Suprimentos de Fundos

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Este artigo trata do Suprimento de Fundos e faz uma análise sobre como a legislação brasileira trata do assunto. Também é uma mão na roda para quem estuda para concursos públicos, tendo em vista que possibilita uma abordagem rápida sobre o assunto.

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    CAPITULO020000 - SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAO FINANCEIRA DOGOVERNO FEDERAL - SIAFI

    SECAO021100 - OUTROS PROCEDIMENTOS

    ASSUNTO021121 - SUPRIMENTO DE FUNDOS

    1 - REFERNCIAS:

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    1.1 - RESPONSABILIDADE Coordenaes-Gerais de Contabilidade e Custos da Unio ede Programao Financeira.

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    1.2 - COMPETNCIA - Portaria/STN N. 833, de 16 de dezembro de 2011, que revogoua IN/STN N 05, de 06 de novembro de 1996.

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    1.3 - FUNDAMENTO

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    1.3.1 - BASE LEGAL

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    1.3.1.1 - Art. 68 e 69 da Lei n. 4.320, de 17 de maro de 1964.

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    1.3.1.2 - Art. 45 a 47 do Decreto n. 93.872, de 23 de dezembro de 1986.

    1.3.1.3 Decreto n. 5.355, de 25 de janeiro de 2005.

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    1.3.1.4 Decreto n. 6.370, de 01 de fevereiro de 2008.

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    1.3.1.5 Decreto n. 6.467, de 30 de maio de 2008.

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    1.3.2 - BASE ADMINISTRATIVA

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    constituda da Instruo Normativa n. 04, da Secretaria do Tesouro Nacional,de 30 de agosto de 2004, e pela Porta.ria n. 95, do Ministro da Fazenda, de 19de abril de 2002.

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    2 OBJETO

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    2.1 - O regime de adiantamento, suprimento de fundos, aplicvel aos casos dedespesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerrio aservidor, sempre precedida de empenho na dotao prpria, para o fim de realizardespesas que pela excepcionalidade, a critrio do Ordenador de Despesa e sob suainteira responsabilidade, no possam subordinar-se ao processo normal deaplicao, nos seguintes casos:

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    2.1.1 - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviosespeciais, que exijam pronto pagamento;

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    2.1.2 - quando a despesa deva ser feita em carter sigiloso, conforme seclassificar em regulamento; e

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    2.1.3 - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujovalor, em cada caso, no ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministroda Fazenda;

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    2.2 Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderorelacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dosempenhos nas dotaes respectivas, respeitados os valores de cada natureza.

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    2.3 A concesso de suprimento de fundos dever ocorrer por meio do Carto dePagamento do Governo Federal.

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    2.3.1 Em carter excepcional, onde comprovadamente no seja possvel autilizao do carto, os rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio, doMinistrio Pblico e dos Comandos Militares podero movimentar suprimento de

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    fundos por meio de conta corrente bancaria.

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    3 DOS VALORES LIMITES PARA DESPESA DE PEQUENO VULTO

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    3.1 Limites para suprimento de fundos mediante Carto de Pagamento do GovernoFederal:

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    3.1.1 - O limite mximo para cada ato de concesso de suprimento por meio doCarto de Pagamento do Governo Federal, quando se tratar de despesa de pequenovulto:

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    3.1.1.1 - para obras e servios de engenharia ser o correspondente a 10% (dezpor cento) do valor estabelecido na alnea a (convite) do inciso I do artigo 23,da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98;

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    3.1.1.2 - para outros servios e compras em geral, ser o correspondente a 10%(dez por cento) do valor estabelecido na alnea a (convite) do inciso II doartigo 23, Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98.

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    3.1.2 - O limite mximo para realizao de cada item de despesa de pequeno vultono somatrio das NOTAS FISCAIS/FATURAS/RECIBOS/CUPONS FISCAIS em cada suprimentode fundos:

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    3.1.2.1 - na execuo de obras e servios de engenharia, ser o correspondente a1% (um por cento) do valor estabelecido na alnea a do inciso I (convite) doartigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98.

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    3.1.2.2 - nos outros servios e compras em geral, ser de 1% (um por cento) dovalor estabelecido na alnea a (convite) do inciso II do artigo 23, Lei8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98.

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    3.2 Limites para suprimento de fundos mediante depsito em conta corrente:

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    3.2.1 O limite mximo para cada ato de concesso de suprimento por meio de contacorrente, quando se tratar de despesa de pequeno vulto:

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    3.2.1.1 - para obras e servios de engenharia ser o correspondente a 5% (cincopor cento) do valor estabelecido na alnea a (convite) do inciso I do artigo 23,da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98;

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    3.2.1.2 - para outros servios e compras em geral, ser o correspondente a 5%(cinco por cento) do valor estabelecido na alnea a (convite) do inciso II doartigo 23, Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98.

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    3.2.2 - O limite mximo para realizao de cada item de despesa de pequeno vultono somatrio das NOTAS FISCAIS/FATURAS/RECIBOS/CUPONS FISCAIS em cada suprimentode fundos:

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    3.2.2.1 - na execuo de obras e servios de engenharia, ser o correspondente a0,25% (vinte e cinco centsimos por cento) do valor estabelecido na alnea a doinciso I (convite) do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98;

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    3.2.2.2 - nos outros servios e compras em geral, ser de 0,25% (vinte e cincocentsimos por cento) do valor estabelecido na alnea a (convite) do inciso IIdo artigo 23, Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98.

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    3.3 Consideraes comuns acerca dos limites da despesa de pequeno vulto:

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    3.3.1 A despesa executada por meio de suprimento de fundos, procedimento deexcepcionalidade dentro do processo normal de aplicao do recurso pblico,dever, na mesma forma que no processo licitatrio, observar os princpiosbsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da igualdade, alm degarantir a aquisio mais vantajosa para a administrao pblica.

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    3.3.2 - O valor do Suprimento de Fundos inclui os valores referentes sObrigaes Tributrias e de Contribuies, no podendo em hiptese alguma

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    ultrapassar os limites estabelecidos nos itens 3.1 e 3.2, seus subitens eincisos, quando se tratar de despesas de pequeno vulto.

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    3.3.3 - Excepcionalmente, a critrio da autoridade de nvel ministerial, desdeque caracterizada a necessidade em despacho fundamentado, podero ser concedidossuprimentos de fundos em valores superiores aos fixados neste captulo.

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    3.3.4 - O fracionamento da despesa no caracterizado pela mesma classificaocontbil em qualquer dos nveis, mas por aquisies de mesma natureza funcional.

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    3.3.5 - Considera-se item de despesa, a relao exemplificativa do Quadro III,disposta ao final do texto, para efeito dos limites definidos nesta macrofuno.

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    3.3.6 - vedado o fracionamento de despesa ou do documento comprobatrio, paraadequao dos valores constantes nos itens 3.1.2 e 3.2.2.

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    3.3.7 Considera-se indcio de fracionamento, a concentrao excessiva dedetalhamento de despesa em determinado subitem, bem como a concesso desuprimento de fundos a vrios supridos simultaneamente.

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    4 DOS LIMITES ORAMENTRIOS E FINANCEIROS

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    4.1 Do Limite Oramentrio e Financeiro de Suprimento de Fundos - Carto dePagamento do Governo Federal CPGF.

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    4.1.1 O limite definido pelo Ordenador de Despesa para registro no Carto dePagamentos do Governo Federal, referente ao limite de utilizao total daUnidade Gestora Titular e de cada um dos portadores de carto por eleautorizado, dever subordinar-se ao limite oramentrio.

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    4.1.2 A unidade gestora no poder realizar despesas sem a previso de recursosfinanceiros que assegurem o pagamento da fatura no seu vencimento.

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    4.1.3 Os valores pagos referentes multa/juros por atraso no pagamento dafatura devero ser ressarcidos ao errio pblico pelo ordenador de despesa ouquem der causa, aps apurao das responsabilidades.

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    4.2 O limite oramentrio fundamenta-se na existncia de dotao oramentrianas naturezas de despesa especficas do objeto da concesso do suprimento defundos. irregular a concesso de suprimento de fundos utilizando-se naturezade despesa diferente do objeto do suprimento de fundos, sendo fato de restriocontbil e apurao de responsabilidade, mesmo que haja posteriormente aregularizao.

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    5 DA PROPOSTA DO SUPRIMENTO DE FUNDOS

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    5.1 - A proposta de concesso de suprimento de fundos dever conter:

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    5.1.1 a finalidade;

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    5.1.2 - a justificativa da excepcionalidade da despesa por suprimento de fundos,indicando fundamento normativo: dever ser indicado apenas um inciso do Decreto93.872/96, que ser indicado tambm na(s) Nota(s) de Empenho;

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    5.1.3 indicao do meio de concesso: carto de pagamento do governo federal oudepsito em conta corrente bancria;

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    5.1.4 - a especificao da ND - Natureza da Despesa e do PI Plano Interno,quando for o caso;

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    5.1.5 - indicao do valor total e por cada natureza de despesa;

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    5.1.6 quando do uso do CPGF, deve-se indicar, sempre que houver, o valorautorizado para saque; e

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    5.1.7 indicao do perodo de aplicao e data para prestao de contas.

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    6 DA CONCESSO DO SUPRIMENTO DE FUNDOS

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    6.1 Concesso do Suprimento de Fundos Carto de Pagamento do Governo FederalCPGF

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    6.1.1 O limite de utilizao do carto ser concedido de acordo com o valorconstante no ato de concesso de suprimento de fundos, e revogado to logo oprazo de utilizao seja expirado.

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    6.1.2 Na concesso sero estabelecidos os valores de gasto para a modalidade defatura e de saque, necessitando de justificativa, se autorizado algum valor namodalidade de saque.

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    6.1.2.1 Todo o procedimento de concesso de suprimento de fundos por meio delimite de utilizao do carto deve ser repetido a cada nova concesso, bem comoa revogao do limite de utilizao do carto, aps expirao do prazo deutilizao.

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    6.2 Concesso do Suprimento de Fundos depsito em conta corrente

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    6.2.1 Quando, em carter excepcional, o suprimento de fundos for concedido namodalidade de depsito em conta corrente, o valor da Ordem Bancria para crditona conta corrente de suprimento de fundos ser concedido com fundamento naautorizao da solicitao de concesso de suprimento de fundos. O supridodever devolver o saldo residual, por meio de GRU, to logo o prazo deutilizao seja expirado.

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    6.2.1.1 Todo o procedimento de concesso de suprimento de fundos por meio dedepsito em conta corrente deve ser repetido a cada nova concesso, bem como adevoluo do saldo residual existente na conta corrente de suprimento de fundos,aps expirao do prazo de utilizao.

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    6.3 Consideraes comuns acerca da concesso de suprimento de fundos

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    6.3.1 Ao conceder o suprimento de fundos, a autoridade competente determinar aemisso do empenho, ou far referncia ao empenho estimativo, solicitando aanexao de uma cpia da NE - Nota de Empenho - proposta de concesso desuprimento.

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    6.3.2 - Em se tratando de suprimento de fundos para contratao de serviosprestados por pessoa fsica, deve ser emitida nota de empenho na natureza dedespesa 33.91.47 Obrigaes Tributrias e de Contribuies, sendo o favorecidodo empenho a UG 510001 Gesto 57202, visando atender as despesas comcontribuio previdenciria patronal, observando o subitem 3.3.2. Esse empenhodever ser liquidado apenas no momento da incluso do encargo, conformeestabelecido no item 17.8.1.

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    6.4 Do ato de concesso de suprimento de fundos constar, obrigatoriamente:

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    6.4.1 Prazo mximo para utilizao dos recursos;

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    6.4.2 Prazo para prestao de contas; e

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    6.4.3 Sistemtica de pagamento, se somente fatura, ou tambm saque, quando formovimentado por meio do Carto de Pagamento do Governo Federal.

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    6.5 - A cada concesso de suprimento de fundos, seja qual for o meio depagamento, dever haver a identificao da motivao do ato, esclarecendo asdemandas da unidade, e a definio de valores compatveis com a demanda,vinculando o gasto com o suprimento de fundos.

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    7 DA ENTREGA DO NUMERRIO

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    7.1 Entende-se por entrega do numerrio a disponibilizao de recurso financeiropara realizao dos gastos, seja por limite lanado no Carto de Pagamento doGoverno Federal ou por depsito em conta corrente.

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    7.2 Entrega do numerrio Carto de Pagamento do Governo Federal

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    7.2.1 A entrega do numerrio ao suprido ser mediante definio de limite deutilizao no Carto de Pagamento do Governo Federal, aps a liquidao doempenho.

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    7.2.2 O valor do limite de utilizao lanado no carto ser o valor total daliquidao, dividido entre a modalidade de fatura e, se for o caso, de saque.

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    7.2.3 A nota de empenho informada dever possuir Modalidade de Licitao=09(Suprimento de Fundos), subitem 96 (Pagamento Antecipado) e dever informar,para cada caso, o amparo Decreto 93.872/96 e um dos seguintes incisos: 01 paradespesas eventuais, 02 para despesas de carter sigiloso e 03 para despesas depequeno vulto. As opes podero ser consultadas por meio da tecla F1 - ajuda.

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    7.3 Entrega do numerrio depsito em conta corrente

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    7.3.1 Quando no for possvel efetuar a concesso do suprimento por meio doCarto de Pagamento do Governo Federal CPGF, a entrega do numerrio ao supridoser mediante depsito em conta corrente de suprimento de fundos Ordem Bancriade Crdito OBC.

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    7.3.2 - A emisso de Ordem Bancria, deve ter como favorecido o Suprido, paracrdito em conta bancria aberta em seu nome e com a sigla da UG concedente e orespectivo CNPJ, devidamente autorizado pelo Ordenador de Despesa.

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    7.3.2.1 - Quando o evento informado for de suprimento de fundos (tipo de despesa= 09), o sistema realizar as seguintes crticas:

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    a) a nota de empenho informada dever possuir Modalidade de Licitao=09(Suprimentos de Fundos);

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    b) A conta corrente do favorecido dever ser do tipo suprimento de fundos (tipoconta=2);

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    c) a UG/Gesto emitente da OB dever ser igual UG/Gesto supridora da conta dofavorecido;

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    d) dever ser informada, para cada caso, o amparo Decreto 93.872/96 e um dosseguintes incisos: 01 para despesas eventuais, 02 para despesas de cartersigiloso e 03 para despesas de pequeno vulto.

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    7.3.2.2 - O enquadramento contbil dessas contas, junto ao Banco do Brasil, comopertencente ao Governo Federal para atender suprimento de fundos, poder seridentificada pela codificao compreendida entre 333300 a 333999, podendo sercadastrada pela prpria UG. Se domiclio diferente de Banco do Brasil, somente aCOFIN poder cadastrar esse domiclio.

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    8 DA UTILIZAO DOS RECURSOS

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    8.1 Na utilizao do Suprimento de Fundos observar-se-o as condies efinalidades previstas no ato da concesso.

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    8.2 - O prazo mximo para aplicao do suprimento de fundos ser de at 90(noventa) dias a contar da data do ato de concesso do suprimento de fundos, eno ultrapassar o trmino do exerccio financeiro.

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    8.3 - A entrega do numerrio, sempre precedida de empenho (ordinrio ouestimativo) na dotao prpria das despesas a realizar, ser feita:

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    8.3.1 mediante crdito em conta corrente especfica (OBC);

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    8.3.2 mediante concesso de limite de utilizao no Carto de Pagamento doGoverno Federal.

