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SNDROME CORONARIANA AGUDAESTUDO DE CASO CLNICO
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3/18/12
SCA - DEFINIO
O termo Sndrome Coronariana Aguda engloba um conjunto de manifestaes clnicas que refletem um quadro de isquemia miocrdica. Ela pode ser divida em: instvel; Agudo Do3/18/12
Angina Infarto
Miocrdio Sem Supradesnivelamento
CLASSIFICAO ANGINA
INSTVEL
uma
dor
ou
desconforto transitrio localizado na regio anterior do trax, sentido como uma sensao de presso, aperto ou queimao. A dor tambm pode ocorrer nos ombros, braos, pescoo, mandbula ou costas. Angina tambm pode ser sentida como uma indigesto.3/18/12
O
desconforto tem maior freqncia, intensidade
CLASSIFICAO INFARTO
AGUDO DO MIOCRDIO - O
infarto agudo do miocrdio a sndrome clnica resultante da necrose isqumica do miocrdio, consequente obstruo ao fluxo coronariano, permanentemente.A
transitria
ou
obstruo total da luz arterial provoca3/18/12
necrose miocrdica a qual demonstrada no
DIAGNSTICO DIFERENCIAL DIAGNSTICOCLNICO
IAM com Supra de ST consiste em:
Dor precordial sbita, em aperto, intensa, duradoura (>30 min), de localizao precordial com irradiao para membro superior esquerdo, pescoo ou regio mandibular. Palidez, Sudorese e Agitao; Freqncia Cardaca e a Presso Arterial geralmente elevadas; Hipotenso na presena de IAM do ventrculo direito ou disfuno ventricular esquerda. Febre alta nas primeiras 24- 48hs (decorrente de processo inflamatrio que acompanha o 3/18/12
Alteraes Anatmicas no SCAIsquemi a Injria Infarto
Tempo de Incio Extenso do Infarto
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ELETROCARDIOGRAMA (ECG) O primeiro exame que deve ser realizado no paciente que chega com dor torcica o ECG, que ser fundamental na abordagem teraputica inicial das SCA.
DIAGNSTICO DIFERENCIAL
A presena de supradesnvel de ST, maior que 1 mm em derivaes perifricas contguas ou maior que 2 mm nas precordiais, se correlaciona presena de ocluso coronariana total e identifica os pacientes que, na maioria das vezes, iro evoluir para infarto com onda Q.
A presena de infradesnvel de ST maior que 1mm em duas ou mais derivaes ou inverso da onda T, ocorrem na angina instvel ou no IAM sem supra de ST. Alteraes vistas quando o ECG realizado na presena de dor precordial.
Em caso de suspeita clnica de isquemia ou necrose miocrdica, o paciente dever ser mantido hospitalizado para realizao de curva enzimtica e ECGs seriados.
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1. IAM COM SUPRADESNVEL DE ST
A - supradesnivelamento de ST (leso) meia hora B - aparecimento de ondas Q (necrose) aps 6 horas C - inverso da onda T aps 24 horas
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1. IAM COM SUPRADESNVEL DE ST
Supradesnivelamento
do ponto J (seta) e do segmento ST; Relaciona-se com o
O
potencial de repouso normal (90mV), nas clulas lesadas diminui para 3/18/12
EVOLUO DO IAM
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2.IAM COM INFRADESNVEL DE ST OU INVERSO DE ONDA T
A presena de infradesnvel do segmento ST 0,5 mm ou inverso de onda T simtrica 2 mm so altamente sugestivas de SCA. Nos pacientes com infradesnvel do ST em parede anterior (V1-V4), deve-se fazer derivaes posteriores (V7-V9).3/18/12
Evoluo do IAMTipos de Infradesnivelamento Ascendente
no considerado como IAM, mas deve-se considerar a clnica; Geralmente associado com isquemia; Muito associado
Horizontal
Descendente
a isquemia.3/18/12
Alteraes de Ondas
Infradesnvel
do ST ou Inverso da Onda T - Desvio negativo do ponto J
Inverso
da onda T - > 2 mm simtrica em pelo 3/18/12 menos 2 derivaes
DIAGNSTICO DIFERENCIAL Marcadores Bioqumicos de NecroseMiocrdica
Mioglobina: o primeiro marcador a elevar-se (1h a 3h do incio da dor). Esta uma protena encontrada tanto no msculo cardaco como no esqueltico, aps que se3/18/12
eleva
precocemente
necrose
miocrdica,
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DIFERENCIAO DE DIAGNSTICOS EM CASO DE DOR TORCICA3/18/12
ALGORTIMO DE DOR TORCICA
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FATORES DE RISCO TABAGISMO
DIABETES MELITUS HIPERTENSO ARTERIAL DISLIPIDEMIA DOENA VASCULAR PERIFRICA SEXO MASCULINO IDADE (> 45 anos homem e >55 anos mulher) HX FAMILIAR POSITIVA- pai, me ou irmos (HOMEM < 55anos e MULHER < 65anos)3/18/12
FISIOPATOLOGIA Em
um IM, uma rea do miocrdio destruda de maneira permanente. Em geral, o IM causado pelo fluxo sanguneo reduzido em uma artria coronariana devido ruptura de uma placa aterosclertica e subsequente ocluso da artria por um trombo. Na angina instvel, a placa se rompe mas a artria no fica totalmente ocluda. Como a angina instvel e o IM agudo so considerados como sendo o mesmo processo, mas em pontos diferentes ao longo de um continuum, o termo Sndrome Coronariana Aguda empregada3/18/12lugar em
