnóstica, processual e descritiva, os alunos
poderão ser dispensados da Sala de Apoio, caso os professores julguem
superada a defasagem pela qual os discentes foram encaminhados.
O encaminhamento dos alunos para a Sala de Apoio será feito
através da observação constante de todos os docentes para com todos os
alunos, pois todos tem a responsabilidade de acompanhar o
desenvolvimento de seus educandos. Após diagnosticada a defasagem de
conteúdos os professores regentes devem comunicar a equipe
pedagógica que juntamente com os professores regentes de Português e
Matemática fará o encaminhamento para as aulas no apoio, o docente da
Sala de Apoio receberá uma ficha de encaminhamento devidamente
preenchida com os conteúdos a serem desenvolvidos com os alunos de
acordo com as suas dificuldades, para que possa trabalhar com as reais
defasagens dos alunos.
À equipe pedagógica cabe articular o diálogo entre os
professores regentes e os professores de Sala de Apoio acompanhando o
desenvolvimento dos alunos, planejamento das aulas e propiciar o diálogo
com a família dos educandos.
6. PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO PARA O
ANO LETIVO DE 2006 e 2007
PLANO DE AÇÃO - gestão 2006-2007
DIREÇÃO:
JANETE P. GONCALVES
DIREÇÃO AUXILIAR:
ADENILSON MOREIRA DE SOUZA
Sabemos que uma das maiores dificuldades do ensino público
se encontra na manutenção dos alunos no contexto escolar, devido à
evasão e a invasão. Assim, qualquer proposta deve voltar-se para esse
aspecto, pois a escola só existe em função dos mesmos. O Plano de
Trabalho que ora apresentamos contempla propostas cujos benefícios
revertam para a sala de aula, contemplando também as necessidades
docentes e estruturais.
Plano Pedagógico
É objetivo do mesmo:
• Desenvolver um trabalho visando a não evasão dos alunos, através
de atividades que envolvam os mesmos. Como as modalidades
esportivas, mostras culturais, incentivos às artes, etc.
• O trabalho pedagógico poderá ser desenvolvido através de projetos
propostos aos professores e alunos, observando a viabilidade de
aplicação dos projetos. Assim, um aluno que apresente um projeto
que venha de encontro a Proposta Política Pedagógica da escola,
terá, mediante a supervisão de um professor da área, apoio para o
desenvolvimento de seu projeto;
• Valorizar a participação dos alunos nos projetos desenvolvidos por
eles e pelos professores;
• Atrelar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos ao seu
desenvolvimento escolar;
• Providenciar o acesso dos alunos a Internet, incentivando, assim, a
pesquisa;
• Utilizar as verbas recebidas de acordo com as necessidades reais
da escola, valorizando a aquisição de material didático e de apoio
ao professor, de acordo com as necessidades apresentadas por ele;
• Propiciar ao aluno o acesso a biblioteca, respeitando seu direito de
procurar o conhecimento através da leitura e da pesquisa;
• Fazer da biblioteca um lugar de incentivo a leitura, tornando o
ambiente condizente do que dele se espera, criando, com livre
acesso a funcionários, alunos e professores;
• Sabendo que de 1ª a 4º série os alunos encontram na biblioteca um
ambiente lúdico, e que esse ambiente se quebra quando de seu
ingresso na 5ª série, há que se reestruturar o espaço físico, para
que o aluno reencontre a magia que só a leitura propicia.
Plano político
• Utilizar o PPP no cotidiano escolar, aliando a teoria a prática.
Assim, aspectos como a respeitabilidade de horário e a tolerância
máxima ao mesmo deverão ser cumpridos.;
• Incentivar e reconhecer a importância do grêmio escolar enquanto
entidade estudantil representativa, elevando-a a condição de
coadjuvante para o bom desenvolvimento e integração dos
membros escolares;
• Incentivar o professor a trabalhar com projetos;
• Monitorar e comunicar aos pais o comportamento de seus filhos em
relação ao aspecto pedagógico e ambiente escolar;
• Quando houver conflitos implicando violência e o desrespeito a
professores, funcionários e alunos, por seus pares ou membros
estranhos ao ambiente escolar, acionar os órgãos competentes,
visando a integridade física e moral de todos os envolvidos.
• Providenciar como uma das prioridades os laboratórios de química,
física e biologia e o laboratório de informática.
No Aspecto Humano
• Procurar parcerias com empresas para incluir os alunos no
mercado de trabalho;
• Trabalhar junto a comunidade para que aconteça a inserção da
mesma no ambiente escolar (café da manhã no dia das mães,
atividades esportivas no dia dos pais, etc.);
• Respeitando e valorizar a criatividade e empenho dos professores
no exercício de suas funções;
• Desenvolver a auto-estima de todos os membros da comunidade
acadêmica, valorizando o trabalho coletivo e individual;
• Procurar entender e administrar as diferenças de posicionamento,
respeitando os devidos contextos;
• Procurar parceria com as universidades para trabalho de apoio
psicológico para professores e alunos (solicitando o trabalho de
estagiários do curso de psicologia);
• Reconhecer a prática de esportes como elemento de integração e
socialização, favorecendo o desenvolvimento de projetos na área;
• Propiciar palestras onde o palestrante, seja ele aluno, professor,
membro da equipe pedagógica ou da comunidade, desde que
domine seu discurso e que este seja relevante para os ouvintes;
• Propiciar música no saguão durante os intervalos, tornando o
ambiente agradável e evitando a evasão dos alunos.
• Delegar responsabilidades de acordo com as funções de cada um,
pois quando todos os membros de uma comunidade estão
comprometidos com o mesmo objetivo, os reflexos de suas ações
refletem na sala de aula;
• Promover debates entre o colegiado no intuito de procurar,
desenvolver e avaliar alternativas de ensino que acrescentem
conhecimento e auto-estima para todos os membros da comunidade
escolar;
• Desenvolver juntamente com os pais, estratégias para a
conservação da escola;
• Propiciar ao professor momentos de encontro com seus pares para
reflexão sobre o desenvolvimento de seus projetos, assim como de
suas expectativas;
• Promover Mostras Científicas em todas as áreas do conhecimento
historicamente adquirido, visando despertar o gosto pela pesquisa
e aprimoramento do ensino/aprendizagem.
No Aspecto Físico
• Melhorar as instalações da escola, procurando a parceria da
comunidade (pintura das calçadas, recuperação do espaço físico);
• Fazer um trabalho de conscientização junto aos alunos para que os
mesmos se reconheçam enquanto sujeito do ambiente e
responsáveis pelo patrimônio público.
• Trabalhar junto com a APMF e comunidade no intuito de
desenvolver ações que revertam para benefício da escola (linha de
lotação, calçamento das ruas de acesso, melhoria na iluminação
das ruas circundantes) ;
• Conservar os bens mediante restauração e reposição;
• Continuar a luta para a aquisição da cobertura da quadra e de
ambiente propício para a prática de esportes;
• Enfim, usar todos os meios disponíveis para que o ambiente físico
se torne agradável e condizente com o que se espera de um colégio
que valorize seus membros, sejam eles pais, alunos, funcionários ou
professores.
Os projetos propostos por esta direção são:
• A formação de banda, grupo de dança, de esportes, de teatro e
coral, com o objetivo de aproveitar e desenvolver ao máximo as
potencialidades artísticas dos alunos;
• ProPixe – trabalho com grafitagem interna nos muros;
• ProCiências – incentivo aos trabalhos nas áreas de Física, Química
e Biologia;
• Pense e Pesquise – incentivo a pesquisa científica na área de
Matemática, Português, Geografia e História e inglês;
• O Lúdico e a leitura – incentivo a prática da leitura e produção de
contos, poesias e afins;
• Fazendo Notícia - Edição quinzenal de um jornal escolar;
• Projeto Verde – horta e jardinagem.
Para desenvolvermos o Plano de Ação tomamos como
princípio a Gestão Colegiada, fundamentada na ação dos vários agentes
do processo educativo de forma organizadae nos recursos materiais e
físicos. Neste sentido, a Gestão Colegiada, pautada nos vários agentes
educativos, busca desenvolver um programa de metas a serem realizadas
a curto, médio e longo prazo que se dá com a participação.
a) Calendário escolar:
O calendário expressa o tempo das atividades desenvolvidas
no decorrer do ano letivo e que fazem parte do projeto pedagógico do
estabelecimento. Contempla períodos para reuniões pedagógicas,
conselho de classe, atividades culturais e desportivas, férias e recessos
escolares de acordo com os eventos previstos para cada novo ano.
b)Parcerias em Projetos Pedagógicos
A instituição escolar busca promover a integração com a
comunidade, com empresas e instituições de ensino superior de forma a
atender as necessidades pedagógicas do estabelecimento de ensino nos
aspectos educacionais, culturais, desportivos e materiais.
c) Articulação do Conselho Escolar, do Grêmio Estudantil e
APMf
Esta é com certeza a tarefa mais importante e mais complexa
a ser executada pela equipe escolar. A superação da divisão entre os que
pensam e os que fazem - reflexo da organização social capitalista torna-se
imprescindível para a efetivação da qualidade do ensino. Um dos
caminhos a ser percorrido é o da participação efetiva dos pais, mães,
responsáveis, alunos e entidades organizadas da sociedade civil, como: o
Conselho Escolar, órgão máximo de direção, foi criado em ..../...../....... e o
estatuto encontra-se em tramitação na SEED, o que o cotidiano tem nos
mostrado é que a falta de tempo e a falta de experiência em participação
têm sido elementos que dificultam a efetivação dos objetivos a que se
propõem estas organizações. Entendemos que uma das formas possíveis
de provocar a superação desta situação é através da proposição e
efetivação de projetos que contemplem a formação constante de
lideranças estudantis e de pessoas da comunidade escolar, além da
elaboração de um calendário de reuniões ordinárias que contemple datas
e horários em que as pessoas envolvidas possam participar.
6.2. Sistema de Avaliação
Embasados na Proposta Pedagógica Histórico-Crítica,
concebe-se a aprendizagem como a construção do conhecimento. Dessa
forma na avaliação o professor terá como objetivos a análise e
interpretação do conhecimento elaborado com a finalidade de propiciar
momentos de aprendizagens.
