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Sistema de Escrituração Fiscal Digital
das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas
É o instrumento de unificação da prestação de informações referentes à
escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, que padroniza a
transmissão, validação, armazenamento e distribuição, constituindo ambiente
nacional, composto por:
I - escrituração digital contendo informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas;
II - aplicação para preenchimento, geração, transmissão, recepção, validação e
distribuição da escrituração; e
III - repositório nacional contendo o armazenamento da escrituração.
O que é o eSocial?
A substituição das informações que são prestadas aos órgãos integrantes do Comitê
Gestor do eSocial em outras declarações e formulários pelas informações do
eSocial se dará com base na regulamentação de cada órgão, conforme
competência legal para exigência dessas obrigações.
Obrigações que, a princípio, serão extintas:
- Livro Registro de Empregados;
- RAIS;
- Caged;
- CAT;
- PPP;
- DIRF; e
- Manad.
Extinção de várias obrigações acessórias
trabalhistas/previdenciárias
MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO ESOCIAL (MOS)
Versão 2.4
LEIAUTES DO ESOCIAL
Versão 2.4
Anexo I – Tabelas
Anexo II – Regras de Validação
O empregador/contribuinte gera um arquivo eletrônico contendo as informações
previstas nos leiautes, assina-o digitalmente, transformando-o em um documento
eletrônico nos termos da legislação.
Este arquivo é transmitido pela Internet para o Ambiente Nacional do eSocial que,
após verificar a integridade formal, emitirá o protocolo de envio e o enviará ao
empregador/contribuinte.
Após a realização das validações, o eSocial retornará o recibo de entrega ou
mensagem de erro.
O eSocial não funciona por meio de um Programa offline Gerador de Declaração –
PGD ou Validador e Assinador – PVA,.
Modelo operacional
Recibo de entrega
O recibo de entrega dos eventos serve para oficializar a remessa de
determinada informação ao eSocial e também para obter cópia de determinado
evento, retificá-lo ou excluí-lo quando for o caso.
Cada evento transmitido possui um recibo de entrega.
Estes recibos serão mantidos no sistema por tempo indeterminado, porém, por
segurança, é importante que a empresa guarde seus respectivos recibos, os
quais comprovam a entrega e o cumprimento da obrigação.
Modelo operacional
O arquivo pode ser gerado de duas formas:
a) pelo sistema de propriedade do empregador/contribuinte ou contratado de
terceiros, assinado digitalmente e transmitido ao eSocial por meio de webservice,
recebendo um recibo de entrega (comprovante);
b) diretamente no Portal do eSocial na internet - http://www.portal.esocial.gov.br/,
cujo preenchimento e salvamento dos campos e telas já operam a geração e
transmissão do evento, módulo simplificado.
Modelo operacional
O sistema eletrônico online será desenvolvido observadas as seguintes
diretrizes:
I - não exigência de informações que, a partir da utilização de identificadores da
empresa ou de seus empregados, possam ser obtidas em bases de dados
disponíveis aos órgãos públicos;
II - ocultação de campos não aplicáveis à situação específica do usuário;
III - preenchimento automático de campos que resultem da combinação de
dados já inseridos no sistema ou destes com informações que constam em
cadastros de propriedade de órgãos públicos.
Os prazos para inserção das informações do eSocial, referentes aos eventos
do sistema, aplicam-se, igualmente, às MEs e EPPs, uma vez iniciada a
obrigatoriedade de adesão.
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte –
Tratamento diferenciado e favorecido
Os eventos que compõem o eSocial devem ser transmitidos mediante
autenticação e assinatura digital utilizando-se certificado digital válido no
âmbito da ICP-Brasil.
Este deverá pertencer à série “A” e ser do tipo A1 ou A3.
As empresas poderão outorgar procurações com diferentes níveis de perfis.
Certificação digital
Os empregadores/contribuintes não obrigados à utilização do certificado digital
podem gerar Código de Acesso no Portal eSocial.
A obtenção do Código de Acesso exige o registro do número do CPF, data de
nascimento e o número dos recibos de entrega da Declaração do Imposto de
Renda Pessoa Física – DIRPF dos dois últimos exercícios. Não possuindo as
DIRPFs, em seu lugar deverá ser registrado o número do Título de Eleitor.
Caso o empregador não possua as DIRPFs e tão pouco o título de eleitor, só
poderá acessar o Portal do eSocial por meio de Certificação Digital.
