T-5-505

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  • 2 Edio2000

    T 5-505

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual Tcnico

    MANUTENO DO MATERIALDE ENGENHARIA

  • MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual Tcnico

    MANUTENO DO MATERIALDE ENGENHARIA

    2 Edio2000

    T 5-505

    CARGA

    EM.................

    Preo: R$

  • PORTARIA N 073-EME, DE 10 DE JULHO DE 2000

    Aprova o Manual Tcnico T 5-505 - Manutenodo Material de Engenharia, 2 Edio, 2000.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuioque lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 deagosto de 1994, resolve:

    Art. 1 Aprovar o Manual Tcnico T 5-505 - MANUTENO DOMATERIAL DE ENGENHARIA, 2 Edio, 2000, que com esta baixa.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

    Art. 3 Revogar o Manual Tcnico T 5-505 - MANUTENO DOMATERIAL DE ENGENHARIA, 1 Edio, 1987, aprovado pela portaria N 024-EME, de 15 de julho de 1987.

  • NOTA

    Solicita-se aos usurios deste manual a apresentao de sugestesque tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem supresso deeventuais incorrees.

    As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafoe a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriadospara seu entendimento ou sua justificao.

    A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NOMINISTRIO DO EXRCITO.

  • NDICE DOS ASSUNTOSPrf Pag

    CAPTULO 1 - INTRODUO

    ARTIGO I - Generalidades ....................................... 1-1 a 1-4 1-1

    ARTIGO II - Fundamentos do Sistema de Manuteno 1-5 e 1-6 1-3

    ARTIGO III - Medidas Administrativas Gerais ............ 1-7 a 1-10 1-6

    ARTIGO IV - Medidas Administrativas de Controle .... 1-11 a 1-14 1-9

    CAPTULO 2 - INSPEES E ASSISTNCIA TCNICA

    ARTIGO I - Responsabilidade .................................. 2-1 a 2-3 2-1

    ARTIGO II - Inspees Tcnicas ............................... 2-4 a 2-6 2-2

    ARTIGO III - Inspees de Comando ......................... 2-7 a 2-10 2-3

    ARTIGO IV - Assistncia Tcnica ............................... 2-11 2-7

    CAPTULO 3 - INSTRUES SOBRE A MANUTENODE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS LE-VES DE ENGENHARIA

    ARTIGO I - Introduo .............................................. 3-1 3-1

    ARTIGO II - Bssolas ................................................ 3-2 a 3-4 3-1

    ARTIGO III - Detectores de Minas .............................. 3-5 3-2

    ARTIGO IV - Geradores .............................................. 3-6 3-3

    ARTIGO V - Redes de Camuflagem .......................... 3-7 3-3

    ARTIGO VI - GPS ....................................................... 3-8 e 3-9 3-3

  • Prf Pag

    CAPTULO 4 - INSTRUES SOBRE A MANUTEN-O DO EQUIPAMENTO PESADO DEENGENHARIA

    ARTIGO I - Equipamento Pesado de Engenharia .... 4-1 a 4-6 4-1

    ARTIGO II - Baterias.................................................. 4-7 a 4-9 4-5

    ARTIGO III - Pneus e Cmaras .................................. 4-10 a 4-15 4-7

    CAPTULO 5 - INSTRUES SOBRE A MANUTEN-O DO MATERIAL DE TRANSPOSI-O DE CURSO DE GUA E EMBAR-CAES

    ARTIGO I - Manuteno da Equipagem Tipo RIBBON 5-1 a 5-3 5-1

    ARTIGO II - Botes Pneumticos ................................ 5-4 e 5-5 5-2

    ARTIGO III - Motores de Popa ................................... 5-6 5-3

    ARTIGO IV - Embarcaes Equipadas com Motoresde Centro ............................................... 5-7 a 5-10 5-4

    ARTIGO V - Material de Mergulho ............................. 5-11 a 5-13 5-9

    ANEXO A - RESPONSABILIDADE PELA MANUTENO ............. A-1

    ANEXO B - INSTRUES PARA O PREENCHIMENTO DAFICHA / PLANO DE MANUTENO PREVENTIVA..... B-1

    ANEXO C - MTODO DE PROGRAMAO DA MANUTENO ... C-1

    ANEXO D - MODELO DE PLANO DE MANUTENO PREVEN-TIVA................................................................................ D-1

    ANEXO E - ETIQUETA DE LUBRIFICAO (MODELO) ................ E-1

    ANEXO F - NORMAS PARA O REGISTRO DA MANUTENO .... F-1

    ANEXO G - MODELO DE FICHA CADASTRO DE EQUIPAMEN-TOS ................................................................................G-1

    ANEXO H - MODELO DE FICHA DE EFICINCIA DO EQUIPA-MENTOS ........................................................................ H-1

  • Pag

    ANEXO I - MANUTENO DE 1 ESCALO DOS DETECTO-RES DE MINAS ............................................................... I-1

    ANEXO J - MANUTENO DE 1 ESCALO DO GERADOR ........ J-1

    ANEXO L - MANUTENO DE 2 ESCALO DO GERADOR ........L-1

    ANEXO M - MANUTENO DA REDE DE CAMUFLAGEM ........... M-1

    ANEXO N - FICHA MENSAL DE SERVIO DE EQUIPAMENTO(MODELO) ...................................................................... N-1

    ANEXO O - ROTEIRO DE PROCEDIMENTOS NA MANUTEN-O PREVENTIVA - SERVIO DIRIOS..................... O-1

    ANEXO P - INSPEO DIRIA NA BATERIA ................................. P-1

    ANEXO Q - CUIDADOS COM A BATERIA ....................................... Q-1

    ANEXO R - CUIDADOS COM OS BOTES PNEUMTICOS ............ R-1

    ANEXO S - REGRAS BSICAS PARA REMENDOS DE BOTESPNEUMTICOS ............................................................. S-1

    ANEXO T - SEQNCIA PARA REMENDOS DE BOTES PNEU-MTICOS ....................................................................... T-1

    ANEXO U - MATERIAIS PARA O REPARO DE BOTES PNEU-MTICOS ....................................................................... U-1

    ANEXO V - GENERALIDADES NA MANUTENO DOS BOTESE ACESSRIOS............................................................. V-1

    ANEXO X - TCNICAS DE REPARAO DE OUTROS COMPO-NENTES DO BOTE PNEUMTICO .............................. X-1

    ANEXO Z - MANUTENO DE 1 ESCALO DO MOTOR DEPOPA .............................................................................. Z-1

    ANEXO A1 - MANUTENO DE 2 ESCALO DO MOTOR DEPOPA ............................................................................ A1-1

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    CAPTULO 1

    INTRODUO

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    1-1. FINALIDADE

    Este manual tem por finalidade fornecer ao pessoal, com atribuio namanuteno do material de engenharia, conhecimentos generalizados sobre osistema de manuteno e caracterizar as responsabilidades nas atividadesrelacionadas com a manuteno. uma orientao geral e os dados aquicontidos devero ser complementados pelos existentes nos manuais especficosde cada material ou equipamento de engenharia.

    1-2. ASSUNTOS TRATADOS

    a. Grande parte das instrues contidas neste manual so aplicveis soperaes de manuteno dos principais materiais e equipamentos de engenha-ria.

    b. Este manual aborda os seguintes assuntos: fundamentos do sistema demanuteno, medidas administrativas gerais e de controle e instrues sobre amanuteno do material de engenharia.

    1-3. DEFINIES

    a. Manuteno (Mnt) - o conjunto de operaes destinadas a manter omaterial em condies de utilizao. Compreende inspeo, verificao, teste,reparao e recuperao.

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    b. Manuteno Preventiva (Mnt Ptv) - a verificao sistemticae peridica, a correo de falhas antes que ocorram defeitos maiores e aassistncia necessria para manter o equipamento em boas condies defuncionamento.

    c. Manuteno Preditiva (M Pd) - Compreende o efetivo e permanentecontrole do nvel de desgaste dos componentes internos e externos do equipa-mento. Abrange a medio de desgastes, o controle dos corpos suspensos nosfluidos e a mistura de fluidos e lquidos indesejveis nos componentes dosequipamentos, bem como outros meios para previso de desgastes e falhas,como sensores de vibrao, anlise dos gases do escapamento e radiografia decomponentes.

    d. Reparao - a operao que consiste em colocar peas e conjuntosem condies de funcionamento sem necessidade de recorrer a trabalhos derebitagem pesada, usinagem de preciso, ajustagem mecnica, alinhamento oubalanceamento (equilbrio).

    e. Reparao no local de trabalho - a reparao do equipamentorealizada por equipes volantes de manuteno no prprio local onde se realizamos trabalhos.

    f. Recuperao - quando as peas, conjuntos ou equipamentoscompletos so colocados em estado de novo quanto ao aspecto e funcionamento.Compreende desmontagem completa, operaes de soldas, rebitagem, ajusta-gem, alinhamento, balanceamento (equilbrio), montagem, verificaes e testes.

    g. Regulagem - Operao que consiste em colocar um conjunto ou suaspeas com folgas, cursos ou medidas de acordo com indicaes tcnicas.

    h. Ajustagem - a adaptao de superfcies que trabalham em contato,a fim de obter as melhores condies de funcionamento, de acordo com asprescries dos fabricantes.

    i. Adaptao - uma modificao no desenho ou na montagem dequalquer parte do equipamento para aumentar sua segurana ou rendimento.

    j. Viatura - qualquer equipamento montado sobre rodas, lagartas,roletes, patins ou combinao destes, podendo ou no ser autopropulsado edestinado a operar em terra ou dentro da gua, inclusive sobre colches de ar.

    l. Equipamento - Neste manual, o termo equipamento inclui as viaturasplataformas ou outros materiais de engenharia.

    m. Inspeo de servio - Conjunto de operaes de manutenopreventiva que compreende: - verificao e recompletamento (combustvel, gua,lubrificante, ar, lquido de bateria), limpeza, lubrificao, carga (bateria, extintor),verificao e reaperto dos parafuso e porcas que no necessitam de regulagem.

    n. Substituio - Operao que consiste em trocar peas e conjuntosdefeituosos por outros em bom estado de funcionamento .

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    1-4. RESPONSABILIDADE PELA MANUTENO

    O ANEXO A contm os agentes responsveis pela manuteno e asatribuies em cada escalo ou rgo setorial da cadeia e manuteno.

    ARTIGO II

    FUNDAMENTOS DO SISTEMA DE MANUTENO

    1-5. ATIVIDADES DE MANUTENO

    As atividades de manuteno do material de engenharia compreendem aconservao, reparao e recuperao, dentre as quais ressaltam-se:

    a. a limpeza;

    b. a utilizao adequada do equipamento;

    c. o reabastecimento ou o recompletamento de combustvel, leos,lubrificantes e gua;

    d. a troca de componentes ou peas de reposio;

    e. as inspees de rotina;

    f. a calibragem de pneumticos; e

    g. as ajustagens, reapertos e regulagens peridicas.

    1-6. ORGANIZAO DA MANUTENO

    a. Organizao do Sistema(1) O sistema de manuteno est dividido em trs categorias:

    (a) manuteno orgnica;(b) manuteno de campanha;e(c) manuteno de retaguarda.

    (2) Dentro dessas categorias esto os nveis ou escales de manuten-o que variam do 1 ao 5 Escales.

