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Neste numero: História do Heavy Metal parte III, entrevista com a banda Brasileira Hell Ashes, Biografia dos HoursWill, Coluna do Dico, Cinema, Agenda, Nova Tabela musical e muita informação HeadBang.

Som do rock magazine 5

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Neste numero: História do Heavy Metal parte III, entrevista com a banda Brasileira Hell Ashes, Biografia dos HoursWill, Coluna do Dico, Cinema, Agenda, Nova Tabela musical e muita informação HeadBang.

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Page 1: Som do rock magazine 5

Neste numero: História do Heavy Metal parte III, entrevista com a banda

Brasileira Hell Ashes, Biografia dos HoursWill, Coluna do Dico, Cinema,

Agenda, Nova Tabela musical e muita informação HeadBang.

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Page 3: Som do rock magazine 5

Marquem nas vossas agendas!! Dia 30 de Maio acontece na República

Da Música Alvalade o In Heaven and Hell Metal Fest, evento de

aniversário da Hintf que em conjunto com a In-anima Producao

Artistica levam a cabo esta festa recheada de surpresas e boas

bandas só para vocês!! Paulo Teixeira

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 03

Page 4: Som do rock magazine 5

Ficha Técnica:

Propriedade: Som do Rock

Administração

Paulo Teixeira

Data : Abril de 2015

Preço: Grátis (Proibido a sua

impressão e venda)

Colaboradores:

Redação / Paginação e conteúdos:

Paulo Teixeira

Reportagem/ Entrevistas:

Lunah Costa

Carolina Lobo

Cronicas:

Ricardo Pato

Colunista

Dico

Jornalista

Bruno Sousa

É proibido a reprodução total e ou

parcial de texto / Fotos sem a previa

autorização. Pedidos de

autorização : [email protected]

Editorial:

Chegamos ao numero 5.

Este mês continuamos com as rubricas anteriores e

acesentamos uma nova, a Metal Chart. Vinte bandas todos os

meses faram parte desta tabela, constituida somente por

bandas nacionais. A Metal Chart retira o seu contiudo do site

Reverbernation.com e é constituida pelas preferencias dos

usuarios.

Paulo Teixeira

Indice:

Pagina 3

Noticias:

Pag 06—LUX FERRE –Artwork do novo trabalho

Pag 06—Alogia o Metal Sérvio

Pag 07—Blood Fueled Chainsaw

Pag 08—Redlizzard lançam novo álbum

Pag 09—Almadrama o som que vem da Invicta

Pag 10—História do Heavy Metal parte III

Entrevista:

Pag—13 Entrevista do Underground Voice aos Hell Ashes

Coluna do DICO:

Pag 15- Os chicos-espertos e a falta de profissionalismo

Biografia:

Pag –16 HoursWill

Tabela Musical

Cinema

Agenda

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Page 6: Som do rock magazine 5

LUX FERRE - REVELAM ARTWORK DO NOVO ALBUM.

Noticias:

Lux Ferre, divulgaram a capa para

aquele que será o seu próximo Album,

denominado "Excaecatio Lux Veritatis",

o trabalho foi executado por Vojtěch

Moonroot Doubek, artista residente

em Brno, na Republica Checa, que

através da sua Moonroot Art já elaborou

ilustrações, cartazes, t-shirts e logos

para varias bandas e músicos.

O colectivo de Black Metal é uma das

propostas mais solidas do seu género

no underground nacional, actualmente

estão escalados para participar no Pax

Julia Metal Fest V, na Casa da Cultura

de Beja, 7 Novembro 2015,

ALOGIA - ELEGIA BALCANICA , CONHEÇA A BANDA SÉRVIA

Formada em 2000.

Muitas vezes sugerido como a maior banda

de metal sérvio.

Alogia tem feito tours por toda a região

dos Balcãs durante a última década e

também se apresentou em vários grandes

festivais, como Exit, Beer Fest. Também

tem feito vários e enormes concertos a

solo de muito sucesso no salão de

Belgrado, SKC.

Tem feito a abertura de várias bandas

como os Whitesnake, Apocalyptica e

Savatage. Após 3 trabalhos de estúdio e

um álbum ao vivo / dvd, a banda lança o

quarto álbum de estúdio, "Elegia

Balcanica", em setembro de 2014.