Código de Acesso para o Portal do eSocial
Podem utilizar o código de acesso, como alternativa ao certificado digital:
a) o MEI com empregado, o segurado especial e o empregador doméstico;
b) a empresa optante pelo Simples Nacional que possua até 3
empregados, não incluídos os empregados afastados em razão de aposentadoria
por invalidez; e
c) o contribuinte individual equiparado à empresa e o produtor rural pessoa física
que possuam até 7 empregados, não incluídos os empregados afastados em
razão de aposentadoria por invalidez.
Código de Acesso para o Portal do eSocial
Empregador/Contribuinte
A partir da data de entrada em vigor do eSocial, os empregadores/contribuintes
pessoa jurídica serão identificados apenas pelo Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica – CNPJ, e os empregadores/contribuintes pessoa física, apenas pelo
Cadastro de Pessoas Físicas – CPF.
O identificador chave para as empresas em geral será o CNPJ-Raiz/Base de oito
posições.
As pessoas físicas que utilizam a matrícula Cadastro Específico do INSS – CEI
passam a usar o Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física – CAEPF,
que se constitui em um número sequencial vinculado ao CPF. Neste caso, a pessoa
física deve providenciar o registro no CAEPF, de acordo com normatização
específica da RFB.
Identificadores
Empregador/Contribuinte
Para as obras de construção civil, que possuem responsáveis pessoas físicas ou
jurídicas, a matrícula CEI passa a ser substituída pelo Cadastro Nacional de Obras
– CNO que, obrigatoriamente, é vinculado a um CNPJ ou a um CPF.
As matrículas CEI existentes na data de implantação do CNO, relativas às obras de
construção civil, passam a compor o cadastro inicial do CNO.
Identificadores
Trabalhador
Os trabalhadores, por sua vez, têm como identificadores obrigatórios, o CPF e o NIS -
Número de Identificação Social.
O NIS pode ser o Número de Inscrição na Previdência Social - NIT, no Programa de
Integração Social - PIS, no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público -
PASEP, ou no Sistema Único de Saúde - SUS.
O trio de informações “CPF x NIS x Data de nascimento” deve estar consistente no
Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, e será validado no ato da
transmissão do evento. Eventual inconsistência implica recusa no recebimento dos
eventos “S-2200 – Cadastramento Inicial do Vínculo de Admissão/Ingresso do Trabalhador”
ou “S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo Emprego/Estatutário – Início”, que são os eventos
que alimentam o “Registro de Eventos Trabalhistas – RET”.
O termo “trabalhador” utilizado nesse manual compreende toda pessoa física inserida em
uma relação de trabalho, inclusive de natureza administrativa, como os empregados e
“trabalhadores sem vínculo de emprego ou estatutário – TSVE”.
Identificadores
Os empregadores/contribuintes devem atentar às informações cadastrais dos
trabalhadores a seu serviço, certificando-se de sua consistência no Cadastro
Nacional de Informações Sociais – CNIS, do INSS, e na base no Cadastro de Pessoa
Física – CPF, da RFB, e, se necessário, proceder a atualização dos dados
cadastrais antes da data de entrada em vigor do eSocial.
Para facilitar a qualificação cadastral dos trabalhadores, foi disponibilizado no Portal
do eSocial a aplicação CQC (Consulta Qualificação Cadastral) para identificar
possíveis divergências associadas ao nome da pessoa, a data de nascimento, ao
CPF e ao NIS (Número de Inscrição Social).
No cadastramento inicial de trabalhador afastado pelo motivo de aposentadoria
por invalidez ou auxílio doença, a qualificação cadastral, embora recomendada,
não é obrigatória, conforme regras já aplicadas no leiaute do eSocial. Essa
qualificação cadastral torna-se obrigatória no momento do retorno do trabalhador
Qualificação cadastral
Qualificação cadastral
Classificação dos eventos
(22 arquivos)
(11 arquivos)
(12 arquivos)
Cadastro do
empregador e
tabelas
Cadastro do empregador
As informações relativas à identificação do empregador deverão ser enviadas
previamente à transmissão de outras informações.
Classificação dos eventos
Tabelas do empregador
Estes eventos complementam a estrutura da base de dados, sendo responsáveis por uma
série de informações que validam os eventos não periódicos e periódicos, e buscam
otimização na geração dos arquivos e no armazenamento das informações no Ambiente do
eSocial, por serem utilizadas em mais de um evento do sistema ou por se repetirem em
diversas partes do leiaute.