A avaliação, parte integrante do processo educacional é um
dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com o objetivo de re-
encaminhar as ações pedagógicas a fim de aperfeiçoar as situações de
aprendizagem. A avaliação incidirá sobre diferentes situações de
aprendizagem. A partir do uso de diferentes técnicas e instrumentos, a
fim de avaliar a elaboração crítica, a capacidade de síntese, de
argumentação e a elaboração pessoal de forma diagnóstica e com a
averiguação, faz-se um prognóstico para realizar um trabalho de re-
elaboração de conhecimento, necessita ser permanente, uma vez que a
aprendizagem,é um processo contínuo diferente do sistema de notas de
provas ocasionais, e, sobretudo necessita apresentar um caráter
diagnóstico, para se chegar a um prognóstico e trabalhar para atingir
resultados satisfatórios, vendo o erro como ponto de partida, para
reorganizar a aprendizagem e nunca um meio de punição, de aferição de
certo ou errado, de inclusão ou de exclusão.
A assiduidade do aluno e a disciplina são fatores que
contribuem no resultado de sua aprendizagem e na dos colegas. São
fatores, portanto, integrantes do trabalho escolar. O processo avaliativo
será bimestral oportunizando aos educadores um olhar mais atento para
o desenvolvimento do aluno, tendo tempo hábil de re-encaminhamento de
ações que possibilitem a recuperação da aprendizagem. Conforme o
conteúdo trabalhado, as metodologias utilizadas, e as dimensões
propostas nas problematizações, devem-se definir os instrumentos de
avaliação mais adequados. Assim, a avaliação pode ser realizada de
maneira formal ou informal.
Na avaliação formal, o professor elabora e propõe questões
básicas que oferece aos educandos oportunidades de se manifestarem
quanto à sua aprendizagem. Exemplos: verificações orais, debates,
seminários, resumos; elaboração de textos, redações, confecção
maquetes, de cartazes; dramatizações; avaliações escritas objetivas ou
subjetivas; auto-avaliação, realização de experiências entre outras.
Na avaliação informal, é o aluno, que por iniciativa própria,
de maneira espontânea, manifesta o quanto incorporou dos conteúdos e
dos métodos de trabalho realizados. Exemplo: o aluno escolhe o modo de
expressar através de forma que se sinta seguro para manifestar o que
aprendeu.
Em qualquer modalidade escolhida de avaliação, deve-se
definir previamente os critérios, pois o objetivo da avaliação é
reconstruir, devem ser do conhecimento de todos que integra a
comunidade escolar. São fundamentais para que o aluno entenda a
proposta do professor, devem ser claras, organizadas, objetivas e
criativas, na qual o aluno possa sentir-se seguro na realização e
apresentar resultados significativos.
Os instrumentos e técnicas de avaliação serão aplicados de
forma variada contemplando avaliações escritas e orais, estudo dirigido,
trabalhos em grupo e individuais, pesquisas empíricas e bibliográficas,
sínteses, debates, planejamento, organização e participação de/em
seminários, relatórios, exercícios, assiduidade e participação nas
atividades propostas. Assim sendo, se a avaliação é tratada como parte do
processo, o desempenho dos alunos será a apropriação do
conhecimento de forma satisfatória, um conhecimento de forma crítica,
resgatando a democratização do saber elaborado. A avaliação é a
manifestação do quanto o aluno se aproximou das soluções, ainda que
teóricas, dos problemas e das questões levantadas. Portanto, não basta
ter aprendido o conteúdo para ser avaliado, mas um conhecimento que
lhe sirva de transformação social e cultural.
6.3. Recuperação paralela
A recuperação paralela será realizada no decorrer das aulas
conforme forem surgindo dificuldades no processo do ensino
aprendizagem, quando algum aluno demonstrar dificuldade em algum
conteúdo, este será trabalhado de forma individual ou coletiva até que
todos os alunos se apropriem dele, sempre respeitando as características
individuais dos nossos alunos e nunca excluindo os menos habilidosos da
prática educativa. Vale ressaltar que todos os alunos têm o direito de
fazê-las, o importante é que todos os educandos compreendam o
conteúdo explicitado.
A recuperação paralela tem como objetivo proporcionar a
compreensão aos alunos que demonstrarem rendimento insuficiente ao
desempenho escolar no conteúdo proposto. Os estudos de recuperação
serão planejados e aplicados em função das necessidades individuais,
considerando a defasagem de aprendizagem.
Nos procedimentos nos processos de recuperação paralela, o
professor deverá utilizar atividades que desenvolva o raciocino, e
interpretação, participação, propor discussões, atividades individuais,
pesquisas, unindo a teoria com a prática. O registro de recuperação
deverá ser feito logo após o da avaliação ofertada.
No caso do educando faltar em uma avaliação, recuperação e
ou na entrega de alguns trabalhos e tarefa, cabe ao aluno conversar com
o professor, trazendo justificativa dos pais, mas fica também a cargo do
professor averiguar a falta destes em tampo hábil, caso não tenha uma
justificativa, conversar com o aluno, e propor uma segunda oportunidade.
O estabelecimento de ensino compromete-se com o processo
de Recuperação Paralela, encaminhando ações, de forma sistemática,
sempre que aplicar uma avaliação ou trabalho, e que o educando não
atingir os objetivos propostos. Este processo é documentado e seus
resultados são computados para fins da promoção dos alunos.
6.4. Da avaliação da aprendizagem
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do
ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem do seu próprio trabalho no cotidiano, tem a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem do educando, e ao
diagnosticar, fazer o prognóstico, trabalhando para sanar suas
dificuldades.
A avaliação deverá atuar de modo a respeitar as diferenças
individuais, valorizando o processo de desenvolvimento do educando,
utilizar vários procedimentos nos processos avaliativos, como trabalhos
em grupo, atividades que desenvolva o raciocino, de interpretação,
participação, propor discussões, atividades individuais, pesquisas, unindo
a teoria com a prática.
A avaliação deve atender os seguintes critérios:
I - Valorizar a integração do aluno com o grupo;
II - Considerar a realidade do aluno, dando maior importância
aos aspectos qualitativos na avaliação;
III - Despertar o senso crítico do aluno dando ênfase à
criatividade e sua interpretação e não a sua memorização;
IV - Não fazer comparação entre os alunos respeitando a sua
individualidade;
V - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a
uma só oportunidade de aferição;
VI - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a
comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de
ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos
durante o período letivo, num processo contínuo, permanente e
cumulativo cujos resultados finais venham a incorporá-los expressando a
totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.
O professor deverá obedecer à ordenação e a seqüência do
ensino-aprendizagem, rever e avaliar as suas ações pedagógicas,
elevando ao máximo sua competência profissional, a fim de garantir ao
aluno o acesso ao conhecimento, obedecendo a orientação curricular.
Da Promoção:
Será considerado aprovado para a série seguinte, por
freqüência e rendimento, o aluno que apresentar o mínimo exigido por
matéria ou disciplina.
Será aprovado o aluno que: tiver freqüência igual ou superior
a 75% e aproveitamento ou nota igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero)
nas respectivas disciplinas.
Da Reprovação:
Será reprovado quando:
I - Tiver qualquer média final inferior a 6,0 (seis virgula zero);
II - Tiver qualquer freqüência inferior a 75%;
III – O sistema de avaliação ocorre de forma bimestral:
(A = 1º Bim + 2º Bim + 3º Bim + 4º Bim)
4
6.5. Conselho de classe
O conselho de classe é um órgão colegiado presente na
organização da escola, onde os professores de todas as disciplinas,
juntamente com a equipe pedagógica, se reúnem para refletirem e
avaliarem o desempenho pedagógico dos alunos das turmas existentes na
escola. Busca-se através do conselho de classe do Colégio Estadual
Jardim Interlagos, uma reunião de profissionais para a discussão de
encaminhamentos no sentido de aprendizagem aos educandos,
propiciando ao professor conhecer um pouco mais sobre o aluno.
No conselho de classe deve-se reunir direção, equipe
pedagógica, professores e um representante de aluno (líder), os
resultados do conhecimento apresentados pelos professores direcionam-
se para um processo de investigação, sobre a avaliação, sobre o ensino na
escola, e principalmente traçar metas para alterar os rumos dos
acontecimentos, por meio de um projeto pedagógico que visa ao sucesso
de todos. Para tanto, o conselho se organizará da seguinte forma:
1) Momento: O professor com a sua turma; faz a
caracterização dos problemas das necessidades específicas
da relação pedagógica (quanto ao conteúdo da disciplina,
às atividades de ensino, à relação com o professor a à
avaliação da aprendizagem). Discutir objetivos, critérios e
formas de avaliação; organizar projetos de ensino;
organizar trabalhos de monitoria; Quanto a in(disciplina),
fazer um contrato verbal em que a turma esteja em comum
acordo, podendo ser registrado.
2) Momento: Todos os professores de todas as turmas, equipe
pedagógica e direção e o líder, Caracterizar, problematizar
e organizar dificuldades de aprendizagem e necessidade
de ensino de cada turma; Conhecer e situar as questões
emergentes da relação professor-aluno; Avaliar os projetos
desenvolvidos e sugerir outros.
3) Momento: Levantar sugestões de atividades de ensino e
projetos de trabalho. Baseando-se no aproveitamento,
rendimento e desenvolvimento da turma, bem como na
área comportamental. Utilizar-se de legendas para que os
professores anotem as defasagens que os alunos
apresentam, para re-encaminhar posturas, atitudes e
metas.
Sugestão da ficha de acompanhamento de classe: Utilizar
legendas como:
* Faltoso / 1 não entregou trabalhos / 2 não fez avaliação / 3
não faz tarefas / 4 conversa demasiadamente durante as aulas / 5
indisciplinado / 6 nota abaixo da média / 7 Dificuldade de aprendizagem,
8 Bom aluno / 9 excelente aluno. Obs: Essa legenda estará na folha de
anotações do professor.
7. INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA DO ESTADO DO PARANÁ NOS CURRÍCULOS ESCOLARES
As reformas educacionais ocorridas nas últimas décadas no
Brasil e a resposta à diversidade das necessidades educacionais dos
alunos, exigem dos educadores novas formas de atuação na prática
docente.
Atualmente, percebe-se que os avanços educacionais
evidenciam a necessidade de ir além dos conteúdos curriculares,
buscando novas formas de transmissão e criação dos conhecimentos
historicamente acumulados pela humanidade.
A reconstrução crítica do papel da educação na história faz
com que na escola busque-se estudar também a história local e regional e
suas influências na formação do aluno.
Abordagens que encorajem o aluno a compreender e
envolver-se com a sua cultura e seu papel na História do Paraná, visam
enriquecer o conhecimento da prática social.