FISIOPATOLOGIA Ocorre
Leso da artria coronria, a qual supre de sangue o msculo cardaco. Estas surgem diretamente da artria aorta na valva artica, preferencialmente chamada de valva semilunar artica ou valva semilunar esquerda. So duas as principais artrias coronrias: a artria coronria direita e a artria coronria 3/18/12
FISIOPATOLOGIAA
interrupo do suprimento ou fluxo sanguneo para o msculo cardaco causada pela obstruo de uma artria coronria ou de um de seus ramos. A obstruo causada mais frequentemente pela formao de um cogulo (ou trombo) sanguneo sobre uma placa aterosclertica 3/18/12 no interior de uma das
FISIOPATOLOGIA Este
trombo costuma ocorrer sobre uma placa aterosclertica que sofreu alguma alterao, como a formao de uma lcera ou a ruptura parcial da placa. Esta placa, antes da alterao que a instabilizou, pode ser suficientemente pequena para passar despercebida pelos3/18/12
FISIOPATOLOGIA Uma
placa considerada vulnervel (ou imatura) quando apresenta risco de ruptura. Quando a placa apresenta uma cpsula espessa (placa madura) torna-se menos propensa a ruptura. No existe um mtodo aceito para determinar qual placa vulnervel e qual no, mas, aps3/18/12
CASCATA DE COAGULAO As
plaquetas possuem um importante papel na formao do trombo. A ruptura da placa ativar as vias de coagulao e a agregao plaquetria, levando formao de um trombo constitudo de plaquetas, fibrina e outros elementos. 3/18/12 O processo todo, se
ISQUEMIAA
falta de circulao impede a chegada de nutrientes e de oxignio (isquemia) ao territrio arterial a jusante. A isquemia determina reduo imediata e progressiva da contratilidade do miocrdio. A dinmica da movimentao normal de ons, em especial potssio, clcio e sdio, comea a se alterar. Isto gera uma instabilidade
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O
grau de disfuno ventricular esquerda um dos fatores de risco mais importantes na sobrevida ps IAM. Cerca de 30% a 50% dos pacientes apresentam sinais de dilatao ventricular, dependendo do local e extenso do infarto, da perviabilidade ou no da artria ocluda, da intensidade da circulao colateral e dos fatores que aumentam a tenso
REMODELAOVENTRICUL AR
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COMPLICAESO
infarto um processo de necrose, morte celular. Imediatamente aps sua ocorrncia se iniciam o processo de cicatrizao local e readaptao do miocrdio restante as necessidades do corpo. Se no sugerem complicaes, aps alguns meses o processo cicatricial estar completo. Podem, no entanto, ocorrer outras doenas decorrentes do infarto. So as chamadas complicaes ps infarto. Sua gravidade se encontra dentro de uma faixa bem ampla de possibilidades, desde a morte sbita ou incapacidade permanente, at a ausncia total de consequncias para a vida futura do 3/18/12 infartado.
O
objetivo do tratamento Medicamento garantir a reperfuso da musculatura cardaca e evitar as arritmias e o reinfarto. paciente deve ser internado em uma
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
O
unidade coronariana, ou UTI/ CTI; Oxigenoterapia
cateter intranasal a 100% -
3l/min para reverter quadros de hipoxemia; Obteno
dos sinais vitais: PA, FC, alm3/18/12
de exame fsico criterioso
Beta
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
Bloqueadores Adrenrgicos inibem competitivamente os efeitos das3/18/12
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO Inibidores
da ECA So potentes frmacos utilizados no tratamento da hipertenso arterial, insuficincia cardaca e alguns grupos de pacientes com doena arterial coronria. - por mecanismo indireto, o principal efeito anticoagulante da heparina depende de sua ligao especfica antitrombina, que ocorre mediante atuao de uma seqncia pentassacardea presente em cerca de um tero das molculas de heparina.3/18/12
Anticoagulantes
TRATAMNETO CIRRGICO
ATC Angioplastia Revascularizao
miocrdica. Coronria;3/18/12
Estudo de Caso ClnicoO
estudo foi realizado no dia 01 de Maro de 2012 na Sala vermelha da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com um paciente advindo de casa trazido pelo filho no dia anterior (29/02/12) com queixa de grande dor em regio abdominal (iniciada aps o jantar23:00hs), mese e viso turva. Diagnosticado com Sndrome Coronariana Aguda.
Horrio
de Admisso na UPA: 23:30hs Horrio de Admisso na SV: 03:00hs
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RESULTADOS:v HISTRICO DE ENFERMAGEMIDENTIFICAO: E. C. S., 73 anos, sexo masculino, casado, com trs filhos, pedreiro, com diagnstico mdico de Hipertenso Arterial Sistmica descoberta h apenas 4 meses.
