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CT^._-L.-_?---.-_l----£S--------------ffl. **-¦--.-' '_¦ ..-.' ___£¦" '-¦ív^.:'>;.;-. ^* ,--' ' ."--'' ¦'¦'¦'.";- -^v!<; •;.- PERNAMBUCO Recife Terçá-feirã, 27 de Março de 1906 —- ANNO XXIX %'v" _».______»-**¦__-j_'¦,'T*' n„r i mii iiiiiiMianiiiMraiMW"™^1--1 ¦¦¦"-"-"""'¦» | gp «ffiH_r,,SHaej. -M_-M-__.j _¦/.; .- ' ¦ " > L'. I N. 69 A3S5GWATÜRA '.CAPITAI. Tres mezes .91552 Seis mezes 12S000 \ \ PAGAMENTO ADIANTADO Numero do dia 100 réis _-____Ü9S^_a_ __\^__\_Jmr_\^^S__L ASSIGNATURA FORA DA CAPITAI*. *! Seis mezes.......... 14&00O üm anno.í. 275000 PAGAMENTO ADIANTADO ,- ____ Numero atrazado 200 réis 1 TBLEGMfflÃS A '¦¦ ¦5- _.W <±. ' _'_ * 84 IO, 26. Um jornal de S. Paulo desmente os boatos, quo correm, sobre a organisa- ção do futuro ministério do dr. Affon- so Penna. Diz que o dr. Affonso Penna fará politica própria, sem intervenção dos ministros, e que estes não serão dados por Minas nem pelo Bio, mas pelo Eio Grande do Sul e S. Paulo. A mesma folha accrescenta que ha a esse respeito um accordo entre os srs. Pinheiro Machado, Ruy Barbosa, Campos Salles, Joaquim Murtinho e Nilo Peçanha. _,Segundo esse accordo os futuros M' ministros serão assim indicados : o da fazenda pelo <ír. Joaquim Murtinho ; o do exterior, pelo dr. Ruy Barbosa ; o do interior, pelo general Pinheiro Machado; o da, industria, pelo dr. Campos Salles, oecupando as pastas da marinha e da guerra dois profis- sionaes. O chefe de policia será um amigo intimo e de toda a confiança do presidente. O dr. Aftonso Penna fará breve- mente uma viagem de eicursão a di- versos estados do sul e do norte. Conferenciará com os respectivos administradores e visitará as princi- pães zonas, fabricas e estabelecimen- tos de ensino, a fim Ae conhecer as necessidades mais urgentes dos mes- mos estados. O barão do Rio Branco recebeu do major Pederneiras, addido militar á embaixada do Brasil nos Estados- Unidos, um relatório sobre os adian- tamentos do exercito norte-ameri- cano. O vigário geral desta diocese con- vidou o clero para a recepção ao car- deal d. Joaquim Arco-Verde. « Para a vaga de 2o official, existente nos correios desse estado, será nomea- do o 3o official Victorino Borges. Correm boatos aqui de uma proxi- ma greve dos trabalhadores da des- carga de carvão.v Lisboa, 26. Pedio demissão o gabinete ha pou- cos dias organisado sob a presidência do sr. conselheiro Hintze Ribeiro. Paris, 2G, O chefe do estado maior do exer- cito ordenou aos soldados que cum- pram seus deveres religiosos durante a, Semana Santa. Londres, *--_». Telegrammas aqai recebidos dizem que o sr. Elihu Root esforçar-se-á no Congresso pan-americano para que o Brasil faça uma alliança tácita com os Estados Unidos reconhecendo a doutrina de Monroe. ISerlim, 26. O imperador Guilherme II visitará Madrid no mez _e maio próximo. PHOTOGRAPHIA- Papeis Ilford & Weilington P. O. P. e bromu- reto a preços inacreditáveis.—Rua do Camarão n. 3. Dr. Tito Rosas Teve grande solemnidadè a ceremonia que, por iniciativa dos quinto-annistas.reali- sou-se ante-hontem na Faculdade de direito em homenagem á memória do inolvidavel dr. Tito Rosas, pranteado lente d'aquella es- cola. Constou de uma sessão fúnebre, sendo inaugurado o retrato do morto no salão no- bre da faculdade. Fallaram o dr. Joaquim Tavares, que pre- sidio a sessão, o acadêmico Eugênio de Pereira em nome dos seus collegas, o dr. Gervasio Fioravante pelo corpo docenàe e o dr. Adelino Filho, em nome da familia do extineto, a qual não ponde comparecer por motivos justos. Todos fizeram merecidos elogios aos pre- dicados do saudoso morto. Foi numerosa a assistência e tocaram dnas bandas de musica. —o— O governo, por acto de 20 do corrente, approvou a tabeliã dos armazéns da Rece- bedoria, especificando as taxas que têm de ser pagas pelo deposito de mercadorias nacionaes ou extrangeiras. Os mesmos entrepostos foram creados no governo èló dr. Barbosa Lima e depois sup- primidos no governo do dr. Correia de Araujo, que attendeu ás reclamações do commereio. Destacamos da tabeliã as seguintes me- didas para as quaes chamamos a attenção dos importadores : «Todas as mercadorias vindas de outros estados por terra ou por mar, em transito por este estado, deverão, para gosar de isen- ção (?) de direitos ãe exportação, ficar deposi- tadas nos armazéns da Recebedoria até a reexportação pagando as taxas de armaze- nagem d'esta tabeliã, exceptuaiãas as merca- ãorias susceptíveis ãe beneficio, a juizo do ad- ministraãor da mesma repartição, as quaes poderão ser retiradas para os depósitos ou arma- sens dos respectivos donos ou consignatarios para o referido beneficio. «Para bôa execução da cobrança das ta- xas desta tabeliã e regularidade do serviço dos armazéns o administrador da Recebedoria adoptará is providencias que lhe parecerem convenientes, podendo elevar até 20 o actual numero" de serventes.> FOLHINHA de porta, para 1906, es- meradamente confeccionada çeYA Provincia. Preço 200 róis, uma, no escriptorio d'esta fo- ha. hospital Pedro II e procede as diligencias te mez ao municipio de Goyanninha, do Rio para capturar o criminoso.j Grande do Norte, levando comsigo uma 7. _ Bi. W<•! moça de cersa de IS annos, branca e bonita; Inaugurou-se ante-hontem, conforme fora; Y_• ._.,,. . ,,- annunciada, a exposição das imagens do ; apresentou-se ao delegado de policia tjr. Ma- Senhor Bom Jesus dos Pobres Afflictos e } noel Ottoni de Araujo Lima, que ó alli pro- de Nossa Senhora das Angustias, da egreja de S. Gonçalo, havendo grande concurren cia de visitantes. Terá logar hoje ás 7 horas da noite o en- prietario de terras, pedindo-lhe trabalho; não sendo satisfeito, dirigiu-se ao eagenho Bosque, do padre João Alipio da Cunha, e, familia. Auguramos-lhe optima viagem. —-—»t>0^— cerramento da referida exposição, pregan- { por fim ao engenho Jardim, onde foi admit- do o revdmo. vigário da freguezia, padre j tido pelo administrador sr. Manoel Lúcio Josó Ananias da Silva._J peixoto> parJt t-abaihar no campo. Segue hoie para o Ceará, sua terra na- { Poucos dias depois fez revelações aquelle tal, o intelligente e distineto moço Josó Eu- j senhor, que, desconfiado do novo trabalha- clides de Albuquerque, em visita a sua exc. j dor geitosamente o induziu a fazel-as, com ami ia*promessas de protecfão. Foi o sr. Manoel Lúcio quem levou a de- nuncia ao delegado e facilitou a prisão, ef- fectuada no dia 19, quando o bandido, de en- xada, se entregava ao3 labores da agricul- tura ; não oppoz a menor resistência e ape- nas se mostrou mal satisfeito quando soube que o mandavam para a capital sem a sua companheira. Esta, submettida a auto de perguntas, de- ciar ou que ÍÔra raptada da casa de sua fami- lia pelo Rio Preto e por elle desvirginada, o tendo acompanhado.de expontânea von- tade. Rio Preto foi apresentado, com officio do delegado, no dia 20, no dr. Heliodoro Fer- nandes de Barros, chefe de policia do Rio DISPOSIÇÕES ESQUECIDAS A constituição de 17 de junho de 1891 não é a mais respeitada de nossa3 leis e se apontássemos- as trangressões, em quinze annos de abusos, rarissimos artigos escapa- riam.. Destacamos hoje os trechos que ainda não foram executados, «s trechos esqueci- dos em todas as legislaturas ou por uma serie de administradores: «Art. 38.—Uma lei estabelecerá o recen- seamento decennal da população do estaco e notriennio que se seguir ao primeiro re- censeamenuo poderá ser augmentado o nu- mero dos deputados na razão de um por ;, Grande do Morte, o qual telegraphou ao dr cincoenta mil habitantes e dos senadores na j Santos Moreira sobre o caso. razão de um por dois depntados.>M assucar Escreve-r os o illustre dr. José Bezerra : «Ao Interessado que no ultimo numero de vosso jo-nr1 reclamou contra as cotações, ultimamer';e feitas, devo uma explicação. Sob a denominação Usinas sempre se co- tou, exclusivamente, o assucar de 1.° jacto, e jamais se cotou o assucar de 2.° jacto, da mesma forma oae ainda hoje não se cota o de 3.° jacto ; a pauta moderna da Recebedo- ria, porém, fè_- surgir a necessidade de co- tar-se o assucar de 2.° jac.o, que também é assucar branco e de usina, e para distin- gail-o do de 1.° jucto chamou-se a este de «rsina de l."> e ao outro de «usinabaixa». Os contractos de ca-nas, em geral, ba- seiam-se na media dos preços obtidos pelos assucares de 1.° jacto, que são er .ctamente as usineis ãe l.a e assim nenhum inconve Esteve domingo na chefatura de poli- «Art. 41.—A eleição dos deputados e se-1 _._ _ g_ Antonio Barbosa, barbeiro em Bom nado.es se fará em um mesmo dia por es-.-._,. -_ crutinio em todo o esUdo, garantida a re- Jardim, e qne conhece Bto Preto e os com- p resentação das minorias.»j panheiros deste, aos quaes teve occasião de (Apenas numa legislatura o governo per- mittiu, em 1894, que a opposição elegesse o sexto da câmara dos deputados.) fazer a barba e cortar o cabell® Apresentado ao bandido, os dois reconhe- ceram-se sem hesitação. Durante todo o dia estacionou nas pro- | ximidades da chefatura numeroso grupo de populares, sendo necessário, quando termi- nou o interrogatório, ás 6 horas da tarde. «Arr. 95.—Compete ao municipio delibe- rar sobre: . . . illuminação, abastecimento e distri- brição de águas, meios de transporte, thea- .ros, cadeias, serviço de extineção de in-,/-,-.„_ _._.,;- r cendio, policiamento dos districtos, salubri-para evitar acompanhamento, fazer sahir o dade, organisação da statistica, í^zerdopreso pela parte posterior da chefatura, que arrolar de cinco em cinco annos a pof 3.1a-<ja para a rna _[__ União, ção do municipio, com indicações relativasMesmo agsi foi de cerca de 400 pessoas á extensão territorial, recursos industnaea. - e agrícolas, instrucção e movimento dos di-o grupo que o seguiu ate o posto policial versos serviços da municipalidade.»da Bôa-Vista, em cujo xadrez o bandido . (A illuminação publica está a cargo depassou a noute de sentinella á vista, todos os municípios, exceptuando-se, po-; róm. o do Recife e o de Olinda. Esteve DBio Preto foi no mesmo dia da chegada cargo da municipalidade do Recife, assimphotographado em trez posições pelo sr. como o policiamento, ató o governo do dr.Luiz Santiago. Barbosa Lima, que lhe diminuiu os recur-,sos e passou para o estado as rendas do im-Hontem o bandido foi novamente inter- posto predial. Todos os outros municípiosrogado na chefatura, começando o interro- actualmente cobram esse imposto menos Rgatorio ás 5 e meia horas da tarde, ás 9 da do Recife e o de Olinda.) RIO PRETO noute ainda não estava concluído, devendo depois ser elle acareado com Relampag; mandado vir da cadeia de Timbaúba para esse fim. Vimos na chefatura um grande patuá de Sabia-seque esse famigerado bandido, uma das fienras salientes da execranda quadri- aiente exis.e para estes coniractantes que lha de Antonio Silvino, fora preso ha dias. orações, encontrado ém poder de Rio Preto se haja resolvido fazer a cotação dos assu- j _Q municipio de Goyanninha, do Rio Gran- Mcares de 2.° jacto chamados pela Associação ! de do jfor_e e que aqui devia chegar no va- j Hontem esteve também na chefatura de de usina baixo, com os quaes nenhuma re- Lreauis'cão do dr. Santos Moreira.! policia, onde foi queixar-se de que estava lação teem os alludidos contractos.por uno, _ reqais.çdo uo ur. __u„o„;„„_„, Anl.n„;„<!ii-;„n „« Por esta forma harmonisaram-se os inte- | As noticias dos jornaes desta capital rela- sendo perseguido por Antonio Silvino, o sr. resses dos agricultores, contractantes de | tivas ao caso despertaram a curiosidade Miguel Libanio Ferre ra Filho, acompanha- foraecimeato de canoas áa usina3, com *3 ;pTít,i;ca dando logar a que ante-hontem pe-! do de seu sobri----o"* Aiireliaao ferreira de ^ISnSlSà teria o Interessado se o Ias 6 ho_as da manhã, quando aquelle vapor : Almeida, ambos J°_°f^**" ^ cotador da associação commercial em vez | entrava em nosso porto, o caes da Lingue- : Maria, do município de Taquaretmga de chamar usinas baixos tivesse usado das I ta e ontros pontos de desembarque estives- j Em conversa com um nosso companho.ro expressões 1.» e 2." jacto de usina.! aem aninhados de populares.. ' Miguel Libanio contou que ha cerca de O qre seria merecedor de censura era fa-1 _ U_, . ., Em maio do anno findo a Sociedade au- xtliadora da agricultura endereçou ao dr. Sigismundo Gonçalves uma de suas recla- mações contra o imposto de 200 róis, que o município do Recife cobrava naquella epo- cha e ainda cobra hoje, por animal condu- aindo quaesquer cargas e contra o imposto de 1S'>00, sobre todo o vehiculo de trans- porte de gêneros, não matriculado na pre- feitura. O municipio do Recife ainda mantém os •velhos impostos de barreiras e pedágio e a cobrança ó feita em diversos pontos: En- eruzilhada, rua do Principe, rua do Brum, Estrada nova, em vários trechos, Afogados ©te. Não lembramos ao dr. Sigismunao Gon- çal ves a lei n. 11S5 do 11 de junho, o re- gulacnento n. 5402 de 23 de dezembro de 1904 e ei constituição federal que prohibem terminante-mente os impostos intermunici- pães como prohibem os interestaduaes: as nossas queixas hoje se baseam no acto do aatecessor de s. exc, de 22 de junho de 1S96 <,ae decretou a inconstitucionalidade desses in_smos tributos, julgando-osinsubsistentes ua lei orçamentaria de Triumpho. Ainda mais- alei do estadon. 115 de 25 de junho Â_ 1895, no art. 1.°, veda ao municipio one- rir com impostos os gêneros de producçao do estado e os gêneros em transito de ou- tros municípios. S~m precisão de leis federaes, pelo Jornal do Recife e pelo governo consideradas nullas «. abaixo das portarias do dr. Sigismundo fcí-nçalves, s.exc. encontra nas leis do estado o adi .dissimo deferimento da representação da Sociedade auxiliadora de agricultura, de modo a desobrigal-a de pedir o auxilio da soberaua justiça do dr. Sérgio Loreto. A Sociedade auxiliadora dirigra-se a s. «em nome dos agricultores e produ- n esta cidade ;is suas ro-as de animaes e em os quaes contractaram vender cannas de accordo com a media dos preços alcançados pelo 1.° jacto e não dos dois jactos. Não pôde, pois, ser censurada a cotação que em nada altera os contractos feitos en- Lte agricultores e fabricantes de assucar. Sou grande fornecedor de cannas e não me sinto prejudicado com a nenominação de usina ãe 1.*- em vez de usina como era anteriormente chamado o assucar de 1.? jacto.—Rocife, 25-3-906.—José Rufino Be- zerra Cavalcante. _-,.-,, i T^o nua o Una fundeou, dirigiram-se a 6 annos morava com sua familia, esposa zer-se a cotaeao do mínimo do assucar de ' *-?gP _ue ° una. AUUUCUU> t>r-__,;-T-_0 Ar, _i 1> jacto, o qre por certo daria prejuízo a ; bordo os auxiliares da policia major Angus- e dous filhmhos, no legar Cas.nhas, do ai todos os fornecedores de cannas ás usinas, f- J__gmann e capitão José Muniz de Al- ludido municipio, onde negociava com um meida, o tenente Lemos, ajudante de ordens seu irmão, quando alli appareceu o bandido do dr. chefe de policia e o agente da po-. Antonio Silvino e seu bando composto de licia marítima sr. Joaquim Carneiro.j 15 cangaceiros. Rio Prsto vinha a bordo escoltado pelo ! Entre estes lembra-se de Rio Preto, Re- cabo André Avelino Bezerra e praças Josó lampago, Cocada, Ferreiro, Ventania, Pilão Fonseca e Arthur Florentino, do batalhão Deitado, Tempestade e Paciência. \ de segurança do Rio Grande do Norte, ten-1 Alli chegados, saquearam a pequena po- do embarcado em Natal na sexta-feira ul- ! voação, sendo elle, Libanio, uma das victi- tima ás 4 horas da tarde.| mas, pois lhe foi roubada a quantia de 50$000. O preso, a escolta que o acompanhava, o Nessa occasião, disse-nos ainda Libanio, major Jungmann e o capitão Muniz de Al- os bandidos assassinaram ao dono da casa meida tomaram logar numa lancha.onde estavam arranchado», Manoel Henri- O povo que aguardava o desembarque que, por ter um visinho perguntado a este, formou uma agglomeração compacta perto ao vel-o matar nm carneiro, para quem era da rampa, n'um movimento ainda mais ac-! aquillo e ter elle respondido : Para aquelle centuado de curiosidade.i magote ãe laãrões. Depressa, porém, comprehendeu o logro j Estas palavras forau ouvidas pelos taes, qae lhe pregavam os conduetores do preso,: que friamente assassinaram o pobre homem quando viram que o barco aproava em direc- ] a punhaladas. ção diversa.| Antonio Silvino levou a mal este assassi- Houve então uma debandada geral e em \ nato e verbereu o procedimento de seus se- poucos momentos a multidão, dividida em j quazes. numerosos grupos, oecupava as pontes do Mignel Libanio diz também ter assistido á exc. ctores que ouviam mercadorias em c. _ carroças», e affirmbu ser a cobrança do «im- posto illegal e manifestamente inconstitu- Cional do municipio a causa da diminuição considerável na entrada dos produetos de pequena lavoura no mercado do Recife.»_ Passaram daz mezes de maio de 1905 a março de 190G e o dr. Sigismundo Gonçal- Tes ainda so não decidiu a impor ao muni- »ipio ás ordens do governo o respeito ás leis... do estado ! ÇgOs «verdnreiros» do Bacurau e os «pro- testantea» dos «commendadores de lixo» ti- Teram os seus casos resolvidos em poucos dias. pe^-üm^^RÕNAUTAS" (picado* e desfiados), cigarros sem rivaes. De- posíto, Marquez de Olinda n. 1.—lie- cife. a iv_õli"dõtãlões para recibos de aluguel de c_Ia com 100 íoW a 1$300 réis n A província. Oabbolina WeíusECK Vende-se aas principaes drogarias e pharmacias desta capital. —o— O Oravia, chegado hontem do Rio de Ja- neiro, trouxe-nos a caderneta do Direito, a. 3, de 15 do corrente. Encontram-se n'esse exemplar os accor- dãos que decidiram a questão dos impôs- tos do Ceará. Por falta de espaço hoje, publical-os-emos amanhã e bem assim o voto do illustrado dr. Epitacio Pessoa, de pleno accordo com as nossas affirmativas. Os accordãos tiveram maioria de votos; as opiniões divergentes, porém, reforçam os argumentos dl A Provincia. Não ha duas opiniões sobre o assumpto ou antes ha apenas a opinião adversa do Jornal do Recife. —o— Ouvimos dizer que o dr. Sigismundo Gon- çalves, guando demittio o dr. João Guima- rães, telegraphou ao dr. Rosa e Silva pe- dindo-lhe que indicasse quem devia ser no- meado para o cargo de directer geral da secretaria de fazenda, mas ató hontem não teve resposta. —o— Falleceu domingo ultimo, ás 11 horas do dia, na enfermaria da Casa de detento o de- tento Pedro Antonio da Silva, absolvido e appeilado pelo jury do municipio de Ca ruarú. O infeliz era viuvo, natural deste estado econtava 65 annosde idade. Dera entrada naquelle estabelecimento em 16 de dezembro do anno passado, aceu- sado do crime previsto no art. 295 § l.« do código penal. —o— A bordo do vapor Una seguiram hontem para o presidio de Fernando de Noronha os seguintes presos sentenciados: Manoel Galdino dos Santos, vulgo Manoel de Thereza, Manoel Antonio da Silva, conhe- cido Manoel Bello, Manoel Pedro Alexandri- no de Almeida e Josó Henrique de Lima. —o— A's 11 e meia horas da manhã de domin- "¦o nltimo, o boleeiro Alfredo de tal, em- prúgad* nj. ma cocheira á rua da Paz, virou ua rua Nova o taboleiro de bolos do menor Antonio Rodrigues da Silva. Como Antônio censurasse o procedimen- to de Alfredo, este vibrou-lhe forte chico- tada. Po facto teve conhecimento o sr. major Bs-ptista, subdelegado de Santo Antonio. —o- Domingo ultimo, ás 7 e meia horas da noite, na rua de Lomas Valentiuas, o indi- dividuo Francisco de tal, conhecido por Ca- boclo. encontrando-se com Manoel Olymp o Soares da Silva e tomando-o por Manoel Nogueira do L.raa, com quem horas antes tivera forte discussão, vibrou-lhe tres na- valhadas, evadindo se seguid; ma- Recife e Santa Izabel. Muitas pessoas seguiam ao longo do caes o percurso da lancha. Esta era comboiada de perto pelo bote da policia marítima e um outro tripulado por amadores do Club náutico. Rio Preto trajava palitot e calça de algo- dão branco, camisa de linho ordinário, cha- póo molle de massa preta e botinas de be- zerro também preto ; ó negro fulo, de esta- tura madiana, magro, rosto comprido e ossu- do, olhos pequenos e muito inquietos, lábios grossos e ligeiro buço; sua physionomia não ó sympathica, como algumas pessoas pretendiam, em commentarios feitos á passa- gem da lancha. O bandido ostentava uma despreoecupa- ção ató certo ponto insolente, olhando os curiosos que se debruçavam no gradil das pontes e desafiando com sorrisos as invecti- vas que alguns lhe dirigiam. O desembarque fez-se na rua da Aurora aa rampa mais próxima á chefatura de poli- cia, onde Rio Preto íoi apresentado ao dr. Santos Moreira. A ninguém, nem mesmo aos empregados d'aquella repartição, foi permittido trocar uma palavra com o bandido. "Ã's 10 horas da manhã, depois que almo- çdu, foi Rio Preto submettido a auto de perguntas sobre o qual a policia guarda o mais completo sigillo, julgando isto neces- sario ao bom andamento das diligencias em- prehendidas. despeito dessas reservas, porém, satis- faríamos a curiosidade dos nossos lei- tores, dariamos mesmo alguas pequenos furos de reportagem, se não fosse o receio de passarmos por indiscretos e ató de ser- mos responsabilisados pela sorte que, por ventura, venham ter os trabalhos poli- ciaes nessa campanha contra os cangacei-r ros que infestam os nossos sertões. Apenas podemos adiantar que Rio Preto se oiama Firmino José áe Lima, ó natural de S. Vicente, municipio de Timbaúba, e tem 24 annos de idade ; separando-se do grupo pratica do 3rime. Demoraram-se ponto tempo em Casinhas ©s bandidos, e Migue; Libanio, dias depois, convidou diversas pessoas com as qua6S sa- hio em perseguição de Antonio Silvino, no que levou oito mezes, sem nada conseguir. Ha pouco tempo Miguel Libanio soube que Antônio Silvino mandara dizer ao sr. coronel José Braz Pereira dos Santos, in- fluencia politica no logar, de quem o baudi- do ó inimigo, que lhe guardasse 1 conto de réis, que iria buscar" n'aquelles dias, e que pretendia conduzir comsigo a orelha do Li- banio e caso o não encontrasse incendiaria a sua casa. Visto isto Miguel Libanio transferio sua família para casa de seus pães em Santa Ma- ria e resolveu vir ao Recife, onde chegou sexta-feira ultima acompanhado deumso- brinho, para queixar-se ao sr. dr. chefe e sentar praça na policia. Domingo ultimo, ás 9 horas do noite, ao se approximar da estação da rua da _* irora o trem da ferro-via de Olinda, alcançou o vi- gia da mesma estrada Custodio Martins de Almeida, esmagaudo-lhe um dos braços e a perna direita. Tendo sciencia do facto o sr. major Au- gusto Jungmann, snbdelegado da Boa-Vista, compareceu ao local do desastre, fazendo transportar o infeliz vigia para o hospital Pedro II, onde se acha em tratamento. —o— Por ordem do sr. tenente Araujo Mello, snbdelegado do 1.° districto de S. José, hon- tem foram postos em liberdade os indivíduos Manoel Pereira do Nascimento, MaDoel Cy- ri)lo de Magalhães e José Sabino da Silva. —o— Com a nota de embriaguez e distúrbios deu entrada domingo ultimo na casa de de- tenção o individuo Antonio Alves de Santa Anaa, por ordem do sr. major Manoel Bap- tista, subdelegado de Santo Antonio. —o— O sr. major Leoncio Chaves, subdelegado do 2.° districto da freguezia de S. Josó, pren- deu e mandou recolher á casa de detenção Devidam. ite escoltados seguiram ante^ hontem para Gravata os réos Manoel José da Silva e João Braz Rodrigues, que têm de ser julgados pelo jury d'aquelle município. —o— Por gatunice deu entrada domingo ultimo na casa de detenção o individuo Josó de Lima Barbosa, á ordem do sr. .enente Arau- jo Mello, subdelegado do 1.° districto deS. Jo3Ó. —o: Chegou ante-hontem de Alagoas, pelo trem da Great "Western, remettido pelo dr. secretario do interior, o individuo Sebastião Aler.^dre da Silva, criminoso naquelle es- tado. O referido individuo deu entrada^na casa de detenção. —o— Remettem-nos: « Pela agencia geral da loteria federal foi vendido o "bilhete n. 19847 da loteria hontem extrahida, premiado com a sorte de 12:000$, e bem assim as appros".mações e toda a dé- zena. Convida-se o possuidor a receber na agen- eia geral á rua do Crespo n. 12. » &lta novidade, gravatas, seda para senho- ra com pintura, leques finos, gase de seda, idem de panei de seda hespanhola e cartei- ras para di:;heiro,estylo parisiense e uma in- finidade de bijouterias tudo" a estylo mo- derno e a preço sem rival «Attractiva» Ca- xias n. 45. Domingo ultimo, com grande numero de sócios realisou a sua 2.a sessão, a Liga pro- tectora dos alfaiates em Pernambuco, a fim de ser approvado o sen regulamento interno. Foi approvado unanimemente, marcando- se ontra reunião para o próximo domingo. —o— Reunidos hontem os guardas da Recebe- doría, em a casa n. 7, l,e andar, da praça Ma- ciei Pinheiro, organisaram uma sociedade que tomou a denominação de Sociedade be- neficente dos Guardas da Recebedoria do estado de Pernambuco, Presidio a reunido a cor.Ite, o sr. Aiihur de Oliveira, digno corarnsvdante interino. Foram eleitas a direetoria provisória, com- posta dos srs. João Gnalberto de Magalhães, presidente ; Alfredo Gomes Leal, secretario; Joaquim .Tavares, thesoureiro e a commissao para or^auisar os estatu. os, composta dos srs. Ismael de Almeida, Marcellino Lessa, Arthur Campello, Romeu Loyo e Alfredo G. Leal.. . oram propostos e acceitos por unanimi- dade sócios honorários os .srs. dr. Ap-.lli- nario da Trindade Meira Henriques, coronel João Leoc^ogario Faria Barbosa e major Ar- thur dos Santos Oliveira, ficando designado o dia 8 de abril para nova reunião a fim de serem appro /aros os estatutos e eleita a di- rectoria effectiva. Enorme é o sortimento de cintos de pel- lica, para senhoras, pretos e de cores, acaba de receber a Attractiva. Caxias n. 45. —o— Terminará no dia 30 do corrente o praso para recebimento sem malta doa impostos, relativa- men.e ao 2.» semestre do exercicio de 1905 a 1906 das classes ns.: 29—alfaiatarias ou lojas especiaes de roupas feitas, 30—lojas de louças e vidros, j 31—lojas ou fabricas de objectos de cera. 32—lojas de livros e papel. 33—loj as de pianos, musicas e instrumentos. 34._agencias, fabricas ou lojas de moveis do paiz ou extrangeiro. 35—padarias. 36—refinarias. 37—rebocadores. 3S—boteis restaurants, confeitarias, casas de pasto e pensio. Findo o alludido praso a cobrança far-se-* com as multas da lei. —o— Sabemos ter fallecido em Thechina, Itália, o sr. Manoel Armênio, que foi estabelecido em Nazareth, deste estado, com officinr. .aidei- raria. O club carnavalesco Porteiras ãe S. José re- une hoje ás 7 horas da noite em sua sede, á rua Marcilio Dias n. 45.1.° andar. Pelo seu anniversario natalicio, o exm. sr. general Rocha Calado, commandante do districto, foi domingo ultimo, em casa de sua residência, á rua da Aurora, cumpri- mentaio pela3 primeiras autoridades do_ es- tado, muitos officiaes e inferiores e amigos particulares. —o— E' passageiro do vapor Prinz Sigismund o exm. sr. marechal graduado João Vicente Leite de Castro que volta de sua viagem i Enropa.' . S. exc. segue hoje com destino ao Rio de | Janeiro. i, —o— Fazem annos hoje: d. Jnlia Nunes de Moraes, esposa do sr. dr. João José de Moraes; d. Joaquina Barroso Maia, esposa _ do sr. Fructuoso Azevedo Maia, enfermeiro Casa de detenção. ¦ —_-_____»^>»at____——.11--. ©00 réis é quanto custa um folha de papel de arroz, si na Attrativa. Caxias 45. —o— Para a Liga contra a tuberculosa recebprnos hontem: 25Õ0 coupons de d.Izabel Eladiade Carvalho Guimarães, solemnisando o anniver sario do seu irmão o professor Manoel Roberto Carvalho Guimarães; 1700 do sr. Pedro Salles, por fazer annos hoje o seu amigo sr. Eduardo Mendes Guimarães; 1417, da pequena Maria das Dores Baposo Soares de Albergaria, pelo seu anniversario; 300, dos irmãos Georgina, Estellita, Noemi, Elisabeth, Irinéa, Irene, Nes- tor e Samuel, festejando o anniversario de sua mie, d. Maria José da Cunha Ferreira; 300, de d. Fausta Medeiros, por motiv« do anniversa- rio da p«quenaLydia da Costa Ramos; 105 de d. Maria do Carmo Maia, pelo anniversario de sua mi», d. Joaquina Barroso Maia; 100 de d. Julia Carvalho, por fazer annos seu padri- nho sr. Philadolpho Cardeal; 75 do sr. Eduardo Ramos e de d. __taria Antonia da Conceição, festejando o nascimento do Ludfero, filho do sr. José Rodrigues e d. Maria da Paz; 50 do sr. Octavio Rabello, om regôsijo pelo annivorsa- rio de seu pai sr. Carlos Rabello; 50 de Car- men, Nelson José pelo anniversario de sua irmasinha Lydia Carmelita de Souza Costa: 45 do sr. Manoel Constancio da Paz e d. Maria da Paz pelo nascimento' de Ludgero, e 45 de Fausto, João, Alzira e Otilia pelo mesmo me- tivo. ____-.. __' a única casa no gênero, que melhore3 vantagens offerece em artigos de armarinho Attractiva 45. peito, o depoimea-o de Lacerda, que sus- te ata as suí-s declarações. ²Consta-nos que Antonio de Carvalho Monteiro, constituiu seu advogado, o sr. dr. Henrique Lima. ²Mais tarde foram á presença do sr. dr. Glycerio Gouveia, o menor Amaro Gaspar e os indivíduos Manoel Constantino dos Santos Barauoa, vulgo Manoel Menino, ne- gociante de cocos no caes do Ramos e Se- verino da Costa. Monteiro, couhecido pelo alcunha de" Maconha O ir enor Arnaro Gaspar e o ganhai?o - Ma- conha fizeram declarações importante;, prin- cipalmente o primeiro, declarações que cada vez mais complicam a situação de Antonio Comparecendo ao local do crime, o-.»..*.»-;, .- , jjor Sfcíoel Baptista, subdelegado de Santo às Cocada em fins de dezembro do annopas Antonio, &st§ fez; transportar o ferido para o sado, chegou ços primeiros dias do corren A Livraria Contemporânea, dos sr3. Ra- miro M. Costa & Filho3, recebeu o n. 73 d'0s Annaes, do Rio. Essa edição da brilhante revista contem este summario: Reminiscencias da fonteira, (O tuicháua do castanho)—Dyonisio Cerqueira; A Livra- ria, (<Reliquias da Casa Velha>)— Nunes Vi- dal -, Academia brasileira, (As homenagens a Domingos Olympio ; Apanhados, (Roman- ces americanos; instrucção na China; o novo romance de Fogazzaro; imprensas of- ficiaes) ; Paginas esquecidas, (O «Primo Ba- zilio>, curiosissimo artigo de um notável escriptor brasileiro contra esse e outro livro de Eça de Queiroz—Eleazar; Fragmentos de estudo da historia da assembléa ho Bra- sil—Eunapio Deirô; O Almirante, (romance inédito, continuação)—Domingos Olympio; Xadrez, (O xadrez em S. Paulo ; o xadrez no extrangeiro ; problema de Çorrias; par- tida de Jano-wski e Taubenhaus ; ..oiução)— José Getulio ;—Visão interior, (versos) Pompilio ãos Sajitcs. —o Na delegacia do 1.° districto da capital pros.guira.m hontem as diligencias sobre c facto dos caixotes furtados d_ alvarenga ÁliC', em a noute de segünd;i-veira ultima. Foram ouvidos João Antônio des Santas, um dos ganhadores que conduziram as mer cadorias para o armazém de Antonio Carvct- lho Monteiro, conhecido por Gollo B rua da Praia; João José Gomes da mercearia, do uitado Gallo Branco o desordeiro Jeronymo Francisco das Ne-1 Ignacio Neves, couhecido por José Nunes, de Carvalho Monteiro, vulgo Gallo Branco. João Baptista de Lacerda fez tambeun novas confissões que muito vieram esclaro- cer o facto. Todas estas declarações não as publica- mos para não embaraçar as diligencias policiaes. ²Ficaram detidos o menor Amaro Gas- par e o catraieiro Nuno Ignacio Neves, vul- go José Nunes. O serviço na delegacia prolongou-se hontem até ás 9 e meia da noite. ²Nas declarações feitas outros furtos de mercadorias foram descobertos. pi o Hotel Motta em Garanhuns almoi:a-se, janta-se e ceia-se com frio e isso explica a metamorphosé dos velhos rejuvenescerem —o— Mudou temporariamente sua residência para Caruaru o illustre e estimavel medico dr. La- dislau Cavalcanti, que alli está clinicando. Constaram hontem noticia de tres esma- gamentos na secção Sul de Pernambuco da Great Western, dos quaes apenas um foi confirmado por communicação á chefatura de policia. Todos ante-hontem: um pelo trem de 7.20, do Recife, próximo á estação de Aripibú, matando uma mulher, cuja identidade não foi reconhecida ; outro pelo trem de Ala- goaa, na ponte de Gamelleira, 3endo a victi ma um homem do povo ; e o terceiro pelo troly de Cucaú, qne atropellqu uma mulher desconhecida, que morreu instantânea- mente. DispêasS Octaiio Freitas Horário do serviço para hoje : De 11 ás 12 horas dr. Amaro Wander- ley. De 12 á 1—dr. Octavio de Freitas* De 1 ás 2—dr. Hortencio de Azevedo. mi |l i I illl ¦¦ O calor fatiga e enfraquece, o frio ao con- trario, deleita e proteje nossas forças—ex- perimentem no Hotel Motta. —o— Formar-se-ão em medicina pela Faculdade da Bahia, na actual segunda epocha de exames, os-aossos coestadanos srs. Felinto Elysio Wan- dorley e Theodorico Selva. O primeiro, interno do dr. Tillemont Fon- tos, dissertará sobre a these A loucura ãa ãuvida e o outro sobre Fracturas ão craneo._ —o— Seguem brevemente para a Europa, afim de servirem arregimentados no exorcito allemSo os srs.: capitães Leito do Castro, Estillac Leal, 1.° tenente Henrique Vogeler, 2.°» tenentes Fran- co Ferreira, Carolino Chaves e alfòres-alumno Azambuja Villa-Nova. —O— Sao os seguintes os alumnos que concluíram o curso de engenharia militar na extineta Es- cola militar do Brazil pelo regulamento de 189S e quo brçvem«nte receberão o grào d9 ba- chàrel em mathematicas e sciencias physicas: 2.°s tenentes Augusto Limpo Teixeira de Frei- tas, Fructuoso Mendes e Tancredo Fernandes de Mello; alferes alumnos Alberto de Faria, João Caries Toledo Bordini, João Freire Jucá, 'Joaquim do Souza Reis Netto e Sebastião Pinto da Süva. —o— Dizem-no» quo a guarda da Rocebedoria do estado, na rua da Senzala Velha, porta-se 'modo in conveniente. Ca_o se/a verídico o facto, parecemos qüe re- 'clama serias providencias. ' O sr. Augusto Amelio da Cunha, com escrip- •corio á rua Duque de Caxias n. 57.1.° andar, e .representante neste estado da fabrica de con- servas dos srs. Brandão Gomes e C._. mandou- _os hontem um prospecto do referido estabe- 'lecimento, um dos maiores e mais importantes Portugal.' i A fabrica dos srs. Brandão Gomes eO.é sita em Espinho e tem filial em Mattosinhos. Fabrica em grande escala conservas de legu- mes, fruetas, peixes e diversas iguarias, tendo muita acceitaçlo os seusproduetos. ^-ÜEmquanto o thermometro aqui marca 30 no Hotel Motta em Garanhuns marca 14 —o— . Hoje, ás 7 horas da noute haverá sermão na matriz das Graças. O vigário da mesma freguezia pretendo rea- lisar os seguintes actos da Semana santa: Benção e distribuição solemne de ramos; na quinta-feira: missa solemne e exposição do Santíssimo Sacramento, encerrando-se ás 8 ho- ras da noute; na sexta-feira missa com desci- mento e adoração da cruz, pela manha, e á tar- do procissão do Senhor Morto; no sabbado benção da fonte baptismal e alleluia; no do- minjo missa solemne. —o— Por portaria de 23 áo corrente o exmo. sr. desembargador governador do estado, atten- !dendo ao que representaram oa bacharéis José Pedro de Almeida Pernambuco- e Praxedes .Brederodes de Mendonça Vasí-oncellos, juizes de d.--elto das comarcas de Bezerros e Buique, e tendo em vista um parecer do Superior tnbu- nal de iustiça, resolveu, co icedendo-lhes a per- muta das i sepectivas comr 'eas, remover o pri- meiro para Buique e o segundo para Bezerros, marcar f o-lhes o praso de 30 dias para assumi- rem o exercicio de suas funeções. ²Por portaria de 23 do corrente, o sr. dr. secretrjr-io ^sral do estado concedeu tres mezos de licença com ordenado na forma da lei, a Américo Cardoso Ayres de'Hollanda, conünuo do Superior tribunal de justiça, para tratar de sua saúde onde lhe convier e marcou-lhe o pra- so do 15 dias para entrar no goso da reíerida licença. ²Por portaria de 24 do corrente o exmo. sr. desembargador governador do estado nomeou o sr. Antonio Domínio para exercer os officios de tabelliao, escrivão do eivei e de mais anne- xos do municipio de Canhotinbo durante o impedimento serventuário effectivo, ficaúdo assim sem effeito a anterior nomeação de A a- tonio Augusto de Almeida. —O—; A repartição dos correios expede malas hoje paios paquetes: Beberibe, para o norte até Parnahyba; recebe, objectos para registrar até 1 hora üa tarde, im- * pressos e cartas com porte simples até 2, idora com porte duplo até 2 meia; Manaos, para o norte ; recebe objectos para registrar até 1 horas da tarde, impressos e car- tas com porte simples até. 3, /idem com porte duplo até 3 e meia; Prinz Sigismunã, para o Rio de Janeiro e San- tos; recebe objectos para registrar até meio dia, impressds até meia hora, cartas com poite simples até 1, idem com porte duplo até 1 e meia. —O— Recebemos hontem um exemplar das estatu- tos da sociedade beneficente Vinte e cinco de março, fundada nesta cidade em 1894. Agradecemos » remessa. o Na Escola de Engenharia, hoje ás 10 horas da manhã, dar-se-á ponto para prova èscripta das segundas cadeiras do curso fundamental; ás 11 horas realisaraga-á a pjrova graphica de desenho para admissão e ás 9 horas será dado ponto para prova oral de_ mechanica racional T__i Fontoura e Nicolau Tolentino Salles, o pri* meiro por conclusão de licença e o segundo por ter dado parte de doente. Foi permittido ao sr. segundo tenente do 2.» de infantaria Raymundo dos Santoa, de- morar-se no estado do Ceará até o segundo paquete que alli passar em abril vindouro. Foi dispensado do serviço afim de apresen- tar-se para seguir no nrimeiro paquete para o snl, com destino á Escola de Engenharia, o alferes-alum no Joaquim Francisco Duarte. Serviço militar para hoje: Superior do dia á guarnição o sr. capitão Felippe Francisco de Souza Morcourt, do 34*. Dia ao quartel general o amanuense Al- cantara. Guarnição: O 14 ° batalhão dará a guarda do Hospital militar, uma ordenança para a auditoria o trez para s. exc. o sr. general: o 27.° a guar- da da Delegacia com o official do 14° ; o 3A« a patrulha o reforço do Hospital e a guarda da Caixa Econômica ; o 40.° a guarda da Al- fandega. Uniforme n 5.. -aiCS^y-i-.:- Movimento de hontem i SnéraSa de depósitos w-U-t-lusIA* it •*,••• •••'•••••_'•'••'• < Saldo pars a delegacia A' pagar do liquidações e por conta 7.970SW1 4.979(000 2.991$0CO 21.280545-: Hontem ás 5 d/s horas da tarde falleceu em sua residência, á rua, Treze de Maio, o sr. major Antonio Eíyseu Antunes Ferreira, um ancião respeitável e merecidamonte es- timado. Contava cerca de 65 annos de idade, era casado com a exma. sra. d. Maria A. MoU- ra Ferreira e deixa um filho, presentemen- te no Rio de Janeiro, e quatro filhas, sendo duas solteiras. Seu corpo foi. hontem mesmo depositado uo cemitério publico de Santo Amaro e o enterro terá logar hoje ás 10 horas da ma- nhã. segando se num convite em outra secção d'esta folha. En damos pezames á familia do sa;adoso extineto. _••'•pf. —o— Falleceu ha poucos dias no Rio de Ja-» neiro o conselheiro Esperidião Eloy de Bar- ros Pimentel, que oecupou as mais altas po>- sições no tempo do império. Foi chefe de policia do municipio neutro, presidente das províncias do Rio Grande do Sul, Bahia,Rio de Janeiro, Alagoas e teve cargos na ma- gistratura. Era ministro aposentado do Supremo tri- bnnal e contava mais de set-nta annos de idade. Damos pezames á sua distineta familia, dignamente representada aqui pelo sr. Her- mita de Barros Pimentel sobrinho do illus- tre morto. —o— Na rua Imperial n. B, falleceu ante-hon- tam ás 6 horas datarde «exma. sra. d. Felippa Maria da Conceição Chaves, viuva do sr. Ai- gemiro Rodrigues Chaves. A extineta, que ora uma senhora virtuosa, contava 68 annos de idade, e deixa um filho, o sr. .Argemiro Chaves, serralheiro da compa- nhia Recife Drainage. Foi sepultada hontem ás í horas da tarde, no cemitério publico de Santo Amaro. Enviamos pezames ao sr. Argemiro Chaves e às demais pessoas de sua familia. —o— Falleceu a 7 do corrente, no municipio de Água Branca, a exma. sra. d. Erine Berard da Câmara, viuva do sr. capitão Manoel Josó da Camaraa Contava 60 annos de idade, a ^respeitável se- nhora. Era natural do estado do Rio de Janeiro, e filha de pais francezes, tendo sido creada na França, do onde veio aos 19 annos de idade% trazendo solida instrucção. Era irm_ do sr. Daniel B«rard, lente da 35s- cola de bellas-artes, do Eáo, cunhada doa drs. Bernardo José da Câmara e Joaquim José da Câmara. Deixa tres filhas solteiras e cinco filhos, en- tre os quaes os srs.: Manoel Berard da Cama- ra, piloto da Companhia pernambucana; Mar- ciai Berard da Câmara, chefe da estação de Água Branca; Bernardo e José Berard da Ca-* mara, agricultores n_quello municipio. A' exma. familia àa veneranda extineta os •- nossos pezames. . S ¦—- ¦—¦-*¦«'>l«J<.'rl=S_^3_aN___ —.,--,.-,--¦¦ L,—»—.— . Jury do Recife Hontem começaram os trabalhos da 2.a ses- s5o, sendo presidente o dr. José Maria da Ro- cha Carvalho; promotor interido o dr. Francis- co Antonio Cabral da Mello, e escrivão o dr. Josó CavalcantiPaos Barretto. Nio tendo comparecido numero legar de ju- rados deixam do «er installada a sessão, e foram sorteados da urna supplementar os jurados se- guinto»; Enphrasio de Alcântara, dr. Aujusto Lopes d'A*_umpçao Pessoa, dr. Aprigio .Carlos de Amorin» Garcia, Alfredo Bartholomeu da Rota Borges, dr. Aatonio JTo-6 áa Costa Ribeiro, Jo5o Facundo de Ca«tro Menezes, coronel Eurico Witruvio, d.. Manoel Martins Fiúza, Martiniu- ao Gomes Ferreira, Miguel Archanjo da Süva Braga, dr. íldoíonso Alpheu Moura Accioly, Ulysses P&rnambucano de Mello, dr. José An_ tonio Gonçalves do Mello, Jo5o Pinto Bandeira Accioly de Y-sconoeilos, Innocencio Correia Maia, JoSo Ansbeirto Lopes, Agostinho Pereir» da Silva, dr. Saluitino Luiz de França, coro- nei Henrique B»rnardo do Oliveira, Manoel de Birros Silva, Severino Camillo dos Santoa Fragoso, Vasco Patrício do Rego Barros, Fian- cisco de Lima Coutinho, dr. Alfredo Felippe da Costa, JoSo de Araujo Santos, Ernesto da Silva Miranda, Minervino Fernandee da Costa Leoncio Quintino de Castro Leão. Foram dispensados, de accordo com a lei Xl. 097, de servir na presente sss3ão os srs. Pe- dro Ramos Lícuthier, Alberto Victor Bion e Júlio de Aquino Fonseca. Foram multados em 203000 cada um dos ju- rados que deixara» de comparecer e adiados os trabalhos para hoje ás io e meia horas da manha. ! _;_L_..r»r-„-__;_:_r__-.-_.,aua> ÍOES SOLICITADAS Soai responsabilidade ou 60_icuu_.Bd-.afc, redacção) ou aa sr. I_uiz Ayres Porto Carreiro. —o Hoje ás 6 horas da t^rde será 6inpcis-_'ís. a nova mesa regedora da irmandiidõ de Npssá Senhora da Soledade, do Li\TaZi__i6nto. O iuiz pede o cop..n^ec_nento dos irmãos eleitos. —o— £i_iviou-nos um cartão de curiipriniento3 e despedidas o illustre sr. Alcântara Carreira, redactor do Primeiro ãe Janeiro, do Porto, e dos Serões, de Lishca. Agradecemos a delicadeza do distineto jor- ni_li2tsv. —o— Inventario Bernardino Antônio «ie âá Revogação áe um testamento por auma escriptura publica, comtnwm. HI Nunca tive duvida que qualquer escri- ptura publica tinha força de revogar um teut-amento anteriormente feito desde que ella contivesse a.s formalidades visoeraes o extrinsecas exigidas por lei; desde que ella contivesse a, clara e expressa vontade rero» catoria do tostador. Fa... porórn, obrigado a inserir entre as questões que rne propuz a discutir a these super-inscripta devido a um ligeiro episódio que relato. TJin coilega do foro, a quem muito prezo, um advogado illustrado e provecto, conver» sando commigo a propósito da campanha jurídica em que tenho estado empenhado i contra o meu illustrado coilega, dr. Tito, ves. | Rosas, disse-roo um dia : « Milet, penso qr^e a razão jurídica está de seu lado ; . ó ter__0, v. porém, duvidas se um testamento pód.e ser Uru^co, ã j Senado. Não houve hontem sessão nem f revogado pelo testador por meio de i_tna es- , caixèiro { iéuhíão iiò sanadapoOàVtà de numero.t.r;ntn,_ ,^_t;_„ ,.-,„-,..,.;_ --.-. -•- so eKuao! ComWroòeram somente os srs. dr.i.-AutonioI^;W Publica ordinária e, por lSSO, não catraeiro. Estes depoimentos são de poucr. impor-} _-o—j Regressaram de Timbaúba para a casa de | taucia. detenção os criminosos José Felippe dos; Foram hontem acareados Joí Santos e Francisco Carmo dos Santos.j Lacerda e Miguel D;as da Sjlya. —oI Este conU.st.ou, na parta <^ue lho ijfaPtlSues res- Tojé de Aimeida Pernambuco e Franciaco de j saria máo que você dissertasse sobre o as- Paula Correia de Araujo.j sumpto, pois eu ries?jaria ver <*__s:pa_ag al_ rnaTi -5_ Sam*s duvidas que nutro a Vespeito.» Res- U-UarillÇaO reíleÇai ;pon..U.h* verbalmente f-nfco quanto pude. Foram hontem m_p_ce:oaado8 de «aúdp p#í$ cle presente, pretendo desenvolver a ma- sçs. se^undoa ujacn.tjs Josó de Maga.£&e& teria uo m.c>_o a não, deixar pairar qualquer ' .- í ¦i"

TBLEGMfflÃS Dr. Tito Rosasmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00069.pdf · CT^._-L.-_?---.-_l----£S-----ffl. **-¦--.-' '_¦ ..-.' ___£¦" '-¦ív^.:'>;.;-. ^* ,--' ' ."--

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PERNAMBUCO Recife — Terçá-feirã, 27 de Março de 1906 —- ANNO XXIX %'v"

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N. 69

A3S5GWATÜRA

'.CAPITAI.

Tres mezes .91552Seis mezes 12S000

\ \ PAGAMENTO ADIANTADO

Numero do dia 100 réis

_-____Ü9S^_a___\^__\_Jmr_\^^S__L

ASSIGNATURA

FORA DA CAPITAI*. *!

Seis mezes.......... 14&00Oüm anno .í. 275000

PAGAMENTO ADIANTADO ,-____

Numero atrazado 200 réis 1

• TBLEGMfflÃS

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<±.

' _'_ *84 IO, 26.

Um jornal de S. Paulo desmente osboatos, quo correm, sobre a organisa-ção do futuro ministério do dr. Affon-so Penna.

Diz que o dr. Affonso Penna farápolitica própria, sem intervenção dosministros, e que estes não serão dadospor Minas nem pelo Bio, mas peloEio Grande do Sul e S. Paulo.

A mesma folha accrescenta que haa esse respeito um accordo entre ossrs. Pinheiro Machado, Ruy Barbosa,Campos Salles, Joaquim Murtinho eNilo Peçanha.

_, Segundo esse accordo os futurosM' ministros serão assim indicados : o da

fazenda pelo <ír. Joaquim Murtinho ;o do exterior, pelo dr. Ruy Barbosa ;o do interior, pelo general PinheiroMachado; o da, industria, pelo dr.Campos Salles, oecupando as pastasda marinha e da guerra dois profis-sionaes. O chefe de policia será umamigo intimo e de toda a confiança dopresidente.

O dr. Aftonso Penna fará breve-mente uma viagem de eicursão a di-versos estados do sul e do norte.

Conferenciará com os respectivosadministradores e visitará as princi-pães zonas, fabricas e estabelecimen-tos de ensino, a fim Ae conhecer asnecessidades mais urgentes dos mes-mos estados.

O barão do Rio Branco recebeu domajor Pederneiras, addido militar áembaixada do Brasil nos Estados-Unidos, um relatório sobre os adian-tamentos do exercito norte-ameri-cano.

O vigário geral desta diocese con-vidou o clero para a recepção ao car-deal d. Joaquim Arco-Verde.

« Para a vaga de 2o official, existentenos correios desse estado, será nomea-do o 3o official Victorino Borges.

Correm boatos aqui de uma proxi-ma greve dos trabalhadores da des-carga de carvão. v

Lisboa, 26.Pedio demissão o gabinete ha pou-

cos dias organisado sob a presidênciado sr. conselheiro Hintze Ribeiro.

Paris, 2G,O chefe do estado maior do exer-

cito ordenou aos soldados que cum-pram seus deveres religiosos durantea, Semana Santa.

Londres, *--_».

Telegrammas aqai recebidos dizemque o sr. Elihu Root esforçar-se-á noCongresso pan-americano para que oBrasil faça uma alliança tácita comos Estados Unidos reconhecendo adoutrina de Monroe.

ISerlim, 26.O imperador Guilherme II visitará

Madrid no mez _e maio próximo.PHOTOGRAPHIA- Papeis

Ilford & Weilington P. O. P. e bromu-reto a preços inacreditáveis.—Rua doCamarão n. 3.

Dr. Tito RosasTeve grande solemnidadè a ceremonia

que, por iniciativa dos quinto-annistas.reali-sou-se ante-hontem na Faculdade de direitoem homenagem á memória do inolvidaveldr. Tito Rosas, pranteado lente d'aquella es-cola.

Constou de uma sessão fúnebre, sendoinaugurado o retrato do morto no salão no-bre da faculdade.

Fallaram o dr. Joaquim Tavares, que pre-sidio a sessão, o acadêmico Eugênio de SáPereira em nome dos seus collegas, o dr.Gervasio Fioravante pelo corpo docenàe e odr. Adelino Filho, em nome da familia doextineto, a qual não ponde comparecer pormotivos justos.

Todos fizeram merecidos elogios aos pre-dicados do saudoso morto.

Foi numerosa a assistência e tocaramdnas bandas de musica.

—o—O governo, por acto de 20 do corrente,

approvou a tabeliã dos armazéns da Rece-bedoria, especificando as taxas que têm deser pagas pelo deposito de mercadoriasnacionaes ou extrangeiras.

Os mesmos entrepostos foram creados no

governo èló dr. Barbosa Lima e depois sup-

primidos no governo do dr. Correia deAraujo, que attendeu ás reclamações docommereio.

Destacamos da tabeliã as seguintes me-didas para as quaes chamamos a attençãodos importadores :

«Todas as mercadorias vindas de outrosestados por terra ou por mar, em transitopor este estado, deverão, para gosar de isen-ção (?) de direitos ãe exportação, ficar deposi-tadas nos armazéns da Recebedoria até areexportação pagando as taxas de armaze-nagem d'esta tabeliã, exceptuaiãas as merca-ãorias susceptíveis ãe beneficio, a juizo do ad-ministraãor da mesma repartição, as quaespoderão ser retiradas para os depósitos ou arma-sens dos respectivos donos ou consignatariospara o referido beneficio.

