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Seminário AS METRÓPOLES E AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS: DESIGUALDADES, COESÃO SOCIAL E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA Curitiba metropolitana 1980-2010: entre transformações e permanências Rio de Janeiro 9, 10 e 11 de dezembro de 2015 Rosa Moura Olga Lucia Castreghini de Freitas Firkowski Núcleo RM Curitiba

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Seminário

AS METRÓPOLES E AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS: DESIGUALDADES, COESÃO SOCIAL E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA

Curitiba metropolitana 1980-2010: entre transformações e permanências

Rio de Janeiro9, 10 e 11 de dezembro de 2015

Rosa MouraOlga Lucia Castreghini de Freitas Firkowski

Núcleo RM Curitiba

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O livro que subsidiou o texto síntese:

14 capítulos23 autoresDiversas instituiçõesDiferentes níveis de formação dos envolvidos

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• Questões – Quais as transformações ocorridas na metrópole de

Curitiba no período 1980-2010? – Quais as mudanças e quais as permanências na

ordem urbana desse espaço, resultantes do confronto entre dinâmicas locais e nacionais, que vislumbram uma explicação abrangente da realidade metropolitana?

• Hipótese– no período considerado a metrópole institucionalizada se

configurou de fato, expandiu-se e consolidou-se, tornou-se uma centralidade que ultrapassa as fronteiras do Estado, mas não conseguiu superar suas históricas condições de desigualdade e segregação socioespacial.

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Transformações de ordem econômica, social e institucional • inserção na divisão social do trabalho:

industrialização e reestruturação produtiva• circuito de acumulação urbana: avanço do capital

e das forças do mercado direcionando as transformações do território

Permanência das condições de desigualdade e segregação socioespacial• metropolização desacompanhada de políticas

urbanas: caráter excludente, desigual e combinado do desenvolvimento

• ausência de política de governança metropolitana: fragilidade da gestão das funções públicas de interesse comum

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Antes 1980:

• mudanças na base produtiva paranaense fortaleceram a localização do setor industrial em Curitiba = concentração de infraestrutura e serviços mais qualificados

• alterações na pauta e meios de produção agropecuária, concentração fundiária = fluxos migratórios para Curitiba e entorno

• 1970: expansão industrial monopolista = reforço do peso da RMC na economia estadual

• 1973: instalação da Região Metropolitana de Curitiba em um espaço já organizado e controlado por um Plano Diretor Municipal fortemente segregador

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1980 – 2000:

• 1980: papel hegemônico da metrópole– concentração do poder econômico, social, político e

cultural– Planejamento urbano e segregação socioespacial

• 1990 e 2000: instalação do polo automotivo – renovação do papel da indústria no espaço

metropolitano– ampliação da participação do setor terciário na

composição da renda regional– redução dos fluxos migratórios e do crescimento

populacional, – permanência da desigualdade e segregação

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2000 – 2010:

• condições favoráveis do mercado de trabalho• maior participação no VAF estadual• melhoria da renda da população• maiores ofertas habitacionais

• resultados das pesquisas do Observatório: prematuro admitir uma ruptura nas contradições sociais presentes

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Metamorfose da metropolização do espaço(LENCIONI, 2011, p.51)

• (i) não se trata apenas da transição do rural para o urbano, embora possa contê-la, pois seu núcleo é a urbanização;

• (ii) conforma uma região de grande escala territorial, com limites extremamente dinâmicos e difusos;

• (iii) expressa ao mesmo tempo uma nítida e intensa fragmentação territorial e uma transparente segregação social;

• (iv) se redefinem as hierarquias e a rede de relações entre as cidades;

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• (v) emerge um expressivo processo de conurbação com polinucleação intensa e múltipla rede de fluxos;

• (vi) diminui-se relativamente o crescimento demográfico da cidade central, ao mesmo tempo em que as demais expandem-se em população e ambiente construído;

• (vii) redefinem-se também as pequenas cidades, conformando um novo tipo de integração com os espaços polinucleados, e

• (viii) intensificam-se os movimentos pendulares em seu interior, consagrando uma expressiva estrutura regional em rede.

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Aglomerado metropolitano de Curitiba:

• Mancha contínua de ocupação da metrópole e seus vetores de mais intenso crescimento populacional;

• Composto por 14 municípios

Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais

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Dinâmica demográfica:

• não corresponde apenas à transição do rural para o urbano

• evidentes transformações na estrutura demográfica da RMC, que refletem o processo de urbanização paranaense: acelerado, horizontal, intenso, com fluxos de migrações, tanto com origem no próprio Paraná, quanto em outras UFs do país, direcionados fundamentalmente aos municípios que conformaram o aglomerado

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• queda da fecundidade• envelhecimento populacional• menor dependência entre as gerações• elevação dos níveis de escolaridade• empoderamento das mulheres• maior inserção feminina no mercado de trabalho• modernização/individualização dos hábitos e

identidades da sociedade

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Estrutura Produtiva:

• a urbanização concentrou a população, a atividade econômica e a geração de renda, particularmente decorrente das atividades ligadas à indústria, acompanhando as transformações da estrutura produtiva

