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ANO 13 - Nº 50 - Julho a Setembro de 2013 Sínodo Noroeste Riograndense Travessa Bruno Dockhorn, 113 – Três de Maio/RS - (55) 3535-1103 [email protected] Tiragem: 7000 exemplares Página 06 VAI E VEM – Eu testemunho! Eu oferto! Página 07 O Dia da Criança Página 08 Deficiências quem não tem? Dia dos Pais ...ele converterá o coração dos pais aos filhos e o cora- ção dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição” (Ml 4.6). Já foi o tempo em que ha- via uma clara definição entre tarefas masculinas e femininas. Hoje encontramos homens e mulheres em diversas áreas profissionais compartilhando suas capacidades. Esta mu- dança de comportamento refle- te-se também dentro dos lares, onde o pai e a mãe comparti- lham as tarefas da casa, bem como o cuidado e a educação dos filhos e filhas. Muitos de nós somos do tempo em que pais e mães ti- nham – nas famílias – papéis que não mudavam. Estes pa- péis designavam que a criação e educação dos filhos eram ta- refas exclusivas da mãe e ao pai cabia providenciar o susten- to da família e, em alguns ca- sos, supervisionar a mãe para saber se ela estava cumprindo o seu papel. Então, nesse am- biente, se surgissem dificulda- des ou conflitos com os filhos a culpada era a mãe. Para quem nasceu no século XX, a imagem de um pai presente, companheiro e amigo é ficção. Afeto e carinho de pai era algo breve e discreto, reservado para o “parabéns a você” e para o dia em que a filha era levada ao altar. Já ouvi muitos testemunhos tristes de filhos e filhas que não têm lembrança de um simples abraço do pai. São cicatrizes de uma ferida denominada “pai ausente”. Esta ferida precisa ser tratada com um forte remédio composto por diálogo, compreensão, amor Guisla Darlene Eichelberger e Cleiton Reisdorfer Silva e perdão. Se não for tratada, poderá abrir futuramente, quando chegar a hora destes filhos feridos e filhas machucadas cuidarem de seu pai idoso. Felizmente, vários estereótipos já foram superados e alguns tabus já foram quebrados, principalmente aque- les existentes entre pai e filha. Hoje pais e filhas exer- cem seu amor sem tantas reservas. Aquela hierarquia paterna que só permitia carinho breve e discreto em al- guns momentos está sendo superada aos poucos. Cada vez mais estão surgindo relacionamentos paternos re- pletos de admiração, cumplicidade e de amizade. No mês de agosto comemoramos o dia destes pais, os pais de hoje, que estão cada vez mais conscientes da importân- cia de exercer uma paternidade saudável. Parabéns a todos estes pais.

Sinodoed50

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Jornal do Sínodo Noroeste Riograndense

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ANO 13 - Nº 50 - Julho a Setembro de 2013

Sínodo Noroeste RiograndenseTravessa Bruno Dockhorn, 113 – Três de Maio/RS - (55) 3535-1103 [email protected]

Tiragem: 7000 exemplares

Página 06

VAI E VEM –Eu testemunho!Eu oferto!

Página 07

O Dia daCriança

Página 08

Deficiênciasquem não tem?

Dia dos Pais“

...ele converterá ocoração dos paisaos filhos e o cora-ção dos filhos a seuspais, para que eu

não venha e fira a terra commaldição” (Ml 4.6).

Já foi o tempo em que ha-via uma clara definição entretarefas masculinas e femininas.Hoje encontramos homens emulheres em diversas áreasprofissionais compartilhandosuas capacidades. Esta mu-dança de comportamento refle-te-se também dentro dos lares,onde o pai e a mãe comparti-lham as tarefas da casa, bemcomo o cuidado e a educaçãodos filhos e filhas.

Muitos de nós somos dotempo em que pais e mães ti-nham – nas famílias – papéisque não mudavam. Estes pa-péis designavam que a criaçãoe educação dos filhos eram ta-refas exclusivas da mãe e aopai cabia providenciar o susten-to da família e, em alguns ca-sos, supervisionar a mãe parasaber se ela estava cumprindoo seu papel. Então, nesse am-biente, se surgissem dificulda-des ou conflitos com os filhosa culpada era a mãe.

Para quem nasceu no século XX, a imagem de umpai presente, companheiro e amigo é ficção. Afeto ecarinho de pai era algo breve e discreto, reservado parao “parabéns a você” e para o dia em que a filha eralevada ao altar. Já ouvi muitos testemunhos tristes defilhos e filhas que não têm lembrança de um simplesabraço do pai. São cicatrizes de uma ferida denominada“pai ausente”. Esta ferida precisa ser tratada com umforte remédio composto por diálogo, compreensão, amor

Guisla Darlene Eichelberger eCleiton Reisdorfer Silva

e perdão. Se não for tratada, poderá abrir futuramente,quando chegar a hora destes filhos feridos e filhasmachucadas cuidarem de seu pai idoso.

Felizmente, vários estereótipos já foram superados ealguns tabus já foram quebrados, principalmente aque-les existentes entre pai e filha. Hoje pais e filhas exer-cem seu amor sem tantas reservas. Aquela hierarquiapaterna que só permitia carinho breve e discreto em al-guns momentos está sendo superada aos poucos. Cada

vez mais estão surgindo relacionamentos paternos re-pletos de admiração, cumplicidade e de amizade. No mêsde agosto comemoramos o dia destes pais, os pais dehoje, que estão cada vez mais conscientes da importân-cia de exercer uma paternidade saudável. Parabéns atodos estes pais.

2 O Sínodo - Julho a Setembro/2013

O povo está nas ruas. Essa está sendo aprincipal manchete na mídia nas últimas semanas.O país está sendo palco de numerosas manifesta-ções de pessoas, que tomam as ruas para protes-

tar contra situações consideradas injustas. Amanifestação pública, o protesto, as marchas etc.,são expressão de uma democracia participativa e

sinal de que estamos acordados e reagindo asituações insuportáveis que causam indignação e

perplexidade. São manifestações legítimas,necessárias dentro de um processo democrático.

Manifestações dessa natureza são garantidas pelaDeclaração Universal dos Direitos Humanos epela Constituição Federal do Brasil. Portanto, é

algo normal e faz parte do jogo democrático. Issonão significa que a manifestação e o protesto por

si próprios sejam suficientes para resolver osproblemas de uma nação. Manifestações e protes-

tos, por mais gigantescos que possam ser, nãorevelam necessariamente a maturidade de um

povo. Pode ser sinal de desespero, de crise e atémesmo de violência coletiva. Enquanto não houver

uma decidida organização e debate da sociedadepelas reais necessidades do coletivo, as autorida-

des que foram democraticamente eleitas pelonosso voto não vão dar ouvidos aos gritos e

protestos. Por isso, sem reflexão e semracionalidade, as manifestações correm o risco deserem alienadas, uma vez que, passada a euforia

do momento, tudo volta a ser como era antes.Esse debate precisa ser levado das ruas para afamília, para as igrejas, para as escolas, para as

universidades, e para os mais diversos gruposhumanos. Precisamos debater as nossas necessi-dades à nível local e regional. O jornal dO Sínodo

vem abrindo espaço para o debate de váriaspreocupações e entre as mais preocupantes estão

as mega construções das barragens Panambi eGarabi, previstas para serem construídas no rio

Uruguai a partir de 2015. Que possamos levantara bandeira de luta contra essas loucuras do

sistema. Que os temas propostos nessa ediçãopossam trazer ânimo e disposição para a nossa

herança de sermos protestantes.

REDAÇÃOP. Renato Küntzer, Pa. Ramona Elisabeth Weisheimer,Pa. Carla Taís Kruger Bersch, P. Elói Bruno Neuhaus

e Aline SchönardieIMPRESSÃO

Diario Serrano - Cruz Alta / RS (7.000 exemplares)

DIAGRAMAÇÃOGladis Maria Endres

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃOTv. Dr. Bruno Dockhorn, 113 - Centro

55 3535-1103 - Cx.Postal 104 - 98910-000 - Três de Maio/RS www.luteranos.com.br/sinodonoroeste

As opiniões expressas em textos não representam, necessariamente, a linha editorial do jornal.

Editorial Ser, participar, testemunhar.Eu vivo comunidade.

Pastor Sinodal Renato Küntzer

OPINIÃO

E X P E D I E N T E

P. Eloi Bruno NeuhausTrês de Maio

INDICADORES ECONÔMICOS DA IECLB

Mês/Ano UPM SMMaio/2013 3,1374 3.699,50Junho/2013 3,1625 3.699,50Julho/2013 3,1770 3.699,50Demais índices no portal da IECLB – www.luteranos.com.br

“Eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças, ajudo e pro-tejo com a minha forte mão.” (Isaías 41.10)

No contexto do lema bíblico para o tema do ano, Deusé testemunhado como aquele que caminha junto com oseu povo sofrido na ternura de um pastor que cuida dorebanho. Esta afirmação de fé está num contexto deesperança alegre e libertadora. O mundo está nas mãosdo Deus vivo e o único autor da vida, diferentemente deoutros deuses que não passam de objetos impotentes,fabricado pela imaginação e técnica do ser humano. Deusfaz e dirige tudo, enquanto que os ídolos são feitos ecarregados. A palavra motivadora de Deus pela boca doprofeta Isaías é direcionada a fiel comunidade para queesta “não tenha medo, pois eu estou com você. Nãoprecisa olhar com desconfiança, pois eu sou o seu Deus”(Isaías 40.10ª). Esta palavra fundamenta a disposiçãoprofética de ser, participar, testemunhar a fim de vivercomunidade.

Várias são as experiências de participação e teste-munho relatadas pelas comunidades, setores de traba-lho, pastorais e conselhos. Reproduzo aqui uma analiseda realidade presente no relatório à Assembleia Sinodal

Ledy Zimmermann

da Paróquia Martin Luther da Vila Dona Otília. “Vive-mos num mundo individualista no qual viver em comuni-dade e buscar o bem comum é um desafio. A satisfaçãoda necessidade pessoal está acima da proposta do Rei-no de Deus. Geralmente as pessoas procuram a Igrejapara satisfazerem sua necessidade pessoal, como sefossem ao mercado comprar aquilo que lhes falta nomomento: batismo, bênção matrimonial, confirmação,sepultamento. Falta o sentimento de pertença ao corpode Cristo e da alegria em servir com seus dons.” Sofre-mos com essa realidade. Não conseguimos saber a quempertencemos. E onde isto ocorre não há compromissocom a causa. E não havendo compromisso com a causacomunitária perde-se o próprio e o óbvio da vida cristã.O relatório Paroquial de Vila Pratos traz bem claro asconsequências dessa limitação de ver igreja e comuni-dade: “Faz com que uma pequena minoria fique zelandopela transparência e esclarecimento, a duras penas”. Avisão crítica revela nossos vários problemas e dificul-dades. Mas junto a eles, são preciosas as esperançasque a comunidade carrega, quanto à necessidade dedescobrir formas novas de inserir-se na realidade. Fa-zer isso sem perder a identidade ou o foco da Igreja,requer habilidades.

Pessoa com Deficiência“Deus nos criou a sua imagem e semelhança’’

Como podemos nos relacionar com uma pessoacom deficiência?

Está é uma pergunta feita por muitas pessoas queestão com vontade de fazer algo por e com umaPessoa com Deficiência e não sabem como iniciar. Oprimeiro passo é estar disposto a conviver, a serelacionar com uma PESSOA que, assim como você,é uma criatura de Deus; criado a sua imagem esemelhança.

Para uma família que tem uma pessoa comdeficiência o que mais machuca são as pessoasignorarem ou se afastarem da família por razõesdiversas, como medo, não aceitação e vergonha. Opreconceito é doloroso e sentimo-lo pelo olhar... Oque as pessoas com deficiência querem é o respeitode cada um e de cada uma de nós.

A pessoa com deficiência intelectual vê o mundode uma forma diferente do que nós, ela cresce emtamanho, mas o seu desenvolvimento intelectual nãoacompanhe esse crescimento; mas relacione-se comela conforme a sua idade e respeite as suas limitações.

Na nossa família temos o Fábio Alexandre, hojecom 42 anos, que mora conosco, juntamente comminha mãe, 82 anos. É um aprendizado constante,pois ele depende de nós e ao mesmo tempo deseja

ser independente.O Fábio frequenta a AFAPENE (Associação de

Familiares e Amigos de Pessoas com NecessidadesEspeciais) que é um local onde ele é acolhido comamor e carinho, na qual ele chama de empresa, porquenela realizam diversas atividades, onde ele passa a sesentir uma pessoa “útil ’’ e, principalmente, feliz. Eletambém fica muito feliz quando o levamos parapassear e se alegra muito quando é bem acolhido erespeitado.

Quanto a Igreja, temos muitas iniciativas louváveis,mas lembro de que é necessário agir de forma que aspessoas com deficiência se sintam convidadas eincluídas. Penso que não basta fazer apenas umencontro por ano e sim tê-las presentes nos cultos,na JE, na OASE, na Legião, em todos os setores,sem olhares discriminatórios.

Portanto, é preciso que façamos nossa parte comalegria e amor, que possamos aceitar cada um e cadauma como são, pois as pessoas com deficiência, assimcomo nós, merecem atenção e carinho. Incluí-las emnossas festividades, orar por elas e com elas é omínimo que devemos fazer.

O Sínodo - Julho a Setembro/2013 3DESTAQUE

Terra e águaproduzindoalimentos

No dia 15 de junho de 2013, na comunidade deCruzeiro, Santa Rosa, a Pastoral da Agricultura Fa-miliar e Direito à Terra realizou o seminário anual,com o tema: Modelos alternativos de produçãocom viabilidade econômica.

No seminário os produtores e produtoras, de for-ma individual ou grupal, tiveram a oportunidade defalar sobre seus produtos, tanto vegetal como animal,e o modelo de comercialização. Compartilhando assuas experiências os agricultores e agricultoras, cres-cem no conhecimento coletivo adquirido ao longo dotempo, o que também transforma-se em técnica. Por-tanto é de suma importância o compartilhar e se “en-xergar”, potencializar o conhecimento do produtor,bem como dar visibilidade aos produtos produzidos.Em momentos oportunos, contamos com a opinião eesclarecimento do técnico da AREDE (AssociaçãoRegional de Educação Desenvolvimento e Pesquisa),com esclarecimento e orientações pontuais, bem comoa divulgação da instituição da qual o Sinodo é sócio.

Entre os participantes é consenso comum que in-centivos e créditos financeiros para a produção exis-tem, tanto particular, como de forma coletiva via as-sociação e cooperativas. Também a demanda peloconsumo dos produtos alimentícios tem crescidogradativamente: “ o que se produz vende”. Um dosmaiores empecilhos e limitações na comercializaçãodos produtos dos agricultores familiares tem sido avigilância sanitária. Há uma carência ainda grande ecertas implicações burocráticas para a regularizaçãodesta questão. Mas com apoio de órgãos públicos epersistência é possível ir adequando-se.

Sendo a bandeira e missão principal da agriculturafamiliar, a produção de alimentos, também refletimossobre as questões das barragens que nos rondam nointuito de afogar-nos. Se vierem a tona, com o fecha-mento das comportas, o impacto com certeza serámaior que o imaginado e propagado. E a ilusão dodesenvolvimento, transformar-se-á em pesadelo edesilusão ( não é profecia ) é previsão racional, pois ahistória da construção das barragens comprova isto.

Portanto para a agricultura familiar, a terra e aágua são para a produção de alimentos e preserva-ção da vida. Não para a geração e manutenção docapital moeda para as grandes empresas, e o que ficasão meros Royals, como compensação (não para oatingido, e sim para o município ), o que geralmentenão se converte em qualidade de vida à populaçãoque por ai ficar.

Fórum da Juventude

Com o propósito de discutir o espaço e a relação dojovem com a comunidade reuniram-se jovens e lideran-ças das comunidades do Sínodo Noroeste Riograndenseno sábado, dia 22 de junho, em Santa Rosa - RS. Osparticipantes foram acolhidos pela comunidade local comum momento de meditação e palavra de saudação do pre-sidente do Conselho Sinodal, Sr. Arthur Wilkom, e peloPastor Sinodal Renato Küntzer. Logo após o P. Olmiro Ri-beiro Júnior conduziu um importante painel que apresentoua diferença entre gerações e a necessidade de as comuni-dades da IECLB se preocuparem com a participação dosjovens na vida comunitária, que se expresse além da exis-tência de grupos de jovens. Necessitando para isso formatarcomunidades com características jovens.

No período da tarde diferentes comunidades apre-

Intercâmbio interculturalde saberes e sabores

O Conselho de Missão entre Indíge-nas COMIN/IECLB, promove e acom-panha encontros entre comunidades/gru-pos indígenas e luteranos. Tendo comofinalidade o diálogo intercultural, as/osparticipantes dos grupos, além de se co-nhecerem, trocam experiências acercada cultura de saberes e sabores.

Os encontros aconteceram nos espa-ços da comunidade indígena e da comu-nidade luterana. A perspectiva foi de queo grupo visitante aprendesse com o gru-po visitado. A interculturalidade entre osdiferentes saberes aconteceu em climade harmonia e comunhão. Além de sidoum momento de expectativa referenteaos “novos aprendizados” que o grupoteve a oferecer. Nos encontros de inter-câmbio, as participantes se conheceram, conversaramsobre os valores culturais. O diálogo e a aprendizagemforam recíprocos. As etnias interagiram e oportunizarama troca de experiências sobre os seus modos de vida.

Inicialmente os encontros foram realizados com ogrupo da OASE da Paróquia de Tenente Portela e co-munidade indígena do setor Três Soitas (Terra IndígenaGuarita). O setor Ttrês Soitas visitou o grupo da OASEde Tenente Portela, no espaço comunitário da comuni-dade evangélica. Na oportunidade, por ser o primeiroencontro de intercâmbio, assessora do COMIN, expla-nou sobre o trabalho de missão e diaconia que realizacom e entre a comunidade kaingang e guarani na TIGuarita. Relatou sobre a destinação das ofertas recolhi-das nas celebrações de culto, a nível sinodal e nacional,para o trabalho junto às comunidades indígenas. Nestesentido, as senhoras da OASE analisaram como é im-portante saber do trabalho e do destino dos recursos.

No segundo momento, quando da visita do grupo da

Pela Pastoral: Pastor Elson Lauri Rysdyd

sentaram experiências de trabalhos com jovens. Sena-dor Salgado Filho compartilhou a experiência da Sere-nata de Páscoa realizada pelo grupo de jovens. Três deMaio mostrou a arte como experiência de envolvimentodos jovens. Independência e São Borja relataram a par-ticipação dos jovens nos cultos através da música e Giruáapresentou o espaço para jovens e o fundo para o traba-lho com jovens. Logo após o P. Olmiro motivou jovens elideranças das comunidades a buscarem espaços parauma caminhada conjunta.

No domingo, dia 23, teve prosseguimento o Seminá-rio de Formação de Lideranças Jovens, o que contoucom uma expressiva participação de lideranças jovens,que discutiram as características de dos bons líderes.

OASE ao setor Três Soitas, as mulheres indígenas alémde recepcionar o grupo com canto O Vento, cantadopelo técnico de Enfermagem da SESAI, e também reali-zaram uma dinâmica que fez o grupo se unir, se juntar. Oselementos separados foram unidos. “A comunidade nãoquer desunião e sim união”, ressaltou uma senhora kaingangao explicar a dinâmica. Durante o encontro foi realizadoexposição e reconhecimento de ervas medicinais usadasna composição de sabão medicinal de multiervas. O sabãofoi preparado e repartido entre as participantes. Ao final doencontro a Pa. Angela H. Bertaluci invocou uma bençãoao grupo, e o encontro foi finalizado com a degustação delanches oferecidos pelas mulheres kaingang.

Novo encontro de intercâmbio entre o grupo de Se-tor Três Soitas e da OASE Tenente Portela foi agendado.Agora as indígenas visitam as luteranas. Dentro da di-nâmica das trocas dos saberes. As indígenas irão apren-der receitas de sabores da culinária alemã.

Noeli T. Falcade / P. Sandro Luckmann

Momento de diálogo intercultural

Coordenação da JE Sinodal

4 O Sínodo - Julho a Setembro/2013 ESPECIAL

Almoço festivo marcouo 81º aniversário doColégio Ipiranga

A terça-feira,18 de junho, foiespecial para acomunidade es-colar do ColégioIpiranga. É quenesta data oeducandário maisantigo da RegiãoCeleiro come-morou seus 81anos dedicados àeducação regio-nal.

Para festejar oacontecimento,houve um almoçofestivo e do car-dápio constaramchurrasco, sala-das, pães e cucas. Às 11h30min foram servi-dos os alunos do turno da manhã e, às12h30min, reuniram-se para almoçar os alu-nos do turno da tarde.

Graças ao esforço e vencendo desafios, em1929 um grupo de cidadãos entendeu que era omomento de fundar uma sociedade com estrutu-ra para “instruir os filhos dos imigrantes evan-gélicos, prestando-lhes formação básica e reli-giosa”.

Surgia, então, a Sociedade Escolar Sete deSetembro.

No decorrer do tempo e pela qualidade na áreaeducacional, a Sociedade Sete de Setembro aca-bou assumindo a condição de “escola de todosos credos”, ocasionando a primeira experiênciaecumênica da Região. O regente, nos três pri-

Teologiae Gestão

As Igrejas oriundas da Reforma Protestante, deforma especial a IECLB, revelam uma proposta decomunidade participativa, que envolve ministros emembros da comunidade na gestão, mediante o sa-cerdócio geral de todos os crentes.

“Vós também, como pedras vivas, sois edificadoscasa espiritual e sacerdócio santo, para oferecersacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Je-sus Cristo...Mas vós sois a geração eleita, osacerdócio real, a nação santa, o povo adquiri-do, para que anuncieis as virtudes daquele quevos chamou das trevas para a sua maravilhosaluz” (I Pedro 2:9).

A gestão na comunidade é tarefa tanto do ministroou ministra como dos membros que compõem a co-munidade. Entretanto, nos cabe refletir o quanto a con-cepção de sacerdócio geral está sendo prática emnossas comunidades.

Lutero incentivou a gestão nas comunidades ba-seado na educação. Sendo assim, a formação da lide-rança é central para comunidade ativas e comprome-tidas com o evangelho e os problemas sociais.

“Agora, o progresso de uma cidade não dependeapenas do ajuntamento de grandes tesouros, daconstrução de grandes muros, de casas boni-tas... Muito antes o melhor e mais rico progres-so para uma cidade é quando ela tem muitaspessoas bem instruídas, muitos cidadãos sen-satos, honestos e bem educados. Estes entãotambém podem ajuntar preservar e usar correta-mente riquezas e todo tipo de bens.” (Lutero,2000, p18)

Nossa sociedade vive um modelo de gestão base-ado no lucro, na produtividade e na eficiência. O fun-damental são indicadores e resultados, um modelo degestão diferente da confessionalidade luterana, quevaloriza indicadores e resultados, mas que defendecom central os valores cristãos que defendem a vidapromovendo a qualificação do ser humano mediantea reflexão, a convivência, a justiça e a educação.

Desta maneira, podemos refletir o quanto daconfessionalidade luterana está sendo vivido na ges-tão das comunidades, pois a confessionalidade nãopode ser algo somente relacionado ao culto e as ativi-dades de formação, necessita estar no planejamentoe na gestão do ser Igreja.

meiros anos de funcionamento, foi o professorAlbino Roessler.

Em 1932 formalizou-se a Comunidade Evan-gélica Alemã, a qual incorporou a Sociedade Es-colar Sete de Setembro, passando a denominar-se apenas Escola Evangélica. A partir daí come-çam a ser contabilizados os anos de existênciado Colégio Ipiranga.

Desde o começo de sua história , oeducandário sempre contou com a parceriade pais, professores, funcionários e amigosda comunidade/escola e, atualmente, integraa Rede Sinodal de Educação, formada por 58instituições, distribuídas em seis estadosbrasileiros: Rio Grande do Sul, SantaCatarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiroe Mato Grosso.

P. Olmiro Ribeiro JúniorPastorado Escolar CFJL e FAHOR

O Sínodo - Julho a Setembro/2013 5ESPECIAL

INTEGRAÇÃO SOCIAL

O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos. São eles, muitasvezes, o suporte afetivo dos filhos. São “segunda mãe” e “segundo pai”. São sabedoria, experi-ência que merecem ser comemorados com uma data especial.

Foi com este intuito, que no dia 12 de julho, alunos e professores do Instituto Sinodal da Pazhomenagearam estas pessoas tão especiais, cantando, declamando poemas, conversando e ou-vindo o que eles têm a dizer. Desta forma, expressaram todo o respeito e amor que sentem pelavovó e pelo vovô.

Homenagem aos avós

A Sociedade Educacional Três de Maio (SETREM) tevesua proposta de trabalho no Projeto Rondon aprovada. Co-ordenado pelo Ministério da Defesa, o projeto de integra-ção social envolve a participação voluntária de estudantesuniversitários na busca de soluções que contribuam para odesenvolvimento sustentável de comunidades carentes eampliem o bem-estar da população. A Operação “Portal daAmazônia” será desenvol-vida em 17 municípios,entre os dias 25 de janeiroe 10 de fevereiro de 2014,tendo como Centro Regi-onal a cidade de Imperatriz,no Maranhão. A equipe deRondonistas da SETREMserá acompanhada pela co-ordenadora do Projeto,Priscila Gadea Lorenz, do-cente do curso de Licenci-atura Plena em Pedagogia,e pelo professor Paulo Pe-reira, do curso de Enferma-gem. A equipe acadêmicadesenvolverá inúmeras ati-vidades socioeducativasdurante duas semanas, nacidade de Amarante do Maranhão - MA.

O coordenador do curso de Pedagogia, Valsenio Gaelzer,parabeniza a todos que apostaram na construção do Proje-to Rondon e destaca que a Pedagogia começa a mudar suahistória na SETREM. “Depois de muitos anos, o curso passaa ocupar espaços e traçar um novo perfil acadêmico quegarante professores diferenciados para região. As acadê-micas estão voltando-se mais à pesquisa, à comunidade eàs realidades pedagógicas. A elaboração de projetos comfocos diferenciados e práticas inovadoras, de modo a aten-der as perspectivas de ser professor em realidades com-plexas que transcendem a visão do profissional tradicio-nal, soma um importante acréscimo à formação dos pro-fissionais da SETREM”, comemora Gaelzer, que acreditaque o Projeto Rondon será de muita aprendizagem, atra-vés de uma atitude pedagógica empreendedora que se faznecessária para oferecer um diferencial à formação da aca-dêmica tradicional.

Instituição participará da Operação “Portal da Amazônia”,que será desenvolvida em 17 municípios, tendo como CentroRegional a cidade de Imperatriz - MA

SETREM desenvolverátrabalho noProjeto Rondon

Valsenio Gaelzer écoordenador do curso dePedagogia da SETREM

FOTO: ASSESSORIA DE IMPRENSA SETREM

6 O Sínodo - Julho a Setembro/2013 TEMA

Dia dos Pais

A Campanha Nacionalde Ofertas para Missão Vai eVem chega à sua sexta ediçãoem 2013! A semente semeadaencontrou solo fértil e continuaoferecendo os seus frutos. Issoé inspirador e animador! Nesteespírito, que possamos continu-ar motivados e motivadas no cui-dado desta valiosa Campanha!

A frase principal da Cam-panha Vai e Vem neste anoestabelece uma estreitavinculação com os conceitosapresentados pelo Tema doAno 2013, dando destaque paraum deles, especificamente parao verbo testemunhar: “Eu tes-temunho! Eu oferto!”

Em um primeiro momento,poderia se pensar que osverbos testemunhar e ofertarnão têm muito em comum, afi-nal testemunho está fortemen-te relacionado com palavras,com a pregação, com a proclamação do Evangelho. Noentanto, sabemos também que, mais marcantes do queas palavras, são as ações que as acompanham. É porisso que sempre lembramos que palavras e ações preci-sam ser complementares! Quando não vem acompa-nhada dos gestos, dos sinais compatíveis, muitas vezes amensagem entra em crise e perde a sua credibilidade.

O gesto de ofertar, de partilhar, dá testemunho deesperança, de comunhão, de fé. Aliado às palavras,ofertar dá contornos de concretude ao testemunho cris-tão e o testemunho tem as duas dimensões: a pessoal(Eu testemunho! Eu oferto!) e a coletiva, que resultada caminhada de pessoas que proclamam e celebramconjuntamente Eu vivo comunidade.

A Campanha Nacional de Ofertas para a Missãode 2013 propõe que se reflita acerca do gesto de ofertarcomo testemunho e não como um ato desvinculado dafé. Nesta perspectiva, pode-se afirmar que o testemu-nho dado também por meio da ajuda material é “um sus-tentáculo da comunhão e da unidade da Igreja” (P. Dr.Rodolfo Gaede Neto. Estudo Bíblico de 2Co. 8.1-15 noPortal Luteranos – 26.04.2009). É, por assim dizer, se-mente lançada no solo da vida com vistas ao desenvolvi-mento de frutos relacionados com a fé, com a vida co-munitária, com o serviço a Deus e às pessoas no mundoa partir do seu amor!

Uma semente, ainda que isolada, carrega em si odom do fruto. Mesmo uma única semente pode gerar

VAI E VEMEu testemunho! Eu oferto!

muitos frutos. Se você já plan-tou e cultivou uma árvore fru-tífera no quintal da sua casa,certamente já vivenciou isso!Lançar semente na terra é tes-temunho de esperança. Usan-do esta imagem como compa-ração, podemos afirmar que aoferta para a ação missionáriada Igreja testemunha a espe-rança de fazer brotar vida co-munitária baseada no Evange-lho e testemunha a esperançapor crescimento.

A Paróquia Evangélica deConfissão Luterana deRurópolis/PA, a qual tem re-cebido auxílio por meio daCampanha Vai e Vem, recen-temente enviou uma significati-va mensagem de agradecimen-to assinada por participantes dasua Assembleia Paroquial:

Esse dinheiro, que sabe-mos ser fruto da oferta de

vários irmãos e irmãs na fé, é, para nós, sinal visíveldo amor expressado naquele conselho apostólico deGálatas 6.2, onde somos chamados a carregarmosuns aos outros em amor. Nós, da Paróquia deRurópolis, sabemos que somos amorosamente carre-gados por nossos irmãos e irmãs, e por tudo issoagradecemos de coração, pois graças a esse tão vali-oso auxílio nós temos conseguido continuar levando oconforto do Evangelho e do Sacramento a todas asnossas comunidades, por mais distantes que sejam.

Por mais distantes que vivamos daqueles que nosauxiliaram, nem por isso deixamos de nos sentir parte docorpo maior da Igreja, que se importa conosco e luta aonosso lado na árdua e nobre tarefa de dar testemunhodo amor de Cristo a todas as pessoas, em todos os luga-res deste mundo. É nosso sincero desejo que assim comosomos auxiliados agora, também nós um dia possamosajudar outros irmãos necessitados a carregarem eles asua carga. Que essa corrente de amor possa assim ter asua continuidade mantida para a glória do nome de Deus.

Que estas palavras sejam fonte de inspiração, moti-vação e ânimo para a Campanha Nacional de Ofertaspara Missão Vai e Vem 2013! Oremos, pedindo a Deusque as ofertas, como sinal de testemunho, continuemgerando e amparando vida comunitária! Eu vivo comu-nidade! Eu testemunho! Eu oferto!

Ser pai, não é auto-atribuição ou algo que se alcançacom estudo ou se conquista como um troféu. Ser pai élaço de afetividade e se concretiza na convivência e naparticipação ativa e efetiva durante o processo de cres-cimento e educação do filho ou da filha.

Sempre que sou desafiado ou motivado a refletirsobre este tema, faço-o à luz do Evangelho, olhandopara a Parábola do Filho Pródigo (Lc 15.11-32). Nestahistória, Jesus relata a importância do amor e da pa-ciência de um pai. Este amor se reveste de acolhi-mento e perdão. A paciência se sobrepõe ao deses-pero. O filho foi, o filho voltou!

Talvez, olhando para a história de Jesus, pergun-tamos:

· O que fez este filho abandonar o pai?· O que motivou a seguir seu próprio rumo?Teria sido:· O autoritarismo do pai?· A rebeldia do filho?Pais e filhos vivem, muitas vezes, ilhados. Não

choram juntos e raramente comentam sobre seus so-nhos, suas mágoas, suas alegrias e suas frustrações.Isto amplia, por sua vez, o “fosso” existente entre asgerações e faz a história do Filho Pródigo se repetir.

Atualmente, neste mundo capitalista, consumistae globalizado, as crianças aprendem a lidar muito bemcom fatos lógicos, resolver problemas matemáticosenfim, viver para o sucesso. Por sua vez, os fracas-sos e os conflitos existenciais não tem lugar. É, então,que deve entrar em evidência a paciência e o amorde um pai. Paciência para ouvir e amor para acolhere orientar.

Por fim, não posso deixar de pensar no dia dospais, uma data especial para quem tem um filho ouuma filha. Contudo, uma data marcada por um senti-mento de impotência diante de um mundo de tantasofertas e opções.

O que resta, e isso precisa ser o primordial e ofundamental na vocação paterna, é o amor e tambéma paciência. O filho vai... O filho também há de vol-tar se o amor for verdadeiro.

P. Nestor Schul - Paróquia Evangélica deConfissão Luterana em Tenente Portela

Fonte: Portal Luteranos (http://www.luteranos.com.br/vai_vem/campanha.php?ano=2013)

O Sínodo - Julho a Setembro/2013 7TEMA

O Dia da Criança

Ser Criança Semana da Pátria

Se alguém me perguntasse como é ser cri-ança.Eu falaria como é bom ser criança!Correndo de um lado para o outro,brincando de bola ou pega-pega,de boneca ou esconde-esconde.Falaria de como é bom ir à casa do vô eda vó,de ir na casa dos amigos, dos primos emuitos outros.Criança pode brincar com qualquer coisa!Só não brinca com o travesseiro,dorme feliz com sorriso faceiro!

Felipe Schmidt Espig

Toda criança adora ganhar brinquedos no dia da cri-ança porque é legal, mas dia da criança não é só isso.Para as crianças que não sabem também é bom ficarcom os amigos e família nesse dia. Isso não significaque não precisa ganhar brinquedo, eu quero dizer que ébom passar boa parte do tempo com a família e amigosneste dia, dar brinquedos é um ato de carinho dos paisaos filhos.

Eu vou contar a história de como surgiu o dia dacriança. O dia da criança foi criado no Brasil antes deser comemorado no mundo todo. Quem teve a ideia defazer o dia da criança foi um politico brasileiro, essepolitico era o deputado federal Galdino do Valle Filhoisso foi em 1920 e foi oficializada dia 5 de novembro de1924, pelo presidente Arthur Bernardes. Só em 1955 e1960,quando a fábrica de brinquedos Estrela, em parce-

ria com a Johnson & Johnson, lançou a semana do BebêRobusto(intenção comercial de aumentar a venda debrinquedos dessa semana) é que ela passou a ser come-morada no dia 12 de outubro (aqui no Brasil). No dia20 de novembro de 1959 a UNICEF oficializou a Decla-ração Universal dos Direitos da Criança e, a partir deentão, essa data (dia 20 de novembro) passou a ser co-memorada na maioria dos países do mundo, aqui vãoalguns países que não comemoram no dia 20 de novem-bro: no Japão e na China os meninos comemoram no dia05 de maio e as meninas no dia 03 de março, amboscom exposições de bonecos(para os meninos eles lem-bram samurais). Em Moçambique é no dia 01 de junhopara marcar o dia em que as forças nazistas, em 1943,assassinaram cruelmente muitas crianças pequenas. NaNova Zelândia, aproveitam esse dia pra ficar mais tem-

Oração:Senhor Deus, agradeço pelo maravilhoso Dia das

Crianças. Agradeço pelo presente e que os pobressempre tenham o que comer e beber, que no Dia dasCrianças todos estejam felizes. Amém.

po com a família, sem fins comerciais, essa lembrançaocorre no primeiro domingo de março.

Agora você já sabe a história do dia da criança ealgumas curiosidades sobre ele então o que eu tenho adizer para as crianças que estão lendo é FELIZ DIADA CRIANÇA!

André Schaidhauer Luckmann - 9 anos

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/a-origem-do-dia-das-criancas/

Ana Schaidhauer Luckmann – 7 anos

Quando era menina, estudante do ColégioDom Hermeto, em Três de Maio, uma das nos-sas alegrias - e porque não dizer nosso orgulho- como estudante era o desfile de 7 de Setem-bro. Ensaiávamos pelas ruas da cidade, fazen-do quase que evoluções, com belas filas e pas-sos certos. Cadenciados. Mas um ano, para nos-so desespero de meninas, resolveu-se desfilar deforma diferente. Não em “pelotões” ordenados eperfeitamente uniformizados, mas em grande gru-po, e carregando faixas. Ao chegar em frente aopalanque, lá na praça da cidade, cantamos “Pranão dizer que não falei das flores”, de GeraldoVandré. Era 07 de setembro de 1985. Nunca meesqueci deste 7 de setembro. Para nós, meninas, foi um absur-do – sim, este foi o meu sentimento naquele dia! Haviam nosroubado o direito à glória do desfile, pois cada escola queriater a apresentação mais bonita. Eu me senti roubada. Pobrede mim... Demorou algum tempo até que percebesse queaquela “loucura” foi um gigantesco ato de coragem, e deamor por este país. O nosso país.

Semana da Pátria nos lembra patriotismo, nacionalismo,talvez... O que será patriotismo? Amor à Pátria? Amor aonosso chão, à nossa cultura, ao nosso povo? O jeito de viver,de sentir, de se expressar – os usos, costumes, culinária,música, danças, crenças – é o que normalmente chamamoscultura. E cada povo elabora a sua maneira de ser. E comoé sua, não poderia ser vista como mais ou menos importan-te, desenvolvida, correta. E como dói ver apontada a culturada sua terra como algo que não vale a pena. Ou inexistente.Não merecedora de destaque, valorização, preservação. Soupatriota quando digo que meu país é lindo; sua cultura, denorte a sul, é rica; seu povo merece mais respeito; sua histó-ria e suas lutas merecem ser conhecidas e reconhecidas;suas instituições precisam servir a todos, ser honestas.

Talvez seja isto o que nos falta: um pouco mais de patri-otismo! Ver nosso país como um lugar que realmente vale apena. Não a terra do “jeitinho”, onde o cidadão comum furaa fila, avança o sinal, joga lixo no chão, burla o Imposto deRenda, mata aula, não devolve o troco. Vive de “pão e cir-co” e esquece suas mazelas diante da TV. Reclama semsaber do quê, e deixa de reclamar quando precisa, por medo,por comodismo, até sem saber por que. Precisamos ser umpaís que conhece sua história, suas lutas, e sai à rua, carapintada ou não, pacificamente, sim, para exigir passagemmais barata, fim da corrupção, da fome; mais saúde, maiseducação, mais amor, menos agressão.

Depois daquele 7 de Setembro vieram muitos outros, cla-ro. Nunca mais desfilei. Meu filho desfilou pela primeira vezno ano passado, aos 13 anos de idade. Eu continuo achandobonito o desfile, como acho bonito os jovens – e os maisexperientes – indo à rua pacificamente, lutar, com flores namão, por um país mais justo, mais honesto. Para todos. Quemama seu país não foge à luta, não se acovarda, nem se ven-de, nem vende parte daquilo que ama.

Pa. Ramona Weisheimer – Paróquia Ev. de Chiapetta

Ana Schaidhauer Luckmann (7 anos)

Tiago Schaidhauer Luckmann ( 6 anos)

8 O Sínodo - Julho a Setembro/2013 DEPOIMENTOS

Amor de mãe

Após o culto dominical do mês de Maio na Comuni-dade Evangélica Luterana de Santo Augusto, as crian-ças do culto infantil Unidos Pela Palavra deDeus,realizaram uma pequena homenagem para as mãesda comunidade, cantando uma linda canção e ao finalentregaram uma flor que foi carinhosamente confeccio-nada por uma membro da Comunidade.

Durante as atividades realizadas com as crianças, foidiscutido sobre o amor incondicional que uma mãe dispen-sa a seus filhos , dos sacrifícios que as mães são capazesde fazer para preservar – lhes a vida , a saúde e alegria.

Assim como a mãe de Moisés que por ama-lo deforma incondicional preferiu viver longe dele e saber queestava vivo ( Êxodo 2.1-10).

Dia das Mães –Chiapetta

Fórum de Teologia e Deficiência um Programa dodepartamento de Diaconia e Inclusão da IECLB

São Leopoldo/ RS- 04 a 06 de junho de 2013O Fórum teve como objetivo promover a reflexão

junto aos Centros de Formação Teológica com vínculoconfessional com a IECLB e representantes Sinodaissobre o tema Teologia e Deficiência. Os objetivos espe-cíficos foram: refletir questões bíblicas e teológicas so-bre o tema inclusão e deficiência; despertar para a im-portância de inserir o tema nos Centros de FormaçãoTeológica e nas atividades Sinodais; motivar e orientarpara uma prática ministerial inclusiva.

O pedagogo Cristian Sehnen (Deficiente visual) trou-xe a palestra baseada no tema: “A Deficiência no Con-texto Brasileiro”. Pastora Neli Maske trouxe a pales-tra sob o tema: “Deficiência e Teologia: Imago Dei”.A palestra da Pastora Iára Müller era sob o tema:“Hermenêutica e Deficiência”. A palestra do PastorMurilo Jung era sob o tema: “Deficiência e Cura”.Também teve a palestra da Pastora Ms. Sandra Tehzysob o tema: “Práxis Comunitária Inclusiva”. A pa-lestra do Dr. Felipe Buttelli teve como tema: “TeologiaPública e Inclusão da Pessoa com Deficiência”.

Houve um momento de intercâmbio de experiênciasSinodais na área da pessoa com deficiência. Sínodospresentes: Sínodo Rio dos Sinos, Taquari, Uruguai, Ama-zônia, Norte Catarinense, Brasil Central, PlanaltoRiograndense, Vale do Itajaí, Noroeste Riograndense,Centro Campanha Sul.

No último dia houve uma mesa redonda, onde estepresente professores das três Instituições de ensino re-

conhecidos pela IECLB. FLT (Rolf Krieger): EST(Adriana Presser): o enfoque foi dado ao curso deMusicoterapia. FATEV (Arzemiro Hoffmann):

Houve colocações como: “ As comunidades não sen-tem necessidade no trabalho com pessoas com defici-ência. Não apenas os ambientes precisam ser adapta-dos, mas também os ministros/as precisam adaptar-separa receberem essas pessoas em suas comunidades.Pequenas atitudes inclusivas fazem a diferença para aspessoas com deficiência. E muitas vezes as liderançasdas comunidades não se dão conta dessas pequenasações. A IECLB tem como “lei” a questão da acessibi-lidade, acontece que muitas comunidades ainda não co-locaram estas leis em prática. É importante nos colocar-mos no lugar do outro e procurarmos entender a situa-ção na qual a pessoas se encontra.”

Por fim os participantes se comprometeram com: Aser um agente de mudança no meio em que está; Inves-tir na divulgação, conscientização tanto a nível Sinodalcomo comunitário; Estar a disposição da IECLB paraassessorias; Levantar a reflexão no contexto de traba-lho; Trabalhar o tema e “fiscalizar” ministros/as que es-tão no período probatório. Socializar informações não sócom colegas de ministério, mas com Conselho Sinodal.Sugerir atualização teológica com o tema Teologia eDeficiência.

Deficiências: quem não tem?

No dia 12 de Maio deste ano, na Comunidade deChiapetta, tivemos uma “celebração dupla”: comemo-ramos o Dia das Mães, e celebramos com nossos ir-mãos católicos a abertura da Semana de Oração pelaUnidade dos Cristãos.

Lembramos que boa parte de nossos lares é com-posto por pessoas vindas de uma igreja irmã. E que,geralmente é a mãezinha que nos ensina a orar. Porisso, nada mais belo que celebrar juntos o dia das Mães.Orar pela união, pelo cuidado e pela convivência, agra-decendo a Deus pelo dom da vida.

As crianças e adolescentes do grupo Encantus, diri-gido pelo regente Arnildo Beck, apresentaram belos hi-nos e, ao fim, todos foram convidados a cantar, maisuma vez, o tema da campanha da Fraternidade de 2011– sobre a Mãe Terra.

Ao término da celebração, seguimos para a tradicio-nal Festa do Dia das Mães, da comunidade, que se es-tendeu, animada, até às 17h.

Agradecemos a Deus pela bela celebração, pelaUnidade dos Cristãos, pelas Mães que nos deu.

Mãe, você sabe...

“Ame os outros como você ama a você mesmo” Tiago 2.8b.Diz um ditado popu-

lar que: “de gênio e lou-co todo mundo tem umpouco”. E a deficiên-cia? Será que todos nósnão temos uma poucodela? Acredito que sim,pois ninguém é auto-su-ficiente; todos nós te-mos alguma deficiência.Quando falamos dePcD - pessoas com de-ficiência, de qual defi-ciências lembramos?Deficiência Física, De-ficiência Auditiva, De-ficiência Visual, Defici-ência Mental e Defici-ência Múltipla. Mas eas deficiências que avida nos impõe? Você já se deu conta que qualquer pes-soa, “digamos normal”, está sujeita a se tornar uma PcD– Pessoa com Deficiência? Por exemplo: um acidente,um derrame, um infarto, uma doença degenerativa. Alémdisso, quando envelhecemos, em certos casos, nos tor-namos totalmente dependentes daqueles que nos cer-cam. O que fazer diante dessa situação? Ignorar estaspessoas? Esquecê-las? Ou amá-las?

Acredito que em nossas Paróquias e Comunidadeshá muitas pessoas que vivem em meio a estas deficiên-cias. E a minha pergunta é: o que estamos fazendo comoigreja para incluí-las na vida da comunidade? Elas temvivido em comunidade? Há poucos dias atrás, em plenoano 2013, ouvi de uma mulher a expressão: “Filho comdeficiência é pecado, é castigo de Deus – uma cruzpara ser carregada”. Será mesmo? Não! E diante des-

sa colocação, fico pen-sando: quantas são asfamílias que vêem seus“parentes com deficiên-cia” como um castigo deDeus.

O versículo bíblico deTiago nos mostra que,como filhos e filhas deDeus, somos convidadose convidadas a amar erespeitar as pessoas, in-dependentemente da cor,da raça, por serem altasou baixas, gordas oumagras ou por terem ounão uma deficiência.Tiago nos ensina que afé em Jesus Cristo nãoadmite a discriminação,

exclusão ou valorização de uma pessoa pela sua apa-rência. Cristo nos convida a respeitar e amar todas aspessoas. Nós somos iguais? Não! Deus nos fez diferen-tes. Somos parte da diversidade da criação de Deus e,assim, cada pessoa com o seu jeito de ser é convidada atestemunhar o grande amor de Deus.

Dessa maneira, ser comunidade inclusiva significaanunciar o Evangelho e fazer diferença no local ondevivemos. Comunidade inclusiva é aquela que acolhe, queparticipa e testemunha o ser igreja junto às pessoasque se sentem excluídas e discriminadas, bem como comos familiares delas.

Que cada pessoa se sinta acolhida e abraçada porDeus do jeito que é, e que este gesto de Deus nos moti-ve a acolher e abraçar quem está ao nosso lado.

Pa. Carla T. K. Bersch – Paróquia Ev. Três de Maio

Diaconisa Carla AbelingCoordenadora Missão e Diaconia

Pa. Ramona WeisheimerParóquia Ev. de Chiapetta

Pa. Ramona WeisheimerParóquia Ev. de Chiapetta

O Sínodo - Julho a Setembro/2013 9ACONTECIMENTOS

Culto de cinco anos deBatismo em Horizontina

1° Encontro Paroquial deFamílias da ParóquiaTrês de Maio-Norte

Visita em Santo Ângelo

Oase de Crissiumal completa 65 anosA Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas

(Oase) de Crissiumal foi fundada no dia 4 de abril de1948. Das pioneiras, ainda vive Olga Vogel, com 94 anos.

A Oase tem uma forte função social, que atende aolema Comunhão, Testemunho e Serviço. A comunhão se trans-forma em união dessas mulheres, mensalmente ou ainda, quandohá maior necessidade. O testemunho se mostra no exemplo ena vivência do Evangelho, dos ensinamentos de Cristo e oServiço é visto nas ações com as crianças, na organizaçãode festas e encontros da comunidade.

Hedi Hetzel e Herta Hagemann dizem ter saudadesda época em que se reuniam para organizar a festa daColheita, que até hoje é preparada com a ajuda da Oasena cozinha. “Nós ganhávamos muitas doações, desdegalinhas, pois não existia o galeto. Então, aos sábados àtarde nos reuníamos aqui para matá-las, depená-las edepois, à noite, recheá-las. Era trabalhoso, mas divertido”,conta Hedi ao afirmar que nos momentos em que não po-dia estar presente, ouvia as gargalhadas das amigas.

“Contávamos piadas o dia inteiro. Era muito diverti-do. Os homens também ajudavam, mas a mulherada éque tomava a frente”, afirma Herta.

Herta também lembra que num episódio, os homensconstruíram um avião de madeira e como a festa era aoar livre, tal brinquedo funcionou a tarde inteira. “Onde oavião parava, a pessoa era sorteada e ganhava um brin-de. Aquilo foi muito divertido”, diz.

Outro destaque da Festa da Colheita e que era de

Chá entre sócias, realizado no dia 3, marcou a data responsabilidade da Oase, eram os cafés da tarde,disputadíssimos. “E era café com leite mesmo, com bo-los e bolachas. A comunidade católica e luterana, sem-pre foi bastante unida e havia um padre que vinha nafesta porque gostava muito do nosso café. As amizadesque tínhamos eram muito bonitas, é uma época que nosdeixa saudades”, diz Hedi.

As duas participam da Oase há mais de 50 anos e apresidente Ina Klein, completa 58 anos de Oase nesteano. “Já sou presidente há três anos. Agora preciso cui-dar da família e espero que quem assumir, continue essetrabalho lindo que é a Oase. Esse grupo é minha segun-da casa, essa cozinha parece que é minha. As sóciassão as minhas irmãs e sinto muito orgulho em fazer par-te desse grupo”, declarou Ina.

A partir desse mês, um grupo de senhoras irá com-por um Conselho, formado por Irma Schwingel, CelitaFeix, Anila Schwingel, Orlanda Schirmer, MarleneDrewes e Herta Hagemann.

“Quando eu era mais nova e ajudava as senhoras airem embora depois de nossos encontros, pensava se euestaria trabalhando quando tivesse aquela idade. Hojeestamos aqui, já tenho 78 anos e enquanto puder, querofazer parte desse grupo”, afirmou Herta.

No dia 14 de abril houve um Culto Festivo com almo-ço gratuito às sócias da Oase e aos demais, a um valorsimbólico.

A Oase promove encontros mensais, no Salão da Co-munidade e ali são debati-das as ações a serem reali-zadas, fazem reflexões, ora-ções e compartilham a ami-zade, o principal valor quemantém o grupo unido por65 anos.

No dia 28 de maio de 2013, aComunidade Evangélica de SantoÂngelo recebeu uma caravana devisitantes suecos trazida pelos lí-deres da Comunidade Evangélicade Guarani das Missões: Vilson,Terson e Bertil Nilson. Vieram defestividades alusivas aos “122anos da Imigração Sueca” emnossa região, eram Hóspedes Ofi-ciais da Cidade. Este grupo esta-va sendo guiado pelo Pastor apo-sentado Irvin Arne Flodel e suaesposa Dra. Gundvord Flodel, deEstocolmo-Suécia ao Brasil. Etambém, nossa Comunidade de Santo Ângelo recebeu,juntamente com os visitantes suecos, os irmãos e irmãsda Igreja Luterana Sueca, residentes em Oberá, De-partamento de Missiones-Argentina. Este grupo eraguiado pelo Diretor do Colégio Evangélico Luterano deOberá, Sr. Leonardo Anderson e sua esposa.

A visita foi recebida por três netas de imigrantessuecos, vindos de Estocolmo há 122 anos, membros denossa comunidade: Victoria Bohrz, Ida Jacob e AstridSchneider. Os membros do Presbitério, Sr. Presidenteem exercício, Alcides Melchior e o tesoureiro, Sr. Sér-gio Bohrz, a Pa. Cláudia e o P. Sandro acolheram osvisitantes no templo da comunidade e no Labirinto. Arecepção foi descontraída, a Dra. Gundvord tocou o pi-ano e P. Flodel dirigiu o hino de origem sueca: “Quãogrande és tu”. Houve apresentação de todos, da histó-ria da comunidade, também um pouco do trabalho pas-toral e da ação da IECLB entre os povos indígenas.

Tudo foi selado com um momento de respeito e amiza-de, manifesto na troca de presentes. Depois, a caravanaseguiu para a Prefeitura Municipal, ao Museu, a Cate-dral Angelopolitana, e as Ruínas de São Miguel das Mis-sões. Em São Miguel foram recepcionados por lideran-ças da Comunidade Evangélica de Confissão Luteranalocal.

As mulheres suecas de nossa comunidade, em SantoÂngelo, ofereceram um café no Centro Evangélico apóso passeio turístico da caravana. À noite, o P. Sandroapresentou o trabalho do COMIN na região do Guarita.O Sr. Leonardo traduziu a apresentação da língua espa-nhola para a sueca. Foi elogiado e admirado o trabalhoda IECLB junto aos indígenas quanto à evolução e àeducação. Fomos convidados a um intercâmbio culturalreligioso na Suécia. Agradecemos a todos os visitantespela visita à nossa IECLB, na região das missões.

Astrid Schneider

Neila Daronco –Jornalista do Jornal

A Notícia Regional deCrissiumal

A Paróquia Três de Maio-Norte teve no Domingo dePentecostes desse ano um domingo diferente. Pela pri-meira vez se celebrou um momento para se refletir otema “família” de uma forma mais ampla. Iniciando como culto voltado para o tema, a motivação foi que Deusse manifestou entre nós através de uma família. Essafamília foi a de Jesus Cristo, que através de seu pai (José)e sua mãe (Maria), nos mostraram o comprometimentoque se deve ter na sociedade. Após a celebração tive-mos a palestra/diálogo do P. Günter Adolf Wolff, de Pal-mitos/SC, que fez um resgate da família na história dasociedade desde os tempos mais antigos até os dias dehoje. Durante o encontro tivemos a participação do Gru-po Ágape da Comunidade da Paz de Santa Rosa queanimou o dia com as suas cantorias. Também tivemos aalegria de poder contar com a participação da ASDEVI(Associação dos Deficientes Visuais Nova Vida de Trêsde Maio) que animou o dia com sua história e seu reper-tório musical. O encerramento foi com a celebração daComunhão de Mesa, na qual pudemos expressar nossocompromisso, apesar das muitas chuvas durante o dia,de que no próximo encontro, estaremos mais fortaleci-dos na esperança de que somos família de Deus quecaminha rumo ao projeto do Reino de Deus, tão sonha-do por Jesus Cristo. P.Eloi Bruno Neuhaus

“Havia em um aprisco um montão de ovelhas”. Comesta história da Bíblia, Lc 15.3-7, celebramos mais umculto de aniversário de batismo. Todas as criançasbatizadas em 2008 na Paróquia Evangélica de Horizon-tina, foram convidadas junto com suas famílias para ce-lebrar, louvar a Deus e relembrar do que aconteceu naocasião também do nosso Batismo.

A história do Bom Pastor é a história de Deus! Deusque cuida e se preocupa com o ser humano. O BomPastor deixa as 99 ovelhas e vai a procura da centési-ma. Ela estava machucada, com medo, precisou ser car-regada! Assim é Deus! Ele nos carrega quando neces-sário for, quando não temos mais força para andar sozi-nhos ou quando desaprendemos a andar. Muitas vezesnem percebemos quando somos carregados por Deus.E ele se alegra imensamente quando estamos melhores,quando nos recuperamos, quando podemos tocar nova-mente a nossa vida. Sim, a esperança, muitas vezes vesti-da de teimosia, motiva, ampara, empurra para frente e parao alto as pessoas que querem viver da Palavra de Deus.

A ovelha sentiu-se achada, socorrida, abraçada; ju-bilou e descansou nos braços do seu pastor! Como erabom estar lá! Ela foi reintegrada no seu rebanho e se-guiu fiel! Aprendeu a lição do perigo de cair fora dorebanho. Todos os achados, os filhos e as filhas de Deus,são convidados a participar da alegria de buscar outraspessoas, engajando-se no trabalho da missão, com seutempo, suas habilidades. Jesus propõe uma atitudediaconal de profunda alegria e gratidão!

Pastora Marli Daltein Schmidt

10 O Sínodo - Julho a Setembro/2013

Associação dos Grupos da Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas - OASE

OASE

Mensagem da VIIIAssembleia OASE Sinodal

Assembleia do Dia Mundial de Oração

OASE Sinodal do Sínodo Noroeste Riograndenseproporcionou encontros de artesanatos, isto é, dois diasde Arte Mulher; dia 14 de maio em Três de Maio e dia28 de maio em Santo Ângelo. Mulheres de várias paró-quias participaram do evento. Foram desenvolvido 03 ofi-cinas, macramê, ponto russo e crochê. Foram dias de mui-to aprendizado, de confraternização e acima de tudo com amissão de repassar ao seu grupo de OASE e também apossibilidade de aumentarem sua renda, confeccionandotrabalhados para a venda. A OASE Sinodal agradece asprofessoras voluntárias das oficinas; Nadir Jorci Klaus,Nélvi Werkhäuser Herpich, Márcia Gertz, Neli Gerhardt,Vera Winkelman e Irma Pukall e também as mulheres quevieram em busca de novos aprendizados.

OASE homenageia as mães pelo seu diaNo dia 08 de maio, a OASE de Três

de Maio preparou uma homenagem es-pecial às mães pela passagem do seu dia.As mães foram homenageadas com lin-dos hinos do grupo do coral da OASE,grupo de flauta, dos jovens Mariana eDaniel com uma linda música “ObrigadoMãe” e com o grupo de teatro da OASEcom a peça “A Mãe Ideal”.

A Pastora Mariza Sandra S. Allebrandtfez a meditação enfatizando mães da Bí-blia e encerrando com o seguinte versículobíblico; Deus diz: Como a mãe consola ofilho, eu também consolarei vocês. Isaías66.13.

Após a homenagem foram agraciadascom um gostoso chá. O evento contoucom a presença de 320 mulheres.

Nélvi Werkhäuser Herpich –Presidenta da OASE

Nos 19 a 21 de abril de 2013, acon-teceu a XIV Assembleia Ordinária doDMO em São Leopoldo/RS. Nessaocasião foi eleita a nova Diretoria queregerá o DMO pelos próximos trêsanos, isto é, até o ano de 2016.

A Diretoria ficou assim constitu-ída: Presidente: Ani Cheila FickKummer (IECLB); Vice-presiden-te: Erna Einhardt Vergara(Ig.Episcopal Anglicana); Secretá-ria: Ione Rodrigues Martins (IPIB);Vice-secretária: Sônia NascimentoPalmeira (Ig. Metodista); Tesourei-ra: Ivone Brüske Beil (IECLB); Vice-tesoureira: Hele-na Cauduro Fey (IECLB); Conselho Fiscal, Titulares:Oraide Rusch ( Igreja Congregacional); Marli WehrmannJesse ( Igreja Congregacional); Dirce Shitkoski(IECLB); Suplentes: Zoar Coimbra Gonçalves ( IgrejaEpiscopal Anglicana); Leni Hrtug (IPI); Lourdi Bender(IECLB); Elemento de Ligação: Esther Susana MenkeRenner (Igreja Congregacional).

Estiveram presente a IECLB (Igreja Evangélica deConfissão Luterana no Brasil) somos a grande maioria.Igreja Congregacional, Igreja Menonita, Igreja Anglicana,Igreja Presbiteriana Independente, 1ª IPU (IgrejaPresbiteriana Unida) ICAR (Igreja Católica Romana), ,Igreja Metodista, IELB (Igreja Evangélica Luterana doBrasil), Igreja Presbiteriana Unida.

“Na maioria dos relatórios a alegria doECUMENISMO se fez sentir. Da Catedral ao menor emais humilde local de louvor, prevaleceu a força da união

em torno da Oração, poder de cura, de regeneração ealegria de viver. Sabemos que a oração nunca voltarávazia. Façamos, cada uma, cada um, a sua parte e tere-mos resultados ainda melhores para contaradiante.”Disse a presidente Ani Cheila.

Celebração do DMO 2014, está sob a responsabili-dade do País, Egito, sob o tema: “Mananciais no Deser-to”. Cada comunidade lembre de fazer os pedidos até afinal de janeiro de 2014.

Na Assembleia, tivemos a honra da presença da Se-cretária Executiva do Comitê Central do DMO em NovaYork, sra. Rosângela Oliveira, a qual reforçou a idéia deque a próxima Qüinqüenal do DMO fosse no Brasil.Colocada a questão da oficialização do convite àAssembleia, foi aprovado por unanimidade. Assim sen-do, no ano de 2017 a Qüinqüenal do DMO será no Bra-sil com muito orgulho.

Lourdi Bender representou a OASE SINODAL.

Arte Mulher

“Ela derramou o perfume nos pés de Jesus e os en-xugou com seus cabelos; e toda a casa ficou perfumada(Jo 12.3)”

A sensibilidade e o afeto que Maria de Betânia tevepara com Jesus e que Jesus teve para com todas ascriaturas, nos desafiou a também vivermos essa sensibi-lidade e este afeto em todas as reuniões da OASE, emtoda a vivência comunitária, bem como em todos os se-tores da vida.

Nesta VIII assembléia da OASE do Sínodo Noroes-te Riograndense, realizada no dia 23 de abril de 2013 nosalão da OASE de Santa Rosa, sentimos essa sensibili-dade e este afeto entre nós. Era o abraço de Jesus nonosso abraço. Era o ungir de Jesus na nossa unção. Si-nais desta sensibilidade e deste afeto apareceram emcada relatório, em cada comunicado, em cada oração,em cada partilha, em cada canção e em cada abraço.

Que os pés de Jesus, tão sofridos nas tantas cami-nhadas pela Palestina à fora, possam continuar a serungidos por tantos gestos sensíveis e afetivos que acon-tecem no nosso ser OASE, no nosso ser IECLB.

Com sensibilidade e afeto, participantes da VIIIAssembleia Sinodal da OASE

Márcia Gertz – Presidente OASE Sinodal

Cursos de Artesanato realizados pela OASEOASE de Três de Maio em parceria com o Serviço Nacional

de Aprendizagem Rural (SENAR) e Sindicato Rural, promoveu ocurso de artesanato Bonecos de Pano do dia 25 a 28 de junho,sob a orientação da profª Vera Lúcia Lazzari de Santo Augusto.

Participaram do curso 15 mulheres. Vários trabalhos foram

realizados com muito capricho por todas.O curso teve como objetivo ampliar novos conhecimentos

também auxiliar na geração de renda e na melhora da qualidadede vida. Nunca é tarde para aprender, basta querer e persistência.

Além do curso capacitar as mulheres, elas fortificam seuslaços de amizade entre si e tambémestão repassando a demais mulheresque queiram aprender. O grupo estáse reunindo uma vez por semana paraconfecção de novos trabalhos e com-partilhando os seus conhecimentosadquiridos no curso.

Em março a OASE realizou o curso deMacramê também pelo SENAR sob a ori-entação da profª Marli Frosi de Santa Rosa.

Nélvi Werkhäuser Herpich –Presidenta da OASE

O Sínodo - Julho a Setembro/2013 11GENTE E EVENTOS

25 anos depastorado

No dia 09 de junho passado, realizou-se o cultode Ação de Graças, na Comunidade de DoutorMaurício Cardoso. Na ocasião foi feita homena-gem surpresa para a Pastora Suzani, que comple-tou 25 anos de pastorado no dia 18 de junho e pelodia do Pastor(a).

Esteve presente o pastor Sinodal Renato, queauxiliou na celebração do culto e representantesdas cinco comunidades da nossa Paróquia.

Após o culto foi feita homenagem à PastoraSuzani que comunidades e grupos a nível paroquialentregaram mimos. Bem como ao Pastor Renatopela passagem do dia do Pastor(a). Em seguidafoi servido almoço para comunidade confraterni-zando a data.

Agradecemos a Deus e rogamos que lhe con-ceda paz e harmonia para levar adiante a palavra.

Pastora Suzani, parabéns pelos 25 anos dePastorado

Instalação doP. Paulo AugustoDaenecke

No dia 22 de junho ocorreu a instalação do P.Paulo Augusto Daenecke na Paróquia Evangélicade Confissão Luterana em Buriti , município de San-to Angelo/RS. A instalação foi oficiada pelo P.Sinodal Renato Küntzer e teve como assistentes oP. Wili Becker e P. Eloi Bruno Neuhaus. Os mem-bros das comunidades desejam ao P. Paulo um aben-çoado ministério pastoral.

A Comunidade Evangé-lica da Paz teve um bimes-tre bem agitado, muitasações desenvolvidas pelosdiversos grupos e departa-mentos. A OASE visitou olar de idosos de Santa Rosa,levando alegria, alento euma tarde de convivênciacom as pessoas internas. Foiuma tarde muito gostosa,onde cantaram e meditaramcom muita alegria. No últi-mo dia 20 de junho aconte-ceu também em nossa co-munidade um evento que amais de 21 anos é realizadopelas senhoras da OASEda Comunidade da Paz, Pa-róquia Gustavo Adolfo,(Cruzeiro), Bela união eTunas, as mesma promove-ram esse encontro com Pes-soas com Deficiência, fo-ram vários grupos de SantaRosa e um de Três deMaio,onde foi apresentadopelos convidados, danças,teatros, quadrilhas,e em se-guida foi oferecido um deli-cioso lanche, Pastor ElmarSantoro resaltou os dons decada um, animação ficoucom Pastor Edu Grenzel.Jáno dia 04 de julho a OASEde Santa Rosa comemorouseus 68 anos de existênciaonde meditaram sobre otema gratidão. Agradecemos as bênçãos recebidas deDeus ao longo dos 68 anos.

Departamento de Diaconia: Este departamento écomposto por pessoas voluntárias, que se encontramtodas as terças-feiras das 14:00 horas até às 17:00 ho-ras. No encontro medita-se buscando a espiritualidadeque move o nosso dom de servir. Com esse também vaiao encontro das pessoas necessitadas. O departamentode Missão e Diaconia, promoveu no último dia 29 dejunho a FEIRA DO BARATO, realizada no Salão daComunidade, onde teve como objetivo em atender asfamílias cadastradas e também a comunidade em Geral,foi vendida mais de 1300 peças o departamento de

Atividades realizadas naComunidade Da Paz de Santa Rosa

Diaconia também entregou ao Hospital Vida e Saúderoupas de crianças confeccionadas pelas voluntárias,assim como várias peças de roupas e calçados. O valorarrecadado servirá para atender necessidades de pes-soas cadastradas pelo departamento, sempre obedecendoa regras pré-estabelecidas pelas integrantes.

Departamento de casais Reencontristas: Oscasais se encontram toda primeira sexta-feira do mês,onde estuda, reflete e convive, fraternalmente. No dia27 de junho, em conjunto com os casais de Tuparendi eCruzeiro aconteceu uma palestra sobre o tema “ Casa-mento como um Barril de Carvalho” e família, com oPastor Emérito Darcy Brandt e sua esposa, a Catequista

Helga Brandt.Enfim, tudo acontece

com apoio do presbitério,a quem todos agradece-mos.

Tarde com pessoas portadoras de necessidades especiais

Feira do Barato promovida pelo Departamento Missão e Diaconia

Coordenadores dosCasais Reencontristasde Santa Rosa,Tuparendi E Cruzeirocom casal Darci eHelga Brandt.

Raquel Riewe –Coordenadora de

Comunicaçãoe Solange Santoro

Sínodo Noroeste Riograndense Julho a Setembro/2013