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Figuras queridas do publico carioca, pela confirmação pessoal quo deram da gentilhomeria que i o Rio Grande do Norte tanto exal- tou —' a noticia da desgraça en- chett a cidade de,. uma profunda, dolorosa surpresa. Ferrarin e Del Prete conquista- ram como homens a admiração que haviam conquistado como he- roes. Sua modéstia, sua alegria oommunicativa, sua gentileza, suas enthusiaaticas demonstra- ções de gratidão pela nossa hos- pitalidado crearam-lhes "um am- biente de authentica apotheose. A fatalidade quiz que essa apo- theose fosse interrompida pelo im- previsto brutal de um accidente. As preces do Brasil e do mundo hão do restituir aos ares, multo breve, oa seus maiores conquis- tadores. Deus nos ouvirá. Com redobra- do júbilo recomeçaremos, breve, a festa glorificadora. (Noticiário na 2' pagina) (U«,<»,.4"«"»->tM«.,t».*„«.,|M«»*»t.t«..t<.t»HNt»<-l«|u A Hespanha voltará Liga das Nações? Uma mensagem da França, Allemanha e In- glaterra GENEBRA, 7 (A. B.) Ob governos de França, Allema- nlia « Inglaterra enviaram á So- ciedadc das Nações uma íiiensd- gem, suggcrindo que ae concedesse í Hespanha um posto semi-per- ma nente no conselho da Liga. Paraguay-Bolívia Os delegados bolivianos confiam em nma, solução amistosa , LA PAZ, 7 (A. B.) Os de- legados bolivianos, que. fazem' par- te da commissão de demarcação das fronteiras . entre o Paraguay e a Bolívia, .interrogados pelos re. presentantes da,C imp/riènsa, decla-, raram confiar,'' enr. *7'ünia solução amistosa. v - 0 PACTO KELLOG A Rússia comparecerá á assignatura MOSCOU, 7 (A. TB.) —O Sr. Tehitcehrine declarou que a Rus- «in comparecerá á assignatura do pueto Kellog, sem o que esse acto internacional seria referendado contra o governo dos Soviets. FontouraMandovani Os jornáes que ainda crêem no messia- riismo do Sr. Antônio Carlos vibraram de enthusiasmo, dias seguidos, com esta f ormi- davel noticia: S. Ex. resolvera oppor,-se ás emendas que o Senado enXertou no projecto da dictadura policial; a sua bancada na Ca- mara ia accendèr os morteiros... Achei uma graça inaudita na balela. Reacção chefiada pelo Sr. Antônio Carlos nem chega ao estar- dalhaço irtnocente dos busca-pés. Ao demais, i O neto de^josl Bottj|áciO/:^tó]|re que ó en- > volvem esses transes macabros, quando a Historia lhe diz Antônio, attende á lição da Estatual"—: descamba para a coherencia... E nada mais coherente do que o Ribeiro de Andrada de hoje proseguir a senda do de hon- tem— aquelíe esguio e escanzelado Ieader do bérnardismo, cuja voz, garganteada da tri- buna da Câmara ao serviço do crime, parecia, muitas vezes, sair das entranhas do marechal Carneiro da Fontoura, de Chico Chagas, Moreira Machado, de Mandovani e "26", em bemoi. Quem acreditaria, de consciência, na possibilidade da rebeldia do Sr. Antônio Carlos, estando são de memória? Um dos nossos riiaiores males consiste na amnésia., Tudo esquecemos. Os mais abjectos tyrannos, os instrumentos mais abjectos das tyrannias, que nos postergaram direitos oti que se deram o patrocínio ostensivo da infa- mia dos HeliogabaloSj encontramol-os, depois, mettidos em vestes talares, e deixamos de re- conhecel-os na torpeza antiga, para respirar o incenso de sua peregrinagem apostólica, de diabos tornados ermitões. Custa-me entender que o Sr. Arthur Bernardes tenha escapado aíé agora a uma canonisação sOlenne. Se nao nos deslembrassemos, tão depressa, dos au- tores de nossa ruina e.dos seus Còrnetins, o actual presidente de Minas não erileiaria mais viValma* nesta terra. Eiitão,. os amigos que- riam mesmo vel-o de espada em punho, vi- seira erguida, como um guerreiro medieval, destroçando as phalanges que armam de ar- bitrio supremo a remanescencia dos assassi- nos de Conrado Niemeyer? E caberia á ban- cada mineira da Câmara recjiassar os últimos reduetos do fontòurisnio, sob as inspirações e perante o exemplo do amado chefe? Homens de boa fé, ouvi... v . "i Esse Sr. Antônio Carlos foi. o Ieader que, servindo na Câmara ao governo do seu, até pouco antes, figadal inimigo —.a nação porejava sangue, sob as trevas do sitio de- clamou, um dia, da tribuna, espumando pelos ¦/"« I Elle. ChagasO vinte e Seis » cantos da bocea: "A policia tem obrigação prender todo indivíduo qüe se manifeste con- trario ao benemérito Dr. Arthur Bernardes." Ouvistes, homens de boa fé, amnesicos, des- memoriados? Ao que parece, o éco dessas, pa-- lavras, de perfeita insania, através das quaes a fina intelligencia do tribuno, um dos espi- ritos mais perspicazes da politica brasi- leira, se corrompeu na bajulice e na inversão bernardesca; do senso humano, o éco dessa - ^^i^l^síí^det petfeurse .* ^ra; convim re- v pètíl-a agora, grital-a aOs*-quatro ventos, des?* pertar com a revivescencia delia .os mortos desta Casa de Mortos, para assignalar que ov projecto e as emendas, cujo remate decisivo se opera no Congresso, sobreexcellem de can- dura deante da phrase escarnecedora desse Messias pecuário. "A policia tem obrigação de prender todo indivíduo que se manifeste contrario ao benemérito Dr. Arthur Bernar- des"!!! Consultae, desmèmoriados, amnesicos, homens de boa fé, consultae os Annaes da Gamara, essa mesma Câmara onde ésperaveis a reacção do neto de José Bonifácio: nada mais coherente. Quando as geladeiras, os presídios, òs Tnavios-phantasmas, a lama pálustre do inferno da Clevelandia, a fallencia de todas as liberdades, a negação de todas as normas jurídicas, a miséria do suborno, da delação e da espionagem, a covardia tripudiante force- javam por matar a consciência livre do paiz, o Sr. Antônio Carlos trovejava, achando min- guada a angustia geral: "A policia tem obri- gação de prender todo indivíduo que se ma- nifeste contrário ao benemérito Dr. Arthur Ber- nardes"!!! Nunca, em qualquer satrapia do mundo, alongada ém absoluto da civüisação, houve quem se atrevesse a preconizar tão es- tupefacciente doutrina.V Essas coisas pràti- cam-se, por absurdo, mas não dizem. Pois no Brasil isso disse, e a gloria compete in« teira ao Sr. Antônio Carlos, esguio e escanzè- lado, candidato a soerguer o caracter dos bra- sileiròs, messianicamente. . E' possivel que vos espanteis com esta minha tirada. esquécestes tudo; eu, não; eu não esqueci. E lembra-me principalmente^ qué, antes de genuflectir aos pés de Bernarde^H de tal maneira, estimulando-lhe a vésania,:íor- •neto-do avô collaborava commigo em artigos; j ^ara o Correio da Maníiã, desancando o seu futuro padroeiro. áevozèia qué BernardèS vae substituil-o na píesidencia Minas. Co- herentes, os Messias pecuários!'-7syj-y*¦'¦£?¦[ MARIO RODRIGUES. I -fcj f I "",,; "j i / r~Z. Ferrarin e Del Prete, heroes do maior feito da aviação mundial, vieti- mados num simples vôo de experiência pela crueldade do destino! ¦v>> :-->..

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iJVr:(Be um discurse do Sr. Antônio Carlos, na leaderança ia Câmara Federal, Quando o loatourismo trlpadíaia)

dolorosasdomino.-

NAO SMM da LINHA os MESSIAS PECUÁRIOS

FERRARIN E DELPRETE VICTIMASDE UM HORRÍVELDESASTRE

A i fatalidade acaba de desferir'um dos seus mais traiçoeiros-o

I cruéis golpes: Ferrarin e DelPrete, em- plena consagração,quando recebiam da cidade as ho-menagens a que fizeram jus-, pelo«eu glorioso vôo, foram victimasde um doloroso accidente.

Desejando experimentar o appa-reino no qual deveriam levar aosseus patrícios, esparsos pelo Bra-

. 9)1, o abraço da grande pátriamediterrânea, tombaram, recé-bendo ferimentos de certa gravl-dade.

Figuras já queridas do publicocarioca, pela confirmação pessoalquo deram da gentilhomeria que

i o Rio Grande do Norte tanto exal-tou —' a noticia da desgraça en-chett a cidade de,. uma profunda,dolorosa surpresa.

Ferrarin e Del Prete conquista-ram como homens a admiraçãoque haviam conquistado como he-roes. Sua modéstia, sua alegriaoommunicativa, sua gentileza,suas enthusiaaticas demonstra-ções de gratidão pela nossa hos-pitalidado crearam-lhes "um am-biente de authentica apotheose.

A fatalidade quiz que essa apo-theose fosse interrompida pelo im-previsto brutal de um accidente.As preces do Brasil e do mundohão do restituir aos ares, multobreve, oa seus maiores conquis-tadores.

Deus nos ouvirá. Com redobra-do júbilo recomeçaremos, breve,a festa glorificadora.

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A Hespanha voltaráLiga das Nações?Uma mensagem da

França, Allemanha e In-glaterra

GENEBRA, 7 — (A. B.) —Ob governos de França, Allema-nlia « Inglaterra enviaram á So-ciedadc das Nações uma íiiensd-gem, suggcrindo que ae concedesseí Hespanha um posto semi-per-ma nente no conselho da Liga.

Paraguay-Bolívia

Os delegados bolivianosconfiam em nma, solução

amistosa ,LA PAZ, 7 (A. B.) — Os de-

legados bolivianos, que. fazem' par-te da commissão de demarcaçãodas fronteiras . entre o Paraguaye a Bolívia, .interrogados pelos re.presentantes da,C imp/riènsa, decla-,raram confiar,'' enr. *7'ünia soluçãoamistosa. v -

0 PACTO KELLOG

A Rússia comparecerá áassignatura

MOSCOU, 7 (A. TB.) —O Sr.Tehitcehrine declarou que a Rus-«in comparecerá á assignatura dopueto Kellog, sem o que esse actointernacional seria referendadocontra o governo dos Soviets.

Fontoura Mandovani

Os jornáes que ainda crêem no messia-riismo do Sr. Antônio Carlos vibraram deenthusiasmo, dias seguidos, com esta f ormi-davel noticia: S. Ex. resolvera oppor,-se ásemendas que o Senado enXertou no projectoda dictadura policial; a sua bancada na Ca-mara ia accendèr os morteiros... Achei umagraça inaudita na balela. Reacção chefiadapelo Sr. Antônio Carlos nem chega ao estar-dalhaço irtnocente dos busca-pés. Ao demais, iO neto de^josl Bottj|áciO/:^tó]|re que ó en- >volvem esses transes macabros, quando aHistoria lhe diz — "ó Antônio, attende á liçãoda Estatual"—: descamba para a coherencia...E nada mais coherente do que o Ribeiro deAndrada de hoje proseguir a senda do de hon-tem— aquelíe esguio e escanzelado Ieader dobérnardismo, cuja voz, garganteada da tri-buna da Câmara ao serviço do crime, parecia,muitas vezes, sair das entranhas do marechalCarneiro da Fontoura, de Chico Chagas, déMoreira Machado, de Mandovani e "26", emlá bemoi. Quem acreditaria, de consciência,na possibilidade da rebeldia do Sr. AntônioCarlos, estando são de memória?

Um dos nossos riiaiores males consiste naamnésia., Tudo esquecemos. Os mais abjectostyrannos, os instrumentos mais abjectos dastyrannias, que nos postergaram direitos otique se deram o patrocínio ostensivo da infa-mia dos HeliogabaloSj encontramol-os, depois,mettidos em vestes talares, e deixamos de re-conhecel-os na torpeza antiga, para respirar oincenso de sua peregrinagem apostólica, dediabos tornados ermitões. Custa-me entenderque o Sr. Arthur Bernardes tenha escapadoaíé agora a uma canonisação sOlenne. Se naonos deslembrassemos, tão depressa, dos au-tores de nossa ruina e.dos seus Còrnetins, oactual presidente de Minas não erileiaria maisviValma* nesta terra. Eiitão,. os amigos que-riam mesmo vel-o de espada em punho, vi-seira erguida, como um guerreiro medieval,destroçando as phalanges que armam de ar-bitrio supremo a remanescencia dos assassi-nos de Conrado Niemeyer? E caberia á ban-cada mineira da Câmara recjiassar os últimosreduetos do fontòurisnio, sob as inspiraçõese perante o exemplo do amado chefe? Homensde boa fé, ouvi... v .

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• pertar com a revivescencia delia .os mortosdesta Casa de Mortos, para assignalar que ovprojecto e as emendas, cujo remate decisivose opera no Congresso, sobreexcellem de can-dura deante da phrase escarnecedora desseMessias pecuário.

"A policia tem obrigação

de prender todo indivíduo que se manifestecontrario ao benemérito Dr. Arthur Bernar-des"!!! Consultae, desmèmoriados, amnesicos,homens de boa fé, consultae os Annaes daGamara, essa mesma Câmara onde ésperaveisa reacção do neto de José Bonifácio: nada maiscoherente. Quando as geladeiras, os presídios,òs Tnavios-phantasmas, a lama pálustre doinferno da Clevelandia, a fallencia de todasas liberdades, a negação de todas as normasjurídicas, a miséria do suborno, da delação eda espionagem, a covardia tripudiante force-javam por matar a consciência livre do paiz,o Sr. Antônio Carlos trovejava, achando min-guada a angustia geral: "A

policia tem obri-gação de prender todo indivíduo que se ma-nifeste contrário ao benemérito Dr. Arthur Ber-nardes"!!! Nunca, em qualquer satrapia domundo, alongada ém absoluto da civüisação,houve quem se atrevesse a preconizar tão es-tupefacciente doutrina.V Essas coisas pràti-cam-se, por absurdo, mas não sé dizem. Poisno Brasil isso sé disse, e a gloria compete in«teira ao Sr. Antônio Carlos, esguio e escanzè-lado, candidato a soerguer o caracter dos bra-sileiròs, messianicamente.

. E' possivel que vos espanteis com estaminha tirada. Já esquécestes tudo; eu, não;eu não esqueci. E lembra-me principalmente^qué, antes de genuflectir aos pés de Bernarde^Hde tal maneira, estimulando-lhe a vésania,:íor-•neto-do avô collaborava commigo em artigos; j^ara o Correio da Maníiã, desancando o seufuturo padroeiro. Já áevozèia qué BernardèSvae substituil-o na píesidencia dé Minas. Co-herentes, os Messias pecuários!'-7syj-y*¦'¦£?¦[

MARIO RODRIGUES.

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K MANHA — Quairla-fcira, 8 de Âijoslo do 1928

"A Manhã CONTRA A DICTADURA POLICIAL«t(M .; , ,,,,,,* r,, ,

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Director mili-itllutii — MHtonItuil: -Ir, lies.

Rçiliietor-elictc r— Mnrlo¦fi drltfhcN fllln».

Stiiierintcnilfnte —• Moanrtí.llj-.o

'•Tóiln n corrcjqiondcncln com»tiirivial deverá «er dirigida '%,rerercnela.

AilmiiiíMr:i<,-fn> e redncçfio —¦Av. nio Ilriinco, 17.1

(Kiliflelo il'A MANHA)

. AnNltímltiirnsi ;Jyí '.'PAUA O BRASIL:'Anno.. 3S?000• / Semestre V .... .SOÍOM'fl 'PARA 0 ESTRAMGIMRÒlÍ;»i*HíO .. MtÔOt),|l. HciiK-Ntrc 98IOOO

Ipciepholifi» —« Direcqfio, Cen--to-al SStH — Redacção,, Central

<m — Gore-nola, Central BSÃS eH "— OMlcJ-ías, Central 5596.

¦ litíSadei-oço tcfograpWco Amanha

C Aos nossas - annunciantes' 0 nosso titrrcó:' cobrador ft 408r. .T. T. do Carvai.rO, qtie tèm/¦orocuracão-pi»ra osto flm. Outro.íírim, só siMíão vrilifloíi. os recibos'pniumdo.-i

no talão "Formula nu.tnero 0».

i fatalidade ensambpliieose aos "azes"

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rando ao proteste veMe da deputado MmLima. na sessão de Mem oa Umnitaliaoos

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ào expcrimâiíàr 3iim^"Sav oi a 64",Ferrarin éíDd Prete dèàpcnham-sc cm"shoít vrille^, ferindip-isè bastantes

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Del Prete, eni estado ^raVfe^ coni ambas aspernas partidáè - FerrerifrkÔhí varijas confusões

EWÇAO DE HOiWS:8 PAGINAS ;

5«kpitale Nictheroy, 100 rs.INTERIOR, 200 REIS

A PGLITÍCALHA CEA-r RENSE

;''Quasi assassâsaram o' jcjhefe amermãm áfe

;i\ " Missão Velha .

:' dJOiRíPAiLílZA, 7 (A. B.) •—-9

- coronel Isaias Anuída, chefe poli-•tico e prefeito do município deMiesão Velha, foi nontem victima |dc um attentado na estação Ide Au-í-oru, tiuiindo da passagem do tremaue o conduzia aquelle municiipio.'

IMram autores materiâes da ag-pressão os Paulinos, inimigos do¦coronel Arruda. Este recebeu aqueima roupa sete tiros, quo tiio•produziram diversos ferimentos,entre os qoaes úm na região car-diaca e outro, no abdômen. Os Pau.linos evadiram-so deixando suavictima cm efrtafto dosespèrador.

Esperam-se por esse, motivograves acontecimentos, visto o fn-cto prcndcr-se, possivelmente, aquestões .políticas.

¦ — ---—-rfü*""**-*'

Un anolyse clara e impiedosa is emendas Isrlitti

mm%WÊmmmmijmmm*mmmmmimÊ^^ „, . .. i..-,, ,

1 Na eétwão ,dô, honteim da Oo> tolhefr *ii protprla nnofio *pMial.mara continuou a discussão das Adihlttlda aJ-eJtienida, ficara Pedi-emwitias do Senado ao projecto igldo noa^^jçíill^teB termos o jpa-«lue resteibelec© o inquérito po-llclail.. B, corno não houve orado-res no expediente, mata tempo fl.OoU (para os debates ein torno dttflfarmtg»radas omondtia do autoriado Batoujô -«nador Artetidedilto-cha. O primeiro orador, de hon-,tem íoi o Sr. Asiovedo Lima.« neeu dlscumo,. que eô não rttpro-tiuzlimbs na, integra por demasia-do óxtieinao,. onberra. uma analysevigorosa © ©lov«ada das .-medidastte-attrocJio cem qu© s© pretendedilatar ô atlbjtrlo da ipollcia, jãtãp -dwalbuBoda ©ntr© nos.

Vamos transcr<yv©r, entretanto,os trecfioé iprincljpa-íé è mal», ex-presslvos jda oração pròíCrtda po-,lo .represe-itant© carioca:

à attitude da bancadacarioca

V-tf*1* '^¦'¦•«•¦•tWllWiiMaMWW-tM-w-Mi---*^». *

| AMANHA 1

'lÉ^OAS&l^>•:•?

50 CONTOSpor 15'gOOO

nmu

A chegada dos mallogràdjis "azes" á Casa de . Saúda São, Sc bastião

A imprensa ílUiminense venn d©sor accresclda com anais um Jor-nal — "Valença". E' -uma folhamoderna: love, rtltmente, vibran-t© e imoviimcmitalda. _

O ndm'o do eeu dlrootor, Dr.Paulo Larnos, é toâo um pixi-eraiinima.

Paulo liemos, durainto muitosnjnriòs", multou no jornalismo ca-1'Ioc-a. Èl' mu daplrito culto. So-dUK©m-no as lutas. Vence-asBCiiiipro. lí domina o antagoniBtacom uniu. elegância attlca. '

"Valença", quo tem como ge-rc.nte o Sr. José Leonl Jorio, 6,nfio hu duVÍdra alguma, um orgüovencedor,

DSÍ7 Ygãs^HíãrteHer.du-sc, liontem, no altnr-mCr

• da igreja do São Francisco, amis.in rio sétimo dia do prantea-do ellnico Dr. Egas Duarte, tãosubitamente desappamoido idoconvívio do sua familia o dosquo lho admiravam os excelsosdotes de coração o de espirito.

Inmimérus foram as pessoaspresentes aquelle acto (le reli-glilo, nutandoso a presença doniuitos médicos, jornalistas, pa-rentes e amigos do saudoso oi-rurgião.

O almoço dos "azes"O almoço dos aviadores italia-

nos, realizado na manhã do hon-tem, transcorrera entre áa ex-pansOes da mais comihuniuativaalegria.

Nolle, além da Ferrarin o DelPrete, tomaram parto o capitãoBento Ribeiro, Oíülclal posto asordens dos mesmos, o capitão-tonento Heitor Vtirndy, o addldonaval à, embaixada italiana, o di-roctor o o vlce-dlrector tia Es-cola e todoa os pilotos da AviaçãoNaval.

Ferrarin e J^el Prete insis-tem em vüar rio "áa-

voia G4"Tormlnado o alegro agapo, ma-

nlfcstarani os heroes da travessiaRoma-Natal, o desejo de irem atéo hangar, onde so achava o pe-queno hydro-avlão Savoia Mar-clwttí 04 quo tinha sido ncabadodo montai* no Centro do AviaçãoNaval, na Ponta do Galeão. Essoapparelho 6 o quo ia ser enviadopara Natal, afim de que Ferrarino Del Preto Os pilotassem átè oRio.

Os aviadores examinam oapparelho

Depois do exame detido do up-parelho, Ferrarin e Del Preto,como que movidos pela fatallda-

do-so com Indizivol rajoidez'-n'a-gua, emborcar completamente.

Ao que so presume, o que, noemtitnto, não ficou ainda inteira--mento constatado, ê que parandoo motor por lyn motivo qualquer,o Savoia 6-1 entrou em "short

vrlllo", tombando sobre a aza di-rcita.

Os primeiros soecorrosLanchas ç rebocadores que ali

estavam largaram immetllatamen-te, a toda marcha, para 0 local,quo era próximo da praia.

Os seus tripulantes consegui-i*ant retii;ar de sob o, avião os doismallogíados aviadores Italianos' emais o mecânico Raul.1

Immediatamente foram' os in-trepldos heroes conduzidos parao edes da Escola e dáll para aenfermaria do Centro de AviaçãoNaval, onde verificou-se, então, oestado dos tripulantes do pequenoSavoia.nos, realizado na manhã de hon-

O estado dos aviadoresVOrificou-s© qu© Ferrarin apre.

sentava extensa e profunda feri-da no queixo bem como golpesna garganta, ferimentos ©ssesque fellamente não apparentavanigravidade.

O bravo "az" aceusava, entre-tanto, fortes dores" no peito.

Examinado Cai-lo Del Prete,

Ferrarin nada respondeu, agra-decendo, ipor-éoi, coin um iungoolhar d© symipatliia. Este dolo-roSo desastre virá pôr as bravosaviadores na Impossibilidade, pelomenos nor agora, de visitaremoutros pontos do paiz, onde agrande còíonia italiana que aquivive, e os bitasileiros os aguarda-vnim com o coração ansioso porin«esfcar-flhea as homenagens de-vida*» ao seu grande feito.

0 Sr. ministro da Marinhaé scientificado do oceorrido

O cominandanto Dario d© Gae-

"Sr. .presidente, nao occuipo atribuna com o objectivo de tíls-uutir o (projecto,

'.multo monos,

ainda, com o .proiposito do demo-ver à Gamara d© deliberação, an-teclpadamente, tomada. Não po-deria dtslcutir a proposição por-que nie faltam ns condições ne-cessartaB ao ^estirdb da matéria,e*3senciáTmentô jui-toica.

Minha profissão, meus deveres,minhas oecupações diárias aras-tam-me do. estudo dais questõest<«ohnicas, do caracter dessa, oiusu.bmtettlda fi apreciação da Ca-híi., E, ainda que me não faltas-sem,, como ©videntemente failtam,requisitos de snbér e conHecira-3n-tos, para manifestar-me sobre oaíjsun.pto, sobejariam, ipara tía-tisfazer a curiosidade da Gamorn, os liorliotões da eloqüência (lonosso amigo © compaiiheiro, Sr.pllnlo Casado, o qual, 'hontem,Om longo © formoso discurso, põ-de dizer-se, esgotou a matierla.

Como, porém, minha qualidadede re-in-esenta.nte do Districto Fe.derai o, notadamente, meus sen-timentos de .politico liberal, monão íiermittom guardar silenciocm face de tflo magno problema,quo interessa, profundamente, asliberdades jmblicas da terra querepresento, vejo-mo, neste ino-mento, forçado a vir .1 tribuna,tão somente, para defender nieuItonto d© vista o justificar, demaneira um tanto mais aimipla,meu voto, ou meu sentir, diantedesso transcendente a?sumptO.

Como eu, Sr. presidente, pro-vavelmente nâo permanecerãoimipnsslvels os meus companhel-

j ros de representação, qualquerque seja a. còv partidária que os

rogjjMgno ' unlco do art. 5o flo

projecto: '

"Dente dtt-piWiho 'Cqucr

dlzor, do despíicbo ao pedi-do do olbortura de inqtterl-to) httivorá, recun» pftru odhofo de polroin, de cujad..«oinilo não cabem ítjcursüalgutn.''.-.'¦

•A construdçâo do pai«agraphodefinitivo, caso seja a emendaaipprovada pela ,'Camarai

'conterá,

em duas llnihas, duas vezes o vo-cabulo "**gourso"i, E' a-cuRudodizer quo ema i«edac(itt0, ovidon-temente

"desagradável, é muito

menos prejudicial Oos Interessesda maoutaçao do Òietrtdtò: Fe-deral do que ae ç&nícquMKjlasmoraes e jurídicas quo dolla. po-derão advir.

Tanto máls grave 6 a entendaquomto eupeinxJo o Chefe tte Po-licia & própria victima, nos casoudo crime de ticoão particular. Easses não são epi pequena, cópia,

bulção de proceder a exames ttecorpo de delicto.

A emenda manda seja assim re-digido o artigo 7 — peço a V. JBs.o obséquio de pre«tar atwnçao: ,

"Oe o-Himes enumerodos AOart 105 do Cedigo de Vta-cesso Penal diste Districtoeerlo feito* por dou» médicoslegislai! designado» pela au-tortdade policial que tiver depresidir

'ao inquérito, a qual• os encarregará de examinar e

c descrever com verdide. ecom todas as circumstancias,o.-. que">: encontrarem, descobri-rem e. observarem.,,

,' Já Vé V. . E*. que a «mentiati, 8, dando nova redação ao ar-tlgo 7,«m ultima analyse o «inefaz é subtrahir ao Instituto Me-dieo Legal a faculdade que**%Hetem/privativa e especial, de pro-cedei* a exames perícia** e a eor-pou de delicio na Capital. Esta,a grande verdade:

Mate ainda, Sr. presidente: ficao chefe de policia com o direitode, a seu livre arbítrio, escolheros médicos que lhe approuTer,

tro, director da Escola, logo.apôs j agite .© lhes trace o caminho 6u ao doloroso acoidente -commujjiêpu'/ "se com o ministro da Marinha,'qu© transmlttiu, por sua^vez, ooceorrido ao embaixador1 itaitòno.

JCete, sem perda de tenípo, dei-xou a embaixada, dirigindo-se aoCentro .de Aviação, Onde pr.ocu-rou, na enfenmorja, os .seus doisgloriosos e Infortunados' patrícios,providenciando pai'a a remoçãodos aviadores, visto os nossas au-torldades terem-lihe entregue, na.quejla oceasiâo, os dois aviadoresferidos.

Os soecorros da AssistênciaA's 17,45, .do Arsenal da Marl-

nha sdllçitaram uma ambulânciapai-a o Posto. Central afim desoecorrter Fcrnarin e Del Prete,que ali Chegaram, em .lancha daAviação Noivai, vindo da Ilha doGovernador.

NEM •• NO-CEARA'...Raptaram os candidatos

á deputado, na Grécia"ATJ.IENAS, 7 (A. R.) — Os

bandidos que 'infestam o interior. d() paiz, rnptnrnm os candidatos a. deputados Malas e Mylomins, quan.'do

faziam elles n propugumln ciei-tornl. Os bandoleiras' exigem ummilhão de draclimas pelo resgate.

"""*™*-^-'°'--'-^^ " ^¦'fy*''-^w^ft^SS^^rfW^^^^^^i\»mW ¦¦¦ '^a^^^^t^^^j^^^^fi^éf^7i$"¦'!"-j-ittjHHhB-^s*^^! '. sÈMÊ

E'cos da expediçãoNobile ao Polo Norte

.' .Tf. ,

Declarações interessantesde «m explorador francez

PARIS, 7 (A. A.) — O eoniioucitto explorador, phllosopbo «j;.sclontlstii Stefiui-dsoii. cm entre-vista concedida aos jornaes, re-vida as criticas assacadas con-tira ,a expedição Nobilo, deola-rando que outros exploradores,baseados nos resultados dos es-forços oxpciulldos polo eomman-danto do "Italia",'-dentro tio bre-vos annos fnt-Qo novas viagensao Pólo Norte. •

A expedição" Violar i de Nobilo,affirma Stefunsson, apesar detudo, trouxe grandes resultadospráticos. V;.

Ghamberlain grave-mente enfermo

LONDRES, 7 (A. 15.) — Con-ünun inspiínntlp ctiidndòs o esta.*do (io sniulc do Sr. ('lininbcrloin,que ú viuiiiiji/lo como gravo.

do obstinam-se por experimental-o naquelle mesmo Instante.

M «'

O capitao-tenente Camillo, quodirigira a montagem do pequenoSavoia 64 ainda qulz se oppor* asomelhant© tentativa, embora do-olarasso quo o "Savoia" so nelui-va em condições do levantar vOo.

Mas Ferrarin o Del Prete nãocoderam ao seu propósito.

Cedendo ãs Insistência dos bra-vos, foi, então, posto ao mar, «inl-clando-se os preparativos parti ovôo fatal. .

;-. Nclle tomaram logjar os dois"azes" o mais o mecânico brasl-ldro Raul Medeiros, sub-officialda nossa Marinha do Guerra. .

Postos em funecionamento osmotores do Savoia Marchctll, foidada a .ordem do largar.

O apparelho desusou, primeiromansamente, para, logo depois,adquirindo maior velocidade ai-çar»so em elegante vOo.

FATALIDADE!Como se deu o desastreTodos aquelles que seguiam o

alçar do apparelho viram, comIndizivol horror como elle. aindacm pequena altura, ao fazer umacurva frchiidii. pnnt. a direita, cur-va feita cm sentido ascensional,

. jwdeu logo altura, e, predpitan-

A chegada dos aviadores feridos ao Arsenal dç. Marinha

estadoconstatou-se ser o seubemi mais grave.

Apresentava elle fractura ex-posttt de ambas a» pernas, comluxação das rotuJas, além de va-rios ferimentos .nos braços e naspernas.

Del Prete, no entanto, demoTi-strando uma força do vontade ©uma fibra' indomáveis, uma re*sistencia moral que; assombra,articulou as seguintes palavras:

Viva 1'Italia!Demonstrando, ainda, uma co-

ragem in vulgar, disse Del Prete,conscientemente:

— Estou coip as pernas que-bradas!

O mecânico da nossa Armada,Raul Medeiros, qu© acompanhavaos aviadores italianos no vôo fa-tal, nenhum ferimento apresen-tava, tendo apenas ficado pro-fundamento abajado com o cho-que.Ferrarini quer saber do es-

tado de Del Prete

A chegada dos aviadoresferidos

Bó às 18,20, devido a Escola d©Aviação Nai-al não ter lanchapara transportal-os, apezar d©possuir tbjtt8 velozes, nom me-dico para

*soccorrel-os chegaramos feridos ao cães do-Arsenal.¦O transporte foi feito na lan-Cha "Segunda".

rJâ alll os. aguárdavtam o Dr.

Brandão Filho., que, os^ assisto,os Srs. embaixador © cônsul daItalia, aviadores Lysanias Rodrl-gueB e Fontehelle, major VieiraFerreira, representando o Sr-.presidente da Republica, e outraspessoas.

-T,-to que a lancha atracou ao

cáv.-., foi providenciado p'fxra odesembarque e remoção dos feri-dos.

Os aviadores chegam áCasa de Saúde

dlreetriz no movimento nolltlcodo Districto Federal; tod-õs te-rão, pelo menos, necessidade deresalvar sua própria responsaibi-lidado, pondo do manifesto quenão participam desse, novo a.tten-tadto ç.ontra os direitos publicos ecivis dos cariocas, sobre os quaes,ao qué parece, de alguns annos aosta parte, os paaeres offJciaes eas autoridades do Brasil tem ma-nitestado o propósito eépecial defazer quo incidam as suas iras,os seus rancores © as si">,s nar-eegulções. *

A população do DistrictoFederal é a victima prefe-

rida sempre"No dotmlmio das vtndictas,

pôde dizer-se quo culmina o po-der central relativamente ã popu-lação do Rio de Janeiro. Não foipara outra pnitte do territóriobrasileiro que se votaram todasessas leis coercivas, tendentes aí-estTlngU* a liberdade de pensa-mento, a liberdade de discussão eo, própria liberdade de acção oudie actividade .particular dos cida-dãos cariocas ou dos que no Dis-trtoto Federal elegeram donilci-Ho.

Foi contra a Imprensa daquique se elaborou essa lei malsi-nada, a poder da qual os Inlmi-gos dos verdades orúasí têm cha-muido aos triibunaes, reiteradasvezes, os plutnlúvos indepsndon-tes e autônomo», quo pão hesl-tarni diante da veiidade, por maisque possa prejudicar os interes-ses dos magnatas, ou dos potenta.dos' do regimlen.

Foi ainda ¦ contra as classesmais avançadas do movim-entopolítico üo paiz, contra precisa-mente o proletariado carioca, ques© urdiu e se levou a effeito atrama da lei «celerada, cujos prl-meiros resultados jã se fizeraimobsei«\-ar justamente no seio deuma sociedade de classe — aUniflo dos Trabalhadores Graphi-cos.

Foi aludia contra os homenscultos residentes da Qipital Fe-dera", e identificados, sê bètn queestrangeiros, cam os seus costu-mes, os seus hábitos © suas tra-dlçôes, que se votou e se sancclo-nou a liei detenmiinante da expul-são dos allenigenas, o por via daqual, ás .centenas, têm sido car-reados para suas terras de orl-gem pessoas probas, •honestas,actlvas e contra as qüaieá as au-torldades publicas sô ousam ar-guir a pecha de serem liberta-rias,

Ainda s© não sabe dos effeitosque possam ter produzido nas ou-trás unidades d*a Federação essastres leis que, ,par st sôs, bastampara que se aflra do grão de-tru-culençla da .©gislaçüio recente doBrasil, cuja finalidade unica, èx-clulsiya, consiste ein restringir acapacidade de divulgação do' jten-samento e exercício da liberdadee actividade política dos cidadãos.

Agora, como que não satlfifei-tos ainda com os resultados som-brios, frutos dessa legislação Vlò-lenta c drástica, procúra-se, ex-(SluWvamente para o DistrictoFederei, reformar o texto de umCódigo í-ecentiesimo, que na ul-tlma Tegislatura foi objtefcto decogitações da Câmara." ' -

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Deputado Azevedo Uma

O Dr. Bi-andão Filho, chamado. para 'atterider os aviadores, feri-

Logo apôs os primeiros curati- ¦ dòs, ncompanbou-os durante todovos, na enfennaria da escola,Ferrarin qulz saber do estado doseu fitiorido e glorioso compánhei-ro de jornada.

— Está bom,'.responderam, oc-rultando-llie o estado mtollndroaodo seu tunigo.

o trajecto até á Casa de Saüde deSão Sebastião, trajecto que foifeito vagarosamente, ^ chegandoali ás li) horas.

A emenda n. 1•"A emenda n. 1, a essa eu

nego, prelimlnnnmento, o meti vo-to, e" fundamento-o, por conside-ral-a verdadeira monstruosidadecontra o senso jurídico, visto qu©confero ao chefe de policia o ar-

Ferrarin e Del Prete, depois de ^itrio da applicayão da lei penal.

!Uma vez npproyada, ficará este

com 0 poder © a autoridade de

Sr. presidente; estão ©numeradosno art. 4o do Código do ProcessoPenal © são os d© damrno, adul-terio, parto supposto, corrupçãod© menores, violência carnal, ra-pto, caíumnia, Injuria e os cri-mes contra a propriedade artlstl-ca, literária, conjmepclal © Indus-trial.

Ora, ee s© reconhece a conve-niencia de restabelecer-ee c In*querito pollcio'1 abolido pelo Codl*go vigente, será absurdo, daquipor diante, privar a parto lesadade, em todos os casos, poder ob-ter ã abertura,'de um Inquérito<*m requerimento ao Cttiefe doPolicia?"

Os crimes de responuabili-dade dos funecionarios

publicos"Ha cousa pelor ainda. A

emenda n. 8 exige, sob pena denullidndc. quo nos crimes de res-ponsabilidadc dos funcclonariospúblicos seja a denuncia sempreinstruída pelo inquérito policial e«ldminiatrntivo.

Sobre ef-'s« emenda já, hontem,o meu nobre collega, Sr. PlínioCasado, desenvolveu copiosissmiaargumentação, exarando longo, pa-recer, para demonstrar o vicioprofundíssimo da sua inconstttu*cionalidade.'

Hoje, porém, sej^a-me licito de-clarnr que ella, exigindo, sob penade nullidndc, como. acabei de dizer,que nos crimes de responeabilida-de funccional a denuncia seja sem-pre instaurada pelo inquérito po-licinl ou administrativo, o chefe depolicia fica arbitro exclusivo daapplietição da lei penal a respeitode tae8 crimes. Se- elle pode ne-gar a -abertura do inquérito, « eoesse inquérito, 6, imprescindívelpara que se inicie ou se instaureprocesso de responsabilidade poiv-tra qualquer funecionario publico,evidente é que no chefe de policia,caberá, cm ultima annlyse, a fa*culdade d- perralttir1 ou nSo queo funecionario seja reeponsabili-sado.

E, o que iè mais grave, quandoo 'crime fOr praticado pelo pro-prio -chefe de policia, quem de-nunclnrà e -a quem será demin-cindo? Onberá, neBsa hjrpòthese,ti autoridade aecusada, juia e par-to, dizer se concede ou não aabertura do inquérito cm que ellaprópria tenha de ser envolvida?,,

A questão das perícias me-dico-legaes

"A emenda n. 3, Sr. presidente,tem dois objectivoe mal dissjmu-lados: o primeiro é subtrahir ácompetência do Instituto MedicoLegal a faculdade, que é delle hojeprivativo, de proceder aoB examesde que trata o art. 105 do Codi-go do Processo Penal.• O Sr. Marcondes, Filho •«— Masisso não está em discussão.

0 Sr. "Azevedo Lima — Comonão está, se consta da emenda?

O Sr. Marcondes Filho --- Wdo projecto, que já foi discutido.

O sr. Azevedo Lima — Per-dão, é dá emenda n. 3, que voulêr.

O Sr. Marcondes Filho — V. Ex.leia o artigo 34 do projecto e ve-rificará.

O Sr. Azevedo Lima — V. Ex.me permitte lêr a emenda n. 3?

O Sr. Marcondes Filho — Pois,não!

O Sr. Azevedo Lima — Vouconfrontar o texto e delle se veri-ifienrá que faz que o chefe de po-licia retire do Instituto a attri-

para exames, nos casos de inque-ritos*.

Parece-me que é «-inteiramenteocioso procurar demonstrar a gra-vidade de tal attribuição.

St fosse preciso, affirmaria queê inconcebível a existência de me-dicos, no Districto Federai, pormais brilhantes profissionaes quesejam, capuzes de effectuar peri-cias med'ca8 sem terem tirocíniopratico no Instituto Medico Legal,da Capital Federal e seu respecti-vo apparelhamento."

O inquérito policial e o ju-dicial

"Ha, entretanto, profundo, ma-nifesto contraste entre 0 inquerí-to judicial e policial. Desde a suainvestidura distingue-se a magis-tratura da policia.

O caracter da investidura do*magistrados a importância socialdos setis cargos,*» a inamovibilida-de delles. a própria vitaliciedadedo seu mandato collocam.nos emplano extraordinariamente aupe-rior aos dos policiaes.

De modo que o inquérito judi-ciai, sô por si. bastara para asse-gurar a mais plena defesa aos di-reitos dos cidadãos.

Ha, porém, cousa mais grave:a experiência tem sufficientementeprovado que a policia não mere-ce fé alguma. A prova de todos osdias, os ensaios repetidos, reitera-do», da-s truculeneias fulminadaspelas sentenças dos juizes locaes.-os quaes articulam as mais formi-dave.is censuras ás autoridades dapolicia, commissarios, delegados dedistricto, delegados auxiliares, aexperiência dolorosa tem demon-strado que, por via de- regra — épenoso dizel-o, mas é a verdadespor via de regra fallecem á poli-cia de minha terra autoridade mo-ral para repressão dos del.ctoscontra a sociedade, contra os indi-viduos.

Não sou eu quem o dia; são ospróprios magistrados da jnsticalocal que preferem, nos seus ares-tos, nos aeus accordans. as maisgraves censuras contra a idoneida.de moral da policia do DistrictoFederal. E, depois, desapparecempçra as partes as garantias pro-cessnaes que envolvem o direito dereinquerir, de contestar e de con-tradictar testemunhas, direito deque não cogita o projecto na partereferente ao inquérito policial..

A famosa emenda n. 18"A emenda n. 18, — eis o ca-

vallo de batalha do grande pro-jectò. Elle revoga o regimen con-etituclonal du propriedade, nãopara > sccialisal-o, para nacionali-sal-o, como seria talvez convenien.tè que se fizes^se, c como se faráseguramente em futuro não muitoremoto, mas para deixar a sua

existência entregue «o .ii-bitriorliscrteionario da chefatnra da IVlica, transformando o chefe d.-policia de nma cidade culta, civi-lisaída. adiantada, industrial, c n-,n>se p*3de por certo, ufanar de sora mais adiantada, a mais culta, amais civiliiada o a mais industrialdo território brasileiro, transfor-mando o chefe de Policia em m»nespwíie de chefe de dan. dc gruposelvagem, que *ioni"na pela fori:.tsem contrasto c pelo poder somcontrole, equiparando-o aos man-does das sociedades primitivas,amorphas. iucipioutes c embrjona-rias, os quaes avoc-im a si. n-íopelo direito do nascimento, nemsiquer pelos principies da liciv-ditarcedade mas pcljj influencia daforça,* «l,i pUysico, dos biceps, aautoridade dc senhores de malta.de capitães dc cafiln. dc chefe dematillias dc salteadorcs c de s"*vaii-dijàs.

E" a conseqüência inevitável ilopoder que confere a emenda n.ao chefe dc iiolicia, para dis:a seu talantc. acima da lei,,bens de seus concidadãos e do usoe do direto que elles toem sobfQesse«| bens.

A emenda as^ün cslá redigida:""Os interdictos possessorios não

protegerão crimes, nem cbntravcn-çõesi, nem *• caberão contra actos.do chefe de policia", praticados noexercício «le mas "attribuiçõesadministrativasi ouí preventivas...

Senhores: encurtemos ns ia-lões. »V CoHStitutçãii da Republicadeclara o direito de propriedademantido em toda a sua plenitude.E" o principio do pahlgrajilio 17do artigo 72. No direito ilo pro-priiMlade oompreeiide-si* o podei*de usar. dc s<ut;ir e <ie d'spflr «I:icousa c de rehavel-a dc quem ipu>rque injustamente a possua, f-vgun-do os termos do artigo 52-4 dn Cn-digo Civil. A posse não e" apenaso ejcefeirio de facto. pleno ou nãode alguns desses podores — éainda o Código Civil que o presere.re n«> artigo 4S5.

Pois bem, a emenda suppriine adefesa da posse; a emenda investecentra o principio da propriedade.A inconstituriminlidadc da emea-da é flagrante. Demonstrou-a,com exuberância de razões. © nnsM)illustre confrade. «ír. Plínio Casa-do. licpisal-as seria fastidiosopara :.<m c para a Camaivi. 1'or-mitt»-se-me, porem, alienar niiwum motivo para arguil-a dc in-conTcnienie. «le injusta o. cvidcii-temente, lambem de iusconslitu-ciosal.

De facto. "a

Constituição decla-ra ejn sen art. 72, $ 2o. que sãotodos os cidadã^ iguaes perante slei; no emtanto. a emenda — noteIjem o nobre relator — abre' ninaexc*|Mjio para o chefe de policia.Este, si a emenda lograsse a np-provação" da «Ita cuspido do po-der judicial da .Kn«publii*a. seriaposto acima da própria Constitui-«30, iHirque a lei, acetita a emen-«Ia IS. collocaiia essa autoridadefora tlclla mesma, ao passo uii"se poderiam applicar sansçõPSsnmmarias contra os outros cida-dãos. centra os «licnais brasileiros,esses não podíciíini recahir sobreo chefe de polida; contra ò qualnâo caberia interdictos possesso-rios por actos praticadas no exer-«cio «le sua attribuiçõcs. Aomesmo tem;H> que a jk^si*. insii-tuto de «lirrito commum o in-tiln-to civil. «*• garantida, pelos inter-«lictos. contra qualquer oiura pes-eôa, não poderá ser garantidacontra os assaltos do chefe de po-licia.

A protecção possessoria. soh afórtna de interdictos processadossummarianientp. é, pelo art. .".-"do CckIíj;. Civil e seus paragra-phos, iinierente á própria pos-se e não i> mero remédio proecá-se e não í mero rámedio proces-suai; í, repilo, inbercnic :i pro-pria i»sse. O Código Civil chegar«t-í a admitlir a possibilidade .lodesForço pessoal para reliavor aposse indevidamente perdida. Leia-se c art. õt>2 do Código e ver-se-ãque elle confere ao cidadão, victi-ma de atsentado contra a simpropriedade, o direito do «.esforçophysico, pessoal, para reintegrar-se na posse daqual foi destituído...

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A MANHA — ttuartò-rclra, 8 tle Agosto dc 1!)28

DynamoFui creado na ausência dos

salões, longe das creaturasonde o sol não poude man-char as suas epidermes delim pouco de lula e activi-dade.

Nunca parei o movimentoc a teima das idéas operárias,no socego parasitário dascontemplações, no desdémnativo das responsabilidades,na prepitça- mental dc umavida- puramente voltada paraas delicias dos músculos cmperpetuo repouzo. Não „melembro dc uma mocidadé so-nora dc alegria inconsciente,dc absoluta independência denigentissknos problemas ce-rciiraes, tão vasia de uniamüeta tranquiHidade c dc umpaci-fico e sympalhicp des-prencümento. A minha ju-ventude — aliás nada têm comisso os outros — vae passan-do ou correndo num tumulto,num espectaculo vibrante econtinuo de pensamentos in-ferhaes o ao mesmo tempogenerosos dc gloria intima.

A mansidão dos destinos.que em muitos toma a fôrmada saúde physica, da indif-íerença instinetiva pelos gran-des assumptos que palpitamo i.mundo de projecções deintensa nobreza humanitária,creando e procurando o se-gredo sempre renovado daevolução, aasceu em mim de«ma maneira opposta. O meudestino encontra-se, a todahora e de quando em quando,mesmo humilde como é omeu destino, na atmospheraenorme de uma infinita idea-lidade de belleza e força,Kssa característica do elogiorebentando cm hymnos deenthusiasmo ao contacto daminha penna, eu bem com-preendo e naturalmente acci-to, vendo no delírio com quetudo admiro a prova da mi-nha vitalidade accesa e daminha união com todos osaspectos universaes. Elogioa vida, estimulo o . rythmoque procura tornar o planetamenos desprevenido de fé ede anseios maiores, na divi-na illusão da solidariedadedos seres c das coisas. O mi-nimo esforço, a partículainútil dc um pouco de acção,• concurso solicito de umcérebro grandioso ou de umcérebro medíocre, responde oeco da minha sensibilidadeeom estridencias e com ex-clamações de applausos. Lon-Sc de mim o interesse dos"-omcfls, apenas dos homens.

O ser que se movimenta im-pulsionado pela mania puri-ficadora de uma intenção, deeffeitos práticos ou de rcsul-lados intellectuacs, nunca seacha no limite estreito do iirdividualismo. Elle trabalhana expressão objectiva dasrealidades syntheticas, dan-do muito mais aos outros dorpie a si próprio, e mercecn-do por isso o respeito inte-irai das multidões.

Nunca tive o prazer intimo,no conforto e no ambienteamollecido dos salões, deolhar, de conviver, de falarsem temores de antagônicasituação social, com os ho-mens què cresceram e toma-ram um volume extraordina-rio nos períodos das victo-rias e das lulas brasileiras.

Os -jiossos políticos, os nos-sos estadistas, os nossos pen-sadores c poetas, toda a gale-ria das personalidades queforam tocadas de um pre-destino caprichoso da origi-nalklade da sorte, eu os vi naluz collecliva das ruas.

De nenhum delles, a nãoser as suas figuras que anda-vam no bulieio natural dabarafunda cosmopolita, euguardei o som da voz, o bri-lho ou maneira de olhar, osmeandros confusos e subtisdus suas psychologias. Aindatenho na retentiva oplica oleão moreno, a fera de rugi-dos serenos, o impeto que.acariciava ao invéz de ame-droular os lynipanos auditi-vos dos seus comparsas, quefoi Pinheiro Machado. Baixo,pequeno como um astro quese escondesse na astucia do-minadora das distancias, evi-'ando » escândalo do seu va-lor, Ruy — o Ruy que era osanto padroeiro das acade-'mias, o heróe transfiguradordp verbo, o velhinho que mecausava piedade por tudo teríabido e ludo ter aprendido-- só o olhei uma vez, ca-minhando curvado devido opeso cruel da sua cabeça. DeCiluc, apenas sei evocar asua atlilude erecla, c cujaíealdade parecia sempre des-confiada com a p e r c n n cCuriosidade dos adolescentes

sonhadores e de pertinazdoença lyrica.

Entretanto, devido a encon-tros gratuitos os quaes pas-sam completamente desperce-bidos ao Sr. Victor Konder,lenho por minutos roubado asua intimidade. Esse minis-tro parece detestar o silencioretrahido dos gabinetes, gri-tando ao espaço amplo e-aocolosso das vertigens c dossobrcsaltos aclivos, a sinceri-dade fecunda dos seus pro-jactos, a febre dos seus em-preendimentos, a estrepitosavontade progressista que lhearrebata e lhe suffoca desangue as veias borbulhantesTudo se deblatcra e se envol-ve tle agitação calida nósseus gestos vivos, dando umanítida impressão de vigorosi-dade á sua pessoa quandopassa na velocidade do seuautomóvel. E tão forte e tãoigual é o seu sorriso, a suamascara ruborisada de opti-mismo sadio e de espontâneocontentamento por se acharno delírio pratico e na de-mencia material das conquis-tas modernas, qüe ficamosnuma estonteante hypothese:se o Sr. Victor Konder é oautomóvel ou se o automóvelé o Sr. Victor Konder. Aimagem tem qualquer notade ridículo pittoresco, massem duvida alguma diz daorigem seduetora dc variadasenergias mechanicas que sebipartem c se acham descri-minadas na fragmentação vo-luntariosa do immenso rea-lizador.

A biographia politica doSr. Victor Konder nada temde interessante, nada que dc-nuncie reviravoltas ou ta-cticas de manejador de par-tidos, cuja ascensão fosse mo-livada pela espera ambiciosade galgar posições c destastirar os resultados pompososdo dinheiro e dá ostentaçãoorgulhosa.

0 ministro da Viação sur-giu dc repente, como de subi-to apparccem nas mattas fe-chadas, nas florestas barbarase gigantescas, a caudalosida-de das cachoeiras, trazendono bojo e na violência dassuas águas o poderio potenteque interpreta a essência dasenergias ciclopicas. A sua vi-ctoria: o que fez, o que pro-duziu, o que mostrou naexhuberancia e na firmezacom que navalhou de estra-das de rodagem, o Estado deSanta Catharina. Não forameffeitos nocivos de compa-drismo político, de invençõessectaristas visando premiaradeptos mais próximos, masa recompensa escondida dafatalidade descobrindo eapontando aquelíe que tinhao direito do triumpho.

Ora, eu que não fui creadonos salões, que punca tive

os pés pisando tapetes rarosc as mão apertando dedosfinos dc mulheres, gosto deacompanhar com os olhos, osorriso do Sr. Victor Konder.0 seu sorriso é de contagiotônico. Retempera. Exalta.Vibra no tom crú das coresque existem na liberdade danatureza, abrangendo tudo etodos.

E' um sorriso que allestaconfiança orgânica, como seo Sr. Victor Konder em vezde um coração traga no peitoa certeza de ferro de um vi-goroso Dynamo.

.TAKIIAS A.\ÜRÊA

esmagar-se toda sua alegria sobo peso dessa nota dolorosa e aca-brunhanto do desastre de hon-tem, na Ponta do Galeão.

Os dois azes italianos, feridospor um tão rude golpe da fata-lidade, eram, no momento, oaÍdolos da população carioca, e porisso o choque de hontem foi tre-menda.

Del Preto, com ambas as pernaspartidas, deixou de ser o adml-rado e invejado ; das multidõespara, associado sempre a Fer-rarin, victima como ello do hor-rtvel desastre de hontem, o alvoda geral compaixão em quo seafogou a cidade.

Oa dois condores abatidos pelodestino terão, todavia, nessetranse rude do sua gloriosaodysséa, uma nova opportunldadede verificarem como o coraçãobrasileiro sabe pulsar ao ladodos seus, nas liorus do victoria,como noa momentos de dôr.

TC o golpo, ainda que brutal,não apagará em sous espíritosdo homens affeltoe & emoção, aprojecçâo das horas de apotheoseque tom s>ldo sua permanênciano Brasil.

Restabelecidos da desoladoraoceorrencia de hontem, Ferrarino Del Prete receberão ainda maisvibrantes provas de nossa admi-ração por eua bravura, por seudenodo, por sua insuperável au-dacla, e a impressão destoa horaspungentes que so vão escoando,entre o soffrlmento physico doambos o o nosso enorme soffri-mento moral, se desfará por com-pleto ao calor das novos e mais-eloctrisantes manifestações tri-umphoes.

bella tarefa. 13 Maurício sabe en-írontar com galhardia essas situa-ções.

O Ceará não podia escolher me-lhor representante dois seus ideaes.

iidfiBuid lo yiiiiiü

O governo nflo pode mentirCorria hontwtij nos corredores

do Senado, que o projecto sobreo augimento de vencimentos parao funcoionaiismo publico e5imen-te será aspretoentodo daqui por ai-gumas semanais e que não come-cará a vigorar, como ise tem fei-to acreditar, ainda este anno.

Accrescentova-sa que a effecti.vaçao desse augmento dependedo saldo orçamentário do exer-cicio corrente e que o Sr. presi-dente da Republica leVia manda-do indagar, da Contadoria Cen-traí o da Directoria da Deepeza,do Ministério da Pazenda. se épossivel obter, eom o regimen tleeconomias reeomtmondado, umsaldo real de duzentos mil contosde aiéls, oom. que espera fazerface aquella majoração.

Esta notícia, quo parece terfundamento, vem desanimar aclaese dos servidores do Estado.Tiwha-so dito que a melhoria devencimentos entraria em ex-ecuçâo a partir do um de julhoultimo, e viu-se, com o decorrerde todo esse mez, que aquellaipronvessa fora traída. Depois, donovo se assegurou que ella viriapor-todo o mez de gigoato,.© jáse foi a primeira semana destemez sem que haja, sequer, noti-cia do yeijdadeira situação emque se encontra o (projecto, ain-da não presente ás Câmaras.

As promessas são feitas umassobre as outras, euceessivamente,para, successlvamente, e umassobre as outras, serem burladas.Emquantò isso, o funcciomalismopassa as maiores provações, cor-reiido a via sacra dos prestamis-tas e onzenarios, e individando-so cada vez mais.

Mas não ê possivel que essasituação perdure. O governo em-penhou a sua palavra em quefaria o augmento dentro de umm-eve ternipo.

O governo não pôde mentir.

Oa chün do LloydUma das coisas do que temos

Inveja -na vida é dos collegas queconseguem eer convidados paraos famosos chás do Lloyd. E'què, segundo nos informam,aquellés arrasta-pés, organizadossob a iprofjclwito direcção do Sr.Andrade Figueira, que faz demestre-saJa nos mesmos, é coisapaipaftaa. A5ém do chá, do Jazz,doe "black-toottom" e das íinisei-mas "bebedoria»", ha também"comidinhas" especiaes e "â Iacarte"...

Para amanhã, a bordo do"Cantuaria Guimarães", estámareada mais uma densas gos-tosas perepôcagens, e aí' ;procuracüe convites tem sido grande, de-vido, naturaJlimerit» ás excollen-cias do prograimma, em que hauma parto de concerto vocal o in-Btruimental. O Sr. Andrade Fi-gueira cantará a valsa do tioGaspar, doe "Sinos de Cornevll-le", o o Sr. Hugo Mariz variascanções francezas, gênero Gri-vols.

Desta vez parece que sempreserão convidados os credores doEloyd, e so assim fôr bastarãoeSses convidados para encheremo "Cantuaria Guimarães" e parasobrar gente, mo cáee.

PariBce-nos, todavia, que a estesseria muito mais agradável o re-céberem os cobres que Há têm,quo o irem dansar o "fox" abordo do itraneatlantico portador

•do nome do homem coneertadordas finanças... de seus amigos.E para a adimimistração do Dloydtambém seria muito mais decen-to preoceuipar-se com coisas se-rias,' — que as ba em bardos rioDloyd, pedindo quwm trate dollas,_ e deixar-se de "assustados"

gênero "Flor do Abacate".Emifim os rapazinhos gostam

de se dtveittr e não valle a penacontrariad-os. •.

A Ordem é rica...

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Sim k iSylvio ili- Campos

Noticia-se que o debutado porSão Paulo, Dr. Syilvio de Cam-pos, renunciou á presidência dacommissão Municipal do P. R. P,,na capital. Sem conhecer ou in-dagar os motivos que o levarama tomai- tHJ attitude, lamentamoso aras-tiwnento voluntário da fi-gura de Sylyio de Campos da-quella aggremiaç;ão política. Nãoha, em São Paulo, quem. náoacompanho com carinho e enthu.siasmo a esplendida trajectoriadesfie digno continuador das tra-dições de honradez o intelligenciado Bermardino de Campos. Suapsytóhokjgia politica ha d>o perfeita, um dia, em traços vigoro-sos, onde sobresáo muito de co-ragem e lealdade. E' uma dasforças mais puras e bem orien-tadais da moderna geração pau-lista, e, dabi, a unanimidade comque foi ello conduzido á presidem-cia do P. R, P., da capital. Ra-ros homens públicos têm conquis-tado, de forma .tão solida, o apoiodas massas eleitoraes, e isso con-stitue um consolo nesta, épocaom ,que os políticos cada vez maisse divorciam da opinião.

A/.ns que se ímrtcm:...A cidade, que se vinha enga-

lanando em triumphos, para glo-rificar Ferrarin o Del Prete, viu

Maurício «le Lacerda e a rc-dempçfto do NorteMaurício de Lacerda acaba de

desembarcar cm Fortaleza, arre-botado pela multidão em delírio.O tribuno illustre, quo ha poucodominara o Recife, aposti-ophandoos olygarchas cynlcos e os go-ivernadores ladravazes já falou á.alma cearense, incitando-a com oseu verbo magnético, exhortando-a a uma obra de reacção contra.os seuB exploradores e os seustyrannos. Ho muito tempo, vinhaaliás, o norte do paiz necessltan-do de uma emulsâo reparadorado seu pobre organismo dessan-grado. Os crimes que ali se pra-ticam, com a mais absoluta se-gurança da Impunidade, dão-nosuma pequena Idéa do abandonoem que so aeham essas unidadesfederativas, entregues, na suamaioria, á irresponsabilidade dosseus governadores. Pernambucoe Ceará têm sido as grandes victi-mas da desordem republicana. Apassagem da columna Prestes, poraquellas paragens esquecidas dosseus próprios representantes naCâmara e no Senado, trouxe re-sultados altamente benéficos e pa-trioticos. Os gloriosos revolucio-narios brasileiros, cheios de abne-gação e espirito de sacrifício, dei-xiu-am.os chefes políticos locaes eoa pagés rudes c tenebrosos quedominam o interior do Brasil, soba impressão forte de que precisa-.mos elaborar uma nova conscion-cia mais Pura e raa!s sincera doque essa quo ahi está. Exiladoscontra a vontade e os sentimen-tos da communlião nacional, ellesitem em Maurício de Lacerda uninobre e digno continuador de tão

Manifestarão lnmiereclilaO Sr. João Pessoa, candidato

ã presidência do Estado da Pa-rahyba, vae receber uma "ma-

niíestação de sympathia". Nãosabemos em que se fundam osmanifestantes, ou melhor, cm

que se baseiam os admiradoresdo sobrinho do Sr. Epitaçli .para

promover essa homenagem. OSr. João Pessoa é um V8lho r>presentante des*), politicagemtôrva e mesquinha que nos des-moraliza ha muitos annos. In-tellectualmente, nada vale, poisninguém será capaz de apontaruma obra, um trabalho daquelleministro dign0 de louvor. Suaescolha para a suprema direcçãodos negócios políticos e adminis-tratlvos da Parahyba não obede--oeu ft vontade popular.,O eleito-rado, quo nã0 votou no Sr. Suas-suna, ignora inteiramente a fl-gura do Sr. João Pessoa. Im-posto pelo Rei dos Collares, quesente cada vez mais a repulsados parahybanos de caracter edignidade, ello vae apenas servirde instrumento ás manobras taos ardis partidários do seu to»petudo tio. Plantado no paláciodo governo, o 'Sr. João Pessoaagirá do accôrdo com oa tele-grammas que o presidente ter-remoto lhe enviará daqui, e en-fiará mensalmente no bolso con-forme a jurisprudência domes-tico aconselha — os vencimen-tos de ministro togado e o subsl-dio de chefe do executivo esta-doai, emquantò Mestre Epitaciova» dizendo aos amigos que"aquillo ê um posto de sacrlfl-cio." Assim, pois, não so explicaa manifestação preparada ao fu-turo governador da Parahyba,a menos que so trate de formai-ambiente para uma nova cara-vana...

Entre quantas odysséas combalem e, ao mesmotempo, engrandecem ainda mais a Itália, nestes diasde anseios perennes, em que a alma do seu povo,insoffrida da estreiteza da terra, busca penetrar ossegredos do Infinito, o episódio de-Nobile e o casode Ferrarin e Del Prete attingem a imprevistos, quesó a lyra de Dante pudera fixar. A aventura de No-bile revestiu-se de um timbre sobrehumano. Nas re-giões dos gelos eternos, esse bravo e os seus com-panheiros conseguiram attender á sçiencia insacia-vel, através de clareiras abertas no mysterio da noitesem fim; mas o breve raio de sol, roubado ao crystalde alguma estalactite, quasi custou a vida á legiãointimorata, e custou-lhe, sem duvida, supplicio maiordo que o das tragédias dos sete círculos. Ferrarin eDel Prete venceram a maior etapa das conquistas daaviação. A gloria reservara-lhes o supremo bem dotriumpho, avantajando-os no tempo e no espaço atodos os outros heroes, de cujas façanhas pendiadeslumbrada a admiração dos homens deste século.Mas também lhes reservara a cicuta dos predestina-dos. Elles que ligaram a Itália ao Brasil no amplexodos horizontes que a distancia multiplicava, ellesque transpuzeram mares e oceanos na aza dos ven-tos hostis, elles — estava traçado — oh! Itália,"mater dolorosa", oh! Brasil, que mal os acolhestesnos braços amigos — viriam baquear aqui, sobreáguas tranquillas, e sob céos que ainda não lhes au-reolaram a cabeça, de que se exalçara o sonho do exitofecundo. A estupidez do drama de hontem assignalaum destino cruel, que horrorisa. Mas a alma romanatem-se feito, no transcurso dos séculos, de sacrifíciosquasi ininterruptos. Creando o direito, viu-se presado cesarismo. Sua luz atravessou o mundo. Innu-meras vezes ella tocara do seu resplendor a humani-dade, deixando-se em pleno eclypse. Fonte de umareligião universal, em varias oceasiões cresta-se noseu seio, á força das tyrannias, a divina semente.Mas desse infortúnio nasceram as artes que a tor-nam incomparavel. Desse infortúnio se nutriu oseu gênio, quo constitue a forma definitiva da exal-tação da espécie. Seus martyres povoam lendas eagiologios. E de cada vicissitude parece emergirmais alta, com a fronte ennastrada de estreitas e derosas, a boa Roma de magistrados e de "condottié-re", civilisadora e invencivel. O Vesuvio brota-lhedo peito como uma flamma de energia latente e im-perecível. Nesta hora diremos: pobres Ferrarin eDel Prete! E cumpre acerescerítar: Grande Itália,symbolo de destemor, eleita das Musas, centelha depincéis, escopros e cinzeis, nota alada do concertoda natureza — a sorte te conserve os Del Prete e osFerrarin, os Nobile e os D'Annunzio — oh! rainhacheia de, graça e de amargura!

saram ao Banco taes gravamçs,morecoram, da actual directoria,o prcmio do excellentes promo-ções! Um delles está mesmo nadirecção do Banco e recebeu jáfarta gratificação, como se fora,na realidade, o mais intelligentec-ollaborador da prosperidade dncasa.., ;!.

rüipn P,ò <K Lo

O filhe do senhor seu paeA historia dessa opposição do

Sr. Aristides Rocha á emendaPedro Lago, prorogando a vi-gencia de um concurso para da-ctylographos do Senado, conta-seem poucas palavras. E' que o"Páo para toda a Obra" do Se-nado tem um filho quo entrou na-quclle concurso, o que foi exclui-do por Incapacidade intellectual,logo nas primeiras provas do mes-mo, ficando, portanto, fora deconcorrência, emquantò houvercandidatos approvados. A emen-da Pedro Lago, vem augmentarainda mais a encravadella pater-nal em que so encontra o Sr.Aristides, quo por isso rompeucm opposição aos desígnios de seucoilega bahiano.

Não ha, portanto, nenhuma con-vsnlencia do ordem moral ou po-litica em que passe ou deixe da.passar a emenda do Sr. PedroLago. O quo ha é, apenas, o fl-lho do Sr. Aristides a querer üm•empreguinho de um conto de réisna secretaria do Senado, sem queo seu pae, senudor pela terra daPororoca e amigo submisso' doshomens da situação, lhe possaarranjar esse "bico".

.0 conde Frontin terá natural-mente, também qualquer candi-dato a egual mamata, o por issoformou ao lado do Sr. Aristides,na opposição á prorogaçao doconcurso de dactylographos. Oconde, ao que parece, quer arre-matar todos os empregos dlsponl-veis desde os cartórios de protes-tos aos mais humildes, para seusparentes e amigos, e por isso nãose vexou do fazer coro com (.peixe-boi da bancada amazonense.

Mas os rapazes approvados ne-quelle concurso que se não orno-finem com essa opposição do Sr.Aristides o do conde. Esses doiscavalheiros estão sufficientementoconhecidos no Senado como ar-ranjadores de biscates parlamen-tares, e, sabendo-se agora, comose sabe, que a attitude do Sr.Aristides Rocha é simples cavaçãopara o filho ninguém mais a le-vara a sério.

Dá asco, todavia, que homenaque carriptom um titulo outr'ora.tão digno de respeito, como é essede senador, desçam agora a col-sas tão mesquinhas, sô para de-tender uma s-inecurasinha para dfilho analphabeto ou para o so-brinho doutor em roupas.

MARIO RODRIGUES."*-• ••.•»•»• ,„,„,.,,.„..»..„ «.<.,»..«..t,.j.*.>„i„1„„„„„„ ,.„.*.,„.„„

comento da Agricultura mudasseo rumo do seu discuriso, mas,nem por iaso, desmereceu òlle aclassificação que lhe foi dada.Ouviu-se, de facto, um discursode opQx>sição. O próprio Sr. Pe-dro Lago, pegado em flagrantepelo aparte* do seu coilega, ex-plicou que não estava hostilizasi-do a situação, mas fazendo cer-tas enticais, quo julgava, justas.

Se as criticas eram justas, nãoo sabemios mas semlpro vale apena dizer que o Sr. Lago nuncafoi um servidor abnegndo da jus.tiça o que, se agora elle anda deamores com esta, deve tratar-sede aimOres Ulicitas...

De qualíquer moneii-a, nãoacham quo é uma .novidade dearromba, essa de estar o Sr. La-go a combater a administraçãopresente?

'»"• I"t"|nt<4»l-I.f.|

ESCRIPT0R10SAluga-se o magnifico '3o

andar da Avenida Rio Bran-co n. 173, próprio para es-criptorio. Trata-se na Ge-rencia desta folha, das 12ás 17 horas.»<t»l»tr'l"t"«"t»«"t<t«M|M|iit.l|»|.,«„ai,a.>a„|l,^M

presontaçab do governador? Nãovale o, pena. O gado anda es-casso e não dá resultado paraalimentar essas vaidades. Defen.dam-se, já que o regimen é este,mas deixem os criadorespaz...

em

O. Sr. Lago opposicionistaIEis aqui uma noticia sensacio-

nal: o Sr. Pedro Lago, substitutode Ruy Barbo-;.. » Senado (!),fez, hontem, ali um discurso op-posicionista!

Não somos nós que o dizemos.Disse-o o Sr. .Frontin, em apar-te á oração com a qual o repre-sentante da Bahia tinha intençãodo fulminar algumas emendasapresentadas a um projecto quoregula as funeções dos correto-res.

Coisa extraordinária, realmen-te, essa de estar o Sr. Lago afazer de opposicionista á admini-stração, elle que nunca foi senãoum amigo incondicional de todosos governos!

Focalizando o coso, o Sr. Fron-tin fez com que o relator do or-

Como elles se defeudem....Despachos télegraipliicos de

Thereziivha informam que a leiorçamenta ria, uKima.Tnente vota-da, fixou a representação do go-venniuilor do Estado em clncoen-ta contos de réis. Essa repro-sentaçao ê, como se sabe, uma5en«ia, pois os governadores daterra do Sr. Matbias Olyimpionunca ouviram falar em confor-to. luxo ou coisa que o valha.Elm linguagem clura, sem rebu-ços, o que CKes querem é sugaro dinheiro do povo. Ninguém ali,naquelle doce Emipyreo de pOlitl-coides madraços, se atreve a ai-car a voz contra o» deanmndosdo situacionismo, porque o re-gimen db cacete e do chanfaUioestá om pleno vigor.

Mesmo assim, não custava na-da. evitar qualquer reacção ouaborrecimento, e trepados nessescálculos os deputados amigos dochefe do executivo estadoal ma-Joraram na mesma lei orçamen-taria os vencimentos da'5 profes-soros publicas do interior e di-versos funecionarios do Estado.Tal acontecimento determinou umfoguetorio, com a charanga locale o resto, que durou quasi doisdias. Só os boindeiros é que nãogostaram da coisa. Os impostoscresceram assustadoramente, des.animan;io-os do proseguir os seustrabaühos honestos, de continuara luta contra a natureza adver-sa e madrasta.

Pura que? Para custear a re-

Progi-e.SNO de rabo de huvroTem-se estranhado nos- círculos

financeiros o commerciaes destacapital, talvez -com alguma razão,quo decorrido mais de um mezsobro o encerramento das contasdo primeiro semestre do correntaanno, o Banco do Brasil aindanão haja divulgado algumas in-formaçõs sobre os seus negóciosnaquelle periodo.

No anno anterior, em que osbalanços fecharam aceusando sal-dos semestraes de cerca de ses-senta mil contos de réis, a dire-ctoria daquelle grande estabeleci-mento de credito deu-se pressaem publicar, embora indirecta-mente, a excellencia dos resultadoscolhidos. Antes mesmo delles se-rem expostos aos accionistas, emassembléa geral, ou pela distri-buição do Relatório, já algumacoisa se conhecia cá fora.

Este anno, o que se está obser-vando é a maior reserva sobre obalanço e os lucros obtido» no se-^mestre findo, e esta attitude, porparte da. direcção do Banco doBrasil, dá ensejo a que sejampostos em circulação boatos va-rios, como aquello que affirmaterem decrescido sensivelmentetaes lucros, ao. ponto de se lhesmarcar uma queda de quarentamil contos de réis. •

Com effeito, o .semestre ultimode 1927 registrava um saldo —nessa conta — de cerca de sessen-ta mil contos de réis, como jáacontecera no primeiro semestiv.Agora, affirma-se que os prejui-zos foram nvultados, tendo res-tringldo a um terço, appioxima-damente, os proventos normaesque iam crescendo.

A acreditar-se no que se diz. ede boa fonte o ouvimos, só umapequena agencia do interior deuo prejuízo do mil contos de réis.

V de São Paulo soffreu outro demais do dois mil contos de réis,.só em uma transacção realizada,por sua conta, no Maranhão.

Mas o mais grave em tudo isso,é que os funecionarios que cau-

Sem concorrênciaA policia, visando naturalmen-

te maior regularidade no trafegode vehiculos pelos pontos maismovimentados da cidade, teminaugurado, nestes últimos tem-pos, innumeros slgnaleiros auto-maticoa. Trata-se, ê claro, deprovidencia acertada e multoopportuna, já experimentado eein largo uso, com resultadosexcellentes, nas maiores capi-taes européas. Acontece, porém,que a ucquisição desses appare-lhos, que são, aliás, custosissl-mos, não tem obedecido ao cri-terio da concorrência publicaexigido pelo Código do Contabi- ilidado como essencial para a va-lidade de qualquer despeza dessanatureza.

Ignoramos de que verba da do-tação orçamentaria são retira-dos os recursos para a compradesses signaleiros. Provavelmen-to da verba secreta. Verba re-guiar é que não existe paraesse fim, pois. se existisse, sôpoderia ssr applicada respeitadaa exigência do Código de Conta-biiidade. De resto, é. impossíveldeixar de reconhecer a inconve-niencia dessas acquisições feitasde accôrdo apenas com as pre-ferenciaes pessoaes do Sr. Zuma-lá Bonos, cujo critério, em tudo,nã0 é muito para se louvar, Aconcorrência, no caso, além depossivelmente permittlr economianas despezas facilitaria a uni-formização do serviço 'de signaes,quo actualmente é feito da ma-neira mais desconcertante posei-vel para os conduetorea de vehi-culos. B depois, seria uma ga-ranlia de moralidade nos gastos..

O moço mirrndlnlio feohon nngola do casaco o giiNgonctc pon-tudo e dlNNC — com uma vo» su-mida de tuberculoso nvnn>;Hdo»

— Nus olj-iiipliidiiM de AniNtcr.dum os enropeus flierunf- má II-gura. Vm athleta do Vcllio-Mun-do nunca deixa de ser um me-taphyslco,, Om 'norte^imcrlt-aniiHconseguem a vldn physica uliso-luta. Mo um povo ««sencliiimeu-te muscular. No cérebro de l*nd-dock — pOile crer — todas a»cellnlas funcclonum em tlgucfiodlrecta com os seus pés ai lucros.Toda n sua Inteligência se con-centra entre os dedos. Oriruni-Hemiis umn olympinda espiritunle veremos nlarnns levantndoresde pesos europeus levarem devencida, em Nubtileaa de esplri-to, nm professor da Yale...

Aquelíe "Mísero", dito irnrr*dona esbeeos de um necesso detosse aCcoa — me deu vontadede contrariar. Engrossei u mia linfala, provocando o homunuulocom a minha musculatura vocal.

— Tminc.v (adora Sliuhcs-peare...

Klle. den uma gargjalliadinhnsarcastlcn e agarrou um botfto 'do meu coliete, torcendo o comimpaciência.

Voei sabe o «ue c o «muna.ger" de uma celebridade norte-americana f 1!" o moto-continuodo «ensaclonlanio. A maior seu.saçSo que o publico estudunlden-'.se poderia ter de um "boxeur"— f*ra do "ring" — era saber«.ue elle 16 o lfamlet... Acredi-tai ae Tunney chegasse n pene-trar na essência da obra shakcs-peareana, Oempsey teria vcu-cido.

Calel-me. O moco mlrradinhosentiu iiue tinha, nu dlalcctlcu.n fnnda de Unvid. li C«ií«-rln oultimo golpe sobre W meus oi-tenta kilos.

Sim, men amlgoi uma olym-piada espiritual. Talento contratalento, Arte contra arte, Sciea-cia centra solem-la.. Que (ai?

Encaroa-me com o rosto trua-afigurado por uma incontldu fe-llcidudc: a felicidade do auAoe.ae uonsegaln illudlr u trlbu dosgigantes vivendo entre elles comduas pernas rir pau,,,

HlIMIHtl li PONOBTTl

com o nome do Marcondes Mello,Hontem houve um erro ainda moi.sgrave, pois foi deturpado o nu-1mero de um artigo a quo so man-dava em emenda addicionor umparagrapho. Debalde o Sr. Hen-rique Dodsworth chamou a at-tonção do presidente, pondo emdestaque a importância do èilga-no. O presidente, mal dlssimu-lando a sua irritação, limltou-st,a fazer verbalmente a rectificu-cão.

Tudo iso põe em evidencia,sem duvida, ft precipitação Oon-demhavel com quo se pretendefazer passar na Câmara 0 mon-strengo em que até o Sr. Aristi-des Rocha metteu o bedelho. Opróprio regimento está sendo gros-selramento burlado por meio deinterpretações velhiicns dos seusdispositivos mais transparentes.E' curioso notar, entretanto, quoo "ieader" do maioria se mantémnuma attitude discreta, quasi doalhciajmento, o que torna pofiiti-vãmente inexplicável o procedi-mento intolerante da mesa...

A inloleruncin da mesada CâmaraEra praxe antiga na Camarx,

a. volta ás commissões de origemdos projectos reproduzidos, comerros typographicos, nos avulsosdistribuídos aos deputados no ini-cio das sessões. Praxe perfeita-mente razoável, aliás, porquantoos deputados se orientam pelosavulsos e por elles é que se em-fronham da matéria em. discusãoe votação. Agora, porém, com o"parecer do Sr. Marcondes Filho,primeiro, e, depois, com os emen-das do Senado ao projecto querestabelece o inquérito policial,essa velha praxe foi revogada porexclusivo arbítrio da mesa.

Noutro dia era o parecer da-quelle representante paulista quefigurava no impresso assignado

«•»•••••"§'»€•••»§-••••§"#»••'•" ,.»..#..#•••••••¦••'#"#•¦»•••••¦<¦ ..^,.•..•..•..t»^«•••••S.*•^»^.••.••..•»•••.¦•''••••••••••"••*•••••••••••,••"^•,••"?••••»•'•"•••••<•,••'*",''•"•••»'••••,••,'••'|•••••• •*"•••"làirÃir!

H"l»t"l"l fl»l»» I"l»l' ,«..•¦¦¦.•••••"•• .•¦.•»ft"t"»''l'""»"t»l,,<"«">"*"»>"f "•'¦•¦'< •¦•¦'••••«¦•¦ |..|»«i •¦••••> ¦..tf«"«»»-«>-«M»..#..«., ?»«.^..Íi.#i.».t»«.»«Bi»t«»»i

l"A Manhã" iniciará, dentro dc poucos dias, a publicação dc cartas sensaclonaes, de autoria dej

Ijoão de Gallais, pseudonymo de eminente escriptor, que durante a campanha bernardista illuminoujI as coiumnas do "Correio da Manhã". — Às missivas dc agora referem-se á actual situação mineira.j

V

liuito bem dito!A crise moral em que agontsa

o nosso Parlamento provoca nopaiz inteiro uina grita de protes-tos, enérgicos o fortes, que sevehtciiíam pela Imprensa de to-das as cores políticos. O grito doagora, chega-nos de São Paulo,de um dos mais conservadoresde seus orgáos jornaliBticos: —¦ oEstada de ISão Paulo, — o qualreferindo-se á indecente passivida-de parlamentar, no caso da negralel do sitio permanente, edita asseguintes expressões, de uma fer-rea o ignea energia:

"O quo mais nos assustanesta crise que atravessamosé a passividade do Congresso.Não ha chicotada do Exécuti-vo que lhe desperte a vonta-de do reagir, consciente dasua dignidade. Tudo o que lhevae do Cattete, seja uma cari-.cia ou uma bofetada, elle ve-cebo como uma, dádiva divina.A harmonia e a collaboraçã;mutua que a Constituiçãoprevê entre os vários poderei»publico'», elle a transformouem obediência absoluta aoExecutivo, em annullaçãocompleta da sua faculdade d.pensar c discutir. Pratica- •mento só existem hoje noBrasil, dos tres que a Consti-tuição estabeleceu, dous pode-res: o Executivo o o Judi-ciario".

Não so poderia dizer mais ;iuma conectividade de eunuchosque so quizesse fazer passar porarremedo de parlamento, numpaiz de ficção onde a moral hon-vesse desapparecido de todo dapolitica. As expressões fei e vi-nagre do nossos collegas do Es-tado de São Paulo não são, po-rém, nada mais quo a traducçãódo que o povo sente, ante esseágglomerado de comborças omtravestt que compõem a repre-sentaçao nacional.

/W-(-«..|.,»-i»i..«-i.t>»>..i.4»*-*»»-i->»<»»'»i»»''>."a''*"* .,,,.,.........¦ »— ?.»..•..•»«»•••••* •..tua»» t ..fcj»t"i..t. ti»t-.tHi't«^«wtHé»^»*Wr-t)tfw^ ¦ „«,,t.tt,,»,,t,,#,.l..«MtM««ÍMt.-i«»<'tMt'<t"»''t»t»t^^

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A. MANHA - -atrarta-fclM, 8 de Agosto de 1SÃ

EM TERRA ---- NO MAR E NO AR

A'

FOOT-BALLCampeonato da cidadeOs jogos de domingo

" Em proeeguimcuto do caropeo-

,nato de football da cidade dirigido'pela Associação Metropolitana se-rfto realizados no próximo donnn-~áo

os seguintes jogos:1» DIVISÃO

S VíBop x America — Dç com-muin accordo Gilberto de Almeida:B«go c Luiz Meirelles Filho, doSão Ohristovão A. C.

Andarahy x Flamenflo — Sor-teados juizes do America F. Club.

Fluminense x Brasil — Sortea-".'•iíos jufees do Villa Isabel F.O.

São Çhristovão x Villa Isabel —¦' Sorteados juizes do Bangu A. o.

Botafogo x Syrio Libanez ---

Sorteados juizes do Andarahy A.Club.

2« DIVISÃOBomsuocosso x São Paulo e Rio

— Sorteados juizee do S. C. Bvc-Vfifft

oiaria x Everest — Sorteadosjuizes do Engenho de Dentro A. O.¦ Carioca x River — Sorteadosjuizes do S. C. Mackcuzie.

Mackenzio x Confiança — Sor-teados juizes d0 Carioca F. C.

O NOVO MEMBRO DA COM-MISSÃO DE ATHLETISMOAcaba de ser eleito para mem-

bro da commissão de athletismo daConfederação Brasileira dc Des-portoe, o tenente Aurélio Lyra.

FOOTBALL COMMERCIALA. A. dp Banico do Brasil x City

Bank ClubBealisando-sc sabbado próximo,

dia 11 do corrente o match do tur-'

no do campeonato *da serie B tiaFABAC, entre os itéaóis acmvamencionados, a commisaão sporti-va do City Bank Club pede por

" nosso intermédio o compareeimen-to do team abaixo escalado ás 14horae e meia na porta do Bancoafim de seguirem juntos para ocampo do Botafogo F. C. ondeae realisa o grande prelio:

. Henriques, Dreu-c e Macedo;, Moura, Roberto .e Blaso; Sequeira,' *Suar*f»y9,Torrcs, Durval c Araújo.'

Reservas: Magalhães, Bragui-nha, Adelino e Vianna.

Tratando-se dc nm jogo de ma-xfena importância a commissãoaportava bem como a Directoriado City Bank Club esperam o pon-tual' comparecimento de todos.COLLOCAÇÃO DOS CONCUR-

RENTES

Com os resultados dos jogos dedomingo ficou sendo esta aclassificação dos clubs, da Ia di-visão e 2* divisão, da Amea:

PRIMEIROS TEAMSPontoíi

Io America 202o Fluminense .... 193» Vasco 164" Botafogo . . ... 125" Flamengo ..... 12ti" S. Çhristovão .... 117o Andarahy 118o Bangú 9!)° Brasil 5

10" Villa ....... 311° Syrio ...... 0

SEGUNDOS TEAMSPontos

.1" Vasco 242" Botafogo ..... 173" America 15' 4" S. Çhristovão ... 145" Flamengo . . . . . 138° Andarahy ..... 117" Fluminense ..... 108» Bangú ....... 89" Brasil 5

10- Villa 311° Syrio O

O AZEVEDO ALVES RODRI-GUES ABATEU O FERREIRAPASSARELLO PELO SCORE

DE 6 x ITranscorreu bem animado 0 en-

contro entre os fortes conjunetos(representativos das casas AzevedoAlves e Ferreira Passarello, rea-lizado no canitpo do S. ÇhristovãoA. Club.

¦ ¦ Esse encontro, tão anciosamenteesperado, foi o terceiro c ultimodn serie combinada entie os refe-ridos conjunetos, e pelo facto deno primeiro encontro ter saídovencedor o Azevedo Alves pelo sco-re de 5 x 1, perdendo no segundopor 7x1.

Foi dad0 a assistir um preliorenhido em que não faltou a ne-cessaria cortezia entre os combá-tentes, coisa aliás já um tanto forade moda, mewuo em jogos não of-ficiaes.

O conjuneto do Azevedo Alvesvenceu nrerecedoramente esta ter-ccira partida pcl0 score de 6 x 1.

Comtudo este elevado sepra, de.ve o Azevedo Alves á rapidez da

virada effeetuada, após o Passa-1rello marcar o primeiro goal, em- !patando e mareando seguidamentedois goals, levando o desanimo aoAntagonista que, collocando-se nu-ma defeza tenaz e por vezes intel-¦ligonte, permittiu que a sua cida-delia sõ fosse tocada mais tres ve.zes.

Entretanto, 0 conjunto do ven-cedor apresentou-se com um trian.guio final fraco, principalmente ogoal keeper, em confronto com osmédios e forwards. A linha me-dia correspondeu á espectativa da.do o valor de seus componentes ca linha atacante, bem homogênea,soube manter em constante perigoa cidadcjla adversaria.

Do conjuneto v encido, sô se po.dc destacar a linha defensiva, cen-tcr-half e meia esquerda. O back.Jayme possue. bon.s qualidades, ecs . atacantes pecam por pôr empratica um jogo individual, queprejudica grandemente o que seleva cm mira.

Essa a' parte tcchqica; quantoá disciplina nada oceorreu de anor-mal, portando-se os vinte e doishomens como verdadeiros sport-"man».' Actuou a partida o Sr.Horiiiio Itohde da Silva, do Flu:minense F. C.

Os teams apresentaram-se daseguinte-forma:

Ferreira Passarello:Jangel; Jayme e Elias; Julinlio,

Zezé, e Roberto; Vadinho, Frago-so, Norman, Paraguay c Raymun-do.

Marcador do primeiro goal, Nor-man Tross.

Azevedo Alves F. C:Waldemar; Faustino e Bueno ;"Waldo,

Epa e Sampaio; Carlos,Hermogenes", Mario, Nenem e Sa-üm.

• Marcadores dc goals: Salim, 2;Nenem, 2; Mario 1 c Carlos 1.BOTAFOGO FOOTBALL CLUB

(Nota official)A directoria do Botafogo F. C,

leva ao conhecimento dos Srs. so-çio$ que o baile inaugural de suanova sede não mais' se realisaráno próximo dia 12 deste mez, da-ta anniversaria da fundação doclub, devido ao atrazo havido uoacabamento das obras.

Todavia, a Directoria fará reali.zar um baile, «ilibado, 11 do cor-rente, no salão do Club de Rega-tas Guanabara, gentilmente cedidopei0 Club amigo.

O baile terá inicio ás 22 horas,e durante elle tocará a The Syu-copatcd Orchestra do maestroSouza.

Haverá farto serviço <h buffet,a cargo de uma das melhores ca-sas do gênero.

Os Srs. sócios terão ingressomediante a apresentação da car-teira dc identidade e do recibo re-lativo ao mez corrente c poderãofazer-se acompanhar dc senhorasde siiRs famílias, de accordo eomos estatutos, isto é, mãe, esposa,filhas solteiras e irmãs solteiras.

O traje será . de rigor, sendoadmittido o sinocking.ACCENTUA-SE O ENTHUSIAS-

MO EM TORNO DO CAMPEO-NATO DE RESISTÊNCIA DE1928Accentua-se, dc- momento a mo-

mento o enthusiasmo ein torn0 dopróximo campeonato de resisten-eia sportiva, sobre bycicletas fixas,a realizar-se na linda Caverna doBeira Mur Casino, á esplanada doPasseio.

As inscripções, nestas ultimasvinte quatro horas tem sido in-commuiis;

O inicio das provas terão logarno sabbado, 18 do corrente, á tarde.

Os clube e entidades desportivasdo nosso meio, serão convidadas,espccialmento para mandaremathletas para que representem assuas cores no futuro torneio.

Continuam abertas, dns 15 horasem diante, as inscripções, na se-cretiiria d0 Beira Mar.

UM AVISO AO TEAM DOSOUZA MACHADO F. C.

O team do Souza Machado F.C que foi escalado para enfrea-tar o Pan Amcriea F. C. no fes-tival do S. C. Sampaio, no pro-ximo domingo, dia 12 do corrente,fi o seguinte:

Jiistino; Fortnnnto e Carlos Sil-va; Constnntino, Pedro e Burica;Castro, Alphcu, Alandino, ?silo eIvo.

Reservas: — Luiz Cardoso, Ma-noel Costa o Francisco Xavier.

E' solicitado o comparecimentode todos os amadores acima men-cionados, ás *3 horas na sêttóafim de partirem incorporados pa-ra o campo.

B O X

0 publico ií i mparecimento flo lorí

iiüi«iiofillrtte

á§:

WÊÊêIBSêÊêSKI---"--"-""- —¦ ---¦"-"-"¦¦¦"';" ,. ._ ,

O QUE RESOLVEU,. HONTEMA DIRECTORIA DO DER-

BY-CLUBEm sua reunião de hontem, n

directoria do Derby Club tomou asseguintes resoluções:

a) Considerar isenta de irre-'gulardades a corrida' dc domingo,pasBado*

b) Ordenar o pagamento dospremios, de accordo com as pape-letns do juiz dé chegadas;

c) Offcrecer ao Sr. Paulo Ro-sa, um chróiioinetro de prata, co-' mo recordação da victoria do ca-vallo Frayle Muerto, de cujo pre-paro lhe coube a responsabilidadeaté ás vésperas da disputa desseimportante-prêmio.

Antes de terminar a reunião, opresidente, $r.. Paulo Frontin, fe-licitou toda a directoria pelo bri-lhunf&rao alcançado para o Der-by-Club, com a regularidade dafesta de domingo.

BASKET-BALLi UM TITULO DE GLORIAS PARA

OS*. C; BRASIL! Está virtualmente terminado o

campeonato de baeket-ball, daAssociação Metropolitana. Ven-ceu-o, empôz do lutas brilhantes,o S. C. Brasil que teve, apenas,tres derrotai) no decorrer docampeonato.

E' um dos feitos de maior re-levo so attentarmos nas peripe-cias com que o pequeno club «íuehonra, sobremodo, os foros Hp;>r-smen cltadinos o obteve.

As lutas mais aceesas, as In-

justiças da Associação Metro-

politana, que não hesitou para

Eiimiitiniii iiiniiiiiiiiimcimiiiiiiiiniiiiiiiiiiiin Htiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiliiiniiiiiiiiiiiiniiiii nn\m\m<-*V**fT~*V"i*__

servir as injuneções de potenta-dos em punir tres dos seus ar-

dorosos defensores e, ainda mais

por em observação o seu campo,

vieram dar fulgurante relevo á

gloriosa, conquista.

OS JOGOS DE HOJE NA 2* Dl-VISÃO

Estão marcados para hoje, osdois jogos seguintes:

¦Bomsuccesso x Bangú — Cam-Poda Estrada, do Norte. •

Confiança x Andarahy — Cam-po da rua General Silva Telles.

LAWN-TENNISCAMPEONATO REGIONAL

As partidas de domingo

Pata o próximo domingo estãomarcadas as seguintes partidas tíocampconnro.de iawn tennis da As-sociação Metropolitana:

, 1» DIVISÃO

Andarahy x Fluminense — Pri-meiros e segundos quadros, as Jhoras — Courts do Andarahy A.C. os .primeiros quadros. Courtsdo Fluminense F. C, os segundos

quadros.Vasco x Brasil — Somente os

primeiros quadros, ás 9 hornsCourtg do

J1JE --

'32I

- —^-ry-n"ií*W-^> TOtn m

(Impróprio liara menores) §

VENDIDA, SIM... MAS... ::PERDIDA... NUNCA.., S*r«i«l«is os espectadores «me Já vi. I

rnm ente film, sflo ¦lliiililiiioN cm eliis. nsii'I«*al-<> eomo unní csplcniliiin 1 Ivito 1«le moral, ehein «le ensinamentos |iro« gvoitosos para ns Scnlioritas liie.xpe- Hrleni es... =

PARISIENSE JORNAL |NOVIDADES MUNDIAKS _

MOJB E TODAS AS NOITES, EM SESSÕES ESPECIAF.S I— a.'s it) i|*s =

MATA |o impróprio |

O BEIJO QUE1 Rigorosamente prohibida a entrada de menores

——•' para .senhoritas ? ,

Segunda-feira, 20: — RAPA NUI

O; Flamengo, os

primeiros"quadros. Courts do Ti-

jucá Tcnnis Club, os segundos

quadros.2" .DIVISÃO

Villa Isabel x Bangu' - Só-

V Club.São Çhristovão x Bomsuccesso

-Somente os «í»?S?^ÇggAs 9 Pioras — Courts do bão

Çhristovão A. C á rua Figueira

de Mello.

õiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiM^

ELECTRO-BALLRUA vTQrnNnKDQ RIO BRANCO. 5t

(-). .""•'. HOJE

Magníficos torneios sportivosNo Cinema

"PRIMEIRO PRÊMIO DE CHARLESTON"Cinco «cto., el.el.1, ^^^^^^

*"ALBERTO VAUCtHAJÍ

" ; ao"—— (•*-) ''0D0S

BALL(-)ELECTRO

KUA VISCONDE DO RIO BRANCO, 51

Willtc Peters palestrando em nossa redacção por oceasião da vi-sita que nos fez. A direita vc-sc Antônio Bezerre de Mello,

• ¦ manager de José Assobrab

Os que acompanham de pertoas coisas do pugUismo . no Bra-sil devem estar lombrado3 do for-te e agllissiimo barbadiano WllliePeters. Aqui no Brastl esse bo-xeur venceu Lêo Miiynaa-d, GóesNetto, Jack Marln, o saudoso Au-gueto Saintos o outros tantos de

Pratt, no tempo em que era croefctombou fulminado ipelo vigorosopunch do boxeur-sapatetador..,

E', portanto, uma -nota grátis-a ima, declararmos que Petéte es-tá oirtre mós desde, ante-ihonterm,â' noite, e que

'honttem 'nos visi-tou, decíarondo-nos qu© vom' dis-posto a. comíbater e sapatear em

¦¦ *

LOTERIASLOTERIA DO E. DO RIO

Resumo dos Premloa^tajlo-teria, extrahida er,de 1928:59096 . . .:•.-•57083 76852 * •> •

S-prrmlo» «lc l:SOO$74232 54689

30:000$3:000$2:400$

OO* CÕL0551L s^i(_ÇV ^=,3T0CK

Jous t Relógiosmífi-yt tOWICQiES

t5PEOAt5

renome em nossos tabladois; Jeso'um.doa nossos theatro*!.

RJíLürlIJ 'r^^^^íI^I^iiJiaIJMBPITOUO :»

>• liHORÁRIO

2, 8.40, 5.20, 1, 8.40, 1*30

A abrir programma:PARAMOUNT JORNAIi

Ti. 82 c ESPERTEZA AGALOPE, comedia em

dois íietns.ADOI.PHE 2IENJOU

e-EVBLYN BRENT

cm

Noite de Mysterio(A Nlucht of Mystery)

Um film da "Paramounf*Versão de um drama de

. SARDOU

A SEGUIR:POLANEGRI

EM

Morta para omundo!

V rs J^-N '•

7 —nORARIO)

3 — 3.40 — 5.20 —8.40 — 10.20 .

A abrir programma:PARAMOUNT JORNALN. 91, c ANIMAES DOSPORT —¦ Denenho nni-mndo e MAIS VALE MA-NHA ftUE FORCA — Co-media em dois netos.

WALLACE BEERY eRAYMOND HATTON

A famosa dupla cômicada "Paramount", em urna"reprise" a padido do pu-blico:

Somos da PátriaAmada'

(Behind the Pront)

A seguir:Constnnce Talinndge

— em —Venus de Veneza

Um film da "United Ar-tists Corp."

Sports em Nictherov0 NICTHEROYENSE F. C. VAE

PROMOVER TRES GRANDESPROVAS INTER-ESTADUAESNOCTURNAS

O Syrio Libanez, amanhã, jogaráo match principal

Num dispendio de esforços dignode registo, iniciará, ninnnhã. o vn-loroao ¦ Nicthcroyense F. C. umagrande serie de jogos Inter Rtn-duaes noctunios, cm Sua excellen-te prnçh de sports, amplamenteremodeladii.

A auspiciosa. iniciativa do prós-.poro tlub, do visinlio Estado é me-recedora de iiicompnraveí surtoprogressivo, frueto de sua sad'a epromissora directriz incentivadapor/ seu esforçado presidente spor-tmiui Oventino Lopes.

No locnl, serão instnllados pos.santes reflectoret* (pie sem duvida,ofíerecerão á visão ávida dos as>sistentes, um espectaculo deslum-luantó.

Para o primeiro encontro nòctur.'no, amanhã, a directoria do alvi-negro, orgairsou este programmn:

PItELIJIINARSerão os aiitagonistns: os temi-

veis riyaes Canto do Rio e Gra-goatá, em disputa da taça Antar-ctica Carioca. Juiz, Amadeu doNascimento Fucei.0 SYRIO LIBANEZ x COMBI-

NADO NICTHEROYENSE —YPIRANGASem duvida, essa reunião Inter-

Estadual, será 0 "dou" dá noitede amanhã, onde medirá forças oSyrio Libanez e o Combinado Ni-thero.veiisc-Ypirnng'1, cabendo aovencedor a Taça D. João Noro-nha Santos.,

— Os demais encontros realizar-se-ão, no dia 11, sabbado, com oconcurso do Bangu' A. C, que allienfrentará o mesmo Combinado.

Na preliminar bater-se-ão —Fluminense e Byron.

Em 15 do orcrentc antagonis-ta da principal, será o C. R. Fia-mpiigo, campeão carioca, que de-gliídiàr-sè-á, com- o Combinado daA. N. E. A.

Preliminarmente 'ferir-se-á o en-contro Sã0 Bento x Nictheroyen-se.

Agradecemos a gentileza do con.vite.

TURFO PROGRAMMA DA REUNIÃO

DE DOMINGOPara a reunião de domingo pro-

ximo, no hippodromo <la. Gávea,ficou organisado o seguinte pro-gramnia: . • . ¦ •• '

1* carreira — Premia Barão dePiracicaba —. 1.200, metros —3:000$ — Majour, 53' kilo.s; ,Pn--dillíi. 51; Cerbíre, 53; Destemido,53; Riz'ére, 51 e Caie tít 'Bonnc,51 kilçs. . ¦ -i. ,,,: .,'.

2' carreii;a,— Prêmio .Vesta —1.500 metros — 4:000$. — Esti-irío, 52 kilos; Zig, 50; Roméii, 52;Sonsa, 50; Bastilha, 54; Intrepi-do, .52; .Tira .Teima, 52; .Valente,^>0; Camponez, 53; , IJaraná-Mirim, 56 : Secretario, 52

E stmlnr por correspon»dencial

Aritlimctlea, Desenho,seirever ft , Calxn Pon»

mi 3013.

Roxo, 52 e Quitute, 52 kilos.3" carreira —-. Prêmio Criação

Nacional — 1.000 metros — 5:000$'Grinalda, 51 kilos; Invernal,

53; Hinte, 53; Mon Tiilisman, 53:,Rico. 53; Fcdellio, 53; Tentação,51; Fauna, 51; Tucano. 53; Tro-lo-ltj, 53; Tivailentes, 53; Dorina,51; Tabu, 53; Patativa, 51; Ta-pnya, 51 e Salomé, 51 kilos.

4' carreira — Prêmio Aryette.1.600 metros — Riachuelo, 52;

Saoadura, 56; Guayaúna, 5õ; Da-1mibio, 40; Tietê, 48; Rhodesia 53;Irapuru', 51 c Ibo, 52 kilos.

5' carreira — Prêmio Oceano1.600 metrog — 4:000$ — Gi-

monc, 52 kilos; Souakim, 54; Pa-tife, 49; Congou, 53; Pirolito, 53;Oarolino, 56; Balila, 54; Gran Ca-pitan, 56; Lugo 54 e Blinkun..56 kilos.

6* carreira — Prêmio Negresco1.800 metros — 4:000$ — Ca-

dum, 50, kilos-; Algarabia, 50; AtMeklan, 52; Lunático, 57; Dieta-dor, 48; Brasileira, 57 c Rival,48 kilos.

7' carreira — Prêmio AntônioPrado Júnior — 1.800 metros —6:000$ — Sem Rumo, 54 kilos;Itaborii. 55; Sem Medo, 55; Riga,50; Rafles, 53; Guante. 53; Esty-Io, 56 e Tnttcrsnl, 53 kilos.

8a carreira — Grande PrêmioDistricto Federal — 2.800 me-tros — 40:000$ — Chrysanthemo,54 kilos; Cônsul, 53; Itupuhy, 53;Maranguape, 55; Gahypió, 58;Iv/inhoé. 52; Santarém, 58; Reide Espadas, 53; Sing-Sing, 51;Rolante, 50; Sapho, 53 e Ultima-tum, 48 kilos'.

9' carreira — Prêmio At Mei-dan — 1.S00 metro*] — 4:000$ —Bellabô, 53 kilos; Batt.eur d'Or,49: Suganette, 55; Trianon, 56;Siléa. 50; Welsh Guardsman, 56e Jubileu, 55 kilos.

Foi na 6a feira, sabbado,ante-hontem, hontem e

hoje...certamente mais uma sorte gran-de da pppular loteria da C. "deral A 50:000$. por 5$, fracções1Ç, dezenas seguidas ou sorti-das ii 50? a vender-se no AoMundo Loterico», — rua do Ou-vidor, 139, que ainda ante-hontempagou mais ao Dr. José Arruda,Cirurgião Dentista, em Caran-gola, e a passeio neste capital obilhete inteiro n. 10.501 com25:000f000, no dia 1" deste mez;

ao Sr. Paschoal Barros, auxiliarda'Leiteria Palmyra, o n. 6.86|!premiado com 30:000$ no dia 27

j, p.,,e finalmente outra appro-xipiaçãó dos' 200 contos ali ven-didos sabbado ultimo, de n.32.542 ao radiotelegraphlsta debordo do vapor hollandez Poel-ílyck, actualmento em nossoporto. Sr. A. L. Bonden. Hojeha ali alguns bilhetes á vendodos 500 contoe por 180$, fracções9$ .com mais 10 finaes duplosalém dos que dá. a loteria. Ama-nhã, 50 contos por 15$, fracções1J500 e sábado — 100:000$ por10$,, fracções a 1$ com direitoaos 15 finaes de reclame — Sóno "Ao Mundo Loterico".

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Page 5: T ¦'L..;jç^.*war.aI A» '-« 0W alli ia - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00814.pdf · 'rSf*,': ' "":,¦'¦* , ' ' ' Anno IV-N. 814.' RiO,8-8-928s m^-^mmm>m—mmmmm.«mi

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Como falou o Sr. Adolpho Konderllifil^l sua ultima mensagem

l ,'¦ ,.,,; ' mmMmMm^BMWMmr-^' ™ '

E' promissora, a.-situação de Santa CatharinaA reforma constitucional — As estradas de rodagem, etc.

Senhores deputados:Aoabaes dc rever a Carta'Politi-

cn do Estado, ajustando-a ás li-ções ,da egperienqia. p .,& Lei ,Ba-«Ipn da Federação Brasileira.

Não vae lisonja nem exasperocai affirmar que, assim "remode-lnda e revista; expurgada dc- «e-nões e de incolierencias. a Consti-taição de Santa Catharina se.tor-nou um estatuto verdadeiramentemodelar, na essência c na 'Jornia,

podendo ser cons:der'ado òppio iírodos melhore^ e mais perfeitos daIíepublica. • y •

Resta agora, Senhores Depu-tados, rematar o ¦ trabalho feito,reformando, também' de accordoeom os ensinamentos da scieneiae os reclamos da pratica, ás lçisque apparellmm c regem a.distri-liiiii.-ão da Justiça, estabelecendoiiinda, para o julgamento'de offi-c!ae« e praças da Força Publica,o código do processo militar c ian-çando outrosim ap flelineamontosria organização dos municípios, demolde a .uniformizar a. legislaçãonessa matéria, pondo termo dnnarchia , reinante no nosso regi-men commtinal.

Com as providencias, apontadas,certo, ficará integralmente reeon-«truidn, eai linhas severas e jus-tas, a edificação legal do Estado,tornando dcfifiirte possivel que,num ambiente de ordem e dc res-peito n todos os. direitos, se ap-pliqtiem, sem attritós nem gastosevitaveis, as energias protlucto-ras, empenhadas no engrandeci-mento material da collectividadegovernada.

Felizmente, malgrado a graveperturbação do trabalho, provoca-da pelo bando rapinante do cau-dilho Fabricio Vieira c apesar doaaerios embaraços que ainda cons-trnngcm a industria da herva-matte, cerceando os negócios, po-demos registrar uma sensível hic-Unira no terreno econômico, daqual e" Índice seguro o valor daexportação realizada pelo» portosdo Estado, no anno próximo findo.

Ds 50.8.18:310$, apitados em1920. esse v«lor -subiu, em 1927,n 76.617:129$, aceusando assimum saldo n favor do ultimo exer-eieio de 16.718:819.11000. .'

IV de esperar que esse desen-volvimeuto prosiga c se firme,pois que as recentes providenciastomadas pelo Governo da União,bo sentido de baratear os fretesferroviários da madeira, e mais itsldi dos preços de vários gênerosda pauta eatharinense reanim.i-nun sobremodo as aetividades pro-(iuetoras, fazendo-as redobrar deesforços para pôr em rendimento«s forças vivas disponíveis nocampo da producção.

Km conseqüência, sem duvida.

desse eoerguimento econômico emuito também devido á melhor ar-recadação das rendas e ao accordoopportuno c razoável concluído como« credores americanos, mais foi-•gariini a« finanças publicas, -permit-tindo que se fechasse o exercíciosem "déficit", facto deveras dignodenota.-pqr já »c não registrar hamuito' na

'vida financeira do Es-

tado. Y'', .• - -¦ 'A, receita orçamentaria que, era

1926, fbi dc 14.059:362$. attin-gin. .em 1927, a 16.648:909$. apre-sentando, : pois, um excesso dc2'.5S0:637$, em benerficio deste ul-timo exercício.

' Pagas todas aa despesas,'em ma-tcrial e gente, fói ainda possivel,Sem desmantelar os serviços pu-bjicos, reduzir a 4.4""•Wv* ¦¦ ¦«'.vida fluctuante" que, abstração fei-ta-, dos débitos então u.u.... „.ioapurqdos, era. cm fins dc 1920,superior a 6»800 contos de réis.

Mas, não sd não se desorganiza-ram.'os serviços do Estado, co.noainda se tratou dc ampliar alguns,Ccsenvolvc.ylo-Otí c completando-lhes as deficiências descobertas,orçadas também,, dentro das dio-pónibilidAdcs financeiras applica-veie, novas utilidades de ordemgeral e custeada, com oe recursosordinários,, a construcção de variasobras e vários melhoramentos tlfique se mostrava carente a publi-Ca administração.

Tp<)o's Ps interesses' legítimosmereceram os cuidados do Gover-no que,' na medida do possivel,procurou dar-lhes attenção o am-paro.

A todos os sector?» ndminis-trativo6 estendeu-se

'n acção go-

vernamental. especialmente ao daInstrueçâo Publica, que, ampliadocom a installaçâo de mais trintaescolas isoladas e duus escolas com-plemèntares, soffreu remodelaçãoradical e systeinatiea, no proposi-to de melhor adaptal-o á sua altafinalidade.

Mas redundante e desnecessáriostrá, Senhores Deputados, consi-gnar aqui desses trabalhos resumoantecipado, uma vez que, a seguir,relatando a gestão feita, delle» vosdarei,, em detalhe, noticia c contadocumentada.

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Orçada cm 15.200:000$ a recei-ta do exercício de 1927, attingiuá somma de 16.6!8:i>98$903, apre-sentando assim um superávit de1.448;998$903, ou-seja de 9,5 "j".

"Repetiu-se, desfarte, no exerci-

cio passado, o facto, que entreiiAs. já se.tornou normal, de a or-récadação exceder a previsão or-comentaria, como se vê dos alga-rtsriios que seguem:

Annos receita orçada arrecadação

1917 .... .. "..191.8 -.. ..; .-..1919 :.1020 ......... .. ..''..¦1921 .'.-.. .. .. ...'-.. -...1922 '-.. .. ;..1923 ...... -..1924 .... ..'"..'......1925 .. v. .. -... ..>.. ¦:.-¦¦1926 ;.. .... .'.' -..'1927 .. .. ..... .; .. ...

i . .' ' ''',ii' . > t

SITUAÇÃO EÇONpMICA. Attingiram ao valor dn .... • • •76.617:129$496 os

' produetos do

Estado exportados no anno'de1927, sendo S3.?>10i:672$OíW paraportos e localidades dá Republicae 12.697:4W?462 para o extoripr.

Do valor doe gêneros exporta-dos, 66.089:241$403 incidiratn riasdiversas taxas do imposto de ex-portação, e dos 10.527:888$()93restantes parte -incorreu apenas na-

lAnnos • - . > ¦ ¦ .'

1917191819191920.1921192219231924192519261927

ESTRADAS DE RODAGEM

A Caixa de Viação. creada pelalei orçamentaria de 1927 e consti-

i tuida dos impostos de ¦ transmissãodc propriedade, viação • terrestre etratísito, arrecadou no'- correr dPexercício passado a quantia del.S05:433$306, assim descrimi-nada: ,".. -

Imposto de trans-missão .... 1.232í237$064

Impçsto de. viaçãoterrestre . . . . 464:70S$742

Imposto dc tran- >sito 108:4O2$5OO

íl.íMfl-.OOO.tftOO«.816rf5WI!M)004.130:000$000'5.354:O17$O007.157aVI8$0OO7.274:326*2009.7!W:803$000

11.144:972$80012'.214:864Í50012..W:852$500lõ.200K)00?0(k>

4.441Õ.S167.1557.0988.C009.979

12.77115.83613.92914.05916.648

844*843:838$169iõROSKU863*727.•078*225:445$27S:276,*319;792.?337-.910*644:361S039:998$903

taxa de-'"expediente, tendo outraparte) sahida isenta dc qunhiuertributo, .representando assim aparte isenta do .imposto 3c expor-tação Cerca de tlin-sétimo do valortotal "da exportação.

. Examinando o valor da nossaexportação dc 1917 a 1927, veri-ficaremos que no anno passadooecupamos 'o terceiro logar nesselapso dé tempo, como nos de-mònstrará o quadro seguinte:

valor official direitos

20.840:709*899 - 1.303 :R22$14025.876:225*732 1.876:213*33934.795:5T)7*471 2.642:712$12137:790'Í244$979 2.820:514*77031.D57:7,76$807, 2.116:175*59942.891:817*374 2.783:2tò*21857.762:372*244 3.431:272Í77077 .'310:768$S35 4.027:2S7S40587.326 -6305556 4.537 :'4fíS$08í59.898:3 ia*127 4.015:552$5<»376.617:129*496 4.697:300*921

1.805:433*306

Tendo sido a arrecadação dessacaixa estimada em 2.200:000*000,houve entre a renda orçada e aarrecadada uma differença paramenos de 394:566*694. Esse fa-Cto, motivado pela diminuição dovulto das transucções de terrenose propriedades, veio provocar cer-11 desorganização noe trabalhos' ilaInspectoria, alguns dos quaes - fi-veriini do ser sustados.

Não tão depressa quanto era dedesejar, vae sendo executado oplano rodoviário do Estado.

O constante crescimento do tra-lego de nossas estradas, o leitode terra natural, que é o caraete-ristleo da maior parte dellas, c,sobretudo, a verba diminuta de quepodemos dispflr, — insufficieutel«ira a simples conservação de umarede tão vasta, quanto mai6 parao melhoramento desta c sua am-pliação, — tornam a solução doproblema difficil e vagarosa.

Nessas condições, o plano, prees-tabelecido dc ligações e melhora-niontos indispensáveis só aog-pou-cos pode ser executado.

»V verba de qüe dispomos seriasuffieiente parn a perfeita conser-vaçâo de nossa rede rodoviária,S>! Iodadas estradas-que a com-l>õem estivessem em bom estado,.'á definitivamente reconstruídas.

Os recursos applieados em pe-quenos reparos de conservação, —únicos que podemos fazer na maiortart» da tão desenvolvida rêd«, —

lia e os 41 dc São João do Capi- i das pela Inspectoria. discrimina-vary a Tubarão, já cm trafego. I damente pelas suas diversas Resi-

São estag as despesos realiza- | dencias, uo exercício dc 1927:

Residowcia de Florianópolis

Rcconstrucção, conservação e me-lhoramento de 679 km. de¦estradas

Obras de arte1.366:389*451

139:256*760

Residência do Joinvlllo

Conservação e melhoramento.232 km. de estradas .. ..

Obras dc arte

de.173:014*725

50:550*825

Residência de Lages

Conservação o melhoramento241 km. dc estradas .. ..

Obras de arte .. .... .. .,

de135:285*029

52:370*000

Rosidencia de Blumenau

Conservação e melhoramento de266 km. de estradas

Obras de arte . s -., • • • • ¦ •

170:677*8804:000*000

1.505164.6*211

223:56õ?550

187:655*029

174:677*880

2.091544*670

OBRAS PUBLICASEdifícios Publicas

Durante o anno de 1927, foram ns seguintes as principaes obrasfeitas cm edifícios do Estado:Diversas obras no quartel da

'Força Publica 69:100*100

Idem na Chefatura de Policia 26:647*300Idem na Estação Agronômica .. .. 15:970*530

HERVA MATTE

E' com o maior desvanecimentoquo consigno aqui o exito dag me-didas udoptadns pelo Governo doEstado, no sentido de- proteger edefender a iiidustr:n da hervamatte, considerada como o esteiomaior da nossa fortuna publica.

A creação do Instituto do Mat-te. por ser um appárelho cujo fuu-ccionnmcnto nttende perfeitamen-te aos interesses da administraçãopublica; e, particularmente, dosiicrvoteiroe catharinenses, não po-dia deixar de merecer a attençãodo Governo.

Para auxiliar a iniciativa dos in-teressados e usando dc autoriza-ção constante da lei n. 1.590, de5 de outubro dc 1927, baixei o de-creto n. 54, de 2 dc dezembro se-guinte, creando a sobretaxa de 5réis por kilo de herva exportada,sendo o produeto da arrecadaçãofeita mensalmente entregue ao In-stituto para constituir o seu fuu-do" social e destinado exclusiva-mente ao serviço e propaganda domatte, nos termos da lei citada.

Carecendo a herva matte, entre-tanto, de um severo exame, paracombater adulterações e vicios quea desacreditam, installará o Insti-ttito, com o auxilio da União, noporto de São Francisco e ondemaifi conveniente fôr, laboratóriosdc anal/a?, que fornecerão os com-petente« certificados, cuja valida-dc junto aos paizes importadoresestá sendo pleiteada por interme.-dio do. nosso Ministério das Rela-ções Exteriores.

Tratando-se, porím, de nm pro-blema complexo cuja solução tam-bem interessa a outras unidadesda Federação, mnximé no Paraná,não seria prudente tentar resol-

A MANIIX — Quairla-fcira, 8 de Agosto do 192fc

Seiialítt Mim-iuMMlm

Observcç'?c& -colhidas nosgrandes hotéis da cidadeA nosso, - bella capital, pela

amenldade do seu Inverno deli-ciosamente tropical, esta- sondo,durante os rlgorea do invernoplatino, escolhida pelos turistessul americanos que antes pro-curavam o verão europeu po-voando as praias de Ostende, S.Sebastian e Estorls.

Os excellonteo hotéis que pos-sulinos cuja fama já paasoú asfronteiras sullnaa, muito têmconcorrido para a preferenciaqtte os estrangeiros estáo dandoao Rio de Janeiro , cuja vidapara ellea se torna baratieaimadevido ao cambio baixo da nossamoeda.

Achando-so entre nôs muitasfamílias argentinas,! uruguayaa,e chilenas, distribuídas pelo "Co-pacabana", "Gloria" e "Palace",oceorreu-nos ¦ colher impressõesentre os hospedes desses grandesboleis, o quo fizemos trazendopara aqui algumas notas inte-ressantéa colhidas' atra vez visl-tas rápidas.

Começamos pelo "Copacabana"onde fomos apresentados a ma-dame Maria P. Freoland, viuvado notável engenheiro construetorargentino, Sr. Freeland? e n suag-entlllsslma fiáha, senhorltaEmma, possuidora de rara bel-laza, que gentilmente ee'presta-ram a dar-nos as suae impressõessobre o R'i0 de Janeiro, i

Foi apresentante o dlstlncto ca-valhelro Sr. Rclnaldo Tavares,soclo da Importante firma uru-guaya Vicente, Tava-rca & Cia.que assistiu, dadas as Siian. e.-s-treltas relações de amizade coma familia Freeland, á nossa pa-lcBtra-entrevlstà.

A' primeira pergunta que fize-mos, a senhora Freeland respon-deu-nos prompta e amavelmente:

Estamos encantadas com acapital do seu palz. O Rio duma alegro e grande cidade.Tudo quando nos diziam a seurespeito, está. multo áquem doquo vamos preaenseando cadadia que passa. Tendo viajadotoda a Europa, inclusive a Suistanenhuma cidade nos prendeu tan-to como esta. Quanto mais apercorremos, em longos passeios,em todas aa direcções, mais emais- temos vontade de apreciarde perto todos os seus encantos.Os senhores possuem o invertiomais agradável do mundo. E jiquo estamoa tratando do seuprospero paiz, permitta que ma-nlfeatemos a nensa gratidã0 aboa gente brasileira que tem sidopara I nõs de uma fidalguia porvezes exnggerada, aproveitandotodos os enseios para noa mani-festar a sua franca amizade âArgentina.

Todavia deixam-nos breve,aventuramos...

E' verdade. Interesses par-ticulares forçjím a nossa retl-rada. Mas, para o anno, aqui es-taremos para fazer uma tempo-rada mais longa, não sõ paraaproveitar o inverno-primaverado Brasil, como para conhecer-mos algumas cidades do norte esul do paiz, de que nos contammaravilhas». Pôde affirmar quopartimos com o Brasil no cora-ção e que seremos umas excel-lentes propaga ndistas deste gran-de paiz amigo.

Agradecemos e retiramo-nos, .terminando .assim, agrada-velmente, a primeira visita.

vel-o sem ter cm attenção a cir-cumstancia apontada.

Por isso, cuidei, desde logo, dcestabelecer nesse terreno um en-tendimento com o vizinho E«tado,de modo a coordenar esforços ouniformizar, tanto quanto posai-vel, as providencias legacs e re-gulnmentares destinadas á defesada herva e também á conquista .lenovos mercadoe para a industria Iomatte, afim dc evitar a sua ruínaante a concurrencia victoriosa douinttc missioneiro.

Com o auxilio do Ministério dasRelações Exteriores, já se deuinicio á pro-papanda do matte nuEuropa, confiada a direcção doserviço á competência c reconhe-cida netividade do Sr. CarlosVianna, dedicadamente auxiliado pe-Io Sr. Caio Machado Lima.

Assim, prevenindo em tempo cem tempo abrindo novos centrosdc consumo, não nos colherá dcsurpresa«n falta dos mercados doPrata, quando, attendendo com aprópria producção úe solicitaçõesdo consumo interno, puder a Ar-gentina libertar-se, de vez, da im-portação do produeto estrangeiro.

Mais vale prevenir do que re-mediar.

Não obstante o augmento dasnossa» exportações para o» nièr-cados argentinos, convém, pois, ih-tensificár a propaganda do coiwti-mo da herva nos paizes europeuse nos Estados Unidos, pois qu-!,alf-in do imposto, ha que se coa-siderar que ainda não atting'mosao máximo da producção possivel.

Foi o seguinte o" movimento deexportação de herva matte, peloporto de São FMncisco, paru aArgentina, Chile e Uruguay, r.oultimo quhiquennio:

L -yÇs^hji^Iw

StCC.PROP. iHfií?1*'MOINHO INGLEZ *\W

J.P *1

«^1 ara toda sotte dc bolosJ e doces a farinha*-BUDA NACIOíNALtí

do Moinho Ingléz^ea;mais conveniente:-e;pura e finíssima.

i?eça ao seu armazém:j

FARINHASDO

NOS THEATROS

Annos

1023 .1024 .102"> .102(3 ..1027 .

Argentina Chile

.. .. *l2;-671-.503 4.()fi7..-i'i(».. .. 11.400.300 :i,120.2;il.... ¦ 13.0ii.800 3.870.070.. .. 14.S47.008 3.282.780.. .. 17.673.513 3.805.113

Uruguay

1.254.230000.510

1.051.370¦ 302.740t 8S.14S

CAFÉ'

o são quasi que em pura perdaSõ é bem empregado o dinheirogasto em concertos definitivosPrecisaríamos, porém, para collocar as estradas estadoaes em con-dições ¦ de livre transito, cm qualquer tempo,' dc6pe.nder na recoli-strucção ' e revestimento das ve-lhas estradas, para mais de 12 milcontos, contada a média de 6 a 7contos por kilometro.

" Não sendo possivel attender simulfcanearaente a todos os pontosda rede, forçoso foi atacar primeiro og trabalhos, de reconstrucçãodas estradas dé maiPr transito,inieiando-os nos trecho« de Floria-nopolis-Itajahy c Florianópolis-Cedro.

¦ Revela ainda notar que. o tem-po, faolor de importância capitalcm serviços dessa natureza, náonos tem sido favorável. Basta di-"zer

que, doe 365 dias decorridos de1° de maio do anno findo até 30dc abri! do corrente anno, 162 diasforam de chuva. Nesse periodo.tivemos diversas enchentes queattingiram a proporções raramenteobservadas, damnificnndo grande-mente as estradas. Houve ".nesnuinecessidade de paralysar durantelongo tempo os serviços de reco.i-strucção, para se cuidar tão só-mente dos reparos dos trechosdestruídos. Sfesmo assim, mal-grado os pmbaraço» apontados, adiminuição de recursos e os pre-juízos causados pelos temporãos,pôde o Governo inaugurar a li-gação-rodoviária dc L;igeK a Blu-menau e entregar no trafego w302 kilometros de estradas entreScrrito e Campos Novos, e bemassim concluir 15 kilometros daestrada de Urubicy, no municípiode São Joaquim.

Foi ainda iniciada a ligação deFlorianópolis a Tubarão, recon-,struindo-se 34 kilometros do ca-minlio já existente c começando-«c a construcção do trecho novo,na extensão de 47 kilometros.

Esta estrada, que só poderá es-tai terminada no próximo exerci-

-cio, terá um desenvolvimento totalde 172 kilometros. ahi iiii-luidos os50 de Florianópolis a Theresopo-

Commemorou o Brasil, no annofindo, o segundo centenário do cn-fé, produeto que constituo a vigamestra da economia brasileira.

Embora o nosso Estado uãooecupe logar de destaque no gru-go dos Estados caíeeiros, cointudoo precioso grão é para nó* valio-so elemento econômico na zonalittoraneu que se extende do mu-nicipio de Itajahy ao da Palhoça,e o seu coefficiente de contribui-ção á riqueza publica é privada doiioss-o Estado poderia ser beinmaior c mais estável, se methodosjriicionae.s fossem applichdbg á suacultura, colheita e boneficiamento.

Tendo feito o seu habitat, entrenõs. em uma zona assolada pelosventos e, de quando em vez, tam-bem castigada pela» geadas, a suacultura deveria merecer maiorescuidados por parte do« lavradores,seleccionando-se uni typo de ade-qunda resistência e adoptando-seracional c econômico sv-stema deprotecção ás plantas.

Seria talvez conveniente que osnossos cultivadores ensaiassem ochamado café ir.nnrollo ou de Bo-tucatu', preconizado como o maisresistente á acção du geada, alémde sua maior riqueza em cafeína.

Em relação ás condições clima-tologicas normaes, excluídos os re-feridos 'agente« meteoricos, u no-;-sa zo-nu eufeeira nttende perfeita-mente ás exigências da sua eultu-ra. Com uma temperatura cujasmédias se enquadram entre 10" e21° centígrados, ella se acha den-tro dos limites climatoricos apon-tados como indispensáveis ao ha-bitat do câfeeiro: não menos de15°, nem mais de 30' centigrudos.

No anno findo de 1027 e no ini-cio de 1028. a colheita do café emnosuo Estado, conio nus demais,foi muito fuvoravel, iiccentuaudo-se, porém, cm nosso Estado maioranimação em seu commercio, pelacompetição estabelecida eutro com-i -adores com a entrada uo iner-cario de elementos provindo-s dcoutras praças commerciacs. Essacompetição, além de determinarprei.-os raàís remun oradores para alavoura, veio introduzir processosupcrfciçotidos no benefii-tameuto doprodueto.

A exportação, no anno findo, at-tingiu a 510.000 kilogrammas. como valor official dc 767:S78$400. ,econcorreu com a 6omma de reis(H:2OO.$704 para o imposto de ex-portação.

Um exame retrospectivo '.lios-trà-nos (|"c ° çáfi figurava emnossa exportação no triennio de1S50-01 com a cifra dc 14.300lyiogrammos. rittingiiído no trien-nio de 186244 a 10.256 kilogi-am-mos, descendo, porém, a 14 kilo-granimos 'apenas no de 1871-73.

No periodo qué vae de 1804 a1027. ou sejam cm 34 annos, aexportação desse produeto attia-

giu u«. seguintese:n kilogrnmmos:1S04180518001807180818001000 .. .... .10011002100310ÍM .. .. .. .100510001007101:8íoro .10101011 .. .... .10121013101410151016 .. .. .. .1017101810101020 .... ... .1021 .. .... .102210231024102510261027

cifras, expressas

184.7503O7.60S300.718075.580407 .'840327.040157.81002'\220

1.OS2.03S(512.7,80485.310370.221800.058002.1387S3.423

.43S.0251.077.072

047.548?('.'*. 17-.Í121.087503.(1306'T> 200741.000315.032240.17412'».G71122.64S]•}%_ (J/(0

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As ultimas' novidadesAO PINGÜIM121-OUVIDOR-121Filial da

GELADEIRA RUFFIEI1

Indeferido o requerimento• da Madeira Mamore

O ministro da Viação, indeíe-riu um requerimento em que aCompanhia Madeira Rlamoré pe-diu autorização para reduzir acomposição- do seus trens' ordi-narios. pela suppressão do c:irro"hospital", transferindo o com-partimento destinado ao correiodo carro de bagagem para o de1" classe e dividindo ao meio ocarro de bagagem, de modo a fi-car uma parte destinada as. ba-gagens e outra ao transporte dedoentes.

ntnilnr por correspon-llcllt'1.11 '

o Friince*. o IiiiíIcz, aCoiitiibilidiidr.

sen-ver fi Ciiivn Pon-tal 3018

Rei doscollarinhos

se m forro senbHwMmW"

Veriíiea-<;e desses algarismos queos annos de maior exportação fo-ram os de 1002 c 1010, nós quaesns respectivas quantidades ultra-passaram um milhão de kilogram-mos.

Com o fim de rennimar essa cul-turu. nwndei vir do Horto Ttotani-co do Ministério d« Agriculturamudai) que fiz distribuir entre oslavradores aiais adinntados da zo-na cafeeira.

E' de esperar que a animaçãodos negócios do café na presentesafra venha estimular os, nossoscafeicultores. levando-os a um tra.brdho mais intenso e muis racional.

PROBLEMA DO TRIGO

Dizia eu om meu progranima degoverno que, sem descurar de des-envolver as fontes de riqueza jáatacadas, cumpriu-nos ensaiar -ain-du outras culturas de rendimentoseguro; de modo especial, ás do li-nho c do trigo, para as quaes te-aipjSi de,sobra, tcrrafi upronriadas.

Paiz.de illimitadn possibilidades,podendo, ussim. bastar-se ã si mes-mo, quando a circumstanciu dassuas riqueza,; naturaes está a in-dicar a certeza de uma posiçãoprivilegiada no commercio inter-nacional, não se comprehende a de-pendência em que temos vivido, re-lativainente ti certos gêneros dçindispensável necessidade na vidados povos.

O trigo está neste caso, e f,sem duvida alguma, um dos pro-blemas nacionaes que mais iinme-dintamente nffcctnm á economiabrasileira, conio fnetor indisfarça-vel dn sua grandeza.

! Importando a Nação, annual-

mente, cerca de 40Q.000 contop deréis dc trigo em grão e tranfor-mudo eni farinha, 'cifra bastanteexpressiva paru revelar a magoi-tude do ussumix1», não tenho dei-xndo. desde que .assumi o gover-no, dc preoccupar-inf seriamentecom tão mitiíno problema, certo,como estou. (»e que não nos faltaambiente adequado paru o culti-v;. e desenvolvimento dessa pre-ciosa grominea. desde ,",110 se se-leccionem ns sua* variedades, ada-ptimdo-us lis nossas condições me-sologicas, como vem i)<-o'nsellianrloa experiência de outros Estados.

Os ensaios one, nesse, sentido,vão sendo leva>ns a effeito nosmunicípios de Bom Retiro, São.Toaquim. Lages. Campos Novos cPorto TJnião, embora com resul-tados modestos de innn lnvnfiraainda incipiente, já deixam comtu-do antever o esplendido futuro queestá reservado á cultura do trigoem nosso Estado.

Basta dizer que, nas nossas zo-nas apropriadas a ;,tnl cultura, aproducção média é 25 por 1, quan-(fo em muitos paizes estrangeirosgrandes exportadores desse cereal,a rentabilidade é bem inferior ániiontiidn, não attingindo mesmo a20 por 1..

Não tendo sido possivel no Mi-nisfcerio dn Agricultura' attenderaos pedidos de sementes seleccio-nadas que lii,. dirigiu o Governo doEstado, resolvi adquirir no mer-eado de Buenos Aires, pela pres-timosa intermediação do Sr. Pau-Io Demoro, cônsul gerul do Brn-sil naquella ciupitnl. cem saccosde sementes de pedigree, destina-das ,á distribuição gratuita entreos lavradores que as solicitarem.

Assim, na med:(]a das suas for-ças. cura o governo de ir ao.en-cnntro dn iniciativa particular, am-piirundo-u á razão do que justo eaconselhável fâr.

O PAPEL DE JAYME COSTA,NO SAINETE ALLEMÃO

DO PHENIXNo sainete comedia, "Uma noi-

to no Hospício", original allemãotraduzido para Jayme Costa, porum jornalista culto e experiente,o applaudldo artlsta-empresarlodo Theatro Phenix, creará umtypo divertido é curioso, com qual.quer coisa de "Tartarin".

Tratn-so de um papel lillarian-te nos seus detalhes de caraete-rização, e condueta através daacção movimentada da peça. Nomosmo programma, "Itallanlnha"sainete paulista.

Num e noutro sainete, oa in-tervallos serão preenchidos com apa\rte musical dos espectaculos,números de cortina em que acanção brasileira terá, seu logar,opportunissimo. Hoje, "Os 4 ca-valleiroa do Apocalypse", "O azdo teclado", e tangos argentinos,por "El Crlollitto".

APPROXIMA-SE MAIS UMAETAPA BRILHANTE A' REVIS-

TA DO RECREIOA estunpnda revista da parca-

ria Marques Porto-Lulz Peixoto,Cada as iwtas?.., vae alcançar,ha semana' vindoura mais urnabrilhante etapa, quo correspondeao centenário de represen tações,quo utttngirá do forma expressivaao interesse, que o publico man-tem por seus quadros e números,cada qunl o melhor, mais movi-mentado,-e mais alegre.

"AS MANHÃS DO GALEÃO"Depois do editei ruidoso da rc-

vista Cadê as notas/... necessa-rioyse fazia que a empresa Ne-ves, do Itecreio, bem escolhessoqual o original destinado a sub-stituir, no cartaz, tão feliz pro-ducção. E, a nosso ver, a esco-lha nãó poderia ter sido maisacertada, reçahindo, como recahiuem a nova- peça do Freire Ju-nior As manhãs do Galeão, tra-balho em que e9te popular es-criptor e compositor poz todo

seu capricho e competência, nãosP produzindo obra de feição in-teressante e original, servida -'oresplendida o desenvolvida .partecômica, como também porquo ostypos upi-édentados localizam sco-.ias e costumes do nosso meioambiente, num entrecho aqui ealli tocado por sentimentalidadeamorosa, e tornado suneriormenteapreciável por bellos quadros defantasia. As manhãs do Galeãotrarão, fácil é prever, a continul-dade do ruidoso suecesso â ma-gnifica temporada do Recreio.

AS FIGURAS NOVAS DOGRANDE ELENCO DA TEMPO.

RADA LYRI CA DESTE ANNOA empresa Ottavio Scotto já

está chamando os assignantes aopagamento da ultima prestaçãodo suas assignaturas, tanto lyri-co-symphonica, como cumulativa.

yucr dizer isso que estamos áporta da inauguração da estaçãode opera destu anno. U ostamosmesmo: a 17 do corrente devest.r s. estréa da Grande Compa-nhia Lyrica, que na actual tem-porada dispõe de dois elencos, umitaliano e outro allemão. Essa es-tréa será com a partitura de Be-lline, Norma, sendo o contralto aSra. Besanzoni Lage e o sopranoa Sra. Claudia Muzio, o que tornaesse espectaculo verdadeiramentenotável.

Ao lado, porém, desses grandesnomes da scena lyrica universal,como Glgli, Muzio, Besanzoni, Sca-cciatti, Stracciarl, Adur, Francl.Plnza é todo o quadro allemão, devultos das Óperas de Berlim oVienna, é prefflso não esquecerque a companha dispõe ainda defiguras moças, que começam aapparecer o já ascendem no mún-do artístico, como, por exemplo.Ernesto Besanzoni,. irmão da Sra.Gabrieíla Besanzoni Lage. o qualacaba de ser vivamente applaudi-do na Argentina.

E assim toda a imprensa ar-jornal de tão solida reputação nassuas opiniões á propósito danMwnn des^o barytono. disse noseu numero de 15 de julho, aofalar da brilhante maneira por-que foi cantada a Carmen esteanno no Colon:

"Na distribuição se apresentava

Professor Eduardo Vieira directordo Theatro Comia que estréa

a 17 rio corrente, no, Carlos . Gomes

o barytono Ernesto Besanzoni, ir-mão da Sra. Gabrieíla EesanzonlLage, no papel de Escamlllo; jo-ven ainda — tres annos fazemquo estreou no theatro —, estebarytono possuo uma voz agra-davel o quanto, de boa. extensão,uma dicção muito clara e evl-di-ntesi dotes de aetor; o publicoacompanhou com interesse aactuação desse joven cantor, queconseguiu, perante o nosso publi-co, uni exito magnífico".

E assi mtoda a imprensa ar-gentina é unanime em proclamar,ainda com mais eiilhusiasticas pa-lavrai do que às da Prenso, amaneira por que 6 joven cantor oaetor se imnoz no publico porto-nho,' na grande' scena lyrica doColon, sem duvida um dos muio-res theatros de opera do mundo.

O GRANDE SUCCESSO DALINDA COMEDIA "OS GIRA-

SOES..,, NO TRIANONO Trianon está apanhando en-

c-hentos e mais enchentes comi fllinda e rison-ha comedia "Os Gl-ra.í»5eis". Este .original ique foirnarnvriiosflTnentc adaptado áscena bi-asHeira (pola .penna dotheatrologo Oduvaldo Vianna., érealmente, uma nítida photogra-T>hla da vida plòtjqresca das pro-yl-ncias No isou ambiente de sim.pllcMade e de pei-fume resinosode arvores, ,a uc;lo da peça e osseus personagens têm a. verdadelncotr.ipara.vel das coisas réaea.

Entretanto, moldada numa te-ctonlea. perfeita e numa eiropol-gante singeleza de entrecho, hanas suae situações, nos seus ar-ranjos scenicoâ o mais exponta-neo effeito de gargalhadas.

E' que Procopio molda de wmnmaneira sunprohendente, objecti-va com 'tanta realidade piiysiolo'-gtaa o "SaJustiano", tyipo centralda comedia "Os Girasi5ei3", quetraz asslim como toda a sua còm-panhia, a platéa em constantevozerio gargsiHiaute.A COMPANHIA QUE ESTRE'A

DEPOIS DE AMANHA, NOPALÁCIO THEATRO, ENVIAUM CALOROSO TELEGRAM-MA A' IMPRENSA E AO PO-VO CARIOCAS

Ohe«a amanhã, ao Rio, ás pri-meiras horas da manhã., a bordodo "Massilia", a Companhia Ve-lasco, de Grandes Revistas Hcs-pa;nholas. E' Inuiíil dizer comque ansiedade, ecun que interesse,com que expectativa, pois que seVelasco om todais as suas tempo-rodas, sempre se,, Impoz pelo luxodos seus esi-wetaculos § pelo me»-rito de seus elencos, a nova tem-porada a iniciarão depois doamanhã promette ser mais bri-llhante ainda. - -.¦-•

Não o aífinma o grande empre-sario e grande director, coni ofito db íazer meilhor negocio: eilesafo© bem que a reclamre exagge-rada o poderia prejudicar. Mas,Velasco, neste ponto, limitou-se aoaníiar áy direcção. da empresa.todes os elementos para propa-ganda.e que se limitaram a-lindaspliotQgraphlas de artistas fcimi-ninas — ahi et!tão os retratos deEugenia Zuffoli, de Tina de ,Ia.r-que. de Isatoelita Ruiz, dc MariaCaíballê, de Miss Dolly, de-Lon,de Gloria Paffc-mares," de AnitaLasíiiHe e outras mais — e a rc-cortes de jornaes com as opi-niões de Affonso XIII, de Prii.no00 Rivera, de grandes autores e

grandes críticos quo manifestam'Crancainiiento .não eó a sua adml-ração -uvas aiiula o seu appíauso &exieellencia dos espectaculos.

A cesea dois elèmleirtos — ascaras lindas de suas uctrizes —o aos recortes dos jornaes . cmque as mesmas artistas e out.ru«mais o os próprios espectaculosCoram collocados á maior altura,confiou Velasco a apresentaçãodc sua comipaiahia no ÍJí^mí1!, ondode- resto, ais suas temiiporaúna set-K!>crani sormpre, pela nota de in-terosse o pelo luxo, na certezade v-ondnldeiras nranlíestaçõrw emum gênero quo eile relmbititou.elevandó-o á altura do seu taten-to de grande homem de bheatro.

De bordo do "Massilia", ond»deverá chegar airmanhã pela ma-nhã ao Rio. Velasco envia o seuraidiogramlma de saudações á im-prensa o ao publico. A uma e aoutro não deve Velasco quadq-úerfavor: a imprensa fez-lhe jiustiç»quando a mereceu, o publico con-correndo a seus espectaculos nãofez mais do que manifestar o seuagrado pelo espectaculo foriiMiamteque lhe era apresentado.

O radiotelagramana diz assim:"LOPINTA. — Acfadeddos

saíudamoslas carinosa-monte ha-ciçndo extensivo genlilisima pren-sa bondadoso publico, (a.) Ve- ¦lasco."

A aseignaitura flivne paracinco espectaculos em pri-moirarrpresentacão d© Velasco, tormi-na aimanhã, ás 16 horas. Umahora depois terá inicio a vendaavu"i?a vara. o espectaculo de es-tréa, quo será na sexta-feira 10,ccini a' fe-yiistft "E»m antena lou-.cura", ccmi toda a companihiu »com a maior aipi^esentação scenl-ca j/Miiais vista no Brasil.

LÚCILIA SIMÕES, ESTRE'AAMANHÃ. NO THEATRO

REPUBLICAA estréa. da Companhia, Lucilia •

Simões, amanhã á noite no Thea-tro Republica, vae ter foros d-eum aeonteci-memito que se não 11- 'mita á apresentação de um clen-co que ve.ni sendlo annu-ncitidocomo brilhante na execugão dp '•'

um repertório composto do peçasnotáveis, mas ainda pelo que efl-otom de representativo sobre o ítocto do ser tida a meiam-a comipa»nhia como a -melhor organizada 9a de mais altos valores am suaPátria.

Gramde parte da confiamça. riatemporada que amanhã se> inicia, 'esilá 110 conhecimento que toldos'temos sobre ò repertório; sobraa interpretação, ha que dizer que.a companhia traz, artistas cansa-sagrados mas que não menos in- jteressante. será a apresentação-'de uma plleiade de artistas quecons|tituean a' esperança dá nova.geração.

Poucas horas -faltam para qu«a Comipanhia Lucilia Simões seapresento com as suas respon-sufoilidndes eni irmã peça de res-ponsafoilidade como é "O fau-teuil 47" de Luiz Verneull.

Esperemos, pois, o pouco tem-po que falta para que possamosconsagrar a estréa» como irm exl-to, e affirmar a' seqifehieia deunia. temporada de arte e de ln-.teresse. • - '

ILHA DE PAQUETA,

Festa de São RoqueConforme já foi noticiário, rev

lizar-se-á, em l»i (quinta-feira)) o1!) (domingo) de agosto, a tra-dicional festa do glorioso SãoH.oque, padroeiro da ilha de I'a-ifuetá.

O novenario que será pregadopelo revmo. inons. Cicoro Nunes,começará na próxima terça-fel-fa, 7 de agosto, sendo festeiradesse dia a familia Dr. AlbertoDruinmond.

No ¦ primeiro dia do novena-rio, As lll horas, far-se-á a trás-ladação da liandeira de São Ro-que que será conduzida da igre-ja matriz para a capella do fes-tejado thaumaturgo.

Depois do hàsleamento da ban-daira, terá inicio, dentro da Ca-pella o sermão seguido de la-dainha -e hymno ao milagrosoSanto.

. Tocará na festividade do prt-rheirõ dia do novenario uma ban-da de musica da Policia Militar,havendo uma barca cxtraordlna-ria para a ciuu.de, ás 21 1)2horas,

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A MANHA — ftu.-ta-reii-a, 8 tíc Aflosto dc 1928

.í^_^l%:__... CINEMAT06RAPHICAS

BE

1John gilbert.é o homem que maio-res "períomances",maior "record" de tri-umphos artísticos temreal.isado. É uma per-sonalidade que o pu-btíe. com enthusiasmoconsagrou. É umtriumphadoríEmpolgante sempreno seu feitio excepci-onaf, tem-nos revela-do • desempenhos osmais variados possi-veis. Em UA ViuvaÁlegre'7por exemplo,foi a exteriorisaçàòsincera c perfeita doconquistador de linha-gera, atrevido nosseus dçsejos império-.sos e insolentes..fem"Th e.BigParade",Gilbert foi a encarna-çào magnífica da ju-'ventude americana,exaltada e terna, jovi-ai e romântica. Em"Cavalheiro dos Amo-res", üma personagemde antanho, ao tempodas cavallarias e dosamores de madrigaés,Eoi um outro grandetriumphò. Em "La Bo-home", dirigido porKing Vidor, JohnGilbert encarnoucôni uma sensibilida-de inesquecível, unitypo perfeito e obser-vado do Montmartrcde hontem, repassadotodo na'deli_adeza dotempo das "crinoli-nas", que so Mussetsoube evocar... o sóGilbert soube viverná tela.Em "A Carne e o Dia-bo", e é dc hoje essetriumphò rumoroso-o

.ie-m.ui" da "Metro-Gokiwyn-Maycr", foio amante arrebatado,vibrante, dyiiainiro,na trama envolventede uma seduecão -inc-vitavel.Em;"Pira(a Amoroso",uma nova gloria quea Metro - GoldwynMayer acaba de lheproporcionar, revela-se John Gilber-t numanova. "períomance" desensação. E uma narrativa repleta de sen-sações, um "kaleidos-copio" dc emoçõesem que o seu tempe-ramento encontra" chance!/) para asmais impressionantestnaniíestaçòes. E aolado de Jòan Craw-ford, uma figura quecada dia mais fascinaopublico c secundadoainda por Ernest Tor-rence,-uni artista que .lodo uma sinceridadeforte nas suas expres-soes lambem fortes,John Gilbert, ria pellede "Jeny", uni aven-tureiro na sua vidade contrabandista ele.gante e de lioinem dc"ílirts", vae seduzirtodo o Rio dc Janeiro.

"PRETO NÃO E' GENTE!"DIZIA-LHE O ORGULHOSO

MARQUEZE no entanto a_ims annos

depois...Ajjuello ambiento embriagndor

ilo "ciiburct" com a süá musicagritante'; o «eu chnm-pagno inspira-dor ile iilegritts- e loucuras e o «cmnumero de mulheres fascinantes,ou ifiie iirocuravam eel-o, não inte-í-iíSsiiviuú no momento ao grandoui-lisla negro.*

1'ctci- Wnld fumava owplicqíttpo keii charuto c o seu pensamentoseguindo us voliitus iln funinçii re-niiminriwi o passudo, cotejava asniwcriiw de niittinlio com o espiou-¦tiof do presente.

Do miHiidfi ein ve-/, rclanceava oolliiu- vagamente -pelus- outras mo-zns o distrnliidiimonte fixava ásvezes oa olhos neste, ou naquelleponto como se estivesse interes-«uillssimo na observação' — talucdhtei. quando- cm geral umapreocupação nos absorve.

Foi numa. dessas vessea que oseu olhiH' apparcutcmentc attentoe. no cintanto distraído parou numjornal aberto como uma tela bizar-ra em certa mesa fronteira. Al-giiem por

'ti-asi do periódico lia-oiittentiimcnte, mas o olhar pene-ti-iuite de reter Wnld tc'miivn emcravar-lhe alli naquelle ponto como•su uma força sobrenatural a issoo impellisse. Nisto o rapaz queassim so absorvia na leitura ou seoceiillava por traz do jornal, dei-xou cail-o.

1_ Reter Wnld mal contem a suaemoção tio ver quem era: Nestorde Àrencebía!

O seu irmão de creação, o or-giilliofe-o .iinr_uc7. cujas humilha-ções o liariam feito soffrer tantoe, afinal, tudo abandonar e sairpelo inundo á cata da fortuna. Estalhe sorrira, poderia, -porém, ter ti-do, que destino, com as misériasque curtira? Poderia ter sido atéquem sabe? um ladrão, para nãomorrer de fome. Fora. porém, umforte, a Fortuna o ajudara.

B como teria o Destino se por-inilò com Nestor o seu algoz nainfância que o não deixava: nemsoquei- brincar com a irmãsinha clhe dizia cheio dc rancor: pretonão é gente!

Dominou os nervos, fingiu nãosaber dc quem se-tratava e inda-gon do amigo. I-8te contou-lhe,então, n vida aventurosa desregra.da c louca de Arencibia. Perdula-rio gastara no jogo e com mulhe-res tudo que herdara e para sus-tentar a sua vida dc dissipaçãoacabara falsificando letras queo teriam levado para a cadeia, sea velha mão não houvesse hypo-Hiccado os últimos bens da fami-liu para salval-o.

Hoje dcsmoralisndo levava umavida de. expedientes, envergonhan-do o.s seus e o nome glorioso que.recebera do seus antepassados!

Pctcr Wnld ouviu sileneiosamen-te o triste relato que lhe fazia oamigo. Depois levantou-se, dlri-giu-se lentamente para a mesa deNestor Arencebia e deu-se a co-nlieecr.

Defrontavam-se', dessa maneira,depois dc alguns annos. Era aprimeira vez depois da dolorosapartida de Pedrinho — então cha-mava-se assim — motivada pelassuas grosserias c vexames. "Pre-to não é gente!" Parecia estarouvindo o estribilho cruel do jovenmillionnrio seu irmão dc nascença.

E, agora alli estavam: o mar-quez arruinado, vivendo uma vidade humilhações mal disfarçadas,elle, o preto — rico, riquíssimo,celebre cortejado pelas multidões,invejado!

Como iria proceder Pcter Wald?Que diria naquellns circumstan-cins ao orgulhoso que tornara uminferno u sua meninice e a suamocidade?

E' o que amanhã diremos aosnossos leitores antecipando-lhesnina das scenas mais emocionan-tes do extraordinário film hespa-nhol "O preto que tinha a almabranca", admirável adaptação ei-nomatographica do famoso roman.ce de Alberto Insua, abordnndo oformidável assumpto do entrecho-que dos preconceitos de ruça.

Andou muito bem o ProgrammaSerrado, adquirindo, embora poralta somma, essa magnífica pro-ducção. íamos dizer super-pro-ducção, se não houvessem já gas-to, tanto a expressão que: nestecaso se applicaria com justiça. Eo Odeon, que começará a exhibil-osegunda-feira vae apanhar casascollossaes.

JOHN GILBERT TEM UMACOMPANHEIRA MARAVI-

LHOSA EM «PIRATA AMO-ROSO,., QUE O RIALTO

VAE ESTREAR SEGUNDA-FEIRA

John Gilbert é um artista feliz.Não fosse elle, como sublinha amalicia do publico que lhe admirao ardor da personalidade que oseu temperamento exteriorisa, unifelizardo junto aos encantos queas filhas de Eva, do cinema, lhesabem, • sempre dispensar no des-empenho dos scue íilms!

Joan Crawford, a seduetora per-sonalidade que vibra com JohnGilbert cm' "Pirata Amoroso",

que o -Jíiflíío vae estrearsegunda-feira

|^5eg.Feira|

Junto á radiosidade e ii galante-ria "mignone,, de Mae Muray cm"A Viuva Alegre,,; á delicadeza eingenuidade acariciantes de RenéeAdoi-ée em "The Big Parade,,; ásensibilidade enternecedora dc Inl-Uan Gish em "La Bohenie": do-minado em "A "Game e 0 Diabo.,pela magia seduetora c fatal deGrcta Garbo, John Gilbert tc:nsido, sempre, um grande artistaque se tem revelado na fclieida-de dc contrascenar com figurasfemininas de predicados fascinan-tes, suggcstiws, que o ajudniu,. -provocam u vibração oxtraor-liinaria do seu_ temperamento ex-pressivo -o fascinante.

Em "Pirata Amoroso... a jóiaque a Metro-Goldwhi-Mayer «ca-ba de editar com o concurso domagnífico astro, John Gilbert te:ncomo companheira de gloria —porque essn obra é uma legiti-mu gloria -para o "Leo„ de "AOar-ue o o Diabo,.! — Joan Craw-ford, «i personalidade nova, im-priwsion.nte, seduetora, que o ei-nc-niu vem de revelar e que todosos públicos <;stão. consagrando comalegria o encantamento. Ella é,do momento t-m que a "tessitura.,desse romance ciiieiuarographieotoma o impulso que 6 torna umdesenrolar magnífico de emoções,— a única mulher do film! Masque seduetora mulher, que irresis-tivol e.reatura...'•Pirata Amoroso,,, portanto,não tom apenas John' Gilbert.tem também Joan Crawford. . Enão só isso, além da maguifi-cencia do romance: tem l.rocstTorrente: Torrence.com toda arteque o torna querido e festejadopelos "fans,, de etscól...

REVIVENDO UM DOS MAIORESTR1UMPH0S CÔMICOS

DA TEMPORADA PASSADA"Somos da Pátria Amada"

apparece, hoje, na tola doImpério

A Paramount lança hoje, como" "rciirisc,, monumental, "Somua da

Pátria Amada,., o primeiro e cer-tamente o maior «U. Íilm. dadosá tela' por AYuIlacc l.cery ç IlUJ'-mond Dalton, a maior dupla co-mioo, do que uos fala o cinVina.A impoirtani.-ia dessa rctirise, ovalor que ella tem paru o nossopublico que tanto applaudiu o filmquando tle sua primeira aprçscn-tação, c os méritos dos artistas,são coisa* que não precisamos ciuil-tecer, unia vez que \oi\oa os nos-sos fans, inda mesmo os avaisavessos ao gênero cômico, têiiibem vivo na, memória <> i_ué é essaobra portentosa que durante -maisde uma semana provocou no Ca-pitoliu o espoliem- de gargalhadasfelizes.

Não é demais', porém, que olhe-mos rapidamente a significação dogesto que teve a marca das cs-trellae, fazendo voltar ao cartaz,pouco mais di> um 'anno depois,um film que não está esquecidopor completo.

