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UNIVERSIDADE PAULISTA Campus de Jaboticabal
MÓDULO 19
Departamento de Produção Vegetal
DISCIPLINA:
TEMA:
PROFESSORES:
Edição 03:
Silvicultura Sistemas de Exploração Florestal
Sérgio Valiengo Valeri Rinaldo César de Paula Atualizada e ampliada
2 0 1 6
SISTEMAS DE EXPLORAÇÃO FLORESTAL
(I) Corte
(II) Desdobramento
(III) Descasque
(IV) Empilhamento
(V) Carregamento
(VI) Transporte
VII Estocagem
Existem diversos sistemas, um dos quais é representado acima. Os demais seguem a mesma
conceituação, ou seja, CORTE ESTOCAGEM, variando os pontos intermediários,
em função de: clima, condições de povoamento (solo, declive, espécie, idade, espaçamento,
características da madeira), condições sócio-econômicas (mão-de-obra, conhecimentos
técnicos, economia da região e do país), equipamentos disponíveis, ferrovias e hidrovias.
Observações: As figuras deste módulo, além das desenhadas, foram copiadas de “Manual do
Técnico Florestal” (STREIT,1986). “Simpósio bilateral Brasil-Finlândia sobre atualidades
florestais” e “Simpósio sobre exploração, transporte, ergonomia e segurança em
reflorestamentos”, mencionados ao final. Esclareço que as figuras copiadas servem apenas
fins didáticos.
unesp
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
2
(I) CORTE, ABATE OU DERRAMA
TÉCNICAS DE CORTE
(A) = Entalhe direcional
(B) = Corte de derrubada
Touça para rebrota: usa-se
quando se deseja a rebrota
para continuar a exploração.
Touça (Cepa): usa-se a prática
do corte baixo quando não se
deseja a rebrota, pois se fará a
reforma do povoamento,
plantando-se novas mudas.
(A) = Entalhe direcional
(B) = Corte de derrubada
Fonte: (STREIT,1986)
15 cm
5 cm
3
ENTALHE DIRECIONAL E CORTE DE ABATE COM O USO DE MOTO-SERRA
Entalhe
direcional
(CORRETO)
Corte de derrubada
com sobrecarga na coluna
(ERRADO)
Corte de derrubada
(CORRETO)
Tombamento de árvore com alavanca
(CORRETO)
PARTES DA MOTO-SERRA
Fonte: (STREIT,1986)
1
1
3
4
2
5
1. Pegador com atenuantes de
vibração
2. Proteção no pegador dianteiro
ou freio de corrente
3. Trava de acelerador
4. Proteção manual do pegador
traseiro
5. Proteção das correntes para o
transporte
6. Sabre
4
OPERAÇÕES EXIGIDAS COM A MOTO-SERRA
1. Limpeza diária da máquina e controle do funcionamento;
2. Somente trabalhar com corrente afiada, colocando-a corretamente;
3. Manuseio da corrente, somente com o motor desligado;
4. Paralisação da corrente na marcha vazia;
5. Carregar a motosserra com motor ligado apenas em distâncias muito pequenas, caso
contrário, desligá-lo. Colocar a serra para trás;
6. Ligar o motor somente em posição segura e apoiar a motosserra bem firme;
7. Cuidado no manuseio com combustível e nunca deixar o motor ligado em recintos
fechados.
EQUIPAMENTOS DO OPERADOR DE MOTO-SERRA
CAPACETE
PROTEÇÃO PARA OS OUVIDOS
PROTEÇÃO PARA O ROSTO
CINTO DE FERRAMENTAS
LUVAS DE PROTEÇÃO
PROTETOR PARA JOELHOS
CALÇA COM 12 CAMADAS DE TECIDO
SAPATOS DE SEGURANÇA
PROTETOR METÁLICO PARA DEDOS
DO PÉ
com trena, gancho manual em
bolso, chave especial para
corrente, chave T, lima para
motosserra e cunha.
