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Neste numero de Agosto temos a connuação da História do Heavy Metal , entrevista com os Brasileiros Sethirus , Biografia dos SECRET SYMMETRY , Coluna do Dico, Nocias, Cinema, Agenda, eventos e muita informação HeadBang. SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP Chegou o Verão Chegaram os Festivais RATOS DE PORÃO CONFIRMAM TOUR PELA EUROPA

Som do rock magazine 8

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Neste numero de Agosto temos a continuação da História do Heavy Metal , entrevista com os Brasileiros Sethirus , Biografia dos SECRET SYMMETRY , Coluna do Dico, Noticias, Cinema, Agenda, eventos e muita informação HeadBang.

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Page 1: Som do rock magazine 8

Neste numero de Agosto temos a continuação da História do Heavy

Metal , entrevista com os Brasileiros Sethirus , Biografia dos SECRET

SYMMETRY , Coluna do Dico, Noticias, Cinema, Agenda, eventos e

muita informação HeadBang.

SPOTIFY DESCOBRE QUE

METAL É MAIS OUVIDO QUE

POP

Chegou o Verão

Chegaram os Festivais

RATOS DE PORÃO CONFIRMAM

TOUR PELA EUROPA

Page 2: Som do rock magazine 8
Page 3: Som do rock magazine 8

E chegou os mês de Agosto é só bom tempo muito sol e muita jola.

Este mês há muitos festivais, temos muito por onde passar.

O Som do Rock Magazine vai estar no Vagos Open Air 2015.

Iremos fazer a reportagem completa para de poder informar de como

foi.

Neste mês de Agosto lançamos o prometido Volume II da nosso CD de

Verão.

E muito mais vem ai, vais ficar supreendido.

Fala connosco atraves do e-mail, [email protected]

Paulo Teixeira

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 03

Page 4: Som do rock magazine 8

Ficha Técnica:

Propriedade: Som do Rock

Administração

Paulo Teixeira

Data : Agosto de 2015

Preço: Grátis (Proibido a sua

impressão e venda)

Colaboradores:

Redação / Paginação e conteúdos:

Paulo Teixeira

Reportagem/ Entrevistas:

Lunah Costa

Carolina Lobo

Cronicas:

Ricardo Pato

Colunista

Dico

Bandas

Paula Antunes

É proibido a reprodução total e ou

parcial de texto / Fotos sem a previa

autorização. Pedidos de

Autorização.

Contactos:

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Editorial:

E chegou os mês de Agosto é só bom tempo muito sol e muita jola.

Este mês há muitos festivais, temos muito por onde passar.

O Som do Rock Magazine vai estar no Vagos Open Air 2015.

Iremos fazer a reportagem completa para de poder informar de como foi.

Neste mês de Agosto lançamos o prometido Volume II da nosso CD de Verão.

E muito mais vem ai, vais ficar supreendido.

Fala connosco atraves do e-mail, [email protected]

Paulo Teixeira

Indice:

Pagina 3

Noticias:

Pag 06—Correio—Perguntas com resposta

Pag 07—PAWS AND CLAWS FEST 5

Pag 08—Ratos do Porão em Tour pela Europa

Pag 09—CONGRUITY - Regravão RUPTURE (EP)

Pag 10—SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP

Pag 13– História do Heavy Metal parte VI

Entrevista:

Pag 18- Entrevista com os Brasileiros Sethirus

Coluna do Dico:

Pag 20—Alto e Bom Som

Biografia:

Pag 21—SECRET SYMMETRY - BIOGRAFIA

Pag 22– Eventos

Pag 23—Cinema

Page 5: Som do rock magazine 8
Page 6: Som do rock magazine 8

Correio:

Pergunta:

Olá gosto muito dos vossos CD´s, Vão comecar a

editar em formato fisico?

Sandra Matos via e-mail.

Resposta:

Olá Sandra, também nos gostavamos de poder

editar em formato fisico, mas ainda não é o

momento. Sem apoios teriamos que cobrar pelos

CD´s e gostamos de os manter Gratis.

Perguntas com Resposta.

Pergunta:

Boas.

Chamo-me Nuno e gosto de Metal. Conheço o vosso trabalho no site e aqui na revista. Queria perguntar se tem intenções de a publicar em papel? Qual o Formato?

Nuno, Via e-mail.

Resposta:

Boas Nuno, antes de demais queria agradecer a tua participação.

Temos esse objetivo, mas para tal é preciso apoios e isso ainda não conseguimos. O formato será o Pocket (Tipo A5) e com apoios a distribuição seria gratuita.

Pergunta:

Desde já quero dar os parabéns a todos os que

fazem o Som do Rock. Gostava de saber se tem

planos para comecarem a organizar Metal Fest´s?

António Vicente via Facebook.

Resposta:

Obrigado António a equipa agradece os parabéns.

Não Antonio não temos planos porque foge um

pouco da nossa area de atuação, mas estamos

disponiveis para colaborar e dar divulgação.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 06

Page 7: Som do rock magazine 8

Noticias:

PAWS AND CLAWS FEST 5

DIAS 9 E 10 DE OUTUBRO METAL POINT

Numa altura como esta, em que a crise e a

falta de meios escasseia, os animais são, por

norma, os primeiros a sofrer as

consequências. Deixados ao abandono, mal

nutridos, maltratados, os animais sofrem e

sentem como ninguém estas vicissitudes,

maldosas, da humanidade.