    (3) A manuteno do material de engenharia uma atividade que requerharmnica integrao de esforos, evitando-se a omisso e a imperfeio nosescales inferiores para que no haja acmulo de servio nos escales superi-ores.

    b. Manuteno Orgnica(1) de natureza preventiva e seu responsvel o comandante da OM.(2) a manuteno executada pela OM que possui ou tem sob seus

    cuidados o material. Compreende operao correta, inspeo, limpeza, assistn-cia, guarda adequada, lubrificao, como tambm reapertos e substituies depeas que no exijam mo-de-obra muito especializada.

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    (3) Embora no requeira conhecimentos profundos de mecnica eemprego de ferramental sofisticado, a manuteno orgnica , sem dvida, a quenecessita de mais ateno, dedicao e constncia. Da sua execuo incomple-ta, pode resultar o encurtamento da vida til do equipamento. Est integrada naatividade da Organizao Militar usuria do material, envolvendo operadores,guarnies, mecnicos, chefias e comandos.

    (4) Dependendo da organizao administrativa, a atividade pode serrealizada nas subunidades pelos respectivos mecnicos ou oficinas orgnicas daOM com pessoal, ferramentas e mquinas que fazem parte da sua dotao. Emqualquer caso, o operador do equipamento deve estar presente para auxiliar amanuteno. A prtica de centralizao nas oficinas orgnicas visa evitar quesejam dispersados os recursos em pessoal e material.

    (5) A manuteno orgnica compreende dois escales:(a) 1 Escalo

    1) a manuteno essencialmente preventiva ou de conserva-o, realizada atravs de cuidados, no trato dirio de verificao, de limpeza e delubrificao. Pode incluir reapertos e substituio de peas que no impliquemregulagens de relativa preciso.

    2) A execuo est afeta subunidade. Seus responsveisdiretos so os operadores e os mecnicos da frao do corpo.

    a) ao operador compete limpar o equipamento, empreg-locorretamente, participar ao chefe de manuteno qualquer anormalidade em seufuncionamento e, ainda, auxiliar os mecnicos da subunidade e da unidade nosservios executados.

    b) ao mecnico da subunidade cabe fazer as regulagensindispensveis perfeita operao, bem como mandar executar e fiscalizar alubrificao e adotar as demais medidas de manuteno preventiva.

    3) O 1 Escalo, vital para o bom andamento da manuteno, a chave do sistema. Deve ser regular e sistemtico. Ao primeiro indcio deanormalidade no funcionamento do equipamento, ter que se buscar umaprovidncia imediata para corrigi-lo.

    (b) 2 Escalo.1) Compreende as operaes procedidas por pessoal especi-

    alizado e orgnico das prprias OM detentoras do material. Consiste, alm damanuteno preventiva, na realizao de pequenos reparos, ajustagens esubstituies de peas e pequenos conjuntos. Presta assistncia tcnicaespecializada dentro das suas possibilidades. Dispe de ferramentas e equipa-mentos de testes e dos sobressalentes necessrios a sua prpria utilizao.

    2) Dentro da idia de concentrao dos meios em pessoal ematerial na seo de manuteno da OM, esta, comumente, traa um plano econtrola a manuteno de todos os equipamentos de engenharia da unidade.

    3) Ao 2 Escalo compete, tambm, o controle, a coleta deinformaes com respeito manuteno preditiva, a realizao de inspees derotina e auxiliar nas inspees de comando.

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    c. Manuteno de Campanha.(1) realizada pelos rgos de apoio de manuteno s unidades,

    sendo suplementada com servios prestados por organizaes civis de compro-vada especializao. Consiste, quase sempre, na substituio e reparao depeas e conjuntos defeituosos, para restabelecer as condies de uso domaterial. Exige, assim, instalaes e equipamentos adequados e pessoalespecializado.

    (2) de natureza corretiva e seus responsveis so os comandantes decomando territorial (RM).

    (3) A manuteno de campanha compreende dois escales:(a) 3 Escalo - executado pelas organizaes encarregadas ou

    que tenham encargos de apoio direto. O seu trabalho, a par da substituio ereparao de peas e conjuntos, consiste, ainda, na suplementao e coopera-o no que compete ao 2 Escalo. Os rgos com tais atribuies possuemferramentas, equipamentos e aparelhos de teste e estoque de peas dereposio. A execuo do 3 Escalo, no sistema em vigor, cabe s seguintesOM:

    1) B Log - para o material orgnico da GU que apia;2) OM de Engenharia - para o material de engenharia orgnico da

    prpria OM;3) Pq R Mnt, por intermdio de equipes mveis - para o material

    das demais OM.(b) 4 Escalo - normalmente realizado pelas organizaes de

    manuteno de apoio ao conjunto que mantm considervel estoque de peas dereposio, possuem pessoal de maior habilitao e so dotadas de ferramentase equipamentos sofisticados e aparelhos de testes mais precisos. Sua principalfuno efetuar trabalhos de manuteno de maior complexidade, devendo omaterial reparado retornar unidade de origem ou, excepcionalmente, permane-cer em depsito para posterior redistribuio. As oficinas do quarto escaloutilizam, alm das peas e conjuntos do estoque, as provenientes de desmontagemdos equipamentos sem condies de uso. A OM encarregada da manuteno do4 Escalo o Pq R Mnt, para o Material de Engenharia de todo o territrio da RM.

    d. Manuteno de Retaguarda - a manuteno realizada por rgosmilitares altamente especializados, cujo trabalho completado pelo de organi-zaes civis auxiliares (grandes oficinas e fbricas). constitudo pelo 5 Escalode manuteno.

    5 Escalo - executado por organizaes normalmente de escaloexrcito de campanha, cujo objetivo realizar trabalho de vulto - a recuperao- em que o equipamento usado, objeto de seus servios, fica como novo. Omaterial recuperado no 5 Escalo, descarregado da OM detentora, constituiestoque a ser redistribudo. A OM encarregada desse tipo de manuteno oArsenal de Guerra.

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    e. Quadro resumo dos escales de manuteno

    Tab 1-1. Quadro dos escales de manuteno

    f. Atribuies - As operaes de manuteno compreendidas em cadaescalo esto especificadas, normalmente, no Manual Tcnico referente aorespectivo material ou equipamento.

    (1) O escalo que executa qualquer operao de manuteno determinado pela natureza do servio a ser realizado, pelos conhecimentostcnicos exigidos, bem como pelos equipamentos de oficina, instrumental eferramental disponveis.

    (2) A responsabilidade de cada escalo realizar a manuteno que lhe prpria, podendo executar, tambm, a dos escales inferiores. Nada impede,porm, que realize trabalhos do escalo superior, desde que disponha dos meiospara faz-lo. Neste caso, a OM solicitar, com fundamentos, ao comando a que subordinada, a necessria autorizao.

    ARTIGO III

    MEDIDAS ADMINISTRATIVAS GERAIS

    1-7. FLUXO DE MANUTENO

    a. O fluxo de manuteno do material de engenharia, obedecendo snormas que o regulam, deve se processar, sem perda de tempo, aps a indicaodo escalo a que deve ser recolhido o material. Nesse fluxo h a considerar doissentidos:

    (1) o do material que recolhido da sua OM para rgo de manutenoque, por sua vez, pode destin-lo a outro escalo; e

    (2) o do material manutenido que retorna OM de origem ou entra nacadeia de suprimento para ser redistribudo.

    AIROGETAC OLACSE )S(ODAGERRACNE)S(OGR

    onetunaMacingrO

    1 )rodarepo(MO

    2 )tnMedanicfo(MO

    edonetunaMahnapmaC

    3)MOadocingrOtaM(gnEMO

    )UGadMOsadtaM(golB)MOsiamedsadtaM(tnMRqP

    4 tnMRqP

    edonetunaMadraugateR 5 arreuGedsianesrA

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    b. O recolhimento e o posterior retorno so regulados da seguinte maneira:(1) para os reparos de 3 e 4 Escales, o material normalmente retorna

    OM de origem, razo por que no h, em princpio, necessidade de descarga.(2) para o 5 Escalo, o material recolhimento pelas OM de 3 e 4

    Escales deve ser descarregado. A DME autoriza o recolhimento dos artigos porela controlados e as RM, os demais. Outras informaes constam das NormasAdministrativas Relativas ao Material de Engenharia (NARMENG).

    c. A figura 1-1 demonstra o fluxo de manuteno usual para os Mat e EqpEng.

    Fig 1-1. Fluxo de Manuteno

    1-8. APROVEITAMENTO DO MATERIAL OU EQUIPAMENTO

    a. Nas atividades de manuteno do material ou equipamento de engenha-ria, convm que se aproveite ao mximo o material ou conjunto descarregado queno tenha condies de ser recuperado para sua primitiva utilizao.

    b. Com a finalidade de colocar o maior nmero possvel de equipamentosem disponibilidade, as OM podem transferir, por troca, de um equipamento paraoutro, motores e outros componentes. entretanto, necessrio que o equipa-mento indisponvel, que trocou peas com outro, fique completo, devidamentemontado, tendo em vista a possibilidade de sua recuperao ou alienao,

    MNT ORGNICA

    OM1 e 2 Escales

    MNT DECAMPANHA

    B log - 3 EscaloPq R Mnt - 3 e 4

    Escalo

    MNT DERETAGUARDA

    Arsenais 5 Escalo

    Cadeia de Suprimento

    Redistribuio

    LEGENDA

    Recolhimento do material para manuteno

    Retorno do material aps manuteno.

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    mediante recolhimento ao rgo de apoio. Este, em princpio, no dever receberequipamento faltando peas ou conjuntos.

    1-9. TEMPO DE OBSOLETISMO DO MATERIAL

    a. O tempo de obsoletismo de um material entendido como sendo operodo que a partir do qual se caracterizaria como antieconmico ou ultrapas-sado o uso do material em decorrncia, principalmente, do desenvolvimentotecnolgico e do baixo rendimento de trabalho.

    b. Para descarregar um artigo por obsoletismo importante considerarcom prioridade a condio de uso e a operacionalidade, sendo condies demenor peso a sua idade ou o desenvolvimento tecnolgico.

    c. O material considerado de recuperao antieconmica quando:(1) o custo de manuteno ultrapassar 70% do valor do material novo;(2) o custo de manuteno for superior ao seu valor real como material

    usado;(3) a taxa de amortizao no permitir a produo de servios a preos

    de mercado; e(4) as peas de reposio sarem da linha de produo do fornecedor.

    1-10. RECURSOS FINANCEIROS PARA A MANUTENO

    Os recursos financeiros para a atividade de manuteno do material deengenharia so distribudos pela DME s OM Mnt, OM Eng e outras OM, combase nas necessidades levantadas e informadas pelas RM. Esses recursosdestinam-se, em grande parte, s aquisies de material descentralizadas(peas ou conjuntos de reposio) e ao custeio de servios de terceiros e dentrodas finalidades seguintes:

    a. Depsito ou Batalhes de Suprimento - Para aquisio de itens desuprimento, principalmente os de grande mortalidade, e custeio de servios parasuprir s necessidades imediatas das OM admitida a formao de pequenosestoques de artigos para atender a situaes de emergncia.

    b. Arsenais e Pq R Mnt - (OM de 5 e 4 Escales) - Para aquisio desuprimento e custeio de servios destinados execuo dos planos de manuten-o anuais.

    c. B Log e OM Eng Cmb - (OM Mnt 3 Escalo) - Para a aquisio dematerial de aplicao e consumo, componentes , acessrios e sobressalentes,bem como aos custeios de servios para atender situaes de emergncia eprestar apoio s OM, particularmente, durante a realizao dos exercciosoperacionais.

