Soa p Leigos

2 Arquitetura Orientada a Servios SOA Para Leigos, 2 Edio___________

voc para conversas inteligentes sobre o assunto. Tambm recomendamos que todos leiam os estudos de caso na Parte V, porque ver como pessoas reais usam SOA provavelmente a melhor maneira de entender como pode ser til para voc.

Voc pode certamente ler este livro de ponta a ponta (se voc for este tipo de pessoa), mas, no verdadeiro estilo Para Leigos, os captulos so indepen-dentes, ento voc pode ir direto para os tpicos que mais lhe interessam. Onde quer que voc inicie, desejamos-lhe o melhor.

Suposies BobasAo escrever este livro, pensamos em todas as coisas para todas as pessoas; tnhamos que imaginar que voc estaria mais interessado em Arquiteturas Orientadas A Servio Para Leigos, 2 Edio. Aqui est quem pensamos que voc seja:

Voc esperto. Voc no leigo, mas o tpico de arquitetura orien-tada a servio d a voc uma sensao de desconforto. Voc pode no entender muito bem e, se pressionado por uma definio, pode tentar mudar de assunto.

Voc um executivo que quer ter pouco ou nenhum envolvimento com tecnologia, mas voc est no sculo 21 e descobre que no pode escapar. Todos ao seu redor esto dizendo SOA isto, SOA aquilo, ento voc pensa que melhor descobrir do que eles esto falando.

Alternativamente, voc uma pessoa de TI que sabe muito sobre tecnologia, mas esta coisa de SOA nova, e todos dizem que algo diferente. De uma vez por todas, voc quer saber tudo.

Quem quer que voc seja, bem-vindo. Estamos aqui para ajudar.

Como Este Livro OrganizadoDividimos nosso livro em seis partes para fcil compreenso dos tpicos de SOA. Sinta-se livre para pular algumas.

Parte I: Iniciando com SOANesta parte, introduzimos os conceitos bsicos de SOA e, ento, damos alguns indicadores de como comear. Esta parte tambm inclui um teste que voc pode usar para ajudar a determinar se voc est pronto para SOA.

3____________________________________________________Introduo

Parte II: Introduzindo Fundamentos SOANesta parte, introduzimos voc aos conceitos e componentes principais para que voc possa se manter em qualquer conversa significativa sobre SOA.

Parte III: Detalhes Pequenos e Importantes de SOAAlgumas pessoas so mais tecnicamente orientadas do que as outras. Nesta parte, ns mergulhamos mais fundo nos atuais componentes da arquite-tura SOA. O material, nestes captulos, inovador. Ns fizemos a pesquisa e colocamos em conceitos impressos aquilo que a indstria de software est tentando articular nos ltimos anos. Neste ponto, voc no encontrar este material impresso em nenhum outro lugar.

Parte IV: Sustento SOACriar uma SOA uma coisa. Mant-la ativada e funcionando, desenvolver, adaptar e suportar negcios exige muito mais. Esta parte se aprofunda em reas importantes para a longevidade de SOA.

Parte V: Vida Real com SOASOA real. Negcios reais esto usando-a hoje em dia para ter uma grande vantagem. Esta parte compartilha histrias que chegaram at ns de 24 empresas ativamente ajudando organizaes a colocarem SOA em prtica. Estas empresas representam nove mercados verticais diferentes. Ns entre-vistamos pessoas de cada um dos projetos que descrevemos. Ns pudemos usar as palavras delas para isto. SOA lidera!

Parte VI: A Parte dos DezSe voc novo na coleo Para Leigos, sem dvidas voc no familiar com a Parte dos Dez. Nesta parte, os editores da Wiley torturam os autores de Para Leigos para criarem informaes teis e facilmente acessveis em listas contendo dez (mais ou menos) elementos explicativos. Comeamos estes captulos chutando e gritando, mas, no fim, ficamos muito contentes por eles estarem aqui. Pensamos que voc tambm vai ficar.

Depois dos captulos A Parte dos Dez, ns oferecemos um glossrio. Tentamos definir termos conforme seguimos, mas achamos que ter uma referncia mo muito til.

9______________________________________Captulo 1: Conhecendo SOA

tgia que libere o negcio de TI e permita que TI crie sistemas sustentveis, extensveis e compatveis para suportar iniciativas determinadas pelos lde-res de negcio.

Biblioteca de TecnologiaS por que o negcio ficou restrito pela tecnologia, no pense que o pes-soal de TI est se divertindo com seu novo poder. Pelo contrrio, a equipe de TI gasta seu tempo em infinitas reunies prestando contas porque os projetos esto atrasados, explicando por que as aplicaes no podem facilmente ser adaptveis para mutveis condies de negcio, e pedindo por mais funcionrios. Quando um inteligente marketeiro apresenta um novo conceito para vender mais widgets atravs da Internet ou dispositi-vos mveis ou algum outro novo canal, o gerenciamento de TI sempre o estraga-prazeres, tendo que explicar por que (apesar do investimento da empresa em todos os ltimos softwares e hardwares) vai levar 18 meses para implementar o novo plano.