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    8.4 Quando a entrega do numerrio for mediante limite do Carto de Pagamento, adespesa deve ser efetuada por meio de pagamento a um estabelecimento afiliado,utilizando-se a modalidade de fatura. Somente na impossibilidade da utilizaoem estabelecimento afiliado que deve haver o saque, desde que autorizado emcada concesso de suprimento de fundos, sempre sendo evidenciado que se trata deprocedimento excepcional e carente de justificativa formal.

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    8.4.1 Nos termos do Decreto n.6.370/2008, vedada a utilizao do CPGF namodalidade de saque, exceto:

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    8.4.1.1 - para atender a peculiaridades dos rgos essenciais da Presidncia daRepblica, da Vice-Presidncia da Repblica, do Ministrio da Fazenda, doMinistrio da Sade, do Departamento de Polcia Federal do Ministrio daJustia, das reparties do Ministrio das Relaes Exteriores no exterior, bemassim de militares e de inteligncia, obedecendo a Regime Especial de Execuoestabelecido em instrues aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado,vedada a delegao de competncia.

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    8.4.1.2 - decorrentes de situaes especficas do rgo ou entidade, nos termosdo autorizado em portaria pelo Ministro de Estado competente e nunca superior atrinta por cento do total da despesa anual do rgo ou entidade efetuada comsuprimento de fundos.

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    8.4.1.3 - decorrentes de situaes especficas da Agncia Reguladora, nos termosdo autorizado em portaria pelo seu dirigente mximo e nunca superior a trintapor cento do total da despesa anual da Agncia efetuada com suprimento defundos.

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    8.5 - Quando o suprido efetuar saques da conta corrente ou por meio do Carto dePagamento do Governo Federal, o valor do saque dever ser o das despesas a seremrealizadas.

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    8.6 Se o valor do saque exceder ao da despesa a ser realizada, o valor excedentedever ser devolvido, por intermdio da GRU, cdigo de recolhimento 68808-8anulao de despesa no exerccio, no prazo mximo de trs dias teis a partir dodia seguinte da data do saque, diminuindo o valor do suprimento a ser utilizado.

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    8.7 Se o valor excedente do saque a que se refere o item 8.6 for menor do que R$30,00 (trinta) reais, poder o suprido permanecer com o valor excedente alm doprazo estipulado no item 8.6, 3 (trs) dias teis. Na data em que o valorexcedente somar R$ 30,00 (trinta) reais, o suprido dever efetuar a devoluoconforme o item 8.6.

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    8.8 Caso algum valor em espcie permanea com o suprido sem justificativaformal, por prazo maior que o indicado no item acima, autoridade competentedever apurar responsabilidades.

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    8.9 Nos casos em que o suprido ausentar-se por prazos extensos ou estiverimpossibilitado de efetuar saques por perodos longos, poder permanecer comvalores em espcie acima do prazo do item 8.6, justificando formalmente ascircunstncias que impediram os procedimentos normais.

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    9 ASPECTOS CONTBEIS E ORAMENTRIOS

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    9.1 - A concesso de suprimento de fundos dever respeitar os estgios dadespesa oramentria pblica: empenho, liquidao e pagamento.

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    9.2 - A concesso de Suprimento de Fundos dever ser classificada em funo doobjeto de gasto, respeitada a natureza de despesa e classificada no subitem 96PAGAMENTO ANTECIPADO, que ser registrada na liquidao. Assim, o Suprido ficarresponsvel por um valor que lhe confiado, sendo, nesse momento, registradasua responsabilidade pelo valor em sua guarda.

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    9.3 - O saldo do subitem 96, registrado na liquidao do suprimento de fundos,poder permanecer at 30 (trinta) dias aps o prazo de aplicao, devendo adespesa ser reclassificada para o subitem da despesa realizada, momento em que dada a baixa da responsabilidade do Suprido.

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    9.4 A permanncia de saldo no subitem 96 por mais de 30 (trinta) dias aps.oprazo de aplicao. fato para restrio contbil.

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    9.5 - O Suprimento de Fundos ser contabilizado e includo nas contas doOrdenador como despesa realizada; as restituies, por falta de aplicao,parcial ou total, ou aplicao indevida, constituiro anulao de despesa, oureceita oramentria, se recolhidas aps o encerramento do exerccio.

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    9.6 - vedada a aquisio de material permanente por suprimento de fundos,ressalvados os casos excepcionais devidamente reconhecidos pelo Ordenador deDespesa e em consonncia com as normas que disciplinam a matria.

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    9.7 - De acordo com a IN/SRF n 1234, artigo 10, pargrafo nico de 11/01/2012,os pagamentos efetuados por meio de suprimento de fundos pessoa jurdica, porprestao de servio ou aquisio de material de consumo, so isentos dereteno na fonte do imposto de renda e das contribuies de que trata o artigo64 da Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

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    9.8 Quando se conceder suprimento de fundos na modalidade de depsito em contacorrente, a liquidao dever ser concomitante emisso da ordem bancria, nopodendo haver saldo na conta 2.1.8.9.1.03.00 - Suprimentos de Fundos a Pagar napassagem de um ms para o outro.

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    9.9 A existncia de saldo na conta 2.1.8.9.1.03.00 - Suprimentos de Fundos aPagar no fechamento de cada ms causar ocorrncia na Equao 0125, fatopassvel de restrio contbil no cdigo 674.

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    9.10 Observando-se os estgios da despesa pblica, na liquidao do suprimentomovimentado por meio do Carto de Pagamento do Governo Federal ser registradosaldo nas contas 2.1.8.9.1.36.09 - Saque-Carto de Pagamento do Governo Federal- ou na conta 2.1.8.9.1.36.10 - Fatura-Carto de Pagamento do Governo Federal.

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    9.10.1 Caso no sejam observados os estgios da despesa pblica, no momento dosaque nos caixas eletrnicos, ser gerada uma Ordem Bancria que lanar saldona conta 1.1.3.8.1.06.07 Saques por Carto de Pagamento a Classificar. A faltade empenho e/ou liquidao por meio da existncia de saldo na referida conta

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    causar ocorrncia na Equao 0098, fato passvel de restrio contbil nocdigo 610, devendo o Ordenador de Despesa tomar as devidas providncias paraapurao dos saques e regularizao, bem como para apurao dasresponsabilidades. Os procedimentos para regularizao constam no item 16.7.4.

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    9.10.2 - A liquidao da despesa dever ser anterior ao lanamento de limite deutilizao no carto, tanto para a sistemtica de saques como para a de fatura.

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    9.10.3 Caso o suprido tente efetuar o saque no terminal e no consiga, mas sejagerada a Ordem Bancria de Saque no SIAFI, esta ser cancelada pelo sistemaquando da conciliao feita pelo Banco do Brasil, gerando saldo na conta2.1.8.9.1.36.09 - Saque-Carto de Pagamento do Governo Federal , na fonte0177000000, ou na conta 2.1.8.9.1.36.12 - Ordens Bancrias Canceladas (Carto deCrdito). Os procedimentos para regularizao constam no item 16.7.6.

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    10 DAS RETENES

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    10.1 - A emisso da GPS para o recolhimento da contribuio previdenciria, naforma do item 6.3.2, dever ocorrer at o dia 20 (vinte) do ms subsequente data da emisso da Nota Fiscal/Fatura/Recibo prorrogando-se o vencimento para odia til subsequente quando no houver expediente bancrio no dia 20 (vinte),informando no campo "RECOLHEDOR" o CNPJ do rgo e no campo "CDIGO DEPAGAMENTO" o cdigo 2402 - rgo do Poder Pblico CNPJ ou 2100 Empresas em GeralCNPJ.

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    10.2 - O valor referente contribuio do prestador de servio ao Regime Geralde Previdncia Social, dever ser retido do valor a ser pago ao prestador doservio e recolhido por meio de GPS, informando no campo "RECOLHEDOR" o CNPJ dorgo e no campo "CDIGO DE PAGAMENTO" o cdigo 2402 - rgo do Poder Pblico -CNPJ, sendo as informaes do prestador de servio discriminadas na GFIP - Guiade Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social, observando o mesmo prazo de recolhimento do item 10.1.

