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PROF. ENF. ESP.: LINDOMAR DA SILVA SUS

Sus Vigilancia

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vigilancia do sus

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PROF. ENF. ESP.: LINDOMAR DA SILVA

SUS

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O SUS é um sistema de saúde,

regionalizado e hierarquizado, que

integra o conjunto das ações de

saúde da União, Estados, Distrito

Federal e Municípios.

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1988  – Nova Constituição Brasileira; 

A saúde é direito de todos e dever do Estado, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução de risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

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Meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação etc.);

Meio socioeconômico e cultura (emprego, renda, educação, hábitos etc.);

Garantia de acesso aos serviços de saúde responsáveis pela promoção, proteção e recuperação da saúde.

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Universalização

Eqüidade

Integralidade

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A saúde faz parte de um sistema mais amplo, o Sistema da Seguridade Social. De acordo com o artigo 194 da Constituição, a Seguridade Social “compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinada a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.• Lei 8080/90:         Dispõe  sobre  as  condições  para  a  promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

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Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos ….

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Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.

Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.

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Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

I - a execução de ações: c) de saúde do trabalhador; e

V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

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§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:

III - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

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Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

I - a execução de ações:a) de vigilância sanitária;b) de vigilância epidemiológica;c) de saúde do trabalhador; ed) de assistência terapêutica integral,

inclusive farmacêutica;

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A lei nº 8.080/90 define no âmbito do SUS vigilância epidemiológica como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”. 

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Coleta de dados; Processamento dos dados coletados; Análise e interpretação dos dados

processados; Medidas de controle apropriadas; Promoção das ações de controle

indicadas; Avaliação da eficácia e efetividade das

medidas adotadas; Divulgação de informações pertinentes.

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A vigilância em saúde tem por objetivo Observação e análise permanentes da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo-se a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. garantindo-se a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde.

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São as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, devendo-se constituir em espaço de articulação de conhecimentos e técnicas.

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Onde devem ser desenvolvidas as ações da vigilância em saúde?

A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os níveis de atenção da saúde.

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Caracterização da população: variáveis demográficas (número de habitantes com distribuição por sexo, idade, local de residência, fluxos de migração, etc.); variáveis socioeconômicas (renda, inserção no mercado de trabalho, ocupação, condições de vida, etc.); variáveis culturais (grau de instrução, hábitos, comportamentos, etc.);

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Caracterização das condições de vida: ambientais (abastecimento de água, coleta de lixo e dejetos, esgotamento sanitário, condições de habitação, acesso a transporte, segurança e lazer); características dos sujeitos (nível educacional, inserção no mercado de trabalho, tipo de ocupação, nível de renda, formas de organização social, religiosa e política);

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Caracterização do perfil epidemiológico: indicadores de morbidade; indicadores de mortalidade;

Descrição dos problemas: O quê? (problema); Quando? (atual ou potencial); Onde? (territorialização); Quem? (que indivíduos ou grupos sociais).

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Incorporar a agente de combate às endemias (ACE), ou agentes que desempenham essas atividades, mas com outras denominações, na atenção primária junto às equipes de saúde da família, sendo agregadas ações como controle ambiental, endemias, zoonoses e controle de riscos e danos à saúde.

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A Portaria n° 1.007/GM/MS, de 4 de maio de 2010, define critérios para regulamentar a incorporação do Agente de Combate às Endemias – ACE ou dos agentes que desempenham essas atividades, mas com outras denominações, na atenção primária à saúde para fortalecer as ações de vigilância em saúde junto às equipes de Saúde da Família

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O SUS, entendido como processo social em marcha,

não se iniciou em 1988, com a

consagração constitucional de seus princípios, nem

deve ter um momento definido para seu término,

especialmente se esse tempo está dado por

avaliações equivocadas que apontam para o fracasso

dessa proposta. Assim, o SUS nem começou ontem e

nem termina hoje.

(MENDES, 1996) 

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OBRIGADO!