É necessário compreender que a diversidade regional
existente no contexto educacional brasileiro é significativa e não pode ser
ignorada, o estudo da História do Paraná pode abrir possibilidades de
aprendizagem de qualquer contexto social.
Neste sentido, o Colégio Estadual Jardim Interlagos busca
oportunizar aos seus educandos conhecer os acontecimentos que levaram
ao surgimento do Estado do Paraná e o seu desenvolvimento.
Compreender as batalhas, crises, situações que marcaram a história do
Estado, é um meio de compreender a própria realidade.
A questão do Tropeirismo, da imigração, do povoamento e do
desenvolvimento de todas as regiões do Estado, é fundamental para que o
aluno conheça sua própria história e para que se perceba incluído como
sujeito no espaço geográfico.
Neste sentido, as disciplinas e os conteúdos farão uma inter-
relação com a realidade do aluno permitindo conhecer seu espaço
geográfico a fim de que apreenda o todo para poder transformá-lo, uma
vez que esse espaço é histórico e socialmente produzido.
O professor utilizará diversos encaminhamentos que
fomentem o gostar e o conhecer da história e do espaço do Paraná. Desta
forma, a história do aluno estará presente em inúmeras situações
metodológicas e ele compreenderá que a sua cidade, o seu cotidiano, a
sua experiência de vida e do seu grupo são elementos constituintes da
futura história do seu Estado.
Como encaminhamento metodológico interdisciplinar
trabalharemos com mapas, rios, história do Paraná, poesias, imagens,
relatos, debates, gráficos, danças, músicas e comidas típicas, etc...
Conteúdos que possibilitem ao aluno a compreensão do processo
histórico de construção e transformação de seu espaço social.
8. INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES
A partir de 09 de janeiro de 2003, tornou-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficial e particular.
Esta obrigação refere-se à inclusão do estudo da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à história do Brasil.
Os conteúdos referentes à cultura Afro-brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artísticas e de Literatura e História Brasileira.
Ainda, fica estabelecido o dia de 20 de novembro como o “Dia nacional da consciência Negra” no calendário escolar.
Sendo a Escola um espaço social e institucional de transmissão e produção do conhecimento humano; é também um espaço propício para que a sociedade possa tomar medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofrido sob o regime escravista, bem como no pós-abolição.
Neste sentido as políticas públicas da educação brasileira, voltaram seu olhar para a demanda da comunidade afro-brasileira no intuito do reconhecimento e busca e justiça, igualdade de direitos sociais, civis, culturais e econômico. O que significa na prática, não o “mero reconhecimento das injustiças”, mudança nos discursos, racionais, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas negras.
Aliadas às políticas educacionais, na escola há busca de valorização da diversidade e superação das desigualdades étnico-racial. O reconhecimento que historicamente esta parcela da sociedade passou por preconceitos que a desqualifica, salientando estereótipos depreciativos, palavras e atitudes que, veladas ou explicitas, expressaram sentimentos de superioridade em relação aos negros de uma sociedade hierárquica e desigual.
Assim o Colégio Estadual jardim Interlagos busca oportunizar aos seus educandos meios para que, dentro da lei,
passam adquirir conhecimentos sobre a cultura afro-brasileira e suas influências na formação da sociedade brasileira.
A obrigatoriedade de inclusão de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica, trata-se de uma posição política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que repetem há cinco séculos, à sua identidade. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana ao se restringe à população negra, ao contrário, dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.
Com este consenso a disciplina de Artes buscará em suas aulas trabalhar a presença de elementos e rituais das culturas de matriz africana nas manifestações populares brasileira: na dança, na musica, no vestuário, nas artes plásticas. Tal conhecimento será explorado através de estudo teórico e prático das danças de natureza religiosa, lúdica e dramática, na contribuição para a musica popular brasileira, nas artes plásticas como a confecção de máscaras, esculturas e argila ornamentais, pintura corporal, etc.
Na matemática, o resgate da cultura afro-brasileira far-se-á com dois projetos de pesquisa de campo realizada pelos alunos: o primeiro voltado aos alunos do ensino fundamental e o segundo aos do ensino médio.
Ensino Médio: pesquisa junto a UNIOESTE de quantos acadêmicos foram beneficiados pela lei de cotas no último vestibular:
Ensino Fundamental: pesquisa juntos aos familiares o numero de negros na constituição da família e como esta é constituída (se por pai/mãe/filhos; mãe/filhos; avós/netos; tios/sobrinhos; outros).
Os dados serão classificados e trabalhados em forma de gráficos abordando também o conteúdo de porcentagem e gráficos em todas as turmas. Os resultados serão exportados em cartazes, em datas a ser estipulada.
As disciplinas de biologia e ciências abordarão o assunto utilizando-se do recurso metodológico dos filmes:
- Meu mestre, minha vida e Adivinha quem vem para o jantar, para o ensino fundamental.
- Amistrad e Vista minha pele, para o ensino médio.
Através deste recurso, será estudado a desmistificação de teoria racista; estudo de características biológicas; a análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos negros no Brasil.
A disciplina de física abordará a diferença na resistência física e motora dos negros nos esportes e na vida. Utilizando-se de livros e revistas para tal estudo.
Já em educação física será ofertado estudos das práticas corporais da cultura negra em diferentes momentos históricos. Este trabalho será realizado tanto no ensino fundamental como no ensino médio. Far-se-á uma coreográfica de dança observando os gestos e gingas dos negros e suas músicas e batucadas. Cada turma pode estar mostrando uma coreografia diferenciada.
Ler e interpretar musicas relacionadas à questão racional, será abordada nos conteúdos de Língua portuguesa, além de propor aos alunos que produzam poesias relacionadas ao povo afrodescendentes e sua cultura.
Será realizado com os alunos estudos de obras literárias de escritores negros como Cruz e Souza, Lima Barreto, machado de Assis, Solano Trindade, etc. destacando a contribuição do povo negro à cultura nacional.
É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico marcadamente de raiz européia por um africano, mas de ampliar o foco dos currículos escolares, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racional, social e econômica brasileira.
9. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DE DISCIPLINAS
DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS DE
ARTES E ARTE
Apresentação das Disciplinas
A arte é o produto do trabalho do humano, historicamente
construída pelas diversas culturas. Pela Arte, o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e coletiva e se relaciona com
diferentes culturas e formas de conhecimento. Sendo assim, a Arte é um
processo de humanização e transformação. Com relação ao ensino da
Arte, os saberes específicos das diferentes linguagens artísticas,
organizadas no contexto do tempo e do espaço escolar, possibilitando a
ampliação do horizonte perceptivo do raciocínio, da sensibilidade, do
senso crítico, da criatividade, alterando as relações que os sujeitos
estabelecem com o seu meio físico e sociocultural. Por essa razão se faz
necessário a mediação do professor sobre os conteúdos historicamente
consolidados. Nesta área do conhecimento, aprimorando a capacidade do
educando de analisar e compreender os signos verbais e não verbais que
as artes são constituídas nas diferentes realidades culturais.
Conteúdos Programáticos
5ª Série
Artes Visuais
1. Elementos Formais • Ponto – Tipologia • Linha – Conceito e Tipologia • Formas Básicas – Regulares e Irregulares• Cor – Monocromia• Textura – Tátil e Gráfica
2. Gêneros/Temas• Paisagem• Natureza morta• Retratos• Cenas históricas
3. Artistas/Manifestações Culturais• Arte Rupestre • Arte Indígena
4. Espaço para Arte• Museu – definição, arquitetura, funcionamento, conservação e coleção.
Música
Α) Elementos Básicos
• Altura – grave/agudo• Duração – longo/curto• Timbre – “cor” do som• Intensidade – forte/fraca• Densidade – muitos sons/poucos sons
Β) Apreciação Musical
• Diferentes padrões sonoros ( orquestra, banda, coral )• Improvisação musical
Χ) Manifestações musicais modais ( tribos primitivas, civilizações antigas)
6ª Série
Artes Visuais
1. Elementos Composição• Linha – Figurativo/Fundo• Forma - Assimetria/ Sobreposição• Profundidade e Proporção• Movimento• Deformação• Perspectiva e Proporção
1. Gêneros/Temas • Paisagem • Natureza morta• Retrato – figura humana• Cenas oníricas
2. Artistas/ manifestações Culturais Surrealismo, Renascimento, Historias em Quadrinhos
3. Museu
- Museu de Arte Brasileira- Centro Cultural - Espaços alternativos – MAC – Arte na Rua- Música
• Ritmo – ostinatos, células simples• Melodia - percepção = sons do cotidiano e gravações dirigidas• Canto Gregoriano – apreciação• Início da Polifonia• Gêneros musicais – Bale ,ópera, sinfonia, concerto e canção• Improvisação musical
7ª Série
Artes Visuais
1. Elementos Composição
• Forma• Cor- quente/ fria• movimento• repetição
2. Gêneros/Temas
• Figuração/Abstração
3. Artistas/Manifestações Culturais
• Fauvismo• Kandinsky • Futurismo• Beatriz Milhazes
5. Museus de Arte no mundo• Galerias • Artistas Cascavelenses
Música
a) Elementos básicos
• Harmonia• Famílias de instrumentos – cordas, sopro, percussão ( sopro – madeira
e metal)• Instrumentos eletroacústicos
b) A Música Tonal
• Barroco, clássico e Romântico• Grandes compositores do periodo classico da musica
8ª Série
Artes Visuais
1. Elementos Composição
• Forma – positivo/negativo• Ritmo• Objetos cotidiano
2. Gêneros/Temas
• questões sociais• publicidade• fotografia• instalação
3. Artistas/Manifestações culturais
• OP ART• POP ART• DUCHAMP
MÚSICA
Α) Elementos Básicos
• Intervalo melódico• Intervalo harmônico
Β) A música do Século XX – o distanciamento do público.
• A Música popular do séc. XX ( samba, bossa nova, blues, jazz, rock, funk,rap, etc)
• Música e indústria cultural
ENSINO MÉDIO - ARTES VISUAIS
1º Ano
• Funções das imagens e da Arte na sociedade• Arte Mesopotâmica e Egípcia• Arte Grega e Romana• Idade Média – Românica, Bizantina e Gótica• Renascimento• Barroco/Rococó• Realismo/Neoclassicismo/Romantismo• Impressionismo• Vanguardas Artísticas (Fauvismo, Expressionismo, Cubismo,
Futurismo, Abstracionismo, Dadaísmo e Surrealismo ).• POP ART E OP ART
MUSICA
- A musica na pré-história- A musica nos povos na antigüidade- Música medieval- Musica renascentista- O período clássico da musica: barroca, clássica, romântica.- Musica moderna: serialismo, neoclassicismo.- Musica eletroacústica: aleatória, minimalismo, serialismo.