«Para bôa execução da cobrança das ta-xas desta tabeliã e regularidade do serviçodos armazéns o administrador da Recebedoriaadoptará is providencias que lhe pareceremconvenientes, podendo elevar até 20 o actualnumero" de serventes.>

FOLHINHA de porta, para 1906, es-meradamente confeccionada çeYA Provincia.Preço 200 róis, uma, no escriptorio d'esta fo-ha.

hospital Pedro II e procede as diligencias te mez ao municipio de Goyanninha, do Riopara capturar o criminoso. j Grande do Norte, levando comsigo uma

. _ i. „ <• „ ! moça de cersa de IS annos, branca e bonita;Inaugurou-se ante-hontem, conforme fora; _• ._.,,. . ,,-annunciada, a exposição das imagens do ; apresentou-se ao delegado de policia tjr. Ma-Senhor Bom Jesus dos Pobres Afflictos e } noel Ottoni de Araujo Lima, que ó alli pro-de Nossa Senhora das Angustias, da egrejade S. Gonçalo, havendo grande concurrencia de visitantes.

Terá logar hoje ás 7 horas da noite o en-

prietario de terras, pedindo-lhe trabalho;não sendo satisfeito, dirigiu-se ao eagenhoBosque, do padre João Alipio da Cunha, e,

familia.Auguramos-lhe optima viagem.

—- —»t>0^—

cerramento da referida exposição, pregan- { por fim ao engenho Jardim, onde foi admit-do o revdmo. vigário da freguezia, padre j tido pelo administrador sr. Manoel LúcioJosó Ananias da Silva._ J peixoto> parJt t-abaihar no campo.

Segue hoie para o Ceará, sua terra na- { Poucos dias depois fez revelações aquelletal, o intelligente e distineto moço Josó Eu- j senhor, que, desconfiado do novo trabalha-clides de Albuquerque, em visita a sua exc.

j dor geitosamente o induziu a fazel-as, comami ia* promessas de protecfão.

Foi o sr. Manoel Lúcio quem levou a de-nuncia ao delegado e facilitou a prisão, ef-fectuada no dia 19, quando o bandido, de en-xada, se entregava ao3 labores da agricul-tura ; não oppoz a menor resistência e ape-nas se mostrou mal satisfeito quando soube

que o mandavam para a capital sem a suacompanheira.

Esta, submettida a auto de perguntas, de-ciar ou que ÍÔra raptada da casa de sua fami-lia pelo Rio Preto e por elle desvirginada, otendo acompanhado.de expontânea von-tade.

Rio Preto foi apresentado, com officio dodelegado, no dia 20, no dr. Heliodoro Fer-nandes de Barros, chefe de policia do Rio

DISPOSIÇÕES ESQUECIDASA constituição de 17 de junho de 1891

não é a mais respeitada de nossa3 leis e seapontássemos- as trangressões, em quinzeannos de abusos, rarissimos artigos escapa-riam. .

Destacamos hoje os trechos que aindanão foram executados, «s trechos esqueci-dos em todas as legislaturas ou por uma

serie de administradores:

«Art. 38.—Uma lei estabelecerá o recen-seamento decennal da população do estacoe notriennio que se seguir ao primeiro re-censeamenuo poderá ser augmentado o nu-mero dos deputados na razão de um por ;, Grande do Morte, o qual telegraphou ao drcincoenta mil habitantes e dos senadores na

j Santos Moreira sobre o caso.razão de um por dois depntados.>

assucarEscreve-r os o illustre dr. José Bezerra :«Ao Interessado que no ultimo numero de

vosso jo-nr1 reclamou contra as cotações,ultimamer';e feitas, devo uma explicação.

Sob a denominação Usinas sempre se co-tou, exclusivamente, o assucar de 1.° jacto, ejamais se cotou o assucar de 2.° jacto, damesma forma oae ainda hoje não se cota ode 3.° jacto ; a pauta moderna da Recebedo-ria, porém, fè_- surgir a necessidade de co-tar-se o assucar de 2.° jac.o, que também éassucar branco e de usina, e para distin-gail-o do de 1.° jucto chamou-se a este de«rsina de l."> e ao outro de «usinabaixa».

Os contractos de ca-nas, em geral, ba-seiam-se na media dos preços obtidos pelosassucares de 1.° jacto, que são er .ctamenteas usineis ãe l.a e assim nenhum inconve

Esteve domingo na chefatura de poli-«Art. 41.—A eleição dos deputados e se-1 _._ _ g_ Antonio Barbosa, barbeiro em Bom

nado.es se fará em um mesmo dia por es-.- ._,. -_crutinio em todo o esUdo, garantida a re- Jardim, e qne conhece Bto Preto e os com-

p resentação das minorias.» j panheiros deste, aos quaes teve occasião de

(Apenas numa legislatura o governo per-mittiu, em 1894, que a opposição elegesse o

sexto da câmara dos deputados.)

fazer a barba e cortar o cabell®Apresentado ao bandido, os dois reconhe-

ceram-se sem hesitação.

Durante todo o dia estacionou nas pro-| ximidades da chefatura numeroso grupo de

populares, sendo necessário, quando termi-nou o interrogatório, ás 6 horas da tarde.

«Arr. 95.—Compete ao municipio delibe-rar sobre:

. . . illuminação, abastecimento e distri-brição de águas, meios de transporte, thea-.ros, cadeias, serviço de extineção de in-, /-,-.„_ _._.,;- rcendio, policiamento dos districtos, salubri- para evitar acompanhamento, fazer sahir o

dade, organisação da • statistica, í^zerdo preso pela parte posterior da chefatura, quearrolar de cinco em cinco annos a pof 3.1a- <ja para a rna _[__ União,ção do municipio, com indicações relativas Mesmo agsi foi de cerca de 400 pessoasá extensão territorial, recursos industnaea . -e agrícolas, instrucção e movimento dos di- o grupo que o seguiu ate o posto policialversos serviços da municipalidade.» da Bôa-Vista, em cujo xadrez o bandido

. (A illuminação publica está a cargo de passou a noute de sentinella á vista,

todos os municípios, exceptuando-se, po-;róm. o do Recife e o de Olinda. Esteve Bio Preto foi no mesmo dia da chegada

cargo da municipalidade do Recife, assim photographado em trez posições pelo sr.

como o policiamento, ató o governo do dr. Luiz Santiago.

Barbosa Lima, que lhe diminuiu os recur-, —

sos e passou para o estado as rendas do im- Hontem o bandido foi novamente inter-

posto predial. Todos os outros municípios rogado na chefatura, começando o interro-

actualmente cobram esse imposto menos gatorio ás 5 e meia horas da tarde, ás 9 da

do Recife e o de Olinda.)

RIO PRETOnoute ainda não estava concluído, devendo

depois ser elle acareado com Relampag;mandado vir da cadeia de Timbaúba paraesse fim.

Vimos na chefatura um grande patuá deSabia-seque esse famigerado bandido, uma

das fienras salientes da execranda quadri-aiente exis.e para estes coniractantes que lha de Antonio Silvino, fora preso ha dias. orações, encontrado ém poder de Rio Pretose haja resolvido fazer a cotação dos assu- j _Q municipio de Goyanninha, do Rio Gran- —cares de 2.° jacto chamados pela Associação ! de do jfor_e e que aqui devia chegar no va- j Hontem esteve também na chefatura dede usina baixo, com os quaes nenhuma re- reauis'cão do dr. Santos Moreira.! policia, onde foi queixar-se de que estavalação teem os alludidos contractos. por uno, _ reqais.çdo uo ur. __u„o _¦ „;„„_„,

Anl.n„;„<!ii-;„n „«Por esta forma harmonisaram-se os inte- | As noticias dos jornaes desta capital rela- sendo perseguido por Antonio Silvino, o sr.

resses dos agricultores, contractantes de | tivas ao caso despertaram a curiosidade Miguel Libanio Ferre ra Filho, acompanha-foraecimeato de canoas áa usina3, com *3 ;pTít,i;ca dando logar a que ante-hontem pe-! do de seu sobri----o"* Aiireliaao ferreira de

^ISnSlSà teria o Interessado se o Ias 6 ho_as da manhã, quando aquelle vapor : Almeida, ambos

J°_°f^**" ^

cotador da associação commercial em vez | entrava em nosso porto, o caes da Lingue- : Maria, do município de Taquaretmga

de chamar usinas baixos tivesse usado das I ta e ontros pontos de desembarque estives- j Em conversa com um nosso companho.ro

expressões 1.» e 2." jacto de usina. ! aem aninhados de populares. . '

Miguel Libanio contou que ha cerca deO qre seria merecedor de censura era fa-1 _ _, . .,

Em maio do anno findo a Sociedade au-

xtliadora da agricultura endereçou ao dr.

Sigismundo Gonçalves uma de suas recla-

mações contra o imposto de 200 róis, que o

município do Recife cobrava naquella epo-

cha e ainda cobra hoje, por animal condu-

aindo quaesquer cargas e contra o imposto

de 1S'>00, sobre todo o vehiculo de trans-

porte de gêneros, não matriculado na pre-

feitura.O municipio do Recife ainda mantém os

•velhos impostos de barreiras e pedágio e a

cobrança ó feita em diversos pontos: En-

eruzilhada, rua do Principe, rua do Brum,

Estrada nova, em vários trechos, Afogados

©te.Não lembramos ao dr. Sigismunao Gon-

çal ves a lei n. 11S5 do 11 de junho, o re-

gulacnento n. 5402 de 23 de dezembro de

1904 e ei constituição federal que prohibem

terminante-mente os impostos intermunici-

pães como prohibem os interestaduaes: as

nossas queixas hoje se baseam no acto do

aatecessor de s. exc, de 22 de junho de 1S96

<,ae decretou a inconstitucionalidade desses

in_smos tributos, julgando-osinsubsistentesua lei orçamentaria de Triumpho. Ainda

mais- alei do estadon. 115 de 25 de junho

Â_ 1895, no art. 1.°, veda ao municipio one-

rir com impostos os gêneros de producçao

do estado e os gêneros em transito de ou-

tros municípios.S~m precisão de leis federaes, pelo Jornal

do Recife e pelo governo consideradas nullas

«. abaixo das portarias do dr. Sigismundo

fcí-nçalves, s.exc. encontra nas leis do estado

o adi .dissimo deferimento da representação

da Sociedade auxiliadora de agricultura, de

modo a desobrigal-a de pedir o auxilio da

soberaua justiça do dr. Sérgio Loreto.

A Sociedade auxiliadora dirigra-se a s.

«em nome dos agricultores e produ-n esta cidade ;is suas

ro-as de animaes e em

os quaes contractaram vender cannas deaccordo com a media dos preços alcançadospelo 1.° jacto e não dos dois jactos.

Não pôde, pois, ser censurada a cotaçãoque em nada altera os contractos feitos en-Lte agricultores e fabricantes de assucar.

Sou grande fornecedor de cannas e nãome sinto prejudicado com a nenominaçãode usina ãe 1.*- em vez de usina como eraanteriormente chamado o assucar de 1.?jacto.—Rocife, 25-3-906.—José Rufino Be-zerra Cavalcante.

_-,.-, , i T^o nua o Una fundeou, dirigiram-se a 6 annos morava com sua familia, esposazer-se a cotaeao do mínimo do assucar de ' *-?gP _ue ° una. AUUUCUU> t> r-__,;-T-_0 Ar, _i1> jacto, o qre por certo daria prejuízo a ; bordo os auxiliares da policia major Angus- e dous filhmhos, no legar Cas.nhas, do ai

todos os fornecedores de cannas ás usinas, f- J__gmann e capitão José Muniz de Al- ludido municipio, onde negociava com um

meida, o tenente Lemos, ajudante de ordens seu irmão, quando alli appareceu o bandido

do dr. chefe de policia e o agente da po-. Antonio Silvino e seu bando composto de

licia marítima sr. Joaquim Carneiro. j 15 cangaceiros.

Rio Prsto vinha a bordo escoltado pelo ! Entre estes lembra-se de Rio Preto, Re-

cabo André Avelino Bezerra e praças Josó lampago, Cocada, Ferreiro, Ventania, Pilão

Fonseca e Arthur Florentino, do batalhão Deitado, Tempestade e Paciência. \

de segurança do Rio Grande do Norte, ten-1 Alli chegados, saquearam a pequena po-

do embarcado em Natal na sexta-feira ul- ! voação, sendo elle, Libanio, uma das victi-

tima ás 4 horas da tarde. | mas, pois lhe foi roubada a quantia de 50$000.

O preso, a escolta que o acompanhava, o Nessa occasião, disse-nos ainda Libanio,

major Jungmann e o capitão Muniz de Al- os bandidos assassinaram ao dono da casa

meida tomaram logar numa lancha. onde estavam arranchado», Manoel Henri-

O povo que aguardava o desembarque que, por ter um visinho perguntado a este,

formou uma agglomeração compacta perto ao vel-o matar nm carneiro, para quem era

da rampa, n'um movimento ainda mais ac-! aquillo e ter elle respondido : — Para aquelle

centuado de curiosidade. i magote ãe laãrões.

Depressa, porém, comprehendeu o logro j Estas palavras forau ouvidas pelos taes,

qae lhe pregavam os conduetores do preso,: que friamente assassinaram o pobre homem

quando viram que o barco aproava em direc- ] a punhaladas.

ção diversa. | Antonio Silvino levou a mal este assassi-

Houve então uma debandada geral e em \ nato e verbereu o procedimento de seus se-

poucos momentos a multidão, dividida em j quazes.

numerosos grupos, oecupava as pontes do Mignel Libanio diz também ter assistido á

exc.ctores que ouviammercadorias em c. _carroças», e affirmbu ser a cobrança do «im-

posto illegal e manifestamente inconstitu-

Cional do municipio a causa da diminuição

considerável na entrada dos produetos de

pequena lavoura no mercado do Recife.»_

Passaram daz mezes de maio de 1905 a

março de 190G e o dr. Sigismundo Gonçal-

Tes ainda so não decidiu a impor ao muni-

»ipio ás ordens do governo o respeito ás leis...

do estado !

ÇgOs «verdnreiros» do Bacurau e os «pro-

testantea» dos «commendadores de lixo» ti-

Teram os seus casos resolvidos em poucos

dias.

pe^-üm^^RÕNAUTAS" (picado*e desfiados), cigarros sem rivaes. De-

posíto, Marquez de Olinda n. 1.—lie-cife.

a iv_õli"dõtãlões para recibos de aluguel

de c_Ia com 100 íoW a 1$300 réis n A

província.

Oabbolina WeíusECK — Vende-seaas principaes drogarias e pharmaciasdesta capital.

—o—O Oravia, chegado hontem do Rio de Ja-

neiro, trouxe-nos a caderneta do Direito,a. 3, de 15 do corrente.

Encontram-se n'esse exemplar os accor-dãos que decidiram a questão dos impôs-tos do Ceará.

Por falta de espaço hoje, publical-os-emosamanhã e bem assim o voto do illustradodr. Epitacio Pessoa, de pleno accordo comas nossas affirmativas.

Os accordãos tiveram maioria de votos;as opiniões divergentes, porém, reforçam osargumentos dl A Provincia.

Não ha duas opiniões sobre o assumptoou antes ha apenas a opinião adversa doJornal do Recife.

—o—

Ouvimos dizer que o dr. Sigismundo Gon-

çalves, guando demittio o dr. João Guima-rães, telegraphou ao dr. Rosa e Silva pe-dindo-lhe que indicasse quem devia ser no-meado para o cargo de directer geral dasecretaria de fazenda, mas ató hontem nãoteve resposta.

—o—

Falleceu domingo ultimo, ás 11 horas dodia, na enfermaria da Casa de detento o de-tento Pedro Antonio da Silva, absolvido eappeilado pelo jury do municipio de Caruarú.

O infeliz era viuvo, natural deste estadoecontava 65 annosde idade.

Dera entrada naquelle estabelecimentoem 16 de dezembro do anno passado, aceu-sado do crime previsto no art. 295 § l.« docódigo penal. —o—

A bordo do vapor Una seguiram hontempara o presidio de Fernando de Noronha osseguintes presos sentenciados:

Manoel Galdino dos Santos, vulgo Manoelde Thereza, Manoel Antonio da Silva, conhe-cido Manoel Bello, Manoel Pedro Alexandri-no de Almeida e Josó Henrique de Lima.

—o—

A's 11 e meia horas da manhã de domin-"¦o nltimo, o boleeiro Alfredo de tal, em-prúgad* nj. ma cocheira á rua da Paz, virouua rua Nova o taboleiro de bolos do menorAntonio Rodrigues da Silva.

Como Antônio censurasse o procedimen-to de Alfredo, este vibrou-lhe forte chico-tada.

Po facto teve conhecimento o sr. majorBs-ptista, subdelegado de Santo Antonio.

—o-

Domingo ultimo, ás 7 e meia horas danoite, na rua de Lomas Valentiuas, o indi-dividuo Francisco de tal, conhecido por Ca-boclo. encontrando-se com Manoel Olymp oSoares da Silva e tomando-o por ManoelNogueira do L.raa, com quem horas antestivera forte discussão, vibrou-lhe tres na-valhadas, evadindo se seguid;

ma-

Recife e Santa Izabel.Muitas pessoas seguiam ao longo do caes o

percurso da lancha.Esta era comboiada de perto pelo bote da

policia marítima e um outro tripulado poramadores do Club náutico.

Rio Preto trajava palitot e calça de algo-

dão branco, camisa de linho ordinário, cha-

póo molle de massa preta e botinas de be-

zerro também preto ; ó negro fulo, de esta-

tura madiana, magro, rosto comprido e ossu-

do, olhos pequenos e muito inquietos, lábios

grossos e ligeiro buço; sua physionomianão ó sympathica, como algumas pessoas

pretendiam, em commentarios feitos á passa-

gem da lancha.O bandido ostentava uma despreoecupa-

ção ató certo ponto insolente, olhando os

curiosos que se debruçavam no gradil das

pontes e desafiando com sorrisos as invecti-

vas que alguns lhe dirigiam.O desembarque fez-se na rua da Aurora

aa rampa mais próxima á chefatura de poli-cia, onde Rio Preto íoi apresentado ao dr.

Santos Moreira.A ninguém, nem mesmo aos empregados

d'aquella repartição, foi permittido trocar

uma palavra com o bandido."Ã's

10 horas da manhã, depois que almo-

çdu, foi Rio Preto submettido a auto de

perguntas sobre o qual a policia guarda omais completo sigillo, julgando isto neces-

sario ao bom andamento das diligencias em-

prehendidas.~À despeito dessas reservas, porém, satis-

faríamos a curiosidade dos nossos lei-tores, dariamos mesmo alguas pequenosfuros de reportagem, se não fosse o receiode passarmos por indiscretos e ató de ser-mos responsabilisados pela má sorte que,por ventura, venham ter os trabalhos poli-ciaes nessa campanha contra os cangacei-rros que infestam os nossos sertões.

Apenas podemos adiantar que Rio Pretose oiama Firmino José áe Lima, ó naturalde S. Vicente, municipio de Timbaúba, e tem24 annos de idade ; separando-se do grupo

pratica do 3rime.Demoraram-se ponto tempo em Casinhas

©s bandidos, e Migue; Libanio, dias depois,

convidou diversas pessoas com as qua6S sa-hio em perseguição de Antonio Silvino, no

que levou oito mezes, sem nada conseguir.Ha pouco tempo Miguel Libanio soube

que Antônio Silvino mandara dizer ao sr.coronel José Braz Pereira dos Santos, in-

fluencia politica no logar, de quem o baudi-do ó inimigo, que lhe guardasse 1 conto deréis, que iria buscar" n'aquelles dias, e que

pretendia conduzir comsigo a orelha do Li-banio e caso o não encontrasse incendiariaa sua casa.

Visto isto Miguel Libanio transferio suafamília para casa de seus pães em Santa Ma-ria e resolveu vir ao Recife, onde chegousexta-feira ultima acompanhado deumso-brinho, para queixar-se ao sr. dr. chefe e

sentar praça na policia.

Domingo ultimo, ás 9 horas do noite, aose approximar da estação da rua da _* irorao trem da ferro-via de Olinda, alcançou o vi-gia da mesma estrada Custodio Martins deAlmeida, esmagaudo-lhe um dos braços e aperna direita.

Tendo sciencia do facto o sr. major Au-gusto Jungmann, snbdelegado da Boa-Vista,compareceu ao local do desastre, fazendotransportar o infeliz vigia para o hospitalPedro II, onde se acha em tratamento.

—o—

Por ordem do sr. tenente Araujo Mello,snbdelegado do 1.° districto de S. José, hon-tem foram postos em liberdade os indivíduosManoel Pereira do Nascimento, MaDoel Cy-ri)lo de Magalhães e José Sabino da Silva.

—o—

Com a nota de embriaguez e distúrbiosdeu entrada domingo ultimo na casa de de-tenção o individuo Antonio Alves de SantaAnaa, por ordem do sr. major Manoel Bap-tista, subdelegado de Santo Antonio.

—o—

O sr. major Leoncio Chaves, subdelegadodo 2.° districto da freguezia de S. Josó, pren-deu e mandou recolher á casa de detenção

Devidam. ite escoltados seguiram ante^hontem para Gravata os réos Manoel Joséda Silva e João Braz Rodrigues, que têm deser julgados pelo jury d'aquelle município.

—o—Por gatunice deu entrada domingo ultimo

na casa de detenção o individuo Josó deLima Barbosa, á ordem do sr. .enente Arau-jo Mello, subdelegado do 1.° districto deS.Jo3Ó.

—o :Chegou ante-hontem de Alagoas, pelo

trem da Great "Western,

remettido pelo dr.secretario do interior, o individuo SebastiãoAler.^dre da Silva, criminoso naquelle es-tado.

O referido individuo deu entrada^na casade detenção.

—o—Remettem-nos:« Pela agencia geral da loteria federal foi

vendido o "bilhete

n. 19847 da loteria hontemextrahida, premiado com a sorte de 12:000$,e bem assim as appros".mações e toda a dé-zena.

Convida-se o possuidor a receber na agen-eia geral á rua do Crespo n. 12. »

&lta novidade, gravatas, seda para senho-ra com pintura, leques finos, gase de seda,idem de panei de seda hespanhola e cartei-ras para di:;heiro,estylo parisiense e uma in-finidade de bijouterias tudo" a estylo mo-derno e a preço sem rival «Attractiva» Ca-xias n. 45.

Domingo ultimo, com grande numero desócios realisou a sua 2.a sessão, a Liga pro-tectora dos alfaiates em Pernambuco, a fimde ser approvado o sen regulamento interno.

Foi approvado unanimemente, marcando-se ontra reunião para o próximo domingo.

—o—Reunidos hontem os guardas da Recebe-

doría, em a casa n. 7, l,e andar, da praça Ma-ciei Pinheiro, organisaram uma sociedadeque tomou a denominação de Sociedade be-neficente dos Guardas da Recebedoria doestado de Pernambuco,

Presidio a reunido a cor.Ite, o sr. Aiihurde Oliveira, digno corarnsvdante interino.

Foram eleitas a direetoria provisória, com-posta dos srs. João Gnalberto de Magalhães,presidente ; Alfredo Gomes Leal, secretario;Joaquim .Tavares, thesoureiro e a commissaopara or^auisar os estatu. os, composta dossrs. Ismael de Almeida, Marcellino Lessa,Arthur Campello, Romeu Loyo e Alfredo G.Leal. . .

ií oram propostos e acceitos por unanimi-dade sócios honorários os .srs. dr. Ap-.lli-nario da Trindade Meira Henriques, coronelJoão Leoc^ogario Faria Barbosa e major Ar-thur dos Santos Oliveira, ficando designadoo dia 8 de abril para nova reunião a fim deserem appro /aros os estatutos e eleita a di-rectoria effectiva.

Enorme é o sortimento de cintos de pel-lica, para senhoras, pretos e de cores, acabade receber a Attractiva. Caxias n. 45.

—o—Terminará no dia 30 do corrente o praso para

recebimento sem malta doa impostos, relativa-men.e ao 2.» semestre do exercicio de 1905 a1906 das classes ns.:

29—alfaiatarias ou lojas especiaes de roupasfeitas,

30—lojas de louças e vidros, j31—lojas ou fabricas de objectos de cera.32—lojas de livros e papel.33—loj as de pianos, musicas e instrumentos.34._agencias, fabricas ou lojas de moveis do

paiz ou extrangeiro.35—padarias.36—refinarias.37—rebocadores.3S—boteis restaurants, confeitarias, casas de

pasto e pensio.Findo o alludido praso a cobrança far-se-*

com as multas da lei.—o—

Sabemos ter fallecido em Thechina, Itália, osr. Manoel Armênio, que foi estabelecido emNazareth, deste estado, com officinr. dé .aidei-raria.

O club carnavalesco Porteiras ãe S. José re-une hoje ás 7 horas da noite em sua sede, á ruaMarcilio Dias n. 45.1.° andar.

Pelo seu anniversario natalicio, o exm.sr. general Rocha Calado, commandante dodistricto, foi domingo ultimo, em casa desua residência, á rua da Aurora, cumpri-mentaio pela3 primeiras autoridades do_ es-tado, muitos officiaes e inferiores e amigos

particulares. —o—E' passageiro do vapor Prinz Sigismund o

exm. sr. marechal graduado João VicenteLeite de Castro que volta de sua viagem iEnropa. ' .

S. exc. segue hoje com destino ao Rio de| Janeiro.

i, —o—Fazem annos hoje:d. Jnlia Nunes de Moraes, esposa do sr.

dr. João José de Moraes;d. Joaquina Barroso Maia, esposa _ do sr.

Fructuoso Azevedo Maia, enfermeiro dàCasa de detenção.

¦ —_-_____»^>»at____—— .11--.

©00 réis é só quanto custa um folha depapel de arroz, si na Attrativa. Caxias 45.

—o—Para a Liga contra a tuberculosa recebprnos

hontem: 25Õ0 coupons de d.Izabel EladiadeCarvalho Guimarães, solemnisando o anniversario do seu irmão o professor Manoel RobertoCarvalho Guimarães; 1700 do sr. Pedro Salles,por fazer annos hoje o seu amigo sr. EduardoMendes Guimarães; 1417, da pequena Mariadas Dores Baposo Soares de Albergaria, peloseu anniversario; 300, dos irmãos Georgina,Estellita, Noemi, Elisabeth, Irinéa, Irene, Nes-tor e Samuel, festejando o anniversario de suamie, d. Maria José da Cunha Ferreira; 300, ded. Fausta Medeiros, por motiv« do anniversa-rio da p«quenaLydia da Costa Ramos; 105 ded. Maria do Carmo Maia, pelo anniversariode sua mi», d. Joaquina Barroso Maia; 100 ded. Julia Carvalho, por fazer annos seu padri-nho sr. Philadolpho Cardeal; 75 do sr. EduardoRamos e de d. __taria Antonia da Conceição,festejando o nascimento do Ludfero, filho dosr. José Rodrigues e d. Maria da Paz; 50 do sr.Octavio Rabello, om regôsijo pelo annivorsa-rio de seu pai sr. Carlos Rabello; 50 de Car-men, Nelson • José pelo anniversario de suairmasinha Lydia Carmelita de Souza Costa:45 do sr. Manoel Constancio da Paz e d. Mariada Paz pelo nascimento' de Ludgero, e 45 deFausto, João, Alzira e Otilia pelo mesmo me-tivo. ____-..

__' a única casa no gênero, que melhore3vantagens offerece em artigos de armarinhoAttractiva 45.

peito, o depoimea-o de Lacerda, que sus-te ata as suí-s declarações.

Consta-nos que Antonio de CarvalhoMonteiro, constituiu seu advogado, o sr. dr.Henrique Lima.

Mais tarde foram á presença do sr. dr.Glycerio Gouveia, o menor Amaro Gaspare os indivíduos Manoel Constantino dosSantos Barauoa, vulgo Manoel Menino, ne-gociante de cocos no caes do Ramos e Se-verino da Costa. Monteiro, couhecido peloalcunha de" Maconha

O ir enor Arnaro Gaspar e o ganhai?o - Ma-conha fizeram declarações importante;, prin-cipalmente o primeiro, declarações que cadavez mais complicam a situação de Antonio

Comparecendo ao local do crime, o-.»..*.»-; , .- ,jjor Sfcíoel Baptista, subdelegado de Santo às Cocada em fins de dezembro do annopas

Antonio, &st§ fez; transportar o ferido para o sado, chegou ços primeiros dias do corren

A Livraria Contemporânea, dos sr3. Ra-miro M. Costa & Filho3, recebeu o n. 73d'0s Annaes, do Rio.

