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SÃO PAULO - XXII MARÇO DE 2020 - EDIÇÃO 259

SÃO PAULO - XXII MARÇO DE 2020 - EDIÇÃO 259 · foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim,

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SÃO PAULO - XXII MARÇO DE 2020 - EDIÇÃO 259

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O SANTUÁRIO DA PENHAMARÇO DE 20202

SÃO JOSÉ, “sede nosso bom protetor”!

“Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus en-viou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós tam-bém devemos amar-nos uns aos outros” (1Jo 4,9-11)

Estamos na Quaresma, tempo de conversão, tempo de voltar para o Senhor. A Igreja nos repropõe os exercícios do jejum, esmola e oração como caminho para esta volta, cami-nho para reavivar em nós a graça do Batismo e assim nos prepararmos para celebrar bem o Mistério Pascal de Cris-to, mergulhando nossa vida na Páscoa do Senhor e deixando que a Páscoa do Senhor transforme a nossa vida!

“Os exercícios quaresmais do jejum, da oração e da esmola nos abrem silenciosamente para o encon-tro com Aquele que é a plenitude da vida, com Aquele que é a luz e a vida de toda pessoa que vem a este mundo (cf. Jo 1,10). Jejum, muito mais do que uma privação, é esvaziamento, uma expropriação; tentativa de deixar-nos atingir pela graça da liberdade com que Cristo nos presenteou. O jejum abre nosso ser para a receptividade da vida nova, da liberdade. A oração é a exposição de quem espera ser atin-

EDITORIAL / IGREJA

gido pela misericórdia d’Aquele que nos amou primeiro e até o fim (cf. Jo 4,10). A esmola é o amor partilhado; é deixar-se tomar pela dinâmica da caridade; é sair de si mesmo; é deixar-se tocar pela presença do outro, especialmente do mais necessitado”.

Todos estes exercícios nos ajudam a aproximarmo-nos de Deus e também dos irmãos. De fato, a Palavra de Deus nos diz que não podemos dizer que amamos a Deus se não amamos os ir-mãos (cf. 1Jo 4,20). Neste sentido, a Igreja do Brasil nos propõe a Campanha da Fraternidade, cujo lema este ano é: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (cf. Lc 10,33-34). Inspirados pela atitude do bom samaritano, descrita pelo Senhor Jesus no Evangelho de Lucas, somos convidados a vivenciar esta Campanha, cujo tema é “Frater-nidade e Vida: dom e compromisso”.

A vida é dom de Deus e precisa ser cuidada em todas as suas etapas – desde a sua concepção até o seu fim natural – e em todas as suas manifestações, isto é, a defesa do meio ambiente e suas formas de vida, o cuidado com a “casa comum”, o planeta em que vivemos.

Diante da dor dos irmãos, somos cha-mados pelo Senhor a ter compaixão, nos aproximar e cuidar (cf. Lc 10, 25-37; Mt 25, 31-46). A Campanha nos pede a con-versão do coração contra a globalização da indiferença frente a dor do outro e também o empenho para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna

onde todos tenham o necessário para viver com dignidade. E nós cristãos, sal da terra e luz do mundo, somos in-terpelados pela Palavra para darmos o nosso testemunho do Evangelho frente aos desafios que o mundo nos coloca. Que a Virgem Mãe, que trouxe no seu ventre o autor da vida, nos ajude com sua materna intercessão!

Ainda neste contexto da Quaresma e à luz da preparação para a Páscoa, queremos destacar o exemplo de alguns dos santos que celebramos em Março e que nos servem de estímulo: em 07 de março a memória das santas Perpétua e Felicidade, mártires dos primeiros séculos, que testemunharam seu amor a Cristo com a entrega da própria vida e que nos chama a vivermos também nós um amor incondicional pelo Senhor; São Domingos Sávio, no dia 09, o qual nos lembra sobretudo da virtude da pu-reza de coração – tão necessária e tão escassa hoje em dia e que nos permitirá ver a Deus (cf. Mt 5, 8). Temos ainda o grande São José, pai adotivo de Jesus, patrono da Igreja Católica, estímulo para os esposos que querem ser fiéis e para os pais que desejam cumprir bem a missão que Deus lhes confiou, homem trabalhador e sempre disponível à von-tade de Deus! No dia 25 temos a festa da Anunciação do Senhor, o dia em que Deus inicia o cumprimento de seu projeto de salvação da humanidade enviando o Seu Filho por meio de Maria, fiel, servidora e totalmente disponível para o Senhor.

Aquele que nos veio por Maria, cuidado com zelo e amor por São José, é o mesmo que, por amor, morreu por nós para nos salvar e cuja Paixão, Morte e Ressurreição se atualizam para nós quando O celebramos mais uma vez nesta Quaresma e Páscoa! Ele foi a razão da vida de santa Perpétua e de santa Felicidade, Ele foi a alegria e a razão de viver de São Domingos Sávio e é também a razão de nossa esperança! Que o Senhor nos conceda sempre passar da morte para a vida, das trevas para a luz, do ódio para o amor e o perdão.

E que nós, nascidos por Ele para uma vida nova, sejamos também promotores da vida onde quer que ela esteja ameaçada!

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Campanha da Fra-ternidade 2014: Texto-Base. Brasília: Edições CNBB 2013, p. 05

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVAPároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

No dia dezenove de março, celebramos com toda a Igreja a festa de São José, esposo de Maria e padroeiro universal da Igreja. É uma comemoração importante que nos remete à meditação do significado da vida deste que, na bíblia, é considerado “o homem justo” (Mt 1,19). A característica de justiça, segundo a Bíblia, já, por si, revela um significativo destaque que o eleva acima dos demais, um ser privilegiado e especial.

Mas quando falamos de São José lembramos primeiramente de sua humildade, simplicidade e dedicação às dimensões de esposo, pai, operário. “O mais importante para José era viver com radi-calidade, sinceridade e humildade as virtudes do pai, do esposo, do educador e do trabalhador” (1).

Como os evangelhos não registram nenhuma palavra sua, é considerado o “homem do silêncio”, mas conside-remos que se trata de um silêncio eloquente e fecundo. Ouvia a voz de Deus e agia com firmeza e sabedoria na proteção de Maria e, principalmente, contra as ameaças que pairavam sobre o Menino Jesus.

Geralmente conhecemos as representações icônicas de São José, mostrando um homem já velho, cabelos brancos, com o menino Jesus no colo. Entretanto tudo indica que não se deve considerar que José era um velho, ao contrário, devia ser jovem e, muitos acreditam que morreu logo no início da vida pública de Jesus. Lembre-mos que nessa época a expectativa de vida era muito baixa, comparando-se com os dias de hoje.

Cabe ainda lembrar que São José certamente morreu entre os braços de Jesus e de Maria. Foi uma morte abençoada e por isso ele também é lembrado como padroeiro da boa morte.

