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SIMULADOR DE PROGRAMAS DE TORNO CNC
MANUAL DO USUÁRIO
- Versão 1.67 -
Porto Alegre
1998
2
SIMULADOR DE PROGRAMAS DE TORNO CNC: MANUAL DO
USUÁRIO - Versão 1.67
SENAI-RS, 1998
Trabalho elaborado por técnicos do Núcleo de Informática Educacional, sob orientação,
coordenação e supervisão da Gerência de Desenvolvimento Educacional do Departamento
Regional do SENAI-RS.
2ª edição,1998
Coordenação Geral Paulo Fernando Presser DITEC
Coordenação do Projeto Mary E. A. de Jesus DITEC/GDE
Coordenação Técnica Fernando Schirmbeck DITEC/GDE-NIEd
Elaboração e Digitação Fernando Schirmbeck DITEC/GDE-NIEd
Colaboração Nilo Guimarães CT Mecatrônica
Janer Esteves DITEC/GDE-NIEd
Revisão Lingüística Regina M. Recktenwald DITEC/GAT
Produção Gráfica CFP SENAI de Artes Gráficas Henrique D’Ávila Bertaso
S 491 SENAI. RS. Simulador de programas de torno
CNC: manual do usuário; versão 1.67.
Porto Alegre, Gerência de Desenvolvimento
Educacional/Núcleo de Informática Educacional,
1998. 26p. il.
1. Torno - Sistema automatizado I. Título
CDU - 621.941:681.323
SENAI - Departamento Regional do Rio Grande do Sul
91140-000 - Av. Assis Brasil, 8450 - Porto Alegre, RS
Tel.: (051) 347-8835 Fax: 347-8813 Telex: 2727 SNAI
SENAI - Instituição mantida e administrada pela Indústria.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 - INSTALAÇÃO DO SOFTWARE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 - DESCRIÇÃO DA INTERFACE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3 - CONFIGURAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.1 - EIXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.2 - PEÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.3 - COORDENADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.4 - REVÓLVER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.5 - MÁQUINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4 - HABILIDADE INICIANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 - HABILIDADE INTERMEDIÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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APRESENTAÇÃO
O Simulador de Programas de Torno CNC está sendo desenvolvido no
SENAI-RS pela Gerência de Desenvolvimento Educacional - Núcleo de
Informática Educacional, em parceria com as Unidades Operacionais, dentro de
um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento em Informática Educacional, que
visa produzir softwares e/ou hardwares educacionais através da simplificação,
simulação ou emulação das tecnologias de produção.
Atualmente, os esforços para desenvolvimento de softwares estão concentrados
na idéia de simulação das tecnologias de produção, onde se enquadra o
Simulador de Programas de Torno CNC, pois permite aos alunos vivenciarem
experiências que se situam entre a manipulação abstrata de conceitos e
estratégias e a manipulação direta dos elementos com que se defrontam na
prática, por exemplo, de torneamento em máquinas CNC, criando um ambiente
que facilita a articulação entre o conceitual e o concreto dos alunos. Outro
ponto importante é que a ênfase didática está na possibilidade de reflexão dos
conceitos e estratégias sobre uma ação (solução de um problema ou programa
CNC) pelos alunos, realizada através da descrição do programa na linguagem
CNC no simulador e dos resultados apresentados na execução do programa
CNC pelo computador. Caso o resultado não esteja certo, o aluno deverá
depurar o seu programa até a sua correta execução, isto é, depuração do seu
próprio conhecimento.
O presente manual explica a forma de instalação, a interface gráfica e os
recursos do simulador. Apresenta, também exemplos de programas CNC.
Alguns dos recursos disponíveis são:
- execução: passo a passo, voltar ao passo anterior, executar até a linha X,
executar a partir da linha Y e outros;
- apresentação dos comandos Miscelaneas no Painel CNC;
- variação na velocidade de simulação;
- apresentação do tempo de usinagem;
- apresentação do estado atual do sistema de coordenadas;
- apresentação tridimensional da usinagem da peça em qualquer momento;
- outros.