Considerando que grande parte dos eventos utiliza as informações constantes nas tabelas
do empregador, que representam um conjunto de regras específicas necessárias para a
validação dos eventos do eSocial, é obrigatório transmiti-las logo após o envio do
evento de Informações do Empregador/Contribuinte e antes dos eventos periódicos e
não periódicos.
A perfeita manutenção dessas tabelas é fundamental para a recepção dos eventos
periódicos e não periódicos e à adequada apuração das bases de cálculo e dos valores
devidos.
Classificação dos eventos
Classificação dos eventos
Cadastro do empregador e tabelas
S-1000 – Informações do Empregador/Contribuinte/Órgão Público
S-1005 –Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos Públicos
S-1010 –Tabela de Rubricas
S-1020 –Tabela de Lotações Tributárias
S-1030 –Tabela de Cargos/Empregos Públicos
S-1035 –Tabela de Carreiras Públicas
S-1040 –Tabela de Funções e Cargos em Comissão
S-1050 –Tabela de Horários/Turnos de Trabalho
S-1060 –Tabela de Ambientes de Trabalho
S-1070 –Tabela de Processos Administrativos/Judiciais
S-1080 –Tabela de Operadores Portuários
Eventos não periódicos
São aqueles que não têm uma data pré-fixada para ocorrer, pois dependem de
acontecimentos na relação entre o empregador e o trabalhador que influenciam
no reconhecimento de direitos e no cumprimento de deveres trabalhistas,
previdenciários e fiscais como, por exemplo, a admissão de um empregado, a
alteração de salário, a exposição do trabalhador a agentes nocivos e o desligamento,
dentre outros.
Classificação dos eventos
Eventos não periódicos
Classificação dos eventos
S-2190 – Admissão de Trabalhador – Registro Preliminar
S-2200 – Cadastramento Inicial do Vínculo e Admissão/Ingresso de
Trabalhador
S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador
S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho
S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho
S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador
S-2230 – Afastamento Temporário
S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco
S-2241 – Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial
S-2250 – Aviso Prévio
S-2260 - Convocação para Trabalho Intermitente
S-2298 – Reintegração
S-2299 – Desligamento
Eventos não periódicos
Classificação dos eventos
S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - Início
S-2306 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário - Alteração
Contratual
S-2399 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Término
S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários –RPPS
S-3000 – Exclusão de Eventos
S-5001 - Totalização da Contribuição Previdenciária por Trabalhador
S-5002 - Totalização do IRRF por Trabalhador
S-5011 - Totalização da Contribuição Previdenciária por Empregador
S-5012 -Totalização do IRRF por Empregador
Eventos periódicos
São aqueles cuja ocorrência tem periodicidade previamente definida, compostos
por informações de folha de pagamento, de apuração de outros fatos geradores
de contribuições previdenciárias como, por exemplo, os incidentes sobre
pagamentos efetuados às pessoas físicas quando da aquisição da sua produção rural,
e do imposto sobre a renda retido na fonte sobre pagamentos a pessoa física,
feito pelo contribuinte.
Saliente-se que o eSocial recepciona e registra os fatos geradores relativos aos
eventos periódicos “S-1200 – Remuneração do Trabalhador” utilizando-se do
regime de competência, enquanto que o evento periódico “S-1210 – Pagamentos
de Rendimentos do Trabalho" se submete ao regime de Caixa.
Classificação dos eventos
Eventos periódicos
Classificação dos eventos
S-1200 – Remuneração de trabalhador vinculado ao Regime Geral de
Previdência Social
S-1202 – Remuneração do Servidor vinculado a Regime Próprio de
Previdência Social –RPPS
S-1207 – Benefícios Previdenciários –RPPS
S-1210 – Pagamentos de Rendimentos do Trabalho
S-1250 – Aquisição de Produção Rural
S-1260 – Comercialização da Produção Rural Pessoa Física
S-1270 – Contratação de Trabalhadores Avulsos Não Portuários
S-1280 – Informações Complementares aos Eventos Periódicos
S-1295 - Solicitação de Totalização para Pagamento em Contingência
S-1298 – Reabertura dos Eventos Periódicos
S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos
S-1300 – Contribuição Sindical Patronal
Lógica do sistema e recomendações
O eSocial foi concebido para transmitir informações agrupadas por meio de
eventos, os quais devem ser encaminhados em uma sequência lógica, conforme
toda a dinâmica das contratações dos trabalhadores, desde o seu início até o seu
término, como a identificação do empregador e dos dados gerais das contratações
realizadas por este, a admissão dos trabalhadores, os dados específicos da contratação
dos trabalhadores, a gestão dos serviços prestados e do prestador de serviços, o
pagamento da remuneração e o término da relação contratual.