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 06

Page 7: Som do rock magazine 5

“Empire of Blood” é o trabalho de

apresentação dos BLOOD FUELED

CHAINSAW. O EP de apresentação conta

com cinco temas originais e está

disponível a partir de dia 28 de Abril de

2015, em ferrorecords.bandcamp.com.

Formados em 2013, os BLOOD FUELED

CHAINSAW conta nas suas fileiras com

Paulo Martins [voz], Riccardo Teixeira

[guitarra] e Nuno Pereira [bateria]. Após a

conclusão das gravações do “Empire of

Blood” EP ingressa na banda Henrique

Almeida, como guitarrista solo.

Gravado por Ricardo Pombo (Cruz de

Ferro), “Empire of Blood” é o culminar de

dois anos de trabalho da banda de Torres

Novas. Com lançamento digital pela Ferro

Records, terá edição física prevista para

Junho de 2015.

Noticias:

Blood Fueled Chainsaw apresentam o primeiro trabalho

Formada em 2000.

Muitas vezes sugerido como a maior banda

de metal sérvio.

Alogia tem feito tours por toda a região dos

Balcãs durante a última década e também

se apresentou em vários grandes festivais,

como Exit, Beer Fest. Também tem feito

vários e enormes concertos a solo de muito

sucesso no salão de Belgrado, SKC.

Tem feito a abertura de várias bandas como

os Whitesnake, Apocalyptica e Savatage.

Após 3 trabalhos de estúdio e um álbum ao

vivo / dvd, a banda lança o quarto álbum

de estúdio, "Elegia Balcanica", em setembro

de 2014.

ALOGIA - ELEGIA BALCANICA , CONHEÇA O METAL QUE VEM DA

SÉRVIA

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Descontração, dinâmica e... muito rock!

É esta a essência dos REDLIZZARD, nascidos em

2008 em Almada, cidade que já deu a conhecer

vários nomes sonantes do panorama do rock

nacional. Em 2008, fizeram o seu primeiro

ensaio e, em Janeiro do ano seguinte, a sua

primeira actuação ao vivo, na Casa Municipal da

Juventude de Almada.

Ao longo dos anos seguintes, a banda venceu

vários concursos de música moderna, entre os

quais se destaca, o Have a Nice Day With Bon

Jovi, em 2011, uma iniciativa conjunta Hard

Rock Café/Rádio Comercial/Everything is New,

que levou os REDLIZZARD à abertura do

concerto dos Bon Jovi, no Parque da Bela Vista,

onde actuaram para 56.000 pessoas.

Os REDLIZZARD venceram também nesse ano

os prémios Upper State Independent Awards

(E.U.A.), em duas categorias: Best Pop Rock

Band e Best International Band.

O seu primeiro trabalho discográfico, o EP In

Your Face, foi lançado em Novembro de 2011, a

que se seguiu uma tour de suporte ao disco, que

passou por espaços como o Musicbox, o Hard

Rock Café, a Aula Magna e diversas FNACs.

Em 2015, os REDLIZZARD estão de volta com o

LP The Red Album, que tem data de lançamento

prevista para Abril.

Este disco foi produzido pelo lendário produtor

inglês “Slaughter” Joe Foster, que produziu

bandas britânicas como Jesus and Mary Chain,

Primal Scream, ou My Bloody Valentine, e foi

ainda um dos fundadores da Creation Records

(editora que lançou os Oasis, entre outros).

The Red Album foi gravado em 2014 nos Estúdios

Rosa dos Ventos, por Telmo Gomes, com

supervisão de Paulo Jorge Silva (Pajó).

Foi misturado e co-produzido por um dos maiores

produtores nacionais, João Martins Sela, cujo

curriculum inclui bandas como Xutos & Pontapés,

Da Weasel, João Pedro Pais e UHF. O álbum

contou ainda com a participação de convidados,

como Nuno Espírito Santo, Mário Delgado,

Patrícia Silveira, Patrícia Antunes, Marco Cesário

e Ricardo Galrito.