Essa edição da brilhante revista contemeste summario:

Reminiscencias da fonteira, (O tuicháuado castanho)—Dyonisio Cerqueira; A Livra-ria, (<Reliquias da Casa Velha>)— Nunes Vi-dal -, Academia brasileira, (As homenagens aDomingos Olympio ; Apanhados, (Roman-ces americanos; instrucção na China; onovo romance de Fogazzaro; imprensas of-ficiaes) ; Paginas esquecidas, (O «Primo Ba-zilio>, curiosissimo artigo de um notávelescriptor brasileiro contra esse e outro livrode Eça de Queiroz—Eleazar; Fragmentosde estudo da historia da assembléa ho Bra-sil—Eunapio Deirô; O Almirante, (romanceinédito, continuação)—Domingos Olympio;Xadrez, (O xadrez em S. Paulo ; o xadrezno extrangeiro ; problema de Çorrias; par-tida de Jano-wski e Taubenhaus ; ..oiução)—José Getulio ;—Visão interior, (versos) —Pompilio ãos Sajitcs.

—o —Na delegacia do 1.° districto da capital

pros.guira.m hontem as diligencias sobre cfacto dos caixotes furtados d_ alvarengaÁliC', em a noute de segünd;i-veira ultima.

Foram ouvidos João Antônio des Santas,um dos ganhadores que conduziram as mercadorias para o armazém de Antonio Carvct-lho Monteiro, conhecido por Gollo Brua da Praia; João José Gomesda mercearia, do uitado Gallo Branco

o desordeiro Jeronymo Francisco das Ne-1 Ignacio Neves, couhecido por José Nunes,

de Carvalho Monteiro, vulgo Gallo Branco.João Baptista de Lacerda fez tambeun

novas confissões que muito vieram esclaro-cer o facto.

Todas estas declarações não as publica-mos já para não embaraçar as diligenciaspoliciaes.Ficaram detidos o menor Amaro Gas-par e o catraieiro Nuno Ignacio Neves, vul-go José Nunes.

O serviço na delegacia prolongou-sehontem até ás 9 e meia da noite.

Nas declarações feitas outros furtos demercadorias foram descobertos.

pi o Hotel Motta em Garanhuns almoi:a-se,janta-se e ceia-se com frio e isso explica ametamorphosé dos velhos rejuvenescerem

—o—Mudou temporariamente sua residência para

Caruaru o illustre e estimavel medico dr. La-dislau Cavalcanti, que alli está clinicando.

Constaram hontem noticia de tres esma-gamentos na secção Sul de Pernambuco daGreat Western, dos quaes apenas um foiconfirmado por communicação á chefaturade policia.

Todos ante-hontem: um pelo trem de 7.20,do Recife, próximo á estação de Aripibú,matando uma mulher, cuja identidade nãofoi reconhecida ; outro pelo trem de Ala-goaa, na ponte de Gamelleira, 3endo a victima um homem do povo ; e o terceiro pelotroly de Cucaú, qne atropellqu uma mulherdesconhecida, que morreu instantânea-mente.

DispêasS Octaiio dô FreitasHorário do serviço para hoje :De 11 ás 12 horas — dr. Amaro Wander-

ley.De 12 á 1—dr. Octavio de Freitas*De 1 ás 2—dr. Hortencio de Azevedo.

mi |l i I illl ¦¦O calor fatiga e enfraquece, o frio ao con-

trario, deleita e proteje nossas forças—ex-perimentem no Hotel Motta.

—o—Formar-se-ão em medicina pela Faculdade

da Bahia, na actual segunda epocha de exames,os-aossos coestadanos srs. Felinto Elysio Wan-dorley e Theodorico Selva.

O primeiro, interno do dr. Tillemont Fon-tos, dissertará sobre a these A loucura ãa ãuvidae o outro sobre Fracturas ão craneo. _

—o—Seguem brevemente para a Europa, afim de

servirem arregimentados no exorcito allemSo ossrs.: capitães Leito do Castro, Estillac Leal, 1.°tenente Henrique Vogeler, 2.°» tenentes Fran-co Ferreira, Carolino Chaves e alfòres-alumnoAzambuja Villa-Nova.

—O—Sao os seguintes os alumnos que concluíram

o curso de engenharia militar na extineta Es-cola militar do Brazil pelo regulamento de189S e quo brçvem«nte receberão o grào d9 ba-chàrel em mathematicas e sciencias physicas:2.°s tenentes Augusto Limpo Teixeira de Frei-tas, Fructuoso Mendes e Tancredo Fernandesde Mello; alferes alumnos Alberto de Faria,João Caries Toledo Bordini, João Freire Jucá,'Joaquim

do Souza Reis Netto e SebastiãoPinto da Süva.

—o—Dizem-no» quo a guarda da Rocebedoria do

estado, na rua da Senzala Velha, porta-se d»'modo in conveniente.

Ca_o se/a verídico o facto, parecemos qüe re-'clama serias providencias.

' O sr. Augusto Amelio da Cunha, com escrip-•corio á rua Duque de Caxias n. 57.1.° andar, e.representante neste estado da fabrica de con-servas dos srs. Brandão Gomes e C._. mandou-_os hontem um prospecto do referido estabe-'lecimento, um dos maiores e mais importantesd© Portugal.'

i A fabrica dos srs. Brandão Gomes eO.é sitaem Espinho e tem filial em Mattosinhos.

Fabrica em grande escala conservas de legu-mes, fruetas, peixes e diversas iguarias, tendomuita acceitaçlo os seusproduetos.^-ÜEmquanto o thermometro aqui marca30 no Hotel Motta em Garanhuns marca 14

—o— .Hoje, ás 7 horas da noute haverá sermão na

matriz das Graças.O vigário da mesma freguezia pretendo rea-

lisar os seguintes actos da Semana santa:Benção e distribuição solemne de ramos; na

quinta-feira: missa solemne e exposição doSantíssimo Sacramento, encerrando-se ás 8 ho-ras da noute; na sexta-feira missa com desci-mento e adoração da cruz, pela manha, e á tar-do procissão do Senhor Morto; no sabbadobenção da fonte baptismal e alleluia; no do-minjo missa solemne.

—o—Por portaria de 23 áo corrente o exmo. sr.

desembargador governador do estado, atten-!dendo ao que representaram oa bacharéis JoséPedro de Almeida Pernambuco- e Praxedes.Brederodes de Mendonça Vasí-oncellos, juizesde d.--elto das comarcas de Bezerros e Buique,e tendo em vista um parecer do Superior tnbu-nal de iustiça, resolveu, co icedendo-lhes a per-muta das i sepectivas comr 'eas, remover o pri-meiro para Buique e o segundo para Bezerros,marcar f o-lhes o praso de 30 dias para assumi-rem o exercicio de suas funeções.

Por portaria de 23 do corrente, o sr. dr.secretrjr-io ^sral do estado concedeu tres mezosde licença com ordenado na forma da lei, aAmérico Cardoso Ayres de'Hollanda, conünuodo Superior tribunal de justiça, para tratar desua saúde onde lhe convier e marcou-lhe o pra-so do 15 dias para entrar no goso da reíeridalicença.

Por portaria de 24 do corrente o exmo. sr.desembargador governador do estado nomeouo sr. Antonio Domínio para exercer os officiosde tabelliao, escrivão do eivei e de mais anne-xos do municipio de Canhotinbo durante oimpedimento dô serventuário effectivo, ficaúdoassim sem effeito a anterior nomeação de A a-tonio Augusto de Almeida.

—O—;

A repartição dos correios expede malas hojepaios paquetes:

Beberibe, para o norte até Parnahyba; recebe,objectos para registrar até 1 hora üa tarde, im- *

pressos e cartas com porte simples até 2, idoracom porte duplo até 2 meia;

Manaos, para o norte ; recebe objectos pararegistrar até 1 horas da tarde, impressos e car-tas com porte simples até. 3, /idem com porteduplo até 3 e meia;

Prinz Sigismunã, para o Rio de Janeiro e San-tos; recebe objectos para registrar até meiodia, impressds até meia hora, cartas com poitesimples até 1, idem com porte duplo até 1 emeia.

—O—Recebemos hontem um exemplar das estatu-

tos da sociedade beneficente Vinte e cinco demarço, fundada nesta cidade em 1894.

Agradecemos » remessa.— o —

Na Escola de Engenharia, hoje ás 10 horasda manhã, dar-se-á ponto para prova èscriptadas segundas cadeiras do curso fundamental;ás 11 horas realisaraga-á a pjrova graphica dedesenho para admissão e ás 9 horas será dadoponto para prova oral de_ mechanica racional

T__i

Fontoura e Nicolau Tolentino Salles, o pri*meiro por conclusão de licença e o segundopor ter dado parte de doente.

Foi permittido ao sr. segundo tenente do2.» de infantaria Raymundo dos Santoa, de-morar-se no estado do Ceará até o segundopaquete que alli passar em abril vindouro.

Foi dispensado do serviço afim de apresen-tar-se para seguir no nrimeiro paquete parao snl, com destino á Escola de Engenharia,o alferes-alum no Joaquim Francisco Duarte.

Serviço militar para hoje:Superior do dia á guarnição o sr. capitão

Felippe Francisco de Souza Morcourt, do 34*.Dia ao quartel general o amanuense Al-

cantara.Guarnição:O 14 ° batalhão dará a guarda do Hospital

militar, uma ordenança para a auditoria otrez para s. exc. o sr. general: o 27.° a guar-da da Delegacia com o official do 14° ; o 3A«a patrulha o reforço do Hospital e a guardada Caixa Econômica ; o 40.° a guarda da Al-fandega.

Uniforme n 5..-aiCS^y-i-.:-

Movimento de hontem iSnéraSa de depósitos

w-U-t-lusIA* it •*,••• <í •••'•••••_'•'••'• • <

Saldo pars a delegaciaA' pagar do liquidações e porconta

7.970SW14.979(000

2.991$0CO

21.280545-:

Hontem ás 5 d/s horas da tarde falleceuem sua residência, á rua, Treze de Maio, osr. major Antonio Eíyseu Antunes Ferreira,um ancião respeitável e merecidamonte es-timado.

Contava cerca de 65 annos de idade, eracasado com a exma. sra. d. Maria A. MoU-ra Ferreira e deixa um filho, presentemen-te no Rio de Janeiro, e quatro filhas, sendoduas solteiras.

Seu corpo foi. hontem mesmo depositadouo cemitério publico de Santo Amaro e oenterro terá logar hoje ás 10 horas da ma-nhã. segando se lê num convite em outrasecção d'esta folha.

En damos pezames á familia do sa;adosoextineto. _••'• pf.

—o—Falleceu ha poucos dias no Rio de Ja-»

neiro o conselheiro Esperidião Eloy de Bar-ros Pimentel, que oecupou as mais altas po>-sições no tempo do império. Foi chefe depolicia do municipio neutro, presidente dasprovíncias do Rio Grande do Sul, Bahia,Riode Janeiro, Alagoas e teve cargos na ma-gistratura.

Era ministro aposentado do Supremo tri-bnnal e contava mais de set-nta annos deidade.

Damos pezames á sua distineta familia,dignamente representada aqui pelo sr. Her-mita de Barros Pimentel sobrinho do illus-tre morto.

—o—Na rua Imperial n. 5ã B, falleceu ante-hon-

tam ás 6 horas datarde «exma. sra. d. FelippaMaria da Conceição Chaves, viuva do sr. Ai-gemiro Rodrigues Chaves.

A extineta, que ora uma senhora virtuosa,contava 68 annos de idade, e deixa um filho, osr. .Argemiro Chaves, serralheiro da compa-nhia Recife Drainage.

Foi sepultada hontem ás í horas da tarde, nocemitério publico de Santo Amaro.

Enviamos pezames ao sr. Argemiro Chavese às demais pessoas de sua familia.

—o—Falleceu a 7 do corrente, no municipio de

Água Branca, a exma. sra. d. Erine Berard daCâmara, viuva do sr. capitão Manoel Josó daCamaraa

Contava 60 annos de idade, a ^respeitável se-nhora.

Era natural do estado do Rio de Janeiro, efilha de pais francezes, tendo sido creada naFrança, do onde veio aos 19 annos de idade%trazendo solida instrucção.

Era irm_ do sr. Daniel B«rard, lente da 35s-cola de bellas-artes, do Eáo, cunhada doa drs.Bernardo José da Câmara e Joaquim José daCâmara.

Deixa tres filhas solteiras e cinco filhos, en-tre os quaes os srs.: Manoel Berard da Cama-ra, piloto da Companhia pernambucana; Mar-ciai Berard da Câmara, chefe da estação deÁgua Branca; Bernardo e José Berard da Ca-*mara, agricultores n_quello municipio.

A' exma. familia àa veneranda extineta os•- nossos pezames.. S ¦—- ¦—¦ -* ¦«'>l«J<.'rl=S_^3_aN___ —.,--,.-,--¦¦ ,—»—.— .

Jury do RecifeHontem começaram os trabalhos da 2.a ses-

s5o, sendo presidente o dr. José Maria da Ro-cha Carvalho; promotor interido o dr. Francis-co Antonio Cabral da Mello, e escrivão o dr.Josó CavalcantiPaos Barretto.

Nio tendo comparecido numero legar de ju-rados deixam do «er installada a sessão, e foramsorteados da urna supplementar os jurados se-guinto»;Enphrasio de Alcântara, dr. Aujusto Lopesd'A*_umpçao Pessoa, dr. Aprigio .Carlos deAmorin» Garcia, Alfredo Bartholomeu da RotaBorges, dr. Aatonio JTo-6 áa Costa Ribeiro, Jo5oFacundo de Ca«tro Menezes, coronel EuricoWitruvio, d.. Manoel Martins Fiúza, Martiniu-ao Gomes Ferreira, Miguel Archanjo da SüvaBraga, dr. íldoíonso Alpheu Moura Accioly,Ulysses P&rnambucano de Mello, dr. José An_tonio Gonçalves do Mello, Jo5o Pinto BandeiraAccioly de Y-sconoeilos, Innocencio CorreiaMaia, JoSo Ansbeirto Lopes, Agostinho Pereir»da Silva, dr. Saluitino Luiz de França, coro-nei Henrique B»rnardo do Oliveira, Manoel deBirros • Silva, Severino Camillo dos SantoaFragoso, Vasco Patrício do Rego Barros, Fian-cisco de Lima Coutinho, dr. Alfredo Felippeda Costa, JoSo de Araujo Santos, Ernesto daSilva Miranda, Minervino Fernandee da Costa• Leoncio Quintino de Castro Leão.

Foram dispensados, de accordo com a leiXl. 097, de servir na presente sss3ão os srs. Pe-dro Ramos Lícuthier, Alberto Victor Bion eJúlio de Aquino Fonseca.

Foram multados em 203000 cada um dos ju-rados que deixara» de comparecer e adiadosos trabalhos para hoje ás io e meia horas damanha.

! _;_L_..r»r-„-__;_:_r__-.-_.,aua>

ÍOES SOLICITADASSoai responsabilidade ou 60_icuu_.Bd-.afc,

redacção)ou

aa sr. I_uiz Ayres Porto Carreiro.—o —

Hoje ás 6 horas da t^rde será 6inpcis-_'ís. anova mesa regedora da irmandiidõ de NpssáSenhora da Soledade, do Li\TaZi__i6nto.

O iuiz pede o cop..n^ec_nento dos irmãoseleitos.

—o—£i_iviou-nos um cartão de curiipriniento3 e

despedidas o illustre sr. Alcântara Carreira,redactor do Primeiro ãe Janeiro, do Porto, edos Serões, de Lishca.

Agradecemos a delicadeza do distineto jor-ni_li2tsv.

—o—

'¦'..'¦

InventarioBernardino Antônio «ie âá

Revogação áe um testamento porauma escriptura publica, comtnwm.

HI

Nunca tive duvida que qualquer escri-ptura publica tinha força de revogar umteut-amento anteriormente feito desde queella contivesse a.s formalidades visoeraes oextrinsecas exigidas por lei; desde que ellacontivesse a, clara e expressa vontade rero»catoria do tostador.

Fa... porórn, obrigado a inserir entre asquestões que rne propuz a discutir a thesesuper-inscripta devido a um ligeiro episódioque relato.

TJin coilega do foro, a quem muito prezo,um advogado illustrado e provecto, conver»sando commigo a propósito da campanhajurídica em que tenho estado empenhado

i contra o meu illustrado coilega, dr. Tito,

ves.

| Rosas, disse-roo um dia : « Milet, penso qr^ea razão jurídica está de seu lado ; . ó ter__0,

v. porém, duvidas se um testamento pód.e serUru^co, ã

j Senado. — Não houve hontem sessão nem f revogado pelo testador por meio de i_tna es-, caixèiro { iéuhíão iiò sanadapoOàVtà de numero. t.r;ntn,_ ,^_t;_„ ,.-,„-,..,.;_ „ --.-. -• -so eKuao! ComWroòeram somente os srs. dr.i.-AutonioI^;W Publica ordinária e, por lSSO, não

catraeiro.Estes depoimentos são de poucr. impor-}_-o—j

Regressaram de Timbaúba para a casa de | taucia.detenção os criminosos José Felippe dos; Foram hontem acareados JoíSantos e Francisco Carmo dos Santos. j Lacerda e Miguel D;as da Sjlya.

—o I Este conU.st.ou, na parta <^ue lho

ijfaPtlSues

res-

Tojé de Aimeida Pernambuco e Franciaco de j saria máo que você dissertasse sobre o as-Paula Correia de Araujo. j sumpto, pois eu ries?jaria ver <*__s:pa_ag al_rn • Ti -5 _ Sam*s duvidas que nutro a Vespeito.» Res-U-UarillÇaO reíleÇai ;pon..U.h* verbalmente f-nfco quanto pude.Foram hontem m_p_ce:oaado8 de «aúdp p#í$

cle presente, pretendo desenvolver a ma-sçs. se^undoa ujacn.tjs Josó de Maga.£&e& teria uo m.c>_o a não, deixar pairar qualquer

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Page 2: TBLEGMfflÃS Dr. Tito Rosasmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00069.pdf · CT^._-L.-_?---.-_l----£S-----ffl. **-¦--.-' '_¦ ..-.' ___£¦" '-¦ív^.:'>;.;-. ^* ,--' ' ."--

A Provincia — Terça-feira, 27 de Março N. 69B^-ÇsapilMKtSMISlíSWB***01'?^^

:

duvida quanto á minha affirmaüva de ser aescriptura pubüca commum um acto regulare jurídico do revogação do testamfinto.

Encararei a queàtãu perxnse o DireitoRomano, no Direito Civil Moderno e espe-eialmenie no Direito Portuguez e Pátrio.

DIREITO ROMANOO Direite Romano assegurava a mais

plena liberdade testamentaria; esta liber-dade do testar foi sempre considerada comoum direito sagrado que só teve limites po-sitivos e francos com as modificações intro-duzidas pelo direito justinianeo.

As fôrmas de testamentos variaram se-gundo as epocha3 e podemos a tal respeitoassignalar trez phases, a. cada uma deilascorrespondendo muitas espécies de testa-mentos.

No direito antigo deparamos tres fôrmasde testamentos: colatis comitiis, in procinetueper ús9 cl libram.

No direito clássico que, provavelmente,na opinião do3 romanistas, começa do fimda Republica e vae ao reinado do Theodo-sio, o meço, encontram-se igualmente trezespécies de testamento : Io, o testamentoper (cs et libram, modificado ; 2o, o testa-mento nuncupativo; 8o o testamento preto-riano.

No direito do Baixo Império foi sempreconservado ou mantido o testamento nun-cupativo, mas além deste, em conseqüênciade uma constituição do Thoodosio, o moço,do anuo 439, começou de usar-se um testa-mento escripto que ficou conhecido sob adenominação tripertilum.

Do sorte que nas suas trez phases o direitoromano apresenta sete fôrmas de testamen-tos : calatU comitiis, in procinctit, per eet etlibram (considerados nos seus dois aspectos)pretoria.no, nur. cupativo e tripertilum.

Os modos pelos quaes os testamentos seinvalidavam acham-se todos compendiadosno Liv. II, Tit. XVII das Institutas.

Nesse direito juatinianeo se verifica queum testamento regularmente feito por terpreenchido todas as formalidades exigidas,podia cómtudo tornar-se inefficaz por causasdiversas, já perdendo sua efficacia, semperda de sua validade, precisamente no casode morte prematura do herdeiro instituídoou do repudio da herança por parte daquel-le; já pelo não cumprimento da condiçãoopposta á instituição—tal é o que elles cha-mavam testamento áestitutum.

Ainda se verifica o caso do testamentoque perde a sua efficacia perdendo tambéma sua validade—tal e o testamento que elleschamavam ruptum ou irritum, termos estepque são technicos e ae applicam a espéciesdifferentes.

O direito romano chamava testamentoruptum, em geral, aquelle cuja inefficaciaprovinha de uma causa extranha ao herdei-ro e que não modificava de modo algum oestado ou a capacidade do testador : in co-dem séatu manente testatore.

O rompimento do testamento tinha logarem duas circumstancias distinc.as: Ia, pelaaupervenienoia de um herdeiro; 2a, pela ce-JebraçSo de um testamento posterior com-tanto que este se achasse revestido das for-malidades legaes, isto é, ee achasse completoe regularmente feito.

O testador tinha trez processos para re-vogar o seu testamento: Io, destruir o actomaterial que continha suas disposições tes-tamentarias, como por exemplo, romper ocanhenho ou despedaçar o pergaminho, as-sim agindo por acto proprio ; 2o, desnatu-rando seu testamento, riscando e apagandoToluntariamente todas as instituições oúcancellando as asBignaturas ; 3°, celebrandoum testamento posterior.

Neste ultimo caso a revogação produziaseus effeitos sem que fosse necessário que osegundo testamento contivesse uma revo-gação expressa do primeiro nem disposiçõesincompatíveis ou contradictorias.

O imperador Theodosio, o moço, modifi-cou profundamente a theoria da revogaçãodos testamentos decidindo que o testamen-to fosse considerado revogado de pleno di-reito somente pela expiração do praso dedez annos depois d'elle feito.

Mas Justiniano, tendo em attençao os pe-rigos resultantes d'essa constituição, supri-miu-a, e determinou (L. 27, O. áa tesiamentisliv. 6.* tit. 23,) que o praso de dez annossomente confirmaria todo acto de revoga-ção poi ai mesmo destituído de effeitos com-tanto que este acto estivesse redigido emfóima authentica {apua acta!) ou deante detres testemunhas capazes (per testes idôneasnon minus tribus.) ,

E' isto o que se encontra repetido nas Ins-titutas, Ira II, tit. XVII § 7% em a seguintenota:

aquelle testameninstituíra co

o, com .èftéito, o tes-o .seus herdeiros a ex-

Si quis conãiáit tes-tamentuin si quidemnulla contraria volun-tas apparuerit, hoc essefirmum. Simautemtes-iãtcr contrariam ape-ruerii voluntatem, ethoc vel psr testes ido-nios ; non minus tri-bus, vel inter acta ma-nifestaverii, et áecen-nium fuerit emensum,time irritum ett testa-mentum.

Q testamento feitopoi alguém é validoemquanto se não ma-niíestar vontrde emcontrario. Se.porém.otestadoi manifestaivontade em contrario,provando-se isto aomenos poi tres teste-munhas dignas de fé,ou poi actos públicos,e sendo já passadosdez annos, torna-seirrito o testamento.—

\{C. Rodrigues.)Foi fiimado n'esse direito justinianeo que

o Cod. Oivil Franeez e todos os demais, quebeberam inspirações u'elle, acceitaiam oprincipio de que um testamento podia ser.revogado por qualquei acto authentico ce-lebrado perante o tabellião publico, deixan-do i margem o lapso do decenuio por nãoestar mais em uso, segundo Groenewergenao § 7.» Inst. e Skryk. Us. Mod. L. 28, T. 3,§ 7.», como adiante veremos quando enca-rarmos a questão no direito moderno.

Entretanto releva ponderar que, no pro-pri© direito romano, havia excepções ao

principio que acima deixámos estabelecido.O B&bio autor da «Chase das leis romanas*,

destinada a servir de complemento ás tra-duoções de M. Hulot, diz a tal respeito o se-

guinte :«11 y a deux cas ou un second testament

non solennel (escriptura publica ou acto au-thentico) peut revoqaer le premier, quoiquesolennelíement fait. Le premier est, quandle premier testament est fait en faveur desétrangers; car alors la testateur revocantson testament et declarant vouloir niounrintestat, Bemble, par catte declaration, avoir•xpressement appelló les hóritiers legitimes.Le second est, lorsque depuis la simple de-claiation de volontó contraire dix ans sesont écoulós; parce qu' en ce cas le testa-ment est suffisamment róvoqué. En sorte |que le temps de dix ans depuis la confectiond'un testament, n'est pas suffisant pour lerompre comme 1'avaient ordonné les empe-reursTheodose et Valentiniau, dans la loi 6auCóde Thòodose—tit.—de Testamentis-s&nsune declaration expresse du testateur, faite en

Srésence de trois témoins. L. 27. Cod — L 6

lit. 23.»Ora, perante os principios acima expostos,

não ha duvida que, mesmo perante o direitoxomano, o testamento pnblico feito por Ber-aardino Antonio de Sá n'esta capital em fa-?or de «eus irmãos e do ex-testamenteiroManoel de Azevedo Andrade, está de direitoe de facto revogado pela escriptura, ou tes-tamento menos solemne, por elle feito pos-teriormepte em notas publicas do tabellião

de S. Caetano da Raposa.

Ntadortránçciros, nascidos e residentes em Portu-ga.j, como são seus irmãos, com os quaes nãomantinha rolaçõss ao ponto de não saber seeram vivos ou mortos; e, cocs?guintemente,acha-se o caso comprehendido na primeirahypoth:se figurada pelo donto jurista acimanomeado; ao passo que na escriptura ou tes-tamento não solemne feito em São Caetanoda Raposa ha um reconhecimento de filhonatural em favor de quem é revogado ex-pressamente o testamento anterLo:, dandologar á suecessão ab intéstató.

Também perante o mesmo direito está re-vogado do facio o citado testamento pelaagnatio Üer/ãis, a tauto eqüivale o recoahecimento da filiação n&taral feito na escrip-tura publica de São Caetano.

Isto posto: é indubitayèl que se o casojuridico, que tem occnpado a rninha, atten-ção, houvesse de st-r julgado á luz exclusi-va da legislação romana, o direito e a jus-tiça estariam do meu lado.

DIREITO CIVIL MODERNO

E' corrente entre cs juristas que, nãoobstante a queda do império romano pelainvasão dos bárbaros, por muito tempo osvencidos e conquistados conservaram a au-tonomia de sua legislação e dos seus cosfcu-mes pela tolerância dos conquistadores.

Só depois dd muitas dif&culdades e ex-tensos lapsos de tempo foi que o direito ró-mano perdeu pouco e pouco a sua prepon-derancia com°a assimilação das leis e cos-tumes dos vencedores.

« E' hoje assás evidente, diz com justezaum crrilista pátrio, que a, energia vital doDireito Romano poude assistir á tríplice re-volução, moral, social e politica, produzidapela difiaião do christianismo, o desmorona-mento accidental do império pelos barba-ros, e o estabelecimento do feudalismo.

Vida obscura e languida, porém, viviaelle entre as espessas trevas da geral igno-rancia, e nessa sociedade onde a força setransformara em direito, e onde imperavaa desordem de certo modo ordenada.»

Mas esse eclipse foi relativamente de pe-quena duração, pois qae, no meiado do se-culo Xn, uma revolução de idéas estreme-ceu toda a Europa em favor da cultura daslettras e das sciencias, e da escola da Bo-lonia surgio o foco luminoso que fez reoas-cer e rejuvenescer a jurisprudência romanapela fundação da escola dos glossadores d»qual foi fundador Irnerio.