• RMC (2011) = 43,3% do valor adicionado fiscal (VAF) total do Estado e mais de 50% do VAF da indústria

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Fluxos pendulares:

• RMC (2010): 2,7 milhões de pessoas estudavam e/ou trabalhavam; 15,9% se deslocavam para outro município

• principal motivo da mobilidade = trabalho, 79 em cada 100 deslocamentos

• 74,5% dos deslocamentos envolveu pessoas residentes em municípios do aglomerado, seguida pelos moradores do polo, que responderam por 19,9% do total dos fluxos da RMC

• movimentos migratórios e mobilidade pendular = relação estreita com a ação do mercado imobiliário = indução à escolha de áreas para moradia e às formas de expansão das cidades

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• Entre 2000 e 2012: crescimento de 20,17% na média de passageiros transportados nos dias úteis

• crescimento de 11,75% da frota e de 6,93% das linhas da rede integrada de transporte (RIT)

• frota de veículos: crescimento de 5,47% a.a. em Curitiba, e de mais de 10% a.a. em nove municípios do aglomerado metropolitano

Mobilidade:

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Espaços informais de moradia

• crescimento e difusão: no polo e na periferia • movimentos de concentração e dispersão

espacial– densificação das favelas mais antigas– surgimento de novas favelas e loteamentos

clandestinos em áreas rurais e zonas de expansão urbana

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Minha Casa Minha Vida (MCMV):

• maiores ofertas:– Curitiba (66,56%)– São José dos Pinhais (18,50%)– não correspondem aos municípios com maior

déficit habitacional relativo – Fazenda Rio Grande, Araucária (10%), Colombo e Almirante Tamandaré (9%)

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Dinâmica imobiliária - verticalização

• No período, 14 incorporadoras nacionais passaram a atuar em Curitiba:– responsáveis por 108 dos 313 empreendimentos

lançados entre 2010 e 2011– tendência à compactação da metrópole pela

verticalização• 2006 = 2.074 unidades de apartamentos

construídas• 2007, 2008 e 2009 = mais de 4 mil unidades

ao ano

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Organização social do território:

• manutenção do padrão de distribuição das categorias ocupacionais, com maior proximidade entre as categorias “superiores” e “médias”, com destaque para aumento dos profissionais de nível superior

• entre 2000/2010: – “superior” = região central de Curitiba– “médio” = para bairros periféricos e municípios de Pinhais, São José dos

Pinhais, Araucária, Campo Largo e Rio Negro– “popular operário” = municípios do aglomerado, sinalizando que essas

áreas abrigam trabalhadores do polo que realizam diariamente deslocamento pendular trabalho/residência

– mudanças no padrão de distribuição dos vários grupos sociais no território da RMC: • maior distribuição dos ocupados de todas as categorias • concentração dos “dirigentes, profissionais de nível superior e pequenos

empregadores” no polo metropolitano

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Conclusões:

• A formação da espacialidade metropolitana pode ser caracterizada pela maior heterogeneidade e fragmentação derivada das novas formas de produção e apropriação do espaço.

• A expansão da morfologia metropolitana resulta de movimentos de concentração e dispersão, de densificação e extensão, que se reforçam e diversificam no território da unidade institucional metropolitana.

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• Permanece: peso da indústria na economia metropolitana.

• Novo ciclo de reprodução e acumulação do capital:– negócios imobiliários;– condições de infraestruturas indispensáveis para

que se efetive a metropolização e a valorização do espaço metropolitano.

• A forma de expansão do aglomerado metropolitano de Curitiba:– consolida a valorização imobiliária em seu

contínuo espraiamento territorial, permeado por descontinuidade e investimentos estratégicos.

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• Periferias: – torna-se opção de localização de equipamentos;– a expansão periférica avança para mais longe;– a pobreza continua a marcar o tecido social,

inclusive do polo metropolitano, que responde pelos contingentes mais elevados de famílias carentes e domicílios inadequados;

– e a localizar-se nas novas periferias entre os municípios da RMC.

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• A região ora se aproxima ora se distancia dos elementos que dão corpo aos conceitos e características atribuídos às metrópoles contemporâneas.

• Diferentes nuances nas relações centro-periferia, particularmente porque a produção de periferias no aglomerado metropolitano segue como um processo ativo e não residual.

• O território institucionalizado é heterogêneo, assimétrico e reúne aspectos funcionais que inegavelmente confirmam a natureza metropolitana de parte desta RM.

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• A organização de uma rede de metrópoles, em seus diferentes estágios na metropolização do Brasil, e todas as demais categorias da escala da rede urbana.

• Que o perfil atual da metropolização brasileira não se apresenta homogêneo, refletindo trajetórias particulares à diversidade regional do país, à história e às forças econômico-sociais e institucionais que interagem na produção do espaço de cada aglomeração metropolitana.

• Os traços de diferentes tempos caracterizam as metrópoles brasileiras, que sem descartarem elementos de um passado recente, já revelam uma presença incontestável de objetos e intenções definidores da metropolização contemporânea.

A partir da RMC pode-se concluir ainda: