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SIstema de informação geográfica
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
2 OBJETIVOS...........................................................................................................................1
3 MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................................1
3.1 Materiais..........................................................................................................................1
3.2 Métodos............................................................................................................................1
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.........................................................................................3
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................1
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1 INTRODUÇÃO
Desde o início da utilização de SIG até o final dos anos 90, utilizava-se a mesa
digitalizadora para entrar com mapas, outrora impressos, no ambiente computacional. Nos
dias atuais, o escaneamento de mapas é um processo moderno e prático, porém o dado digital
não é obtido com referência espacial, havendo a necessidade de georreferenciá-lo.
O georreferenciamento consiste em realizar uma transformação geométrica, levando
um dado de uma localização para outra tomando como base pontos de controle, os quais
determinam parâmetros de transformação entre os sistemas através do ajustamento de
observações.
Após o georreferenciamento, deve-se vetorizar as feições representadas na imagem,
pois os dados digitalizados estão em formato matricial. Existem três métodos de digitalização,
e a escolha do melhor método depende da finalidade do dado em questão.
De qualquer forma, a vetorização apenas cria a feição vetorial, sendo necessário editar
os atributos posteriormente.
2 OBJETIVOS
- Realizar o georreferenciamento e a vetorização de cartas do IBGE que contém a
bacia do Ribeirão São Bartolomeu, bem com a edição de atributos, criando uma base de dados
da bacia em estudo.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Os arquivos utilizados foram Carta_teixeiras.tif, Hidro_teixeiras.tif e os shapefiles
alt_bacia e limite_bacia. Os softwares utilizados foram o ArcMap e o ArcCatalog.
3.2 Métodos
Os arquivos Carta_teixeiras.tif e Hidro_teixeiras.tif foram adicionados ao ArcMap.
Como as cartas estão no Datum horizontal SAD_69, foi necessário configurar o data frame
para SAD_69_UTM_23S.
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A barra de georreferenciamento foi habilitada e quatro pontos de controle foram
coletados para minimizar o erro. Esses pontos foram marcados aproximadamente nos quatro
cantos da carta para diminuir as distorções.
Após a coleta, os pontos foram ajustados e, como o georreferenciamento não é
totalmente preciso, geraram-se resíduos. O total residual obtido foi menor que 10 metros,
estando dentro da tolerância. O georreferenciamento ainda era temporário e, ao finalizá-lo,
aparecem vários arquivos que compõem a carta georreferenciada.
O georreferenciamento da carta Hidrografia baseou-se na carta Teixeiras, já
georreferenciada.
Para que se realizasse a vetorização, um novo arquivo shapefile foi criado (Hidro.shp),
importando-se as coordenadas de um dos shapefiles já existentes. Todos esses shapefiles
(alt_bacia, limite_bacia e Hidro) foram adicionados ao ArcMap.
O raster que seria vetorizado não podia estar com variação contínua de cor entre zero e
um, então, essa continuidade foi mudada para valores únicos.
Posteriormente, as funções da barra ArcScan foram habilitadas.
Ao se escanear a carta, o scanner do IBGE perdeu algumas partes dos cursos d’água,
por isso foi feita a varredura da região e os trechos que estavam desconectados foram ligados.
A partir daí, a vetorização semiautomática foi iniciada. A partir do primeiro ponto
especificado com um clique do mouse, esse tipo de processo dá o sentido em que a
vetorização deve ser feita. Todas as feições foram vetorizadas no sentido em que o fenômeno
ocorre e a vetorização foi feita de confluência por confluência.
Figura 1 – Vetorização Semiautomática.
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A vetorização do curso d’água na delimitação da bacia foi finalizada, como mostra a
Figura 2;
Figura 3 – Bacia vetorizada.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O georreferenciamento necessita da melhor escolha dos pontos controle, uma vez que
as coordenadas devem coincidir ao máximo com o sistema a que pertencem. Ao se escolher
mais de um ponto, que foi o caso, deve-se desmarcar a opção auto adjust, caso contrário, após
o primeiro ponto, o layer a ser georreferenciado já é levado para o sistema de coordenadas, e
isso leva a uma grande distorção do arquivo.
A digitalização da hidrografia, quando feita automaticamente, sempre ocorre no
sentido de cima pra baixo, e tem-se que mudar os sentidos dos cursos d’água. Isso pode
economizar tempo, quando se tem uma bacia pequena. Mas pode dar mais trabalho quando se
tem muitos cursos d’água. Nesse caso, prefere-se a digitalização semi automática, que não é
tão trabalhosa quanto à manual, nem tantos problemas quanto a automática.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Notas de aula EAM 451 – Sistema de Informação Geográfica.