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    d. Demais OM - (Mnt de 1 e 2 Escales) - Para a aquisio de materialde consumo, acessrios , sobressalentes e custeio de servios, tudo de reduzidocusto, para atender situaes de emergncia, visando manter o material e oequipamento disponvel. Essas OM somente esto autorizadas a efetuarem taisdespesas depois de confirmarem, com os rgos que lhes prestam apoio demanuteno e suprimento, que os mesmos no tem condies para atend-lasem prazos convenientes.

    e. Caber DME, de acordo com o estabelecido nas NARMENG,acompanhar a aplicao dos recursos financeiros para a atividade de manuten-o.

    ARTIGO IV

    MEDIDAS ADMINISTRATIVAS DE CONTROLE

    1-11. PLANO DE MANUTENO PREVENTIVA

    a. A manuteno compreende o conjunto de atividades que visam mantero equipamento (Eqp) ou material em condies de emprego eficiente, evitandoseu desgaste antecipado. da mxima importncia o bom desempenho damanuteno preventiva. O cumprimento do Plano de Manuteno Preventiva(Anexo D) fundamental para o controle da manuteno orgnica da unidade.

    (1) A verificao da elaborao e execuo do Plano de Manuteno(Anexo B) pode ser includa nos assuntos das inspees de Comando de RMnas OM que possuem material de engenharia. Nas referidas OM, o Plano deverconstar dos programas de instruo para mecnicos e operadores de materiaise equipamentos.

    (2) Os servios de manuteno preventiva so prescritos em vriosintervalos (dirios, semanais, mensais, trimestrais, e semestrais) e devem sersistematicamente programados, executados e registrados. O modelo de progra-mao da manuteno (Anexo D), neste caso, para doze equipamentos,poder ser usado para o planejamento da manuteno preventiva dos diversostipos de equipamentos de engenharia existentes nas OM. Para efeito de reduode custos de manuteno, nas OM onde haja intenso emprego dos equipamen-tos, o planejamento poder adotar os prazos por horas de funcionamento (10, 50,100, 200, etc), conforme recomendam os fabricantes.

    b. O oficial responsvel pela manuteno dos equipamentos da OM deverexaminar o plano freqentemente, supervisionar e assegurar a execuo dosservios programados.

    c. Quando um servio executado conforme o plano, o smbolo serrecoberto tinta. Quando, devido a circunstncias imprevistas, a execuo de umservio retardada, o smbolo original feito lpis dever ser circunscrito erecoberto tinta; os servios subseqentes sero programados a partir da datado smbolo circunscrito.

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    d. Equipe de trabalho - Dentro do QO de pessoal especializado, o oficialresponsvel dever organizar e designar equipes chefiadas por graduados (Cb ouSgt), definindo mensalmente o encargo atribudo a cada uma e efetuando o rodziopara evitar a rotina e a limitao de trabalho imposto para cada tipo de manuteno(S - M - Sm). Para orientao geral, apresentamos os seguintes dados:

    (1) 1 (uma) ou 2 (duas) equipes para executar a Mnt Semanal (S);(2) 2 (duas) equipes para executar a Mnt Semestral (SM);(3) 1 (uma) equipe para executar a Mnt Mensal (M).

    e. O Plano de Manuteno Preventiva dever ser arquivado durante 2(dois) anos, para possvel consultas. Devero ser registradas, no Plano e no LivroRegistro do Equipamento, as observaes e sugestes que favoream a manu-teno.

    f. O Plano dever ser acompanhado de uma lista contendo o nmero deordem de cada material ou equipamento, o nmero de registro (EB.....) e umanomenclatura sumria. Indicar, tambm, as marcaes de hormetro (odmetro)da ltima e da prxima manuteno em que se deva efetivar a troca de leos domotor, caixa de mudana, diferencial, direo, caixa de tomada de fora,embreagem, etc.

    g. Alguns implementos, como caambas rebocadas, bate-estacas, queso utilizados com outros equipamentos, devem ser relacionados na coluna deacessrios, para efeito de servio de manuteno.

    h. A principal causa das deficincias ou falhas verificadas na manutenode 1 e 2 Escales o desconhecimento, por parte dos responsveis diretospelos materiais ou equipamentos de engenharia, dos manuais de operao ecartas-guias de manuteno.

    i. As trocas de leo e graxa podero ser controladas por etiquetas delubrificao (Anexo E) presas ao material ou equipamento.

    j. A no execuo da manuteno preventiva uma falta grave, que deveser comunicada por escrito ao comandante do escalo imediato, para providn-cias corretivas ou disciplinares.

    1-12. ETIQUETA DE LUBRIFICAO

    A etiqueta de lubrificao fornece indicaes sobre os tipos de leo e graxaa serem usados em cada Eqp e o perodo da substituio expresso na marcaoa atingir em horas ou km de funcionamento. Ela fixada no Eqp para que seusdados sejam de conhecimento do operador. Ao executar-se a inspeo do Eqp,a etiqueta de lubrificao dever ser observada para comprovao da manutenopreventiva. Atualmente, a DME recomenda um tipo de etiqueta de lubrificao,o que poder ser impressa por computador em papel cartolina (conforme o AnexoE).

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    1-13. LIVRO REGISTRO DE EQUIPAMENTO DE ENGENHARIA

    a. O Livro Registro de Equipamento de Engenharia (ficha registro para oequipamento leve) tem como finalidade registrar a vida do material. Tal instrumen-to destina-se a equipamentos ou materiais de engenharia possuidores de motora combusto interna e tem como finalidade oferecer elementos necessrios aoacompanhamento da vida e da manuteno do equipamento e solicitar, DMM,a quota de combustveis e lubrificantes dos Eqp Eng.

    Devem ser efetuados os seguintes registros:

    b. Algumas normas devero ser observadas no preenchimento dos regis-tros da manuteno no livro. Estas normas constam no Anexo F.

    1-14. FICHA CADASTRO DE EQUIPAMENTOS

    a. A Ficha Cadastro de Equipamento (Anexo G) um documentoque deve ser preenchido pela OM para cada equipamento ou material deengenharia movido a motor de combusto interna . A sua finalidade terelementos necessrios ao acompanhamento da vida e da manuteno doequipamento pela DME. As OM, ao receberem equipamentos motorizados,devem remeter DME, atravs da RM de vinculao, a ficha correspondente aonovo equipamento.

    b. Preenchimento da ficha cadastro de equipamento (ANEXO G)-Todas as OM que receberem novos equipamentos os quais no foramimplantados no Fichrio-Cadastro de Equipamento da DME, devero proceder asua implantao.

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    .otnemapiuqeoerbosseamrofnI--roonetunamsovitalersodaD-

    .ahnapmacedeacing.otnemapiuqeodocirtsiH-

    ,setnelasserbos,satnemarreF-.sotnemelpmiesoirsseca

    .setnedicA-.sadahlabartsaroH-

    -irbulelevtsubmocedomusnoC-.setnacif

    .sodatucexesoivreS-.suenP-

    .sairetaB-.seepsnI-

    .sianoicidasodaD-

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    CAPTULO 2

    INSPEES E ASSISTNCIA TCNICA

    ARTIGO I

    RESPONSABILIDADE

    2-1. GENERALIDADES

    a. Uma das mais importantes fases do sistema de manuteno deengenharia a inspeo sistemtica do material e do equipamento. Todas asinspees so realizadas por uma autoridade com ao de comando. Elasconstituem o meio pelo qual os comandantes de todos os escales, agindo deacordo com as normas de comando, certificam-se da disponibilidade do material,do equipamento e da eficincia da manuteno.

    b. Existem 2 (dois) tipos de inspeo:(1) inspeo tcnica; e(2) inspeo de comando.

    2-2. FINALIDADE DAS INSPEES

    a. A finalidade das inspees determinar:(1) a disponibilidade, o emprego correto e as condies para imediata

    utilizao dos materiais e equipamentos, juntamente com viaturas ou reboquestransportadores, quando for o caso;

    (2) a propriedade e a eficincia dos trabalhos de manuteno orgnicae/ou apoio correspondente;

    (3) a eficincia dos processos de suprimento de peas diretamenteem apoio manuteno;

    (4) a capacidade tcnica do pessoal de manuteno da unidade; e

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    (5) a prxima manuteno e necessidades de substituies decorrentesde deficincias descobertas durante as inspees.

    b. As inspees visam realizar a avaliao total da eficincia das unidadesem relao ao material e ao equipamento mecnico existente e o disponvel. Osresultados da inspeo devem constituir informaes para utilizao por todos oselementos do comando interessados nos trabalhos em curso ou em fase deplanejamento.

    c. Para execuo de trabalhos sistemticos os comandantes devem serinformados sobre o grau de eficincia, pela apreciao coordenada dos seguinteselementos:

    (1) Equipamento - Quantidade total em operao, indisponvel e em falta;(2) Elementos de apoio - Eficincia das oficinas de reparao, estoque

    de peas de reparao, apoio do escalo superior e ferramentas; e(3) Pessoal - efetivo total existente e previsto, habilidade tcnica

    (operadores, mecnicos especializados e elementos de fiscalizao).

    2-3. IMPORTNCIA DAS INSPEES

    As inspees so destinadas a imprimir um alto nvel de manuteno nomaterial e no equipamento de engenharia e elevar ao mximo a eficincia dosmesmos. Fornecem aos comandantes uma viso clara das condies defuncionamento, de operao e de manuteno dos equipamentos e materiais sobseu comando. Alm disso, incentivar os responsveis pela manuteno eestimular a aplicao dos princpios de qualidade nos trabalhos.

    ARTIGO II

    INSPEES TCNICAS

    2-4. GENERALIDADES

    a. As inspees tcnicas so realizadas pelo comandante que temresponsabilidade pela manuteno do servio e apoio do suprimento de materialde engenharia. Utilizam, para essas inspees, o pessoal sob seu comando,com habilidade tcnica, e com a superviso direta de oficiais especializados emmanuteno. Tais inspees tm por finalidade verificar se a manutenoorgnica e de servio se processam adequada e eficientemente.

    b. As inspees tcnicas se estendem ao exame sistemtico das normasadministrativas estabelecidas para realizao da manuteno, assim como ainspeo das instalaes, ferramentas, equipamento e pessoal existente.Abrangem, ainda, a inspeo de, no mnimo, dez por cento de cada tipo dematerial ou equipamento de engenharia, para verificar a disponibilidade, oemprego imediato, rever a prxima manuteno e necessidade de recompletamento.Essas inspees so efetuadas uma vez por ano.

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    c. As inspees tcnicas diferem das inspees de comando porque sorealizadas por pessoal com qualificao tcnica e se relacionam principalmentecom a situao tcnica do equipamento e com a propriedade e eficincia dasnormas de operao e manuteno. No substituem as inspees de comando,porm completam-nas. O pessoal que inspeciona deve possuir tanto conheci-mentos tcnicos quanto experincia ampla, para auxiliar o comandante narealizao de seus trabalhos.

    2-5. CONDUTA PARA A INSPEO

    a. As inspees tcnicas so conduzidas de forma semelhante s inspe-es de comando programadas, desde que sejam realizadas a intervalosprescritos. Normalmente so planejadas com suficiente antecedncia a fim depermitir que as instalaes e os equipamentos possam ser apresentados aosinspetores.

    b. Essas inspees devem ser to detalhadas quanto o permita o tempo,devendo abranger as normas de manuteno sob todos os aspectos. Soutilizadas a ficha regulamentar e as normas detalhadas relativas a artigosespecficos de materiais e equipamentos, que so fornecidas por publicaestcnicas especficas.

