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SORGO NO BRASIL: PASSADO, PRESENTE E FUTURO Grupo Pró-sorgo

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SORGO NO BRASIL: SORGO NO BRASIL: PASSADO , PRESENTE E PASSADO , PRESENTE E

FUTUROFUTUROGrupo Pró-sorgo.

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1 - 1 - “DO PASSADO AO “DO PASSADO AO PRESENTE”PRESENTE”

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Fonte Grupo Pró-Sorgo, considerando-se consumo de 10 Kg/ha. Sósementes híbridas; não inclui variedades sem controle de produção

1.1- Sorgos Forrageiros: Evolução 1.1- Sorgos Forrageiros: Evolução da Área Plantadada Área Plantada

0

50

100

150

200

25091

/92

92/9

3

93/9

4

94/9

5

95/9

6

96/9

7

97/9

8

98/9

9

99/0

0

Safra

mil

haÁrea Plantada

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1.2- Sorgo granífero: área plantada e 1.2- Sorgo granífero: área plantada e produçãoprodução

* Fonte: Grupo Pró-Sorgo: Estimativa de área plantada baseada na venda efetiva de sementes, considerando-se utilização de 10 Kg./ha mais 25.000 ha do Nordeste. Estimativa de produtividade média 2.400Kg./ha (Sem considerar NE); com exceção da safra 98/99 com produtividade de 1.700 Kg/ha em função da seca

(*) Produção 99/00 estimada

0

500

1000

1500

2000

85/86

86/87

87/88

88/89

89/90

90/91

91/92

92/93

93/94

94/95

95/96

96/97

97/98

98/99

99/00(*)

safra

ÁreaPlantada

Produção

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1.3 – Sorgo nos sistemas de produção 1.3 – Sorgo nos sistemas de produção agrícola: visão do passado e do agrícola: visão do passado e do presentepresente

Antes dos anos 90Antes dos anos 90Plantio de verão no Centro-Plantio de verão no Centro-

Sul:Sul: Plantio com problemas de Plantio com problemas de

concorrência com cereais concorrência com cereais tradicionais do verão.tradicionais do verão.

Colheita: riscos de mofos e Colheita: riscos de mofos e germinação precoce no germinação precoce no cacho.cacho.

““Tabu”: esgotamento do solo.Tabu”: esgotamento do solo.• Problemas de armazenamento Problemas de armazenamento

e comercialização no pós e comercialização no pós colheita.colheita.

Depois dos anos 90Depois dos anos 90Plantio de safrinha no Centro-Sul:Plantio de safrinha no Centro-Sul: Safrinha ou plantio tardio como Safrinha ou plantio tardio como

opção de agricultura “segura”.opção de agricultura “segura”. Sorgo e milho: conceito de plantio Sorgo e milho: conceito de plantio

de complementação pós cultura de complementação pós cultura de verão.de verão.

Produção de ótima palha para Produção de ótima palha para P.D. ou silagem de grãos úmidos.P.D. ou silagem de grãos úmidos.

• Centro-Oeste: Líder nacional na Centro-Oeste: Líder nacional na produção de grãos na cultura.produção de grãos na cultura.

Produto: Graníferos normais

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1.3 – Sorgo nos sistemas de produção 1.3 – Sorgo nos sistemas de produção agrícola: visão do passado e do agrícola: visão do passado e do presentepresente

Antes dos anos 90Antes dos anos 90

Plantio de inverno no Plantio de inverno no Nordeste:Nordeste:

Área representativa no RN.Área representativa no RN.• Limitações: tradição, clima, Limitações: tradição, clima,

estrutura fundiária, e baixo estrutura fundiária, e baixo nível tecnológico.nível tecnológico.

Depois dos anos 90Depois dos anos 90

Plantios no Nordeste:Plantios no Nordeste:• Ampliação de plantios Ampliação de plantios

tecnificados principalmente tecnificados principalmente no Oeste da Bahia, no Ceará no Oeste da Bahia, no Ceará e Maranhão.e Maranhão.

Produto: Graníferos normais

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1.3 – Sorgo nos sistemas de produção 1.3 – Sorgo nos sistemas de produção agrícola: visão do passado e do agrícola: visão do passado e do presentepresente

Antes dos anos 90Antes dos anos 90

Plantio de verão:Plantio de verão: Plantios na fronteira do R.S.Plantios na fronteira do R.S. Plantio de sementes Plantio de sementes

introduzidas dos países introduzidas dos países vizinhos.vizinhos.