De então para cá o direito>omano come-çou de ser estudado por esses interpretesdos seus textos, os mais dífficels e absfcru-sos, e dominou em uma epocha dada todo ooceidente, especialmente a península iberi-ca, embora depois tivesse de ser, como íoi,saturado pelos principios do Christianismoao embate de uma corrente não menos im-portanto, como a do direito canonico, cujoinfluxo por mais de uma vez preponderousobre elle e sobre o direito germânico e des-se amálgama nasceu o direito privado oucivil moderno.

O instituto do testamento foi inteiramen-te desconhecido e extranho ao puro direitogermânico; e se não teve sua gênesis nodireito romano, por isso que alguns escrip-tores pretendem não ter sido elle desconhe-cido da Grécia, foi comtudo em Roma queelle se accentuou claramente e com todo ocuidado foi regulado em suas disposições.

O direito canonico bem como o germani-co o acceitaram depois da immixtão dastres correntes.

O direito portuguez, tal qual se nos apre-senta pelo texto de suas ordenações, accei-tou o instituto como estava regularisadopelo direito justinianeo, de accordo com aescola dos glossadores e adaptado aos usosmodernos.

O Código Civil Francez de 1804, produetode um consórcio entre o direito romano eo direito consuetudinario, regularisou a snc-cessão testamentaria, a celebração e revo-gação dos testamentos, de accordo com asprescripções de direito romano modificadaspelos usos modernos.

Não ha duvida que a publicação do codi-go civil francez, monumento de sabedoria ede lsgislação n'aquella epocha, foi um acon-tecimento para as lettras jurídicas.

Não ha duvida que essa publicação foium marco milliario na historia das legisla-ções occiáentaes ; que todos os códigos,que de então pára cá, foram elaborados, re-sentiram-se mais ou menos do influxo desuas idéas e dos seus principios, que ser-viram de fontes onde, em sua generalidade,todos elles beberam, especialmente os povosda raça latina.

Em matéria de revogação de testamentodiz o ait. 1033:

'.=_í_«-__!S»-.*S*flSrí^*73t»»ES^

á« á fé incerta da-s testemunhas a revogação ou permitàdo por lei paia todo o caso ain,j Assim,pois,sa r. escripturacóntemtres tes-dè. um acto tão irapòrtãntèy-eu çomprehéndo, que b coatr&ctanfee nãc sabe ou não pode temunhas, se íoi lavrada em um povoado demas poi que vazão é necessário um testamen- rto novo, ou nm acto autheutico quando a ,revogação Dode ser tácita » ! Aiem d lslo> ss ° nosso direito permitte

_»>ürEt*.»--.*«-';-**T-u.5^ vm* ¦'^¦»à_0*;..t>-

Salve o dia 27 de mar no

pode ser tácita ?Em face do quo fica exposto ó inconte3ta-

vel que no direito francez um testamento po-de ser revogado por uma escriptura publica.

Consoante a este principio o direito italia-no seguio a mesma doutrina.

E' assim que o Códice civile, de 25 de ju-nho de 1865, e3tatue no seu art. 917 :

« I testamonti possono essere rivocati oiu '.utto o in parte con un testamento poste-riore, o conun atto ricevuto dann notaio.. »

O sábio professorMazzoni no seu—Trattatodelia suecessioíii,—diz com muito acerto :

< O segando meio pelo qual se pode ex- tpressamente revogar um testamento é um {

que o testamento seja assignado a rogo,como recusar tal faculdade em uma escri-ptura publica revócatoria do testamento'para a qual são exigidas por direito menossolemnidades ?

Onde ficaria então a fé publica do tabelliãoque a lavrou e testemunhou authentican-do-a?

A revogação do testamento extingue oi direito excepcional para abrir margem ao

i regimen commum da suecessão legitima ou5 ab-iniestato.

¦Devo, entretanto, acerescentar «[ue, deccordo com a ord. do liv. 4.° tit. 82 §§ 3.* eacLo praticado perante tabellião, isto ó—uma .

escriptura. Este meio da revogação foi in- j 4-°> se a escriptura feita em S. Caetano da

«Les testaments ne pounont être révo-quês, en tout ou en partie, que pai un tes-tament posterieur, ou par un mete áevr.nl no-taires, poitant declaration du changementde volonté».

Foi sob proposta de Tronchet que foi ad-mittida a revogação do testamento poi umacto authentico, isto é, deante de tabelliães,segundo refere Locré e Toullier.

Todos os civilistas da escola francèza ba-tem palmas, em sua generalidade, á disposi-ção do seu código, entre os quaes citareiMourlon, Demolombe, Duranton, Rogron,Merlin, Dalloz e outros, cujos commentariosdeixo de transcrever em face do texto ex-pesso da lei.

O grande professoi da Universidade deGrand, F. Laure»t, escrevendo sobre o codi-go civil francez, disse com alto critério:

< As disposições testamentarias podem serrevogadas expressa ou tacitamente. E' aapplicação do direito commum quanto aoprincipio. Com effeito,revogar um testamen-teo é manifestai uma vontade contrariaaquella que tinha sido expressa no testamen-to que se revoga. Ora a vontade se pôde ma-nifestar de um modo expresso, por uma de-claração verbal ou escripta; pode também semanifestar por um facto. D'ahi o prineipioque em regra geral o consentimento pôdeser expresso ou tácito. A lei admitte esteprincipio para revogação dos testamentos.Ha revogação expressa quando o testadordeclara sua mudança de vontade em um novo testamento ou em um acto authentico. Harevogação tácita quando o testador, sem re-vogar as primeiras disposições que tomou,faz novas disposições incompatíveis comas precedentes ou quando um facto pro-va que o testador mudou de vontade.

O código deroga principios geraes no quediz respeito á revogação expressa. Segun-do o direito commum, a vontade não se devemanifestar por um escripto nem mesmo emacto solemne ; entretanto que a vontade derevogar o testamento não pode ser expressasenão por um testamento ou uma escripturapublica. Comprehender-se-ia qua o legis-lador tivesse estabelecido como principio queas fôrmas prescriptas para a celebração dostestamentos devessem também ser observa-das para sua revogação; porquanto se a von-tade de legar não existe legalmente senãoquando o testador a expressa pelas fôrmaslegaes, a conseqüência rigorosa ó que a re-vogação se deve fazer com as mesmas solem-nidades, porque a revogação implica uma dis-posição nova. Esta conseqüência rigorosa,porém, jamais foi aãmittida ; sempre se reco-nheceu ao testador o direito áe revogar suasdisposições tacitamente.

Mas se a revogação tácita é valida, nãovejo razão na exigência de um acto solemnepara revogação expressa. .

Que se exija um escripto para não deixar- I

troduzido para tornar esta muito mais fácil,pois que trata-se de transmittir herança áquel-'les que a ella são chamados pela lei . . . . >

E' pois, também incontroverso a revoga-ção do testamento por escriptura publica nodireito italiano.

Ainda de accordo com o mesmo principiodo direito francez, o código, civil portuguezde 1 de julho de 1867 esposou igual doutrinaestatuindo no art. 1755 :

« A revogação, porém, do testamento, notodo ou em parte, só pode ser feita em outrotestamento, cora as solemnidades legaes, oupor escriptura publica ou pelo facto de havero testador alienado, antes de sua morte, osobjectos testados. »

Portanto é claro que no direito civil mo-demo, entie os povos mais cultos da raça la-tina, predomina o principio da revogação dotestamento por escriptura publica.

DESBITO POETU8ÜHZ B PATEIOTemos agora que enfrentar a questão da

revogabilídade de testamento anteriormenteao actual direito portuguez, perante as dis-

posições que nos foram legadas, que ficaramcom força obrigatória em nosso direito, edeante também das opiniões dosjuristas quesobre o ássumpto escreveram.

Não encontramos nas ordenações do rei no,queinfelizmenteaindanos regem, disposiçõesque resolvam o ponto questionado de mododireeto e expresso. De sorte que temos derecorrei aos juristas que suecederam e queforam discípulos de Paschoal de Mello Frei-re, incontestavelmente o primeiro civilistalusitano.

Antônio Ribeiro de Liz Teixeira, no seu«Curso de direito civil», dissertando sobre oponto em questão, assim se expressa :

« Mas se o testamento é publico ou escri-pto pelo tabellião no livro de notas, nem ariscadura do traslado, nem a revogação qrenelle apparece por lettra do testador, lhe tirao effeito, porque a nota subsiste sem vicio ea revogação particular não é bastante paradestruir o testamento sustentado na fé pu-blica... todr via não só o testamento publi-co de que falíamos, mas qualquer que elleseja, pode ser revogado, roto ou destruídopelo testador por meio de declaração escrip-ta nas notas do tabellião, assignando-a estee o testador cou duas testemunhas idôneas,Groennewergen ao parag. 7.' Instit. quibusmod. testam, infm., como já vimos adoptadono cod. civ. de França art. 1.035. »

J. H. Corrêa Telles, no seu «Digesto Por-tuguez», estatue no seu art. 1883:

« Também se pode revogar qualquer tes-tamento, fazendo o testador escriptura emnotas, em que declare querer revogar o tes-tamento feito, sendo a escriptura assignadaptlo testador, e poi duas testemunhas alémdo tabellião. »

Em a nota ao art. 1883 diz este grande ju-rista:

«AL. 27 Cod. áeTestam. exigia que o testaTmento estivesse feito ha mais de dez annos,para poder ser revogado por uma simplesdeclaração do testador, de não querer quevalha.

O sr. Mello Freire, L. 3.» T. 5.° § 49 diz queesta lei não está em uso, segundo Groene-wergen. Parece-me que leu Groenewergenmuito á pressa; o que não está em uso é oser necessário o decurso dos dez annos ; eneste sentido diz Stryk. Us mod L. 28. T. 3.°§ 7.°, que também na Saxonia se não tem at-tenção ao lapso do decennio.

E na verdade, se ó conveniente estabele-cer fôrmas solemnes para fazer corta a von-tade do testador, quando este revoga a leigeral da Suecessão ab intestato; estas fôrmassão desnecessárias, quando o testador, mu-dando de vontade, reverte alei geral, bas-tando que esta mudança seja bem provada.Toullier Droit. Franc. Tom. 5, n. 626 ; Do-mat L. 3, T. 1, Sect õ, § 12, not. »

O provecto professor da Universidade deCoimbra M. A. Coelho da Rocha, tratandodo ássumpto nas suas «Instituições do Direi-to Oivil Portuguez», diz no seu § 721:

« Um testamento revoga-se: 1.* pela von-tade do testado*-, expressa ou presumida; 2opor defeito do herdeiro; 3.° em pena.

O testadoi pode até á sua morte revogar,ou alterar, seu testamento, no todo ou emparte : l.*poi meio de outro testamento pos-terioi valido e legal; muito embora seja dosprivilégios; 2.° ou por outro acto solemnefeito por tabellião e assignado pelo mesmotestador e duas testemunhas, Cod. Civ. Fr,art. 1035; Dig. Port. L. 3.» ait. 1833.»

Como estes, outros civilistas portuguezesde igual valor sustentam a mesma doutrina,a qual está apoiada no Cod. Civ. Fr. que porsua vez esposou com ligeira modificação adoutrina contida na L. 27 C. de tesiamentisLiv. 6 tit. 7 §23.

Não conheço jurista portuguez que pensede modo contrario.

Entre os juristas pátrios o emérito Teixei-ra de Freitas não se manifesta claramentesobie a questão na sua «Cons. áas leis Civis>nem mesmo nos seus «Commentarios ao Tra-taão áe Testamentos e Suceessêes de GouveiaPinto», sendo de notar que, transcrevendo &opinião de Coelho da Rocha sobre o assum-pto, declarou com ella concordar escreven-do entre parenthesis : (E nós também!)

O notável jurisconsulto pátrio Clovis Be-vilaqua no seu — «Direito das Successó~es>—tratando da matéria diz :

«A revogação do testamento pôde serpresumida, expressa e tácita.

A revogoção presumida se dá todas asvezes que o direito suppõe que o testadornão teria disposto de seus bens se soubesseda existência de herdeiros necessários seus.

A revogação expressa ó a que resulta deuma declaração solemne, feita pessoalmentepelo testador em documento authentico.Hsta revogação pôde provir :

a) de um testamento ou codicillo poste-rior em fôrma legal;

b) de uma escriptura publica lavrada, segundo as prescripções da lei.

A revogação tácita opera-se : 1* Pelasdisposições de um segundo testamento con-trarias ás do primeiro ou incompatíveis comellas, subsistindo firmes as outras ; 2.° Porter apparecido rasgado, riscado ou cancella-do ; 'i.° o legado é tacitamente revogado seo testador aliena, total ou parcialmente, oobjecto da gratificação, ou se o transformada modo que perca a fôrma e o nome qued'antes tinha.»

O dr. Pedro Lessa, illustrado professor daFaculdade de direito de São Paulo, na <Re-vista da Faculdade» de 1897, publicou um es-tudo sobre o ássumpto completamente emapoio da opinião que sustentamos.

Deante das autoridades jurídicas em queme firmo creio que o illustre professor, dr.Tito Rosas, não se abalançará a impugnar oque deixámos escripto, mesmo porque pen-so que conscienciosamente ninguém poderásustentar em nosso direito opinião contra-ria.

Não ereio que o meu distincto contendornegue aquella escriptura o valor revocatoriopelo facto de estar ella assignada a rogo de (

| Bernardino de Sá. *O acto é perfeitamente legal, autorisado '

Raposa não tivesse a força de revogar otestamento celebrado em favor de Manoelde Azevedo Andrade, nem por isto o testa-mento deixaria de estar revogado, porquan-to o testador reconheceu por aquella es-criptura um seu filho natural e, conseguiu-temente, somente por este acto revogou oseu testamento, quer na instituição de her-deiros, quer nos legados, como opina ClovisBeviláqua, e muito bem, em contrario a Cor-rea Telles, por dar-se no caso uma revoga-ção presumida, como chama o direito ; cum-prmdo observar que, na espécie, nem mes-mo se dá a presumpção, porquanto o testa-dor, na eseriptura de reconhecimento, dizexpressa e positivamente—que revoga o seutestamento em benefleio ão filho reconhecido.

Portanto aconselho ao meu illustrado col-lega qne leia com attençao e reflicta sobreo cap. X do «Direito das Successões» deOlovis Bevilaqut.

Assim, pois, de qnalqner modo por quese encare o caso juridico, que prende nos-sa attençao, o testamento feito n'esta ca-pitai por Bernardino Antonio de Sá foi eestá por elle revogado em face da escrip-tura de S. Caetano da Raposa.

Antes, porém, de terminar, peço licençapara encarar o ponto juridico sob outro as-pecto.

NATURHZA

limitadíssima habitação, como é S. Caetanoda Raposa, será juridico negar ao acto—a qualidade que a lei lhe reconhece e da qualse acha elle revestido 1

Parece que não.Se portanto é um codicillo está ou não re-

vogado o testamento feito aqui no Recifepelo testador ainda por este motivo ?

Responda ao meu illustre contendor o eme-rito jurisconsulto pátrio, dr. Clovis Bevila-qua, quando no seu «Direito das Successões»§ 100, pag. 361, affirma «que a revogação dotestamento 4 expressa quando provem deum testamento ou codicillo posterior em fór-ma legal».

Dou por terminada a minha serie de arti-gos e finalisando-a direi ao meu illustre col-lega como B. Franklin:

« A razão se faz sentir quando não se aquer ouvir».

Reeife, 11 de novembro 1905.' Dr. Milet.

P. S.—Agradeço do intimo d'alma ao meuillustrado coilaga dr. Tito Rosas ter manti-do a discussão em que nos empenhámos naaltura de cavalheiro, sem nunca descer aquaesquer allusões e invectivas pessoaesuão obstante attrictos de interesses dos nossos constituintes. Cousa rara n'esfea terra !

Peço licença, porém, para dizer-lhe quenão volto a respondei aos sens artigos,porque não foram escript.os senão com nmfim—responder alguma cousa e de qualquermodo. Não foram elaborados para sarem li-dos por quem tem algum conhecimento dedireito civil.

Comprehendo bem sua posição : o illustreeollega escreveu para ser lido por seu con-stituinte e talvez também pelo meu.

Se, todavia, estou enganado, me dará li-cença paia dar-lhe im conselho : reflictabem sobre as idéas jurídicas que expendeu,pois verá que ellas não são confermes aos¦ãos principios da sciencia que professa-mos.

(Do Jornal do Recife de 15 de novembrode 19#5). '

^r^Mvirry..-.-__,,>.u._aH^-..A----^

As citações de João José Rodrigues, nasua «Miscallanea Jurídica» e Teixeha de ,. , .Freitas no seu formulário CommeráaU, fei- I ? ell?Ho a meu presado irmão de corpora-ias ex-adverso não aproveitam ao solicita- I ?a? ° lllmo- s.r- -^duardo Mendi s Guimarães,dor anonymo pois que ambos se limitam a ]dizer que o fim da carta testemunhável é

DA ESCRIPTURA FEITA EM S. CAB-TAXO

A escriptura publica celebrada pelo 'tes-

tador em 23 de julho do corrente anno éconcebida- nos seguintes termos :

ESCRIPTURAEscriptura publica que faz Bernardino

Antonio de Sá a seu filho Josó Antonio daCosta e Sá, como abaixo se declara.

Saibam quantos este publico insirumentoda escriptura publica virem ou d'ella noti-cia tiverem que no anno do nascimento deNosso Senhor Jesus Ohristo de mil nove-centos e cinco, aos vinte e um dias do mezde julho do dito anno, e n'este povoado deS. Oaetaro da Raposa, em meu car.orio, pe-rante mim tabellião, em casa de residênciaem qne se achava o cidadão Bernardino An-tonio de Sá, doiaiciliado na cidade do Reci-fe,em tiatamento de grave, moléstia, ondefui chamado a serviço de minha profissão,ahi presente o referido Bernardino Antoniode Sá e as testemunhas abaixo assignadas,disse que estando doe ite mas em seu per-feito juizo e entendimento, como effectiva-mente verifiquei e as testemunhas e pessoaspresentes, queria e pedio-me que lançasseem meu livro de notas as declarações se-guirtes: Disse elle então em minha pre-sença e na das testemunhas que antes devir para S. Caetano da Raposa, nos come-ços do corrente mez ao que lhe parece odia quatro, fez em notas do tabellião dou-tor Oamoello na eidade do Recife um testa-mento aberto pelo qual depois de pequenoslegados a algumas pessoas de sua amizade,instituía seus herdeiros os sens irmãos JosóAntonio de Sá, Maria Antonia de Sá e Joa-quina Antonia de Sá, casados no reino dePortugal e que devem residir na fregueziade Ribeirão daquelle reino, embora não sai-bam digo saiba elle decl>rante e testador seainda são vivos ou mortos e isso fez sentirao tabellião por não ter correspondênciacom ditos seus iimãos. Disse também queaos tempos passados comprara para as suasnetas naturaes Leopoldina e Leocadia daCosta e Sá, uma pequena casa da estradado Giquiá a Jaboatão por isso não se lem-brou deilas no alludido testamento. E comose tivesse esquecido de contemplar a umseu filho natural de nome Josó Antonio daCosta e Sá, pae das suas ditas netas, o qualhouve em estado de solteiro, que ainda man-tém, da mulher solteira LeopoldinajPamplo-na da Oosta eom a qual podia se casar esendo dito José Antonio da Oosta e Sá, emsua sã consciência, seu filho natural por ellecreado desde menino, vivendo em sua casadelle até o fallecimento de sua mãe comquem elle vivera não querendo prejudical-oe n seus direitos naturaes poi preconceitoshumanos e poi isso declarou elle deelarantee testador que não tendo herdeiros forçadosrevogava o seu anterior testamento, em fa-vor de seu dito filho e caso a presente nãopodesse ou não tivesse força para tal fimqueria que fosse havido, em todo caso, eomoesariptura de reconhecimento publieo deseu dito filho que livre e expontaneamentefazia para o fim de diieito em seu perfeito;uizo. Disse, finalmente, que eram essas de-clarações que tinha a fazei em bem da pazáe sua alma que em breve deveria compare-cei perante Deus. Que tome das por escrip-tura publica desejava que fossem ellas cou-lideradas disposições de ultima vontade esou:e ate no caso de impossibilidade fossemht ridas como simples escriptura de reco-nhecimento. E poi nada mais ter a declaraifiz apresente neste meu livro, assignando arogo do testador, Antonio Neves, por nãopoder elle mais escrever, depois de lida empresença delle e das testemunhas JoaquimPinto da Silva e Salviaro Antonio da Sil-v«ira. E por nada mais haver declarado la-vrei a presente em meus livros qne vai semcoisa que duvida faça, do que dou fé. Em féde verdade (signal) de raso. O taballião pu-blico do 3.» districto, S. Caetano da Raposavinte e um de julho de mil novecentos ecinco. O tabellião publico que esta fez empublico José Gomes dos Santos 1 orres, An-tonio Neves, Joaquim Pinto da Silva, Sal-viano Antonio da Silveira: Em testemunhode verdade estava sellado com o sf Uo esta-doai e federal de cinco mil róis e mais sesão continha em dita escriptura que fiz co-piar do preprio original, me reporto • dou féS. Oaeiano da Raposa 21 de julho de 1905O tabellião publico do 3.* districto José Go-mes dos Santos Torres.

Será o acto acima transcripto uma sim-pies escriptura de reconhecimento de filia-ção natural ? Não será, porventura, mais ai-guma cousa do que isto : um testamento,um codicillo ?

A escriptura cujos termos reproduzi nãoi uma simples declaração authentica de fi-fiação natural: é mais alguma cousa do queisto. Não ó um testamento, porque faltam-lhetestemunhas para o completo do numeroexigido por lei.

Mas porque razão não será um codicillo ?Bernardino Antonio de Sá, na alludida es-

criptura, pede expressamente que ella valhacomo disposição de ultima vontade, isto ó,como testamento, e, somente no caso de nãopoder valer como tal, dá-lhe o valor de sim-pies escriptura de reconhecimento.

Ora, se esta escriptura publica contem dis-posição de ultima vontade como declara otestador, e se não pôde valer como testa-mento por falta de numero legal de teste-munhas, como não valer como codicillo secomo tal acha-se revestida das formalidadesesigidas por lei, tendo o numero legal de tes-temunhas ?

Teixeira de Freitas, Annot. a GouveiaPinto, diz no § 108 :

« Nos outros logares de pequena .povoa-ção onde não seja fácil achar testemunhas,valerá o codicillo com tres testemunhas, ho-mens ou mulheres; ouseja aberto, ou cerradoou nunoupativo. Cons. Art. 1802—Ord. Liv.4, Tit. 86 § 2.° ». '

Companhia Ferro Carril dePernambuco«NE SUTOR ULTRA CREPIDAM».

Estava no firme propósito de não vir á im-prensa tratar dos negócios da CompanhiaFer. o Crrril de Pernambuco, como advoga-do que sou dos drs. Antônio Braz da Cunhae Joaquim da Silva Cabral, directores damencionada companhia e únicos represen-tantês legaes da mesma e como taes já reco-nhecidos em juizo, pelo menos si et in quan-tum por sentença ou decisão proferida emsegunda e ultima instância em processo demanutenção de seus cargos.

Mas um solicitador de causas, intelligante e ladino, para armar ao effeito tecifeito publica/ nas columnas cYA Provincian'estes últimos dias esob a capado ano íymouns foguetinhos em que são assacadss male-volas e injustas censuras aos actos e dec;sõesdo dr. Freitas Henriques e nos quaes são tra-tados de um modo indigesto e sem critériojuridico alguns pontos processuaes pelo hon-rado magistrado decididos não ao sen con-tento, razão porque sou obrigado a quebraro silencio o e me havia imposto e vir dizera esse procurador de causas que descubra-see não continue na posição commoda de umirresponsável a fazer criticas, a cobrir deridículo decisões correctamente jurídicasproferidas por um magistrado que honra aclasse a que pertence pela sua finíssima edu-cação, pelo s°u incompatível caracter e pelosadio critério com que tem procedido emseus decretos na causa que tanto interessetem desp6 -tado ao maligno solicitador, queestou certo com a responsabilidade de seunome não escreveria nem diria o que fez pu-blicar.

Sou naturalmente infenso ao anonymato,maximá quando se trata de apurar direitoslitigiosos e na discussão de matéria júri-dica.

Afora artigos politicos que escrevi com aresponsabilidade partidária, nunca vim áim-prensa com a capa do anonymo, e por issoaceredito que o autor das injustas censurasfeitas ao honrado magistrado que não lhetem dado decisõesfavoraves, ac-dirá ao meuappello e se promptificará a discutir Commi-go com toda decência e sem acrimonia ospontos de direito e de processo, conjuneta-mente com as desisões que serviram de alvoás suas invectivas.

Penso ser autor d'esses escriptos algum so-licitador intelligente e manhoso, e esta mi-nha convicção è gerada da má compreheh-sf o, da péssima exposição da matéria juridi-ca que fez objecto dos artigos anonymos.

A primeira centrra feita ao digno magis-trado foi ter elle negado aggravo da decisãoque proferiu em segr da e ultima instânciaem favor dos meus constituintes, tendo en-tretanto o honrado magistrado embora con -tra o direito concedido o recurso de appel-laeão determinando qr-e esta corresse emauto apartado e sem suspensão da diligenciaordenada por seu despacho quanto a reposi-ção dos meus constituintes no exercicio doscargos de directores e na posse dos haveresda companhia dos quae3 não obstante manu-tenidos por sentença proferida em segundae ultima instância haviam sido esbulhadospor acto violento e com emprego até da for-ça publica do dr. juiz municipal José Pedrode Abreu e Lima.

A decisão do dr. Freitas Henriques é damais completa correcção jurídica, pois é delei qne as decisões proferidas em aggravosão irrevogáveis e ó corrente em direitoser inadmissível recurso de recurso.

Não posso acereditar que de bôa fé o soli-citaúor in.elligente e manhoso considere ju-ridica a inteeposição simultânea de dois re-cursos sobve o mesmo julgado, e muito me-nos acereditar qne elle pense ser de direitorecorrer de decisões proferidas em aggravo.

Se do despacho do dr. Freitas Henriquescoubesse alguina censura esta só por mimpoderia ser feita pelo facto de ter concedidouma appellação embora em auto apartado!

A segunda eensura irrogada ao illustrejuiz foi elle ter no acto de conhecer da car-ta testemunhável dado provimento desde lo-go ao aggravo de cuja denegação tinha sidointerposto aquelle instrumento.

Na discussão d'este ássumpto o solicita-dor anonymo foi de lastimável ignorância oude inqualificável malignidade.

Creio porém ter predominado no seu espi-rito a primeira das rasões.

E' certo que o reg. do estado de 23 de ja-neiro de 1893 determinou no art. 233 § 3 •que o provimento da carta testemunhável,quando devesse ter logar, se limitaria a re-ceber o aggr roe» expedil o.

Mas não é menos certo que n'esta dispo-sição o Reg. Estadual exorbitou da lei dodireito, pois sendo o referido Reg. um actodo poder executivo estauual não podia re-vogar o direito pre-existente, e, alem aistotendo sido o poder executivo do estado au-torisado apenas a regulamentar a lei n. 15que havia organisado a magistratura nãopodia lejalmente immiscuir-se e legislar so-bre principios processuaes.

Ainda recordo-me agiadavelmenteda bei-lissima discussão jurídica havida na impren-sa desta capital entre o meu saudoso col-lega dr. Estevão de Oliveira, e o desembargador Galvão, que então era presidente doSuperior tribunal e cuja competência emmatéria jurídica de bôa mente nâo pôde serposta em duvida por ninguém sobre o pon-to i^ne discuto.

A matéria foi bem esclarecida e o Supe-nor tribunal de justiça deste estado temuniformemente seguido a doutrina iniciadae sustentada pelo seu antigo presidente,istoó, a de conhecer logo no julgamento dascartas testemunhaveis dos aggravos que asmotivam sempre que o instrumento vaeconveniente mente in. truido a ponto de sepoder proferir julgaiü. ito dé meretis da ma-teria do aggravo.