2º Ano (Enfoque na arte nacional)
• Arte na Pré-História (brasileira)• Arte Indígena• Arte Afro-Brasileira• Arte no séc. XVI e XVII.• Barroco• Arte no Séc. XIX.• Arte no Séc. XX.A) modernismo nos anos 20
B) modernismo nos anos 30/40
C) anos 50/60 – Formação da Bienal e as Tendências Contemporâneas
D) Arte Paranaense/ Artista
MÚSICA
- A musica Indígena, Africana e ibero-americana.
- Musica Erudita no Brasil Colônia
- A musica no período republicano e o romantismo.
- Vila Lobos• Modernismo musical no Brasil• Gêneros populares urbanos: Modinha, lundu, marcha, choro, samba,
baião, bossa nova, canção de protesto, tropicalismo e outros.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO FUNDAMENTAL
EMENTA
Pensar o ensino da língua portuguesa é refletir sobre uma
realidade que permeia todos os nossos atos cotidianos: a realidade da
linguagem.
Perceber a natureza social da linguagem, enquanto produto
de uma necessidade histórica do homem; o que nos leva à compreensão
do seu caráter dialógico e interacional. É a natureza pública, social e
cultural da noção de língua que permeia esta proposta.
É necessário entender a gramática numa dupla dimensão: na
perspectiva da normatização da língua (o livro de gramática que dita as
regras do bem falar e do bem escrever) e na perspectiva de um conjunto
de regras que está subjacente a todo ato lingüístico.
Efetivamente, ensinar a ler e a escrever é a nossa opção. O
Trabalho com a gramática será feito na perspectiva do uso da
funcionalidade dos elementos gramaticais. O ensino será voltado ao
desenvolvimento das atividades verbais: a fala, a leitura e a escrita.
Quando se fala em língua portuguesa está se falando de uma
unidade que se constitui de muitas variedades. Embora no Brasil haja
relativa unidade lingüística e apenas uma língua nacional, notam-se
diferenças de pronúncia, de empregos de palavras, de morfologia e de
construções sintáticas, as quais não somente identificam os falantes de
comunidades lingüísticas em diferentes regiões, como ainda se
multipliquem em uma mesma comunidade de fala.
Não existem, portanto, variedades fixas, em um mesmo
espaço social convivem mescladas diferentes variedades lingüísticas,
geralmente associadas a diferentes valores sociais, mas ainda, em uma
sociedade como a brasileira, marcada por intensa movimentação de
pessoas e intercâmbio cultural constante, o que se identifica é um intenso
fenômeno de mescla lingüística.
A linguagem surge como uma necessidade para se organizar a
experiência e o conhecimento humano no domínio da natureza. Ela surge
de uma necessidade social e, portanto, é um fato em eminentemente
social. Todo fundamento da nossa reflexão está na compreensão da
linguagem como necessidade humana que serve de trama a todas as
relações sociais em todos os domínios.
Sendo assim, temos como obrigação garantir a todos o
domínio da língua oral, da leitura e da escrita em toda e qualquer
situação.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso,
sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor,
descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos
do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os
gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção/leitura;
• Refletir sobre textos produzidos,lidos ou ouvidos,
atualizando o gênero e o tipo de texto, assim como os
elementos gramaticais empregados na sua organização;
• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a
capacidade de pensamento crítico e a s sensibilidade
estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a
constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade,
da leitura e da escrita.
O trabalho com esses objetivos e as práticas deles
decorrentes supõem um processo longitudinal de ensino e
aprendizagem que, por meio da inserção e participação dos alunos
em processos interativos com a língua oral e escrita, inicia-se na
alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do aluno e
não se esgota no período escolar, mas se estende por toda a vida.
CONTEÚDOS
5ª Série
Domínio da língua oral:
• Relatos (vivenciados)• Comentário de textos lidos;• Filmes;• Criação:• Representação (teatral e folclórica);• Fábulas;• Domínio da leitura:• Textos informativos• Ficcionais narrativos• Textos pessoais;• Poesias;• Domínio da escrita:
• Produção de textos narrativos;• Produção de textos informativos;• Bilhetes;• Textos descritivos• Histórias em quadrinhos• Discurso direto e indireto;• Resumo; • Análise literária;• Carta• Parágrafo• Ortografia;• Acentuação gráfica;• Preposição• Conjunção;• Substantivos;• Pronome;• Adjetivo;• Verbo (presente, passado, futuro)• Numeral.• Relatos de experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos, eventos de textos lidos (literários, informativos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc.).
• Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc).
• Criação (histórias, quadrinhos, piadas, charadas, adivinhações, etc).Habilidades
• Desenvolver a noção adequada na produção de textos, reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção;
• Conhecer as diferenças entre linguagem oral e escrita.• Reconhecer as especialidades de textos informativos e ficcionais
(narrativos).• Demonstrar compreensão de textos orais, nos gêneros previstos para o
ciclo, por meio de retomada dos tópicos do texto.• Atribuir sentido a textos orais e escritos com os quais tenha construído
familiaridade.• Dominar noções básicas da variedade padrão (concordância verbal e
nominal, conjunção verbal, regência verbal, nominal e gráfica oficial).• Quanto aos conteúdos- clareza - coerência; • Quanto á estrutura; uso adequado da pontuação e do parágrafo.• Quanto á expressão adequação á norma padrão (concordância verbal,
nominal, conjunção verbal).• Quanto á forma ortografia; acentuação; recursos gráfico-visuais
(margem, título, etc)
6ª SérieOralidade.
• Relatos (vivenciados).• Relatos de filmes.
• Debates.• Jogral.• Escrita.• Tipologia textual, narrativos, informativos, descritivos e bilhetes.• História em quadrinhos.• Discurso direto e indireto.• Resumo.• Análise literária.• Carta.• Leitura.• Textos informativos, narrativos, pessoais e poesia.• Gramática.• Parágrafo.• Pontuação.• Ortografia.• Acentuação gráfica.• Substantivo (classificação).• Pronome (classificação).• Adjetivo.• Verbo (modos).• Advérbio.• Discurso direto e indireto.• Concordância nominal e verbal.• Predicado nominal e verbal.• Tipos de sujeito.
7ª Série• Leitura, interpretação e análise de textos informativos, ficcionais e
dissertativos (curtos, longos: conto, crônica, textos e revistas).• Expressão oral.• Debates.• Produção de textos.• Textos narrativos e dissertativos (elementos da dissertação).• Ortografia.• Acentuação gráfica.• Semântica: conotação, denotação.• Advérbio e locuções.• Conjunções coordenadas.• Frase e oração: período simples e composto (por coordenação).• Concordância nominal e verbal.• Adjunto adnominal e adjunto adverbial.• Aposto e vocativo.• Classificação dos artigos.• Classificação, formação e flexão dos substantivos.• Termos de sujeito e predicado• Flexão verbal e nominal.
• Conjunção verbal.
8a SérieOralidade:
• Relatos (vivenciados);• Relatos de obras literárias lidas;• Debates;• Jogral;• Oratória;• Escrita;• Diferenciar texto narrativo de texto dissertativo;• Produção de textos narrativos, dissertativos e descritivos;• Discurso direto e indireto;• Resumo;• Análise Literária;• Atividades de Pesquisa;• Contos, poesias, paródias.
Leitura:• Textos informativos, narrativos, poesia, literários.
Gramática:• Estrutura das palavras, prefixos e sufixos;• Processos de formação de palavras;• Período simples (termos integrantes, acessórios e vocativo) e período
composto;• Homônimos/ Parônimos;• Sujeito e Predicado;• Tipos de predicado;• Concordância verbal e nominal;• Regência nominal e verbal / crase;• Orações subordinadas substantivas ,adjetivas e adverbiais;• Orações coordenadas;• Linguagem figurada;• Ortografia;METODOLOGIA
Temos como objeto de preocupação a interação verbal, isto é,
a ação entre sujeitos historicamente situados que, via linguagem, se
apropriam e transmitem um tipo de experiência historicamente
acumulada.
O cerne do ensino será o trabalho com o texto; criando
situações de contato com visões do real, via texto, para que o aluno
desenvolva, cada vez melhor, um controle sobre os processos
interacionais. Isso se pretende alcançar levando para a sala todo o tipo de
texto: literário, informativo, publicitário, dissertativo, colocando estas
linguagens em confronto, não apenas as suas formas particulares ou
composicionais, mas o próprio conteúdo veiculado nelas.
Pretende-se tornar o aluno consciente de que a linguagem é
uma forma de atuar, de influenciar, de intervir no comportamento alheio.
A polêmica aqui instaurada é positiva e necessária para as descobertas
das potencialidades da linguagem.
Apresentação de temas variados: histórias da família, da
comunidade, um filme, um livro, etc;
Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo
próprio aluno ou pessoas de seu convício;
Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou
defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar
entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer
convites, etc;
Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a
constatar as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e
escrita;
Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática;
Debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação;
Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de
gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as
pausa, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual,
descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com
outros textos, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação é contínua e diagnóstica, onde se considera que
os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes,
aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção
pedagógica aconteça a todo o tempo.
A oralidade será avaliada considerando-se a participação do
aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao
expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a
argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de
modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações.
Quanto à leitura, será avaliada por meio de questões
abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar
as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a
compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem
como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Quanto à escrita, analisar-se-á o texto do aluno como um
processo de produção e não como um produto final. Os parâmetros em
relação ao que se vai avaliar devem estar definidos para o professor e
para o aluno. Além disso, o aluno precisa estar em contextos reais de
interação comunicativa, para que os critérios de avaliação tenham
validade. As produções dos alunos serão avaliadas numa prática reflexiva
e contextualizada, pois é sabido que é no texto que a língua se manifesta
em todos os seus aspectos, discursivos, textuais, ortográficos e
gramaticais, assim os alunos podem utilizá-los em outras operações
lingüísticas ( reestruturação) etc.