Com SOA, negcio e TI encontraram uma maneira de se encontrar e cola-borar usando uma abordagem focada no negcio para desenvolver novas formas de usar tecnologia para consolidar a firma, ajudar a localizar novas tendncias e oportunidades, e ver novas ideias para realizar. Mas, antes de voc marchar para salvar o mundo, ns temos mais coisas para explicar. Uma histria vai ajudar.

Um Estudo de Caso SOAEra uma vez, uma empresa de seguros chamada ABC Insurance Incorporated. Quando a ABC nasceu ah, talvez h uns 150 anos atrs ela comeou vendendo aplices de seguros para fbricas e indstrias. Nestes dias, no havia computadores para confundir as coisas. A empresa seguia processos de negcios que eram muito simples. Uma pessoa legal enviou uma carta perguntando sobre a aplice. Uma pessoa esperta definiu uma taxa, vendeu uma aplice e esperou que nada pegasse fogo ou explo-disse. ABC teve sucesso por mais de 100 anos.

Mas, ento, as coisas ficaram complicadas. Outras empresas comearam a roubar os negcios da ABC. Clientes estavam pedindo seguro para tipos diferentes de risco. A ABC tinha que mudar ou morrer.

ABC era uma usuria precoce de sistemas contabilsticos por carto perfu-rado. Nos anos 60, a ABC comprou computadores, contratou programadores e criou aplicaes de software para suportar seus negcios. Nos anos 80, ela comprou pacotes de software de fabricantes diferentes para ajud-la

10 Parte I: Iniciando com SOA_______________________________________

a continuar a competir. Ela comprou ou criou aplicaes de negcio para resolver problemas em toda a companhia um de cada vez. Por exemplo, comprou uma aplicao para o departamento financeiro empresarial, criou um para lidar com as reclamaes dos clientes e procurou outras aplica-es para gerenciar informaes de pesquisa sobre quais tipos de aciden-tes eram os mais comuns sob quais circunstncias.

Isto funcionou bem por muitos anos, at 1990, quando a ABC se viu com-petindo com empresas de servios financeiros que decidiram vender seguros tambm. De repente, a ABC precisava encontrar novas maneiras de competir para que pudesse vender uma variedade maior de produtos para clientes atuais e tambm encontrar novos clientes. Seus lderes pensaram em solues animadoras baseadas no conhecimento de seu negcio e seus clientes.

Alm disto, a gerncia pensou que a ABC poderia expandir seu negcio adquirindo outras empresas de seguros com produtos complementares. A ABC poderia vender estes novos produtos para clientes ABC existentes e vender os produtos da ABC para os clientes das empresas que eles adquiris-sem. Este pessoal esperto entendia de estratgia de negcio. Todos ficaram muito animados at que...

A gerncia falou com TI, e TI falou: Isto muito, muito excitante, mas ns temos um pequeno problema.

O que poderia ser?, perguntou a gerncia.

o seguinte, disse TI. No podemos simplesmente comprar ou criar mais aplicaes de software para implementar nossos planos inovadores para novos produtos e servios. As polticas e processos do negcio que seguimos se tornaram mais complexos. Tudo o que queremos fazer tem que funcionar em harmonia com o que j temos. O bom andamento da nossa empresa depende de todas as aplicaes de negcio que criamos e adquirimos durante anos trabalhando juntos tranquilamente como os programas que calculam os seguros que as pessoas pagam, administram as reclamaes que processamos e fazem clculos de anlise de risco, folha de pagamento, faturamento e comisso de vendas. Resumindo tudo isto, nossa empresa a agregao de todos os programas. Tudo que precisamos realizar nas nossas funes dirias de negcio incluindo informaes sobre nossos clientes, nossos produtos e nossa performance de risco est preso dentro destes programas e processos.

Bem, disse a gerncia, Voc pode simplesmente criar novos programas para unir tudo. Ns iremos integrar, e todos ficaremos muito felizes.

E o TI disse, Sim, possvel integrar, mas integrar vai levar muito, muito tempo: no mnimo 18 meses. Talvez dois anos. E at l, voc pode querer mais mudanas que levaro mais 18 meses ou dois anos. At l, pode ser muito tarde. E vai custar muitssimo dinheiro.


Gerncia e TI ficaram muito chateados. Eles sabiam que a ABC no iria sobreviver se eles no conseguissem encontrar uma nova maneira de pensar no processo de negcio e tecnologia. Ento, eles comearam a perguntar a todos que conheciam alguma forma de salvar a ABC. Eles pesquisaram,

estudaram e rezaram at que um dia, um pacote chegou. Naquele pacote estavam diversas cpias de um livro amarelo e preto chamado Arquitetura Orientada a Servio Para Leigos, 2a Edio.