• Dificuldade para Dificuldade para comercialização devido comercialização devido presença de tanino.presença de tanino.

Depois dos anos 90Depois dos anos 90

Plantio de verão:Plantio de verão: Continuação dos plantios na Continuação dos plantios na

fronteira Sul devido condições fronteira Sul devido condições climáticas, utilizando climáticas, utilizando sementes nacionais.sementes nacionais.

Ampliação de consumo com Ampliação de consumo com cultivares sem tanino na cultivares sem tanino na região das Missões.região das Missões.

Produto: Graníferos antipássaros

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1.3 – Sorgo nos sistemas de produção 1.3 – Sorgo nos sistemas de produção agrícola: visão do passado e do agrícola: visão do passado e do presentepresente

Antes dos anos 90Antes dos anos 90Plantio de verão no Centro-Plantio de verão no Centro-

Sul:Sul: Plantio de cultivares de porte Plantio de cultivares de porte

alto, pouca produção de alto, pouca produção de grãos, sensíveis ao grãos, sensíveis ao fotoperíodo e baixo valor fotoperíodo e baixo valor nutritivo.nutritivo.

• Manejo da rebrota para corte Manejo da rebrota para corte verde ou pastejo.verde ou pastejo.

Depois dos anos 90Depois dos anos 90Plantio de verão ou safrinha:Plantio de verão ou safrinha: Plantio de diferentes produtos Plantio de diferentes produtos

segmentados de acordo com a segmentados de acordo com a necessidade do rebanho. necessidade do rebanho. combinando quantidade de combinando quantidade de massa produzida massa produzida versus versus quantidade de grãos na quantidade de grãos na massa.massa.

• Rebrota: corte, pastejo, Rebrota: corte, pastejo, palhada para P.D., colheita de palhada para P.D., colheita de grãos.grãos.

Produto: Forrageiros (silageiros)

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1.3 – Sorgo nos sistemas de produção 1.3 – Sorgo nos sistemas de produção agrícola: visão do passado e do presenteagrícola: visão do passado e do presente

Antes dos anos 90Antes dos anos 90

Plantio de verão no Sul do Plantio de verão no Sul do país:país:

Plantio exclusivamente no Plantio exclusivamente no Sul geralmente em Sul geralmente em pequenas áreas.pequenas áreas.

• Uso inadequado para Uso inadequado para silagem.silagem.

Depois dos anos 90Depois dos anos 90

Plantio de verão e safrinha:Plantio de verão e safrinha:• Difusão para outras regiões, com Difusão para outras regiões, com

ampliação do uso.ampliação do uso. Silagem “pré-secada” e fenação.Silagem “pré-secada” e fenação. Integração agricultura Integração agricultura xx pecuária pecuária xx

P.D.P.D.• Produção de carne e leite a pasto com Produção de carne e leite a pasto com

uso de irrigação e cerca elétrica.uso de irrigação e cerca elétrica.

Produto: Corte e Pastejo

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1.4 - Segmentos Atendidos na ponta 1.4 - Segmentos Atendidos na ponta do consumodo consumo

Antes dos Noventa.Antes dos Noventa.

Obstáculos a comercialização:Obstáculos a comercialização: Armazenamento.Armazenamento. Preços não atraentes ao agricultor.Preços não atraentes ao agricultor. Dependência de défict da oferta Dependência de défict da oferta

de milho.de milho. Subsídios a importação de milho e Subsídios a importação de milho e

trigo.trigo.• Oferta na safra junto com outros Oferta na safra junto com outros

cereais.cereais.

Depois dos NoventaDepois dos Noventa..

Evolução da Infra-Estrutura e da Evolução da Infra-Estrutura e da comercialização:comercialização:

Colheita 100% mecanizada e Colheita 100% mecanizada e popularização do transporte a granel.popularização do transporte a granel.

Relação de preço ajustado às expectativas Relação de preço ajustado às expectativas de produtores e consumidores.de produtores e consumidores.

Qualidade do produto muito superior. Qualidade do produto muito superior. • Oferta de entre-safra.Oferta de entre-safra.

Tipo: Grãos

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1.4 - Segmentos Atendidos na ponta 1.4 - Segmentos Atendidos na ponta do consumodo consumo

Antes dos Noventa.Antes dos Noventa.