    2-6. CASOS ESPECIAIS DE INSPEO TCNICA

    As inspees tcnicas sero obrigatoriamente realizadas nos seguintescasos:

    a. antes da distribuio de um equipamento novo;

    b. quando o material e equipamento transferido de unidade;

    c. aps uma reparao por um rgo de manuteno;

    d. aps acidente sofrido pelo equipamento ou material;

    e. quando o material e equipamento recebido para depsito;

    f. por solicitao de comandantes de unidades para julgar se o material ouequipamento est imprestvel para o servio ao qual se destina.

    ARTIGO III

    INSPEES DE COMANDO

    2-7. GENERALIDADES

    a. As inspees de comando so realizadas por todos os comandantescomo parte do processo de manter um alto nvel de instruo em todas as

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    unidades de engenharia. A freqncia da inspeo determinada pelo coman-dante interessado. A finalidade das inspees de comando assegurar o corretoemprego do material e do equipamento, a economia de suprimento e a obedinciaaos princpios de manuteno previstos nas diversas publicaes tcnicas.Essas inspees visam verificar se o suprimento e o equipamento so adequa-dos, a eficincia e a exatido da manuteno preventiva, as providncias paraevitar abusos e o cumprimento de instrues de manuteno prescritas.

    b. As inspees de comando no necessitam ser baseadas em conheci-mentos tcnicos profundos sobre equipamentos, porm, devem ser suficiente-mente completas para assinalar falhas e causas de negligncia e impercia, bemcomo detectar deficincias na cadeia de manuteno. Uma vez que essasinspees no so de natureza tcnica e no so necessariamente de rotina, nosubstituem os trabalhos de manuteno e as inspees tcnicas. As inspeesde comando permitem ao oficial inspecionador verificar o grau de eficincia dainstruo do pessoal e da manuteno, o programa de instruo da unidade e atque ponto o mesmo cumprido. Essas inspees revelam a necessidade demodificao no programa ou no processo de instruo.

    c. Os comandantes de destacamentos, companhias, batalhes, regimen-tos e unidade equivalentes conduzem diretamente as inspees de comandocom a assistncia do oficial de manuteno e dos mecnicos da unidade. Oscomandantes de brigadas e escales mais elevados, normalmente, utilizam umelemento do seu EM e pessoal do servio tcnico correspondente.

    d. Deve ser organizado, para utilizao nas inspees de comando, umguia de inspeo, abrangendo, de modo geral, a manuteno e a operao. Aotrmino da inspeo, os resultados devem ser relatados para que sejam tomadasprovidncias corretivas. Essas informaes devem servir de base para asconcluses relativas s condies gerais de funcionamento da unidade. Ocomandante deve determinar providncias para assegurar a correta manutenodo material e do equipamento de engenharia de sua unidade, de conformidadecom as prescries e publicaes tcnicas.

    c. As inspees de comando podem ser:(1) inopinadas; e(2) programadas.

    2-8. INSPEES DE COMANDO INOPINADAS

    a. As inspees de comando inopinadas so realizadas pelos comandan-tes , em qualquer poca, e sem aviso prvio aos operadores dos equipamentos.Devem ser realizadas continuamente, sempre que se apresentarem oportunoso tempo e o local. Muitas vezes a inspeo de comando inopinada produzresultados melhores do que a prevista. Pode traduzir as condies reais doequipamento e do material durante a operao e a competncia dos operadores.Podem ser constatados o mau funcionamento do equipamento e os defeitos deoperao , sendo as providncias corretivas imediatamente tomadas.

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    b. Tm por objetivo, principalmente, verificar a habilidade do operador, ascondies do material e do equipamento, a correo dos processos de operaoe a segurana das cargas transportadas.

    c. De conformidade com a situao em que se encontram os materiais eos equipamentos, as inspees de comando inopinadas podem ser realizadas:

    (1) no ptio de estacionamento;(2) na estrada ou no local do trabalho;(3) com o equipamento parado; e(4) com o equipamento em movimento ou em operao.

    d. Os comandantes devem procurar os tcnicos e as organizaes deapoio manuteno para conhecer os pontos dos equipamentos que aexperincia tem demonstrado constituir pontos deficientes e, portanto, sujeitosa falhas.

    2-9. NORMAS PARA INSPEES DE COMANDO INOPINADAS

    a. Inspeo no ptio - Disposio em linha e em grupo - Equipamentose materiais do mesmo tipo so reunidos em um grupo e razoavelmente alinhadospara facilidade de conexo e deslocamento na rea do ptio. Nas passagens, nodevem existir obstculos ao movimento de viaturas ou deslocamento do pessoalem torno dos equipamentos e materiais. As distncias entre equipamentos emateriais devem, no mnimo, permitir o livre movimento do pessoal queinspeciona ou que realiza servios no prprio local.

    b. Inspeo com o equipamento parado(1) Carregamento correto - As viaturas e os reboques so inspecionados

    verificando-se o excesso de carga, carga incompleta (principalmente dos equipa-mentos de transporte de terra) e o carregamento correto. O material leve deve ficarsobre o material pesado e as cargas bem fixadas para evitar deslocamentos.

    (2) Condies mecnicas - Observar se os pneus esto excessiva-mente flexionados e com desgaste desiguais, se o operador verificou os nveis dosleos lubrificantes e do lquido de arrefecimento; as condies de utilizao dasluzes, buzina e limpadores do pra-brisa. Verificar, pelo gotejamento de gua,de leo e de combustvel, se h vazamentos no equipamento.

    (3) Operador - Interrogar o operador sobre alguns pontos, tais como:sinalizao, velocidades mximas, cargas permitidas e intervalos de lubrificao.Verificar a ficha de servio, o certificado de habilitao, as ferramentas epublicaes do equipamento ou viatura.

    c. Inspeo com o equipamento em movimento ou em operao(1) O oficial inspecionador pode obter valiosas informaes relativas s

    normas de operao e manuteno em sua Unidade, observando o equipamentoem movimento na estrada. Observa os defeitos e o mau funcionamento, os quais,de outras maneiras , dificilmente seriam assinalados. O equipamento deve serobservado quando se aproxima do ponto de inspeo, quando passar por ele equando dele se afasta.

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    (2) Aproximao e afastamento do ponto de inspeo - O equipamento,ao se aproximar e se afastar, deve ser observado quanto s condies dos pneus,escapamento anormal, abanamento de rodas, condies das luzes, rudosanormais, etc. O operador deve ser observado quanto aos cuidados para com oequipamento, maneira de operar e considerao dispensada a outros equipamen-tos que encontrar no itinerrio.

    (3) Cruzando o ponto de inspeo - Quando o equipamento cruzar oponto de inspeo, o inspetor deve procurar ouvir rudos anormais do motor, domaterial rodante e observar a tenso das esteiras. O carregamento correto deveser observado, bem como a flexo anormal dos pneus.

    2-10. INSPEES DE COMANDO PROGRAMADAS

    a. Generalidades - O Comandante deve realizar inspees de comandoprogramadas periodicamente. O ideal que o comandante de uma organizaorealize em suas unidades, no mnimo, uma inspeo por ms. A unidade ouunidades a serem inspecionadas devem ser informadas com antecedncia sobrea data da inspeo por meio da distribuio de instrues sobre a conduta dainspeo e a preparao do equipamento, da seguinte maneira:

    (1) o material em dispositivo adequado s condies locais e osequipamentos em linha, com intervalo de um metro entre eles;

    (2) as ferramentas e os acessrios dispostos uniformemente sobre umalona colocada 2 (dois) m frente do equipamento ou do material;

    (3) motor exposto, portas, caixas e cofres abertos, bateria, quandopossvel, mostra;

    (4) operador ou guarnio esquerda e no prolongamento da frente doequipamento ou material.

    b. Composio da equipe de inspeo(1) Uma equipe de inspeo para companhia ou batalho integrada

    geralmente pelos seguintes elementos; comandante do batalho, S4, oficial demanuteno de equipamento, um especialista em suprimento de peas emecnicos. Em escalo mais elevado (grupamento, brigada) o prprio comandan-te (ou subcomandante) pode chefiar a equipe de inspeo.

    (2) Quando necessrio, alguns mecnicos so fornecidos pela unidadeinspecionada. equipe de inspeo renem-se o comandante, o oficial demanuteno de equipamento e um sargento de equipamento da organizao que inspecionada.

    c. Preparao dos comandantes - As medidas tomadas pelo comandan-te para preparar uma inspeo de comando so as seguintes:

    (1) informa a unidade sobre a data do incio da inspeo, bem como sobrea conduta a ser seguida e as providncias que devem ser tomadas;

    (2) designa os elementos do seu EM que devem integrar a equipe deinspeo. Esta equipe realiza uma reunio com o comandante e traa asdiretrizes a seguir na inspeo;

    (3) verifica o material e o equipamento que possui a unidade e com seu

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    oficial de manuteno, determina quais os que devem ser inspecionados;(4) as publicaes tcnicas aplicveis so reunidas para estudo prelimi-

    nar. Com o oficial de manuteno, o comandante determina os pontos que devemser verificados em cada tipo de equipamento, assinalando esses pontos na Fichade Verificao da Eficincia do Equipamento e do Material, preparada para cadaequipamento ou material; e

    (5) assinalados os pontos a verificar em cada tipo de material eequipamento, o comandante consulta as publicaes tcnicas correspondentespara se certificar de tudo referente a cada um dos pontos de inspeo previamentedeterminados. No decorrer da inspeo o comandante deve ser capaz de verificarpor si mesmo a situao do equipamento inspecionado.

    d. Ficha de verificao da eficincia do equipamento ou do material- Os comandantes podem utilizar a ficha sugerida neste manual (Anexo H)para registrar as condies e a eficincia do sistema de manuteno da unidade.A ficha deve sofrer modificaes de acordo com as normas estabelecidas parainspeo de comando programada pelos escales superiores.

    f. Relatrio - Ao concluir a inspeo, a equipe dever elaborar umrelatrio. Nele devero constar:

    (1) as irregularidades e falhas encontradas ou apontadas;(2) uma crtica sucinta do que foi observado, com o objetivo de retirar

    ensinamentos e corrigir erros; e,(3) a devoluo das fichas de inspeo, devidamente preenchidas, para

    conhecimento dos responsveis pela manuteno e posterior arquivamento nofichrio da unidade.

    ARTIGO IV

    ASSISTNCIA TCNICA

    2-11. GENERALIDADES

    A assistncia tcnica deve ser prestada a todos os elementos do Exrcitoque utilizam os materiais e equipamentos de engenharia. Essa assistncia proporcionada pela Diretoria de Material de Engenharia, abrangendo um ou maisdos seguintes setores:

    a. O pessoal de manuteno de engenharia realiza visitas peridicas sorganizaes militares que utilizam materiais e/ou equipamentos. Auxilia noaperfeioamento das inspees de manuteno, com vista s reparaeseconmicas e ao recolhimento do material e/ou equipamento que no apresentacondies de utilizao. Pode, tambm, proporcionar assistncia no prpriotrabalho, auxilia na soluo de problemas relativos s peas, s ferramentas, spublicaes e aos aparelhos de teste.

    b. Os especialistas ou tcnicos em assuntos de engenharia podem ser

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    contratados para prestao de servios como conselheiros, orientadores daoperao de todos os tipos de equipamentos.

    c. Os representantes de materiais ou equipamentos, como especialistastcnicos, podem prestar servios como orientadores e conselheiros da manuten-o, da operao, ou de modificaes nos materiais e equipamentos fabricadospor suas empresas.

    d. A tcnica de manuteno do material de engenharia estabelecida edivulgada pela Diretoria de Material de Engenharia (DME), sendo transmitida aoscomandantes de escales superiores com a finalidade de sugerir e auxiliar nainstruo do pessoal militar com processos corretos de operao e manuteno.