Ainda que muito pouco a ele se refiram os evan-gelhos, a São José devemos muita consideração, respeito e devoção. Afinal ele cumpriu fielmente uma importantíssima missão que lhe foi confiada por Deus, na história da salvação.

Em 2013, o Papa Francisco, que, aliás, tem grande devoção a São José, decidiu incluir o nome de José nas Orações Eucarísticas. Eis o que afirma o respectivo Decre-

to: “Pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus, São José, colocado à frente da Família do Senhor contribuiu genero-samente à missão recebida na graça e, aderindo plena-mente ao início dos misté-rios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade...”.

Assim, pois, como diz um hino a São José, popu-larmente conhecido, ro-guemos para que ele seja “nosso bom protetor”.

(1) Leonardo Boff. In: A personificação do Pai, p.206.

IDEOVALDO R. ALMEIDA | Pastoral da Comunicação

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA MARÇO DE 2020 3PUBLICIDADES

“A PALAVRA OUVIDA E ACOLHIDA COM FÉ NOS LEVA A TER SEDE DE DEUS.”

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O SANTUÁRIO DA PENHAMARÇO DE 20204PUBLICIDADES

“A PALAVRA DO SENHOR ILUMINA E TORNA AGRADÁVEL O CAMINHO DO CRISTÃO.”

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O SANTUÁRIO DA PENHA MARÇO DE 2020 5

Muitos comemoram dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Poucos, no entanto, sabem como e quando surgiu essa comemoração.

Em 1970, 8 de março foi oficializado pela Organização das Nações Unidas o dia oficial pela luta das mulheres: contra o preconceito, machismo, as-sassinatos e também a favor da igualdade salarial entre homem e mulher no mercado profissio-nal. Assim, é um dia especial que, no mundo todo, se come-mora o valor da figura feminina na sociedade contemporânea.

Muitos pensam que essa comemoração se deu por uma história que ficou conhecida em 1887, no mesmo dia 08. Muitos acreditavam que mais de 100 operárias morreram car-bonizadas em um incêndio que ocorrera dentro de uma fábrica têxtil. Alguns boatos repercuti-ram, afirmando que o incêndio teria sido causado pelo próprio empresário da fábrica, como forma de repressão a greves e aos movimentos operários que estavam surgindo na época, devido ao movimento socialista e à defesa das mulheres. Porém, essa história é falsa e não se têm comprovação do ocorrido.

Entretanto, outra narrativa e, por sua vez, verídica, deu sentido ao dia 8 como memória de mulheres que realmente morreram. Houve um incêndio em Nova York, no dia 25 de mar-ço de 1911. Esse acidente matou mais de 140 vitimas, incluindo homens. Após alguns anos de debate, a ONU, e também re-conhecendo as lutas femininas, declarou esse dia o marco para o mundo inteiro lembrar-se do valor da mulher na sociedade.

O Papa Francisco, em 2019, durante uma audiência conce-

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

NOS CAMINHOS DE MARIA As Sete Dores de Nossa Senhora

8 DE MARÇODIA INTERNACIONAL DA MULHER

Mais uma Quaresma em nossas vidas! Iniciamos o itinerário pre-paratório à celebração maior de nossa fé: a Páscoa da Ressurreição do Senhor. A Liturgia desse tempo nos enriquece e convida a viver intensamente a oração, o jejum, a caridade. A Campanha da Fra-ternidade ajuda-nos a despertar uma consciência crítica para a realidade social, motivando-nos a gestos concretos de caridade como expressão de conversão condizente com a práxis cristã. Por sua vez, a piedade popular oferece às comunidades cristãs práticas devocionais que nos introduzem na mística quaresmal a fim de celebrarmos com amor e consciência o grande Mistério da Paixão-Morte-Ressurreição do Libertador. Nesses dias enfatiza-se a Cruz de Cristo como o grande símbolo da redenção e convite à penitência e à vida nova. E, como diz um refrão quaresmal, “firme de pé, junto da cruz, estava Maria, Mãe de Jesus”, invocada, na Quaresma, como Senhora das Dores, da Soledade, do Calvário... Maria participa ativamente do Mistério Pascal e ensina a Igreja a nutrir igual confiança na Res-surreição.

Da contemplação de Maria como Nossa Senhora das Dores advém a tradição das Sete Dores da Mãe do Senhor, meditadas, nas comunidades, em cerimônias, terços, ofícios e coroas. Em nossa Basílica, celebraremos, o Terço Doloroso à segunda-feira Santa e a Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora à Terça-feira Santa. Recordam-se, assim, dentre os muitos episódios dolorosos da vida de Maria, sete mais significa-tivos apontados pelos Evangelhos e/ou pela tradição e piedade da Igreja. Eles nos fazem recordar a humanidade de Maria Santís-sima, que, apesar de escolhida para Mãe do Senhor, não ficou imune aos sofrimentos próprios do gênero humano. A Ela, então, associamo-nos, como filhos e fi-lhas que têm a certeza de que sua Mãe compreende as suas dores, as quais também experimentou. De Maria aprendemos a ter resigna-ção e a confiar na Providência do Deus Misericordioso que caminha com seu povo, especialmente nos

momentos da tribulação e das angústias, ensinando-nos a car-regar a cruz na firme esperança da Ressurreição.

A primeira dor de Maria re-corda a Profecia de Simeão. A segunda dor corresponde à fuga para o Egito: é a figura de Nossa Senhora do Desterro. A terceira dor faz referência à perda do Me-nino no Templo. A quarta dor faz memória da “primeira procissão do encontro”: a Senhora das Do-res encontra o Senhor dos Passos. A quinta dor apresenta-nos Maria acompanhando a agonia e morte de Jesus na cruz. A sexta dor traz-nos a Pietá, a Senhora da Piedade: com o Filho morto aos braços após o descendimento da cruz. A sétima dor nos faz contemplar a Soledade de Maria: a Senhora da solidão e do luto depositando o Filho no sepulcro.

