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SensopercepçãoGrupo:

Fanny Silveira e Silva

José Marcelo Barreto de Oliveira

Kátia Meuka da Cruz Lima

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Definições Básicas:

Sensação:• estímulos físicos, químicos ou biológicos. • originados fora ou dentro do organismo.• dimensão neuronal. Formas de sensação: visuais, táteis, auditivos, olfativos, gustativos, proprioceptivos e cenestésicos.

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• tomada de consciência do estímulo sensorial.• dimensão neuropsicológica.

Definições Básicas: Percepção:

Apenas uma fração de 1% do sistema nervoso é utilizada para estabelecer relações com o meio externo, o restante é para o processamento da informação e a integração perceptiva.

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• Funções do córtex cerebral.• A percepção visual occipitais do córtex.• Tato lobos parietais.• Audição lobos temporais.• A percepção fina hemisfério esquerdo.• A percepção geral hemisfério direito.• O córtex possui uma grande plasticidade.

Definições Básicas: Percepção:

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Definições Básicas:

• perceber integralmente.• pleno reconhecimento de um objeto percebido (agnosia).

Apercepção:

Sensopercepção

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Definição dos Conceitos de Imagem e Representação

• Nitidez: contornos precisos.• Corporeidade: luz, brilhos e cores vivas.• Estabilidade: não muda.• Extrojeção: percebida no espaço externo.• Ininfluenciabilidade voluntária: não consegue alterar a imagem.• Completitude: todos os detalhes.

Imagem Perceptiva Real:

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A Imagem Representativa Mnêmica:Revivescência de uma imagem sensorial, sem a presença do objeto original.

Caracteriza-se por:• Pouca nitidez: contornos esfumados.• Pouca corporeidade: não tem a vida deuma imagem real.• Instável: aparece e desaparece rapidamente.• Introjeção: percebida no espaço interno.• Incompletude: apenas alguns detalhes.

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Subtipos de Imagens Representativas:

A Imagem Representativa Mnêmica:

• Imagem Eidética (eidetismo): evocação de uma imagem guardada na memória. É voluntária.• Pareidolias: voluntariamente a partir de estímulos imprecisos do ambiente.

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• produto minimamente organizado da imaginação.• consciente ou inconsciente.• origina-se de desejos, temores e conflitos.• dominante em determinados tipos de personalidades, como histéricas.• ajuda o indivíduo a lidar com frustrações.• profissionais da criatividade.

Fantasia:

Imaginação:geralmente voluntária, em que se evocam imagens percebidas no passado ou se criam novas imagens.

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Alterações da Sensopercepção

Intensidade anormal, para mais ou para menos.

Alterações Quantitativas

Tipos de Alterações Quantitativas :• Hiperestesia:

Ocorre em:- intoxicações por alucinógenos- algumas formas de epilepsia- alguns quadros maníacos- surto esquizofrênico, etc.

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Tipos de Alterações Quantitativas :

• Hipoestesia: Ocorre em pacientes depressivos;

• Anestesia: Observada em:- estados graves de turvação da consciência - pacientes conversivos/histéricos;

• Analgesia: Observada em:- estados estuporosos;- pacientes histéricos.

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São alterações funcionais da sensopercepção.

Alterações Qualitativas:

Tipos de Alterações Qualitativas:• Ilusão:

Ocorre devido a:- rebaixamento do nível da consciência- a estados de fadiga grave- a perturbação da atenção- as influências emocionais (ilusões catatímicas – não tem cunho patológico).

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• Alucinação:- percepção de um objeto sem sua presença- crença de que o objeto alucinado é real.

As alucinações podem ser: simples (elementares): há ausência de conteúdo simbólico complexas: podem apresentar ou não um conteúdo simbólico

Tipos de Alterações Qualitativas:

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- Alucinações visuais:fotopsia (forma simples): pacientes com epilepsia.Ex: são vistos cores, bolas, pontos brilhantes, etc. Subdivisões das alucinações visuais:(1) Alucinações liliputiana;(2) extracampinas. Podem ocorrer:- Esquizofrenias, melancolia /mania e paranóia- são mais freqüentes no delirium e nas psicoses exógenas (drogas).