Desinformação e Desinformação e preconceitos:preconceitos:

Qualidade inferior.Qualidade inferior. Tóxico.Tóxico. Tanino sempre presente.Tanino sempre presente.• Pouca informação sobre uso Pouca informação sobre uso

em dietas de bovinos, aves e em dietas de bovinos, aves e suínos.suínos.

Depois dos Noventa.Depois dos Noventa.

Uso ampliado com melhor Uso ampliado com melhor informação:informação:

Profissionalização na indústria de Profissionalização na indústria de rações com redução de custos e rações com redução de custos e aumento de qualidade.aumento de qualidade.

Álcool de alta pureza. Álcool de alta pureza. • Silagem de grãos úmidos na Silagem de grãos úmidos na

fazenda.fazenda.

Tipo: Grãos

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1.4 - Segmentos Atendidos na ponta do 1.4 - Segmentos Atendidos na ponta do consumoconsumo

Antes dos Noventa.Antes dos Noventa.

Baixa demanda no mercado.Baixa demanda no mercado. Dependência em políticas Dependência em políticas

governamentais.governamentais.• Crédito, preço mínimo, A/EGF, Crédito, preço mínimo, A/EGF,

etc.etc.

Depois dos Noventa.Depois dos Noventa.

Demanda superior a oferta.Demanda superior a oferta.• Produto de alta liquidez e Produto de alta liquidez e

rápido giro nas principais rápido giro nas principais regiões. produtoras.regiões. produtoras.

Tipo: Grãos

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1.4 - Segmentos Atendidos na ponta do 1.4 - Segmentos Atendidos na ponta do consumoconsumo

Antes dos Noventa.Antes dos Noventa.Imagem: produto de baixa Imagem: produto de baixa

qualidadequalidade:: Cultivares inadequados e de Cultivares inadequados e de

baixa digestibilidade.baixa digestibilidade. Pouca informação de manejo Pouca informação de manejo

para cultivo/corte/ensilagem.para cultivo/corte/ensilagem. Preconceitos: rejeição pelo Preconceitos: rejeição pelo

animal, tanino e ácido animal, tanino e ácido cianídrico.cianídrico.

• Utilizado em animais de baixa Utilizado em animais de baixa exigência nutricional.exigência nutricional.

Depois dos Noventa.Depois dos Noventa.Segmentação do mercado:Segmentação do mercado: Sorgo duplo-propósito: Silagem de Sorgo duplo-propósito: Silagem de

alta qualidade.alta qualidade. Sorgo porte médio: Produtividade Sorgo porte médio: Produtividade

com qualidade.com qualidade. Sorgo alto: Maior produção de Sorgo alto: Maior produção de

massa por área.massa por área.• Opção de uso em toda classe do Opção de uso em toda classe do

rebanho leiteiro; em confinamentos rebanho leiteiro; em confinamentos e também para ovinos e caprinos.e também para ovinos e caprinos.

Tipo: Silagem

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1.4 - Segmentos Atendidos na ponta do 1.4 - Segmentos Atendidos na ponta do consumoconsumo

Antes dos Noventa.Antes dos Noventa.

Tradição de uso no sul do Tradição de uso no sul do país:país:

Híbrido de sorgo e sudão Híbrido de sorgo e sudão para uso múltiplo.para uso múltiplo.

• Uso indevido: silagem de má Uso indevido: silagem de má qualidade e acidentes qualidade e acidentes digestivos em pastejo.digestivos em pastejo.

Depois dos Noventa.Depois dos Noventa.

Expansão e ampliação do uso:Expansão e ampliação do uso: Opção na integração Opção na integração

agricultura, pecuária e P.D.agricultura, pecuária e P.D. Uso generalizado em todas as Uso generalizado em todas as

regiões do país.regiões do país.

Tipo: Corte e Pastejo - Forragem fresca

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1.5 – Fatores preponderantes que 1.5 – Fatores preponderantes que ajudaram a alavancar o agronegócio do ajudaram a alavancar o agronegócio do sorgo.sorgo.

1) Desenvolvimento do sistema de produção hoje conhecido 1) Desenvolvimento do sistema de produção hoje conhecido como safrinha proporcionando receita extra ao agricultor.como safrinha proporcionando receita extra ao agricultor.

2) Inclusão do sorgo no sistema de P.D. nos cerrados. 2) Inclusão do sorgo no sistema de P.D. nos cerrados.

