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Situação dos Produtores Rurais do Rio Grande do Sul. Apresentação : Sindicato Rural de Santiago, Unistalda e Capão do Cipó. Histórico. Situação da Agricultura e da Pecuária do Rio Grande do Sul. EQUAÇÃO DO SETOR AGRÍCOLA NOS ULTIMOS 10 ANOS. AUMENTO DOS CUSTOS. - PowerPoint PPT Presentation
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OFER
TA M
UN
DIA
L
INV
ESTIMEN
TOS
SECA
+ + + =PERDA
DE RENDA
AUMENTO DOS CUSTOS
QUEDA DOS PREÇOS
MAIOR ENDIVIDAMENTO
QUEDA DA PRODUÇÃO
PREÇ
O D
OS IN
SUM
OS
EQUAÇÃO DO SETOR AGRÍCOLA NOS ULTIMOS 10 ANOS
Fonte: Ministerio da Agricultura e Pecuária – Plano Agrícola e Pecuaria – 2005/2006
AUMENTO DE 100%
Fonte: Matos Consultoria
CUSTO HERBICIDA (WG) NOS ULTIMOS 11 ANOS
21 21 22,5 23,5
28,5 29,531,5
34
42
21 22
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
R$
por k
g
0,630,75
0,86
1,31,43
1,621,74 1,75
1,91,74
1,88
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
CUSTO DIESEL (TRR) - ULTIMOS 11 ANOS
AUMENTO DE 300%
Fonte: Matos Consultoria
ADUBO AUMENTO DE 275%
SOJA AUMENTO 4%
Fonte: Matos Consultoria
COMPARATIVO EVOLUCAO PRECO ADUBOXSOJA
741 782 815 920 952
2040
45 28 23 26 42 470
500
1000
1500
2000
2500
2004 2005 2006 2007 2008 2009
R$
por t
on
13
42
26,5
52,77
19,6713,16
20,4
38,66
29,2634,39
0
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
MEDIA DOS ULTIMOS 10 ANOS 28,96 SC/HAMEDIA DOS ULTIMOS 10 ANOS 28,96 SC/HA
Fonte: Matos Consultoria
PRODUÇÃO DO SOJA NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
COMPARATIVO PREÇO PRODUTIVIDADE
17 1723
33
45
2823
26
4247
13
42
27
53
20
13
20
39
2934
2,071,661,822,192,253,052,982,52,291,80
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
PREÇO PRODUTIVIDADE DÓLAR
Fonte: Matos Consultoria
COMPARATIVO CUSTO X RECEITA
24,5428,06
30,33 28,57
38,41
45
2326
4247
26,9128
05
101520253035404550
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Custo Venda
Preço soja aumentou 4%
Custo de produção da soja aumentou 56%
Fonte: Matos Consultoria
MEDIA ULTIMOS 6 ANOS
PREÇO SACA DE SOJA R$ 35,14
PRODUTIVIDADE HA 25,92
RECEITA HA R$ 929,36
CUSTO DESEMBOLSADO SC EM R$ R$ 29,47
CUSTO DESEMBOLSADO HA EM R$ R$ 789,78
RESULTADO LIQUIDO R$ 139,58
RESULTADO EM SC SOJA 3,97
Fonte: Matos Consultoria
Nos últimos 10 anos somente no ano de 2002 o preço de venda cobriu o custo.
COMPARATIVO CUSTO X RECEITA TRIGO
15,65 16,3520,11
31,72
37,91
32,26 32,2 32,74
39,87
28,3
12,2114,47
21,6
26,5823,08
18,57 19,91
25,41 24,2922,00
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Custo Venda
Fonte: Matos Consultoria
10,12 10,4 11,2712,5
17,1619,01 19,96
18,67 18,46
22,86
26,72
15,49
10,0211,61
9,24
15,3217,79 18,73 18,18
13,99
18,39
23,825,15
14,00
0
5
10
15
20
25
30
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Custo Venda
Nos últimos 12 anos somente em 4 o preço de venda cobriu o custo.
COMPARATIVO CUSTO X RECEITA MILHO
Fonte: Matos Consultoria
15,02
20,94
24,3426,66
20,522,87
31,9 31,34
20,54 19,7721,17
30,81
0
5
10
15
20
25
30
35
2003 2004 2005 2006 2007 2008
Custo Venda
Nos últimos 6 anos em 4 o preço de venda cobriu o custo.
COMPARATIVO CUSTO X RECEITA ARROZ
Fonte: Matos Consultoria
OUTROS AUMENTOS CONSIDERADOS:
Pneu Agrícola – de 2003 para 2010 houve um aumento de 48%
Fonte: Batista Pneus
Óleo Lubrificante – de 2002 a 2010 teve um aumento de 128%
Fonte: Batista Pneus
A tarifa da luz rural aumentou em 11 anos 58,5%
Fonte: AESSUL
Elaboração: Sistema FARSUL – Assessoria Econômica
Ano Cria Recria/Engorda Ciclo Completo Terneiro Boi1997 1,01 1,16 0,98 0,63 0,89 1998 0,96 1,10 1,01 0,66 0,92 1999 0,93 0,74 0,93 0,77 1,01 2000 1,17 0,95 1,23 1,01 1,17 2001 1,31 1,07 1,38 1,36 1,36 2002 1,50 1,22 1,55 1,50 1,45 2003 1,94 1,66 1,98 1,57 1,65 2004 2,60 2,00 2,43 1,39 1,69 2006 2,66 2,21 2,56 1,80 1,80 2007 2,96 2,88 2,84 2,48 2,20 2008 3,28 3,70 3,14 3,34 2,60
Fonte: ANUALPEC/ FNPElaboração: Sistema Farsul/ DPP/ Assessoria EconômicaNota: preços médios do ano; terneiro com 180 kg
Custos Produção Pecuária de Corte
CUSTO (R$/kg) PREÇO (R$/kg vivo)
Elaboração: Sistema FARSUL – Assessoria Econômica
1,01 0,96 0,93 1,17 1,31
1,50
1,94
2,60 2,66
2,96
3,28
0,63 0,66 0,77
1,01
1,36 1,50 1,57 1,39
1,80
2,48
3,34
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2006 2007 2008
Fonte: FNP, EMATERElaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica
COMPARATIVO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE, SISTEMA DE CRIA, COM O PREÇO DO TERNEIRO NO RS
Custo Cria (R$/kg) Preço do Terneiro (R$/kg)
O modo de produção “Cria”, no Rio Grande do Sul, apresentou prejuízo em 8 anosdos 11 pesquisados.
Elaboração: Sistema FARSUL – Assessoria Econômica
O modo de produção “Recria/Engorda”, no Rio Grande do Sul, apresentou prejuízo em 7 anos dos 11 pesquisados.
1,16 1,10
0,74 0,95
1,07 1,22
1,66
2,00 2,21
2,88
3,70
0,89 0,92
1,01 1,17
1,36 1,45
1,65 1,69 1,80
2,20
2,60
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2006 2007 2008
Fonte: FNP, EMATERElaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica
COMPARATIVO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE, SISTEMA DE RECRIA/ENGORDA, COM O PREÇO DO BOI NO RS
Custo Recria/Engorda (R$/kg) Preço do Boi (R$/kg vivo)
Elaboração: Sistema FARSUL – Assessoria Econômica
O modo de produção “Ciclo Completo”, no Rio Grande do Sul, apresentou prejuízo Em 10 dos 11 anos pesquisados.
0,98 1,01 0,93
1,23 1,38
1,55
1,98
2,43 2,56
2,84
3,14
0,89 0,92 1,01
1,17 1,36
1,45 1,65 1,69
1,80
2,20
2,60
-
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2006 2007 2008
Fonte: FNP, EMATERElaboração: Sistema FARSUL/ Assessoria Econômica
COMPARATIVO DO CUSTO DE PRODUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE, SISTEMA DE CRIA/RECIA E ENGORDA, COM O PREÇO DO BOI NO RS
Custo Cria/Recria/Engorda (R$/kg) Preço Boi (kg/R$)
183,00 196,00 217,00
285,00
348,00386,00
419,00458,00
492,00547,00
593,00
1,17 1,36 1,45 1,65 1,69 1,8 2,2 1,8 2,2 2,6 2,50,00
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
600,00
700,00
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Mão do ObraPreço do kg Boi
No período analisado houve aumento de 224% no salário rural (peão), enquanto que o preço do boi aumentou 113%.
COMPARATIVO DO CUSTO DE MÃO DE OBRA E O PREÇO DO BOI
Preço do kg Boi
Fonte: Matos Consultoria
155,00 155,00
190,00 195,00 195,00210,00
280,00300,00
1,69 1,8 2,2 1,8 2,2 2,6 2,5 2,480,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
350,00
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
AramePreço do kg Boi
No período analisado houve aumento de 94% no preço do arame, enquanto que o preço do boi aumentou 46%.
COMPARATIVO DO CUSTO DO ARAME E O PREÇO DO BOI
Preço do kg Boi
Fonte: Matos Consultoria
13,20 13,5015,00 15,80 16,00
18,00
21,0018,90
1,69 1,8 2,2 1,8 2,2 2,6 2,5 2,48
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
SalPreço do kg Boi
No período analisado houve aumento de 43% no preço do sal, todavia em 2009 o aumento chegou a 60%, enquanto que o preço do boi aumentou 46%.
COMPARATIVO DO CUSTO DO SAL MINERAL E O PREÇO DO BOI
Preço do kg Boi
Fonte: Matos Consultoria
Percebe-se acumulação de prejuízos devido a sucessivos anos em que o Custo de Produção foi maior que o preço recebido pelo produtor. Este problema estrutural no mercado é a causa do endividamento dos pecuaristas gaúchos. A maioria dos produtores mascara prejuízos não remunerando as depreciações e o custo do fator terra, como forma de sobrevivência.
Com isso as instalações se depreciam e devido a falta de renda não tem como fazer investimentos.
ENDIVIDAMENTO DA PECUÁRIA
Dívidas de Investimento:• Finame; • Moderinfra;• Moderfrota;• Diversas renegociações sem sucesso;
Custeio• Fat-Giro, Proinsa, Produsa (Prólapec, Moderagro), e
Custeio repactuado;• Fornecedor privado;
Securitização Pesa
RETRATO DO ENDIVIDAMENTO
Produção Brasileira de Grãos, Cereais e Oleaginosas (em Milhões de Ton)
59,6 59,7
70,8 72,078,3
81,8
71,977,6 79,0
86,4 88,5
104,0 101,1
127,1123,1
116,2120,9
137,3
150,3
140,1
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: IBGE - Elaboração: Sistema FARSUL/ DPP/ Assessoria Econômica
Var. (%) de 135%
O crescimento da produção de grãos no Brasil está relacionado com a utilização de novas tecnologias, plantio direto, adubação, seleção de cultivares, aquisição de máquinas e implementos, e tudo isso gera custos, custos que não são garantidos por um preço mínimo, aliado a isto o produtor trabalha preocupado com o clima e assombrado com as dívidas adquiridas no passado. É urgente que se resolva questão do endividamento, modificando-se o perfil da dívida definitivamente e de forma a não onerar ainda mais estes produtores.
