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Sociedade da Informação no Brasil
LIVRO VERDE
Brasília - DF2012
Carlos Eduardo EspíndolaIvan Garritano Barros Junior
Marcus Vinicius Pereira de MenezesSylas Rodrigues Mendes
Índice
•Introdução•Cap. 1 - A Sociedade da Informação.•Cap. 2 - Mercado, Trabalho e Oportunidades•Cap. 3 - Universalização de Serviços para a Cidadania•Cap. 4 - Educação na Sociedade da Informação•Cap. 5 - Conteúdos e Identidade Cultural•Cap. 6 - Governo ao alcance de todos
•Cap. 7 - P&D, Tecnologias-Chave e Aplicações•Cap. 8 - Infraestrutura avançada e novos serviços•Conclusão
Introdução
•Maio de 1999, Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), grupo de discussão sobre diretrizes e programa de ações rumo à Sociedade da Informação•Desafio: "a própria estruturação de tópicos a examinar e a identificação de atores institucionais a envolver se afiguram problemáticas".
•O grupo propôs ao MCT um planejamento em três estágios:
estudos preliminares, conduzindo ao lançamento formal do Programa proposta detalhada, a ser sintetizada em um Livro Verde; ampla consulta à sociedade, culminando com o plano detalhado de execução do
Programa, a ser descrito em um Livro Branco
“...nunca [...] plenamente maduro, nem nas idéias nem no estilo,mas sempre verde, incompleto, experimental.”
(Gilberto Freire, Tempo Morto e Outros Tempos, 1926).
Cap. 1 - A Sociedade da Informação
•O Que é?Somos nós! Imersos na rede mundial de computadores, interagindo e consumindo seus serviços num universo de possibilidades.
Não é um modismo. Novo paradigma de econômico-social-político
•3 fenômenos concorrem para a origem desta transformação. o Convergência da Base Tecnológica o Dinâmica da indústriao Fantástico crescimento da Internet
•Planos de ação para operacionalizar o programao Mercado, trabalho e oportunidadeso Universalização de serviços para a cidadaniao Educação na sociedade da informaçãoo Conteúdos e identidade culturalo Governo ao alcance de todos (G2C, G2G e G2B)o P&D, tecnologias-chave e aplicaçõeso Infra-estrutura avançada e novos serviços
Cap. 1 - A Sociedade da InformaçãoA Sociedade em Rede: um Projeto em Parceria
setor privado - dispõe da maior capacidade de investimento governo - todos os níveis, assegurar o acesso universal às TICs sociedade civil - deve zelar para que o interesse público seja resguardado universidades - formação de recursos humanos e base científico-tecnológica.
A fase de implantação ( ao longo de 2000): primeira proposta, o chamado Livro Verde (até agosto),consulta à sociedade (de agosto a outubro), a consolidação, em um Livro Branco, de um plano definitivo de atividades.
••A fase de execução, (2001 a 2003): decolagem, execução das principais ações iniciais previstas(contratação, editais, parcerias etc), etapa de operação em regime, início de novas ações e acompanhamento das demais e etapa de consolidação, avaliação geral do progresso do Programa e propostas para 2004 em diante.
••Métricas•Pelo menos dois níveis de indicadores necessários: um mais geral, lida com variáveis diretamente relacionadas às linhas de ação propostas, dimensão econômica ou social.Um segundo nível, mais específico, variáveis diretamente relacionados com as ações concretas, portanto,natureza mais técnica e setorial;
Cap. 2 - Mercado, Trabalho e OportunidadesA nova economia, "um novo padrão de competição", a economia do conhecimento
••Comércio Eletrônico
• Massa crítica / Segurança, confiabilidade, velocidade, interatividade, usabilidade Regulamentação e auto-regulamentação do tema. Brasil - maior participação empresas da velha economia (42% são bancos e corretoras) Logística deficiente Não há legislação relativa à regulamentação
Participação das PME na Nova Economia (redução dos custos / ampliação de mercados)•Obstáculo à informatização não está na área técnica, mas na financeira.
Oportunidades para Negócios Inovadores (programas de geração de novas empresas de software estruturados no País - Softex, porém oferta de crédito escassa).
••Mudanças no Perfil do Trabalho e Emprego (teletrabalho, qualificação e requalificação profissional, novos requisitos técnico-econômicos, aumentar a empregabilidade)
• maioria dos trabalhadores brasileiros encontra-se ainda excluída das oportunidades da nova
economia
Cap. 2 - Mercado, Trabalho e OportunidadesPara onde vamos?