3) Correto posicionamento técnico da cultura de sorgo 3) Correto posicionamento técnico da cultura de sorgo granífero para a época do verão apenas em regiões secas.granífero para a época do verão apenas em regiões secas.

4) Melhorias de Infra Estrutura de Transporte, recepção e 4) Melhorias de Infra Estrutura de Transporte, recepção e armazenamento de grãos.armazenamento de grãos.

5) Expansão da produção de leite e gado confinado no Brasil 5) Expansão da produção de leite e gado confinado no Brasil Central.Central.

6) Reconhecimento do sorgo como matéria prima de custo e 6) Reconhecimento do sorgo como matéria prima de custo e valor nutritivo adequado. valor nutritivo adequado.

7) Ações institucionais coordenadas pelo grupo pró-sorgo.7) Ações institucionais coordenadas pelo grupo pró-sorgo.

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1.6 - Fatores preponderantes que 1.6 - Fatores preponderantes que ajudaram a alavancar a demanda por ajudaram a alavancar a demanda por sorgo no mercado brasileiro.sorgo no mercado brasileiro.

1- Migração das agroindústrias de carne do Sul para 1- Migração das agroindústrias de carne do Sul para o Brasil Central.o Brasil Central.

2- Aumento do consumo de rações balanceadas no 2- Aumento do consumo de rações balanceadas no país e a necessária ampliação das fontes de país e a necessária ampliação das fontes de matérias primas energéticas.matérias primas energéticas.

3- Valorização do sorgo pela industria de rações em 3- Valorização do sorgo pela industria de rações em função da oferta regular e da qualidade do função da oferta regular e da qualidade do produto.produto.

4- Aumento da exportação e do consumo de carnes 4- Aumento da exportação e do consumo de carnes de aves e suínos no país.de aves e suínos no país.

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Tabela 1: Produção Nacional de rações base 4 anos distintos para

comparação (1.000 ton.).

1990 1997 1998 1999Avicultura 9.637,2 16.341,0 17.141,0 17.970,0 Avicultura Corte 13.889,0 14.639,3 15.300,0 Avicultura Postura 2.452,0 2.501,7 2.670,0 Suinocultura 3.854,9 8.950,0 9.870,8 10.500,0 Bovinocultura 889,6 1.424,9 1.599,1 1.711,0 Pet-food 550,0 750,0 825,0 Equinocultura 250,0 264,2 282,0 Aquicultura 60,0 80,0 92,0 Outros 444,8 745,0 397,8 350,0 TOTAL 14.826,4 28.320,9 30.102,0 31.730,0

Fonte: Associação Nacional dos Fabricantes de Rações

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Gráfico 1: Produção Nacional de rações base 4 anos distintos para

comparação (1.000 ton.).

Gráfico: Evolução da Produção Nacional de Rações por ano

-

5.000,0

10.000,0

15.000,0

20.000,0

25.000,0

30.000,0

35.000,0

Pro

duçã

o

1990199719981999

Fonte: Associação Nacional dos Fabricantes de Rações

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Tabela 2: Demanda de matérias primas para produção de rações 1999

(1.000 ton.).Aves Suínos Bovinos Outros Total

Milho 11.692,20 6.878,30 395,4 978,2 19.984,00Far. Soja 4.139,80 1.794,30 _ 308,2 6.242,30Far. Carne 796.30 367 _ 63,3 1.226,60Far.Trigo 293,1 922 392,2 83,9 1.759,80Far Amend. _ _ 85,5 3,4 88,9Far. Arroz _ _ 171 6,8 177,8Far. Algodão _ _ 341,9 13,6 355,5Sorgo e trigu. 322 367 119,7 39,5 848,2Calcáreo 293,9 73,4 25,6 22,8 415,6Sal 53,8 52,4 8,5 5,6 120,3Fosf. Bicálcico 111,2 15 8,1 6,6 140,9Far. Osso 117,5 16,5 9 7 150Outros _ _ 151,6 9 160,6Sub-total 17.917,70 10.486,80 1.709,60 1.547,80Total 31.661.80 Milho (% ) 65,25 65,59 23,13 63,2 63,12Sorgo (% ) 1,8 3,5 7 2,55 2,68Fonte: Associação Nacional dos Fabricantes de Rações.