VENDAS TRATORES E COLHEITADEIRAS
72
63
39
2934
73
1923
9 7 7
21
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2003 2004 2005 2006 2007 2008
TRATORES COLHEITADEIRAS
Programa Mais Alimentos
Fonte: Matos Consultoria
ESTUDO DE CASO - CUSTEIO
Custeio Pecuario liberado 04/06 60.000,00R$
PAGAMENTOS EFETUADOS2006 20.000,00R$ 2006 46.700,00R$ Novo título CDI + 6%
66.700,00R$
Novo Título - CDI + 6% a.a. 46.700,00R$
PAGAMENTOS EFETUADOS2008 12.197,20R$ 2009 5.000,00R$
SALDO DEVEDOR EM 15.02.10 59.446,81R$
TOTAL 96.644,01R$
TOTAL DE KG DE BOI PARA PGTO EM 2006 (CUSTEIO + JUROS)36.250 KG DE BOI
TOTAL DE KG DE BOI CONSIDERANDO OS VALORES PAGOS + SALDO DEVEDOR56.771 KG DE BOI
ESTUDO DE CASO FINAME:ESTUDO DE CASO FINAME:
Aquisição em 2003 - Colheitadeira (9750 STS John Deere c/ plataforma) R$ 553.803,33
Recurso próprio R$ 110.760,67 FINAME R$ 443.042,66 PAGAMENTOS EFETUADOS
2004 R$ 112.294,24 2005 R$ 26.502,48 1o. PRORROGAÇÃO
2006 R$ - 2o. PRORROGAÇÃO
2007 R$ 109.087,28 2008 R$ 60.229,65 3o. PRORROGAÇÃO
2009 R$ - 4o. PRORROGAÇÃO
TOTAL R$ 308.113,65
RECURSO PRÓPRIO R$ 110.760,67
PAGAMENTOS EFETUADOS R$ 308.113,65
R$ 418.874,32
SALDO DEVEDOR R$ 557.884,90
R$ 976.759,22
PREÇO NOVA R$ 713.691,00
JUROS ATE 2018 R$ 184.666,84
VALOR TOTAL A PAGAR R$ 1.161.426,06
Fonte: Matos Consultoria
A quantidade de soja necessária para aquisição da colheitadeira em 2003 era de
17.040 sacas
E que a quantidade de soja necessária para pagamento da colheitadeira após as
renegociações é de 33.732 sacas
Hoje para comprar a mesma colheitadeira à vista são necessários 20 mil sacas de soja
COMPARANDO PODE-SE DIZER QUE:
Como se pode observar na tabela anterior o juro sobre o valor do investimento é muito alto, também é importante mencionar que a máquina já estará depreciada, de forma que ao final do pagamento deverá ser substituída.
Parcela
Parcela em sacas de soja (R$35,00)
Parcelas em ha (média de 35 sacas por ha)
2010 R$ 99.644,44 2.846,98 81,34
2011 R$ 95.460,27 2.727,44 77,92
2012 R$ 91.276,17 2.607,89 74,51
2013 R$ 87.092,03 2.488,34 71,09
2014 R$ 82.907,89 2.368,80 67,68
2015 R$ 78.723,76 2.249,25 64,26
2016 R$ 74.539,62 2.129,70 60,84
2017 R$ 70.355,48 2.010,16 57,43
2018 R$ 66.171,35 1.890,61 54,02
Fonte: Matos Consultoria
COMPARATIVO PARCELA FINAME X SOJA
Parcela
Parcela em sacas de soja (R$35,00)
Parcelas em ha (Média 4 sc/ha)
2010 R$ 99.644,44 2.846,98 711,74
2011 R$ 95.460,27 2.727,44 681,86
2012 R$ 91.276,17 2.607,89 651,97
2013 R$ 87.092,03 2.488,34 622,08
2014 R$ 82.907,89 2.368,80 592,20
2015 R$ 78.723,76 2.249,25 562,31
2016 R$ 74.539,62 2.129,70 532,42
2017 R$ 70.355,48 2.010,16 502,54
2018 R$ 66.171,35 1.890,61 472,65
COMPARATIVO – PARCELA FINAME X SOJA COMPARATIVO – PARCELA FINAME X SOJA (LÍQUIDO)(LÍQUIDO)
Fonte: Matos Consultoria
Após 4 anos de renegociações FINAME o que se percebe:
Agravamento da situação de risco dos produtores rurais junto aos agentes financeiros;
Redução no valor das garantias para os contratos existentes;
Não existe credibilidade por parte das agências financeiras na capacidade de pagamento dos produtores rurais
Modelo de crédito agrícola, que tinha atuação concentrada nos bancos oficiais teve retração importante na década de 1990, em função da inadimplência elevada.