Fonte: (STREIT,1986)
Cinto de Ferramentas
5
FERRAMENTAS E APARELHOS PARA
EXPLORAÇÃO DE MADEIRA PESADA
FERRAMENTAS E APARELHOS PARA
EXPLORAÇÃO DE MADEIRA LEVE
DIÂMETRO GROSSO DIÂMETRO FINO
Machado universal
Machado universal
Serra manual (traçador)
Serra manual
Motosserra média
Motosserra média
Cinto de ferramentas
Motosserra leve
Cunhas A (de alumínio), B (de madeira) e C
(de plástico)
Cinto de ferramentas
Gancho volteador
Alavanca sueca
Fonte: (STREIT,1986)
6
ABATEDOR MECÂNICO “HARVESTER”
COMPONENTES DO “HARVESTER” COMPONENTES DO CABEÇOTE
Alongador
Transportador
Cabeçote
Braços seguradores
Serra de corte e desdobro
Disco descascador e de
desgalhamento
7
(II) DESDOBRAMENTO
O desdobramento também é conhecido por desdobro, toragem, traçamento e picagem.
Consiste em se dividir a árvore abatida em toretes ou toras, conforme a dimensão e o uso a
que se destina a madeira.
TORETES
TORAS
Combustível
Mourões
Celulose
Aglomerado
Madeira
serrada
Laminado
Poste
Dormente
OPERAÇÕES AUXILIARES DO DESDOBRAMENTO
Desgalhamento Destopo
Desgalhamento Destopo
Parte sem galhos Retirada ramos laterais, com o
uso de moto-serra, machado ou
facão.
Separa o ponteiro do
fuste.
1 m
2,0 a 2,1 m
d < 20 cm d > 20 cm
Maior que 2,0 m
8
(III) DESCASQUE
Descasque ou descascamento, consiste na retirada da casca dos fustes abatidos, nos casos em
que a madeira não é consumida juntamente com a casca, como no caso das chapas de fibras. O
descasque pode ser feito antes ou depois do desdobramento, no campo ou no pátio da fábrica.
DESCASQUE
MANUAL
EQUIPAMENTOS DE DESCASQUE
MANUAL
Geralmente é feito no campo,
antes ou depois do
desdobramento. Este método
vem sendo pouco utilizado,
em função da constante
mecanização.
Machado
Facão
Faca para
descascamento
DESCASQUE COM O USO DE FACA
No caso do eucalipto, o descasque manual deve ser realizado no mesmo dia do abate da
árvore, porque a casca é mais fácil de ser retirada do fuste.
9
DESCASQUE MECÂNICO
O descasque mecânico é feito somente após o desdobramento, com o uso de descascador
anelar ou tambor rotativo.
DESCASCADOR ANELAR
TAMBOR ROTATIVO
Fonte: Klabin Bacell (2001), apresentado por
Machado (2008).
Rotor com facas rotativas
Cilindro com facas e dentes
O descascador anelar pode ser acoplado a
tratores agrícolas que se movem no campo, ou
pode ser fixo no pátido da fábrica.
O tambor rotativo é fixo no pátio da fábrica
que consome grande quantidade de madeira.
Existe modelo para para operar no campo.
VANTAGENS – Quando usado no campo,
a casca permanece no mesmo e contribui com
a ciclagem de nutrientes.
VANTAGENS - Ótimo rendimento e a
casa pode ser utilizada como fonte de energia
pu para fazer composto orgânico.
10
(IV) EMPILHAMENTO
Após o desdobramento, a madeira é
empilhada ou depositada no loical de cote
ou nos carreadores dos talhões. O
empilhamento pode ser manual (toretes
leves com menos de 60 kg) ou com o uso
de gruas hidráulicas montadas sobre
tratores (toretes pesados e toras com mais
de 60 kg).
GRUA HIDRÁULICA SOBRE TRATOR
(V) CARREGAMENTO
O carregamento dos toretes ou toras para o veículo que efetuará o transporte da madeira
poderá ser manual ou mecanicamente, no interior dos talhões ou nos carreadores. O
carregamento mecânico é feito com gruas hidráulicas ou com transportador auto-carregável.