Noticias:

REDLIZZARD LANÇAM NOVO ÁLBUM

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Do solo da Invicta e talhada para novos

horizontes, surge ALMADRAMA.

Banda, constituída por Hugo Saraiva (voz e

guitarra), Tozé Pereira (bateria), Ricardo Poças

(guitarra e coros), Miguel Pinto (teclado e coros)

e Vasco Fernandes (baixo e coros), que após

anos de busca e experimentações, encontrou a

fórmula, aqui plasmada no álbum de estreia “X

MANDAMENTOS”.

“X MANDAMENTOS” resgatados e postos em

comunhão com a poesia de Fernando Pessoa. 10

poemas temáticos musicalizados como nunca.

Um aditivo de valores humanos com o melhor da

cultura portuguesa, ao som de um Rock

inaugural e contagiante.

O álbum foi gravado no estúdio da “Raising

Legends Records”, produzido pelos ALMADRAMA

e coproduzido por André Matos, que teve

também a cargo a mistura e masterização. A

banda neste momento está na fase de promoção

do trabalho e agendamento de espetáculos.

Noticias:

Almadrama o som que vem da Invicta

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Page 10: Som do rock magazine 5

Parte III

Temática

Os Black Sabbath e as muitas bandas de metal que

eles influenciaram concentraram a temática de suas

letras "em assuntos soturnos e depressivos, até

então nunca abordados em qualquer forma de

música popular", de acordo com os acadêmicos

David Hatch e Stephen Millward, que tomam como

exemplo o álbum Paranoid, de 1970, que "continha

canções que lidavam com traumas pessoais —

'Paranoid' e 'Fairies Wear Boots' (que descrevia os

lados menos glamourosos do consumo de drogas) —

bem como confrontavam questões mais amplas,

como a autoexplicativa 'War Pigs' ("porcos

de guerra") e 'Hand of Doom'". O holocausto

nuclear também foi abordado em canções dometal,

como "2 Minutes to Midnight", do Iron Maiden, e

"Killer of Giants", de Ozzy Osbourne. A morte é um

tema frequente do heavy metal, abordado

rotineiramente na letra de bandas tão diferentes

quanto Slayer e W.A.S.P. As formas mais extremas

do death metal e do grindcore tendem a ter letras

agressivas e escatológicas.

Desde as raízes do gênero no blues, o sexo é outro

importante tópico das letras do heavy metal — um

filão que vai desde as letras sugestivas do Led

Zeppelin até às referências mais explícitas das bandas

de glam e nu metal. Tragédias românticas são um

tema corriqueiro do gothic e doom metal, bem como

do nu metal, onde a ira e a revolta adolescente é

outro tópico central. Canções deheavy

metal frequentemente apresentam letras inspiradas

pelo bizarro e pelo fantástico, o que lhes dá uma

qualidade escapista. As canções do Iron Maiden, por

exemplo, inspiravam-se em peças da mitologia,

da ficção e da poesia, como "Rime of the Ancient

Mariner", baseada no poema homônimo de Samuel

Taylor Coleridge. Outros exemplos incluem "The

Wizard", do Black Sabbath, "The Conjuring" e "Five

Magics", do Megadeth, e "Dreamer Deceiver", do

Judas Priest. A partir da década de 1980, com a

ascensão do thrash metal e de canções como "...And

Justice for All", do Metallica, e "Peace Sells", do

Megadeth, mais letras do metal passaram a incluir

críticas sociopolíticas. Gêneros como o death

metal melódico, o metal progressivo e o black

metal costumam explorar temas filosóficos.