Tipos de Alucinação:

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Alucinação audioverbal (forma complexa) Pode ser subdivida em três tipos:(1) vozes de comando;(2) vozes que comentam a ação;(3) sonorização do pensamento/eco do pensamento. Ocorrem em:- psicoses esquizofrênicas- pacientes com depressão muito grave- quadros maníacos.

- Alucinações auditivas (mais comuns):

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São associadas a:- déficits auditivos- doenças neurológicas- transtornos psiquiátricos, principalmente depressivos

- Alucinações musicais:

# Ocorrem com maior freqüência em idosos.

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- Alucinações táteis:

Ex: espetadas, choques, insetos, etc. em sua pele. É freqüente:- no delirium tremens (alcoólico)- nas psicoses tóxicas, principalmente nas produzidas por cocaína.As alucinações táteis com pequenos animais ou insetos delírio de infestação(síndrome de Ekbom)nos genitais esquizofrênicos.

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São relatadas por:- pacientes esquizofrênicos- em crises epilépticas- na paranóia.

- Alucinações olfativas e gustativas:

Sensação de que partes de seu corpo está encolhendo, despedaçando (síndrome de Cotard) Podem ocorrer em:- estados melancólicos- esquizofrênicos.

- Alucinações Cenestésicas:

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Sensações alteradas de movimentos do corpo. Podem ocorrer:- nas esquizofrenias- na histeria# É comum em pacientes neurológicos.

- Alucinações Cinestésicas:

Ocorrem:- no delirium (maior freqüência)- esquizofrenias- nas formas graves de histeria

- Alucinações Sinestésicas (combinadas):

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- Alucinações autoscópicas: Associam-se a:- epilepsia;- lesões do lobo parietal;- esquizofrenia. Fenômeno do duplo: Ocorre em:- pacientes com lesões cerebrais;- no delirium;- na esquizofrenia;- em intoxicações por alucinógenos- em indivíduos normais.

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Ocorre em:- síndromes psicorgânicas;- intoxicações por drogas;- na epilepsia;- na esquizofrenia.

Sensação de uma presença:

Ocorrem na fase de transição entre a vigília e o sono.- nem sempre são patológicas- são características na síndrome de narcolepsia (distúrbio do sono).

- Alucinações hipnopômpicas e hipnagógicas:

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• Alucinose

-Definição: sujeito percebe a alucinação como estranha a sua pessoa;

- Associa-se a causas orgânicasExemplo: lesões cerebrais, intoxicação por alucinógenos, epilepsia, enxaqueca, etc.

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• Alucinose

- Diferença da alucinação = sujeito consciente de que aquilo é um fenômeno estranho, patológico.

# Alucinação Alucinose

“Central ao eu” “Periférico ao eu”

X

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• Alucinose

Exemplos:- Alucinose alcoólica (alucinose auditiva);- Síndrome de Charles Bonnet (alucinose visual);- Alucinose peduncular de Lhermite (alucinose visual).

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Alucinações

5 teorias que tentam explicá-las (Dalgalarrondo, 2000):

Possíveis causas e mecanismos fisiológicos, neuropsicológicos e psicológicoscontroversos.

- Teorias Psicodinâmicas e Afetivas- Teoria “Irritativa” Cortical- Teoria Neurobioquímica- Teoria da Desorganização Global do Funcionamento Cerebral- Teoria da Alucinação como Distúrbio da Linguagem Interna (Inner Speech)

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Teorias Psicodinâmicas e Afetivas

• Base das alucinações: necessidades e tendências afetivas, desejos e os conflitos inconscientes

• Alucinações = produtos análogos ao sonho

• Processo defensivoProjeção = mecanismo primitivo de

defesa do ego

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Teorias Psicodinâmicas e Afetivas

• Alucinações representariam um grande movimento inconsciente do aparelho psíquico para expulsar de seu interior “conteúdos conflituosos insuportáveis, material recalcado impossível de ser aceito pelo consciente” (Dalgalarrondo, p. 87, 2000).