GRUA HIDRÁULICA
11
TRANSPORTADOR AUTO-CARREGÁVEL (“FORWARDER”)
(VI) TRANSPORTE E ESTOCAGEM
1) TRANSPORTE A CURTA DISTÂNCIA
O transporte a curta distância consiste no transporte da madeira desde o interior do talhão
até o estaleiro, onde a madeira é empilhada, geralmente na borda do talhão ao lado do
carreador ou da estrada transitável por caminhão.
MANUAL
O transporte a curta distância pode ser
manual em casos em que os toretes são
leves, o povoamento é denso e a
declividade do terreno é alta.
12
(TRANSPORTE A CURTA DISTÂNCIA)
ARRASTE
Animal
Guinchos acoplados
a tratores agrícolas
Arrastadores
mecânicos
BALDEIO
Transporte mecânico a curta distância feito por veículo dotado de plataforma de carga:
transportador auto-carregável “forwarder”. Forwaeder 875 Kkomatsu Forest, capacidade de
carga; 20 toneladas (REFERÊNCIA FLORESTAL, 2016b, p.19).
Skidder de pneus da John Deere
(REFERÊNCIA FLORESTAL, 2016a, p. 7)
ARRASTE
13
2) TRANSPORTE A LONGA DISTÂNCIA
O transporte a longa distância consiste no transporte de madeira desde a floresta, geralmente
do estaleiro, local de madeira empilhada na borda do talhão, até o local onde vai ser
consumida. Este transporte geralmente é feito por caminhões, mas também pode ser feito por
transportadores auto-carregáveis, ferrovias e hidrovias.
Exemplo de estaleiro, local onde a madeira é empilhadas. Ao centro, grua efetualdo
carregamento em caminhão para o transporte à longa distância. (REFERÊNCIA
FLORESTAL, 2016a, p. 42)
Carretas, denominadas de fueiros, preferidos pelas empresas que transportam madeira. Esses
veículos são construídos com metais mais leves e resistentes, para transporte de madeira em
estradas e rodovias, para alcançar maior capacidade de carga e segurnaça (REFERÊNCIA
FLORESTAL, 2015, p. 16).
14
http://www.gapso.com.br/looma-sptf-planejamento-do-transporte-de-madeira/
"LOOMA – PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE DE MADEIRA A LONGA
DISTÂNCIA.
Para manter altos níveis de produção, a Fibria precisa movimentar insumos florestais com
eficiência. Por isso implantou um sistema capaz de realizar o planejamento otimizado do
transporte de madeira, considerando as características únicas da operação. Avaliando a
densidade do mix de madeiras demandado pela unidade produtiva, o sistema realiza o
planejamento tático, operacional e das movimentações de pátio, conseguindo diminuir o
tamanho da frota contratada, o número de movimentações de baldeio e o tempo de espera no
pátio. O sistema foi implantado nas unidades de Jacareí e Três Lagoas."
(GABSO, 2016)
3) TRANSPORTE DIRETO Transporte direto, consiste no transporte da madiera do local de abate até o local onde a
madeira será consumida. É viável em áreas de declividade favorável, onde foi efetuado o corte
raso ou total, pois o caminhão é carregado de madeira dentro do talhão. Este transporte é
inadequado, pois as cepas e galhos do talhão podem danificar os pneus do veículo e os
mesmos podem estourar quando estiverem em alta velocidade na rodovia. Ele é viável quando
15
o talhão é próximo do pátio da fábrica onde a madeira será descarregada e quando se usa
“forwarder” próprio.
ESTOCAGEM
Após o transporte a longa distância, a madeira chega ao pátio da serraria, da indústria ou da
usina de tratamento de madeira, onde é estocada adequadamente, em forma de pilhas, para ser
processada ou consumida em seguida.