O conteúdo temático do heavy metal tem sido por

muito tempo alvo de críticas. De acordo com Jon

Pareles, "o principal assunto doheavy metal é simples

e virtualmente universal. Com grunhidos, gemidos e

letras subliterárias, ele celebra... uma festa sem

limites... O grosso da música é estilizado e

formulista." Diversos críticos de música definiram as

letras do metal como juvenis e banais, enquanto

outros manifestaram suas objeções ao que viam como

a apologia à misoginia e ao ocultismo. Durante os

anos 80, a organização americana Parents Music

Resource Center enviou uma petição ao Congresso

dos Estados Unidos visando regulamentar a indústria

da música popular, devido ao que o grupo via como

letras questionáveis, especialmente em canções

de heavy metal. Em 1990 o Judas Priest foi

processado nos Estados Unidos pelos pais de dois

rapazes que se suicidaram cinco anos antes,

supostamente depois de terem ouvido uma

mensagem subliminar (do it, "façam isso") numa

canção da banda. Embora o caso tenha atraído muita

atenção da mídia, acabou sendo arquivado. Em países

predominantementemuçulmanos o heavy metal é

denunciado oficialmente como uma ameaça aos

valores tradicionais; em países

como Marrocos, Egito, Líbano e Malásia foram

registrados incidentes de prisões e condenações de

músicos e fãs de heavy metal.

Foto:

"King Diamond live 2006 Moscow 02" por Андрей Плугин -

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Parte III

Imagem e vestimenta

Tal como acontece em muitos gêneros populares, a

imagem visual possui uma grande importância

no heavy metal. Além das canções, a "imagem" de

uma banda de heavy metal é expressada na artes

da capa dos álbuns, logótipos, cenários nas

apresentações, roupas evideoclipes. Várias bandas

de heavy metal como Alice

Cooper, Kiss, Lordi, Slipknot e Gwar, tornam-se

conhecidas, além de por sua música, por

suas personae e papéis no palco.

O uso de cabelos longos, de acordo com Weinstein,

é a "característica de distinção mais importante da

moda metal." Originalmente adotado pela

subcultura hippie, os cabelos usados nas décadas de

1980 e 1990 "simbolizavam o ódio, angústia e

desencanto de uma geração que nunca se sentiu em

casa." de acordo com o jornalista Nader Rahman. O

cabelo comprido dava aos membros da comunidade

do metal "o poder de que precisavam para se

rebelar contra nada em geral."

O uniforme clássico dos fãs de heavy metal consiste

de "jeans azul, camisas pretas, botas de couro preto

ou jaquetas jeans... camisetas são geralmente

estampadas com logotipos ou outras representações

visuais de suas bandas de metal favoritas"

Na década de 1980, a moda metal foi influenciada

por uma série de fontes, do punk, gótico e filmes de

terror. Várias apresentações de heavy metal nas

décadas de 1970 e 1980 usavam instrumentos com

formas diferentes e cores brilhantes para melhorar a

sua aparência no palco. A moda e estilo foi

especialmente importante para as bandas deglam

metal da época, que usava cabelos longos e

tingidos, maquiagem, roupas espalhafatosas,

incluindo pele de leopardo, jeans e calças de couro

apertadas; e acessórios como tiaras e

joias. Pioneiros no heavy metal japonês, o X

Japan utiliza um visual conhecido como visual kei,

que inclui trajes, cabelo e maquiagem elaborados.

Foto:

KISS in concert in Boston, 2004

Eric

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Page 13: Som do rock magazine 5

A

Underground's Voice atravessa mais uma vez

ao oceano para receber

mais uma banda brasileira! Aqui fica a

entrevista com os Hell Ashes:

U.V - Antes de mais, bem vindos à

Underground's Voice, é um prazer vos

receber! Para quem não vos conhece, podem-

se apresentar?

H.A - Somos uma banda Power trio de Thrash

Metal de BH/MG-Brasil, fundada no inicio de

2014 e formada por amigos. Pelo fato de

sermos vizinhos, já nos consorciamos antes

de começar a tocar juntos. E como alguns de

nos já tocava, decidimos fazer um som, por

diversão, para passar o tempo. Inicialmente a

ideia não era de formar uma banda, mas com

o tempo, decidimos escrever algumas letras e

depois dar um nome, e assim criamos o Hell

Ashes.

U.V - Têm tido alguma dificuldade em

conseguir um line-up estável na banda, certo?

Consideram possível conseguir estabilizar em

breve?

H.A - Tivemos alguns problemas em questão

da formação, ate mesmo uma troca de

funções na banda ocorreu. E também com o

baterista, que teve alguns problemas pessoas

e teve que dar um tempo nas atividades com

a banda. Mas ela ja se estabilizou e

pretendemos voltar as atividades mais rápido

possível

U.V - Como surgiu o nome para a banda?