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Teoria “Irritativa” Cortical

• Principais nomes: Tamburini (Itália), Meynert (Áustria) e Wernicke (Alemanha);

• Lesões destrutivas produziriam déficits motores e sensoriais (ex.: paralisias, anestesias);

• Lesões “irritativas” produziriam fenômenos como parestesias, hiperestesias e alucinações.

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Teoria “Irritativa” Cortical

• Alucinações = “lesões irritativas em áreas cerebrais corticais, relacionadas à percepção complexa” (Dalgalarrondo, p. 87, 2000).• Ex.: alucinações auditivas verbais = produto de hipotéticas “descargas irritativas” em áreas associativas da linguagem.• Crítica = aspecto muito simplista e mecanicista.

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Teoria Neurobioquímica

• Alucinações = hiperativação de circuitos serotoninérgicos e/ou dopaminérgicos • Baseada em estudos com drogas:- 3 neurotransmissores: serotonina, dopamina e acetilcolina

substâncias alucinógenas inibidoras da serotonina: LSD, a psilocibina, a harmina (presente no “Santo Daime”, o ayahuasca), a dimetiltriptamina, a mescalina, etc.

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Teoria Neurobioquímica

• Baseada em estudos com drogas (cont.): substâncias dopaminérgicas: levo-dopa e a bromocriptina (efeito colateral do uso na doença de Parkinson); substâncias atropínicas: só quando usadas em dose alta.

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Teoria Neurobioquímica

• Alucinações por serotoninérgicos e dopaminérgicos: preservação do nível de consciência (claras e bem formadas).

• Alucinações por anti-colinérgicos: ocorrem associadas a um quadro de rebaixamento do nível de consciência e de confusão mental (pouco precisas).

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Teoria Neurobioquímica

• Alucinações como fenômeno de aferentação/ liberação neuronal:

fenômeno de liberação neuronal devido à privação de estímulos;

indivíduos com déficits sensoriais (ex.: alucinações visuais em idosos).

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Teoria Neurobioquímica

• Alucinações como fenômeno de aferentação/liberação neuronal (cont.):

atenuam-se ou desaparecem com estímulos sensoriais externos.

hipótese: o SC, ao ser privado de estímulos externos, produz o fenômeno sensorial, para manter uma homeostase.

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alucinações de deaferentação/

liberação neuronal

alucinações ictais(por irritação

neuronal)

alucinações nas psicoses

(funcionais)em lesões neuronais que produzam déficit sensorial e deaferentação

presentes na epilepsia freqüentes principalmente

na esquizofrenia

duração longa (minutos a horas)

duração breve (segundos a minutos)

duração longa (minutos, a horas)

conteúdo variável (cenas, músicas, etc.)

conteúdo estereotipado, repetitivo

conteúdo geralmente persecutório ou depreciativo

estrutura complexa, independente da localização da lesão

forma simples e elementar (cores mal formadas, ruídos, etc.)

estrutura complexa (vozes que comentam ou comandam a ação)

déficit no campo sensorial correspondente

sem alterações no campo sensorial

sem alterações no campo sensorial

tipicamente lateralizado para o lado do déficit sensorial

raramente lateralizada raramente lateralizada

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alucinações de deaferentação/

liberação neuronal

alucinações ictais(por irritação

neuronal)

alucinações nas psicoses

(funcionais)conteúdo geralmente novo ou original

o conteúdo das alucinações geralmente provém de material mnêmico

o conteúdo das alucinações provêm de um “estado paranóide geral”

sem alteração do nível de consciência

quase sempre há alteração do nível de consciência

sem alteração do nível de consciência

paciente geralmente tem crítica em relação à alucinação

paciente não se recorda da alucinação, portanto não tem crítica

paciente geralmente não tem critica do significado

patológico das alucinações pode ser modificado/abolido por estímulos ambientais

geralmente não pode ser modificado por estímulos ambientas

geralmente não pode ser modificado por estímulos ambientas

(Dalgalarrondo, p. 87, 2000)