Antes de tudo, a Fiirnmoiintteve a idéa de attender simples-mente ús solicitações que lhe eramdirigidas c que insistiam para quefosse í-e-cxhibido, agora que õé <U'-listas conquistaram a definitivaconsagração, o film em que eflestiveram o seu primeiro trium-pho. Depois, esse gesto se com-prehendi! bem, dada a carência, afalta absoluta de fiims cômicos,verdadeiramente ' cômicos, que temhavido ulthniimente. Os nossoscinemas se têm fartado nos ulti-mos dois mezes de dramas .Alemdc "O Circo,, de Cdrllto,'.«iiié dc-cupou o cartaz do Capitólio du-rante duas semanas consecutivas,nenhum outro film cômico appa-receu na Avenida, para facilitarao publico trai meio de desopilaro figado insensivelmente. A Pa-ramount poderia, se o quizesse,dar, as primeiras apresentações demais de um film humorístico quetem e"i cofre mas, uma vez qnehavia por parte de um grandepublico, o desejo de voltar a vero primeiro film de Beerj-Hnttoii,cila achou quo nenhuma oceasiãoséria mais o|_;nrtm_i_ do quo estupara dar satisfação a tal desejo.

E "Somos da Pátria Amada"foi programmado para o cartazdo Império e nelle vae apparecerdesde hoje, deliciando a platéa doelegantp cinema e da Avenida emgeral. E' inútil que façamos aquialinhamento de probabilidades:não ha quem não saiba que. vol-tando á Avenida, o grande flim deWallaee Beery e Rayrriond Hat touva? certamente conquistar exitomaior do que conquistou da pri-meira vez. quando sobre elle bempouco sabia o publico.E' ASSOMBROSA A FITA DA

URANIA PRESENTEMENTENO LYRICO

E* verdadeiramente assombrosaa pclliciila que o Progranima Ura-nia . está fazendo exhibir presen-temente na tela do Lyrico. F. W.Murnau o mais perito de todos osensaiadores soube com0 ninguémo poderia melhor fazer montar agrande obra de Moliére o que aella deu o nome de "Tartuífo,,.Verdade seja no cmtnnto dita queo grande ensaiador soube entre ofoji-miidavel elenco da Ufa esco-lher os verdadeiros interpretestaes como Einil Jannings 0 nomemais consagrado na Sétima Arte,em todas as partes do inundo,Werner Krauss, 0 artista por ex.cellencia e finalmente LU Dago-ver a mulher que sabe vestiraquilio que os seus avós tinhampor moda e que para unia mulherde nossos tempo, deve ser sempreum problema. -

Uma grando parte do suceessodo film "Tartuffo" deve ser postotambém na conta corrente dog ar-chitectos que souberam reproduziros soberbos interiores- do tempoou melhor da época para â qualMoliére escreveu a sua obra. Ellessão sóbrios na verdade mas, o ef-feito de luz ,se tornou. po_ causadisto muito mais efficieute e deulogar a que os operadores tiras-sem grande proveito do trabalho.

Para finalisar: chamamos a )tt-tenção do nosso crescido numerorio leitores para esta verdadeirajrfia da eincmatographia e em es.pecial para «pie saibam aproveitarn formidável lição de moral queMoliére nos legou e que é resumi-«lamente: a .prevenção e a defesacontra os nosso, amigos que tra-zem 'afivelada

isempre a mascarada hypocrisia.

correute, afim de satisfazer aosinnumeros e saudosos admirado-res dc Counie, n maior eomediau-to da tela americana.LAURA LAPLANTE E GLENN

TRYON, HOJE NO PATHE'Dois artistas famosos- c apre-

rindos, como Laura Laplante eGlenn Tryon, sô poderão ser inter-pretes de unia producção de gran-de suecesso. E ussiiu o é. Fazemelles dois papòfs impagáveis:Glenn, o dc um compositor umbu-lunte, que masi-ateava .publicamen.te as suas Canções, tendo por pai-co, um archaico auto-omnibus, «oflendo acompanhado ao piano —um vcneravel "tacho" por um pia-nista futurista.

Lauriiihii, era unia professora jde dança do um club noeturno, eque um diu fOru, attraida por umamultidão, que estacionava em fren.te ao auto-omnibus-, pur ouvir asmodinhas; Juntou tanta gente quea policia foi preciso intervir, ecila, devido a um ai-cidente travourelações, com o nosso grande "mu-sicista,,. Desse encontro nasceuuma proftindu synipathia eulrc osdois.

Sucçedeni-sc opisoitiOs cômicosque fazem rir perdiilunientc, ha-vendo uma scena deliciosa em queLauriiihu, transforma-se numa cs-pirituosa Topsy, para poder tomarparte, num concurso de canto, emque clln pretendia alcançar a glo-ria 1'ara o namorado.

"Viva a Canção", é o titulodessa bem feita comedia que cer-tamente alcançará o iiuiio_ è.xitopossível.

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l.â Feira das VaidadesANNIV-RSARIOS

Antônio Espirito Santo — Fozannos ante-hontem nosso presadocompanheiro Antouio Espirito San-to. Espirito expansivo e amigo oaiiniversariante soube captiva. atodos que aqui labutam, motivopelo qual mais uma vez reiteramosos nossos votos dc felicitações.ALMOÇOS

Está definitivamente marcadopara o próximo sabbado, a 1 horadu tarde, lio Jockey Club, o nlmo-ço que um grupo de amigos offe-rece ao Dr. Francisco de Há Les-sa, inspector de Uluminação Pu-blica, pelo facto da escolha desseengenheiro para representar oBrasil no Primeiro Congresso deUluminiição a realizar-se nos Es-tndos Umdos cm setembro proxi-mo. Além das iidhesSe. já publi'-endas, assignaram, hontem. a listaque so encontra na Casa Pratt, osseguintes senhores: Carlos Sá,Gustavo Le«su, Milton Prates,Dulcidio Pereira, Augusto MarioCaldeira Brandt. Abeylard NettoAlmirante, Aurcliano Brandão, Ga.briel de Andrade, Pedro Spizer,Ajax Kabello, Raul Caracas. Be!-ford Roxo, David Campteta Ju-nior, Dolabelln Portclla, EdgardAutran Dourado, Augusto de Me-nezes, Ceznr Grillo, Ernani Co-tri». Adriano dc Abreu, DjalmaAntão Nunes, Raul Portugal, ArnoKonder. Domingos de Souza Leite,Fortuna to Bulcão. Abellnrdo Mel-Io, llildebrando de Araújo Góes,Auto Sá e senadores FranciscoSá, Tires Babello c Pedro Lago.BODAS

•Completam as suas bodas 'de

prata, hoje, o Sr. Jayme Victor..no das "Neves e D. FelicidadeGonçalves das Neves.. O auspi-cioso facto será commeniorado ju-bilosamcnet. sendo pretexto paraque esse ca&al receba as mais jus-tas manifestações de apreço.CHA-DANSANTE

Tem despertado o mais vivo en-thusiasmo o chá-dansante que aAssociação Brasileira de Impreu-sa fará realizar no dia 11 do cor-rente, sabbado. no Beira-Mar Ca-sino (Salão indiano), festa de altaelegância que está sendo recebida,com exito, pela sociedade carioca,que, como sempre acorre, com sa-tisfação ás festas de caridade.

A festa patrocinada pelo velhogrêmio jornalístico é «m beneficiode muitas viuvas dc jornalistasfallecidos , na pobreza extrema,soecorridas da Associação, sendotodo o produeto que se apurar«jonscienciosnmonte dividido entre'cilas.

Tem, pois, alta significação oclii.-dansante dc 11 de agosto, paracuja realisação a Associação Bra-sileira de Imprensa tem recebidoauxílios valiosissimos, taes comoa cessão, sem qualquer ônus, doBeira-Mar Casino, pelos seus pro-prietarios, todo o sefviço de sor-vetos íornccdiis, de graça, prjla

Fabrica de Congelados "Fislcy",etc.

Abrilhantará a festa o jazz-bandPlus Ultra, d0 conhecido maestroMorgado, que se offereccu numgesto feliz de generosidade.

Os bilhetes de ingresso se en-contram á venda na tbesouraria daAssociação, rua do Rosário, 172e na Cas» Arthur Napoleão, ave-ilida Rio Branco, 122.ENFERMOS

Acha-se recolhido á Casa dcSaude S. José, onde foi submctti-da a uma operação de appendicite,a Sta. Mathilde Thomé, um dosmais finos ornamentos de nossamelhor sociedade. Foi ,_u medicooperador 0 Dr. Affonso Saukoff.

II)d«&ltítt&

Quando não eliminadas pelos rins, as fd\inas orgânicas tendem a nos envenenar.Cuidemos, pois, dc nossos rins, antes que-,i>ja tarde.

Logo que sentirmos dores nas costas, rheu-matismo, urina turva,"dc còr escura, de-üiasiado quonte e provocando ardor ao pas-iü.r, devemos recorrer ás Pilulas de Foster.S 5 melhoras são rapidamente sensíveis.

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III;

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ile qne Constanr-n Tfljuiudgc, se-Kiiintlo ns pegadas de sua irmã,Norma, inp;rpssoii na Vitagraph çlá começou a sua carreira ile ei-nema. Passaram-se lautos annosque Consta nop teve como galã nAntônio Moreno, astro dos maisqueridos do public. e agora eil-osnovamente rcuniilos, depois de tãolonga ausência.

Ambos serão apreciados na co-media (1<"' » United Artists distri-

•bue c «pie estará na tela do'Im-perio, a piir.t _ d0 dia IS do cor-rente. Kste film, onde a belleza oa graça dessa estrella talentosapoderão ser devidamente aprecia-dos, tem _ sua historia passadacm Veneza, a terra iW enamora-dos, dos amantes apaixoiiivdos edas gondolas, -das cauções de amore dos famosos cannes... Venezaserve de scenario n nina liistoriadivertida e altamente interessanteque o talentif de Constanee deu vi.d. e. ein que a sua arte tnuispa-rece em toda a sua pujança. "AVenus de Veneza" é essa comediaque a United Artists está aiinun-ciando e i)ue o império s.^ apres-eará a exhibir, já _i diu Io <iu

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Page 7: T ¦'L..;jç^.*war.aI A» '-« 0W alli ia - BNmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00814.pdf · 'rSf*,': ' "":,¦'¦* , ' ' ' Anno IV-N. 814.' RiO,8-8-928s m^-^mmm>m—mmmmm.«mi

LISBOA, 7 (A. A.) —Os aviadores polacos Idisi-

Kouski e Nubala chegaram hoje a esta capital, proce-

dentes da cidade do Porto, para or.de haviam sido

conduzidos, salvos pelo vapor allemão "Samos".

/ "BB

iitacJSLJsL JLJL Mxo

•Ja-ÜSSl»

DIRECTOR - MARIO RODRIGUESPROPRIEDADE DA SOC1FPAPE ANONYMA «A MANHÃ"

PARIS, 7 (A. A.) — Os aviadores franciezes Mar-

nier e Favreáu levantaram vôo ás 5 horas e 55 minu-

tos para a tentativa de bater todos os "records" mun-

diaes de distancia em circuito fechado.

crgio ssou hriiie sábio iitii os oi iine írooiera ao ir. Mira i

I i . i *'¦¦"¦¦* ¦- ¦—

§«MteliÉoo"raífÉêrio lesoaoil

¦ ¦ '*¦*»—

"A Manhã" entrevistou-o sobre o incidenteque o Dr. Fernando Magalhães creou

Vindo da Argentina, passouhontom polo nosso porto o grando^cientista Sérgio Voronoff, que es-•i-vc entro nôs tomando parte nasjornadas Módicas Brasileiras.

O "Andàlúola", a cujo bordoviaja o «u010- tt(lul aportou ás 9u pourpoK minutos da manhã.

Ao seu encontro, alGm do nossorepresentante, foram, tumbcm omlandins, os Drs. Belmiro "vtal-

verde, Madeira dõ Freitas, BarbosaUnia o Fellcliiriò de Moraes, oriquíssimo, cnfrenhoiro quo foi on-vorludo polo mostro do rejuvenes-cimento, no mez passado, no Hos-

pitai Kvungolico.Examinando o operadoO Br. Voronoff o seu irmão

Alexandre ncudlram a receber obvisitantes no portulô, lovando-osiinmêdiatamerito pura a sua ole-,.ante cabirie, em cujo gabinote,sobro n mesa respectiva, vlam-soInnumoros livros do medicina, e,lambem, o popular "O professorVoriiuofl"', do humorista MondesFrádlque.

Após os primeiros cumprlmen-tos, dlriglram-se, o sablo russo,seu irmão, Drs. Valverdo e Pell-elano, ao quarto de cama do pri-meiro, na anda muito natural deapreciar o estado do enxerto.

Ficou constatado que todos osriuulro onxcrtos "pegaram". Ago-rli, il^nas, deve-se osportar osoffettoii, que não deverão tardarmulte,Voronoff fala a A MANHÃ

A proveltamo-nos da palestra queontretlnham os clircumstantes"eom Voronoff para sabor algo dosua viagem as Republicas irmãsilo Prata.

O professor do College de Fran-ce narra o que foi a sua excursão.

Um Montevidéu, permanecipppenas dois dias. Tive opportuni-dado do ser recebido pelo presi-dento da Republica do adiantadoo curioso paiz sul-americu.no.

— O professor praticou algumaintervenção em homens? — Inda-gamos curiosos.

Não, Nenhuma. T.imitel-mea onxertar alguns carneiros. Fiz,também, conferências a respeitoda technica operatoria.

Bom Buenos Aires?Na bella capital da Argen-

tina, tlvo opportunidado do falarna Sociedade do Cirurgia, na dosEstudantes o na dos Veterina-rios.

Dr. o Sr. acha quo encon-trará discípulos ali?

Como nan. Tonho a cortemque mais brevo do que so pensaa operação do enxerto ficará vul-garizada; Na Argentina, o Dr.Zeb-Jllos, Illustre .medico norto-nho, fez um enxerto,

Bo professor procedeu, tam-bem, a algum enxerto?

Fiz um, no Hospital Muni-clpal, Também enxortei um tou-ro, tendo deixado constituiria, pelaSociedade Rural Argentina, umaassociação de criadores o vateri-narios com o intuito do fomentaro enxerto no gado.

Qual a sua Impressão doDr. Follcluno do Moraes?

—Optlma. Não poderia oncon-trai-o molhor disposto, nem comos enxertos tão bem "pegados".

Nisto, a convorsa desviou-separa o Incidente quo 6 exhlfelpiõ-nismo do Dr, Fernando Maga-lliiies provocara. Aproveitamos aopportunldade para saber a opi-nião do grando sciontlsta sobre aattitude estranha e fjnjtlpathlcado conhecido porteiro.

O Dr. Magalhães, tenho acerteza disso, e um homem ho-nesto. — começou Voronoff. Vou-me embora, o aqui deixo 0hmeuoperado para quo o examine.acompanhe o verifique, elle mes-mo, os resultados. Veremos, de-pois, com quem está, a razão...

O desembarqueDesembarcamos, então. No cães

o Dr. Gabriel do Andrade e umadama, carregando uma bella boi-sa creme, esperavam o sábio.

Ramon Franco iá se apresentou á direccãe

JteronaotlüaMmo. Stapplo, que era a damaque ali so achava cm companhiado illustre oceulista, tomou Vo-ronoff pelo braço, levando-o paraum lado, afim do conversar maisa, vontade.

Quando o sábio russo terminoua palestra com madunic, ouviuum discurso quo o Dr. Ji VVen-ceslàò Júnior leu om francez.

Depois das palmas que coroaramessa oração falou, agrajducendo,Voronoff.

Passeiando pela cidadeEm seguida; num automóvel,

tomaram'assento os Drs. Voro-noff, Belmiro Valverdo, Madeirado Freitas e Barbosa Lima, assimcomo a Sra. Stapple.

Foram todos, aproveitando ospoucos minutos que faltavam pa-ra a partida do vapor, a passeiopela cidade.O reconhecimento do 'Dr.

FelicianoSérgio Voronoff recebeu, hon-

tom, grando numero de presentesde seus amigos o admiradores.

Entre as lembranças offerecidasa„ inventor do rejuvenescimento,salientasse um riquíssimo estojocontendo um exemplar de variaspedras preciosas, que lhe offcre-cou ti Dr. Feliciano do Moraes^ ofoiiz engenheiro fl avlnultor patri-cio enxortado por Voronoff.

E' do justiça dar igual relevo,também, aos presentes que o Dr.Belmiro Valverdo, a alma das"Jornadas Mcdleas Brasileiras",offertou-lhe, o que constam, alémdo um riquíssimo c original cin-zetro de. mármore lavrado, umacustosa bengala, além do um bel-lo estojo feito com azas de bor-boleta, representando a Bahia deGuanabara.

O Dr. ÊLargio Voronoff fez pro-sente ao Dr. Belmiro Valverdedos oito cynocephaloK que trou-se, quando aryii chegou, no mezpassado.

Cada. macaco custou, ao sablo.a importância de oito contos deréis.

M„ ¦¦'. ,n >n >^*ur~m-..M. ['..;' 1

tB-3-«á-ÍrMK-t-»t»--»»*---»-»>^^

Ramon Franco

MADRID, 7 (A. R.) — Ocoiuinaiidiinte Ramon Franco apre*sentou-se òffiçihimehte á Direcçãodn Acroiunitien.

Fica assim definitivamente adiu-do o seu "ruid" de eircumuiivegii-ção,

Um simples caso de 10 empolgante campeofurto que degenera

em escândalosocial

Mme. quer rehaver, atodo transe, as suas

cartas e photographiasA policia está apurando íim

caso intoressantü de roubo, cujaseircumstancia e personagens pos-suem o caracter de uma compll-,-uda novella do amor.

Mmo. Dtnorah Morase "Valen-

tlm, estando separada do maridouue ae encontra presentementena Bahia, chefiando as obras dasuccursal do Banco do Brasil,montou uma ponsao na rua doCattete n. 335, Io andar, ali ad-mitindo Edelslo Nunes, alcunha-do "Kólloaux Carioca", como en-eerador da casa.

Manolroso, conseguiu captar aconfiança de D. Dtnorah e qua-si todos os hospedes.

E tanta confiança depositavamno encerador quo nüo davam pelafalta de vários objectos, furta-dos ora dum, ora de outro hos-podo,

Hontom, porém, a limpeza, foiem regra, pois do vários morado-res da'Pensio, inclusive da pro-pria Mme. Dlnorah foram rou-bados os seguintes objeotos: doquarto do hospode Antônio Gon-•/agá, 1 terno do palm-beach, ou-iro de casemira e uma seringade Injecção; do de Ramon Gon-xaga, 1 torno de palm-beach; deErnani Silva, 100$; do de Mme.Xery da Fonsoca, tima cigarrei-rn ilo ouro o outros objectos e,finalmente, do -de Mmo. Dlnorah,

¦além de vários objectos, 2 ar-ehivòs com docuMWntos e pho-tógraphlas dc uma acção judi-ciai que essa senhora movo con-Ira seu esposo José Manso Ca-bral, engenhoiro-olectreeista, dequem so acha separada.

Tudo isso nüo teria importan-cia para Mme. si, no meio des-ses* objectos nilo tivesse desap-parecido um embrulho contendoImportantes documentos necossarlos d acção do divorcio queMmo osta movendo contra seumarido, documentos esses que os-te jp\ tentara rehaver por inter-morllo ile um irmão, Ernani Mat-<os Cabral, hojo residente à rua-\ndré Cavalcanti h, 50.

13, portlanto, convicção doMmo, Dlnorah que "RollcauxCarioca'!, que rlesappareceu, ti--visse agido por ordem o contaüe seu marido, que é aliás, apessoa mais Interessada no des-iilpparecimento daquelles do-eumentòs.

nato de resistênciasportiva de 1928

Hugo Fortunati insere-veu-se, hontem, na

provaA sensacional prova de resis-

tencia estiva 6. iniciar-se no.próximo dia 18, âs 20 horas, naCaverna do Beira Mar Casino,

UM DILÚVIO DE CEDU-LAS FALSAS!

Dois negociantes pro-curam A MANHÃ

Procuraram-nos, hontem, ossócios da firma Slás & Loureiro,proprietários do cat'6 estabeleci-do no Boulevard S. Christovaon. 07, para nos declarar que JoséFaria, implicatlo no caso das ce-dulas falsas o que ha dias nosreferimos, nilo e soclo do seuestabelecimento coinmerciiU.

Ha dias, Faria mostrou dese-jos de comprar o referido bote-i[uim, mas, segundo nos declara-ram os mesmos senhores, as ne-goeiações foram interrompidas,devido á- falta de cumprimento,por parte de Faria, das clausu-ias estabelecidas para a acquisi-ção do negocio.

Accresceiitaram aquelles nego-Olantes quo as suas declaraçõesvisavam salvaguardar a suareputação, pois nnda t6m a vereom Faria ou qualquer outro in-

1 dividuo que com elle exerça qual-ciuor acto de deshóhestldàde,

41.

Hugo Fortunati

J0FFRE ESTA' fflf-FERMO

nbw-.oáistlb; t (a. b.) —^ marechal Foch, que aqui veioafim de receber o titulo de cida.tino honorário de New-Cnstle,acliii-se enfermo, não tendo podi-do assistir ú cerenioniii em sua1ioni'a.

¦» ¦ ¦

"A MALANtiRINHA"'lemos sobre a mesa o numero

10 dessa vencedora revista so-cinl-liumòris.tloa; que se publicaás sextas-feiras.

0 vice-presidente daRepublica, no CatteteEstovo, hoiVíein, om demorada

conferência ,om o Dr. Wasliln-p.ii-m Luis, no Palácio do Cultsto.pi Dr. "Mello Vl-uina, vlco-breal-dento da, Republica.

verni, como prevlramos o era na-tural, suscitando um enthusiasmoverdatíeiraimneto excepcional riosmossos meios desportivos.

Inédita pam nôs, mesmo iparatoda a America cio Sul, o próximocampeonato de- resistência apor-tiva sobro byoic.teta fixais oco.upa-ra a attenção Ae toda a cidade,pois quo delle surgira o verdadei.ro campeilo, padrão racial <le re-sistencia physica e spopttva.

Agora mesmo ohcgaim-nos doLondres as revistas o os jornaesrepletos de pliotograipbias docanupoão ing'lez, detentor pairaesto anno õ"o cinturão, o quoque também aqui so vae ser pos-to á prova,

E* eWe John Munpliy, do Eeaist-boumo. Londres toria foi vel-opedalar e aos outros con temoresdo corredores, .no a.miptiitheutrodo Empire.0 CAMPEÃO MÜnSiAL &E

DANSA-HORA JNSVRE-VEÜ-SE NA PROVA

Hugo Fortunati, o valoroso e6yrnvpa.tb.lco cãimrpoãò da danea-lior.'ij. inscreveu-se,, hontem, nusecretaria do Beira Mar, afim dedtaputnr o ipresenle campeonatodo 102S. 13m conv-ensa, o reais-tento "ar." da dansa disse aosjornalistas que não lhe era ipos-sivel ne,m licito deixar, de insere-yer-s© nesta ipcova, rpois que elladecidirá, cm conjunto e definitl-^tjjmèníié; sobiY» o verdadeiroeain-ppeâo de resistência tportivade 1928.

Com Raipuano, o valoroso rruYZ-man da corrida Klo-.labu". sãojá dois os cainipeões insci'lplt03para esta empolgante [irova.

As inserlipçOes contlmiani aber;t.i? natuie-Ke lloctíl. das l"p horas âliièin noite, até o dia IS dp cor-rente.

Dois pombinhos assai-tados

Altaniiro Godinho o Almcrindada Silva, como todos os noivosde hoje, passeavam, freqüenta-vam cinemas e avenidas, inteira-mente sús.

Sabbado ultimo, Oodinho pro-curou sua noiva, quo resido â. ruaMornos o Vallo n. 30.

propoz-lho visitar uma famíliaconhecida, residente no Rio Com-prido. Lil se foram ambos, sosi-nhos como do costume.

Entretanto quando voltavam,transitando por rua pouco illumi-nada, foram assaltados por doisindivíduos que, revólveres em pu-nho, intimaram-lho a entrega in-condicional de tudo o quo traziamcomsigo: — carteira, capa, ahnèls,brilhantes, tudo.

Mas, a dor maior foi quando emrequinto de crueldade, os larápiosexigiram as alliancas de noivos.

O direito da força nesta oceu-slõcs ê um facto — Godinho e Al-merinda desfizeram-se consterna-dos, do symbolico emblema.

Limpos carregados apenas deillusões, foram a delegacia do 16"districto, ondo apresentaram quei-xa.

As grandes questõesde interesse com-mercial, entre pa-

trões e empregados—*—

A Uinão dos Empregadosdo Commercio aprecia athese a "cláusula de nãoconcurreneia nos contra-

tos de trabalho"O questionário sobre a "Clau-

sula do não concurreneia nos con-tratos de trabalho", apresentadoa Associação Commercial do RIOde Janeiro pelo delegado, nestacapital, do Bureau Internacionaldu--Travall, esl/i merecppmdo o,melhor apreço da directoria daUnião dos Empregados do Com-mercio,. pela relevância do soualcance, o interesse quo se tra-duz para os auxiliares do com-mercio cm geral e polo novo ho-rlzonte que distendo em face dalegislação brasileira. Nesto sen-tido, os actuaes dirigentes daUnião dos Empregados do Commercio registaram com multocarinho o parecer cmlttido polaCommissão quo a AssociaçãoCommercial nomeou para -se pro-nunciar a respeito do referidorjiiéstlóríarlo; Commissão consti-tulcla pelos Srs. coronel LeitoRibeiro e Hernani Coelho Duarte.