Quanto esses episódios nos fazem refletir! Quantas emoções e sentimentos nos despertam! A quantas ações solidárias eles nos motivam! Quanto eles nos fazem sentir a presença maternal da Mãe Dolorosa em nossos “cal-vários” pessoais, comunitários e sociais... Associados a Nossa Senhora das Dores, recordamos aqueles que recebem diagnós-ticos de doenças incuráveis ou graves, aqueles que recebem no-tícias terríveis da perda dos seus, vítimas da violência, do trânsito, da guerra, da fome, da injustiça, dos abusos, de problemas am-bientais. Recordamos os refugia-dos, migrantes e imigrantes que fogem da perseguição, das bom-bas, da seca e da miséria e que não são bem recebidos em terras estrangeiras. Recordamos aqueles cujos filhos, familiares, amigos e conhecidos estão desaparecidos por conta de sequestros, do tráfi-co, do contrabando, dos desastres naturais, dos desmoronamentos ou, simplesmente, da distância geográfica ou emocional: deles não há notícias, não se sabe o paradeiro ou se estão vivos. Recordamos os que se encon-tram pela “rua da amargura”, carregando as pesadas cruzes da humilhação, da exclusão, do preconceito de toda espécie, da rejeição, das drogas, das bebidas e de todos os vícios. Recordamos

aqueles que assistem os doentes terminais em seu leito de morte e todos os que estão “crucificados” por um opressivo sistema político e social que não prioriza a digni-dade humana e o bem comum. Recordamos as mães que têm de reconhecer o corpo morto dos seus filhos e todos os que se deparam com a triste realidade da perda de alguém que amam. Recordamos os enlutados e de-solados, envoltos na depressão e na angústia. Rezamos por eles e pedimos justiça em nome dos falecidos que foram “sepultados” pela lama das represas, pelo fogo, pela água, pelos escombros, pelas epidemias, pelo descaso, pela devastação da Amazônia e do meio ambiente em geral, pela calúnia e difamação, pela falta de solidariedade e compaixão...

Nossos gemidos doridos se elevam aos céus e aportam junto ao coração de Maria, traspassado por uma espada de dor. Ela não se faz indiferente a nós porque um dia ouviu da boca de Simeão que, por amor de seu Filho, muito sofreria... Porque Ela, com Jesus e José, foi imigrante... Porque Ela ficou sem saber o paradeiro do Filho amado após Ele “sumir” durante uma peregrinação... Porque Ela é Mãe de um homem preso e torturado, humilhado publicamente pelas ruas de Je-rusalém e condenado à morte de cruz... Porque Ela, ao contrário de muitos seguidores de Jesus, esteve ao lado do Filho no seu momento derradeiro... Porque Ela sabe o que é a dor de sepultar um Filho assassinado... Porque Ela assumiu a maternidade uni-versal aos pés do Santo Lenho, tornando-se nossa Mãe amada e nosso refúgio na vida e na hora da morte...

Reassumimos, assim, nossa adesão consciente e convicta à Igreja, fiéis ao Papa Francisco e contra tudo aquilo que seja sinal de morte, opressão e sofrimen-to. Isso porque a comunidade eclesial é guiada e movida pelo Ressuscitado, Senhor da Vida. Nesse sentido, Maria, como Mãe da Igreja, ensina-nos a perseve-rar no caminho do Ressurreto, ainda quando a dor parece ter a palavra final. Por essa razão,

não cessamos de cantar a Ela, Virgem Dolorosa tornada Mãe do Triunfo e da Alegria: “Bendita sejais, Senhora das Dores! Ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores!”

LEONARDO CAETANO de ALMEIDA

Pastoral da Comunicação e Associado da Academia Marial

de Aparecida

dida à delegação do Comitê Judaico Americano (AJC, na sigla em inglês), encabeçada pelo presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, afirmou: “Hoje, 8 de março, eu gostaria de di-zer algo sobre a contribuição insubstituível das mulheres na construção de um mundo que é o lar de todos. A mulher torna o mundo mais bonito, o protege e o mantém vivo; a sua graça torna as coisas novas; seu abraço abrange a coragem de se doar.”

Além disso, o Santo Padre afirmou que “a paz é mulher. Nasce e renasce da ternura das mães. O sonho da paz se realiza com o olhar à mulher”. Expli-cou que “não é por acaso que na história do Gênesis, a mulher foi tirada da costela do homem durante o sono. A mulher tem origem no co-ração e nos sonhos. Por isso leva ao mundo o sonho do amor. Se quisermos um futu-ro melhor, se sonhamos com um futuro de paz, precisamos dar espaço às mulheres”.

Fixando em nossos corações a mensagem que o Santo Padre, o Papa, nos deixou, desejamos a todas as mulheres um Feliz Dia Internacional da Mulher, sem injustiças, e valorizando o seu papel em nossa sociedade e em nossas paróquias.

NEYLANA CANDIDO de OLIVEIRA

PASCOM

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O SANTUÁRIO DA PENHAMARÇO DE 20206PUBLICIDADES

“A PALAVRA NOS FAZ DESCOBRIR O ROSTO DO PAI, MISERICORDIOSO E BONDOSO.”

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O SANTUÁRIO DA PENHA MARÇO DE 2020 7FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

SACRAMENTO DA CONFISSÃO“Criai em mim um coração

que seja puro”Caríssimos irmãos e irmãs,

filhos da nossa Paróquia de Nossa Senhora da Penha e demais leito-res deste meio de evangelização que é o nosso jornal; nesta edição chegamos ao fim das nossas refle-xões sobre os Sacramentos.

Estamos às portas do Tempo da Quaresma, momento de in-trospecção espiritual para bem nos prepararmos para a Páscoa de Cristo e, por isso, encerramos essa estrada sobre os Sacramen-tos meditando sobre a Confissão, conhecida também como Sacra-mento da Penitência.

A primeira afirmação que gostaria de fazer é que a Confis-são não é uma sessão de tortura, uma humilhação da dignidade humana, mas é o antídoto con-tra o veneno do Pecado; a Cura para a doença da prepotência dos homens e das mulheres que, às vezes, desejam ocupar o Lu-gar de Deus. Na confissão, Deus nos acolhe como o pai acolheu o filho pródigo, pois para Jesus “antes do pecado, vem o pe-cador. No coração de Deus, eu, tu, cada um de nós vem em primeiro lugar; vem antes dos erros, das normas, dos juízos e das nossas quedas. Peçamos a graça de um olhar semelhante ao de Jesus; peçamos para ter o enquadramento cristão da vida: nele, antes do pecado, olhamos com amor o pecador; antes do erro, o transviado; antes do caso, a pessoa”. (Papa Francisco).

Instituída pelo próprio Je-sus - “depois dessas palavras soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdo-arem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23) - a con-fissão é o caminho privilegiado para nos encontrarmos com a Misericórdia de Deus.

Recebendo de Jesus o man-dato, - “em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desliga-do no céu” (Mt 18,18) - a Igreja tem consciência de que não é

‘dona’ do perdão de Deus, mas dispensadora dessa Graça Divina. Entretanto, vale lembrar que o pensamento individualista ‘eu me confesso direto com Deus’ não corresponde ao Sacramento, pois o próprio Senhor deixou a Igreja e os Sacramentos como caminhos seguros para o encontro com Ele.

Portanto, é imprescindível que o fiel católico procure um sacerdote para reconhecer suas limitações e sentir o abraço amoroso de Deus. O Padre, mes-mo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumen-to da reconciliação entre Deus e os homens e mulheres.

Como nos lembra o Papa Francisco: “O Sacramento da Reconciliação é um verdadeiro caminho de santificação, pois é o sinal eficaz que Jesus deixou à Igreja para que a porta da casa do Pai permanecesse sempre aberta, sendo assim sempre possível o retorno dos homens a Ele”.