Essa sequência a ser observada conduz ao conceito de “empilhamento”, de
modo que as informações transmitidas nos eventos iniciais serão usadas nos
eventos seguintes e para se alterar um dado de evento antigo há que se verificar
as consequências/repercussões nos eventos posteriores.
As informações dos eventos não periódicos alimentam a base de dados no
Ambiente do eSocial, denominada Registro de Eventos Trabalhistas – RET.
Todos os arquivos de eventos não periódicos, ao serem transmitidos ao eSocial,
são submetidos às regras de validação e somente são aceitos se estiverem
consistentes com o RET.
O RET também é utilizado para validação da folha de pagamento, composta pelos
eventos de remuneração e pagamento dos trabalhadores, que fazem parte dos eventos
periódicos.
Além dos empregados, também alimentarão o RET os Trabalhadores sem Vínculo
Empregatício - TSV, que incluem, obrigatoriamente, os trabalhadores avulsos, os
dirigentes sindicais, os estagiários, os servidores cedidos em relação ao órgão
público cessionário e algumas categorias de contribuintes individuais, como
diretores não empregados e cooperados.
RET – Registro de Eventos Trabalhistas
Considerando as consequências tributárias dos eventos periódicos, com sua respectiva
vinculação ao “período de apuração” do tributo devido, podemos dizer que um conjunto de
eventos periódicos referentes ao mesmo período de apuração corresponde a um
“movimento”.
O movimento relativo à Folha de Pagamento presume-se aberto com o envio do
primeiro evento “S-1200 – Remuneração do Trabalhador vinculado ao Regime Geral de
Previdência Social”. Da mesma forma presumem-se abertos, com o primeiro envio, os
eventos S-1210 a S-1280. O evento S-1299 é o Fechamento dos Eventos Periódicos –
utilizado para informar ao ambiente do eSocial o encerramento da transmissão dos
eventos periódicos daquele movimento, em determinado período de apuração.
Uma exceção dentre os eventos periódicos é o “S-1300 - Contribuição Sindical Patronal”.
Esse evento é periódico, porém não faz parte do grupo de eventos sujeitos ao
fechamento. É informativo, para atender ao MTb.
Movimento e período de apuração para os
eventos periódicos
A situação “Sem Movimento” para o empregador/contribuinte só ocorrerá quando não
houver informação a ser enviada, para o grupo de eventos periódicos S-1200 a S-
1280.
Neste caso, o empregador/contribuinte enviará o “S-1299 - Fechamento dos
Eventos Periódicos” como sem movimento na primeira competência do ano em
que esta situação ocorrer. Caso a situação sem movimento persista nos anos
seguintes, o empregador/contribuinte deverá repetir este procedimento na
competência janeiro de cada ano.
Mesmo que o empregador/contribuinte, pessoa jurídica, NUNCA tenha
remunerado qualquer trabalhador, uma vez por ano - competência janeiro – deve
informar SEM MOVIMENTO no evento “S-1299 - Fechamento dos Eventos
Periódicos”.
Situação “Sem Movimento”
Retificações, Alterações e Exclusões
Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras
Informações Fiscais (EFD-Reinf)
Eventos
R-1000 - Informações do Contribuinte
R-1070 - Tabela de Processos Administrativos/Judiciais
R-2010 - Retenção Contribuição Previdenciária - Prestadores de Serviços
R-2020 - Retenção Contribuição Previdenciária - Tomadores de Serviços
R-2030 - Recursos Recebidos por Associação Desportiva
R-2040 - Recursos Repassados para Associação Desportiva
R-2050 - Comercialização da Produção por Produtor Rural PJ/Agroindústria
R-2060 - Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta – CPRB
R-2070 - Retenções na Fonte - IR, CSLL, Cofins, PIS/PASEP - Pagamentos diversos
R-2098 - Reabertura dos Eventos Periódicos
R-2099 - Fechamento dos Eventos Periódicos
R-3010 - Receita de Espetáculo Desportivo
R-5001 - Informações das bases e dos tributos consolidados por contribuinte
R-9000 - Exclusão de Eventos
EFD-Reinf – Evento R-2070 referente às retenções
na Fonte (IRRF, CSLL, Cofins, PIS/Pasep)
Foi disponibilizada no Portal Sped, no site da Receita Federal do Brasil
(RFB), uma nota técnica informando que a EFD-Reinf substituirá a GFIP
referente às informações tributárias previdenciárias prestadas nesse
instrumento e que não estão contempladas no eSocial.