É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo
avaliados continuamente, efetuando operações com a linguagem e
refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os
alunos, gradativamente, chegam à almejada proficiência em leitura e
escrita, ao letramento.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. 3.ed. Curitiba, 1997.POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática? 4. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.SARMENTO, Leila Lauar. Portuguesa, Leitura, Produção e Gramática. São Paulo: Editora Moderna, 2004.SOARES, Magda.Alfabetização e letramento. São Paulo:Contexto,2002.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO
a) Apresentação da disciplina
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou-se nos anos 30 do século XX.
Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as primeiras práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava-se de um ensino eloqüente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado patriarcal e colonial que priorizava uma não-pedagogia.
Em meados do século XV, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética (a Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português somente no séc. XIX.
0 ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967, quando iniciou-se no Brasil um processo de democratização do ensino (ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam a ser outras. Passavam a freqüentar a escola um número maior de falantes de variedades do português distantes do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.
Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença de registros lingüísticos e padrões culturais diferentes do até então admitidos na escola.
Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a industrialização - o ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a instituição de uma pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidades lingüísticas do falante.
A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar-se no 1' Grau: Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa nas 4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da comunicação torna- se o referencial, embora predominasse ainda o normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura).
Dentro desse quadro se intensifica o processo de depreciação docente, recruta-se mais professores menos selecionados, gerando baixos salários e situações precárias de trabalho. 0 professor passa a se apoiar no livro didático que retira do professor a autonomia e a responsabilidade quanto a sua prática pedagógica.
Com base no livro didático, tem-se um ensino de Literatura focado na historiografia literária e no trabalho com fragmentos de textos apenas, ao invés dos textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados exercícios estruturais. (complete as lacunas ou questionários de verificação de Aprendizagem). Esse quadro gera repetência, evasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de faculdades que comprometeram a qualidade do ensino.
Os estudos lingüísticos, centrados no texto e na interação social das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista.
0 ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade fundamental de análise. No Brasil, essas idéias tomaram consistência mesmo, a partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre Bakhtin. Para ele, " a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua, só se constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem.
Quanto ao ensino de Literatura - o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, como base para exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Como tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a centrar-se numa análise literária simplificada (personagem principais e secundários, tempo, espaço da narrativa).
A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao 2' Grau com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Aí cabia ao professor a condução da análise literária e aos alunos a condição de ouvintes somente. Essa prática , ainda que exclua (e exclui) o aluno de um papel ativo no processo de leitura, ao colocá-lo em contato com listas de valores e resumo de obras nos quais devem ser encontradas características de época sem nenhum estímulo à reflexão crítica.
Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a perpetuar essa situação, contudo a busca da superação desse ensino normativo, historiográfico tem alcançado os estudos curriculares, particularmente, os ensinos de Língua e Literatura sejam através dos pensadores contemporâneos, seja através dos novos campos de saber ou espaços teóricos.
A partir dos anos 80, estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João Wanderley - 0 texto na sala de aula) incluindo textos de lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Persival Leme Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e pesquisas sobre a Língua Portuguesa, Lingüística e ensino da língua moderna.
Através da linguagem agimos e recebemos ações de outros sujeitos históricos. Portanto língua é espaço de interação, influência e poder.
Essa interação, deve acontecer de forma que o sujeito se reconheça como ser atuante, capaz de se expressar, de compreender e se fazer compreender no meio em vive, com segurança e clareza, para que possa reconhecer no discurso do outro a intencionalidade explícita e implícita, bem como organizar o seu de forma clara, coesa e objetiva.
O conhecimento da Língua Portuguesa é imprescindível para que o educando possa, de maneira prática, exercitar a sua presença no espaço social em que está inserido, compreendendo, atuando, transformando esse espaço.
b) Conteúdos estruturantes
DOMÍNIO DA LÍNGUA ORAL
• Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos ,eventos, textos lidos (literários ou informativos), programa de TV, filmes, entrevistas, etc);• Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc);• Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc.);a) No que se refere às atividades da fala:
*clareza na exposição de idéias, * seqüência na exposição de idéias; *objetividades na exposição de idéias; *consistência argumentativa na exposição de idéias, * adequação vocabular.
b) No que se refere à fala do outro:*reconhece as interações e objetivos;* julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às
circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.C)No que se refere ao domínio da norma padrão:
• *concordância verbal e nominal; * regência verbal e nominal *conjugação verbal• *emprego de pronomes, advérbios, conjunções;
DOMÍNIO DA LEITURA
*prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longosa) No que se refere à interpretação:
*Identificar as idéias básicas apresentadas no texto,• *Reconhecer no texto as suas especificidades ( texto narrativo ou informativo)-,• *Identificar o processo e o contexto de produção,• *Confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas-,• *Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido;• *Proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em época diferentes, ou sob perspectivas diferentes.b) No que se refere à análise de textos lidos:
• avaliar o nível argumentativo;• avaliar o texto na perspectiva da unidade temática.• avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural ( paragrafação e recursos
coesivos).c) No que se refere à mecânica da leitura:
ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua
relação com os sinais de pontuação.
DOMÍNIO DA ESCRITA
a) No que se refere à produção de textos:
*produção de textos: ficcionais (narrativos), informativos e dissertativos.
b) No que se refere ao conteúdo:• clareza• coerênciac) No que se refere à estrutura:• processo de coordenação e subordinação na construção das orações• uso de recurso coesivos ( conjunções, advérbios, pronomes,ete.),• a organização de parágrafos• pontuaçãod) No que se refere à expressão-.adequação a norma padrão ( concordância verbal e nominal)e) No que se refere à organização gráfica dos textos• ortografia• acentuação• recursos gráficos-visuais (margem, titulo, etc.)f) No que se refere aos aspectos da gramática tradicional:• reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos econectividade seqüencial e a estruturação temática.• refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objetoindireto e predicativo,• reconhecer as categorias sintéticas - os constituintes: sujeito e predicado, núcleo eespecificadores.• a posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de inversão,• a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;
a sintagma verbal nominal e sua flexão-,
* a complementação verbal- verbos transitivos e intransitivos, * as sentenças simples e complexas;• *a adjunção;• *a coordenação e a subordinação
1º ANO
• Elementos de comunicação;• Linguagem;• Funções de linguagem;• Conotação e Denotação;• Fonética;• Figuras de Linguagem;• Ortografia;• Introdução à Literatura;• Acentuação, crase, pontuação, pronomes;• Gêneros Literários;• Variação lingüística.
Estilos de Época:• Trovadorismo;• Humanismo;• Classicismo;• Literatura de Informação;• Barroco;• Arcadismo.
2º ANO – LITERATURA E LEITURA
• Revisão Literária:• Romantismo no Brasil, origem, características e gerações românticas;• Romantismo / Prosa • Realismo / Naturalismo no Brasil, origens e características;• Parnasianismo;• Simbolismo;• Crônicas;• Contos;• Poesias;• Romances;• Gramática;• Classe das palavras;• Tipologia Textual:
- poéticos;- narrativos;- dissertativos;- elementos da narrativa;- resenha.
3º ANO
Gramática• Revisão Gramatical;
• Concordância verbal e nominal;• Regência Verbal e Nominal;• Crase; • Ortografia
Literatura e Leitura:• Revisão Literária;• A Vanguarda européia;• O Pré-modernismo;• Semana da Arte Moderna;• Modernismo no Brasil.• Crônicas;• Contos;• Romances.
* Palavras, folclore, músicas e costumes africanos: contribuição para a cultura brasileira
c) METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O processo de ensino aprendizagem da disciplina de língua portuguesa e literatura no Ensino Médio, pressupõe antes uma visão sobre o que é linguagem verbal. Ela se caracteriza com a construção humana e histórica de um sistema lingüístico e comunicativo em determinados contextos.
A linguagem verbal será material de reflexão, já que ela é prioritária como instrumento de trabalho da língua materna.
A unidade básica da linguagem verbal é o texto. Este será o eixo central do trabalho, produto de uma visão do mundo, de uma intenção e de um momento de produção visando assim, a criação de situações de contatos com visões reais, para que o aluno desenvolva, cada vez melhor a fala, o discurso que produz e sua função comunicativa.
As nomenclaturas gramaticais e históricas da literatura, são deslocadas para um segundo plano. O estudo da gramática passa a ser uma estratégia para a compreensão/interpretação/produção de textos e a literatura interagir-se-á à área de leitura.
A linguagem não-verbal também será material de reflexão,já que faz parte do cotidiano das relações sociais.
Temos como objeto de preocupação a interação verbal, isto é, a ação entre sujeito historicamente situado que, via linguagem, se apropriam e transmitem um tipo de experiência historicamente acumulada.
O cerne do ensino será o trabalho com o texto; criando situações de contato com visões do real, via texto, para que o aluno desenvolva, cada vez melhor, um controle sobre os processos interacionais. Isso se pretende alcançar levando para a sala todo o tipo de texto: literário, informativo, publicitário, dissertativo, colocando estas linguagens em confronto, não apenas as suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo veiculado nelas.
Pretende-se tornar o aluno consciente de que a linguagem é uma forma de atuar, de influenciar, de intervir no comportamento alheio. A polêmica aqui instaurada é positiva e necessária para as descobertas das potencialidades da linguagem.
Apresentação de temas variados: histórias da família, da comunidade, um filme, um livro, etc;
Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convício;
Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc;
Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;
Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática;Debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação;Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de
gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausa, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.
d) AVALIAÇÃO
Temos como objeto de preocupação a interação verbal, isto é, a ação entre sujeitos historicamente situados que, via linguagem, se apropriam e transmitem um tipo de experiência historicamente acumulada.
O cerne do ensino será o trabalho com o texto; criando situações de contato com visões do real, via texto, para que o aluno desenvolva, cada vez melhor, um controle sobre os processos interacionais. Isso se pretende alcançar levando para a sala todo o tipo de texto: literário, informativo, publicitário, dissertativo, colocando estas linguagens em confronto, não apenas as suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo veiculado nelas.
Pretende-se tornar o aluno consciente de que a linguagem é uma forma de atuar, de influenciar, de intervir no comportamento alheio. A polêmica aqui instaurada é positiva e necessária para as descobertas das potencialidades da linguagem.
Apresentação de temas variados: histórias da família, da comunidade, um filme, um livro, etc;
Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convício;
Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc;
Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;
Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática;Debates, seminários, júris-simulados e outras atividades que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação;Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de
gravações para serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausa, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.
6) REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental e médio versão preliminar - 2006
Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná - 1990.