H.A - Quando pensamos e começamos a

escrever as letras, vimos que continha muita

blasfêmia e um pouco de satanismo, dai

decidimos dar um nome relacionado a inferno,

o Ashes veio por acaso, conversando.

U.V - Vão lançar o vosso EP "Guiados ao

Inferno". Já têm data de lançamento? Como o

definem?

H.A - A gente pretende lançar o EP ate final de

Julho. O EP é praticamente conceitual, blasfemia

e satanismo, e claro, bastante agressividade e

velocidade.

U.V - Como foram os seus processos de

composição/gravação?

H.A - Compomos as musicas sem preocupação

de compor. Fazemos quando a ideia surge e

temos tempo pare desenvolver. As vezes

conversando entre nos, surge alguma ideia de

riff, letra, melodia... dai seguimos. Estamos

gravando de forma independente. Com

computador normal, programas gratuitos

disponíveis na internete, adaptadores,

microfones simples. Na verdade tudo é simples e

improvisado.

U.V - Apesar de ainda não ter sido lançado, já é

possível ouvir a música "Pai da Revolta". Que

reacções têm obtido?

H.A - Mesmo tendo apenas uma musica

divulgada, estamos escutando coisas boas da

pessoas, bastante elogios pela insanidade e pela

agressividade da musica, grandes nomes da

cena e também pessoas da nossa cidade

elogiaram muito a nossa musica, esperamos que

as próximas musicas se repercutam da mesma

maneira que a "Pai da Revolta", pois os

resultados estão sendo satisfatórios .

Entrevista: Uma Parceria com a

Underground's Voice

Entrevista com a Banda Brasileira HELL ASHES

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 13

Page 14: Som do rock magazine 5

U.V - Quais são as vossas principais influências e

que temas gostam de abordar nas vossas letras?

H.A - Nossas principais influencias sao Sodom,

Toxic Holocaust , Sarcofago, Sepultura, Razor e

Slayer. Não temos uma preferência em temas

para as letras, como disse, a ideia surge. Mas

nesse EP estamos selecionando as letras, para

falar de um tema único e guardando as outras. Ate

mesmo por que queríamos expressar toda a raiva

e repulsa pela religião logo no inicio, então

decidimos falar só disso nesse primeiro trabalho.

U.V - Como está a vossa agenda nesta altura?

Será possível uma data em Portugal em breve?

H.A - Ainda não estamos nos apresentando.

Estamos focados em terminar de compor e gravar

as musicas. Que pelo fato de ser tudo

improvisado, se torno muito difícil e cansativo.

Mas assim que terminarmos pretendemos tocar

em todos os lugares que aparecerem e onde

nossas pernas nos levarem. Inclusive Portugal !

U.V - O que nos podem dizer sobre o

Underground Brasileiro actual?

H.A - A cena existe e os eventos acontecem, mas

muita gente deixou de apoiar. Deixaram de

frequentar os eventos e ate mesmo certos lugares

onde eram praticamente ponte de encontro. Hoje,

pelo que vemos, o Underground se mantém por

pessoas como nos, que fazemos pelo som, sem

nos importar se vai ou não ter alguém pra ver e

apreciar. Essa é a nossa visão!

U.V - Conhecem alguma coisa sobre o Metal

Português? São fãs de alguma banda?

H.A - Infelizmente a gente conhece muito pouco, as

bandas que conhecemos são a banda de Heavy Metal

Moonspell e a banda de Death Metal Gates of Hell

U.V - Por fim quero agradecer mais uma vez a

disponibilidade para a entrevista e desejar tudo de bom

para a banda! Últimas palavras para os leitores da

Underground's Voice?

H.A - Agradecemos a oportunidade e o apoio, e

parabenizamos o Underground's Voice pela iniciativa!

Agrademos aos leitores por ceder uma parte do seu

tempo para saber sobre nos! Desejamos força para a

cena underground pelo mundo, e que os Headbanges

continuem apoiando e façam a cena continuar !!