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1 - INSTALAÇÃO DO SOFTWARE
A configuração mínima para rodar o Simulador de Programas de Torno CNC é
a seguinte:
- PC486;
- 8 Mbytes de RAM
- Placa de vídeo SVGA (1 Mbytes)
- Windows 3.11.
Antes de iniciar a instalação deste software educacional, é necessário configurar
o computador para a resolução de vídeo 800 x 600, com, no mínimo, 256 cores.
Esta alteração pode ser realizada utilizando-se os discos do Windows ou do
software que acompanha a placa de vídeo, tipo Setres, que são geralmente mais
rápidos.
Figura 1 - Programa Torno no Gerenciador de Programas
A instalação do Simulador de Programas de Torno CNC - Versão 1.60 é
realizada automaticamente através do Gerenciador de Arquivos, quando se
seleciona a opção Executar e o arquivo Setup.exe no drive onde está o disquete
que contém este software. O usuário pode escolher o diretório onde será
armazenado o programa no winchester.
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Concluída a instalação deste software, cria-se no Gerenciador de Programas um
Grupo chamado Torno, onde então os ícones do programa executável e helps,
conforme a Figura 1. Para iniciar a execução, clica-se duas vezes no ícone da
chave de boca, que tem escrita embaixo a palavra Torno, no Gerenciador de
Programas.
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2 - DESCRIÇÃO DA INTERFACE
A Figura 2 apresenta a interface gráfica básica deste Simulador, identificando
com letras cada um de seus componentes, os quais são descritos a seguir.
a) Barra de título: apresenta o nome do software, a versão e o nome do arquivo
que está sendo trabalhado.
b) Barra do menu principal: composta pela opção Arquivo e Ajuda.
c) Barra de ferramentas para acesso rápido:
Novo arquivo: inicia um novo programa na habilidade selecionada.
Carregar arquivo: serve para carregar um arquivo existente.
Salvar arquivo: serve para salvar um programa de CNC num
arquivo.
Renomear arquivo: serve para trocar o nome de arquivos com
programas CNC, que altera simultaneamente o nome do arquivo de
configuração deste programa.
Apagar arquivo: serve para apagar arquivos com programas CNC,
apagando simultaneamente o arquivo de configuração deste
programa.
Imprimir: utilizado para impressão das linhas do programa de Torno
CNC em uso no software.
Sair: serve para sair do software e retornar ao Windows.
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a b c d e f g h i
j k l
Figura 2 - Interface básica do Simulador
Visualização 3D: apresenta a visualização tridimensional das peças
em usinagem em qualquer parte do programa.
Permite escolher uma habilidade específica para trabalhar os
conhecimentos de programação de Torno CNC. As habilidades
são as seguintes:
- Iniciante: serve para trabalhar os conhecimentos de geometria e
sistemas de coordenadas (I e K; X e Z; X em Diâmetro ou Raio)
através dos comandos básicos G0, G1, G2 e G3.
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- Intermediário: serve para trabalhar os conhecimentos de
usingem de peças em Torno CNC através da grade (Figura 2,
letra j), um comando G por linha de programa.
- Avançado: serve para trabalhar os conhecimentos de
programação avançada (sub-rotinas) em Torno CNC.
Configuração: utilizado na definição dos dados de configuração do
Torno CNC, como sistemas de eixos e coordenadas, dimensões da
peça, composição das ferramentas do revólver e outros.
Visualização Meio-Corte: Pressionando este botão será apresentada
a visualização da usinagem da peça em meio-corte e meia-vista,
sempre a partir da primeira linha. Pressionando novamente este
botão retornará a visualização da usinagem da
peça normal, mas retornando a primeira linha.
Aciona um help (manual) que explica os comandos CNC
disponíveis neste software.
d) Representação gráfica bidimensional: nesta área são simulados
graficamente os resultados dos programas CNC desenvolvidos pelos usuários
e, na parte superior, as coordenadas da ponta da ferramenta.
e) Controles: servem para comandar a forma de apresentação da simulação do
programa de Torno CNC. São eles:
Executa linha por linha o programa, sem interrupção. Cada
vez que este botão é pressionado, muda o nome e a função,
passando a assumir a do botão Pause.