(REFERÊNCIA FLORESTAL, 2016a, p. 42)
16
Módulos de corte
MÓDULO I
Fellerbuncher + Skidder + Log Cutter + Grua Hidraulica
Tratos, Manejo e Regeneração
Corte
Tratos, Manejo e Regeneração
Feller-
buncher
17
FELLER BUNCHER
Tratos, Manejo e Regeneração
845C Feller Buncher Overview
http://www.wajaxequipment.com/brands/tigercat/category/feller-bunchers/product/845c1
18
FELLER BUNCHER
Exploração de Pinus
Transporte a curta
distância - Arraste
Skidder
Tratos, Manejo e Regeneração
Feller Buncher de Esteiras 909K da John Deere
Disponível em:
<https://www.deere.com.br/pt_BR/products/equipment/feller_bunchers/tracked_feller_
bunchers/909k/909k.page>, acessado em 20/10/2016
19
Log Cutter - Traçador
20
MÓDULO II - Harvester + Forwarder
Harvester: http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/c_66_66_31325.jpg
CABEÇ OTE HARVESTER SP 561 LF
Fonte: CABEÇOTE HARVESTER SP 561 LF
Fonte: http://www.spmaskiner.se
http://www.spmaskiner.se
Forwarder: Castro (2014)
21
CABEÇOTE HARVESTER SP 561 LF, Fonte: http://www.spmaskiner.se. Disponível em:
http://colheitademadeira.com.br/fotos/cabecote_harvester_sp_561_lf/. Acesso em 31 out. 2016
22
REFERÊNCIAS
AGUIAR, I.B., Condução, exploração e regeneração florestal. Jaboticabal: Faculdade de
Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, 1985. 24 p. (Bolteim Didático, 4).
CASTRO, G. Máquinas de colheita – Harvester e Forwarder. Piracicaba, 2014. Disponível
em: http://colheitademadeira.com.br/noticias/maquinas_de_colheita__harvester_e_forwarder/.
Acesso em: 31 out. 2016. 2014
FILHO, W.F.M. Abate de árvores totalmente mecanizada. In: SIMPÓSIO SOBRE
EXPLORAÇÃO, TRANSPORTE, ERGONOMIA E SEGURANÇA EM
REFLORESTAMENTOS. 1987. Curitiba: UFPR/IUFRO, 1987. p. 361-85.
GABSO. LOOMA – planejamento do transporte de madeira a longa distância.
Disponível em: http://www.gapso.com.br/looma-sptf-planejamento-do-transporte-de-madeira/.
Acessado em: 20 out. 2016.
HAKKILA, P. Loging in Finland. In: SIMPÓSIO BILATERAL BRASIL-FINLÂNDIA
SOBRE ATUALIZADES FLORESTAIS. 1988, Curitiba. Curitiba: UFPR. p. 43-58.
MACHADO, C.C. Colheita Florestal. 2. ed. atual. e ampl. Viçosa, MG: Ed. UFC, 2008.
501p.
REFERÊNCIA FLORESTAL. Curitiba: JOTA, n. 165, jun. 2015.
REFERÊNCIA FLORESTAL. Curitiba: JOTA, n. 175, jun. 2016a.
REFERÊNCIA FLORESTAL. Curitiba: JOTA, n. 176, jun. 2016b.
SILVA, C.R. O planejamento de sistemas de exploração de eucalipto para polpa. In:
SIMPÓSIO SOBRE EXPLORAÇÃO, TRANSPORTE, ERGONOMIA E SEGURANÇA EM
REFLORESTAMENTOS. 1987. Curitiba: UFPR/IUFRO, 1987. p. 40-54.
STREIT, M., OLIVEIRA, M.S.M., HASELGRUBER, F. Exploração florestal: In: Manual
técnico florestal: apostila do Colégio Florestal de Irati. Campo Largo: Ingra S.A. v.2. 1986 p.
3-149.
STREIR, M., OLIVEIRA, M.S.M., HASELGRUBER, F. Mecanização florestal. In: Manual
técnico florestal: apostila do Colégio Florestal de Irati. Campo Largo: Ingra S.A. v.2 v.1986.
p. 152-365.