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    CAPTULO 3

    INSTRUES SOBRE A MANUTENO DE MATERIAIS EEQUIPAMENTOS LEVES DE ENGENHARIA

    ARTIGO I

    INTRODUO

    3-1. GENERALIDADES

    Cada conjunto de um equipamento, como o motor de um compressor, porexemplo, deve ser considerado individualmente para fins de programao eexecuo dos servios de manuteno.

    ARTIGO II

    BSSOLAS

    3-2. GENERALIDADES

    a. As bssolas distribudas atualmente so as de agulha imersa em meiolquido. O defeito mais comum apresentado a formao de bolha no interior dacaixa, devido dilatao pela exposio ao sol ou por deformaes ocorridasdurante o uso em campanha.

    b. A retirada da bolha formada torna-se difcil devido caixa ser fundidadurante o processo de fabricao.

    c. A reparao com a injeo de fluido derivado de petrleo mostrou ser umpaliativo de curta durao, uma vez que o solvente deteriora a pintura da agulha.A eliminao da bolha deve ser por meio da injeo de lquido apropriado ou dolquido de outra bssola de mesmo tipo.

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    d. A bssola de caixa seca requer apenas limpeza externa, magnetizaoda agulha ou troca de componentes danificados.

    3-3. INSPEES

    Os principais aspectos a serem observados em uma bssola indisponvelso os seguintes:

    a. a existncia de bolha de ar na caixa de acrlico;

    b. a falta de magnetismo na agulha;

    c. a deteriorao da pintura da agulha e do mostrador; e

    d. o estado de conservao da pulseira, quando houver.

    3-4. MANUTENO DA BSSOLA DE PULSEIRA

    a. Lavar a bssola com gua e sabo quando estiver suja e, principalmen-te, aps o contato com gua salgada. Sec-la sombra.

    b. Manter a bssola sempre protegida em seu estojo ou bolsa.

    c. Armazen-la em local fresco, livre de choques e de fonte desmagnetizadora.

    d. Evitar a exposio da bssola de acrlico ao sol, mesmo durante o seuemprego em campanha.

    e. Substituir a pulseira de lona quando arrebentada. Pode-se tingir apulseira e pintar a fivela na cor verde-oliva.

    f. Para a magnetizao da agulha , deve-se recolher a bssola aos rgosde manuteno de 4 e 5 Escales (parques e arsenais).

    g. A limpeza de componentes internos ser realizada durante as manuten-es de 3 e 4 Escales.

    ARTIGO III

    DETECTORES DE MINAS

    3-5. GENERALIDADES

    a. Os procedimentos regulamentares para a execuo das manutenesdo 1 ao 4 Escalo encontram-se publicadas no Manual Tcnico T 5-200 -Detetores de Minas - DM 1000 - Edio 1983 e nos manuais dos demaisdetectores.

    b. A manuteno de 1 Escalo dos detectores de outras marcas dever,

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    em princpio, seguir as recomendaes previstas para o detector DM - 1000(Anexo I). Para os demais escales, deve-se recorrer ao manual tcnico ecatlogo de peas do fabricante, distribudos com o aparelho.

    ARTIGO IV

    GERADORES

    3-6. GENERALIDADES

    a. Os procedimentos regulamentares para a execuo da manutenodos diversos escales do grupo gerador encontram-se no Manual Tcnico T 5-210- Geradores de Campanha - ou no manual do fabricante que acompanha oaparelho.

    b. Responsabilidade pela execuo da manuteno de 1 Escalo -Operadores e/ou equipe de manuteno da unidade.

    c. Responsabilidade pela execuo da manuteno de 2 Escalo - Equipeou oficina de manuteno orgnica da unidade.

    d. O roteiro de procedimentos para operao e manuteno de 1 e 2Escales encontram-se nos Anexos J e L.

    ARTIGO V

    REDES DE CAMUFLAGEM

    3-7. GENERALIDADES

    As redes de camuflagem de dotao so do tipo modular no padro de 4,60x 4,60 m. O ndice de nacionalizao do material de 100%. Essas redesapresentam reflexo ao raio infravermelho. As medidas de manuteno da redeencontram-se no Anexo M.

    ARTIGO VI

    GPS

    3-8. MANUTENO DE 1 ESCALO

    a. Aps o uso, limpe externamente o aparelho com escova macia ouflanela. Introduza o aparelho em seu estojo e guarde-o em local fresco, ventiladoe livre de umidade.

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    b. Verifique a cada quinze dias as condies das baterias. A maioria dosGPS possui bateria que mantm as informaes de sua memria. Por isso nose deve deixar o aparelho com bateria totalmente descarregada por longo tempo.

    3-9. MANUTENO DOS DEMAIS ESCALES

    Para a execuo da manuteno de outros escales , o aparelho dever serrecolhido ao rgo de manuteno de 3 ou 4 Escalo.

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    CAPITULO 4

    INSTRUES SOBRE A MANUTENO DO EQUIPAMENTOPESADO DE ENGENHARIA

    ARTIGO I

    EQUIPAMENTO PESADO DE ENGENHARIA

    4-1. GENERALIDADES

    a. A manuteno do equipamento pesado essencial para o cumprimentodas misses da Arma de Engenharia. Para uma execuo adequada necess-rio estabelecer uma organizao flexvel e equilibrada, na qual o volume damanuteno a ser realizada por um rgo de manuteno seja do inteiroconhecimento dos elementos interessados.

    b. As diversas operaes de manuteno que devem ser realizadas emcada equipamento de engenharia so atribudas a diferentes escales demanuteno. O escalo onde ser realizado o trabalho depende de vrios fatores:situao ttica, natureza da reparao, tempo disponvel, efetivo e habilidade dopessoal, disponibilidade de ferramentas, aparelhos de testes e peas sobres-salentes. A prtica correta de manuteno em cada escalo ser alcanada seos fatores abaixo enumerados estiverem disponveis no local e no momento dasnecessidades:

    (1) pessoal de manuteno habilitado e adequado estrutura orgnica,propiciando operaes de manuteno, orientao tcnica e fiscalizao decomando;

    (2) ferramentas, equipamentos especiais, espao e instalao;(4) disponibilidade de peas;(5) plano de manuteno adequado; e(6) publicaes tcnicas do material.

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    4-2. PROBLEMAS DE MANUTENO

    a. O equipamento pesado de engenharia apresenta certa dificuldade demanuteno devido aos seguintes fatores: variedade, natureza especial, fabrican-tes e modelos diversos e emprego em servio pesado. Geralmente fica exposto ao de intempries (areia, chuva e sol) e s vezes so submetidos a choques,sobrecargas e imerso na lama. A inutilizao de uma simples pea do equipa-mento, muitas vezes representa a imobilidade da unidade como um todo.

    b. A OM manter seus equipamentos sempre em condies de funciona-mento se a manuteno tornar-se um ato de rotina, realizada dentro de umcuidadoso planejamento e supervisionada pelo pessoal responsvel.

    4-3. A DUPLA RESPONSABILIDADE PELA MANUTENO

    A manuteno do equipamento de engenharia feita, em alguns casos, emcoordenao com a de outros servios(mecnica de auto, eltrica,etc) sendorecprocas as responsabilidades quando o equipamento requer um servio de doisrgos gestores; por exemplo, da rea de engenharia e de motomecanizao.Haver, assim, em muitos equipamentos, uma dupla responsabilidade pelamanuteno. Num compressor de ar montado em viatura, por exemplo, o rgogestor de engenharia responsvel pela manuteno total do compressor de are pela manuteno orgnica da viatura, sendo os recursos e peas necessriasa essa ltima fornecidos pelo rgo gestor da viatura. Para assegurar acontinuidade do emprego e da manuteno adequada em equipamentos de talnatureza so necessrias estreita coordenao e cooperao entre os rgos demanuteno dos servios interessados.

    4-4. MANUTENO PREVENTIVA

    a. A manuteno preventiva praticada periodicamente conforme o planode manuteno (pargrafo 1-11).

    (1) A manuteno de 1 Escalo realizada pelo seu operador designa-do ou pela sua equipe organizada.

    (2) A manuteno de 2 Escalo realizada pelos mecnicos daunidade, com a cooperao dos operadores, sob a orientao do pessoal damanuteno tecnicamente habilitado.

    b. Os rgos de manuteno encarregados de efetuarem as manutenesde 3, 4 ou 5 Escales devem receber equipamentos pesados recolhidos pelasunidades, verificando suas condies, para comprovar a execuo da manuten-o preventiva orgnica.

    c. A manuteno preventiva de 1 Escalo.(1) O operador desempenha importante funo na manuteno preven-

    tiva. Cada operador obrigado a realizar em seu equipamento os servios demanuteno previstos na carta-guia.

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    T 5-505

    (2) O operador responsvel pela guarda dos manuais de operao emanuteno, fichas ou etiquetas de lubrificao e outras publicaes queinteressam realizao dos servios de manuteno e operao diria.

    (3) Outra atribuio do operador verificar se as fichas e publicaesprevistas esto preenchidas e se acompanham o seu equipamento na estrada ouno local de trabalho. A documentao a seguinte:

    (a) Ficha mensal de servio de equipamento;(b) Ficha de acidente;(c) Carteira Nacional de Habilitao e Carteira de Motorista Militar

    (no caso de ter que trafegar em via pblica).

    d. Carta de lubrificao - As instrues para a manuteno dos equipa-mentos de engenharia so encontradas nas respectivas cartas de lubrificao.Para um equipamento montado em viatura poder haver cartas de lubrificaodistintas.

    e. Boletim tcnico - Podero ser distribudos boletins tcnicos contendoinstrues para a manuteno preventiva do equipamento. Quando as instruesdo boletim tcnico no coincidirem com as do manual tcnico, sero obedecidasas contidas na publicao de data mais recente. Em outro caso, seguir o previstono boletim tcnico.

    f. Manual tcnico - Para cada equipamento, de acordo com as necessida-des, so publicados vrios manuais tcnicos. As publicaes tcnicas aplicveisdevem sempre acompanhar o equipamento que for distribudo s unidades.

    g. Habilitao do operador de equipamento de engenharia - Ooperador de equipamento de engenharia somente ser habilitado aps a conclu-so do curso de qualificao ou requalificao, quando receber o diploma oucertificado correspondente. Para a conduo dos equipamentos ou mquinas emvias pblicas, o operador dever possuir os documentos exigidos pela legislaode trnsito nacional.

    h. A ficha mensal de servio de equipamento pesado - um eficientemeio para registrar as horas de funcionamento, a quilometragem percorrida, oconsumo de combustvel, a lubrificao e outros servios prprios do equipamen-to de engenharia. Fornece dados para clculo da taxa de consumo de combustvele os servios a executar, de acordo com as horas de funcionamento ouquilometragem percorrida. Serve, tambm, como uma autorizao para o opera-dor, como guia, para realizao do servio dirio de manuteno (Anexo N).

    i. Quando houver registro sobre a necessidade do equipamento receber manu-teno de 2 Escalo na oficina da unidade, o operador deve recolher o equipamento oficina acompanhado pela ficha mensal de servio do equipamento. Realizado oservio, a ficha devolvida ao operador e o equipamento retorna condio dedisponibilidade. Toda manuteno no realizada at o fim do ms em curso, deveser transferida para a ficha do ms seguinte e lanada a anotao na colunaapropriada. Novas fichas mensais de servios devem ser preenchidas ao incio decada ms e todos os servios e dados so transportados para as novas fichas.