Num segundo momento, após sua implantação, a EFD-Reinf também
substituirá a DIRF. Dessa forma, a DIRF não será substituída logo de
imediato, referente ao ano-calendário 2018 (Dirf 2019).
Sendo assim, o evento "R-2070 - Retenções na Fonte - IR, CSLL,
Cofins, PIS/PASEP" não estará disponível para o início da primeira
entrada em produção, em janeiro de 2018. As demais informações
previstas nos leiautes publicados em setembro de 2017 serão exigidas
dentro do cronograma oficial.
As informações constantes do eSocial serão recepcionadas pelos entes do
consórcio, sendo que o empregador/contribuinte utilizará as ferramentas de
constituição de crédito e emissão de guias de recolhimento:
• no site da Receita Federal do Brasil para as contribuições previdenciárias e
tributos referentes à remuneração do trabalhador;
• no site da Caixa Econômica Federal para o FGTS.
Constituição de créditos e geração de guias de
recolhimento
A Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 2 (DOU de 31.08.2016) dispõe sobre o
cronograma de implantação do eSocial. Segundo o ato, a implantação do eSocial se
dará conforme o cronograma abaixo.
I - em 1º de janeiro de 2018, para os empregadores e contribuintes com faturamento
no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais); e
II - em 1º de julho de 2018, para os demais empregadores e contribuintes.
Fica dispensada a prestação das informações dos eventos relativos a saúde e
segurança do trabalhador (SST) nos 6 (seis) primeiros meses depois das datas de
início da obrigatoriedade.
Cronograma oficial de implantação
Faseamento da implantação (extraoficial)
Faseamento da implantação (extraoficial)
Faseamento da implantação (extraoficial)
Ambiente de testes
O ambiente de Produção Restrita foi disponibilizado para todas as empresas em
01/08/2017.
O ambiente tem o objetivo de disponibilizar uma infraestrutura para as
empresas realizarem os testes funcionais de suas aplicações.
Toda evolução do eSocial será implantada primeiramente no ambiente de
Produção Restrita, onde ficará disponível para os testes das empresas por um
determinado tempo a ser definido de acordo a característica e o tamanho da
mudança. Em seguida, será implantada no ambiente de Produção.
Ações para a implementação do eSocial
- Mapear a empresa por área e, em cada área, por
evento.
- Identificar, na empresa e/ou nos estabelecimentos, os
responsáveis pelas áreas abrangidas pelo sistema,
elegendo os representantes em cada área de atuação.
Mapeamento da empresa por área
Ações para a implementação do eSocial
- Estabelecer um grupo de trabalho composto por
todos os responsáveis pelos setores envolvidos na
implantação, inclusive os que não têm contato do RH/DP,
tais como: Jurídico, Financeiro, Fiscal, Tributário,
Contábil, Compras, etc.
- Escritórios de contabilidade - Criar um canal de
comunicação com as empresas, para que as
informações cheguem o mais rápido possível.
Ações para a implementação do eSocial
- Transmitir os conceitos do eSocial e dos principais
eventos que os profissionais estarão envolvidos com
uma linguagem clara e transparente, para tornar a
implantação menos traumática possível.
- Juntamente com os responsáveis pela área de
Segurança e Saúde do Trabalho, revisar todas as
obrigações relativas à área, de acordo com informações
exigidas nos eventos do eSocial.
Ações para a implementação do eSocial
- Analisar os softwares utilizados pela empresa para
verificar a correta adaptação ao leiaute do eSocial.
- Verificar se algo já foi feito nos softwares e as
previsões para as adaptações aos eventos do eSocial.
- Se for o caso, pesquisar softwares de folha de
pagamento já adaptados ao eSocial.
Ações para a implementação do eSocial
- Assim que os softwares estiverem adaptados, testar o
envio de todos os eventos aos quais a empresa estará
obrigada.
- Rever os processos ligados às áreas de Recursos
Humanos e Departamento de Pessoal que deverão ser
impactados pelo eSocial, para que estejam em
conformidade com a legislação e com o leiaute do eSocial.
- Atualizar a tabela de rubricas e realizar a qualificação
cadastral dos trabalhadores.
Muito obrigado pela presença
e
boa sorte a todos!