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    10.3 Os valores referentes s contribuies previdencirias citadas nos itens10.1 e 10.2 devero ser recolhidos por meio de GPS eletrnica no SIAFI.

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    10.4 O valor referente ao imposto sobre servios, quando definida a exignciapor lei municipal especfica, dever ser retido do valor a ser pago ao prestadorde servio e recolhido por meio de documento eletrnico prprio. Para osmunicpios conveniados, o imposto dever ser recolhido por meio de DAReletrnico no SIAFI. Para os municpios no conveniados, o imposto dever serrecolhido por meio de rede bancria, em documento estabelecido pelo municpiofavorecido.

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    10.5 Os procedimentos para recolhimento do INSS e ISS esto detalhados no item17.8.

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    11 PRESTAO DE CONTAS

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    11.1 - No ato em que autorizar a concesso de suprimento, a autoridadeordenadora fixar o prazo da prestao de contas, que dever ser apresentadadentro dos 30 (trinta) dias subsequentes do trmino do perodo de aplicao.

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    11.2 - Na prestao de contas, para a comprovao das despesas realizadas,devero ser observados os seguintes procedimentos:

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    11.2.1 - O servidor que receber Suprimento de Fundos, na forma do subitem 11.1, obrigado a prestar contas de sua aplicao, procedendo-se, automaticamente, tomada de contas se no o fizer no prazo assinalado pelo Ordenador de Despesa,sem prejuzo das providncias administrativas para apurao dasresponsabilidades.

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    11.2.2 - A importncia aplicada at 31 de dezembro ser comprovada at 15 dejaneiro do exerccio seguinte.

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    11.2.3 - No ms de dezembro prevalecero os prazos para prestao de contascontidos nas Normas de Encerramento de Exerccio, editadas anualmente. Assim,somente ser possvel reclassificar despesas no sistema do exerccio em que foifeita a concesso do suprimento, observados os prazos de fechamento para UG ou,se for o caso, para setoriais contbeis, constantes na Norma de Encerramento(02.03.18). No possvel reclassificar Suprimentos no sistema do exerccioseguinte e, nesses casos, a despesa permanecer executada no subitem 96.

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    11.3 - A comprovao das despesas realizadas dever estar devidamente atestadapor outro servidor que tenha conhecimento das condies em que estas foramefetuadas, em comprovante original cuja emisso tenha ocorrido em data igual ouposterior a de entrega do numerrio e compreendida dentro do perodo fixado paraaplicao, em nome do rgo emissor do empenho.

    .

    11.3.1 - Na comprovao das despesas realizadas pelo suprido fora do pas epagas em moeda estrangeira, necessrio proceder a verificao da variaocambial entre a moeda estrangeira e o Real para cada despesa, conformedocumentos fiscais. Aps a converso, a UG dever verificar um dos casos aseguir:

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    11.3.1.1 - Valorizao da Moeda Estrangeira frente Moeda Nacional, ocorrendoum ganho (uma variao ativa) em real:

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    a) Se houver devoluo de recursos, o agente suprido dever recolher uma GRUutilizando o cdigo 68808-8, que gera saldo na conta 2.1.8.9.1.36.01 GRU-Valoresem Trnsito para Estorno Despesa. Para baixar o saldo dessa conta, dever serobservado o seguinte:

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    a1) Estorno da despesa: incluir documento hbil tipo DD, com a situao DSF009at o valor original da concesso em reais;

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    a2) Reconhecimento de receita: o valor que ultrapassar o valor original daconcesso deve ser reconhecido como ganho, incluindo-se documento hbil tipo DT,com a situao PSO001, informando a prpria UG/GESTO como credor do documento eo cdigo de GRU 188XX-X (para Fonte Tesouro) ou 288XX-X (para Fonte Prpria).

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    b) Reclassificao da despesa do recurso utilizado:

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    b1) Para efetuar a reclassificao da despesa (limitada ao valor original daconcesso em reais) a UG dever incluir, no documento SF de concesso doadiantamento, as situaes SPEXXX E SPNXXX, de acordo com os subitens dos gastosespecficos.

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    b2) Se o gasto em real for superior ao valor original da concesso, a UG deverapropriar a despesa que ultrapassar o valor original da concesso (reforando oempenho, se necessrio) no subitem de variao cambial negativa em contrapartidaao reconhecimento de receita de ganho de variao cambial, utilizando os eventos51.0.XXX, 40.0.002 e 80.0.850 (somente para receitas prprias).

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    11.3.1.2 - Desvalorizao da Moeda Estrangeira frente Moeda Nacional,ocorrendo uma perda (uma variao passiva) em real:

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    a) Se houver devoluo de recursos, o agente suprido dever recolher uma GRUutilizando o cdigo 68808-8, que gera saldo na conta 2.1.8.9.1.36.01 GRU-Valoresem Trnsito para Estorno Despesa. Para baixar o saldo dessa conta, deverincluir documento hbil tipo DD, com a situao DSF009 para efetuar o estorno dedespesa.

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    b) Para efetuar a reclassificao da despesa dos valores utilizados e tambmpara apropriar a variao cambial negativa, a UG dever incluir, no documento SFde concesso do adiantamento, as situaes SPEXXX E SPNXXX, de acordo com ossubitens dos gastos especficos dos valores utilizados e tambm para o subitemde variao cambial negativa.

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    11.4 Compe a prestao de contas do suprimento de fundos:

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    11.4.1 A Proposta de Concesso de Suprimento;

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    11.4.2 cpia da NE - Nota de Empenho da despesa;

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    11.4.3 - cpia da ordem bancria;

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    11.4.4 o Relatrio de Prestao de Contas;

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    11.4.5 os documentos originais (Nota Fiscal/Fatura/Recibo/Cupom Fiscal),devidamente atestados, emitidos em nome do rgo, comprovando as despesasrealizadas;

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    11.4.6 - o extrato da conta bancria discriminando todo o perodo de utilizao,quando se tratar de suprimento de fundos concedido por meio de conta bancria;

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    11.4.7 a Guia de Recolhimento da Unio - GRU, referente s devolues de valoressacados e no gastos em trs dias e aos recolhimentos dos saldos no utilizadospor ocasio do trmino do prazo do gasto, se for o caso;

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    11.4.8 a cpia da GPS, se for o caso;

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    11.4.9 - a cpia da NS - Nota de Sistema de reclassificao e baixa dos valoresno utilizados;

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    11.4.10 nos suprimentos concedidos por meio do carto de pagamento:

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    11.4.10.1 - Demonstrativos mensais;

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    11.4.10.2 - Cpia(s) da(s) fatura(s).

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    11.4.11 - Cpia do documento de arrecadao do ISS, se for o caso.

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    11.5 - As despesas realizadas devero ser comprovadas por documento fiscalespecfico, devidamente atestadas, devendo conter ainda, por parte do fornecedordo material ou do prestador do servio, a declarao de recebimento daimportncia paga:

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    11.5.1 - na aquisio de material de consumo: Nota Fiscal, Nota Fiscal Fatura,Nota Fiscal de Venda ao Consumidor ou Cupom Fiscal;

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    11.5.2 - na prestao de servio realizado por pessoa jurdica: Nota Fiscal dePrestao de Servios;

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    11.5.3 - na prestao de servio realizado por pessoa fsica: Recibo de ServioPrestado por Pessoa Fsica que constar obrigatoriamente, de forma clara, onome, CPF e o nmero de inscrio no INSS do prestador de servio.

    .

    11.6 - Todos os documentos devero ter a data de emisso igual ou posterior a daentrega do numerrio, e devero estar compreendidos dentro do perodo fixadopara aplicao dos recursos.

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    11.7 - O recolhimento do saldo de suprimento de fundo no utilizado, serefetivado Conta nica do Tesouro Nacional, vinculada a Unidade Gestoraconcedente, por meio da GRU.