Interrompe a execução do programa depois do término da
execução da linha de comando que está sendo simulada. Cada
vez que este botão é pressionado, muda o nome e a função,
passando a assumir a do botão Play.
Executa somente um passo ou linha do programa a cada vez
que é pressionado.
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Retorna ao estado da linha anterior a linha executada,
somente uma linha atrás.
Retorna ao estado da linha armazenada pelo botão Marca.
Para retornar ao estado da linha inicial, linha 1, retira-se a
marca clicando no botão Marca; depois clica-se no botão
Reset.
Cria uma marca na linha executada, neste momento, pelo
programa. Posteriormente, quando pressionando o botão
Reset, o programa retornará ao estado da linha onde foi
colocada a marca. Para retirar a marca da linha, basta clicar
novamente no botão Marca.
Permite que seja especificada uma linha do programa até
onde será realizada a simulação, que é acionada pelo botão
Play.
Amplia a área de representação gráfica da simulação (d).
Elimina a parte de edição de linhas no programa ( j),
permitindo somente a leitura de uma linha de cada vez.
A primeira pressão no botão Grid coloca uma malha
retangular na área de representação gráfica (d). A segunda
pressão retira esta malha, que somente está disponível na
habilidade Iniciante.
f) Painel CNC: nesta área são colocados os ícones que especificam algum
comando de funcionamento do Torno CNC de difícil representação na
simulação. Normalmente são os comandos Miscelâneas.
g) Velocidade de Simulação: permite a variação na velocidade de simulação dos
eventos executados pelo programa, sendo o normal a maior velocidade
possível de simulação.
h) Tempo de Usinagem: apresenta o tempo de usinagem de cada linha de
comando e o tempo acumulado de usinagem da peça, exceto para a habilidade
Iniciante.
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i) Estado Atual: mostra em que sistema de coordenadas está sendo elaborada
cada linha de comando do programa, ou seja, apresenta: I e K e X e Z em
incremental ou absoluto; X em diâmetro ou raio.
j) Editor de Linhas: permite a edição de linhas de comandos de programas CNC,
seguindo os dados solicitados pelas colunas para cada linha.
Para inserção ou remoção de uma linha de comando, basta clicar na coluna N
na linha onde será inserida, que aparecerá a janela de diálogo mostrada na
Figura 3.
Figura 3 - Janela de inserção ou remoção de linha
Se na edição de linhas do programa CNC estiverem em branco as colunas de
X, Z, F, S e T, os valores assumidos serão da linha anterior no sistema de
coordenadas absolutas; no sistema de coordenadas incrementais, os valores
serão nulos.
k) Linha atual: apresenta a linha do programa que será executado e os seus
parâmetros de usinagem(F, S, T e Comprimento e Diâmetro da peça).
l) Montador: possibilita ver a listagem do programa por linha sem as colunas,
como se fossem escritas com todos os parâmetros.
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3 - CONFIGURAÇÕES
A configuração deste software é similar ao Setup de uma máquina de Torno
CNC, sendo acionada através do ícone de ferramentas da Barra de Ferramentas
de acesso rápido (Capítulo 2: item c). A Figura 4 apresenta as opções desta
configuração, dispostas como um fichário. Ao se clicar sobre as palavras, a ficha
é ativada, ou seja, vem para a frente, permitindo a modificação dos dados.
Quando se fecha a configuração com a opção OK, o programa retorna para a
linha 1 e ao estado inicial. Para armazenar a configuração do setup é criado um
arquivo com extensão cfg ao se salvar num arquivo o programa CNC (extensão
cn2).
Figura 4 - Configurações para o Programa e Torno CNC
3.1 - EIXOS
A ficha Eixos permite que seja selecionado o tipo de Torno CNC em que será
realizado o trabalho, que pode ser:
a) ferramenta à frente do centro e
b) ferramenta atrás do centro.
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3.2 - PEÇA
Esta ficha permite modificar as dimensões da peça (comprimento e diâmetro), o
tipo de material e as dimensões da castanha de fixação da peça. As medidas são
em milímetros.