WARKOTSCH, W. Harvesting of pine and eucalypt in South Africa. In: SIMPÓSIO
SOBRE EXPLORAÇÃO, TRANSPORTE, ERGONOMIA E SEGURANÇA EM
REFLORESTAMENTOS. 1987. Curitiba: UFPR/IUFRO, 1987. p. 55-109.
23
Testes de Asserção e Razão
Responda as questões abaixo, preenchendo os espaços entre parênteses do quadro final de
respostas com as letras:
(A) Se as duas proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda for justificativa da
primeira. Orientação: coloque a palavra porque entre as proposições P1 e P2 para
confirmar se P2 é justificativa de P1;
(B) Se proposições (P1 e P2) forem corretas e a segunda não for justificativa da primeira;
(C) Se a primeira proposição (P1) for correta e a segunda (P2) incorreta;
(D) Se a primeira proposição (P1) for incorreta e a segunda (P2) correta;
(E) Se a primeira (P1) e a segunda (P2) proposições forem incorretas.
1. (P1) O sistema de exploração florestal depende das condições climáticas e do povoamento.
(P2) Dias chuvosos, o tamanho das árvores e a topografia são alguns dos fatores que podem
determinar o uso de equipamentos apropriados para as condições específicas.
2. (P1) O sistema de exploração florestal é sempre o mesmo. (P2) Conceitualmente ele se
resume em corte - estocagem.
3. (P1) O entalhe direcional é feito acima do corte de abate. (P2) O entalhe direcional dá a
direção de queda da árvore.
4. (P1) Quando se deseja a reforma do povoamento, deixa-se uma cepa de 5 cm de altura.
(P2) Quando não se deseja a reforma do povoamento, deixa-se uma touça de 15 cm de altura.
5. (P1) O operador de motosserra efetua o corte de abate com os joelhos flexionados. (P2)
Nesta posição não há forçamento de sua coluna vertebral.
6. (P1) Para tombar árvore de grande porte, o operador de motosserra usa uma alavanca,
apoiando os braços sobre as coxas, sem flexionar os joelhos. (P2) Nesta posição sem
flexionar os joelhos, há forçamento da coluna.
7. (P1) A motosserra é uma máquina perigosa. (P2) Provavelmente, devido ao fato de quando
seu motor está ligado, a corrente nunca para de movimentar-se, mesmo na marcha vazia.
8. (P1) É preciso saber como transportar uma motosserra montada. (P2) No transporte é
preciso utilizar o protetor de corrente.
9. (P1) O operador de motosserra usa, na cabeça, apenas o capacete e protetor auricular. (P2)
Estes são alguns dos equipamentos de sua segurança.
10. (P1) Nas condições de clima tropical, a calça do operador de motosserra é convencional, e
a sua bota tem protetor de metal para os dedos. (P2) Na exploração florestal, são os pés que
devem receber proteção e não as pernas.
11. (P1) O tamanho do traçador a ser usado varia em função do diâmetro da árvore. (P2) A
árvore de diâmetro grosso não pode ser abatida com o uso de traçador.
12. (P1) A motosserra é usada para abater árvores de diâmetro grosso ou fino. (P2) No abate
de árvores de diâmetro grosso, o operador de motosserra usa a alavanca sueca.
13. (P1) O abatedor mecânico não necessita de braços seguradores. (P2) Os discos
descascador do cabeçote é responsável por segurar a árvore no momento do corte.
14. (P1) Picagem é termo técnico que significa dividir árvore abatida em toretes. (P2)
Desdobro é termo técnico que significa dividir a árvore abatida em toras.
15. (P1) Torete é usado para produzir de Laminado e Mourões. (P2) Tora é usada para
produção de aglomerado e madeira serrada.
16. (P1) Desgalhamento é uma operação que retira os ramos laterais. (P2) O desgalhamento é
sinônimo de desdobramento.
17. (P1) O descasque manual é feito com a mesma frequência do que o mecânico. (P2) O
descasque manual tem alto rendimento e baixo custo.
24
18. (P1) O descasque manual em eucalipto deve ser realizado no mesmo dia do abate da
árvore. (P2) A casca é mais fácil de ser retirada do fuste, quando a árvore é recém abatida.