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    11.8 Ser providenciada a anulao dos empenhos correspondentes aos valores noutilizados.

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    11.9 As prestaes de contas impugnadas, sero imediatamente registradas emresponsabilidades, por NL - Nota de Lanamento, evento 54.0.895, conta correnteigual ao CPF do suprido, classificao de acordo com a irregularidade cometida.

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    12 RESTRIES AO SUPRIDO

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    12.1 - No se conceder suprimento de fundos:

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    12.1.1 - a responsvel por dois suprimentos;

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    12.1.2 - a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilizao do material aadquirir, salvo quando no houver na repartio outro servidor;

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    12.1.3 - a responsvel por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, no tenhaprestado contas de sua aplicao; e

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    12.1.4 - a servidor declarado em alcance, entendido como tal o que no prestoucontas no prazo regulamentar ou o que teve suas contas recusadas ou impugnadasem virtude de desvio, desfalque, falta ou m aplicao dos recursos recebidos.

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    13 PROCEDIMENTOS ESPECFICOS

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    13.1 - A concesso e aplicao de suprimento de fundos, ou adiantamentos, paraatender a peculiaridades da Presidncia e Vice-Presidncia da Repblica, doMinistrio da Fazenda, do Ministrio da Sade, do Departamento de PolciaFederal do Ministrio da Justia, das reparties do Ministrio das RelaesExteriores no exterior, bem assim de militares e de inteligncia, obedecero aoRegime Especial de Exceo estabelecido em instrues aprovadas pelosrespectivos Ministros de Estado, pelo Chefe da Casa Civil e pelo Chefe doGabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, vedada adelegao de competncia.

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    13.2 - A concesso e aplicao de suprimento de fundos de que trata o itemanterior, com relao ao Ministrio da Sade, restringe-se a atender sespecificidades decorrentes da assistncia sade indgena.

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    13.3 As despesas de carter sigiloso, bem como o seu cadastramento no Centro deCusto do Auto Atendimento do Banco do Brasil, devero ser autorizadas pelaautoridade de nvel ministerial, mediante despacho fundamentado abrangendo osseguintes aspectos:

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    13.3.1 Aes dispostas na Lei Oramentria como sigilosas;

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    13.3.2 Dispositivos legais que reconhecem atividades especficas do rgo comode carter sigiloso.

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    14 - CONTAS-CORRENTES BANCRIAS

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    14.1 - As Contas-Correntes bancrias dos rgos e Entidades da AdministraoPblica Federal que integram os Oramentos Fiscal e da Seguridade Social seroabertas e mantidas no Banco do Brasil S.A.

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    14.2 - As Contas-Correntes bancrias destinadas a acolher recursos de suprimentode fundos sero movimentadas pelo agente pagador beneficirio e, vinculada UGresponsvel.

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    14.3 - A numerao das Contas-Correntes bancrias ser fornecida pelaInstituio Financeira.

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    14.4 - Aplicam-se s contas do tipo suprimento de fundos as seguintesdisposies:

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    14.4.1 - sero abertas mediante autorizao do Ordenador de Despesas, sendoencaminhadas ao agente financeiro contendo os dados dos responsveis por suamovimentao;

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    14.4.2 - sero movimentadas por cheques e guias de depsitos da prpriainstituio financeira;

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    14.4.3 - sero obrigatoriamente encerradas pelo titular, imediatamente aps operodo de aplicao dos recursos, quando este deixar de ser responsvel porrecursos de suprimento de fundos;

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    14.4.4 as contas mantidas sem saldo e/ou sem movimento por perodo superior asessenta dias sero automaticamente encerradas pelo agente financeiro, conformeInstruo Normativa STN n4, de 30 de agosto de 2004;

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    14.4.5 - quando se tratar de UG "OFF LINE", podero ser abertas junto Caixa Econmica Federal, em casos excepcionais, conforme previsto no 2 do Art. 5 da

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    Lei n 7.862, de 30/10/89, com a redao dada pelo Art. 8 da Lei n 8.177, de10/03/91.

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    14.4.6 de acordo com o Decreto 6.467, de 30 de maio de 2008, apenas os rgosdos Poderes Legislativo, Judicirio, Ministrio Pblico da Unio e ComandosMilitares esto autorizados a abrir contas correntes destinadas movimentaode suprimento de fundos, as chamadas contas tipo B.

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    15 CARTO DE PAGAMENTO DO GOVERNO FEDERAL - CPGF

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    15.1 Mediante suprimento de fundos, pode-se utilizar o carto de pagamento dogoverno federal para se efetuar compras de materiais e servios, realizados comos afiliados, e saques em moeda corrente para esse mesmo fim, observadas, emambos os casos, as disposies contidas nos artigos 45, 46 e 47, do Decreto93.872, de 23 de dezembro de 1986, com suas alteraes e legislaocomplementar.

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    15.2 - Nenhuma transao ou saque com o Carto de Pagamento poder ser efetivadosem que haja saldo suficiente para o atendimento da respectiva despesa na Notade Empenho. Visando atender s caractersticas peculiares de cada rgo, a NE,poder ser emitida em nome da UG ou do suprido.

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    15.3 - O Ordenador de Despesa, observado o disposto no item anterior, informarno autoatendimento do Setor Pblico do Banco do Brasil, para fins de registro, olimite de utilizao total da UG Titular, bem como o limite de utilizaoconcedido a cada um dos Portadores de carto de pagamento por ele autorizados.

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    15.4 - A UG dever emitir Nota de Empenho de acordo com o item 15.2, no valortotal dos limites de utilizao necessrios s aquisies e saques.

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    15.5 Os portadores do carto de pagamento do Governo s podero efetivar saquesnos terminais do Banco do Brasil caso a UG possua Limite de Saque Autorizado Conta nica do Tesouro Nacional na vinculao 412 - "CARTO DE PAGAMENTO".

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    15.6 - A vinculao 412 - "CARTO DE PAGAMENTO" s poder ser utilizada parapagamento da fatura do carto de pagamento ou para os saques a serem efetivadosnos terminais do Banco do Brasil.

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    15.7 Para pagamento da fatura do carto de pagamento dever ser emitida OrdemBancria do tipo Fatura (OB Fatura), podendo utilizar-se de vinculaesrelacionadas a custeio.

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    16. PROCEDIMENTOS DO SUPRIMENTO DE FUNDOS

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    16.1 Para a utilizao do carto de pagamentos do governo federal, o Ordenadorde Despesa deve procurar a agncia do Banco do Brasil, de relacionamento daUnidade Gestora, para formalizar:

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    16.1.1 - adeso da Unidade Gestora ao Carto - formulrio Proposta de Adeso;

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    16.1.2 - cadastramento da(s) subdiviso(es) hierrquica(s) da Unidade Gestora -formulrio Cadastro de Centro de Custo;

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    16.1.3 - cadastramento do(s) portador(s) autorizado(s) - formulrio Cadastro dePortador;

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    16.1.4 - adeso ao AASP Autoatendimento Setor Pblico (ferramenta de gesto doCarto).

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    16.1.4.1 - Com o AASP - Autoatendimento Setor Pblico, o Ordenador de Despesarecebe do Banco do Brasil, chave e senha de acesso que permite:

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    a) atribuir tipo(s) de gasto(s) e limite(s) de compras e saques aos supridos(portadores do carto);

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    b) acompanhar os gastos da Unidade Gestora, do(s) Centro(s) de Custo(s) e do(s)suprido(s) mediante a emisso de demonstrativos on-line;

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    c) solicitar 2 via da fatura; e

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    d) gerenciar os gastos.

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    16.2 Para a utilizao de suprimento de fundos por meio de conta tipo B, deverser aberta conta especfica para suprimento de fundos, de acordo com o item 14deste Manual.