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05

10152025303540

1989 1999Frango Bovina Suína

Gráfico 3: Consumo de Carne Per Capita no Brasil Gráfico 3: Consumo de Carne Per Capita no Brasil (em quilos)(em quilos)

Page 22: SORGO NO BRASIL: PASSADO, PRESENTE E FUTURO Grupo Pró-sorgo

2- “DO PRESENTE 2- “DO PRESENTE AO AO

FUTURO”FUTURO”

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2.1- COMO É O BALANÇO DA PRODUÇÃO E DEMANDA DE SORGO E MILHO EM

ALGUMAS REGIÕES DO MUNDO.

E o que podemos inferir para o Brasil.

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Tabela 1- Produção de milho e sorgo em países selecionados, em milhares de t métricas.

Posição em Fevereiro de 2000

PaísProdução de

milhoProdução de

sorgo%

sorgo/milhoUSA 239.719 15.118 6,3China 128.000 4.500 3,5Brasil 32.000 960 3México 19.000 6.500 34,2Argentina 15.500 3.500 22,5Índia 10.500 8.000 76Subtotal 444.719 38.578 8,6Outros 155.212 22.496 14,5T. Mundo 599.931 61.074 10,2Fonte: Grain: World Markets and TradeUSDA, Foreign Agricultural ServiceCircular Series FG 02-00, February 2000

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Tabela 2- Consumo de milho e sorgo em países selecionados, em milhares de t métricas

Posição em Fevereiro de 2000

PaísConsumo de

milhoConsumo de

sorgo% de

sorgo/milhoUSA 191.778 9.653 5China 119.950 4.470 3,7Brasil 33.450 960 2,9México 23.400 10.500 44,9Argentina 7.000 2.700 38,6Índia 10.900 8.000 73Subtotal 386.478 36.283 9,4Outros 214.395 25.231 11,8TotMundo 600.873 61.514 10,2Fonte: Grain: World Markets and TradeUSDA, Foreign Agricultural ServiceCircular Series FG 02-00, February 2000

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Tabela 3- Exportação de milho e sorgo por países selecionados, em milhares de t métricas.

Posição em Fevereiro de 2000

ExportadoresExportação

de milhoExportação

de sorgo% de

sorgo/milhoUSA 48.000 5.500 11,4Argentina 8.500 800 9,4China 8.000 30 0,4Austrália NS 250 NSSudão NS 100 NSOutros 5.920 125 2,1T.Mundo 70.420 6.805 9,7Fonte: Grain: World Markets and TradeUSDA, Foreign Agricultural ServiceCircular Series FG 02-00, February 2000

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Tabela4- Importação de milho e sorgo por países selecionados, em milhares de t métricas.

Posição em Fevereiro de 2000

ImportadoresImportação

de milhoImportação

de sorgo% de

sorgo/milhoJapão 16.250 2.300 14,2Coréia do Sul 9. 000 5 NSMéxico 5. 000 3.600 72Taiwan 4. 700 30 0,6Egito 4. 000 NS NSMalásia 2. 600 NS NSCEE 2. 500 300 12Israel 650 100 15,4Marrocos 750 100 13,3Subtotal 45.450 6.435 14,2Outros 24.970 370 1,5Total Mundo 70.420 6.805 9,7Fonte: Grain: World Markets and Trade USDA, Foreign Agricultural Service Circular Series FG- 02-00, February 2000

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2.2 – NOSSA VISÃO ESTRATÉGICA PARA A DEMANDA DE GRÃOS E

FORRAGEM DE SORGO NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS.

Perspectivas de evolução da cultura de sorgo na ótica do grupo pró-sorgo.

Ano AgrícolaMercado 1998/99* 1999/00* 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04

GraníferoVendas (1000 sc 20kg) 278 385 423 466 512 538Área plantada (1000 ha) 581 787 870 957 1050 1100Produção (1000 t) 960 1770 2000 2200 2400 2500

ForrageiroVendas (1000 sc 20kg) 80 107 121 134 146 161Área plantada (1000 ha) 180 240 262 286 312 342

TotalVendas (1000 sc 20kg) 358 492 544 600 658 699Área plantada (1000 ha) 761 1027 1132 1243 1362 1442Val. De Merc (1000 US$) 12530 17220 19040 21000 23030 24465* Fonte: Grupo Pró-Sorgo Preço/sc= US$35

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2.2 – NOSSA VISÃO ESTRATÉGICA PARA A DEMANDA DE GRÃOS E FORRAGEM DE SORGO

NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS.

Perspectivas de evolução da Venda da cultura de sorgo do grupo pró-sorgo.