• É preciso aumentar o número de usuários da Internet brasileira É preciso queimar etapas na evolução natural de comerciantes eletrônicos É preciso criar condições para o desenvolvimento de inovações É preciso promover o uso da Internet como ferramenta de trabalho É preciso promover mecanismos de exportação de produtos brasileiros via comércio eletrônico
O que fazer?
••Quadro Jurídico - Regulamentar o comércio eletrônico no País e compatibilizar a regulamentação com a de blocos econômicos regionais (Mercosul, União Européia, Nafta etc.)
Ações Estruturadoras (PME)
Ampliar linhas de financiamento governamental na área das TIC para as PME Estimular a criação de mecanismos de abertura de capital Facilitar a participação nas redes de e-commerce que ligam parceiros de negócios ao longo da
cadeia de produção, fortalecer seu poder de barganha junto aos fornecedores Capacitar PME na elaboração de planejamento para melhor identificar o potencial de negócios e
orientar o processo de investimento e otimização de recursos.
Cap. 3 - Universalização de Serviços para a Cidadania
•Aumento do número de pessoas com acesso a Internet
•Capilarização da Internet no País
•Dispositivos (software+hardware) de baixo custo
•Serviços Públicos de acesso à Internet
•Treinamento básico em Informática em larga escala
"Esquemas baseados na integração de TV e Internet têm grande potencial no Brasil. [...]"
"Os outros dispositivos citados – inclusive o telefone móvel celular – ainda são promessas. [...]"
Cap. 4 - Educação na Sociedade da Informação
•Aumento do nível de alfabetização digital
•Modelo de conectividade amplo em escolas
•Qualificar profissionais de nível técnico e superior em TI
•Uso em grande escala das TIC's no ensino a distância
•Laboratórios virtuais de apoio à pesquisa interdisciplinar por parte
de especialistas geograficamente dispersos
"A efetiva evolução de um país para a sociedade da informação depende do envolvimento ativo de seus quadros
humanos, especialmente de seus cientistas e pesquisadores em tecnologias de informação e comunicação."
Cap. 5 - Conteúdos e Identidade Cultural
•Facilidade de acesso aos acervos culturais nacionais
•Registro das manifestações culturais em formato digital
•Registro, de forma sistemática, da produção científica e tecnológica
•Mecanismos para a produção de conteúdo pela comunidade
•Igualdade de oportunidade para acesso as novas tecnologias
"O desafio que a instituição enfrenta atualmente é a conclusão de um processo de transição para um novo
modelo de atuação, pós-advento da Internet, no qual redes de instituições prestarão serviços de forma altamente
descentralizada, mas integrada."
Cap. 6 - Governo ao Alcance de TodosG2G, G2B, B2G,G2C, C2G
••Aplicações Governamentais
••Informações e Serviços ao Cidadão (portais, websites,qiosques eletrônicos, centros de acesso comunitário)
••Infra-estrutura de Redes para Governo
••Diretrizes Tecnológicas (padrões, ciclos de desenvolvimento, software livre)
••Legislação adequada (segurança, autenticação, privacidade)
Para onde vamos?
•● É preciso ampliar e capilarizar a infra-estrutura de redes● Prever uma nova geração de serviços genéricos de rede● Criar mais portais com informações e serviços por parte do governo● Difusão ativa de informações em “regime de atacado” de todas as atividades de governo● Gerar padrões técnicos para aplicações governamentais● Fomentar capacidade de gestão estratégica das TICs
Cap. 7 - P&D, Tecnologias-chave e Aplicações
Tecnologias Capacitadoras X Tecnologias-chaves
•Qual o papel do Estado ?
i. Enumerar as oportunidades e necessidade tecnologicas;ii. Articular cooperação entre empresas e instituições de P&D;iii. Formular projetos em temas cuidadosamente selecionados.
•Universidade 68% X 11% Indústria
Cap. 8 - Infra-estrutura Avançada e Novos Serviços
* Educação (RNP)
* Governamental (Serpro, Previ)
* Comerciais * Comercial (Embratel)
ONDE CHEGAR ?
Processamento de alto desempenho 109(1X previsão meteorologica 48h, 10x Linguagem Natural, 1000x Genoma Humano, Visão Computacional )
Videoconferência Diretórios distribuídos
Conclusão
•O Programa Sociedade da Informação surgiu da iniciativa pessoal de alguns
visionários e encampado pelo MCT
•Início de uma visão fortemente baseada em Internet
•Execução dividida entre governo, organização privada e sociedade civil
•Não houve uma continuidade do trabalho específico, porém, o fortalecimento de
alguns programas pode ser percebido até hoje
•Mostra-nos como a visão de TI muda rapidamente no decorrer de uma década