Sendo, muitas vezes, o acesso à saúde, aos

alimentos, aos veterinários muitas vezes difícil

e dispendioso, mais ainda para pequenas

instituições, como estas, fornecerem aos

nossos amigos o que eles merecem, eis que

estas duas organizações se juntaram para dar

uma nova vida aos A AASAGRIJO/AEA

Associação Esperança Animal organiza mais

um evento sem fins lucrativos e que, uma vez

mais, visa a levar uma melhor qualidade de

vida e uma grande amizade e respeito pelos

animais, através da festa Paws and Claws, que

vai já na sua quinta edição.

Após a passagem, em eventos anteriores, de

bandas como Secrecy ou Kandia,Waterland,

Booby Trap, Nethergod ou The Ransack a

organização aposta agora,Tracy Vandal,Ashes

& Waves,Unfleshed,Deep Cut que irão desfilar

durante dois dias pelo Metalpoint, casa mãe do

evento e que, aos poucos, se transforma num

local de culto na invicta.

Se é de uma revolução que se trata, se é uma

revolta que vos assalta a mente quando

assistem a maus tratos a animais, quando

vislumbram animais abandonados ao frio e ao

relento, então juntem-se neste evento nos

dias 9 e 10 outubro, com uma entrada

simbólica de 5€, a vossa presença é, sem

sombra de duvida, um elixir na vida dos

melhores amigos do Homem.

ENTRADA 5 EUROS DIA

SORTEIO DE OFERTAS NO 2º DIA ENTRE TODOS OS QUE ESTIVERAM PRESENTES TANTO NUM DIA COMO NO OUTRO

DIA9:

PROTEST-AND-SURVIVE

HELL-DOGS

JUSEPH

DEEP-CUT

UNFLESHED

DIA10:

THE-MISTERY-ARTIST

ANARCHRIST

SISTEMA

ASHES-&-WAVES

TRACYVANDAL

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 07

Page 8: Som do rock magazine 8

Noticias:

RATOS DE PORÃO CONFIRMAM TOUR PELA EUROPA

A lendária banda brasileira Ratos de

Porão, ícone da música pesada internacional,

acaba de confirmar mais

uma turnê pela Europa.João Gordo (vocal), Jão

(guitarra), Juninho (baixo) e Boka (bateria)

retornam ao Velho Continente, desta vez, para

promover o aclamado novo álbum “Século

Sinistro”. Itália, Suíça, França, Espanha, País

Basco, Alemanha, Eslovênia, Eslováquia e Rep

ública Checa são os destinos. Mais informações

abaixo.

A lendária banda brasileira Ratos de Porão,

ícone da música pesada internacional, está

pronta mais uma turnê pela Europa. Após

devastadoras apresentações pela América do

Sul, João Gordo (vocal), Jão (guitarra),

Juninho (baixo) e Boka (bateria) agora se

preparam para atravessar o Atlântico e

promover o aclamado novo álbum “Século

Sinistro” no Velho Continente.

Com mais de 20 passagens pela Europa, a

nova turnê tem 15 datas confirmadas. A

excursão começa no próximo dia 24 de julho,

na Itália, segue por Suíça, França, Espanha,

País Basco, Eslovênia, Eslováquia, República

Tcheca e termina em 9 de agosto, em Berlim

(ALE). O ponto alto desta série de

apresentações deve ocorrer no renomado

Brutal Assault Fest, na República Tcheca.

Com mais 30 anos de estrada, o Ratos de Porão

se estabeleceu como um verdadeiro fenômeno

global e, com o lançamento de “Século Sinistro”,

segue mantendo a mesma vitalidade, força e

irreverência do inicio de carreira. O quarteto

possui uma longa discografia com álbuns que se

tornaram clássicos absolutos como “Crucificados

pelo Sistema” (1984), “Cada Dia Mais Sujo e

Agressivo” (1987), “Brasil” (1989) e

“Anarkophobia” (1990).

Confira as datas da nova turnê do Ratos de Porão

pela Europa abaixo:

24/07 – Spazio Polivalente – Cramagna, Itália

25/07 – United as One Fest – Poviglio, Itália

26/07 – La Raje HC Fest – L'Aaquila, Itália

28/07 – L'Usine – Genebra, Suíça

29/07 – Secret Place – Montpellier, França

30/07 – Paberse Matao – Valência, Espanha

31/07 – Sala Zentral – Pamplona, Espanha

01/08 – TBC – Oviedo, Espanha

02/08 – Doka – Donostia, País Basco

04/08 – Walfisch – Freiburg, Alemanha

05/08 – Free & Easy Fest – Munique, Alemanha

06/08 – Punk Rock Holiday Fest – Tolmin,

Eslovênia

07/08 – FFUD Fest – Sered, Eslováquia

08/08 – Brutal Assault Fest – Jaromer, República

Tcheca

09/08 – Clash – Berlim, Alemanha

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 08

Page 9: Som do rock magazine 8

Noticias:

CONGRUITY - Regravão RUPTURE (EP)

Os Congruity apresentam a regravação do

EP “Rupture”, para comemorar uma década

desde a gravação original, em 2005.