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    16.3 - Emitir Nota de Empenho NE modalidade de licitao 09, em nome do supridoou da Unidade Gestora, conforme procedimentos internos de cada rgo, noselementos de despesas 339030, 339031, 339033, 339036, 339039, 339047, ou, quandodevidamente autorizados pelo ordenador de despesas, nos elementos 449052, 449030ou 449039, observando os valores mximos estabelecidos na legislao vigente,sempre no subitem 96 (Pagamento Antecipado) e informando, para cada caso, oamparo Decreto 93.872/96 e inciso, sendo 01 para despesas eventuais, 02 paradespesas de carter sigiloso e 03 para despesas de pequeno vulto. As opespodero ser consultadas por meio da tecla F1 - ajuda.

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    16.4 - O suprido (portador do carto) tem o seu limite de fatura e/ou de saquesinformado pelo Ordenador de Despesa ou por quem o mesmo delegar. Estes efetuam olanamento do limite para cada carto por meio do AASP.

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    16.4.1 - Para realizar compras em estabelecimentos credenciados ser necessrioapenas possuir limite no Carto. A existncia de saldo na conta 1.1.1.1.2.20.01- Limite de Saque com Vinculao de Pagamento - dever ser obrigatria somenteno pagamento da fatura. Caso tenha sido dado limite para saque, na vinculao412, o ordenador de despesa poder lanar limite de pagamento no carto namodalidade de saque para que o portador do Carto seja, assim, habilitado aefetuar saques nos Terminais de Autoatendimento do Banco do Brasil.

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    16.5 Liquidao da Despesa (transao INCDH):

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    16.5.1 A depender da forma em que se dar a execuo da despesa, dever serselecionada uma das situaes de concesso constantes no Quadro I, ao finaldeste documento, observando-se os seguintes detalhamentos:

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    a) O credor do documento hbil ser o CPF do suprido ou, no caso de suprimentossigilosos, a UG;

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    b) Para concesses em contas tipo B, o domiclio bancrio do credor dever serpreenchido com a conta corrente do suprido, na aba dados de pagamento, devendo ocompromisso ser realizado na GERCOMP. Para concesses em CPGF, a aba dados depagamento no dever ser preenchida;

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    c) O valor do documento hbil dever ser o valor total da concesso dosuprimento de fundos, exceto despesas com INSS Patronal;

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    16.5.2 A concesso do adiantamento far o registro da responsabilidade do agentesuprido nas contas 1.1.3.1.1.02.00 Suprimento de Fundos-Adiantamento e8.9.7.1.1.06.00 Responsabilidade de Terceiros Suprimento de Fundos. Caso osuprimento seja sigiloso, o conta corrente dessas contas ser 999. Eventualdiferena nos saldos das referidas contas causar ocorrncia na Equao 0131,fato passvel de restrio contbil no cdigo 612, o que pode ser regularizado,aps a identificao das possveis causas da diferena, por meio de NL, com oevento 54.0.157.

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    16.6 Pagamento da fatura:

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    16.6.1 - A fatura referente s compras nos estabelecimentos afiliados temvencimento no dia 10 de cada ms e enviada ao portador do carto e UnidadeGestora;

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    16.6.2 - Aps o recebimento da fatura, a UG dever incluir uma lista de faturacom o cdigo de barras da fatura do carto, por meio da transao >ATULF;

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    16.6.3 No documento SF de concesso do adiantamento, dever ser includa asituao DOB029, na aba Deduo, em cujo Pr-Doc dever ser informado o tipo de

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    OB Fatura, o CNPJ do Banco do Brasil no campo Favorecido e o nmero da lista defatura gerada no item anterior;

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    16.6.4 Na transao GERCOMP, o gestor dever realizar o compromisso com a opoR, gerando uma OB fatura (OBD);

    .

    16.6.5 O pagamento das faturas do Suprimento de Fundos com vencimento emFEVEREIRO do exerccio seguinte ao da emisso do documento.SF dever ser feitomediante a emisso de um documento hbil do tipo NP, utilizando-se a situaoPSO047.na aba Principal Sem Oramento e informando a Conta de Passivo2.1.8.9.1.36.09 (para concesso por meio da situao SPF003) ou 2.1.8.9.1.36.10(para concesso por meio da situao SPF006). Essa situao dever ser utilizadasomente se houver fatura remanescente de suprimentos do exerccio anterior comvencimento em fevereiro do exerccio seguinte ou algum saldo remanescente poralgum outro motivo. A vinculao para o pagamento no poder exigir empenho.

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    16.7 Saques:

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    16.7.1 - No caso de saque bancrio, o sistema gerar uma OB Saque Carto,baixando o saldo da conta 2.1.8.9.1.36.09 - Saque -Carto de Pagamento doGoverno Federal no CPF do portador do carto.

    .

    16.7.2 A OB Saque Carto ser emitida com Limite de Saque Autorizado Contanica do Tesouro Nacional, na vinculao de pagamento 412, na primeira fonteencontrada com esta vinculao que suporte o registro.

    .

    16.7.3 Caso no haja saldo na conta 2.1.8.9.1.36.09 - Saque -Carto de Pagamentodo Governo Federal no CPF do portador do carto, o sistema a substituir a baixadesta conta pelo registro na conta pela conta 1.1.3.8.1.06.07 - Saques - Cartode Pagamento a Classificar -, no CPF do portador.

    .

    16.7.4 - A regularizao da conta 1.1.3.8.1.06.07 - Saques - Carto de Pagamentoa Classificar - dever ser feita com a emisso de um documento hbil do tipo SFcom uma das situaes SPF003, SPF005 ou SPF006, mais a situao DED009, na abaDeduo.

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    16.7.4.1 Caso j exista o documento hbil do tipo SF com uma das situaesSPFXXX citadas no item anterior, a UG dever apenas incluir a situao DED009,na aba Deduo.

    .

    16.7.5 Na impossibilidade de emisso da OB, ocorrer a gerao de uma NS, na UG170500, que baixar a CTU, com o evento 54.1.460. Em decorrncia desse registro,a OB Saque Carto ficar pendente de confirmao, pela UG do portador do carto,na CONPROCBT. Aps a confirmao, ser gerada uma OB com os eventos 53.1.303,56.1.610 e 70.1.904, que efetuar a baixa da conta 1.1.3.8.1.06.07 - Saques -Carto de Pagamento a Classificar - em contrapartida conta de Limite de SaqueAutorizado Conta nica do Tesouro Nacional da UG. Tal procedimento exigirsaldo na conta 2.1.8.9.1.36.09 - Saque -Carto de Pagamento do Governo Federalno CPF do portador do carto.

    .

    16.7.5.1 - A contabilizao dos documentos na transao CONPROCBT dever serefetuada da seguinte maneira:

    .

    a) Preenchimento da 1 tela:

    .

    - Arquivo: OS;

    - Data da solicitao e data do recebimento da mensagem automtica;

    - Classificao: UG responsvel;

    - Teclar ENTER.

    .

    b) Preenchimento da 2 tela:

    - Teclar PF2 = DETALHA na primeira linha apresentada;

    - Indicar UG/Gesto e a opo de detalhar documento na janela apresentada;

    - Teclar ENTER.

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    c) Preenchimento da 3 tela:

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    - Teclar PF2 para detalhar o motivo da rejeio do documento;

    - Teclar PF4 para contabilizar aps as correes necessrias e confirmar oregistro do documento.

    .

    16.7.6 Caso o suprido tente efetuar o saque no terminal e no consiga, o sistemacancelar a OB Saque Carto indevida no SIAFI, gerando saldo na conta2.1.8.9.1.36.09 - Saque-Carto de Pagamento do Governo Federal , na fonte0177000000, ou na conta 2.1.8.9.1.36.12 - Ordens Bancrias Canceladas (Carto deCrdito).

    .

    16.7.6.1 Caso o saldo seja gerado na conta 2.1.8.9.1.36.09 - Saque-Carto dePagamento do Governo Federal , na fonte 0177000000, a UG dever incluir asituao LDV037 no documento hbil SF de concesso do adiantamento, na abaOutros Lanamentos, informando a Fonte de Recurso e a Categoria de Gasto doempenho, a Vinculao de Pagamento recebida para suportar as despesas com oadiantamento e o CPF do Agente Suprido.