BAKHTIN,M Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 200.ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná.Curitiba, 1990.,pp 50-82.FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª ed. São Paulo:Cortez, 2002.MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org). O texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed. São Paulo:Contexto, 1991.LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.____. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São Paulo: Ática, 1991.Diversos livros Didáticos do Ensino Médio.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A Educação Física ao longo de sua história buscou nas tendências pedagógicas (Desenvolvimentista, Construtivista, Crítica Emancipadora) sua identidade. Em hipótese alguma poderemos ser saudosistas ou incoerentes na possibilidade de apagarmos ou recusarmos os avanços que cada tendência promoveu. Hoje pretendemos analisar o corpo que agora interessa e a forma de existir. Nos aguça o desejo de buscar mais põe nas aulas de Educação Física um corpo objeto. Buscar na disciplina de Educação Física a identidade do sujeito deste corpo, quais as possibilidades dentro do contexto para sua educação e desenvolvimento de uma cultura corporal, cognitiva, psico-motora para uma interpretação da linguagem corporal eficiente de comunicação tornando potencial produtivo na construção do conhecimento, a superação dos limites impostos socialmente, quanto as deficiências – D.A., D. M., D.V. e D.F. e as diferenças étnico-raciais, modificando as relações sociais tornando-se um sujeito com capacidade de diagnosticar, sugerir, interagir e produzir.
Através dos conteúdos propostos, dança, jogos, lutas, esporte e ginástica acontecerá o desenvolvimento corporal e a construção do saber sistematizado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: (FUNDAMENTAL):
Manifestações Esportivas:
Voleibol;
Handebol;
Futsal;
Basquete;
Atletismo;
Tênis de Mesa;
Xadrez;
Futebol;
Manifestações Ginásticas
Ginástica geral;
Ginástica rítmica;
Ginástica Olímpica/ Ginástica Artística;
Acrobacias;
Ginástica aeróbica (step/ localizada);
Ginástica laboral;
Ginástica com elemento e natural;
Manifestações estético-corporal:
Alongamento/flexibilidade/ relaxamento;
Dublagem;
Música;
Dança de salão;
Danças Folclóricas (Paranaense/ Alemã/ Italiana/ Ucraniana);
Jogos imitativos;
Jogos expressão corporal;
Mímica;
Jogos, Brinquedos e Brincadeiras
motores,
sensoriais,
recreativos,
intelectivos,
cooperativos,
simbólico,
exercício,
regra,
construção.
Brinquedos cantados
Brincadeira de rua
Lutas:
jiu-jitsu,
judô
sumô,
karatê,
capoeira,
taekwondo.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Educação Física deve ser trabalhado sobre o viés de interlocução com disciplinas variadas que permitam entender o corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição interdisciplinar.
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele e adquirir mais expressividade corporal consciente.
No ensino fundamental, as aulas de Educação Física tem como
objetivo desenvolver as manifestações corporais vislumbrando as
capacidades física-cognitiva-social do educando.
Para contextualizar as práticas corporais sem preconceito e sem discriminação étnicos-raciais, o professor deve respeitar as diferenças culturais e sociais do educando, proporcionando uma educação igualitária e democrática.
Em sua prática pedagógica, ao problematizar a sua atuação profissional, o professor deve delimitar questões necessárias e importantes, que levem em consideração o registro organizado das atividades escolares por ele desenvolvidas, integrando-se as outras disciplinas escolares colaborando para a compreensão das manifestações corporais.
Para tanto, é essencial conhecer bem a cultura que envolve a realidade em que a escola está inserida, sem perder de vista a dimensão universal dos conhecimentos a que os alunos têm direito.
É tarefa do professor mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade por meio do diálogo e da reflexão, com argumentos que favoreçam o esclarecimento dos sujeitos envolvidos no processo educativo. O corpo deve ser reconhecido de modo ético em experiências que contribuam para o desenvolvimento humano.
No ensino médio, devemos adotar metodologia que permita ao educando ampliar a sua visão de mundo por meio da cultura corporal, superando a perspectiva do tecnicismo e da esportivização das práticas corporais. Por sua vez, conforme a concepção crítico-superadora o conhecimento deve ser transmitido ao educando levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que está inserido.
Dialeticamente, os conteúdos serão apresentados de forma simultânea, o que deve mudar é a amplitude do conhecimento sobre cada conteúdo. Sendo abordados tanto na primeira como na terceira série do ensino médio, mudando apenas o grau de complexidade que o educador fará entre os conteúdos e elementos articuladores.
Ao trabalhar a Educação Física sob esta perspectiva, estaremos superando formas anteriores de concepção e atuação na escola pública, considerando objetos de análise e crítica de reorientação/transformação.
Dessa forma, pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa analisar a insuficiência do atual modelo de ensino, que geralmente não contempla a diversidade de manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos. A Educação Física de modo mais abrangente, está voltada a uma consciência crítica, em que o trabalho constitui categoria de análise e é princípio fundamental da disciplina nas diretrizes curriculares.
AVALIAÇÃO
A avaliação em educação física tem características e dificuldades comuns aos demais componentes curriculares. Ela deve servir para problematizar a ação pedagógica e não apenas atribuir um conceito ao aluno. Assim :
A avaliação deve ser contínua, compreendendo as fases que se convencionaram;
A avaliação deve englobar os domínios , cognitivos, afetivos ou emocionais, sociais e motor;
A avaliação deve referir-se as habilidades motoras básicas: ao jogo, o esporte, a dança, a ginástica, as lutas e a prática da aptidão física;
A avaliação deve referir-se aos conhecimentos científicos relacionados a prática das atividades corporais de movimento;
A avaliação deve levar em conta os objetivos específicos propostos pelo PPP ( Projeto Político Pedagógico ) da escola;
A avaliação deve operacionalizar-se na aferição da capacidade do aluno expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos a cultura corporal de movimento e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por essa cultura.
Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais, concretizados em observação sistemática/assistemática, e anotações sobre o interesse da participação e capacidade de cooperação prática do aluno, auto-avaliação,trabalhos, pesquisas, provas teóricas e práticas, resolução de problemáticas propostas pelo professor, elaboração e apresentação de coreografias de danças, táticas nos esportes coletivos, etc.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação – Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba – PR – SEED, 1997 – Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Ensino Fundamental e Médio – Matemática.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL
EMENTA:
Observa-se que a matemática é uma das mais importantes
ferramentas da sociedade moderna. Apropria-se dos conceitos e
procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro
cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais
culturais e políticas.
A matemática está presente em praticamente tudo o que nos
rodeia, com maior ou menor complexidade. Perceber isso, compreender o
mundo à nossa volta e poder atuar nele.
Aprender matemática e aprender a resolver problemas do dia-a-dia,
para isso é preciso apropriar-se dos significados dos conceitos e
procedimentos matemáticos para saber aplica-los em situações novas,
portanto é fundamental que tais conceitos e procedimentos sejam
trabalhados com a total compreensão de todos os significados associados
a eles.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O ensino de matemática de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental
deve levar o aluno a:
• Adotar uma atitude positiva em relação a matemática, ou seja
desenvolver sua capacidade de “fazer matemática”, construindo
conceitos e procedimentos, formulando e resolvendo problemas por
si mesmo e, assim aumentar sua auto-estima e buscar soluções para
um problema.
• Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis
para compreender o mundo e, compreendendo-o poder atuar
melhor nele, pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo
regularidades, estimulando sua curiosidade, seu espírito de
investigação e sua criatividade na solução de problemas, observar a
presença da matemática no dia-a-dia.
• Comunicar-se no modo matemático, argumentando, escrevendo e
representando de varias maneiras (com números, tabelas, gráficos,
diagramas, etc.).
• Interagir com os colegas cooperativamente, em dupla ou equipe,
auxiliando-os e aprendendo com eles, apresentando suas idéias e
respeitando as deles, formando assim, um ambiente propício à
aprendizagem.
CONTEÚDO ANUAL – 5ª SÉRIE
1. História da matemática; (sistema de numeração Romana, Egípcios, Chinês).
2. Sistema de Numeração Decimal;3. Os números naturais;4. Adição e Subtração de números naturais;5. Multiplicação e Divisão de números naturais;6. Potenciação de Números Naturais:7. Radiciação de Números Naturais;8. Números Primos;9. Mínimo Múltiplo comum;10.Maximo Divisor Comum;11.Dados, Tabelas e Gráficos de Barras;12.Forma Geométrica;13.Ângulos;14.Polígonos e Circunferências;15.Frações;16.Números Decimais;17.Medidas;18.Áreas de figuras;19.Volumes.
CONTEÚDO ANUAL 6ª SÉRIE
1. Frações;2. Proporcionalidade;3. Razão e porcentagem;4. Construindo e interpretando gráficos;5. Sólidos Geométricos;6. Área e volumes;7. Medidas de massa e medidas de tempo;8. Números negativos;9. Equações;10.Inequações;11.Ângulos;12.Moda;13.Média;14.Pitágoras;
CONTEÚDO ANUAL DA 7ª SÉRIE
1. Conjuntos numéricos;2. Potenciação e notação científica;3. Radiciação;4. Cálculo Algébrico;5. Produtos Notáveis e fatoração;6. Frações algébricas;7. Sistemas de equação;8. Ângulos e polígonos;
9. Ângulos;10.Circunferência e círculo;11.Sistema Cartesiano;12.Possibilidades e Estatística;13.Expressões algébricas;14.Monômios e Polinômios;15.Operações e expressões algébricas16.Multiplicação e divisão de polinômios.
CONTEÚDO ANUAL DA 8ª SÉRIE
1. Potenciação e radiciação;2. Equações do 2º Grau;3. Funções;4. Natação de probabilidade;5. Congruência e semelhança de figuras;6. Relações métricas nos triângulos retângulos;7. Círculo e cilindro8. Trigonometria no triângulo retângulo;9. Porcentagem e Juros.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação – Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba – PR – SEED, 1997 – Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Ensino Fundamental e Médio – Matemática.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
Adquirir hábitos de trabalho, reflexão, persistência e rigor, precisão
e organização para desenvolver o prazer da descoberta, a curiosidade
científica, a intuição e o pensamento crítico em relação ao conteúdo
matemático trabalhado e ou com relação a temas que proporcionam o
verdadeiro exercício de sua cidadania.
CONTEÚDO ANUAL 1º ANO
• Os conjuntos numéricos: Números Naturais, Inteiros, Racionais e Reais.
• Potenciação e Radiciação dos nº Reais: Potenciação com expoentes naturais e inteiros; Radiciação nos nº reais.