O trio sediado em Abrantes apresenta neste

trabalho as 4 malhas originais (mais uma

intro) e um tema novo “Falling From My

Heart”. De referir a contribuição do antigo

vocalista, Paulo Marcos, no tema “The

Underworld”.

Numa toada de Black/Death estes cinco

violentos temas apresentam todo o peso que

os Congruity reuniram ao longo de mais de

uma década. “Rupture” serve de aperitivo ao

longa duração do coletivo ribatejano, com

edição prevista para 2016.

Em edição digital via Ferro Records, com

edição física de autor.

Bio: Nos finais de 2000, Hugo (bateria),

Paulo "Lecas" Marcos (guitarra), Quim (baixo),

Geist (guitarra) e Tânia (teclados) formaram os

Congruity. Com o black/death como influência

principal, gravam “Equilibrium”, a primeira demo

de três temas em 2001. Em 2002 sai o baixista e

entra Victor para o seu lugar, e gravam a demo

“The Underworld”. Com a saída de Tânia no ano

seguinte, o som dos Congruity torna-se mais

agressivo. Com a entrada de Jorge para a

segunda guitarra, Lecas passa a dedicar-se

apenas à voz.

Em 2005 gravam o EP “Rupture”, ano em que

dão cerca de 60 concertos em Portugal. Em

2007, Lecas abandona o projeto, ficando o Victor

a cargo da voz e das quatro cordas. Com a saída

de Geist, em 2013, a banda fica reduzida a trio.

Após partilharem palco com bandas como

W.A.K.O, Holocausto Canibal, Switchtense, Mata-

Ratos, The Temple, Painstruck, os Congruity

regressam com o EP “Rupture” antes do longa

duração previsto para 2016.

"Rupture"

1.Intro

2.Rupture

3.Eraser

4.The Underworld (feat. Paulo Marcos)

5.River of Death

6.Falling From My Heart

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Page 10: Som do rock magazine 8

Noticias:

SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP

Todo e qualquer headbanger sério que esteja

vivo e respirando sabe que: A) metal é a lei e

B) qualquer outro gênero nem se compara,

mas sempre é bacana ver alguns dados

quantificáveis que comprovem isso, além de

debates acalorados durante sessões de louvor

ao Kreator com seus amigos. O Spotify jogou

um ossinho pros cabeludos recentemente ao

divulgar uma série de números que detalham

exatamente com que margem o heavy metal

domina as ondas do streaming. A pesquisa

buscava determinar quais fãs eram mais fieis,

por gênero – ou seja, que com frequência

retornavam aos seus artistas favoritos. Como

notado pelo Spotify, “para medir a lealdade de

um gênero, dividimos o número de streams

que cada artista principal tinha por número de

ouvintes. Todas as tabelas foram normalizadas

com o gênero de acordo com os fãs mais

fieis”. Surpresa! O metal venceu. De Portugal

aos EUA à (claro) Noruega, o metal permanece

entre os dez primeiros – e também entre os

cinco, normalmente – gêneros mais fielmente

escutados em todos os países inclusos no

estudo.

O metal também leva a coroa da fidelidade

global, deixando o pop em um distante

segundo lugar, enquanto folk, country e hip-

hop engolem poeira. Como comentado

pelo Mashable, o Spotify calculou seus

dados com base em conjuntos de bandas-

chave para cada gênero, com os campeões do

metal sendo Metallica, Slayer, Judas Priest,

Iron Maiden, Sepultura, Pantera, Cradle of

Filth e Anthrax. Não é surpreendente saber

que um monte de gente está usando o Spotify

para ouvir sons clássicos do Slayer e Metallica

e que ouvintes de metal tem uma tendência a

revisitarem seus favoritos, mas o que é meio

chocante é ver como tem gente que fica meio

aturdida com esse fato.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 10

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Noticias:

Dada a fidelidade extrema dos fãs de metal

para com seu gênero e propensão a compras

físicas, faz sentido que passem boa parte do

tempo reouvindo músicas antigas do Iron

Maiden. Como comentado pelo pessoal das

gravadorasentrevistado no artigo do Mashable,

estes selos de metal vendem fitas cassete e

discos de vinil há anos, e camisetas de banda

e patches são lugar-comum no visual, festivais

de metal regularmente atraem fãs de tudo que

é canto no mundo, e ainda existe um sem-fim

de revistas de metal e fanzines impressos

circulando em um mundo que, em grande

parte, digitalizou-se. Enquanto fãs de outros

gêneros são atraídos por novos artistas, no

metal a coisa é uma questão de geração;

novos recrutas são encorajados a apreciarem

as bandas que vieram antes e construírem seu

conhecimento cronologicamente enquanto se

mantém informados do que está rolando. Essa

espécie de largo funil musical leva diretamente

a mais vendas; quando alguém compra um

disco novo do Mefitic, é provável que também

estejam aumentando sua coleção do

Blasphemy ou finalmente pegando aquele box

do Hellhammer. Metaleiros são completistas, e

enquanto gênero, o metal é incrivelmente

variado; existem milhares de bandas às quais

alguém pode jurar lealdade, algo feito também

com suas economias.