O fiel católico deve se con-fessar ao menos uma vez ao ano, mas isso não o proíbe de, num profundo exame de consciência e sabendo que pecou, procurar a reconciliação com Deus pelo Sacramento da Penitência. Nes-te sentido vale, nesta reflexão, trazer dois pontos importantes: 1º Não podemos ficar muito tem-po sem buscar a misericórdia de Deus. 2º A confissão não pode ser vista como uma banalização do perdão do Senhor, ou seja, deixar-se levar por um falso escrúpulo que o faz buscar a confissão todo dia, toda semana ou até mesmo mais de uma vez no mesmo dia.

Na Confissão, o penitente ‘chora’ seus pecados diante do sacerdote de forma objetiva, pois o Sacramento não pode ser entendido literalmente como uma direção espiritual que re-quer mais tempo de conversa e, também para não prolongar muito, pois irmãos na fila tam-bém desejam experimentar o amor de Deus, afinal: “A Confis-são é a passagem da miséria à misericórdia, é a escrita de Deus no coração. Sempre que

nos abeiramos dela, lemos que somos preciosos aos olhos de Deus, que Ele é Pai e nos ama mais de quanto nos amamos a nós mesmos”. (Papa Francisco).

Destarte, quero ressaltar que tudo o que é dito na Confissão está dentro do sigilo do Sacra-mento, isto é, o sacerdote por nenhum motivo poderá revelar o colóquio que teve com o peni-tente: “O segredo sacramental é indispensável e nenhum poder humano tem jurisdição, nem pode reivindicá-lo sobre ele”.

Por fim, queridos filhos, exorto-vos para que, neste tem-po favorável, cada um busque

o Sacramento da Reconciliação para receber o perdão de Deus, ser curado dos pecados come-tidos e, novamente, entrar no caminho da santidade. Por isso, termino essa reflexão com as palavras do Papa Emérito Ben-to XVI: “se infinito é o amor misericordioso de Deus, que chegou ao extremo de dar o seu único Filho para resgate de nossa vida, grande também nossa responsabilidade. Com efeito, cada um deve reconhe-cer sua própria enfermidade para poder ser curado, pois somente quando se confessa sinceramente as próprias cul-pas a Deus, é que se encontra a verdadeira paz e a verda-deira alegria”.

“Ainda que nosso coração nos condene, Deus é maior que o nosso coração” (1Jo 3, 20)

Pe. DIEGO NASCIMENTO Vigário Paroquial

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O SANTUÁRIO DA PENHAMARÇO DE 20208FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

QUERIDA AMAZÔNIA!Datada do dia 2 de fevereiro,

festa da Apresentação do Se-nhor, o Vaticano publicou, no dia 12, a Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Querida Amazônia”, do Papa Francisco, resultado do Sínodo para a Amazônia realiza-do de 6 a 27 de outubro de 2019, no Vaticano, com o tema “Ama-zônia: novos caminhos para a Igreja e por uma ecologia inte-gral”. Segundo o bispo de Roma, a intenção era “identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta”.

O documento conclusivo do Sínodo, que agora deve ser aplicado, está dividido em quatro capítulos, seguidos de uma conclusão, sempre falando de sonhos: Um Sonho Social (capítulo I); Um Sonho Cul-tural (capítulo II); Um Sonho Ecológico (capítulo III); e um Sonho Eclesial (capítulo IV). O Papa Francisco deixa claro que, embora o documento refira-se especificamente à região da Amazônia, a Exortação é dirigida ao mundo inteiro. “Faço-o, por um lado, para ajudar a des-pertar a estima e solicitude por esta terra, que também é ‘nossa’, convidando-o a admi-rá-la e reconhecê-la como um mistério sagrado; e, por outro, porque a atenção da Igreja às problemáticas deste território obriga-nos a retomar breve-mente algumas questões que não devemos esquecer e que podem servir de inspiração para outras regiões da terra enfrentarem os seus próprios desafios” (QAm 5).

•O primeiro capítulo da Exortação destaca que uma verdadeira abordagem ecológica é também social, e apreciando o modo de vida dos indígenas, adverte para o puro “conser-vacionismo”, que se preocupa apenas com o meio ambiente. Para o Papa, as operações eco-nômicas que alimentam devas-tação, assassinato e corrupção merecem o nome de “injustiça e crime” (n.14), diante das quais

é preciso “se indignar e pedir perdão” (n.15). Nesse sentido, Francisco alerta para a necessi-dade de redes de solidariedade e desenvolvimento, apelando ao compromisso comum de todos, especialmente dos políticos. O Papa também denuncia o “de-senraizamento” dos povos ama-zônicos, obrigados, muitas vezes, a emigrar para a cidade (n.21); e chama a atenção para as Insti-tuições Degradadas (nn.23-25) e para o Diálogo Social (nn.26-27).

•No segundo capítulo, Fran-cisco deixa claro que promover a Amazônia não é colonizá-la culturalmente (n.28); por isso, diz, é preciso combater a tal “colonização pós-moderna” (n.30). Para ele, é mais do que urgente “cuidar das raízes” (nn.33-35). O mais belo, talvez, esteja no fato do Papa reconhe-cer que as mais “avançadas” das culturas – se assim se pode dizer! – também podem aprender com as originárias, especialmente no que diz respeito à conexão com a natureza (n.36). Por isso, a di-versidade não deve ser encarada como “uma fronteira”, mas sim como “uma ponte” (n.37).

•O terceiro capítulo está em estreita ligação com a Laudato Si: cuidar dos irmãos como o Senhor cuida de nós “é a primei-ra ecologia de que realmente precisamos”, já que cuidar do meio ambiente e cuidar dos po-bres são “inseparáveis” (n.41). O Papa esclarece que é urgen-te ouvir o apelo da Amazônia (nn.47-52), já que o futuro do planeta depende de sua saúde. Ouvindo os povos originários, Francisco destaca que devemos amar a Amazônia “e não apenas usá-la”; podemos encontrar nela “um lugar teológico, um espaço onde o próprio Deus Se mani-festa e chama os seus filhos”. A última parte do terceiro capítulo é centralizada na “educação e hábitos ecológicos” (nn.58-60).