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Teoria da Desorganização Global do Funcionamento Cerebral

“Alterações globais e amplas do funcionamento cerebral produziriam a perda das inibições mais desenvolvidas filogeneticamente e complexas funcionalmente, permitindo a eclosão de circuitos normalmente inibidos” (Dalgalarrondo, p. 89, 2000).

# Perda das inibições superiores alucinações

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Teoria da Alucinação como Distúrbio da Linguagem Interna (Inner Speech)

• Alucinações auditivas verbais = pensamentos verbais do próprio paciente• Paciente:

os percebe como se fossem de origem externa (vozes de outras pessoas). incapaz de discriminar e monitorizar as suas próprias produções mentais (sua linguagem interna).

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Estudos de Neuroimagem Funcional (PET e SPECT)• Objetivo: identificar possíveis mecanismos neuropsicológicos• Exemplos:- alucinação audioverbal áreas temporais, parietais e frontais, que são associadas à produção de linguagem (áreas de Wernicke e de Broca), são hiperativadas.- áreas límbicas (hipocampo, giros para-hipocampais, do cíngulo e regiões orbito-frontais) e subcorticais (tálamo e gânglios de base).

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Estudos de Neuroimagem Funcional (PET e SPECT)• Controvérsias:

- trabalhos em que as áreas temporais (de Wernicke) aparecem mais ativadas reforçam a ideia de que as alucinações seriam “vozes externas” que o paciente ouve de fato (o paciente recebe passivamente tais vozes).

- trabalhos que são ativas as áreas da linguagem associadas à produção verbal (área de Broca, por ex.) fortalecem a hipótese de que as alucinações audioverbais sejam realmente um produto da sua linguagem interna.

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Pseudo-alucinação

Sem os aspectos vivos e corpóreos de uma imagem perceptiva real;

Apresenta mais as características de uma imagem representativa;

Vivência projetada no espaço interno;

Características: pouca nitidez, imprecisão, sem vida e corporeidade;

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Pseudo-alucinação

Pode surgir de um pensamento ou representação que, de tão intenso, ganha sensorialidade;

Ocorrência: psicoses funcionais e orgânicas, estados afetivos intensos, fadiga, quadros de rebaixamento do nível da consciência e intoxicações.

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Fenômenos Semelhantes à Pseudo-alucinação

Imagem pós-optica: não patológico. Ex.: fazer muitos cálculos, estudar muito Alucinação psíquica: formada por imagens alucinatórias que não possuem um caráter sensorial verdadeiro.

- Ex.: ouvir vozes sem ruídos Ambas não possuem o caráter de sensorialidade: melhores relacionadas à esfera do pensamento e da intuição.

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Alucinação Negativa

Ausência de visão de objetos reais, presentes no campo visual do paciente; Determinada por fatores psicogênicos em pacientes histéricos ou naqueles muito sugestionáveis.

Ex.: você não enxerga aquilo que não quer ver “Cegueira Histérica” ou “Escotomização Parcial”

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• Bastos, Cláudio Lyra (2000). Manual do Exame Psíquico: Uma introdução Prática à Psicopatologia, 117-125. Rio de Janeiro: Revinter, 2ª ed.

• Dalgalarrondo, Paulo (2000). Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, 81-90. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

• Henriques, Rogério Paes. Psicopatologia Crítica: Guia Didático para Estudantes e Profissionais de Psicologia.

Referências: