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O Sistema Brasileiro de Atendimento a Emergências Radiológicas e Nucleares Denizart Silveira de Oliveira Filho Divisão de Atendimento a Emergências Radiológicas e Nucleares DIEME

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O Sistema Brasileiro de

Atendimento a Emergências

Radiológicas e Nucleares

Denizart Silveira de Oliveira FilhoDivisão de Atendimento a Emergências

Radiológicas e Nucleares

DIEME

Aplicações da Energia Nuclear

1) Indústria Nuclear

2) Indústria Bélica

3) Medicina

4) Indústria Convencional

5) Agricultura e Pecuária

6) Geologia e Arqueologia

APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLAEAR

NA INDÚSTRIA NUCLEAR E BÉLICA

Reatores nucleares para geração de eletricidade

Reatores nucleares para propulsão naval

Reatores nucleares para pesquisa e produção de

radioisótopos

Bomba Atômica

Bomba de Hidrogênio

Bomba de Nêutrons

APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLAEAR NA

MEDICINA

Radiologia – ramo da medicina que usa certas radiações do espectro eletromagnético no ser vivo.

RADIODIAGNÓSTICO

Raios-X odontológico

Raios-X diagnóstico (médico)

RADIOTERAPIA

Teleterapia

Braquiterapia

MEDICINA NUCLEAR

Diagnóstica

Terapêutica

APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLEAR NA

INDÚSTRIA CONVENCIONAL

Radiografia Industrial

Medidores Nucleares

Detectores Nucleares

Pára-Raios

Eliminador de Estática

Prospecção de Petróleo

Irradiadores de Grande Porte

APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLAEAR NA AGRICULTURA E PECUÁRIA

1) Fertilidade e Produção:

2) Mutação Genética:

3) Controle de Pragas:

4) Insetos Subterrâneos:

5) Autoradiografia das Plantas:

6) Recursos Florestais:

7) Agrotóxicos:

8)Ciências dos Animais:

9)Conservação de Alimentos:

EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES

NUCLEARES Têm origem na interação da radiação com a matéria que

constitui a estrutura celular dos seres vivos. Ex: Radiodermites.

Acidente de Goiânia – 1987Fonte de Cs-137

Acidente em El Salvador – 1989Irradiador de Co-60

O Sistema Brasileiro de

Atendimento a Emergências

Radiológicas e Nucleares

Motivação

Planejamento

Preparação

Resposta

Tarefas

Infraestrutura

MOTIVAÇÃO

Fonte de Césio-137 levada até a Vigilância

Sanitária de Goiânia, GO, setembro de 1987.

AS LEIS DE MURPHY (ADAPTAÇÃO)

Qualquer operação pode ser feita de forma errada, não

interessa o quanto essa possibilidade seja remota ( 10-7 ),

ela algum dia será feita assim (Chernobyl).

Não importa o quanto seja difícil danificar um equipamento:

“Alguém sempre vai achar um jeito !” (Goiânia)

Se algo pode falhar, essa falha deve ser esperada no

momento mais inoportuno e produzindo o dano máximo

(Three Mile Island e Chernobyl).

Mesmo na execução da mais perigosa e complicada das

operações, as instruções e os procedimentos operacionais

poderão ser ignorados (Tokaimura).

MOTIVAÇÃO

PLANEJAMENTO

Objetivo:

Simplificar a escolha entre as possíveis respostas

quando ocorrer uma emergência.

Diminuir o grau de improvisação na resposta.

Porque fazemos Planejamento de Emergência?

A sorte favorece quem está preparado;

É exigido por Lei.

PREPARAÇÃO

Objetivo:

Assegurar que mecanismos tenham sido

previamente estabelecidos para que a resposta a

uma situação de emergência radiológica ou

nuclear seja pronta, efetiva e coordenada, tanto a

nível local como nacional.