3.3 - COORDENADAS
Esta ficha permite que sejam selecionados ou definidos alguns parâmetros do
Torno CNC:
a) Tipo de comando:
- I e K incrementais ou
- I e K vinculados a G90 e G91.
b) Tipo de Ciclo:
- I em raio ou medida (milímetros)
- I vinculado a G20 ou G21.
c) Mudança no ponto-zero da peça é feita através do G53 a G59 e G92. O valor
de X deve ser dado em raio e a unidade de medida é milímetro.
3.4 - REVÓLVER
Para cada programa podem ser utilizadas, no máximo, oito ferramentas, que
devem ser colocadas no revólver no momento da definição das configurações,
conforme a Figura 4. O revólver vem preenchido com oito ferramentas, que
podem ser alteradas ou redimensionadas através da opção Troca, que as
remeterá para o Almoxarifado das Ferramentas, conforme mostra a Figura 5.
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a b c
Figura 5 - Almoxarifado de Ferramentas
O Almoxarifado permite a construção de ferramentas de desbaste, rosca,
abertura de canais e furação, com, no máximo, 12 de cada, e o armazenamento
destas 48 ferramentas em arquivo. Cada mudança realizada no almoxarifado
deve ser armazenada em arquivo (vide Figura 5 - carregar: letra a; salvar: letra
b) pois, se isto não for realizado, será perdida a referência das alterações nas
execuções posteriores deste programa CNC. Atualmente o programa carrega as
ferramentas do Almoxarifado através do arquivo Almox1.amx, que está
localizado no diretório especificado para a instalação do software.
Deve-se ter cuidado com o armazenamento dos novos arquivos criados para o
Almoxarifado de Ferramentas e utilizados na composição do Revólver, 8 (oito)
ferramentas, em cada programa CNC, pois devem estar disponíveis quando
forem carregados os arquivos destes programas. Sugere-se que sejam
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armazenados no mesmo diretório e/ou disquete os arquivos dos almoxarifados e
dos programas.
Na Figura 4 está selecionada uma ferramenta de desbaste à direita e externa
para troca ou redimensionamento. Pressionando a opção Troca, aciona-se o
Almoxarifado na posição e com os dados desta ferramenta, conforme a Figura 5.
Todas as ferramentas foram cotadas com, no máximo, 5 cotas (A,B, C, D e E),
dois ângulos (Alpha e Beta), sentido à direita ou à esquerda e posição externa ou
interna, sendo a cotagem explicada no Help (letra c).
Para facilitar a criação e/ou alteração nas ferramentas dos almoxarifados,
apresenta-se nas Figuras 6, 7, 8 e 9 a forma de cotagem destas ferramentas.
Figura 6 - Cotagem da ferramenta de desbaste
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Figura 7 - Cotagem da ferramenta de roscar
Figura 8 - Cotagem da ferramenta de furar
Figura 9 - Cotagem da ferramenta de abrir canais
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3.5 - MÁQUINA
Esta ficha permite que sejam definidos ou alterados os parâmetros da máquina
de CNC:
a) Ponto de Referência da Máquina (Ponto de Início da Ferramenta): serve para
a aferição e para o controle do sistema de medição dos movimentos do carro e
das ferramentas. As coordenadas do ponto de referência em relação ao ponto-
zero da máquina de determinado Torno CNC possuem sempre o mesmo valor
conhecido. O valor de X é dado em milímetros, equivalente à entrada deste
dado em raio.
b) Velocidade de avanço em G0.
c) RPM máximo e mínimo do torno CNC.
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4 - HABILIDADE INICIANTE
Esta habilidade permite que se trabalhe com os conhecimentos de geometria e
do sistema de coordenadas, especificamente os que seguem.
a) I e K incrementais ou vinculados G90 e G91;
b) X em Diâmetro ou Raio;
c) comandos básicos: G0, G1, G2, G3, G20, G21, G53 à G59, G90 e G91;
d) todas as medidas são em milímetros.