19. (P1) O tambor rotativo geralmente efetua o descasque de madeira no campo. (P2) Quando
o descascamento é feito no campo, a casca permanece no mesmo e contribui com a ciclagem
de nutrientes.
20. (P1) O empilhamento de madeira no local do corte deve ser feito de tal modo que
permaneça pelo menos duas faixas consecutivas, entre linhas de touças, sem galhos e
madeira. (P2) O espaço destas duas faixas consecutivas, livres de galhos e madeira, é
adequado para entrada do veículo de transporte.
21. (P1) O empilhamento de toretes com menos de 60 kg pode ser manual. (P2) O
empilhamento de toretes com mais de 60 kg ou de toras é feito freqüentemente com o uso de
gruas hidráulicas.
22. (P1) O carregamento é uma operação feita sempre mecanicamente. (P2) O transportador
auto-carregável é próprio para transitar dentro do talhão.
23. (P1) O transporte à curta distância consiste no transporte da madeira do local de abate até
o pátio da indústria. (P2) O transporte de madeira do interior do talhão até o carreador ou
estrada transitável já se torna um transporte a longa distância.
24. (P1) O baldeio é um transporte mecânico feito à curta distância. (P2) A madeira é
transportada na plataforma de carga do veículo.
25. (P1) O transporte feito por guinchos acoplados a tratores agrícolas é denominado de
baldeio. (P2) Quando a madeira é transportada por estes guinchos, uma de suas extremidades
arrasta-se no chão.
26. (P1) Transporte direto é sinônimo de transporte a longa distância. (P2) O transporte direto
consiste no transporte de madeira do local de abate até o local onde a madeira será
consumida.
27. (P1) O transporte direto, quando feito por caminhão, torna-se inadequado. (P2) As cepas e
galhos do talhão podem danificar os pneus do caminhão e estes podem estourar na rodovia.
28. (P1) O sistema de exploração mecanizado que usa “feller-buncher” necessita de
“skidder”, traçador e grua hidráulica. (P2) O “feller-buncher” só efetua o corte de árvore e a
tomba por inteiro e que em seguida é arrastada pelo “skidder” até a borda do talhão
(estaleiro), depois é desdobrada em toras ou toretes pelo traçador e carregada em caminhões
pela grua hidráulica.
29. (P1) O sistema de exploração mecanizado que usa “harvester” necessita de menor
quantidade de equipamentos do que aquele que usa “feller-buncher” e é adequado para
talhões de eucalipto onde serão conduzidas as brotações no regime de talhadia. (P2) Apenas o
uso de “harvester” e “forwarder” são suficientes para cortar e efetuar o transporte de madeira
desdobrada, sem casca e ramos para a borda do talhão (estaleiro), sem danificar as touças.
Quadro de Respostas
1. ( ) 2. ( ) 3. ( ) 4. ( ) 5. ( )
6. ( ) 7. ( ) 8. ( ) 9. ( ) 10. ( )
11. ( ) 12. ( ) 13. ( ) 14. ( ) 15. ( )
16. ( ) 17. ( ) 18. ( ) 19. ( ) 20. ( )
21. ( ) 22. ( ) 23. ( ) 24. ( ) 25. ( )
26. ( ) 27. ( ) 28. ( ) 29. ( )
O gabarito de respostas é apresentado na página 23.
25
Gabarito do Módulo19 - 2016 Exploração Florestal
1. ( A ) 2. ( D ) 3. ( D ) 4. ( B ) 5. ( A )
6. ( D ) 7. ( C ) 8. ( A ) 9. ( D ) 10. ( E )
11. ( C ) 12. ( C ) 13. ( E ) 14. ( B ) 15. ( E )
16. ( C ) 17. ( E ) 18. ( A ) 19. ( D ) 20. ( A )
21. ( B ) 22. ( D ) 23. ( E ) 24. ( A ) 25. ( D )
26. ( D ) 27. ( A ) 28. ( A ) 29. ( A )