0

100

200

300

400

500

600

1998

/99*

1999

/00*

2000

/01

2001

/02

2002

/03

2003

/04

Ano Agrícola

1000

sc 2

0kg

Vendas Graníferos

Vendas Forrageiro

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2.2 – NOSSA VISÃO ESTRATÉGICA PARA A DEMANDA DE GRÃOS E FORRAGEM DE SORGO

NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS.

Perspectivas de evolução da Venda Total em 1000 sc 20kg da cultura de sorgo do grupo

pró-sorgo.

0100200300400500600700800

1998

/99*

1999

/00*

2000

/01

2001

/02

2002

/03

2003

/04

Ano Agricola

Venda Total

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2.2 – NOSSA VISÃO ESTRATÉGICA PARA A DEMANDA DE GRÃOS E FORRAGEM DE SORGO

NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS.

Perspectivas de evolução do Val. De Merc. (1000xUS$) da cultura de sorgo do grupo pró-

sorgo.

05000

1000015000200002500030000

1998

/99*

1999

/00*

2000

/01

2001

/02

2002

/03

2003

/04

Ano Agrícola

Val. DeMerc.

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3– DESAFIOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS PARA A CONSOLIDAÇÃO DA CULTURA

NO BRASIL

3.1- As soluções dos desafios do passado:3.1- As soluções dos desafios do passado:

Desenvolvimento de cultivares e tecnologia de produção e Desenvolvimento de cultivares e tecnologia de produção e distribuição de sementes: parceria dos setores público e distribuição de sementes: parceria dos setores público e privado.privado. Pesquisa, experimentação e difusão de sistemas de Pesquisa, experimentação e difusão de sistemas de produção: parceria do setor público , privado e produtores.produção: parceria do setor público , privado e produtores. Controle de enfermidades: ações integradas da pesquisa Controle de enfermidades: ações integradas da pesquisa pública e privada na detecção, avaliação e controle de míldio, pública e privada na detecção, avaliação e controle de míldio, mosaico da cana, doença açucarada do sorgo (ergot).mosaico da cana, doença açucarada do sorgo (ergot).Quebra de tabus e melhoria das informações: ações Quebra de tabus e melhoria das informações: ações institucionais coordenadas pelo grupo pró-sorgo.institucionais coordenadas pelo grupo pró-sorgo.

Page 33: SORGO NO BRASIL: PASSADO, PRESENTE E FUTURO Grupo Pró-sorgo

3– DESAFIOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS PARA A CONSOLIDAÇÃO DA CULTURA

NO BRASIL

3.2- Os desafios do futuro e a consolidação da cultura.3.2- Os desafios do futuro e a consolidação da cultura.

Melhor entendimento dos mecanismos de resistência aos estresses Melhor entendimento dos mecanismos de resistência aos estresses bióticos e abióticos (Ex. frio / seca) para consolidação do sistema de bióticos e abióticos (Ex. frio / seca) para consolidação do sistema de seqüência de culturas ou safrinha.seqüência de culturas ou safrinha. Cultivares mais bem adaptados ao sistema de sucessão de culturas e a Cultivares mais bem adaptados ao sistema de sucessão de culturas e a diferentes situações ambientais (terras baixas, chapadões, solos ácidos e diferentes situações ambientais (terras baixas, chapadões, solos ácidos e sua integração definitiva no sistema de PD.sua integração definitiva no sistema de PD. Pesquisa, experimentação, registro e disponibilização de novos Pesquisa, experimentação, registro e disponibilização de novos herbicidas e inseticidas alternativos à tradicional e reduzida oferta de herbicidas e inseticidas alternativos à tradicional e reduzida oferta de produtos comerciais.produtos comerciais. Desenvolvimento de cultivares de melhor qualidade nutricional (grãos Desenvolvimento de cultivares de melhor qualidade nutricional (grãos e forragens) e pesquisa de novas formas de processamento e utilização.e forragens) e pesquisa de novas formas de processamento e utilização. Estabelecer um Programa Nacional de Sorgo, a partir de uma visão Estabelecer um Programa Nacional de Sorgo, a partir de uma visão estratégica da cultura para o País, coordenando políticas, organizando o estratégica da cultura para o País, coordenando políticas, organizando o fluxo de informações em toda a cadeia do agronegócio e aumentar a fluxo de informações em toda a cadeia do agronegócio e aumentar a integração com a pesquisa.integração com a pesquisa.