E esse direito sempre foi o seguido nostempos do império depois dos Regulamen-tos de 1.° de maio de 1855 e de 2 de maio de1874 tanto assim que Oliveira Machado diz:

«Apresentado o instrumento ao juiz ouTribunal superior elle conhece de mereiisdr matéria, com inteira liberdade e plenajurisdicção.»

fazer com que seja tomado o aggravo denegado, mas nenhum delles asseita que ojuiz ad quem tomando conhecimento da car-ta e estando esta devidamente instruída,não poderá decidir desde logo do aggravo.

Elles estabelecem apenas a regra, masnão negam nem recusam as excepções quea justificam.

O solicitador anonymo ó de verdadeira in-felicidade na citação de João Monteiro, quesem duvida alguma deu nos tempos quecorrem a ultima palavra sobre processo, por-quanto aquelle insigne jurista no seu <Pro-eesso Civil» diz justamente o contrario doque sustenta o solicitador anonymo.

Na parte especial a pag. 133 escreveu elle:«Na carta testemunhável n. 136 susten-

tamos, perante o Supremo tribunal federal,a seguinte these:—Quando a carta teste-munhavel está instruída de modo tal, que ojuizo superior tem plenos elementos paraconhecer do merecimento do recurso dene-gado, pôde desde logo decidir do mereci-mento deste mesmo recurso.»

Mais adeante escreveu o insigne jurista:« Mais tarde porém vingou a nossa dou-

trina. Na carta testemunhável n. 313 da Ca-pitai Federal, o Tribunal supremo, por accordão de 2U de julho de 1899, negou pro-vimento á carta, não mandando tomar portermo o recurso por não ser caso d'elle, emface da lei. unanimemente. (Jom áo Com. de21 de julho de 1899.)»

Agora permitía-me o solicitador anony-mo que lhe diga que o dr. Freitas Henriquesjustamente por conhecer os principios adian-tados da piocessualistica moderna que pro-cura adaptar-se á lei do menor esforço com-os maiores resultados foi que profej.io a de-cÍ6ão do aggravo ao conhecer da carta tes-

i temunhavel que subia a sua conclusão com-pletamonte instruída por ter sido trasladardo no instrumento quasi todo processo.

Causa estranheza porém que o solicitado,intelligente e anonymo censure tão acre-mente actos de tamanha correcção jurídicae no emtanto bata palmas e apoie a anarçhiajudiciaria que reina no processo de um jnizmunicipal recusar-se a dar cumprimento ásdecisões e sentenças do seu superior legiti-mo sob f úteis pretexto "i !

Talvez bata palmas também que umjuiz municipal supplente no exercicio davara conceda um mandado de manutençãoa uma parte que aPegct estar sendo pertur-bada em seus direitos por uma decisão dejuiz de direito proferida em Leguuda e ulti-ma instâncias cuja execução e cumprimentose promove'

pelo seu anniversario natálicio, desejando-lhe felizes e prósperos dias.

H. A. do E. S.

Ê mais enthusiasmadoficará poi certo sa-bendo que esse juiz supplente acceitou emjuizo nma pessoa jurídica não legalmenterepresentada para único fim de embaraçar aexecução de uma sentença proferida porum juiz seu superior hierarchico, e assimprocedendo tão somente para satisfazer aosogro de seu irmão, ao seu companheiro deescriptorio!

E' certo que não ha suspeição legal, maisha incontestavelmente nma suspeição mo-ral e um tal procedimento conco ra gran-demente para desmoralisação da magistra-tura inferior do estado que não offerece garantias aos direitos das partes.

Tratarei mais detidamente deste pontoopportunamente, limitando-me por hoje adeixar o solicitador anonymo entregue a in-consciência dos seus escriptoa.

Recife. 26 de março de 1906.Dr. Milet.

Anniversario natálicio !Passa hoje o anniversario natálicio do

distincto amigo Eduardo Mendes Guimarães,1.° pratico da barra.

E'justo, pois, o nosso contentamento nes-te transcendental dia de seus annos, que tra-duz uma gloria infinda para todos que o co-nhecem como bom filho e sincero amigo.

Saudámos jubilosamente pelo seu natali-cio desejando-lhe prosperidade Salve !Eduaráo C. da Silva, Manoel Luiz ãe Santa

Anna, Hortencio Pinheiro da Costa e Leon-cio Torres,

27—3—906Hoje ao despontar da aurora colhe mais

uma flor no jardim de sua preciosa existencia, o exm. sr. Manoel Roberto de CarvalhoGuimarães.

Que muitas datas iguaes se reproduzam,são os votos que faz

Henrique Francisco Pereira.

GROüSElttíADomingo ultimo, ás 2 horas da tarde, um

sobrinho do negociante sr. Castor Peres Rodrigues foi na Encruzilhada fazer cobranças,a cavallo.

Emquanto elle se achava no estabeleci-mento do sr. Lino Gomes, nm amigo do sr.Castor e do mesmo sobrinho d'este montouno cavallo e ausentou-se por uns dez minu-tos.

Ao voltar, disse ao dono do cavallo :— Fiz as boas comsigo, hein, sr. Castor 1!O dono do cavallo respondeu com a maior

grosseiria, dizendo desaforos e ameaçandoaggredir o rapaz, que se humilhou, evitan-do assim um desacato.

O máo procedimento do cavalleiro escan-dalisou as pessoas que se achavam presen-tes. ?~

Ferro-CarrilMotte

Informando o escrivãoDigam os supplicaáos.Ç*)

Salve 27 de março ãe 1906Hoje, ao romper d'aurora, fui despertada

com o mavioso canto dos pássaros, annun-ciando o feliz natal do meu estimado irmãoOscar de Macedo Cav«lcanti. Por tão faus-toso acontecimento abraça e felicita a irmã

Mercedes.Barra da Jangada, 27 de março de 1906.

DespedidaJosó Soares Fernandes de Oliveira e sua

familia tendo de ir fazer uma viagem á Eu-ropa, a procura de melhoras á saúde de suasenhora que se acha bastante alterada, novapor Thames, despede-se de todos os seusamigos e conhecidos e pede desculpa de nãoo fazer pessoalmente devido a presteza daviagem. Offerece seus diminutos preslimosn'aquelle reino ou onde quer que se ache;deixa corno seus procuradores para alugarseus prédios e receber os alugueis e pagarimpostos em tempo: primeiro, o sr. AutonioSoares Fernandes de Oliveira ; segundo, osr. Francisco Gomes Leal ; terceiro, o sr. Jusédas Neves Pedrosa, e como seu advogado o

-1 sr. dr. Josó Antonio da Oliveira Mendonça,- com poderes bastantes para tratar de qual-

quer acção em juizo ou íóra d'eile a seu fa-vor.

Ao illmo. e exmo. sr. ministroda marinha

Não fosse a certeza que tenho de estará frente dos negócios da marinha de guerraum homem, que além de criterioso e hones-to, ó também disciplinador e justiceiro, nãolevaria as presentes linhas ató junto doexm. sr. ministro da marinha, com o fimde fazer uma exposição: Está entregue adirecçao da Associação da ijraticagem dasteestado a um homem que se tem conduzidopor caminhos cheios de urzes, e d'ahi as tro-pelias que, constantemente, pratica. Temsido tão desastrosa a sua administração, quebatido na imprensa, por justos e verdadeirosargumentos, que por certo bastariam paraprovar a autoria de seus delictos. No pre-sente mome íto, tem o sr. di/ector prepara •do mais um acto espoliativo no regimenda associação, que por fatalidade recebeupara bem dirigir. Narremos o facto: Em1902 prestaram exames tres praticante!?,concorrentes a uma vaga de 2.° pratico, en-tão existente na associação.

Os tres candidatos approvados plenamen-te por terem satisfeito os preceitos do re-gulamento, foram classificados; sendo queo primeiro preencheu a vaga o os outrosdois ficaram addidos, para as duas primei-ras vagas que de futuro se verificassem. Umanno se passou e nova vaga se den; lançan-do-se mão, como de direito, do praticanteque ficou adoido em pr" i eiro logar, e solhe passou a carta de 2.° pratico. Ficou, por-tanto o ultimo addido a espera de outra va-ga para do mesmo modo que os seus doiscompanheiros, ser investido no de 2 ° prati-co. Eis, que agora, nova vaga existe: equando o sr. Eduardo Gomes, julgava oseu direito garantido, quando todos sabemde taes factos, julgavam que outra cousanao se faria senão ipso facto, proceder-secomo com o addido anterior, que logo aodar-se vaga recebeu a sua carta de 2 ° pra-ticu, como por direito lhe competia, vê-seao contrario, que, com certa subtileza o sr.director nao procede como regularmente ohze am seus antecessores; e ó assim que de-terminou para o dia 19 e agora adiou para<ia do corrente mez o concurso para a sup-posta va»a, cujo aviso mandado baixar, pors.s. diz: proceder-se-á exame dos praticantesque requererem afim de ser escolhido um, parao logar de 2* pratico existente. — Exai srcninistro: Existe um único logar de 2.» pra-tico, e este já deveria estar preenchido pelopraticante, o sr. Eduardo Gomes, que pres-tou exa.ne na capitania do porto, peranteuma ccnmissâo como determina o artigo63 do regulamento de 13 de julho de 1898,cujo candidato o os demais que concorre-ram emigu?'. data, satisfizeram os requesi-tos des artigos 5.° e 7.° do citado regula-mento.

A seguir.26—março—906.

A união da classe.^?«HMwl ,¦¦¦___-

Ao commercio e ao publicoTemos o prazer de scientificar ao com-mercio e ao publico deste esoado, que já seacha exposto á venda nesta capital o espe-

ciai doce de Pesqueira marca GOIABEIRA,de nosso fabrico, e que são únicos recebedo-res do referido doce os srs. Duberix & O, es-tabelecidos á travessa da Madre de Deus ns.4 e 6.

Recife, 23 de março de 1906.Antônio Didier & Irmão.

***GLOSA

Se recebo petiçãoD'essas que são de tarraxa,Penso que só se despacha:Informando o escrivão.Esta é minha opiniãcE também de advogadosDo foro os mais illustrados;Mas, por cautela, acerescento,

* Na falta de documento :Digam os supplicados 1

Fritz.

(*) Curto por culpa do juiz.

CONVITEMaria A. Moura Ferreira, Pe-

dro Antunes Ferreira (ausente),José Antunes Ferreira, DariaAntunes Ferreira e Maria Lau-ra Antunes Ferreira, esposa, fi-lho e irmãos de Antonio ElyseuAntnnes Tentira, fallecido hontem,convidam, bem como os de-mais parentes, toda? as pessoasde sua amisade, para o enterrodo extineto, hoje ás 10 horasda manhã.

O corpo acha-se em depositona capella do cemitério publicode Santo Amaro.

Não ha convites especiaes.

Ao commercio e ao publicoDeclaro que comprei ao sr. Octavio de Me-

deiros o seu deposito de seccos, livre e des-embaraçado, e quem se julgar prejudicadoqueira apresentar se.

Recife, 27—906.José dos Santos Madureira.

Confirmo.Octavio de Medeiros.

Gratifica-seA quem der noticia exacta de um cavallo

ruço com a marca R no lado esquerdo dacara, desappareoido no dia 21, á tarde, do! Banco, á rua do Bom Jesus n. 26, a fim deTorreão, pertencente a José Barbosa de Barros.

¦¦HMMHnMDMnWMMB

DECLARAÇÕESBanco âe Pernambuco

De conformidade com © art. 147 da leidas sociedades anonymas ficam á disposi-ção dos srs. accionistas, do dia 12 do corren-te em diante, os seguintes documentos re-lativos ao anno findo em 31 de dezem-bro de 1905 : copia dos balanços relação no-minai dos accionistas e lista de transferen-cias de acções.

Recife, 10 de março de 1906.Manoel João de Amorim,

Director-secretario interino.

Grêmio âos Professores PrimáriosASSEMBLEA GERAL

De accordo com o àrt. 59 dos estatutossão convidados todos os sócios a se reuni-rem na sede social (Escola normal), quinta-feira 29 do corrente, ás 11 horas da manhã,a fim de assistirem a prestação de contas eem seguida proceder-se á eleição do conce-lho director.

Recife, 24 de março de 1906.Francisco Carlos áa Silva Fragoso.

Legião da Gnaráa NacionalASSEMBLEA GERAL ORDINÁRIADe ordem da directoria convido a todosos associados a comparecerem em nossa

sede a rua Marcilio Dias n. 32, 1.° andar, ás6 Va fioras da tarde do dia 28 do corrente,a fim de tratar-se do ultimatum dos estatu-tos.

Nestapto.

Secretaria, 24 de março de 1906.Capitão Prancisco âe Assis Ferreira

Ihães.1." Secretario.

sessão só se tratará deste assum-

Maga-

Companhia "Tet&ys"ASSEMBLEA GERAL ORDINÁRIA

São convidados os srs. accionistas a reu-nirem-se em assembiéa greral ordinária nodia 28 do corrente á 1 hora da tarde na sededa companhia, a fim de tomarem conheci-mento do relatório, balanços e contas doanno findo em 1905, parecer do conselhofiscal, bem como procederem a eleição des-te, mesa de assembiéa geral para o cor-aente anno e directoria para o biennio de1906 e 1908.

Recife, 10 de março de 1906.Os directores:

José Ferreira Baltar.Antonio Muniz MachadvJoaquim d!Aquino lonseco

Banco ile PeimMcoASSEMBLEA GERAL ORDINÁRIA

IgSão convidados os srs. accionistas a sereunirem em assembiéa geral ordinária, naterça-feira. 10 de abril próximo, á uma horada tarde, no salão da Associação Commer-ciai de Pernambuco, para tomarem conhe-cimento do relatório, balanços e contas doanno findo em 31 de dezembro de 1905, as-sim como procederem a eleição da directo-ria para o seguinte jiennio e também dacommissão fiscal para o anno de 1906.

Recife, 17 de março de 1906.Manoel João a"Amorim,

Director-secretario interino.

Banco íe Creflito Real ie PernambucoOs srs. accionistas são convidados a se

reunirem em assembiéa geral ordinária, nodia 27 do corrente ao meio dia, na sede do

, J

lhes ser presente o relatório das operaçõesdo anno bancário findo em 31 de dezembro

M

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N: 69

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passado, parecer dsf commissão fiscal, e bemassim procederem á eleição d'essa commis-são que tem de funecionar no anno corren-te.

Recife, 12 de março de 1906.Luiz Duprat,

Director-secretario.

Banco üe PernaÉncoASSEMBLE'A GERAL EXTRAORDINA-

» RIÁ2.» CONVOCAÇÃO

Não tendo podido funecionar, por faltade numero legal, a assembléa geral extraor-dinaria, convocada para hoje, de novo sãoconvidados os srs. accionistas para uma se-gunda reunião que se realisará no próximosabbado, 31 d'este mez, ao meio dia no sa-lão da Aasociação Commercial, a fim de tra-tar-se do pagamento da ultima prestação daconcordata.

Pernambuco, 26 de março de liJüb.Manoel João ã Amorim,

Director-secretario interino.

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A Província =2 Térçã-leira: 27 dê Março 3_S____ _____»=*- ««.-T-T-âf-í---» __!>_____.

Veneravel .Irmaniaie io Senhor BoiJesus los Passos ia matriz io•»¦ Corpo Santo. '

De ordem do irmão provedorconvido a todos ir*a todos os carosmãos a comparecerem no con-vento de Nossa Senhora do Car-mo, pelas 3 horas da tarde dodia 30 do corrente, a fim de pa-ramentados acompanharmos aprocissão de nosso divino pa-droeiro para a sua sede matrizdo Corpo Santo.

Outrosim commnnico que nodia 30 ás 7 e 8 horas da manhã,serão, rezadas missas no conven-to do Carmo.

Consistorio da Veneravel 7r-mandade do Senhor Bom Jesusdos Passos da matriz do CorpoSanto, aos 26 de março de1906.

O escrivão,Marcellino Fonte Sobrinho.

quartos, cosinha externa e quintal muradona frente e o reato cercado.

Uma dita também na Estrada do Giquián. 375, em terreno próprio, com 3 janellasde frente, 2 portas no oitão, pertão ao lado,tendo 2 salas, 1 gabinete, 3 quartos, cosinhaexterna e quintal murado na frente e o res-to cercado,

Uma dita a mesma Estrada do Giquiá n.293, em terreno próprio com 1 porta e 2 ja-nellas de frente, 2 salas, 1 saleta, 2 quartos,cosinha externa e quintal.Sexta-/èira, 30 do corrente

AO MEIO DIA_Vo escriptorio ão referido agente, d

rua ão Imperador n. 2O agente Oliveira por mandado do illm.

sr. dr. juiz municipal da provedoria, a re-querimento do inventariante dos bens queficaram por fallecimento de Miguel Archan-jo Fraterno, venderá em leilão as casas aci-ma descriptas.

Podendo desde já serem examinados pelossrs. pretendentes.

Agente Oliveira

ras de junco preto. para cama,l ca-para toilette, 1bidê de parede, 1 candieiro

lamparina de phantasia.SALA DE COPA E COSINHA

Uma mesa grande, 1 garrafeira de ferro, 1moinho para café, 1 pratileira de pinho, 1grade de ferro, bacias e outros moveis e ou-tros moveis e objéctos de casa de familia.

Terça-feira, 27 de marçoA'S 11 HORAS

Na rua ãa Matriz da Boa-Vistan. 25

O agente Gusmão autorisado fará leilão demoveis e objéctos acima referidos.

AG-ENTE MARTINS

Lei]

DIA 26MERCADO DE CAMBIO

O mercado de cambio abrio com a taxa de16 lfl6, elevando-se após as noticias do Eto a16 3[32 e maú tarde a 16 1/8, assim se conser-vou até ao fechar.

A cobrança de saques foi effectuada a 16 1/16.Em papel particuZar nSo consíou negocio.

—o—sfERCÁüO DS GÊNEROS

Cotações da Associaç&o Commercial:Assucab

1.** 3$000Usinas (baixo) 2 $100

Leilão

II MgMM»»»g__g!™ ~' '

Tf b&o » s ali »¦ ?•*%»¦1_J _v P JL JL.3 \u$ r!___3 -*-_-'

iiiiiiDe importantes moveis de gosto, um

esplendido piano Oarl' Sckel n, 4

quasi novo, ricos espelhos, impor-tantes estatuetas de bronze, quadrosfinos, figuras de terra cot-a, ricos:

panos chinezes, electro-plats, por-cellanas, cristaes, 1 harmônico con-certo, importante instrumenta deson semelhante ao piano e 1 cofre

prova de fogo e banco.A saber :

SALA DE VISITASUma linda mobilia austríaca com frizos

dourados composta de 12 cadeiras de guar-nição, 2 de braços, 2 idem de balanço, 1 so-fá e 2 dunkerques com pedra e espelhos, 1importante e bonita mobilia de jacarandácom frisos dourados estofada a seda e pellu-cia composta de 1 sofá, 6 cadeiras de guar-nição, 2 de braços, 1 mesa de centro forradaa pellucia e 2 lindos dunkerques porta bibe-lots com espelho, 1 importante piano CarlsScheel n. 4, quasi novo, 1 cadeira para pia-no, tíapa e mais pertences, 1 harmonio con-certo com as competentes musicas, 2 impor-tantes dunkerques de vinhatico com portasde espelhos biseauté e tampo de pedra, umaconversadeira torneada, 2 lindos dunkerquesfeixados com espelho e pedra, 3 cadeiras dephantasia, 1 rico espelho grande, 2 importan-tes e grandes estatuas de bronze, com co-lumnas, 4 ditas menores de dito, 2 lindos eta-geres grandes, 1 importante estatua de cha-rão, 2 lindas mesinhas de charão, 1 mesa decentro com xadrez. 4 lindos e raros etage-res de carvalho, 6 importantes etageres de .phantasia, 5 lindos pratos para parede, deterra cotta, ricos jarros de terra cotta, im- jportantes figuras e grupos de terra còtta, di-rersos objéctos de biscuits, mesinhas dephantasia, 4 ricos quadros chinezes a seda,diversos quadros, 1 importante espelho decristal, ricos jarros de seda chinesa, 1 tapetepara soiá.GABINETE

Uma rica secretaria systema americano, 1importante toilette systema americano es-pelho biseauté, 2 lindos guarda-vestidosguarnecidos de erable, 1 importante guarda-casaca com espelho biseauté, de peroba, umporta-chapéos com espelho, £1 jarro de por-cellana, 1 cofre prova de fogo e banco.

ALCOVAUma excellente commoda de vinhatico

com tampo de pedra, 1 linda cama de ferro

Íara casal com incrustações de madreperola,

lavatorio com pedra e espelho, 2 importan-tes guarda-vestidos de vinhatico guarneci-dos de erable, 1 linda estante, 1 tapete paracama.

QUARTOSUma rica commoda de jacarandácom tam-

po de pedra, 1 commoda-secretari», 1 im-

fiortante guarda-vestidos de peroba enta-

hado, diversos cabides de parede, 2 candiei-ros para álcool, 1 dito para kerosene, 1 es-tante envidraçada para livros, 1 bicicleta, 3mesinhas de phantasia', 1 lamparina, 1 tape-te, 2 escarradeiras.

SALA DE JANTARUm rico e raro bufet de jacarandá com

tampo de pedra e rica talha em alto relevo,obra primerosa, 2 lindos aparadores comtampo e prateleira de pedra, 1 importanteguarda-louça de suspenaão com tampo depedra, 2 excellentes aparadores torneadoscom eupelho, 1 importante mesa elástica ca-beceiras ovaes com 5 taboas, 1 porta coposentalhado, 1 porta-chicaras entalhado, 1 ex-cellente guarda-comida com prateleiras etampo de pedra, 1 importante relógio de pa-rede, 1 lustre de bronze para kerosene, 1centro de electro-plat, 12 cadeiras de juneo,quasi novas, 1 centro de electro-piat, paramesa, 2 galhe.eiros de electro-plat, diversaspeças de electro-plat. 1 apparelho da porcel-lana para jantar, candieiros para kerosene,chicaras de porcellana de cor, 1 apparelhode porcellana para chá, 1 serviço de electroplat para chá, 1 licoreiro, 1 porta-queijo, 1cadeira de junco para criança, 1 carrinho deTime para criança, louças avulsas, bandeja.*,colheres, talheres.

TERRAÇODois importantes cachorros de raça, 2 gar-

rafeiras de ferro, vasos com plantas e mui-tos outros objéctos de casa de familia.

Quinta-feira, 29 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua da Concórdia n. 110O agente Gusmão, autorisado pelo

illm. sr. coronel Augusto Ferreira Bal-tar, que mudou sua residência paraTigipió, fará leilão dos importantesmoveis e mais objéctos, os quaes se re-commendam pelo seu excellente esta-do de conservação.

De um bom e novo sobrado de um andarsito á rua Imperial n. 275 A, tendo o pavi-mento térreo em armazém çom 3 portas defrente, egual numero no pavimento superior,com vai anda de ferro corrida, 2 salas, 4 quar-tos, quintal, cosinha etc, cujo prédio foiconstruído a pouco tempo.

Sexta-/èira, 30 do correnteAO MEIO DIA

No escriptorio sito á rua Quinze deNovembro n. 2

O agente Oliveira autorisado venderá emleilão o bom sobrado acima descripto, livree desembaraçado de qualquer ônus ; poden-do desde já ser examinado pelos srs. preten-dentes.

LeilãoAgente Oliveira

De bons moveis, piano, espelhos, car-teira, candieiro, relógio,machina decostura, velocipede para creança,uma bomba para cacimba, louças,vidros, trens de cozinha etc.Quinta-feira, 29 do corrente

A'S 11 HORASNa casa sita á rua ãos Flores d. 37

O agente Oliveira autorisado por nmaj.es-peitavel familia que mudou de residência,venderá em leilão os moveis seguintes:

SALA DB VISITASUma mobilia de faia torneada de encosto

de palha e com duncherques, 1 piano, 2 gran-des espelhos sobre columnas, 2 pequenosconsollos com pedra, 1 mesinha redonda, 2espelhos com moldura dourada, 1 espelhooval, 2 estantes envidraçadas, 1 candieiro desuspensão, 1 porta-musicas, diversos quadroscom moldura dourada, 2 jarros e outros ob-jectos.

QUARTOSUma importante cama americana com es-

pelho e commoda, para casal, tendo lastrode arame toda entalhado (obra rara), 3 guar-da-vestidos de amarello, 1 commoda de ama-rello, 1 guarda-roupa, 1 lavatorio com pedra,1 dito de amarello, 1 cama franceza de ama-rello, 1 cabide de columna, 1 marquezão parasolteiro, 2 camas de lona, 2 cadeiras de ama-rello, 1 pequena carteira de amarello, 2 pésde amarello para bahús com gaveta e outrosobjéctos.

I SALA DE JANTARUma mesa ela9tica de amarello, 1 guarda-

louça de amarello, 1 dito fiteiro, 1 guarda-co-midas de amarello, 1 apparador com pedra, 1caixa de madeira com tampo de pedra, 3bancas com gavetas, 1 banca para costura, 1espreguiçadeira, 1 pedra para contas, 1 quar-tinheira de columna, 1 marqueza de amarei-lo, 1 thear, 1 carteira grande de amarello, 1par de botas de borracha, 1 jogo de damas, 1cadeira de vime, 1 relógio de parede, 1 mesade amarello, 1 espelho oval, 1 machina decostura, 1 apparador de columna, 1 sofá depáo carga, 2 banquinhas, 1 cadeira de braços,1 resfriadeira, 1 limpador de facas, 2 lavato-rios de ferro, 1 velocípede dará creança, 2

De bons moveis, 1 rico piano de Pleyel,novo, com capa, espelhos, importan-te cama para casal, 1 lindo toiletteamericano, guardas-vestidos, lou-ças e vidros.

SALA DE VISITASUm rico pianode Pleyel. novo,com capa e

estrado,l espelho ovalcom moldura douradae vidro biseauté, 1 mobilia austríaca com en-costo de palhinha e dunkerques de armário,2 lindos espelhos genovezes para consolos,2 pares de jarros finos para flores, 2 figurasde terra cotta, 2 escarradeiras de porcellana,2 quadros grandes oleographias, 2 ditos me-nores, 4 lanças para cortinados, 4 cortinados,1 banquinha redonda para centro, 1 tapeteforro de sala, 1 carteira com relógio e 1 bo-nilo candieiro de suspensão.

GABINETEUm espelho oval, 1 mobilia de nogueira

estofada com 9 cadeiras de guarnição. 2 di-tas de braços, 1 divan e 2 almofadas, 1 meiamobilia de junco cor de nogueira, com 6 ca-deiras de guarnição, 2 ditas de braços, 1 so-fá e 2 consollos com pedra, 2 escarradeiras,1 candieiro de suspensão, 3 quadros grandesoleographias, 11 lanças para cortinados, 7cortinados, 1 esteira forro de quarto, 2 eta-geres grandes e 1 banquinha redonda.

QUARTO DÈ DORMIRUma rica cama franceza para casal com

enfeites de erable, 1 cupola com cortinado,1 importante toilette americano com enfei-tes de erable, 1 rica guarnição para toilette,1 bonito bidet com enfeite de erable, 1 ban-ca de pedra e 1 espelho pequeno.

QUARTO DE VISTIRUm importante guarda-vestidos com f ren-

te de espelho e enfeites de erable, 1 lindoguarda-vestidos de faia com enfeites de era-ble, 1 toileite de junco, 1 meia commoda deamarello, 1 grande etager dourado, 1 bancade pedra, 1 espelho e banquinha de ama-rello.

TERCEIRO QUARTOUm marquezão para solteiro, 1 banquinha

de amarello, 1 lavatorio e 1 cama de lona.SALA DE JANTAR

Uma mesa elástica de 3 taboas, 2 apara-dores _le columna, 2 ditas em forma de eta-ger, 1 grande aparador envidraçado. 1 guar-da-comidas, 1- lavatorio de ferro, 12 cadei-ras de junco, 2 cadeiras de balanço, 1 bomrelógio de parede, 1 candieiro para kerose-ne, 2 lampeões, 4 candieiros para acetilene,1 meio apparelho de louça esmaltada parajantar, 1 dito de porcellana para almoço, co-pos, para cerveja, cálices, çompoteiras, ga-lheteiros, 5 cantoneiras, facas, garfos e co-lheres.