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    j. Um guia necessrio para orientar o operador nos servios dirios apresentado no Anexo O.

    4-5. MANUTENO PREVENTIVA EXECUTADA PELA OFICINA DA UNIDA-DE (2 ESCALO )

    a. A manuteno de 2 Escalo realizada no equipamento pesado deengenharia conhecida pelo intervalo normal de sua freqncia, normalmentecompreende os servios trimestrais (T) ou a manuteno depois de 250 horas defuncionamento, que poder ocorrer no mesmo ms. A operao sob condiesanormais, como temperatura extremas, poeira ou lama, podem exigir a execuodesses servios com mais freqncia.

    b. Durante os exerccios de campanha, manobras, ou sempre que o usofor intensificado (com grande quilometragem ou horas de funcionamento), emcurto espao de tempo, o comandante determinar o reajuste dos prazos e arealizao de adequados servios de manuteno preventiva. A unidade, aoreceber uma misso, normalmente, deve realizar os servios trimestrais emtodos os equipamentos que vo participar da misso, bem como logo aps o seucumprimento. Aps o equipamento ter operado em reas alagadas, lamacentasou arenosas, deve ser limpo e lubrificado e efetuada uma inspeo e uma limpezade todo o sistema de freios.

    c. O servio de manuteno preventiva (2 Escalo) trimestral T realizado pelo pessoal de manuteno orgnica da unidade (oficina de manuten-o) com a cooperao do operador. O servio proporciona uma verificaocompleta de cada equipamento, para assegurar um funcionamento normal at oprximo servio trimestral. Esse servio deve incluir todos os pontos queaparecem nas colunas de servios - semanal (quinzenal), mensal (bimensal ) ouambas - prescritos pelas publicaes tcnicas do fabricante do equipamento.Todos os esforos devem ser envidados para que as peas e conjuntos atinjamsua mxima vida til.

    d. Todo servio de lubrificao que no normalmente realizado com oservio de manuteno preventiva trimestral T deve ser executado de acordocom a carta de lubrificao relativa ao equipamento, fornecida pelo fabricante, eseu registro deve ser efetuado.

    e. Os servios de manuteno dos equipamentos de engenharia daunidade devem ser programados tambm para as viaturas que contm oequipamento.

    f. Os equipamentos com dupla responsabilidade de manuteno, taiscomo o compressor de ar montado em viatura, oficina montada em viatura, etc,devem ser considerados de acordo com instrues e diretrizes das DiretoriasGestoras.

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    4-6. MANUTENO DE 3 e 4 ESCALES

    a. Esses escales de manuteno dos equipamentos pesados de enge-nharia devem ser realizados em consonncia com os roteiros estabelecidos pelosmanuais ou boletins tcnicos que acompanham cada equipamento. Os serviosde manuteno incluiro, normalmente, itens relativos a verificaes, ajustagens,trocas de conjuntos, retficas de motores e medidas de segurana no previstasou executadas pelos operadores ou mecnicos de oficinas das unidades.

    b. Os servios de manuteno relativos principalmente aos 4 e 5 Esca-les so tambm conhecidos como servios no programados. Podero serexecutados por empresas civis contratadas, devendo ser realizado um acompanha-mento dos servios, de preferncia, por um sargento mecnico de equipamento.

    c. A manuteno de 3 Escalo corresponde aos servios de substituiode peas e conjuntos especficos. Ela realizada nas oficinas dos B Log , Pq RMnt e nos Arsenais. Atualmente, existe autorizao concedendo esse nvel damanuteno para as OM Eng, desde que essas unidades possuam condiesoperacionais para a realizao.

    d. A manuteno de 4 Escalo consiste na reparao de equipamentosque necessitam de trabalhos de maior vulto. Nesse escalo, so utilizados pease conjuntos que se encontram no estoque ou provenientes da desmontagem deequipamentos indisponveis, quando devidamente autorizado.

    ARTIGO II

    BATERIAS

    4-7. GENERALIDADES

    A armazenagem incorreta, o uso inadequado e a falta de manuteno temprovocado grandes prejuzos com a perda prematura de baterias. Este artigoconsolida e divulga informaes sobre baterias, colocando-as ao alcancedas OM de Eng, B Log e Pq R Mnt. As baterias requerem uma ateno especial.

    4-8. ARMAZENAMENTO

    a. Em princpio, as baterias no devem ficar estocadas nos rgo demanuteno de 3 Escalo ou depsitos de suprimentos. Quanto aos depsitos,o tempo de estocagem deve ser o mnimo possvel (nunca alm de 3 (trs) meses).

    b. As OM/Depsitos devem verificar com ateno se as baterias recebidasdo fornecedor se encontram em perfeitas condies tcnicas.

    c. As baterias seco-carregadas, quando em estoque, devem ficar em lugarlimpo, fresco, seco e livre de incidncia de raios solares, numa temperaturaprxima a 25 C. Devem estar colocadas sobre estrado de madeira. Recomenda-

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    se que tanto a bateira como o eletrlito sejam armazenados na prpria caixa ouengradado original, no devendo ser removidos enquanto a bateria estiver nessasituao.

    d. Deve ser utilizado o mtodo PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai)para reduzir as possibilidades de deteriorizao.

    e. Caso as baterias sejam armazenadas mido-carregadas, o que no aconselhvel, os cuidados devem ser maiores. A carga deve ser verificada a cada15 dias. Quando se observar que houve queda de densidade de 30 a 40 pontos,(1 ponto = 0,001 g/ cm3), recarregar a bateria.

    f. As baterias que no requerem a colocao de gua destilada, bateriaslacradas, em princpio, no devem ficar em estoque.

    4-9. UTILIZAO DA BATERIA

    a. Inspeo - O defeito em uma bateria geralmente descoberto quandoo motor de partida no funciona ao ser acionado. Esta prtica, entretanto, no a indicada para se saber se uma bateria est em condies ou no de uso, esim as inspees amide por simples observao visual ou com o auxlio deinstrumentos. Deve-se, antes de utilizar uma bateria, efetuar as verificaesquanto ao estado de limpeza, nvel de eletrlito e se h trincas na caixa ou fendasno betume. Pequenas fendas no betume podem ser reparadas por meio de umaesptula metlica quente. Trincas na caixa e fendas grandes no betume requeremsubstituio ou reparao. Aps essa inspeo visual, deve ser verificada avoltagem da bateria que, posteriormente, ser instalada no equipamento. Asinspees dirias e os cuidados a serem dispensados s baterias encontram-selistados nos Anexos P e Q.

    b. Ativao - As baterias seco-carregadas devem ser ativadas conformeas instrues contidas na caixa.

    c. Instalao(1) Antes de instalar uma bateria, assegure-se de que o suporte esteja

    limpo, livre de corroso e que no haja nenhum corpo estranho nele. Uma demode tinta preta prova de cido deve ser aplicada no suporte, depois de lixado elimpo, para impedir a corroso. Determine a correta posio dos terminais,positivo e negativo, antes de colocar a bateria no suporte.

    (2) Identificao do terminal (borne) positivo de uma bateria:(a) observar o sinal (+) ou a abreviatura pos;(b) vem pintado de vermelho;(c) sempre mais grosso que o terminal negativo.

    (3) Se os terminais estiverem corrodos, no caso de reutilizao debaterias, coloque pequenas lminas de chumbo ao redor do terminal paracompensar o dimetro j diminudo.

    (4) Ajuste bem as braadeiras dos cabos sem bater. Depois deajustadas, passe um pouco de graxa ou vaselina para reduzir a oxidao.

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    (5) Quando fizer a ligao das braadeiras nos terminais, apertecuidadosamente as porcas.

    (6) Aperte os parafusos de fixao de maneira a no permitir que a bateriafique folgada no seu suporte, entretanto, no aperte a ponto de quebrar a caixada bateria.

    (7) Depois da bateria colocada em seu lugar, ligue a chave e verifique ocircuito, ligando as luzes com o motor parado. Se as luzes no acenderem, faauma reviso no circuito para assegurar-se que no h pontos de interrupo ouem curto-circuito.

    (8) Evite constantes trocas de baterias pois tal procedimento danificaos bornes e os terminais dos cabos de ligao.

    ARTIGO III

    PNEUS E CMARAS

    4-10. EMPREGO DOS PNEUS

    a. Os pneus dos equipamentos diferem um pouco dos pneus comunsdevido s suas dimenses, robustez e a resistncia ao desgaste. Uma vez queesses pneus esto sujeitos ao desgaste sob condies anormais de operao, necessrio que lhes sejam dispensados cuidados especiais. A vida dos pneusutilizados nos equipamentos pode ser prolongada pela observao de algunscuidados na operao e na manuteno. Os imprevistos comuns e os abusospodem reduzir consideravelmente a vida dos pneus.

    b. H uma considervel diferena entre os pneus para estradas e o tipoqualquer terreno (QT). Os primeiros, utilizados por viaturas de carga, soapropriados s mdias velocidades e grandes cargas. Os tipos QT suportamcargas bastante pesadas e operam em terreno de condies anormais. So trsos tipos de pneus qualquer terreno usados pelos equipamentos de engenharia;a saber:

    (1) Banda de rodagem comum - Quando a roda no tem funo tratora,mas recebe e transporta parte da carga, utiliza-se o pneu de rodagem comumantiderrapante. Sua capacidade de operao na lama e em terreno frouxo mxima. O desenho da banda de rodagem bem dividido, o que torna maior suaflexibilidade, e o contato com o solo reduz o risco da derrapagem, principalmenteem trabalhos de meia encosta. So mais utilizados em caambas rebocadas. Abanda de rodagem tipo comum, antiderrapante utilizada nos equipamentoscujas rodas no recebem esforo de trao.(Fig 4-1)

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    Fig 4-1. Banda de rodagem tipo comum

    (2) Banda de rodagem dirigida - So utilizadas nas rodas motoras onde exigido um grande esforo de trao. recomendada tambm para grandeesforo de trao em terreno lamacento. Favorece a autolimpeza e mantm atrao constante. So, em geral, usadas em caambas motorizadas, tratores depneus e motoniveladoras. (Fig 4-2)

    Fig 4-2. Banda de rodagem tipo dirigida

    (3) Banda de rodagem tipo lagarta - Utilizada em explorao depedreiras, construo de barragens e trabalhos sobre pedregulho, locais ondeso encontrados materiais pontiagudos ou cortantes. So prprias para tratorscraper e caminho fora-de-estrada.(Fig 4-3)

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    Fig 4-3. Banda de rodagem tipo lagarta

    4-11. FATORES QUE INFLUEM NA CONSERVAO DOS PNEUS

    a. A fim de alcanar o mximo rendimento dos pneus dos equipamentos,trs fatores principais devem ser observados: carga, presso e condies doterreno. A carga o valor do peso que o pneu deve suportar, incluindo o peso doequipamento. A presso traduzida pela quantidade de ar existente na cmara.As condies do terreno referem-se s caractersticas do solo, caminho deservio, sobre o qual o pneu se desloca.

    b. A baixa presso e a patinao so os fatores que mais contribuem paraacelerar o desgaste e provocar a inutilizao prematura dos pneus.