•O último capítulo – e talvez o mais esperado! – dedica-se, de modo mais exclusivo, aos pastores e aos fiéis católicos. O Papa sonha com uma Igreja com um rosto amazônico, fru-to, no entanto, de um anúncio missionário (n.61). Francisco explicita que não se trata ape-nas de um “anúncio social”,

mas sim do anúncio do Evange-lho; caso contrário, o risco de transformar a Igreja numa ONG permanecerá sempre à espreita. É preciso, pois, atribuir à men-sagem, que é também social, o seu valor espiritual. Retomando o Concílio Ecumênico Vaticano II, na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, o Papa fala da importância da “inculturação” (n.66-69) como um processo que leva à plenitude da luz do Evangelho. Sobre a ques-tão da ausência de vocações ao sacerdócio na região da Amazônia, Francisco faz um apelo aos bispos para que, naqueles presbíteros que demonstrarem vocação missioná-ria, os enviem à região da Ama-zônia. Além disso, o Papa ressalta a importância do protagonismo dos leigos, naquelas “comunida-des cheias de vida” (nn.91-98), e chama a atenção para a partici-pação das mulheres (nn.99-103), esclarecendo, no entanto, que não se deve clericalizá-las, mas sim dar-lhes o espaço para que, nelas, se transpareçam a força e a ternura de Maria. O capítulo se encerra falando da importância do diálogo ecumênico e inter-re-ligioso, lembrando que “é preciso encontrar espaço para dialogar pelo bem comum” (nn.106-110).

Como se vê, o documento faz uma bela análise de conjuntura de toda a região da Amazônia: suas necessidades, anseios e, ao mesmo tempo, também o que se pode fazer em termos de evangeli-zação. Muitos se fixaram apenas na problemática do celibato, devido à ausência de padres na região: se iriam ou não passar a ordenar ho-mens casados. Já vimos que não! A questão é mais profunda. O Sínodo não foi para discutir o celibato, mas a Amazônia. Olhar o documento e o sínodo apenas a partir desta vertente é empobrecê-los!

O Papa Francisco conclui a Exortação Apostólica com uma oração à Nossa Senhora. Peço a você, meu irmão e minha irmã, que a faça com fé. Acima de ideologias ou partidos políticos, o que está em jogo é o futuro da humanidade. Uma forma, talvez, que tenhamos de zelar pela Amazônia – e, aqui, leia-se “pela criação” -, além daqueles pequenos hábitos do dia a dia, seja com os nossos joelhos no chão. Rezemos, pois:

M ã e d a vida, no vosso seio materno formou-Se Je-sus, que é o Se-nhor de tudo o que existe. Res-suscitado, Ele transformou-Vos com a sua luz e fez-Vos Rainha de toda a criação. Por isso Vos pedimos que reineis, Maria, no coração palpitante da Amazônia.

Mostrai-Vos como mãe de todas as criaturas, na beleza das flores, dos rios, do grande rio que a atravessa e de tudo o que vibra nas suas florestas. Protegei, com o vosso carinho, aquela explosão de beleza. Pedi a Jesus que derrame todo o seu amor nos homens e mulheres que moram lá, para que saibam admirá-la e cuidar dela.

Fazei nascer vosso Filho nos seus corações para que Ele bri-lhe na Amazônia, nos seus povos e nas suas culturas, com a luz da sua Palavra, com o conforto do seu amor, com a sua mensagem de fraternidade e justiça. Que, em cada Eucaristia, se eleve também tanta maravilha para a glória do Pai.

Mãe olhai para os pobres da Amazônia, porque o seu lar está

a ser destruído por interesses mesquinhos. Quanta dor e quan-ta miséria, quanto abandono e quanto atropelo nesta terra bendita, transbordante de vida!

Tocai a sensibilidade dos poderosos porque, apesar de sentirmos que já é tarde, Vós nos chamais a salvar o que ainda vive. Mãe do coração trespassa-do, que sofreis nos vossos filhos ultrajados e na natureza ferida, reinai, Vós na Amazônia junta-mente com vosso Filho. Reinai, de modo que ninguém mais se sinta dono da obra de Deus.

Em Vós confiamos, Mãe da vida! Não nos abandoneis nesta hora escura. Amém.

Pe. TIAGO COSMO

da S. DIASVigário Paroquial

Coordenador Diocesano da Pastoral da Comunicação

SASP – Serviço Social da Penha“O Senhor é misericor-

dioso e justo; o nosso Deus é compassivo”. (Salmo 116,5)

Muitas vezes pensamos em justiça como algo duro e cruel, mas a Bíblia nos mostra que a justiça de Deus é cheia de misericórdia! O perdão e a misericórdia fazem parte da justiça de Deus para todo aquele que crê. Não podemos separar a justiça da miseri-córdia. A justiça de Deus é misericordiosa e a misericórdia de Deus é justa. Deus nunca é injusto! Em tudo o que Ele faz, Deus é perfeito, impar-cial e não se contenta com o pecado. No fim, Ele sempre faz justiça. Toda injustiça no mundo é resultado da falta de Deus. Em Jesus, Ele nos ofereceu um caminho para ser-mos libertos do pecado e suas consequências. A misericórdia de Deus nos salva, porque Ele nos ama. Deus nos dá o perdão

e uma nova oportunidade para viver da maneira certa. Basta crer em Jesus! Em 2020, vamos nos dedicar a cumprir nossa missão, sempre com muita fé, dedicação e dando o máximo de nós, pois estaremos sempre sob o olhar de Deus, que nos dá a força para cumprirmos os nossos deveres da melhor forma possível.

“Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas e todos os seus caminhos são justos. É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto Ele é”. (Deuteronômio 32,4)

SOLEIMAR MARIA ROSSI

Equipe do SASP

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O SANTUÁRIO DA PENHA MARÇO DE 2020 9PUBLICIDADES

“A PALAVRA ROMPE LIMITES ESTREITOS E FRÁGEIS, E NOS FAZ PERSEVERANTES NO AMOR.”

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O SANTUÁRIO DA PENHAMARÇO DE 202010FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“A PALAVRA É O ALIMENTO DA VIDA E ESTÁ AO ALCANCE DE NOSSO CORAÇÃO.”

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O SANTUÁRIO DA PENHA MARÇO DE 2020 11FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

A ANUNCIAÇÃO DO SENHOR

GRUPOS DE RUA

“Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e cha-mar-se-á Filho do Altíssimo”… (Lc 1,31) / “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”(Lc 1, 38)

A festa da Anunciação do Senhor é uma festa mariana por excelência; São Tomás de Vila-nova (1488-1555) exclama: “Ó poderosa, ó eficaz, ó augustíssima palavra! Com um ‘Fiat’(faça-se) Deus criou a luz, o céu, a terra, mas com este ‘Fiat’ de Maria um Deus se tornou homem como nós”.

Deus Pai, que escolheu Ma-ria, antes de todos os tempos, para ser a Mãe de Seu Filho, o poderoso Senhor criador do Céu e da Terra, não impôs a Sua von-tade, mas concedeu-lhe aceitar, pelo seu livre arbítrio, aquela glória e ao mesmo tempo tão sublime e penosa missão.

Maria, por sua vez, mesmo diante da honrosa saudação do Anjo Gabriel, chamando-a cheia de graça e sabendo que “dependia” dela aceitar ou não ser Mãe do Salvador, deu o seu SIM, com toda a humildade e se abandonou completamente à vontade do Pai, colocando-se na posição de uma serva. O Papa São Leão Magno disse, sobre este momento: “A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mor-talidade, pela eternidade”.