Uma mesa grande para cosinha, 1 taboa ecavaletes para engommado, 4 pós para ma-Ias e muitos outros moveis.

Quarta-feira, 28 do correnteA'S 11 HORAS

J-Vo 1.° anãar ão sobrado n. 26, ãarua Larga ão Rosário

. O agente Martins competentemente auto-risado fará 1 ilão dos bons e importantesmoveis que foram removidos para o sobradoacima,os quaes se acham muito bem conser-vados e serão vendidos

Ao correr do marteUo

3$3002$900$

l$70O2$5001$6001$2001$20018000$

CryetalisadosDemeraras 55 aBrancoa 1S900 aSomenos 1$400 aMascavado!! 1J05Õ aBrutos secc.a I$0õ0 aBrutos mellados $900 aRetamea $ a

Ar.GonÃo — Vendido a 9$600 da matta, e 10$do sertão.

Aquardent-S — Para o agricultor, cota-se ade 20 gràosde 300 a 320 réis a canada.

âxicoor.—Para o agricultor cota-se de $650 a$700 a canada, conforme o gráo.

Coubos seccos ESPiCHAnos — Cota-BS a $870nominal o kilo.

Couhos s.í_i_g___dos seocos—Cota-ae a 870 rói» okilo.

Couhos veros. — ultima venda a 560 réia okilo.

AGENTE PESTANA

LeilãoDE PRÉDIOS

De 1 pequeno chalet sito á rua da Har-monia n. 45, no Arrayal, edificado em terre-no próprio, rendendo mensalmente 20S000,servindo de base a offerta de 750S000.

Duas casas térreas sitas á rua de S. Joãocandieiros, 12 cadeiras" de jnnco, 12 ditas de I ns. 21 e 23, no Arrayal, edificadas em terre-páo carga, 1 carteira de amarello, louças e j no próprio, rendendo cada uma 25$000 men-

saes, servindo de base a offerta de 1:400$000,

aeente i ¦ ¦Oliveira

outros objéctos,COSINHA

Uma mesa com tampo de pedra, 1 dita depinho, 2 pratileiras, 1 banco de madeira, 1bomba para cacimba, trens de cozinha etc.

Quinta-feira, 29 do correnteNa rua das Flores n. 37

Ao correr do martelloAGKENTE MARTINS

LeilãoDe prédios situados no Pateo

da Santa CruzSendo :

Uma casa térrea n. 6, com sotão.Um sobrado de azulejo de um andar e so-

teia, n. 8.Um dito de 2 andares, n. 10.Quinta-feira, 29 do corrente

AO MEIO DIAEm seu escriptorio a rua Quinze

ãe Novembro n. 2O agente Martins competentemente au-

torisado pelo respectivo proprietário, faráleilão dos prédios acima que se recommen-dam pela sua boa localidade e bom estado deconservação.

Os pretendentes podem desde já exami-nal-os.

leilão

LeilãoDe 3 casas térreas pertencentes ao es-

polio do finado Miguel ArclianjoFraterno.

A saber :Uma casa sita a Estrada do Giquiá n. 377,

edificada em terreno próprio, com 2 janei-Ias de frente. 2 portas e 1 janella no oitao,Bastão da madeira ao lado, tendo 2 salas, _5

De bons moveis, excellente pia-no de Henry Hers, qua-dros, porcellanas, vidros, me-taes etc.

A saber :Pavimento térreo

SALA DE VISITASUma importante mobilia de jacarandá

com palhinha no encosto composta de 1 so-fá, 12 cadeiras de guarnição, 4 ditas de bra-ço e 2 consolos com tampo de pedra, 1 ex-cellente piano do fabricante Henry Hers, 1cadeira para o mesmo, 1 estrado para piano,1 candieiro belga de suspeosão, 1 caixa demusica, 1 tapete para sofá, tapetes para por-tas, quatro lindas figuras de porcellana, 4 cas-tiçaes com lanternas, 1 mesa com tampo depedra para centro de sala, 2 quadros.

QUARTOSUma cama para casa!, 1 banca, 1 cama de

ferro para solteiro, 1 cabida grande de pare-de, 1 dito pequeno, tapote para cama, 1 vasopara agua, 1 photomobile, 1 cadeira de ja-carandá.

SALA DE JANTARUm importante aparador com tampo e

pratilleiras de pedra, 1 excellente mesa elas-tica com 3 taboas, 2 aparadores torneados, 1dispertador, 12 cadeiras d. junco cor de no-gueira, 2 quadros, 1 pano para mesa, 10 ca-deiras de carvalbo com palha no encosto, 2bancas de amarello, envernisadas, 1 appare-lho para jantar, louças avulsas para jantar ealmoço, copos, cálices, talheres, pratos devidro, frueteiras, çompoteiras, 62 volumesde obras completas de litteratnra franceza e1 candieiro.

PAVIMENTO SUPERIORUma excellente mobilia de junco com-

posta de 12 cadeiras de guarnição, 2 de bra-ços, 2 de balanço, 1 sofá e 2 consolos comtampo de pedra, 2 lindas figura de biscuit eporcellana, 1 tapete para sofá, 1 importanteguarda-vestidos de erable com porta e espe-lho de vidro biseauté, 1 esplendida camade erable com colchão de mola para casal, 1banca de cabeceira de cama de erable tudoegual e de gosto, 1 importante toillette sys-tema americano com pedra e espelho bi-seautó, 1 cama de ferro, dourada, com lastrode arame, 1 esplendido guarda roupa de vi-nhatico guarnecido de erable, 1 cama paramenino, 6 cadeiras de junco branco, 1 sofáentalhado, 10 cadeiras de amarello, 6 cadei-

por cada uma.Uma boa casa térrea sita á travessa do

Marques n. 3, no Arrayal, edificada em ter-reno próprio, rendendo 30S000 mensaes,servindo de base a offerta~de 1:4005000.

Uma casa térrea sita á rua do Tuiuty n. 7,outr'ora rua da Moeda, edificada em terrenopróprio, freguezia do Recife, rendendo 25$mensaes, servindo de base a offerta de . .655S000.Quarta-/èira, 28 do corrente

AO MEIO DIAEm seu escriptorio no 1.° andar á rua

do Vigário Tenorio n. 26 (sala dafrente).

O agente Pestana, venderá as casas acimamencionadas, livre e desembaraçadas dequalquer ônus, que serão entregues pelasoffertas acima mencionadas, não havendomaior lanço ; as chaves do chalet e da casada rua do Tuiuty em poder do agente.

Agente Tito PintoEscriptorio—rua do Bom Jesus n. 62—armazom

Grande leilãoDe inoveis de luxo, objéctos de arte e

muitos outros artigos, taes como :Um bom piano, meio armário, caixa de

palissandre do afamado fabricante <Pleyel>1 rico e primoroso dunkerque de palissan-dre, systema Buli, com incrustaçõesguarne-cido de bronze dourado, 1 lindo dunkerquede mogno com tampo de pedra mármorecom florões de madeira embutidos e encrus-tações em relevo de bronze dourado ; Umaimportantíssima mesa de centro com o tam-po de madeira com embutidos de cobre emadreperola, 1 mesa pequena com o tampode granitos de madreperola embutido emzig-zag; Cadeiras douradas de primoroso gos-to com assento de pellucia bordada, lindassanefas com bandas de pellucia grenat e ou-ro com ílorões e cortinados; ricos vasospara flores, de porcellana, bronze, etc. ;quadros com finas gravuras ; medalhões deporcellana; diversos centros dourados e defantasia; diversas columnas para jarros comflores ; lustre de cristal com 4 luzes, finotapete forro de sala.

Uma solida mobilia de pau carga imitan-do Erable, quadros com oleographias etc.

Um magnífico bilhar do conhecido fabri-cante Espíndola e todos os accessorios domesmo.

Importante mesa elástica de amarello com6 taboas, 1 bom guarda-louça de suspensüocom tampo de pedra, 2 sólidos aparadorescom tampo e prateleira de pedra mármore, 1mesa com pedra, para filtro, 1 filtro para agua,12 cadeiras de junco branco, quadros, meda-lhões etc.

í-narda-roupa de amarello queimado comenfeites de Erable, 1 toilette com vidro bi-seauté ; 1 lavatorio com tampo de pedra ; 1guarda-casacas porta de espelho biseauté,tudo do mesmo estylo; camas; mesas; com-modas ; cadeiras ; armários etc.

Uma rica secretaria, diversas estantes paralivros, cadeira preguiçosa; cabides e muitosoutros artigos.

Um fogão de ferro, trem de cosinha me-sas, bancos, jarras etc.

Um viveiro para pássaro um banco

f>ara jardim, pássaros cantadores em gaio-as, diversos lotesde palmeiras, roseiras,

begonias e avencas e muitos outros objec-tos que serão especificados nas vésperasdo leilão.

Sexta-feira, 30 de marçoA'S 11 HORAS

..Vo palacete ão Largo ãa Soledaden. 60

O agente Tito Pinto honrado com a con-fiança do illustre oeputado Federal o exm..sr. dr. Adoipho Simões Barbosa que seguebrevemente para a Capital Federal, vende-rá t m leilão no dia e hora acima designados,todos os moveis e mais objéctos existentesno palaeete de sua residência.

Sobbacha—Cota-se nominalmente a de ma-níçoba de 2$600 a 3$400 e a de mangabeirade _Z$000 a 1$900, conforme a qualidade.

Bagas de mamona — Cota-se este produetode 2$10. a 2$200, os 15 fciloa.

Caboços de algodão. — Cota-se este artigode 680 a 700 réis pelos 15 Ailos.

Café—Cota-se este produeto a7$300, confor-me a qualidade.

Cacau — Cota-se este artigo a 7§000, os 15kilos.

Favas—Cota-se nominalmente este produetoa 5$000, o sacco com 60 kilos.

FbcjIo — Mulatinho do estado — cota-aeeste artigo de 13$000 a i4$ooo, conforme aqualidade.

Farinha db mandioca —Cota-ae este artigo de3J600 a 3$7Ü0 o sacco com 42 Mios, confor-me a procedência.

Milho—Do estado cota-ae a 85 xóia o Mio,conforme a qualidade.'M"_t.—Cota

se nominaZmente eate artigo parao agricultor aiõ$000 a pipa oom 600 litroasem o easco.

PuiãJtB db cabba — Cota-se eate artigo dei$800 a 1$900 nominal cada uma.

Pwcles db carnbibo—Cota-ae nominal de 1$a 1$ 100 rôia cada uma primeira quali-dade.

Sola—Cota-ae de4$200 all$000,nominalcon-forma a qualidade cada meio.

BOLSA COMMERCIAL DO RECIFECOTAÇÃO DA JUNTA DOS COBHBCTOBBS

Em 23 áe março ãe 1906Cambio sobre Londres a 90 d/v a 16 5/23

d, por I$000 do banco.Arthur Dubeux,

Presidente.Sduarão Dubeux.

Secretario.

_ SACADO DE S. J0SB'PREÇOS DO DIA

Carne verde de 1SG00 a 400 x61a.Suínos de 1$200 a 1$000.Carneiros de 1$400 a 1$200.Farinha de mandioca de 400 a 320 róis.Feijão de 1$400 a 1$200.Milho de 500 a 400 réis.

EXPORTAÇÃOBU 24 DB MARÇO DB 1906

ExteriorNo vapor inglez Navigator, para IJiverpool,

carregaram: Neesen o C 1200 saccos com 31200kilos de caroços de algodão.

Nó vapor francez Poitou, para Barcellona, car-regaram J. H. B. e C. 11S0 fardos com 179400hilos de algodão.

No vapor inglez Navigator, para o Havre,carregou: J. Clement. Levy, "21 fardos com3486 kilos de pelíes.

No vapor inglez Navigator, para New York,carregaram: L. Brothers, 2 fardos com 450 Ai-los de peZles.

No vapor inglez Navigator, para Liverpool,carregaram: Neesen e C. 600 fardos com 93600Mios de algodão e 800 saccos com 60800 kiZos decaroços de aZgodão.

No vapor inglez Navigator, para Liverpool,carregaram : J. H. B. a O. 950 fardos com....167723 kilos de algodão.

InteriorNo vapor nacional Beberibe, para Camocim,

carregaram: Moreira Lima e C. 1 fardo com41 fciios de tecidos de aZgodão.

No vapor nacional Manáos. para Santarém,carregaram: F. Irmãos e C. 450 volumes com4750 tolos de sabão.

No vapor nacional Beberibe, para Camocim,carregaram : L. Barbosa e C. 40 barris com 1500Zitros de aguardente.

No vtp_r nacional Manáos, para Parintins,carregaram : F. Irmãos e C. 50 volumes com500 fciios de sabão.

No vapor nacional Beberibe, paraAmarração,carregaram: L. Barbosae C. 20barris com 1270Ziíros de aguardente, 200 saccos com 8400 __u_osde farinha e 1 volume com 170 fciios de doce..

No vapor nacionaZ Beberibe, para o Ceará,carregaram: Santos da Figueira e C. 400 saccoscom 24000 fciios de farinha.

No cutter Lidador, para o Naíal, carregaram:Medeiros e C. 2 fardos com 170 litros de aZ-cool.

No vapor nacional Beberibe, para o Araeaty,carregaram : F. A. Cardoso e G. 13 barris com396 liíros de mel.

Na barcaça Feliz Lembrança, para a Paxahy-ba, carregaram: S. Araújo e C. S0 volumes com1100 fciios de sab. ,o.

No vapor nzcionalBeberibe, para o Ceará, car-xegaxam: Soares Irmãos, 1 pacote com 56 kilosde biscoitos.

No vapor nacional Mossoro, para o Bio, car-regarem : Loyo e C. 1000 saccos com 60000 ki-loa de assucar branco.

No vapor nacional Beberibe, para Messoxó,carregou: F. A. Gomes de Mattos, 1 fardocom 170 fciios de aaccos de estopa

No vapor nacional Mossoro, para-Santoa, car-regaram : J. Loyo e G. 500 saccos com 30000kilos de assucar some ios e 800 ditos com 48000fciZos de assucar masc: vado.

No cuter Lidador, para Macabyba, carrega-ram : L. Barbosa eC. 1 sacco com 60 kilos defeijão, 52 ditos com 3000 küos de café, 10 volu-mes com 50 fciZos de vellas, 2 diíos com 12 fciZosde massa, 21atas com 36 fciios de phosphoros e54 vassouras.

Jfo vapor nacional Mossoro, paxá o Eio, cax-carregou : M. Soares da Silva. 15 pipas com8090 ütrosde alcooZ e 15 ditaâ com 7880 litrosde aguardente.

No cuíer Lidador, para NataZ, carregaram:L. Barbosa o C. 1 barril com 90 Zitros áe tri-nagre e 1 dito com 62 liíres de cerveja.

No vapor nacionaZ Mossoro, para o Bio, car-regou: J. G. M. 30 volumes com 15000 ovos esaccos com 1000 cocos.

No vapor nacional Beberibe. para Camocim,carregaram: M. Souza e C. 20 atados com 100panellas de ferro.

Na barcaça Francisco Lima, para a Parahyba,carregaram : F. Bodrigues e C. 3 voZumes com21 kilos de massas e 2 diZos com i 00 fciZos decebolas.

No hiate Aurora ^.°, para Touros, carrega-ram: Banfcs e C. 3 fardos com 144 fciios defumo.

No vapor nacional _Be6eri6e, para o Aracafy,carregaram : Medeiros e C. um fardo com 85litros de álcool.

No cutter Lidador, para o Natal, carregaram:Albino Silva e C. 6 chapas para fogão, 6 foga-reiro», 6 volumes com 360 fciios de pregos, 5 di-tos com 250 ülos de chumbo.

No vapor nacional _3e.eri6e, para Camocim,carregaram : A. Fernandes e C. 2 saccos comlõOk.íosde assucar de usina.

NaE. F. de Limoeiro, para a Parahyba, car-regaram : M. Costa e Filhos um volume com 14fciZos de impressos.

No vapor nacional União, para a Parahyba,carregaram : Borel e C. um volume com 3ü ki-Zos de reclames impressos.

No vapor nacional Beberibe, para a Parahyba,carregaram: J. O. Almeida e C. um voZumecom 30 Mios de meias.

No vapor nacionaZ Parahyba, para a Parahy-ba, carregaram : F. A. Cardoso e C. dez barriscom 840 Zitros de vinagre.

No vapor nacional Beberibe, para o Ceará,carregou: Joa» Pinto Lapa cem barris com4200 Ziíros de aguardeníe, 25 ditos com 2100 li-Zros de álcool.

Na, barcaça Parahybana, para a Parahyba,carregaram : Moreira Lima eC. 15 pacotes com220 küos de esfopa, 10 volumes com 240 saccosvasios.

No vapor nacional Beberibe, para Mossoro,carregaram : Martins e Bodrigues 3 fardos com190 fciZos de tecidos de aZgodão.

—o—abbecadacoes

f__djl_.__ae_. jüstaduaes emunicipaes__.___rA-.DEGA

Rénãá geralDias 1 a 2i 1.298:319$683Dia 26 24:191$4_8

Total... 1.32.3.5__1$1ÕT~

H0TAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mes de marçoSyracusa, de Barbados, a 27,Poitou, do sul, a 27.Pirangy, do suZ, a 27.Amasonas, do suZ, a 27.üresyl, de Buenos Ayres, a 27.Manáos, do suZ. a 27.Heidelberg, da Europa; a 28.Cordillére, da Europa, a 29.Caravellas, da Europa, a 29.Brasil, do norZe, a 30.

Mes de abrilThames, do sul, a 1.Jacuhype, do sul, a 1.Saturno, do sul, a 2.Jàbontão, do norte, a 2.Recife, do sul, a 3.Aragon, da Europa, a 5.Byron, do sul, a 7.Magellan, do sul, a 8.Bahia, do sul, a 11.Eastern Prinse, de New-Yorfc, a 12.Crefeld, do sül, a 12.Gaclic, da Europa, a 14.Clyãe, do sul, a 15,Tennyson, de Ne-w-Yorfc, a 18.Magdalena, da Europa, a 20.Nile, do sul, a 21.Victoria, do sul, a 21.Chili, da Europa, a 26.

VAPORBS A SAHIBMez ãe março

Macau directo Araguary. a 27, às 4 heras.Amarração é esc, Beberibe, a 27, ás 4 horas.Manáos e esc, Manáos, a 27, ás 4 horas.Santos e esc, Prinz Sigismunã, a 27, ás 4 horas.LeixOes e Liverpool, Pacific, a 28, ás 4 horas.Santos e esc, Syracusa, a 28, ás 4 horas.Nápoles e esc, Poitou, a28, ás 4 horas.Manáos e esc, Pirangy, a 29, ás 4 horas.B. Aires e esc, Cordillére, a29, ás 12 horas.Santos e esc, Heidelberg, a 29, ás 4 horas.Bahia e esc, S. Francisco, a30, ás 4 horas.Rio de Janeiro e esc, Brasil, a 30, ás 4 h.Bahia, Rio e Santos, Caravellas, a30, ás 4 horas.

Mez ãe abrilSouthampton e esc, Thames, a 1, ás 12 horas.Porto Alegre e esc, Saturno, a 3, ás 4horas.B. Aires e esc, Aragon, a 5, ás 12 horas.<7eará e Paxá, Reeife, a 6, ás 4 horas.New Yorfc e eac, Byron, a 7, ás 12 horas.Bordeaux e eac, Magellan, a 8, ás 12 horas.Hamburgo e esc, Bahia, a 12, ás 4 horas.Santos e eac, Eastern Prince a fl3, ás 4 hoxaa.Bremen e esc, Crefeld, a 13, ás 4horas.Valparaiso e esc, Gaclic, a 14, ás 12 horas.Southampton e esc, Clyde, a 15, ás 12 horas.Bahia, Rio e Santos, Tennyson, a 18, ás 12 hor.B. Aires e esc, Magdalena, a 20, ás 12 hoxaa.Southamptone esc, Nile, a 21, ás 4 horaa.Liverpooí e eac, Victoria, a 21, ás 12 horas.B. Aires e esc, Chili, a 26, ás 22 horas.

MAVIOS ESPB«ADOSDe New-York:

Èllingsen.De New-Port:

Hoiãen.—o—

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional S. Francisco, lastro.Vapor nacional Beberibe, carregando.Vapornacional Araguary, descarregando.Vapor aliemfto Prinz Sigismunã, descarregando.Vapor inglez flbrace, descarregando.Vapor inglez Norseman, fios.Lugar inglez Ocean Ranger, Zastro.Vapor inglez Pacific, lastro.Vapor inglez Navigator, descarregando.Vapor inglez Abbey Holme, arribado paxá fazei

concertos.Palhabote nacionaZ .Betnáer, lastro.PaZhabote nacionaZ Eclypses, Zastro.Barca noruega Sylfiãen,descarregando.Barca noruega Birman Wooã, descarregando.

—o—F0RT0 DO RECIFE

MOVIMENTO DO DIA 25Entradas

Amarração e escala — 13 dias, vapor nacionalUna, de 483 toneZadas, çommandante JoãoBoscifc, equipagem 31, carga vários genexos;á Companhia Pernambucana.

Valparaiso e escala—20 dias, vapor inglez Ora-via, de 3318 ZoneZadas, commandaníe A. Cop-per, equipagem 134, carga vários genexos; aWiZson Sons & C.

SahidaLiverpool e escaZa- -vapor inglez Oravia, com-

mandante A. Copper ; carga vários gene-ros.

dia 26Entradas

Rio de Janeiro — 5 dias, vapor nacional Ara-guary, de 1460 toneladas, çommandante Pe-reira da Cunha, equipagem 44, carga váriosgêneros; a Pereira Carneiro.

Hamburgo e escala — 19 dias, vapor allemãoPrinz Sigismunã, de 2941 toneladas, comman-dante J. Bocfcmann, equipagem 78, carga va-rios gêneros ; a BorsZelmann 9c C.

Stthiãa.Fernando e Roccas—vapor nacionaZ Una, com-

mandante João Bosck ; carga vários gene-ros.

Ãanuncios fúnebresANTONIA ALBUQUERQUE DO REGO* BARROS

Bellarmino D. Rodrigues da Silva esua mulher, Maria de AlbuquerqueAxaujo e Silva, Celina de A. Araújo,Rodolpho A. de Araújo, sua mulher efilhos, Manoel Maria de Araújo, sua

mulhor e filhos convidam aos parentes eamigos para assistirem á missa que poralma de sua sempre lembrada cunhada, ir-mã e tia ANTONIA DE A. DO REGO BAR-ROS, mandam celebrar ás 9 e meia horas damanhã do dia 30 do corrente, na matriz deGamelleira; antecipando seua agradecimen-tos a todos que comparecerem a esse actode religião."""""""'"'"""""TÜHH

• Antecipam se agradecidos .1 todos que se•dignarem de comparecer a esse acto de re-ligião.

MARÍTIMOS

t

Coi_.jai.Iiia Pernamüncana fle Navef açãoPORTOS DO NORTE"

Parahyba, Natal, Macau, Mossoro,Araeaty, Ceará, Camocim e Amarração

O paqueteBEBERIBEÇommandante M. Andrade

Segue no dia 27 do corrente ás 4 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passagens edinheiro á frete até ás 2 horas da tarde dodia da partida.

PORTOS DO SULMaceió, Penedo, Villa-Nova, Aracaju e

EahiaO Paque.e

S. FRANCISCOÇommandante Sá Pereira

Segue no dia HO do corrente ás 4 horasda tarde

Recebe carga, encommendas, e dinhei-ro á frete, ate ás 2 horas da tarde do diada partida.

Chama-se a attenção dos srs. carregadorespara a cláusula 10.B dos conhecimentos queé a seguinte:

No caso de haver alguma reclamação con-tra a companhia, por avaria ou perda, deveser feita por escripto ao agente respectivodo porto da descarga, dentro de tres dias de-pois de Analisada. Não precedendo esta for-malidade, a companhia. fica isenta de todaresponsabilidade.ESCR,IPTO_RIO--Caes da Com-

panhia Peínambucana, 12

C. N. LLOYD BRÂZILEÍRÕLinha do Norte

O paqueteMANAUSGommandante 1.° tenente Oorte Real

E' esperado do sul no dia 27 de mar-ço e seguirá depois da demora necessáriapara

Parahyba, Natal, Ceará, Maranhão, Pará,Santarém, Parintins,. e Manaus, no mesmodia ás 8 horas da noite.

O paqueteBRAZILComandante Capitão Tenente Salgado

de MenezesE' esperado do Norte no dia 30 do cor-

rente, e sahirá paraMaceió,

Bahia, Victoria eRio de Janeiro

no mesmo dia ás 5 horas da tarde.

As encommendas serão recebidas até 1hora da tarde do dia da sahida, no trapieheLivramento, no cáes da Companhia Pernam-bucana.

N. B.—As reclamações de faltas só serãoattendidas até 3 dias depois das descargasdos vapores

—Para carga, passagens e valores, trata-se no

Caes da Companhia Pernambucana

Para carga, passagens, encommendasvalores trata-se com os agentes

José Baltar &C.A. 9—Rua do Commercio—N. 9

PRIMEIRO ANDAR

GOMPAGNIEDES

MESSAGERffiS MAEITIMESPaquebots—Poste Françaáse—Linhas

do AtlânticoPAQUETE FRANCEZ

CORDILLÉRECapitão Richard

E' esperado da Europa até o dia 29 docorrente, o qual após pequena demora segui-rá para Buenos-Ayres com escalas por Bahia]Rio de Janeiro e Montevideo.

PAQUETE FRANCEZ

MAGELLANCapitão Dupuy-Fromy

E' esperado do portos do sul até o dia 8 deabril e seguirá depois da demora neces-saria para Bordeaux com escalas por Dakar6 Lisboa.

N. B.—Não serão attendidas as reclama-ções de faltas que não forem communica-das por escripto a esta agencia ató 6 diaadepois das descargas das alvarengas para aalfândega ou outros pontos designados.Quando forem descarregados os volumescom termo de avaria, a presença da agenciaé necessária para a verificação de faltas, s aas houver.

— Esta companhia, da accordo com aRoyal Mail Steam Packet Company e a Pa-cifio Steam Navigation Company, emitte bi-lhetes de primeira classe, primeira catego-ria, assistindo ao passageiro o direita de in-fcerromper a viagem em qualquer escala, se»guir e voltar em qualquer dos paquetes dastres companhias.

Para passagens. a*g&, uete, etc. trata-se com o agentt.

Dom. (J_ Süiupa-u _drazN. 9—Rua auOommercio—N. 9

7 tlevnont «.. i .

Com: ie NavegaçãoCruzeiro floSnl

11

_U_C_-3_ED0_X_. UO BSfADO1.016:644$240Diasla24

Dia 26 :Direitos de importação -Direitos de exportação..

Total.

15:057$0_11.545S829

Diaa 1 aDia 26...

24..Recife Praynage

Total,

1.033:247__t20

4á:308$142_t5_6*84648:8õiÍ988

Diaa 1Dia 24,

a 23.P-lZVElTUHA MUNICIPAL

Total....

102:00í$519_4£07õ$692106TÕ77$2ir

I.

AUGUSTO CYSNEROS CA ViPrimeiro anniversario

Ignez Leopoldina de Cysneros Cos-ta Reis, Vicente de Cysneros Oaval-canti, sua mulher e filhos, ManoelOorte Real. sua mulher e .filho, dr.Ma-noel Cyrillo "Wanderley e sua mulher

(ausente), Manoel Cysneros ;da Costa Reis,sua mulher e filhos e |Emilia Cysneros Oa-valcanti convidam seus parentes e amigospara assistirem ás missas que por alma deseu nunca esquecido filho, irmão, cunhado,sobrinho, tio e primo AUGUSTO CYSNEI-ROS CAVALCANTI, mandam celebrar ás 7horas da manhã de quarta-feira, 28 do cor-rente, no Collegio Salesiano.