RESPOSTA

Objetivos Práticos da Resposta a Emergências Radiológicas

Retomar o controle da situação

Prevenir ou mitigar as conseqüências do acidente na sua

origem;

Prevenir a ocorrência de efeitos determinísticos;

Providenciar tratamento médico a acidentados;

Prevenir a ocorrência efeitos estocásticos;

Prevenir a ocorrência de efeitos não-radiológicos;

Proteger o meio ambiente e as propriedades; e

Preparar o retorno às atividades sociais e econômicas.

TAREFAS

Estabelecer o gerenciamento e as operações;

Identificar, notificar e ativar;

Implementar ações de mitigação;

Implementar ações protetoras urgentes;

Prover informações e emitir instruções e alerta;

Proteger os trabalhadores de emergência;

Avaliar a fase inicial;

Gerenciar a resposta médico-especializada;

Manter o público informado;

Implementar ações protetoras a longo prazo;

Mitigar as conseqüências não-radiológicas;

Conduzir operações de recuperação.

INFRAESTRUTURA

Objetivos

da Resposta

Autoridade

de GQ

Programa

Organização

Treinamento,

cursos e

exercícios

Coordenação

PRE

Logística e RHPlanos e

Procedimentos

GUIA

Safety Standards Series

No. GS-R-2

Apresenta os Requisitos

necessários

Aprovado em março de

2002 pela Agência

Internacional de Energia

Atômica

Distribuído a partir de

novembro de 2002

ANÁLISE DE AMEAÇAS

MEIO AMBIENTE

TRABALHADORES

INDIVÍDUOS DO PÚBLICO

INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA

PREVIAMENTE

ANÁLISE DE RISCOS - TIPOS DE ACIDENTES

PIOR ACIDENTE PREVISTO

CENTRAL NUCLEAR DE ANGRA

ONDE

SÃO CONHECIDOS

ANTECEDENTES

EVENTO

Acidente Nuclear de

Three Mile Island (TMI)