Para armazenar os programas são criados dois arquivos um para o programa
CNC (extensão .cn2), visível, e outro para a configuração do setup (extensão
.cfg), invisível.
O exemplo descrito na Figura 9 é para Torno com ferramenta à frente do centro,
utilizando I e K vinculados a G90 (absoluto), X em raio e G54 com X = 0 e
Z=125, resultando no desenho da Figura 10.
N1 G90
N2 G21
N3 G54
N4 G0 X0 Z2
N5 G1 X0 Z0
N6 G1 X25 Z-12.5
N7 G1 X50
N8 G1 Z-25
N9 G2 X75 Z-50 I75 K-25
N10 G3 X100 Z-75 I75 K-75
N11 G2 X112.5 Z-87.5 I112.5 K-75
N12 G1 Z-100
N13 G3 X100 Z-112.5 I100 K-100
Figura 10 - Exemplo e resultado do programa
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Na instalação deste software, foram copiados 6 (seis) arquivos, com exemplos
de programas na habilidade iniciante, que traçam o mesmo perfil, com variação
apenas dos parâmetros do sistema de coordenadas I, K, X e Z e do tipo de X em
diâmetro ou raio.
Os arquivos são os seguintes:
a) Exe1-ini.cn2: - I e K em coordenadas absolutas
- X e Z em coordenadas absolutas
- X em raio
b) Exe2-ini.cn2: - I e K em coordenadas incrementais
- X e Z em coordenadas incrementais
- X em raio
c) Exe3-ini.cn2: - I e K em coordenadas incrementais
- X e Z em coordenadas absoluta
- X em raio
d) Exe4-ini.cn2: - I e K em coordenadas absolutas
- X e Z em coordenadas absolutas
- X em raio
e) Exe5-ini.cn2: - I e K em coordenadas incrementais
- X e Z em coordenadas incrementais
- X em raio
f) Exe6-ini.cn2: - I e K em coordenadas incrementais
- X e Z em coordenadas absoluta
- X em raio.
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5 - HABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Esta habilidade permite que sejam trabalhados os conhecimentos de usingem de
peças em torno CNC através da edição de programas na grade, sendo um
comando G por linha de programa. (Vide Figura 2 letra j).
Para armazenar os programas são criados dois arquivos um para o programa
CNC (extensão .cn2), visível, e outro para a configuração do setup (extensão
.cfg), invisível.
Na primeira linha precisam ser definidos F, S e T, para possibilitar a execução
do programa.
Os recursos desta habilidade foram explicados nos itens 2 e 3. Cabe ainda
ressaltar os comandos que podem ser utilizados nos programas, que são:
a) I e K incrementais ou vinculados G90 e G91
b) X em Diâmetro ou Raio
c) Comandos Geométricos:
G0 - Deslocamento rápido para aproximação
G1 - Avanço de trabalho retilíneo
G2 - Interpolação circular
G3 - Interpolação circular
G20 - Coordenadas X em diâmetro
G21 - Coordenadas X em raio
G53 - Elimina deslocamento do ponto-zero da peça
G54 - Deslocamento do ponto-zero da peça (1)
G55 - Deslocamento do ponto-zero da peça (2)
G56 - Elimina deslocamento do ponto-zero da peça
G57 - Deslocamento do ponto-zero da peça (3)
G58 - Deslocamento do ponto-zero da peça (4)
G59 - Deslocamento do ponto-zero da peça (5)
G80 - Apaga o ciclo
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G81 - Ciclo de desbaste longitudinal
G82 - Ciclo de desbaste transversal
G83 - Ciclo de furação
G87 - Ciclo para raios
G88 - Ciclo para chanfros
G90 - Sistema de medidas absolutas
G91 - Sistema de medidas incrementais
G92 - Deslocamento aditivo programado do ponto-zero (6)
G95 - Avanço em mm/rot
G96 - Velocidade de corte constante
d) Comandos tecnológicos:
F - Avanço de trabalho
G - Função (condição de trajetória)
I - Parâmetro de interpolação ou passo de rosca paralelo ao
eixo X
J - Parâmetro de interpolação ou passo de rosca paralelo
ao eixo Y
K - Parâmetro de interpolação ou passo de rosca paralelo
ao eixo Z
M - Função auxiliar
N - Número de linha programa
S - Rotação da árvore principal
T - Ferramenta
X - Movimento no sentido do eixo X
Y - Movimento no sentido do eixo Y
Z - Movimento no sentido do eixo Z
e) Funções auxiliares "M":
M00 - Parada programada
M01 - Parada escolhida
M02 - Fim de programa
M03 - Rotação da árvore à direita
M04 - Rotação da árvore à esquerda
M05 - Desliga a árvore o mais rápido possível
M06 - Parada da árvore para troca de ferramenta
M08 - Liga refrigeração número 1
M09 - Desliga refrigeração
M13 - Rotação à direita com refrigeração
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M14 - Rotação à esquerda com refrigeração
M30 - Fim do programa, retorna ao início.