A Anunciação do Senhor é um acontecimento religioso tão importante quanto o Seu nascimento, pois a partir do SIM de Maria, o Verbo Divino se fez carne e começaram a se reali-

zar as promessas de Deus, para a remissão da hu-manidade, casti-gada pelo pecado de Adão e Eva. Por esta razão, a festa da Anun-ciação do Senhor é uma das mais antigas devoções da Igreja. Santo Agostinho, no século VI, já a havia fixado para ser comemorada no dia 25 de março. Porém ante a sua proximidade com a Semana San-ta, durante certo tempo, cada Igreja passou a celebrá-la em outras datas, especialmente, perto do Natal. Mas, no século IX, seguindo a Igreja de Roma, toda a cristandade voltou a co-memorá-la no dia 25 de março, como a Festa de Nossa Senhora da Anunciação.

Em 1095, o Papa Urbano II, reconhecendo a importância dessa devoção, determinou que três vezes ao dia, às seis da manhã, ao meio dia e às seis horas da tarde, os sinos de todas as Igrejas repicassem, para lembrar a importância da Anunciação e a reza das AVE MARIAS. A recitação dessa oração ganhou maior impulso, após a recomendação de Nossa Senhora, a Santa Matilde, (1241-1297), para que rezassem as Ave Marias, como um meio para se obter uma boa morte. Ainda hoje, várias Igrejas mantém essa devoção, fazendo repicar seus sinos, especialmente às seis horas da tarde, conhecidos por muitos como a “hora da Ave

Maria”. Outras Igrejas, como a nossa Basílica, embora não repiquem os sinos, transmitem, por seus alto falantes, a canção Ave Maria de Guinot.

Atendamos às recomenda-ções da nossa Santa Mãe, para que nos assista na hora da mor-te, recitando a oração abaixo nos horários das AVE MARIAS:

•O Anjo do Senhor anunciou a Maria e ela concebeu pelo Es-pírito. (Reza-se uma Ave Maria)

•Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa palavra. (Reza-se uma Ave Maria)

•O Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós. (Reza-se uma Ave Maria)

•Rogai por nós Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Infundi, Senhor, nos vos pedimos, a Vossa graça em nossas almas, para que nós, pela Anunciação do Anjo conheçamos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, e sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que Convosco vive na unidade do Espírito Santo. Amém!

RALPH ROSÁRIO SOLIMEO

Aconteceu, no dia 15 de fevereiro, no salão pa-roquial da Basílica de Nos-sa Senhora da Penha, a reunião da coordenação da Pastoral da Comunica-ção (Pascom) da Diocese de São Miguel Paulista, atualmente coordenada pelo Pe. Tiago Cosmo. A Pascom Diocesana conta, atualmente, com 14 membros:

(NA FILA DE TRÁS): Leonardo Caetano, setor Cangaíba, Paró-quia de Nossa Senhora da Penha; Guilherme Galdino, setor Itaim Paulista, Paróquia de São João Batista; Jonathan Moura, setor Itaim Paulista, Paróquia do Bom Jesus das Oliveiras; Caíque Silva, setor Ermelino Matarazzo, Paró-quia de São Francisco de Assis; Pe. Tiago Cosmo, coordenador, atualmente vigário paroquial na Basílica de Nossa Senhora da Pe-nha; Vinicius Rocha, setor Ponte Rasa, Paróquia de Nossa Senhora Aparecida; Roberto Oliveira, setor Cangaíba, Paróquia de Nossa Senhora da Penha; Daniela Barbosa, setor Cangaíba, mem-bro da Comunidade Católica Eucaristós, com residência no território da Paróquia de Nossa Senhora da Penha

(NA FILA DA FRENTE): Luana Caldeira, setor Cangaíba, Pa-róquia de São Paulo Apóstolo; Francisco Costa, setor Ponte Rasa, Paróquia de Nossa Senho-

Iniciamos no mês de março os encontros, entre os Grupos de Rua, da Campanha da Fra-ternidade/2020, que serão conduzidos pelo tema que é: “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema ”Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”. Por meio do tema e do lema da Campanha da Fra-ternidade, somos convidados a refletir sobre o significado mais profundo da vida em suas diversas dimensões: pessoal, comunitária, social e ecológi-ca. Vivemos dias de angústias,

nos quais as realidades são distorcidas para parecerem verdades. Nesses em que se cuida cada vez menos uns dos outros, é louvável a posição da nossa Igreja insistente em lembrar-se do cuidado com o próximo, como Jesus fez.

“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Como são atuais as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele nos convida à fraternidade entre nós e entre toda a natu-reza criada, tão explorada, tão

judiada, animais e vegetais, reservas de água, reservas mi-nerais, tudo sem sustentabili-dade. Muito oportuno, tema e lema, bem como o cartaz, que traz a Irmã Dulce dos pobres.

Temos como objetivos da Campanha deste ano: Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evange-lho; Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangeliza-ção, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sus-

tentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja).

Buscamos, portanto, atra-vés dos encon-tros realizados pelos nossos grupos e atra-vés da medi-tação e reflexão, nos pre-pararmos para realizar um trabalho durante todo este ano chegando a atingir os objetivos propostos; trabalho de comu-nidade, de entendimento e de discernimento de nossa missão

ra Aparecida; Caroline Silva, setor Silva Telles, Paróquia de Jesus de Nazaré; Juliana Caldeira, setor Cangaíba, Pa-róquia de São Paulo Apóstolo; Seminarista Rodrigo Lima.

(AUSENTARAM-SE POR QUESTÕES DE TRABALHO): An-dreia Alcântara, setor São Miguel Paulista, Catedral de São Miguel Arcanjo; Daniel Reis, setor Cidade Líder, Paróquia de São José.

Estes irmãos e irmãs estão responsáveis em auxiliar a nossa Diocese no trabalho de comuni-cação, seja do ponto de vista da evangelização, cerne da missão da Igreja, seja também da divul-gação e cobertura dos eventos.

Nosso MUITO OBRIGADO tam-bém aos PADRES, por permitirem que esses nossos amigos se doem e se entreguem a uma PASTORAL DIOCESANA! A eles as nossas ora-ções e a nossa gratidão!

PE. TIAGO COSMOVigário Paroquial e

Coordenador da PASCOM DIOCESANA

junto à Igreja.

MARILENA ALFANO T. LIMA

Coordenadora dos Grupos de Rua da Basílica

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O SANTUÁRIO DA PENHAMARÇO DE 202012PUBLICIDADES

“A PALAVRA INCOMODA, E NOS FAZ TER UMA NOVA VISÃO DO MUNDO E DE NÓS MESMOS.”