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Page 15: Som do rock magazine 5

A Coluna de Dico Alto e Bom Som

Os chicos-espertos e a falta de profissionalismo

Desteto chicos-espertos. Há um mês, enviei uma

entrevista via email para o músico de uma

conhecida banda nacional. Dias mais tarde recebi

as respostas, exatamente como eu gosto: com

muito “sumo”. Respostas completas, com bastante

informação e curiosidades várias. Feliz da vida,

revi e editei o texto, escrevi o lead e o título e

remeti a entrevista, devidamente finalizada, para

os editores do órgão de comunicação social onde

iria ficar disponível.

Dias mais tarde, tendo o mesmo músico sido

entrevistado por outra publicação nacional, fiquei

curioso e decidi ler a entrevista (que foi publicada,

portanto, quando a entrevista que eu lhe fizera

ainda estava a ser paginada). A surpresa não

podia ter sido mais desagradável: algumas

respostas eram copy/paste daquelas que me

haviam sido enviadas. Pior ainda: as questões de

ambas as entrevistas nada tinham em comum.

Todavia, o músico chico-esperto (que já há anos

havia faltado a uma entrevista presencial comigo

por ter adormecido…) forçou as respostas. Não se

deu ao trabalho de escrever respostas

personalizadas e originais.

O profissionalismo reconhece-se não apenas pelo

facto de alguém viver do trabalho que desenvolve,

nem só de a pessoa em questão realizar as suas

tarefas o melhor que sabe e que pode, com brio

profissional e todos os meios técnicos e humanos

à sua disposição. Além de tudo isto, o

profissionalismo identifica-se também pela ética

de trabalho que o profissional em causa

manifesta. Dar respostas ipsis verbis em

entrevistas diferentes não é profissionalismo, é

amadorismo. Revela falta de ética e ausência de

respeito pela própria banda (que, coitada,

incumbe este energúmeno das relações públicas

do coletivo), pelos fãs (que leem a mesma

entrevista em locais diferentes) e pelo jornalista,

que é tido por parvo. Não gosto que me tenham

por parvo, porque não o sou.

Em reunião com os meus editores decidimos não

publicar a entrevista, por duas razões: em

primeiro lugar, porque não queremos compactuar

com uma atitude de pura falta de respeito; em

segundo lugar, porque nem eu nem a revista

queríamos ser acusados de plágio, sendo nós

totalmente alheios à situação. Na verdade, tendo

a outra entrevista sido publicada antes da nossa,

seria natural que as pessoas julgassem que

havíamos copiado as respostas.

Muitos dizem que é normal as bandas darem respostas

iguais nas entrevistas, na medida em que têm de

responder frequentemente a perguntas muitos

semelhantes. Dizem que, a dada altura, já têm o

discurso formatado e as respostas saem sempre da

mesma forma. É normal que algumas respostas seja

semelhantes (mas nunca iguais!) quando um músico dá

dezenas de entrevistas sobre o mesmo tema, não 7 ou

8!

Também eu já fui músico e atualmente, mesmo já não

o sendo, ainda respondo a várias entrevistas. Em

nenhuma delas dou respostas iguais, por mais

semelhantes que sejam as perguntas. Faço questão de

dar sempre respostas originais, com informação

adicional, que torne a entrevista interessante para

todas as partes: para mim (que não dou respostas

“chapa 4”), para os fãs (que ficam a saber um pouco

mais sobre mim e têm conhecimento de novas

curiosidades) e para o jornalista, cujo trabalho

respeito. É uma questão de ética, de boa educação e

de respeito pelos outros.

Se um músico está farto de responder a entrevistas

então que a banda distribua essa tarefa pelos restantes

elementos. Não só o relações públicas habitual do

grupo ficaria mais liberto, como certamente as

entrevistas se tornariam mais ricas e diversificadas,

resultantes de diferentes pontos de vista. Estamos em

Portugal, meus amigos, cá não há superestrelas.

Desçam à Terra!

Igualmente engraçado é o facto de a editora da banda,

respeitada no mercado pelo (meritório) trabalho que

realiza, não se dar ao trabalho de fazer o básico do

básico: acompanhar o CD de um comunicado de

imprensa. Gaba-se de ser altamente profissional (e é-

o, em grande medida), mas falha redondamente em

algo tão simples. Inúmeras bandas amadoras, que se

autoeditam e gerem a sua própria carreira, enviam

press-kits completos aos jornalistas. Porque é que uma

editora devidamente estabelecida e com muitos anos

de mercado não o faz? Uma vez mais, por falta de…

profissionalismo!