    .

    16.7.6.2 Caso o saldo seja gerado na conta 2.1.8.9.1.36.12 - Ordens BancriasCanceladas (Carto de Crdito), a UG dever incluir a situao LDV040 nodocumento hbil SF de concesso do adiantamento, na aba Outros Lanamentos,informando a Fonte de Recurso e a Categoria de Gasto do empenho e a Vinculaode Pagamento recebida para suportar as despesas com o adiantamento.

    .

    16.7.6.3 Ambas as situaes citadas nos dois itens anteriores faro a baixa dascontas a regularizar (2.1.8.9.1.36.09, Fonte 0177000000, ou 2.1.8.9.1.36.12),retornando o saldo para a conta 2.1.8.9.1.36.09 - Saque-Carto de Pagamento doGoverno Federal , no CPF do portador e na Fonte de Recursos do empenho,disponibilizando o valor para novos saques, pagamento de faturas, estorno dedespesa etc.

    .

    16.8 Devoluo de Recursos:

    .

    16.8.1 - Ao final do prazo de utilizao do suprimento de fundos, o valor noutilizado que conste no limite do carto dever ser estornado, incluindo-se asituao do tipo ASPXXX correspondente situao de concesso do adiantamento,constante do Quadro I, ao final deste documento.

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    16.8.2 Quando for necessrio devolver valores em espcie (sobras de saquesefetuados com carto ou conta Tipo B), o suprido dever devolver o recurso pormeio de GRU Guia de Recolhimento da Unio cdigo 68808-8.

    .

    16.8.2.1 Aps a devoluo, a UG dever incluir novo documento hbil do tipo DU,utilizando a situao do tipo DSFXXX correspondente situao de concesso doadiantamento, constante do Quadro I, ao final deste documento, com a finalidadede efetuar o recebimento do valor devolvido e o estorno da despesa para oempenho.

    .

    16.9 Prestao de Contas:

    .

    16.9.1 - Aps prestao de contas do agente suprido, a UG dever reclassificaras despesas de acordo com os gastos efetivamente realizados pelo agente suprido,incluindo as situaes dos tipos SPEXXX e SPNXXX correspondentes situao deconcesso do adiantamento, constante do Quadro I, ao final deste documento, naaba Outros Lanamentos do prprio documento hbil SF de concesso. O somatriodos valores das situaes do tipo SPNXXX dever ser igual ao somatrio dosvalores das situaes do tipo SPEXXX, no mesmo documento.

    .

    16.9.2 A reclassificao das despesas far a baixa das contas relativas aocontrole da responsabilidade do suprido (1.1.3.1.1.02.00 e 8.9.7.1.1.06.00), bemcomo far a reclassificao dos subitens do empenho de 96 Pagamento Antecipadopara os subitens informados.

    .

    16.9.3 Aps a baixa dos valores no utilizados e o pagamento de todas as faturasreferentes ao processo de concesso de adiantamento, a UG dever, por meio daopo B da transao GERCOMP, baixar por Realizao Fora do CPR os compromissosrelativos s OB Saque Carto emitidas no perodo de utilizao do suprimento,informando o nmero das OB geradas. O valor total das OB dever corresponder aovalor pendente do compromisso e a data das OB no poder ser posterior data deincluso do documento SF.

    .

    16.9.4 Caso haja erro na reclassificao dos subitens, a UG dever cancelar ositens das situaes do tipo SPEXXX e/ou SPNXXX errados, utilizando a opocancelar item e incluir novo item com os dados corretos.

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    17 OPERACIONALIZAO DO SUPRIMENTO DE FUNDOS NO CPR PASSO A PASSO:

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    17.1 Emisso do Empenho:

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    17.1.1 Elaborar a lista de itens por meio da transao >ATULI, no SIAFIOperacional, informando o subitem 96 na segunda tela. Este subitem serreclassificado posteriormente, quando da prestao de contas;

    .

    17.1.2 Emitir a Nota de Empenho (NE) por meio da transao >NE, informando nocampo favorecido a UG ou o CPF do agente suprido e a modalidade de licitao 9 -Suprimento de Fundos. obrigatrio o preenchimento dos campos amparo e inciso.O campo amparo deve ser preenchido com DEC93872, e o campo inciso com os cdigos01 para despesas eventuais, 02 para despesas de carter sigiloso e 03 paradespesas de pequeno vulto, conforme pode ser consultado teclando-se PF1=AJUDA.

    .

    17.2 - Liquidao da despesa:

    .

    17.2.1 Pela transao INCDH, informar o tipo de documento SF;

    .

    17.2.2 Preencher a aba Dados Bsicos, informando o CPF do agente suprido ou a UGno campo Credor.

    .

    17.2.3 Preencher a aba Principal com Oramento com a situao de concesso doadiantamento, de acordo com o Quadro I, informando o nmero do empenho, osubitem 96 e valor.

    .

    17.2.4 Para SF em conta tipo B, preencher a aba Dados de Pagamento com o Pr-Docde OB tipo crdito OBC - e os dados bancrios da conta de suprimento de fundosaberta para receber o valor do adiantamento. Em seguida, efetuar a realizao docompromisso por meio da transao GERCOMP, gerando a OBC;

    .

    17.2.5 Clicar em REGISTRAR, gerando um documento NS e obtendo o nmero dodocumento hbil SF gerado para o processo de adiantamento concedido.

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    17.3 - Pagamento da Fatura:

    .

    17.3.1 Incluir a lista de fatura por meio da transao >ATULF, no SIAFIOperacional;

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    17.3.2 Acessar a transao CONDH, informando o documento hbil de origem (SF) eclicar em Alterar Documento Hbil. Na aba Deduo, incluir a situao DOB029. Nopreenchimento do Pr-Doc, informar o tipo de OB Fatura, o CNPJ do Banco doBrasil no campo Favorecido e o nmero da lista de fatura includa no itemanterior.

    .

    17.3.3 Clicar em REGISTRAR, gerando um documento NS e um compromisso a pagar.

    .

    17.3.4 - Em seguida, efetuar a realizao do compromisso por meio da transaoGERCOMP, gerando a OB Fatura.

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    17.4 - Reclassificao da despesa

    .

    17.4.1 Acessar a transao CONDH, informando o documento hbil de origem (SF) eclicar em Alterar Documento Hbil. Na aba Outros Lanamentos, incluir assituaes do tipo SPEXXX e SPNXXX, informando o nmero do empenho e o subitem 96nas situaes do tipo SPEXXX e o nmero do mesmo empenho e o subitem em queocorreu a despesa nas situaes do tipo SPNXXX.

    .

    17.4.2 Clicar em REGISTRAR, gerando um documento NS.

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    17.5 Estorno de valores no utilizados

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    17.5.1 - Acessar a transao CONDH, informando o documento hbil de origem (SF)e clicar em Alterar Documento Hbil. Na aba Despesa a Anular, incluir a situaoASP003 (para SF concedido por meio da situao SPF003) ou ASP006 (para SF

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    concedido por meio da situao SPF006), informando o nmero do empenho a serestornado, bem como o subitem 96.

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    17.5.2 Clicar em REGISTRAR, gerando um documento NS.

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    17.6 Devoluo de sobras de saque

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    17.6.1 Caso haja sobra de valores sacados pelo agente suprido (tanto os saquesefetuados com carto como os provenientes de conta Tipo B), o agente supridodever devolver o recurso por meio de GRU Guia de Recolhimento da Unio com ocdigo 68808-8.

    .

    17.6.2 Aps a devoluo, a UG dever incluir novo documento hbil do tipo DU,utilizando a situao do tipo DSFXXX correspondente situao de concesso doadiantamento, constante do Quadro I, ao final deste documento, com a finalidadede efetuar o recebimento do valor devolvido e o estorno da despesa para oempenho.

    .