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O SANTUÁRIO DA PENHA MARÇO DE 2020 13FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Um belo relato da Liturgia da Palavra encontramos em Lucas, capítulo 4: “Jesus di-rigiu-se a Nazaré, onde tinha sido criado e, segundo o seu costume, entrou em dia de sábado, na sinagoga e apre-sentou-se para ler. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Desenrolando o volume, encontrou a passagem onde estava escrito: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para anunciar a Boa Nova aos po-bres, para curar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a recuperação da vista e para proclamar o ano da graça do Senhor’” (Is 61, 1ss). Em Lucas, compreendemos que a leitura da Lei e dos Profetas ocupava o centro do culto is-raelita. Interessante notar que Jesus adota a mesma ordem após a ressurreição, ao dialo-gar como discípulos de Emaús, ainda incógnito, pela estrada: “E começando por Moisés e to-dos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24,27).

Na Igreja primitiva vemos a mesma ordem da sinagoga. Em testemunhos antigos encon-tramos a ordem das leituras: a Lei, os Profetas e como terceira leitura, o Evangelho, que devia ser um relato oral da vida de Je-sus para a comunidade. Apenas na segunda metade do século I esses relatos foram colocados por escritos. Aí o Evangelho transforma-se em leitura.

No entanto, o número de três leituras não foi conser-vado senão em determinadas liturgias. Na era medieval desapareceu. Somente no Con-cílio Vaticano II, na década de 1960, que restabeleceu-se o número das três leituras.

O número de três leituras é a norma estabelecida para domingos e solenidades. Desse modo, ao longo do Ano Litúr-gico, a Assembleia cristã pode haurir das riquezas da Palavra de Deus de modo abrangente.

Tendo em vista o bem es-piritual dos fiéis, a Igreja or-ganizou as leituras para cada dia do ano, sendo que, aos domingos, há o rodízio de três ciclos de anos A, B, C, predomi-nando os textos dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, res-pectivamente. O Evangelho de João é reservado a solenidades e tempos específicos, como o Tempo Pascal. Para os dias de semana, podemos aproveitar a cada dia, em cada missa, o ciclo binário de anos pares e ímpares, alternando-se as leituras con-forme o ano em curso.

A atualidade das leituras não consiste apenas em que elas se dirigem a cada homem individu-almente: “Tu és este homem!” (2 Sm 11, 1-7), mas é a reali-zação do que o Senhor diz em Nazaré: “Hoje se cumpre a Es-critura que acabais de ouvir” (Lc 4, 21). A leitura, é, assim, não somente relato, mas ela própria é acontecimento. O que nela é narrado acontece aqui e agora, como atualização do Mistério celebrado. Assim, por exemplo, à narração da Paixão e Morte do Senhor, a assembleia toda se ajoelha. Não é como se apenas se imaginasse aos pés da cruz, mas ao contrário, a morte do Redentor acontece de fato nesse momento e se atualiza nesse momento.

Assim se dá a presença da salvação e do mistério na Liturgia da Palavra. Jesus está presente realmente não só sob as espécies eucarísticas, mas também já na Liturgia da Palavra, porque a leitura já torna presente o aconteci-mento narrado. Isto vale para as leituras, o salmo, mas, sobretudo, para o Evangelho. Isto é doutrina da Igreja. Agora, atenção! É necessário entender a esse respeito a distinção entre presença e presença. Há gradações. Há um princípio filosófico que diz: “Potest aliquid esse plus vel minus tale!”, quer dizer: uma coisa pode ser tal em maior ou menor grau. Assim, por exem-

plo, a vida pode é gradativa na planta, no animal, no homem e em Deus. A presença de nosso Senhor na oração e na Palavra não é como sua presença euca-rística, embora ambas as pre-senças sejam reais. É Ele quem fala. É sua obra que se realiza. É seu amor que está presente. É Ele, enfim, que está presente.

Por isso, serve para nossa instrução a fala de Marta para sua irmã, Maria: “Magister adest et vocat te!”, isto é: O Mestre está aí e te chama! (Jo 11, 28). Ele está aqui. Não se trata somente da leitura de suas palavras, nem do clima de sua presença espiritual criado pelas circunstâncias, nem também da visualização de sua presença. Ele está aqui, falando na pessoa dos leitores e do sacerdote durante as proclamações e na homilia. O

leitor empresta-lhe os lábios e a voz. Quem nos fala pro-priamente é o Cristo que diz a cada um de nós: “Vem e se-gue-me!”. O mesmo que nos diz: “Tende confiança!”

Ah, se tivéssemos a cons-ciência desperta para esta realidade inefável a cada cele-bração eucarística! Cristo nos convida, nos fala e espera a nossa resposta, como fez com jovem Agostinho, levando-o à conversão definitiva. Pois a cada Missa, Cristo mesmo abre para nós os tesouros inesgo-táveis de sua Palavra viva e nos convida dizendo: “Tolle lege!” toma e lê. Lê e conver-te o coração a Mim, que sou manso e humilde de coração. Torna o teu coração semelhan-te ao meu pela compunção eficaz da minha Palavra que toca a tua mente atingindo tua memória, inteligência e vontade. “Toma e lê e volta,

ouve-me, segue-me, pois sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Senão, para onde iríamos? Só Tu tens palavras de vida eterna, pois és a Palavra de Vida que o mundo nem ninguém tem, nem pode dar.

No próximo artigo, aborda-remos os ritos da Liturgia da Palavra.

Que Maria Santíssima, a Mãe do Verbo Encarnado, Senhora da Penha, nos ajude a compreender e aprender, como discípulos a caminho, a escutar amorosamente o Se-nhor, para “fazer tudo o que Ele nos disser” (Jo 2, 5).

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIORMinistro da Palavra e do

Batismo

TUA MISSA DO DOMINGO, TEU TRABALHO DA SEMANA - 9 | A LITURGIA DA PALAVRA – II

ACONTECEU

16fev2020-Formação para a Equipe de Acolhida

11fev2020-Missa de N. Sra. de Lourdes 1

02fev2020-Encontro de Espiritu-alidade e Confraternização 1

02fev2020-Encontro de Espiritu-alidade e Confraternização 2

02fev2020-Encontro de Espiritu-alidade e Confraternização 3

02fev2020-Encontro de Espiritu-alidade e Confraternização 4

11fev2020-Missa de N. Sra. de Lourdes 2

02fev2020-Missa da Apresentação do Senhor e Bênção das Velas

02fev2020-Missa da Apresentação do Senhor e Bênção das Velas

17fev2020-Formação para a Equipe de Noivos

08fev2020-Reinicio da Catequese

11fev2020-Apresentação do menino Marcelo

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O SANTUÁRIO DA PENHAMARÇO DE 202014PUBLICIDADES

“A PALAVRA NOS TRAZ A CERTEZA DA PRESENÇA E DA MISERICÓRDIA DE DEUS.”

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O SANTUÁRIO DA PENHA MARÇO DE 2020 15PUBLICIDADES

“A PALAVRA BEM ACOLHIDA NOS TRAZ A ESPERANÇA E NOS FORTALECE NA FÉ.”