• Introdução à teoria dos conjuntos.• Sistema de coordenadas cartesianas.• A trigonometria no triângulo retângulo.• Relações trigonométricas num triângulo qualquer.• Introdução a funções:
a) Representação gráfica no plano cartesiano;b) Função Afim;c) Função Quadrática;d) Função Exponencial;e) Função Logarítmica;f) Função Modular;g) Função Trigonométrica.
• Progressões Aritmética e Geométrica;• A trigonometria na circunferência:
a. Razões trigonométricas na circunferência e de raio unitário;b. Operações com arcos.
CONTEÚDO ANUAL PARA O 2º ANO• Análise Combinatória;
a. Fatorial;b. Permutação;c. Arranjos;d. Combinações;
• Probabilidades:a. Espaço amostral;b. Propriedades da probabilidade;c. Adição de probabilidades;d. Multiplicação de probabilidades;
• Geometria:a. Posições entre retas e planos;b. Poliedros;c. Prismas;d. Áreas e volumes dos sólidos geométricos.
• Sistemas Lineares;• Binômio de Newton;• Estatística.
CONTEÚDO ANUAL PARA O 3º ANO
• A Trigonometria na circunferência.a. Razões trigonométricas na circunferência de raio unitário;b. Funções Trigonométricas, seno e cosseno na circunferência
de raio unitário;c. Operações com arcos – soma, subtração e duplicação.
• Geometria Analítica:a. Estudo do ponto;b. Estudo da reta;c. Estudo da Circunferência;d. As Cônicas: Elipse, Hipérbole e Parábola.
• Números Complexos• Polinômios.• Equações Algébricas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a
metodologia de trabalho utilizado pelos professores deve ser dinâmica e
flexível, capaz de produzir uma otimização na transmissão dos conteúdos.
Os procedimentos de ensino e aprendizagem, devem subsidiar
os professores na avaliação de seu próprio trabalho através de aulas
práticas, aulas teóricas (explicativas e expositivas), trabalhos individuais,
trabalhos em grupo, debates e discussões.
Neste sentido, temos como meta alcançar os objetivos
propostos neste estudo, trabalhando com os conteúdos do mesmo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
Avaliar o que os alunos sabem, como sabem e como pensam
matematicamente, avaliar o processo e o grau de criatividade das
soluções dadas pelos alunos.
Propor situações – problemas que envolvam aplicações de
conjunto de idéias matemáticas.
Focalizar uma grande variedade de tarefas matemáticas e
adotar uma visão global da matemática e propor ao aluno que invente,
formule problemas e resolva-os.
Usar várias formas de avaliação , incluindo as escritas
(provas, testes, trabalhos auto avaliação); as orais (exposições,
entrevistas, conversas informais,) e as de demonstração (materiais
pedagógicos).
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação – Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba – PR – SEED, 1997 – Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação
Básica do Estado do Paraná – Ensino Fundamental e Médio – Matemática.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
FÍSICA - ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A física é uma arte entre tantas coisas que as crianças aprendem no decorrer dos primeiros anos de vida. Essa aprendizagem se dá através do tentar andar, do tentar distinguir, pelo tato ao tocar corpos quentes e frios, através do lançamento espontâneo de objetos e ao deixá-los cair.
A física quando estudada nos colégios e universidades, ela busca compreender justamente porque os objetos caem (ao invés de ficar suspenso), o que é luz, calor, e como funciona uma rede de energia e muito mais. Aprender um pouco de física é buscar descobrir o modo de pensar e agir de nossos antepassados, no qual segue a história da física:
• Século VI e IV a.C - através da invenção da roda e como ela funciona o ser humano passou a produzir movimentos mais rápidos;
• Século IV a.C - o grego Aristóteles descobriu que os corpos terrestres tinham tendência natural de se moverem em direção ao centro da terra;
• 1000 d.C - conheceu-se a astronomia de posição , os espelhos e suas leis;
• Século XVI - inicio da revolução cientifica da física. Nicolau Corpélio, postulou o heliocentrismo em oposição ao geocentrismo;
• 1269 – o francês Perelin de Maricourt descobre o funcionamento dos dois pólos magnéticos do imã;
• 1589 – Galileu Galilei, cientista italiano conclui que todos os corpos caem em uma mesma velocidade independente de seu peso;
• 1648 – Blaise Pascoal realizou importantes pesquisas sobre a pressão gerada pelo peso dos gases e água;
• 1666 – Issac Newton , conclui que a junção de varias cores forma a luz;
• 1678 – Christiaan Huygens defende a idéia da propagação da luz como uma onda;
• 1687 – Isaac Newton define as principais leis da mecânica, e demonstrou que os corpos se atraem pela força da gravidade;
• 1752 – Benjamim Franklin divulga suas pesquisas sobre raios, demonstrando a existência de dois tipos de cargas elétricas, a positiva e a negativa;
• 1800 – William Herchel fez a descoberta que os astros emite raios infravermelhos;
• 1847 – Joule desenvolveu a primeira lei da termodinâmica, comprovando que a energia não pode ser criada e nem destruída;
• 1859 – James Clerk Maxwell, desenvolveu a teoria cinética dos gases;
• 1895, Wilheim Konrad, demonstrou a existência do, raio-X;• 1900 – Max Planck,fez importantes descobertas que serviram de
base para a teoria da relatividade;
• 1905 - Albert Einstein criou a teoria da relatividade;• 1911 – Ernest Rutherford descobriu que toda massa de um átomo
se concentra em um núcleo muito duro;• 1932 – Jame Chadwick, descobre a existência dos nêutrons;• 1999 - Lene vestergaard, reduz a velocidade da luz ultrapassando
uma matéria conhecida como condensado de Bose-Einsten;•
De acordo com a historia da evolução da física e possível perceber que ela esta presente no dia a dia do ser humano, atuando em vários ramos da industria de tecnologia, de geração de energia, seja ela elétrica ou nuclear, entre outros.CONTEÚDOS
MECÂNICA- Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) E Movimento Retilíneo Variável (MRV);- Estática e Vetores;- Movimentos em duas dimensões;- Leis de Newton- Trabalho e Energia
FLÚIDOS- Densidade e pressão;- Lei de Stevin
TERMOLOGIA- Calorimetria;- Gás ideal;- Termodinâmica;
ÓPTICA- Reflexão e Refração da luz;- Espelhos e Lentes esféricos;
ELETROMAGNETISMO- Eletrização, Força elétrica e Campo elétrico.- Potencial elétrico, Energia Potencial e Trabalho.- Corrente elétrica, Leis de Ohm, Efeito Joule e Geradores.- Circuito elétrico, Magnetismo.
OBJETIVOS GERAIS
A palavra física tem origem grega e significa natureza. Assim
a física é a ciência que estuda a natureza. O estudo da física é tão
complexo que a física nada mais é que um processo de descoberta do
mundo natural e de suas propriedades, uma apropriação desse mundo
através de uma linguagem que nós humanos podemos compreender. Por
tanto a disciplina de física tem como objetivo despertar e motivar o
interesse do aluno, favorecendo o desenvolvimento da capacidade de
observação e discussão, aproximando o aluno da realidade para que ele
possa visualizar e concretizar os conteúdos da aprendizagem, permitindo
a fixação da aprendizagem. Ilustrar noções abstratas e desenvolver a
experiência.
CONTEÚDOS
1º ANO
1. ESTUDO DOS MOVIMENTOS1.1Conceitos fundamentais: deslocamento, velocidade, aceleração e
referencial.1.2Leis de Newton1.3Leis de interação: força de atrito, força elástica e força gravitacional.1.4Movimento de uma força e movimento de rotação.
2. LEIS DE CONSERVAÇÃO APLICADAS AO ESTUDO DOS MOVIMENTOS2.1 Conservarão da energia.2.2 Conservação do movimento linear.2.3 Trabalho e impulso.2.4 Teorema da energia cinética.2.5 Teorema do impulso.
3. FLUIDOS3.1 Densidade.3.2 Pressão. 3.3. Pressão hidrostática.
2ºANO1.TERMODINÂMICA1.1 Conceitos básicos: temperatura, equilíbrio térmico, energia térmica e calor.1.2 Calor sensível, calor latente, calor de combustão.1.3 Dilatação térmica dos sólidos e líquidos. 1.4 Propagação do calor1.5 Leis de transformação de gases ideais.1.6 Conservação de energia em sistemas termodinâmicos.1.7 Primeira lei da termodinâmica e trocas de calor em sistemas termicamente isolados,1.8 Mudanças de fase.1.9 Segunda lei da termodinâmica.
2. ÓPTICA
2.1 conceitos fundamentais: comprimento de ondas,2.2 Velocidade da luz em diferentes meios e índice de refração.2.3 Propagação da luz2.4 Fenômenos ópticos; reflexão, refração,2.5 Espelhos esféricos e côncavos.
3º ANO1. ONDULATÓRIA 1.1 Movimento harmônico: definição e osciladores mecânicos Harmônicos simples.1.2 Ondas mecânicas.1.3 transporte de energia e movimento através de ondas.1.4 Conceitos fundamentais: velocidade de propagação, comprimento de onda.1.5 Freqüência, amplitude e polarização.1.6 Fenômenos ondulatórios: reflexão, refração, interferência, e difração.
2. ELETRICIDADE2.1 Carga elétrica: quantização e lei de conservação.2.2 Leis de Coulomb.2.3 Leis de Gauss.2.4 Corrente e resistência elétrica.2.5 Conservação de cargas e conservação da energia em circuito elétrico.
3. ELETROMAGNETISMO3.1 Introdução ao magnetismo3.2 Campo elétrico.3.3 Lei de Ampére.3.4 Lei de Faraday e Espectro magnético.
METODOLOGIA
A história da física não se limita a história de seus protagonistas, a física hoje – num mundo em que a tecnologia permite revoluções –é uma das manifestações de maior transparência de nossa cultura.O desenvolvimento da capacidade de resolver problemas é um eixo organizador do ensino da física, visando dotar o aluno de um recurso que o ajude resolver situações de natureza diversas e de enfrentar com confiança situações novas voltada para o se cotidiano.No trabalho dos conteúdos o professor dará prioridade à investigação e ao questionamento lógico.A exposição ocupará o espaço de contextualização enfocando as habilidades e competências a serem desenvolvidas. Os alunos serão estimulados mais para o trabalho em grupo, para a pesquisa e experiências.Por meios de estratégias os alunos serão instigados a pesquisar e propor soluções, para cada problema levantado. Como recurso, o professor utilizara além dos instrumentos básicos, matérias como: cartolinas, folha cartão, sessão de vídeos para promover a auto-estima e a curiosidade, além de conteúdos tecnológicos e específicos.