f) Todas as medidas são em milímetros.
A seguir, apresenta-se um exemplo de programa nesta habilidade para Torno
com ferramenta à frente do centro, com os seguintes parâmetros:
a) I e K vinculados a G90 (absoluto)
b) X em raio e G54 com X = 0 e Z=60
c) Ponto de início da ferramenta X=78 e Z=78
d) Peça: Comprimento = 60 e Diâmetro = 30
e) Castanha com todas as dimensões igual a 10.
O resultado do programa é apresentado na Figura 11. As linhas de comandos
deste programa são:
N1 G54 F0.2 S500 T1
N2 G90
N3 G21
N4 G0 X13 Z2
N5 G1 X13 Z-30
N6 G2 X15 Z-32 I15 K-30
N7 G0 X16 Z-32
N8 G0 X16 Z2
N9 G0 X11 Z2
N10 G1 X11 Z-30
N11 G2 X15 Z-34 I15 K-30
N12 G0 X16 Z-34
N13 G0 X16 Z2
N14 G0 X10 Z2
N15 G1 X10 Z-30
N16 G2 X15 Z-35 I15 K-30
N17 G0 X16 Z-35
N18 G0 X16 Z2
N19 G0 X8 Z2
N20 G1 X6 Z-20
N21 G1 X10 Z-30
N22 G0 X12 Z-30
N23 G0 X12 Z2
N24 G0 X6 Z2
N25 G1 X8 Z-15
N26 G1 X9 Z-15
N27 G0 X9 Z0
N28 G1 X0 Z0
N29 G3 X6 Z-6 I0 K-6
N30 G0 X20 Z10
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Figura 11 - Representação do resultado do programa
Na instalação deste software foram copiados 5 (cinco) arquivos com exemplos
de programas na habilidade intermediária, que utilizam diferentes comandos
geométricos para realizar a usinagem de peças. Os arquivos são os seguintes:
a) Exe1-int.cn2: - I e K em coordenadas absolutas
- X e Z em coordenadas absolutas e X em diâmetro
- Comandos geométricos: G0, G1, G2, G20, G54, G81, G87 e
G90.
b) Exe2-int.cn2: - I e K em coordenadas absolutas
- X e Z em coordenadas absolutas e X em raio
- Comandos geométricos: G0, G1, G2, G3, G21, G54 e G90.
c) Exe3-int.cn2: - I e K em coordenadas incrementais
- X e Z em coordenadas absolutas e X em diâmetro
- Comandos geométricos: G0, G1, G2, G31, G54 , G81, G88,
G90 e G96
- Troca de ferramenta para rosca: M6 e G96.
d) Exe4-int.cn2: - I e K em coordenadas incrementais
- X e Z em coordenadas absolutas e X em diâmetro
- Comandos geométricos: G0, G1, G54, G83 e G96
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- Troca de ferramenta para furação: M6 e G96.
e) Exe5-int.cn2: - I e K em coordenadas incrementais
- X e Z em coordenadas absolutas e X em diâmetro
- Comandos geométricos: G0, G1, G2,G3, G54, G81.
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SIMULADOR DE PROGRAMAS DE TORNO CNC
MANUAL DO USUÁRIO
- Versão 1.60 -