Gerncia e TI tiraram cpias do livro e leram. Eles ficaram muito animados por descobrir que no precisavam ter que jogar fora as valiosas implemen-taes, e que eles podiam colher os benefcios em pouco tempo. No final, eles surgiram com uma nova estratgia, baseada em cinco elementos-chave:

A organizao de TI vai se unir aos gerentes de negcio para criar um mapa de alto nvel dos processos de negcio, seguido de cada linha do negcio. Isto vai ajudar a identificar as similaridades, diferenas e as inter-relaes entre as linhas de negcio para a empresa.

A organizao de TI vai criar uma estrutura flexvel que vai transformar implementaes-chave de software de TI em servios reutilizveis de negcio que podem ser usados no importando as alteraes no negcio. Estes servios de negcio iro incluir tudo de processos de negcio e melhores prticas e definies de dados consistentes a dados que executam especficas funes de negcio.

A organizao de TI vai comear a substituir as centenas de servios de negcios redundantes de velhos softwares por estes novos servios reutilizveis.

A organizao de TI vai usar apenas padres da indstria aceitos para conectar estes recursos de software.

A organizao de TI vai usar o conceito de arquitetura orientada a ser-vio descrito no restante deste livro para comear a criar servios de negcio que sejam consistentes com a maneira que o negcio opera.

Juntos, gerncia e TI comearam uma jornada. At onde sabemos, eles viveram felizes para sempre. Na Parte V, ns damos a voc muitos estudos de caso da vida real de empresas que voc pode reconhecer que esto real-mente bem e felizes em sua jornada em SOA.

Vida Melhor Atravs de ReutilizaoUma das melhores coisas no mundo SOA a mxima de que voc no tem jogar as coisas fora. Voc pega as coisas (implementaes de software) que usa todos os dias bem, o melhor das coisas que voc usa todos os dias e empacota tudo de maneira que voc possa usar, reutilizar e continuar reutilizando.


Com SOA, gerentes de negcio trabalham com TI para identificar servios de negcio. Juntos, eles determinam poltica e melhores prticas. Estas pol-ticas e melhores prticas se tornam servios de negcio codificados que representam processos de negcio afiados da empresa. No tem necessi-dade, por exemplo, de ter 30 variaes diferentes em uma aplicao de tra-duo de taxa de cmbio, cada uma usada por um departamento diferente e todas exigindo tempo do TI para manuteno contnua. Um servio de negcio ser o suficiente. Em frente, a nova ordem mundial!

Entrando no ritmo de SOAEm qualquer dana formal, do cha-cha-cha valsa, a classe importa. A classe o que permite que voc dance com algum que nunca viu antes. Quando ambos tm classe, eles se movem no ritmo, so flexveis e navegam com facilidade e graa.

SOA classe. Permite que o negcio se mova, se altere, se alie e se reinvente com facilidade e graa. No comeo, dominar novos passos requer foco e ateno. Com o tempo, os passos se tornam uma segunda natureza.

Implcitos na noo de classe esto os padres. Usar interfaces padres da indstria e criar servios de negcio sem dependncias (mais sobre isto mais tarde, prometemos) d muito mais flexibilidade ao negcio do que ele tem, hoje em dia, para alterar seu modelo de negcio, se reorquestrar e se aliar dinamicamente.

Reiterao redundante novamentePara qualquer velho em TI por a que tenha trabalhado muito e duro em trincheiras, o conceito de reutilizao de software no novo. Voc familiar com bibliotecas de sub-rotina e o grande tema de orientao de objeto, e voc enaltece as virtudes de padronizao. Qual a grande novidade em SOA?, voc pergunta. Voc j no est fazendo isto?. Bem, sim e no. Sim, porque o mundo de SOA depende de um bom entendimento de reutilizao e na construo de componentes reutilizveis. No, porque SOA estende a ideia de reu-tilizao no apenas para servios Web,

mas tambm para servios de negcio. (Para definio de servios de negcio e servios Web, olhe nos Captulos 5 e 6.) No mundo de SOA, o nvel de granularidade muda profundamente. No estamos mais falando simplesmente de componentes de baixo nvel reutilizveis. Estamos falando sobre servios de negcio de alto nvel reu-tilizveis. Esta mudana, e sua implementa-o, no significam nenhuma faanha para os gerentes de negcio e para TI, mas as recompensas para todos so dramticas.


SOA se trata de reutilizao: pegar o que voc tem e estrutur-lo para per-mitir que voc no apenas continue a us-lo, mas que continue a us-lo seguramente sabendo que alteraes no futuro sero simples, diretas, segu-ras e rpidas. SOA mesmo uma jornada; no pode ser feita da noite para o dia. Mas empresas podem comear SOA agora e se beneficiar agora. Na ver-dade, SOA torna um negcio mais flexvel e TI mais confivel, sustentvel, extensvel, gerencivel e responsvel.

Achamos que SOA o mandato mais importante em relao a negcio e TI hoje em dia. E, por SOA ser uma aventura conjunta entre gerentes de neg-cio e TI, ns apresentamos os fundamentos necessrios para todos se senta-rem mesa com um bom conhecimento a partir de um nvel conceitual.

16 Parte I: Iniciando com SOA_______________________________________

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