Esta abordagem não

é exclusiva dos

MetalHeads, mas eles

definitivamente

levam a coisa mais a

sério que qualquer

outro público. Não é

tão fácil ser

entusiasta do metal

quanto declarar seu

amor por Taylor Swift ou Makonnen, e a

devoção absurda dos headbangers à sua cena

é muitas vezes uma reação à pressão social.

Quando o mundo todo te diz que a música que

você gosta é burra, ruim ou inaudível, ou você

vai ficar na sua e deixar seus gostos pra si...

ou vai sair pra cima e pra baixo com camisas

de banda, ir a shows de gente que pense

parecido, e criar alianças sempre que

possível.

Aquele mesmo artigo no Mashable deu o seu

melhor para tentar explicar a ideia de que não

só o metal existe depois “do auge nos anos 80

e 90”, mas mais gente do que nunca se

rendeu aos seus encantos, ao que só posso

responder: dãr, cara. É tentador tratar artigos

como este como ruído puro e simples – algo

que não afeta nossa comunidade e não tem

efeito nenhum em nossa relação com o metal

– mas suas implicações são graves. Em 2015,

anos depois do New York Times ter começado

a falar de doom metal e empresas

automobilísticas promoverem shows com o

Absu e Napalm Death, a grande mídia e a

sociedade em geral não encaram o metal

como arte séria e ainda nos deparamos com

textos que apresentam o gênero com o mesmo

tom condescendente de como se tivessem

descoberto uma nova tribo nos confins da

Amazônia. “Acredite se quiser, mas ainda

existem fãs de heavy metal nos dias de hoje,

praticando seus estranhos costumes e rituais

longe de olhares curiosos...”

SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP

Crédito: Spotify

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 11

Page 12: Som do rock magazine 8

Noticias:

Como dito pelo Mashable enquanto se ajeita

em seus jeans de velho, “o que pode

surpreender para muitos ouvintes de música

mainstream que trocaram Skid Row e Def

Leppard há muito tempo atrás por John

Legend e Taylor Swift é que o heavy metal

manteve uma cena vibrante e diversa – além

de muito global – graças a estes fãs

dedicados”. Eu até entendo a necessidade de

se escrever para um público amplo, mas

presumir que as pessoas precisem ser

lembradas do alcance global de um gênero

cujos principais personagens vieram de locais

muito distantes da fronteira dos EUA (Black

Sabbath? Enslaved? Sepultura? Não? Beleza)

só mostra o quão entranhada é a percepção do

metal como nada mais que um flash de gente

com permanentes, muita lycra e guitarras em

punho.

Como revelado pelos dados do Spotify, o metal é um negócio global, e os headbangers estão por toda parte. A grande mídia e a indústria musical só se machucam ao ignorar e diminuir este rico veio de fãs internacionais e dedicados, que em sua maioria estão prontos para gastar o que puderem em merchandising, revistas e música em formato físico. O metal não precisa deles, mas enquanto os serviços de streaming continuarem rendendo e as vendas de música em formato físico continuarem caindo, talvez eles descubram que precisam de mais metal... E não faria mal tratar o gênero – e por extensão nós, fãs – com um pouquinho mais de respeito até que o derradeiro dia chegue.

Autoria de: Kim Kelly

SPOTIFY DESCOBRE QUE METAL É MAIS OUVIDO QUE POP

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 12

Page 13: Som do rock magazine 8

Parte VI

Mainstream: final dos anos 1970 e década de 1980

As vendas dos discos de heavy metal diminuíram drasticamente no final da década de 1970, perdendo espaço para o punk rock, disco e outros tipos de rock. Com as grandes gravadoras fixadas no punk, muitas bandas britânicas novas de heavy metal foram influenciadas pelos movimentos agressivos, sons de alta energia e tendência de baixa fidelidade e "faça você mesmo". Bandas de metal undergroundcomeçaram a surgir com gravações feitas de forma independente e barata para pequenas audiências. O Motörhead, fundado em 1975, foi a primeira banda importante a ficar em uma posição intermediária entre o punk e o metal. Com a explosão do punk em 1977, outras bandas seguiram a mesma linha. Não demorou até os jornais musicais britânicos como o NME e Sounds tomarem conhecimento do que foi batizado por Geoff Barton como movimento New Wave of British Heavy Metal ("Nova Onda do Heavy Metal Britânico"). ONWOBHM, que incluía bandas como Iron Maiden, Saxon e Def Leppard, deu uma nova carga de energia ao gênero. Seguindo o exemplo de Judas Priest e Motörhead, as bandas de heavy metal endureceram os seus sons, reduzindo os elementos do blues e colocandoandamentos cada vez mais rápidos. Em 1980, o NWOBHM invadiu o mainstream, com álbuns do Iron Maiden e Saxon, bem como Motörhead, atingindo o top 10 das paradas britânicas. Embora menos bem-sucedidas comercialmente, outras bandas do NWOBHM tais como Venom e Diamond Head, também tiveram uma influência significativa no desenvolvimento do metal. Em 1981, o Motörhead tornou-se a primeira banda desta nova geração a atingir o topo das paradas do Reino Unido com No Sleep 'til Hammersmith.

Enquanto isso, as primeiras bandas de heavy metal foram perdendo o centro das atenções. O Deep Purple havia acabado com a saída de Ritchie Blackmore em 1975, e o Led Zeppelin se dissolveu após a morte do baterista John Bonham em 1980. O Black Sabbath era constantemente ofuscado pela banda que abria os seus shows, o Van Halen. Eddie Van Halen estabeleceu-se como um dos melhores guitarristas de sua época — seu solo em "Eruption", no álbum Van Halen, é considerado um marco. Randy Rhoads e Yngwie Malmsteen também eram guitarristas destacados pela sua habilidade, associados com o que seria conhecido como metal neoclássico.

A inserção de elemento da música clássica tinha começado com Blackmore e pelo guitarrista dos Scorpions, Uli Jon Roth; essa nova geração ocasionalmente fazia uso da guitarra clássica (violão), como Rhoads fez em "Dee" de Blizzard of Ozz (1980), o primeiro álbum solo do antigo vocalista do Sabbath, Ozzy Osbourne.

Inspirados pelo sucesso do Van Halen, uma

outra vertente do metal começou a se

desenvolver no sul da Califórnia ao final da

década de 1970. Vindas dos clubes da Sunset

Strip em Los Angeles, bandas como Quiet

Riot, Ratt, Mötley Crüe e W.A.S.P. foram

influenciadas peloheavy metal tradicional do

início da década de 1970, incorporando as

performances teatrais (às vezes com

maquiagem) do glam rockde bandas como Alice

Cooper e Kiss. As letras dessas bandas de glam

rock normalmente enfatizavam o hedonismo e o

comportamento selvagem. Musicalmente, o

estilo era distinguido pelos rápidos solos de

guitarra shred, coros e uma abordagem

melódica relativamente pop. O movimento

do glam metal — juntamente com os estilos

semelhantes, como o da banda nova-

iorquina Twisted Sister — tornou-se uma

grande força no espectro do rock.

Iron Maiden, uma das bandas

centrais do movimento New Wave

of British Heavy Metal.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 13

Page 14: Som do rock magazine 8

Nos moldes do movimento New Wave of British Heavy Metal, o Judas Priest lançou British Steel (1980) enquanto o heavy metalse tornava cada vez mais popular no início da década 1980. Muitos artistas do gênero se beneficiaram pela exposição da MTVdesde 1981 — as vendas muitas vezes disparavam quando os videoclipes das bandas eram exibidos no canal. Vídeos do Def Leopard para o álbum Pyromania (1983) ajudaram a banda a conseguir status de superstars nos Estados Unidos e o Quiet Riot tornou-se a primeira banda nacional de heavy metal a chegar ao topo da parada da Billboard com Metal Health (1983). A popularidade do metal já permitia a participação em eventos de grande porte, como no US Festival de 1983 na Califórnia que contou com Ozzy Osbourne, Van Halen, Scorpions, Mötley Crüe e Judas Priest, no chamado "dia do metal". No Brasil, oRock in Rio em 1985, contou com vários nomes importantes do metal da época. Entre 1983 e 1984, o heavy metal passou de 8% para uma quota de 20% de todas as gravações vendidas nos Estados Unidos. Várias revistas profissionais dedicadas ao gênero foram lançadas, como a Kerrang! (em 1981) e a Metal Hammer (em 1984), bem como uma série de publicações de fãs. Em 1985, a Billboard declarou: "O Metal ampliou sua base de audiência. A música de metal não é mais de domínio exclusivo de adolescentes do sexo masculino. O público do metal tornou-se mais velho (em idade universitária), jovem (pré-adolescente) e mais feminino.

Em meados da década de 1980, o glam

metal era presença dominante nas paradas dos

EUA, nos canais musicais e na programação das

casas de shows. Novas bandas, tais como os

californianos do Warrant e também bandas da

costa leste, como Poison e Cinderella,

conseguiram grande sucesso, enquanto Mötley

Crüe e Ratt continuavam populares.

Preenchendo a lacuna entre o hard rock e

o glam metal, o Bon Jovi de Nova Jérsei

conseguiu um enorme sucesso com o seu

terceiro álbum,Slippery When Wet (1986). O

estilo semelhante da banda sueca Europe fez

com que chegassem ao topo das paradas

internacionais, com o álbum The Final

Countdown (1986). A sua faixa-título tornou-se

um hit número 1 em 25 países. Em 1987,

estreou na MTV o programa Headbangers Ball,

dedicado exclusivamente a videoclipes de heavy

metal. No entanto, o público do metal começou

a se dividir e muitos começaram a favorecer

estilos mais underground e pesados,

desacreditando os estilos mais populares como

o "light metal" ou "hair metal".

Uma banda que atingiu diversos públicos foi

o Guns N' Roses. Em contraste com os seus

conterrâneos do glam metal de Los Angeles,

eles eram vistos como uma banda mais crua e

pesada. Com o lançamento do álbum de

estreia, Appetite for Destruction (1987)

conseguiram reinventar quase sozinho o estilo

da Sunset Strip por vários anos. No ano

seguinte, o Jane's Addiction surgiu da mesma

cena dos clubes de hard rock de Los Angeles,

com seu famoso álbumNothing's Shocking. Na

crítica do álbum, a Rolling Stone declarou:

"Jane's Addiction são os verdadeiros herdeiros

do Led Zeppelin." O grupo foi o primeiro a ser

identificado como "metal alternativo", tendência

que viria à tona na próxima década. Enquanto

isso, novas bandas como o Winger de Nova

Iorque e Skid Row de Nova Jérsei sustentavam

a popularidade do glam metal.

Parte VI

Mainstream: final dos anos 1970 e década de 1980

Cronos com a banda Venom, que teve grande

influência sobre o metalextremo.

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 15

Page 15: Som do rock magazine 8

Parte VI

Outros gêneros do metal: décadas de 1980, 1990 e 2000

Thrash metal

O thrash metal surgiu no começo da década de 1980, influenciado pelo hardcore punk e New Wave of British Heavy Metal,160particularmente nas canções mais aceleradas, conhecidas como speed metal. O movimento começou nos Estados Unidos com otrash metal da Bay Area. O som desenvolvido pelos grupos de thrash era mais rápido e agressivo do que o das bandas do metaloriginal, os riffs graves são tipicamente acompanhados por conduções shred. As letras muitas vezes expressam pontos de vistaniilistas ou lidam com questões sociais, usando uma linguagem visceral e agressiva. O thrash por vezes é descrito como "a música da decadência urbana.

O subgênero foi popularizado pelo "Big Four of Thrash": Metallica, Anthrax,Megadeth e Slayer. Três bandas alemãs, Kreator, Sodom e Destruction, tiveram papel crucial na vinda do gênero para a Europa. Outros, como os californianos da região de São Francisco do Testament e Exodus, o Overkill de Nova Jérsei e o Sepultura de Minas Gerais, também tiveram impacto significativo. Mesmo que o thrash tenha começado como uma cena underground — e permanecido assim em grande parte por quase uma década — as principais bandas do movimento já começavam a atingir um público mais vasto. O Metallica chegou ao top 40 das paradas da Billboard com Master of Puppets (1986); dois anos depois, o álbum ...And Justice for Allchegou à sexta posição, enquanto Megadeth e Anthrax conseguiram chegar ao top 40.

Embora com menos sucesso comercial do que o resto do Big Four, o Slayer foi responsável pelo disco considerado definitivo do gênero: Reign in Blood (1986). A crítica da Kerrang! o descreveu como "o álbum mais pesado de todos os tempos"Duas décadas depois, a Metal Hammer o nomeou como melhor álbum dos últimos vinte anos. Duas características pouco louváveis da banda são o grande número de fãs skinheads neonazistas e as constantes acusações de promover a violência e cultuar temas nazistas em suas canções.

No início dos anos 1990, o thrash chegou ao seu ponto máximo de sucesso, desafiando e redefinindo o mainstream do metal. Em 1991, o Metallica com seu álbum autointitulado (conhecido por muitos como Black Album), chegou ao topo das paradas da Billboard, devido à seu afastamento do thrash e se aproximando de um heavy metalmais clássico. O Megadeth com Countdown to Extinction (1992) chegou à segunda posição, Anthrax e Slayer conseguiram o top 10. Bandas mais regionais, como o Testament e Sepultura conseguiram chegar ao top 100.

A maioria dos subgêneros do heavy metal se desenvolveram na década de 1980, fora

do mainstream comercial. O crítico Garry Sharpe-Young, autor de uma enciclopédia

multivolume sobre o metal, separa o gênero underground em cinco grandes

categorias: thrash metal, death metal, black metal, power metal e os subgêneros

relacionados aodoom e gothic metal.

Slayer

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 15

Page 16: Som do rock magazine 8

Death metal

O thrash evoluiu e dividiu-se em outros gêneros de metal extremo. Segundo a MTV News, "a música do Slayer foi diretamente responsável pela ascensão do death metal." A banda Venom do NWOBHM também foi uma progenitora importante. O movimento do death metal na América do Norte e na Europa adotou elementos da blasfêmia e diabolismo. A banda Death da Flórida e Possessed da Bay Area são reconhecidas como as bandas seminais do estilo, ambos são creditados como inspiração para a criação do nome deste subgênero, o Death pelo seu nome em si e o Possessed pela canção chamada "Death Metal" do álbum Seven Churches (1986).

O death metal utiliza a velocidade e

agressividade do thrash e hardcore, fundidas

com letras inspiradas em filmes slasher,

violência e satanismo. Os vocais são

geralmente sombrios, envolvendo vocais

guturais, gritos estridentes e outras técnicas

incomuns. Complementando o vocal agressivo,

são usadas guitarras altamente distorcidas e

percussões extremamente rápidas, muitas

vezes no padrão metranca. Mudanças

frequentes de tempo e fórmula de compasso

também são muito utilizadas.

Os fãs e grupos de death metal, assim como os de thrash metal, geralmente rejeitam a teatralidade dos estilos de metal anteriores. Mas essa regra possui exceções, como Glen Benton do Deicideque costumava usar uma cruz invertida na testa e armadura durante suas apresentações.

O Deicide, Morbid Angel, Death e Obituary

foram os maiores precursores da cena

do death metalque surgiu na Flórida em

meados da década de 1980. No Reino Unido, o

estilo relacionado conhecido

como grindcore era liderado por bandas como

o Napalm Death e Extreme Noise Terror,

emergindo do anarcopunk.

Parte VI

Outros gêneros do metal: décadas de 1980, 1990 e 2000

Chuck Schuldiner da banda Death é "amplamente

reconhecido como o pai do death metal".

O texto e Fotos da História do Heavy Metal tem origem na

Wikipédia

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 16

Page 18: Som do rock magazine 8

Entrevista: Uma parceria com o Underground's Voice

U.V - Antes de mais, bem vindos à Underground's

Voice, é um prazer vos receber! Para quem não

vos conhece, podem-se apresentar?

Sethirus - Primeiramente gostaria de agraceder por essa oportunidade e dizer que é uma grande honra para a Sethirus participar desse feito. A SETHIRUS é uma banda independente brasileira criada em 2008, desde o início do projeto, o foco do grupo foi tocar o bom e velho HEAVY METAL. Nossa primeira maior influência foi o glorioso Iron Maiden, nessa época lançamos duas demos - “Faces in the sand” e “The eye of horus”. Com o passar do tempo, a banda passou a se valer também das influências do THRASH e POWER metal dentre outras. Tal proposta que não se limita a um só rótulo vigora até o presente e tem sido considerada como a identidade da banda. Até então lançamos na plataforma digital (Itunes, Spotify, Amazon, Google Play), no final de 2014, o debut conceitual “King of Dust”, e em breve traremos o primeiro clipe oficial da banda e uma single do material que está porvir. Atualmente o line up da banda é composto por mim, Augusto Carone (Voz), Edy Alenquer (Guitarra), Joel Victor (Guitarra), Ronyson Lima (Baixo e Voz), Bruno Kainâ (Bateria).

U.V - Como surgiu o nome para a banda?

Sethirus - A maioria de nós, por ironia do destino, sempre admirou o Egito Antigo. Dessa forma, quando decidimos criar um novo nome para banda, procuramos algo que tivesse significado para nós, logo quando o Edy sugeriu SETHIRUS não deu outra. O nome deriva da palavra “Seth” (correspondente ao deus egípcio da guerra, dos desertos e das serpentes e, de acordo com as crenças egípcias, ele teria rasgado o ventre de sua mãe para provocar seu próprio nascimento).

U.V - Lançaram o vosso álbum de estreia "King of Dust"

no final do ano passado. Como o definem?

Sethirus - King of Dust define a proposta eclética da

banda dentro do gênero “Metal”, uma vez que o álbum

não se limita a nenhum rótulo certo. Na parte dos

vocais que tenho mais competência para versar

também não foi diferente, uma vez que foram utilizados

desde os vocais melódicos e agudos, até os famosos

“drives” e guturais. Além da influência egípcia nos riffs

criados pelos guitarristas, outra peculiaridade é que o

álbum é conceitual, dessa forma suas letra e melodias

são conexas na medida em que contam a história do

último faraó do Egito Antigo que resistiu a invasão dos

Assírios.

U.V - Como foram os seus processos de composição/

gravação?

Sethirus - O processo de gravação foi feito de forma

totalmente independente, pois, anteriormente, quando

gravamos as demos em determinado estudio local, o

resultado alcançando não foi o pretendido. Dessa forma

fomos “atrás do prejuizo” e gravamos, mixamos e

masterizamos o nosso som. Foi realmente algo

bastante trabalhoso, mas nos rendeu muita experiência

e orgulho ao ouvirmos o resultado final, pois superou

todas as expectativas. Gravamos todos os

instrumentais no estudio do Edy e os vocais eu gravei

com meus equipamentos no meu home estudio vocal.

U.V - Que feedback têm recebido dos fãs e críticos e

este vosso trabalho?

Sethirus - O feedback foi ótimo para um lançamento

independente, pode-se dizer que conseguimos levar o

nome da banda para diversos sites e web radios

estrangeiros e tivemos uma ótima crítica no geral.

Porém, como nada é perfeito, nos decpcionamos um

pouco com a falta de apoio da mídia estadual,

entretanto o apoio inusitado e voluntário nacional e

internacional de alguns veículos de comunicação nos

deixou bastante contentes. Um fato curioso foi a

dificuldade da mídia em rotular nosso primeiro trabalho,

em um site estrangeiro consegui encontrar uma

classificação bastante complexa e engraçada, lá o cd

foi rotulado como um trabalho de heavy/power/prog/

thrash metal (risos).

Entrevista com os Brasileiros Sethirus

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 18

Page 19: Som do rock magazine 8

Entrevista: Uma parceria com o Underground's Voice

U.V - Que planos têm para o que resta de 2015?

Vão continuar a promover o "King Of Dust" ou

podemos esperar outras novidades?

Sethirus - Em 2015 planejamos continuar a compor o próximo material e estamos estudando a possibilidade de produzir o nosso primeiro clipe oficial e concluir os shows do album debut.

U.V - Quais são as vossas principais influências e

que temas gostam de abordar nas vossas letras?

Sethirus - Nossas principais influências condizem com o estilo da banda, ou seja, variam muito de gênero. Porém algumas como Symphony X, Iced Earth, Metallica, Iron Maiden, Sepultura e Angra, podem ser citadas como exemplo. Acerca do tema que gostamos de abordar em nossas produções, nos interessa assuntos relacionados à História, Filosofia, Violência, Religião, dentre outros.