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O SANTUÁRIO DA PENHAMARÇO DE 202016FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15:00 h, no Ossário.4ª feira às 15:00 h (Novena Perpétua) 6ª feira às 15:00 h. (Pelos Enfermos)DOMINGO às 07:30 h, 10:30 h e 19:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 07:30 h; 15:00 h e 19:30 h.MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 h e 16:00 h.DOMINGO às 9:30 h.

MISSAS NA IGREJA DO ROSÁRIO: 2ª feira às 11:00 h.CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA IGREJA DO ROSÁRIO:Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP.DA PENHA:2° e 4° Domingo do Mês às 09:00 h.MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORADE FÁTIMA: Todos os Domingos às 9h00.(*) Todos os dias 13 do mês às 20h00 (exceto no domingo)

GRUPO DE ORAÇÃO – MISERICÓRDIA DIVINA:6ª feira às 19h30 (exceto a segunda sexta do mês) na Igreja do RosárioGRUPO DE ORAÇÃO – RENOVADOS PELO ESPÍRITO:Sábado às 19:30 h na Igreja do Rosário.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00 h.

TERÇO DOS HOMENS: 5ª feira as 19:00 h, na Capela do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de 2ª à 6ª feira das 08:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 17:00 h e Sábado das 08:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 15:30 h na secretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 9:00 às 11:00 e das 14:00 h às 15:00 h.

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório

nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Fevereiro 2020 R$ 7.519,00

PASTORAL DO DÍZIMO

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://facebook.com/basilicansradapenhasp

• DIRETOR:Pe. Edilson de Souza Silva •EDITOR:Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias• JORNALISTARESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - Mtb 39.450 •DIGITAÇÃOeMONTAGEM: Roberto A. de Oliveira •REVISÃO:Eduardo Mazzocatto •RELAÇÕESPÚBLICAS/COMERCIAIS:Elvis R. Bertola e Roberto A. de Oliveira •ASSINATURAS:José Pinfildi Filho •COLABORADORES:Pe. Edilson de Souza Silva, Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias, Pe. Diego Nascimento Silva, Atílio Monteiro Junior, Ideovaldo Ribeiro de Almeida, Leonardo C. de Almeida, Marilena A. T. Lima, Neylana Cândido de Oliveira, Heraldo Martins Silva, Ralph Rosário Solimeo, Roberto A. de Oliveira e Soleimar M. Ros-si.•ILUSTRAÇÕESeFOTOS:: Pascom, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista, (Pascom Diocesana).•MURAL:Juliana A. Pinfildi •SITEeFACEBOOK:Emerson Pinfildi, Lécia Braz Bittencourt •TIRAGEM:3.000 exemplares• EDITORAÇÃOELETRÔNICA:José Hildegardo – Fone: (88) 99974-9086• FOTOLITOeIMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda. – Fone: (11) 4615-4680Asmatériasassinadassãodetotalresponsabilidadedeseusautores.

01/mar Celebração do Batismo às 09h00, na Basílica.01/mar Abertura da Campanha da Fraternidade 2020 às 15h00, na Catedral de São Miguel Paulista.05/mar Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.06/mar VIA SACRA às 16h00 e às 20h00, na Basílica.06/mar VIA SACRA às 20h00, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima.07/mar BINGO BENEFICENTE às 18h00, no Salão de Festas da Basílica.08/mar Missas em louvor à Nos-sa Senhora da Penha às 07h30; 10h30 e 19h00, na Basílica - DIA INTERNACIONAL DA MULHER.08/mar Reunião da Liturgia com a participação dos coordenadores dos Ministros, Músicos e Acolhida para Preparação da Semana San-ta às 15h30, na Basílica.11/mar Missa de Aniversário da Morte do Padre Carlinhos às 15h00, na Basílica.12/mar Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.13/mar VIA SACRA às 16h00 e às 20h00, na Basílica.13/mar VIA SACRA às 19h na Comunidade Nossa Senhora de Fátima.13/mar Missa em louvor a Nossa Senhora de Fátima às 20h00, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima.14/mar Preparação para pais e padrinhos do Batismo às 18h00, no Salão Paroquial da Basílica.15/mar Celebração do Batismo às 09h00, na Basílica.19/mar Missa de São José às 19h30, na Basílica.20/mar VIA SACRA às 16h00 e às 20h00, na Basílica.20/mar VIA SACRA às 20h00, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima.21/mar Vigília da Canção Nova às 21h00, na Basílica.25/mar Missa da Solenidade da Anunciação do Senhor às 15h00, na Basílica.26/mar Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.27/mar VIA SACRA às 16h00 e às 20h00, na Basílica.27/mar VIA SACRA às 20h00, na Co-munidade Nossa Senhora de Fátima.28/mar Assembleia Diocesana do 7º Plano de Pastoral das

08h00 às 13h00, no Centro Social Santa Luzia – Jd. Nordeste.29/mar Caminhada Penitencial do Setor Cangaíba às 15h00, início na Paróquia Bom Jesus do Cangaíba até a Basílica de Nossa Senhora da Penha.02/abr Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.03/abr VIA SACRA às 16h00 e às 20h00, na Basílica.03/abr VIA SACRA às 20h00, na Co-munidade Nossa Senhora de Fátima.05/abr Domingo de Ramos com bênção dos Ramos às 07h30 com início no Santuário Eucarístico e procissão e missa na Basílica.05/abr Missas do Domingo de Ra-mos às 10h30 e 19h00, na Basílica.05/abr Bênção dos Ramos, Procissão e Missa às 09h00, na Comunidade de Nossa Senhora de Fátima.06/abr Terço Doloroso às 20h00, na Basílica.07/abr Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora e Confissões às 20h00, na Basílica.08/abr Confissões das 09h00 às 11h00 e das 16h00 às 17h30, na Basílica.08/abr Missas em louvor à Nos-sa Senhora da Penha às 07h30 e 15h00, na Basílica.08/abr Missa dos Santos Óleos às 19h30, na Basílica.09/abr Confissões das 09h00 às 11h00 e das 15h00 às 17h00, na Basílica.09/abr Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.09/abr Missa da Ceia do Senhor e Lava-Pés às 20h00, na Basílica / Ado-ração ao Santíssimo até as 00h00.10/abr Confissões das 09h00 às 11h00, na Basílica.10/abr Celebração da Paixão e Adoração da Cruz às 15h00, na Basílica.10/abr Procissão do Senhor Morto pelas ruas do bairro às 19h00, com início na Basílica.11/abr Vigília Pascal às 19h30, na Basílica.12/abr Missas da Páscoa do Senhor às 07h30; 10h30 e 19h00, na Basílica.12/abr Missa de Páscoa às 09h na Comunidade Nossa Senhora de Fátima.12/abr Missa de Páscoa às 09h na Capela do Clube Esportivo da Penha.