EUA - 1979

Acidente Nuclear de

CHERNOBYL – URSS

1986

Acidente Radiológico

de GOIÂNIA, Brasil

1987

IMPLICAÇÃO

SIPRON – Sistema de

Proteção ao Programa

Nuclear - 1980

PEE – Plano de

Emergência Externo

RJ - 1986

Mudança na estratégia

Sistema Brasileiro Integrado

de Atendimento Emergência

O PLANEJAMENTO PASSA A SER

ORIENTADO PARA RESPONDER,

PRONTAMENTE, EM ESCALA NACIONAL,

A SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, TANTO

DE ORIGEM RADIOLÓGICA, COMO DE

ORIGEM NUCLEAR

RESULTADO

PREPARAÇÃO

Instalações Radiativas Cadastradas - 2008

110431

567

181

2487

N: 4 % NE : 11 % SE: 65 % S: 15 % CO: 5 %

Total: 3.799

PREPARAÇÃO

Instalações Radiativas Cadastradas - 2008

1348

75251

1377

748

Medicina Indústria Pesquisa Comércio Serviços

Total: 3.799

RADIOTERAPIA

Teleterapia - Co60

74 a 296 TBq

= 5 anos

e

PREPARAÇÃO

PREPARAÇÃO

FONTES RADIOATIVAS ENCAPSULADAS

RADIOGRAFIA INDUSTRIAL

Irradiadores

Cobalto-60 Selênio-75

Irídio-192

Gamagrafia

740 GBq

3700 GBq

1960 GBq

FONTES ENCAPSULADAS

Contidas em cápsulas seladas de

materiais resistentes

Protegidas de todo o

contato ou fugaCobalto-60 para irradiação gama

Irídio-192 para gamagrafia industrial

PREPARAÇÃO

FONTES RADIOATIVAS ENCAPSULADAS

Controle de Nível em

Indústria de Bebida

Controle de Gramatura na

Indústria de Papel

PREPARAÇÃO

Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, Angra dos Reis, RJ

ELETRONUCLEAR

PREPARAÇÃO

Complexo Industrial de Caetité, BA

INB, Minas de Urânio

PREPARAÇÃO

Fábrica de Combustível Nuclear, Resende, RJ

INB

PREPARAÇÃO

Transporte de Elementos Combustíveis FCN-CNAAA

PREPARAÇÃO

PREPARAÇÃOTransporte de Hexafluoreto de Urânio – Rio/Resende

PREPARAÇÃO

DIFOR - CE

CRCN - PE

CDTN - MGCOLAB

Sede

IRD

IEN

DIANG

ESRESIPEN - SPDIGOI - GO

ESBRA - DF

DICAE - BA

ESPOA - RS

PREPARAÇÃO

Para os Estados da Federação

onde não haja representação

da CNEN:

Sistema Nacional de

Averiguação de Eventos

Radiológicos

PREPARAÇÃO

SINDEC SIPRON

Nacionais

RANET

Regionais

CANARE CENNA

IAEA WHO

Internacionais

CNEN

Obrigações e Compromissos Nacionais e Internacionais

PREPARAÇÃO

SIPRON – Sistema de Proteção ao Programa

Nuclear Brasileiro (outubro 1980)

CNEN - Coordenação Setorial: Segurança

Nuclear, Radioproteção, Proteção Física,

Salvaguardas

SINDEC – Sistema Nacional de Defesa Civil

CNEN – Autoridade competente em preparação

e resposta a emergências de origem radiológica

e nuclear.

OBRIGAÇÕES NACIONAIS

COMPROMISSOS REGIONAIS

RANET – Response Assistance Network, da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA)

Equipes de para pronto atendimento: avaliação radiológica, monitoração, dosimetria, resgate de fontes, etc.

E.g.: Paraguai, 2000; Equador e Bolívia, 2003; Chile 2005-06

PREPARAÇÃO

COMPROMISSOS INTERNACIONAIS

Convenção sobre Pronta Notificação de um Acidente Nuclear (CENNA)Ponto de Alerta Nacional

Autoridade Nacional Competente (Doméstico)

Convenção sobre Assistência em caso de um Acidente Nuclear ou Emergência Radiológica (CANARE)Autoridade Nacional Competente (Exterior)

PREPARAÇÃO

COMPROMISSOS INTERNACIONAIS

O IRD é o coordenador do Centro

Colaborador da OMS: REMPAN (Radiation

Emergency Medical Preparedness and

Assistance Network)

O CC é integrado por: HNMD, CMRI (ETN),

LCR (UERJ) e CMO (InCA)

PREPARAÇÃO

Visitas de Submarinos Nucleares

USS Narwhal, Salvador, BA, agosto 1996

PREPARAÇÃO

Treinamentos para a Marinha Brasileira: CE

PREPARAÇÃO

PREPARAÇÃO

USS Ronald Reagan, Rio de Janeiro, Junho 2004

USS George Washington, Abril de 2008

Exercícios Conjuntos com a INFRAERO

Aeroporto de Jacarepaguá, RJ, Agosto 1998

PREPARAÇÃO

Exercícios do Plano de Emergência da CNAAA

PREPARAÇÃO

Unidade de Rastreamento Terrestre

PREPARAÇÃO

Unidade de Rastreamento Terrestre

Exercício Geral do PEE, Angra dos Reis, RJ, 1999.

PREPARAÇÃO

Unidade de Rastreamento Aéreo / MB

Exercício Geral do PEE, Angra dos Reis, RJ, 1997.

PREPARAÇÃO

Unidade de Rastreamento Aéreo / Helicóptero do EB

Exercício Geral do PEE, Angra dos Reis, RJ, 2003.

PREPARAÇÃO

Monitoração e Descontaminação de Pessoas

Exercício Geral do PEE, Angra dos Reis, RJ, 1997

PREPARAÇÃO

Contador de Corpo Inteiro Móvel

Exercício Geral do PEE, Angra dos Reis, RJ, 2001.