U.V - Como está a vossa agenda nesta altura?

Será possível uma data em Portugal em breve?

Sethirus - No momento estamos focando somente

nas novas composições e em projetos paralelos,

entretanto nos próximos meses voltaremos a fazer

os últimos shows do álbum somente em território

nacional. Uma data em Portugal infelizmente não

será possível nos shows desse álbum.

U.V - O que nos podem dizer sobre o Underground

Brasileiro actual?

Sethirus - O underground brasileiro aparenta viver

um bom momento. Posso versar com um pouco

mais de propriedade sobre o underground local de

Fortaleza. Aqui temos excelentes bandas que

representam bem nossa cidade desde o heavy

metal até o death (Knights, Final Profecy, Dark

Syde, Siege of Hate e etc..). O público também,

aparentemente, não decepciona. É inegável a

presença de uma nova geração nos shows locais

na cidade, aquela história de o “heavy metal” ser

um som ultrapassado e quase extinto não tem vez

aqui. Também é notável e decisivo o esforço de

produtores locais que fazem grande parte dos

shows acontecerem, investindo na maioria das

vezes de forma completamente independente.

U.V - Conhecem alguma coisa sobre o Metal

Português? São fãs de alguma banda?

Sethirus - Infelizmente nunca tive um contato direto

com alguma banda do Metal Português, entretanto

das que pude ouvir até então, a banda

TARANTULA se destacou e realmente posso me

considerar um fã em potencial (risos).

U.V - O que pensam das páginas/blogs/etc que

divulgam cada vez mais as bandas? Sentem que

actualmente uma banda tem obrigatoriamente que ter

uma vida activa na internet para se fazerem conhecer?

Sethirus - Tais blogs e páginas são essenciais para

bandas independentes como a Sethirus, principalmente

quando a mídia local insiste em promover sempre os

mesmos nomes. O mesmo se aplica para a utilização

da internet na divulgação da banda, que hoje em dia é

o principal veículo de publicidade da mesma. Dessa

forma, posso afirmar que existe sim uma

obrigatoriedade nos tempos modernos em ter uma vida

presente na internet, seria um grande desperdício não

tirar proveito desse veículo rápido e prático de

informação, que pode fazer contato do fã de qualquer

lugar do mundo com a banda em apenas segundos.

U.V - Por fim quero agradecer mais uma vez a

disponibilidade para a entrevista e desejar tudo de bom

para a banda! Últimas palavras para os leitores da

Underground's Voice?

Sethirus - Queria primeiramente agradecer a todos que

dispuseram um pouco do seu tempo para ler essa

entrevista, assim como ao Underground’s Voice pelo

espaço disponibilizado e parabenizar pelo ótimo

trabalho que está sendo feito. Por fim, queria convidar

todos que se interessarem a checar a Página Oficial da

banda (https://www.facebook.com/SethirusOfficial?

fref=ts),

Entrevista com os Brasileiros Sethirus

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 19

Page 20: Som do rock magazine 8

A Coluna de Dico

Breve História do Metal Português

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Page 21: Som do rock magazine 8

Os Secret Symmetry surgem em 2012 em Lisboa com o nome de Ipsis Verbis, sob a forma de um projecto experimental, consolidando a sua formação em Julho de 2013.

Atravessando um intenso processo criativo, intercalado com a realização de concertos e a participação em concursos de bandas, os Secret Symmetry cumpriram o desígnio de gravar o seu primeiro EP - “Emerge” com o produtor Fernando Matias (Linda Martini, Moonspell, Bizarra Locomotiva, Quartet of Woah,…) e com design do Phobos Anomaly Design (Kandia, The Firstborn, Wako, …).

Biografia:

No final de 2014 assinam com a Ethereal Sound

Works para a publicação do EP em formato físico e

digital, a edição do mesmo saiu em Março de

2015. Na mesma data será publicado o primeiro

videoclip da banda para o tema “Broken Shards of

Glass”.

Pedro Nunes - Vocals Nuno Pereira - Guitars Pedro Bendada - Keyboards Flip - Bass Carlos Matos - Drums

SECRET SYMMETRY - BIOGRAFIA

Som do Rock Magazine nº 8 Agosto 2015—Pag 21

Page 22: Som do rock magazine 8

Eventos:

Page 23: Som do rock magazine 8

Cinema:

The Zohar Secret (2015)

Max encontra-se na posse de um antigo

pergaminho que descreve toda a história

da humanidade do início ao fim. Usando a

informação para seu próprio ganho, Max

aciona o mecanismo que começa a

influenciar a sua própria vida.

Diretor: Vladek Zankovsky

Escritores: Vladek Zankovsky, Israel Sasha

Demidov

Estrelas: Sasha Israel Demidov, Irina

Barinova, Henry David

Comedy, Drama, Sci-Fi | 1 January 2015 (Israel)

Terminus (II) (2015)

94 min | Sci-Fi | 30 May 2015 (Spain)

Na sequência de um acidente quase fatal,

David Chamberlain faz uma descoberta sem

precedentes, que não só irá determinar o

destino da sua família, mas da humanidade.

Diretor: Marc Furmie

Escritores: Marc Furmie, Shiyan Zheng, um

Estrelas: Jai Koutrae, Kendra Appleton,

Todd Lasance

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