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Suspensão de BCG para uso intravesical – aspectos farmacotécnicos e de biossegurança
Bruna Maria Guimarães PereiraFarmacêutica do setor de preparo de
medicamentos de apoio e antineoplásicos
Uso intravesical do BCG
Avanço da medicina no tratamento doCâncer de bexiga não-infiltrativo
Epidemiologia do Câncer de Bexiga
Mais de 329 mil novos casos de Câncer de Bexiga;
2º tumor maligno mais comum no aparelho Genito-urinário;
Risco aumentado com o tabagismo
Epidemiologia do Câncer de Bexiga
Sistema Urinário revestido pelo urotélio;90% das neoplasias de bexiga são de origem urotelial;
Carcinomas Urotelias Plano ou papilífero;Infiltrativo;Não - infiltrativo
Tratamento
Tumor de bexiga invasivoCistectomia parcial ou radical
Tumor de bexiga não-infiltrativoRessecção transuretral (RTU)Quimioterapia:MVAC e GCImunoterapia
Bacilo Calmette–Guérin (BCG)
Vacina usada na prevenção da tuberculose
Bacilo Calmette–Guérrin (BCG)
Cepa Moreau –Rio de Janeiro
Cepa ConnaughtImmucyst
Bacilo Calmette–Guérin (BCG)
Pó liofilizado Cepa: ConnaughtDosagem: 81 mgBCG (equivalente a 19,2 ± 1,8x 108 UFC)
Diluente próprioCloreto de sódioFosfato ácido dissódicoFosfato diácido de sódioPolissorbato 80
Mecanismo de Ação
ProtocoloSWOG 8507
Esquema terapêutico
Restrição hídrica desde a véspera do tratamentoEsvaziar a bexigaEm condições assépticas inserir um cateter uretral na bexiga Instilar por gravidade a suspensão do BCGRetira o cateter com procedimento de biossegurançaDurante a 1º hora após a instilação o paciente deve permanecer 15 minutos alternando em decúbito ventral, lateral e dorsalReter a urina por 2 horas
Equipamento de Proteção Individual
macacão
luvas
botas
Equipamento de proteção coletiva Cabine de segurança biológica classe II tipo B2
Classe 100 - ISO classe 5
100% de exaustão externa através do filtro Hepa
Pressão negativa em relação ao ambiente
Apresentação da sala
Entrada da sala demanipulação de produtos biológicos
Técnica Asséptica – Lavagem das mãos
Apresentação da sala – Pass-through de entrada
Apresentação da sala – Pass-through de saída
Técnica Asséptica- Limpeza da cabine
Técnica Asséptica
Separa omaterial quevai usar
Técnica Asséptica
Aspira 50 mL de SoroFisiológico
Técnica Asséptica- Reconstituição
Aspira 3mLdo diluente próprio
Técnica Asséptica- Reconstituição
Injeta os 3 mLdo diluente nofrasco BCG ehomogeniza
Técnica Asséptica
Aspira ovolumereconstituido
Técnica Asséptica
Transferência domedicamentopara a seringa com soro
Técnica Asséptica
Fechamentoda seringacom vedador
Técnica Asséptica- Embalagem
Nível de Risco x Biossegurança
Classe de Risco NB Equipamentos Risco 1: individual e coletivo (↓) probabilidade de causar doença Ex. Lactobacilus
NB1 Luvas, jaleco, sapatos, óculos
Risco 2: individual moderado coletivo limitado. Ex. . Ex: Schistosoma
mansoni, M. bovis
NB2 CSBs
Classe I ou II, luvas(2), jaleco, sapatos, óculos
Risco 3: individual elevado com probabilidade de disseminação para a coletividade. Ex. M. bovis, M. tuberculosis
NB3 CSBs
Classe II B2, macacões, máscara ,touca, óculos, luvas (2), pró-pé
Risco 4: individual (↑) coletivo(↑). Ex. Vírus Ebola.
NB4 CSBs
Classe III -
proteção pessoalCSB IIB2 roupa ventilada, pressão + e filtro HEPA
Mapa de Risco
Segurança e saúde no Trabalho
• NR 32 – Portaria nº 485 de 11/11/2005
Estabelece as diretrizes básicas para implantaçãode medidas de proteção à segurança e à saúdedos trabalhadores dos serviços de saúde.
Gerenciamento de Resíduos RDC 306/04 ANVISA/CONAMA358/05
Classe de Resíduos Símbolos GerenciamentoA: componentes com possível presença de agentes biológicos. Ex. gaze contaminada BCG
SegregaçãoIdentificação AcondicionamentoArmazenamentoColeta TransporteTratamentoDisposição final
B: resíduos químicos. Ex. reagentes de laboratório
C: rejeitos radioativos. Ex. radioterapia
D: resíduos domiciliares. Ex. sobras de alimento.
VIDROPLÁSTICOPAPELMETAL
E: materiais perfuro-cortantes ou escarificantes Ex. agulhas
MATERIAL PERFUROCORTANTE
Gerenciamento de Resíduos
Gerenciamento de Resíduos
Gerenciamento de Resíduos
Gerenciamento de Resíduos
Gerenciamento de Resíduos
Dispensação
Transporteem bolsatérmica
Dispensação
Registro datemperatura
Registro e Rastreabilidade
Registro e Rastreabilidade
Registra nº dolote e validade
Validação do Processo de Preparo
• Garantia da Qualidade
Área Física;Equipamentos;Pessoal;Produtos;Processos
• Controle da Qualidade
Controle Visual – Ecran;Controle Microbiológico:
Área física;Equipamentos;Pessoal;Processos – água,
saneantes e bolsa de resíduos
Material humano com bacilo X Liófilo
Pesquisa direta – Coloração de Ziehl-Neelsen
Meio de cultura líquido
• Método automatizadoMGIT 960
Meio de cultura sólido
• Método TradicionalLowenstein Jensen
Agradecimentos
– Ao Laboratório de Patologia Clínica – Dra. Ilda
Akemi
– Em especial à equipe da Bacteriologia
Margareth e Lúcia