Aos que se dignarem de comparecer des-de já hypothecam sua gjatidão.I9EB»BHHBBBBHBHBHHHHHBÍÍIH_-_Í

THOMAZ S. DE ALMEIDA BARROSIrigesimo ãia

Maria Francisca de Almeida Barros,Arthur P. de A.meida Barros, sua mu-lher e filhos, Maximiano T. de SouzaMonteiro, sua mulher e filhos, Ma-noel F. Pimenta da Silva (ausente),

sua mulher e 'filhos ainda sinceramente

compungidos pelo súbito passamento doseu presado fclho, irmãos, cunhado etio THOMAZ S. DE ALMEIDA BAR-ROS, convidam a todos os parentes eamigos para assistirem á missa que mandamresar na egreja do Barro, ás 8 horas da ma-nhã do dia 28, trigesimo dia do seu infaustopassamento.

De coração agradecem a todos que com-parecerem a esse acto de religião e caridade.

~ ¦_.— .-.. ________ __M-_-_-_^B-_P»IWIlHlWP-Tlt.

DELF1NA JEZUINA THEREZA DEMELLOSétimo ãia

Antonio José Dias Pinheiro, Alexandrina Maria da Conceição Mello,e Guilhermina Thereza de Mello (au-sente) profundamente sentidos coma morte de sua extremosa espo-

sa, filha e irmã DELFINA JEZUINA THE-REZA DE MELLO, convidam aos seus pa-rentes e ás pessoas de sua amisade para as-sistirem ás missas de sétimo dia que terãologar na egreja de S. Sebastião, em Olinda,ás 7 horas do dia 28 do corrente ; confessan-do-se agradecidos aos que comparecerem aesse acto de caridade e religião.

ClO paquete

SaturnoE' esperado do sul no dia 1 de Abril

te e seguirá depois da indispensável demo-raparaBahia, Eio de Janeiro, Santos, Rio

Grande, Pelotas e Porto Alegre.

Os paquetes desta companhia são movi-dos a duas helices e providos com os maismodernos melhoramentos, offereeendo aossrs. passageiros o maior conforto possível.São profusamente illuminados a luz elec-trica, tem camarotes de luxo e ventiladoreselectricos em todos os camarotes e salões.

Para carga, passagens, encommen-das e valores, trata-se com os agen-tés

Pereira Carneiro k C.N. 6-Rua do Commereio-IV. 6

PRIMBIRO ANDAR

11

DR. JOÃO DINIZ RIBEIRO DA CUNHAPrimeiro anniversario

A viuva e familia do finado dr*JOÃO DINIZ RIBEERO DA CUNHAfazem resar na capella do engenhoVelho, no dia 28 do corrente, ás 8 ho-ras da manhã, primeiro anniversario

de seu fallecimento, uma missa por alma domesmo finado.

t11

ELYSA TAVARES DE CAMPOSSétimo ãia

Alfredo Henrique de Campos e seusfilhos, Amélia Tavares da Silva (au-sente), Maria Leopoldina de Albuquer-que, Geraldo F. Martins de Albuquer-

„ que e sua familia, Antonio Martinsde Albuquerque e sua familia, Floriano Mar-tins de Albuquerque e sua familia, SabinoT. de Albuquerque (ausente), Sebastião T.de Albuquerque (ausente), Emilia C. de Al-buquerque, Josó Henrique de Campos e suamnlher, Eduardo H. de Campos, Josó daRocha Ramos e sua familia convidam seusparentes 6 amigos para assistirem á missaque por alma de sua idolatrada esposa, mãe,filha, irmã, cunhada e tia ELYSA TAVA-RES DE CAMPOS, mandam resar terça-feira, 27 do corrente, pelas 8 horas do dia nacapella do engenho Caiará.

Companbia Nacional ie NaveiaçaeCosteira

O paqueteITABIRAÇommandante H. Chase

E' esperado do sul até o dia 1 de abrilpróximo e seguirá no dia 4 do mesmo paraos portos de

Rio Grande,Pelotas e

Porto Alegre.

N. B.—As reclamações de faltas só serãoattendidas até 4 dias depois das descargasdos vapores.

—Para carga, valores o encommendas tra-ta-se com o agente

11. QUEDES PERM1RAN. 9—Rua do Commercio—N. 9

PBiMEtKO amdab (Bala posterior.

Hamtoiirc- Suefiameríkanisclie Dampls-cffifatós- GeseMaft

O vaporBAHIAE' esperado do sul até o dia 11 de abril e

seguirá depois da demora necessária para osportos deLisboa,

Leixões,Boulogne e

Hamburgo

Este paquete ó illuminado á luz electricae offerece optimas accommodações aos se-nhores passageiros.

Para carga, passagens, frete etc. trata-secom os consignatarios

BORSTELMAim & ü.N. 5—Rua do Bom Jesus—N. á '

PRIMEIRO ANDAS

CHÂRGEÜRS REÜNIS

Norddeutsclier LloydO vapor

€^CeiâeíS@rgE' esperado de Europa até o dia 28 do

corrente e seguirá depois de pequena de-mora paraMaceió,

Rio de Janeiro eSantos,

O paqneteCREFELD.

¦

E' esperado do sul ató o dia 12 de abril,e seguirá depois da demora necessária paraos portos deMadeira,

Lisboa,Antuérpia

e Bremen.

Entrará no porto e recebe passagens.N. B. — Nã© se attenderá raais a nenhu-

ma reclamação por faltas que não foremcommuniçadas por escripto á agencia átó 3dias depois da entrada dos gêneros na alia..-dega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é necessa-ria a presença da agencia no acto da aber-tura, para poder verificar o prejuízo e faltasse as houver.~.Fa_a

passagens, carga, frete etc., trata-seeom os agentes

NEESEN & G.

Empreza de Navegação Gram-ParáSEDE . NO PARA'

O VAPOR

AMAZONASÇommandante Manoel' João de MattosEspexado do sul até o dia 27 do corrente

e seguirá depois de pequena demora paraSantos e Rio de Janeiro

Para carga, etc, trata-se com os agentesAMORIM FERNANDES & C.

Eua do Amorim 56

Cou. Comercio oifeiaç.0

Sede no Rio de JaneiroO paquete

PIRANGYPresentemente neste porte seguirá sem

demora paraCeará,'

Maranhão,Pará e

Manaus.O paqueteARAGUARY

Presentemente n'este porto seguirá de-pois de pequena demora para

Macau

Para carga, encommendas e valores, tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro k G.N. 62— Rna do Commercio — N. 6

PBIMBIBO ANDAE *

eRg fí í| j_ The Royal Mail

3 ffllWl Fí IdPü Steam Packet Cora;.»-f

O vapor inglez

IEE' esperado do sul no dia 1 do abril e >v-

guirá depois <la indispensável demora pni»Madeira, Lisboa, Vigo e Southampton.

14 Ir

Gomoanhia FrancezaDE

Navegação a vaporLinha regular entre Havre, Lisboa,

Pernambuco, Bahia, Eio de Janeiroe Santos.

CaravellasCapitão Le Couillard

E' esperado da Europa ató o dia 29 demarço e seguirá para

Bahia,Rio da Janeiro e

Santos.

N. B. —Não se attenderá mais a nenhumareclamação por faltas que não forem com-municadas por escripto á agencia até 3 diasdepois da entrada dos gêneros na Alfândega.

No caso em que os volumes sejam descar-regados com termo de avaria, é necessária apresença da agencia no acto da abertura,para poder verificar o prejuizo e faltas se ashouver.

Paquete inglezm &*&

E' esperado dà Europa aié o dia 5 :eabril, seguirá depois de pequena d^n."-ra para Bnhia.

Riò deJaaeiro,*.anto .Montevideo »-

Buenos Aires.

N. B.—A- pasí-.-j.-fc-... .icven; so* •'">. • »das ató a véspera da chegada doe •• ,A Royal ü-iil Steam Packet t-om|iiu;i saccordo com a Pacinc St.-nr*.. *-¦••••-,•* .,-.>eCompany e a Messagei io .&__:.t....... • ...>.". <jbilhetes de passagem de ida e solto nprimeira ciasse para o& portos dt» Ki_$_qj a.Brazil e Rio d;*. Prata, podendo *». -ir*- ._-•»»SRgeiros voltai exa ^uuiyut-r «!".•> i.j»V*». •' «.-¦tres companhias!

—Para cominoditlad* dosi «rn. p*.- ./>u ae para evitar despezas com despao;.--.! :ei- •'¦*>bagagens no porto de Sonthp._.[ :o.i . Uy\ :dMail Steam Packet Con. pai-. ?-_** ¦»•*+¦. . -to empregados que St. encãii-g-<*; > t _¦ .-embaraçar ac bagagens doe >'.rK. j _._.i.-ii..*d.. ¦>.

Para esclarecimentos compi» to« p. i,-. -. y.ommissario de bnrdo o íólh.to d_ ..... ,i, -ções.

Para frete.., passagen.*». vk1o/«_i. »- a ... • .mèndas até a ve_.p_.ra -i. ol--í.,-»d-> '1. \>-itrata-se com o agente

,___.__._ Williams _ Joii_-.i!.Rua Visconde de Itapaiicã a.

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'Ml, -\ I**? ¦ *- "* y - ¦'^¦^¦^—¦?- -"fr i tu. "^-y.-

Page 4: TBLEGMfflÃS Dr. Tito Rosasmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00069.pdf · CT^._-L.-_?---.-_l----£S-----ffl. **-¦--.-' '_¦ ..-.' ___£¦" '-¦ív^.:'>;.;-. ^* ,--' ' ."--

.___.__ ^^^.^^^^^^^^^ ^.^^^-_^_^__A Província — Terça-feira. 2? de Março¦ _¦_!¦! -_-_¦ f. ¦¦¦ ... - -__—.-__. «__^ .__w:if_V-T_to'_«*^^

N.69¦jgM-_____M-lSiM-Í--Mgé_______--------^^

¦rg;ife_a_-i-'""?_18iTa ggjjgjgMg -gggcjaa. .-i*..<g ns_^_r .. .g v_4,5J___--a-_

¦ RANHAimperfeito estada

do Rosário n. 42,

o_m-. _. _« T.ma aue esteja em} ^AlXEIRO — Precisa-se de um meninoCO?PTto_tí*£ia Larga j |]com alguma pratica de taverna na rua do

Brum n. 35-A.

ALUGA-SE

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quartos, 2 saUas e cosinha externa, o no Iatraz da casa, a 5 minutos da estaçãoxota-

fronte a Fabrica de Tecidos de Malha áruadas Creoulas n. 18; a tratar na rua Duquede Caxias n. 103—loja.

MA—Precisa-se do uma para lavar e en-

âgommar em casa de pequena familia+,._<¦_. na rna do Hospício n. 12.tratar na rua do Hospício

MA—Precisa-se de uma cosinheira paradurma em casa, na rua da

A.3 pessoas quePraia n.17. j

" '~LUGA-SE — on- vende-se a casa n. 6 da

Ilha do RetiroTrata-se no caes do Ramos n. 42.

RMàÇAO— Vende-se uma boa armaçãoe qaatro fiteiros de amarello envernisadosde preto (toda envidraçada) própria para

miadezas, tabacaria ou 'ourives ; a tratar narua Nova n. 48.

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pelo ultimo vapor:Feltro preto e de cores, francez, supe-

rior qualidade.Lenços de seda do Japão Com lettras em

desenhos novos e vende pelo barato preçode 500 rs. um !!!I Rua Duque de Caxias n. 56. ¦ ':)

AMAS—Precisa-se

de uma engommadeirae d'um? criada para todo o serviço noManguinho n. 199, •

^OSINHEIRA — Precisa-se de uma cosi-

t_ i_rilnfiir&Na raa do Bom Jesus n. 8—armazém.

OSINHEIRA—Precisa-se de uma que se-ia boa, paga-se bem.1 Rna Deão Farias (antiga Corredor do

Bispo) n. 31.

eOMPRAM-SE—cauteUas

do Monte Soe-corro.

Rua da Praia n.

¥ ENDE-SE—Uma casa de zinco no CampoGrande junto á estação. A tratar emSanto Amaro na rua do Lima n. 10—loja

de barbeiro.

Ç-rENDE-SE—uma armação, balcão, balan-W ço e pesos ; a tratar na rua Nunes Ma-

chado n. 22—Espinheiro.

15.

OMPEA-SE — uma escadaespiral de ferro com altura

de 15 pés. A' rua do Impera-dor n. 27.

CASA EM OLINDA— Aluga-se uma na

rna do Sol n. 22, por preço baratissimoa tratar

loja das Li:rua Duque de Caxias n. 11 na3 azues.

wtENDE-SE—u'A Beatriz á rua Duque deW Caxias n. 69. um cofre prova de fogo, ar-

mação e divisão para escriptorio.

¥ ENDE-SE— uma casa de pedra e cal sitaárua Real da Turre n. 118, tendo optimasaccommodações ; a tratar na rua Duque

de Caxias n. 54, escriptorio do dr. André Ge-mes. _____——

ENDE-SE—uma taverna em um dos me-lhores pontos da Estrada nova de Bebe-ribe, ponto de Parada, livre e desembara-

cada ; a tratar com o sr. Franco Ferreira &C, on na mesma. __

TS7ENDE-SE—boi, garrotes, novilhas e boas*' de leite com cria de um mez e de

_>.

AEDITO_BES-PBOPI__ET____IOS DO JORNAL1

Aluga-se a importante136 á rua de S.41 ASA E SITIO — -*_&

fi jcasa e respectivo sitio n^Miguel—Afogados ; trata-se na rua Harão da Victoria n. 45—loja

_ vaceasdias, na ponte d'Uchoa n 28.

RAINHA DA áODAm

MA.- Percisa-se de uma ama para cosi-

A tratar na rua Velha n. 30.

LÜGAM-SE — os 2.° e 3.* anda-.res do prédio n. 14 á rua Primei-

ro de Março e a loja n. 112 á rua Di-reita ; a tratar na rua da Imperatriz_a>84. ——————

AMA—Precisa-se de nma para lavar e en-

gommar ; a tratar na rua da Detenção n.23, defronte da estação de Caruaru.

MA. — Precisa-se de uma que saiba cosi-*¦ A tratar na rua do Alecrim n. 6.

CAUTELLAP

— Na rua da Palma n. 100continua a iazer-se qualquer negocio oomcauteUas do Monte de Soccorro e a fazer-

se pequenos empréstimos. j-

GHAPEOS—para

senhoras e crianças porpreços ao alcance de todos; faz-sejefor-ma-se e tinge-se á rna da Imperatriz n.

73, 1.° andar."" ASA EM APÍPUCOS —aluga-se a boa casa n. 4

defronte da estação, com agua,gaz e limpa, rua do Commercion. 26.

¥ACCA—Vende-se

uma importante novi-lha tonrina prenhe de 4 mezes: a tratar _travessa do Muniz n. 3, fim da rua da

Concórdia.

VACCAS—Vende-se

diversas vaccas tou-rinas e mestiças, paridas e prenhes e doisbons cavallos para carga ou cabrioiet; a

tratar na rua Real da Torre n. 31.

•wrENDEM-SE—duas egaas e 3 cavallos de

\ raça; a tratar na rua do Hospício n. 3,com o sr. Possidonio de Aranjo.

Preços:ESTW &? ¥Ef_DA O P_. OE ABRIL

úmero avulso 1^000 Pelo correio registrado 1;Assignãtura pelo correio, registrada, por um anno, Í4$0Q0

Proprietário, âo. Mios laialer^OPHirMapjeríeita fios Mltotes wfiafieirosq

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Na rua da Palma n. 40?COSINHEIRAcisa-se

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A-SE DINHEIRO—por hypothecas de

prédios e caução de titulos, compra-se eçande-se prédios nesta cidade e sens arra-baldes ; para informações na rua da Palman.55. ^

ESPINHEIRO

— Alugá-se uma casa comjardim na frente, 2 salas, 2 quartos, cosi-nha, quintal com casinha á rua de Santo

EUas n. 1-A; a tratar na rua do Livramento jn. 39—loja.

EMPREGADO—Precisam-seA tratar na rua do Sol armazemde cairvão junto ao deposito de gelo

"

bem.

de dois.n d<Paga-se

en; ^ommadeira..a raa da União n. 59,

A__nji_ii_i-

_jj_ _-xj SERRAS—Na serrariade Antero S. de VasconceUos á rua Novade Santa Ritans. 49 e 51, precisa-se d um

que seja habilitado. '

AMAS

— Precisa-se de nma cosinheira euma menina menor de 14 annos para an-dar com crianças; rna do Imperadorn.

27—Escriptorio.

AS PECHINCHAS—Para a semana santa

na Loja do Anjo :Etamines pretas de lã, lindos desenhos

de6$al$200el$500.Sulí->ria_ pretas, lindos desenhos de 5$ a

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i§000.Mpíhs pretas francezas de 2S500 a 600 e

1$000.Rua Duque de Caxias n. 56.

____- ¦ am mi .__ . ,__J1 ¦—,_....._._- ¦ _-¦«

fiO-ÕOO !11 A 60:000!!!—Costumes,——- -~- . . 11(,completos. A Loja do Anjo acaba de 1 di cações a Albion, caixa do correio 116

comprar grandes saldos de casemiras pre-t _s e de cores, inglezas e francezas, de su-perior qualidade e desenhos modernos, as-sim como de contractar nm hábil artista qneexecuta com presteza qualquer obra com to-da a perfeição e gosto, enearregando-se demandar fazer costumes ^completos por 60$.

Rua Duque de Caxias n. 56.

ENDE-SE—uma das me-lhores fazendas de café des-

te estado, situada entre Grava-tá e Bezerros distando 2 léguasda estação da estrada de Ferroem Gravata. Tem 120 a 150mil pés de café, 2 açudes d< aguapermanentes e é cortada por 2ou 3 riachos de optima agua po-tavel. Boa casa de moradia ecercados.

A tratar com o dr. A. B. L.Castello Branco, a rua do Impe-rador n. 32.

Este espartilho que torna o talhe gracioso e chie, obedecendo sua fôrmaá elegância e á hygiene, continua a ser preferido pelas exmas. sras por sertambém o mais barato que se encontra á venda no mercado attendendo-sáos artigos de 1.» qualidade empregados na sna fabricação. Tarlynes, mitaines de seda, meias fio de Escossia, armações para csntos e

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•stENDE-SE— uma cocheira com tres vae-W cas tourinas paridas de novo e nma gar-

rota prenhe e um cavallo bom.andador ;a tratar com Manoel Luiz Pereira Sobrinho,na rna da Contenda n. 11-A, em S. José doManguinho. '

, -çtENDE-SE — nma officina de sapateiro, a

^NGOMMADEIRA—Precisa-se de umai Wcasa tem commodos para familia; a tratar na mesma árua da Imperatrizn, 28.

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103-H, fabricam-se espartilhos dos mais 1pomernos e por módico preço. j

S^AJ_lí_I__ INGLEZA—de tratamento,?pre- i

i cisa alugar uma casa espaçosa, que tenha j" todas as accommodações necessárias, eseja servida por linha de bond ou trem. |

Prefere-se casa com sitio ou jardim e que jtenha sobrado. Resposta com todas as in

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n. 15. 1, 1.° andar e 2 lojas á travessa doLivramento n. 10. 1 casa térrea com sofóaá rua da Roda n. 23. Trata-se na rua Novan. 28—loja.

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que de Caxias n. 56 —jLojado ünjo.

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ou raa Imperial n. 58—venda.

EiODE-SE —a usina Guyamlucapor preço resumido, visto diver-

sos machinismos precisarem ser sub-stituidos; a tratar com o dr. AntônioBraz da Cu__ia, à rua do Commercion. 4.

I

2~°Ri!a d© Qahuqá~2

Grande liquidação

Rua Duque du Gaxias, 103

(ESQU-NADA PRAÇA DA. INDEPENDÊNCIA)-__^ -._.._.. _¦_*__. ___.

de-se nesta typographia.

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m S PÍLULAS—ForreasCa-J^luniby — o mais activo ãospreparados ferruginosos, curam aanemia, chlorose, falta ãe apetiteconvalescenças, falta de sangue,suspensão demenstruo etc.

Muitos médicos as receitam comconfiança e a melhor vontade.

Na rua Marquez deOlinãan. 30.

MA-Precisa-se de uma para cosinhar ; atratar á rua Duque" de Caxias n. 80—lojaO Agricultor.

MAS PArX"Ó^SÍíThXr—precisa-se de

Na rua da Coricordia n. 85,1.° andar.

LOGA-S.-Q.—a'casa terroa n. 15 á rua Du-qae de Caxias, tem 5 quartos, agua e es-tá pintada, também aluga-se o armazém

sito á rua do Rangel n. 25. A tratar na ruaDuque de Caxias n. 44. U

A~MA—Precisa-se

de uma que seja peritacosinheira ; a tratar na rua da Imperatrizn. 48,1.° andar.

MA — Precisa-se de nma boa ama deleite. ¦'.";, ,

Na rua das Cruzes n. 34,1.° andar.

UXILÍAR" DEESCRIPTORÍO —Preci-sa-se de um rapaz de 12 a 15 annos, quetenha boa le.ra e saiba bem sommar, di-

minuir, multiplicar e dividir ; boa condueta ;ciirUs no correio, seUada á F. J. G.—Re-cife.

AMA

— Precisa-se de nma ama para lavar e*.r.£r--.mT_ar r>ara duas pessos ; na raa deS/Jorge, antiga do Pilar n

v, ECHANÍCO—Com muita pratica adqui-rida em diversas fabricas e officinas noBrazil com carta de maebinista mercan-

til e estudos na Allemanha ; dá-se detalha-das informações na rna Gervasio Pires n. 27.

tbkORRO DA CONCEIÇÃO—Aluga-se lo-|ff| tes de terra jnnto ao morro da Concei-

ção~no Arrayal, por preços resumidos; atratar nos domingos das 8 ás 11 da manhãcom Pedro AUain Teixeira.

rr*

p

_r mwm1

a_

Os proprietários d'este conhecido armazém a retalhode fazendas finas e modas avisam aos seus freguezes e a todas as

pessoas que quiserem comprarbarato, que já receberam das prineipaes fabri-

cas da Europa todas_ remessas dos seus pedidos, cujas fazendas podem vender por preços bara-

tissimos em vista da alta do cambio e das grandes diffe-renças que poderam obter dos fabricantes. Alem de muitas outras

mercadorias, damos para amostra a seguinte :

TC"£s _üLs

c5S

#1 aclamo Georges[ ia parisiensepara ver os

moàista ecoUeteira

il IA parisiense convida ás exmas. fami-lia para ver os espartilhos devant droitcortes esplendido que dá uma belleza e cor-recção perfeita do corpo.mesino para pessoasas mais fartas, tirando o ventre totalmente.

Espartilho do 15SO0O para cima.Está sempre ás ordens de suas gentis fre-

guezas que. serão recebidas com toda a de-licadeza parisiense.

Rna da Imperatriz n. 8,1.° andar. j

<ru FFERECE-SE—uma ama, para embarcar jfjcom nma familia, para qualquer logar ; j

:í!{!mmWm

â

a tratar na rua Padre Fioriano n, 8.

NDE E'—que se pode vestir bem je com pouco dinheiro, civil ou I

militar em casa do Alfredo Motta á irua das Trincheiras n. 10

-4 SlHYí k^1^«x.-nec^_.

^llWl LT«_» %_f-^-9r%t» f*^¦¦xx-mAüO jás **¦*

mmmãkRNAMBUQgi

36.

k MA— Precisa-se de uma que saiba cosi-nhar bem.

Na rua das Creoulas n. 1—Capunga.

FIANO—Vende-se por preço resumido um

importante piano de meia cauda mnitoforte, do fabricante Henri Herz quasi no- J

vo ; a tratar com José Pereira na rua das j

Laranjeiras n.18.

ijvRÉGISA.SE — de nm caixeiro com bas- jB-TÜ-te pratica de molhados a retalho e que ;

de boas refereccias de si; a tratar na rua ]Estreita do Rosário n. 18 • quem" não estiver ;em condições não se apresente.

PIANISTA—Josephat

Maia toca em ren- Jniões familiares;, pode ser procurado no jCafé Universal—Recife.

ES & ÂMIJÜ

AfÍBí'.ARIV — Vende-se uma bem afre

guezada ; a tratar na raa do Imperadorn. 59,1.° andar.

7fÃ_ACQUIsTçAO — Traspassa-se o ar-rehdamèntO da casa n. 8 á rna da Penhae yende-se a ar-nação que se acha na

mes-ua prestando-so para qualquer ramo denegocio ; r; ''i-.if^f >:oxx). Nevrs Pedrosa & C,

f mesma ru^v a. 33.•MIOLOS—Fabri cr. se bolos com o maiorl^sjisoi^ o perfeição, para baptisados; casa-

• 'mento-- . fjâaesqúer festas, recebendo-.se

eneòroniendás de 2 a 3 dias antes, a preçoscommodos, precedendo ajuste. Quem pre-tender dir-fa-se ao Rosarinho da. Encruzilha-d;T mtio í-o\n ?. frente para a via-ferreadoLircoí-í*-'". ühirt.dà ao pé do poste-signal dareferida fàfrada, caaa Sa familia Casanova.

CJIF.\ [><.__. pjfciíjà^sü de ui:. cri;do de boa

condueta.

rr^RECISA COLLOCAR-SE — Pessoa queIr entende de escripturação mercantil, de ;

calculo de faeturas estrangeiras e tem in- ;teiro conhecimento de miudezas, precisa col- jlocar-se. Dá boas referencias ; quem precisar deixe carta nesta redacção com as mi-ciaes E. Pi E.

lop:Lliramento 88

Constante deposito dos ae-

guintes artigos:Cal de Lisboa..Dita de Jaguaribe.Cimento Portland.Potassa da Rússia,Sebo em. barricas.Gaxeta de linho.

Preços resumi

, _Ü _& AD OPTADA li A EUROPA

ÜLÀNTA DE CAPIM—Aluga-se um ter-com casa, próprio para plantar ca-

Na rua Nova n. 15.

(""VAIXEiROi-

Pieci_;-.-se. ne um cjtsmteJpratícá dè 14 a 15 í-nnos de

á rua àos Coelhos u. 26—venda.

nO-.IT-.HEIRA — Precisa so da uma cosi-(nheira.

No Instituto Pernambucano rua oa Au-rora n. 71. _

C" AllÕ-ÍRO — Precisa-se de um de 12 a 14annos de idade, com pratisa de molhadoson sem ella, para o matto ; a tratar narua

Imperial n. 101.

iASA EM OLINDA— Permutta-se umaiboa e grande casa. sita em S. Pedro No-vo, tendo bons commodos, com agua e

qtnijiul murado, tendo vist_ pata o mar, poroutra situada a beira mar prefénndo-se narua de S. Miguel dos''Milagres ; a tratar naru» do Coín.mereio n.26—Recife.

reno"¦ pim.

Rua do Imperador n. 38. sobrado.

PRECISA-SE—de um caixeiro de 13 a 14 j

annos de idade cora pratica de molhados; |a tratar na rua da Florentina n. 38. I

^-feREOISA-SE — de urna boa ama para la- jj-j var e ecgo:nmar e outra que seja boa co- j

sinheirr. que dnríàám e>n casa dos patrões; jna rea de João R_mos n. 8—chalet Elvira. i

} gvRECISA-SE — de um offici_l de tintura- jI i*ffã sp.benào tingir; quem estiver nas con- '

.... I J_L ^jjçQgg apresentar na tinturaria Franceza.om bas- iRÜaBarào da Victoria n. 58.e idade /

e>RECISA SE— de um menino de 13 a 14W* annos de idade com pratica de molhados

(quem não estiver no caso ó escusado seapresentar) ; a tratar na rua da Fundição n.ê, Santo Amaro, esquina d?, travessa do Cos-ta.

G-Os_S.i_.Ki-sO SEffl

Cora efficazlestias da

NO BI-AZI!

ORDjJSÍftdas me-

pelle, feridas,erupingens, frieiras, suordos pés, assaduras, man--g-* -g-chas, espi-

| nhas. saruas,totgo Freitas« c. iJLbrotoejas,

etc.Sua ãos Ourives, 114

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CRETONES alsacianos a 300 e 400 rs. o covaao.CRETONES inglezes próprios para camizas a /00 e 800 rs. o covaüo.

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CRETONES para cobertas a 600 e 700 rs. o covado.REPS para cobertas a 800 e 900 rs. o covado.

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FLANELLAS de cores a 600 e 700 o covado.FELTROS de tedas as cores a 2$500 o metro.

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