AVALIAÇÃO
Para a avaliação será observados o interse, iniciativa, persistência e a ocupação constante como a matéria. Serão levados em consideração também, os questionamentos referentes aos conteúdos trabalhados.Além desses aspectos os alunos farão trabalhos individuais e em grupos, podendo eventualmente ser aplicado uma prova objetiva em cada bimestre, porém o mais importante é o conjunto de todas as atividades trabalhadas pelo aluno.Embora a avaliação esteja intimamente relacionada aos objetos visados, estes nem sempre se realizam plenamente para todos os alunos. Por isso, constroem-se critérios de avaliação com função de indicar as expectativas de aprendizagem possíveis de serem desenvolvidas pelos alunos ao final de cada ciclo, com respeito às capacidades indicadas. A determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão do desempenho de cada aluno, as características particulares da classe em que o aluno se encontra e as condições em que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza.Por tanto sempre serão considerados os aspectos qualitativos e não quantitativos.
REFERÊNCIAS
AMALDI, U. Imagens da Física, curso completo.São Paulo. Ed Scipione, 1995.BONJORNO, J. R., BONJORNO, R. A., BONJORNO, V., RAMOS, C. M. Física Fundamental. Volume Único. São Paulo. Ed. FTD,1999.GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DA FÍSICA.Leituras de física. Mecânica I. São Paulo. Universidade de São Paulo,1998.MÁXIMO, A. R.L. ALVARES, B. A. Cursos de física. Vol. I. São Paulo. Ed. Scipione, 2000.MÁXIMO, A. R.L. ALVARES, B. A. Cursos de física. Vol II. São Paulo. Ed. Scipione, 2000.MÁXIMO, A. R.L. ALVARES, B. A. Cursos de física. Vol. III. São Paulo. Ed. Scipione, 2000.PARANÁ, D. N. S. Física. Volume único. Série novo Ensino Médio. São Paulo. Ed, Ática, 2000.RAMALHO, I. N. T. Os fundamentos da Física. 4º ed. São Paulo. Ed. Moderna, 1985.CARRON, W. GUIMARÃES, O. Física. 2ºed. São Paulo. Ed. Moderna, 2003.
PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA
Fundamentação teórica
Como sabemos a química esta presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, como a comunicação, o domínio do fogo, domínio dos processos
de cozimento de alimento necessários à sobrevivência bem como a fermentação e tingimento das vestes. O conhecimento químico, assim, como os demais, esta em constante transformação, e essas transformações ocorrem devido às necessidades humanas, pela busca do saber, no qual se da em uma sala de aula. O ensino da química visa despertar o interesse dos alunos para os processos químicos que ocorrem no seu dia-dia na interação com objetos no seu espaço de convivência. A escola é por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento cientifico historicamente produzido.
A esta dividida em varias áreas: química inorgânica, química orgânica, físico-quimica, termoquímica e eletroquímica. A química também atua em parceria com outras ciências como a matemática e a física, onde partes de suas reações só podem ser explicadas através de formulas matemáticas e processos físicos. Histórico da evolução da química.
• 400.000anos atrás - era paleolítico, domínio do fogo. Uma das mais antigas descobertas da química;
• Era neolítica-produção de cerâmicas, feita pelo cozimento do fogo e a tinturaria extraída de frutas e vegetal;
• 400 anos a.C – Leucipo e Demócrito estabeleceram a teoria da composição da matéria e as idéias de átomos e dos elementos;
• Século III – surge à alquimia entre árabes, egípcios, gregos e chineses, onde os alquimistas buscavam o elixir da vida eterna e a pedra filosofal. Dos experimentos que realizavam surge à descoberta de vários elementos como o cobre, ferro e ouro;
• -Século XIV, foi feito estudos sobre substancias minerais para cura de doenças;
• Transição do século XV-XVI, estudo desenvolvidos por Pfillipus Hohenheim, possibilitou o nascimento latroquimica antecessora da química;
• Século XVII - ocorre à expansão da industria na Europa, e onde foi fundada em Paris a Academie de Ciencies,e a Roial society, que serviram para grande pesquisas, favorecendo a revolução química , com o avanço da ciência,
• Século XVIII – foi feita o isolamento dos elementos como o oxigênio, hidrogênio, cloro e nitrogênio e as descobertas de elementos como o cobalto, platina, zinco, níquel, bismuto, manganês, telúrio, tungstênio e cobre;
• 1789- Lavoiser propôs uma nomenclatura universal para os compostos químicos;
• Século XIX – Dalton apresentou sua teoria atômica, onde a matéria era constituída de pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis;
• 1828 – Friedrich Wohler sintetizou a uréia apartir de compostos inorgânicos;
• 1860- foi estabelecida a classificação periódica dos elementos por Dmitri Mendelee;
• Final do século XIX – surgimento dos laboratórios de pesquisas, a química se consolidou como a principal disciplina associada aos efetivos resultados na industria;
• Século XX - A química e outras ciências esclareceram a estrutura atômica onde foi possível entender melhor a estrutura do DNA;
CONTEÚDOS
- Química inorgânica- Leis ponderais das reações químicas;- Modelo atômico, elementos químicos e representações;- Tabela periódica dos elementos;- Ligações químicas,- Funções inorgânicas,- Química orgânica;- Hidrocarbonetos;- Classificação das cadeias;- Nomenclatura dos hidrocarbonetos;- Funções químicas- Físico – químico;- Termoquímica;- Eletroquímica- Pilhas,- Eletrólise.
Objetivos Gerais.
A química é um processo de descoberta do mundo natural e de suas propriedade, uma apropriação desse mundo através da linguagem que nós humanos, podemos compreender. A química tem como objetivo motivar e despertar o interesse do aluno para o mundo cientifico, procurando estimulá-los, a desenvolver a capacidades de observação, da critica, capacidade de levantamento de problemas e principalmente a busca pela solução desses problemas, aproximando-os da realidade e estimulando-os a concretizar os conteúdos da aprendizagem, permitindo a fixação da aprendizagem, através de experiência concreta.
Objetivos Específicos
- A química tem como objetivo fundamental,- A compreensão das idéias fundamentais das ciências,- Desenvolver o interesse do aluno pela metodologia cientifica,- Fazer com que o educando reconheça a importância da química nos sistemas produtivos,- Buscar compreender a evolução dos sistemas tecnológicos e sua relação com a evolução do conhecimento cientifico.
Conteúdos
1º ANO1.Substancias pura e misturas,2. Estados físicos da matéria2.1 Sistemas homogêneos e heterogêneos3.Fase da matéria
4.Fenômenos físicos e químicos5. Leis ponderais da química5.1 Teoria de Dalton5.2 Modelos atômicos, elementos químicos e representações.5.3 Elétrons5.4 Número atômico e número de massa6. Diagrama de Linus Pauling7.Tabela periódica e os e os elementos químicos7.1 Propriedades periódicas8.Ligações químicas8.1 Iiônicas, covalente, normal ou dativa, e metálicas.9. Estudos dos ácidos, bases9.1 Força dos ácidos e bases10. Poluição ambiental
2º ANO1. Química orgânica1.1 Estudo do átomo de carbono1.2 Hidrocarbonetos2.Cadeias carbônicas2.1 Fórmulas estruturais3.. Benzenos e campo aromático3.1 Classificação das cadeias carbônicas4.Petróleo5. Nomenclatura dos hidrocarbonetos6. Funções orgânicas6.1 Álcoois6.2 Aldeídos6.3 Cetonas6.4 Ácidos carboxílicos6.5 Éteres6.6 Ésteres6.7 Aminas6.7 Amidas
3º ANO1. Físico – química1.1 Radioatividade e estrutura atômica1.2 As radiações , , ∞42.Termoquímica2.1 Calor e reação2.2 Entalpia3.Cinética química3.1 Rapidez de uma reação3.2 Leis da velocidade para reação3.3 Efeito catalisador para a velocidade4. Catalisadores5. Energia – cronologia6. Efeito estufa7. Equilíbrio químico8. Eletroquímica9. Eletrolise poluição ambiental.
Metodologia
É importante que o processo de ensino – aprendizagem, em
química, parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem
as concepções alternativas ou concepções espontâneas, a partir das quais
será elaborado um conceito cientifico.
Os experimentos podem ser o ponto de partida para desenvolver a
compreensão de conceitos ou de percepção de sua relação com as idéias
discutidas em aula, propiciando aos estudantes uma reflexão sobre a
teoria e a pratica, e ao mesmo tempo, permitindo que o professor perceba
as duvidas de seus alunos.
Uma aula experimental seja ela com manipulação do material pelo
aluno ou demonstrativa, não esta associada a um aparato experimental
sofisticado, mas sim a sua organização, discussão e reflexão,
possibilitando a interpretação dos fenômenos químicos, e a troca de
informações entre os grupos que participam da aula. Deve se considerar
as aulas demonstrativas, um recurso que pode propiciar ao estudante ao
menos condições para o entendimento da natureza e dos fatos
tecnológicos e culturais, em vez da preocupação única de formar
cientistas ou pesquisadores profissionais.
AvaliaçãoA avaliação não possui uma finalidade em si mesma, mas deve
subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor no processo
ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo
educacional desenvolvido no coletivo da escola.
O professor deve usar instrumentos como: leitura, interpretação de
textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica,
pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em laboratórios, apresentação
de seminários. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo
cada conteúdo e objetivo de ensino.
Referências
BAUMLER, E. Um século de química. São Paulo. Melhoramento.1970.
HALL,NINA. Neoquímica. A química moderna e suas aplicações. Porto Alegre. Ed. Bookman, 2004.MORTIMER, E. F; MACHADO, A.H. Química para o ensino médio. São Paulo. Ed. Scipicione, 2002.PERUZZO, T.M. CANTO, L.E. Química. São Paulo. 2º edição. Ed. Moderna, 2004.RUSSEL,J.B. Química geral. São Paulo. Ed Mc Graw-hill,1981.VIDAL, B. Historia da química. Lisboa ed. 70, 1986.ZUMDAHL,S.S. Fundamentos de química. São Paulo. Ed. McGrawll-hill, 1992.
10. REGIMENTO ESCOLAR
11. CALENDÁRIO DE DISCUSSÃO DO PPP