Nos anos 90, por causa da inadimplência, o setor ficou sem acesso a crédito para investimento. O Governo criou os Fundos de financiamento via BNDES – Finame Agrícola, que juntamente com o PESA e a Securitização trouxeram grande sucesso para a agropecuária nacional.
Agentes financeiros do BNDES supriram a necessidade de financiamentos ao setor a partir do vácuo deixado pelos bancos oficiais, que enfrentavam sérios problemas de inadimplência.
Desvalorização cambial.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Restrições de crédito:Parcela significativa dos produtores está sem acesso a crédito em função de renegociações passadas;
Insegurança dos agentes financeiros com a validade jurídica dos contratos de financiamento (ações coletivas e descrédito dos produtores nos contratos existentes) impõe restrições severas de crédito ao setor.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Os investimentos estão comprometidos, implicando seriamente na capacidade de produção de toda cadeia agropecuária:-Reflexos diretos no nível de empregos da cadeia produtiva agrícola e industrial.
IMPACTOS DA CADEIA PRODUTIVA
• Impactos se não houver ações corretivas• Colapso no sistema de crédito para investimento agrícola;• Aumento no número de produtores sem acesso a crédito;• Agentes financeiros retraídos para novos créditos ao setor devido ao
elevado risco – incerteza sobre as “regras do jogo”;• Atuação focada na cobrança das carteiras prorrogadas nos anos
anteriores;• Ações judiciais em larga escala, inclusive com a tentativa de retomada
de equipamentos.
• Problemas que a cadeia produtiva já está enfrentando• Redução no nível de emprego;• Questionamento da viabilidade de unidades fabris (especialmente
colheitadeiras);• Redução na vendas de colheitadeiras e tratores;• Dificuldade da sustentação econômica no setor agrícola;• Sem financiamento da produção e dos investimentos necessários
IMPACTOS DA CADEIA PRODUTIVA
Infra-estrutura em logística:• Melhoria das rodovias;• Melhoria da estrutura dos portos;• Melhoria dos portos secos;
Outras alternativas: Florestamento Programa de pesquisa regional em oleoginosas e cereais,
sob coordenação da Embrapa e Fepagro; Agroindustria; Irrigação; Pecuária leiteira; Usinas de alcool-combustivel (consumo próprio em sistema
de cooperativa);
MELHORIAS E ALTERNATIVAS
SUGESTÕES PARA RENEGOCIAÇÃO DAS SUGESTÕES PARA RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDASDÍVIDAS
Alongamento do prazo das parcelas de investimento para 25 anos, nos moldes da securitização. Desta forma, as parcelas dos contratos seriam liquidadas em 2035;
Diluição das parcelas de custeio pelo prazo de 25 anos; Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à
Produção Agropecuária (Prodecoop) - juros de 4% ao ano; Queda dos encargos dos financiamentos com juros livres - juros de 4% ao
ano; Retorno das operações inscritas na DAU à condição de operações de
crédito rural, de forma a depurar o saldo devedor, eliminando as “gorduras” da dívida e corrigindo as distorções indevidas;
Carência mínima de 5 anos para início da quitação das prestações devidas; Redução dos juros para investimento de 4% ao ano; Redução dos juros dos custeios renegociados para 4% ao ano; 30% de rebate para os adimplentes; Renegociação de R$ 87,5 bilhões, valor total do passivo das operações de
crédito rural.
OUTRAS SUGESTÕES:
Garantia de preço mínimo que cubra os custos de produção e a renda do produtor;
Revisão da Carga Tributária;
1.Produtores rurais:
1. Depreciação do maquinário pelo uso sem geração de receita no período de 5 anos;
Bancos e BNDES:• Administração da carteira sem custos;• 50% dos juros cobrados no passado;
Governo:• 50% dos juros cobrados no passado;
PARTILHAMENTO DO PREJUÍZO