Dico

http://dico-bhmp.weebly.com/

[email protected]

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 15

Page 16: Som do rock magazine 5

Biografia e passado musical

HOURSWILL iniciou a sua actividade no início do

século 21 pela mão de Nuno Peixoto na bateria

e José Bonito em guitarras. Alguns anos e

algumas conversas sobre disponibilidade de

tempo mais tarde, o vocalista Nuno Damião

finalmente decidiu se juntar ao projeto, e

apesar da busca de mais músicos, o line-up

permaneceu inacabado. Mesmo assim, o trio

decidiu entrar estúdio para algumas

experiências de gravação. O problema line-up

foi finalmente resolvido apenas em torno de

2009, primeiro com a entrada do baixista Ruben

Chamusca, e depois com a chegada do

guitarrista Rodrigo Louraço. Com uma formação

estável, a banda começou a promover seu

trabalho com o lançamento de um single

promocional chamado "Nada divino MMIX", com

uma tentativa de demonstração, e várias

apresentações ao vivo. O ano de 2013 marca o

fim das sessões de gravação de seu primeiro

álbum, ea saída de Rodrigo Louraço, seguido

pela entrada do guitarrista Sérgio Melo. Em

2014, depois de ter sido assinado pela

gravadora independente Português Ethereal

funciona o som, o seu disco de estreia intitulado

"Inevitable" é lançado .

Nuno Peixoto,

José Bonito,

Nuno Damião,

Ruben Chamusca,

Sérgio Melo

Biografia:

HOURSWILL - BIOGRAFIA : Passado/Presente

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 16

Page 17: Som do rock magazine 5

A tabela musical é construida a partir

da base de dados do site

Reverbernation.com o Som do Rock

limita-se a reproduzir a listagem

enviada não tendo qualquer

intreferencia na construção da

mesma.

Vé também o top 5 desta tabela

na Som do Rock Tv.

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 17

Page 18: Som do rock magazine 5

Cinema:

The Last Witch Hunter

(2015)

Ação, Aventura, Fantasia | 15 de outubro de

2015 (Portugal)

As últimas batalhas Witch Hunter um

caçador contra uma revolta de bruxas nos

tempos modernos na cidade de Nova

Iorque.

Direção: Breck Eisner

Escritores: Cory Goodman (roteiro), Matt

Sazama.

Estrelas: Vin Diesel, Rose Leslie, Elijah

Wood

Area 51 (II) (2015)

Horror, Sci-Fi, Thriller | 15 de maio de 2015

(EUA)

Três jovens teóricos da conspiração tentam

desvendar os mistérios da Área 51, local

secreto do governo onde existem rumores

de ter hospedado encontros com seres

alienígenas. O que encontram nesta

unidade oculta expõe segredos

inimagináveis.

Diretor: Oren Peli

Escritor: Oren Peli

Estrelas: Sandra Staggs, Suze Lanier-

Bramlett, Roy Abramsohn

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 18

Page 19: Som do rock magazine 5

Feira das Almas 2 e 3 de maio

Sábado às 12:00

2º Aniversário Motoclube de Rio de

Mouro Wells Valley e Harpia - 02 de Maio

no Estudantino Café - Viseu

INACCESSIBLE ART 2015

São Bartolomeu da Serra, concelho de Santiago do Cacém (Litoral Alentejano).

Sábado, 9 de Maio

9 de Maio

Blame Zeus + Cinemuerte +

Deserto @ Hard Club

Agenda:

Noites de Culto Com Dj Lady

Starlight @ Quiet Riot Bar

15 de Maio

Sexta 22 de Maio

Hard Rock, Power, Heavy, Celtic, Viking,

Pirate Metal. Hosts: VLord &

Jőrmundgander

Club Noir—Rua da Madalena—LISBOA

Som do Rock Magazine nº 5 Maio 2015—Pag 19

Page 20: Som do rock magazine 5