    4-12. MANUTENO DOS PNEUS DOS EQUIPAMENTOS

    a. Normas de Operao - As operaes inadequadas dos equipamentosdevem ser coibidas para que os pneus tenham maior durabilidade. Ao seremobservadas as condies irregulares de operao, devem as mesmas serimediatamente eliminadas. A maneira mais eficiente de conservar os pneus doequipamento eliminar os maus hbitos de operao. Os operadores devem serinformados sobre as conseqncias de seus hbitos errados, como a conduoem velocidades excessivas, lanamento da carga, manobra de pequeno raio eincorreta, patinao das rodas e conduo sobre obstculos.

    (1) Velocidades excessivas - As velocidades excessivas desgastam ospneus. A maioria dos equipamentos de engenharia geralmente opera a velocida-de inferior a 15 km/h e, no transporte de terra, nunca a mais de 40 km/h,pois os pneus dos equipamentos de engenharia so fabricados para velocidadesmoderadas. A velocidade em boas estradas e em estradas de servios devemser controlada para assegurar um desgaste normal desses pneus. A alta

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    velocidade aumenta o flexionamento das faces laterais e aquece os pneus,aumentando o desgaste. Se o fator velocidade for combinado com a sobrecargae a presso insuficiente, os pneus se aquecem demasiadamente, provocando oafastamento das cordas das lonas entre si e a descolagem da banda de rodagem,inutilizando prematuramente o pneu.

    (2) Lanamento da carga - O lanamento da carga, ou seja, a colisoproposital dos pneus contra um obstculo durante a operao de descarga,provoca o rompimento da banda de rodagem dos pneus, assim como tensesanormais em outras partes do equipamento.

    (3) Manobra incorreta - Outro tipo de dano ao pneu pode ocorrer quandoo equipamento empurrado por um trator de lmina. A lmina pode atingir aborracha da banda de rodagem e cortar o pneu.

    (4) Patinao das rodas tratoras - conseqncia da tentativa de puxaruma carga muito pesada ou entrar em deslocamento muito rpido. Cada volta da rodasem deslocamento desgasta a borracha, reduzindo a vida do pneu do equipamento.

    (5) Conduo sobre obstculos - Outro abuso comum passar a rodasobre um objeto que pode ser evitado. Uma pedra pontiaguda ou uma aresta vivaconcentram o golpe de tal maneira que pode enfraquecer ou romper a banda derodagem. Isso se verifica mais quando o pneu est com presso excessiva.

    (6) Avaria do aro - A avaria do aro pode provocar deformao na regiodos tales do pneu. Se a flange do aro empenar, deve ser desempenadaimediatamente. Quando o aro no possibilitar um apoio correto dos tales, estespodem romper sob tenso e toro anormais.

    (7) Abraso da banda de rodagem - Quando uma parte qualquer doequipamento desloca-se de tal maneira que atrita nos pneus, estes sodesbastados a cada volta da roda. Para se evitar a destruio da banda derodagem ou das faces laterais, o pneu deve ter uma folga suficiente para girar livre,sem sofrer ao de atrito de qualquer outra parte do equipamento.

    (8) Vazamento gradual - O vazamento gradual de ar torna a pressocada vez mais baixa. O enchimento dirio do pneu no se torna suficiente paraatingir a presso recomendada. Se constatar uma perda de presso de 5 librasem 24 h, a causa do vazamento deve ser determinada e corrigida imediatamente.

    (9) Tampa da vlvula de enchimento - Uma vlvula de enchimento semtampa permite a entrada de areia, barro, sujeira e gua. Isto se evita com acolocao de tampas de proteo em todas as vlvulas.

    (10) Produtos qumicos nos pneus - O leo, a graxa e a gasolina danificamo pneu, tornando a borracha mole e esponjosa.

    (11) Pneus de rodas duplas desaparelhadas - Dois pneus de aro domesmo tamanho podem apresentar uma ligeira diferena de altura devido diferena de fabricao. admitida uma tolerncia de at 6 mm para pneus dedimenses at 900 e, 12 mm para pneus acima de 900. Quando um pneu novo colocado em uma roda dupla, deve ser associado a outro pneu novo. Em casocontrrio, o pneu desgastado, sendo de dimetro menor, transferir parte da cargapara o pneu novo de dimetro maior. necessrio manter a mesma presso paratodos os pneus. Um pneu parcialmente desgastado, substitudo por um outronovo, pode ser posteriormente associado a um outro de igual desgaste oucolocado numa roda simples.

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    (12) Objetos encravados entre dois pneus - Pedras, pedaos de madeira,outro objeto qualquer que fique encravado entre dois pneus devem ser retiradospara evitar danos as suas faces laterais.

    (13) Mancho - usado para proporcionar mais algum tempo de utili-zao a um pneu, quando seu desgaste ou dano no mais permite reparaes.

    b. Normas de manuteno - A melhor maneira de corrigir prticasinadequadas de operao para proteger os pneus contra avarias e deles obtero mximo tempo de servio estabelecer e cumprir algumas normas demanuteno tais como:

    (1) Carregamento - Determinar a natureza dos materiais que devem sertransportados e verificar se h possibilidade de transportar todos os materiaissomente com os equipamentos de pneus. Caso contrrio, distribuir instrueslimitando as cargas de acordo com a densidade do material e o tipo deequipamento. Verificar periodicamente o progresso dos trabalhos para constatarse o material no sofreu alterao. Observar que a chuva e o gelo alteram ascondies e aumentam o peso do material.

    (2) Presso - Com um calibrador, verificar diariamente a presso detodos os pneus, o que deve ser executado com os pneus frios. Se ocorrer umvazamento dirio corrigi-lo examinando as vlvulas ou as cmaras de ar. Nosangrar o ar nos dias quentes. Manter a presso correta com os pneus temperatura normal. Se a queda de presso notada aps o resfriamento dopneu, investigar se no foi efetuada a sangria ou se h vazamento entre o pneue o aro. Para isso, utilize esponja embebida em gua com sabo, para provocarbolhas nos pontos de vazamentos.

    (3) Inspeo - Verificar diariamente:(a) cortes na banda de rodagem ou faces laterais;(b) indcios de descuido na operao;(c) ruptura de carcaa;(d) vlvulas sujas ou falta de tampa das vlvulas de enchimento;(e) objetos prensados entre os pneus das rodas duplas;(f) associao incorreta dos pneus das rodas duplas;(g) aro avariado ou defeituoso; e(h) leo ou graxa na borracha.

    (4) Condies do terreno ou do caminho de servio - Verificar regular-mente as condies da superfcie do terreno sobre o qual realizado o transporte.Manter uma equipe para conservao dos caminhos de servios.

    (5) Proteo de pneus fora de uso - Estes devem ser protegidos do sol,intempries, leo e graxa com os seguintes cuidados:

    (a) calar os pneus;(b) reduzir a presso de ar; e(c) armazenar corretamente.

    (6) Fiscalizao da desmontagem e montagem dos pneus - Os pneuse as rodas do equipamento muitas vezes pesam mais de meia tonelada e por issoexigem cuidados especiais no manuseio. Para a montagem necessrio, muitasvezes, guindaste. Essas operaes devem ser fiscalizadas por especialistasou mecnicos de equipamento para assegurar a colocao correta sem causar

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    avarias ao pneu. No usar gancho nos tales do pneu para levant-lo. Utilizarsempre amarrao externa. Os seguintes aparelhos so geralmente disponveispara auxiliar a reparao de pneus:

    (a) talha de corrente;(b) talha rolante;(c) guincho montado em viatura;(d) carrinho guindaste; e(e) empilhadeira.

    (7) Em situao de emergncia e em regies afastadas, a troca de pneuspode ser efetuada utilizando-se um forte galho de rvore ou pau-de-carga.

    (8) A remanufatura (ressolagem) tem sido uma medida vivel para areduo dos custos de manuteno e reposio de pneus. Existem carcaas queviabilizam at seis ressolagens com sucesso, desde que seguidas as normasprevistas para manuteno.

    (9) Alinhar as rodas antes da viagem, se for o caso.Calibrar os pneusdiariamente e durante as viagens.

    4-13. ARMAZENAGEM DE PNEUS E CMARAS DE AR

    Generalidades

    a. Os pneus podem ser armazenados por tempo superior a trs anos , semaprecivel deteriorao, se as precaues prescritas forem cuidadosamenteobservadas. imprescindvel que os pneus e cmaras armazenados sejamprotegidos contra luz, calor, circulao de ar, gs oznio, leos, graxas, poeira,a fim de conservar as boas condies de servio.

    b. Deve-se salientar que o tempo no o nico fator de deteriorao dospneus e cmaras. Ainda que os pneus e as cmaras se destinem a um curtoperodo de armazenagem, as mesmas precaues devem ser tomadas paraassegurar a proteo indispensvel (Fig 4-4, 4-5 e 4-6).

    Fig 4-4. Armazenagem de pneus

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    Fig 4-5. Armazenagem de pneus

    Fig 4-6. Armazenagem de pneus

    4-14. RECOMENDAES PARA ARMAZENAGEM

    a. Pneus novos(1) As pilhas de pneus armazenados fora de depsitos devem ser

    cobertas com um toldo, ou qualquer tecido espesso cerradamente entrelaado,para proteo contra elementos prejudiciais, tais como luz, ar, sujeira e gua.

    (2) No devem ser armazenados onde fiquem expostos luz declarabias. Janelas devem ser conservadas cobertas ou fechadas e os vidrospintados com uma cor escura (verde), para que a luz que penetra no depsito sejareduzida ao mnimo.

    (3) Recomenda-se pintar as paredes com cal para auxiliar na absoroda umidade. As clarabias construdas de tijolo tipo cobog so as maisindicadas, pois mantm o equilbrio da temperatura no depsito.

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    (4) No devem ser armazenados em depsitos onde ocorram descargaseltricas resultantes da operao de motores eltricos, geradores, chaves ououtros mecanismos eltricos que gerem o gs oznio.

    (5) No devem ser empilhados nas proximidades de radiadores ou outrasfontes de calor. As temperaturas preferidas oscilam entre 20 e 27 C.

    (6) Evitar correntes de ar, tanto quanto possvel, no depsito. Ascorrentes de ar que circulam no depsito mantm o recompletamento deoxignio. Quanto maior a quantidade de oxignio, mais rpida a deterioraodos pneus.

    (7) Conservar o depsito livre de umidade.(8) Empilhar os pneus sobre piso limpo, colocar barras de madeira

    limpas de aproximadamente 2 (dois) cm de espessura. Evitar deixar os pneus emcontato com leos ou polidores usados em assoalhos.

    (9) No amarrar ( ou defasar) os pneus nas pilhas pois tal procedimentofora o arame dos tales e modifica a forma dos pneus.

    (10) Empilhar os pneus horizontalmente, uns sobre os outros. Os pneusnunca devem ser armazenados em posio vertical por tempo prolongado, poiso peso do pneu provoca o seu achatamento.

    Recomendam-se as pilhas nas seguintes dimenses:(Tab 4-1)

    Tab 4-1. Dimenses das pilhas de pneus

    (11) A iluminao, caso seja necessria, deve ser feita com lmpada devapor de mercrio.

    (12) Em qualquer caso, a altura deve ser limitada de modo a no deformaros pneus da base da pilha, os quais devero ser utilizados em primeiro lugar.