PREPARAÇÃO

Contador de Corpo Inteiro Móvel

PREPARAÇÃO

Exercício Geral do PEE – Angra, outubro 2005

PREPARAÇÃO

Cursos de Resposta a Emergências Radiológicas

Estados: CE, DF, GO, MA, MS, MT, PE, PR, RJ, RS, SC

PREPARAÇÃO

Cursos de Resposta a Emergências Radiológicas

Estados: CE, DF, GO, MA, MS, MT, PE, PR, RJ, RS, SC

PREPARAÇÃO

Treinamento Conjunto CNEN e CiaDQBN

PREPARAÇÃO

Profissionais treinados por Ano

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

95 96 97 98 99 0 1 2 3 4 5 6 7

0

2

4

6

8

10

12

14

Pessoas Cursos

PREPARAÇÃO

PREPARAÇÃO

Curso Regional da AIEA, Goiânia 15-26 Outubro, 2001

Curso Regional da AIEA, IRD 29 Set -03 Outubro, 2003

Exercícios de Resposta a Emergência

Curso Regional da AIEA, IRD 05-07 Abril 2004

PREPARAÇÃO

PREPARAÇÃO

Segurança Radiológica e Nuclear em grandes eventos públicos:

Jogos Pan Americanos 2007

PREPARAÇÃO

Varredura Radiológica

Pré-evento

PREPARAÇÃO

Varredura Radiológica

Pré-evento

PREPARAÇÃO

Varredura Radiológica

Pré-evento

PREPARAÇÃO

Treinamento para as

Forças de

Segurança Pública

PREPARAÇÃO

Primeira Linha

de Defesa

PREPARAÇÃO

Segunda

Linha de

Defesa

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

90 92 94 96 98 0 2 4 6

Número de Notificações

PREPARAÇÃO

Indústrias Siderúrgicas: Fontes em Sucata

Brasil > 1995

CST, CSN, ALCAN

Grupo GERDAU

ALCOA

BELGO MINEIRA

RESPOSTA

Indústrias Siderúrgicas: Fontes em Sucata

Grupo GERDAU

Araucária, PR

05 / 09 / 00

RESPOSTA

Indústrias Siderúrgicas: Fontes em Sucata

CST, junho 2003

RESPOSTA

RESPOSTA

Incêndio na Fábrica da Poesi

Rio de Janeiro, abril 2004

Fonte de Kr-85

Incêndio na Fábrica da Poesi

Rio de Janeiro, abril 2004

RESPOSTA

Onde pode um acidente radiológico?

Em qualquer lugar!

RESPOSTA

AMEAÇA

Bomba Suja (“RDD”)

Radioactive

Dispersal

Device

Fontes Órfãs

AMEAÇA

Geradores Termo-Elétricos

AMEAÇA

… abandonados em prédios governamentais …

AMEAÇA

EMERGÊNCIA… podendo ser facilmente

removidos pelo público! ...

…falta total de segurança ! …

Em alguns casos, parte da blindagem

presente ... Mas, não a fonte !

AMEAÇA

EMERGÊNCIA

Conseqüências do Acidente de Goiânia - 1987

Pessoas Monitoradas 112.800

Contaminadas 271

roupas e sapatos 120

interna e externamente 151

Lesões por Radiação 28

Hospitalizadas 20

Danos na Medula Óssea 14

Síndrome Agudo da Radiação 8

Mortes 4

Exercício IRD-EB, 10 Jul 2002

PREPARAÇÃO

PREPARAÇÃO

Exercício IRD-EB, 10 Jul 2002

Exercício IRD-EB, 10 Jul 2002

PREPARAÇÃO

Exercício IRD-EB, 10 Jul 2002

PREPARAÇÃO

Exercício IRD-EB, 10 Jul 2002

PREPARAÇÃO

Exercício IRD-EB, 10 Jul 2002

PREPARAÇÃO

ResponsabilidadeCredibilidade

EMERGÊNCIA

Contatos:

DIEME - (21) 2442 2539

(21) 2173 2921

(21) 2442 2548 (fax)

(21) 9218 6602 (24h)

(21) 9218 6433 (24h)

[email protected]

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