    17.6.3 Nos campos prprios da aba Principal com Oramento, informar a Vinculaode Pagamento que suportou a concesso do suprimento de fundos, bem como o nmerodo empenho no qual ser devolvido o recurso e o subitem 96.

    .

    17.6.4 No Pr-Doc da NS, informar o CPF do agente suprido no campo Favorecido ea Observao que constar do documento NS.

    .

    17.5.5 Clicar em REGISTRAR, gerando um documento NS.

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    17.6.6 Na transao GERCOMP, alterar o filtro Natureza para Recebimento epesquisar o documento do tipo DU includo. Aps encontrar o documento,realiz-lo com a opo R, gerando nova NS.

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    17.7 Baixa dos compromissos OB Saque Carto

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    17.7.1 - Quando houver saques por parte do agente suprido nos terminais do Bancodo Brasil, o sistema gera uma OB Saque Carto (tipo 55) automtica para cadasaque, enviando um comunica com o nmero da ordem bancria UG.

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    17.7.2 Aps o pagamento de todas as faturas e o estorno dos valores noutilizados, a UG dever efetuar a baixa dos compromissos referentes s OB SaqueCarto, se houver, pesquisando o documento do tipo SF correspondente natransao GERCOMP, com a opo B. A UG dever selecionar a opo Realizao,informando o nmero das OB de saque e seus respectivos valores, sendo que ovalor total das OB dever corresponder ao valor pendente do compromisso. As OBno podero estar canceladas e nem ser de cancelamento, e suas datas de emissodevem ser posteriores data de emisso do documento SF.

    .

    17.7.3 - Este passo s deve ser feito quando o valor lquido do documento SF forigual ao somatrio das OB Saque Carto emitidas de forma automtica pelosistema, haja vista que a opo B aceita somente a baixa do valor total docompromisso.

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    17.8 Retenes e Recolhimento de Contribuies

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    17.8.1 Recolhimento de INSS Patronal, vide item 10.1

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    17.8.1.1 Acessar a transao CONDH, informando o documento hbil de origem (SF)e clicar em Alterar Documento Hbil. Na aba Encargo, incluir a situao ENC024,informando o Cdigo de Pagamento 2402 - rgo do Poder PblicoCNPJ - ou 2100Empresas em GeralCNPJ - e o nmero do empenho e subitem da despesa. O campoRecolhedor dever ser preenchido com o CNPJ da UG ou do rgo.

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    17.8.1.2 Preencher o Pr-Doc da GPS com os dados correspondentes GPS que sergerada.

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    17.8.1.3 Clicar em REGISTRAR, gerando um documento NS.

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    17.8.1.4 - Em seguida, efetuar a realizao do compromisso por meio da transaoGERCOMP, gerando a GPS.

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    17.8.2 Recolhimento do INSS retido sobre os servios prestados, vide item 10.2:

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    17.8.2.1 Quando o agente suprido pagar o servio com carto pelo valor lquido,ou seja, o valor correspondente ao INSS est contido no limite do Carto dePagamento, a UG dever, no documento SF de concesso do adiantamento, incluir asituao.DGP006, informando o Cdigo de Pagamento 2402 - rgo do PoderPblicoCNPJ e os demais campos exigidos pela situao.

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    17.8.2.1.1 Preencher o Pr-Doc da GPS com os dados correspondentes GPS queser gerada.

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    17.8.2.1.2 Clicar em REGISTRAR, gerando um documento NS.

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    17.8.2.1.3 - Em seguida, efetuar a realizao do compromisso por meio datransao GERCOMP, com a mesma Vinculao de Pagamento utilizada para pagamentodas faturas, gerando a GPS.

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    17.8.2.2 - Quando o agente suprido sacar o valor bruto e pagar o valor lquidopara o prestador do servio, ou seja, o agente suprido estiver com o valor dareteno sobre sua posse, em espcie, este dever devolver o valor do INSS paraa UG por meio de GRU, com o cdigo de 68808-8. Aps o processamento da RA dedevoluo, a UG dever incluir novo documento hbil, do tipo DT, com asituao.PSO066, informando a fonte 0190000000 e a Categoria de Gasto a letra"P" e o Cdigo de Pagamento 2402 - rgo do Poder PblicoCNPJ - nos respectivoscampos da aba Principal Sem Oramento.

    .

    17.8.2.2.1 Na aba Dados de Pagamento, preencher o Pr-Doc da GPS com os dadoscorrespondentes GPS que ser gerada, utilizando o Tipo de Recurso 0 - Limitede Saque sem Controle de Empenho.

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    17.8.2.2.2 Clicar em REGISTRAR, gerando o documento hbil sem reflexo contbil.

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    17.8.2.2.3 - Em seguida, efetuar a realizao do compromisso por meio datransao GERCOMP, com a Vinculao de Pagamento 990, gerando a GPS.

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    17.8.2.3 Em ambos os casos, a baixa da responsabilidade do agente suprido serregistrada por meio da reclassificao de despesa, haja vista que na Nota Fiscalapresentada pelo agente suprido consta o valor bruto do servio prestado,contemplando o valor do INSS.

    17.8.2.3.1 Na aba Dados de Pagamento, preencher o Pr-Doc da OB ou do DAR com osdados correspondentes ao documento que que ser gerado. Para DAR, utilizar oTipo de Recuro 0 Limite de Saque sem Controle de Empenho.

    17.8.2.3.2 Clicar em REGISTRAR, gerando o documento hbil sem reflexo contbil.

    17.8.2.3.3 - Em seguida, efetuar a realizao do compromisso por meio datransao GERCOMP, com a Vinculao de Pagamento 990, gerando a OB ou o DAR.

    17.8.3 Recolhimento do ISS retido sobre os servios prestados, vide item 10.4:

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    17.8.3.1 Quando o agente suprido pagar o servio com carto pelo valor lquido,ou seja, o valor correspondente ao ISS est contido no limite do Carto dePagamento, a UG dever, no documento SF de concesso do adiantamento, incluir asituao.DOB030 (para municpios no conveniados) ou DDR006 (para municpiosconveniados) e efetuar o recolhimento, observada a legislao do municpio.Ambas as situaes devero ser pagas na mesma vinculao de pagamento utilizadapara pagamento das faturas.

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    17.8.3.1.1 Para a situao DOB030, o gestor dever selecionar, no Pr-Doc da OB,o Tipo de OB OB Banco, preenchendo o CNPJ do Banco do Brasil no campoFavorecido, bem como o CIT UG + ISSQ e a agncia bancria vinculada UG nocampo Domiclio Bancrio do Favorecido, vide transao >CONDOMBAN. Aps gerar aOB Banco, a UG dever remeter agncia do Banco do Brasil, via ofcio, a Guiade Recolhimento do ISS ou, caso no possua este documento, informar o CNPJ e osdados bancrios do municpio favorecido do imposto, para que o banco efetue odepsito.

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    17.8.3.2 - Quando o agente suprido sacar o valor bruto e pagar o valor lquidopara o prestador do servio, ou seja, o agente suprido estiver com o valor dareteno sobre sua posse, em espcie, este dever devolver o valor do ISS para aUG por meio de GRU, com o cdigo de 68808-8. Aps o processamento da RA dedevoluo, a UG dever incluir novo documento hbil, do tipo DT, com asituao.PSO001 (para municpios no conveniados) ou PSO065 (para municpiosconveniados), efetuando o recolhimento do imposto pela aba Dados de Pagamento.Em ambas as situaes, dever ser informada a fonte 0190000000 e a Categoria deGasto a letra "P" nos campos respectivos campos da aba Principal Sem Oramento.Na realizao do documento na GERCOMP, dever ser informada a Vinculao dePagamento 990..

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    17.8.3.3 Em ambos os casos, a baixa da responsabilidade do agente suprido serregistrada por meio da reclassificao de despesa, haja vista que na Nota Fiscalapresentada pelo agente suprido consta o valor bruto do servio prestado,contemplando o valor do ISS.

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