    (13) No colocar pneus de duas ou mais dimenses na mesma pilha,salvo se a falta de espao tornar necessrio esse procedimento. Em hiptesealguma se deve empilhar pneus maiores e mais pesados sobre outros menorese mais leves.

    (14) Havendo espao e material, podem-se constituir prateleiras onde ospneus menores sero armazenados enfileirados na vertical.

    b. Pneus usados(1) De um modo geral, as precaues adotadas em armazenagem de

    pneus novos so aplicadas tambm para pneus usados.(2) Antes da armazenagem, limpar os pneus e verificar cuidadosamente

    a existncia de qualquer avaria. Pode-se aplicar a pintura de silicone paraproteo da borracha.

    05.5tasuenp m5,2a2

    05.5edamicasuenp m3

    sadasepsarutaivedsuenp m5,3

    serotartedsuenp m5,4

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    (3) Se os pneus forem armazenados montados no prprio equipamento,cal-lo para que seu peso no repouse sobre os pneus. Neste caso, os pneusdevem ficar com uma presso reduzida de um a dois teros da presso normalde operao. Quando no for possvel suspender o equipamento, a pressonormal deve ser conservada e verificada a intervalos regulares e o equipamentomovimentado regularmente.

    (4) Se os pneus tiverem de ficar ao ar livre, recomendada a aplicaode uma camada de silicone para conserv-los. Quando possvel , devem sercobertos com um toldo ou material semelhante.

    c. Cmaras de ar(1) Devem ser manuseadas com maiores cuidados do que os pneus.(2) Conservar as cmaras de ar novas na embalagem original. Caso no

    estejam embaladas, devem ser armazenadas num local limpo e de temperaturanormal, onde devem ficar bem cobertas e protegidas contra as fontes de danosj apontados para os pneus novos. No devem ser amontoadas porque o pesopoder causar estiramento ao longo das dobras.

    (3) Quando a cmara nova for recebida no pneu, a presso deve sersuficientemente reduzida de modo que sirva apenas para conserv-la no pneu.Este pode, com a cmara em seu interior, ser armazenado de acordo com asprescries anteriormente estabelecidas.

    (4) Retirar as cmaras usadas dos pneus e esvazi-las completamente.Aplique talco industrial, dobre cuidadosamente e armazene-a da mesma maneiraque as cmaras novas . recomendvel efetuar os reparos necessrios antesdo armazenamento.

    4-15. MALHA DE CORRENTE NO PNEU

    As correntes proporcionam uma trao suplementar ao veculo e, dessemodo, tornam o trfego sobre terreno frouxo e deslizante mais seguro e eficiente.Entretanto, no devem ser usadas muito alm do percurso que as exige, poisas superfcies estabilizadas causam atrito da corrente no pneu e desgastesrpidos. As correntes devem deslizar ou deslocarem-se sobre os pneus e, paraisso, devem ser ajustadas manualmente e jamais com auxlio de ferramentas.O deslizamento ou deslocamento reduz a possibilidade dos elos penetrarem nospneus. Quando a corrente usada continuamente, deve ser inspecionada, nomnimo , a cada 80 quilmetros ou a cada 3 (trs) horas. A corrente deve sercolocada com as pontas dos ganchos para fora do pneu e com os prendedoresna borda ajustvel da corrente lateral.

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    CAPITULO 5

    INSTRUES SOBRE A MANUTENO DO MATERIAL DETRANSPOSIO DE CURSO DE GUA E EMBARCAES

    ARTIGO I

    MANUTENO DA EQUIPAGEM TIPO RIBBON

    5-1. GENERALIDADES

    a. A equipagem da portada tipo RIBBON se enquadra no caso da duplaresponsabilidade pela manuteno. A viatura permanece sob a orientao egesto da Diretoria de Motomecanizao e a portada sob a gesto da Diretoriade Material de Engenharia-DME.

    b. Existem equipagens tipo RIBBON de 3 (trs) fabricantes, o que confereao material um maior grau de dificuldade na reposio de peas e na assistnciatcnica prestada pelos rgos de manuteno e mesmo pelos fabricantes.

    c. Em razo disso, h que se ter ateno e cuidado especial com talmaterial, a fim de reduzir ao mximo os acidentes, as panes e os custos demanuteno.

    5-2. MANUTENO DE 1 E 2 ESCALES

    a. As atividades de manuteno de 1 Escalo so simples. J as dosdemais escales, revestem-se de maior importncia, por envolverem trabalhos derestaurao com solda de alumnio, conhecimento da estrutura do material e demetalurgia do duralumnio.

    b. Neste sentido, as soldagens no 2 Escalo de manuteno s podemser executadas nos pontos onde no afetaro a segurana da portada. Outras

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    informaes relevantes esto contidas nas instrues sobre as operaes desoldagens dos pontes, juntamente com as ilustraes das reas onde asoldagem de 2 Escalo no recomendada (no manual tcnico e no boletimtcnico).

    c. As que envolvem segurana devero ocorrer nos 3 , 4 e 5 Escales,pois asseguram o reforo da estrutura interna dos mdulos (pontes).

    d. As recuperaes com solda qumica se situam no 1 Escalo, enquantoque as soldas em alumnio esto afetas aos escales superiores.

    5-3. MANUTENO DE 3, 4 E 5 ESCALES

    a. A execuo de manuteno de 3 Escalo poder ser realizada pelopessoal habilitado da unidade.

    b. As recuperaes das rachaduras, rombos na chapa ou desgastes doscomponentes do material tipo RIBBON devero seguir as instrues contidas nafita de vdeo fornecida pela DME, ou no manual de servio e manuteno.

    c. A execuo da manuteno de 4 e 5 Escales obedecer o previstona cadeia de manuteno.

    ARTIGO II

    BOTES PNEUMTICOS

    5-4. GENERALIDADES

    a. Os botes pneumticos distribudos ao Exrcito so em 2 (dois) tipos:(1) de reconhecimento;(2) de assalto.

    b. A variedade das marcas dificultam a manuteno e inviabilizam apadronizao dos botes, que so normalmente importados.

    c. Os cuidados a serem dispensados aos botes se encontram no ANEXOR e as tcnicas de reparaes, bem como os materiais utilizados seencontram nos ANEXOS S ,T, U, V e X.

    5-5. TCNICAS DE REPARAO

    A reparao deve ocorrer em local limpo, isento de poeira, de umidade eabrigada da corrente de vento (p). Inicia-se pela anlise do furo existente,observando as regras bsicas do ANEXO S.

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    ARTIGO III

    MOTORES DE POPA

    5-6. GENERALIDADES

    a. Combustvel e lubrificantes - O motor de popa, normalmente, de 2(dois) tempos. A lubrificao se efetua mediante a mistura de leo 2T nutico comgasolina, na proporo de 1:40.

    b. Gasolina recomendada - Usa-se gasolina no aditivada de 91 octanas.

    c. Lubrificante recomendado - Utilize o leo OMC ou o recomendadopelo fabricante para motores nuticos . Caso no se disponha de leo OMC,poder utilizar o leo LUBRAX NUTICA ou similares com especificaes dedesempenho - TCW3 ou superior.

    d. Realizao da mistura(1) Faa a mistura do carburante na proporo de 1 (uma) parte do

    lubrificante para 40 partes da gasolina, ou conforme determinado pelo fabricante.(2) Coloque o lubrificante no depsito porttil e encha-o de gasolina.

    Coloque a tampa e efetue a mistura, inclinando o depsito de um lado para o outro.(3) Em depsito incorporado embarcao, com temperatura acima de

    0C, despeje o combustvel em um funil fino simultaneamente com o leolubrificante.

    (4) em depsito porttil temperatura ambiente inferior a 0 C, coloqueparte da gasolina no depsito e adicione a quantidade requerida de lubrificante.Coloque a tampa e misture o leo cuidadosamente. Adicione o resto da gasolinaa seguir;

    (5) em depsito incorporado com temperatura ambiente inferior a 0C,misture todo o lubrificante requerido e parte da gasolina em um recipienteseparado ou utilize um funil com filtro fino. Encha o depsito com gasolina e, aomesmo tempo, adicione a mistura anteriormente obtida.

    f. Medida de segurana - Recomenda-se no fumar prximo doreservatrio de combustvel; no aproximar chama ou fasca da embarcaodurante o abastecimento de gasolina. Realizar a mistura do leo com a gasolinaem locais bem ventilados.

    g. Guarda do motor - Funcione o motor at consumir todo o combustveldo sistema de alimentao (aps desconectar a mangueira de combustvel dotanque ao motor). Guarde o motor de popa em cavalete apropriado, em local desombra, isento de umidade e coberto com sua capa protetora.

    h. Responsabilidade de execuo da manuteno de 1 Escalo -Operadores e / ou equipe de manuteno da unidade. Recomenda-se manter asfichas e os registros de manuteno em dia, registrando as horas trabalhadas.

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    i. Responsabilidade pela execuo da manuteno de 2 Escalo - encargo da equipe de manuteno ou da oficina de manuteno da Unidade.

    j. As manutenes de 1 e 2 Escales encontram-se descritas nosANEXOS Y e Z.

    l. As instrues referentes aos motores de popa Johnson so vlidas emsua maior parte para os motores de outras marcas.

    m. Outras operaes atribudas ao 2 Escalo de manuteno seroencontradas no manual T 5 - 205 - Manual de Manuteno de Motor de Popa.

    ARTIGO IV

    EMBARCAES EQUIPADAS COM MOTORES DE CENTRO

    5-7. GENERALIDADES

    As instrues de manuteno de 1 e 2 Escales das embarcaesfluviais podero ser aplicadas tambm s outras embarcaes de manobraexistentes nas OM do Exrcito, com as devidas adaptaes.

    5-8. MANUTENO DE 1 ESCALO

    a. Responsabilidade - um encargo afeto tripulao ou aos operadoresda embarcao.

    b. Roteiro de procedimentos na sala de mquinas :(1) inspeo visual - Realizar uma inspeo visual para verificar as

    condies gerais do equipamento. Observar se h faltas de peas, acessriose se os implementos esto rachados ou avariados ou com falta de parafusos.Fazer as substituies e reparaes necessrias.

    (2) Motor propulsor e grupo gerador - Verificar os nveis e o estado do leolubrificante dos motores, os pontos de lubrificao a graxa ou a leo, que nosejam do crter do motor, o nvel da gua do radiador e/ou o intercambiador decalor.

    (3) Sistema de propulso - Verificar o nvel e o estado do leo, os pontosde lubrificao, as condies do eixo propulsor, as buchas, a hlice e comando.

    (4) Combustvel - Verificar se os reservatrios esto cheios e insentosde impurezas, se as tubulaes, as vlvulas (torneiras) no apresentam vazamen-tos ou obstrues. Drenar diariamente a gua acumulada nos reservatrios decombustvel.

    (5) Bateria - Verificar se o nvel da soluo est de acordo com asinstrues do fabricante. Informar ao chefe da manuteno qualquer consumoexcessivo de gua destilada. Examinar os suspiros das tampas e o estado dosbornes.

    (6) Bomba dgua - Verificar as condies de funcionamento da trans-

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    misso e graxa de lubrificao.(7) Vazamento - Verificar se h indcios de vazamentos de leo

    lubrificante e combustvel sob os motores e reservatrios de combustvel.(8) Aquecimento dos motores - Deixar os motores funcionarem o tempo

    necessrio para atingir a temperatura normal de funcionamento. Inspec