Percepes e Expectativas: Apresentou-se
incomodado com fato de sentir muita dor em regio abdominal.3/18/12
Atendimento das Necessidades
Refere-se
no
Bsicas:ter
preocupao
com
a
alimentao, a qual era muito calrica at a descoberta da hipertenso; No
vai
ao
odontlogo
e
ao
mdico
periodicamente, refere-se por motivo de dores precordiais ter procurado um mdico para realizar um check-up, perodo este que descobriu a HAS, e iniciou o tratamento com captopril. Ex-tabagista3/18/12 ( parou de fumar h 15 anos );
Dados Clnicos de Interesse para a Enfermagem:
Apresentou dor em regio abdominal principalmente em regio hipogstrica, juntamente com mese e viso turva. Exames complementares: Eletrocardiograma resultado de IAM sem supra de ST. Exames laboratoriais realizados: Completo, Glicemia, CK, CKMB e Troponina. PA na admisso: 140 x 100 mmhg. com
Hemograma
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Prescrio Mdica:Ao dar entrada na SV
Prescrio Mais Atual
Morfina ampola IM;
Clopidogrel 75mg VO 2x/dia; 80 mg SC 50mg VO3/18/12
AAS
100g 2 comp.
Clexane
VO;
1x/dia;Losartana
Exames laboratoriais Alterados
Leucograma 14300
Leuccitos:
e Carboidratos Glicemia: 175mg/ dl V.R.: 60 a 110mg/dl
Enzimas
V.R.: (11000/ m) Segmentados:
68,0 CPK:
V.R.: (45 a 65/ m) Linfcitos:
248 U/L
23,0
V.R.: 174 U/L
V.R.: (20 a 45/ m)3/18/12
Hora/ Valor Parmetr os
PA FR FC Glicose (mmhg) (irpm) (bpm) (mg/dl) 112 128 x 12 a 60 a 90 16 60 a 110
TP SPO (C) (%) 36,5 95
80 -112 03:00hs 150/100 06:00hs 140/90 09:00hs 180/100
Sinais Vitais
17 19 19
99 108 135
169 121 121
--36,3 35,7
97 96 94
Tabela
de Aferio de Sinais Vitais3/18/12
Cliente
apresentando-se agitado, cooperativo, comunicativo, respondendo lentamente, mas aceitando as orientaes dadas.
Impresses do Entrevistador: Exame
Fsico
Mucosas
Ressecadas; Frequncia e ritmicidade respiratria um pouco alteradas; Hipofonese e desdobramento da 1 Bulha Cardaca; PA elevada; Abdome globoso, doloroso em regio hipogstrica; MMII com edema em parte distal do MID e no MIE (+/4+). Diminuio dos movimentos peristlticos;3/18/12
DIAGNSTICOS DE ENFERMAGEM PERFUSO
INEFICAZ DO TECIDO CARDACO PELA DOR TORCICA OU
EVIDENCIADO
SINTOMAS EQUIVALENTES; ANSIEDADE DFICIT
E MEDO DA MORTE; CONHECIMENTO SOBRE A
DE
DOENA SUBJACENTE E MTODOS PARA EVITAR AS COMPLICAES; RECUSA
EM SEGUIR O REGIME TERPUTICO3/18/12
PRESCRIO DE ENFERMAGEM
AVALIAR
,DOCUMENTAR
E
RELATAR
AO
MDICO
A
DESCRIO
DO
DESCONFORTO TORCICO PELO PACIENTE, INCLUINDO A LOCALIZAO, INTENSIDADE, IRRADIAO, DURAO E FATORES QUE O AFETAM (NUSEAS, SUDORESE OU FADIGA);
OBTER UM REGISTRO DE ECG COM 12 DERIVAES DURANTE O EVENTO SIMPTICO;
ADMINISTRAR O OXIGNIO CONFORME A PRESCRIO; ADMINISTRAR A TERAPIA MEDICAMENTOSA CONFORME A PRESCRIO E AVALIAR CONTINUAMENTE A RESPOSTA DO PACIENTE;
GARANTIR REPOUSO FSICO ABSOLUTO; ELEVAR CABECEIRA EM POSIO SEMI-FOWLER; ENSINAR TCNICAS DE REDUO DE ESTRESSE; ENSINAR AO PACIENTE A ADERIR DIETA PRESCRITA.
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Achados Esperados no IAM E ANGINAS
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BIBLIOGRAFIA
BRUNNER, TRATADO DE ENFERMAGEM MDICO -CIRRGICA, 11 EDIO. da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instvel e Infarto Agudo do Miocrdio sem Supradesnvel do Segmento ST (II Edio, 2007) De Dor Torcica
Diretrizes
Protocolo
Sociedade
Brasileira de Cardiologia - I Diretriz de Dor Torcica na Sala de Emergncia3/18/12
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CABO
MDULO : ENFERMAGEM EM ALTA COMPLEXIDADEFRIO, 15/03/2012 Prof.: GEANDRA QUIRINO ALUNAS: LEILIANE MABELLE R. SOUZA
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