Apreciando as conslderaçüoslavradas pelo Sr. coronel LoltoRibeiro, a União dos Emprega-dos do Commorclo enviou a essodirector da Associação Commer-ciai o seguinte officio:"Secretaria, "6 du agosto de1928. Exmo, Sr. coronel Lei-le Ribeiro', M. D. director duAssociação Commercial. — Aac.tual plireoloriii da União dosEmpregados do CommoreSo doRio de Janeiro apreciou devi-(lamente* o brilhante parecer ela-boradò por V. Ex. sobre o quêstiòlíarlò apresentado pelo Bu-reaii International du Travall,acerca da "Cláusula de não con-¦urreneia nos contratos do tra-balhú", proposta pòlà Coinmls-são. Consultiva dos Trabalhado-res Intelleetuaos, em reunião rea-llzada em Bruxellas, a Ul do de-zeiribrò ultimo. Os conceitos ex-pedidos por V. Ex. ao maior or-gfló representativo do commer-cio brasileiro, sobro os lininesmoraes e materiaes que ligamjs empregados aos patrões, e so-bro a livre concurreneia daquel-les para estes, não podiam dei-xar de merecer a nossa maiorattenção, á luz das tradições quonobilitani a grande familia com-mcrciul do Brasil, onde o nomode V. Ex. se impôz pelas vir-tudos da intelligencia, da oul-tura e da justiça, valendo aindaeomo um appcllo para um me-Ihqr raciocínio sobre a valida-de patronal e a dos seus colla-boradores, no árduo labor damesma profissão, apreciai • am-bos os factores em sua - 'crsí-lado essencial. Ao mesmo tom-

»fatalidade mm-brando a apolheoseaos "azes" italianos!

(Contijiiiocdo da 2" pag.)

convenientemente niedifcDxtos maCatm do Saúde fluo Sebastião, fo-ram recoHiMos ao PavilHifio Bran-dao Filho, a cargo desBe medicoe Dr. Abel Porto.

O estado cto aviãoO pequeno "Savoia" é um

typo semelhante aos "Macchi",da nossa marinha,,

O hydro-avião ao cair, fez piãosobre a aza direito entrando em"short vrllle" (parafuso curto),que não chegou totalmente averlficar-so devido & pequenaaltura em quo voava.

O botov ficou em grande partedespedaçado, sendo que o appare-lho esta completamente perdido.

A MANHÃ conversa como offieial de dia do Centro

de AviaçãoEstava hontem do dia, no Cen-

tro de Aviação Naval, o tenenteAry de Albuquerque Lima.

Procuromol-o e elle attencloaa-mente dlsgo-nos ser impossível,pelo menos no momento, precl-sar-so o motivo da queda súbitado "Savoia 64".

O que ello viu. foi o quo todoaviram. O que elle sentiu, foi oquo todos sentiram: Um profun-do espanto, uma angustia ex-trema e indizlvel. Depois, tratoulogo de expedir soecorros, diri-glndo-os em pessoa.

O "Savoia 64" é rebocadoe guardado na Praia do

GaleãoO avião sinistro foi rebocado

para a Praia do Galeão, ondeficou guardado por uma praça,afim de ser examinado hoje e pos-sivelmente, ser averiguada a, caii-sa do desastre.

O ministro da Viação vi-sita os aviadores

Logo quo foi divulgada a notl-cia do accidente de que foramvictimas os aviadores Ferrarin eDel Prete, o Sr. Victor Konder,ministro da Viação visitou osbravos pilotos no Sanatório emquo so acham recolhidos, porintermédio do Dr. B. CezarGrillo, do seu gabinete.

O ultimo boletim sobre oestado de saúde dos avia-

dores italianosA*s 22 horas, foi fornecido o

seguinte boletim medico:Ferrarin: — Estado geral, sa-

tlsfatorlo, diversos ferimentos nomonto.. Contusões generalizadas.

Del Prete: — Fractura éxpos-ta da perna eequerda e rotuladireita. Estado de choque (a)Brandão Filho.

O Sr. -presidente da Repu-blica interessado pela

saúde dos aviadoresO Dr. "Washington Luis, pre-

sidente da Republica, logo queteve conhecimento do lamentáveldesastre de aviação de que fo-

ram hontem victímas os bravos

aviadores Italianos FerrarinDel Prete, que se encontram nes-

ta capital, mandou o Sr, majorAffonso Ferreira, offieial do seuEstado Maior, à Embaixada daItália, apresentar ao respectivoembaixador, Sr. Bernardo Atto-lico, as expressões do seu pesarpor esto acontecimento.

O referido offieial esteve tam-bem no Cáes do Arsenal de Ma-rinha aguardando ali a chegadados feridos, interessando-se emnome do chefo da Nação peloestado dos arrojados aviadoreslatinos.

mmmmÊmmmimmmmmmmmmmmmmÊmmm^m^mmsmmm~\t\_ miiiiii \_~^, ~*mmws*^mmmmwmmm^mmmmm^mwm^mmm-mmm.

Beanflesce i lilsi de per-series i Exercito!

Rio

Um coronel m nio consegue reforma nor simplescapricho do ministro Sezeireilo Passos

-*

Um ambiente de ódios e de intrigas

Por diversus vezes, temos com-batido, nestus columnas, a poli-tica de perseguições é intrigasquo lavra no seio do nosso líxer-cito.

Essa politica foi, como se sabe,implantada pelo ex-ministro Pan-dia Calogeras, um dos palafra-noiros do epltáclsmp; e apertei-coda pelo consulado bernárdéscoondo imperava a vontade mbrbl-da de S.anta Cruz e o desvurloservil de Carneiro da Fontoura.

Os officiaes conscientes da suuífiiasão, os militares dignos e es-forçados, tem soffrido as conse-quencias desse louvável procedi-mento, e, como não encontremos perseguidores, na vida dessesprestantes servidores, factos e ar-gumentos com que justifiquem aapplicação desta ou daquella me-dida disciplinar, recorrem â me-tilda extrema: inimigos da situa-ção politica.

Mas, não é tudo. A campanhadesenvolvida, ha pouco, pola AMANHA, contra os desmandosverificados na Escola Militar e emdiversas unidades do Exercito fo-Pároco que não.

dornl, revelou uma serie de es-cnndalos e de acontecimentos damaior gravidade.

O actual ministro da Guerra,general Nestor Sezefredo Passos,quo parecia representar o espl-rito do tolerância o reorganização,mostra-so entretanto, alheio a suapasta ou, na pelor das hypothe-ses, disposto a acceltar esse es-tado do coisas. Passemos aos fa-ctos: o caso da aposentadoria docoronel fobias Coelho. Milltnrleal, com quarenta annos do acti-vldado fecunda e exemplar, o co-ronol Tobios Coelho, soffreu, aoattinglr esso posto, innumerascontrarledades, e não desejando,além do mais, servir fis ordensde um gCTi£j'al que o tem desaca-todo systematicnmentc, resolveusolicitar reforma do serviço acti-vo do Exercito. Nada mais justo.Nada mais simples. Nada maisracional.

Entretanto, com grande surpre-sa para o velho militar, que screcolho, de mãos limpas, 6. vidaprivada, q.. «onerai Nestor Seze-fredo Passos nega-lho esse legl-t,imo direito. Mas, em que sefunda S. Ex. para obstar a apo-sentndoria, garantida. Por lel, d0coronel fobias Coelho?

Fundn-so num capricho de or-dom meramente pessoal. Ô ml-nistro não quer ç acabou-se!Convenhamos, porém, que em ma-toria de absolutismo não ha, nomomento, coisa melhor ou pelor.Anto a impossibilidade de pratl-car uma violência, do mandarnreríder o seu desaffecto portadordo uma, brilhante fê de officio —o titular da Guerra vinga-se doseu subordinado mettendo numdesvão qualquer ° pedido de apo-sentndoria feito por aquelle coro-nel.

Exiglr-se-fi. melhor attestado dapolitica de perseguição em voganas fileiras do Exercito nacional?

NA CÂMARAProsidoncla do Sr. Plínio Mar-

quês. Approvada a acta, passou-ee ao expediente.

Nessa oceasião os Srs. MoraesBurros' o Francisco Morato re-quereram Inscrlpçao para falarna sessão de hoje, allcgando oprimeiro que desistia da sua In-sórlp.aò para falar hontom por-que não tinhft ainda om rnaoe»alguns documentos de que tíe- ¦cessita, _ .-'¦¦¦_

Passou-se, em seguida, a or-riem do dia, sondo annunciada ftdiscussão das emendas do Soe-nado tio projecto quo rostabolc-ce o inquérito policial. O senhorAzevedo Lima oecupou então atribuna o nella Be demorou cer-ea de uma hora, analysando.uma por uma, as famigerada»emendas do Sr. Arlstides Ho-cha. Falaram depois diverso»deputados cariocas levantandoquestões do ordem que foram ro-;solvidas pela mesa. O segundoorador que examinou as oWion-das, diacutlndo-as, foi o Sr. Fia-vio da Silveira, sendo soguldona tribuna pelo Sr. Mario Pira-tribo i%

O Sr. Marcondes Filho faloupor fim, defendendo os pontos devista do seu parecer. E assimse exgotou a hora, sondo adludaa discussão e levantada a sosgào.

A visita do presidenteGuggiari ás Republicas

do Sul

Estiveram em conferen-cia com o chefe do

EstadoNo Palácio do Cattete estive-

ram, homtctm, em conferência edeapacho com-o Sr. Dr. Washtn.gton Luis, iprflaidiemte da Reipu-blica, os Srs. Dr. Octavio Man-gabeira, ministro das RelaçõesExteriores; o Dr. Lyra Castro,ministro da Agricultura, Indus-tria o Comtmencio.

O Chefe do Estado, ainda re-celbeu hontem no Palácio do Cat-tete, os Srs. senador Arnolfo

. Azevedo, deputado Manoel Villa-IO, os applausos despertados po- %&&& da maioria dao luminoso parecer de V. Ex., S'"^^,,.^, j^tnàn

Decretos assignadoshontem

Pelo Sr. presidente rio Repu-blica foram asslgiiados os se-guintes:

Na AgriculturaConcedendo fi, soeiedado anony-

ma "Dwigiht P. R(jfbin.son andComipany of Brazii Inc.", auto-rização para; funecionar na Re-publica;

Nome;un'do: Maria Dias do Oii-velrà paira o cargo do ajudantedo estação cllmatolbgica <io tor-coira classe da Directoria, do Me-íeorologia; João Brisot para. ocargo de ajudanto do estação cil-matologica do segunda classe dareferida Diroctü_rla; GertrudesNeves ipara o cargo de observa-dora de estação cliinalologica delerceira classe da mesana diro-ctoria;

Promovendo por antigüidade, asegundo offieial da DirectoriaCeral do Estatística, o terceirooDficHill BollaiTmlno Sayão de S&CarvaMio;

Exonerando Olyimipio Dias deAlmeida do cargo do iiiapector doalumiinos do Patronato AgricolaMonção, no Estado <io São Páutó";

Nomeando: o èscrlipturariò in-ferino do Patronato AgricolaManoel Barata, no Estado doPará, Francisco Pedro de Mello cSilva para exercer eífectivaimen-te o referido cargo; o machinis-ta addido, da extineta Inapccto-ria do Pesca, Salvador JüigaHjilesBarbosa, par o cnço ' de irew-tvi-ntsta do ln:nbha da Hospedariade Immigrantos da iÇha das Fio-res; o Antônio Mnzxinii o Mariadas Dores Jardim, para ajudam-tes de cistíição cllimatologica deterceira» cloese da Directoria doMeteoi-ologia.

Na Relações Exteriores;Sanccionundo as resoluções le-

gislativas, que /iipprova o accordosobro a Repartição Internacionalde Epiisootias. a ser fundada emantida na França; e quo ap-prova o Convênio entre o Brasile o Urusuay, para a luta contraenfermidades venereas;

Nomeando: Antônio BrandãoMenxleb, para o cargo de cônsulãe segunda classe o Francisco deBarros Aimarai' para auxiliar deconsulado.

Trágica morte de umacreança

Na rua Buenos AiresAs pessoas quo crusavam a

rua Buenos Aires, esquina darua do Núncio, não puderamconter um grito de pavor, anteo inopinado da trágica sconia:um caminhão atropelara e ma-tara, instantaneamente, umacreança dc 2 annos, a monorYíixa, filha do syrio Hamat Far-tussi, residente á rua Senhor dosTassos n. 7Si).

Restabelecida a calma,, poude,então, ser chamada a Assisten-cia, que promptamente compare-cou ao local.

Nada mais, entretanto, foi pos-sivel fazer, pois a pequena Yãramorrera instantaneamente, tãogrande foi a violência do cho-que, limitando-se a soecorrer amenor Albertina, empregada dospães da pequenina morta, e quese encontrava gravemente ma-clnicada pelo mesmo fatídico vo-lucillo, sendo devido ao seu es-tado internada no Prompto Soe-corro.

A policia tomou conhecimen-to do facto, autoando em fia-grante o conduetor do vehlculo.

m>.

Chocaram-se os vehiculos

O dia naPraça

CAFE'Este mercado, nm tanto »»•>-

tegido pela commissão de proyoainda hontem alcançou o proçode 4'-J000 para o typo 7.

O disponível mantevo-t^ cal. .mo, com regular actividade no»negócios 'paru emibarqueu.

As vendas effectuadas duran-te o dia foram dc 8.063 saccan,o a cotuçao foi a seguinte:

Typo 3 — 1G»000; 4 — 4**900:4 44J000; 6 — 43JÍO0 0 0»— 40J500. ¦ .

Pauta, 2$87#. Imposto Mu»*!-ro, 4$õ07,

O tormo continuou om baixa,com 3.000 saccas de vendas pararis negócios a prazo e o mercadoabriu e fechou fraco, com 08 se-guintes-preços:

1> IioIhu (por IO KHonilAgosto, vend., 28J700; com».,

28$500; setembro, 28}8»0, 28»67t;outubro, 28Í800, 28»67*.

Vendas, 3.000 saccos.Mercado estável.

S* bolsaAgosto, 28*475, 28$300: selem-

bro, 28*050, 28Ç573; outubr».2S$f,50, 28$f>00.

Mercado fraco.Estatística:Entradas, 11,592; embarque»,

5.1 BI; consumo local, 500; OXXS-tencia. 308.9G5 saccas.

bre a consulta a que nos re1'p'i'imos, honram a AssociaçãoCotrimèrciali pela nítida compre-honsão quo possuo sobre o as-SUmptò e polo apoio quo empres-ta ás idéas dictadas pela justiçae hümarilfariànfõ, tornando evi-dente o valor dos auxiliares doi/üiiimereio, como elemento pre-poildefanto para o melhor sue-cesso dos demais valores. Asquès.Cões rjsáoncláes udstr-1'étas athese sobre a obrigatoriedade danilo concurreneia di? empregados

i patrões evidenciam a importan-cia da situação dc. ambos no do-minio da actividade, justiflean-ao as seguntes observações que.V. Kx. traçou, com abundânciade justiça: "No dia em que oempregado estiver seguro do queo patrão pode livremente dis-peiisal-o sem ao menos tomar asua concurroncia, por encontrar-se esta vedada por disposição le-gãl ou cláusula contratual, oempregado tora. perdido 50 0|°no seu estimulo para constituir-se um novo iiuxiliar de seu pa-trilò e este não cogitará, de fa-zer daquelle um seu collabora-dor, cordialmente a elle- dedica-lio, bastando para isso, lembrar-se du que o tem preso em suasmãos, sem outro dever senão ode pagar-lhe o salário quo livre-mente arbitrar-lhe, inhlbindo oIndttòsõ eserav.lsàdò, mesmo queposto no fim da vida, de, comoutro patrão, se conservar naespecialidade a que dera (leca-das do seu labor e nelle se tor-nára perito, isto sem outro re-curso senão o da submissão ao

Câmara dos Deputoldos; deputadoNoves da Fontoura, "leader" dabancada do Rio Grande do Sul;Dr. Pires e Albuquerque, minis-tro procurador geral da RejpuWll-ca; e_ Dr. Heitor de Souza, mi-nistro" do Supremo Tribunal Fe-deral.

UM PERIGO!-*-

A chea:ada de S. Ex. áAssümpção

ASSÜMPÇÃO, 7 (A. A.) — Peregresso da sua visita ás (Tiver-sas republicas sul-americanas,«beirou, boje, a esta , capital,nOompnnhado do sua cotnitivn, oDr. Jòsê Guggiari, presidenteeleito da Republica.

O desembarque de S. Ex. foimuito concorrido, a ello compa-recendo representantes officiaes,corpo diplomático, políticos, jor-nalistaá o personalidades do des-tàquè*' aa sociedade.

í>

0 aviador allemão Lus-ser desceu nas monta-

nhas "em Jung FranBERNA, 7 (A. A.) — O avia-

dor lilleinão l.usscr desceu no fa- inioso •Tung Fran, nus montanhas, I impel.|„ „ue „ infelicita, ou ofascínio diversos _ o iiitércRS-ilutcs-j inicio da carreira nova, emboravôos daquelle cimo, euüsidcrudoVj.quéj repetimos; pela idade abei-C0iho um dos mais elevados dó- rtido esteja do túmulo". No Bra-mundo. '¦sil, paiz sem legislação social,

a restricção em debate viria ag-gravar a existência dos empre-gados do commercio, sendo umafelicidade paradoxal as garantiasdadas, 6. propósito, pela Consti-tuiçâo, para a liberdade profis-slonal! sabido que as própriasvantagens determinadas pelonosso Código Commercial ficamdependentes das medidas regis.tadas pelo seu art. 74, impratl-caveis no commorclo, por forçade clrcumstancias que despen-sam referencias. A União dosEmpregadas do Commercio doRio de Janeiro resalta o amblen-te de cordialidade com que fo-ram acolhidas as palavras deV. Ex. na Associação Commer-ciai, e apresenta seus melhoresapplausos a V. Ex. pela distin-cção com que se fez defensor danumerosa conectividade objecti-vada pela referida questão dedireito. Queira

"V. Ex. aceitaras homenagens da nossa maiselevada consideração e respeito-sa estima. — Pela directoria:(a. a.) — Alfredo Teixeira, pre-sidente; A. C. da Silveira Io se-cretario; Eugênio Motta, 1° the-sourelro".

Na próxima sessão da dirc-ctoria o^ União dos Empregadosdo Commercio, será estudado omesmo assumpto, bem como oprojecto de lei do deputado dou-tor Sá Filho, referente ao arti-go 71, do Código Commercial.

A chaminé e a caldeira daFabrica Corcovado estãoem péssimo estado e amea-çam as vidas dos operários

que ali trabalhamVieram hontem, alguns opera-

rios da Fabrica Corcovado a AMANHÃ, para nos dizer o quese segue:

!*-• temnos como já noticiámos,explodiu a caldeira desse esta*belecimento têxtil. Ao envés, po-rérií, de a substituírem, ou aomenos, concertal-a, a directorianão foz mais que lhe collocarum mero remendo. Os operáriosque ali se encontram trabalh.an-do, pedem providencias, ao mes-mo tempo que também solicitama attenção das autoridades com-petentes para o péssimo estadoda grande chaminé de tijolos, queameaça ruir.

«A MANHÃ" PROLE-TARSA

COMITÊ' DE DEFESA E PRO-PAGANDA DA "A CLASSE

OPERARIAiOonvidam-so todos os delegados

c membros do Goiriitê Prõ-Gltts-se Operaria a comparecei' á reu-nião dc hoje. qünrta-foirá, ás S

O desastre de hontem naPonte dos Marinheiros

Hontem, ás ultimas horas danoite, o bonde n. 212, da linhaPonta do Caju', ao passar pelaPonto dos Marinheiros, fcolheu,atirando-o distante, a carrocinhado verdura n. 1.465.

Em conseqüência do choque sa-hiram feridos os passageiros dobondo Cândido Vieira de Carva-lho, solteiro, marítimo, rcsldentoá rua São Francisco da Prainhan. 31, Manoel Oliveira Lima, sol-teiro, também marítimo e residen-te no n. 161, da rua SaccaduraCabral, o o conduetor da carroçasinistrada, Antônio Alves de Al-meida, de 42 annos, solteiro, mo-rador â rua Machado Coelho n. 42,quo se encontra bastante ferido.

As victimas tiveram os soecor-ros da Assistência.

?

Vae cantar 10 horas se-guidas!

Chama-se Alberto Dias. E' mo-ço. E' forte. E' sympathico.Tom boa voz. E tem, sobretudo,uma força de vontade á. maneirayankee. Esteve em visita a estejornal e depois de muito pairarcom fe e enthusiasmo, disse-nos,muna afflrmativa audaciosa, ten-cionar cantar durante dez horas.E' mais um "record" bizarro en-tre as muitas bjzarrlas dos diasultra-modernos que vivemos.

Cantara? Confirmara o que as-severa com tanto ardor? E* oque veremos em breve, numa denossas boas casas de diversões.

ASSUCARO assucar com o mercado mui-

to calmo, esteve hontem quasiparalysados, e com os negoclor»bastanto reduzidos, devido a faV-ta de interesse dos compradores.

Os preços do branco crystal.velho e novo estiveram na caB*do 73$ a 75JO0O; de 78$ a 79$000,respectivamente.

As outras qualidades mantive-ram os preços do véspera.

EstatStica:Entradas, 8.219, saldas, 9.111;

existência, 109.151 saccas.

ALGODÃOCom mais accentuada actlvl-

dade o mercado do algodão fun-ccionou estável e as vendas nodistponivol foram regularcs.

Os preços foram mantidos »assim os sertões cotaram-se de47$ a 48$; os 1" sorte, de 46$ a47$; os medianos de 43$ a 44$;os typos 5 < primeira) dc 44$ a45$ e o Norto do 44$ 45$000, por10 kilos.

Estatística:Entrados 1.845, saldos, 37»;

"stock", 8.694 fardos.O termo esteve paralysado

com as cotações cm declínio.

CAMBIOO Banco do Brasil continuou

a sacar na base de 5 31|32 d.e os estrangeiros a 5 61|64 d.

O dinheiro para o particularfoi offereeido a 5 123|128 d..libra papel de 4l$400 a 41$706;soberano de 41)500 a 41*800.

Taxa a 90 d|v.:Londres 5 15|16 a 5 31|32; Pa-

ris, 325 a 327; Nova York, 8$29»a 8$310; Canadá, 8*310.

A vista:Londres G 1151128; Paris, 330;

Itália, 4li; Tortugal, 40U; NovaYork, 8$3B0; Canadá, S$3SG; Hes-panha, 1$360; Chile, 1$030; Boi-glca-paiMÜ, 23C; ouro, 10165; Hol-lanrbv. 2$275; Montevideo, 8$65»e Bueno» Aires papel, 3$600; ou-ro, síl30, etc.

VALES OUROA Alfândega recebeu do Ban-

co do Brasil os cheques-ouro arazão de 4$5$67 papel por milréis ouro.

O Banco do Brasil cotou odollar a vista, á 8$360 e a pia-zo a 8$300; libra papel, 41$400;dollar ouro, 8$400; franco, 345;marco, 2$000; escudo 438; Uras,459; flesetas, 1$404; peso-uru-guayo 8$655; (peso^argcntino.pa-pel, 3$570.Exportação de café pelo portodo Rio, durante o mez do julhop. passado.

KSTAIIOS UNIDOS

Ainda o assassiniodo general Obregôn

O protesto do cleroMÉXICO, 6 — 0 bispo de San

LiUis Potosi, México, Dr. Mlguel do Ia Mora, em nomo doKub-Comite Epilfcopal mexicano,faz hoje, declarações sobre o as-sássinió do general Obregôn,reprovando o crime e protestandoem nome do clero cathollco peloattentado. O bispo declara queo cloro não teve participação noassumpto, pois Toral o assassino do general Obregôn 6 um individuo impressionável e anor-inal e a madre abadessa Concepciún Acevedo que parece haveisido, a inspiradora do assassi-j Portos do Nortenio, parece de desequilíbrio men-j Portos do Sultal, e diz o mencionado bispo que

New-Orleans 2,").226Nova York 7.074,Jacksoriville ,, ,, ,. ., 1.750Baltlmore 500Galveston 250

35.700EUROPA

Trioste 36.29«Havre .." .. 30.315'Marselha 27.295Hamburgo 14.284Amsterdam 14.188Htockholmo 9.475Gênova 7.390Rotterdam1 6.702Copenhagüe 3.879,Antuérpia ;!.4fi0Noruega 2.313Bordeaux 913Leixões 525Lisboa 350Barbados 300

157.585RIO D.\ PRATA.

Buenos Aires .. .. '.. 20.711Rosário ds Sta. Fé .. .. 600Montevideo .. .', 1T5

21.480ÁFRICA

Cabo 17.510_tÊÊÊÊ____

CABOTAGEM5.7514.705

horas da noite, á riia General Ca- j vários" membros "da'

fainilia" dWmura n. 1011.'sobrado, para tra-; ta ultima religiosa padeceram detarem de assumpto iuiporantte. Iloucura.

10.150

Total 242.737

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A MANHA — Quarta-feira, 8 dc Acosto tle 1028

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Coração de

no film da TIFFANY-STAHL

C0f SAS DÂ MOCIDADE— E' um PROGRAMMA SERRADÒR —

NO PROGRAMMA:"OS MIL PASSOS m iMESTOrpurn o» qu«^_«iucrcni_aprender_

A CHEGADA DOS AVIADORE? IT»«aUNOS o A «WWDADODEaDV CLUB — dois fnetos dc Brande artn.lI.Ude

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a magistral obra de MOL1ERE, Interpretada polo genial

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pelo verdadeiro artista nue sabe ser WERNKU KRAVSS

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No mesmo programam. UFA JORNAI» N. 11, «om

reportagens scnsaclonaes e nma estupenda comedia

de ""PROGRAMMA MATARAZZO»

HORÁRIO l 2 hs. ~ 8.80 — 5 lis. — 0.30—S I.S. e 0.80

BREVEMENTE" Um assombroso film:'•O GABINETE DO DB. GALIGARI''

f J Um film que nos mostranitidamente a operaçãode enxertia levada a ef-feito pelo grande sábiorusso num «los hpspltnos

do Paris

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HORÁRIO - '^^JStJ^S^^r^ W,°8'

A SEGUIR - Um formidável«3 lindo romance do

.PR.06RAMMA

O PRETO QUE TINHAserradòr ~ A ALMA BRANCA -í - ¦

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A. È. DUPONT AMA-ME E O MUNDO SBRA' MEC

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